Drenos e Sondas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINADEPARTAMENTO DE CIRURGIA
Disciplina de Técnica Operatória
e Cirurgia Experimental
DRENOS
I – CONCEITO
Os drenos são tubos ou lâminas de tecido mole, maleáveis, de
lúmen único ou múltiplos, de calibre e tamanho variáveis, que se
destinam à retirada de secreções de uma cavidade, associados ou
não à irrigação combinada, podendo ser usados de forma terapêutica
ou profilática
II – CLASSIFICAÇÃO
ATIVOS - aspiração contínua ou intermitente
PASSIVOS - drenagem espontânea ou por gravidade
III – MATERIAL
Látex
Plástico
Silicone
PVC
Filiformes
Laminares
Tubulares
EJA
IV - TIPOS
•Drenos de Penrose
Tubo de látex
Dupla lâmina de borracha
Luz colabada
Extremidade interna simples ou bifurcada
IV – TIPOS DE USO
Abscesso subcutâneo
- Flutuação
- Infiltração
- Incisão
- Esvaziamento
- Inserção dreno
- Curativo
DRENAGEM DE TÓRAX
•Indicação:
- hemotórax
- pneumotórax
- pós-operatório
• Material:
- frasco
- tampa com 2 tubos:
curto (pressão, aspiração)
longo (transparente
- AD ou SF 2-3 cm acima tubo longo
DRENAGEM DE TÓRAX
• 5°ou 6° EIC
• linha axilar
• triângulo de segurança
DRENAGEM DE TÓRAX
Técnica
- Infiltração
- Incisão
- Inserção trocarte com camisa
- Retirada trocarte
EJA
DRENAGEM DE TÓRAX
Técnica
- Introdução dreno
- Retirada camisa
- Conexão dreno ao “selo d’água”
- Fixação do dreno
SONDAS
SONDAGENS (ou cateterização)
I – CONCEITO
Colocação de sondas na luz dos órgãos para obtenção/drenagem
do seu conteúdo ou administração de substâncias. Também trata-se
de um procedimento invasivo.
II – CLASSIFICAÇÃO
As sondagens podem ser classificadas de acordo com a finalidade, o
local e complexidade (tipo de procedimento)
FINALIDADE diagnóstica (duodenal) ou terapêutica
(pleural, gástrica)
LOCAL gástrica, pleural, vesical.
COMPLEXIDADE se o acesso é via incruenta (pela luz) ou
cruenta (acesso cirúrgico)
Ex.: sondagem gástrica via nasoesofagiana X gastrostomia
sondagem vesical por via uretral X punção suprapúbica
entubação naso/oro-traqueal X traqueostomia.
III - MATERIAL
As sondas são específicas para cada tipo.
Podem ser de plástico, látex, silicone, téflon, polietileno.
A flexibilidade é variável (semi-rígida ou flexíveis).
Podem ter um lúmen ou mais.
Geralmente são cilíndricas, de comprimentos e
calibres diversos.
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III - MATERIAL
A denominação das sondas varia com o seu uso:
- sonda nasogástrica (Levin)
- sonda orotraqueal (ou portex)
- sonda gastrostomia (Malecot)
- sonda vesical (Foley)
- sonda uretral
- sonda retal
III - MATERIAL
As sondas são diferenciadas de acordo com o seu diâmetro externo,
geralmente aos pares.
O diâmetro externo pode ser convencionado em French (medida
francesa) ou em milímetros (mm).
Ao se solicitar uma sonda, geralmente denomina-se também o
tamanho do diâmetro externo.
Ex: SNG 12, sonda orotraqueal 16, sonda Foley 20, sonda uretral 8,
etc...
IV - TIPOS
SONDAGEM NASOGÁSTRICA: passagem de um tubo plástico
desde a narina até o estômago.
• o acesso ao estômago também pode ser feito pela passagem de sonda
através da cavidade oral.
• outro acesso pode ser feito de forma cruenta: uma via de acesso
abdominal e introduzida diretamente no estômago (sondas de
gastrostomia = Malecot)
Indicação: drenagem gástrica pós-operatória, obstruções
Material: as sondas gástricas são denominadas pelo seu diâmetro em
French, ou seja: 18F, 16F, 14, 12, 10...
IV - TIPOS
SONDAGEM VESICAL: colocação de sondas no interior da bexiga,
através da uretra.
As sondas vesicais, ou de “Foley”, têm duplo lumen e são
identificadas pelo seu diâmetro externo: Foley 20, Foley 18, Foley 16...
A sondagem vesical também pode ser cruenta (cistostomia): por
punção suprapúbica (cateter ou trocater) ou por acesso cirúrgico
(cistostomia).
Indicação: monitorização da diurese, pós-operações pélvicas,
procedimentos trato urinário inferior...
…
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