-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
1/137
17 Edio |Dezembro | 2012a
Ministrio da
Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
2/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
3/137
3
EdioDezembro|
Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
Sumrio Executivo
Atividade Econmica
Emprego e Renda
Infao
Juros e Crdito
Poltica Fiscal
Setor Externo
Panorama Internacional
Glossrio
ndice
7
9
35
53
61
81
93
111
135
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
4/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
5/137
NOTA
O Relatrio Economia Brasileira em Perspectiva, publicado peloMinistrio da Fazenda, consolida e atualiza as principais variveiseconmicas do Brasil.
O documento coordenado pela Secretaria de Poltica Econmica
(SPE), com a contribuio dos seguintes rgos deste Ministrio:Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de AssuntosInternacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econmico(SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Nesta edio, os dados esto atualizados at 6 de dezembro de 2012.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
6/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
7/137
7
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
SumrioExecutivo
Economia brasileira preparada para um crescimento sustentvel
Mesmo com a ausncia de dinamismo das economias avanadas e raco comrcio internacional, o Brasil retorna
trajetria de crescimento, no terceiro trimestre, e conta com expectativas muito positivas para 2013.Com o objetivo de ampliar ainda mais a capacidade produtiva do Pas, o Governo tem tomado medidas de incentivos produo e ao investimento. Alm da importncia dos investimentos pblicos, especialmente do Programa de Aceleraodo Crescimento (PAC2), os investimentos privados tambm cumprem um papel undamental para o crescimento.
A orte ampliao das concesses em inraestrutura se alinha com estmulos ao desenvolvimento de mercado de crditoprivado de longo prazo. Ao mesmo tempo, objetivando aumentar a competitividade da economia, o Governo Federaltem ampliado os setores beneciados com a desonerao da olha de pagamentos, anunciou medidas para reduzir ocusto da energia, bem como um amplo programa de nanciamento com baixos custos por meio do PSI/BNDES.
O Brasil apresenta uma nova matriz macroeconmica, mpar na histria do pas, muito promissora para o investimento,a produo e o emprego, com taxas de juros baixas, custos nanceiros reduzidos para empresas e amlias, taxa decmbio mais competitiva, e slidos resultados scais. Por tudo isso, o pas est preparado para experimentar mais umciclo de longo prazo de crescimentos sustentvel.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
8/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
9/137
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministrio da
Fazenda
AtividadeEconmica
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
10/137
10
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
10
AtividadeEconmica
A despeito da queda da atividade econmica mundial, a economia brasileira cresceu 2,4% em termos anualizados
no terceiro trimestre de 2012. Alm disso, os bons nmeros dos indicadores de atividade j divulgados apontamresultados positivos para o quarto trimestre. As perspectivas para 2013 so promissoras.
O governo vem adotando um conjunto de medidas de natureza permanente que visam aumentar a competitividadedas empresas nacionais. Os investimentos em inraestrutura por meio do PAC e o programa de concesses j esto emcurso. A desonerao da olha de pagamentos para 40 setores, o programa de reduo do custo da energia eltrica e onovo regime automotivo que dever vigorar entre 2013 e 2017 so outros exemplos do compromisso do governo como crescimento sustentvel, com aumento do investimento e da competitividade da economia.
Recuperao da atividade econmica
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
11/137
11
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
11
AtividadeEconmica
Crescimento do PIB (% trimestral, com ajuste sazonal)
O crescimento acelera
Mesmo abaixo do esperado, o crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2012 oi maior do que nos
trimestres anteriores, indicando recuperao da atividade econmica. As medidas de impulso adotadaspelo Governo Federal j comeam a dar sinais de eetividade e tendem a se intensicar nos prximos meses.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
III. 2012II. 2012I. 2012IV. 2011III. 2011II. 2011I. 2011
0,7 0,50,1 0,1 0,1
0,2 0,6Dados em: % trimestral, comajuste sazonal
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
12/137
12
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
12
AtividadeEconmica
Crescimento do PIB: Demanda e Oerta (% trimestral, com ajuste sazonal)
Crescimento econmico: demanda e oerta
O crescimento do PIB pelo lado da oerta oi bastante infuenciado pelo desempenho da Agropecuria
(2,5%) e da Indstria (1,1%), destacando-se a indstria de transormao e a construo civil. Pelo ladoda demanda, o aumento do consumo das amlias (0,9%) oi o principal determinante positivo para ocrescimento.
-2-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
FormaoBruta de
Capital Fixo
Consumodo Governo
Consumodas Famlias
PIBServiosIndstriaAgropecuria
Oferta Demanda
2,5
1,1
0,0 0
,6 0,9
0,1
6,8
0,5
0,2 0
,7 1,0
-2
,0
-1
,8
-1
,6
2012 T22012 T3
Dados em: % trimestral,com ajuste sazonal
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
13/137
13
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
13
AtividadeEconmica
Contribuies ao Crescimento do PIB: Lado da Oerta (% anual e p.p.)
Crescimento do PIB: tica da oerta
2007 2008 2009 2010 2011 2012*
6,1
5,2
7,5
-0,3
2,70,9
1,1
3,5
1,3
0,2
1,1
2,8
1,0
0,3
-1,3-0,2
0,0
1,2
1,6
3,2
2,4
0,3
0,6
1,6
0,4
0,2
0,2
0,80,0
-0,2
PIBImpostos
ServiosIndstriaAgricultura
Dados em: % anual e p.p.
* Acumulado nos ltimos 4trimestres
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
14/137
14
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
14
AtividadeEconmica
Contribuies ao Crescimento do PIB: Lado da Demanda (% anual e p.p.)
Crescimento do PIB: tica da demanda
2007 2008 2009 2010 2011 2012*
6,1
5,2
-0,3
7,5
2,7
0,9
0,9
2,3
3,7
1,0
0,5
-2,3
0,5
2,4
3,4
0,1
0,6
-1,8
1,0
0,6
2,6
-2,1
-1,2-1,3
3,9
0,9
4,2
-4,0
1,31,3
0,5
0,9
0,42,4
-0,4
-1,2
0,6
1,6
0,1
-0,7
-0,5
-0,2
PIBEstoquesExportaoFBCF
Consumo do governoConsumo das amliasImportaes
Dados em: % anual e p.p.
* Acumulado nos ltimos4 trimestres
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
15/137
15
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
15
AtividadeEconmica
Servios: 3 Trimestre de 2012 (% trimestral, com ajuste sazonal)
PIB no 3 Tri: comportamento do setor de servios
O setor de servios no cresceu no quarto trimestre de 2012 em virtude do desempenho negativo do setor
nanceiro que encolheu 1,3%.
-1,5
-1,2
-0,9
-0,6
-0,3
0,0
0,3
Administrao,
sade e
educao
pblicas
Atividades
imobilirias
e aluguis
Outros
servios
Intermediao
nanceira e
servios
relacionados
Servios de
informao
Transporte,
armazenagem
e correio
Comrcio
0,6
0,4
-0,1
0,5
-1,3
0,3 0,4 0,1Dados em: % trimestral,com ajuste sazonal
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
16/137
16
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
16
AtividadeEconmica
PIB, Consumo das Famlias e Investimento (% anual)
Investimento cresceu acima do PIB e do consumo desde 2006
Com exceo de 2009, ainda sob o eeito da crise inanceira do ano anterior, o investimento cresce
acima do PIB no Brasil desde 2006. O crescimento mdio do PIB de 2006-2011 oi de 4,2%, enquantoque o investimento cresceu 9,1%, variao superior tambm a do crescimento do consumo dasamlias (mdia de 5,4%).
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-0.3
9,8
13,9
13,6
-6,7
21,3
4,7
9,1
5,2
6,1
5,7
4,4
6,9
4,1
5,4
4,0
6,1
5,2
7,5 2
,7 4,2
Mdia
2006-2011
201120102009200820072006
PIBConsumo das amliasInvestimento
Dados em: % anual
Fonte:IBGEElaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
17/137
17
EdioDezembro|A
no
2012
Ministrio
da Fazenda
17
AtividadeEc
onmica
ndice de Produo Industrial (nmero-ndice, com ajuste sazonal (2002=100))
Produo industrial sinaliza retomada do crescimento
A produo industrial registrou aumento de 0,9% em outubro de 2012 ante setembro, sustentada
principalmente pela elevao na abricao de bens intermedirios (0,6%). No terceiro trimestre de2012, o avano em relao ao trimestre anterior j havia sido de 1,1%. O resultado de outubro reora asexpectativas avorveis quanto atividade do setor industrial.
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
Out2
012
Jun20
12
Mar
201
2
Dez2
011
Set2
011
Jun20
11
Mar
201
1
Dez2
010
Set2
010
Jun20
10
Mar
201
0
Dez2
009
Set2
009
Jun20
09
Mar
200
9
Dez2
008
Set2
008
Jun20
08
Mar
200
8
Dez2
007
Set2
007
127,0
Dados em: nmero-ndice,com ajuste sazonal (2002=100)
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
18/137
18
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
18
AtividadeEc
onmica
Nvel de Utilizao da Capacidade Instalada da Indstria - NUCI (%)
Estabilidade na utilizao da capacidade instalada
O NUCI-FGV atingiu o patamar de 84% em novembro de 2012 e o NUCI-FIESP manteve-se estvel entre
agosto e setembro. Espera-se um aumento da utilizao em direo plena capacidade de produopara um crescimento sustentvel no quarto trimestre, refetindo a recuperao industrial e a reduo dosestoques.
75
77
79
81
83
85
87
89
Nov
201
2
Set2
012
Jul2
012
Abr2
012
Jan20
12
Out
201
1
Jul2
011
Abr2
011
Jan20
11
Out
201
0
Jul2
010
Abr2
010
Jan20
10
Out
200
9
Jul2
009
Abr2
009
Jan20
09
Out
200
8
Jul2
008
Abr2
008
Jan20
08
Out
200
7
84,0
81,1
FGVFIESP*
Dados em: %
* Abrange apenas a indstria
do Estado de So Paulo
Fonte:FGV e FIESP
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
19/137
19
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
19
AtividadeEc
onmica
Pesquisa Mensal do Comrcio (var. % mensal acumulada em 12 meses)
Vendas no varejo esto robustas
As vendas no varejo restrito e ampliado seguem tendncia de acelerao, registrando taxas de crescimento
acumulado em doze meses de 8,1% e 6,6%, respectivamente.
8,1
6,6
0
2
4
6
8
10
12
14
Set2
012
Jul2
012
Mai
201
2
Mar
201
2
Jan20
12
Nov20
11
Set2
011
Jul2
011
Mai
201
1
Mar
201
1
Jan20
11
Nov20
10
Set2
010
Jul2
010
Mai
201
0
Mar
201
0
Jan20
10
Nov20
09
Set2
009
PMCPMC Ampliada*
Dados em: var. % mensalacumulada em 12 meses
* Inclui veculos, motos, partes epeas, e material de construo
Fonte:IBGE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
20/137
20
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
20
AtividadeEc
onmica
ndices de Conana: Indstria e Servio (pontos, com ajuste sazonal)
Fortalecimento da confana
O ndice de conana do setor de servios est na zona do otimismo. Em novembro, apresentou sua terceira
alta mensal consecutiva. A conana da indstria tambm melhorou. Ambos indicadores sinalizam acontinuidade do processo de recuperao econmica no quarto trimestre de 2012.
9095
100
105
110
115
120
125
130135
140
Nov2
012
Out2
012
Set2
012
Ago20
12
Jul2
012
Jun20
12
Mai
2012
Abr2
012
Mar
2012
Fev2
012
Jan20
12
Dez2
011
Nov2
011
Out2
011
Set2
011
Ago20
11
Jul2
011
Jun20
11
Mai
2011
Abr2
011
Mar
2011
Fev2
011
Jan20
11
Dez2
010
Nov2
010
125,4
105,2
ndice de Conanado Serviondice de Conanada Indstria
Dados em: pontos,
com ajuste sazonalFonte:FGV
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
21/137
21
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
21
AtividadeEc
onmica
Produo de Veculos (var. % ante mesmo ms do ano anterior)
Produo de veculos retoma crescimento com estmulos do governo
A produo de veculos retomou a trajetria de crescimento impulsionada pelas medidas de incentivos,
como a reduo das alquotas de IPI , com vigncia at 31 de dezembro de 2012. Em outubro, houveexpanso de 20,2% na produo quando comparada com mesmo ms de 2011. A continuidade dessemovimento esperada para o ltimo bimestre do ano, levando a recorde anual de produo.
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
Out2
012
Set2
012
Ago20
12
Jul2
012
Jun20
12
Mai
2012
Abr2
012
Mar
2012
Fev2
012
Jan20
12
Dez2
011
Nov2
011
Out2
011
Set2
011
Ago20
11
Jul2
011
Jun20
11
Mai
2011
Abr2
011
Mar
2011
Fev2
011
Jan20
11
Dez2
010
Nov2
010
Out2
010
6,9
10,1
2,4
24,5
2,6
2,3 4
,1 6,2
5,5
4,5
1,2
8,2
20,2
-4,2
-7,2
-6,2
-9,7
-9,1
-11,4
-26,1
-7,5
-7,7
-7,5
-3,6-
1,0
Dados em: var. % antemesmo ms do ano anterior
Fonte:Anavea
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
22/137
22
EdioDezembro|An
o
2012
Ministrio
da Fazenda
22
AtividadeEc
onmica
PMI Manuaturas (ndice)
Indicadores PMI sinalizam cenrio promissor para a atividade
O indicador PMI Manuaturas de novembro aponta para expanso da atividade econmica. O indicador
apresenta tendncia de recuperao, atingindo em novembro o nvel mais elevado desde abril de 2011.
45,00
46,75
48,50
50,25
52,00
53,75
55,50
57,25
59,00
Nov20
12
Set2
012
Jul2
012
Mai
201
2
Mar
201
2
Jan20
12
Nov20
11
Set2
011
Jul2
011
Mai
201
1
Mar
201
1
Jan20
11
Nov20
10
Set2
010
Jul2
010
Mai
201
0
Mar
201
0
Jan20
10
52,20
Dados em: ndice
Valores acima de 50 indicam
crescimento
Fonte:HSBC/Markit
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
23/137
23
EdioDezembro|An
o
2012
Ministrio
da Fazenda
23
AtividadeEc
onmica
Consumo das Famlias em 2020: Brasil e Pases Selecionados (R$ trilhes)
Mercado consumidor brasileiro ser o quinto maior do planeta
Em 2020, o Brasil ser o 5 maior mercado consumidor do mundo, com previso de R$ 3,5 trilhes para o
consumo das amlias. Esse ato o resultado da acentuada melhora do nvel de renda do brasileiro ao longodos anos, alm de ser um grande ator de estmulo para novos investimentos.
0
5
10
15
20
25
Itlia
Inglaterra
Fran
a
Brasil
Alem
anha
Jap
o
Chin
a
Esta
dosU
nido
s
20,4
10,9
7,0 4
,4
3,5
3,2
3,0
2,8
2010 2020
2,2 3,5
trilhes
trilhes
trilhes Dados em: R$ trilhes
Fonte:Revista Exame, Mckinsey e
Fecomrcio
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
24/137
24
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
24
AtividadeEconmicaMercado de Consumo (posio)
Mercado consumidor brasileiro atrair cada vez mais investimentos
Investidores reconhecem a tendncia de crescimento do mercado consumidor brasileiro e, a despeito da
crise internacional, o Brasil segue como um dos maiores destinos para investimentos em diversos setores.
Consumo brasileiro
Setor 2012 2020
Perfumes e Fragncias 1 1
Automveis 4 3
Alimentos e Bebidas 4 3
Vesturio 5 3
Aviao domstica 4 -
Motos 4 3
Computadores 3 -
Geladeiras 3 -
Produtos para animaisde estimao 3 2
Dados em: posio
Fonte:Revista Exame, Mckinsey, E scopo,
Euromonitor, Anavea e Abraciclo
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
25/137
25
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
25
AtividadeEconmica
Sara Brasileira de Gros (milhes de toneladas)
Sara brasileira em 2012/2013 ser recorde
A sara brasileira de gros de 2012/13 ser a maior j alcanada, atingindo 180 milhes de toneladas,
a despeito do baixo crescimento da rea plantada, indicando aumento de produtividade. A tendnciacrescente da produo agropecuria resultado do aumento dos investimentos no setor.
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
2012
/2013*
2011
/2012
2010
/2011
2009
/201
0
2008
/2009
2007
/2008
2006
/2007
2005
/200
6
2004
/2005
2003
/200
4
2002
/2003
2001
/2002
2000
/2001
1999
/200
0
83,0
100,396,8
123,2119,1
114,7
122,5
131,8
144,1
135,1
149,3
162,8166,2
180,2
* Previso Conab
Dados em: milhes de toneladas
Fonte:Conab/MAPA
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
26/137
26
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
26
AtividadeEconmica
Produo Agropecuria em Pases Selecionados (nmero-ndice, 2005=100)
Agropecuria brasileira destaque no cenrio mundial
O Brasil um dos maiores produtores de bens agropecurios e sua produo crescer mais do que a dos
principais produtores mundiais, conorme projeo da FAO.
40
60
80
100
120
140
160
180
2019
2016
2013
2010
2007
2004
2001
1998
1995
1992
Estimativas
2014
BrasilRssiandiaChinaEUACanadUnio Europeia
Dados em: nmero-ndice, 2005=100
Fonte:FAO
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
27/137
27
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
27
AtividadeEconmica
Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhes, variao % no perodo)
Investimentos ederais em alta
O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparao com 2011.
At outubro, os investimentos esto 22,9% acima do mesmo perodo do ano passado.
0
10
20
30
40
50
60
At OutAt SetAt AgoAt JulAt JunAt MaiAt AbrAt MarAt FevAt Jan
27,9%23,3%
22,9%
-1,0%3,3%
23,5%28,9%
30,2%
29,4%
30,7%
2011
2012
7,7
9,6
15,7
21,1
26,2
32,8
38,8
42,5
45,2
50,9
7,8
9,3
12,7
16,4
20,2
25,1
30,0
33,2
36,7
41,4
20112012
Dados em: R$ bilhes,variao % no perodo
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
28/137
28
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
28
AtividadeEconmica
Investimentos do Setor Pblico* (% do PIB)
Investimentos Pblicos em trajetria de alta
O investimento pblico consolidado segue em trajetria de ampliao em 2012, contribuindo para um
cenrio econmico positivo.
0
1
2
3
4
5
1.6 1.5
1.5
1.3
0.80.8
0.9
1.1
1.1 1.0 1.0
1.0 1.1
1.4
1.8
1.9
1.7
1.9
1.7 1.8
1.5
2.0
1.31.5 1.5
1.8
1.3 1.4 1.3
1.61.4
1.8 1.7
2.0
1.71.8
2012
**
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
0,5 0,4 0,4 0,5 0,3 0,3 0,4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,8 0,6 0,7
1,7 1,81,5
2,0
1,31,5 1,5
1,8
1,3 1,4 1,3
1,61,4
1,8 1,7
2,0
1,71,8
1,6 1,51,5
1,3
0,80,8
0,9
1,1
1,1 1,0 1,0
1,0 1,1
1,4
1,8
1,9
1,7
1,9
Estatais FederaisEstados e MunicpiosUnio
Dados em: % do PIB
* Apenas investimentosexecutados diretamentepela Unio (no incluemtranserncias para Estados eMunicpios, para instituiesprivadas, nem MCMV, que socontabilizados pelo IBGE na FBCFdesses entes ou do setor privado)
** Projeo do Ministrio daFazenda
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:STN/Ministrio da
Fazenda/IPEA/MPOG
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
29/137
29
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
29
AtividadeEconmica
Programa Minha Casa Minha Vida (R$ milhes)
Incremento no programa Minha Casa Minha Vida
Para o quadrinio 2011-2014, espera-se um grande volume de investimentos derivados de programas de
governo, especialmente do Minha Casa Minha Vida (R$ 2,4 bilhes). At outubro, o programa entregou ummilho de unidades e contratou 2 milhes.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2012*201120102009
76,960275,138 289,642 359,399
Minha Casa Minha Vida1 Minha Casa Minha Vida 2
Dados em: R$ milhes
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
30/137
30
EdioDezembro|An
o2012
Ministrio
da Fazenda
30
AtividadeEconmica
Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhes)
PAC: acelerando o ritmo dos investimentos
Investimentos no mbito do PAC 2 tambm vm crescendo consistentemente em 2012 em comparao a
2011. Por exemplo, os valores pagos entre janeiro e outubro de 2012 (R$ 26,6 bilhes) so 27,7% maioresdo que o montante registrado no mesmo perodo de 2011 (R$ 20,8 bilhes). Isso se transormar emaumento da atividade econmica e da capacidade produtiva do pas.
0
5
10
15
20
25
30
AtO
ut
AtS
et
AtA
go
AtJul
AtJun
AtM
ai
AtAbr
AtM
ar
AtF
ev
AtJ
an
5,6%19,1%
46,9%
50,0%
44,8%
52,6%36,3%
33,5%35,1%
27,7%
3,1
4,1
8,0
11,3
14,2
18,6
20,3
22,3
24,3
26,6
2,9
3,5
5,5
7,6
9,8
12,2
14,9
16,7
18,0
20,8
2011
2012Dados em: R$ bilhes
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
31/137
31
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
31
AtividadeEconmica
Plano de Negcios da Petrobras (US$ bilhes)
Petrobras: 2 maior investidor global em energia
Segundo estimativas da Agncia Internacional de Petrleo, a Petrobras realizar o segundo maior
investimento do setor petrolero no mundo em 2012, US$ 47,3 bilhes, atrs apenas da Petrochina, US$48,0 bilhes. A proeminncia da Petrobras como grande investidora em mbito mundial dever se manternos prximos quatro anos, tendo em vista seu plano de investimentos, que prev a aplicao de US$ 236,5bilhes entre 2012 e 2016.
Plano de Negcios da Petrobras*,
2012 a 2016, em US$ bilhesExplorao e Produo 141,8
65,5
Gs & Energia 13,8
Petroqumica 5,0
Distribuio 3,6
Biocombustveis 3,8Corporativo 3,0
Total 236,5
Dados em: US$ bilhes
* Divulgado em 14 de junho
de 2012
Fonte:Petrobras
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
32/137
32
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
32
AtividadeEco
nmica
Programas de Concesso (R$ bilhes)
Concesses alavancaro investimentos em inraestrutura
Os investimentos na inraestrutura do Brasil contaro com a participao ativa da iniciativa privada. O setor
aeroporturio contar com investimentos totais de aproximadamente R$ 16 bilhes nos prximos anos,considerando-se apenas as concesses dos aeroportos de Braslia, Guarulhos e Viracopos. J o Programade Investimentos em Logstica prev a aplicao de R$ 133 bilhes na reorma e construo de rodoviasederais e errovias. Cerca de 60% (R$ 79,5 bilhes) sero aplicados em at 5 anos.
Investimento Total: R$ 133 bilhes sendo R$ 79,5 bilhes em 5 anos e R$ 53,5 bilhes de 20 a 25 anos
Concesses de Aeroportos: Investimentos Planejados de R$ 16,2 Bilhes
Investimento em Rodovias R$ 42 bilhes(7,5 mil km), sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e
R$ 18,5 bi em 20 anos
Investimento em Ferrovias R$ 91 bilhes(10 mil km),sendo R$ 56 bi em 5 anos e
R$ 35 bi em 25 anos
Guarulhos
Total em25 anos
R$ 2,85 bi
Total em30 anos
R$ 8,70 bi
ViracoposBraslia
Total em20 anos
R$ 4,70 bi
Investimentos Planejados = 16,2 bi
Dados em: R$ bilhes
Fonte:Secretaria de Aviao Civil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Mi i i
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
33/137
33
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
33
AtividadeEco
nmica
Custo de Energia
O governo ederal adota medidas de incentivo competitividade
Dentre as medidas voltadas para o aumento da competitividade das rmas nacionais, a reduo mdia
de 20,2% no preo de energia voltada em boa medida para o setor industrial. A reduo dos custos deenergia tambm benecia os consumidores, aliviando o peso dessa despesa nos oramentos amiliares.
Reduo mdia do preo da energia
eltrica para os consumidores das distribuidoras*
Grupo Tarifa Nvel de TensoReduo de Preo
daTarifa (%)
Alta Tenso A
A1 230 kV ou mais 28,0
A2 88 a 138 kV 24,7
A3 69 kV 21,5
A3a 30 a 44 kV 20,0
A4 2,3 a 25 kV 19,4
AS Subterrneo 19,7
Baixa Tenso B B inferior a 2,3 kV 16,2
Mdia 20,2
* A partir de janeiro de 2013
Fonte:Ministrio de Minas e Energia
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
34/137
34
EdioDezembro|Ano
2012
Ministrio
da Fazenda
34
AtividadeEco
nmica
Desonerao da Folha de Pagamentos: 40 Setores (R$ bilhes)
Desoneraes tambm estimulam competitividade
A desonerao da olha de pagamentos de 40 setores mais uma medida que visa ortalecer a
competitividade das rmas nacionais e estimular o emprego ormal. Recentemente, a medida oi estendidapara o setor de construo civil, ampliando a desonerao em mais R$2,85 bilhes em 2013.
Dados em: R$ bilhes
* Exclui R$970 milhes dedesonerao no fuxo de caixa
Fonte:Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Estimativas para 2013, em R$ bilhes
Setores
ANTES:Contribuio sobre
a olha de paga-mentos
NOVA MEDIDA:Contribuio sobre
o aturamento(1% a 2%)
Desonerao*
40 Setores 21,60 8,70 12,80
Construo Civil 6,28 3,43 2,85
Total 27,88 12,13 15,65
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
35/137
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministrio da
Fazenda
Emprego eRenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
36/137
Ministrio
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
37/137
37
EdioDezembro|Ano
2012
da Fazenda
EmpregoeRe
nda
Taxa de Desocupao* (%)
Taxa de desocupao em seu menor nvel histrico
O mercado de trabalho mostrou orte dinamismo em 2012, denotado pela taxa de desocupao de 5,3%em outubro de 2012, a menor taxa para o ms desde o incio da srie.
3
6
9
12
15
Out
201
2
Jul2
012
Abr
201
2
Jan20
12
Out
201
1
Jul2
011
Abr
201
1
Jan20
11
Out
201
0
Jul2
010
Abr
201
0
Jan20
10
Out
200
9
Jul2
009
Abr
200
9
Jan20
09
Out
200
8
Jul2
008
Abr
200
8
Jan20
08
Out
200
7
Jul2
007
Abr
200
7
Jan20
07
Out
200
6
Jul2
006
Abr
200
6
Jan20
06
Out
200
5
Jul2
005
Abr
200
5
Jan20
05
Out
200
4
Jul2
004
Abr
200
4
Jan20
04
Out
200
3
5,30Dados em: % da PEA
*Dados sem ajuste sazonal
Fonte:IBGE/PME
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
38/137
38
EdioDezembro|Ano
2012
da Fazenda
EmpregoeRe
nda
Emprego Formal: Novos Postos* (Milhares)
Mercado de trabalho segue slido
O CAGED registrou gerao de 1.689 mil postos de trabalho no acumulado do ano. J no perodo quecompreende entre janeiro de 2003 e outubro de 2012 , a gerao de empregos alcanou 19,3 milhes depostos ormais (celetistas e estatutrios) de trabalho. A continuidade das contrataes em termos lquidosdemonstra que a economia retoma o crescimento.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
2012*201120102009200820072006200520042003
86
1
1.863
1.831
1.917
2.452
1.834
1.766
2.861
2.242
1.689
Dados em: milhares de postos detrabalho
*Srie ajustada (inclui inormaesdeclaradas ora do prazo). Em 2012,acumulado de janeiro a outubro
Fonte:MTE/CAGED e RAIS
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
d F d
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
39/137
39
EdioDezembro|Ano
2012
da Fazenda
EmpregoeRe
nda
Taxa de Formalizao e Proporo de Contribuintes para a Previdncia Social (%)
Maior proteo social dos trabalhadores
A qualidade dos empregos no Brasil pode ser vericada pelo crescente nvel de ormalizao. De acordocom a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporo de empregados com carteira assinada alcanou 53,7%da populao ocupada total nos ltimos doze meses at outubro. Na mesma direo, a proporo decontribuintes para a seguridade social alcanou 72,6% da populao ocupada total no mesmo perodo.
20
35
50
65
80
2012*2011201020092008200720062005200420032002
63,0
60,1
60,1
62,8
63,2
64,8
66,4
66,1
69,2
71,9
72,6
45,5
43,5
43,8
45,5
46,1
47,6
49,2
49,3
51,6
53,6
53,7
Contribuintes seguridadesocial como proporo dapopulao total ocupadaPopulao empregada comcarteira assinada comoproporo da populao totalocupada
Dados em: % da PopulaoOcupada
*Mdia dos ltimos 12 mesesat outubro de 2012
Fonte:IBGE/PME
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
40/137
40
EdioDezembro|Ano
2012
da Fazenda
EmpregoeRe
nda
Evoluo do Salrio Mnimo (R$ e var % real)
Salrio mnimo aumenta poder de compra do trabalhador
A acelerao do crescimento nos ltimos anos causou expanso signicativa do poder de compra dotrabalhador. Como resultado da poltica de valorizao implementada pelo Governo, o valor do salriomnimo aumentar 72%, em termos reais, de 2002 a 2013 (descontada a infao medida pelo INPC).
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Jan20
13*
Jan20
12
Mar
201
1
Jan20
11
Jan20
10
Fev20
09
Mar
200
8
Abr2
007
Abr2
006
Mai
200
5
Mai
200
4
Abr2
003
Abr2
002
200
240
260
300
350
380
415
465
510
540
545
622
671
Aumento real 72%
Dados em: Em R$ e var %real(defacionada pelo INPC)
*Projeo constante
na PLOA 2013
Fonte:Banco Central
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
41/137
41
EdioDezembro|Ano
2012
da Fazenda
EmpregoeRe
nda
Poder de Compra Salrio Mnimo 1994 a 2012 - Lavadora
Restaurando o poder de compra do salrio mnimo
1994: o trabalhador comprava uma lavadora com o equivalente a 8,0 salrios mnimos.
2012: a despesa caiu para 1,5 salrio mnimo.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1,5
622
930
Salrio Mnimo nominalPreo nominal lavadoraRelao lavadora/salrio mnimo
Dados em: Em R$
Fonte:IBGE, GK e LCA
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
42/137
42
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Poder de Compra Salrio Mnimo 1994 a 2012 - Fogo
Restaurando o poder de compra do salrio mnimo
1994: um ogo era comprado por 1,9 salrio mnimo.
2012: um ogo comprado por 0,5 salrio mnimo.
0
100
200
300
400
500
600
700
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
0,5
622
330
Salrio Mnimo nominalPreo nominal ogoRelao ogo/salrio mnimo
Dados em: Em R$
Fonte:IBGE, GK e LCA
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
43/137
43
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Programa de Transerncia de Renda: Bolsa Famlia (R$ bi lhes, milhes de amlias e % do PIB)
Programa Bolsa Famlia importante no combate pobreza
O Bolsa Famlia reconhecido como um dos mais ecientes programas de reduo da desigualdade derenda e social. Sua abrangncia j supera o montante de 13,7 milhes de amlias.
0
5
10
15
20
25
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
2012*20112010200920082007200620052004
20,41
13,76
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5
R$ bilhesMilhes de amlias% do PIB
Dados em: R$ bilhes, milhesde amlias e % do PIB
*Gasto acumulado em 12 meses
at outubro de 2012
Fonte:MDS
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
44/137
44
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Proporo de Pessoas sem Carncias Sociais Determinadas (%)
Reduo de carncias sociais
O combate pobreza e a reduo das desigualdades sociais tm impactado signicativamente a reduode carncias relacionadas ao acesso educao, seguridade social, moradia e aos servios bsicos. Istosignica dizer que, sob a perspectiva dos direitos humanos, mais pessoas tiveram uma srie de garantiasindispensveis para o exerccio da dignidade humana.
50
60
70
80
90
100
Acesso a servios bsicosDomiclios com qualidadeAcesso seguridadeSem atraso educacional
68,8 78,7 96,0 67,860,7 63,6 95,1 59,1
2001*2011
Dados em: %
*Exclusive a populao rural
de Rondnia, Acre, Amazonas,Roraima, Par e Amap.
Fonte:IBGE/PNAD
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
45/137
45
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Rendimento Mdio Mensal Real, por decis de renda* (%)
Crescimento da renda, especialmente dos mais pobres
O crescimento do rendimento real do brasileiro oi signicativo no perodo de 2004 a 2011, alcanando29,8% na mdia total. Ainda mais relevante oi o crescimento do rendimento para os 20% mais pobres,uma vez que, para esta parcela da populao, o crescimento da renda atingiu cerca de 75%.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Maisd
e
90a10
0
Maisd
e
80a90
Maisd
e
70a80
Maisd
e
60a70
Maisd
e
50a60
Maisd
e
40a50
Maisd
e
30a40
Maisd
e
20a30
Maisd
e
10a20
At10
Total
29,8 73,8 75,3 48,5 49,9 43,8 38,4 36,5 30,3 24,8 20,8
20% maispobres
20% maisricos
Decis de Renda
Dados em: Classes dePercentual Simples
*Todos os trabalhos. Exclui asinormaes das pessoas semdeclarao de rendimentosde todos os trabalhos. Valoresinfacionados pelo INPC com baseem setembro de 2011.
Fonte:IBGE/PNAD
Elaborao:Minstrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
46/137
46
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Coeciente de Gini do Rendimento de Todas as Fontes** (de 0 a 1)
Queda da desigualdade de renda no Brasil
O ndice de Gini, usado para medir a desigualdade de renda, tem cado constantemente nos ltimos anos,indo de 0,559 para 0,508, entre 2004 e 2011. A reerida queda decorre do aumento da escolaridade dosmais pobres, da incluso produtiva e da expanso dos programas de transerncia de renda.
0,50
0,52
0,54
0,56
0,58
0,60
0.6
0.6
0.6
0.6
0.6
0.5
2011
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2001
*
1990
*
1981
*
0,564
0,602
0,5520,548
0,5340,530
0,524
0,508
0,572
0,559
Dados em: Medida varia dezero (pereita igualdade) at 1(desigualdade mxima).
*Exclui a populao rural deRondnia, Acre, Amazonas,Roraima, Par e Amap.
**Rendimento mensal parapessoas de 10 anos ou mais deidade com rendimentos. Exclui
as inormaes das pessoas semdeclarao de rendimentos.
Fonte:IBGE/PNAD
Elaborao:Minstrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
47/137
47
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRe
nda
Evoluo da Pontuao do Indicador de Bem-Estar por Dimenso* (ndice)
Brasil tem maior aumento de bem-estar entre 150 pases
Na maioria das 10 dimenses que compem o indicador do Boston Consulting Group, de Avaliao doDesenvolvimento Econmico Sustentvel (SEDA, na sigla em ingls), o Brasil oi melhor do que a mdia dosBRICS. Brasil, Polnia, Indonsia e Nova Zelndia esto progredindo mais rapidamente do que o crescimentodo PIB sugere.
0
20
40
60
80
100
Infra
Estrutura
Meio
Ambiente
Sade
Educao
Governana
Sociedade
Civil
Igualdadede
Renda
Emprego
Estabilidade
Econmica
Renda
29
2027
21
58
Brasil
Mdia
BRIC
BrasilMdia BRICS
Dados em: ndice
*SEDA avalia a perormancede 150 pases em uma sriede dimenses, inclundogovernana, educao,inraestrutura e estabilidadeeconmica com o objetivo deidenticar quais pases estose destacando na melhoria dobem-estar e das oportunidadeseconmicas para seus cidados.
Fonte:Boston Consulting Group
Elaborao:Minstrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
48/137
Ministrio
da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
49/137
49
EdioDezembro|Ano
2012
EmpregoeRenda
Consumo das Famlias e Massa de Rendimentos Ampliada* (var. %)
Cresce o consumo das amlias e a massa de rendimentos ampliada
O crescimento interanual de 8,3% da massa de rendimentos ampliada no terceiro trimestre de 2012impulsionou o consumo das amlias (3,4 %), sustentando a robustez do mercado interno.
-6-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
Set2
012
Jun20
12
Set2
011
Dez2
010
Mar
201
0
Jun20
09
Set2
008
Dez2
007
Mar
200
7
Jun20
06
Set2
005
Dez2
004
Mar
200
4
Jun20
03
Set2
002
Dez2
001
Mar
200
1
Jun20
00
8,3
3,4
Consumo das FamliasMassa de RendimentosAmpliada
Dados em: var. % trimestralanualizado
*Acumulado de janeiro asetembro. Inclui rendimentodo trabalho, benecios
previdencirios (INSS + RGPS),abono, seguro desemprego, FGTS,BPC e Bolsa Famlia.
Fonte:IBGE, MDS, FGTS e STN
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
50/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
51/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
52/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
53/137
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministrio da
Fazenda
Infao
Ministrio
da Fazenda
II b t l
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
54/137
54
EdioDezembro|Ano
2012
nfao
Inao sob controle
As taxas de infao ao consumidor registraram elevaes no terceiro trimestre de 2012, impulsionadas, sobretudo,pelos eeitos de questes climticas sobre a produo agrcola. A combinao de presses acima do usual em alguns
alimentos in natura no mercado domstico e em alguns derivados de commodities agrcolas, em alta no mercadointernacional por conta da seca nos EUA, provocou acelerao da infao em meados do ano, sendo o ms de outubromarcado pelo pico deste processo.
Deste ento, estas presses infacionrias j esto se dissipando, com registros de acomodao dos preos ao produtorde derivados de soja, milho e trigo. Alm disso, diversos produtos in natura j mostram processo defacionrio nascomparaes mensais. Este cenrio dever aetar as prximas divulgaes do IPCA e contribuir para direcionar oresultado acumulado em 12 meses para o centro da meta estipulada pelo Conselho Monetrio Nacional.
Ministrio
da Fazenda
InInao dentro do inter alo da meta
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
55/137
55
EdioDezembro|Ano
2012
nfao
Infao ao Consumidor - IPCA (% a.a.)
Inao dentro do intervalo da meta
No primeiro semestre de 2012, a reduo da infao mensal apontava para infao anual em torno do centroda meta. No segundo semestre, no entanto, a alta signicativa de alguns preos agrcolas, principalmente
relacionados aos eeitos da seca nos Estados Unidos, pressionou o IPCA para patamar pouco acima da metacentral, mas dentro da banda estabelecida.
0
2
4
6
8
10
12
14
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,2
Limite SuperiorCentro da MetaLimite IneriorIPCA
Dados em: Variaopercentual no ano
* De acordo com o Relatrio deInfao do Banco Central doBrasil de setembro de 2012
Fonte:IBGE e Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
56/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
57/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
58/137
Ministrio
da Fazenda
InTendncia deacionria nos preos ao produtor
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
59/137
59
EdioDezembro|Ano
2
012
fao
ndices Gerais de Preos Encadeados (% a.m.)
Tendncia deacionria nos preos ao produtor
Com o recuo observado nos preos internacionais das commodities agrcolas, as mais recentes leiturasdos ndices de Preos ao Produtor esto em terreno negativo desde outubro de 2012. As matrias-primas
brutas, por exemplo, chegaram a apresentar defao de 1,86 por cento, no IGP-DI de outubro, e seguemapresentando variao negativa, com tendncia de arreecimento dos preos ao longo da cadeia produtiva.
Dados em: Variaopercentual mensal
Fonte:FGV
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Outubro 2012 Novembro 2012
IGP-10 IGP-M IGP-DI IGP-10 IGP-MIGP 0,42 0,02 -0,31 -0,28 -0,03IPA 0,40 -0,20 -0,68 -0,57 -0,19
EstgiosBens Finais 0,60 0,07 -0,44 -0,70 -0,5Bens Intermedirios 0,67 0,41 0,07 0,09 0,25Matrias-Primas -0,16 -1,24 -1,86 -1,24 -0,41
OrigemProdutos Agropecurios 0,53 -0,57 -1,34 -1,10 -0,41Produtos Industriais 0,34 -0,05 -0,42 -0,35 -0,1
IPC 0,57 0,58 0,48 0,36 0,33INCC 0,24 0,24 0,21 0,22 0,23
Materiais e Servios 0,50 0,49 0,42 0,35 0,22Mo-de-Obra 0,00 0,01 0,01 0,09 0,24
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
60/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
61/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
62/137
Ministrio
da Fazenda
Jur Taxa real de juros tem queda consistente
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
63/137
63
EdioDezembro|Ano
2
012
oseCrdito
Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante* (% a.a.)
j q
A reduo da taxa real de juros de curto prazo no Brasil oi signicativa, saindo de 14% em dezembro de2002 para 1,8% em novembro de 2012. Nos ltimos dez anos, o contnuo declnio tem sido resultado de
polticas macroeconmicas slidas e crveis, e polticas monetrias e scais coordenadas.
0
4
8
12
16
2012**2011201020092008200720062005200420032002
Mdia2002-2005 = 11,5
Mdia
2006-2010 = 6,9
Mdia
2011-2012 = 3,2
14,0 9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,8
Dados em: % a.a.
* Taxa nominal (swap 360 dias)defacionada pela medianadas expectativas de infaoacumulada para os prximos12 meses. 2002-2011: 31 dedezembro de cada ano** 2012: em 30 de
novembro de 2012
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
JuroTaxa Selic em seu nvel mais baixo
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
64/137
64
EdioDezembro|Ano
2012
oseCrdito
Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.)
O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa bsica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a ltimareduo, em outubro de 2012, de 7,50% para 7,25%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histrico. A taxa
de juros real atingiu 1,80% em 30 de novembro de 2012.
1,80
7,25
0
5
10
15
20
25
30
Nov
201
2
Out
2012
Abr2
012
Out
2011
Abr2
011
Out
201
0
Abr2
010
Out
200
9
Abr2
009
Out
2008
Abr2
008
Out
2007
Abr2
007
Out
2006
Abr2
006
Out
200
5
Abr2
005
Out
200
4
Abr2
004
Nov
200
3
Meta SelicTaxa de Juros Real Ex-ante*
Dados em: % a.a.
*Taxa nominal (swap 360 dias)defacionada pela medianadas expectativas de infaoacumulada para os prximos12 meses
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
65/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
66/137
Ministrio
da Fazenda
JuroCrdito mais acessvel e mais barato
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
67/137
67
EdioDezembro|Ano
2012
oseCrdito
Taxa Mdia de Emprstimos para Pessoas Fsicas e Jurdicas (% a.a.)
O crdito est mais barato para pessoas sicas e jurdicas no Brasil. A taxa de juros mdia de emprstimospara indivduos caiu 9,7 pontos percentuais entre janeiro e outubro de 2012, de 45,1% para 35,4%. J a
taxa de juros mdia de emprstimos para empresas caiu 6,6 pontos percentuais no mesmo perodo, de28,7% para 22,1%.
0
10
20
30
40
50
Pessoa JurdicaPessoa Fsica
35,4 22,145,1 28,7
Jan 2012Out 2012
Dados em: % a.a.
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
Juros
Spread bancrio para pessoas sicas e jurdicas
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
68/137
68
EdioDezembro|Ano
20
12
seCrdito
Spread Bancrio para Pessoas Fsicas e Jurdicas* (pontos percentuais)
Apesar de ainda elevados em comparao com outras economias, o spread bancrio para pessoas sicas ejurdicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de 2012
para 27,8 p.p. em outubro de 2012. J para as pessoas jurdicas, a reduo oi de 18,5 p.p. para 15,0 p.p. nomesmo perodo.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pessoa JurdicaPessoa Fsica
27,8 15,034,9 18,5
Jan 2012Out 2012
Dados em: pontos percentuais
* Spread = Taxa de Aplicao -Taxa de Captao
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
Juros
Crdito habitacional se destaca entre as demais modalidades
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
69/137
69
EdioDezembro|Ano
20
12
seCrdito
Operaes de Crdito para Pessoa Fsica (R$ bilhes)
O crdito habitacional tem apresentado excelente desempenho nos ltimos anos, omentandoinvestimentos, empregos e expanso do setor da construo civil e de outros segmentos da economia. Nos
ltimos 12 meses, o montante total alocado para o nanciamento habitacional cresceu 39%, atingindo R$263 bilhes em outubro de 2012, comprovando desempenho muito superior s outras modalidades.
0
50
100
150
200
250
300
350
Out
201
2
Jan20
12
Jan20
11
Jan20
10
Jan20
09
Jan20
08
263,0
319,0
184,3
Crdito ImobilirioCrdito AutomotivoCrdito Consignado
Dados em: R$ bilhes
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
70/137
Ministrio
da Fazenda
Juros
Crdito direcionado acelera a expanso do crdito total
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
71/137
71
EdioDezembro|Ano
20
12
seCrdito
Operaes de Crdito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhes e % do PIB)
Em outubro de 2012, o volume total de crdito no Brasil alcanou o montante de R$ 2,27 trilhes, atingindo51,9% do PIB. O total de crdito livre atingiu R$ 1,44 trilho, com aumento anual de 14,2%. O total do
crdito direcionado, por sua vez, apresentou elevao ainda mais robusta, totalizando R$ 830 bilhes e altade 20,9% em relao ao mesmo perodo do ano anterior.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Out
201
2
Out
201
1
Out
201
0
Out
200
9
Out
200
8
Out
200
7
Out
200
6
Out
200
5
Out
200
4
Out
200
3
44,1%
44,5%
47,5%
51,9%
39,6%
33,6%
30,0%27,3%
25,7%24,3%
155 177190
222
262
337
435
565
687
830
248 310386
476619
848932
1.079
1.260
1.439
% do PIBDirecionadoLivre
Dados em: R$ bilhes e % do PIBFonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
72/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
73/137
Ministrio
da Fazenda
Jurose
Emisses do mercado de capitais em expanso
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
74/137
74
EdioDezembro|Ano
20
12
eCrdito
Emisses no Mercado de Capitais* (R$ bilhes)
O volume de instrumentos nanceiros emitidos por empresas no mercado de capitais brasileiro vemcrescendo gradualmente e alcanou o expressivo montante de R$ 130 bilhes em setembro de 2012.
Excluindo a emisso em aes da Petrobras em setembro de 2010 (R$ 120,25 bilhes), este valor conrma ocrescimento gradual nos ltimos anos e j 86% superior ao montante de setembro de 2009.
0
50
100
150
200
250
0.4
1.91.1
0.2
0.5
4.85.7
0.8
0.93.7
2.5
9.2
7.95.4
8.6
7.511.1
2.3
3.8
7.84.7
3.7
8.2 16.0
21.6
29.4
12.716.3
5.7
16.8 17.6
7.3
9.6
7.6
22.7 46.4 34.4 21.610.4
atSe
t/12
atSe
t/11
atSe
t/10
atSe
t/09
atSe
t/08
atSe
t/07
atSe
t/06
atSe
t/05
atSe
t/04
atSe
t/03
atSe
t/02
atSe
t/01
atSe
t/00
atSe
t/99
atSe
t/98
atSe
t/97
atSe
t/96
atSe
t/95
Debntures
Aes + CDAFIPNotas PromissriasFIDCCRIDemais
Dados em: R$ bilhes
* Acumulado at setembro
de cada ano
Fonte:CVM
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
75/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
76/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
77/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
78/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
79/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
80/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
81/137
Ministrio
da Fazenda
Poltica
Consolidao fscal dierencia o Pas no cenrio internacional
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
82/137
82
EdioDezembro|Ano
201
2
Fiscal
Em 2012 o governo ederal tem procurado evitar que as diculdades do cenrio internacional tenham maiores eeitosna economia domstica. Esta estratgia no impediu que o Brasil conservasse robustos undamentos scais.
Os resultados das contas pblicas tm sustentado a Dvida Lquida do Setor Pblico em 35,2%, ou seja, prxima aosmenores valores da srie. Associado a isso, a contnua melhora do perl da Dvida Pblica Federal, em termos de prazoe de composio, tem se refetido nas taxas dos ttulos brasileiros emitidos no exterior. A emisso do bnus Global2023, em setembro, que resultou na menor taxa de emisso da histria para um papel da dvida pblica externabrasileira, o melhor exemplo disto.
Alm disso, a situao scal como um todo ainda tem colocado o Brasil numa posio privilegiada ante os demaispases do G-20, devendo o pas apresentar no nal de 2012 um dos maiores supervits primrios do grupo, bem comoum dos menores dcits nominais.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
83/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
84/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
85/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
86/137
Ministrio
da Fazenda
PolticaF
Estabilidade do gasto com pessoal e aumento de transerncias
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
87/137
87
EdioDezembro|Ano
2012
iscal
Despesas Pblicas Selecionadas (% do PIB)
As despesas de pessoal situam-se nos 12 meses ndos em outubro de 2012 em 4,2% do PIB, abaixo damdia dos ltimos 10 anos. Por outro lado, as transerncias de renda a amlias seguem em trajetria decrescimento.
4,0
5,5
7,0
8,5
10,0
6.8
7.2
7.6
8.1
8.48.5
8.1
8.7
8.58.6
9.1
4.8
4.5
4.3 4.3
4.44.4
4.3
4.7
4.44.3
4.2
201
2*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
4,84,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3
4,74,4 4,3 4,2
6,8
7,2
7,6
8,18,4 8,5
8,1
8,78,5
9,1
8,6
Transerncias de Rendas FamliasPessoal e Encargos Sociais
Dados em: % do PIB
*Acumulado em 12 mesesat outubro de 2012
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda/
Senado Federal
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
PolticaFi
Composio da Dvida Pblica melhora
A l d l f D id Pbli F d l 23 0% d
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
88/137
88
EdioDezembro|Ano
2012
iscal
Composio da Dvida Pblica Federal** (% do total da dvida)
A parcela de ttulos com taxas futuantes na Dvida Pblica Federal recuou para 23,0%, o segundo menorvalor desde novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de ttulos prexados somados a ndices de preos,que garante maior previsibilidade para a dvida pblica, alcanou 72,6%, o segundo maior nvel histrico.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Out
201
2
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
4,4
23,0
33,8
38,7
40,2
48,3
5,0
6,5
Taxa de Cmbio
Taxa Flutuante*ndice de PreosPrexados
Dados em: % do total da dvida
* Inclui SELIC, TR e outras** Inclui dvidas interna e externaadministradas pela Secretaria doTesouro Nacional
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
89/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
90/137
Ministrio
da Fazenda
PolticaFis
Aumenta o nmero de investidores no-residentes na dvida pblica
Nos primeiros dez meses de 2012 os ttulos pblicos da dvida domstica brasileira continuaram atrativos
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
91/137
91
EdioDezembro|Ano
2012
scal
Participao de No-Residentes na Dvida Pblica (% no total da DPMFi*)
Nos primeiros dez meses de 2012, os ttulos pblicos da dvida domstica brasileira continuaram atrativospara os investidores estrangeiros, cuja participao na dvida atingiu o maior nvel da srie. O tpicoinvestidor no-residente diere do investidor local, pois demanda mais ttulos prexados e com maiormaturao, o que contribui para a melhora do perl da Dvida Pblica.
0
2
4
6
8
10
12
14
Out2
012
Set2
012
Jul2
012
Mai
201
2
Mar
201
2
Jan20
12
Nov2
011
Set2
011
Jul2
011
Mai
201
1
Mar
201
1
Jan20
11
Nov2
010
Set2
010
Jul2
010
Mai
201
0
Mar
201
0
Jan20
10
Nov2
009
Set2
009
Jul2
009
Mai
200
9
Mar
200
9
Jan20
09
Nov2
008
Set2
008
Jul2
008
Mai
200
8
Mar
200
8
Jan20
08
Nov2
007
Set2
007
Jul2
007
Mai
200
7
Mar
200
7
13,8IOF: 1,5% impostosobre entrada de
investimentoestrangeiro
IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
Dados em: % no total da DPMFi
* Dvida Pblica MobiliriaFederal Interna
Fonte:STN/Ministrio da Fazenda
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
92/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
93/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
94/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
95/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
96/137
Ministrio
da Fazenda
SetorExtern
Queda nas exportaes para a Argentina
Em evereiro de 2012, o governo argentino passou a exigir a Declarao Jurada Antecipada de Importao
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
97/137
97
EdioDezembro|Ano
2012
no
Exportaes Mensais para a Argentina (Var. % contra mesmo ms do ano anterior)
g g p g p p (DJAI), o que obriga os importadores a registrarem inormaes acerca dos destinos nais dos produtos. Amedida tem atrasado os embarques, resultando em queda das exportaes brasileiras para a Argentina
desde maro deste ano.
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
Out2
012
Set2
012
Ago20
12
Jul2
012
Jun20
12
Mai
201
2
Abr2
012
Mar
201
2
Fev2
012
Jan20
12
Dez2
011
Nov2
011
Out2
011
Set2
011
Ago20
11
Jul2
011
Jun20
11
Mai
201
1
Abr2
011
Mar
201
1
Fev2
011
Jan20
11
1 Fevereiro: Incio de vigncia da DJAI
42,7
39,8
24,3
34,7
31,4
32,8
25,5
27,8
18,0
20,5
16,2
2,7 5
,0
-14,3
-18,8
-23,2
-15,9
-34,0
-27,0
-24,3
-32,9
-18,5
Dados em: Var. % contramesmo ms do ano anterior
Fonte:MDIC
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
98/137
Ministrio
da Fazenda
SetorExtern
Principais destinos das exportaes brasileiras de manuaturados
As exportaes de manuaturados para a Argentina cresceram em importncia desde 2002, enquanto asd d d EUA d l d l D d
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
99/137
99
EdioDezembro|Ano
2012
no
Exportaes Brasileiras de Manuaturados (% do total exportado de manuaturados)
vendas de manuaturados para os EUA diminuram ao longo dos ltimos anos. Desde 2010, no entanto,houve recuperao das vendas para os EUA e queda para o nosso principal parceiro do Mercosul. Atualmente,
a UE o principal destino das exportaes brasileiras de manuaturados, com cerca de 20% destes produtos.
0
5
10
15
20
25
30
35
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
19,618,314,8
2,7
ArgentinaEstados UnidosChinaUnio Europeia
Dados em: % do total exportadode manuaturados
* 2012: de janeiro a outubro
Fonte:MDIC
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
SetorExterno
Brasil tem o menor impacto em suas exportaes devido crise
A anlise da OCDE mostra que, entre os pases emergentes, o Brasil experimentou o menor impacto dad ( 0 2 ) d t d i i t d 2012
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
100/137
100
EdioDezembro|Ano
2012
o
Reduo das Exportaes Para a Zona Euro: Impacto do PIB* (pp)
reduo (-0,2 pp) das exportaes para a zona euro, comparando o primeiro semestre de 2012 com omesmo perodo em 2011. rica do Sul, por outro lado, soreu uma reduo quatro vezes maior.
-0,8
-0,7
-0,6
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
frica
doSul
Rssia
nnd
ia
Chin
a
Indon
sia
Brasil
-0,8
-0,7
-0,5-0,5
-0,3
-0,2
Dados em: Pontos percentuais
* entre o primeiro semestrede 2011 e o primeiro semestrede 2012
Fonte:OCDE
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
101/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
102/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
103/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
104/137
Ministrio
da Fazenda
SetorExterno
Brasil entre os 10 maiores destinos de IED
As economias emergentes continuam a absorver mais da metade dos fuxos globais de IED. Comparando oprimeiro semestre de 2012 com o mesmo perodo em 2011 houve um aumento 8 0% do IED recebido pela
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
105/137
105
EdioDezembro|Ano
2012
Fluxo de IED Global: Maiores Pases Receptores (US$ bilhes)
primeiro semestre de 2012 com o mesmo perodo em 2011, houve um aumento 8,0% do IED recebido pelaAmrica Latina e pases do Caribe. O Brasil aparece como o quinto maior receptor de IED do mundo durante
o mesmo perodo.
China
Estados Unidos
Hong Kong, China
Frana
Reino Unido
Brasil
Cingapura
Canad
Austrlia
Blgica21,4
23,5
24,5
27,4
29,7
30,8
34,7
40,8
57,4
59,1
34,4
20,2
30,8
27,9
32,5
31,2
9,8
55,2
94,4
60,9
2011 (1 semestre)2012 (1 semestre)
Dados em: US$ bilhes
Fonte:UNCTAD (Global Investment
Trends Monitor n 10)Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
SetorExterno
Brasil entre as melhores naes para se investir
Ao longo dos ltimos anos, o Brasil tem recebido um crescente fuxo de capital produtivo, com empresas detodo o mundo investindo ou planejando entrar no mercado brasileiro. A posio do pas mudou do sexto
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
106/137
106
EdioDezembro|Ano
2012
ndice BDO de Oportunidade de Investimento Global (ndice)
todo o mundo investindo ou planejando entrar no mercado brasileiro. A posio do pas mudou do sextolugar, em 2011, para o terceiro em 2012. A China continua a ser o destino nmero um de investimento, pelo
terceiro ano consecutivo.
0
60
120
180
240
300
Austrlia
Rein
o
Uni
doRssia
Alem
anha
ndia
Brasil
Esta
dos
Uni
dos
Chin
a
251,0 212,0 198,0 158,0 147,0 108,0 104,0 77,0
Dados em: ndice
*BDO Global Market OpportunityIndex. A mdia aritimtica de 100 a inteno mdia de expansopara os pases listados
Fonte:BDO Accountancy Network
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
SetorExterno
Reservas internacionais reduzem vulnerabilidade externa
As reservas internacionais totalizaram US$378,6 bilhes em novembro de 2012 e continuam a superara dvida externa total, mantendo o Pas em orte posio de credor externo lquido. A acumulao de
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
107/137
107
EdioDezembro|Ano
2012
Reservas Internacionais (US$ bilhes)
, p q reservas tem sido uma estratgia importante na reduo da vulnerabilidade externa, principalmente
em um cenrio de crise.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
17,0
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
20,828,3 24,9
21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6
Emprstimos do FMIReservas Internacionais
Dados em: US$ bilhes
* At 30 de novembro de 2012
Fonte:Banco Central do Brasil
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
108/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
109/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
110/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
111/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
112/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
113/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
114/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
115/137
Ministrio
da Fazenda
PanoramaIntern
Brasil menos impactado no caso de acirramento da crise
O FMI analisou os eeitos de uma intensicao da crise europeia, tendo em conta atores como uma bruscaqueda na demanda mundial e nos preos das commodities, entre outros. Sob este cenrio, o Brasil estariaentre as economias menos impactadas pela crise nanceira da Europa
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
116/137
116
EdioDezembro|Ano
2012
na
cional
Desvio do Crescimento do PIB Real em Relao ao Potencial* (pontos percentuais)
entre as economias menos impactadas pela crise nanceira da Europa.
Muito Forte (
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
117/137
117
EdioDezembro|Ano
2012
na
cional
PIB (crescimento % em relao ao mesmo trimestre do ano anterior)
emergentes da sia. O mundo ainda v com preocupao as economias europeia e japonesa.
-10
-5
0
5
10
15
2014
*
2013
*
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
-10
-5
0
5
10
15
2014
*
2013
*
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
7,5
4,1
5,5
2012 2013
sia Emergente 6,7 7,2
Amrica Latina 3,2 3,9
frica Sub-Saariana 5,0 5,7
2014
2012 2013
Estados Unidos 2,2 2,1
Zona do euro-0,4 0,2
Japo 2,2 1,2
2014
2,9
1,2
1,1 Dados em: %
* Previses do WEO/FMIOutubro de 2012
Fonte:WEO/FMI Outubro de 2012
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
118/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
119/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
120/137
Ministrio
da Fazenda
PanoramaInterna
Brasil supera outros pases do Brics em clima econmico
A Sondagem da Amrica Latina, realizada pela FGV, procura captar o sentimento de especialistas sobre aeconomia em seus respectivos pases no momento atual e as expectativas seis meses adiante. Os dados dotrimestre nalizado em outubro de 2012 mostram que o ndice de Clima Econmico (ICE) brasileiro avanou
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
121/137
121
EdioDezembro|Ano
2012
acional
Indicador de Clima Econmico (ICE): Pases/Regies Selecionadas* (pontos)
para 6,1 pontos no trimestre, ante os 5,2 registrados no trimestre imediatamente anterior. Esta pontuao superior vericada em outros BRICS, assim como em economias avanadas.
0
1
2
3
4
5
6
7
Brasil
ndia
ReinoUn
ido
Alem
anha
Estado
sUnidos
China
Rssia
UnioEu
ropiaJa
poFr
ana
fric
ado
Sul
2,9
3,3
3,6
4,1
4,3
4,7
4,7
4,8
4,8
5,4
6,1
4,1
3,8
4,2
4,4
4,5
5,0
4,6
5,4
4,7
5,0
5,2
Out 2012Jul 2012
Dados em: pontos
*O ICE oscila entre 1 e 9 pontos,sendo calculado por meio derespostas de especialistas a umquestionrio com opes deresposta de natureza qualitativa
Fonte:IFO/FGVElaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
122/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
123/137
Ministrio
da Fazenda
PanoramaInternac
Em 2012, preos dos alimentos inuenciados por atores climticos
Nos 12 meses que nalizaram em novembro de 2012, os preos das commodities apresentaram estabilidade.Por exemplo, o ndice CRB spot recuou 2,2%, enquanto o ndice de metais reduziu em 0,1%, em relao mdia de novembro de 2011. No entanto, os preos das commodities agrcolas subiram durante o perodo
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
124/137
124
EdioDezembro|Ano
2012
cional
Preos de Commodities CRB * (ndice)
de junho a setembro de 2012, por conta de atores climticos adversos nos EUA, passando a cair em outubroe novembro.
50
90
130
170
210
250
Nov2
012
Set201
2
Jun2
012
Mar2
012
Dez2
011
Set201
1
Jun2
011
Mar2
011
Dez2
010
Set201
0
Jun2
010
Mar2
010
Dez2
009
Set200
9
Jun2
009
Mar2
009
Dez2
008
Set200
8
Jun2
008
Mar2
008
Dez2
007
Set200
7
Jun2
007
Mar2
007
Dez2
006
Set200
6
Jun2
006
Mar2
006
Dez2
005
196,23181,62
158,10
CRB SpotCRB AlimentosCRB Metais
Dados em: Nmero-ndice(dez 2005=100)
*Dados de novembro de 2012reerentes ao dia 15
Fonte:Bloomberg
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
PanoramaInternac
Preos internacionais do petrleo em nveis de 2011
A tendncia de alta nos preos do petrleo, que se iniciou depois da crise de 2008-2009, se alastrou at ocomeo de 2011. Depois de carem em meados de 2012, os preos do petrleo se recuperaram e atingiramo mesmo patamar de 2011.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
125/137
125
EdioDezembro|Ano
2012
cional
Petrleo Brent Dirio (US$)
0
20
40
60
80
100
120
140
Nov20
12
Set2
012
Jul2
012
Mai
2012
Mar
2012
Jan20
12
Nov20
11
Set2
011
Jul2
011
Mai
2011
Mar
2011
Jan20
11
Nov20
10
Set2
010
Jul2
010
Mai
2010
Mar
2010
Jan20
10
Nov20
09
Set2
009
Jul2
009
Mai
2009
Mar
2009
Jan20
09
108,2
Dados em: US$
Fonte:BloombergElaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
126/137
Ministrio
da Fazenda
PanoramaInternac
Setor habitacional nos EUA com leves sinais de recuperao
O mercado imobilirio dos Estados Unidos est melhorando consistentemente em vendas e construo denovas residncias. A construo de novas residncias alcanou 894 mil unidades no ms de outubro de2012, contra 630 mil em outubro de 2011, aumento de 40,9%. As vendas de residncias subiram 10,9% nomesmo perodo de comparao o 16 ms consecutivo de aumento nas vendas de residncias nos Estados
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
127/137
127
EdioDezembro|Ano
2012
ional
Estados Unidos: Vendas de Residncias (milhes) e Construo de Novas Residncias (milhares)
mesmo perodo de comparao. o 16 ms consecutivo de aumento nas vendas de residncias nos EstadosUnidos, na comparao anual.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Out20
12
Jul20
12
Abr20
12
Jan20
12
Out20
11
Jul20
11
Abr20
11
Jan20
11
Out20
10
Jul20
10
Abr20
10
Jan20
10
Out20
09
Jul20
09
Abr20
09
Jan20
09
Out20
08
Jul20
08
Abr20
08
Jan20
08
Out20
07
Jul20
07
Abr20
07
Jan20
07
Out20
06
Jul20
06
Abr20
06
Jan20
06
4,79
894
3
4
5
6
7
8
Vendas de ResidnciasConstruo de NovasResidncias
Dados em: milhares e milhes
Fonte:Bloomberg
Elaborao:Ministrio da Fazenda
Ministrio
da Fazenda
PanoramaInternac
EUA: estoque da dvida j supera PIB
Quanto s nanas pblicas dos EUA, as receitas tm decrescido e as despesas tm aumentado. A dvidapblica americana j alcana US$ 16 trilhes (superior ao PIB). De outro lado, um aperto scal mais rgidopoder levar o pas a uma recesso, com refexos para a economia mundial.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
128/137
128
EdioDezembro|Ano
2012
ional
EUA: Receitas e Despesas Governamentais, Estoque de Dvida e PIB (US$ trilhes)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
0
2
4
6
8
1012
14
16
18
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
Japo
3,5
2,4
9,9
10,3
10,6
11,1
11,8
12,6
13,4
14,0
14,3
14,0
14,5
15,1
15,6
5,7
5,9
6,4
7,0
7,6
8,2
8,7
9,2
10,7
12,3
14,0
15,2
16,3
DespesasReceitasEstoque de Dvida
PIBDados em: US$ trilhes
*Dados Fiscais so expectativasdo Governo. Estoque da Dvidareere-se ao realizado em outubrode 2012
Fonte:Imprensa Ocial dos EUA,
Bloomberg
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
129/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
130/137
Ministrioda Fazenda
PanoramaInternac
PIB chins: crescimento mais moderado
A economia chinesa crescer menos em 2012, principalmente por conta da queda da demanda global. Aexpectativa de retomada, mas em patamares mais modestos do que os registrados em 2010 e 2011. Aprojeo de crescimento econmico chins de 8,1% em 2013.
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
131/137
131
EdioDezembro|Ano
2012
ional
China: Crescimento Real do PIB (%)
0
3
6
9
12
15
2013
*
2012
*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 8,1
Dados em: % a.a
* Previses do WEO/FMIOutubro de 2012
Fonte:Bloomberg e WEO/FMI
Elaborao:Ministrio da Fazenda
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
132/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
133/137
-
7/30/2019 Economia Brasileira Perspectiva--17ed, Dezembro 2012
134/137
Ministrioda Fazenda
Glossrio
Glossrio - Instituies
ABAL Associao Brasileira do Alumnio
ANA Ag ncia Naciona l de gua s
ANFAVEA A i N i l d F b i d
FGV Funda o Getlio Varg as
FIESPFederao das Indstrias doEstado de So Paulo
FMI F d M i I i l
MMA Min is t ri o do Mei o Ambie nte
MME Ministrio de Minas e Energia
NASDAQ N ti l A i ti S it D l
-
7/