ECOS do
ATLÂNTICO Publicação bimestral/ Série III /Nº 57 Novembro – Dezembro 2016
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PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO
Se dúvidas há, ainda, sobre a partici-
pação e envolvimento de pessoas
assistidas, familiares, colaboradores e
voluntários nas actividades desenvol-
vidas pela Casa de Saúde, depois de
lerem a presente edição do nosso
Boletim, elas com certeza dissipar-se-
ão.
Se não, vejamos: a realização de um
presépio ao vivo com a participação
de pessoas assistidas, colaboradores e
familiares; uma festa de natal que
contou com a „prata‟ da casa, ou seja,
pessoas assistidas e colaboradores,
que por sua vez trouxeram a sua
„prata‟ de casa. Para quem não teve a
oportunidade de assistir, passo a
explicar que o auto de natal contou
com muitas crianças, filhas e filhos de
alguns dos nossos colaboradores; o
concurso de anjos teve a participação
de seis instituições de solidariedade
social da região e como elementos
do júri a presença de pessoas ilustres
da nossa comunidade… E ainda houve
uma missa do parto que mobilizou
todo o centro, uma vez mais, pessoas
assistidas, Irmãs, colaboradores e
voluntários. A Casa de Saúde também
teve oportunidade de divulgar os seus
serviços junto da comunidade através
da sua presença com um stand na já
tão conhecida Feira das Vontades.
Estas são apenas algumas, das muitas
actividades, que evidenciam a implica-
ção de todos os membros que consti-
tuem a grande Família Hospitaleira.
Dídia Ferreira
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GRUPO DE AUTO-REPRESENTAÇÃO
Visita dos alunos do Liceu Jaime Moniz à Casa de Saúde
N o dia 16 de Novembro, um grupo de alunos do Liceu Jaime Moniz veio fazer uma visita
de estudo à Casa de Saúde.
A Drª Dídia apresentou a Casa, os Fundadores e os serviços que aqui existem. Depois
a Enfª Vanessa falou sobre o Grupo de Auto-representação, explicou quais são as atividades que
realizamos. A Ângela Ornelas falou sobre o seu testemunho pessoal e eu li um texto onde fala
quais são os nossos sonhos enquanto pessoas com uma doença mental.
Gostei muito de tê-los cá e acho que todas nós estivemos muito bem!
Lisandra Aguiar
No dia 13 de Dezembro o GAR, com os seus
9 membros e as duas orientadoras, foram
celebrar o Natal com um almoço, no restau-
rante “Quinta Estação”, em S. Martinho. Foi
um almoço buffet-self service, muito bom.
A comida era
de grande qualidade. Estávamos como se
fossemos uma família.
Depois do almoço tirámos algumas foto-
grafias e regressámos à Casa de Saúde.
Assim celebrámos o nosso Natal.
Ângela Ornelas
ALMOÇO DE NATAL
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N o passado dia 9 de dezembro realizou-se a 3ª edição
do Concurso de Anjos, que já começa a fazer parte
das tradições de natal da CSCP. O concurso surgiu
com o intuito de promover a criatividade e o uso de materiais
recicláveis e, mais uma vez, os objetivos foram cumpridos. Na
minha modéstia opinião tenho a dizer que não queria estar no
lugar de Nini Andrade, designer de interiores, Helena Sousa, artis-
ta plástica, Joaquina Freitas, responsável pelo marketing do Cen-
tro Comercial La Vie, Conceição Brito, jornalista, e Ângela Ornelas,
pessoa assistida, tão nossa conhecida e elemento do GAR, pois
todas as criações eram merecedoras do primeiro prémio. As insti-
tuições participantes CSSJD; AFARAM; Lar da Bela Vista; Associa-
ção Protetora dos Pobres; ADCF; Serviço Técnico Socioeducativo
e Casa do Povo da Camacha e as diferentes áreas de intervenção
do nosso centro criaram anjos muito bonitos e criativos que,
segundo palavras dos membros do júri, dificultou-lhes, e muito, o
trabalho, mas só haviam três prémios a atribuir e, após uma deci-
são difícil, anunciaram os vencedores. Em terceiro lugar, um anjo
da casa executado pela área de intervenção da deficiência intelec-
tual, em segundo lugar, outro vencedor da casa, desta vez da
área de intervenção de curto e médio internamento e o primeiro
prémio foi para a Casa do Povo da Camacha. Estiveram todos de
parabéns!
Quero deixar um agradecimento a todas as instituições partici-
pantes, ao júri e ao apresentador Xavier Barros , que também já
faz parte integrante desta bonita iniciativa. Aproveito ainda este
"espaço", que me dispensaram, para elogiar o trabalho, a dedica-
ção e o esforço de todos os intervenientes na elaboração dos
Anjos da nossa instituição. Um muito obrigada por tão bem nos
representarem.
Até à próxima edição!
Ana Oliveira
3º CONCURSO DE ANJOS
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CONCURSO DE PRESÉPIOS
N o dia 13 de Dezembro a Casa de Saúde
concorreu a um Concurso de Presépios,
promovido pela ADCF - Garouta do
Calhau, na categoria de Presépio Vivo, organizado pela
Área de Intervenção de Deficiência Intelectual. Neste Pre-
sépio, participaram alguns colaboradores da Casa, as
Utentes de São Rafael, São João de Deus e Santa Teresi-
nha e também alguns familiares destas, o que foi uma
mais valia para estas pessoas assistidas e também enri-
quecedor para este projecto.
Um projecto que desde logo contou com a colabo-
ração de diferentes serviços da Casa de Saúde, como por
exemplo, a Manutenção. Até mobilizámos os vizinhos da
nossa Instituição, que nos emprestaram uma vaquinha e
um burrinho para fazer parte deste presépio.
A manhã começou com a organização dos últimos
pormenores do presépio, depois a chegada dos animais
ao local indicado, tivemos galinhas, coelhos, ovelhas,
cabras.
Após isso a preocupação centrou-se nas roupas
que cada personagem ia usar, e por fim, foi a vez de colo-
car cada personagem no local certo, encarnando o papel
que iria fazer.
Quando o júri chegou foi muito empolgante, pois
apesar do nervosismo, todos desempenharam o seu papel
da melhor forma.
Reparámos que o júri gostou imenso e esperámos
com alguma ansiedade pelo veredicto final, que claramen-
te nos alegrou muito, pois conseguimos o primeiro lugar
nesta categoria.
Um agradecimento especial a todas as pessoas que
participaram neste projecto.
Melissa Barrios
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C hegamos de novo ao Natal, Natal com um sabor muito especial, é o Natal da Família hospitalei-
ra. Como já vem sendo habitual o auditório estava repleto de pessoas assistidas, os seus familia-
res e de colaboradores.
Este ano contámos com um programa diversificado, a festa teve início como já é habitual com o nosso ato
de Natal. Além da participação de algumas pessoas assistidas e de colaboradores, um colaborador entoou
o tema Aleluia, tivemos também a participação dos filhos de alguns colaboradores da instituição. A festa
continuou e desta vez contou com a apresentação de uma dança de 2 alunas da escola da APEL. Seguiu
com a apresentação de uma dança de um grupo de 4 colaboradoras da instituição, contou igualmente
com um grupo de colaboradores que entoou várias músicas de Natal, voltamos à dança com outro grupo
de colaboradores. Contámos ainda com um momento de humor intitulado pelo Zé da peúga, encenado e
representado por alguns colaboradores. Como não podia faltar, o Pai Natal chegou. O auditório esteve
repleto de amor, carinho, emoção, dada a época tão especial que é o Natal.
Tânia Gonçalves
FESTA DE NATAL
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XIV Feira das Vontades
M ais um ano mais uma Feira das Vontades.
Este ano com a novidade de um novo espaço.
A Feira das Vontades promovida pela Casa do Voluntário deixou o Jardim Municipal, local de
eleição desde a sua primeira edição e rumou até à Placa Central da Avenida Arriaga do Funchal.
Um espaço que recolheu elogios de todas as Instituições participantes, cerca de sessenta, uma vez que
sendo um local de passagem de muitos funchalenses e turistas permitiu uma maior visibilidade a quem ali
se deslocou para apresentar a sua Instituição e os seus serviços com especial atenção o serviço de volun-
tariado.
Todas as instituições ali representadas além de divulgarem os seus serviços puderam apresentar o artesa-
nato e iguarias tipicamente associadas à quadra natalícia, como por exemplo, decorações de natal, bolos e
broas de mel e deliciosos licores.
Junto com a Casa de Saúde esteve a Associação Âncora, a associação de familiares e amigos das utentes
da Casa de Saúde Câmara Pestana.
Dídia Ferreira
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Compromisso Voluntariado
O Modelo assistencial hospitaleiro
integra as dimensões técnicas e
humanizadoras, que se baseia no
respeito pela dignidade da pessoa e se expressa
numa assistência integral – biopsicossocial, espi-
ritual e religiosa.
O Serviço de Voluntariado integra-se plenamen-
te no modelo assistencial hospitaleiro, reforçan-
do a atenção e o cuidado baseados nos princí-
pios de gratuidade e solidariedade.
O Serviço de Voluntariado da Casa de Saúde é
uma estrutura organizada dentro deste Centro,
que contribui para melhorar a qualidade da
assistência prestada às pessoas que sofrem. A
acção voluntária introduz uma mais-valia de
humanização na assistência e no processo tera-
pêutico, chegando muitas vezes onde o profis-
sional não consegue chegar. Oferecer esta mais-
valia de humanização representa um desafio
para a criatividade do voluntário, que deverá
saber estar ao lado de quem sofre.
Este ano passaram por este serviço 13 voluntá-
rios. Alguns estiveram afectos à área da Pastoral
da Saúde, outros desenvolveram a sua acção em
actividades de vida diária e actividades lúdicas
nas diferentes áreas de intervenção desta Casa
de Saúde.
No dia 18 de Dezembro alguns voluntários reno-
varam o seu compromisso. Na Eucaristia agrade-
ceram o ano que agora finda e pediram força
para no próximo ano continuarem a ser persis-
tentes, constantes e fiéis ao seu compromisso.
Um compromisso que se manifesta na vivência
dos valores hospitaleiros, tais como, a sensibili-
dade perante a pessoa assistida, um serviço
humilde e dedicado, um acolhimento empático e
respeito pela vida e dignidade humana.
Depois da Eucaristia, num gesto simples e humil-
de, com a presença da Superiora, a Ir Celeste
Martins, a Casa de Saúde ofereceu um almoço
em forma de agradecimento a todos os que
conforme a sua disponibilidade, com carinho,
generosidade e alegria dão o que de melhor
encontram em si e que se traduz em tamanho
gesto de gratuidade.
Dídia Ferreira
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MISSA DO PARTO
F azer memória do passado, é viver o presente da nossa história
e recordar as tradições vividas. É neste contexto que a Casa de
Saúde Câmara Pestana no dia 16 de Dezembro às 8h30 cele-
brou festivamente a missa do parto, muito vivida e participada pela
maioria das pessoas assistidas, entre elas, muitas em cadeira de rodas.
Também um grande número de colaboradores, pessoas voluntárias que
nos vieram ajudar, irmãs, familiares das utentes e pessoas amigas,
todos juntos deixamos a Igreja sem espaço vazio. O ambiente era de
festa e tudo nos convidava a marcar a diferença de outras celebrações.
A nossa atitude era de expectativa por tudo o que ia acontecer durante
e depois da celebração. Para que a maioria das pessoas assistidas
pudessem participar, é de realçar e agradecer a solidariedade e o
empenho dos colaboradores nos cuidados directos a todas as utentes.
O grupo coral da CSCP também se empenhou para dar vida e cor à
celebração litúrgica.
No momento da homilia o Pe. Roberto, capelão da CSCP deixou bem
patente o significado das missas do parto vividas nesta Ilha e a impor-
tância da proximidade e participação das famílias junto das pessoas
que lhe são queridas.
No momento de ação de graças o Dr. Ricardo Gomes, Diretor Gerente
dirigiu umas palavras de agradecimento aos quatro colaboradores por
todo o serviço realizado ao longo dos 25 anos de serviço hospitaleiro e
juntamente com a Ir. Celeste Martins, Superiora ofereceram uma placa
comemorativa dos 25 anos e uma lembrança significativa.
E para finalizar, antes do celebrante dar a bênção, as quatro valências
de internamento, cada uma com o seu grupo, fizeram a sua romagem
cantando e oferecendo em espírito solidário os seus produtos alimen-
tares, fruto da renúncia pessoal durante o tempo do Advento que no
final foram distribuídos por 13 famílias com mais dificuldades. Após a
celebração teve lugar o convívio com cantares e a carne de vinho e
alhos juntamente com o cacau. Foi um momento agradável embora o
frio e vento não nos deixasse aguentar fora muito tempo.
Celeste Martins