Download - Ediçao 199
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Rogério Ceni faz 20 anos de Tricolor e revela: “Eu era bancário e nem sonhava em ser jogador”. Ontem o ídolo ajudou a bater o Galo: 3 x 2
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EDIÇÃO 199 | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | SEMANAL
WWW.PLACAR.COM.BR
Peixe empata na despedida do Maracanã e gosta PÁG. 20 Especialista em moda analisa o visual dos boleiros PÁG. 18
Bruno César
marcou um dos
5 x 1 no Goiás
Só um pontinho
Marcos estoura joelho e Verdão toma virada vergonhosa PÁG. 3
O MELHOR DE TODAS AS RODADAS
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1,00
APENAS
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Depois de golear, Timão assiste de camarote o Bugre bater o Flu PÁG. 25
DESCE
LuxaFoi a 12ª derrota do Galo sob o comando de Luxemburgo — só o lanterna Goiás tem tantas derrotas no Brasileirão. Com cinco vitórias e dois empates, o Atlético Mineiro segue firme na zona de rebaixamento. Como atenuante para mais esse fiasco, o fato de que o time estava com cinco desfalques.
SOBEq qBaresiPela segunda vez no Campeonato Brasileiro, o São Paulo vence duas partidas seguidas (a outra “sequência” foi na terceira e quarta rodadas). Subindo para o décimo lugar, o técnico interino Sérgio Baresi termina a rodada na frente dos milionários Felipão (12º) e Vanderlei Luxemburgo (17º).
aquecimento02JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
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FRASEOPINIÃO
Por Sérgio Xavier
SÉRGIO XAVIER É DIRETOR DE REDAÇÃO DA REVISTA PLACAR.
O Palmeiras tem suas imperfeições. A
defesa realmente não inspira confiança.
Os volantes Pierre, Edinho e Márcio Araújo
têm grande dificuldade para acertar um
passe. Valdívia é ótimo jogador, quase
um craque. Mas cai muito, os juízes
brasileiros já descobriram isso e também
não apitam qualquer queda. Kléber é
mesmo um gladiador, só que esquentadinho
demais. Costuma levar cartões demais,
não raro deixa o time na mão.
O Palmeiras é um time cheio de problemas.
Só que o Campeonato Brasileiro está cheio
de outros times com muitos problemas.
Mesmo com suas fragilidades, o Palmeiras
poderia muito bem conquistar sua vaga na
Libertadores. Mas a derrota para o Cruzeiro
por 3 x 2 nesse domingo é até simbólica
O Cruzeiro é um dos principais candidatos
ao G4. O Palmeiras não poderia ser
derrotado pelo Cruzeiro. Não poderia
perder do jeito que perdeu, de virada,
na frente de sua torcida. A Libertadores
vai se perdendo no horizonte.
UMA DERROTASIMBÓLICA
A ESPN Brasil é parceira na Bola de Prata. As notas poderão ser conhecidas na transmissão dos jogos pela Rádio Eldorado/ESPN Brasil (FM 107.3 e AM 700).
Os jornalistas da PLACAR assistem, sempre nos estádios, a todas as partidas do Brasileirão e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Receberão a Bola de Prata os craques que tenham sido avaliados em pelo menos 16 partidas. Jogadores que deixarem o clube antes do fim do campeonato estarão fora da disputa. Em caso de empate, leva o prêmio quem tiver o maior número de partidas. Ganhará a Bola de Ouro aquele que obtiver a melhor nota média.
REGULAMENTO
A maior premiação do futebol brasileiro
bola de prata
Iarley fez uma boa partida e entrou na disputa pela Bola
chuteira DE OURO Aqui vence quem fizer mais gols nos torneios mais fortes
OS ARTILHEIROS
S - SELEÇÃO; BRA - BRASILEIRO SÉRIE A; CB - COPA DO BRASIL; L - LIBERTADORES; CS - COPA SUL-AMERICANA; EST - PRINCIPAIS ESTADUAIS; EST/B - DEMAIS ESTADUAIS E SÉRIE B
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JOGADOR PTS TIME BRA (2) CB (2) L (2) CS S (2) EST (2) EST/B (1)
NEYMAR 62 SANTOS 6 10 0 0 1 14 0
JONAS 54 GRÊMIO 8 8 0 0 0 11 0
ANDRÉ 52 EX-SANTOS 5 8 0 0 0 13 0
VÁGNER LOVE 46 EX-FLAMENGO 4 0 4 0 0 15 0
DIEGO TARDELLI 40 ATLÉTICO-MG 6 7 0 0 0 7 0
ALECSANDRO 38 INTER 6 0 3 0 0 10 0
HERRERA 36 BOTAFOGO 6 3 0 0 0 9 0
KLÉBER 36 PALMEIRAS 6 0 7 0 0 5 0
FRED 34 FLUMINENSE 4 6 0 0 0 7 0
ROBINHO 34 EX-SANTOS 0 6 0 0 6 5 0
WASHINGTON 34 FLUMINENSE 6 0 5 0 0 6 0
BRUNO CÉSAR 34 CORINTHIANS 9 0 0 0 0 8 0
BORGES 32 GRÊMIO 0 6 0 0 0 10 0
HEVERTON 32 PORTUGUESA 0 1 0 0 0 11 8
RICARDO BUENO 32 ATLÉTICO-MG 1 0 0 0 0 15 0
RODRIGUINHO 32 FLUMINENSE 1 0 0 0 0 15 0
8tirou Iarley, autor de dois gols na goleada corintiana sobre o Goiás por 5 x 1 no sábado.
5,57é a média do corintiano. O atacante pulou 0,18 ponto em apenas uma partida.
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Jonas fez três gols na semana e renasceu na briga
ESTOU COM O JOELHO CONDENADO.
Marcos, depois de sair de campo com o joelho esquerdo machucado.
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O cruzeirense Diego Renan comemora a incrível virada de seu time sobre o Palmeiras
Verdão apaga no 2º tempoe toma virada
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Depois de abrir 2 x 0 na etapa inicial, Palmeiras perde o goleiro Marcos e ojogo para o Cruzeiro em pleno Pacaembu
Tinha tudo pra ser uma grande vitória palmeirense. Mas o Pal-meiras esqueceu o bom futebol apresentado na etapa inicial e
levou a virada do Cruzeiro. Marcos não teve trabalho no 1º tempo.
Só aos 12 minutos de jogo, em cobrança perigosa de falta de Montillo, o goleiro palmeirense fez grande defesa.
A cartilha Scolari era levada a sério: Klé-ber e Valdívia seguravam a bola e partiam para cima dos zagueiros esperando a falta para Marcos Assunção cruzar na área.
Aos 33min, o palmeirense Fabrício foi se-gurado na área por Wellington Paulista. Kléber converteu contra o ex-time — golei-ro de um lado, bola do outro.
O Cruzeiro armava uma reação, mas pa-rava em Pierre. Aos 37min, Edinho acertou um belo chute de longe e obrigou Fábio a fazer grande defesa. Na cobrança de escan-teio de Marcos Assunção, Maurício Ramos testou para o chão e marcou o segundo.
Cuca mexeu no time. O Cruzeiro voltou para o 2º tempo com Roger no lugar de Gil e com o estreante argentino Farias no time. Aos 10min, Marcos trombou com Farias e
seGUNDa-feira, 6 De seTeMBrO De 2010 | jornal pl acar
saiu contundido para a entrada de Deola. A saída do goleiro trouxe mau agouro.
As mudanças de Cuca surtiram efeito. O time mineiro diminuiu depois de uma bo-la rebatida na área. Roger chutou de longe e contou com o desvio de Pierre para marcar.
Cinco minutos depois, Roger lançou o também argentino Montillo, que bateu cru-zado na saída de Deola. O Cruzeiro chega-va aos 2 x 2.
O empate preocupava Felipão, que tirou Valdívia, ainda sem ritmo de jogo, e colocou o volante Tinga. O Cruzeiro continuava no ataque, e Farias quase virou o jogo em cabe-çada que passou ao lado do gol alviverde.
Aos 37min, a torcida palmeirense vol-tou a se levantar das cadeiras do Pacaem-bu. Ewerthon, que acabara de entrar no lu-gar do volante Rivaldo, cortou para dentro e bateu para o gol, tirando tinta da trave de Fábio. Mas era um domingo mineiro.
Roger, mais uma vez, lançou Thiago Ri-beiro, que cruzou para Farias completar dentro da pequena área sem dificuldade.
Na última chance de sair ao menos com o empate do jogo, Marcos Assunção bateu falta e a bola parou nas mãos do goleiro.
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Marcos trombou
com Farias e saiu
mancando
Marcos deixou o campo sob aplausos e gritos da torcida após se chocar com o ata-cante Farias. Ficou sentado
no banco de reservas com uma bolsa de gelo no joelho esquerdo bastante inchado e assistiu a um Palmeiras apático perder o jogo. Mas o goleiro palmeirense pode vol-tar ao time já na quarta-feira.
“A lesão não foi séria, foi apenas uma con-tusão traumática, nada que preocupe ou precise de cirurgia. Dependendo da condi-ção dele, ele pode voltar na quarta-feira. É só o tempo de recuperar a pancada”, disse Rubens Sampaio, médico do clube. O pró-ximo jogo do Palmeiras é contra o Vitória, no Barradão.
As lesões são problema recorrente na carreira do ídolo palmeirense. Em junho, o goleiro realizou uma artroscopia no mesmo joelho que machucou ontem. Marcos che-gou a anunciar o fim da carreira diversas vezes no ano passado. “Hoje o Marcos es-tá muito à vontade com o Felipão, está tran-quilo. Não toca mais no assunto de parar”, completou o médico.
Chileno chorão
Ao deixar o campo para a entrada do volante Tinga, Valdívia saiu resmungan-do, visivelmente irritado com a substitui-ção. O meia vem sendo substituído por Fe-lipão por não estar no melhor condiciona-mento físico. “Eu tenho parâmetros para as minhas substituições. Preciso ter calma e tranquilidade com jogadores que não es-tão no seu melhor momento. Quem enten-de de melhor momento aqui sou eu e a co-missão técnica. Nós é que temos que saber. Se sai bravo, se sai bicudo, é outra coisa” disse o treinador.
Marcos sofre pancada e sai, mas volta na quartaValdívia sai reclamandode substituição e tomapito público de Felipão
CRUZEIRO 3
PALMEIRAS 2
OS GOLS
35 DO 1º1 X 0 Kléber abre o placar de penâlti.37 DO 1º2 X 0 Maurício Ramos testa para baixo e marca o segundo.14 DO 2º2 X 1 Roger chuta de longe. A bola desvia e engana Deola.19 DO 2º2 X 2 Roger lança Montillo, que bate cruzado no canto esquerdo.40 DO 2º2 X 3 Thiago Ribeiro cruza na medida para Farias completar.
OPINIÃO DO JOGO
m ROGEREntrou muito bem junto com Farias, mudou a cara do Cruzeiro e participou dos três gols.
m MONTILLOO camisa 10 do Cruzeiro cresceu após as mudanças de Cuca e marcou um belo gol.
k MARCOSEnquanto esteve em campo, o Palmeiras dominou o jogo. Continua referência do time.
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
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ZÉ VICENTE É EDITOR-EXECUTIVO DO JORNAL PLACAR.
CORAÇÃO ABERTO
CHUTÃO
Por Zé Vicente
Outro dia contei aqui a história do nosso repórter
Bruno Favoretto, que era bom de bola até o dia
em que, indo ao Pacaembu assistir à final da
Copinha entre São Paulo e Juventus, foi parado
por uma blitz da polícia na porta do metrô. A arma
de um policial disparou e a bala atingiu a coluna
do Bruno. Isso foi em 2000. Quando ele saiu da
UTI, Rogério Ceni, que ficou sabendo do episódio
através do amigo de um amigo, ligou pessoalmente
pro quarto do hospital para transmitir palavras
de conforto para aquele garoto que acabava
de perder o movimento das pernas. Bruno não
pôde atender o ídolo porque naquele momento
passava mal. Nove anos depois, já repórter, ele
foi a um treino no CT são-paulino e finalmente
conseguiu agradecer o nobre gesto do goleiro.
Hoje Ceni completa exatos 20 anos de Tricolor. E
Bruno fez uma bela entrevista com o maior goleiro-
artilheiro do mundo — entre outras revelações, o
camisa 1 disse que esteve a um passo de trocar a
carreira de jogador pela de bancário em Sinop.
O corintiano Chicão desabafou para nosso
editor Marcos Sergio: disse que a zaga está
sobrecarregada — o que pode explicar seus
vários cartões e a recente contusão no joelho.
Giovanni, eterno ídolo santista, também abriu o
coração para o repórter Ewerton Araujo. Magoado,
lamentou o fato de o técnico Dorival Júnior não
gostar dele, o que provocou sua saída da Vila num
momento em que, sem Ganso, o craque de 38 anos
poderia ocupar o meio-campo. Esta é, portanto,
uma edição cheia de revelações. Aproveite.
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VOCÊ SÓ PAGA R$ 0,31 POR MENSAGEM RECEBIDA.
PALMEIRAS NO CELULARenvie a mensagem:
GOLVERDAO para 22745NOTVERDAO para 22745
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5/9/2010 - Pacaembu (São Paulo, SP)
J: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
R: R$ 620 526 P: 21 550
CA: Rivaldo, Kléber, Jonathan,
Gil, Roger e Diego Renan
PALMEIRAS: Marcos (Deola
9/2º), Maurício Ramos, Danilo e
Fabrício; Márcio Araújo, Edinho,
Pierre, Marcos Assunção e Rivaldo
(Éwerthon 30/2º); Valdívia (Tinga
21/2º) e Kléber. T: Felipão.
CRUZEIRO: Fábio, Gil (Roger
int.), Edcarlos e Léo; Jonathan;
Marquinhos Paraná, Henrique,
Montillo (Fabinho 42/2º) e Diego
Renan; Thiago Ribeiro e Wellington
Paulista (Farías int.). T: Cuca.
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Projeto da prefeitura tira pedaço de CTs de Verdão e Tricolor
A região da Bar-ra Funda, onde fi ca o Centro de Treinamento do
Palmeiras, tem uma locali-zação privilegiada na ci-dade de São Paulo, motivo pelo qual a prefeitura pre-tende aumentar o núme-ro de moradores do bairro de 25000 para 85000 pes-soas. As melhorias podem culminar em desapropria-ção de parte da Academia de Futebol, além das ins-talações de treinos do São Paulo, vizinho de muro.
Trata-se da Operação Ur-bana Água Branca, propos-ta para melhorar as con-dições de mobilidade para veículos e pedestres na re-gião, aprovada pelo então prefeito Paulo Maluf em 9 de novembro de 1994.
O setor A do mapa da reurbanização (veja o pla-no ao lado) compreen-de a avenida Marquês de São Vicente, onde Verdão e Tricolor treinam. Os ter-renos não pertencem aos clubes. Segundo a prefeitu-ra, ambos os espaços foram cedidos aos clubes em regi-me de comodato (emprés-timo) até 2020. Está pre-vista também a criação de uma rua no meio do ter-reno onde hoje funciona o Playcenter.
O Jornal PLACAR ques-tionou a Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Urbano, que não confirma a
Centro de treinamento palmeirense está no mapa da Operação Urbana Água Branca; Palestra está salvo
O terreno onde os palmeirenses treinam
está ameaçado
CTs de São Paulo e Palmeiras foram cedidos até 2020
desapropriação de parte da Academia palmeirense nem do CT são-paulino.
“Os espaços não cons-tam na listagem de inter-venções programadas. (...) A proposta é que uma ou-tra área próxima, situada atrás do Centro de Edu-cação de Trânsito da CET (Cetet), cuja ocupação é esparsa, seja transforma-da em área verde de uso público. As instalações do Cetet não seriam afetadas, já que o uso institucional pode ser incorporado à área verde”, afirmou a en-tidade, por meio de sua as-sessoria de comunicação. Os clubes ainda não fo-ram notificados pela pre-feitura.
Palestra salvoA região do Parque An-
tárctica também faz par-te da operação, mas o tor-cedor não precisa se preo-cupar — a não ser pelo fato de o Verdão ter fechado o estádio para reformas an-tes de receber a autoriza-ção da prefeitura para as obras. O artigo primeiro, parágrafo segundo do pro-jeto diz que “fica excluída da Operação Urbana Água Branca a área contida no perímetro determinado pela avenida Antárctica, avenida Francisco Mata-razzo, rua Ministro Godoy e rua Turiassu”.Bruno Favoretto
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
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O plano da prefeitura é incentivar a construção de prédios residenciais na região dos CTs
CT SÃO PAULO CT PALMEIRAS Barra Funda
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“Objetivo é a Sul-americana”O
Palmeiras fez c o n t r a t a ç õ e s i m p o r t a n t e s para brigar pe-
las competições pós-Co-pa, como Valdívia e Klé-ber. Ao lado desses atletas mais badalados, um joga-dor que vem se destacan-do com boas participa-ções é o jovem Luan.
Sem o atacante de 21 anos em campo, por opção do técnico Felipão, o Pal-meiras viu o Cruzeiro vi-rar o placar ontem no Pa-caembu. Luan deu a se-guinte entrevista ao Jornal PLACAR.Ewerton Araujo
Como você analisa o co-mando do Felipão?É uma figura fantástica. Ele dá moral para todo o
grupo e motiva os joga-dores, independente de quem esteja jogando ou não. Está sendo um pra-zer enorme trabalhar com ele, a gente aprende novas coisas a cada dia.
E essa fase do Palmeiras, como você encara isso?Fizemos dois bons jogos contra Atlético e Flumi-nense e demonstramos uma clara evolução. Esta-mos melhorando na par-te técnica e tática e a ten-dência é melhorar.
O objetivo do Palmeiras hoje é conquistar a Sul-americana ou o Campeo-nato Brasileiro?Pelas condições do mo-mento, a Copa Sul-ame-ricana é o objetivo. É um
ENTREVISTA: LUAN
NÃO VAMOS LARGARO BRASILEIRO, PELO CONTRÁRIO. FALTAM MUITAS RODADAS.
LUAN
Luan Michel de Louzã
Posição: atacante
Idade: 21 anos
Nascido em: Araras (SP)
Altura: 1,86 m Peso: 73 kg
Clubes: Vasco (2007 e 2008),
São Caetano (2008 a 2010),
Chivas-MEX (2010), Toulouse-
FRA (2010) e Palmeiras (2010)
Títulos: nenhum
torneio de tiro curto e as chances são maiores. Mas nós não vamos largar o Brasileiro, pelo contrá-rio. Faltam muitas roda-das. Acho que uma coisa leva a outra. Se estiver-mos embalados, a ten-dência é ir bem nas duas competições. Jogadores mais experien-tes, como Marcos, Danilo e Marcos Assunção, aju-dam a comandar o time dentro de campo, quando não dá pra ouvir Felipão?Sim, eles são líderes den-tro e fora de campo. Estão sempre instruindo e con-versando com a gente. É importante ter atletas do nível deles, os mais jovens se sentem mais seguros e confiantes.
Ronaldo depende de Adilson para jogar na quarta
Técnico decide hoje se Ronaldo pega Furacão em Curitiba
Ronaldo não jo-gou contra o Goiás. Os cinco gols marcados
no Pacaembu, no entan-to, serviram para aplacar a carência do Fenômeno. Se ele volta contra o Atlético-PR, na quarta em Curitiba? O técnico Adilson Batista diz que ainda não sabe.
“Na segunda-feira (hoje), vamos trabalhar com o Ro-
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Adilson Batista poupou o atacante na goleada sobre o Goiás, no Pacaembu, e só deve escalar o Fenômeno se ele passar nos testes
naldo e decidir isso”, afir-mou, deixando em aberto a escalação do ataque, for-mado por Jorge Henrique e Iarley no sábado.
“Não sei quem vai ser es-calado no ataque. O presi-dente Andrés Sanchez me paga bem para resolver is-so. Com calma, a gente vai fazer o melhor pelo Co-rinthians. Posso até en-trar com quatro atacantes.
jornal pl acar | SEGUNDa-fEira, 6 DE SETEMBrO DE 2010
Já imaginaram? Ninguém acredita nisso, né?”
De qualquer forma, terá problemas para tirar Iar-ley, o substituto natural de Ronaldo. Autor de três gols em dois jogos, o ata-cante surfou também na ausência de Dentinho, ou-tro machucado.
“Eu não tinha dúvida de que, com trabalho sério, esperando as oportunida-
des, as coisas iriam acon-tecer. Agora que o Denti-nho se machucou e o Ro-naldo não está jogando, temos que segurar a pete-ca”, disse o atacante.
Contra o Furacão, na Arena da Baixada, o ti-me terá o retorno de Elias, suspenso com o terceiro cartão amarelo contra o Goiás. William deve retor-nar para a zaga. f
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SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
JONAS OLIVEIRA É EDITOR DA REVISTA PLACAR.
O EMPREITEIRO FIEL
2014 ÉLOGO AQUI
Por Jonas Oliveira
Às vésperas do centenário corintiano, São Paulo
foi tomada de assalto por uma notícia
surpreendente, por mais que os acontecimentos
recentes apontassem para isso. O anúncio de que
o Corinthians construirá um estádio, e que este
será a sede paulista da Copa 2014, é apenas o
desfecho de uma história que vinha sendo escrita
capítulo por capítulo — aproximação entre o clube
e a CBF, exclusão do Morumbi etc. Muitas das
críticas feitas ao estádio têm um caráter
passional. O Corinthians não é o único clube
brasileiro que não tem um estádio próprio, mas é o
que mais sofre com as gozações dos rivais por
isso. As tentativas frustradas ao longo de sua
história de mudar essa realidade aumentaram
ainda mais o folclore. Palmeirenses e são-paulinos
não tinham como ficar contentes com a notícia. O
Corinthians tem todo o direito de construir seu
estádio. O time que tem a segunda maior torcida
do país tem mesmo que almejar voos maiores,
saber aproveitar todo o potencial de sua marca.
Desde que o estádio de Itaquera não consuma
dinheiro público, é uma iniciativa louvável.
O que me preocupa de fato é o valor anunciado
pelo estádio. Se a Odebrecht é capaz de construir
uma arena para 48 000 pessoas por 350 milhões
de reais, acho que ela deve explicações pelos 464
milhões que cobrará pela Arena Capibaribe, em
Recife, para 46 000 pessoas. Ou os 591 milhões
pela Fonte Nova, para 52 000 pessoas. Porque
estes, sim, serão feitos com o dinheiro público —
de corintianos, palmeirenses, são-paulinos e de
gente que nem é tão fiel assim ao futebol.
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“O esquema do Adilson sobrecarrega a defesa”C
hicão não jogou sábado. Com uma lesão no ligamento colate-ral do joelho direito, deve voltar ao time somente na próxima se-
mana. Azar do Corinthians. Com média de 5,82, o zagueiro disputa com Bolívar (In-ter), Antonio Carlos (Botafogo) e Cláudio Caçapa (Cruzeiro) a Bola de Prata de me-lhor da posição. Por telefone, ele concedeu esta entrevista ao Jornal PLACAR.Marcos Sergio Silva
Você é um dos zagueiros mais bem posi-cionados na Bola de Prata. A que você atribui a boa fase?A gente tem feito excelentes campeona-tos desde 2008, e a regularidade sempre foi mantida. O trabalho é o segredo do sucesso. Você tem que trabalhar e, se recebe elogios, tem que agradecer aos companheiros.
O Corinthians hoje tem você, Roberto Car-los e Ronaldo como líderes. Como funcio-na essa divisão de lideranças no elenco?Cada um tem sua liderança. A gente pro-cura cobrar bastante o pessoal. O Ronal-do e o Roberto procuram ajudar dando
conselhos em determinadas situações. Eles dizem pra ter mais paciência e tran-quilidade para dar bote nos atacantes.
Essa disputa também chega à cobrança de faltas. Vocês respeitam um rodízio ou de-pende da posição da cobrança?Depende do adversário. A gente procura es-tudá-lo e ver como monta a barreira. Se fica mais fácil chutar fora da barreira, eu procu-ro bater. Mais longe, o Roberto bate.
Com a chegada do Adilson, houve uma mu-dança de posicionamento em campo. Isso aumentou ou diminuiu o seu trabalho na defesa?O Mano dava mais prioridade à defesa; o Adilson dá mais ao ataque. Ele gosta que a gente marque o ataque sob pressão. Na defesa, a gente fica no mano-a-mano, isso sobrecarrega. Mas é o estilo do Adilson, a gente tem que se adaptar.
O Roberto Carlos disse que o clube preci-sa aprender a jogar fora de casa...O Roberto Carlos deu a opinião dele. Eu também penso assim. Até o Cruzeiro, jo-
gando em casa, ficou só defendendo. Jo-gando fora de casa, temos que sair na frente e acertar o posicionamento. Fora de casa, não tem necessidade de mar-car em cima o adversário. Se esperar um pouco mais, a gente pode armar o con-tra-ataque.
Preocupa a aposentadoria do William no final do ano?Não diria que preocupa. Ele tomou essa decisão, acha melhor e tem seus planos. A gente tem procurar um parceiro melhor para a zaga. Acho que o Paulo (André) sai na frente. A gente joga há algum tempo. O Thiago (Heleno) chegou agora, e o Cas-tán jogou pouco.
Nos últimos anos, houve muitas especu-lações sobre sua saída para o exterior. Acha que ainda há tempo para uma trans-ferência?Existe a possibilidade, mas a vontade é de permanecer. Se o time quiser te levar, você vai. Minha vontade é ficar no Corinthians. Aprendi a admirar o clube e a torcida. Difi-cilmente vou sair para outro time.
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Anderson Sebastião Cardoso
Idade: 29 anos
Nascido em: Mogi Guaçu (SP).
P: 82 kg A: 1,80 m
Posição: zagueiro
Clubes: Mogi Mirim (2000-
2003), Portuguesa Santista
(2003-2004), América-SP
((2004-2005), Juventude
(2006), Figueirense (2006-2007)
e Corinthians (desde 2008)
Títulos: Catarinense
(2006), Brasileiro da série
B (2008), Paulista (2009)
e Copa do Brasil (2009)
ENTREVISTA: CHICÃO
Líderes de suas posições, Roberto Carlos, Elias, Bruno César e Jorge Henrique tentam quebrar uma marca histórica corintiana: nunca o clube colocou quatro jogadores na seleção da Bola de Prata — no máximo três, como em 1999
Roberto Carlos Elias Jorge Henrique Bruno CésarRoberto Carlos Elias
corintiana: nunca o clube colocou quatro jogadores na seleção da Bola de Prata — no máximo três, como em 1999
Jorge Henrique
corintiana: nunca o clube colocou quatro jogadores na seleção da Bola de Prata — no máximo três, como em 1999
Bruno César
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
Quatro corintianos correm por recorde
kO fôlego e a regularidade invejáveis — e estamos falando de um jogador
de 37 anos — mantêm Roberto como um dos líderes da Bola de Prata. Se vencer o prêmio, iguala a marca de Mauro Galvão, o jogador com o maior intervalo de tempo entre a primeira e a última Bola de Pra-ta: 17 anos. Roberto Carlos venceu com o Palmeiras em 1993 e 1994.
kÉ um novo jogador desde que Adil-son Batista assumiu o Corinthians.
Mano Menezes, o antecessor, segurava Elias na defesa, como um volante. O no-vo treinador soltou mais o jogador e o transformou em um autêntico organiza-dor. Com a bola nos pés, os gols também saíram. São três até agora no Brasileirão, dois no clássico contra o São Paulo.
kOutro que ganhou um novo gás desde a troca de treinador. Mano
o obrigava a marcar o lateral adversá-rio até o campo de defesa. Com Adilson, Jorge Henrique fica quase que exclusiva-mente no ataque. Com isso, voltou à boa fase do começo do ano e transformou o lado direito corintiano em uma árma le-tal nos contra-ataques.
kNão sentiu o peso da camisa des-de a estreia. Jogou bem em todos
os clássicos e é o maior chutador do time. Com nove gols, ainda conquistou a arti-lharia do Brasileirão, outro feito que o Co-rinthians não consegue desde 1971. Nem mesmo o pênalti perdido contra o Cruzei-ro serviu para tirá-lo da briga pela Bola. Diante do Goiás, arrebentou.
6,31Jorge Henrique
melhorou a média com a exibição de sábado, que
incluiu até um gol
6,39O meia voltou
a marcar contra o Goiás
e ampliou a vantagem na
artilharia
6é a média de Elias, que, suspenso, não jogou sábado. Na Bola, ele é volante
6,27é a média de RC. É disparado o líder entre os laterais- esquerdos do país
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11 seGUNDa-feira, 6 De seTeMBrO De 2010 | jornal pl acar
A última versão do manto corintiano sai por R$ 179,90
Corintiano torrou R$ 2 758 em camisas em um ano e meio
Ser corintiano é ter, antes de tudo, dinheiro. Só as-sim para acom-
panhar as dezenas de mu-danças de uniforme que o clube sofreu nos últimos 20 meses. A Nike, fornecedo-ra de material esportivo, fa-bricou oito diferentes, sem contar as mudanças de pa-trocinadores, desde maio do ano passado. O último, o do centenário, foi lança-do no dia 28 de agosto, com apresentação oficial no Par-que São Jorge.
Comprar camisas de fute-bol não sai barato. O mode-lo atual (não confunda: fala-mos do bege, com o distin-tivo da fundação) custa R$ 179,90. Usando essa base, o corintiano gastou com as
Desde maio de 2009, a Nike, fornecedora de material esportivo do clube, lançou oito camisas de jogo e oito retrôs
oito camisas diferentes R$ 1439,20. A Nike ainda lan-çou um pacote comemora-tivo com mais oito unifor-mes retrôs. O preço da brin-cadeira: R$ 1319,20.
“É difícil acompanhar. É muita grana”, reclama o co-merciante João Paulo To-nidandel, 30 anos, dono de uma coleção com 132 ca-misas diferentes do Timão. “De dois anos pra cá, mu-dou muito. Tenho conta-to com outros colecionado-res e a gente não para”, diz João, cuja foto estampa um desses uniformes — o de dezembro do ano passado, quando as imagens de 200 torcedores foram impressas na camisa corintiana.
Se o torcedor-coleciona-dor tivesse que correr atrás
de detalhes, como os fei-tos para acomodar patroci-nadores, a dificuldade se-ria ainda maior. O jornalis-ta Rodolfo Rodrigues, autor do livro A História das Ca-misas dos 12 Maiores Ti-mes do Brasil (Panda Books, 2009), conta 35 alterações desde janeiro de 2009.
Na Europa, existem acordos dos clubes com os torcedores que impedem a mudança de um uniforme de uma temporada para outra — em geral, eles são mantidos por dois anos. O Celtic, da Escócia, chega a imprimir no colarinho das camisas a validade de seus kits. As alterações são feitas apenas no unifor-me reserva e no número 3. Marcos Sergio Silva
InTEr DE MIlão Elias com a camisa de faixas pretas e roxas, usada apenas duas vezes em 2009 durante o Brasileirão
paDrE MarcElo O manto “sagrado” apareceu contra o Prudente no Paulistão 2010. Só voltou a ser usado uma vez.
clássIca O preto e branco voltou em 2009, na camisa em que o Corinthians comemorou o tri da Copa do Brasil.
QUasE IGUal O modelo 2010 se parece com o anterior. Diferença: o detalhe no colarinho e faixas quase douradas.
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Esses clubes também passaram dos 100
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O Corinthians chegou ao centenário na quarta-feira. Veja quem também já soprou tantas velinhas
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
Criado por três irmãos
da família Poppe em abril
de 1909. Mais de 3 000
pessoas participaram da
festa do centenário, entre
jogadores e ex-atletas. A
apresentadora Renata Fan,
ao lado do jornalista Rogério
Amaral, comandaram o
cerimonial colorado.
FUNDAÇÃO: 4/4/1909SITE: WWW.INTERNACIONAL.COM.BR
EST.: JOSÉ PINHEIRO BORDA, “BEIRA-RIO”
TÍTULOS: 1 MUNDIAL DE CLUBES (2006);
2 LIBERTADORES (2006 E 2010); 1 RECOPA
SUL-AMERICANA (2008); 1 COPA SUL-
AMERICANA (2008); 3 CAMPEONATOS
BRASILEIROS (1975, 1976 E 1979),
1 COPA DO BRASIL (1992); 39 ESTADUAIS
INTERNACIONAL
Criado um ano após
seu maior rival,
o Rio Claro, o Velo
também tem como mascote um Galo
— aquele que bate em todo mundo
e não teme ninguém. No início, o
objetivo era investir no ciclismo (vélo
em francês significa bicicleta), mas
a atividade só durou uma década.
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MMFUNDAÇÃO: 28/8/1910
SITE: WWW.VELOCLUBE.COM.BR
ESTÁDIO: BENITO AGNELO
CASTELLANO
TÍTULOS: CAMPEÃO DO
INTERIOR (1925)
VELO CLUBE
O Galo foi idealizado por
um grupo de estudantes,
que, reunidos no coreto
do Parque Municipal de
Belo Horizonte, criaram
um dos grandes clubes de
Minas Gerais. Para festejar
seu centenário, foi rezada
uma missa na catedral
da Boa Viagem, em BH.
FUNDAÇÃO: 25/3/1908SITE: WWW.ATLETICO.COM.BR
ESTÁDIO: ESTADUAL GOVERNADOR
MAGALHÃES PINTO, “MINEIRÃO”
TÍTULOS: 2 COPAS CONMEBOL
(1992 E 1997); 1 BRASILEIRO (1971);
1 BRASILEIRO - SÉRIE B (2006);
39 ESTADUAIS
ATLÉTICO-MG
O Tricolor carioca começou
em um terreno alugado do
Banco da República. Um
relógio no parquinho do clube
com contagem regressiva
marcou os 365 dias que
faltavam para o centenário.
Foram lançadoss selo,
camisetas comemorativas,
livros e DVDs, entre outros.
FUNDAÇÃO: 17/10/1902SITE: HTTP://WWW.FLUMINENSE.COM.BR
ESTÁDIO: MÁRIO FILHO, “MARACANÔ
TÍTULOS: 1 BRASILEIRO (1984);
1 COPA DO BRASIL (2007);
1 BRASILEIRO – SÉRIE C (1999),
2 TORNEIOS RIO-SÃO PAULO (1957 E 1960);
30 ESTADUAIS
FLUMINENSE
Surg iu da vontade de
um grupo de jovens de
prat icar o espor te. Uma
bola apareceu no Clube
Ginást ico Turnverein— e
nascia o Cor i t iba no dia 12
de outubro de 1909. Em
seu centenár io, o clube foi
homenageado até por seu
maior r ival, o At lé t ico-PR.
FUNDAÇÃO: 12/10/1909SITE: WWW.CORITIBA.COM.BR
ESTÁDIO: MAJOR ANTÔNIO COUTO
PEREIRA
TÍTULOS: 1 BRASILEIRO (1985);
1 BRASILEIRO – SÉRIE B (2007);
34 ESTADUAIS
CORITIBA
São 110 anos completos de
muita luta entre as divisões
dos campeonatos nacionais.
A Ponte já esteve perto de
ser campeã paulista por
cinco vezes, mas bateu na
trave. Título mesmo só veio
no basquete com “Magic”
Paula e Hortência, no
começo dos anos 90.
FUNDAÇÃO: 11/8/1900SITE: HTTP://WWW.
PONTEPRETAESPORTES.COM.BR
ESTÁDIO: MOISÉS LUCARELLI
TÍTULOS: CAMPEÃ DO INTERIOR (2000 E
2009) E PAULISTA DA SÉRIE A2 (1969)
PONTE PRETA
O primeiro clube de
futebol brasileiro a
completar 100 anos ainda
em atividade — Flamengo, Vitória e
Vasco existiam como clube de remo. Foi
fundado pelo alemão Johannes Christian
Mortz Minnemann, que veio da Europa
com o desejo de difundir o esporte que
era sensação em seu continente.
completar 100 anos ainda
FUNDAÇÃO: 19/7/1900SITE: HTTP://WWW.
SPORTCLUBRIOGRANDE.COM.BR/
ESTÁDIO: ARTHUR LAWSON
TÍTULOS: CAMPEONATO GAÚCHO
(1936); CAMPEÃO GAÚCHO –
2ª DIVISÃO (1962); CAMPEÃO
DO INTERIOR (1936)
RIO GRANDE
Fundado pelo
professor Joaquim
Arnold e empregados
da Companhia Paulista de
Ferro. Na cidade o time é chamado
de Galo Azul, o azulão. Uma festa
foi realizada em seu centenário com
homenagem aos colaboradores do
clube ao longo de seus 100 anos.
da Companhia Paulista de
FUNDAÇÃO: 9/5/1909SITE: HTTP://WWW.RIOCLAROFC.
COM.BR
ESTÁDIO: MUNICIPAL DR.
AUGUSTO SCHMIDT, “SCHMITÃO”
TÍTULOS: CAMPEÃO PAULISTA –
SÉRIE B (2002)
RIO CLARO
Nasceu no mesmo
dia do Corinthians,
em 1º de setembro de
1910, mas teve um destino
bem diferente do time da capital. A
dupla sertaneja André & Matheus,
presentes na festa do centenário,
na última quarta, fez até uma música
para o aniversário do clube.
FUNDAÇÃO: 1/9/1910SITE: WWW.NOROESTEBAURU.COM.BR
ESTÁDIO: DR. ALFREDO DE CASTILHO
TÍTULOS: CAMPEÃO DO INTERIOR
(1943) E (2006);
CAMPEONATO PAULISTA – SÉRIE
A2 (1953, 1970 E 1984); CAMPEONATO
PAULISTA – SÉRIE A3 (1995);
COPA PAULISTA (2005)
NOROESTE
Um grupo de
funcionários da
Companhia Paulista de
Estradas de Ferro fundou o clube no dia
17 de maio de 1909. Sem competições
organizadas na cidade, em seus
primeiros anos o time se limitava a
disputas internas entre os associados.
Uma carreata celebrou o centenário.
FUNDAÇÃO: 17/5/1909SITE: HTTP:// WWW.
PAULISTAFUTEBOL.COM.BR
ESTÁDIO: DR. JAYME CINTRA
TÍTULOS: COPA DO BRASIL (2005);
CAMPEONATO BRASILEIRO – SÉRIE C
(2001), CAMPEÃO DO INTERIOR (1919 E
1921); CAMPEÃO PAULISTA – SÉRIE A2
(1968 E 2001); COPA PAULISTA (1999)
PAULISTA
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O Greenpeace está de olho.Colabore com o Greenpeace e vamos juntos cuidar do planeta.
Só aceitamos doações de pessoas físicas como você. Não aceitamos ajuda de empresas ou governos, o que garante nossa independência e liberdade para atuar.
Você sabia que a usina que gera energia para a sua casa também pode estar gerando volumes gigantescos de CO2 que são jogados ao vento? E você sabia que esse mesmo vento poderia produzir energia limpíssima para boa parte do Brasil e ainda gerar milhares de empregos? O Greenpeace sabe e continua pesquisando e incentivando sabe e continua pesquisando e incentivando os governos a investir num futuro melhor para você e para todos nós.
14são paulo
jornal pl acar | SEGUNDa-fEira, 6 DE SETEMBrO DE 2010
Marcelinho bica o Galo e Tricolor vira
Marcelinho, o autor da jogada, comemora a virada são-paulina sobre o Atlético-MG com Fernandão (na foto, abraçado por Jean)
Com grande atuação do meia de 18 anos, time de Baresi supera o de Luxemburgo
A vitória do São Paulo por 3 x 2 sobre o Atlético-MG lembrou os grandes jogos que os dois clubes fizeram nas décadas de
70 e 80. Depois de vencer o Goiás fora de casa, o Galo se empolgou, embora tives-se os desfalques de Tardelli, Rafael Cruz, Fernandinho, Zé Luis e Daniel Carva-lho, todos machucados, e de Diego Sou-za, suspenso. O Tricolor, que também vi-nha de vitória após uma sequência ruim, tinha baixas. Além de Xandão, suspen-so, Ricardo Oliveira, Fernandinho e Alex Silva estão lesionados.
O time de Luxa mostrou muita disposi-ção no 1º tempo, mas quem quase marcou aos 9min foi o de Baresi, que escalou Da-goberto pela primeira vez como titular. O camisa 25 soltou um foguete e Fábio Cos-ta desviou pra escanteio. Júnior César co-brou fechado, o goleiro largou feio e Ca-semiro empurrou pro gol. Mal deu pra vi-brar. Falta pro Galo: Ricardinho jogou na área e o árbitro viu um puxão de Miranda em Obina. O centroavante atleticano con-verteu no canto direito.
O São Paulo só não desigualou o placar porque Fábio Costa se redimiu — Marce-linho fez grande jogada individual e, cara a cara, carimbou o goleiro. Aos 37min, a inocência dos 18 anos de Casemiro cus-tou caro. O volante cometeu pênalti bobo em Serginho. Na batida, Obina novamen-te chutou bem, no canto direito.
Na etapa final, o Tricolor estava no prejuízo e Marcelinho continuou abu-sando das jogadas individuais. O jovem foi eficiente quando recebeu de Richar-lyson e empatou o duelo. Depois, deu um drible da vaca e serviu Fernandão pra virada.
Ingressos do Morumbi ganham caricaturas de Rogério Ceni, Kaká e até PelékContra o Flamengo,
na quarta, os ingres-sos para todos os setores do estádio tricolor terão uma caricatura de Kaká estam-pada. É o projeto Morum-bi 50 anos, que, nos 19 jogos do time em casa, traz dese-nhos de personagens que fi-zeram história no campo.
“A coisa não ficou só nos ídolos do gramado. O pesso-al extracampo não foi es-quecido, como o arquiteto Vilanova Artigas, responsá-vel pelo projeto, e o próprio ex-presidente Cícero Pom-
peu de Toledo. Sem falar do papa João Paulo 2º, que re-zou uma missa lá em 1980 e até ganhou uma camisa do Waldir Peres”, diz o desig-ner Glauco Diógenes, autor das caricaturas.
Além dos nomes já men-cionados, completam a lista Pelé, que fez seu último gol pela seleção no Morumbi, Gino Orlando, Telê, Rogé-rio Ceni e um ídolo argenti-no. “O Poy vendia cativas de porta em porta. Dizem que vendeu 8000 delas enquan-to ainda era goleiro”, diz.
Gino orlando O 2º maior
artilheiro do clube (232 gols) foi
homenageado contra o Grêmio.
pelé O Rei, estrela do bilhete
contra o Vasco, marcou seu último
gol pela seleção no Morumbi.
Telê Santana A caricatura do
Mestre estampou o ingresso do
clássico com o Palmeiras.
rogério ceni O capitão
apareceu contra o Cruzeiro, rival
no qual já marcou cinco gols.
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“A equipe se encontrou”, analisa Dagoberto
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Apontado pela di-retoria como o grande responsá-vel pela elimina-
ção da Libertadores, Dago-berto voltou a ser titular de-pois de ser barrado em seis partidas. O atacante, que ha-via entrado no lugar de Fer-nandinho na quinta-feira e decretado a vitória contra o Atlético-GO, não foi decisi-vo, mas deu trabalho à defe-sa mineira. Aos 9min, o ca-misa 25 arriscou um chute forte de fora da área, a bola quicou no gramado e Fábio Costa espalmou pela linha de fundo. A jogada originou o primeiro gol do Tricolor.
“Fico feliz com o que aconteceu aqui. Era nos-so objetivo buscar uma se-quência. A equipe se en-controu. A gente não vinha conseguindo vencer fora de casa. Finalmente a gen-te conseguiu. Nos dá mo-ral para a próxima parti-
São paulo 3
atlético-mg 2oS golS
10’ do 1º
0 x 1 Júnio César cruza,
F. Costa larga e Casemiro faz.
17’ do 1º
1 x 1 Miranda puxa Obina,
que cobra bem o pênalti.
38’ do 1º
1 x 2 Casemiro comete
pênalti bobo: Obina faz.
10’ do 2º
2 x 2 Richarlyson encontra
Marcelinho livre pra marcar.
35’ do 1º
1 x 2 Marcelinho dá um
drible da vaca e passa pra
Fernandão empurrar pro gol.
opinião do jogo
mmarcelinhoLiso, o moleque é o “capeta”: perdeu gol na cara, mas fez outro e deu um pra Fernandão marcar.
k caSemiroO volante de 18 anos tem futuro, mas ainda é irregular: marcou um gol, mas cometeu pênalti bobo em Serginho.
qfábio coStaMantém a maldição dos goleiros atleticanos: fez um milagre nos pés de Marcelinho, mas tomou frango feio.
Dagoberto comemora: o São Paulo mudou com ele
Atacante voltou ao time titular depois de seis partidas de fora; Ilsinho deve reestrear contra o Fla, na quarta
da”, afirmou Dagoberto. O atacante são-paulino fina-lizou um total de três ve-zes contra a meta do Galo. Recebeu 27 bolas, perdeu duas delas e fez sete desar-mes. Aos 44min da etapa inicial, Dagoberto recebeu um cruzamento na área e tentou desviar a bola com a mão, jogada que custou um cartão amarelo. Aos 33min do segundo tempo, o ata-cante foi substituído por Jorge Wagner.
Para o jogo com o Fla-mengo, depois de amanhã, no Morumbi, o Tricolor pode até colocar em cam-po o recém-repatriado Ilsi-nho, bicampeão brasileiro em 2006-07. “Estou à dis-posição. Já atingi meu peso ideal”, avisou.
Você só paga R$ 0,31 poR mensagem Recebida.
São paulo no celularenvie a mensagem:
GOLTRICOLOR para 22745NOTTRICOLOR para 22745
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5/9/2010 - Ipatingão (Ipatinga, MG)
J: André Luiz de Freitas Castro (GO)
CA: Eron, Neto Berola, Obina, Miranda,
Renato Silva, Dagoberto e Casemiro
ATLÉTICO-MG: Fábio Costa, Diego
Macedo, Werley, Réver e Eron; Rafael
Jataí (Jackson 25/2°), Serginho,
Fabiano e Ricardinho (Mendez 18/2°);
Neto Berola (Ricardo Bueno 25/2°)
e Obina. T: Vanderlei Luxemburgo.
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean,
Miranda, Renato Silva e Junior
Cesar (Cléber Santana int. );
Richarlyson, Rodrigo Souto, Casemiro
e Marcelinho (Samuel 27/2º);
Dagoberto (Jorge Wagner 33/2°)
e Fernandão. T: Sérgio Baresi.
ROGÉRIO CENI
Rogério Ceni
Posição: goleiro
Idade: 37 anos
Nascido em: Pato Branco (PR)
Altura: 1,88 m Peso: 85 kg
Clube anterior: Sinop (MT)
No São Paulo desde: 6/9/1990
Títulos como profissional: Campeonato Mato-grossense (1990), Libertadores (1992, 1993e 2005), Mundial de Clubes (1992, 1993 e 2005), Supercopa (1993), Recopa Sul-americana (1993 e 1994), Conmebol (1994), Copa das Confederações (1997), Campeonato Paulista (1992, 1998, 2000 e 2005), Torneio Rio-SP (2001), Copa do Mundo (2002) e Brasileirão (2006, 2007 e 2008)
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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
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VEZES
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TENTOS
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ele marcou pelo
Tricolor, 52 deles
em cobranças de
falta (38 de pênalti)
foram anotados
dentro do
Morumbi, onde
ele morou 4 anos
Ceni colocou na rede
do Palmeiras, sua
maior vítima;
o Corinthians levou 2
Rogério Ceni
trabalhou num banco
no Mato Grosso
(dos 13 aos 17)
Rogério entrou
em campo como
profissional
do São Paulo
MEU AMIGO É O CARA QUE DÁ A VIDA EM 90 MINUTOS. NÃO RECLAMO DO CARA QUE PERDE GOL DEBAIXO DA TRAVE. RECLAMO SE ELE NÃO CORRER.
ESPECIAL
dor dentro de um contexto, pois é um time. Ele é importante independente de qual-quer atuação. Foi decisivo na Libertadores. A partir do momento que o time encaixar, vai melhorar. Joga na frente, de meia, ficou no banco e não reclamou. Mentalidade de gente assim que é legal pra trabalhar. Só te-nho elogios a ele. Mesmo que as coisas não deem certo. Uma coisa é o cara não ir bem num dia. Uma coisa é tomar gol do morri-nho. Outra é não treinar.
Paulo Autuori ou Vanderlei Luxemburgo?Atleta não escolhe treinador. É escolhi-do pelo treinador pra trabalhar com ele ou não. A hierarquia é presidente, diretor, téc-nico e atleta, que tem que estar à disposição. Se vier um cara e disser que não quer con-tar com o Rogério e o presidente concordar, vou embora. Trabalhei com Luxemburgo, Autuori e joguei com o Baresi. Faço o me-lhor pro São Paulo, independente do técni-co. Se vier um técnico de caráter, ótimo. Se não, o clube vai pagar. Se eu tiver que sair por causa disso, saio de cabeça erguida, pela porta da frente. Tive sorte que 99% dos que passaram aqui foram pessoas boas.
Qual foi a maior alegria nesses 20 anos?É ainda hoje estar aqui conversando com você, jogando, fazendo gols, lutando. Títu-lo? O Mundial de 2005, mas talvez seja o da Conmebol, que fez com que acreditassem que os garotos podiam jogar no São Paulo. Jogo? Não esqueço o do Rosário em 2004, que não deu em nada, mas foi importante. Gol? Talvez o da final do Paulista de 2000.
amigo, meu parceiro, é o cara que me aju-da no campo. O cara que é muito gente boa, bacana, mas em campo não corre por mim, não é meu parceiro. Mesma coisa que você fazer essa entrevista, aí chega lá na redação e o cara não a publica. Qual é a graça? Vejo a vida mais ou menos assim. Aqui são todos meu amigos, alguns convivo há anos, outros há menos tempo, e falo que meu grande amigo é o cara que dá a vida em 90 minu-tos. As outras características são importan-tes no ser humano, mas estamos aqui pra trabalhar, ganhar. Não reclamo do cara que perde gol feito. Reclamo se ele não correr.
Você está ansioso pelo gol 100?Não. Só que, se eu falo que não, as pessoas publicam do mesmo jeito que é minha ob-sessão. Não tenho a mínima pretensão. Se fizer 99 ou 101, não vai mudar minha vida. Nem chegar aos mil jogos. Quero jogar em alto nível, ser campeão mais vezes. Mesmo na fase ruim são objetivos que trago comigo todos os dias. Não é possível ser campeão brasileiro, quero estar na Libertadores. Não é possível? Não quero jamais ver meu time numa situação delicada. Se vier o 100º, le-gal, mas antes do 100º aconteceram 99. Saiu o gol 90, começou a contagem regressiva pro 100. Mas eu sou goleiro, fico atrás, não sou centroavante, que pode fazer três num jogo. O grande mal da imprensa hoje é que ela não noticia. Ela fabrica uma notícia e os outros repercutem. Sou a favor da impren-sa que divulga notícia.
Acabando o contrato (em dezembro de 2012), você vai para os EUA? Ou vai ter um cargo no São Paulo? Vai ser técnico?Ainda não tenho noção exata se vou parar. Depende de como as coisas caminharem até lá. Não sei como vai ser o nosso país em 2012. Do jeito que as coisas andam feias... Queria ter mais segurança pra criar minhas filhas. Técnico, não, é muito difícil começar a ser burro depois de velho. Você fez tan-ta coisa boa e depois o cara te xinga. Todo mundo “sabe” mais que o técnico.
Sua principal distração ainda é o violão?Toco, mas pouco. Tive dez aulas. Sei umas 15 notas e arrumo músicas que encaixam naquelas notas. Sou apaixonado por mú-sica. Menos comigo tocando. Adoro viajar com a família de carro. É bom pra relaxar, ter um isolamento que é tão difícil na vida.
O que explica a queda do Fernandão?É um cara fantástico. Joguei contra, joga-mos juntos na seleção. Extremamente de-dicado, profissional, inteligente, chega cedo. Não gosto de falar de um único joga-
mudou tudo. Eu era o quarto goleiro, trei-nava [no principal] e voltava [pra base]. A partir do momento em que ele faleceu, fi-quei em definitivo. Foi muito triste porque era um cara muito bacana, trabalhador, que teria um futuro espetacular. Mas é a vida, é o caminho dos mortais, o destino.
Como explicar a um atleta que não se em-penha que ele precisa ter raça?Chegou um ponto em que o futebol se mo-dernizou muito. Hoje não adianta você bri-gar com o cara. Não tem mais o passe. Se ele quiser, ele vai embora. Não existe mais o laço que existia nos anos 90, que existiu durante décadas. Hoje você tem que ten-tar, através do diálogo, trazer o cara pro teu lado, fazer com que ele sinta aquilo. Cada um enxerga o jogo, a vitória e a conquista de uma maneira. Tem gente que não sente tanto uma derrota, assim como não sente o prazer de uma vitória. Você tem que convi-ver com os mais variados tipos de entendi-mento da vida. Tem uns que têm 20 anos e acham que vão fazer tudo pra frente. Uns têm 30 e tantos e ainda querem ganhar muito. Você tem que tentar extrair o me-lhor de cada um. A cobrança maior está no treinador, no dirigente. Não adianta querer brigar com um cara que eu vou precisar em campo. Tento motivar o cara pra que ele me ajude. Alguns falam sobre trairagem. O meu
Há exatos 20 anos, o bancário de Sinop (MT) Rogério Ceni, 17 anos, chegava ao CT do São Paulo para um teste. E nem fa-
zia questão de passar. Ele resumiu, em um papo de 20 minutos, sua história no clube.Bruno Favoretto
Você veio direto pra Barra Funda?É. Era uma sexta, 6 de setembro. O Gilberto (Morais, responsável pela base) pediu pra eu voltar no sábado. Voltei, fiz um treinamen-to aqui [no CT] e fui aprovado. Na segunda fui pro alojamento no Morumbi.
Até quando você morou lá?De 9 de setembro de 1990 até maio de 1994, quando dei entrada no meu apartamento. Fui “expulso” de lá porque eu já estava no profissional desde 1992 e o alojamento era pro amador. Eu não queria morar no CT porque era longe de tudo pra quem não ti-nha carro. E tinha os horários, aquela coisa do Telê. Ele era muito bacana, mas no final de semana, mesmo que a gente jogasse no sábado e no domingo fosse folga, tinha que estar aqui no horário estipulado pelo Telê, 23h30. No clube eu jogava vôlei. Eu gosta-va de morar no alojamento. Foram quatro anos até eu dar entrada no meu apartamen-tozinho — nem precisei morar no CT.
Você imaginava o que te aconteceria?De jeito nenhum. Nem tinha a pretensão. Não vou ser hipócrita de dizer que eu sonhei um dia com isso, achei que pudesse aconte-cer, que eu chegaria aqui aos 17 e, hoje, aos 37, continuaria aqui, jogando há tantos anos, com tantos jogos. Eu não parava pra pensar no futuro. Quando vim fazer o teste, eu gos-tava de jogar futebol, mas não tinha o objeti-vo de me tornar um atleta profissional.
Queria fazer o quê? Trabalhar com seu pai?Trabalhei no Banco do Brasil por quatro anos. Sei lá. Sempre gostei de esportes, jo-gava vôlei e futebol, às vezes no gol, às ve-zes na linha, no meio, na lateral, gostava do esporte em geral. Vim aqui encarando de uma forma séria, mas jamais imaginando que pudesse chegar tão longe, que o tempo pudesse passar e eu, ininterruptamente, es-tivesse aqui depois de tanto tempo.
Se a tragédia envolvendo o Alexandre (reser-va de Zetti, morto num acidente em 1992) não acontecesse, sua história seria diferente?Acredito que possa ter mudado porque eu achava o Alexandre muito bom. Ele era tido na base como sucessor do Zetti. Com ele eu aprendi muito essa reposição de bola. Ele entrou bem na Libertadores. A morte dele (1
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20 anos em 20 minutos 17
ENTREVISTA: ROGÉRIO CENI
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SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
É GOL! Faz de falta na final do Paulista 2000
MUNDIAL Herói do tri, contra o Liverpool
INTERNACIONAL Pelo Expressinho Tricolor, pega pênalti do corintiano Gralak na Conmebol
BOLA DE PRATA São 6 e mais uma de Ouro
Um papo exclusivo com o maior goleiro-artilheiro do mundo, que completa hoje 2 décadas de Tricolor
18jornal pl acar | SEGUNDa-fEira, 6 DE SETEMBrO DE 2010
ESPECIAL
Conheça os vários estilos da boleirada brasileiraJá se foi o tempo em que jogador de futebol era um cidadão comum. Verdadeiras vitrines ambulantes, os atletas cuidam da aparência como nunca. Uns vãona linha “rapper americano”, outros apostam no básico e há os que preferem o estilo mais clássico. Para falar sobre o visual dos craques, consultamos Adriana Marmo, editora de moda e beleza da revista MANEQUIM. Por Bruno Favoretto
(chapéu c
rONalDO, O BáSicO
rONalDiNhO GaúchO, O EcléTicO
Sem grandes arroubos de criatividade — não confunda com arrobas —, ele veste roupas de qualidade. Mas já estava na hora de deixar de lado a bermuda cargo com tênis e meia e incorporar peças mais elegantes, especialmente na próxima fase da carreira em que trocará os gramados pelo escritório.
Mostra que tem personalidade, especialmente pelas faixas nos cabelos. Seu estilo resvala no dos rappers. Às vezes erra feio (chapéu com trancinha é jogo duro!). Mas, quando acerta, é pra valer. Como em noites de gala em que veste seu Armani com turbante na cabeça.
SócraTES, O aMaSSaDãO, E rOqUE júNiOr, O rEGUEirO carETakaká, O SóBriO ElEGaNTE
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É o sucessor de Falcão (o jogador, não o cantor) no quesito elegância e sofisticação. Aliás, o meia-atacante já superou o Rei de Roma no quesito. É um dos jogadores mais bem vestidos do planeta. Está sempre com peças bem cortadas de marcas famosas.
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19 SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
MAURÍCIO É REDATOR-CHEFE DA REVISTA RUNNER’S WORLD.
A CURVA SOBRENATURAL DE ROBERTO CARLOS
CARRINHO
Por Maurício Barros
Cientistas franceses queimaram neurônios
para desvendar os mistérios que estão
escondidos naquele estupendo gol de falta
do Roberto Carlos contra a França, em um
torneio amistoso de 1997. Lembra? O míssil de
canhota passou por fora da barreira, parecia
que ia para a linha de fundo mas foi “voltando”
até tocar na trave e entrar no gol de Barthez.
Foi “o gol que desafiou as leis da física”.
Pois bem. Os caras ficaram machos e,
semana passada, vieram a público dizer que
haviam chegado a uma fórmula matemática
que explica a impressionante curva. Usaram
até tanque de água para entender a coisa.
Seria um tal de “efeito caracol”. “Mostramos
que a trajetória natural de uma esfera,
quando ela gira, é em espiral”, disse o físico
Christophe Clanet, da Escola Politécnica
de Paris. Não foi, portanto, um golpe da
sorte ou do sobrenatural. Então tá...
Tô revendo o lance agora no Youtube. Roberto
pega a bola em suas mãos. Dá uma girada,
vê onde está o bico, pôe no gramado. Há um
clima de intimidade ali. Dá uns 20 passos para
trás, vem correndo e enfia o bambu. O que
os cientistas precisam entender é que um gol
assim não é uma questão de física. É química.
(14)
Conheça os vários estilos da boleirada brasileira (chapéu c MARCELINHO PARAÍBA E JONATHAN, OS BLING-BLING
NEYMAR, O ANTENADO
O Doutor está fazendo o estilo amassadão. As mangas do blazer estão longas demais e o jeans poderia ser um pouco mais escuro. São detalhes que derrubam a elegância.
O corintiano faz a linha hippie-chique com a bata de algodão: estilo sem exageros. Nota 10! O cachecol mostra personalidade, mas ele pisou na bola por ter deixado o nó tão frouxo.
Ele é ousado também fora de campo. Bandana e camisa estampada pro pagode. Saruel de jeans + camiseta + blazer de alfaiataria pro casório do Denílson. Listras + jeans, como um malandro carioca revisitado, num compromisso informal.
SÓCRATES, O AMASSADÃO, E ROQUE JÚNIOR, O REGUEIRO CARETA
WILLIAM, O HIPPIE-CHIQUE
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O colar do ex-são-paulino e o brinco do cruzeirense são elementos marcantes do estilo bling-bling, que se caracteriza pelo uso de muitas joias (o nome é uma referência ao som das joias se batendo). Os rappers popularizaram o estilo e muitos o adotaram.
Alguém que decide usar cabelos
compridos e nada comportados, como
o ex-zagueiro, não deveria apostar
em um visual tão careta quanto o trio
sapato social+ calça preta
+ camisa.Não combina!
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jornal pl acar | SEGUNDa-fEira, 6 DE SETEMBrO DE 2010
Gols somem na despedida do MaracanãAntes de o estádio passar por reforma, Flamengo e Santos ficam devendo
Flamengo e San-tos não fizeram gols de despedi-da do Maraca-
nã. Apesar da falta de rit-mo de Deivid e Diogo, am-bos foram escalados no Fla por Silas, que barrou Pe-tkovic. Já Dorival Júnior encarava cinco desfalques: Rodriguinho, PH Ganso e Bruno Rodrigo, todos le-sionados, além de Neymar suspenso e Alan Patrick na seleção sub-19.
No 1º tempo, o domínio foi carioca. Os paulistas, sem Neymar, estavam len-tos, embora tivessem mais posse de bola.
O Flamengo começou as-
O placar eletrônico avisa: o Maracanã volta para a Copa
flamengo 0santos 0
opinião do jogo
m léo moura
Lateral que corre, dribla e
serve, mas atacantes como
Deivid não aproveitam.
k madson
Lutou bastante, mas
desperdiçou três chances
claras na etapa final.
q keirrison
Pouco participativo, não
chutou uma bola sequer. Deu
lugar a Breitner no intervalo.
5/9/2010 - Maracanã (Rio de Janeiro, RJ)
j: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
r: R$ 1 141 120,00 p: 34 897
ca: Ronaldo Angelim e Durval
FlaMEnGo: Marcelo Lomba, Leonardo Moura,
David, Ronaldo Angelim e Juan; Toró, Correa, Willians
(Kléberson 40/2º) e Renato (Petkovic 22/2º); Diogo
e Deivid (Diego Maurício 38/2º). T: Silas.
SanToS: Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e
Alex Sandro; Arouca, Danilo, Zezinho (Madson
int.) e Marquinhos (Marcelo 19/2º); Zé Eduardo e
Keirrison (Breitner int.). T: Dorival Júnior.Você só paga r$ 0,31 por MensageM recebida.
SanToS no cElularenvie a mensagem:
GOLPEIXE para 22745NOTPEIXE para 22745
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sustando. Aos 4min, Juan tabelou com Renato na en-trada da área e, de frente pro crime, chutou pra fora. A resposta veio aos 11min, quando Arouca trocou pas-ses com Keirrison e bateu fraco pra defesa de Mar-celo Lomba. Aos 19min, Léo Moura passou por três marcadores pela direi-ta e cruzou pra Deivid, que mandou mal, por cima. Aos 40min, Willians fez boa jo-gada pelo lado direito, cor-tou e soltou uma bomba raspando a trave.
Após o intervalo, o Santos obrigou o goleiro Lomba e defender muito bem a fina-lização e o rebote de Mad-
son. Aos 13min, o Peixe se salvou quando Juan cru-zou, Rafael deu um tapa e Alex Sandro tirou de cabe-ça em direção ao travessão.
Em contra-ataque rápi-do do Santos, Madson per-deu outro gol na cara. Pet, que entrou na vaga de Re-nato, de cara testou Rafael com um chute fraco. A últi-ma chance alvinegra foi aos 34min: Danilo recebeu na área e bateu, a bola passou por Lomba e Willians tirou de cabeça.
20santos
Peixe comemora ponto conquistado fora de casa
kO empate contra o Flamengo deu fim
à sequência de quatro vi-tórias seguidas do Santos no Campeonato Brasileiro. Mas o elenco comemorou o ponto conquistado fora.
“Estávamos embalados e queríamos outra vitória,
mas é muito importante al-cançar um ponto fora de casa no Campeonato Brasi-leiro. Além disso, recupera-mos a terceira colocação e fomos beneficiados pela derrota do Fluminense”, comentou o goleiro Rafael.
A conta faz sentido. Com
a derrota do Flu em Campi-nas, a distância do líder caiu para sete pontos. “Esse pon-to é muito válido. Estamos no caminho certo”, acres-centou Marcel.
“O Santos demonstrou muito empenho. Fomos pressionados no primeiro
tempo, mas melhoramos na etapa final. O importante é que conseguimos um ponto no Maracanã”, destacou Zé Eduardo. O próximo jogo do Santos será contra o Bo-tafogo, na Baixada. Neymar, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo, volta.Rafael trabalhou bem e segurou a pressão flamenguista
“Eu poderia substituir o Ganso se o Dorival gostasse de mim”“Eu poderia substituir o Ganso se o Dorival gostasse de mim”
ARNALDO RIBEIRO É REDATOR-CHEFE DA REVISTA PLACAR.
E O PACAEMBU?
DA TÁTICA À PRÁTICAPor Arnaldo Ribeiro
(2)
Mais que o centenário do Corinthians, o tema em São
Paulo na semana que passou foi estádio. O estádio
novo do Corinthians, em Itaquera, candidatíssimo (a
fórceps) a abrigar a abertura da Copa de 2014. O
Morumbi, que perdeu a batalha pela Copa mas que
deve receber um regalo do poder público para
viabilizar uma minirreforma de modernização. A
Arena Palestra, ainda no papel, mas possível
subsede de São Paulo no Mundial que vem por aí.
Mas sobre o mais simpático e aconchegante estádio
de São Paulo ninguém falou. Qual o destino do
Pacaembu quando o Corinthians tiver enfim o seu
estádio? Ficará largado? Jogado às traças?
Lanço aqui uma primeira sugestão, na verdade
uma dica para a prefeitura (“dona do estádio”) e
para a inoperante Federação Paulista de Futebol: o
Pacaembu poderia virar o estádio do Campeonato
Paulista. Durante o Estadual, cada vez mais
chocho, os clássicos seriam disputados no
Pacaembu — com divisão de torcida, lógico. Não é
turno único? O Pacaembu não é neutro? Então,
clássicos lá. Além disso, o jogo de abertura e as
finais do Paulista. Sim, todos esses jogos
importantes do Pacaembu.
E no resto do ano? Depois do Paulistão, como fica o
Pacaembu? Uma vez por mês, durante o Brasileiro,
cada clube grande joga lá. O Corinthians na
primeira semana. O Palmeiras, na segunda. O São
Paulo, na terceira. O Santos, na quarta. A ordem é
o que menos importa. Nas datas restantes, o
Pacaembu servirá à comunidade, sua verdadeira
dona. A população paulistana agradece. O torcedor
paulistano agradece. Que tal?
SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
21
ENTREVISTA: GIOVANNI
Giovanni, ídolo do Santos de 1994 a 1996, voltou este ano para o Peixe. Reestreou com a camisa 10 no dia 17 de janei-
ro — quando o time da Vila venceu o Rio Branco por 4 x 0 no Pacaembu. A mobi-lidade não era mais a mesma, mas o cra-que deu um passe açucarado para um dos gols, de Paulo Henrique Ganso. A torcida foi à loucura. No restante da temporada, porém, a história foi outra. Por ironia, o garoto herdou a 10 do veterano já a par-tir do jogo seguinte. Giovanni atuou em somente oito partidas nos seis meses em que esteve no clube. Ao Jornal PLACAR, em tom de desabafo, ele creditou ao téc-nico Dorival Júnior sua saída do clube.Ewerton Araujo
O que deu errado nesta sua última passa-gem pelo Santos?Não deu errado. Deu certo. Tivemos a pa-rada para a Copa. Aí, como eu não estava sendo aproveitado e eu tinha que resolver algumas coisas em Belém, não quis voltar para fazer uma pré-temporada e não ser aproveitado. Essa foi a razão.
Você acha que teria sua chance agora com a contusão do Ganso?Acho que não ia ser minha chance porque o Dorival não contava comigo como joga-dor. Se ele tivesse mais confiança em mim, gostasse mais de mim e tivesse apostado em mim, talvez pudesse ser a minha chan-
FUTEBOL É COMPLICADO. VOCÊ PENSA UMA COISA E AÍ CHEGA NO CLUBE E LÁ É OUTRA, TOTALMENTE DIFERENTE. SÃO MUITOS INTERESSES QUE ROLAM. NA MINHA IDADE NÃO TÔ COM CABEÇA PRA ISSO.
O DORIVAL NÃO CONTAVA COMIGO COMO JOGADOR. SE ELE TIVESSE MAIS CONFIANÇA EM MIM, SE GOSTASSE MAIS DE MIM E TIVESSE APOSTADO EM MIM, TALVEZ PUDESSE SER A MINHA CHANCE.
ce. Acho que se fosse outro treinador, que gostasse de mim como jogador, eu teria uma melhor chance e não teria saído do Santos.
Vocês se desentenderam?Não tivemos nenhum desen-tendimento. Só que tem trei-nador que gosta de um atleta e não gosta de outro.
Mas como era o relacionamento?Nosso relacionamento era nor-mal, de treinador para jogador. Mas ele nunca conversou comi-go para eu saber qual era o pensa-mento dele a meu respeito. Às vezes falava no treino, às vezes não. Não era uma relação de intimidade como com alguns atletas.
Você parou ou pensa em jogar futebolprofissional ainda?Futebol é meio complicado. Você pensa uma coisa e aí chega no clu-be e lá é outra coisa, totalmente diferente. São muitos interes-ses que rolam, e eu na mi-nha idade (38 anos) não estou mais com cabeça pra isso.
Foi isso o que acon-teceu no Santos?Foi.
GIOVANNI
Giovanni Silva de Oliveira
Posição: meio-campo
Idade: 38 anos
Nascido em: Abaetetuba-PA
Altura: 1,90 m Peso: 86 kg
Clubes: Taça Luz-PA (1990 a 1991); Tuna Luso (1991 a 1992); Remo (1993); Paysandu (1994); Grêmio Sãocarlense-SP (1994); Santos (1994 a 1996, 2005 a 2006 e 2010); Barcelona-ESP (1996 a 1999); Olympiakos-GRE (1999 a 2005); Al Hilal-ARA (2006 a 2007); Sport (2007); Mogi Mirim (2008 a 2009)
Títulos: Campeonato Paraense (1993), Supercopa da Espanha (1997), Supercopa da Europa (1997), Copa Stanley Rous (1997), Copa América (1997), Copa da Espanha (1998), Campeonato Espanhol (1998 e 1999), Campeonato da Grécia (2000, 2001, 2002, 2003 e 2005), Copa da Grécia (2005), Campeonato Pernambucano (2007) e Campeonato Paulista (2010)
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© Foto gentilmente cedida por Araquém Alcântara, conselheiro do Movimento Planeta Sustentável
www.facebook.com/viagemdoconhecimento
Siga: @viajarconhecer
Comunidade: Viagem do Conhecimento
Viajar é conhecer, e conhecer é viajarHá três anos, a VIAGEM DO CONHECIMENTO reúne estudantes, professores e suas famílias em todo o Brasil para explorar o universo da viagem e do turismo como experiência essencial da educação. Na edição 2010, 6.920 escolas públicas e particulares estão participando da maior olimpíada de conhecimentos histórico-geográ� cos do país. Conheça, divulgue, participe: www.viagemdoconhecimento.com.br
Ameaçada de extinção, a arara-azul-de-lear
vive no sertão da Caatinga principalmente
em Canudos (BA).
SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
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Concurso manda 6 garotosbrasileiros para a Inglaterra
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Revelação de 2005 está no BragantinokNão é novo o sonho
de ser um “jogador Nike”. Mas, pelo exem-plo tido há cinco anos, nem sempre o sonho ren-de os frutos esperados. Em 2005, a marca promoveu o torneio Joga 10, onde mais de 4000 jovens nasci-dos entre janeiro de 1990 e abril de 1991 tentaram a
Luan venceu em 2005, mas não deslanchou na carreira
Garotada participa de peneira para jogar na Inglaterra
Escolhidos vão disputar com outros 94 do resto do mundo um lugar entre os 10 titulares do time da Nike
oportunidade. Luan An-drade Santana, de 15 anos, foi o escolhido pelos tetra-campeões Bebeto, Dunga e Zagallo.
O garoto ganhou a opor-tunidade de treinar por 15 dias no Corinthians, além de um ano de material es-portivo concedido pela marca. No Timão não deu
A Nike realizou ontem a final do concurso de futebol “A Chan-ce”, no qual selecionou seis jo-vens que vão para a Inglaterra
em janeiro fazer um teste, em meio a outros 94 jovens de todo o mundo. Lá, dez terão a chance de formar o “time Nike”. Esse time treinará um ano na Inglaterra com o objeti-vo de formar novos jogadores profissionais.
Entre os mais de 2000 escritos, com ida-des de 16 a 21 anos, os escolhidos foram Fe-lipe Franco (17), Mauro Oliveira (19), Die-go Amaral (18), Iuri Gorentevaig (20), Iuri Messias (18) e Wesley Raizeman (18).
“Já imaginava que eu fosse ser um dos selecionados, pois dei o melhor de mim. Mas bem que poderia ter mais umas dez vagas, tinha muita gente boa aqui”, disse Diego. Para Messias, a ansiedade só au-mentou: “Eu já estava ansioso para esse teste, agora que passei estou mais ansioso ainda para viajar logo. Meu sonho sempre foi jogar na Europa”.
Darío Pereyra, ex-jogador e treinador, foi um dos responsáveis por avaliar o desem-penho dos atletas durante o sábado e on-tem – e depois escolher os seis com os cri-térios velocidade, capacidade física, contro-le de bola e precisão. “É bem complicado, pois foram dois dias de testes e tem uns que vão bem em um dia e mal no outro. Mas são eles os seis. O futuro deles vai depender do empenho de cada um”, comentou Darío.
Ontem de manhã, os garotos tiveram uma visita especial: o volante Jucilei do Corin-thians foi conversar com os atletas na beira do campo e falar de sua carreira.
“Todos eles têm chance de ser profissio-nal. É só dar tudo nos treinos. Treinar como se tivesse um prato de comida na frente, pensar na família, ter calma e dedicação. Cada dia é um leão que a gente tem que ma-tar. Assim como eu: ralei para chegar onde estou e, agora que sou jogador do Corin-thians, não vou deixar ninguém roubar mi-nha vaga”, afirmou Jucilei.
Os selecionados têm até o final de no-vembro para providenciar a documentação: passaporte, visto ou uma liberação do clu-be que defendem. Enquanto se preparam, a Nike promete dar auxílio em materiais de jogo, treinamento e passeios.Ewerton Araujo
BRUNO FAVORETTO É REPÓRTER DO JORNAL PLACAR.
MORIENTES VIRA TIJOLO
DIA DE FÚRIA
Por Bruno Favoretto
Fernando Morientes Sánchez, 34 anos,
vencedor do “Oscar” de melhor coadjuvante
espanhol do ídolo Raúl no Real Madrid, anunciou
sua aposentadoria. Mas se engana quem
pensa que Moro ficará desempregado.
Autoridade em finalizações, o centroavante passa
de vidraça a tijolo, ou seja, ele será comentarista
do canal Telecinco, da Espanha. Nada mal pra
quem se despediu com apenas 12 jogos e um
gol em sua rápida passagem pelo Olympique de
Marselha-FRA.
Poucos sabem que ele “quase” deixou de ir
pra França pra atuar no Brasil. Em junho de
2009, o jornal Marca publicou que o Santos
de Marcelo Teixeira consultou o Valencia
pra levar Morientes pra Vila. Balela.
A grande fase de Moro foi no Real. Após despontar
no Albacete e se destacar no Zaragoza, ele chegou
ao Santiago Bernabéu em 1997 e permaneceu
até 2005 — foi emprestado pro Monaco na
temporada 2003-04 e levou o clube à final da
Liga dos Campeões. No Liverpool, foi bem, mas
parou em Fabão, Lugano e Edcarlos na final do
Mundial de 2005, vencida pelo São Paulo.
Fez 47 gols pela Espanha, mas o mais
importante foi mal anulado. Seria o gol de
ouro na Copa de 2002 contra a Coreia do
Sul, que levaria a Fúria à semifinal. Também
disputou a Copa de 1998. Nada mal.
(3)
certo. Outros atletas não tocavam a bola para ele por suposto ciúme.
Depois, Luan foi para o Santos. Segundo a CBF, pe-rambulou pela base do Fei-rense, de Portugal, e voltou ao Brasil para atuar no Goi-ás, onde se profi ssionali-zou. Hoje é reserva dos re-servas no Bragantino.(1
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Fluminense perde de virada para alegria do CorinthiansGuarani bate Tricolor; distância para o Timão é de só um ponto
O Fluminense foi a Campinas, ontem, enfrentar o Guarani com a possibilidade de abrir quatro pontos para o vice-lí-
der Corinthians. Mas a derrota por 2 x 1, de virada, deixou o time apenas um ponto à frente do Timão, que tem um jogo a menos — teve a partida da última quarta, contra o Vasco, adiada pela CBF para que celebrasse o centenário.
Com 11min de jogo, o Flu abriu o pla-car, após cruzamento que Washington
Baiano bateu falta direto para o gol. E a reação
bugrina começou
O colorado Giuliano contra o
Prudente: boa vitória
em casa
(1)
Inter vence o Prudente no Beira-Rio e pula para o G4kO Internacional ven-
ceu ontem o Pruden-te por 2 X 0 no Beira-Rio e chegou aos 31 pontos, na 4ª colocação. A derrota dei-xou o Prudente em situação complicada: em 19º, com apenas 16 pontos.
O primeiro gol saiu aos 6min do 2º tempo. Rafael Sóbis completou de cabe-ça após cruzamento de Kle-ber. Aos 29min, novo cruza-mento de Kleber, mas dessa vez quem cabeceou foi Le-andro Damião: 2 x 0.
No Ressacada, o Atlético-PR venceu o Avaí por 1 x 0 com um gol aos 49min do 2º tempo. O Furacão estava com um a menos e confor-mado com o empate, quan-do Maikon Leite marcou e deixou o time paranaen-se com 27 pontos na sétima colocação. O Avaí tem 23 pontos, no 13º lugar.
O Atlético-GO conseguiu um bom resultado sobre o Vitória: goleou por 4 x 1. O Atlético assumiu a 18ª posi-ção. O Vitória é o 15º.
(2)
GIAN É EDITOR DE ESPORTES DO PORTAL IG.
QUANTO CUSTA PRA ENTRAR NA BRIGA
BOLA NA BOTA
Por Gian Oddi
A pentacampeã Inter era quem menos precisava
se reforçar. Não à toa, pouco fez no último
mercado do futebol italiano: de importante,
vendeu Balotelli por 28 milhões de euros e,
graças também à saída de Mourinho, encerrou
seus negócios com um saldo de 49 milhões de
euros. A Roma já tem sido a principal
perseguidora da Inter. Entre os rivais interistas,
portanto, é quem menos precisaria de reforços.
E seu balanço financeiro, de fato, foi menos
oneroso que os de Milan e Juventus: trouxe
Adriano, Boriello e Simplício, mas o prejuízo final
nos cofres foi pequeno: 1,65 milhões de euros.
Já o Milan foi o grande protagonista do mercado,
após anunciar as chegadas de Ibrahimovic e
Robinho. Graças principalmente à lucrativa venda
de Huntelaar (14 milhões de euros), foi o segundo
e não o primeiro entre os quatro candidatos ao
título a ter mais prejuízo: 14,2 milhões.
Entre os grandes, quem mais torrou dinheiro foi a
Juventus, que encerrou o mercado com um saldo
negativo de 19,65 milhões de euros após
contratar pelo menos oito novos titulares (Traoré,
Aquilani, Krasic, Quagliarella...). Faz sentido para
quem não conseguiu mais que uma 7ª colocação
no último Italiano. Aliás, tudo faz sentido: o
balanço dos principais times da Itália condiz com
o quanto eles precisavam se reforçar. O Italiano
2010-11, portanto, teria tudo para ser o mais
equilibrado dos últimos tempos. Teria, se o
futebol fosse uma ciência exata.
(3)
escorou para Emerson marcar. Parecia que o Tricolor iria atropelar o
Bugre. Mas, aos 33min, o time da casa foi pra cima e empatou. Baiano cobrou falta com perfeição no canto esquer-do de Fernando Henrique, que não teve outra reação a não ser ficar olhando a bola ir para a rede.
No fim do 1º tempo, aos 40min, por pouco o time carioca não voltou a ficar na frente. Depois de cruzamento ras-teiro de Júlio César, o goleiro Emerson
saiu errado, e a bola sobrou para Rodri-guinho que tocou meio desajeitado. Ail-son tirou em cima da linha.
Sem muitos lances de perigo no 2º tempo, somente aos 31min o Bugre con-seguiu virar. Fabão cobrou falta, a bola passou no meio da barreira e o goleiro Fernando Henrique não conseguiu che-gar nela.
Aos 40min, Conca perdeu um gol fei-to. Marquinho cruzou e o meia chutou por cima, sem goleiro.
jornal pl acar | SEGUNDa-fEira, 6 DE SETEMBrO DE 2010
a seleção de Mano Menezes fez seu primeiro
coletivo no CT do Barcelona. Os titulares
venceram a atividade de 45 minutos com gol
de Alexandre Pato, passe de Carlos Eduardo.
Depois, o técnico bateu um papo com os
boleiros, que ficam na Catalunha até amanhã,
quando fazem um jogo-treino contra o Barcelona B.
alexandre pato
prevê grandes
atuações do quarteto
“brasileiro” do Milan,
composto por ele,
Ronaldinho, Robinho
e Ibrahimovic. “Ibra
tem pés largos, mas
refinados. Ele tem pés
brasileiros”, disse à
Gazzetta dello Sport.
robinho culpou
os técnicos pelo
fracasso inglês.
“(Mark) Hughes e
(Roberto) Mancini
não me entendiam.
Sou um jogador
especial. Manchester
é um péssimo lugar
pra viver”, disse ao
jornal inglês People.
Daniel alves está prestigiado
no Barcelona.
Segundo o jornal
Às, os catalães vão
levar uma proposta
de renovação de
contrato por mais
quatro anos, além
das duas temporadas
que lhe restam.
Gana, eliminada
nas quartas da
Copa, atropelou
a Suazilândia (3 x
0) na estreia das
Eliminatórias da Copa
Africana de Nações,
que será jogada em
dois países: no
Gabão e na Guiné
Equatorial em 2012.
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MUNDão26
Milan domina a janela europeiaClube italiano, com Robinho e Ibrahimovic, se destacou em um mercado de transferências mais fraco que nas temporadas passadas
Ibrahimovic foi uma das contratações do Milan, de Ronaldinho e Robinho, para a temporada
Mesmo menos movimenta-da que nos anos ante-
riores, a janela de transfe-rências europeia teve sua importância. Poucas foram as contratações de desta-que, mas as saídas e chega-das de jogadores mudaram a cara das equipes.
O Milan foi o que mais se reformulou dentre os grandes da Itália. Come-çou pelo gol — um pro-blema que incomodava os rossoneros há muito tem-po. Amelia, destaque da última temporada, foi con-tratado e substitui o vete-rano Dida. Chegaram ain-da Ibrahimovic e Robi-nho para formar a linha de frente do time com Pato e Ronaldinho Gaúcho. Bor-
(1)
rielo saiu do clube de Sil-vio Berlusconi e foi para a Juventus, que também mudou bastante. A Inter-nazionale, última campeã nacional, seguiu a linha de que “em time que está ga-nhando não se mexe”.
Na Espanha, poucas mo-vimentações. A grande contratação foi a de Da-vid Villa, que estava no Va-lencia, pelo Barcelona. Da parte do Real Madrid, o grande nome que chegou ao Santiago Bernabéu foi o jovem meia argentino Di María. Forlán, eleito pela Fifa o melhor jogador da Copa do Mundo da África do Sul, recebeu algumas sondagens, mas permane-ce no Atlético de Madri.
Os ingleses Manchester United, Liverpool, Totte-
nham e Arsenal mexeram pouco em seus elencos.
Já as duas “novas” potên-cias do país, Chelsea e Man-chester City, foram mais ousadas. O City foi à Itá-lia buscar o promissor ata-cante Balotelli, descontente na Inter. O Chelsea tentou mas não conseguiu levar Neymar. Teve de se con-tentar com outro brasilei-ro, o meia Ramires, que es-tava no Benfica. O time per-deu Ballack, negociado com o Bayer Leverkusen.
Todas as novidades do futebol europeu, além de uma análise minuciosa do que aconteceu com todos os clubes nesse período de férias, você pode encontrar no Guia dos Campeonatos Europeus da PLACAR, es-ta semana nas bancas.
to difícil. A única conclusão foi que tivemos dois jogos totalmente distintos (contra a Ho-landa). Um primeiro tempo perfeito e um segundo que a equipe se perdeu totalmen-te, principalmente depois do empate. Não conseguíamos mais nos encontrar dentro de campo. Tivemos dificuldades para acertar as jogadas e a marcação. E foram dois erros que
culminaram com a nossa derrota. E não tive-mos tempo para recuperar. Não faltou von-tade, porque todos estávamos empenhados.
O Felipe Melo foi pintado como vilão...Ele foi o jogador que foi expulso logo de-pois do primeiro gol. É um peso muito gran-de. Mas não acho que ele foi o culpado. Quem perdeu foi a seleção, não o Felipe. Não adianta botar culpa em um só. A gente pode-ria perder com os 11 em campo.
SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
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JAMES É PUBLICITÁRIO E CULTIVA O LEGÍTIMO HUMOR BRITÂNICO.
VITÓRIA CONTRA
BULGÁRIA E FRANÇA
PACIENTE INGLÊS
Por James Scavone
Fabio Capel lo ainda vai ter que comer muito
“f ish and chips” até conseguir voltar ao
status que t inha na Inglaterra antes do
f iasco da últ ima Copa. Rooney vai ter que
administrar uma chapelaria cheia de “hat-
tricks” até voltar a ser a unanimidade
que era. Mas a nebl ina vai se desfazendo
após este início da Inglaterra em busca de
uma vaga na Eurocopa 2012. Mesmo sem
Lampard e Terry, o t ime inglês dominou
a par tida contra a Bulgária em Wembley.
Placar tranqui lo de 4 x 0, com direito a três
gols do apenas mediano Jermain Defoe.
Quando assustou, o ataque búlgaro parou
em grandes defesas de Joe Har t — parece
que o frango de Green vai f icando apenas
na memória. E, ao ver a Inglaterra entrando
em campo de branco e azul, também vai
f icando no passado a camisa vermelha —
“the lucky red” de 66.
Para a torcida, ainda melhor que a estreia
inglesa foi o que aconteceu do outro
lado do Canal Inglês (é assim que os
britânicos chamam o Canal da Mancha).
Seus milenares rivais também entraram em
campo e naufragaram. Sob o novo comando
de Laurent Blanc, a França continua dando
vexame. Em casa, perdeu por 1 x 0 para a
Bielo-Rússia e recebeu ao vivo a vaia que
estava engasgada desde a África do Sul.
Festa dupla nos pubs ingleses, of course!
(2)
“Ainda não digeri a derrota na Copa da África do Sul”
Gilberto Silva é homem de três Co-pas. No Panathinaikos, da Gré-cia, aos 34 anos, planeja voltar ao Brasil no fim do contrato, daqui a
um ano. Ele falou com o Jornal PLACAR.Marcos Sergio Silva
Você começa sua terceira temporada no futebol grego. Já está adaptado ao país?Vim decidido pra cá porque joguei pouco na minha última temporada no Arsenal. Saí para continuar jogando pela seleção. No ano passado, a minha temporada aqui foi melhor ainda, os resultados apareceram. Aqui no Brasil chegou a ser divulgada uma negociação em que você iria para o Flamengo, em uma troca com o Kléber-son. O que de fato aconteceu?Houve realmente interesse do Flamengo e foi passada para o clube a minha situação aqui, mas não se chegou a um acerto. Fiquei feliz pelo interesse. Ainda tenho um ano de contrato. Mas vou completar nove anos fora e começa a bater saudade do país e da famí-lia. Penso na possibilidade de voltar.
O que deu errado com o Brasil na Copa?Absorver e digerir a derrota está sendo mui-
(1)
APÓS O 1º GOL (DA HOLANDA), PERDEMOS A CONCENTRAÇÃO E NÃO ACERTAMOS UM PASSE.
Aconteceu algo no vestiário? A única coisa que a gente falava era para não perder a concentração. Após o primeiro gol, perdemos a concentração. Esse foi um ponto muito negativo para nós. Não conseguimos acertar o passe. O erro foi perder o foco.
Você ainda tem planos de jogar pela sele-ção ou acha que seu ciclo acabou?Ainda é muito recente o que aconteceu. Não cheguei a uma conclusão. Se houver uma convocação, vai ser difícil dizer não. Mas é natural que aconteça uma renovação.
Você trabalhou com Felipão, Parreira e Dunga na seleção. Que diferenças você viu no trabalho deles?São três pessoas totalmente diferentes. O Dunga é o mais jovem, mas usou a experi-ência de ter jogado pela seleção. O Felipão acreditou no meu trabalho, foi um paizão. O Parreira foi outro vencedor.
Pensa em ser treinador?Não sei se teria esse perfil. Seria pratica-mente a mesma vida que tenho como joga-dor. Muito hotel, concentração. Penso em me dedicar mais a vida à família. Quando parar, quero parar sem arrependimentos.
GILBERTO SILVA
Gilberto Aparecido da Silva
Idade: 33 anos
Nascido em: Lagoa da Prata (MG)
A: 1,84 m P: 74 kg
Posição: volante
Clubes: América-MG (1996–2000), Atlético-MG (2000–2002), Arsenal-ING (2002–2008) e Panathinaikos-GRE (desde 2008)
Títulos: Brasileiro da série B (1997), Copa Sul-Minas (2000), Mineiro (2000), Inglês (2004), Copa da Inglaterra (2003 e 2005), Supercopa da Inglaterra (2002 e 2004), Grego (2010), Copa da Grécia (2010), Copa do Mundo (2002), Copa das Confederações (2005 e 2009) e Copa América (2007)
ram convidadas 20 sele-ções (incluindo as curio-sas “seleções” da África e das Américas do Norte e Central). A revista PLA-CAR acompanhou o tor-neio nas edições de junho e julho daquele ano.
“A Minicopa pesou alguns fracassos, como a ausência da Inglaterra, Alemanha e Itália, que preferiram fugir de um confronto com o fu-tebol brasileiro dentro de nossos estádios — o que não seria realmente bom para eles”, dizia a revista.
As equipes foram dividi-das em três grupos e dis-putaram a taça em 12 está-dios diferentes. Entre eles, (1
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arquivo28Temas inesquecíveis retratados em quatro décadas de PLACAR
EM JULHO DE 1972...
A Independência, mais uma vez, é nossa
AIndependência do Brasil com-pleta 188 anos amanhã. No
150º aniversário, em 1972, o país organizou uma “mi-nicopa” para celebrá-lo, a Taça Independência. Fo-
Em 1972, Brasil organizou uma minicopa para celebrar os 150 anos do 7 de Setembro
O Deep Purple gravava, no Japão, seu disco ao vivo mais famoso, Made In Japan . O álbum foi lançado nos EUA cinco meses depois, em dezembro, com o repertório de Machine Head, sua mais bem sucedida gravação de estúdio.
No dia 4 era inaugurado o estádio do América de Natal, o Machadão, com capacidade para 42 326 pessoas. Um dos escolhidos para a Copa do Mundo de 2014, o estádio será demolido e no lugar dele será erguida a Arena das Dunas.
Leivinha, em uma
das poucas oportunidades
que teve na seleção
Jairzinho, o autor do gol do título, faz uma acrobacia contra Portugal
Rivellino (de bigode)
comanda a festa da
Independência
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“os maiores e melhores do mundo” da época, de acor-do com a revista: Maracanã, Mineirão e Morumbi.
O regulamento curioso colocou as seleções do Bra-sil, da Escócia, da União So-viética, da Tchecoslováquia e do Uruguai diretamente na fase final. No dia 9 de ju-lho aconteceu a grande fi-nal, um duelo entre Brasil e Portugal. Nossa seleção venceu os portugueses e le-vou a Taça Independência, com um 1 x 0, no Maracanã, gol de Jairzinho.
Com capacidade para 155000 torcedores, o está-dio não encheu, como era previsto, mas os 99000 pre-
sentes gritavam e, por mui-tas vezes, tiveram o grito de gol abafado. “Foi uma an-gústia até Jairzinho, com sua vocação para herói, ven-cer com a cabeça as mãos do português Zé Henrique, fa-zendo justiça ao melhor em campo no último minuto.”
“A torcida vibrava como se fosse a final de uma Copa do Mundo quando Gerson chegou à tribuna de honra para receber do presiden-te Médici o troféu Indepen-dência. Estava cumprindo, fielmente, o plano de dar mais uma vitória interna-cional ao Brasil no sesqui-centenário da emancipa-ção”, completava a revista.
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
IMAGEM DA SEMANA
29
AGENDA
TÊNIS – A ESPN e o SporTV mostram os jogos das oitavas de final do US Open. Às 11h55 acontece o primeiro duelo ao vivo.
SÉRIE A – Na cola do líder Fluminense, o Corinthians vai à Arena da Baixada enfrentar o Atlético-PR. O jogo passa na TV aberta às 22h.
SÉRIE B – A série B do Brasileirão não para no feriado. Todos os jogos da 20ª rodada ocorrem entre 16h10 e 23h.
VÔLEI – Penúltimo dia da 7º Etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Fortaleza.
FÓRMULA 1 – Começam os treinos livres para o Grande Prêmio da Itália. No ano passado, o vencedor foi Rubens Barrichello.
INGLÊS – O Sunderland recebe o Arsenal às 15h30 no último jogo do dia pela 4ª rodada do Campeonato Inglês.
BASQUETE — Final do Mundial de Basquete Masculino da Turquia. O jogo está marcado para as 15h30. A ESPN e o SporTV fazem a transmissão.
Hoje
Amanhã
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SÉRIE B
Série A Rebaixamento
Figueirense 36 19 10 6 3 42 19 23Ponte Preta 35 19 10 5 4 27 16 11Coritiba 33 19 10 3 6 26 24 2Bahia 31 19 9 4 6 31 24 7Náutico 31 19 9 4 6 24 28 -4América-MG 30 19 9 3 7 24 19 5Guaratinguetá 30 19 7 9 3 29 26 3Portuguesa 28 19 8 4 7 33 26 7São Caetano 28 19 8 4 7 32 30 2Icasa 27 19 8 3 8 28 26 2Sport 27 19 7 6 6 28 23 5Duque de Caxias 1 26 19 8 2 9 23 30 -7Paraná Clube 24 19 7 3 9 25 21 4Brasiliense-DF 24 19 5 9 5 24 27 -3ASA 22 19 7 1 11 28 31 -3Bragantino 22 19 4 10 5 17 20 -3Santo André 20 19 5 5 9 28 33 -5Vila Nova-GO 17 19 5 2 12 17 34 -17América-RN 16 19 3 7 9 17 32 -15Ipatinga-MG 15 19 3 6 10 21 35 -14
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CAMPEONATO BRASILEIRO
SÉRIE A
Libertadores Rebaixamento
ARTI
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Sul-americana
DATA HORA JOGO
4/9 Botafogo 2 x 2 Grêmio Ceará 0 x 2 Vasco Corinthians 5 x 1 Goiás Ontem Avaí 0 x 1 Atlético-PR Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro Guarani 2 x 1 Fluminense Flamengo 0 x 0 Santos Atlético-MG 2 x 3 São Paulo Atlético-GO 4 x 1 Vitória Internacional 2 x 0 Prudente
DATA JOGO
28/8 Internacional 1 x 0 Botafogo Vasco 1 x 1 Cruzeiro Ceará 2 x 2 Prudente Santos 2 x 0 Goiás Ontem Corinthians 2 x 1 Vitória Guarani 2 x 1 Flamengo Atlético-MG 1 x 2 Palmeiras Fluminense 2 x 2 São Paulo Atlético-GO 2 x 2 Avaí Atlético-PR 1 x 1 Grêmio
19ª RODADA
DATA HORA JOGO
8/9 19h30 Fluminense x Ceará 19h30 Cruzeiro x Internacional 19h30 Grêmio x Atlético-GO 19h30 Goiás x Guarani 22h00 São Paulo x Flamengo 22h00 Vitória x Palmeiras 22h00 Atlético-PR x Corinthians 9/9 21h00 Santos x Botafogo 21h00 Vasco x Atlético-MG 21h00 Prudente x Avaí
20ª RODADA
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EMERSON Fluminense
ELIAS Atlético-GO
BRUNO CÉSARCorinthians
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SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
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JONASGrêmio
Fluminense 38 19 11 5 3 32 16 16Corinthians 37 18 11 4 3 34 19 15Santos 31 18 9 4 5 29 22 7Internacional 31 18 9 4 5 24 19 5Botafogo 31 19 8 7 4 30 20 10Cruzeiro 31 19 8 7 4 22 17 5Atlético-PR 27 19 8 3 8 23 28 -5Vasco 26 18 6 8 4 19 18 1Guarani 26 19 6 8 5 22 24 -2São Paulo 25 19 6 7 6 25 25 0Ceará 25 19 6 7 6 15 15 0Palmeiras 24 19 5 9 5 21 22 -1Avaí 23 19 6 5 8 28 29 -1Flamengo 22 19 5 7 7 14 15 -1Vitória 22 19 5 7 7 22 26 -4Grêmio 20 19 4 8 7 23 26 -3Atlético-MG 17 19 5 2 12 23 34 -11Atlético-GO 17 19 4 5 10 22 26 -4Prudente 16 19 4 7 8 19 25 -6Goiás 13 19 3 4 12 16 37 -21
A GATA VOA A croata Blanca Vlasic pula na Copa Continental de Salto em Altura, disputada em Zagreb, capital de seu país. Ela venceu com 2,05 metros.
IMAGEM DA SEMANA
CLUBE P J V E D GP GC SG
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Santos 31 18 9 4 5 29 22 7Internacional 31 18 9 4 5 24 19 5Botafogo 31 19 8 7 4 30 20 10Cruzeiro 31 19 8 7 4 22 17 5Atlético-PR 27 19 8 3 8 23 28 -5Vasco 26 18 6 8 4 19 18 1Guarani 26 19 6 8 5 22 24 -2São Paulo 25 19 6 7 6 25 25 0Ceará 25 19 6 7 6 15 15 0
5 21 22 -1Avaí 23 19 6 5 8 28 29 -1Flamengo 22 19 5 7 7 14 15 -1Vitória 22 19 5 7 7 22 26 -4Grêmio 20 19 4 8 7 23 26 -3
23 34 -11Atlético-GO 17 19 4 5 10 22 26 -4
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Pela Copa América de 2009, a última vitória do Brasil sobre a Argentina no basquete
30mais esportes
BASQUETE
Brasil tenta espantar a freguesia diante da ArgentinaNos últimos 15 anos, seleção perdeu 13 em 21 duelos no basquete
No retrospecto, o favoritismo é da Argentina no confronto das
oitavas do Mundial da Tur-quia, amanhã. Nos últimos 15 anos, o Brasil realizou 21 duelos oficiais no basquete diante dos vizinhos: perdeu 13 e venceu oito vezes.
No último encontro, pela Copa América em 2009, deu Brasil (76 x 67). Pela mesma competição, em 2005, hou-ve uma vitória pra cada la-do. Em 2001, os portenhos venceram duas vezes, as-sim como em 1997, quando fizeram 76 x 67. Em Mun-diais, Brasil 67 x 78 Argen-tina em 2002. No Sul-ame-ricano, derrota em 2008, um triunfo e um revés em
Com titulares, Bernardinho vence a PolôniakApós ter perdido
os dois primeiros amistosos da série de três jogos com a Polônia, a se-leção masculina de vôlei fi nalmente superou o ri-val no ginásio de Tarumã, em Curitiba.
Os encontros fi zeram parte da preparação pra Copa do Mundo da Itália, que começa no próximo dia 25. De virada, a vitória só foi garantida no tie-bre-ak, com parciais de 19/25, (1
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Vitória brasileira
sobre a Polônia
só veio no tie-break
(2)25/19, 29/27, 20/25 e 15/13.Recuperando-se de um
rompimento no tendão de Aquiles, Bernardinho comandou a seleção numa cadeira de rodas. E deu mais chances a me-dalhões como Giba. “Era preciso avaliar todos”, disse o treinador.
Hoje Bernardinho deve anunciar os 14 atletas que irão atuar em solo italia-no — como já convocou 16, vai cortar dois.
MARCOS SERGIO É EDITOR DO JORNAL PLACAR.
CIAO, BELLA
SÓ SE FALA DEOUTRA COISA
Por Marcos Sergio Silva
Diego Maradona sofreu um novo baque.
Bella, a cadela shar pei de estimulação do
craque, não está mais entre nós — morreu
vítima de insuficiência renal. Entre os
feitos do animalzinho está a barba exibida
pelo ex-treinador da seleção argentina na
Copa. Maradona começou a usá-la depois
de levar uma mordida no rosto de Bella.
Veronica Ojeda, namorada de Diego, culpou
os donos anteriores da cadela. “O criador
de Bella é um sem-vergonha”, disse.
Mesa urológica
Neto e Renata Fan, dois dos maiores
especialistas em urologia do país,
participam hoje de uma mesa redonda no
congresso paulista da especialidade. O
evento tratará de... Copa do Mundo.
Vidinha difícil
O meia-atacante Vidinha chegou ao Grêmio
Coariense, da Segundona do Amazonas.
É o sétimo clube do jogador em três anos.
Antes, passou por Ituiutaba-MG, Manaus
Compensão-AM, Ferroviário-CE, Nacional-
AM, Sampaio Corrêa-MA e Uberaba-MG.
Por Marcos Sergio Silva
VOU OLHAR O TREINO DO SUB-15 DO MOGI.Rivaldo, de volta ao Brasil e com muita coisa pra fazer.
VÔLEI
JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
2006 e 2004, duas vitórias em 2003, duas derrotas em 2001, vitória em 1999, der-rota em 1997 e uma vitória e uma derrota em 1995.
Treinador do Brasil, o ar-gentino Rubén Magnano confessou que o duelo é es-pecial. “Quando assumi o Brasil, meus amigos me de-sejavam boa sorte e outros queriam que eu perdesse.”
O técnico rival descarta o favoritismo de seu time. “Pro resto do mundo a Ar-gentina é favorita, mas nós não achamos isso”, analisou Sérgio Hernandez.
As oitavas foram abertas ontem: a Sérvia, que fez 73 x 72 na Croácia, vai pegar nas quartas a Espanha, que venceu a Grécia (80 x 72).
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S seGUNDa-feira, 6 De seTeMBrO De 2010 | jornal pl acar
motociclismo
Que pena, Ivanovic! A sérvia foi batida pela belga Kim Clijster
O japonês Shoya Tomizawa na pista, após cair da moto e ser atropelado
Campeã de 2009 bate Ivanovich no US OpenkA sérvia Ana Iva-
novic perdeu on-tem para a belga Kim Cli-jster, a atual campeã do torneio, por 2 sets a 0 e se despediu do torneio.
Até enfrentar Clijster, Ivanovic não tinha per-dido nenhum set na com-petição. Mas impressio-nantes parciais de 6-2 e 6-1 em 58 minutos decre-taram o fim da participa-ção da musa. Foi a quar-
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Piloto japonês morre atropelado em corrida da MotoGP em San MarinoShoya Tomizawa escorregou em uma zebra e foi atingido por duas motos na pista; é a segunda tragédia em uma semana
O japonês Shoya Tomizawa, de apenas 19 anos, morreu on-tem ao ser atropelado pelas motos do italiano Alex de An-
gelis e do britânico Scott Redding no GP de San Marino, no circuito de Misa-no, na categoria Moto2 da MotoGP.
Ao escorregar por uma zebra na 12ª volta, Tomizawa ficou pela pista e foi atingido pelas duas motos. Ele sofreu fraturas múltiplas no abdômen, no tó-rax e no crânio. Enquanto era atendi-do na pista, teve uma parada cardíaca e precisou ser reanimado. Na remoção, os enfermeiros deixaram cair a maca. To-mizawa morreu após ser levado ao hos-pital de Riccione, na Itália. Segundo o médio Claudio Macchiagodena, o pilo-to “lutava pela vida”.
Tomizawa foi o vencedor da prova de abertura do campeonato da Moto2 des-te ano, no Qatar. Em 2009, fez sua pri-meira temporada completa e terminou
em 17º lugar. Neste ano, ocupava a séti-ma colocação. O GP de San Marino foi vencido pelo espanhol Toni Elias, líder do campeonato. O também espanhol Ju-lian Simon foi o segundo e Thomas Lu-thi, da Suíça, o terceiro.
No final de agosto, outra morte cho-cou o esporte: o canadense Peter Lenz, de 13 anos, foi atropelado por Xavier Zayat, de 12, pela categoria para jovens da Indianápolis Motor Speedway, du-rante a volta de aquecimento. Após ser levado ao hospital, o garoto teve a mor-te confirmada três horas depois. Ape-sar da pouca idade, Lenz acumulava no-ve campeonatos nacionais e nove regio-nais na promissora carreira.
Na MotoGP, a morte de Shoya Tomi-zawa foi a primeira desde 2003. Na oca-sião, um acidente em Suzuka, no Japão, envolveu o também japonês Daijiro Ka-to. Ele morreu no dia 19 de abril, depois de 13 dias em coma.
Williams continua jo-gando bem em casa e on-tem eliminou a israelen-se Sahar Peer por 2 sets a 0, com parciais de 7-6 e 6-3. Nas quartas, a ame-ricana enfrenta a italia-na Francesca Schiavone, que neste ano conquistou o Grand Slam de Roland Garros. Schiavone bateu a russa Anastasia Pavlyu-chenkova por 2 sets a 0, parciais de 6-3 e 6-0.
ta derrota da sérvia para Clijster, terceira do mun-do no ranking WTA.
Irreconhecível em qua-dra, Ivanovic cometeu 17 erros não forçados no segundo set. A próxima adversária de Kim nas quartas de final será a vencedora da partida de hoje entre a australiana Samantha Stosur e a rus-sa Elena Dementieva.
Já a americana Venus
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