Tensão em CorreiasEdição 3 | Abril de 2008
Esta newsletter é uma publicação da Metso Brasil para o segmento de Construção
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Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer alguma
sugestão de tema para as próximas edições, favor
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Qual o procedimento correto para tensio-
namento das correia de transmissão de
potência?
Um tensionamento correto nas correias de transmissão sem dúvida traz muitos benefícios e evitadiversos aborrecimentos.
Devemos lembrar sempre de algumas regras básicas:
- A tensão ideal é aquela tensão mais baixa, na qual a correia trabalha sem "patinar" na polia, mesmo quando o equipamento for submetido ao torque mais alto.
- A tensão excessiva encurta a vida das correias, dos rolamentos/buchas e pode causar danos internos no motor/equipamento; por outro lado, uma baixa tensãoprovocará o deslizamento, gerando calor excessivo nas correias e ocasionando falhas prematuras;
- Após a troca de correias, checar a tensão das mesmas nas primeiras 48 horas de operação;
- Fazer inspeções periódicas no conjunto de acionamento, tensionando corretamente as correiasquando necessário;
- Para um tensionamento uniforme nas correias érecomendável não misturar marcas diferentes, instalar jogos com diâmetros/comprimentos da mesma série e não utilizar correias novas junto com correias velhas.
- O uso do equipamento com uma ou mais correiasfaltantes por períodos prolongados pode diferenciar o desgaste dos canais das polias e o tensionamentoficará incorreto após a substituição do conjunto de correias.
Como efetuar o tensionamento correto ?
Com baixo custo, pode-se adquirir em empresas que comercializam correias de transmissão o instrumento"medidor de tensão".
As instruções para utilização e medição da tensão sãofornecidas junto com o instrumento e são muitosimples, possibilitando ao seu pessoal de campoefetuar o tensionamento correto nas correias de transmissão, atendendo às recomendações dos fabricantes do equipamento.
Medidor de tensão
Britador de MandíbulasEdição 5 | Junho de 2008
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Melhore a performance do seu britador!
Respeitar a "boca" de seu britador é muito importante para a
melhoria da performance.
Constantemente nos deparamos com seguidos
engaiolamentos na boca de alimentação dos britadores de
mandíbulas, sendo necessária a intervenção por parte dos
operadores, seja com a utilização de alavancas e do
conhecido "sapinho", ou através de rompedores hidráulicos.
Esse fato ocasiona, ao longo da jornada de trabalho, uma
perda significativa de produção que muitas vezes passa
despercebida.
É relevante constatar que um engaiolamento na boca de um
britador primário pode levar cerca de 6 minutos para ser
solucionado (mataco removido, fragmentado ou
direcionado para a câmara). Assim, se ao longo de um dia
acontecerem 10 engaiolamentos, uma hora de produção
será perdida no total.
Se esse problema acontecer, por exemplo, em um britador
Metso modelo C 125 com capacidade produtiva de 200
m3/h, a perda diária pode chegar a até 5 mil reais,
dependendo da região onde a máquina estiver instalada.
Como o estado das mandíbulas pode afetar
a produção?
Nos britadores, as mandíbulas são responsáveis pela
proteção da carcaça e do queixo, além de serem um item
importante para a performance da máquina.
Precisamos estar atentos ao desgaste destas peças, pois ao
longo da vida útil da máquina esse desgaste geralmente
provoca uma perda na produção devido ao aumento do
ângulo de britagem, perda da geometria do perfil do dente,
redução da "APF" para compensar o efeito de lamelas, etc.
Desta forma, temos que trabalhar no sentido de encontrar o
momento ideal para o giro ou troca da mandíbula (custo x
benefício), pois poderemos ter uma redução de 10 a 20% na
produção em caso de desgaste excessivo.
Exemplificando a partir do caso anterior, teríamos uma
redução de aprox. 40 m3/h, ou seja, uma diminuição de 5 a
10 mil reais no faturamento em um dia, em um britador
modelo C 125.
Figura ilustrativa.
Cap
acid
ade
(M³/
ho
ra)
Tempo (desgaste)
Produção máxima
Períodoideal para
troca
Britador de Mandíbulas
Edição 12 | Janeiro de 2009
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Peças de DesgasteQUAL O PERFIL IDEAL?A escolha do perfil mais adequado não é simples e não hánenhuma regra, já que em cada aplicação existem diferentesvariáveis de alimentação, abertura, necessidade de produtoe problemas.Certos tipos de perfis diminuem ou aumentam a produçãohorária do britador. Portanto, para a escolha correta épreciso ter um bom conhecimento de britagem e observar o que se passa no interior da câmara do britador (materialmuito lamelar, umidade em excesso, muitos finos,necessidade de abertura pequena, etc).
MANDÍBULAS - O QUE FAZER?Quando o desgaste da mandíbula é acentuado sabemosque o rendimento do britador não é o ideal, pois diminuem os espaços vazios entre os dentes, ocorrem engaiolamentoscom frequência, o ângulo de britagem é alterado, ou seja, háredução de produção.Desta forma, a análise do custo-benefício para troca da mandíbula desgastada deve ser levada a sério, pois num determinado momento a diferença de produção justifica o investimento numa peça nova. Ainda observamos usuáriosbritando até mesmo com a mandíbula trincada e furada,sem fazer um correto controle e análise do custo x produção.
QUANDO GIRAR A MANDÍBULA?O ideal seria um desgaste igual em toda área da mandíbula,aproveitando todo manganês dos dentes, eliminando a necessidade de executar o "giro", sem alterar a produção.Como é impossível, pois existem regiões onde nãoconseguimos evitar desgaste mais acentuado que as demais, em função principalmente da geometria do movimento de britagem, como é o caso da ponta inferior da mandíbula fixa e a região central da móvel, devemos realizaro giro para melhor performance e aproveitamento.Recomendamos um giro duplo, ou seja:Mandíbula Fixa - utilizar até desgastar aprox. 50% da vida útilna região inferior e realizar o 1° giro. Desgastar de 90 a 100% da vida útil nesta nova região inferior e realizar o 2° giro.Finalizar utilizando os 50% de vida útil restante desta extremidade.
Mandíbula Móvel - o mesmo procedimento vale para a móvel, pois embora o desgaste seja na região central,dificilmente ocorre exatamente no meio da mandíbula.NOTA: consulte a edição nº 5 do Services Tips parainformações sobre vida útil.
Início 1º Giro 2º Giro
50% 90~100% Final
Britador de Mandíbulas Série C
Edição 18 | Julho de 2009
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Tensionamento da mola do tirantetensorO ajuste da abertura do Britador de Mandíbulas da Série C éfeito através da aproximação ou afastamento de duas cunhas,geralmente através de ajuste mecânico. Opcionalmente, existeum sistema comandado hidraulicamente.
Nesta edição trataremos do ajuste mecânico.
Esse ajuste deve ocorrer periodicamente, variando de acordocom o desgaste das mandíbulas de seu britador para que possagarantir e manter a abertura nominal do britador primário.
Após a realização do ajuste, é fundamental regular o tensionamento da mola do tirante tensor, que também éconhecido como haste de retorno.
Componentes:1 - Tirante tensor / Haste de retorno.2 - Comprimento da Mola.3 - Guia da Mola e Porcas de Travamento.4 - Placa de Proteção.
ADVERTÊNCIA! Aperte e alivie a mola sempre lateralmente.Nunca retire a placa de proteção para realizar este ajuste!
COMO REGULAR?
Verifique na tabela abaixo o comprimento correto da mola de acordo com o modelo do seu Britador de Mandíbulas Série C.Essa medida deve ser controlada a partir da face de apoio do suporte da mola, até a face interna do guia da mola. Este ajusteé realizado através do "aperto" ou "alívio" das porcas de travamento.
POSSÍVEIS PROBLEMAS POR REGULAGEM INCORRETA:
Pouca folga: poderá ocorrer o batimento das espirais da mola,ocasionando a quebra do tirante tensor ou até mesmo a quebrada mola.
Excesso de folga: poderá ocorrer o batimento da abanadeira nas calhas, a quebra ou queda da abanadeira e quebra do tirante do queixo.
Conforme o manual de instruções, capítulo de manutenção, o tensionamento deve ser conferido diariamente.
Modelo Comprimento da MolaX = mm (pol)
C80 310 (12 1/4”)
C96 385 (15 1/4”)
C100 370 (14 1/2”)
C106 365 (14 1/4”)
C110 365 (14 1/4”)
C116 365 (14 1/4”)
C3054 440 (17 1/3”)
C125 425 (16 3/4”)
C140 540 (21 1/4”)
C145 540 (21 1/4”)
C160 540 (21 1/4”)
C200 540 (21 1/4”)
Cunhasde ajuste
Mecânico Hidráulico
Suporteda mola
Guia damola
Service Tips
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ABRIL/2010 | EDIÇÃO 27
Construção
Terminologias do Britador de Mandíbulas
No Manual de Instruções do Britador de
Mandíbulas existem certos termos usados
para descrever o britador, seus componentes
e sua operação. Para que não existam
confusões e possíveis mal entendidos,
seguem as definições desses termos:
Alimentação:
O material bruto a ser britado, tal como as
rochas (calcário, basalto, granito, etc.) ou
materiais feitos pelo homem, como concreto e
asfalto. O tamanho da alimentação é
tipicamente definido em termos de uma
distribuição granulométrica ou baseado no
tamanho máximo.
Granulometria do produto:
A granulometria do material depois de ter sido
britado. Similar ao tamanho da alimentação, a
granulometria do produto é tipicamente
definida em termos de uma distribuição
granulométrica ou baseada no tamanho
médio superior (máximo).
Capacidade:
A produção do britador computada em
toneladas por hora.
Tamanho de alimentação máximo recomen-
dado:
Como um guia geral, a média máxima
recomendada para o tamanho da alimentação
deve ser cerca de 80% de abertura de
alimentação. Tal medida irá garantir que
qualquer evento passageiro resultante de
sobrecarga na alimentação seja mantido em
um mínimo.
(A1 e A2) Abertura de alimentação:
A abertura por onde o material entrará no
britador. A abertura de alimentação possui
duas dimensões: a largura e a profundidade. A
profundidade da abertura de alimentação A1
é uma dimensão crítica porque dita o
tamanho máximo da alimentação que um
britador de mandíbula pode aceitar.
(B) Ângulo de britagem:
O ângulo entre a mandíbula fixa e a móvel. O
ângulo de britagem é frequentemente
referido como o ângulo de “mordida”.
(C) Mandíbulas:
As peças que britam são normalmente
chamadas de mandíbulas. As mandíbulas são
compostas por uma fixa e uma móvel, e
dependendo do modelo podem ter 1 ou 2
peças. Diferentes perfis de mandíbulas estão
disponíveis para diferentes aplicações.
(D) Ajuste de descarga:
A menor distância entre a parte inferior das
mandíbulas fixa e móvel, medida no ponto em
que as mandíbulas estão mais próximas
durante seu ciclo de trabalho: ajuste na
posição fechada, ou APF. O ajuste deve ser
medido de acordo com o perfil da mandíbula.
Estas diferenças são explicadas com detalhes
na seção AJUSTE DO BRITADOR.
Britador Mandíbulas Série C – Terminologias
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NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
A lubrificação é vital para o motor!
Como fazer a lubrificação correta?
Para os motores que possuem a graxeira, é
recomendada a relubrificação durante seu
funcionamento. Se, por questões de segurança,
não for possível realizar a lubrificação com o
motor em funcionamento, recomenda-se que
seja injetada metade da quantidade de graxa
necessária (de acordo com o tipo do motor) com
o mesmo parado, girar o motor durante 1 minuto
em plena rotação, pará-lo e injetar o restante da
graxa.
Cuidado! Injetar a quantidade total de graxa de
uma única vez com o motor parado pode
provocar a penetração do lubrificante na parte
interna (enrolamento), danificando o motor.
O lubrificante recomendado é a graxa para
rolamento à base de Lítio com viscosidade de 100
a 140 cSt a 40ºC, consistência NLG1 grau 2 ou 3,
com temperatura de trabalho contínua de -30ºC
até +130ºC
Veja abaixo a tabela de intervalos de lubrificação
de acordo com a carcaça do motor e sua rotação:
Para maiores detalhes, o manual do motor que
acompanha o equipamento Metso deverá ser
consultado.
Sempre que for necessário realizar uma interven-
ção em um motor elétrico, recomenda-se que a
Autorizada do Fabricante seja consultada.
Quais cuidados devemos ter com os motores
elétricos instalados nos equipamentos Metso?
Os motores elétricos são o coração do equipa-
mento e geram o movimento necessário para
o processamento do material.
O mau funcionamento do motor pode causar
paradas não previstas no equipamento devido
a vibrações, ruídos ou até mesmo seu
travamento.
Quando compramos um equipamento Metso
e não o colocamos imediatamente em
operação, devemos tomar alguns cuidados no
armazenamento.
Cuidados necessários durante o armazena-
mento dos Motores Elétricos
Características do local:
- Deve ser um local coberto e seco
- Isento de poeira
- Livre de vibrações
- Livre de gases
- Em posição normal
- Sem objetos apoiados sobre o motor
Recomendações:
- Girar o eixo do motor com a mão 1 vez por
mês
- Caso o motor possua resistência de aqueci-
mento, esta deverá ser energizada durante
todo o período de armazenagem
- Nunca embalar o motor com plásticos, pois
reterá umidade interna
Para motores armazenados por mais de 2
meses:
- Medir a resistência de isolamento antes do
início da operação.
- Substituir totalmente as graxas
- Trocar os rolamentos caso necessário
Após o início da operação, quais verificações
devemos realizar mensalmente?
- Inspeção visual
- Manter o motor sempre limpo para assegurar
a circulação da corrente de ar, garantindo a
refrigeração
- Verificar o aperto dos parafusos de fixação do
motor
- Monitorar: ruído, vibração, temperatura
Edição 33 | Outubro de 2010
Britador de Mandíbulas Série C
Motores elétricos
Carcaça
Tipo
Quant.Graxa
(g)
3600
rpm
3000
rpm
1800
rpm
1500
rpm
1000
rpm
900-500
rpm
Intervalo de Lubrificação, em horas(Rolamentos de esferas)
160-180 10 4300 5900 10900 12700 144009500
200 15 3800 5400 10300 12400 143009300
225 30 1100 2000 4700 5700 65004100
250 30 1100 2000 4700 5700 65004100
280 30 1100 2000 4700 5700 65004100
315 40 700 1600 5400 5400 61003700
355 50 - 800 4000 5000 57003100
Intervalo de Lubrificação, em horas(Rolamentos de rolos)
200 15 1600 2700 8300 9600 107006800
225 30 700 1100 3600 4400 50002800
250 30 1100 2000 4700 5700 65004100
280 30 1100 2000 4700 5700 65004100
315 40 700 1100 3600 4400 50002800
355 50 - - 2600 3900 44001900
Britadores de mandíbulas
Alimentação incorreta dos britadoresNormalmente, nas instalações com grandes volumes processados, é
observada a alimentação incorreta dos britadores de mandíbulas, onde há
uma grande velocidade juntamente com grandes granulometrias.
Edição 36 | Janeiro de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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Desta forma o material é direcionado à
proteção do queixo, o que terá como
consequências:
Alteração das cargas dinâmicas
Esforços desnecessários nos mancais
Quebra do sistema de ajuste
Queda da abanadeira
mandíbulas
A velocidade de alimentação nos britadores de
mandíbulas deve ser controlada. Para manter a
velocidade em um nível desejado, a altura de
alimentação não deverá exceder um metro.
Arranjo típico da correta alimentação do
britador:
Como resolver esse problema?
Para solucionar o problema de velocidade
excessiva na alimentação dos britadores de
mandíbulas é necessário instalar “barreiras”, de
forma a criar freios para diminuir a velocidade
do material.
deverá ser de acordo com cada aplicação, ou
seja, cada condição de operação.
Quais os cuidados na instalação de
barreiras/ freios na alimentação dos
britadores?
possuir robustez para suportar os esforços
e impactos da alimentação, caso contrário
poderá ocorrer o seu desprendimento,
ocasionando sérios danos ao britador caso elas
caiam na câmara de britagem.
Devido ao risco de soltura destas barreiras,
um ponto importante é a correta escolha do
tipo e a quantidade de barreiras instaladas.
A) Quadro de proteção superior.
B) Parede traseira que protege a parte superior do
queixo de impactos diretos.
B
ACorrentes (acima) e pneus (abaixo) usados como
barreiras.
Impactores NP
Terminologias dos impactores NP
Edição 43 | Agosto de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Manuel Navarro
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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No manual de instruções do impactor de
eixo horizontal NP existem certos termos
usados para descrever seus componentes
e sua operação. Para que exista um bom
entendimento, vamos conhecer as definições
desses termos:
Alimentação - o material que será britado.
Tamanho máximo da alimentação - como
regra geral, o tamanho máximo da alimentação
deve ser inferior a 80% da abertura de
alimentação, dependendo do tipo de material
a ser processado. Consultar o manual para
ver a abertura da boca de alimentação de seu
modelo de NP.
Tamanho ou altura da alimentação (D) - o
tamanho de uma pedra deve ser considerado
em suas três dimensões principais: o
comprimento, a altura (D) e a largura.
Abertura de alimentação (FO) - abertura pela
qual o material entra no impactor.
Boca de alimentação (FC) - abertura real
do impactor para passagem dos materiais de
alimentação.
Tamanho do produto - o tamanho do
material depois de processado.
Câmara de processamento (C) - volume
interno do impactor limitado pelas placas de
impacto, revestimentos da carcaça e martelos
do rotor.
Regulagem do impactor (S1) (S2) - é a menor
distância entre a placa de impacto e o martelo
do rotor, estando alinhado com o último
revestimento da placa de impacto. Consultar o
manual para ver a regulagem da primeira placa
(S1) em função da regulagem de abertura
requerida da segunda placa (S2).
Martelos (H) - barras de impacto, montadas
no rotor (R) que golpeiam o material a medida
que entra dentro da câmara de processamento.
Revestimento da placa de impacto (BPL)
- peças de desgaste montadas nas placas de
impacto (BP) contra o qual o material que
entra se fragmenta.
BPL
BPL
H
R
C
BP
FOFC
S1
S2
D
Britador de mandíbulas
Medindo a abertura do britador
Edição 44 | Setembro de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso
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Para maximizar o desempenho de produção
da sua planta de britagem, é fundamental que
todos os equipamentos estejam regulados e
ajustados adequadamente.
A abertura do britador primário, por exemplo,
influenciará na produção do secundário, a do
secundário influenciará no terciário e assim por
diante.
Como verificar a abertura do britador de
mandíbulas?
Sempre que o britador de mandíbulas
estiver desligado na condição de repouso, ele
permanecerá na abertura na posição aberta (APA).
Porém a regulagem do seu britador é feita através
da abertura na posição fechada (APF).
APA é medida enquanto o britador está
parado.
APF é calculada deduzindo-se um valor (o
curso médio) da APA, valor este fornecido na
tabela a seguir:
Modelo Curso
mm polegada
C80 24 1
C96 32 1 1/4
C100 32 1 1/4
C106 34 1 3/8
C110 36 1 7/18
C116 37 1 1/2
C3054 32 1 1/4
C125 41 1 5/8
C140 41 1 5/8
C145 41 1 5/8
C160 41 1 5/8
C200 50 2
Após medir a APA do britador, deverá ser
calculada a APF para saber qual a abertura do
britador e poder regular a abertura desejada.
A maneira de medir a abertura varia de
acordo com o perfil da mandíbula: topo-topo,
topo-fundo ou fundo-topo. As tabelas de
cavidade deverão ser consultadas para verificar
qual forma deverá ser utilizada.
Vejamos a seguir o cálculo que deverá ser
realizado para achar a abertura na posição
fechada do britador:
As dimensões mostradas na tabela deverão
ser deduzidas da abertura na posição aberta
(APA) para calcular a abertura na posição
fechada (APF) de acordo com o tamanho do
britador a ser regulado.
Exemplo: Se a medida APA no C160 for
191mm (7 1/2”), então a APF será: 191 - 41 =
150 mm (7 1/2” – 1 5/8” = 5 7/8”)
Identificando a APF será conhecida a abertura
do britador, sendo possível realizar a abertura
ou fechamento do mesmo de acordo com a
necessidade da planta.
Para mais informações, o manual de
instruções deverá ser consultado - capítulo
3 (informações gerais sobre o britador)
item 3.7 (ajuste do britador).
A
APF (A), APA (B) e parado (C)
B
C
Britadores de mandíbulas
Lubrificação dos rolamentos do queixo e dos mancais
Edição 47 | Dezembro de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso
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É de extrema importância que o seu britador
seja corretamente lubrificado para garantir o
bom funcionamento e sua durabilidade.
A tabela à seguir fornece algumas das marcas
de lubrificante à base de lítio recomendadas:
Marca Tipo
Castrol APS 2
BP Energrease LS-EP 2
Esso Mobilux EP 2
Gulf
Kluber C
Gulfcrown Grease EP 2
Centoplex 2 EP
Mobil
Shell
SKF
Caltex
Total
Mobilux EP 2
Alvania Grease EP 2
LG EP 2
Starplex EP 2
Complex EP 2
Aviso: Não use lubrificantes contendo
molibdênio ou cálcio, pois seus componentes
sólidos provocam um maior desgaste dos
rolamentos, reduzindo assim a vida útil deles.
A Metso não recomenda a mistura de
diferentes marcas de lubrificante!
A lubrificação dos rolamentos, do queixo
e do mancal, deve ser feita utilizando uma
pistola de lubrificação manual através de
quatro bicos graxeiros.
Cuidado: Sempre limpe o bico das graxeiras
antes de lubrificar para não contaminar a graxa
que entrará nos rolamentos!
A periodicidade e quantidade de graxa por
bico é apresentando na tabela abaixo:
Modelo
Lubrificação Manual
Condições normais(a cada 80 horas)
Condições com muita poeira (a cada 40 horas)
Quantidade de lubrificante/ graxeira gramas (oz.)
Quantidade de lubrificante/ graxeiragramas (oz.)
C80 60 (2.1) 30 (1.1)
C96 125 (4.4) 63 (2.2)
C100 175 (6.1) 88 (3.1)
C106 125 (4.4) 63 (2.2)
C110 175 (6.1) 88 (3.1)
C116 175 (6.1) 88 (3.1)
C3054 175 (6.1) 88 (3.1)
C125 250 (8.8) 125 (4.4)
C140 300 (10.5) 150 (5.3)
C145 300 (10.5) 150 (5.3)
C160 400 (14) 200 (7)
C200 500 (17.5) 250 (8.8)
Alguns britadores são equipados com
distribuidor de graxa com uma única graxeira.
Esta graxeira distribui a lubrificação a todos os
quatro rolamentos.
A periodicidade e quantidade de graxa para
o bloco distribuidor é apresentado na tabela
abaixo:
Modelo
Lubrificação Manual (distribuidor com graxeira)
Condições normais(a cada 80 horas)
Condições com muita poeira (a cada 40 horas)
Quantidade de lubrificante gramas (oz.)
Quantidade de lubrificantegramas (oz.)
C80 240 (8.4) 120 (4.4)
C96 500 (17.6) 252 (8.8)
C100 700 (24.4) 352 (12.4)
C106 500 (17.6) 252 (8.8)
C110 700 (24.4) 352 (12.4)
C116 700 (24.4) 352 (12.4)
C3054 700 (24.4) 352 (12.4)
C125 1000 (35.2) 500 (17.6)
C140 1200 (42) 600 (21.2)
C145 1200 (42) 600 (21.2)
C160 1600 (56) 800 (28)
C200 2000 (70) 1000 (35.2)
Nota: Adicione a massa lubrificante
imediatamente após desligar, quando os
rolamentos ainda estão quentes. Assim, a
massa lubrificante fluirá com mais facilidade.
Para mais informações o manual de instruções
do equipamento MB 321 deverá ser consultado no
capítulo 5 – Manutenção. Item 5.3 Lubrificação.
Britadores de mandíbulas
Cuidados na lubrificação dos mancais
Edição 50| Março de 2012
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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Continuação da edição 47
A lubrificação dos mancais é extremamente
importante para a vida útil dos rolamentos.
O óleo contido na graxa forma uma película
protetora separando e evitando o contato
entre as partes girantes, protegendo contra
desgaste e corrosão.
Além da função de lubrificação dos
rolamentos, a graxa veda os labirintos
impedindo a entrada de contaminantes nos
mancais.
Ao injetar graxa nova nos mancais do
britador, a pressão faz com que a graxa antiga
seja expulsa pelos labirintos ao meio externo
limpando os canais de contaminantes como o
pó, minérios e água, conforme figura abaixo:
A presença de contaminantes nos mancais
prejudica severamente os rolamentos
reduzindo sua vida útil.
Dessa forma, é muito importante que a
periodicidade e quantidade de graxa sejam
seguidas, além de cuidados básicos no
momento da lubrificação como, por exemplo,
limpar o bico das graxeiras antes de lubrificar.
Excesso de graxa
Além dos problemas relacionados à falta de
lubrificação, o excesso de graxa nos mancais
também pode gerar problemas.
Importante: Evite usar graxa acima
da quantidade especificada, pois a
lubrificação excessiva poderá ocasionar
superaquecimento e com isto reduzir a vida
útil do rolamento.
A presença de altas temperaturas nos
mancais faz com que a graxa se liquefaça
e escorra pelas chapas laterais e queixo.
Nesse caso, lubrifique os mancais conforme
o recomendado pelo manual de operação e
manutenção.
Temperatura dos mancais
O monitoramento diário da temperatura pode
auxiliar na detecção de problemas no britador.
A leitura deve ser feita com o britador parado
quando os sensores não forem instalados nos
mancais.
Temperaturas dos rolamentos dos mancais
e do queixo
A temperatura normal de operação varia de 40
a 70°C (104 a 158°F).
Caso a temperatura operacional atinja 75°C
(167°F), ou em condições muito quentes 90°C
(194°F), inspecione o mancal para verificar a
causa.
Faça também uma inspeção cuidadosa se um
mancal apresentar temperatura de 10 a 15°C
(18-27°F) acima dos demais.
Foto de graxa expelida pelo rolamento do mancal
Britadores de mandíbulas
Quebra dos parafusos de fixação das mandíbulasQuando ocorre a quebra dos parafusos de fixação das mandíbulas, as
mandíbulas podem trabalhar soltas e cair dentro do britador, podendo
causar sérios danos ao equipamento.
Edição 61 | Maio de 2013
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A quebra dos parafusos de fixação das
mandíbulas não deve ser considerada normal
em uma planta de britagem.
Essas quebras são frequentemente causadas
por um desses motivos:
Falta ou excesso de aperto nos parafusos
Montagem incorreta das molas
Montagem incorreta das mandíbulas e
cunhas de aperto
Para garantir o aperto correto dos parafusos,
as arruelas devem estar niveladas com o
alojamento da mola entre 0 mm e 0,5 mm.
Com que frequência devo verificar o aperto
dos parafusos?
O aperto dos parafusos de fixação das
mandíbulas deve ser verificado após as
primeiras 8 horas de britagem após a troca
ou giro das mandíbulas. Após esse período,
devem ser verificados diariamente antes do
início da operação.
Como montar corretamente as molas?
Atenção
A montagem incorreta das molas é prejudicial
ao equipamento pois pode gerar o batimento
da mandíbula nos tirantes, excesso de tensão
nos tirantes, ou eliminação do poder de
absorção das molas.
1) Arruela
2) Molas
3) Invólucro das molas
4) Placa de borracha
Para mais informações, o manual de
instruções do equipamento deverá ser
consultado.
Montagem correta (esquerda) e incorreta (direita).
0 - 0,5mm