Download - Edição 418 - Construção Civil
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O mercado imboliário do Rio Grande do Norteé um dos que mais cresce no Nordeste. E, nestequadro, amplo destaque para a Região Metropoli-tana de Natal, que tem municípios como Parnami-rim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba ondeexistem trechos que se tornaram verdadeiros can-teiros de obras.
Desta forma, o Potiguar Notícias lança este ca-derno especial celebrando a Construção, que gerao mercado imobiliário, faz a economia crescer egirar e reduz o déficit habitacional, levando mora-dia e felicidade para milhares de famílias.
Prova desta força foi o 11º Salão Imobiliário do
Rio Grande do Norte, segundo maior evento dosetor no país, realizado há duas semanas, com80% dos empreendimentos enquadrados no pro-grama Minha Casa, Minha Vida, com preços me-nores e subsídio do governo federal - segundo opromotor e realizador do evento, Ocimar Damá-sio. Os projetos estão concentrados na GrandeNatal, com destaque para municípios como Par-namirim e Ceará Mirim. O salão vai até domingoe pretende movimentar cerca de R$ 400 milhões -valor semelhante ao do ano passado. Cerca de 20mil imóveis foram ofertados.
Engana-se, porém, quem pensa que os empreen-
dimentos com preço acima de R$ 200 mil perde-ram espaço no evento. A presença deles já é quase25% maior, em relação a 10ª edição, afirma Oci-mar. João Hernandes, coordenador de projetos daBrasil Brokers Abreu, é um dos que comercializaprojetos de alto padrão no salão. Segundo ele, hápúblico garantido.
"Antes, todo o mundo comercializava apenasempreendimentos de padrão econômico, mas en-contramos um novo nicho de mercado", diz. O in-cremento na oferta de habitações de alto padrão,explica ele, é reflexo da ascensão das classes eco-nômicas.
Mercado imobiliário se expande no RNPotiguar Notícias | Edição 418 | Parnamirim, 2 de abril de 2012 - segunda-feira
Construção
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Clésio e o Conceito VeredasCriador do Conceito
Veredas de construção, oempresário Clésio Bre-seghello deu entrevistaao programa ConexãoPotiguar (band), onde fa-lou ao jornalista JoséPinto Jr. sobre aspectosdiversos da construção edo Veredas, que priorizaa questão ambiental.
“Na verdade, é umalerta para nós comoempreendedores, e falan-do, primeiramente emgrandes empreendimen-tos, para depois focar nasobras da casa do cida-dão. O canteiro de obrasde um grande empreen-dimento tem sido altera-do substancialmente, anatureza tem sido deixa-da de lado”, afirma Clé-sio.
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Entevista com o presidente do CreciWaldemir Bezerra,
presidente do CRECI -Conselho Regional dosCorretores de Imóveisdo RN concedeu entre-vista ao jornalista JoséPinto Jr. para o progra-ma Conexão Potiguar.Ele explica o que é o Cre-ci. “O sistema COFECI-CRECI é uma autarquiafederal, regida pela lei fe-deral Nº 6.530, e visa dis-ciplinar a profissão decorretor de imóveis, legi-timá-la e fiscalizar o seuexercício. É um órgãoque atua em defesa dasociedade e do corretor,pois tem a missão de ex-purgar do mercado o fal-so ou o mau profissionale dar assistência àquelesque desejam trabalhardentro da nossa ética”.
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“É preciso conscientização sobre o meio ambiente”, diz ClésioCriador do Conceito Veredas de cons-
trução, o empresário Clésio Breseghello
deu entrevista ao programa Conexão Po-
tiguar (band), onde falou ao jornalista Jo-
sé Pinto Jr. sobre aspectos diversos da
construção e do Veredas, que prioriza a
questão ambiental.
Com relação aos canteiros de obras,mexe-se mais no meio ambiente do queo necessário?
Na verdade, é um alerta para nós co-
mo empreendedores, e falando, primei-
ramente em grandes empreendimentos,
para depois focar nas obras da casa do
cidadão. O canteiro de obras de um
grande empreendimento tem sido alte-
rado substancialmente, a natureza tem
sido deixada de lado e ocorre, primeiro
de tudo, uma supressão de toda a mata
existente nessa grande área e depois são
feitas alterações que são inimagináveis,
como objetos que são aterrados com
metros e metros cúbicos de terra, areia e
escombros de construção, rejeitos e tu-
do mais.
São locais onde existem pequenas de-
pressões e que são totalmente aterrados,
pequenas elevações que são suprimidas,
niveladas, tudo em prol de uma área mais
harmônica visualmente, de uma beleza
plástica artificial que é feita sem que se dê
conta de que toda alteração da natureza
gera uma reação, e no sentido contrário.
Então, a manutenção daquele local onde
um grande empreendimento se estabele-
ce, depois de tantas modificações, é mui-
to mais difícil, a natureza vai cobrar aqui-
lo que foi feito. Por isso, para se manter
aquilo, custa muito dinheiro, e quem pa-
ga isso é o cidadão que vai morar lá de-
pois, e não nós, empreendedores.
Há também outra questão que é umapreocupação sua, que é a contaminação
do lençol freático, não é?Perfeitamente, é o que acontece quan-
do a gente parte mais para a questão da
moradia, o canteiro de obras da sua casa
que você vai construir. A contaminação
pode ocorrer desde a camada superficial
até, sendo mais profundo, no lençol freá-
tico, através da contaminação por fossas
assépticas mal feitas, com sumidouros
muito profundos, etc.
Eu tenho um caso típico de um amigo
que fez um projeto para um terreno con-
tendo uma árvore secular, uma sapucaia
imensa, e todo ele foi moldado com a
presença daquela árvore, mas o mestre de
obras, num vacilo com um galão de sol-
vente furado, colocou no pé daquela ár-
vore, fazendo com que o mesmo descesse
até a raiz e matou a árvore.
Ou seja, a falta de higiene é muito
grande e o que é pior, isso ocorre com
solventes, cimento, tintas, pregos, restos
de arame, tijolos e telhas quebradas. En-
tão, é preciso se cuidar, porque ali, de-
pois, vai morar uma família que vai esca-
var o chão e plantar algo, isso não sendo
feito, a natureza volta a cobrar do cida-
dão mais adiante. Tem de haver uma
conscientização do empreendedor e do
cidadão, porque senão o que vai restar da
originalidade do meio ambiente?
Além disso, tem a questão da qualifi-cação da mão de obra. Nesse sentido,os empreendedores precisam ficaratentos, não é?
Sem dúvida alguma, para não aconte-
cer o que aconteceu com o caso da árvore
que citei há pouco. Então, é uma cadeia
que precisa ser toda levada em conta para
que o resultado, lá na frente, seja favorá-
vel para todos nós e para o meio ambien-
te. Isso agrega valor, pois um imóvel po-
de valer mais pela simples existência de
uma árvore frutífera.
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Waldemir Bezerra, pres. do Creci, fala sobre mercadoWaldemir Bezerra, presidente do
CRECI - Conselho Regional dos Corre-tores de Imóveis do RN - concedeu entre-vista ao jornalista José Pinto Jr. para oprograma Conexão Potiguar. Confira:
Qual é a missão do CRECI?O sistema COFECI-CRECI é uma au-
tarquia federal, regida pela lei federal Nº6.530, e visa disciplinar a profissão decorretor de imóveis, legitimá-la e fiscali-zar o seu exercício. É um órgão que atuaem defesa da sociedade e do corretor,pois tem a missão de expurgar do merca-do o falso ou o mau profissional e dar as-sistência àqueles que desejam trabalhardentro da nossa ética como mediadordos seus negócios.
E, no Rio Grande do Norte, ainda écomum a figura do corretor informal,ou como você mesmo chamou, o “falsocorretor”?
Sim, existe. Como é uma atividademercantil, as pessoas rapidamente ade-rem e acham que o ganho fácil naquelaatividade irá habilitá-los. Não é assim.Para ser um corretor de imóveis, é neces-sário que se faça um curso de TTI (Técni-cas de Transação Imobiliária) ou de Ges-tão em Negócios Imobiliários para que sepossa ter registro no Conselho. Para isso,passa-se por uma série de disciplinas, pré-requisitos, para que se possa exercer a
profissão. A intermediação imobiliáriarequer muito zelo, muito cuidado. Vocêpode colocar em risco o patrimônio daspessoas, não só para quem compra, mastambém para quem vende, caso não co-nheça a legislação e não domine todas es-sas questões que envolvem as transaçõesimobiliárias. Quando uma transação vaibem, não há do que reclamar, mas quan-do ela vai mal, você vai ver que o profis-sional corretor de imóveis seria essencial.
Quais são os principais cuidados quea pessoa que está adquirindo um imóveldeve tomar em relação ao corretor?
Assim como é indispensável um médi-co para tratar de questões de saúde, naárea de transações imobiliárias, o profis-sional corretor de imóveis também servecomo o “guarda-chuva”, um protetor da-quela operação. Isso porque tem obriga-ções e deveres contemplados em nossocódigo civil. Então, para a pessoa que es-tá adquirindo seu imóvel, é necessário,
primeiramente, cercar-se de um bom pro-fissional, porque ele é quem tem obriga-ção de saber da segurança do negócio, sepode vender ou não, se pode alugar ounão, enfim. Existem legislações específi-cas para cada área, como parcelamentodo solo, plano diretor de uma cidade, có-digo de obras, patrimônios de afetação,leis da incorporação do loteamento, etc.Por isso, o corretor de imóveis tem de sa-ber dessas informações para tirar as dúvi-das do cliente. De certa forma, ele é umconsultor, um gestor.
Existem profissionais treinados nessaárea em municípios distantes da capi-tal?
Já temos, não em todas as cidades, maseu diria que em pelo menos 30% delas jáexiste o profissional corretor. Cidades co-mo Mossoró, por exemplo, tem hoje umcontingente muito bom, assim como Par-namirim, Caicó e Currais Novos. Em ou-tras cidades, nós temos a presença deapenas um profissional e o Conselho,quando o localiza, tem ciência de que eletrabalha naquela região, nomeia-o repre-sentante para que ele possa interagir comos poderes daquele município e tambémpara ele poder levar uma mensagem paraos estudantes de escolas públicas de quehá essa nova profissão, surgida há poucotempo no Brasil, que tende a crescer mui-to em virtude do déficit habitacional.
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