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Edite EstrelaPresidente da Delegação Socialista Portuguesa no PE;
Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Género; Membro da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar no PE
Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu
• Edite Estrela
• Ana Gomes
• Capoulas Santos
• Elisa Ferreira
• Emanuel Jardim Fernandes
• Fausto Correia
• Francisco Assis
• Jamila Madeira
• Joel Hasse Ferreira
• Manuel dos Santos
• Paulo Casaca
• Sérgio Sousa Pinto
• Todos os anos são interrompidas, em todo o mundo, 45 milhões de gravidezes não desejadas.
• Cerca de 19 milhões são realizadas em condições não seguras.40% afectam jovens mulheres, com idades entre os 15 e os 24 anos.
• 68 mil mulheres morrem todos os anos, o que representa13% da mortalidade relacionada com a gravidez.
CONTEXTO
• A Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) é praticamente legalem todo o mundo, embora as leis nacionais sejam mais restritivas nos países em desenvolvimento do que nos países desenvolvidos.
• A IVG é permitida por solicitação da mulher em cerca de dois terços de todos os países considerados desenvolvidos.
• Apenas 1 em cada 7 países em desenvolvimento permite a IVG por solicitação.
CONTEXTO
Na Resolução sobre saúde sexual e reprodutiva (2002), o Parlamento Europeu (PE) recomenda, designadamente:
Que a IGV seja legal, segura e universalmente acessível.
Que os Estados Membros se abstenham de agir judicialmente contra mulheres que tenham feito abortos ilegais.
Que seja dado acompanhamento às adolescentes grávidas, quer estas queiram interromper a gravidez ou levá-la a cabo.
Que disponibilize de informação imparcial, científica e facilmente compreensível bem como serviços de aconselhamentoem matéria de saúde sexual e reprodutiva.
RECOMENDAÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU
REALIDADE EUROPEIA
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
Alemanha • Permitida até às 12 semanas por solicitação da mulher.
Áustria • Permitida até aos 3 meses por solicitação da mulher.
Bélgica • Permitida até às 12 semanas, nos casos em que a gravidez
provoca na mulher um “estado de angústia”.
Dinamarca • Permitida até às 12 semanas, por solicitação da mulher.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
Espanha • Não existe punição para a mulher que pratique a IVG fora de um
centro ou estabelecimento público ou privado acreditado, ou em que não se tenham cumprido todos os requisitos médicos exigidos.
Finlândia • Permitida até às 12 semanas por razões sociais e económicas.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
França • Permitida até às 12 semanas, por solicitação da mulher.
Grécia • Permitida até às 12 semanas, por solicitação da mulher.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
Holanda • Permitida até às 13 semanas por solicitação da mulher.
Irlanda • Punida por lei.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
Itália • Permitida até aos 90 dias, por razões económicas, sociais
e familiares.
Luxemburgo
• Permitida até às 12 semanas por razões sociais e clínicas.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
Reino Unido • Permitida até às 24 semanas, quando a continuação da gravidez
envolve um risco maior do que a sua interrupção para a saúde física ou psíquica da mulher ou de qualquer criança da sua família.
Suécia • Permitida até às 18 semanas, por solicitação da mulher.
ENQUADRAMENTO LEGAL NA EUROPA
• A IVG é punida por lei, excepto em caso de risco de vida ou grave risco para a saúde física e psíquica da mulher, quando realizada até às 12 semanas.
• Até às 16 semanas em caso de violação ou outro crime sexual.
• Até às 24 semanas em casos de risco de malformação do feto.
• Sem limite em caso de situação de fetos inviáveis e quando se constitui o único meio de remover perigo morte ou grave e irreversível lesão para a saúde física ou psíquica da mulher.
• Condições: - Consentimento dos pais, no caso de menores de 18 anos - Obrigatório dois pareceres médicos - Período de ponderação obrigatório (até 3 dias)
A SITUAÇÃO EM PORTUGAL
É urgente mudar a lei