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Desenvolvimento Embrionrio
Professor: Jos Geraldo
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Desenvolvimento EmbrionrioInicia aps a primeira diviso do zigoto, que ento passa a ser chamado de embrio.Mitoses vo se sucedendo e os grupos de clulas vo se especializando para formar os tecidos e os rgos do novo ser, processo denominado desenvolvimento embrionrio.Faz parte da ontogenia (ontognese) Embriologia ramo da biologia que estuda o desenvolvimento embrionrio.
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Etapas do desenvolvimento embrionrioSegmentao (clivagens) aumento do nmero de clulas.
Gastrulao perodo de formao dos folhetos germinativos.
Organognese processo de diferenciao dos tecidos e dos rgos.NEURULAO
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Segmentao (clivagem)Perodo em que ocorre o aumento do nmero de clulas (sucessivas mitoses) sem aumentar o volume do embrio.
Novas clulas formadas so denominadas blastmeros.
Distribuio do vitelo, no vulo, determina o tipo de segmentao.
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Fases da segmentao
Geralmente ocorre em duas fases:Mrula macio celular; semelhante a uma amora.Blstula forma-se uma cavidade interna, blastocele, cheia de lquido.
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SEGMENTAOGASTRULAO
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Gastrulao Fase do desenvolvimento embrionrio marcada pela diferenciao dos folhetos germinativos, do arquntero e do blastporo.
Arquntero (intestino primitivo) uma cavidade que se comunica com o exterior por um orifcio denominado blastporo.
Blastporo pode dar origem boca (protostmios) ou ao nus (deuterostmios).
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GastrulaoFolhetos germinativos ou embrionrios lminas celulares que na organognese daro origem aos tecidos e rgos.Na maioria das espcies, os blastmeros se diferenciam em 3 conjuntos de clulas (ectoderme, mesoderme e endoderme).
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FOLHETOS GERMINATIVOS OU EMBRIONRIOSLminas celulares que na organognese daro origem aos tecidos e rgos.
ECTODERMEMESODERMEENDODERMEFolheto mais externoSitua-se entre a ectoderme e a endodermeFolheto mais internoEpiderme e anexos (pelos, unhas, glndulas sebceas e sudorparas)Sistema nervoso
(Tecido epitelial)(Tecido nervoso)DermeSistema muscularSistema EsquelticoSistema CardiovascularSistema Urogenital
(Tecidos conjuntivos)(Tecido epitelial)(Tecido muscular)Revestimento interno do sistema digestrio e anexos (glndulas salivares, fgado, pncreas)Sistema respiratrioRevestimento interno da bexiga
(Tecido epitelial)
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ORGANOGNESECaracteriza-se pela diferenciao de rgos a partir dos folhetos germinativos.Podemos analisar a organognese dos cordados em dois momentos:
Os principais modelos animais utilizados para exemplificar o processo de organognese so o anfioxo (cefalocordado) e a r (anfbio).NeurulaoDestino dos folhetos germinativos
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Organognese em anfioxoA fase inicial da organognese denominada neurulaoNeurulao formao do tubo neural (a partir da ectoderme) e da notocorda (a partir da mesoderme)
Tubo neural (cordo nervoso) formar o sistema nervoso.
Notocorda bastonete flexvel (localizado no dorso do embrio), o qual pode persistir ou no na fase adulta dos animais. Nos vertebrados a notocorda substituda pela coluna vertebral.
Aps a neurulao os folhetos embrionrios continuam a diferenciar-se, originando os tecidos diferenciados do embrio.
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Organognese em anfioxoNeurulao
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Organognese em anfioxoEctoderma tubo neuralEndoderma tubo digestrioMesoderma somitosnotocordacavidades denominadas celomas
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Notocorda orienta o crescimento do tubo neural (na espcie humana se faz presente apenas na fase embrionria).Celoma origina as cavidades corporais.Tubo neural forma o sistema nervoso central.
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OrganogneseCelomados so animais que apresentam o celoma completamente delimitado pela mesoderme. Esquizocelomados: celoma formado pela mesoderme em animais protostmios.Enterocelomados: celoma formado pela mesoderme em animais deuterostmios.Acelomados so animais que possuem o espao entre a ectoderme e a endoderme completamente preenchidos pelas clulas da mesoderme.Psedocelomados so animais que possuem a poro externa da cavidade delimitada pela mesoderme e a poro interna delimitada pela endoderme.
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Anexos EmbrionriosEstruturas que surgem a partir dos folhetos embrionrios, mas que no fazem parte do corpo do embrio.
Ocorre em alguns peixes e em todos os rpteis, aves e mamferos.
Sao exemplos de anexos embrionrios:Vescula vitelnica (vitelina)mnio (mnion)Crio (crion)Alantide
Obs.: Em mamferos vivparos o alantide e o crio associam-se mucosa uterina formando a placenta.
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Vescula VitelnicaEstrutura que envolve o vitelo (exerce importante papel no processo de nutrio)Rico em vasos sanguneos bem desenvolvida em peixes, rpteis e aves (animais que possuem ovos telolcitos)Nos mamferos (ovos alcitos) a vescula vitelnica preenchida por lquido e no tem significado no processo de nutrio; resqucio evolutivo.Nos anfbios (ovos heretolcitos) o vitelo fica restrito aos macrmeros e, portanto no formam uma vescula vitelnica tpica.
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mnio e CrioSurgiram nos rpteis e se manteve nas aves e nos mamferos.
mnio (mnion)Membrana que envolve o embrio como um saco, delimitando uma cavidade denominada cavidade aminitica, que preenchida por um lquido chamado lquido aminitico.Tem como funo proteger o embrio (amortece choques mecnicos), alm de evitar que o embrio perca gua para o meio (dessecao).
CrioMembrana que envolve os demais anexosRefora a proteo oferecida pelo mnioAssocia-se ao alantide (corioalantide)formando uma estrutura altamente vascularizada, a qual participa das trocas gasosas.
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AlantideSurge a partir do desenvolvimento da regio posterior do intestino do embrio, formando uma espcie de saco.A funo do alantide armazenar as excretas nitrogenadas do embrio.No caso das aves e dos rpteis a excreta o cido rico. bem desenvolvido nos rpteis e nas aves. Nos mamferos vivparos o alantide reduzido e no armazena excretas.Os mamferos excretam uria diretamente na circulao sangunea materna.
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PlacentaEm mamferos vivparos o alantide e o crio associam-se mucosa uterina formando a placenta.Atravs da placenta que o organismo materno fornece ao embrio os nutrientes e o oxignio, enquanto o embrio elimina as excretas e o gs carbnico na circulao materna. Essa troca possvel, pois a circulao embrionria e a materna esto muito prximas uma da outra, o que permite a difuso das substncias entre me e filho.A placenta tambm tem a funo de produzir glicognio, colesterol, cidos graxos, e secretar hormnios, como o HCG (gonadotrofina corinica humana), que mantm a gravidez.O embrio est ligado placenta atravs do cordo umbilical.
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Ao final do segundo ms de gestao passamos a chamar o embrio de feto, pois aps o segundo ms de gestao praticamente todo o processo de organognese j terminou, temos um mini ser humano que agora precisa crescer e se desenvolver.
O parto normal aquele no qual a bolsa que contm o lquido amnitico se rompe e o tero, por sucessivas contraes, empurra a criana para o canal vaginal, que se dilata; aps a sada da criana o cordo umbilical cortado pelo mdico e a placenta eliminada.
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