Download - Endócrino e Nutrição Bianca Ramallo - ALUNOS
ALTERAÇÕES
NUTRICIONAIS E
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS
PROFª. Drda. BIANCA T. RAMALLO
ADAPTAÇÃO Capacidade funcional que permite a integração
entre fatores genéticos e do meio ambiente,
resultando em fenômenos previsíveis, segundo
critérios pré estabelecidos para a intensidade,
freqüência, duração e super compensação
EQUILÍBRIO HOMEOSTASE
“Tendência que todos os corpos têm, dentro de certos limites, de manter um meio interno constante”
“Metabolé”
mudança, troca
METABOLISMO
BIOQUIMICA É o conjunto de transformações
que as substâncias químicas sofrem no interior
dos organismos vivos.
FISIOLOGIA É o conjunto de reações
intracelulares, umas construtivas (anabolismo)
e outras destrutivas (catabolismo).
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O SISTEMA
ENDÓCRINO
► O sistema endócrino consiste em
glândulas e células específicas,
pequenas quantidades de
mensageiros químicos (hormônios) e
um órgão-alvo ou receptor.
ORGANIZAÇÃO
As glândulas são classificadas em:
Endócrinas: não possuem ductos e
secretam substâncias que se difundem para
o sangue, a fim de serem transportadas
através de todo o organismo;
Exócrinas: possuem ductos secretórios
que carreiam a substância diretamente para
um compartimento específico ou superfície.
Hormônios
São substâncias químicas secretadas por
uma célula ou grupo de células no sangue
para serem transportadas a um alvo
distante, onde exercem seus efeitos em
baixíssimas concentrações
São moléculas sinalizadoras ou substâncias
químicas que regulam e coordenam várias
funções biológicas no organismo.
DISTÚRBIOS
ENDOCRINOLÓGICOS
DA ARTE ANTIGA
1849 – Berthold –
experimento clássico da
endocrinologia (galos)
1889 - Charles Brown-
Séquard – anúncio de
rejuvenescimento
1905 – termo hormônio
Hormônios têm função reprodutora(Ciclo menstrual, ovulação,
espermatogênese, lactação, gravidez)
Crescimento e Desenvolvimento(Características sexuais secundárias)
Manutenção ambiente interno(Líquido extra celular, PA, equilíbrio eletrolítico, íons plasma (Ca+2), manutenção
depósitos de energia)
Fluxo de energia(Produção de calor, consumo energia)
Comportamento(Ingestão de alimentos, água, humor)
CONCEITOS BÁSICOS
HORMÔNIOS
Os processos corporais geralmente
estão sob controle hormonal
Controlam velocidade das reações enzimáticas
Controlam o transporte das membranas
plasmáticas através de segundos mensageiros
Controlam a expressão gênica e síntese de
proteínas
Induzem a atividade secretória
S. NERVOSO
S. Endócrino
AGE RAPIDAMENTE
EFEITOS LOCALIZADOS E
DE CURTA DURAÇÃO
AGE MAIS LENTAMENTE
EFEITOS GERAIS E DE
LONGA DURAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS
NATUREZA DOS HORMÔNIOS
Esteróides
- Córtex adrenal (cortisol, aldosterona)
Não-Esteróides
(insulina, glucagon,)
Paratireóide/tireóide (PTH, calcitonina)
NATUREZA DOS HORMÔNIOS
HO Esteróides
Lipossolúveis
Estrutura química
similar à do colesterol
HO Não-Esteróides
Hidrossolúveis
HO protéicos e HO
derivados de AA+ abundantes
SÍNTESE DE HO NÃO-
ESTERÓIDES
Os menores HO hidrossolúveis são aa modificados:
Tirosina adrenalina e noradrenalina
Histidina histaminas
Triptofano serotonina
Os outros são expressos por genes e sua síntese
segue os princípios básicos da síntese de proteínas
SECREÇÃO DE HO NÃO-
ESTERÓIDES
HO empacotados em vesículas secretoras (formadas
por fragmentos do RE ou CG)
Ca2+
Ca2+
Ca2+
Ca2+
Ca2+
CIRCULAÇÃO E DEGRADAÇÃO
DE HO NÃO-ESTERÓIDES
Podem circular livres = exceção GH circula ligado a
uma proteína carreadora
Sítios de degradação: Fígado e Rim (ricos em enzimas
proteolíticas)
HO NÃO-ESTERÓIDES
NÃO são lipossolúveis e não conseguem
atravessar as membranas
HO protéicos ou
peptídico
HO derivados
de aminoácidos
MECANISMOS DE AÇÃO HORMONAL
Hormônios NÃO ESTERÓIDES
AÇÃO
Alteração de transportadores de membrana;
Ativação de proteínas especiais nas
células por “segundos mensageiros”.
Hormônios NÃO-Esteróides
Insulina
GLUT4Glicose
Membrana Celular
Glicólise
Célula
Balsamo e Simão, 2005
TRANSPORTE DE MEMBRANA
Adenosina monofosfato cíclico (AMP cíclico);
Cálcio;
Inositol trifosfato;
Diacilglicerol.
Segundos mensageiros
CAFEÍNA
PKA
FOSFATIDILINOSITOL
MoléculaTransportadora
Receptor de membrana
Transdução do sinal por proteínas efetoras
Enzimas amplificadoras
Segundos mensageiros
Proteínas cinases Ca 2+ intracelular
Proteínas fosforiladas Proteínas ligadas ao cálcio
Resposta Celular
SÍNTESE DE HO ESTERÓIDES
Dependente de:
1. Aporte do precursor lipídico à célula secretora
2. Presença de enzimas específicas que metabolizam a
molécula precursora até chegar a forma ativa
SECREÇÃO DE HO
ESTERÓIDES
Não são armazenados em vesículas.
São secretados por difusão na membrana plasmática
a medida que vão sendo sintetizados.
Não tem estoque, a secreção é regulada pela > ou <
atividade da enzima chave.
CIRCULAÇÃO DE HO
ESTERÓIDES
Dificuldade de se deslocarem no interstício e no meio
intracelular (tenderiam a se ligar)
Ligação com uma proteína (chamadas globulinas)
Albumina – importante ligante para transporte.
Circulam ligados a proteínas carreadoras
Para se ligarem a célula-alvo o HO precisa estar livre
AÇÃO DOS
HORMÔNIOS
ESTERÓIDES
ESTIMULAÇÃO DO
DNA DO NÚCLEO
H
Receptor
H
Proteína de
transporte
H
Sangue
H
+
Receptor
Protéico
citoplasmático
H
Receptor
Cromatina
DNA
Célula-alvo Núcleo Citoplasma
RNAm
RNAm
Síntese protéica
Resposta do hormônio esteróide
TRANSCRIÇÃO
TRADUÇÃO
Ação
Intracelular da
testosterona
HRE
TATAbox
Essas proteínas podem ser:
Enzimas que podem exercer numerososefeitos sobre os processos celulares;
Proteínas estruturais que serão utilizadasno processo de crescimento e reparaçãotecidual;
Proteínas reguladoras que podem alterar afunção enzimática
AÇÃO DO HORMÔNIO
INTERAÇÃO HORMÔNIO-RECEPTOR
Tipicamente, cada célula possui de 500 a 100.000 receptores
AÇÃO DO HORMÔNIO
ATIVAÇÃO DA CÉLULA-ALVO
O EFEITO do HO TECIDO
1 - Concentração do hormônio no plasma;
2 - Número de receptores
3- Sensibilidade (força da união entre HO e recep)
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DEPENDE:
Controle da Secreção Hormonal;
Taxa do metabolismo ou da excreção do HO;
Quantidade de proteínas de transporte (p/ alguns HO) e
Alterações do volume plasmático.
DOW REGULATION
Dessensibilização
UP REGULATION
Sensibilização
SATURAÇÃO:
Situação na qual a quantidade de
HORMÔNIO é tão elevada que todos
os receptores se ligam a ele.
HORMÔNIOS:
REGULAÇÃO E AÇÃO
Infundíbulo
Neurohipófise
Osso esfenóide
Adenohipófise
ANATOMIA DA GLÂNDULA HIPÓFISE
Hipotálamo
HIPÓFISE
ANTERIOR
HIPÓFISE
ANTERIOR
TSH MSH
Prolactina
ACTH
FSH
LH
Gonadotrofinas
GH
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE POSTERIOR
SISTEMA PORTA
INFUNDÍBULO
Tireóide
Glândula mamária
Córtex adrenal
Melanócitos
Osso MúsculoTecido
adiposo
Ovários Testículos
Hipotálamo (CI1)
Hormônio trófico (H1)
Adenohipófise (CI2)
Hormônio trófico (H2)
Glândula endócrina (CI3)
Hormônio (H3)
Tecido-alvo
Resposta
LEGENDA
Centro de integração
Via eferente
Efetor
Resposta do tecido
CÉLULA SECRETA
Células alfa Glucagon
Células D Somatostatina
Células beta Insulina
Células exócrinas
Células endócrinas
Ilhotas de Langerhans
Células alfa
Células beta
Células D
PÂNCREAS
PORÇÃO ENDÓCRINA DO PÂNCREAS
ILHOTAS DE LANGERHANS:
INSULINA produzida pelas células b
GLUCAGON produzido pelas células a
SOMATOSTATINA produzida pelas células D
Células exócrinas
Células endócrinas
Ilhotas de Langerhans INSULINA
Ingestão de uma refeição
Distensão do receptor no trato digestório
Neurônio aferente
SNC
Neurônio eferente
Pâncreas
Insulina
Tecidos-alvo
Captação e utilização de glicose
glicose sangüínea
glicose no sangue
LEGENDA
Estímulo
Receptor
Via aferente
Centro de integração
Resposta tecidual
Resposta sistêmica
Via eferente
Efetor
Insulina
GLUT4Glicose
Membrana Celular
Glicólise
Célula
Balsamo e Simão, 2005
P P
P
IRS-1
IRS-2
P
PI3-q PI3-qPI 3-
qTYR
PI (4,5)-P2 PI (4)-PPP
Fosfoinositídeos
PI (3,4,5)-P3 PI (3,4)-P2
P PPDK 1/2
AKT
Captação
de glicose
Anti-lipólise
Síntese de
glicogênio
Síntese de
PTN
Glut 4
GLIC
Gli Gli
Gli
GliGli
Meio extracelular
Meio intracelular
PDK 1/2
Insulina
S-S S-SS-S Receptor de insulina
α
α
ββ
Slide by Rodrigo J. Pauli
TNF-a
PÂNCREAS
Concentração plasmática
de aminoácidosConcentração
plasmática
de glicose
Neurônios
simpáticos
Neurônios
parassimpáticos Adrenalina
plasmática Outros hormônios
Insulina
Magnitude do impulso do inibidor versus
estimulador determina a secreção de insulina.
CONTROLE DA SECREÇÃO DE INSULINA
++-
+- +/-
INSULINA
Principal efeito
Metabólico
. Aumenta a captação de glicose do sangue;
. Auxilia aumento do glicogênio hepático (6% do peso corporal - 100 gramas);
INSULINA
. Promove transporte ativo de AA para as células;
. Acelera ribossomos na tradução do RNAm;
. Aumenta velocidade de transcrição do DNA no núcleo;
. Diminui catabolismo protéico.
INSULINA
Oxidação da glicose
Síntese de glicogênio
Síntese de gorduras
Síntese de proteínas
No estado alimentado: a insulina predomina
Metabolismo controlado pela insulina e pelo
glucagon
Concentração plasmática do
glucagon (ηg/ml)
Concentração
plasmática de glicose
(mg/ml)
Concentração plasmática de
insulina (µU/ml)
Refeição Refeição Refeição
8h Meio-dia
16h 20h 2h 8h
INSULINA INIBIDOR POTENTE DA LIPÓLISE
SUPRIMEM DRAMATICAMENTE A LIPÓLISE
PEQUENOS AUMENTOS 10-30μ/mL
HOROWITZ, 2001.
REGULAÇÃO LIPOLÍTICA
EFEITOS DURADOUROS
(VÁRIAS HORAS)
Repouso - Aumento da intensidade do exercício
Exercício prolongado – 60% do VO2 máx
CÉLULA SECRETA
Células alfa Glucagon
Células D Somatostatina
Células beta Insulina
Células exócrinas
Células endócrinas
Ilhotas de Langerhans
Células alfa
Células beta
Células D
Glicogenólise
Gliconeogênese
No estado de jejum: o glucagon predomina
Metabolismo controlado pela insulina e pelo
glucagon
GLUCAGON
Efeito
Antagônico à insulina
Exercício prolongado – 60% do VO2 máx
Medula da
adrenal
Córtex da
adrenal
Localização
Divisão
Medula Córtex
Medula supra-renal: secreta catecolaminas
Córtex supra-renal: secreta HO esteróides (aldosterona, cortisol,
androgênios)
Córtex da
adrenal
Aldosterona CortisolEstradiol
(um estrogênio)
Ovário
Colesterol
É modificado por enzimaspara produzir hormôniosesteróides como
Hormônios
esteróides do
Córtex da adrenal
ADRENALINA e NORADRENALINA
hipótese
ADRENALINA e NORADRENALINA
MANUTENÇÃO
Pressão
Arterial
Atendem à fortes
estímulos emocionais
Glicemia
REGULAÇÃO LIPOLÍTICAADRENALINA
NORADRENALINA
RECEPTORES βADRENÉRGICOS
MEMBRANA
CELULAR
β1,2,3 α2RECEPTORES α ADRENÉRGICOS
GS ADELINATO
CICLASE
cAMPATP
PROTEÍNA KINASE DEPENDENTE-cAMP
(PKA)
FOSFORILAÇÃO E
ATIVAÇÃO DA LHS
HIDRÓLISE
DO TGAGLICEROL
+
ÁCIDOS GRAXOS
LIVRES
GI
INIBEATIVA
Tecido adrenalina noradrenalina
FC +++ +
Força contração +++ +
DC +++ +
PA + +++
PAS ++ +++
PAD + +++
Hiperglicemia +++ +
Produção calor ++ +
AGL +++ +
SNC +++ +++
ADRENALINA e NORADRENALINA
Regulação hormonal
do exercício
Treinamento de endurance
CRH
ACTH
Tecido-alvo
Resposta
Cortisol
Via de controle da
secreção de cortisol
Retr
oalim
en
tação
neg
ati
va d
e a
lça l
on
ga
Córtex da adrenal
Hipotálamo
Adeno-hipófise
CRH
ACTH
Cortisol
Ritmo
circadianoEstresse
Retr
oa
lim
en
taç
ão
neg
ati
va
de
alç
a lo
ng
a
Córtex da adrenal
Hipotálamo
Adeno-hipófise
Sistema imune
Fígado MúsculoTecido
Adiposo
Funçãosuprimida
Glico-neogênese
CatabolismoDe proteínas
Lipólise
Via de
controle
do cortisol
CORTISOL
AÇÕES METABÓLICAS
Meio-dia 18 h Meia-noite 6 h Meio-dia
Co
nce
ntr
ação
pla
sm
áti
ca
do
co
rtis
ol
RITMO CIRCADIANO DA SECREÇÃO DE CORTISOL
CRH
ACTH
Tecido-alvo
Resposta
CortisolCortisol
exógeno
Hipotálamo
Adenohipófise
Córtex da adrenal
Retroalimentação
negativa por
cortisol exógeno
Ações antiinflamatórias
Algumas situações a inflamação émais lesiva que a própria doença.
Cortisol pode bloquear estainflamação, estabilizá-la ou atéreverte-la.
(ABBAS, 2003)
Regulação
hormonal
ao exercício
ExercícioFratura ósseaQueimaduras“Estresse”
Centros cerebrais superiores
Hipotálamo
Hipófise anterior
Córtex adrenal
Mobiliza aminoácidos Teciduais
Mobiliza ácidos graxos livres
Bloqueia a entrada daglicose nos tecidos
Estimula a gliconeogênese
Cortisol
ACTH
CRH
(-)
(-)
+ +
+ +
+ +
+ +
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS AO
TREINAMENTO DE FORÇACORTISOL = HORMÔNIO ESTRESSE
PROPORCIONANDO
AMBIENTE MAIS
ANABÓLICO, PROPÍCIO
PARA HIPERTROFIA
MUSCULAR
FRENTE AO
TREINAMENTO
DE FORÇA
IDADE, SEXO E TIPO DE TREINAMENTO PODEM
EXERCER VARIAÇÕES NAS RESPOSTAS DO CORTISOL
Deschenes e Kraemer, 2002
ou LH
ou LH
É esteróide anabolizante (crescimento
tecidual) e androgênico (promotor das
características masculinas)
Estimula a síntese protéica
Responsável p/ alterações em meninos
(adolescência)
HIPOTÁLAMO
Hipófise anterior
Túbulosseminíferos
Células intersticiais
TESTOSTERONA
Características sexuaissecundárias masculinas
ICSH ou LHFSH
ESPERMA
Inibidores
(-) (-)
(-)
GnRH
FSH LH
InibinaTestosterona (T)
T
T
Hipotálamo
Adeno-
hipófise
Células
de Leydig
Testículos
Célula
de Sertoli
Produtos
celulares
Proteína ligadora de
Andrógenos (ABP) ABP
Espermatócito
Célula
de Sertoli
Segundo
mensageiro
LEGENDA
Centro de integração
Via eferente
EfetorResposta tecidual
Efeitos
Secundários
no corpo
TESTOSTERONA
PODE DESEMPENHAR PAPEL AO
INFLUENCIAR FATORES NEURAIS.
POSSÍVEL TRANSIÇÃO DA FIBRA
MUSCULAR DO TIPO II PARA PERFIS
MAIS GLICOLÍTICOS.
Simão 2003
TESTOSTERONA
ESTIMULA A SECREÇÃO DO GH
AUMENTANDO A PRODUÇÃO DE IGF
QUE PODE TAMBÉM AJUDAR A
PRODUZIR VÁRIAS PROPRIEDADES
ANABÓLICAS.
Simão 2003
EFEITOS DA TESTOSTERONA SOBRE
A DESCIDA DOS TESTÍCULOS
Os Testículos descem para a bolsa escrotal nosúltimos 2 a 3 meses de gestação, começando asecretar quantidade razoável de testosterona.
EFEITOS DA TESTOSTERONA SOBRE AS
CARACTERÍSTICAS SEXUAIS PRIMÁRIAS E
SECUNDÁRIAS
20 40 60 80
0
0
2000
4000
6000
Taxa aproximada de secreção de testosterona em diferentes idades
Sec
reçã
o d
e te
stost
erona
μg/dia
Adaptado de Guyton,1996
Testosterona
H
Receptor
H
Proteína de
transporte
H
Sangue
H
+
Receptor
Protéico
citoplasmático
H
Receptor
Cromatina
DNA
Célula-alvo Núcleo Citoplasma
RNAm
RNAm
Síntese protéica
Resposta do hormônio esteróide
TRANSCRIÇÃO
TRADUÇÃO
Ação
Intracelular da
testosterona
Medicine and Science in Sports and Exercise
10(4):7-17,2006
HIPERTROFIA:Carga & VOLUME
ACSM Position Stand
Treinamento
grande volume e pequenosperíodos de repouso
maiores respostas hormonais
RESPOSTAS AO EXERCÍCIO
SÃO OBSERVADOS AUMENTOS NA
TESTOSTERONA LIVRE E TESTOSTERONA TOTAL
FORMA BIOLOGICAMENTE ATIVA DESTE
HORMÔNIO ENDÓGENO ESTERÓIDE ANABÓLICO
Kraemer et al., 1995; Uchida et al., 2004
OUTROS ESTUDOS FALHARAM EM DETECTAR
MUDANÇAS NAS CONCENTRAÇÕES BASAIS DE
TESTOSTERONA APÓS TREINAMENTO
-1 0 3 7 10
DIAS DE TREINAMENTO
% D
E A
LT
ER
AÇ
ÃO
Testosterona
Cortisol
Alteração nas concentrações
sanguíneas de testosterona e
cortisol, aumento de treino de
natação de 4.000m/dia para
8.000m/dia
Adaptado de Wilmore e Costill, 2001
Estimulam o desenvolvimento das
mamas, deposição de gordura e outras
características secundárias.
Concentração
dos hormônios
gonadotróficos
Ciclo
ovariano
Concentração
dos hormônios
ovarianos
Ciclo
uterino
T0 corporal
basal (0C)
Menstruação Fase proliferativa Fase secretora
Dia
Fase folicular Ovulação Fase lútea
Estrogênio Inibina
Progesterona
ESTRADIOL
Diminui o uso de
GLICOGÊNIO
Aumenta a LIPÓLISE
Melhora no
desempenho
Estímulo
Receptor
Neurônio sensitivo
Hipotálamo
Célula endócrina
Fígado
GHRH
GH
Somatomedinas (IGF-I)
Muitos tecidos
Crescimento
LEGENDA
Estímulo
Receptor
Via aferente
Centro de integração
Efetor
Resposta tecidual
Via eferente
Uma via
endócrina
complexa GH
GH
• Estimula a captação tecidual de aminoácidos;
• Síntese de novas proteínas;
• Crescimento dos ossos longos;
• Se opõe a ação da insulina para reduzir a
utilização de glicose plasmática;
• Aumenta a mobilização de ácidos graxos do
tecido adiposo para poupar a glicose plasmática.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
(FUNÇÕES)
Hormônio do Crescimento e desempenho
Excesso Secreção
Inadequada Infância
Administração
GH
Cresc. t.ecido colágeno > mm
Acromegalias
Outros efeitos:
diabetes
Miopatias
< expectativa de vida > Tecido muscular
ESTIMULAM AUMENTOS MAIS
PRONUNCIADOS NO GH E
TESTOSTERONA CIRCULANTES
PÓS-EXERCÍCIO
TREINAMENTOS DE ALTO
VOLUME
E BREVES DESCANSOS ENTRE
AS SÉRIES
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS AO
TREINAMENTO DE FORÇA
FISIOCULTURISMO
Gotshalk et al., 1997
AUMENTOS MENOS
PRONUNCIADOS E DE
DURAÇÃO MAIS CURTA
TREINAMENTOS DE ALTA
INTENSIDADE
e LONGOS PERÍODOS DE
RECUPERAÇÃO ENTRE AS
SÉRIES
Gotshalk et al., 1997
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS AO
TREINAMENTO DE FORÇA
LEVANTAMENTO
DE PESO
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE
ANTERIOR
GHRH
GH
IGF-I e
IGF-II
8-30h
IGF + Proteína Fixadora
Deslocamento pelo sangue
Hormônios livres
Interação com receptores específicos
Respostas teciduais
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS AO
TREINAMENTO DE FORÇA
IGF-I AGENTE ANABÓLICO NO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
AGE ATRAVÉS DE MECANISMOS AUTÓCRINOS E
PARÁCRINOS.
MAIS DO QUE DE MANEIRA ENDÓCRINA CLÁSSICA
DESACELERA A RAZÃO DE PROTEÓLISE QUE
OCORRE NATURALMENTE E CONTINUAMENTE NOS
TECIDOS.Warren e Constantine, 2000
HIPERTROFIA E
HIPERPLASIA
HIPERTROFIA
HIPERPLASIA+ +
TRANSITÓRIA
MIOFIBRILAR
HIPERTROFIAMUSCULAR
CK
LDH
TREINAMENTO DE FORÇA
Dano muscular
Miofibrilas Linha z sarcolema Túbulos T
MacrófagosNeutrófilos
Células satélites
(Proliferação e diferenciação)
Hipertrofia miofibrilar
Fatores Hormonais;
Nutricionais;
Psicológicos;
Sociais
Culturais
Prostaglandina 2
Histaminas
Quininas
DMIT
Temperatura
Citocinas
Hormônios
IGF-1 e MGF
Contrações concêntricas
e excêntricas
FOSCHINI, PRESTES e CHARRO, 2007.
Adams, 2002; Prestes et al., 2006
Mackey et al., 2006
Citocinas Adipocitocinas
Funahashi et al.
(1999)
Adipocinas
Trayhurn e Wood
(2004)
PROTEÍNAS
Sintetizadas
Secretadas
TECIDO ADIPOSO
Adipocina
Marcadores inflamatórios e proteínas de fase aguda
secretadas pelo tecido adiposo
PRODUÇÃO DE LEPTINA
INIBINDO A PRODUÇÃO DO
NEUROPEPTÍDEO Y (NPY)
ACÚMULO DE GORDURA
CÉLULAS ADIPOSAS
=
HIPOTÁLAMO
CIRCULA ATÉ O
=
LEPTINA LIBERADA NO SANGUE
CIRCULA ATÉ O HIPOTÁLAMO
INIBIÇÃO A PRODUÇÃO DO NEUROPEPTÍDEO Y (NPY)
POTENTE ESTIMULANTE DE INGESTÃO
ALIMENTAR E TAMBÉM REDUZ O GASTO
ENERGÉTICO PELA REDUÇÃO NO GER.
SCHWARTZ & SEELEY, 1997.
A grelina foi descoberta em 1999, é formada por 28 aminoácidos e produzida
principalmente pelo estômago (responsável pela fome);
Importante papel na sinalização dos centros hipotalâmicos que regulam a
ingestão alimentar e o balanço energético;
Relaciona-se com a regulação do balanço energético a curto prazo;
Há um aumento deste hormônio durante o jejum prolongado e uma
diminuição após as refeições.
GRELINA
Traquéia
Laringe
Glândula
tireóide
Glândula da tireóide. Forma
de borboleta localizada logo
abaixo da laringe
Glândula Tireóide
TIROXINA (T4)
TRIIODOTIRONINA (T3)
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE
ANTERIOR
Hormônio de liberação da
tireotropina (TRH)
Hormônio
tíreo-estimulantes (TSH)
TIREÓIDE- T4 circula 99,9% ligado a globulina (TBG),
pré-albumina da tireóide (TBPA) e albumina.
- T3 liga-se a TBG (99,7%) e não a TBPA.
- Regulação de T3/T4 ocorre no fígado e pelarelação hipotálamo-hipófise
TIREÓIDE (função)
- Regulação da taxa metabólica pelo aumento dasíntese de proteínas, em especial pela transcriçãode DNA e RNA (T4 e T3);
- Aumenta em função do ambiente, gravidez,metabolismo geral.
- Grande relação com a homeostase