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FUNCIONALISMO Escola de Chicago
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A psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana. Foi a primeira escola originalmente americana.
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Radicalmente contrária ao estruturalismo. Enquanto os estruturalistas essencialmente queriam determinar “ o que era a consciência?”, os funcionalistas queriam determinar “ para que servia a consciência ?”
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Estruturalismo: estrutura da mente;
Funcionalismo: investigação da mente.
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O funcionalismo objetivava estudar a mente para compreender o desenvolvimento do indivíduo em seu meio.
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A função da mente é dirigir o comportamento e ajustar o homem às condições ambientais, a adaptação do homem ao seu meio físico e social.
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Consideram as operações e processos mentais o verdadeiro objeto da psicologia, e o estudo desse objeto exige uma diversidade de métodos. (como a capacidade de sentir, pensar, decidir, etc.)
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É uma escola voltada às questões práticas; a aplicação da Psicologia.
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Os princípios funcionalistas se converteram em escolas no final do século XIX, e justamente em duas das mais novas universidades americanas: Chicago e Columbia.
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ESCOLA DE CHICAGO
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Entre os seus fundadores está Dewey que em 1894 saiu da Universidade de Michigan onde exerceu a função de professor e Chefe do departamento de Filosofia, entre 1884 a 1894, para liderar o departamento de Filosofia incluindo um laboratório de psicologia e setor de Pedagogia, criado por sua sugestão.
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No final da década de 1890, Dewey começou a afastar-se da sua anterior visão idealista neo-Hegeliana e a adotar uma nova posição, que veio a ser conhecida mais tarde como pragmatismo, interpretando-o com feições próprias que denominou , “instrumentalismo”, propôs um sistema experimental para avaliação pedagógica, metodologia para análise da arte e da moral nos livros que publicou sobre esses temas.
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Nos dez anos que passou em Chicago tornou essa Universidade o centro do funcionalismo que pode-se dizer deram origem ao behaviorismo e entre os trabalhos que assim contribuíram está o artigo O conceito de arco Reflexo em Psicologia (The reflex arc concept in psychology, 1896) já incluindo as concepções de Charles Bell (1774-1842) e Fraçois Magendie (1783-1855) da distinção entre as vias sensoriais e motoras. Nessa concepção de estímulo, processamento central e resposta, aproximava na noção de processamento central e/ou funcional da resposta à função da consciência que era o principal objeto de estudo da psicologia americana da época estabelecida a partir das proposições de William James (1842-1910).
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Em defesa da origem do behaviorismo na corrente funcionalista, além do fato de John B. Watson (1878-1958) ter sido aluno de James Rowland Angell (1869-1949) o sucessor de Dewey na Universidade de Chicago (1900-1903) Edward L. Thorndike (1874-1949) o funcionalista da Universidade de Columbia, autor da Lei do Efeito (referindo-se às conseqüências do comportamento sobre este), é reconhecido publicamente por ele numa conferência em Chicago, 1908 onde proferiu suas intenções de fundar uma psicologia humana, objetiva, comparada.
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É clássica a definição do funcionalismo a partir da declaração de Angell que enquanto os estruturalistas perguntam, O que é a consciência? os funcionalistas perguntam: Para que a consciência?. Angell estudou com James em Harvard (1891), assistiu aulas de Wundt e Hermann Ebbinghaus em Leipzig, entrou para Universidade de Chicago em 1895 como professor assistente e tornou-se seu diretor em 1918. Definiu o funcionalismo como a psicologia das operações ou funções mentais, destacou a importância de C. Darwin para psicologia especialmente: a teoria do instinto; a idéia de continuidade entre as mentes das diferentes espécies (evolução do comportamento) e seu estudo sobre a expressão das emoções no homem e nos animais.
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Outro importante psicólogo funcionalista desta universidade foi Harvey A. Carr (1873-1954) onde iniciou-se como doutorando com tese concluída em 1905 sobre ilusões visuais de movimento sendo contratado em 1908 para ocupar o lugar de Watson, recém transferido para a Universidade Johns Hopkins para lecionar: “Introdução à psicologia experimental e comparada”. Entre os seus principais livros publicados estão Psicologia: Um estudo da atividade mental (Psychology : A study of mental activity, 1925) e Introdução à percepção do espaço visual (Introduction to visual space perception, 1935)
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JOHN DEWEY
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É convidado a trabalhar na escola de Chicago.
1894
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Funda uma escola-laboratório.
1896
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Cria o conceito de Arco Reflexo em psicologia. Aplica a psicologia aos problemas da educação americana.
1896
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Seu artigo, "The reflex arc concept in psychology" (O conceito do arco reflexo na psicologia), que criticava o aspecto molecular, elementar e reducionista psicológico do arco reflexo foi o ponto de partida da psicologia funcional.
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Sugeriu que o reflexo formava mais um círculo do que um arco.
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Para ele o objeto de estudo mais adequado para a psicologia seria a análise do organismo inteiro e seu funcionalismo no ambiente.
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JAMES ROWLAND ANGELL
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Publica o manual Psychology.
1904
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Lança o artigo O Campo da Psicologia Funcionalista; - A psicologia das operações mentais; - A psicologia das utilidades fundamentais da consciência; - A psicologia das relações psicofísicas;
1906
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Elevou o Funcionalismo à condição de Escola Formal.
1906
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Deu ao movimento funcionalista as feições de uma escola prática de pensamento.
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Definiu seus três pontos principais sobre o funcionalismo durante seu discurso para associação americana de psicologia.
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Angell coloca em chegue qualquer possibilidade de uma psicologia estruturada em elementos mentais. O aspecto estrutural do psiquismo deve ser buscado não nos seus supostos elementos, mas nas funções, atos ou processos mentais. A psicologia deve reconhecer em sua analise estrutural não os elementos como sensações, sentimentos, mas atos como julgar, perceber, recordar. Para Angell a psicologia se torna mais funcional do que a biologia, pois não apenas o funcional precede e produz o estrutural, como também ambos representam duas faces de um mesmo fato.
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HAVEY CARR
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Volta para a Universidade Chicago.
Assume o Departamento de Psicologia e amplia a posição teórica de Angell.
1908
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Pubica o livro Pychology; - Psicologia americana; - Psicologia como atividade mental- Função da atividade mental; - Validade da observação introspectiva e da observação objetiva; - O relacionamento entre psicologia funcional e as outras ciências.
1925
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Carr definiu o objeto de estudo da psicologia como atividade mental-processos como a memória, a percepção, sentimento, a imaginação, o julgamento e a vontade.
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A função da atividade mental é registrar, fixar, reter, organizar e avaliar experiências e usá-las na determinação da ação.
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Carr denominou de comportamento adaptativo ou de ajustamento a forma específica de ação em que as atividades mentais aparecem.
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Carr reconhecia a validade da observação introspectiva e da observação objetiva.
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Sob a liderança de Havey A. Carr, o funcionalismo deixou de ser um protesto contra o estrutualismo e assumiu sua forma sistemática final.
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A escola funcionalista de Chicago deu início ao movimento rumo ao estudo do comportamento manifesto e objetivo, em lugar do estudo exclusivo da mente subjetiva ou consciência.
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Assim, os funcionalistas forneceram a ponte entre o estruturalismo e o movimento revolucionário de comportamentalismo.
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PRAGMATISMO
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“O pragmatismo seria o funcionalismo filosófico, e o funcionalismo é o pragmatismo psicológico” (segundo Angell).
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Doutrina filosófica que adota como critério da verdade a utilidade prática, identificando o verdadeiro como útil; senso prático.
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Quem tem pragmatismo é aquele que toma o valor prático como critério da verdade.
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Funcionalismo busca a função, por isso deu origem ao pragmatismo. Algo é prático quando é útil. Se algo é útil é porque exerce alguma função, a qual os funcionalistas estudam.
QUAL A UTILIDADE DO CELULAR?
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Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!
PSICOLOGIA DE UM VENCIDO
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Os orvalhos de outono desprendem seus suspiros Sobre os ombros, escombros... São tantos os roxos pelos corpos dos desejos, dos egos, dos recalques Rouxinol, conte-me onde estão! Conte-me onde estão escondidos os anjos sem asas! Aqueles das terras além do horizonte mensurável Da terra dos deuses e monstros, do jardim dos demônios Preciso que visitem meus sonhos, que me contem as novidades Antes que o inverno chegue... Sinto-me cada vez mais torpe, minha visão turva, meus joelhos trêmulos e tortos. Torto,é o que sou Sou? De que importa o que sou? Ou quem sou?
GABRIEL DE MELO CARDOSO
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No Mundo Ocidental a música vem exercendo funções específicas em diversas atividades humanas como ninar crianças, fazer dançar, contar estórias, comemorar eventos especiais, aumentar a venda de produtos, entreter, curar e rezar, anunciar eventos, aumentar a coragem para uma guerra, e até para aumentar a produtividade em linhas de produção industriais.
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Em uma pesquisa realizada em grande universidade pública, várias pessoas responderam que a música ajuda a criar uma certa atmosfera que influencia o humor e os sentimentos, então crê-se que não é ignorado o poder da música sobre o comportamento, embora poucas pessoas reflitam acerca disso.
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MOURA, Joviane. Funcionalismo. 2008. Disponível em: <https://psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-psicologia/funcionalismo>. Acesso em: 15 maio 2015. MORENO, Jean. Funcionalismo. 2013. Disponível em: <https://prezi.com/cgmeqsq7xukj/funcionalismo/>. Acesso em: 15 maio 2015. WIKIPÉDIA. Escola de Chicago: Psicologia. 2013. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Chicago_(sociologia)>. Acesso em: 15 maio 2015. SILVA, Robson Augusto da. VOCÊ GOSTA DE MÚSICA?: Manipulação Comportamental da sociedade por meio da Música. Disponível em: <http://www.zonabranca.com/joonla/index.php/artigos/40-manipulacao-e-dominacao-da-sociedade/59-musica-e-manipulacao.html>. Acesso em: 15 maio 2015.
REFERÊNCIAS
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