Andrea Junqueira (Inst. Biologia/UFRJ)
Eurico de Oliveira (Inst. Biociências/USP)
Flavio Ferdandes (IEAPM)
Irma Rivera (Inst. Ciências Biomédicas/USP)
Marcos Tavares (Museu de Zoologia/USP)
Maria Célia Villac (Depto. Biologia/UNITAU)
Patrícia Cunningham (Inst. Oceanográfico/USP)
Rubens Lopes (Inst. Oceanográfico/USP)
Yara Schaeffer-Novelli (Inst. Oceanográfico/USP)
ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS NO AMBIENTE MARINHO BRASILEIRO
Apresentacao fruto do trabalho conjunto da equipe responsavel pelo projeto
“Informe sobre Especies Exoticas Invasoras no Ambiente Marinho”
PROBIO/MMA
AVALIADORES
Alexandre Leal (INPH/CDRJ)
Joel Creed (Depto. Ecologia/UERJ)
Luciano Fernandes (Depto. Botanica/UFPR)
Rosana Rocha (Depto. Zoologia/UFPR)
ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS NO AMBIENTE MARINHO BRASILEIRO
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Beatriz Torrano da SilvaCarlos Eduardo AmancioDaniela RimoldiDébora SantosFernanda RomagnoliGuilherme Gondolo
BOLSISTAS
Jasar CirelliKatia ChristolLuciana Muguet JulioMa Augusta Ferreira da SilvaRodrigo BassanelloSávio Campos
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
PELA ATIVIDADE HUMANA
Quais são os vetores de transporte de organismos ?
introdução intencional
Quais são os vetores de transporte de organismos ?
introdução intencional
organismos associados à introdução intencional
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
PELA ATIVIDADE HUMANA
Quais são os vetores de transporte de organismos ?
introdução intencional
organismos associados à introdução intencional
deslocamento de embarcações e estruturas
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
PELA ATIVIDADE HUMANA
Quais são os vetores de transporte de organismos ?
organismos associados à introdução intencional
deslocamento de embarcações e estruturas
introdução intencional
construção de canais → corredores de dispersão
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
PELA ATIVIDADE HUMANA
Quais são os vetores de transporte de organismos ?
organismos associados à introdução intencional
deslocamento de embarcações e estruturas
introdução intencional
construção de canais → corredores de dispersão
água de lastro (desde 1850)
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
PELA ATIVIDADE HUMANA
SEQÜÊNCIA DE EVENTOS
• ENTRADA DA ÁGUA NO TANQUE • COLONIZAÇÃO DO SUBSTRATO
(ÁREA DOADORA)
ESPÉCIE SOBREVIVE A VIAGEM
• SAÍDA DA ÁGUA DO TANQUE• RECRUTAMENTO - INCRUSTANTES
(ÁREA RECEPTORA)
INTRODUÇÃO DA ESPÉCIE
ESTABELECIMENTO DA ESPÉCIE
Perna perna
greenmussel.ifas.ufl.edu/gm-otherPerna.html
www.terravista.pt/IlhadoMel/2916/sambaqui.htm
BA
SC
Isognomon bicolor
populações em expansãoBA SC
entre marés
substituição
das populações
locais
PRIMEIRO REGISTRO SP 1994
populações em expansãoBA SC
entre marés
Isognomon bicolor
Praia Vermelha (Urca, RJ)
Foto: André Breves Ramos
compete com o
mexilhão
Perna perna
PRIMEIRO REGISTRO SP 1994
Foto: Ferreira et al. 2004
Tubastraea coccinea
Foto: Ferreira et al. 2004
1989
Baía da Ilha Grande
Transporte via incrustação, com ênfase para plataformas
Desloca populações naturais
dos costões da Ilha Grande
Balanus reticulatus
Recife 1990
Todos os Santos 1992
Angra dos Reis 1997
Restrita a substratos artificiais
Porto de Sepetiba: 4400 ind/m2
Foto: Mariana Mayer
Foto: Mariana Mayer
1987-88
1996
RN
SC
Charybdis hellerii
Dispersão
Correntes Marítimas
e/ouIntrodução secundária
Navegação de cabotagem
IMPACTOS ECOLÓGICOS E ECONÔMICOS
MA
Butis koilomatodrum
Omobranchus punctatus
Acanthurus monroviae
PARA
BAHIASANTA CATARINA
RIO DE JANEIROSAO PAULO
POSSÍVEL VETOR DE INTRODUÇÃO
ÁGUA DE LASTO
???
Alexandrium tamarense
RESTRITA AO HEMISFERIO NORTEATÉ A DÉCADA DE 70
PRIMEIRA OCORRÊNCIA
NO ATLÂNTICO SUL
ARGENTINA, 1980
30 micra
bp
LINHAGENS DO SUL DO BRASIL(biologia molecular)
COSTA DO ATLÂNTICOCOSTA DO PACÍFICO
AMÉRICA DO NORTE
Alexandrium tamarense
Vibrio cholerae
São reconhecidos até mais de 200 sorogrupos e somente dois deles são agentes etiológicos da cólera:
V. cholerae O1
e
V. cholerae O139
A doença é endêmica em alguns países, como em partes
da Índia, Bangladesh, África e América do Sul, onde as
condições de saneamento são precárias ou inexistentes.
18PORTOS
RS
PR
SC
MS
MT
GODF
SP
MG
BA
PI
MA
TO
PA
RR
RO
14
2
4
5
67
8
AC
AM
3
9
1 - Belém
2 - Fortaleza
3 - Recife
4 - Salvador
5 - Vitória
6 - Rio de Janeiro
7 - Santos
8 - Paranaguá
9 - Rio Grande
Estudo exploratório - ANVISA: Identificação e caracterização de espécies patogênicas em águas de lastro em portos selecionados no Brasil
Vibrio cholerae
Encontra-se em forma livre ou
associado ao plâncton (copépodes) no ambiente marinho
Huq et al., 1984
Kappaphycus alvarezii
Introduzida intencionalmente para fins de maricultura a partir de ramos trazidos de cultivos do Japao.
Passou por todos os requisitos legais para importaçao (quarentena) e experimetos em laboratório antes de introdução no ambiente.
(1995) Introduzida em Ubatuba, SP.
Após 10 anos de cultivo monitorado, a espécie não conseguiu se estabelecer no ambiente de forma autônoma na região de Ubatuba.
Cultivos em outros locais do país requer estudo detalhado.
fonte de carragenana
Litopenaeus vannamei
foto: www.inh.co.jp/~penaeusj/vannamei.jpg
Este crustáceo foi introduzido em
1981 e é responsável pela maior
produção brasileira de camarões
cultivados atualmente.
Já detectado no ambiente natural.
Possíveis impactos de sua presença no ambiente natural estão associados
• à sua capacidade de competição com espécies nativas e
• ao fato deste camarão ser vulnerável a doenças de origem viral.
Sua comercialização como isca viva é motivo de preocupação,
pois aumenta a chance de introdução acidental no ambiente natural.
ESTUDO DA PRESENCA DE ALGAS INTRODUZIDAS
EM AQUÁRIOS DA CIDADE DE SAO PAULO
Presença de 5 espécies não nativas
Categoria de contidas
Informe sobre Espécies Exóticas Invasoras que Afetam o Ambiente Marinho
(PROBIO – MMA)
Bactérias - - 1 1
Fitoplâncton - 1 2 3
Zooplâncton 3 2 1 6
Macroalgas 1 4 - 5
Zoobentos 13 17 4 34
Peixes 3 1 - 4
DETECTADA ESTABELECIDA INVASORA TOTAL
TOTAL = 53
ESPÉCIES INTRODUZIDAS SEGUNDO VETOR
NÃO INTENCIONAISlas
troinc
rustac
ao
lastro
+ inc
rus
aqua
cult +
incr
aqua
riof +
incr
aqua
cultu
raaq
uario
filia
indete
rmina
do
num
ero
de e
spec
ies
0
5
10
15
20
25
No histórico de bioinvasões no ambiente marinho,
registro de espécie invasora que tenha sido
eliminada é extremamente raro --
prevenção é a única alternativa.
Compreender as rotas e vetores de introdução
e o potencial invasor de uma espécie
constituem alguns dos pilares de um
plano de gestão do problema.