Mesa redonda:
Restauração de Ecossistemas no Brasil:
estado da arte, avanços e tendências
Giselda DuriganLaboratório de Ecologia e Hidrologia Florestal
Floresta Estadual de Assis, Instituto Florestal, SP
I Encontro Paulista sobre Biodiversidade: Florestas e SustentabilidadeI Encontro Paulista sobre Biodiversidade: Florestas e Sustentabilidade
BREVE HISTÓRICO DA RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS NO BRASIL
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DUAS GRANDES LINHAS:
1. Restauração de matas ciliares
Motivação : idealismo, proteção de recursos hídricos, legislação, certificação
(Tijuca, Usina Ester, Fazenda Cananéia, CESP, Itaipu, etc.)
2. Recuperação de áreas de mineração
Motivação: obrigação legal, certificação
(Minas Gerais, Amazônia)
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Floresta da Tijuca•Motivação: proteção de mananciais
•Ano de início do plantio: 1876,
•plantio misto com mudas de espécies exóticas e plântulas extraídas das florestas nativas,
•espaçamento 6 x 6 m
•Condução da regeneração natural (mato bravio) (Gisler 1995)
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Usina Ester, Cosmópolis, SP
Ano de início do plantio: 1955
plantio misto com mudas de espécies exóticas e plântulas extraídas das florestas nativas,
espaçamento aproximado: 3 x 3 m
antes
2009
depois
(Nogueira 1977)
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Fazenda Cananéia, Cândido Mota, SP
Ano de início do plantio: 1972
plantio misto com mudas de espécies exóticas e nativas
espaçamento aproximado: 6 x 3 m
(Durigan & Dias 1990, Pulitano et al 2004)
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Poços de Caldas, MG (ALCOA, mineração de bauxita)
plantio misto heterogêneo
Início 1988
Diversas experiências com leguminosas exóticas ou nativas em outros locais
(Griffith 1980; Gisler 1995)
Alto custo dos plantios Insucesso freqüente
Busca de ajuda na pesquisa (universidades e institutos de
pesquisa)
Criação de laboratórios de restauração de ecossistemas
+
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BREVE HISTÓRICO DA RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS NO B RASIL
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
1. Reduzimos consideravelmente os custos da restauração:
pioneirastubetesherbicidas cultivo intercalar semeadura direta regeneração natural
O que pode melhorar no futuro?
• Pagamento por serviços ambientais
• Manejo sustentável de áreas restauradas
•Pesquisas para reduzir ainda mais os custos
Mas os custos continuam elevados para o proprietário rural!!!!
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AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
2. Conhecemos muito bem as espécies ARBÓREAS adapta das a cada região :
• Levantamentos florísticos e fitossociológicos
• Fitogeografia
• Classificação sucessional para espécies florestais
O que pode melhorar no futuro? • conhecer a distribuição de outras formas de vida• cuidado na utilização de classes sucessionais
..mas não conhecemos outras formas de vida e estamo s fazendo classificação sucessional até para espécies de cerrado!!!!
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
3. Produzimos sementes e mudas de ÁRVORES nativas de florestas em todo o Brasil
O que pode melhorar no futuro?
• obter sementes de outras formas de vida
• sementes de espécies de biomas não florestais
• desburocratizar a colheita e comercialização de sementes para restauração
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Mas as leis andam dificultando a restauração...
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
4. Sabemos que é preciso atrair a fauna dispersora d e sementes.
O que pode melhorar no futuro?
• técnicas de atração da fauna
• compreensão dos processos e de suas limitações
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Mas...já sabemos que nem sempre isto funciona....
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
O que pode melhorar no futuro?
• Leis para conservação do solo e da água precisam ser fortalecidas
• A ciência deve contribuir para melhorar as leis
• As leis não devem obstruir a inovação de técnicas de restauração
5. Endurecemos as leis e a fiscalização voltadas à pr eservação e restauração de florestas, uso de agrotóxicos, prote ção à fauna.
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Mas nada se faz para punir o descaso com a erosão do s solos!
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
O que pode melhorar no futuro?
• a qualidade da informação disseminada na mídia e em programas de educação ambiental
• rapidez e permeabilidade no fluxo da informação
6. Consolidamos a percepção generalizada de que é pre ciso restaurar ecossistemas
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AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
O que pode melhorar no futuro?
• quantidade
• qualidade
7. Multiplicamos o contingente de profissionais da restauração.
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AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
8. Desenvolvemos um leque razoável de técnicas para restauração de comunidades arbóreas.
Mas sabemos que nenhuma técnica é a melhor em todas as situações!!!
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Plantios heterogêneos com alta diversidade:Maioria dos plantios
Tarumã, SP, 1991
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Vantagens:•Alta diversidade no ato do plantio
Limitações:•Alto custo de plantio e manutenção•Dificuldade de obter sementes e mudas em quantidade•Riscos de contaminação biológica (espécies e genóti pos)•Difícil aplicação no cerrado
Resultados de pesquisa em longo prazo:
1. Em 30 anos, as árvores plantadas correspondem a apenas 30% das árvores adultas (Pulitano et al 2004)
2. A maioria das espécies que surgem com o tempo NÃO são aquelas que foram plantadas (Santos et al. 2007; Costa 2008).
3. As espécies nativas da região (plantadas ou trazidas pela fauna) tendem a dominar a comunidade com o tempo (Pulitano et al 2004 ; Costa 2008)
4. Poucas espécies não nativas oferecem ameaça real de se tornarem invasoras (dados não publicados)
Linhas de preenchimento e linhas de diversidade:Tarumã, SP (Silveira & Durigan 2001); LERF (locais diversos)
Tarumã, SP, 1991
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Vantagens:
Redução dos custos de manutenção
Proteção rápida
Limitações:
Processo relativamente lento de aumento de riqueza e diversidade
Resultados de pesquisa em longo prazo:
Após alguns anos a competição com as pioneiras dificulta o crescimento das espécies não pioneiras e da regeneração natural(Silveira & Durigan 2004; Costa 2008)
Sistemas agroflorestais ou cultivo intercalar :IPÊ (Pontal); Engel (Botucatu); Faz. Cananéia (Cândido Mota, SP)
Faz. Cananéia, Cândido Mota, SP, 1972
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Vantagens:•Redução de custos de plantio e manutenção•Melhor desenvolvimento das mudas
Limitações:•A lei não permite por longo prazo•O espaçamento usualmente utilizado dificulta a prát ica
Resultados de Pesquisa:
•A técnica e a espécie cultivada são importantes para evitar a competição com as mudas plantadas (IPE, 2009)
•A técnica é eficaz para o controle de invasoras (IPE 2009)
•Poucos estudos já realizados, especialmente sobre viabilidade econômica
Projeto Ykatu Xingu, Canarana, MT, 2007 (semeadura direta
mecanizada de árvoresem consorciação com
feijão guandu)
Semeadura direta (ISA (Xingu); Engel (Botucatu)
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Vantagens:•Redução de custos de plantio•Rapidez de plantio em áreas extensas
Limitações:•Necessidade de sementes em grande quantidade (só é po ssível onde as sementes são abundantes e baratas)•Exige medidas rigorosas de controle prévio de gramí neas invasoras•Talvez necessite desbaste em médio prazo
Resultados de Pesquisa:
Bons resultados com sementes grandes
Mais estudos necessários!
Nucleação:Reis; Tres; Bechara (UFSC)
Zona ripária de cerrado, Assis, SP, 2007, processo natural de nucleação
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Resultados de pesquisa:
•Casos bem sucedidos especialmente no sul do Brasil
•As aves podem trazer mais sementes de gramíneas invasoras (Embrapa Cerrado)
Vantagens:
• Baixo custo de restauração
• Risco zero de contaminação biológica (espécies e genótipos introduzidos serão exclusivos da região)
Limitações:• só é possível se houver fontes de sementes e agentes dispersores• parece não funcionar em regiões com estação seca prolongada (oeste de SP), a não ser em zonas ripárias com solos sempre úmidos
Plantios de baixa diversidade com espécies facilitadoras próximos de fontes
de sementes(Santos et al 2007; Costa 2008)
Mata ciliar, Assis, 1989
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Vantagens:• Baixo custo de restauração• Baixo risco de contaminação biológica (poucas espéc ies introduzidas)
Limitações:• depende da existência de fontes de sementes e agent es dispersores para o aumento da diversidade• depende da compreensão dos filtros ecológicos
Resultados de pesquisa:1. Dois casos de maior diversidade e densidade de regenerantes em comparação com plantios mistos:
•Tapirira guianensis em zona ripária de cerrado (Santos et al 2007) (facilitação pela zoocoria)
•Myracrodruon urundeuva em zona ripária de terra roxa (Costa 2008) (facilitação pela caducifolia)
2. Péssimo resultado com plantio exclusivo de pioneiras ( Croton spp) (Costa 2008)
Regeneração natural + controle químico de invasoras
Assis, SP (cerrado)
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Vantagens:
• Baixo custo de restauração
• Risco nulo de contaminação biológica
Limitações:• só é viável se houver potencial de regeneração natura l•restrições à utilização de herbicidas (legais e ecol ógicas)
Resultados de pesquisa:
•A melhor técnica para restauração do cerrado (Durigan et al 2008, Durigan et al 2004)
Regeneração natural sob reflorestamentos comerciaispuros (nativas ou exóticas)
Assis, SP (cerrado em subosque de eucalipto)
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Vantagens:• Baixo custo de restauração• Baixo risco de contaminação biológica (desde que a espécie cultivada não seja invasora no local de plantio!)
Limitações:• só é viável se houver potencial de regeneração natura l (raízes ou fontes de sementes)• depende de controle de gramíneas invasoras• operações de exploração exigem cuidados para reduzi r impactos às plantas nativas
Resultados de pesquisa:
• Em 30 anos o cerradão sob eucalipto recupera a estrutura e o número de espécies (Durigan et al 1997; Souza & Durigan 2009)
• Resultados comprovados também com Pinus(Modna 2007)
• Elevada riqueza e densidade de regeneração sob plantios puros com espécies nativas (IF Bauru, dados não publicados)
AVANÇAMOS O BASTANTE ATÉ AQUI?
Avançamos consideravelmente na recuperação de florestas em áreas
desmatadas em zonas ripárias !
... mas não avançamos
na restauração de outros tipos de vegetação, nem de florestas longe de corpos d’água
e nem mediante outras formas de degradação...
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PREVENÇÃO E CONTROLE DE INVASÕES BIOLÓGICAS
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Invasão por Pinus elliottii na Est. Ecol. de Itirapina, SP
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PREVENÇÃO E CONTROLE DE EFEITOS DE BORDA
395
400390
385
345
3 40
370
365
33536
0
375
330
350
380
325
355
320
430
435
425
405
315
410
415
420
310
305
300
440
410
425
360
395
405
415
355
420
347000
347000
350000
350000
7508
000
7508
000
7511
000
7511
000
7514
000
7514
000
Limite
RiosIntermitente
Perene
Curvas de nível
OcupaçãoAgricultura
Fl. estágio avançado de regeneração
Fl. estágio inicial de regeneração
lagos
Floresta madura alta
Floresta madura baixa
Pasto
Vegetação pioneira
Rios
Várzea
0 1,000 2,000 3,000500Metros
Estação Ecológica do MicoLeão Preto, gleba Tucano(Pontal do Paranapanema)
25% da área em bom estadode conservação!!!
EFEITOS DE BORDA
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Balanço em 2009:
As áreas efetivamente restauradas continuam
muito aquém do necessário!!!!
CONDIÇÕES PARA AMPLIAR AS ÁREAS RESTAURADAS NO FUTURO:
1. proprietários motivados
2. sementes, mudas e assistência técnica disponíveis
3. segurança jurídica
4. avanço constante no conhecimento técnico e científico
5. estabelecimento de prioridades para o investiment o de recursos em restauração
6. estabelecimento de metas factíveis em diferentes situações (geralmente não é possível reconstituir o ecossistema original)
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•Fazer cumprir a lei?
•Recuperar a biodiversidade?
•Fazer com que extensas áreas improdutivas passem a oferecer pelo menos serviços ambientais?
O QUE DEVE SER PRIORITÁRIO?
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x
Metas adequadas para cada situação:
Buscar o ecossistema original, quando possível
Exemplo: Usina Ester:
Solo pouco alterado e muito fértil
Recursos disponíveis
antes
2009
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Metas factíveis!!!!!
O ótimo é inimigo do bom...
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Nem sempre é possível recuperar FORMA e FUNÇÃO!
Metas factíveis: Recuperar pelo menos serviços ambientais:
seqüestro de carbono
proteção dos solos
qualidade da água
Tecnicamente possívelEconomicamente viávelResultado rápido
Tecnicamente difícil Economicamente inviável Resultado muito lento
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Neoecossistemas: conjuntos de espécies que não existem nanatureza, mas que exercem muitas das funções dos
ecossistemas naturais
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COMO AVALIAR O ÊXITO DA RESTAURAÇÃO?
4. Definir e aplicar indicadores com base em metas pré-definidas:
• Meta: cumprimento da leiquantificação das espécies plantadas e sobrevivência nos plantios
•Meta: serviços ambientaisestrutura da vegetação, qualidade da água, regularização da vazão
•Meta: biodiversidadechegada e persistência das espécies (regeneração natural sob os
plantios), taxa de ocupação por gramíneas invasoras
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Para um futuro melhor:
Inovação contínua na ciência e na prática da restauração
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“Prece” do restaurador (adaptado de Hobbs 2009):
Que eu tenha
a capacidade e o conhecimento para restaurar quando for necessário
• a humildade para reconhecer que às vezes é melhor não interferir
• a sabedoria para discernir entre as duas situações anteriores