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5/28/2018 Estatuto Funcion rio P blico Itapevi.
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LEI N 223, DE 1 DE agosto de 1.974
Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios Pblicos do
Municpio de Itapevi.
ROMEU MANFRINATO, Prefeito do Municpio de Itapevi,
Fao saber que a Cmara Municipal aprovou, e eu
sanciono e promulgo a seguinte lei,
G E N E R A L I D A D E
Art. 1 - O regime jurdico dos funcionrios da Prefeitura
Municipal de Itapevi, regulado pela presente Lei.
Art. 2 - Para efeito deste Estatuto, funcionrio a
pessoa legalmente investida em cargo pblico.
Art. 3 - Cargo um conjunto de atribuies cometidas ao
funcionrio.
Art. 4 - Os cargos pblicos, com denominao e nmero
estabelecidos, sero classificados de acordo com lei prpria e classificados em nveisconforme as referncias ou smbolos.
Art. 5 - Os cargos pblicos podero ser isolados de
carreira.
* 1 - So isolados os que no se integrem em classes,
correspondendo a determinada funo.
* 2 - So de carreira os cargos que se integrem em
classes.
Art. 6 - Classe um conjunto de cargos da mesma
denominao e nvel de retribuio.
* 1 - As atribuies e responsabilidades relativas a
cada classe especificadas em regulamento, que estabelecer qualificaes mnimaspara o exerccio e requisitos legais.
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* 2 - As atribuies inerentes aos cargos pblicos, podero ser cometidas,
indistintamente, aos funcionrios.
Art. 7 - Carreira a srie de classes escalonadas,
segundo o grau de responsabilidade.
Art. 8 - Quadro o conjunto de carreiras, cargos
isolados e funes gratificadas.
Art. 9 - permitido o investimento de funcionrios em
chefias e comisses.
Art. 10 - No haver equivalncia entre carreiras.
T I T U L O I
Do Provimento e da Vacncia
C A P I T U L O I
Do provimento
Art. 11 - Os cargos pblicos sero providos por:
I - nomeao;
II - promoo;
III - transferncia;
IV - reintegrao;
V - readmisso;
VI - aproveitamento;
VII - reverso;
VIII - acesso.
` Art. 12 - S poder ser investido em cargo pblico
efetivo quem satisfazer os seguintes requisitos:
I - ser brasileiro;
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II - contar mais de 18 e menos de 35 anos
de idade; III - estar em gozo dos direitos polticos;
IV - estar quite com as obrigaes
militares;
V - ter boa conduta;
VI - gozar de boa sade, comprovada porexame mdico
VII - possuir aptido para o exerccio da
funo;
VIII - ter-se habilitado previamente em
concurso, ressalvadas as excees previstas em lei;
IX - ter atendido as condies especiais
prescritas em lei, Decreto ou Regulamento, para determinados cargos ou carreiras.
Pargrafo nico - O provimento dos cargos pblicos daPrefeitura de Itapevi, de competncia privativa do Prefeito Municipal.
S E O I
Da Nomeao
Art. 13 - A nomeao ser feita:I - em carter efetivo, quando se tratar de
cargo de carreira ou isolado;
II - em comisso, quando se tratar de
cargo isolado, que, em virtude de lei, assim deva ser provido.
S E O II
Do Concurso
Art. 14 - A nomeao, para cargo que deva ser provido
em carter efetivo, depende de habilitao prvia em concurso pblico de provas, ou
de provas e ttulos, respeitada a ordem de classificao, dos candidatos aprovados e
vedadas quaisquer vantagens entre os concorrentes.
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Pargrafo nico - Os cargos de provimento em
comisso so de livre nomeao e exonerao.
Art. 15 - As normas gerais para realizao de concurso
e para a convocao e indicao dos candidatos sero estabelecidas em
regulamento.
Pargrafo nico - Alm das normas gerais, os concursos
sero regidos por instrues especiais, que devero ser expedidas pelo rgo
competente, com ampla publicidade.
Art. 16 - Poder inscrever-se em concurso quem tiver o
mnimo de 18 (dezoito) e o mximo de 35 (trinta e cinco) anos de idade.
Pargrafo nico - O limite mximo de idade previsto
neste artigo poder ser dispensado para ocupantes de cargos pblicos nesteMunicpio, como definidos nesta lei.
Art. 17 - S sero aceitas as inscries dos candidatos
que tenham atendido s exigncias contidas nas normas gerais e nas instrues
especiais.
Art. 18 - Os concursos sero julgados por comisso
em que pelo menos um dos membros seja estranho ao servio pblico municipal.
Pargrafo nico - O Prefeito poder entregar o
julgamento dos concursos a entidades especializadas no ramo.
Art. 19 - O prazo de validade dos concursos ser fixado
nas instrues especiais, at o mximo de 2 (dois) anos.
Art. 20 - O concurso dever ser homologado pelo
Prefeito, para que produza direitos.
S E O III
Da Promoo
Art. 21 - Promoo a investidura em cargo vago, de
nvel imediatamente superior da srie de Classes em que est integrado o funcionrio
e obedecer as seguintes regras:
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I - A destinao das vagas, em propores iguais
ser respectivamente, para promoo por antigidade e para promoo por
merecimento;
II - Iniciar-se- o processo pela reserva devaga para preenchimento por antigidade.
Art. 22 - Na promoo por antigidade sero
considerados, sucessivamente, como elementos de desempate, por ordem de
prevalncia:
I - tempo de classe imediatamente anterior
`aquela em que se encontre a vaga;
II - tempo de servio pblico municipal como
funcionrio, assim considerado o prestado ao Municpio de Itapevi;
III - tempo de servio pblico municipal, como
contratado, no funcionrio da Prefeitura Municipal de Itapevi;
IV - tempo de servio pblico em geral;
V - maior nmero de dependentes;
VI - idade, vencendo o mais idoso.
Art. 23 - O merecimento apurar-se- em pontos,
avaliados em escala de 0 a 100, para cada um dos seguintes fatores:
I - eficincia;
II - dedicao ao servio;
III - disciplina;
` IV - assiduidade;
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V - pontualidade;
VI - ttulo e os comprovantes de concluso ou
freqncia de cursos, seminrios, simpsios, relacionados com a administrao
municipal;
VII - trabalhos em obras pblicas;
VIII - iniciativa.
Art. 24 - Para concorrer promoo, o servidor dever
ter, na classe imediatamente anterior quela em que ocorrer a vaga e a data da
referida ocorrncia , um interstcio mnimo equivalente a trs anos de efetivo
exerccio.
Art. 25 - assegurado o direito de recurso ao Prefeito
pelo funcionrio que se entender preterido em promoes, por qualquer critrio.
Art. 26 - Havendo vaga para promoes, o Prefeito
designar comisso de trs membros para organizar relatrio a respeito, julgando de
plano.
S E O IV
Da Transferncia
Art. 27 - O funcionrio poder ser transferido, de um
para outro cargo desde que assegurada a irredutibilidade de vencimento e vantagens.
* 1 - A transferncia feita:
I - a pedido do funcionrio, atendida a
convenincia do servio;
II - de ofcio, no interesse da administrao.
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* 2 - Nos casos mencionados no pargrafo anterior,
dever ser respeitada a habilitao profissional do funcionrio.
Art. 28 - A transferncia em cargo de carreira s poder
ser feita para vaga a ser promovida por merecimento.
Art. 29 - A transferncia por permuta se processar a
requerimento de ambos os interessados, obedecidas as prescries desta seo e
atentido o interesse da administrao.
` S E O V
Da Reintegrao
Art. 30 - A reintegrao, decorrente de deciso judicial
transitada em julgado, o reingresso no servio pblico com ressarcimento das
vantagens atinentes ao cargo.
` Art. 31 - A reintegrao ser feita no cargo
anteriormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargo resultante da
transformao, e, se extinto, em cargo de remunerao e funes equivalentes,atendida a habilitao profissional.
Pargrafo nico - No sendo possvel atender o
disposto neste artigo, ficar o reintegrado em disponibilidade.
Art. 32 - O funcionrio que estiver ocupando o cargo
objeto de reintegrao ser exonerado, ou se ocupava outro cargo municipal, a este
reconduzido, sem direito a indenizao.
Art. 33 - O reintegrado ser submetido a exame mdico
e aposentado, quando incapaz.
S E O VI
Da Readmisso
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Art. 34 - Readmisso o reingresso do funcionrio
demitido ou exonerado no servio pblico municipal sem direito a ressarcimento de
prejuzo.
* 1 - A readmisso se far por ato administrativo, e
depender de prova de capacidade, mediante exame mdico.
* 2 - O readmitido contar com tempo de servio
anterior para efeito de disponibilidade e aposentadoria.
* 3 - A readmisso do funcionrio demitido ou
exonerado ser, obrigatoriamente precedida de reexame do respectivo processo
administrativo, se for o caso, e s ser determinada ante a concluso de que no
acarreta inconvenincia para o servio pblico.
Art. 35 - Respeitada a habilitao profissional, a
readmisso far-se- na primeira vaga a ser provida por merecimento.
Pargrafo nico - A readmisso far-se- no cargo
anteriormente ocupado ou em outro de atribuies anlogas e de remunerao
equivalente ou inferior.
S E O VII
Do Aproveitamento
Art. 36 - O aproveitamento o retorno do funcionrio
pblico em disponibilidade ao exerccio de cargo pblico.
*1 - O aproveitamento depender de prova de
capacidade, verificada em exame mdico.
*2 - Se o laudo mdico no for favorvel, novo exame
mdico ser realizado, aps decorridos, no mnimo 90 (noventa) dias.
Art. 37 - Se o funcionrio, dentro dos prazos que lhe
forem fixados, no tomar posse ou no entrar em exerccio no cargo em que houver
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sido aproveitado, ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a
disponibilidade, com perda de todos os direitos de sua anterior situao, salvo motivo
de fora maior, devidamente comprovado.
Art. 38 - Havendo mais de um concorrente mesma
vaga, ter preferncia o de maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o demaior tempo de servio pblico.
S E O VIII
Da Reverso
Art. 39 - A reverso o reingresso do aposentado no
servio pblico, aps a verificao, em processo de que no subsistem os motivosdeterminantes, da aposentadoria.
*1 - A reverso ser feita a pedido ou de ofcio,
atendido sempre o interesse pblico.
*2 - A reverso depender de prova de capacidade,
verificada em exame mdico.
*3 - O funcionrio revertido a pedido s poder concorrer
a promoo, depois de haverem sido promovidos todos os que integram em sua
classe, poca da reverso.
Art. 40 - Respeitada a habilitao profissional , a
reverso ser feita, de preferncia, no cargo anteriormente ocupado pelo aposentado
ou em outro de atribuies anlogas.
*1 - No poder reverter atividade, o funcionrio
aposentado, que conte mais de 60 (sessenta) anos de idade.
*2 - A reverso de ofcio no poder ser feita em cargo
de remunerao inferior percebida pelo aposentado.
*3 - A reverso a pedido somente poder ser feita em
cargo a ser promovido por merecimento.
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Art. 41 - O aposentado em cargo isolado no poder
reverter para cargo de carreira.
Art. 42 - Ser tornada sem efeito a reverso e cassada
a aposentadoria do funcionrio que dentro dos prazos legais, no tomar posse ou noentrar em exerccio no cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de fora
maior, devidamente comprovado.
Art. 43 - A reverso no dar direito, para nova
aposentadoria, ou disponibilidade, nem contagem do tempo em que o funcionrio
esteve aposentado.
Art. 44 - O funcionrio revertido, a pedido, no poderser novamente aposentado, com maior remunerao antes de decorrido cinco anos da
reverso, salvo se sobrevier molstia que o incapacite para o servio pblico.
S E O IX
Do Acesso
Art. 45 - Acesso a progresso vertical do funcionrioque decorre da investidura em vaga de cargo de classe inicial ou de classe singular de
atividade conexa daquela em que estava investido, de acordo com a linha especfica
traada pela lei.
Art. 46 - O acesso obedecer s seguintes normas:
I - Alm das condies de habilitao
especfica que a lei exigir, o acesso depender de prova terica ou prtica a critrio
do Prefeito, que expedir instrues para cada caso;
II - As vagas das Classes Singulares ou as
iniciais de sries de classe para as quais seja fixada linha de acesso de cargos de
nvel inferior correspondero metade, em contagem alternada a partir de vaga para
admisses por concurso pblico aberto;
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III - Concorrero ao acesso os funcionrios que
possuam interstcio a data da ocorrncia da vaga, observadas as regras de
contagem, tempo e diminuio dispensadora fixadora para os cargos de promoo.
*1 - O Prefeito Municipal constituir as comisses de
Promoo ou Acesso, valendo-se de funcionrios de hierarquia superior ou depessoas de reconhecida capacidade tcnica e idoneidade.
*2 - O levantamento para promoo ou a prova para
acesso ser realizada no trimestre posterior ao da ocorrncia da vaga.
C A P T U L O II
Da Vacncia
Art. 47 - A vacncia do cargo decorrer de:
I - exonerao;
II - demisso;
III - promoo;
IV - transferncia;
V - aposentadoria;
VI - falecimento.
Art. 48 - Dar-se- a exonerao, a pedido ou de ofcio
quando:
I - se tratar de cargo em comisso;
II - o funcionrio no entrar em exerccio no
prazo legal.
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Art. 49 - A demisso ser aplicada como penalidade,
nos casos previstos neste Estatuto.
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Da Posse do Exerccio
CAPTULO I
Da Posse
Art. 50 - A posse o ato que investe o cidado em
cargo pblico.
Pargrafo nico - No haver posse, nos casos de
promoo, reintegrao e designao para o desempenho de funo gratificada.
Art. 51 - A posse verificar-se-a mediante assinatura,
pela autoridade competente e pelo funcionrio, de termo em que este se compromete
a cumprir fielmente os deveres e atribuies do cargo, bem como as exigncias deste
Estatuto.
Art. 52 - competente para dar posse o Prefeito.
Art. 53 - A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta)
dias a contar da data da publicao do ato de provimento.
Pargrafo nico - Este prazo, a requerimento do
interessado, poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante ato da
autoridade competente para dar posse.
Art. 54 - O ato de provimento caducar se a posse
no ocorrer dentro do prazo legal.
C A P T U L O II
Do Exerccio
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Art. 55 - O exerccio o desempenho dos deveres e
atribuies do cargo pblico.
Pargrafo nico - O incio, a interrupo e o reinicio do
exerccio so registrados no assentamento individual do funcionrio.
Art. 56 - O exerccio deve ser dado pelo chefe do setor
para qual for designado o funcionrio.
Art. 57 - O exerccio ter incio no prazo de 30 (trinta)
dias, contados:
I - Da data da publicao oficial do ato, nos
casos de reintegrao ou designao para desempenho de funo gratificada;
II - Da data da posse, nos demais casos.
*1 - Esse prazo, a requerimento do interessado,
poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante ato da autoridade
competente para dar o exerccio.
*2 - A promoo no interrompe o exerccio, que serdado na nova classe, a partir da data da publicao do ato de promoo.
III - O funcionrio, transferido ou removido,
quando legalmente afastado, ter o prazo para entrar em exerccio contado da data
em que voltar ao servio.
Art. 58 - O funcionrio, uma vez promovido em cargo
pblico, dever ter exerccio em repartio em cuja lotao haja claro.
Art. 59 - Ao entrar em exerccio, o funcionrio
apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao assentamento
individual.
Art. 60 - O funcionrio investido em cargo, cujo
provimento dependa de fiana , no poder entrar em exerccio, sem prvia satisfao
dessa exigncia.
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*1 - A fiana poder ser prestada em dinheiro, em ttulo
da dvida pblica, em aplices de seguro de fidelidade funcional ou cauo bancria
fidejussria.
*2 - No se admitir o levantamento da fiana, antes de tomadas as contas dofuncionrio.
*3 - A cobertura pela fiana de prejuzos no isentar
o funcionrio de sua responsabilidade administrativa.
Art. 61 - O funcionrio que no entrar em exerccio
dentro do prazo legal, ser exonerado do cargo ou destitudo da funo gratificada.
T TU L O III
Dos Direitos e Vantagens
CAPTULO I
Do Tempo de Servio
Art. 62 - A apurao do tempo de servio ser feita em
dias.
*1 - O nmero de dias ser convertido em anos,
considerados 365 dias.
*2 - Feita a converso, os dias restantes, at 182
(cento e oitenta e dois), no sero computados, se esse nmero for excedido, haver
arredondamento para um ano, para efeito de aposentadoria.
Art. 63 - Ser considerado de efetivo exerccio o
perodo de afastamento em virtude:
I - frias;
II - casamento, at 8 (oito) dias;
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III - luto, at 8 (oito) dias, por falecimento de
conjugue, pais, filhos, irmos;
IV - luto, at 2 (dois) dias, por falecimento de tios,
padrasto, madastra, cunhados, genro, nora, avs, netos, sogros;
V - exerccio de outro cargo municipal de provimento
em comisso;
VI - convocao para obrigaes decorrentes do
servio militar;
VII - jri e outro servio obrigatrio por lei;
VIII - desempenho da funo Legislativa Federal,
Estadual ou Municipal;
IX - licena prmio;
X - licena a funcionrio acidentado em
servio ou acometido de doena profissional ou molstias graves;
XII - comisso ou estudo, em outros pontos
do territrio nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado por
ato do Prefeito;
XIII - faltas abonadas.
Art. 64 - Para efeito de aposentadoria e
disponibilidade, computar-se-, integralmente:
I - o tempo de servio pblico federal, estadual
ou municipal ;
II - o perodo de servio ativo nas Foras
Armadas, contando-se em dobro o tempo correspondente a operaes de guerra de
que o funcionrio tenha efetivamente participado;
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III - o tempo de servio prestado como
extranumerrio ou sob qualquer forma da admisso ou contratao, desde que
remunerada pelos cofres municipais;
IV - o tempo de servio prestado em autarquiasmunicipais, estaduais e federais;
V - o tempo em que o funcionrio esteja em
disponibilidade.
Art. 65 - vedada a acumulao do tempo de servio
prestado concorrente em dois ou mais cargos ou funes pblicas, ou entidades
autrquicas ou paraestatais.
C A P T U L O II
S E O I
Da Estabilidade
Art. 66 - A estabilidade ocorrer aps dois anos deefetivo exerccio (art. 46) .
*1 - A efetivao e a estabilidade pressupem o
concurso pblico, salvo as excees legais.
*2 - A estabilidade se refere ao cargo ocupado e no
ao servio pblico.
Art. 67 - O funcionrio estvel somente perder o
cargo:
I - em virtude de deciso judicial transitada em
julgado;
II - mediante processo administrativo, em que
lhe seja assegurada ampla defesa;
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III - quando for extinto o cargo.
S E O II
Do Estgio Probatrio
Art. 68 - Nomeado em carter efetivo, fica o funcionrio
sujeito ao estgio probatrio por dois anos de exerccio, ininterrupto, quando sero
verificados os seguintes requisitos:
I - eficincia;
II - idoneidade moral;
III - aptido;
IV - disciplina;
V - assiduidade;
VI - pontualidade;
VII - dedicao ao servio;
VIII - esprito de iniciativa;
IX - lealdade.
*1 - dever dos responsveis pelos setores da
administrao, informar ao Prefeito, at quatro meses antes do trmino do estgio
probatrio de cada funcionrio, a conduta em servio, tendo em conta os requisitos
aqui estabelecidos para o fim de ser ou no completo o estgio e concretizada a
estabilidade.
*2 - Dessa informao, se contrria confirmao
do funcionrio em servio, ser dada vista ao interessado para que, no prazo de 10
(dez) dias, apresente contestao que tiver.
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*3 - Decorrido o prazo que trata o pargrafo
anterior, oferecida ou no contestao, o Prefeito julgar de plano, determinado
medidas que julgar de interesse da administrao.
Art. 69 - Completado o estgio probatrio, ofuncionrio ser considerado estvel nos termos desta lei.
C A P T U L O III
Das Frias
Art. 70 - Anualmente, aps o primeiro ano de
exerccio, o funcionrio ter direito ao gozo de 30 (trinta) dias consecutivos de frias,proibida a transformao in pecnia .
Pargrafo nico - O funcionrio que, durante o perodo
aquisitivo, permanecer em gozo de licena para tratar de interesse particular ou der
mais de 15 (quinze) faltas no abonadas perder o direito as frias.
Art. 71 - A critrio da administrao por interesse do
servio, as frias podero ser fracionadas em dois perodos nenhum deles inferior a10 (dez) dias.
*1 - proibida a acumulao de frias, salvo por
absoluta necessidade de servio e pelo prazo mximo de dois anos.
*2 - Somente sero consideradas como no
gozadas, por absoluta necessidade de servio, as que assim forem suspensas por
deciso Prefeito.
C A P T U L O IV
Das Licenas
S E O I
Disposies Gerais
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Art. 72 - Ser concedida licena para funcionrios:
I - para tratamento de sade;
II - por motivo de doena em pessoa da famlia;
III - para repouso gestante;
IV - para tratamento de doena profissional ou
em decorrncia de acidente de trabalho;
V - para prestar servio militar;
VI - por motivo de afastamento do conjugue
funcionrio ou militar;
VII - compulsria;
VIII - como prmio assiduidade;
IX - para desempenho de mandato eletivo;
X - para tratar de interesse particular;
XI - por motivo especial;
Pargrafo nico - O ocupante de cargo de provimento
em comisso no ter direito licena para tratar de interesse particular.
Art. 73 - A licena depende de exame mdico ser
concedida pelo prazo indicado pelo laudo ou atestado, podendo ser prorrogada ou
amputada de acordo com a recuperao de sade do funcionrio, a critrio mdico.
Art. 74 - Terminada a licena, o
funcionrio reassumir, imediatamente, o exerccio do cargo, salvo caso de
prorrogao de ofcio ou a pedido.
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Pargrafo nico - O pedido de prorrogao de licena
dever ser apresentado pelo menos trs dias antes de findo o prazo.
Art. 75 - As licenas de qualquer espcie concedidas
dentro de 60 (sessenta) dias contados do termino da anterior, sero consideradas em
prorrogao.
Art. 76 - O funcionrio no poder permanecer em
licena por prazo superior a 2 (dois) anos.
Pargrafo nico - Decorrido o prazo estabelecido neste
artigo, o funcionrio ser submetido a exame mdico, e aposentado, se for
considerado definitivamente invlido.
Art. 77 - O disposto no artigo anterior no se aplica aos
funcionrios ocupantes de cargos providos em comisso.
Art. 78 - O funcionrio em gozo de licena dever
comunicar, por escrito, o local onde possa ser encontrado.
S E O II
Da Licena para Tratamento de Sade
Art. 79 - A licena para tratamento de sade ser a
pedido ou de ofcio, indispensvel o exame mdico.
Pargrafo nico - O funcionrio licenciado no poder
dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de cassao de licena.
Art. 80 - O exame para concesso da licena para
tratamento de sade ser feito por mdico credenciado pelo Municpio ou entidade
mdica para tal fim indicada.
*1 - Valer atestado mdico passado por mdico
oficial do Estado ou Unio em caso de emergncia na forma deste artigo assim que
seja possvel sua remoo.
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*2 - As licenas por tempo superior a 60 (sessenta) dias dependero de exame de
funcionrio por junta mdica.
Art. 81 - Ser punido, disciplinarmente, com
suspenso de 30 (trinta) dias, o funcionrio que recusar a submeter-se a exame
mdico, cessando os efeitos da penalidade, logo que se verifique o exame.
Art. 82 - Considerando apto, em exame mdico, o
funcionrio reassumir o exerccio do cargo, sob pena de se considerarem como faltas
injustificadas os dias de ausncia.
Pargrafo nico - No curso da licena, poder o
funcionrio ser submetido a exame mdico, de ofcio ou a requerimento para
reassumir o exerccio do cargo.
Art. 83 - Ser integral o vencimento do funcionrio para
tratamento de sade, acidentado em servio, acometido de doena profissional ou de
males graves.
S E O III
Da Licena por Motivo de Doena
em Pessoa da Famlia
Art. 84 - O funcionrio poder obter licena, por motivo
de doena de ascendente, descendente, irmo ou conjugue no separado legalmente,
provando ser indispensvel sua assistncia pessoal permanente e no podendo esta
ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo.
*1 - Provar-se- doena mediante exame mdico.
*2 - A licena de que trata este artigo ser concedida,
com vencimento integral, at 15 (quinze) dias, e, aps com os seguintes descontos:
I - de 1/3 (um tero), quando exceder quinze dias
e prolongar-se at um ms;
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II - de 2/3 (dois teros), quando exceder 1 (um)
e prolongar-se at 3 (trs) meses;
III - sem vencimento, a partir do quarto ms, at
o mximo de dois anos.
*3 - Quando a pessoa da famlia do funcionrio se
encontrar em tratamento fora do Municpio, ser admitido exame mdico por
profissionais pertencentes aos quadros de servidores federais, estaduais ou
municipais da localidade.
*4 - No se conceder licena para tratamento de
pessoa da famlia, se esse tratamento estiver sendo feito em regime de internao
hospitalar.
S E O IV
Da Licena Funcionaria Gestante
Art. 85 - funcionria gestante ser concedida,
mediante inspeo mdica, licena de 90 (noventa) dias com vencimentos ou
remunerao.
*1 - Salvo prescrio mdica em contrrio a licena
ser concedida a partir do oitavo ms de gestao.
*2 - Uma vez ocorrido o parto, sem que tenha
requerida a licena, esta ser concedida pela metade, a contar do dia do evento,
desde que pleiteada sua concesso at 15 (quinze) dias aps.
S E O V
Da Licena para tratamento de doena profissional
ou em Decorrncia de Acidente do Trabalho
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Art. 86 - O funcionrio que acidentado no exerccio de
suas atribuies ou que tenha adquirido doena profissional ter direito a licena com
vencimento ou remunerao.
Pargrafo nico - Considera-se tambm acidente a
agresso sofrida e no provocada pelo funcionrio, no exerccio de suas funes.
Art. 87 - A licena prevista no artigo anterior, no
poder exceder a 4 (quatro) anos.
Pargrafo nico - No caso de acidente, verificada a
incapacidade total para qualquer funo pblica, ser desde logo concedida
aposentadoria ao funcionrio.
Art. 88 - A comprovao do acidente, considerada
indispensvel para a concesso da licena, ser feita em processo, que dever iniciar-
se no prazo de 8 (oito) dias, contados do evento.
Art. 89 - Para a conceituao do acidente e da doena
profissional, sero adotados os critrios da Legislao Federal ou acidentes do
trabalho.
S E O VI
Da Licena para prestar Servio Militar
Art. 90 - Ao funcionrio que for convocado para o
servio militar e outros encargo da Segurana Nacional, ser concedida licena sem
vencimentos ou remunerao.
*1 - A licena ser concedida mediante comunicao
do funcionrio ao Chefe da repartio ou do servio, acompanhada de documentao
oficial que prove a incorporao.
*2 - O funcionrio desincorporado reassumir
imediatamente o exerccio, sob pena de demisso por abandono do cargo se a
ausncia exceder a 30 (trinta) dias.
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*3 - Quando a desincorporao se verificar em lugar
diverso do da sede ser concedido ao funcionrio prazo suficiente para deslocao
at o Municpio por transporte terrestre.
Art. 91 - Ao funcionrio que houver feito curso para ser
admitido como oficial da reserva das Foras Armadas, ser tambm concedida licenasem vencimento ou remunerao durante os estgios prescritos pelos regulamentos
militares.
S E O VII
Da Licena por Motivo de Afastamento do Cnjuge
Funcionrio ou Militar
Art. 92 - A funcionria casada com funcionrio ou militar
ter direito licena, sem vencimentos, quando o marido for designado para exercer
funo fora do Municpio.
Pargrafo nico - A licena ser concedida mediante
pedido devidamente instrudo e vigorar pelo tempo que durar a nova funo do
marido.
S E O VIII
Da Licena Compulsria
Art. 93 - O funcionrio suspeito de ser portador de
doena infecto-contagiosa, a critrio da autoridade sanitria, dever ser afastado.
*1 - Positiva a suspeita, ser o funcionrio licenciado
nos termos da Seo III deste Captulo.
*2 - Improcedente a suspeita o funcionrio reassumir
imediatamente o exerccio de seu cargo.
*3 - O perodo de afastamento ser considerado como
de efetivo exerccio, para todos os efeitos legais.
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S E O IX
Da Licena Prmio
Art. 94 - Aps cada quinqunio de efetivo exerccio, ofuncionrio poder requer que lhe seja concedida licena prmio de trs meses
consecutivos.
*1 - S compatvel para efeito de licena e tempo de servio prestado a este
Municpio.
*2 - Os funcionrios no exerccio de cargo em
comisso s tero direito a esta licena com as vantagens de tal cargo se estiveremem seu exerccio por prazo no inferior a dois anos.
Art. 95 - No ter direito licena prmio o funcionrio
que, dentro do perodo aquisitivo, houver:
I - cumprido pena de suspenso;
II - faltado, ao servio sem justa causa, por maisde quinze dias, consecutivos ou no;
III - Gozado licena:
a) por perodo superior a cento e oitenta dias,
consecutivos ou no, salvo a licena prevista na Seo VI, deste Captulo.
b) por motivo de doena em pessoa da famlia,
por mais de trinta dias, consecutivos ou no.
c) para tratar de interesse particular, por mais de
trinta dias.
d) por motivo de afastamento do cnjuge nos
termos da Seo VII, deste Captulo, por mais de um ano.
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Art. 96 - A licena prmio poder ser gozada
integralmente ou parceladamente, conforme o pedido do funcionrio, desde que tal
pedido no contrarie o interesse da administrao.
Pargrafo nico - No ser admitido o parcelamento
em perodos inferiores a trinta dias.
Art. 97 - A concesso, inicio e parcelamento da licena
prmio, at os doze meses seguintes ao perodo de aquisio podero ser deliberados
ex-ofcio de acordo com os interesses da administrao.
Art. 98 - O funcionrio dever aguardar em exerccio a
concesso da licena prmio.
Art. 99 - O funcionrio dever iniciar o gozo de sua
licena prmio dentro de trinta dias, contados da data da cincia do ato que deferiu,
sob pena de caducidade do mesmo ato.
Art. 100 - facultada a converso da licena Prmio
in- pecnia na mesma base de seus vencimentos, a critrio do Prefeito, atendido o
interesse da Administrao.
Pargrafo nico - Ainda a critrio da administrao, a
converso da licena in-pecnia poder ser parcial.
Art. 101 - A licena prmio, no gozada, a requerimento
do interessado, ser contada em dobro para efeito de aposentadoria.
S E O X
Da Licena para Desempenho de Mandato Eletivo
Art. 102 - O funcionrio pblico, investido em mandato
eletivo federal ou estadual, ficar afastado do exerccio do cargo e somente por
antigidade ser promovido.
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*1 - O perodo de exerccio do mandato Federal ou
Estadual ser contado como tempo de servio apenas para efeito de promoo por
antigidade e aposentadoria.
*2 - O funcionrio investido em mandato gratuito de
Vereador far jus percepo de vantagens de seu cargo nos dias em quecomparecer s sesses da Cmara em horrio coincidente com o do expediente.
*3 - vedado o exerccio de mandato de Vereador no
Municpio com o de cargo em comisso.
*4 - Assumindo cargo de Prefeito, o funcionrio ser
considerado licenciado, com o vencimento pelo qual optar.
S E O XI
Da Licena para tratar de Interesse Particular
Art. 103 - O funcionrio estvel ter direito licena
para tratar de interesse particular, sem vencimento e por perodo no superior a 2
(dois) anos.
*1 - A licena ser negada, quando o afastamento do
funcionrio, fundamental, for inconveniente ao interesse pblico.
*2 - O funcionrio dever aguardar em exerccio a
concesso da licena.
Art. 104 - No ser concedida licena para tratar de
interesse particular ao funcionrio nomeado, removido ou transferido, antes de
assumir o exerccio do cargo.
Art. 105 - A autoridade, que deferiu a licena, poder
cass-la e determinar que o funcionrio reassuma o exerccio do cargo, se assim o
exigir o interesse do servio.
Pargrafo nico - A critrio da administrao, a
qualquer tempo, o funcionrio poder reassumir o exerccio, desistindo da licena.
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Art. 106 - O funcionrio no poder obter nova licena
para tratar de interesse particular, antes de decorridos 2 (dois) anos do termino da
anterior.
S E O XIII
Da Licena Especial
Art. 107 - O funcionrio designado para misso ou
estudo, em rgos federais ou estaduais ou em outro Municpio, ou no exterior ter
direito a licena especial.
*1 - A licena poder ser concedida a critrio daadministrao, com ou sem prejuzo de vencimento e demais vantagens do cargo,
segundo a misso ou estudo se relacione com as funes desempenhadas pelo
funcionrio.
*2 - O inicio da licena coincidir com a designao e
seu termino, com a concluso da misso ou estudo at o mximo de 2 (dois) anos.
*3 - A prorrogao de licena somente ocorrer, arequerimento do funcionrio, em casos especiais, mediante comprovada justificativa,
por escrito.
Art. 108 - O ato que conceder a licena com nus para
administrao, dever ser procedido de minuciosa exposio de motivos, que
demonstre a necessidade ou o relevante interesse da misso ou estudo.
S E O XIII
Disposies Gerais
Art. 109 - Salvo as excees expressas, as licenas
no so conversveis in pecnia.
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Art. 110 - As licenas de que trata a Seo IV, direito
da gestante e independente de licena para tratamento de sade, mesmo que
decorrente de acidentes da gestao ou do parto e suas conseqncias.
C A P T U L O V
Das Faltas
Art. 111 - A assiduidade e a pontualidade so deveres
do funcionrio.
Art. 112 - Nenhum funcionrio poder faltar ou atrasar-
se ao servio sem justa causa.
Pargrafo nico - Considera-se justa causa motivos
impedientes decorrentes do caso fortuito ou de fora maior, bem como circunstncias
que razoavelmente, a critrio da administrao, possa constituir escusa pelo no
comparecimento ou atraso.
Art. 113 - A justificao da falta ou atraso dever ser
feita, por escrito, ao Chefe imediato, dentro de vinte e quatro horas da ocorrncia.
*1 - O julgamento de justificao da falta ou atraso
de competncia do Prefeito.
*2 - No sero justificveis faltas que excederem ao
nmero de 24 (vinte e quatro) por ano.
Art. 114 - As decises da justificativa apresentada nos
termos do artigo anterior sero comunicadas Seo Pessoal.
Art. 115 - A justificao de falta ou atraso por motivo de
sade dever ser instruda com atestado mdico, que dever esclarecer,
fundamentalmente, a motivao.
Art. 116 - Os atrasos no justificados acarretaro as
seguintes punies:
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I - perda do vencimento ou remunerao do dia
quando no comparecer ao servio at trs horas aps o inicio do Expediente;
II - a metade do vencimento ou remunerao do
dia quando no comparecer ao servio dentro de 2 (duas) horas seguintes marcada
para o inicio do Expediente;
III - um tero do vencimento ou da
remunerao do dia quando no comparecer ao servio dentro da hora seguinte
marcada para o inicio do Expediente.
Pargrafo nico - Aplicam-se as mesmas penalidades e
nas mesmas propores, aos funcionrios que se retirarem antes da hora marcada
para o fim do expediente.
Art. 117 - O Prefeito, por decreto, poder delegar
funes para julgamento de justificao de falta ou atraso.
C A P T U L O VI
Da Disponibilidade
Art. 118 - O funcionrio estvel ser colocado em
disponibilidade, com vencimento proporcional ao tempo de servio, nos termos do
pargrafo nico do artigo 100 da Constituio do Brasil, quando:
I - seu cargo for extinto e no se tornar possvel
seu imediato aproveitamento em cargo equivalente;
II - no interesse da administrao, se seus
servios se tornarem desnecessrios.
C A P T U L O VII
Da Aposentadoria
Art. 119 - O funcionrio ser aposentado:
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I - compulsriamente, aos 70 (setenta) anos de
idade;
II - a pedido, aps 35 (trinta e cinco) anos de
servio;
III - por invalidez.
*1 - O retardamento de decreto declaratrio da aposentadoria compulsriamente
no impedir que o funcionrio deixe o exerccio do cargo, no dia imediato quele em
que completar a idade limite.
*2 - Para as mulheres a aposentadoria com base no
item II ser concedida aps 30 (trinta) anos de servio.
Art. 120 - Nos casos dos itens II e III do artigo, o
funcionrio ser aposentado com vencimento integral.
Pargrafo nico - No caso do item I, o vencimento ser
proporcional ao tempo de servio, a razo de 1/35 para os homens e 1/30 para as
mulheres por ano efetivo exerccio.
Art. 121 - A invalidez ser verificada por junta mdica
designada pela Prefeitura e declara em laudo que esclarecer a eventual
impossibilidade de readaptao.
Art. 122 - Ao ocupante de cargo em comisso que
contar mais de 10 (dez) anos de exerccio ininterrupto no cargo, aplicam-se as
disposies previstas nos itens I e II do artigo 119.
Art. 123 - O vencimento de aposentadoria no poder
exceder ao percebido pelo funcionrio, quando em atividade.
C A P T U L O VIII
Da Penso
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Art. 124 - Ao cnjuge suprstite e filhos do funcionrio
falecido, instituda penso mensal, obedecidas as seguintes disposies:
I - a penso ser de 80% (oitenta por cento) dos
vencimentos que o funcionrio percebia, inclusive todas as parcelas que, a qualquer
ttulo j lhe tenham sido incorporadas, dividida esta percentagem em 2 (duas) partes:uma destinada ao cnjuge sobrevivente e outra aos filhos, se for o caso;
II - a viva e a filha faro jus ao benefcio
enquanto dele dependerem para o sustento;
III - o vivo far jus ao benefcio, se
comprovadamente invlido, no dispuser de qualquer outro meio de subsistncia;
IV - o filho somente perceber a parte da penso
que lhe couber, enquanto menor de 18 (dezoito) anos, em qualquer hiptese de 21
(vinte e um) anos se estudante de curso de 2 grau ou de 24 (vinte e quatro) anos se
estudante de curso superior.
*1 - Em qualquer hiptese, cessar o pagamento de
benefcio a contar da data do casamento de quem o venha recebendo.
*2 - No se interromper o pagamento da penso de
que trata esta lei ao comprovadamente invlido.
Art. 125 - O pagamento da penso a que se refere o
art. 124 ser feito integralmente ao cnjuge sobrevivente desde que caiba a este o
ptrio poder sobre os filhos do funcionrio falecido.
*1 - Estando aquele cnjuge destitudo por qualquer
razo, do ptrio poder sobre os filhos, o pagamento da parte pertencente a estes ser
feito a quem o tenha.
*2 - Havendo mais de um filhos beneficirio, a parte da
penso pertencente ao que venha a falecer ser rateada entre os irmos
sobreviventes.
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*3 - A administrao pblica do Municpio de Itapevi
prover no sentido de fazer com que as parcelas de penso destes, obrigada, pelo
seu rgo de Assistncia Social, a levar ao conhecimento do Ministrio Pblico
qualquer irregularidade de que, neste aspecto, tenha conhecimento.
C A P T U L O IX
Do Complemento Previdencirio
Art. 126 - Excetuadas as hipteses legais em que os
vencimentos ou remunerao do servidor so devidas integralmente, mediante
comprovao feita, Prefeitura pagar 80% (oitenta por cento) dos vencimentos ou
remunerao do servidor licenciado para tratamento de sade, desde que este no
tenha direito a benefcio por parte do rgo previdencirio.
Pargrafo nico - No caso de ser o benefcio pago pelo
rgo previdencirio inferior ao teto estabelecido neste artigo, a diferena entre uma e
outra importncia ser coberta pela Prefeitura.
C A P T U L O X
Da Assistncia ao Funcionrio
Art. 127 - O Municpio dever implantar servios ou
contrat-los com terceiro para dar ao funcionrio assistncia sanitria e social.
Art. 128 - A lei regular as condies de organizao e
funcionamento dos servios de assistncia previstos neste captulo.
Art. 129 - O Municpio atender a Legislao Federal de
higiene do trabalho.
Art. 130 - Os servios de assistncia a serem prestados
pelo Municpio sero o quanto possvel gratuitos e cobrados, na possibilidade, ao
servidor pelo seu custo.
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Pargrafo nico - A remunerao por tais servios
poder ser descontada em folha de pagamento, no podendo o desconto ultrapassar a
10% (dez por cento) do vencimento.
Art. 131 - A filiao do funcionrio aos servios
assistenciais implantados, obrigatrio.
C A P T U L O XI
Do Direito de Petio
Art. 132 - Todo funcionrio tem o direito de requerer ou
representar.
Art. 133 - Toda solicitao, requerimento ou
representao, qualquer que seja sua natureza, dever ser encaminhada a autoridade
competente, por intermdio da autoridade imediatamente superior.
Art. 134 - Obedecida a tramitao prevista no artigo
anterior, das decises caber recurso ao Prefeito, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, a contar da comunicao da deciso.
Pargrafo nico - Os funcionrios com autoridade para
decidir so obrigados a publicar suas decises e a encaminhar os recursos, sob pena
de responsabilidade.
Art. 135 - O direito de representar prescreve,
administrativamente, em 90 (noventa) dias, a contar da comunicao da deciso.
Art. 136 - Os prazos estabelecidos neste captulo so
improrrogveis e se contam apenas em dias teis.
Art. 137 - Ao funcionrio interessado ser assegurada
vista do processo, dentro da repartio.
T T U L O IV
Dos Direitos e Vantagens de Ordem Pecuniria
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C A P T U L O I
Do Vencimento
S E O I
Disposies Gerais
Art. 138 - Vencimento a retribuio pecuniria paga
ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao padro fixado em lei.
Art. 139 - A remunerao corresponde ao vencimento
acrescido de outras vantagens de ordem pecuniria, desde que incidentes ouvinculadas ao vencimento.
Art. 140 - O funcionrio perder:
I - a remunerao do dia por falta no justificada
(art. 116);
II - dois teros da remunerao duranteafastamento por priso, judicial ou administrativa, provisria ou definitiva, at o prazo
mximo de 2 (dois) anos.
Art. 141 - A remunerao do funcionrio s poder
sofrer os descontos autorizados por lei e as reposies ou indenizaes devidas pelo
funcionrio, em razo de prejuzo causado ao Municpio no podero ser feitas seno
parceladamente ou de maneira a que o desconto se limite ao mximo de 20% (vinte
por cento) da remunerao.
Pargrafo nico - Enquanto no estiver quitado o dbito
ou terminada a obrigao a ser descontada, o funcionrio no poder ser exonerado a
pedido, devendo tambm ser quitada a dvida global quando o funcionrio for demitido
ou exonerado ex-ofcio.
Art. 142 - Os recebimentos de quaisquer importncia
relativas ao exerccio do cargo s podem ser feitas por procurador no caso de
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impossibilidade de locomoo do funcionrio, ou localizao temporria para distncia
superior a 100 km da sede do Municpio.
C A P T U L O II
Das Vantagens de Ordem Pecuniria
S E O I
Disposies Gerais
Art. 143 - Alm do vencimento, o funcionrio poder ter
as seguintes vantagens;
I - adicionais por tempo de servio;
II - gratificaes de funo;
III - gratificaes por prestao de servios
extraordinrios;
IV - gratificao ressarcitria de despesas deGabinete;
V - gratificao de estmulo de escolaridade;
VI - gratificao por execuo de trabalho com
risco de vida ou sade;
VII - gratificao de presena, pela participao
em rgos de deliberao coletiva;
VIII - outras gratificaes previstas em lei;
IX - dirias;
X - ajuda de custo;
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XI - salrio famlia;
XII - auxlio doena;
XIII - auxlio para diferena de caixa;
XIV - honorrios, quando fora do perodo normal
de trabalho, for designado para realizar pesquisas cientficas ou para exercer atividade
em bancas ou comisses de concurso, para ministrar curso de seleo e
aperfeioamento de servidores ou para participar de Grupos de Trabalho ou de
Grupos Tarefa para dinamizao de setores do servio municipal.
XV - honorrios, pela prestao de servios
profissionais no compreendidos dentro das atividades taxativas de seu cargo ou juntoa entidades estranhas administrao municipal;
XVI - auxlio funeral.
Art. 144 - Salvo as excees legais a perda de
vencimento acarreta a perda das vantagens pecunirias correspondentes.
S E O II
Dos Adicionais por Tempo de Servio
Art. 145 - O funcionrio ter direito, aps cada perodo
de cinco anos de servio pblico, contnuos ou no, devidamente comprovados,
percepo de adicionais por tempo de servio, calculados razo de 5% (cinco por
cento) sobre seus vencimentos, ao qual se incorpora para todos os efeitos.
Art. 146 - O funcionrio que completar 5 (cinco)
quinqunios de servio pblico far jus percepo da 6 (sexta) parte do seu
vencimento, independente do adicional por quinqunio, vantagem que se incorpora ao
vencimento para todos os efeitos.
S E O III
Das Gratificaes
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Art. 147 - Ser concedida gratificaes:
I - pelo exerccio de funes que a lei
especificar;
II - por servio extraordinrio;
III - pela execuo de trabalho com risco de vida
e sade;
IV - pela participao em rgo de deliberao
coletiva, fora das funes do cargo;
V - a ttulo de representao, quando em
funo de Gabinete, misso ou estudo, fora do Municpio;
VI - outras que forem previstas em lei.
Art. 148 - O funcionrio convocado para trabalhar fora
do horrio de seu expediente ou em dias que no sejam de expediente normal, ter
direito a gratificao por servios extraordinrios.
*1 - O exerccio de cargo em comisso ou de funo
gratificada exclui a gratificao por servios extraordinrios.
*2 - As convocaes para trabalho em dias em que
no haja expediente normal, sero remuneradas com adicional de 50% (cinqenta por
cento), salvo a compensao em folga equivalente.
Art. 149 - A gratificao pela prestao de servios
extraordinrios ser determinada pela autoridade competente, ouvido o Chefe
imediato do funcionrio e paga por hora de trabalho excedente ao perodo normal do
expediente, com base na remunerao normal do funcionrio.
*1 - Salvo os casos devida e previamente justificados
pela autoridade que convocou o funcionrio no sero pagas mais de 2 (duas) horas
dirias de servio extraordinrio.
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*2 - Quando o servio extraordinrio estiver
compreendido entre os horrios de 22,00 (vinte e duas) horas e (cinco) horas a
retribuio horria ser acrescida de 25% (vinte cinco por cento) em seu valor.
Art. 150 - As gratificaes previstas nos itens IV e V doart. 147, serto fixadas pelo Prefeito.
Art. 151 - As gratificaes previstas nos itens I, e III e VI
do art. 147, bem como outras, sero as que a lei estabelecer.
S E O IV
Das Dirias
Art. 152 - Ao funcionrio que, por determinao do
Prefeito, se deslocar temporariamente do Municpio para o desempenho de atribuies
ou no interesse da administrao, alm do transporte sero concedidas dirias a ttulo
de compensao em alimentao ou pousada, nas bases que forem fixadas em
regulamento.
S E O V
Da Ajuda de Custo
Art. 153 - O funcionrio que, por necessidade de
servio tiver que passar a exercer seu cargo fora do Municpio ter direito a uma ajuda
de custo destinada a cobrir despesas de instalao.
Pargrafo nico - A importncia a ser concedida ser
arbitrada pelo Prefeito tendo em conta a distncia, tempo de permanncia e nmero
de pessoas que, necessariamente, tenham que acompanhar o funcionrio, no
podendo, entretanto, exceder o dobro do vencimento, salvo deslocamento para o
exterior.
S E O VI
Do Salrio Famlia
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Art. 154 - O salrio famlia ser concedido a todo
funcionrio, ativo ou inativo, que tiver:
I - filho menor de 18 (dezoito) anos;
II - filho invlido para o trabalho, de qualquer
idade;
III - filha solteira, sem economia prpria;
IV - filho estudante, com menos de 25 (vinte e
cinco) anos, que freqente estabelecimento de ensino reconhecido, superior ou de
segundo grau e no possua rendimento atividade remunerada;
V - esposa que no exera atividade
remunerada nem possua rendimento prprio;
VI - ascendente a que seja devida assistncia
alimentar por invalidez ou falta de rendimento prprio ou atividade remunerada;
VII - dependente, de sexo feminino, que viva asexpensas do funcionrio, comprovadamente, com mais de 5 (cinco) anos ininterruptos,
desde que no tenha o funcionrio esposa, com direito a salrio famlia e haja
impedimento legal ao casamento com a dependente;
VIII - marido invlido, sem economia prpria.
*1 - So equiparados os filhos de qualquer condio, os
adotivos, enteados, ou tutelados que vivam sob o sustento do funcionrio e que no
tenham economia prpria.
*2 - Para efeito do item II deste artigo a invalidez
corresponde incapacidade total e permanente para o trabalho.
Art. 155 - Quando pai e me forem funcionrios e
viverem em comum, o salrio famlia ser pago ao pai apenas, separado casal ao que
detm a guarda dos dependentes, ou, ainda proporcionalmente, partilhada a guarda.
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Art. 156 - O salrio famlia ser pago a requerimento do
interessado e mediante comprovao hbil das condies legais de dependncia,
ficando sob a responsabilidade do beneficiado tanto a existncia dessas condies
como comunicao de quaisquer alteraes de condies, para o que fixado o
prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 157 - O salrio famlia fixado em 8% (oito por
cento) do salrio mnimo da regio.
Art. 158 - Dependentes, para os fins da execuo do
salrio famlia so os que contm com remunerao ou rendimento igual ou superior
ao salrio mnimo regional.
Art. 159 - O salrio famlia ser pago independente da
freqncia ou produo e no pode sofrer desconto nem ser objeto de transao.
S E O VII
Do Auxlio Doena
Art. 160 - O auxlio doena ser concedido nos termosdos artigos 86 e 89 deste Estatuto.
S E O VIII
Do Auxlio para diferena de Caixa
Art. 161 - Aos funcionrios que exeram cargo de
Tesoureiro ou Caixa, ou atribuies correspondentes, pagando e recebendo
efetivamente em moeda corrente ou manuseando valores, concedido auxlio de 5%
(cinco por cento) sobre vencimentos respectivos, para cobertura de diferena de caixa.
S E O IX
Dos Honorrios para Pesquisas Cientficas
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5/28/2018 Estatuto Funcion rio P blico Itapevi.
42/62
Art. 162 - Aos funcionrios designados para efetuar ou
prestar fora do perodo normal de trabalho, pesquisas cientficas ou para exercer
atividades em bancas ou comisses de concurso, ainda para ministrar cursos de
seleo e aperfeioamento de servidores, o Municpio pagar honorrios, previamente
arbitrados pelo Prefeito.
S E O X
Dos Honorrios para Prestao de Servios
Profissionais
Art. 163 - Aos funcionrios designados para efetuar ouprestar trabalhos profissionais de nvel tcnico dependente de curso oficial, no
inerentes a seu cargo, o Municpio pagar honorrios, previamente arbitrados pelo
Prefeito.
S E O XI
Do Auxlio Funeral
Art. 164 - Ser concedido famlia do funcionrio
falecido, em exerccio, em disponibilidade ou aposentado, ou pessoa que provar ter
feito as despesas com seu enterro, auxlio funeral equivalente a um ms de
vencimento.
Pargrafo nico - O pagamento ser autorizado pelo
Prefeito, vista da certido de bito ou dos comprovantes de despesa, se for o caso, e
devido, no caso de acumulao de cargos, com base no vencimento mais elevado,
descontada a importncia recebida do rgo previdencirio.
T T U L O V
Das Mutaes Funcionais
S E O I
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Da Funo Gratificada
Art. 165 - Os encargos de Chefia, institudos por lei,
sero gratificados na forma legalmente estabelecida.
*1 - A designao para funo gratificada ser feita porato do Prefeito.
*2 - A gratificao ser percebida cumulativamente
com o vencimento.
*3 - O afastamento do exerccio acarretar a perda da
gratificao prevista neste artigo.
Art. 166 - A vacncia da funo gratificada decorrer de
pedido do funcionrio, de Ato do Prefeito ou quando o funcionrio designado no
assumir o exerccio da funo no prazo de 3 (trs) dias.
S E O II
Das Substituies
Art. 167 - Haver substituio, no impedimento legal e
temporrio do ocupante do cargo de direo ou chefia, de provimento efetivo ou em
comisso, e de funo gratificada.
Art. 168 - As substituies sero determinadas por Ato
do Prefeito.
Art. 169 - O substituto perceber o mesmo vencimento
do substitudo, sem as vantagens pessoais.
Art. 170 - Na omisso de indicao de substituto pelo
Prefeito, assumir as funes seu superior hierrquico imediato.
Art. 171 - No caso de substituio de funcionrio
obrigado a fiana, o substituto dever ser afianado pelo tempo da substituio.
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S E O III
Da Readaptao
Art. 172 - Readaptao a investidura em cargo mais
compatvel com a capacidade do funcionrio, a critrio mdico ou da administrao.
Pargrafo nico - A readaptao no implica em
alterao da remunerao, e ser feita mediante transferncia, por Ato do Prefeito.
S E O IV
Da Remoo e da Permuta
Art. 173 - A remoo, a pedido ou de ofcio, poder ser
feita dentro do quadro funcional e depender de Ato do Prefeito.
Pargrafo nico - A remoo respeitar a lotao de
cada setor administrativo.
Art. 174 - A permuta ser feita a pedido dos
interessados, atendidos os interesses da administrao por Ato do Prefeito.
S E O V
Da Lotao e da Relotao
Art. 175 - Entende-se por lotao o conjunto de cargos
de carreiras e isolados de cada setor administrativo.
Art. 176 - A relotao a transferncia do cargo de
carreira ou isolado de um para outro setor da administrao e ser feita por Ato do
Prefeito.
T T U L O VI
Dos Deveres, das Proibies e de Responsabilidade
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C A P T U L O I
Dos Deveres e Das Proibies
Dos Deveres
Art. 177 - So deveres do funcionrio:
I - ser assduo e pontual;
II - cumprir as ordens superiores, representando
quando forem manifestamente ilegais;
III - desempenhar com zelo e presteza ostrabalhos de que for incumbido;
IV - guardar sigilo sobre assuntos da repartio e
especialmente, sobre despachos, decises ou providncias;
V - representar aos superiores todas as
irregularidades de que tiver conhecimento no exerccio de suas funes;
VI - tratar com urbanidade os companheiros de
servio e as partes;
VII - providenciar para que esteja sempre em
ordem, no assentamento individual, sua declarao de famlia;
VIII - zelar pela economia do material do Municpio
e conservao do que for confiado sua guarda e utilizao;
IX - apresentar-se convenientemente trajado em
servio ou com uniforme determinado quando for o caso;
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X - atender prontamente, com preferncia sobre
qualquer outro servio s requisies de papis, documentos, informaes ou
providncias que lhe forem feitas pelas autoridades, judiciais ou administrativas, para
defesa do Municpio em Juzo;
XI - cooperar e manter esprito desolidariedade com os companheiros de trabalho;
XII - estar em dia com as leis, regulamentos,
regimentos, instrues e ordens de servio que digam respeito s suas funes;
XIII - proceder na vida pblica e privada de
forma que dignifique a funo pblica.
*1 - O descumprimento dos deveres acima
estabelecidos se constituir em falta punvel nos termos deste Estatuto.
*2 - O desatendimento de ordem superior sob alegao de manifesta ilegalidade,
no verificada a exatido da alegao, se constituir desde logo em falta grave,
acarretando pena de suspenso por perodo de 60 (sessenta) a 90 (noventa) dias, no
aproveitando alegao de duvida, ainda que razoavelmente fundamentada.
*3 - Constitui falta grave o desatendimento da escala
hierrquica nas solicitaes, requerimentos ou representaes que o funcionrio fizer.
S E O II
Das Proibies
Art. 178 - Ao funcionrio proibido:
I - referir-se publicamente ou em presena de
terceiros, de modo depreciativo, s autoridades constitudas e aos atos da
administrao, salvo em trabalhos doutrinrios e ditados;
II - retirar, documentos ou objetos da
repartio, sem autorizao da autoridade competente;
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III - atender pessoas para tratar de assunto
particular na repartio;
IV - promover manifestao, pessoais ou
poltico-partidrias, de apreo ou desapreo, no recinto da repartio ou solidarizar-se
com elas;
V - valer-se de sua condio funcional para obter proveito para si ou para outrem;
VI - coagir ou aliciar subordinados com objetivos
polticos;
VII - fazer advocacia administrativa;
VIII - incitar ou adquirir a greves ou sabotar
servio;
IX - receber vantagens de terceiros por trabalhos
realizados por trabalhos realizados na repartio ou pela promessa de realiz-los;
X - empregar material do servio pblico em tarefa
particular;
XI - confiar a pessoas estranhas o desempenho de
encargo que lhe competir;
XII - cuidar de interesses particulares, prprios ou
de terceiros, no horrio de trabalho;
XIII - invadir esfera de autoridade de outrem;
XIV - exercer, dentro do recinto das reparties,
comrcio de qualquer espcie ou promover ou subscrever listas de donativos;
XV - participar de gerncia ou administrao de
empresas que mantenham transaes com o Municpio ou por estes subvencionais;
XVI - praticar usura;
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XVII - comerciar ou ter parte em empresas nas
condies mencionadas no item XV;
XVIII - estabelecer polmica com superiores
hierrquicos;
XIX - fazer, verbalmente ou por escrito, mesmo em
comunicaes internas, insinuaes em desprestgio aos superiores hierrquicos ou
da administrao;
XX - dirigir-se a superior hierrquico de forma
ofensiva ou mesmo descorts.
*1 - As infraes s proibies previstas neste artigo,
sero apenadas na forma adiante prevista.
*2 - A reincidncia genrica nas faltas funcionais
previstas neste artigo e no artigo 177, circunstncia agravante.
*3 - A reincidncia especfica, nas faltas funcionais
previstas neste artigo e no artigo 177, assim considerada e capitulvel no mesmo item,acarretar sempre pena de suspenso no inferior a 30 (trinta) dias, se outra mais
grave no for aplicada.
*4 - As punies administrativas independem de
eventual punio por lei comum.
C A P T U L O II
Da Responsabilidade
S E O I
Das Disposies Gerais
Art. 179 - O funcionrio responder civil, penal e
administrativamente, pelo exerccio de suas atribuies.
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Art. 180 - A responsabilidade civil decorre da conduta
dolosa ou culposa, que importe em prejuzo para a Fazenda Municipal ou para
terceiros.
*1 - O funcionrio ser obrigado a repor de uma svez, a importncia de prejuzos causado Fazenda Municipal, em virtude de alcance
desfalque, ou omisso em efetuar recolhimentos ou entradas, nos prazos legais, no
vigorando na espcie a limitao do art. 141.
*2 - Nos demais casos, a indenizao de prejuzos
causados Fazenda Municipal poder ser liquidada, mediante desconto em folha,
nunca excedente a 20% (vinte por cento) da remunerao a falta de outros bens que
respondam pela indenizao (art. 141).
*3 - Tratando-se danos causados a terceiros,
responder o funcionrio perante a Fazenda Municipal, em ao regressiva proposta
depois de transitar em julgado a deciso judicial, que houver condenado a Fazenda ao
ressarcimento dos prejuzos.
Art. 181 - A responsabilidade penal ser apurada nos
termos da Legislao aplicvel.
Art. 182 - A responsabilidade administrativa ser
apurada perante os superiores hierrquicos do funcionrio.
Pargrafo nico - A responsabilidade administrativa no
exime o funcionrio da responsabilidade civil ou penal.
S E O II
Das Penalidades
Art. 183 - So penas disciplinares:
I - advertncia;
II - repreenso;
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III - multa;
IV - suspenso;
V - demisso;
VI - cassao da aposentadoria, do
complemento previdencirio e da disponibilidade.
Art. 184 - As penas previstas nos itens II a VI sero
sempre registradas no pronturio individual do funcionrio.
Pargrafo nico - A anistia ser averbada margem doregistro da penalidade.
Art. 185 - As penas disciplinares tero somente, os
efeitos declarados em lei.
Pargrafo nico - Os efeitos das penas estabelecidas
neste Estatuto so os seguintes:
I - pena de repreenso acarretar a
impossibilidade de promoo no ano em que se contiver a punio assim considerado
os doze meses seguintes ao ms da punio;
II - a pena de multa que corresponder a dias de
vencimento, implicar tambm na perda desses dias, para efeito de antigidade;
III - a pena de suspenso implica:
a) na perda do vencimento durante o perodo da
suspenso;
b) na perda, para efeito de antigidade, de tantos
dias quantos tenham durado a suspenso;
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c) na impossibilidade de promoo, nos termos
do item I deste pargrafo.
IV - a pena de demisso simples implica:
a) na excluso do funcionrio do quadro doservio pblico municipal;
b) na impossibilidade de reingresso do demitido,
antes decorridos 5 (cinco) anos da aplicao da pena.
V - a pena de demisso poder ser aplicada
com a nota a bem do servio pblico, e nesse caso implica:
a) na excluso do funcionrio do servio
municipal;
b) na impossibilidade definitiva de reingresso no
servio municipal.
VI - A cassao de aposentadoria, do
complemento previdencirio e da disponibilidade, implica no desligamento dofuncionrio, do servio pblico, sem direito a qualquer compensao financeira.
Art. 186 - O funcionrio a que for aplicada pena de
repreenso ou multa ou ainda suspenso, passar a ocupar o ltimo lugar na escala
de promoo por antigidade e excludo por 2 (dois) anos de incluso em lista para
promoo por merecimento.
Pargrafo nico - No caso de retrocesso na lista de
promoo por antigidade em decorrncia de aplicao de pena administrativa, na
forma prevista neste artigo, o funcionrio que houver sido punido com pena mais grave
dever ficar atrs daquele cuja penalidade tiver sido mais branda.
Art. 187 - As penas podem ser aplicadas
cumulativamente em concurso de faltas disciplinares, salvo quando a infrao mais
grave tiver como elemento constitutivo, infrao menos grave absorver as demais.
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Art. 188 - Na aplicao das penas disciplinares, sero
consideradas a natureza, a gravidade bem como os danos que houverem ocasionados
aos servios e ao errio municipal.
Pargrafo nico - De acordo com a concluso da
autoridade quando do julgamento da falta, poder optar pela aplicao de qualquerdas punies previstas no art. 183, atendidas as normas dos ** 2 e 3 do artigo 178 e
mais disposies deste Estatuto.
Art. 189 - A pena de advertncia ser aplicada
verbalmente, nas infraes de natureza leve, visando sempre o aperfeioamento
profissional do funcionrio.
Art. 190 - A pena de repreenso ser aplicada porescrito, nos casos de reincidncia em infrao sujeita pena de advertncia.
Art. 191 - A pena de suspenso no exceder a 90
(noventa) dias.
Pargrafo nico - Havendo convenincia para os
servios, a pena de suspenso de at 10 (dez) dias poder ser convertida e multa de
at 50% (cinqenta por cento) do vencimento, permanecendo o funcionrio emservio, e nesse caso perder as conseqncias secundrias previstas no item III do
pargrafo nico do artigo 185.
Art. 192 - A pena de demisso ser necessariamente
aplicada nos casos de:
I - crime contra administrao pblica;
II - abandono do cargo ou falta de
assiduidade;
III - incontinncia pblica e embriagues
habitual, mesmo que fora do servio;
IV - insubordinao grave em servio;
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V - ofensa fsica, em servio, contra
funcionrio ou terceiros, salvo as excludentes legais;
VI - aplicao irregular do dinheiro pblico;
VII - revelao de segredo confiado em razodo cargo;
VIII - leso aos cofres pblicos e dilapidao do
patrimnio municipal, quando dolosas, ou nas culposas, em caso de reincidncia
especfica;
IX - em outros casos no especificados que
devessem ser apenas com suspenso superior a 90 (noventa) dias.
*1 - Considera-se abandono do cargo a ausncia do
servio, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.
*2 - Considera-se falta de assiduidade para fins deste
artigo, a falta ao servio, durante um perodo de 12 (doze) meses consecutivos, por
mais de 60 (sessenta) dias interpolados, sem justa causa.
*3 - Para aplicao da pena de demisso nos termos
do item II deste artigo, verificada a infrao, ser o funcionrio notificado,
pessoalmente ou por edital se no encontrado, para o prazo de 5 (cinco) dias
apresentar a justificativa que tiver, que ser julgada dentro de 10 (dez) dias, com ou
sem a resposta.
*4 - O Edital de que trata o pargrafo anterior, ser
publicado por afixao porta da Prefeitura, pelo prazo de 10 (dez) dias, findos os
quais comear a correr o prazo para justificao.
Art. 193 - Nos casos previstos para aplicao da pena
de demisso, atendendo-se gravidade da infrao, ser anotada a averbao de a
bem do servio pblico.
Art. 194 - O ato de demisso mencionar sempre a
causa da penalidade e seu fundamento legal.
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Art. 195 - Ser cassada a aposentadoria, o
complemento previdencirio e a disponibilidade, se ficar provado que o inativo:
I - praticou falta grave no exerccio do cargo;
II - aceitou ilegalmente cargo ou funo pblica;
III - aceitou representao de estado estrangeiro
sem prvia autorizao do Presidente da Repblica;
IV - praticou usura, em qualquer das formas.
Pargrafo nico - Ser igualmente passada adisponibilidade do funcionrio que no assumir, no prazo legal, o exerccio do cargo
em que tenha sido aproveitado.
Art. 196 - Apurada contra o inativo qualquer das faltas
passveis da aplicao da pena de demisso, poder ser ele revertido ao servio ativo
para o fim exclusivo de responder ao competente processo administrativo.
Art. 197 - Para graduao das penas disciplinares,sero consideradas as circunstncias em que a infrao tiver sido cometida, bem
como o elenco de circunstncia atenuantes dos pargrafos seguintes:
*1 - So circunstncias atenuantes:
I - os bons servios anteriores;
II - a confisso expontnea da infrao de autoria
ignorada;
III - a provocao injusta de superior hierrquico;
*2 - So circunstncias agravantes:
I - a premeditao;
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II - o concurso de duas ou mais pessoas para a
pratica da infrao;
III - a acumulao de infraes;
IV - o haver sido cometida durante cumprimentode pena disciplinar de suspenso;
V - a reincidncia genrica ou especfica.
*3 - D-se a acumulao quando o agente, mediante
uma s ao ou omisso, pratica duas ou mais infraes ou quando mediante mais de
uma ao ou omisso na mesma espcie e, pelas condies de tempo, lugar, maneira
de execuo e outras semelhantes devem, as subsequentes, ser havidas comocontinuao da primeira.
*4 - A reincidncia ocorre quando o funcionrio sofrer
mais de uma punio, sem limitao no tempo, e na forma definida por este Estatuto.
Art. 198 - As penas prescrevero:
I - em 2 (dois) anos, por faltas sujeitas a penasde gravidade at suspenso;
II - em 4 (quatro) anos nos demais casos.
Art. 199 - Todas as penas sero aplicadas por Ato do
Prefeito.
S E O III
Da Priso Administrativa e da Priso Preventiva
Art. 200 - Cabe ao Prefeito, ordenar a priso
administrativa dos responsveis pelos dinheiros e valores pertencentes Fazenda
Municipal ou que se acharem sob a guarda desta, nos casos de alcance, remisso ou
omisso no recolhimento de tais bens nos prazos devidos.
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*1 - Ordenada a priso, ser ela requisitada a
autoridade judiciria competente, para os devidos efeitos.
*2 - Ordenada a priso administrativa, ser iniciada
com urgncia o processo respectivo para tomada de contas e apurao de
responsabilidade, no podendo a priso exceder 30 (trinta) dias.
Art. 201 - Submetido a processo administrativo, poder
o funcionrio ser suspenso, preventivamente perdendo no tempo de suspenso 1/3
(um tero) do vencimento ou remunerao.
Art. 202 - O funcionrio ter direito:
I - a diferena do vencimento ou remunerao contagem de tempo de servio, no perodo de suspenso preventiva ou priso
administrativa, quando do processo no resultar punio ou quando esta se limite s
penas de repreenso ou multa;
II - a diferena de vencimento ou remunerao e
contagem do tempo de servio correspondente ao perodo de afastamento
excedente do prazo efetivamente aplicada.
T T U L O VII
Do Processo Administrativo
C A P T U L O I
Da Sindicncia
S E O I
Disposies Gerais
Art. 203 - A sindicncia, como meio preliminar de
verificao, ser procedida por comisso processante transitria ou permanente,
designada por Portaria do Prefeito.
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Art. 204 - Promove-se a sindicncia:
I - facultativamente, quando necessrio, como
preliminar de processo administrativo, nos casos em que esse seja indispensvel;
II - para a apurao de quaisquer fatos eeventual punio administrativa, quando no for de rigor o processo administrativo,
nos termos da lei.
S E O II
Dos Atos e Termos Processuais
Art. 205 - A sindicncia ser aberta por Portaria doPrefeito que, em no havendo comisso permanente de sindicncia, designar, desde
logo, seus componentes, em nmero de 3 (trs), designado os respectivas funes e
marcando prazo para a concluso dos trabalhos.
Art. 206 - A comisso sindicante determinar todos os
atos necessrios apurao dos fatos e responsabilidades, determinado a seguir ao
sindicado para que, no prazo de 3 (trs) dias, apresente a defesa que tiver.
Art. 207 - Na apurao dos fatos, a comisso poder
requisitar elementos e documentos que se fizerem necessrios a toda e qualquer
repartio, bem como ouvir o sindicado e as testemunhas que julgar convenientes.
Art. 208 - Terminada a instruo e apresentada ou no
a defesa do sindicado, a comisso elaborar parecer conjunto que ser encaminhado
ao Prefeito, permissveis votos em separado no caso de alguns dos membros no
concordar com parecer global.
Art. 209 - De posse do parecer, o Prefeito decidir de
plano ou determinar, se for o caso, a abertura do processo administrativo.
C A P T U L O II
Do Processo Administrativo
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S E O I
Disposies Gerais
Art. 210 - O processo administrativo ser aberto por
Portaria do Prefeito que obedecer o disposto no artigo 205 e ser indispensvelquando a falta, por sua natureza ou pela gravidade dos fatos possa acarretar pena de
demisso do funcionrio.
S E O II
Dos Atos e Termos Processuais
Art. 211 - O processo administrativo ser iniciado com acitao do indiciado para comparecer perante a comisso processante a fim de prestar
suas declaraes.
*1 - A citao dever ser feita pessoalmente ao
indiciado, ou, no caso de se encontrar em lugar incerto e no sabido, por edital afixado
no local de costume, na Prefeitura, com prazo de 10 (dez) dias.
*2 - No comparecendo o indiciado no local, dia e horadesignados, ser, pela comisso processante, declarada a sua revelia, prosseguindo-
se nos demais termos do processo independente da presena do indiciado.
*3 - A revelia cessar, em qualquer estgio do
processo, se vier a comparecer o indiciado, pessoalmente ou atravs de seu bastante
procurador.
*4 - Da citao dever constar elementos
indispensveis organizao da defesa.
*5 - No caso de citao pessoal, esta dever ser feita
ao indiciado com prazo mnimo de 3 (trs) dias para a data assinalada para seu
comparecimento.
Art. 212 - Comparecendo o indiciado e tomado ou no
seu depoimento, que ser reduzido a termo no processo, assinado por todos os
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presentes, ser a seguir designada audincia para tomada de depoimentos,
intimando-se desde logo o indiciado ou seu procurador.
Art. 213 - Tomado o depoimento do indiciado ser-lhe-,
facultado, no prazo de 3 (trs) dias, apresentao das provas que julgar teis sua
defesa, bem como arrolar testemunhas at o nmero mximo de 5 (cinco).
*1 - Poder o indiciado, no prazo da defesa, requerer a
requisio de documentos ou informaes que constem dos arquivos e registros
municipais.
*2 - As testemunhas arroladas pelo indiciado, devero
por ele ser trazidas, independente de intimao ou notificao.
Art. 214 - Aps as declaraes do indiciado, a
Comisso Processante designar audincia para produo das provas de acusao
que hajam que ser feitas, por meio testemunhal.
Art. 215 - Produzida a prova oral de acusao, a
comisso designar audincia para produo de prova oral da defesa.
Art. 216 - A ausncia do indiciado e de seu procurador,se houve, a qualquer das audincias, acarretar a declarao da revelia, assim
prosseguindo-se o processo, sem necessidade de intimao para os atos e termos
subsequentes.
Art. 217 - Por determinao da comisso processante
ou a requerimento do indiciado, antes do encerramento da instruo, sero
permissveis acareaes e provas perveis cabveis.
*1 - O cabimento da prova pericial e das acareaes,
ficar a critrio da comisso processante que, em caso de manifesta impertinncia,
poder indefer-las.
*2 - Produzidas as provas da acusao e da defesa, a comisso declarar
encerrada a instruo.
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Art. 218 - A prova pericial ser feita por tcnico indicado
pela comisso processante, facultado ao indiciado apresentar assistente tcnico.
Pargrafo nico - Para realizao de provas periciais, a
comisso processante marcar prazo necessrio sua efetivao.
Art. 219 - Encerrada a instruo, ser assinado ao
indiciado prazo de 3 (trs) dias para oferecer alegaes finais.
Art. 220 - Apresentadas a alegaes finais ou esgotado
o prazo do artigo sem elas, a comisso emitir parecer final que ser encaminhado ao
Prefeito para deliberao e aplicao da pena correspondente.
Pargrafo nico - No relatrio final a comissoprocessante opinar quanto a pena aplicvel, no ficando o Prefeito adstrito
concluso da comisso processante.
Art. 221 - Todos os prazos e as vistas do processo,
ocorrero na repartio, defesa retirada dos autos.
Art. 222 - Aplica-se ao processo administrativo,
supletivamente, o Cdigo de Processo Penal.
C A P T U L O III
Da Reviso
Art. 223 - O funcionrio que tiver prova relevante,
superveniente, relacionada a processo administrativo que haja sofrido e que possa
alterar a punio eventualmente aplicada, poder requerer a reviso do processo que
ter tramitao idntica.
Pargrafo nico - ainda facultado o pedido de
reviso, se morto o funcionrio, ao cnjuge suprstite e seus ascendentes ou irmos.
Art. 224 - Julgada procedente a reviso ser revista a
penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos atingidos.
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T T U L O VIII
Dos Servidores da Cmara Municipal
Art. 225 - As disposies deste Estatuto aplicam-se aos
servidores da Cmara Municipal.
Art. 226 - Competem ao Presidente da Cmara
Municipal:
I - Os atos de provimento dos cargos pblicos
da Cmara Municipal e os de exonerao de seus servidores;
II - A determinao de abertura de sindicncia oude Processo Administrativo, visando apurar irregularidades verificadas no servio
administrativo da Cmara Municipal;
III - A deciso do processo de reviso.
T T U L O IX
Disposies Finais
Art. 227 - O dia 28 de outubro ser consagrado ao
funcionrio municipal.
Art. 228 - Os prazos constantes deste Estatuto, sero
contados com excluso do dia de seu inicio e incluso do ltimo.
Art. 229 - O servidor pblico municipal, ativo ou inativo,
goza de inseo da taxa de expediente em requerimento que interessem,
exclusivamente, a sua vida funcional.
Art. 230 - vedada a transferncia ou remoo de
ofcio, de funcionrio investido em cargo eletivo desde a expedio do diploma at o
termino do mandato.
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Art. 231 - Sero obrigatoriamente exonerados os
ocupante de cargos, no estveis, para cujo provimento for realizado concurso.
Pargrafo nico - As exoneraes previstas neste artigo
sero efetivadas dentro de 30 (trinta) dias aps a homologao do concurso.
Art. 232 - Esta lei ser regulamentada dentro de 180
(cento e oitenta) dias de sua promulgao.
Art. 233 - Esta lei entrar em vigor na data de sua
publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Prefeitura do Municpio de Itapevi, 1 de agosto de 1.974.
ROMEU MANFRINATO
- Prefeito -
Publicada, por afixao, no lugar de costume e registrada
em livro prprio, na Prefeitura do Municpio de Itapevi, a 1 de agosto de 1.974.
MARIA ESTELA ALMEIDA
Chefe Dept Administrativo