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SEMINÁRIO SOBRE EVANGELISMO
Porquê pregar?
Porque existe uma ordem para
evangelização vinda da parte de
Cristo
(Mc 16.14-16 – 14 Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e
censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinha
visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado).
Se eu tenho ou recebo algo que me faz bem, o óbvio é que eu
queira que as pessoas que amo também o tenham
(Mt 5.43-45, Mt 22.37-40).
O evangelho existe para ser dividido, ao contrário do que vemos comumente dentro
de grande parte das igrejas, o que chamaremos aqui de
“obesidade espiritual”,
que é quando crentes se “enchem” dentro das igrejas, pulam,
cantam, choram, se alegram extravasando um sentimento
bom, sem porém pensar que do lado de fora do templo existem
pessoas que há anos não sabem o que é sorrir.
Não falo isso afirmando que durante os nossos cultos de louvor e adoração a Deus,
temos de ficar tristes e cabisbaixos em respeito ou
sendo solidários com as pessoas que ainda não têm a
Cristo,
mesmo porque se existe algo que nunca pode parar é a adoração a Deus, porém,
temos de mostrar para os de “fora” que existe uma paz que excede a todo o entendimento.
(Fp 4.7)
EVANGELIZANDO A TODAS AS CLASSES DE
PESSOAS
Pessoas com alto grau de instrução e intelecto
Procurar sempre estar inteirado dos assuntos concernentes ao meio
social em que tal pessoa vive, por exemplo, uma pessoa que trabalha na
área da saúde.
Neste caso usaremos como exemplo uma enfermeira. Perguntar se existe muita
burocracia para tirar o COREN etc...
Lembrar que sempre temos de ter um ponto de partida que nada pode ter a ver com a
pregação do evangelho, por isso é bom sempre estar
inteirado de vários assuntos como citado no primeiro parágrafo deste tópico.
Certa vez um pastor que lia muito sobre espiritismo, ao
evangelizar um espírita dentro do metrô, iniciou a
conversa perguntando para o homem qual era o santo
da cabeça dele.
Em At 17.16-31 Paulo ao pregar para os atenienses
cita frases de Zeus e de três sábios da mitologia grega
são eles: Epimênides, Cleanto e Arato.
Pessoas com baixo grau de instrução e intelecto e
usuários de drogas/álcool
Agir com base no mesmo princípio, sempre se envolvendo através dos assuntos concernentes ao meio social daquela pessoa. Neste caso usaremos como
exemplos moradores de comunidades (favela) e também
usuários de drogas/álcool.
A primeira estratégia que temos de ter é saber como nos vestir nestas
ocasiões. Para entrar em uma favela, o ideal é ir trajando
bermuda, chinelo, boné, camiseta, ou seja, roupas comuns, porém, portando documento básicos de
identificação e com a bíblia sempre a mão e a mostra.
Se tiver exemplos no passado com uso de drogas/álcool
melhor ainda para servir de testemunho, explorar neste caso gírias usadas entre os
usuários etc...(nunca palavrões).
Caso não tenha essas experiências passadas,
pode usar perguntas como um meio de iniciar a
conversa, por exemplo:
“Mano, qual é a pegada desse bagulho aí? Dá uma
brisa mêmo?”. Daí por diante deixar a conversa
fluir até notar que ganhou a confiança da pessoa.
Homossexuais, Bissexuais, Travestis e
Prostitutas
Sempre que possível usar como cumprimento o
abraço e no caso de duas mulheres também o beijo
(se for possível).
Jamais demonstrar nojo ao fazê-los, lembrando que dentro de
tais pessoas existem entidades demoníacas que com certeza já
irão colocar em suas mentes discriminação, preconceitos ligados a homofobia etc...
Caso já exista uma amizade com tal pessoa, apenas
convide-a para uma reunião entre amigos em sua casa
(caso faça parte de uma igreja em célula) ou a um culto e
caso ela se negue a ir dizendo que será discriminada,
diga que se sentará junto dela na igreja e não se
preocupe, pois a recepção na igreja será
feita por pessoas previamente orientadas
para tal.
No caso de não conhecer a pessoa, apenas tente
se aproximar dela e pergunte se pode ler um
versículo e fazer uma breve oração juntos.
O versículo deve falar sobre como Deus trata com igualdade e não faz
acepção de pessoas (Rm 2.11, Jo 3.16, Mt 11.28, Jo
8.3-11)
A oração deve sempre ser formada por palavras que
traga paz ao coração daquela pessoa, falando
palavras que revelem o amor de Deus por ela demonstrado
na cruz do calvário,
e que o Senhor Jesus a direcione para um caminho
que traga para ela felicidade verdadeira conforme a
vontade divina (ou seja, o Céu).
Mendigos, sem-teto etc...
Tratá-los com amor acima de tudo, perguntando como
ele(a) chegou àquela situação, há quanto tempo
vive ali, mostrar que eles(as) têm um grande
valor para Deus.
Nunca esquecer que a fome dessas pessoas não é só
fome de Deus ou de palavra, mas principalmente
de comida.
Em um primeiro momento não dar dinheiro, e sempre que possível, organizar café da manhã em praças, ou até
mesmo sopões à noite acompanhados de cultos ao
ar livre.
Independente da situação nunca demonstrar nojo ao tratá-los, e principalmente
nunca economizar abraços.
Sempre que possível sentar ao lado de onde eles estiverem seja na calçada, no chão e também não esquecer das
roupas para ir a esses locais, roupas simples (jeans, tênis,
camiseta, boné etc...).
Nos versículos e orações, deve-se usar os mesmos princípios usados com os
homossexuais, bissexuais e travestis.
Como se preparar antes de sair
para a batalha?
É preciso tomar muito cuidado com o princípio conhecido popularmente como “me fazer de tolo
para ganhar o tolo”,
ou seja, vigiar para que ao invés de influenciar não ser influenciado pelo meio em que estará trabalhando (no
caso de evangelizar as prostitutas, ou em bares,
por exemplo).
Temos de ter sempre em mente de que a nossa luta
não é contra carne ou contra o sangue, mas
contra os principados e potestades (Ef 6.12).
Para tal, temos de nos revestir de toda a armadura de Deus...(Ef 6.11), buscar com zelo, os melhores dons. (1 Co 12.31) em especial o de discernir
espíritos. Temos de buscar a Deus com intensidade na
palavra,
perseverar em oração pedindo a Deus que Ele nos dê almas e que o Espírito Santo “afofe” as terras dos corações que hão de receber a palavra da verdade, convencendo-os do pecado da justiça e do juízo
(Jo 16.8).
Outra arma importantíssima e imprescindível é o jejum (Mt
17.18,19 e 21), para que nossa carne seja cada vez
mais mortificada e que nosso espírito vivifique.
Aos que fizerem parte das equipes de evangelismo, devem preparar pelo menos dois dias na semana pra entregarem a Deus em jejum e destinarem algum tempo diário
para em forma de devocional falar intimamente com o Senhor,
pois, se aspirarem em seus corações, serão fortes
candidatos a um ministério de libertação no futuro.
Vale lembrar, que nem tudo pode ser dito em voz alta ou do forma audível, e sim em espírito a Deus que sabe de
tudo
(Mt 6.6),
Pois afinal,
Estamos em guerra!