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EVOLUÇÃO DA AUDITORIA
NO SETOR PÚBLICO –
NORMAS E PRINCÍPIOS
INTERNACIONAIS
Edimilson Batista Auditor Federal de Controle Externo (TCU/Secex-RN)
Nov/2015
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COMPLEXIDADE DA AÇÃO PÚBLICA
É relevante observar que a implantação de
uma política pública não se traduz apenas
em problema técnico ou administrativo,
mas sim em um grande emaranhado de
elementos políticos que frustram os
planejamentos definidos (SECCHI, 2010)
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GRAMÁTICA POLÍTICA BRASILEIRA
A administração pública no Brasil, fortemente
marcada pelo paradigma da burocracia, carrega
em si os traços culturais do patrimonialismo,
clientelismo e corporativismo, assinalados na
gramática política brasileira (NUNES, 1997).
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GRAMÁTICA POLÍTICA BRASILEIRA
As instituições formais do Estado ficaram
altamente impregnadas pela prática do
clientelismo, esse processo de trocas de favores.
Poucos procedimentos burocráticos acontecem
sem uma mãozinha. Portanto, a burocracia apoia
a operação do clientelismo e suplementa o
sistema partidário. O conjunto de relações
característico de uma rede está baseado em contato
pessoal e amizade leal (NUNES, 1997).
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ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
É que a administração pública burocrática, que
se revelara efetiva em combater a corrupção
e o nepotismo no pequeno Estado Liberal,
demonstrava-se ser ineficiente e incapaz para
atender com qualidade as demandas dos
cidadãos-clientes no grande Estado social,
tornando-se necessária sua substituição por uma
administração pública gerencial (BRESSER
PEREIRA, 1997).
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TEORIA DA AGÊNCIA NO SETOR PÚBLICO
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AUDITORIA
processo sistemático de obter e
avaliar objetivamente evidência para
determinar se a informação ou as
condições reais de um objeto estão de acordo com os critérios estabelecidos.
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PRINCÍPIOS DE AUDITORIA
Nível 3
Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público - ISSAI 100
Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira - ISSAI 200
Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional - ISSAI 300
Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade - ISSAI
400
Nível 1 – Princípios fundadores – Declaração de Lima
Nível 2 – Pré-requisitos para o funcionamento das EFS
Nível 4 – Diretrizes de Auditoria
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ISSAI 20
CONTRIBUIÇÕES DAS AUDITORIAS PARA A GOVERNANÇA: fornecendo aos usuários previstos, com
independência, informações objetivas e confiáveis,
conclusões ou opiniões baseadas em evidência
suficientes e apropriadas;
aperfeiçoando a accountability e a transparência,
promovendo melhorias contínuas e permanente
confiança no uso apropriado;
fortalecendo a efetividade dos órgãos que exercem
funções gerais de controle e correição sobre o governo;
criando incentivos para mudança ao proporcionar
conhecimento, análises abrangentes e recomendações
bem fundamentadas.
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ISSAI 22
Auditoria financeira permite ao auditor expressar uma
opinião quanto a estarem as informações financeiras
livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro.
Auditoria operacional foca em determinar se
intervenções, programas e instituições estão
operando em conformidade com os princípios de
economicidade, eficiência e efetividade.
Auditoria de conformidade foca em determinar se um
particular objeto está em conformidade com normas
identificadas como critérios.
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ISSAI 24
A auditoria do setor público é indispensável para a
administração pública, uma vez que a gestão de
recursos públicos é uma questão de confiança.
Os auditores devem cumprir exigências éticas
relevantes e ser independentes
Independência profissional na “ISSAI 10 – Declaração
do México sobre a Independência das EFS”.
Princípios éticos fundamentais de integridade,
objetividade, competência pessoal, devido zelo,
confidencialidade e comportamento profissional são
definidos na “ISSAI 30 – Código de Ética”.
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ISSAI 37 a 39 37. Os auditores devem manter comportamento
profissional apropriado, aplicando ceticismo
profissional e julgamento profissional e exercendo devido zelo ao longo de toda a auditoria.
38. Os auditores devem realizar a auditoria em
conformidade com normas profissionais de
controle de qualidade.
39. Os auditores devem possuir ou ter acesso às
habilidades necessárias.
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ISSAI 40 a 42
40. Os auditores devem gerenciar os riscos de
fornecer um relatório que seja inadequado nas
circunstâncias da auditoria.
41. Os auditores devem considerar a
materialidade durante todo o processo de
auditoria.
42. Os auditores devem preparar
documentação de auditoria que seja
suficientemente detalhada para fornecer uma
compreensão clara do trabalho realizado, da
evidência obtida e das conclusões alcançadas.
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ISSAI 43 a 46
43. Os auditores devem estabelecer uma
comunicação eficaz durante todo o processo de
auditoria.
44. Os auditores devem assegurar que os termos
da auditoria sejam claramente estabelecidos
45. Os auditores devem obter um entendimento da
natureza da entidade ou do programa a ser
auditado
46. Os auditores devem realizar uma avaliação de
risco ou análise de problema, e revisá-la, se
necessário, em resposta aos achados de auditoria.
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ISSAI 47 a 49
47. Os auditores devem identificar e avaliar os
riscos de fraude relevantes para os objetivos da auditoria.
48. Os auditores devem planejar seu trabalho para
assegurar que a auditoria seja conduzida de uma
maneira eficiente e eficaz
49. Os auditores devem executar procedimentos de
auditoria que forneçam evidência de auditoria
suficiente e apropriada para respaldar o relatório de
auditoria.
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ISSAI 50 E 51
50. Os auditores devem avaliar a evidência de
auditoria e tirar conclusões.
51. Os auditores devem elaborar um relatório
baseado nas conclusões alcançadas.
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![Page 18: EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO – NORMAS E](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020301/58749fed1a28ab9b228bb099/html5/thumbnails/18.jpg)
MATURIDADE DAS AUDITORIAS INTERNAS - 2014
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Mané, Pedro e Romão, continuam no
sertão, não puderam estudar e nem
sabem fazer baião. João do Vale