NÚCLEO PREPARATÓRIO DE EXAME DE ORDEM
RO – OAB/PR 2005.1
João Protetor, brasileiro, casado, vigilante, portador da CTPS n. 3333,
série 033, residente e domiciliado na rua Rui Barbosa, 33, Curitiba, Paraná, CEP
80100-000, ingressou com reclamatória trabalhista (RT 100.000/2004,
tramitando perante a 21ª Vara do Trabalho de Curitiba, Paraná), ajuizada em
10/02/2004, em face de Segurança Total Ltda. (1ª Reclamada), pessoa jurídica
de direito privado, inscrita no CNPJ n. 111.111.111/0001-11, com sede na Rua
das Flores, 22, Curitiba, Paraná, CEP 81111-111, e Banco Explorando SA.,
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. 222.222.222/0001-22,
com sede na rua das Águas, 221, Curitiba, Paraná, CEP 82222-222 (2ª
Reclamada). O reclamante alegava ter sido contratado pela 1ª Reclamada em
10/04/1995, na função de vigilante, para prestar serviços no estabelecimento da
2ª Reclamada. Em razão disto, pretendia o reconhecimento de vínculo
empregatício diretamente com a 2ª Reclamada, com as devidas anotações na
CTPS. Sucessivamente, requeria a condenação solidária do banco reclamado
pelas verbas trabalhistas supostamente suprimidas pelo real empregador, qual
seja, a 1ª Reclamada. Cumpria a jornada de trabalho de segunda a sexta-feira,
das 8h00 às 17h00, com 30 minutos de intervalo intrajornada, e aos sábados
das 8h00 às 12h00. Em duas ocasiões na semana, geralmente nas segundas e
quintas-feiras, o reclamante alegava prorrogar a sua jornada até as 18h00, sem
nunca ter recebido o pagamento de horas extras. Por prestar seus serviços em
agência bancária, o reclamante postulava o pagamento de horas extraordinárias
a partir da 6ª diária e 36ª semanal. Alegava ainda que até o mês de novembro
de 1998, recebia gratificação mensal adicional de R$100,00, espontaneamente
paga pelo empregador, sendo tal parcela suprimida a partir de então,
requerendo o pagamento das parcelas em atraso desde 12/12/2003. Atribuiu o
valor da causa em R$ 20.000,00.
A 1ª Reclamada foi notificada via postal, no endereço Rua das Flores, 22,
Curitiba, Paraná, CEP 81111-111, em 20/02/2004, para comparecer em
audiência una a ser realizada no dia 05/04/2004, bem como, para apresentar
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defesa e prestar depoimento, sob pena de revelia e confissão. A 2ª Reclamada
foi igualmente notificada via postal em 20/02/2004 a respeito da audiência una a
ser realizada no dia 05/04/2004, para apresentar defesa e prestar depoimento,
sob pena de revelia e confissão, porém a notificação foi enviada por engano
para o endereço Rua das Águas, 2221, Curitiba, Paraná, CEP 80200-000.
No dia 05/04/2004 foi realizada audiência una, na qual compareceu
apenas o reclamante, em cujo depoimento pessoal informou o seguinte: “Foi
contratado em 10/04/1995, como vigilante, pela 1ª Reclamada, mas sempre
prestou serviços no estabelecimento da 2ª Reclamada. Sua jornada era
fiscalizada pelo supervisor de segurança da 1ª Reclamada, sendo por esta
empresa também remunerado. Nunca recebeu ordens de qualquer preposto da
2ª Reclamada, bem como não atuava nas atividades bancárias propriamente
ditas, mas apenas fazia a vigilância do banco. Cumpria jornada de trabalho de
segunda a sexta-feira, das 8h00 às 17h00, com 1h00 de intervalo, salvo em uma
ocasião na semana, quando usufruía apenas 30 minutos. Aos sábados o
trabalho era das 8h00 às 12h00. Uma vez ao mês, em média, estendia seu
trabalho até as 18h00. Recebeu algumas horas extras, como consta dos
contracheques juntados por ele com a petição inicial, mas acredita que existam
diferenças não pagas. Nada mais.”
E, 10/10/2004 foi prolatada a sentença declarando as duas reclamadas
revéis, pois, embora notificadas via postal, não compareceram à audiência.
Assim, a decisão judicial considerou que se presumem verdadeiros os fatos
alegados pelo reclamante na peça vestibular, reconhecendo o vínculo
empregatício diretamente com a 2ª Reclamada, determinando anotação na
CTPS do reclamante após o trânsito em julgado, sob pena de ser realizado pela
Secretaria da Vara. Considerou também ambas as reclamadas solidariamente
responsáveis pelo pagamento dos valores acolhidos em sentença. Reconheceu
como verdadeira a jornada de trabalho alegada pelo reclamante na petição
inicial, condenando ao pagamento de horas extraordinárias, inclusive quanto ao
intervalo intrajornada diário suprimido, calculadas a partir da 6ª diária e 30ª
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semanal, já que o reclamante trabalhava em agência bancária. Determinou
também o pagamento da gratificação adicional de R$ 100,00 mensais, devidas
desde novembro de 1998 até a rescisão contratual, juros e correção monetária
na forma da lei. Por fim, a sentença vedou a realização de qualquer retenção
referente a contribuições previdenciárias do total devido ao reclamante,
considerando a Justiça do Trabalho incompetente para determinar as ditas
retenções previdenciárias. Fixou a condenação em R$ 40.000,00, e custas de
R$ 800,00.
Em 19/10/2004 (terça-feira), a 2ª Reclamada foi intimada pessoalmente
da sentença, através de oficial de justiça, quando então tomou conhecimento da
presente ação. No mesmo dia, o Banco Explorando SA procura seu escritório de
advocacia, informando que somente tomou conhecimento da reclamatória
trabalhista proposta por João Protetor naquele momento, sendo que não
recebeu qualquer notificação anterior. O cliente vai ao seu escritório e leva
consigo uma cópia integral dos autos, esclarecendo que jamais controlou as
atividades ou horários do reclamante, pois o mesmo não era seu empregado,
mas mero prestador de serviços terceirizado, apresentando-lhe o Contrato de
Prestação de Serviços firmado com a empresa Segurança Total Ltda., em cuja
cláusula segunda consta a inexistência de responsabilidade do contratante pelos
haveres trabalhistas dos empregados da contratada envolvidos na execução dos
serviços contratados. Seu cliente outorga-lhe procuração ad judicia neste
momento, entregando-lhe também uma cópia do seu Estatuto Social e guias
GFIP e GRU pagas, relativas ao depósito recursal e custas, respectivamente.
Diante do exposto por seu cliente, elabore a peça processual cabível.
Dados complementares:
1) Informar, na petição, o pagamento do depósito recursal e custas
processuais que foram efetuadas pelo seu cliente.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR
DOUTOR JUIZ DA 21ª VARA DO
TRABALHO DE CURITIBA/PR
Autos número: 100.000/2004
BANCO EXPLORANDO S/A, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ n. 222.222.222/0001-22, com
sede na Rua das Águas, 221,
Curitiba, Paraná, CEP 82222-222,
vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, por seu advogado que
ao final assina, procuração anexa,
com escritório profissional na Rua ...
nº..., cidade..., estado..., CEP...,
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onde recebe intimações e
notificações, com fundamento nos
artigos 893, II e 895, I da CLT,
interpor
RECURSO ORDINÁRIO
em face da sentença prolatada nos
autos, em que é reclamante JOÃO
PROTETOR, já qualificado nos
autos.
O recurso é tempestivo, porque
apresentado no prazo legal de 8
dias, ou seja, em 27/10/2004,
contado a partir da data de intimação
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pessoal da sentença, ocorrida no dia
19/10/2004.
Quanto ao preparo, segue anexa
guia GFIP com depósito recursal no
valor de R$ 4.000,00, conforme
súmula 245 do TST. Segue também
anexa guia GRU com relação às
custas processuais, no valor de R$
800,00, conforme artigo 789, § 1º da
CLT.
Quanto à regularidade de
representação, requer a juntada da
procuração e do estatuto social,
documentos anexos.
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Requer a intimação da parte
contrária para que, querendo,
apresente resposta ao presente
recurso, conforme artigo 900 da
CLT.
Por fim, requer o recebimento e a
remessa ao Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho da 9ª Região.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO
OAB/número...
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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL
DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO,
PARANÁ
Autos número: 100.000/2004
Recorrente: Banco Explorando SA
Recorrido: João Protetor
RAZÕES DO RECURSO
ORDINÁRIO
Em que pese os fundamentos da
sentença, esta merece reforma.
PRELIMINAR DE MÉRITO: NULIDADE DA CITAÇÃO
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O recorrente foi considerado
revel, pois, embora notificado via
postal, não compareceu à audiência.
No entanto, a notificação do
recorrente foi enviada para o
endereço errado, pois encaminhada
à Rua das Águas 2221, enquanto a
2ª Reclamada está situada no n°
221.
Nos termos do artigo 214 do
CPC, para a validade do processo é
indispensável a citação do réu. O
recorrente só teve conhecimento dos
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fatos em 19/10/2004 (terça-feira),
quando foi intimado, através de
oficial de justiça, da sentença. Não
teve, portanto, a oportunidade de se
defender, sendo cerceado o seu
direito de defesa assegurado pelo
art. 5°, LV, da CF/88.
A nulidade de citação deve ser
decretada, nos termos do art. 794 da
CLT, uma vez que sua ausência
trouxe ao reclamante prejuízo, uma
vez que considerado revel todos os
pedidos formulados pelo reclamante
foram julgados procedentes.
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Diante do exposto, requer seja
decretada a nulidade da sentença,
declarados nulos os atos praticados
a partir da citação da 2ª Reclamada,
nos termos do art. 798 da CLT, bem
como, sejam remetidos os autos
para a origem, a fim de que sejam
praticados todos os atos processuais
a partir do declarado nulo.
PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
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Ressalte-se que, nos termos da
súmula 153 do TST, a prescrição
pode ser alegada pela primeira vez
em recurso ordinário.
O recorrido ajuizou a presente
reclamatória trabalhista no dia
10/02/2004.
Nos termos do art. 7°, XXIX, CF e
súmula 308, I do TST, o direito de
ação quanto aos créditos resultantes
das relações de trabalho prescreve
em cinco anos, contados da data do
ajuizamento da ação.
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Diante do exposto, requer a
extinção do processo com resolução
do mérito, nos termos do art. 269, IV
do CPC, quanto as verbas
postuladas anteriores a 10 de
fevereiro de 1999.
PREJUIDICIAL DE MÉRITO: DA PRESCRIÇÃO TOTAL
Ressalte-se que, nos termos da
súmula 153 do TST, a prescrição
pode ser alegada pela primeira vez
em recurso ordinário.
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O reclamante postulou a
condenação das reclamadas ao
pagamento, desde a data da
supressão até a extinção do contrato
de trabalho, da gratificação adicional
de R$ 100,00 por mês concedida
espontaneamente pela 1ª
Reclamada e suprimida em
novembro de 1998 por esta.
Nos termos da súmula 294 do
TST, que em se tratando de
demanda que envolva pedido de
prestações sucessivas decorrente de
alteração do pactuado, como a
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gratificação em questão, a
prescrição é total. Assim, o prazo de
prescrição de cinco anos das verbas
trabalhistas, previsto no art. 7°,
XXIX, da CF e 11, I, da CLT, conta-
se da supressão, ou seja, do ato do
empregador que determinou a
cessação do pagamento.
Diante do exposto, requer a
extinção do processo com resolução
do mérito, nos termos do art. 269, IV
do CPC, em relação ao pedido
gratificação mensal suprimida pelo
empregador.
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MÉRITO
DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
A sentença merece reforma, pois
nos termos da súmula 331, III, do
TST, não forma vínculo de emprego
com o tomador a contratação de
serviços de vigilância, desde que
inexistente a pessoalidade e a
subordinação direta. O recorrido, em
seu depoimento pessoal, confirma a
inexistência de pessoalidade e
subordinação direta com a 2ª
Reclamada ao afirmar que sua
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jornada de trabalho era fiscalizada
por supervisor da primeira
reclamada; nunca recebeu ordens do
preposto da 2ª Reclamada e sempre
foi remunerado pela empresa
Segurança Total Ltda. (1ª
Reclamada).
Ressalte-se que a confissão real
do recorrido afasta a confissão ficta,
decorrente da revelia, uma vez que a
confissão judicial faz prova contra o
confitente, nos termos do artigo 350,
CPC e pode ser confrontada com a
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prova pré-constituída nos autos, nos
termos da súmula 74, II, do TST.
Diante do exposto, requer a
reforma da sentença, a fim de que
seja afastado o vínculo de emprego
com o recorrente.
DA RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA
A sentença merece reforma, pois
nos termos da súmula 331, IV, do
TST, o inadimplemento das
obrigações trabalhistas por parte do
real empregador implica apenas na
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responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços quanto
àquelas obrigações.
Diante do exposto, requer a
reforma da sentença, a fim de que
seja afastada a condenação solidária
da 2ª reclamada, limitando a
responsabilidade subsidiária.
DA JORNADA DE TRABALHO -
VIGILANTE
A sentença merece reforma, pois,
restou comprovado nos autos pelo
próprio depoimento pessoal do
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reclamante que era vigilante, jamais
tendo atuado em atividades
bancárias, quando afirmou que não
atuava nas atividades bancárias
propriamente ditas, mas apenas
fazia a vigilância do banco.
Ressalte-se que a confissão real
do recorrido afasta a confissão ficta.
Assim, nos termos da súmula 257
do TST, vigilante, contratado
diretamente por banco ou por
intermédio de empresas
especializadas, não é bancário.
Desta forma, não é possível aplicar a
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jornada de 6 horas diárias e 30 horas
semanais prevista no artigo 224,
CLT, pois a jornada reduzida
destina-se exclusivamente aos
bancários.
Diante do exposto, requer a
reforma da sentença, a fim de que
sejam consideradas como horas
extraordinárias as excedentes a 8ª
diária e 44ª semanal.
DAS HORAS EXTRAS
A sentença merece reforma, pois
restou comprovado nos autos, pelo
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depoimento pessoal do próprio
reclamante, que não realizou todas
as horas extras mencionadas.
Confessou o reclamante que a
prorrogação de jornada até as 18
horas ocorria apenas uma ocasião
ao mês, e não em média duas vezes
por semana como alegado na inicial.
Reconheceu também que o intervalo
era de 30 minutos apenas uma vez
por semana. Portanto, a sentença
deveria estar limitada as provas
produzidas nos autos. Além disso,
afirmou em seu depoimento que já
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recebeu algumas horas extras, como
consta dos contracheques juntados
por ele com a petição inicial.
Ressalte-se que a confissão real
do recorrido afasta a confissão ficta.
Diante do exposto, requer a
reforma da sentença, para que a
condenação ao pagamento de horas
extras esteja limitada àquelas
provadas nos autos, bem como, o
abatimento do valor da condenação
das verbas já pagas em
contracheques a título de horas
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extras, a fim de evitar o
enriquecimento ilícito do recorrido.
RETENÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
A sentença merece reforma, pois
nos termos do artigo 832, § 3º da
CLT, as decisões deverão sempre
indicar a natureza jurídica das
parcelas constantes da condenação
e o limite de responsabilidade de
cada parte pelo recolhimento da
contribuição previdenciária, restando
claro, portanto, que cabe deduzir do
valor do reclamante a sua parte do
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que é devido à Previdência. Além
disso, nos termos da súmula 368, I,
do TST e artigo 114, VIII da CF a
Justiça do Trabalho é competente
para determinar as retenções
previdenciárias do passivo
trabalhista.
Diante do exposto, requer a
reforma da sentença, para que a
decisão determine o quantum deve
ser recolhido à título de retenções
previdenciárias da parte do
reclamante.
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REQUERIMENTOS FINAIS
Com todo o exposto, requer
conhecimento do recurso, bem como
o acolhimento da preliminar de
mérito para que seja declarada a
nulidade da sentença e o retorno dos
autos ao juízo de origem.
Sucessivamente, o acolhimento da
prejudicial de mérito, de prescrição
qüinqüenal em relação aos pedidos
anteriores a 10/02/1999 e da
prescrição total em relação ao
pedido de gratificação mensal. No
mérito, requer o provimento do
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recurso, para fins de reforma da
sentença nos itens
supramencionados.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data.
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