J o r n a l
V Feira AGROBRASÍLIA Edição N.º 15 Janeiro de 2012
AgrobrAsíliA 2012 - 15 a 19 de maio - www.agrobrasilia.com.br
Expositores e parceiros visitam Parque da AgrobrAsíliA
lydia Costara
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rafael walendorff
A poucos meses da reali-zação da quinta edição
da AGROBRASÍLIA, vários expositores e parceiros da Coopa-DF visitam o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. Em geral, quem vai até o PAD-DF tem se surpreendido com as obras para organização e re-estruturação do local. Algu-mas empresas também têm utilizado seus espaços para promover eventos e projetar mudanças para a Feira.
No início de janeiro, o presidente da Emater-DF, José Guilherme Tollstadius Leal, esteve no Parque da AGROBRASÍLIA. Ele visitou os campos de Integração La-voura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, os ensaios de cultivares e, principalmente, a área de 40 mil m² destinada à em-presa. É lá que fica instala-do o Espaço de Valorização
da Agricultura Familiar. O local, que recebe milhares de pequenos agricultores durante os dias do evento, passa por transformações. O objetivo da organização da Feira e da Emater-DF é atrair cada vez mais produtores para mostrar as novidades pesquisadas e implantadas pelo departamento técnico.
“Os trabalhos estão an-dando dentro do cronogra-ma previsto e temos boas perspectivas de que no mo-mento do evento tudo esta-rá pronto. O EVAF, esse ano terá algumas alterações, para dar destaque aos projetos do planejamento estratégico da Secretaria de Agricultura do DF. Tudo isso para melhor atender o agricultor que nos visita. O evento ganha fama e melhora a cada ano, com isso, esperamos que a parti-cipação no espaço da Ema-ter também seja cada vez maior”, ressaltou Tollstadius.
O diretor comercial da Borgato, revendedora de máquinas e equipamentos Valtra, José Irineu Barbieri, também visitou e elogiou o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. Ele parabenizou os organizadores da Feira pela qualidade do espaço. “A AGROBRASÍLIA é mais im-portante a cada ano para a nossa região e vai ser ainda mais, porque ela vem cres-cendo. A estrutura é muito boa. Ainda não conhecia o Parque, mas todos estão de parabéns. Não adianta reinventar, está muito bom e vai atender muito bem o evento”, revelou.
A excelente estrutura do local e as constantes melho-rias que são implementadas no Parque levam as empre-sas a investir cada vez mais na AGROBRASÍLIA. A Val-tra, por exemplo, que parti-cipou de todas as edições da Feira, quer incrementar o
visual e aposta em um bom volume de vendas em 2012. “Pretendemos melhorar o nosso estande. Em 2011 era modesto, este ano montare-mos um bem melhor. Esta é uma Feira bem estruturada e consolidada no calendário nacional dos grandes even-tos de agronegócio. A nossa expectativa é boa. Se conse-
guirmos a mesma represen-tação que tivemos no ano passado estaremos muito felizes e satisfeitos. O preço dos produtos está estável, a economia nos favorece, não houveram mudanças nas fórmulas de financiamento e o produtor que se progra-ma para comprar vai com-prar”, concluiu.
rafael walendorff
A Nidera Sementes re-alizou, no dia 11 de
janeiro, um Encontro Tec-
nológico sobre milho no espaço reservado à empre-sa no Parque Ivaldo Cenci. O evento reuniu gerentes, consultores, distribuidores,
agentes e pessoas ligadas à pesquisa e ao desenvolvi-mento de materiais, com o objetivo de lançar as proje-ções dos novos híbridos de alta produtividade do grão para os plantios de verão e safrinha em 2012.
O representante co-mercial e responsável pelo encontro, Marcelo Gres-pan, explica que essa é uma forma de otimizar o espaço utilizado pela empresa du-rante a AGROBRASÍLIA e que está disponível ao lon-go de todo o ano. Ele afirma que o objetivo é programar cada vez mais ações desse
tipo e ainda mais abran-gentes. “Estamos aprovei-tando a área e a estrutura que temos aqui, até mesmo com irrigação. Plantamos novas variedades de milho e logo em seguida plan-taremos a soja que será mostrada na Feira. Por este ser um evento destinado ao departamento técnico da Nidera, o lugar facilita muito, é bem centraliza-do”, ressalta. Agentes da empresa de cidades como Cristalina-GO, Formosa--GO, Brasília-DF, Paracatu--MG, Unaí-MG, Buritis-MG puderam participar.
ExpectativaA Nidera programa o
lançamento de algumas variedades de soja exclusi-vamente para a AGROBRA-SÍLIA. São materiais novos que não estão sendo apre-sentados nem nos dias de campo da empresa. “A intenção é atrair o públi-co e ter um alcance ainda maior com a visibilidade gerada pela Feira. Sempre tivemos uma parte comer-cial forte aqui e esse ano isso vai se repetir, pois queremos superar a cada ano”, projeta Grespan.
representantes da Valtra visitam o Parque acompanhados da diretoria da Coopa-df e coordenadores da aGroBrasÍlia
■ Nidera realiza Encontro Tecnológico no Parque da AgrobrAsílA
empresa reuniu representantes da região para mostrar variedades de milho
2 Jornal aGroBrasÍlia - Janeiro2012
rafael walendorff
O Espaço de Valorização da Agricul-tura Familiar da AGROBRASÍLIA
(EVAF) tem ajudado a transformar a vida de muitos produtores do Distrito Federal e Entorno. As práticas agríco-las bem sucedidas, adaptadas à reali-dade de quem tem uma pequena pro-priedade, ensinadas pelos técnicos da Emater-DF durante a Feira melhoram não só o ritmo de trabalho dos agri-cultores como também os resultados obtidos nas lavouras.
Foi o que aconteceu com Reva-lino Francisco Simões, 67 anos, um apaixonado pela AGROBRASÍLIA. Ele produz verduras, legumes e grãos numa chácara de 20 hectares no Nú-cleo Rural Lamarão (DF), a poucos quilômetros do Parque Tecnológi-co Ivaldo Cenci, desde 1991. Após o surgimento da Feira, o agricultor vê uma transformação positiva não só na sua propriedade como em toda a região. “É uma verdadeira escola. A parte de agricultura familiar do
evento é espetacular. Vou a todas as edições e, às vezes, vou todos os dias. O que aprendo lá, coloco em prática aqui e consigo aumentar a produti-vidade e a qualidade da produção”, conta, orgulhoso ao mostrar as estu-fas onde cultiva tomate, pimentão e pepino. O modelo para construí-las ele viu no EVAF.
Além dos ensinamentos técni-cos e da troca de experiências com outros agricultores, Revalino apro-veita a realização da AGROBRASÍLIA para fazer negócios. Ele foi um dos primeiros agricultores familiares a adquirir alguma máquina pela linha de financiamento Mais Alimentos, disponível para os agricultores fa-miliares com DAP ( Declaração de Aptidão ao Pronaf). Comprou um trator, uma pequena plantadeira e outro implemento que mudaram para melhor o sistema de trabalho na propriedade. “Estou precisando de um pulverizador, acho que vou esperar para comprar na AGROBRA-SÍLIA deste ano”, revela.
editorial
exPediente
aGriCultura familiar
Presidente Leomar CenciViCe-Presidente Leandro Maldanerdiretor-seCretário derci CenciCoord. geraL do eVento ronaldo triaccaCoord. do Parque Carlos Vitor silvagerente eMater-Pad-dF Marconi M. BorgesteLeFone 61.3339.6516site www.agrobrasilia.com.bre-MaiL [email protected]
Produção Vincere Consultoria e editora edição Lydia Costaredação rafael Walendorff - ramon PaivadiagraMação Carlos Lopes - Lydia CostaCoMerCiaLização Mauricio de sousa - taine Côrteendereço Para CorresPondênCia Br 251 - Km 07 - Pad-dF - Brasília - dF Caixa postal - 063 - 70.351-970 Brasil
Publicação oficial da aGRobRaSÍliainStituição ReSPonSável Coopa-dF
EXPosiTor DE CAsA NoVA
Há algum tempo estuda-mos a possibilidade de fa-
zer estruturas definitivas para o expositor no Parque Tecno-lógico Ivaldo Cenci. Sabemos que, para uma empresa expor numa feira, não fica barato, e o que pesa mais, geralmente, é a montagem de estandes.
Por esse e por outros mo-tivos, como fortalecer a sus-tentabilidade do evento, es-tamos prestes a apresentar aos nossos parceiros um novo padrão de estandes, que mu-dará completamente a cara da AGROBRASÍLIA. São estru-turas fixas, modulares, com tamanhos de 80, 100 e 150 metros quadrados, que darão conforto e condições neces-sárias para o expositor traba-lhar, assim como receber mui-to bem clientes e visitantes.
O arquiteto, prata da casa, Ednilson Lazzeri, buscou con-ceitos que aliam o moderno ao rústico, combinando com o ambiente rural da Feira e
da região, assim como o ma-terial para a obra ser ambien-talmente correto. Ainda não definimos as condições con-tratuais, mas em breve será apresentado o projeto geral a todos os expositores.
Logicamente, não será obrigatório o estande fixo, mas a empresa que optar por essa modalidade com certeza sairá ganhando em todos os sentidos, inclusive na redução de custos.
Temos consciência que, para essa edição, está qua-se impossível a construção dessas instalações, devido ao pouco tempo que temos até a Feira. Mesmo assim, na próxima edição deste jornal, mostraremos a maquete dos estandes e as condições para o expositor.
Ronaldo Cirilo TriaccaCoordenador-geral da AGRO-
BRASILIAEmater/Coopa-DF
■ EVAF transforma realidade de pequenos produtores
agricultores põem em prática orientações recebidas na aGroBrasÍlia e melhoram a produção
radar rafael walendorff
rafael walendorff
A AGROBRASÍLIA 2012 quer in-centivar os expositores a de-
monstrarem as práticas susten-táveis utilizadas em suas sedes e unidades em todo o país durante a realização da Feira. A ideia é dar visibilidade nos estandes e divul-gar, nos veículos de comunicação do evento, as ações que buscam a sustentabilidade nas empresas ligadas ao meio rural.
A coordenadora de marketing da AGROBRASÍLIA, Clarissa Vala-dares, da Emater-DF, explica a novidade. “Queremos concentrar as técnicas sustentáveis das em-presas que participam do evento e colocar em evidência nas expo-sições. É uma forma de incentivar o emprego desses métodos e ser exemplo. A Feira vai enaltecer esse tema e também colocá-lo em prática”, revelou. Os organizado-res planejam, entre outras ações, a coleta seletiva de lixo no Par-que Ivaldo Cenci e a redução dos gastos de água.
Ainda dentro do tema sus-tentabilidade, a organização da AGROBRASÍLIA deve lançar cam-panha para um prêmio a ser en-tregue a partir da edição de 2013.
A iniciativa vai coroar os melho-res métodos sustentáveis aplica-dos nas propriedades por produ-tores rurais da região.
Mais visibilidade ao expositorA empresa que participar da
AGROBRASÍLIA 2012 poderá utili-zar os espaços de auditórios mon-tados no Parque para realizar pa-lestras e encontros. O objetivo dos organizadores é dar oportunidade para que os expositores possam levar novidades ao público. Have-rá, porém, cadastro dos interessa-dos e uma triagem das propostas apresentadas. A intenção, seguin-do um norteamento dos temas abordados este ano, é escolher ações voltadas à sustentabilidade e ao cooperativismo.
Os expositores interessa-dos devem enviar propostas de eventos até o dia 28 de feverei-ro. A seleção será feita até dia 12 de março e em 14 de abril será fechado e divulgado o cronogra-ma para os auditórios. Além de expor ideias e conceitos para o visitante qualificado da Feira, a empresa ganha com visibilidade e propaganda antecipada.
■ AgrobrAsíliA incentiva a sustentabilidade no meio rural
A produtividades das cultivares de milho e soja da competição da AGROBRASÍLIA prometem ser ainda melhores que 2011.
aGroBrasÍlia em foCo
3Janeiro2012 - Jornal aGroBrasÍlia
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■ Cooperativismo é fundamental para o desenvolvimento e o aumento da renda no campo
■ Visibilidade da AgrobrAsíliA atrai cooperativa de pesquisa agrícolarafael walendorff
Duas vertentes bem sucedidas da agricultura brasileira moldam a
base de uma empresa que aposta alto na AGROBRASÍLIA 2012. A Coode-tec, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, com sede em Cascavel-PR - como o próprio nome diz - alia os princípios cooperativistas e os estudos em laboratório para garantir a alta produtividade nas lavouras dos asso-ciados, bem como reduzir o grau de dependência do governo e dos gran-des capitais internacionais.
Presente a outras edições, a Coo-detec não participou da Feira no ano passado, mas volta em 2012 - em que
se celebra o Ano Internacional das Co-operativas - justamente para mostrar a força da união no campo. “A Coode-tec aposta muito no cooperativismo. Se não fosse a união das cooperativas, não existiríamos. Ele é essencial para o desenvolvimento agropecuário bra-sileiro e faz a diferença na pesquisa agrícola também, por isso desenvolve-mos tantos materiais novos, produtos novos”, ressalta Guilherme Camargo, gerente regional de assistência técnica e vendas.
A Coodetec realiza pesquisas e tecnologias e comercializa os cultiva-res de milho, soja e trigo que desen-vole. A empresa acredita na grande visibilidade que a AGROBRASÍLIA
proporciona na região Centro-Oeste, pois tem duas importantes unidades em áreas próximas ao PAD-DF: a Co-migo, em Rio Verde, e a Cocari, em Cristalina, ambas no estado de Goiás. “Temos diversos trabalhos na região e a AGROBRASÍLIA tem grande importância na divulgação dos nos-sos produtos e na conquista de novos clientes, também por ser a Feira de maior abrangência aqui”, vislumbra Camargo. O gerente acredita também que o contato com produtores qua-lificados e outros expositores ajuda a empresa a evoluir, orientar algumas pesquisas, ao trabalhar para identificar demandas e exigências do mercado.
HistóricoA Coodetec desenvolve, há quase
quatro décadas, melhoramento gené-tico para as três principais culturas de grãos do Brasil: milho, soja e tri-go. Advém do Departamento de Pes-quisas da Ocepar – Organização das Cooperativas do Paraná – e tem atua-ção de destaque em todo o país, bem como na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. É responsável por mais de 200 produtos, entre eles o primeiro material de soja transgênica comer-cializado em território nacional. É formada por 32 importantes coopera-tivas de produção agrícola, com 185 mil associados.
oCB
ramon PaiVa
Nessa edição, entrevistamos o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Na presidência da OCB desde 2001, Márcio Freitas é natural de Pa-trocínio Paulista (SP), atuou, a partir de 1994, nas diretorias da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) e da Cooperativa de Crédito Rural (Credicocapec), como presidente.
Na entrevista, Márcio Frei-tas falou sobre a importância de 2012 ser o Ano Internacio-nal das Cooperativas declara-do pela ONU, as ações que se seguiram, a partir do ano das cooperativas, a importância de feiras como a AGROBRASÍLIA e o futuro do cooperativismo.
Jornal da AGROBRASÍ-LIA: A ONU declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Qual o impacto para o movimento cooperativista?
Márcio Lopes de Frei-tas: A declaração da ONU confirma a contribuição do cooperativismo mundial para a redução da pobreza, a par-tir da geração de trabalho e renda. É um reconhecimento internacional do importante papel que tem o setor para promover o desenvolvimen-to sustentável. O cooperati-vismo desperta nas pessoas o espírito empreendedor e as inclui social e economi-camente. Tanto é assim que, hoje, ele mobiliza cerca de um bilhão de cidadãos em
todo o mundo. No Brasil, o número chega a 30 milhões. A iniciativa das Nações Unidas nos abre novas oportunida-des, especialmente porque os olhares estarão voltados para as nossas cooperativas. Será uma oportunidade ímpar de consolidar o cooperativismo como alternativa socioeco-nômica sustentável, como o caminho para o crescimento de várias nações.
JA: No ano em que as cooperativas estarão em evidência, qual será a principal mensagem a ser transmitida?
MLF: Em 2012, teremos a chance de apresentar à socie-dade, com o respaldo da ONU e o apoio dos governos fede-rais, os benefícios do coope-rativismo. Vamos aproveitar o momento para mostrar de que forma já contribuímos e que podemos somar ainda mais para o desenvolvimen-to global, por meio da prática dos valores e princípios coo-perativistas, que têm como alicerces a união e a integra-ção. A intenção é disseminar essa essência a um número ainda maior de pessoas, em todos os cantos do mundo, e mostrar que a força do movi-mento está na valorização do capital humano.
JA: Quais as peculiari-dades do cooperativismo brasileiro?
MLF: O cooperativismo brasileiro é considerado jovem, com pouco mais de
cem anos. Nos últimos 40, o setor conquistou maior re-levância, tanto econômica quanto socialmente. Mes-mo assim, apresenta carac-terísticas muito fortes. Dos países da América Latina, por exemplo, é o que tem atuação mais diversifica-da, além de participar mais ativamente da economia nacional e da própria socie-dade. Não significa ser me-lhor ou pior que o coopera-tivismo de outros lugares, mas um movimento com a cara de Brasil. Então, po-demos dizer que as nossas cooperativas aproveitam os momentos que a economia nacional oferece, figurando entre as grandes experiên-cias realizadas no mundo. Tanto é assim, que o único presidente não europeu da Aliança Cooperativa Inter-nacional (ACI) foi um brasi-leiro, Roberto Rodrigues.
JA: Qual a importân-cia de eventos como a AGROBRASÍLIA e como eles podem atuar para di-vulgar o Ano Internacio-nal das Cooperativas e o próprio cooperativismo?
MLF: O cooperativismo tem trabalhado constante-mente por uma gestão cada vez mais profissionalizada, utilizando, para tanto, tec-nologias que são referência no mercado. A intenção no campo, por exemplo, é au-mentar a produtividade e, consequentemente, a renda dos nossos agricultores e pe-cuaristas. Nesse sentido, há de ressaltar o papel funda-mental desempenhado por feiras agropecuárias como a AGROBRASÍLIA. Sem dúvida alguma, além de apresentar novos recursos tecnológicos aos cooperados, o evento funciona como uma vitrine do cooperativismo brasileiro,
em especial o agropecuário. E, nessa edição, quando se co-memora o Ano Internacional das Cooperativas, isso ficará ainda mais evidente. Será, com certeza, um marco na história do movimento.
JA: De que forma a OCB tem atuado?
MLF: A função do órgão que representa as cooperati-vas é aplainar os caminhos, ou seja, criar um ambiente favorável ao seu desenvolvi-mento. A interlocução com os poderes constituídos da República – Executivo, Le-gislativo e Judiciário – sem dúvida, está entre as ações prioritárias. Atuamos estra-tegicamente para esclarecer e, ao mesmo tempo, reforçar as particularidades do coo-perativismo, visando normas que atendam a essas carac-terísticas e contribuam para o crescimento do setor. Não menos relevante é a definição de marcos legais regulatórios que influenciarão diretamen-te no processo evolutivo das cooperativas. Precisamos de normas sintonizadas à rea-lidade. No tocante à lei coo-perativista, por exemplo, po-demos dizer que o Brasil tem um aparato legal consisten-te, mesmo que originário de 1971. Mas muita coisa mudou, evoluiu, e temos de acompa-nhar essas alterações. Além disso, questões tributárias e regulamentações específicas para os ramos nos quais atua o segmento também estão entre as prioridades.
márcio lopes de freitas, presidente da organização das Cooperativas Brasileiras
4 Jornal aGroBrasÍlia - Janeiro2012
Pastagem
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Sanitários
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RESTAURANTE
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15 a 19 de maio de 2012 - Coopa-DF
PLANTA GERAL
AGROBRASÍLIA 2012 AGROBRASÍLIA 2012Parque Tecnológico Ivaldo Cenci -BR 251, km 5, PAD-DF
INSUMOS
MÁQUINAS
VEÍCULOS
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01- Restaurantes 02- Almoxarifado03- Aeródromo05- Lanchonetes06- Praças08- Sanitários 10- Off Road / Test Drive11- Mirante
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Integração Lavoura Pecuária
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Casa Rural
■ Visite a AgrobrAsiliA 2012
rafael walendorff
Fixar a marca e conquistar merca-do. Essas são as principais metas
da Metalfor, fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas que par-ticipa pela primeira vez da AGRO-BRASÍLIA. Há dois anos estudando a região, a empresa considera este o momento ideal para investir no Centro-Oeste brasileiro e acredita que a Feira é o melhor lugar para divulgar seus produtos.
“Entendemos que 2012 é o momento ideal para participar da AGROBRASÍLIA, pois temos a cer-teza de que é uma Feira de conhe-cimento não apenas regional, mas nacional e também internacional. Como nosso mercado está cada dia mais concorrido, não podemos fi-car de fora desse conceituado even-to”, revela Osmar Ribeiro Júnior, gerente financeiro da empresa.
A participação na Feira gera esperanças. A representação co-mercial da empresa no Nordeste é que alertou a central sobre a importância de estar presente no evento. Com isso, a Metalfor foi um dos primeiros expositores a confirmar presença na AGROBRA-SÍLIA 2012. “Antecipamo-nos de-vido à grande procura que sabe-mos que a AGROBRASÍLIA possui. Primeiramente nos preocupamos em ficar bem localizados e, dian-te disso, a expectativa é muito grande, não somente em vendas efetivas, mas em cada vez mais fixar a marca. Ainda somos novos e temos muito mercado para con-quistar”, conclui.
Em 2011, a Metalfor, de origem argentina, completou 10 anos de fabricação no Brasil (tem sede em Ponta Grossa-PR) e quer expandir ainda mais a visibilidade dos pro-
dutos. É uma empresa experiente e muito bem conceituada, com 40 anos de história. Produz tratores e colheitadeiras, mas se destaca mes-mo por ser uma das quatro maiores fábricas de pulverizadores do mun-do, atendendo todo o Mercosul, parte da Europa e a África do Sul.
A fábrica do Brasil possui 40 mil m². Conta com 80 colaboradores di-retos e mais de 300 indiretos. A em-presa possui uma rede comercial distribuída por todo o país e tra-balha também com representantes autorizados que fazem um trabalho forte e consistente na região.
■ Novos expositores buscam mercado na AgrobrAsíliA 2012
metalfor é destaque na fabricação de pulverizadores agrícolas
A organização da AGROBRASÍLIA preparou mu-danças e novidades para melhor receber ex-
positores e visitantes em 2012. No Parque, ainda
mais organizado e estruturado, esperamos todos para exaltar o cooperativismo e a sustentabilidade que tanto ajudam a agricultura brasileira. Venha
apreciar produtos diretos do campo e conferir o que de mais novo e eficaz existe em tecnologia agrícola para desenvolver o setor rural do país.
diVulGação