Faça Missões Já
É agora, ou nunca!
Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura...
Dr. João Domingos Soares de Oliveira
Janaúba/MG
2017
A Obra Faça Missões Já, É agora, ou nunca! Tem autoria de João Domingos Soares de Oliveira, assim, a reprodução
deste exemplar total, ou parcial, sem a autorização do autor é proibida.
Título: Faça Missões Já,
Subtítulo: É agora, ou nunca!
Autor: OLIVEIRA, Dr. João Domingos Soares de,
Edição: 2ª,
Cidade: Janaúba,
Editora: FAM,
Ano: 2017,
Páginas: 168,
Palavras: 22.719,
Formato: A4.
Segunda Edição
Janaúba/MG
2017
DEDICATÓRIA
Dedico-me estas páginas, primeiramente a Deus Pai, Jesus Cristo, e o Espírito Santo; à minha
família: Otília Marques (minha esposa), Jussara, Jonas e Camila (meus filhos); e também ao
meu Pastor Presidente: Ely França da Silva, e ao Ministério do Campo de Janaúba/MG;
E jamais me poderia omitir de dedicá-las aos missionários, e às missionárias que deixaram
tudo para ir aos campos missionários.
Especialmente, aos saudosos guerreiros e guerreiras que perderam as suas preciosas vidas por
amor a Cristo e a Sua Santa Palavra.
E a todos os que amam a Gloriosa Vinda do Leão da Tribo de Judá...
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da
terra” Jesus Cristo (Atos 1: 8).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
I O QUE É MISSÕES E HIERARQUIA 7
HIERARQUIA 10
II A IDENTIDADE DE UM MISSIONÁRIO 13
III POR QUE E ONDE FAZER MISSÕES? 15
ONDE FAZER MISSÕES 17
IV JANELA 10 X 40 18
V MISSIOLOGIA 22
VI O CURRÍCULO DO MISSIONÁRIO 24
VII HOMILÉTICA 30
VIII IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA 37
IX CRIATIVIDADE 41
X BATISMO 48
XI CEIA DO SENHOR 50
XII LITURGIA 54
XIII PAIS DA IGREJA 62
XIV EVANGELISMO 70
XV RELAÇÕES HUMANAS 72
CONCLUSÃO 75
AVALIAÇÕES 76
BIOGRAFIA DO AUTOR 79
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INTRODUÇÃO
Em primeiro lugar nós te parabenizamos por estar fazendo um Curso
de tão grande importância. Com certeza o Curso mais importante do
mundo. De antemão leiamos a Palavra de Deus em Mateus (28:18-20): E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e
na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Como pode perceber, para Cristo fazer esse mandamento, Ele fez uso
de todo o poder no céu e na terra. E podemos te afirmar, fazer missões é o
mandamento de mais precisão que existe. É o de mais urgência.
Missão se trata de uma grande responsabilidade incumbida a alguém.
É uma tarefa confiada a pessoas especificas para ser executada,
incondicionalmente. Exemplos: o estado incumbiu aos médicos à tarefa de
curar, aos policiais a incumbência de guardar a população, aos professores
a missão de ensinar e etc..
Em nosso caso, Cristo pediu ao Pai para nos deixar neste mundo na
incumbência de ganhar as almas para o Seu Reino. (João 15: 16; 17: 14 –
18).
Portanto, continuam fazendo engenharia, medicina, direito, letras,
matemática, jornalismo e etc., mas fica você sabendo, para Deus e para os
verdadeiros missionários, o curso mais importante é o curso de missões.
Continuam preocupados com sua família, com o seu casamento, com o seu
negócio, com os seus estudos, com a sua faculdade, com o seu emprego;
mas Deus e os verdadeiros missionários estão preocupados com “os
campos que estão brancos preparados a para ceifa”, é a obra de missões.
(João 4: 35).
A igreja que não faz missões, não erra em um ponto por esse motivo,
simplesmente, ela deixa de ser igreja. Porque este é o único mandamento
que Cristo fez questão de cingir de todo o Seu Poder nos Céus e na Terra,
ao outorgar (Mateus 28: 18-20).
Com base nestas verdades o teu coração estar com igualdade com o
coração de Deus com respeito às Missões? Com base nestas realidades
você é um (a) verdadeiro (a) Missionário (a)?
Até a conclusão de este Curso abordaremos os seguintes pontos:
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I O QUE É MISSÕES E HIERARQUIA
II A IDENTIDADE DE UM MISSIONÁRIO
III POR QUE E ONDE FAZER MISSÕES?
IV JANELA 10 X 40
V MISSIOLOGIA
VI O CURRÍCULO DO MISSIONÁRIO
VII HOMILÉTICA
VIII IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA
IX CRIATIVIDADE
X BATISMO
XI CEIA DO SENHOR
XII LITURGIA
XIII PAIS DA IGREJA
XIV EVANGELISMO
XV RELAÇÕES HUMANASA
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I O QUE É MISSÕES E HIERARQUIA
Nesta primeira aula você aprenderá dois pontos importantíssimos, a
saber: o que é Missões e Hierarquia Eclesiástica. Assim focalizará o
objetivo, MISSÕES, e conhecerá cada grau de cada um ceifeiro de Cristo.
Porque para fazer parte de esse grupo, o grupo de missionário, é
preciso que a pessoa esteja consciente da sua missão e saiba como portar no
meio dos obreiros do Senhor.
1. O QUE É MISSÃO?
Existe hoje uma confusão generalizada no meio dos cristãos, a respeito do que é
missão. Assim como antigamente, hoje tudo se convencionou chamar de missão. Ora se
tudo é missão, nada é missão, diz Stephen Neill. Mas é imprescindível que cada
membro do Corpo de Cristo tenha plena convicção do que é missão. Se perdermos a
verdadeira distinção do único plano de Deus para com este mundo, o que estaríamos
fazendo aqui? Como vamos desempenhar o nosso papel.
A Missão Sagrada é composta por três funções contínuas, a saber: Preparação,
Envio e Manutenção.
2. PREPARAÇÃO
Essa preparação contínua tem duas modalidades, que são: Grupo de Apoio, e
Grupo de Missionários.
2.1.GRUPO DE APOIO
O Grupo de Apoio, ou os membros da igreja, precisa ser preparado
primeiramente. Essa preparação consiste em a conscientização dos membros da igreja
para que contribuam para Obra Missionária. Essa conscientização precisa ser efetuada
com muito amor, seriedade e persistência. Nessa tarefa de conscientização o líder
precisa mostrar aos membros da igreja a situação dos povos no campo missionário.
Vejam:
a) Frisar o índice de mortalidade (sem Cristo) por motivo de fome, drogas,
doenças, guerras e etc.;
b) Salientar as dificuldades, em todos os aspectos, que os missionários irão
enfrentar no campo missionário;
c) Deixar claro que em muitos lugares é proibido o Cristianismo, e que ali,
quando os missionários forem descobertos, eles serão presos, torturados e
mortos. E que há lugar em que o Cristianismo não é proibido, mas há muitos
desafetos, que também matam os missionários, como no caso da Índia.
E com base nestas informações, os membros da igreja não podem ser
conscientizados, somente para contribuir financeiramente, mas é preciso que a oração e
o jejum em prol dos missionários devem ser permanentes e intensivos.
Além do apoio financeiro e espiritual, os membros da igreja devem estar
preparados para prestar o apoio psicológico. O qual consiste em divulgar os seus
trabalhos, falar bem desses trabalhos, defender os missionários e quando encontrá-los
dê-lhes um abraço e uma palavra de ânimo.
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Pode muito bem preparar os missionários em paralelo a preparação dos membros
da igreja. Mas, não é prudente enviá-los ainda. O Grupo de Apoio, os membros da
igreja, precisa estar plenamente preparado, e as contribuições financeiras devem está e
em perfeito funcionamento. Com o Grupo de Apoio contribuindo financeiramente, sem
impedimentos; intercedendo e apoiando - Somente assim, a administração da igreja sabe
qual é a receita de missões. Sabendo quanto tem; E se essas entradas forem contínuas:
São com base nesses fatores que são enviados os missionários. Jamais pode enviar
alguém para Obra Missionária, e não ter condição financeira de mantê-lo lá com uma
vida digna.
O dinheiro das missões pode muito bem ser trabalhado (com o consentimento da
maioria). Como trabalhar com essa receita? Investindo no comércio sabiamente e
prudentemente.
Lembrando de que, esse investimento não pode atrapalhar o envio de
missionários. Só pode investir o dinheiro da missão, caso ainda não tem missionário
para enviar. Ou, enviou o (s) missionário (s) e sobrou dinheiro. Para esse dinheiro não
ficar parado, e a administração sabe de um negócio “seguro” e “lucrativo”, pode muito
bem fazer: 100, 00 virar 150,00; 1000, 00 virar 1500,00; 10.000, 00 virar 15.000,00; e
sucessivamente.
Todavia, a administração de as ofertas missionárias deve conter o máximo de
transparências possíveis.
2.2.GRUPO DE MISSIONÁRIOS
Os missionários são preparados através de três processos, a saber: Teoria, que
vem por parte do candidato; Treinamento, que vem através da liderança da igreja; e a
Chamada, que vem por meio de Deus.
a) Teóricos. Esse vem por parte do (a) candidato (a), que consiste o seu
compromisso em participação assídua em: Escolas Dominicais, Cultos de
Ensinamentos, Cursos de Capacitação, Cursos Teológicos, Cursos Seculares, Cursos de
Línguas e etc.;
b) Treinamentos: A liderança da igreja observando o esmero de a pessoa em
todos os cultos, em todos os cursos e etc. então, essa liderança, prepara a distinta pessoa,
através de oportunidade para: Evangelizar, Pregar, Ensinar, Dirigir grupos, Dirigir
pontos de cultos; Presidir um evento, ou uma festividade, e etc.. Todavia, essas
oportunidades devem ocorrer sob a supervisão de um líder eclesiástico experiente que
irá lapidá-lo (a).
c) E a Chamada Divina. Essa acontece por meio de: Profecia, Sonhos
Proféticos, Visões Proféticas, Ou, uma convicta e forte intuição. De uma forma, ou de
outra, o (a) verdadeiro (a) chamado (a) não tem dúvidas.
1) ENVIO
O verbo enviar é o tema central de missões em todos os aspectos. Enviar: do
hebraico é “Anjo”, do grego é “Apóstolo”, e do latim é “Missionário”.
Com segura condição de manter o (s) obreiro (s), no campo missionário, assim, a
(s) igreja (s), envia a (s) pessoa (s) que tem a chamada de Deus para tal missão, que foi
capacitado e foi treinado – para essa importante e sublime Obra.
Não basta a pessoa dizer que tem a chamada de Deus, é preciso à constatação
dessas pessoas nas: Escolas Dominicais, Cultos de Ensinamentos, Cursos de
Capacitação, Cursos Teológicos, Cursos Seculares, Cursos de Línguas e etc.; Em
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seguida, antes de envia um (as) missionário (as) a liderança precisa ter treinado o (a)
muito bem.
Na vida de um (a) verdadeiro (a) missionário (a), se ver o maior auge de
coragem nesse mundo. De maneira que não há outra coragem que pode comparar.
Bastam agora, tão-somente, um pequeno apoio e reconhecimento de nossas partes.
Porque um missionário, na qualidade de missionário deixa: famílias, terra natal,
amigos, os costumes, a sua cultura, empregos, profissão, casa, e etc. para cumprir o ide
de Jesus Cristo.
3. MANUTENÇÃO
A manutenção é a parte mais difícil. Porque para ela ocorrer é preciso: De
muitíssimas orações e jejum para essa finalidade; O máximo possível de clareza na
prestação de conta mensalmente; Imensuráveis sabedorias, conhecimentos e ciências da
parte de Deus; E persistências, persistências e persistências... Se a direção for fraca
jamais irá conseguir. Os membros da direção precisam ser unidos, e cada integrante
deve ser um herói positivista que não desiste nunca.
Essa manutenção consiste em; Ter sempre o trabalho de conscientização; Ter
constantemente os contribuintes para Obra Missionária – não se esquecendo do apoio
intercessório e psicológico; E o Seminário de Formação de Missionários precisa fazer
parte dos trabalhos contínuos da igreja.
Porque a chamada de Deus não é por um espaço de tempo. Ela é contínua. Deus
chama uma pessoa por toda a sua vida. E enquanto a igreja estiver aqui na terra, ela
precisa fazer missões. Porque, segundo a ONU, no mundo: 102 pessoas morram por
minuto, 6.102 pessoas morram por hora, e 146.880 pessoas morram por dia; e o inimigo
de nossas almas não descansa – então, a igreja não pode parar com o sistema de manter
seguros e bem os missionários no campo de missões.
Caro seminarista, far-lhe-ei quatro perguntas, responde para você mesmo – elas
são somente para você pensar mais sobre o assunto. Na sua igreja tem Seminário
exclusivo para a formação de missionários? Você conhece alguma igreja que o tem? É
ou não importante a formação de missionários? Então, segundo a tua visão, por que
essas igrejas não adotam a formação de missionário?
Esse capítulo mostra um sistema composto por conjuntos de atitudes de
fenômenos que aproximam da ideia de “Missões”, segundo Jesus Cristo (Atos 1: 8).
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2. HIERARQUIA ECLESIÁSTICA
2.1. HIERARQUIA
Uma hierarquia consiste na ordem e subordinação dos poderes
eclesiásticos, civis, e militares. Fala também de uma da serei contínua de
graus ou escalões em ordem crescentes ou decrescentes.
Na área eclesiástica os nomes de um mesmo cargo eclesiásticos
podem mudar de igreja para igreja. Exemplo: “padre, pastor, ancião,
bispo, reverendo, etc.”. Estes cargos podem referir ao mesmo em sua
respectiva denominação.
Para que Deus venha usar a um membro do ministério, ele precisa
ser humilde. Esta humildade é demonstrada da sua obediência para com o
ministério da Igreja. Esta obediência precisa ser minuciosa. Lembre-se da
viúva de Sarépita, e da viúva, a qual fora multiplicado o azeite da botija,
elas tiveram que fazer exatamente conforme as instruções dos seus
superiores. Se alguém não for submisso, ele cresce, ministerialmente; ele
não tem sucesso; e Deus não opera em sua vida. A principal evidência que
alguém não tem a chamada de Deus é a sua dificuldade em obedecer.
Um missionário precisa saber que a obra missionária não é dele. Ela
pertence a Deus que enviou o Jesus Cristo o seu Filho, o qual preparou e
deixou os apóstolos em seu lugar, e estes apóstolos constituíram os demais
membros do ministério para representá-los. Então quando você estiver
trabalhando na Ceara do Senhor você estará representando alguém.
Portanto, seja submisso a quem representa.
Segundo uma analise bíblica salientaremos sobre uma ordem
decrescente:
1º. Pastor: “é um ministério geral”: ele é o principal responsável pela
igreja, além de Deus (João 21: 15 – 17; Hebreus 13: 17);
2º. Evangelista: “é ministério geral”: e fala a respeito de um pastor que
trabalha subordinado a outro pastor responsável pela região. Assim como
Timóteo que pastoreava a igreja em Creta, subordinado ao Apóstolo Paulo
(2ª Timóteo 4: 5). Evangelista é o primeiro grau do pastorado e refere - se a
um ministério voltado aos evangelismos, exemplo: Filipe (Atos 21: 8).
3º. Presbítero: (ancião e bispo podem também referir – se a presbítero).
“Ministério local”: fala acerca de um superintendente, uma pessoa idônea
que trabalha sob a subordinação dos pastores e dos evangelistas. O
presbítero dirige igrejas (1ª Pedro 5: 1- 4); unge com óleo (Tiago 5: 14) e
auxilia ao ministério geral, tudo segundo o que for tratado em reuniões.
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4º. Diácono: nos tempos bíblicos havia dois tipos de servos: o primeiro
era: Doúlos: Este tipo de servo, ou escravo não podia entrar, sem
autorização, da portaria do pátio para dentro, da casa do seu senhor. Ele
atuava da portaria do pátio para fora. Suas funções eram nos campos. E o
segundo era o Diácono suas funções eram da portaria do pátio para dentro,
da casa do seu senhor: ele lavava os pés dos que ali chegavam e cuidava de
tudo, do pátio para dentro da casa. E a quando obra de Deus cresceu e
apareceram murmurações entre os discípulos, os apóstolos necessitaram de
auxiliares para servir as mesas e dar fim com as murmurações. A este cargo
deram – lhe o nome de Diaconato e os membros do diaconato, os
Diáconos (Atos 6: 1-7). Eles trabalham na subordinação dos pastores, ou
dos evangelistas, ou dos presbíteros.
Suas funções são: visitas; assistências sociais; cuidar das áreas
materiais, físicas e geográficas da igreja, todo conforme as ordens de
sues superiores.
Pastorado contemporâneo: os pastores são divididos em classes, a saber:
1º, pastor presidente de convenção geral; 2º, pastor presidente de
convenção estadual, ou regional; 3º, pastor regional; 4º, pastor local, 5º,
coo-pastor (2º pastor).
2.2 DONS MINISTERIAIS
Dons falam de capacidade. Mas quanto aos dons ministeriais fala
de uma competência natural, que uma pessoa tem para fazer a obra de
Deus. Conforme está registrado em Efésios 4: 11:
1º. Apóstolos: fala de um Ministro desbravador, que abre trabalho.
Eles são dotados de muita fé, coragem e ânimo. Eles são muitos avivalistas.
2º. Profetas: alguém muito avivalista que tem mensagens diretas de
Deus, a qual “edifica, exorta e consola” aos ouvintes (1ª Coríntios 14: 3).
Eles são enviados após os apóstolos, para fortalecer os novos convertidos.
3º. Evangelistas: um obreiro voltado aos evangelismos, a fim de fazer
crescer a igreja do Senhor.
4º. Pastores: são ministros voltados à administração da igreja e aos
ensinamentos da mesma.
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5º. Doutores: são obreiros com capacidade celestial para interpretar os
mistérios da Bíblia, e com a mesma capacidade eles aplicam estas
descobertas na igreja.
No intuito de que a igreja esteja bem fundamentada na Palavra de
Deus.
9- OS DEZ NUNCA DO OBREIRO:
1º. Nunca tome partido numa questão sem ouvir os dois;
2º. Nunca para de pregar e de ensinar a palavra de Deus com medo de
machucar as pessoas;
3º. Nunca use o púlpito para desabafar, ou para atacar pessoas;
4º. Nunca comente assuntos que foram tratados em particular com as
pessoas;
5º. Não peça dinheiro emprestado, para os membros da igreja;
6º. Nunca chame membros de outras igrejas para fazer parte da sua
igreja;
7º. Nunca subestime a história da sua igreja e o ministério anterior;
8º. Nunca tenha inveja do seu companheiro de ministério;
9º. Nunca se isole no ministério;
10º. Deixe a finança da igreja com o tesoureiro, só administre.
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II A IDENTIDADE DE UM MISSIONÁRIO
O número nove é um número abençoadíssimo por Deus. Confira: Há
9 bens aventuranças (Mateus 5: 3 – 12); Há 9 frutos do Espírito (Gálatas
5: 22); Há 9 dons espirituais (1ª Coríntios 12: 7 – 11); Na Bíblia
Corrigida há 7 versículos (João 20: 27; Atos 16: 1; 1ª Coríntios 1: 21;
Gálatas 3: 9, 22; 1ª Timóteo 5: 16; 6: 2) que contem 9 vezes a palavra
“crente”.
Assim constatamos que o número 9 é um número positivo,
abençoado e bom. E a identidade de um autêntico missionário é composta
por 9 virtudes. Portanto, veja os 9 fatores que se identificam um verdadeiro
missionário:
1) Amor: (João 13: 34, 35) Através deste amor o (a) candidato
(a) a missões: ora, jejua e chora em prol das almas. Ele (a) abre mão de
profissão, lugar, família, para ir à busca das almas, pelas quais, Cristo
morreu. O (a) missionário (a) sacrifica a sua própria vida pelo amor das
almas perdidas.
2) Bênção: (Gênesis 12: 2) Um (a) missionário (a) não é só
abençoado, ele é também uma bênção. Abençoado é que tem bens (material
e espiritual) para si. E a Bênção consiste em alguém ter bens (material e
espiritual) para si e para os outros. Quem é uma bênção, não vive com
necessidades. Há pessoas que vivem pedindo o tempo todo. Está sempre no
fundo do poço. Essa não é a situação de missionário de Deus, um autêntico
representante de Cristo. Além de ser saciado (a), um (a) missionário (a) de
Deus, um (a) autêntico (a) representante de Cristo consegue ajudar as
pessoas materialmente e espiritualmente. Ele prover cestas básicas, ou um
dinheiro para os, realmente, necessitado. Ele tem curas, solução de
problemas e uma mensagem de Deus para as pessoas.
3) Capacitado (a): Esta preparação consiste em teorias. Isto fala
de cursos teológicos e em cursos em geral (1ª Timóteo 4: 13). Ele precisa
ser bem preparado. Cristo preparou muito os seus apóstolos. Ele precisa
manejar bem a Palavra da verdade e ter outras virtudes para melhor servir e
atrair o povo para Cristo. E quanto quem tem a chamada divina, para ir ao
campo missionário, é preciso estudar línguas do tipo: inglês, espanhol e
outras.
4) Chamado (a) por Deus: Este chamado deve continuar sendo
feito pelo próprio Deus. E Ele sempre faz esse chamado no meio dos seus
escolhidos (Lucas 6: 13 – 16; Atos 13: 2). Os afazeres divinos sempre
correm atrás destas pessoas. E quem já não tem a chamada sagrada,
procuram as tarefas santas e não as encontram. Além destas evidências,
Deus acostuma falar com os candidatos ao oficio missionário através
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visões, sonhos, ou profecia. Certo é: eles sentem uma chama arder em seus
corações e não tem nem uma dúvida, quanto à de Deus para esse fim.
5) Hábil: (2ª Timóteo 2: 15) Um (a) missionário (a) tem
habilidade para trabalhar com o povo. Ele não tem dificuldade para receber
e ouvir o pobre e o rico, o dente e o são, o triste e o alegre, o feio e o
bonito, o mendigo e o abrigado, o desesperado e cheio de esperança. Ele é
longânime.
6) Preparado (a): Esta capacitação consiste na prática (Mateus
10: 5). Você já imaginou alguém comprar um ônibus e enchê-lo de pessoas
e só explicar a alguém como dirigir e entregá-lo essa direção? Assim
também é a obra missionária. A igreja precisa aplicar os cursos para os
candidatos a mesma, e dar-lhes oportunidades para treinar, antes de
enviá-los.
7) Servo (a): (Romanos 1: 1) Um servo é para servir. O próprio
Cristo disse que não veio para ser servido, mas para servir. E as principais
características de servo são: humildade, submissão e ação. Ele sabe
trabalhar em equipe e não tem dificuldade para obedecer ao seu superior.
8) Ungido: (Isaias 61: 1, 2) Um (a) missionário (a) precisa ser
ungido com o Espírito Santo. E o Espírito de Deus proporciona, pelo
menos, cinco reações na vida de uma pessoa: Alegria, Força, Fé,
Coragem e Autoridade.
9) Visão: Um (a) missionário (a) precisa ter visão como as águias
(Ezequiel 8: 6, 13, 15). Ele deve focalizar novos horizontes. As pessoas que
precisam de alguém estar lhes mostrando, mandando e incentivando; isto
significa que ela não tem a chamada para ser enviada ao campo
missionário. Um (a) missionário (a) , logo já ver o que precisa ser feito, e
age. Ele já contempla a necessidade e logo consulta ao seu líder e entra em
ação.
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III POR QUE E ONDE FAZER MISSÕES
1 por que fazer Missões?
a) Porque é MANDAMENTO BÍBLICO: (Romanos 10: 14, 15);
b) Missões é o único mandamento que Cristo cingiu de toda a sua
Autoridade nos céus e na terra, ao proferir: Mateus 28: 18 – 20: “E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e
na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.
c) Porque Cristo como o Caminho (João 14: 6), nós precisamos segui-Lo.
Cristo foi quem pagou o preço mais caro para ser um missionário. Ele foi o
mais prefeito missionário. E hoje quem não fazer missões não é aprendiz,
ou melhor, não é discípulo do Senhor;
d) Porque as almas estão perecendo sem salvação. A colheita de Deus
estar se perdendo (João 4: 35);
e) Porque Deus investiu em nós o seu Filho, Jesus Cristo; Cristo investiu
em nós, a sua própria Vida; e o Espírito Santo investiu em nós a si
mesmo.
f) Porque quando fazemos a vontade de Deus, alimentamos a nós
mesmos espiritualmente (João 4: 31 – 34);
g) Porque fazendo missões receberemos a Coroa de Alegria, ou melhor,
o galardão de Alegria (Sal 126: 6; João 4: 36 – 38; Fil 4: 1). Quem ganha
almas sábio é (Prov 11: 30).
h) Porque nós vamos depender dos galardões no Céu. Não podemos
chegar à Glória de mãos vazias (1ª Cor 3: 15);
i) E nós trabalhando para Deus com firmeza, com Constância, e com
abundância: receberemos os nossos galardões (1ª Cor 15: 58);
j) Porque temos o amor de Deus em nossos corações (João 13: 34, 35);
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k) Por causa da Virtude do Espírito Santo: Atos 1: 8: “Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e
até aos confins da terra”;
l) Porque se não fazermos missões seremos reprovados (1ª Cor 9: 27);
m) Porque nós somos fruto de missões. Se Deus não tivesse enviado
alguém até nós, onde estaríamos agora?
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2. ONDE FAZER MISSÕES?
Atos 1:8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre
vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”;
a) Jerusalém: isto significa a sua cidade (o ministério local). Além do
evangelismo é necessário que a maioria das pessoas fique em sua região
trabalhando e ganhando dinheiro para contribuir para aqueles que são
enviados;
b) Em toda a Judéia: isto representa o seu estado. Fazer missões em seu
estado;
c) Samaria: Samaria era o grupo de todas as tribos de Israel, excetuando
a tribo de Judá. Então ela representa o país. Ao se lembrar de Samaria, você
lembra-se do seu país. Isto fala das missões em seu País.
d) E até aos confins da terra: confins da terra fala de todos os outros
países do mundo. Aqui se trata das missões transculturais. Ser enviado para
os outros países.
Missões, fala do amor de Deus em ação para resgatar o homem perdido de
todas as tribos, povos, raças e nações, e em todas as gerações. Esta
estratégia de Deus, é uma estratégia missionária. Missões não apenas “está
no coração de Deus”, missão está totalmente no caráter e natureza
missionária de Deus. Deus ama de tal maneira que enviou seu único Filho
na preciosa Missão de buscar e salvar o que se havia perdido, a fim de
comprar com o seu sangue homens de todas as tribos, povos e raças.
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IV JANELA 10 X 40
O termo “JANELA 10-40” originou-se com Luis Bush durante a 2ª
Conferência de Lausanne, em Manila, em Julho de 1989. Desde então, tem
sido usado por missiólogos e refere-se à área delimitada pelas linhas
imaginárias dos paralelos que passam a longitude 10 e a latitude 40, acima
da linha do Equador. É uma faixa contínua de terras, cobrindo o oeste e
norte da África, o Oriente Médio, a Índia, a China, o Japão e as ilhas do
Pacífico. É NESSA ÁREA QUE VIVEM 95% DOS POVOS NÃO
ALCANÇADOS DO MUNDO.
Calcula-se que até hoje menos
da metade da população
mundial com as suas etnias e
línguas tenham sido
confrontadas com o evangelho.
A outra parte, com sua maioria
absoluta na Janela 10/40,
representa uma grande multidão
de cerca de 3,2 bilhões de
pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo
de Deus.
Os países com as maiores populações não cristãs são: CHINA, ÍNDIA,
INDONÉSIA, JAPÃO, BANGLADESH, PAQUISTÃO, NIGÉRIA,
TURQUIA e IRÃ, todos na Janela 10/40.
Devido a estes fatos, torna-se primordial para nós, cristãos, neste novo
milênio, focalizar nossos recursos, sejam espirituais, financeiros ou sociais,
sobre o necessitado povo que vive na Janela 10/40.
Se desejamos mudar este quadro, devemos considerar alguns fatos de muita
importância:
- O significado Bíblico e histórico
- O domínio do islamismo, do hinduismo e do budismo
- A pobreza acentuada
- A diversidade de línguas e culturas
19
- A concentração de seitas diabólicas
Países que formam a Janela 10/40
ORIENTE MÉDIO – 21 PAÍSES
Arábia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã,
Iraque, Israel, Palestina, Jordânia, Kuweit, Líbano, Líbia, Marrocos,
Mauritânia, Omã, Síria, Sudão, Tunísia e Turquia.
ÁFRICA – 12 PAÍSES
Benin, Burkina, Cabo Verde, Chade, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Guiné,
Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal.
ÁSIA – 21 PAÍSES
Afeganistão, Bangladesh, Barein, Butão, Camboja, China, Coréia do Sul,
Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Japão, Laos, Malásia, Maldivas,
Mongólia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan (Formosa) e
Vietnã.
EURÁSIA – 3 PAÍSES
Cazaquistão, Turcomênia e Tadjiquistão.
EUROPA – 4 PAÍSES
Albânia, Chipre, Gibraltar e Grécia.
Nem todos os crentes sabem que no mundo ainda há povos completamente
ignorantes da existência de Jesus Cristo e seu plano redentor. Poucos se
importam em saber que hoje no oriente há cristãos presos e sendo
torturados por causa de sua fé. Quantos têm um programa intensivo de
oração pelos povos não alcançados pelo evangelho? Saber que há povos
cometendo suicídios e guerras, por falta de esperança ou fanatismo, não é
um assunto que interessa a todos os cristãos.
Os cristãos no mundo estão direcionando apenas 1,2% do seu fundo
missionário e de seus missionários estrangeiros para bilhões de pessoas que
20
vivem no mundo evangelizado.
No mundo ainda há dezenas de país com suas portas total ou parcialmente
fechadas à entrada de missionários.
Há 28 países muçulmanos (sem incluir seis da antiga união soviética), 7
nações budistas, 3 Marxistas e 2 países hindus, formando o maior
aglomerado de povos não alcançados.
Porque evangelizar os povos da Janela 10/40
- Porque ali vive o maior número de povos não alcançados pelo evangelho.
Cobre 1/3 total do planeta e representa 2/3 da população do mundo. São
cerca de 3,2 bilhões de - pessoas em 61 países.
- Porque ali está a maioria dos seguidores das 3 maiores religiões do
mundo: Islamismo, Budismo e Hinduismo.
- Porque de cada 10 pobres na terra, 8 estão nessa região.
- Porque dos 50 países menos evangelizados do mundo 37 estão nessa área.
- Porque as maiores Capitais do mundo estão nessa região.
De acordo com os missiólogos, há diversidades no número de povos
não alcançados pelo evangelho hoje. Para Ralph Winter, há 17 mil povos
não alcançados e 12 mil línguas. David Barrete declara que são 11 mil o
número total de povos não alcançados. Bob Waymire também arrola 11 mil
povos diferentes no mundo. Patrick Johnstone avalia em 12.017 o total de
povos não alcançados em todo o mundo. Subtraindo desse número os
povos entre os quais há cristãos, missionários de fora e autóctones, restam
apenas 1.200 povos a serem alcançados. Em sua perspectiva, 99% da
população do mundo serão cobertos, inteiramente, com a mensagem do
evangelho se ela for transmitida, no máximo, entre 400 e 500 línguas
diferentes
Então concluímos que missões, ainda não é um assunto sério para
muitas igrejas. Enquanto templos são enfeitados e grande parte do tempo é
utilizada para inúmeros programas, missões é ocasional, ainda não é
assunto íntimo.
O Mundo dos povos não alcançados
Segundo alguns estudiosos, temos aqui algumas estatísticas:
- Cada hora 10.700 crianças nascem e morrem sem escutar as Boas Novas
21
em países da Janela 10/40;
- Cada hora de esforço missionário resulta em 9.800 pessoas escutando o
evangelho pela primeira vez;
- O resultado é a redução no mundo não evangelizado de 500 pessoas a
cada hora, ou pouco mais que 4 milhões de pessoas por ano.
- 9 em cada 10 países mais pobres do mundo estão na África e 8 destes são
parte do mundo menos evangelizado.
22
V MISSIOLOGIA
Missiologia (lat. missio "envio"; gr. logía "estudo") ou Teologia de
Missões é um ramo da Teologia que estuda as missões, que são ações de
propagação de uma religião. No Cristianismo, a Missiologia é uma
subdisciplina da Teologia pastoral.
1 No Cristianismo
Missiologia abrange três estágios: Missão local, missão nacional e
missão transcultural. Missão local abrange a comunidade local e
circunvizinhanças ex. bairros e cidades vizinhas. Missão nacional abrange
todos os limites da nação de origem do missionário (a). Missão
transcultural abrange até os confins da terra conforme a ordem dada por
Cristo: Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-
eis testemunhas, em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra.
Confins da terra abrange todos os povos, tribos, línguas e nações.
2 História
A missiologia é uma ciência jovem. Ela nasceu em ambiente
protestante do século XIX. A primeira cátedra referente a este saber foi
criada na Universidade de Edimburgo, em 1867. No campo católico, o
primeiro a abordar este estudo foi Joseph Schmidlin (1876-1944). Como
resultado de seu trabalho, a Universidade de Münster resolveu a erigir a
cátedra de missiologia em 1911. Depois da I Guerra Mundial várias
universidades protestantes abriram suas cátedras. De 1916 a 1974, a
Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma publicou a Bibliotheca
Missionum, uma coleção contendo vários volumes de estudos sobre
missiologia.
3 Objetivo da missiologia
O objetivo da Missiologia é estudar o campo missionário. E o objetivo
deste estudo é a preparação da respectiva área para o missionário. Este
trabalho é efetuado pelo Missiólogo (Cientista, ou doutor em Missiologia).
Que tem por missão: estudar a cultura, etnia, os costumes e língua do povo.
E quando o povo estudado não tem uma escrita. Como no caso de muitas
aldeias indígenas e africanas, o missiólogo tem por dever de elaborar uma
escrita, um alfabeto para esse povo e ensiná-los a ler e a escrever e depois
escrever a Bíblia Sagrada em suas línguas. Assim, o campo estar pronto
para o missionário trabalhar.
23
4 Objetivo e preparação do missionário
O objetivo do missionário cristão é anunciar o Evangelho de modo
universal (Evangelho = boa notícia, boas novas, boa mensagem) e através
da exposição deste evangelho, apresentar o próprio Cristo com Senhor e
Salvador de toda a humanidade. Alguns aspectos são necessários para a
preparação de um missionário:
É importante que tenha profunda experiência de Salvação, e
comunhão com Cristo, a quem irá apresentar as pessoas.
Profundo conhecimento das escrituras sua principal ferramenta.
Domínio da língua local onde pretende atuar.
Conhecimento da cultura e das leis e costumes locais.
Imprescindível que este possa contar com as orações, apoio
financeiro, e ministerial de sua Igreja de origem.
24
VI O CURRÍCULO DO MISSIONÁRIO
O Título dado a este seminário é muito relevante, pois a escola
teológica contribui apenas em parte no preparo do missionário. É uma
tarefa que exige cooperação entre a Igreja local, a escola teológica, a
agência missionária e, o mais importante, o próprio missionário.
O básico do preparo e envio dos missionários é feito nas igrejas
locais, aonde o candidato às missões chega ao entendimento do Evangelho,
aceita Cristo como Salvador e Senhor da sua vida, cresce no entendimento
e na vida cristã, desenvolve o seu ministério e a prática dos seus dons e
amadurece no Senhor.
É na sua igreja que ele aprende dos modelos de liderança, do
pastorado, do governo da igreja, do trato de uns para com os outros, das
atitudes sobre amor, humildade, submissão, obediência, a importância da
oração, o estudo e aplicação da Bíblia, os cultos, o louvor, a evangelização,
conceitos de poder espiritual e temporal, como as decisões são feitas, os
valores--em resumo na igreja local ele aprende como viver a vida cristã,
aquilo que provavelmente será reproduzido por ele no campo missionário.
A escola teológica, então, tem que preparar não somente os
candidatos à missões, mas todos os seus alunos a serem líderes de igrejas
sadias, para que delas saiam missionários adequadamente
capacitados. Para este fim consideremos os seguintes pontos:
I. Missões devem ocupar um lugar central no currículo das escolas
teológicas (assim como na Bíblia). A. No A.T. Deus, que é digno do louvor das nações, demonstra o Seu
amor por elas: Na Criação, Na Escolha de Abraão, Na Lei, No Reino, Nos
Profetas.
B. No N.T. o propósito central de Deus começa a se cumprir:
1) Jesus veio como o Missionário por Excelência.
2) Jesus preparou os Seus discípulos para alcançar as nações,
culminando no dia em que Ele deu-lhes a Grande Comissão.
3) A obra do Espírito Santo é levar a Igreja a fazer missões.
4) O livro de Atos é a história de como o Espírito Santo começou a
fazer missões na prática.
5) As Epístolas em grande parte são escritas para as igrejas que foram o
resultado de missões, exortando-as a continuar vivendo para a glória
de Deus no mundo e trabalhando para a expansão da Sua Igreja.
6) O Apocalipse é uma visão do resultado final--pessoas de todas as
tribos e nações diante do Trono de Deus, louvando-O e
engrandecendo-O.
C. Conclusão: não devemos deixar que os currículos tradicionais, ou a
costumeira falta de visão missionária, nos tire a perseverança em seguir as
25
ênfases bíblicas. (Não devemos fazer como Hermon Ridderbos que
escreveu um comentário sobre a teologia paulina [tudo que Paulo fazia era
em prol de missões!] de 586 páginas, sem nenhuma vez mencionar
missões!).
1º Onde deve ficar o currículo de missões?
A. A infiltração de missiologia em todos os departamentos? (Campo
Grande)
B. Um departamento separado? (FTBSP)
C. Ambos? (CEM)
2º O preparo missionário deve se basear em considerações que
incluem bases bíblicas, as exigências dos campos missionários e a
realidade brasileira. A. A Bíblia é a base da filosofia do preparo missionário
1. A Bíblia dá modelos de preparo missionário
a. Jesus preparou missionários transculturais
i. Jesus começou o Seu ministério ensinando sobre missões (Marcos 1:35-
39)
ii. Jesus levou os Seus discípulos a pensar sempre sobre as implicações das
Escrituras e daquilo que Ele ensinava para o mundo todo.
iii. O Seu ensinamento culminou na Grande Comissão,
b. Paulo e Barnabé foram preparados
i. Nas Escrituras
ii. Na vida e na experiência do ministério,
iii. Na compreensão transcultural,
2. A Bíblia nos orienta quanto à necessidade e à estratégia missionária.
3. Conhecimento (e compromisso com) da Bíblia é a bagagem
fundamental do missionário.
B. O trabalho transcultural exige excelência no preparo.
1. Qual é o trabalho?
a. Fazer discípulos (Mt 28:19-20),
i. Batizando,
ii. Ensinando a fazer tudo que Jesus ensinou (a Palavra aplicada na vida
cristã),
b. Implantar igrejas missionárias (Atos e as Epístolas),
i. Eclesiologia (vida cristã em comunidade),
ii. A extensão do Reino de Deus,
2. Onde é o trabalho? (Em outras culturas, línguas, regiões),
3. O que já aconteceu? (podemos aprender da história?),
a. Deus tem multiplicado a obediência e o sacrifício dos Seus servos--
podemos aproveitar o conhecimento dos seus erros e acertos.
26
b. Pesquisas têm demonstrado que a falta de preparo é a maior razão do
fracasso no campo missionário.
C. A realidade brasileira influencia o preparo missionário.
1. Num sentido positivo.
a. Experiência pessoal com missões como receptores
b. Personalidade (espontaneidade, hospitalidade, amizade, simpatia,
comunicabilidade)
c. Experiência com "encontro de poder"
d. Experiência na implantação de igrejas novas
e. Flexibilidade/jeito,
f. Estilo de vida simples (?)
2. Num sentido negativo,
a. Paternalismo/coronelismo
b. Fatalismo que leva à falta de responsabilidade pessoal,
c. Dependência na intuição mais do que preparo ou reflexão mais
profunda (sempre pode "dar um jeitinho"),
d. Isolamento cultural e etnocentrismo.
e. Legalismo denominacional, de "uso e costume", etc.
f. Falta de perseverança e compromisso,
g. Pano de fundo educacional do sistema "Banking" (não ajuda a
desenvolver os processos analíticos).
4º Os objetivos educacionais missiológicos se baseiam no
entendimento da Bíblia, as necessidades do campo e a realidade
brasileira. A. Que haja um discipulado real na vida do próprio aluno,
1. Que o aluno possa aprender a basear seus processos de decisão em
princípios bíblicos (vai ser muito mais difícil e importante fazer isto no
meio de pessoas que falam outras línguas e têm outros costumes e valores).
2. Que o aluno possa aprender a fazer teologia, não apenas conhecê-la.
(Isto não é inventar teologia, mas descobri-la e aplicá-la em uma prática
relevante.) Verdades de Deus e da vida cristã precisam fazer parte da sua
vida duma forma tão integral, que ele possa traduzir estas verdades em
outras linguagens e formas, sem ferir ou sacrificar o que a Bíblia realmente
está dizendo. (Missões cristãs sem a Bíblia é incoerente, pois o ensino da
Palavra deve ser central àquilo que o missionário faz, e faz tão bem que o
aprendiz pode levar o ensinamento para outros!)
3. Que o aluno obtenha conhecimento de conceitos missiológicos,
relacionando-os à teologia e eclesiologia. Que ele saiba relacionar
Cristianismo autêntico com pessoas de outras culturas, vivendo numa
identificação significante, ao mesmo tempo servindo de agente de
transformação cristã (Fl 2:1-11).
27
4. Que o aluno aprenda mais do que meros fatos; que os valores, atitudes e
cosmovisão sejam desafiados e transformados. (Ele precisa livrar-se o
máximo possível do seu etnocentrismo, respeitar e amar outros, e
humildemente ajudar outros a crescerem.)
5. Que o aluno aprenda a ser um líder-servo dentro da comunidade, como
ele faz na sua igreja e no campo missionário.
6. Que o aluno possa experimentar um modelo de discipulado bíblico
dentro da sala de aula e na escola teológica, relacionando-o com uma
aplicação prática no ministério e na igreja local.
B. Que o aluno conheça a si mesmo e a sua própria cultura.
C. Que o aluno possa analisar e aplicar verdades aprendidas da história de
missões no mundo e no seu próprio país.
D. Que o aluno tenha contatos teóricos e práticos com pessoas de outras
culturas. Que ele possa analisar traços culturais, reações, cosmovisão,
necessidades reais, estilos de comunicação, processos cognitivos e religiões
de outros povos para poder viver e comunicar verdades de forma coerente e
compreensível aos ouvintes.
E. Que o aluno possa aprender a aprender! Que ele possa descobrir
conhecimentos por si mesmo, iniciando, integrando, avaliando, refletindo
sobre e aplicando o aprendizado.
5º Os objetivos levam ao currículo fundamental missiológico. A. Base Bíblica de Missões (porque e como fazer missões)
B. A História de Missões (como chegamos até aqui)
C. Estudos Culturais (ajuda a aprender como transmitir a mensagem; o
conteúdo da mensagem só vem com rigorosos estudos teológicos)
1. Antropologia Missionária
2. Contextualização Bíblica
3. Comunicação Transcultural
4. Realidades Brasileiras/dos povos e nações
D. A Implantação e Crescimento da Igreja (estratégia missionária)
1. Eclesiologia no campo missionário
2. O discipulado transcultural
3. A edificação e crescimento da igreja
4. A igreja e as necessidades do povo
5. Filosofias contemporâneas de "crescimento da igreja"
6. O modelo bíblico no livro de Atos
E. Missiologia baseada na Teologia Bíblica (eg., Missões no Livro de
Efésios (veja VI. H.)
F. Estágios práticos
6º . Bons métodos didáticos fazem que o currículo funcione.
A. A Bíblia deve ser à base do ensino missionário.
28
1. Não usar a Bíblia como "texto prova."
2. Indicar textos relevantes e pedir que os alunos mesmos descobrem as
implicações para o assunto do dia.
B. Levar o aluno a sempre avaliar suas ideias, pressupostos, práticas
comparando-as com a Bíblia.
C. Envolver sempre o aluno com o seu próprio aprendizado.
D. Ajudar o aluno a fazer aplicações práticas das teorias, tanto na própria
sala de aula, como na vida eclesiástica e cotidiana.
E. Facilitar o trabalho em conjunto com outros alunos dentro e fora da sala
de aula (como vai precisar fazer no campo missionário com colegas
missionários e nacionais).
F. Criar dentro da sala de aula um modelo de "líder-servo" (professor-
servo), humildade, amor, dependência em Deus, submissão à autoridade da
Palavra, respeito mútuo, liberdade de expressão, etc.
G. Evitar apostilas pré-fabricadas, fórmulas enlatadas e hierarquias ` do
professor dominante.
H. Exemplo pessoal: "Missões no Livro de Efésios"--uma teologia bíblica
de missões. Porque é necessário?
1. O estudo de missiologia a partir do texto bíblico já põe em prática
aquilo que será feito (esperamos) no campo missionário.
2. Missiologia baseada na teologia é carregada de autoridade da própria
Palavra de Deus.
3. É algo que ele sempre estará voltando a ler e a aplicar.
4. Envolve o próprio aluno na exegese e aplicação com práxis
especificamente relevante dentro da cultura brasileira.
5. Exige uma boa prática hermenêutica.
6. Envolve a comunidade da classe, inclusive o professor (o professor
também aprende, tirando hierarquias e domínio não bíblicos).
7. É um modelo sadio de discipulado que o próprio aluno imitará no
campo missionário.
8. Segue o exemplo de Jesus.
7º Alguns modelos A. CEM – Centro Evangelismo de Missões, site: http://www.cem.org.br
1. Vários modelos e níveis de estudo;
2. Vida em comunidade.
3. Professores dinâmicos com experiência e preparo acadêmico,
4. Módulos--acessibilidade para pessoas de vários níveis educacionais,
moradia geográfica e interesse missionário.
B. Missão Antioquia, site: http://www.missaoantioquia.com/
1. Comunidade
2. Módulos de 1 a 2 semanas,
29
a. Facilita a vinda de professores de fora.
b. Não fornece uma estrutura boa para o envolvimento do próprio aluno
no aprendizado (não há tempo de estudos ou reflexão criativa do aluno).
3. Pós graduação (exige estudos teológicos formais anteriores).
4. Um mês de prática.
C. FTBSP - Faculdade Teológica Batista de São Paulo, site:
http://www.fbts.org.br/
1. Fermento missionário numa escola de educação teológica,
2. Curso de missões oferecido como intensivo e ao longo do curso
teológico, relacionando teologia com missiologia (inclusive todos os
requisitos do bacharel em teologia. Se o pastor brasileiro precisa de uma
boa formação, muito mais o missionário pioneiro!)
3. Sem comunidade ou prática (por enquanto)
4. Oferece missiologia nos cursos de bacharel de 4 anos, um semestre de
curso intensivo, um ano de pós graduação e 2 1/2 anos de mestrado.
D. Um ideal: comunidades de reflexão missiológica
1. Voltando para o título e a introdução--as escolas teológicas devem
encorajar e criar estruturas que exijam o envolvimento das igrejas locais,
para que o preparo missionário esteja centrado na vida e na prática da igreja
local. (Se os missionários vão imitar os modelos das suas igrejas, muito
mais do que teorias aprendidas numa escola, devemos nos esforçar para
entrelaçar tudo numa experiência de treinamento profundo.)
2. A igreja local que faz parte integral do treinamento missionário deve
trabalhar no discipulado dos seus candidatos ao ministério (inclusive
missões). Estes candidatos devem estar fazendo já um ministério, não
apenas se preparando para um dia fazê-lo. Os líderes e os membros das
igrejas acompanham cada candidato, orando por eles e ajudando no
crescimento--investindo suas vidas para que os candidatos possam servir ao
Senhor da melhor maneira possível.
3. Do centro da igreja local, os candidatos aproveitam oportunidades de
estudos formais nas escolas teológicas e outras escolas técnicas e
profissionais, mas sempre trazendo de volta os seus conhecimentos para
avaliação do grupo de candidatos e aplicação dentro da igreja.
4. A igreja orienta o candidato quanto aos estágios, guia-o até a formação
escolar e aceitação por uma missão. Envia-o ao campo, onde a igreja o
acompanhará, orando, sustentando, escrevendo, visitando, e acompanhando
o seu trabalho como se fosse da própria igreja (como de fato é).
5. As escolas teológicas devem encorajar, dentro dos seus programas e
exigências, este relacionamento íntimo com as igrejas.
30
VII HOMILÉTICA
“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.” (1ª Coríntios 14 v
40). Podemos definir a homilética em termos simples como sendo: “a parte
de preparar e pregar sermões”, ou seja; como elaborar e expor, com
sabedoria, o sermão.
A homilética é uma ciência que ensina os princípios fundamentais
dos discursos em publico, que proclamam o ensino da verdade divina em
reuniões regulares para os exercícios do culto.
A homilética é uma ciência superior, da qual a retórica, a lógica e
outras ciências humanas são tributárias. A partir do século XVII a oratória
sacra ou retórica sacra passou a se chamar Homilética.
11º. A ORGEM DA HOMILÉTICA O termo homilética deriva do grego “HOMILETIKOS”, que
significa: Multidão, assembleia do povo. Na igreja primitiva cristã, o uso
dessa expressão designava assembleia do povo. O verbo “HOMILEO”
significa “conversar” era usado para designar os “discursos familiares” que
eram feitos nas assembleias de cultos. Desse uso derivou – se a palavra
homilia que era pequeno discurso familiar, didático, expositivo e instrutivo.
A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de
retórica. O Cristianismo passou a usar essa “arte” como meio de pregação
evangélica com o nome de “oratória sacra”, que no século XVII passou ser
chamada nos meios acadêmicos de HOMILETICA.
O trabalho de palestras na Igreja divide-se em várias categorias,
a saber: saudação, palavra, testemunho, pregação e ensinamento. O que faz
a pessoa ser dificilmente ouvido é desrespeitar estas éticas.
12º. SALDAÇÃO: Isto acontece quando o dirigente do culto quer ouvir
alguém, por consideração, mas não há tempo suficiente. Então é lhe
atribuído uma oportunidade para saudar a igreja. O correto é cumprimentar
a igreja e atribuí-la bênçãos. Nem precisa ler a Bíblia. Mas se ler deve ser
um texto bem pequeno, visto que, uma saudação só pode durar 3, ou no
muito, 5 minutos, porque não há tempo suficiente. Quando alguém
recebe uma oportunidade para dar uma saudação e passa desse tempo
(5 minutos): atrapalha o andamento do culto; quem estiver dirigindo o
culto fica com dificuldades; a igreja está observando a educação do
irmão e isto faz que ele demore receber outra oportunidade. 13º. PALAVRA: Isto fala de quando o dirigente quer dividir
um tempo que tem para mais de uma pessoa. Ele precisa ouvir
necessariamente duas ou três pessoas. Portanto, esta oportunidade não
deve durar de 5 a 10 minutos. O que passar disto o irmão já está
usando o tempo do outro. É como se só tiver um pão para duas pessoas
31
comer, e uma pessoa só comi quase tudo, ou todo. Então como fica a
situação educativa e a consciência dessa pessoa que diz ser discípulo de
Cristo? A falta destas observações acaba com a reputação ministerial de
alguém.
4-TESTEMUNHO: Esta oportunidade consiste em testemunhar de algo, o
qual, Jesus realizou. Como: uma conversão de alguém ao Evangelho, um
batismo no Espírito Santo, uma cura divina, a solução de um problema e
etc.. Que também deve durar de 5 a 10 minutos, assim, como a palavra.
Caro irmão o tempo é muito valioso. Todo culto tem um horário que
precisa ser respeitado. Cada crente deve ter controle, saber resumir a fala,
falar com sabedoria e não precisa contar todos os testemunhos de uma só
vez; para que possa ter outras oportunidades.
(Nunca ore quando te pedirem para dar uma saudação, ou uma palavra, ou
um testemunho, ou para pregar. Os cultos já têm os períodos das orações
definidos. E o dirigente sabe disto. Só ore quando te pedir para orar. Já
pensou si você pedir alguém água e ele trazer pão? Ou vice versa? Seja
inteligente e obediente. Tudo tem regra).
5- PREGAÇÕES E ENSINAMENTOS: Quanto às pregações e os
ensinamentos, exigem uma regra um pouco mais rigorosa, mas porem fácil.
O Sermão é o mapa, ou a estrutura da mensagem. Toda mensagem
precisa de um método, de um alvo e um objetivo. O método fala do estilo
da mensagem: textual, temático e expositivo. O alvo consiste em que grupo
de pessoas você queira falar. Como: descrentes, desviados, crentes, jovens,
crianças, obreiros etc.. E o objetivo fala acerca do que você espera do
resultado da mensagem. Como: conversões, melhoramento nas vidas dos
ouvintes, curas, batismo no Espírito Santo, etc..
Toda mensagem precisa de um título (o nome), da introdução (um
comentário que prepara o ouvinte para a mensagem), do
desenvolvimento (o corpo da mensagem) e da conclusão (o fechamento
da mensagem. O qual, o pregador venha colher o fruto da mensagem).
5.1. Sermões Temáticos, ou topicais: (Referencias Bíblicas: em um caso
de um texto extenso, pregador precisa selecionar de um até no máximo três
versículos, para evitar uma leitura cansativa.)
Característica: A pregação é baseada num tema bíblico, ou não, e o
expositor não fica preso ao texto, “as divisões principais extraído do tema e
não do texto”.
51.1. Exemplo 1:
(a): texto (Tiago. 4:3: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o
gastardes e vosso deleite”
32
b) Tema: (o nome mais adequado seria Título) “Razões para orações não
respondidas”.
Introdução: (comente um pouco sobre o assunto, sem definir nada)
Corpo, ou o desenvolvimento da mensagem:
(O segredo é comentar cada um destes itens o tempo que for possível):
Pedir mal. (Tiago 4: 3)
Pecado no coração (Salmo 66: 18)
Dúvida da Palavra de Deus (Tiago 1: 6,7)
Desobediência a Palavra (Provérbios 28: 9)
Procedimento incorreto nas relações conjugais (1ª Pedro 3: 7)
1. 1. Exemplo 2:
Título: “o dever de confessar”.
Texto: (1ª João 1: 9): “Se confessarmos os nossos pecados , ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de
injustiça”. Introdução: fazer um pequeno comentário sobre o versículo
lido. (mas deixa as definições para o desenvolvimento)
Corpo:
1 O que devemos confessar? 1º) O nome do Senhor;
2º) os nossos pecados;
3º) o poder perdoador de Deus.
Como devemos confessar?
1º) Com sinceridade e de coração;
2º) Com fé; com espírito arrependido.
Quando devemos confessar? 1º) no momento que ouvimos a Palavra de Deus;
2º) hoje, que o dia da salvação;
3º) agora, o momento que Deus oferece.
Qual o resultado da confissão? 1º) paz;
2º) perdão completo;
3º) comunhão perfeita.
Conclusão: faz um apelo, ou uma dissertação para que os
necessitados venham-se confessar.
33
1. Sermão textual:
Este tipo de sermão é caracterizado pelas suas divisões
baseadas no texto. As referencias bíblicas para construção do sermão
textual deve ser um versículo, ou máximo dois. É necessário ser lido um
texto pequeno. O texto para pregar sermões textuais precisa preencher
alguns requisitos, a saber:
Ser bem definido,
Claro,
Divididos nitidamente suas partes
Cada parte do texto lido precisa ser individual. Exemplo: o versículo
registrado em Isaias 60: 1, não pode ser utilizado em sermão textual.
Confira: “Levanta-te, resplandece, porque já e vem a tua luz, e a gloria
do Senhor vai nascendo sobre ti”. As partes “b, c, d”, têm sentidos iguais,
confira: “resplandecer” (espiritualmente); “porque já vem a tua luz”, e a
“Gloria do Senhor”, são sinônimos.
O texto deve finalizar com um ponto final.
Definição: As divisões principais são tiradas do texto lido,
porém o expositor não fica preso unicamente a ele, podendo buscar outras
referencias em outros textos para fundamentar sua argumentação.
Exemplos: “sermão textual é aquele cujas divisões e derivada
do texto”.
5.1.4. Exemplos:
a) - Título: A entrada
Texto: João 10:9 “Eu sou a porta, se alguém entrar por mim salvar-se-
á” 35º. Introdução: após a leitura apresenta o texto ao público explicando
quem o falou, quem escreveu, e porque ele foi dito. E se, o pregador canta
bem, cante uma melodia que tem o mesmo assunto.
36º. O corpo, ou o desenvolvimento da mensagem. As partes deste
sermão são dividas pelo o referido texto, ou melhor, as suas partes são
naturais do próprio texto. Veja:
1- “Eu sou a porta”.
A porta da Salvação
A porta da felicidade
A porta Estreita
Cristo é uma porta aberta
2- “Se alguém entrar por Mim”
Não há acepção de pessoas
34
A única entrada
2- “Salvar-se-á”
Uma decisão própria
A salvação é garantida
A salvação da perdição eterna
1. 1. Exemplo 3:
Titulo: “O Evangelho de Cristo”
Texto: (Romanos 1: 16: “Porque não me envergonho do evangelho de
Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego”.
Introdução. Isto é muito fácil, são só explicar o versículo, em apreço, de
uma forma geral uns 5 a 10 minutos. Exemplo: quem o escreveu, o livro;
quando, para quem e por que.
Corpo da mensagem:
1- “Não me envergonho do Evangelho de Cristo”, (criei um argumento
sobre esta parte) –
2- “Pois é o poder Deus”, (comente sobre esta parte)
3- “Para salvação”, (fale sobre esta parte) –
4- “De todo aquele que crê” (comente sobre esta parte).
Conclusão: faz o apelo para que os ouvintes venham também a não se
envergonhar do evangelho, mas aceita-lo.
Para pregar um sermão textual, o pregador sempre precisa repetir a leitura,
ou a parte comentada.
51.5. Serão expositivos:
Para pregar um sermão expositivo é necessário utilizar os
seguintes textos: salmos; Parábolas narrações de: cura e milagres,
conversões; biografias e etc.
O sermão expositivo é aquele cujas divisões estão inseridas no
fato narrado. Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento de um
sermão é a descrição do episódio.
Exemplo
Titulo: “O encontro com a vida”
Lucas 7: 11-17
50º. Introdução: explique o que o texto, em apreço, representa
para você; ou comete um testemunho equivalente; ou cante uma
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melodia equivalente, mas só cante, se você canta bem. Porque o
objetivo principal do louvor antes de uma mensagem não é para louvar
a Deus, ou para se distrair, mas para atrair as atenções dos ouvintes.
O corpo da mensagem:
Confira que cada item de cada parte da mensagem
expositiva não é baseado no título, como no caso do sermão Temático;
nem baseado no texto, como no caso do sermão textual; mas sim, no
fato.
1 - A multidão que seguia a Jesus
(A ) Pessoas desejosas
(B ) Pessoas com esperanças
(C ) Pessoas alegres
2- A multidão que seguia a viúva (A ) Pessoas entristecidas
(B ) Pessoas sem esperanças
(C ) Pessoas inconformadas
3 - O encontro da vida com a morte (A ) A vida é uma autoridade
B ) A morte se curva ante a vida
4 - O resultado do encontro A ) A ressurreição do jovem
B ) A alegria da multidão entristecida
C ) A edificação da multidão que seguia Jesus
D ) A conversão de muitos
Conclusão: Convide os ouvintes para que também venha a ter um encontro
com Cristo.
Outro exemplo:
Título: Salmo das Provisões;
Texto: Salmo 23
Introdução: comente um pouco sobre o salmo. Como por exemplo:
quem é o seu escritor, a importância do Salmo etc.
Desenvolvimento:
1 (v 1) O Pastor das ovelhas:
a) v 1 ,um pastor divino;
b) um pastor pessoal.
2 (v 2,3) A Provisão das ovelhas:
a) v 3 - descanso;
b) v 3 – Direção;
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c) v 4 conforto;
d) v 5 Fartura.
3 (v 6) O Futuro das ovelhas
a) um futuro brilhante nesta vida;
b) uma bendita esperança para o além.
A mensagem é enriquecida através de gestos adequados, os quais devem
ser ensaiados antes; testemunhos; ilustrações e etc.
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VIII IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA
ALBERTO HARTEL
Temos visto um crescimento extraordinário nas ultimas décadas na
América Latina. Mas toda bênção implica em responsabilidades.
Esse crescimento não se reflete na quantidade de missionários
transculturais enviados pelas igrejas da atualidade. O que impede a igreja
latina americana de enviar mais missionários ao campo? Vejamos alguns
possíveis impedimentos:
1. Situação econômica - Se fizermos uma pesquisa entre os crentes para
saber por que não enviamos mais missionários, por certo a primeira grande
resposta será a situação financeira. Se esta resposta estiver correta, então o
que faremos? Temos que considerar que o Senhor não disse “ide por todo
mundo e pregai o evangelho a toda criatura, sempre que tiverem dinheiro
suficiente”. O envio de missionários não está colocado em dependência da
economia do país.
2. Falta de Visão - Muitos ainda vivem da visão das primeiras décadas do
século XX, quando a América Latina era um campo que necessitava de
missionários estrangeiros. Agora somos um celeiro de missionários para o
mundo. Se nossa visão alcança a ideia que nossa economia não é suficiente
para enviar missionários, precisamos lembrar que, se os milhões de
evangélicos latinos americanos estiverem unidos grandes obras poderão ser
feitas.
Se cada crente contribuísse por mês ainda que fosse com o valor
equivalente a um refrigerante, seria possível enviar mil dólares por mês
para mais de 20 mil missionários. A visão pode mais que o dinheiro. Às
vezes cantamos: “levanta os teus olhos e vê os campos brancos para a
ceifa”, mas resolvemos não fazer nada. Aquele que tem visão levanta seus
olhos e entende que tem a responsabilidade da evangelização do mundo.
Quando Paulo teve a visão em Trôade (At 16.9,10) entendeu que teria que
responder com ação. Levantou-se e foi a Macedônia. Levantemos nossos
olhos neste século.
3. Falta de conhecimento - Não vamos nos preocupar com as coisas que
não sabemos. Muitos não percebem as necessidades espirituais do resto do
mundo. Por causa da falta de informações perdemos grandes
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oportunidades. Seguimos vivendo outra possibilidade porque não sabemos
em que consiste nosso chamado. Alguns conhecem o que foi dito em
Oséias 4.6: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento”,
mas desconhecem o restante do texto que conclui: “porque tens deixado o
conhecimento, também eu te rejeitei”. Tratar-se de uma séria advertência
para todos nós. Precisamos estar informados para poder entender o plano
completo do Senhor que idealiza a obra missionária.
4. Egocentrismo – Denominacionalismo. Estamos tão preocupados com
nossos próprios interesses que não podemos ver, pensar ou nada fazer pelos
outros. O evangelho praticado em alguns casos pode se converter em um
materialismo pessoal que não tem lugar para quem está longe. O
egocentrismo tem penetrado na igreja. Vivemos tempos gloriosos de
crescimento nas nossas igrejas, mas temos nos deixado influenciar por um
espírito de competição. Desejamos ter a maior igreja. Preocupamo-nos
somente com o que pode fazer crescer nossa igreja. Esta atitude impede o
envio de missionários a novos campos.
Também somos infectados pelo denominacionalismo. Só buscamos ajudar
nossa denominação. Daí surge outros ismos, como o etnocentrismo, o
patriocentrismo etc... Dessa forma a grande comissão torna-se inoperante
em nossa vida.
5. Falta de disposição. Outro fator que prejudica o avanço do movimento
missionário é a falta de disposição para o sacrifício. Vivemos em tempos
onde se busca sempre o que é mais fácil. Já não queremos mais correr
riscos nem padecer necessidades. Sacrificar-se a favor de algo não é virtude
da pós-modernidade. Preferimos a vida fácil com a maior comodidade
possível. Esta atitude afeta a igreja do Senhor. Hoje é fácil ser chamado de
evangélico. Em vez de fazer esforços extraordinários para levar o
evangelho a lugares mais difíceis, procuramos trabalhar onde é mais fácil.
Se todos os cristãos através da história tivessem pensado dessa forma, o
evangelho nunca teria chegado a nossas terras.
6. A síndrome do gafanhoto. Quando o povo de Israel estava para entrar
na terra prometida, os dez espias que haviam visto a terra desanimaram
todo o resto do povo. Era a síndrome do gafanhoto. Os dez viam o todo a
partir de um ponto negativo. A conquista se transformou em pessimismo.
Entregaram-se a esse espírito de tal maneira que perderam toda força que
possuíam e se renderam indefesos à síndrome que eles mesmos haviam
criado. Muitas vezes nos portamos da mesma maneira. Vemos somente as
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dificuldades e riscos e nos deixamos levar pelo pessimismo.
Espontaneamente, decidimos:
= Não temos dinheiro
= Somos poucos
= Não temos obreiros sequer para trabalhar aqui
= Não temos a experiência necessária
= Outros podem fazer melhor
Devemos lembrar que temos muitíssimos recursos. Deus tem nos
abençoado de forma extraordinária. E se isso fosse pouco lembremo-nos
que podemos contar com ajuda do mesmo Senhor. Com Deus do nosso
lado, podemos possuir até a terra mais difícil, como fez Calebe, aos 85 anos
(Js 14 14.6-14).
7. Desconfiança - Embora alguém tenha tido alguma experiência negativa
ao trabalhar com outras pessoas ou instituições, não se pode permitir um
espírito de desconfiança ao aceitar o desafio de trabalhar com outras
pessoas ou grupos.
Na obra missionária se necessita trabalhar com outros, sejam outras igrejas,
agências, centros de treinamentos, colegas, denominações. Todo projeto
novo traz certo risco. Não há alternativa. O próprio Senhor se arriscou ao
convidar-nos para trabalhar com Ele. Tantas vezes temos falhado, mas Ele
continua confiando em nós.
Isto não significa que não devamos nos prevenir quanto às pessoas com
quem vamos trabalhar. Sim, devem ter bom testemunho e preencher os
requisitos necessários para a tarefa. Mas não vamos ficar com braços
cruzados diante do chamado da grande comissão. O Senhor não tem
invalidado a grande comissão. Está tão vigente hoje como nos dias que
Cristo a proclamou. A necessidade de voltar nossa atenção para essa
chamada é urgente. A igreja em Jerusalém prestou atenção para esses
impedimentos. Era prazeroso celebrar suas reuniões e ir de casa em casa
com as boas novas de salvação ou o partir do pão juntos. Parece que não
davam grande importância à grande comissão e não se propuseram em
levar o evangelho a outras nações até que se levantou uma forte onda de
perseguição.
Damos graças a Deus pelo despertar de visão missionária em muitas igrejas
da atualidade. E este movimento está aumentando. Todos nós precisamos
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participar formando um grande exército que tem decidido levar a sério o
chamado de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura.
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IX CRIATIVIDADE
Segundo Santos (2007 p. 23), a Criatividade é a capacidade de trazer
à tona aquilo que não existia. É ter uma brilhante ideia, é inventar, ou achar
uma saída. Você já parou para imaginar o poder de criação que tem os
escritores de filmes, de novelas, de teatro e etc.? Eles são extraordinários.
Para isso não há nada de outro mundo, é só colocar mente para funcionar
um porquinho mais.
COMO CRIAR?
Para Santos (2007 p. 23), Indubitavelmente, o cérebro comanda o
corpo e com muita habilidade ele quer protegê-lo. Normalmente, esta
proteção estende para segundos e terceiros. É devido o ato de autoproteção
cerebral que muitas pessoas tiveram grandes ideias em meio tremenda
crise.
Exemplos:
a) Em críticas crises, pessoas pararam para raciocinar e tiveram a
ideia exata e muitos deles são hoje megaempresários.
b) Santo Dumont querendo voar, mais sem nenhuma perspectiva,
para tal, ele parou para raciocinar, surgiu uma brilhante ideia e
hoje temos o avião.
Conforme Santos (2007 p. 28), Isto funciona assim: O cérebro
humano tem dois hemisférios, a saber, o direito e o esquerdo. Através do
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hemisfério direito é armazenado tudo o que se ver, ouve e sente. E por
meio do hemisfério esquerdo se cria, se inventa.
Como o (a) missionário (a) é uma pessoa pública, então, aprenda
uma importante técnica psicológica utilizada por profissionais como:
juízes, delegados, administradores, e outros. Com base nas informações
acima: quando fizeres pergunta a alguém:
a) Olhe atentamente para seus olhos. Antes de ele responder a
pergunta, naturalmente, o mesmo olhará bem rápido para cima (isto é,
consultar o cérebro) e inclinará seus olhos para a esquerda, ou para direita
(isto é, consultar os hemisférios);
b) Se após ele olhar para cima (consultar o cérebro), e inclinar
seus olhos para a direita a resposta tem mais de 80% de chance de ser
verdade. A margem de erro é devido a falta de percepção, por ser muito
rápido o olhar;
c) Mas se após ele olhar para cima, e inclinar seus olhos para a
esquerda, a resposta tem mais de 80% de chance de ser mentira. Porque
estás consultando o hemisfério esquerdo do cérebro onde se cria, se
inventa.
Lembrando de que a psicologia não é uma ciência exata.
Para ser criativo é preciso executar um fator importante, a saber:
Utilizar mais o lado esquerdo do encéfalo cerebral. Mas como fazer isso?
Ora, é somente reservar minutos, horas, dias - para pensar, ficar a sós, falar
consigo mesmo. Há ainda muitas coisas para ser criadas. Felizardo é
aquele que encontre uma grande ideia e tenha a coragem de colocá-la em
prática.
A comunicação tem dois sentidos: o interno e o externo. Através do
sentido interno, a pessoa fala consigo mesmo, e por meio do sentido
externo comunica-se verbalmente, isto é, fala-se com os outros. A
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comunicação com consigo mesmo é chamada de intrapessoal, e a
comunicação com os outros se chama, interpessoal.
É muito importante estar no meio do povo e falando com o povo.
Mas para poder ter uma excelente comunicação intrapessoal, ou melhor,
para falar consigo mesmo, que é pensar - é preciso ficar a sós.
Este fator é muito fácil para os fleumáticos e os melancólicos, que
são naturalmente introvertidos. Mas quanto os sanguíneos e os coléricos,
que são naturalmente extrovertidos, é preciso fazer certo esforço.
Esta utilização do hemisfério do esquerdo do cérebro, é o mecanismo
natural para se ciar, inventar, encontrar saías e muito mais. Esse fenômeno
especial pode ter mais intensidade e estimulações através de fatores, como:
1) ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: Uma alimentação com
menos gorduras e menos sal, priorizando mais as verduras e legumes, o
organismo proporciona mais capacidade de memorização.
2) ASSISTIR: Assistir bons filmes, especialmente,
documentários, pode inspirar.
3) BEBER ÁGUA UM POUCO MAIS: Ingerir, pelo menos, 150
mls de água, uns trinta minutos antes do café da manhã, faz um bem
tremendo aos sistemas: urinário, sanguíneo, digestório, nervoso, epitelial e
ao cabelo. E se é bom ao sistema nervoso automaticamente é bom para o
cérebro. E como a voz se trata de uma das ferramentas mais importantes
dos missionários, é recomendado que os mesmos cuidem muito bem dela, e
ao pregar, ensinar, lecionar, ou palestrar, façam isso bebendo água em um
espaço de tempo acerca de dez minutos.
4) CAMINHADAS: A caminha além de exercitar o corpo, e
enriquecer o cérebro de oxigênio, assim a pessoa tem a oportunidade de
ficar a sós para refletir. As caminhadas é preciso ser efetuadas, no mínimo,
três vezes na semana, e pelo menos, trinta minutos cada uma delas.
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5) DESCANSO: Descanse, isto é importante para repor as
energias físicas, psicológicas e espirituais. Além disto, é bom lembrar de
que, falar em pé por uma hora corresponde ao desgaste de oito horas de um
serviço braçal. Portanto, os missionários precisam se descansar.
6) DORMIR BEM: Uma boa noite de sono é imprescindível para
repor as energias. Lembre-se, um professor precisa de muita energia.
Trabalhar com o cérebro é uma tarefa que exige muito esforço e é bastante
cansativa.
7) ENTREVISTAS: Ao encontrar uma pessoa com história
importante, ver com ela a possibilidade de escrever um livro ao seu
respeito. Havendo uma possibilidade, antes de publicar o livro faz um
documento dessa pessoa te autorizando escrever respectivo livro. No
documento inclui: naturalidade, nacionalidade, endereço, estado civil,
cônjuge (se houver), RG, CPF, de ambos. Se a pessoa tiver mais de
sessenta anos é preciso à assinatura dos filhos.
8) EXÉRCITOS FÍSICOS: Um esporte que faz soar trabalha o
corpo e a mente. Proporcionando força física e mental dando a pessoa
grande poder de criatividade. Mas é preciso de orientação médica.
9) FICAR A SÓS: Este item não tem o objetivo de ensinar a
isolação das demais pessoas, mas para tirar um tempinho para criar,
inventar. Boas ideias veem do subconsciente, e para isso acontecer é
preciso muito sossego.
10) LER: A leitura de bons livros com certeza contribui para
enriquecer o intelecto, inspirar, aprender, capacitar, e divertir. É lendo que
se aprende como ensinar e a estimular a outrem. E sem dúvida também
desenvolve a criatividade. Afinal, quando você lê a obra de um bom autor,
está alimentando-se da criatividade de um ser criativo.
11) NATUREZA: Frequente a natureza. Exemplo: o mar, os
parques, os rios, as montanhas. Passear na natureza, elimina o estresse,
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enrique o cérebro de oxigênio puro, além de ser uma importante fonte de
inspiração.
12) NOTAR TUDO: Esteja sempre com uma pequena caderneta e
um lápis, ou uma caneta, anota tudo aquilo que te chama atenção.
13) OBSERVAÇÃO: Seja perspicaz. Perceba tudo com facilidade
e anote. A observação é indubitavelmente uma verdadeira arma da
criatividade.
14) OUVIR OS OUTROS: Há pessoas que só quer falar, e fala
sem interrupção. Mas lembre-se: quando se fala estar esvaziando
intelectualmente. Aquilo que se sabe estar se fazendo comum a todos. Mas
quando se ouve, está abastecendo intelectualmente. Portanto, ouça: pessoas
superiores a te, pessoas igual a você, pessoas que julgue inferior a te, ouça
as crianças, procure dialogar com um morador de rua, ouça o que ele tem a
dizer. Conta-se que um motorista viajava de carro em uma estrada rural.
Percebendo um barulho estranho em uma das rodas, parou e constatou
que faltavam três porcas, elas tinham perdido. Só ficou uma porca. E ele
ficou nervoso, preocupado sem saber o que fazer. De repente passa um
andarilho e pergunta-o: - Porque estás parado aí se debatendo? O
motorista responde-o: - não está vendo! Perdi as todas porcas da roda! E
o andarilho disse-lhe: - Então porque não tira uma porca de cada roda e
coloca nessa que só tem uma? Assim o motorista se acalmou, pensou e
disse: - mas você não é louco? O homem lhe respondeu: - Sou... Só não sou
burro!
15) PERCEBA E VALORIZE AS COISAS SIMPLES: Olhe bem
e valorize as pequenas coisas, a vegetação, as flores, os insetos, os animais;
a saída pode estar mais fácil do que imagina. Conta-se que uma das
fábricas de pasta dental estava quase falindo. Na ultima reunião para
tentar encontrar a solução do problema, eles já estavam encerrando-a sem
sucesso, quando passa a zeladeira varrendo e disse-lhes: Para vocês
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ganhar dinheiro suficiente é muito fácil – É só fabricar a boca do tubo da
pasta maior – Eu uso essa pasta muito tempo, depois jogo fora ainda com
bastante pasta – ela não se acaba – agente enjoa dela – mas se ela
acabasse mais rápido, o povo comprava a muito mais. Eles acharam
excelente a ideia, acataram-na, e o problema foi solucionado.
16) PESQUISA: Pesquise tudo, investigue tanto as coisas que
conhece e julga que sabe, como as que não conhecem e que não sabe.
Automaticamente, com a pesquisa já descobrirá muita coisa. Mas para essa
ação é importante seguir rigorosamente as normas da ABNT.
17) PREOCUPE COM AS TUAS ATIVIDADES: Procure
facilitar sempre tudo o que você faz, no emprego, em casa, na escola, em
fim, todas as tuas atividades. Procure executá-las gastando menos, tanto
materialmente, como o tempo; sem amenizar a produção. Isso faz com que
essas tentativas alojem no subconsciente, mais cedo, ou mais tarde, você
será premido com uma excelente ideia.
18) PROVAÇÃO: Esta é a parte mais difícil, mas as dificuldades,
ou as enfermidades acostumam ser uma grande fonte de inspiração para o
poeta.
19) RESPIRAÇÃO: A respiração correta, além de ser umas das
melhores fontes de inspirações, ela nos ajuda em muitas áreas da vida:
Aqui vão alguns exercícios simples, porém muito eficazes. São chamados
de Respirações Conectadas e foram divulgadas por Leonard Orr quando
esteve no Brasil. Você pode escolher um deles e fazê-lo diversas vezes ao
dia e/ou antes das apresentações. INSPIRE E EXPIRE PELO NARIZ.
Faça 4 respirações curtas seguidas de 1 profunda. Repetir 4 vezes esse
pequeno ciclo completando assim as 20 Respirações Conectadas. Este
exercício é indicado para oxigenar rapidamente o cérebro. Faça 20
Respirações Conectadas (idem ao exercício anterior), mantendo a língua
entre os dentes com os lábios fechados, respirando pelo nariz. Essa
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respiração ajuda a aliviar a raiva e o nervosismo. Faça 20 Respirações
Conectadas (como explicado no exercício 1), com a boca bem aberta,
porém respirando pelo nariz. Essa uma forma eficaz de eliminar energia
estagnada do corpo e o stress.
20) VIAJAR: Ao viajar não esquece a caderneta e o lápis e tudo o
que você ver e ouvir (que te chame atenção) anote. Além disto, as lindas,
ou feias paisagens; construções antigas, ou novas; pessoas e etc. podem ser
para você importantes fontes de inspirações.
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X BATISMO
Leiamos Mateus (28: 19, 20): Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Amém. A palavra Batismo significa imersão. E imersão significa mergulho.
O Batismo é a primeira ordenança de Cristo à sua amada igreja. Portanto,
todos os que não participaram de um mergulho no ato batismal, eles estão
ainda por se batizar. O batismo é uma cerimônia de inclusão de membros
ao Cristianismo.
1– O QUE É RELMENTE O BATISMO? Quando João Batista começou a
batizar no rio Jordão os que se arrependiam dos seus pecados, não era uma
novidade para o povo de Israel. Visto que, o Judaísmo (a religião dos
judeus), tinha se dividido em quatro facções, a saber: OS FARISEUS, OS
SADUCEUS, OS ESSÊNIOS E OS ZELOTES. E para alguém aderir a
qualquer uma destas facções era necessário passar pelo batismo em águas.
Que acontecia da seguinte forma: os candidatos ao batismo, em fila,
entravam-se no rio; quando as águas mediam a altura dos seus pescoços,
eles paravam; então, o sacerdote lia a Lei de Moisés; após a leitura, os
candidatos mergulhavam- se nas águas; após este rito, eles passavam a
fazer parte daquele movimento. Quando era um judeu que só mudava de
facção, ele continuava sendo judeu; mas alguém de qualquer outra nação,
os gentios, que iria fazer parte do judaísmo (para isto, ele tinha que aderir a
qualquer uma destas 4 facções) ele era chamado de prosélito. O batismo de
João Batista era para o arrependimento dos pecados (Mateus 3: 11); mas o
batismo de Cristo, era para quem já tinha se arrependido dos mesmos, ou
melhor, para quem já era crente (Marcos 16: 16). Por esta causa, o
Apostolo Paulo batizava novamente, os que só tinham o batismo de João
(Atos 19: 3 -6). João Batista batizava todos os que chegavam a ele dizendo
que tinha arrependido; o batismo de Cristo é para quem tinha: arrependido,
crido, aprendido a Palavra de Deus e estava preparado para assumir esta
grande responsabilidade (Atos 3 v 19; Marcos 16: 16; Mateus 28: 19, 20).
O batismo bíblico é feito da forma que Cristo ensinou: “EM NOME DO
PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO” Mateus: 28: 19. Ele tem
que ser efetuado em nome da Trindade Santa. Portanto, tome muito
cuidado com batismo feito: em nome de Jesus, em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo. Tome muito cuidado, porque 95% das vezes, Satanás
vem disfarçado é de religioso e enganará a muitos, (Mateus 7: 15; 24: 4,5,
11). Não permita que eles venham te enganar, eles estão por toda parte.
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2- PARA QUE O BATISMO? O batismo é para cumprir toda a
justiça divina (Mateus 3: 14, 15). Porque só somos justificados por Cristo
se estivermos de acordo em viver os ensinamentos da Bíblia Sagrada
inclusive, o batismo. O batismo não é para que a pessoa possa crer em
Cristo, mas para quem já crer nEle (Marcos 16: 16); o batismo não é para
ajudar alguém obedecer a Palavra de Deus, ele é para quem já obedece - A
(Mateus 28: 19. 20); o batismo não é para santificar alguém, ele é para os
santos (1ª Pedro 1: 16); o batismo não é para salvar a alguém, ele é para os
salvos (Lucas 7: 50; 8: 48).
3– QUEM PODE SE BATIZAR? Em primeiro lugar, quem aprende de
Jesus Cristo (Mateus 11: 29). Porque Ele se batizou. Em segundo lugar, a
pessoa para batizar não pode ser uma criança (Hebreus 5: 13), visto que, ela
não tem consciência e nem crer. Jesus batizou com quase 30 anos de idade,
para nos deixar o exemplo (Mateus 3: 21 – 23). Em terceiro lugar, a pessoa
precisa ser arrependida dos pecados e convertida ao Evangelho (Atos 3:
19), o batismo só é para os nascidos de novo (João 3: 3 – 6) e para os
mortos para o pecado (Romanos 6: 1 – 3).
4– SÍMBOLOS DO BATISMO: O batismo é muito rico em símbolos. O
batismo é símbolo de morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6: 1 –
8; Colossenses 2: 12). Esta morte, este sepultamento e esta ressurreição,
são espirituais, porém, reais. Fisicamente, esperam-se 24 horas para
sepultar um corpo. Isto é para certificar se realmente ele morreu, para evitar
o sepultamento de alguém vivo. Esta é a causa de esperarmos um período
para efetuar o batismo de alguém, para certificar se a pessoa realmente
morreu para o pecado. Todos quantos, tem a salvação não rejeitam o
batismo. Você que viver onde Cristo está hoje? Então segue seus passos
que iniciaram sendo batizado nas águas do Rio Jordão, por João Batista.
Para a realização de batismo não precisa ser obviamente, no Rio Jordão, ou
só em águas correntes, basta ter tão somente água suficiente para fazer um
mergulho (Atos 8: 35 – 38).
5- BATISMO POR IMERSÃO E POR ASPERSÃO: 4.1. Batismo por
Imersão: A palavra imersão significa mergulho. Isto fala do batismo
primitivo. Para a realização deste batismo é necessária muita água. Água
suficiente para efetuar um mergulho 4.2. Batismo por Aspersão: A palavra
aspergir significa untar, ungir, passar, borrifar, etc.. A partir da metade do
período da Igreja Primitiva, os representantes da Igreja, formularam um
método para batizar pessoas acamadas, onde não haveria água o suficiente.
Este batismo era efetuado da seguinte forma: 4.2.1. Os lideres da igreja
colocavam água em um recipiente que daria para portar a pessoa, depois
eles ajudariam o banho cerimonial com outra vasilha menor. 4.2.2. Ao
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passar do tempo este batismo passou a ser efetuado com menos água: Era
lançada água com a pessoa ainda na cama. 4.2.3. Conseguinte, não era mais
lançada água, mais era molhado um pano e aspergido no candidato ao
batismo acamado. 4.2.4. Depois isto foi simplificando, de maneira que
hoje, são utilizados poucos MLs de água na testa do batizando. Muitos que
aderem este tipo de batismo concordam que o batismo por emersão é o
mais correto.
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XI A CEIA DO SENHOR
Em Mateus (26: 26–31), temos um dos vários registros bíblicos da Ceia
do Senhor. Ela é a segunda ordenança de Cristo, para com a sua amada
Igreja. A mesma consiste na cerimônia mais importante da Noiva do
Cordeiro. Porque o crente pode ser, até mesmo, salvo se porventura, não ter
tempo para batizar. Mas o batizado que não participa desta cerimônia, fica
irregular, com a igreja e com Deus. Falamos Santa Ceia, mas a Bíblia diz:
Ceia do Senhor. Esta cerimonia, para ser realizada é necessário, dois
símbolos importantíssimos, a saber: PÃO E VINHO.
1 – O QUE É REALMENTE A CEIA DO SENHOR? Ceia em si, é uma
refeição que se coma a noite. “Então, na noite que o Senhor foi traído Ele
tomou o pão, dando graças disse: tomai, comei isto é o meu corpo;
tomando a cálice, disse: bebei dele todos vocês, isto é o meu Sangue”. O
pão é símbolo do Corpo, e o vinho, é símbolo do Sangue, de Cristo. Então
as igrejas Evangélicas, em obediência ao Salvador, reservaram um dia de
culto para celebrar a Ceia do Senhor. Este culto é efetuado em memória do
grande preço que Cristo pagou na cruz do Calvário para nos salvar. E nesta
gloriosa cerimônia, é partido o pão e repartido – o para cada membro da
igreja que esteja em comunhão com a mesma, e depois é servido o vinho
para os mesmos. A história da instituição da Ceia do Senhor está registrada
em: Mateus 26: 26 – 31; Marcos 14 : 22 – 25; Lucas 22: 19 – 20; e 1ª
Coríntios 11: 23 - 26. Esta cerimônia é para ser realizada enquanto a Igreja
Evangélica estiver na face da terra. É a ordem de Jesus Cristo (1ª Coríntios
11: 26).
2 PARA QUE A CEIA DO SENHOR? O objetivo da Ceia do Senhor é
muito grande. Por meio dela os membros da Igreja renovam sua aliança
com os demais membros e com Deus. Com essa aliança renovada, a sua
comunhão com a Igreja e com Deus, está ativa (1ª Coríntios 11: 25). Não
tem como termos comunhão, ou ligação, com Deus diretamente. Cristo
ensinou que primeiramente, devemos está ligado na terra, só assim,
possamos está com comunhão, ou ligação, com Deus (Mateus 16: 19).
Então o é servido primeiro o PÃO, para a comunhão, ou ligação, com o
corpo de Cristo que é a Igreja (e que está na terra) (1ª Coríntios 10: 16, 17;
12: 27). E depois é servido o VINHO, para a comunhão, ou ligação com
Cristo, que está no Céu. A pessoa batizada que não participa da Ceia do
Senhor, está fora de comunhão com a igreja e com Deus. Portanto,
qualquer coisa que acontece entre o membro da igreja e a sua participação
da Ceia do Senhor, deve ser levada ao conhecimento do pastor, ou do líder,
52
só eles podem tirar a pessoa fora de comunhão, ou colocá-la (2ª Coríntios
5: 18).
3 QUEM PODE PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR? Em primeiro
lugar, o crente precisa ser batizado. O batismo em águas é a adesão no
Cristianismo. E em segundo lugar, esse crente deve está pela fé vivendo de
conformidade com os ensinamentos da Bíblia Sagrada (2ª Timóteo 3: 14 –
17). Porque a pessoa precisa já está em comunhão com a Igreja, com Deus
e em paz com todos os homens para participar da Ceia do Senhor. Todavia,
o vínculo dessas comunhões e dessa paz é O AMOR (Mateus 22: 37 – 40;
João 13: 34, 35; Marcos 9: 50; Romanos 12: 18; Mateus 5: 22 – 26).
4 SÍMBOLOS DA CEIA DO SENHOR: Assim como o batismo, a Ceia do
Senhor é muito rica em símbolos: O pão simboliza: o corpo físico de Cristo
(1ª Coríntios 11: 23, 24); a comunhão da igreja, o corpo de Cristo (1ª Co
10: 16) e a Igreja, o corpo figurado de Cristo (1ª Coríntios 10: 17). O vinho
simboliza: o Sangue de Jesus Cristo (Mateus 26: 28); a comunhão no
Sangue de Cristo (1ª Coríntios 10: 16) e o Novo Testamento no Sangue de
Cristo. O participar da Ceia do Senhor simboliza: a comunhão do crente
com a igreja e com o Sangue de Cristo (1ª Coríntios 10: 16); renovação da
Aliança, ou do Novo Testamento com Cristo (1ª Coríntios 11: 25) e
anuncia a morte do Senhor ate que Ele venha (1ª Coríntios 11: 26). A Ceia
do Senhor é a única cerimônia que relembra os grandes sofrimentos de
Cristo na Cruz do Calvário (1ª Coríntios 11: 24,25). “Que Deus, o Todo
Poderoso, te abençoe com todas as bênçãos dos altos Céus”
5 TRANSUBSTANCIAÇÃO E CONSUBSTANCIAÇÃO: A
TRANSUBSTANCIAÇÃO consiste na conjunção de duas palavras
latinas: trans (além) e substantia (substância), que significa a mudança dos
elementos, ou das substâncias do pão e do vinho na substância do corpo e
sangue de Jesus Cristo no momento da consagração. Esta doutrina defende
e crer na presença real de Cristo na Eucaristia. É adotada pelas Igrejas
Católica, Ortodoxa, Anglicana e Nova Apostólica. A crença da
transubstanciação se opõe à da CONSUBSTANCIAÇÃO, que prega que o
pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e
vinho. Quanto a Consubstanciação é a teoria que indica a crença na união
local das substâncias do corpo e do sangue de Cristo com a substância do
pão e do vinho. Sendo assim, o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo se
encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB a substância do
pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a
definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do
vinho sejam transformados na substância do corpo e sangue de Jesus. Na
consubstanciação, as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo, se unem
53
a substância do pão e do vinho. Na transubstanciação, não estão mais
presentes a substância do pão e vinho, pois estas são transformadas nas
substâncias do corpo e sangue de Jesus, permanecendo, entretanto os
acidentes do pão e do vinho.
54
XII LITURGIA
Resumidamente, “liturgia” consiste em um conjunto de regras que
regulamenta um culto, ou um ofício eclesiástico. Exemplos: como iniciar,
desenvolver e concluir um culto, ou outro trabalho eclesiástico; horários
estabelecidos para cada fator que compõe um culto, ou outros afazeres
pertencentes à igreja; a administração de um culto, ou de outro ofício
relativo à igreja.
LITURGIA CAPELANA: Os pontos que abordarei neste trabalho de
liturgia parecem ser administrativos. E na verdade são. Mas todas as
funções de um Capelão, ou de um ministro devem ser efetuadas como se
fosse um culto ao Todo Poderoso. Porque tudo o que nós façamos, deve
ser feito para adorar e honrar a Deus. Cada uma das nossas atitudes
precisa ser realizada para que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado. As
responsabilidades de um Capelão, ou de um ministro são muito mais, mas
nesta matéria apresentaremos apenas dezoito, a saber: Assistências aos
flagelados; Assistências aos necessitados; Assistências aos viciados (em
drogas lícitas, ou ilícitas); Conscientização as crianças; aos adolescentes,
aos jovens e aos adultos; Evangelismos; Festividades; Trabalhos
evangélicos ao ar livre; Trabalhos nas casas; Trabalhos nas escolas;
Trabalhos nos hospitais; Trabalhos nos presídios; Trabalhos nos templos
nos fins das semanas (domingo); Trabalhos nos templos nos meios das
semanas; Visitas aos descrentes; Visitas aos enfermos; Visitas aos
integrantes da igreja (membros e congregantes); expulsar demônios e
unção com óleo.
ASSISTÊNCIAS AOS FLAGELADOS: Um Capelão, ou um
ministro não pode ficar estático ante pessoas individuais, ou de um povo,
vítimas de enchentes, terremotos, maremotos, ciclones, tufões, acidentes,
guerras, e etc. Ele precisa, de antemão, ter um projeto de como mobilizar
a política pública, a sociedade, as igrejas e etc. para socorrê-los. E jamais
o Capelão utilizará o vocábulo, “eu” fiz. Este pronome é muito feio. Usa-
se: “Nós fizemos”. Existem muitas pessoas abalizadas nas facções. Em
seus corações, têm as pessoas e os povos certos que goste. Gente assim
não tem o amor ágape e nem o amor filantrópico. Elas não servem para
ser nem membro da igreja, muito menos para ser um capelão.
Um capelão, ou um ministro é movido pelo amor ágape,
primeiramente. O amor incondicional, o amor divino. Em segundo plano
ele é movido pelo o amor filantrópico. O amor social. Ele ama a sociedade
55
sem fazer distinção de pessoas, ou de povos. E ao ver alguém em situação
calamitosa, o Capelão age com amor, rapidez, destreza e esmero.
Tudo isto precisa ser feito sem esperar nenhuma recompensa, ou
reconhecimento humano. Deve ser efetuado como um Culto de
Adoração, ao Verdadeiro Deus. Perder a oportunidade de socorrer
alguém, é perder a oportunidade de adorar, honrar e cultuar o Criador dos
céus e da terra.
Jamais ande sem os telefones: do Corpo de Bombeiro, do SAMU, da
Polícia Militar e das demais unidades de equipes de socorros. Sempre dê
uma estudada nos Manuais de Prevenção de Acidentes Domésticos e de
Primeiros Socorros.
ASSISTÊNCIAS AOS NECESSITADOS: Os homens deste mundo
só pensam em si mesmos. Mas esta vida é realmente a sua porção. Se eles
fossem um pouco mais humanos, dava até para acabar com a fome na
África. Mas as coisas não funcionam assim.
Os homens deste mundo só pensam em si mesmos, não são unidos e
não têm amor para com o seu semelhante. Mas a igreja de Cristo não é
deste mundo. Somos cidadãos do Céu de Glória.
Portanto, não podemos só pensar em nós mesmos, precisamos ser
unidos e amar o nosso semelhante como a nós mesmos. Igreja do Senhor,
vamos fazer algo em prol dos necessitados enquanto há tempo.
Precisamos nos preocupar com os outros com sinceridade. É óbvio
que sozinhos não conseguimos, mas se envolvermos todos nesta brilhante
tarefa, nós vamos conseguir.
É de suma importância que um capelão já tenha, de antemão, uma
Assistência Social. Porque quando encontramos alguém em dificuldade,
seria uma grande inabilidade ir ainda prover algo. Na maioria das vezes
não dá para esperar.
Então, as coisas, principalmente cestas básicas e agasalhos, já
precisam estar providas. Quando temos uma assistência social e prestamos
conta, com clareza, para os contribuintes, a probabilidade dela é só
crescer.
ASSISTÊNCIAS AOS VICIADOS (EM DROGAS LÍCITAS, OU
ILÍCITAS): Um dos fatores mais preocupantes, principalmente no Brasil,
é o uso das drogas. Fator que se agravou, grandemente, com a chegada do
crack (um meio inventado para fumar a cocaína).
Não importa a classificação das drogas, seja ela lícita: tabaco,
bebidas alcoólicas e etc.; ou ilícita: maconha, cocaína, crack, heroína,
LSD, e etc.
O capelão precisa de um projeto para resgatar este povo desta
escravidão diabólica. É preciso de uma iluminação divina para tal projeto.
56
Nem todos os projetos dão certo em qualquer lugar. Veja os projetos que
têm dado certo, uns em lugar e outros em outro:
CASA DE RECUPERAÇÃO. Para este meio, o capelão, ou um
ministro precisa ter um bom projeto, de um grupo de pessoas sinceras,
destemidas e de confiança. Depois ele depende do aval e das orientações:
da Prefeitura, do Corpo de Bombeiro e da Defensoria Pública. Estando
tudo aprovado é necessário na equipe, Missionários aptos na área,
psicólogos, psicanalistas, médicos, nutricionistas e etc.
EVANGELISMOS SISTEMÁTICOS. Ter um dia e um horário para
aplicar estudos bíblicos para pessoas individuais. Estudos que precisam
ser cautelosos, estratégicos e inspirados. Estes estudos precisam portar de
quatro características, a saber: ser bíblico; não podem ir de encontro ou
atacar diretamente o seu vício; não podem ser muito demorados; não
podem ser enfadonhos; precisam ter a inspiração do Espírito Santo.
PALESTRAS. Para estas palestras pode ser utilizado: um banquete,
sorvetes e etc. para atrair os participantes. E ela pode ser efetuada através
de filmes, slides, data show e outros equipamentos. Este evento deve ser
agradável e bonito.
CONSCIENTIZAÇÃO AS CRIANÇAS, AOS ADOLESCENTES,
AOS JOVENS E AOS ADULTOS. Conscientizar é tornar o indivíduo
convicto, ou convencido acerca de algo. Então, não basta só falar. Uma
pessoa conscientizada muda, de certa forma.
Não havendo uma mudança, não houve conscientização. Portanto, o
capelão precisa fazer muitas pesquisas e estudar a fundo os seguintes
pontos: Gravidez na adolescência; Drogas; Aborto; Criminalidade;
Analfabetismo; Os fatores responsáveis por um casamento feliz; As
causas de um casamento infeliz; Divórcios; Os filhos após o divórcio;
Tabagismo; Alcoolismo; Namoro; Noivado; Casamento; Endividamentos;
A responsabilidade de ter um filho; Como se preparar para ter um filho; e
etc. Porque estes pontos são os assuntos mais comuns tratados pelos
capelães.
5. EVANGELISMOS
Todo obreiro sabe que neste mundo não há uma tarefa tão importante
e precisa como a evangelização. E quando um evangelismo é bem feito,
acontecem benefícios morais, espirituais, psicológicos, em pelo menos
cinco áreas, a saber: no Reino de Deus, na Igreja, nas famílias; na
sociedade, e em o indivíduo.
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Conheça os 24 mandamentos de uma equipe de evangelismo bem
organizada:
1) CAPACITAÇÃO: Treinar os integrantes da equipe de
evangelismo, antecipadamente.
2) APRIMORAÇÃO: Sempre marcar com os integrantes da
equipe, oração e estudos bíblicos.
3) DIÁLOGO: Conversar com os integrantes antecipadamente.
4) VIGILÂNCIA: Sair pelo menos duas pessoas juntas.
5) RECURSO E REFORÇO: A presença de uma mulher é
fundamental em um grupo de pessoas que saem juntas para evangelizar.
6) LIDERANÇA: Cada equipe precisa de um líder capacitado.
7) PRUDÊNCIA: Combine, antecipadamente, quem irá fazer a
frente ao chegar duas pessoas em uma casa.
8) PROCEDIMENTOS DO LÍDER: O líder da equipe, ou quem
irá fazer a frente, precisa seguir 7 regras, imprescindíveis ao chegar em
uma casa: 1: Cumprimentar o pessoal; 2: Apresenta a si mesmo ao
pessoal; 3: Perguntar o nome da pessoa (não pode esquecer esse nome,
pelo menos, enquanto estiver ali). Pergunte uma só vez. 4: Apresentar
quem estiver com ele (a); 5: Dizer o objetivo da visita; 6: Estipular quem
irá falar. Sugestão: escolher pessoas do mesmo sexo e da mesma faixa
etária para pregar para a pessoa. 7: Fazer o apelo.
9) EDUCAÇÃO: Jamais duas pessoas devem falar ao mesmo
tempo.
10) ESTRATÉGIA: Sempre tenha um assunto introdutório. Assim
como Jesus fez ao evangelizar a mulher samaritana. Ela ia pegar água,
então, Ele lhe pediu água.
11) TESTEMUNHO: Nunca conte derrotas, ou fracassos. Algo
que ainda não foi realizado por Cristo não é para ser contado. Ele nos
chamou para sermos testemunhas. Então só podemos falar acerca de
aquilo que o Senhor já fez.
12) SABEDORIA: Não seja cansativo, fale muito em poucas
palavras.
13) MALEÁVEL: Pergunte as pessoas se elas têm alguns minutos
para vos ouvir.
14) PRESTATIVO: Preocupe-se com os problemas do povo com
sinceridade.
15) ORGANIZAÇÃO: O número de pessoas a evangelizar uma
casa não deve ser maior que quatro.
16) GANHE TEMPO: Não perda tempo discutindo, com os
contras, sobre religião.
17) ALEGRIA: Sorrir para as pessoas, mas sorrir com alegria, não
só mostrar os dentes.
58
18) ELEGÂNCIA: Saiam bem trajados, com roupas adequadas
com o tempo (se estiver calor, roupas pretas ou brancas não dão muito
certo), cheiroso (a) e limpo (a).
19) BONDOSO: Mostre-te longânime e pacífico.
20) PREPARO 1: Cada integrante precisa dominar bem a Palavra
de Deus. Não pode perder tempo procurando onde irá ler. Os textos
bíblicos relativos a cada faixa etária precisam já estar marcados.
21) PREPARO 2: Procure falar de acordo com a cultura e a faixa
etária da pessoa.
22) PREPARO 3: Tenha um caderno, ou ficha de inscrição, para
anotar os nomes das pessoas que se convertem ao evangelho. Anotem o
seu: nome, endereço, telefone, e-mail, e o melhor dia e horário para
receber visitas.
23) PREPARO 4: Estipule um grupo treinado e capacitado para
fazer as visitas aos novos convertidos.
24) PREPARO 5: Tenha uma assistência social.
6. FESTIVIDADES: Uma festividade cristã tem, pelo menos,
sete objetivos, veja: sair da monotonia, inovação, uma ação de graças
especial para com Deus, reunir um número maior de pessoas, o pessoal ter
a oportunidade de conhecer gente diferente, ouvir mensagens diferentes e
ouvir louvores diferentes.
7. TRABALHOS EM AR LIVRE: O trabalho real em ar livre
seria a evangelização. Mas quando reunimos para cultuar a Deus em ar
livre, o objetivo deve ser mostrar ao povo o que temos de bonito. Não de
bom. Porque muitas das vezes, quem prega, canta e lê feio, é melhor do
que quem faz isto bonito. Portanto, como uma espécie de isca, em ar livre
vamos apresentar: o melhor pregador, o melhor cantor, o melhor dirigente,
melhor leitor e os demais oram em espírito. É importante salientar que se
o pregador demorar muito com a mensagem, muitos vão embora antes de
terminar o culto.
8. TRABALHOS NAS CASAS: Cultos em lares são comumente,
de ação de graças, ou de caráter evangelísticos. Não seria bom arrecadar
contribuições financeiras. Exceto se o lar é um ponto fixo de culto.
Havendo visitantes neste culto, é importante também ouvir e ver o que
temos de mais bonito.
9. TRABALHOS NAS ESCOLAS: Este tipo de trabalho,
comumente, é autorizado pela liderança da instituição, é obvio. É
importante conhecer e obedecer às normas da mesma. Este trabalho inclui
também as faculdades. O responsável pelo mesmo precisa saber com
antecedência com que faixa etária vai falar. Todos os participantes da
equipe devem treinar, antecipadamente, o que vai falar e como. A palestra
precisa ser agradável. É de suma importância utilizar os equipamentos
59
modernos para tal atividade, os quais devem ser testados antes de iniciar a
palestra.
10. TRABALHOS NOS HOSPITAIS: Para efetuar trabalhos
evangelísticos e fazer visitas (para pessoas que não são da família) em
hospitais, o ministro precisa observar quatro fatores importantes, a saber:
ter a autorização da direção do hospital, ter a autorização do paciente, ser
breve, só contar bênção e falar baixo.
11. TRABALHOS NOS PRESÍDIOS: Para ministrar em presídios
é necessário observar, pelo menos, cinco fatores importantes, a saber: 1 -
Ter a autorização do delegado responsável pela detenção. 2 - Submeter as
regulamentações da detenção (exemplo: revista), para que caso um
detento venha a fugir, ou encontrar-se com algo ilícito, o ministro, nem a
sua equipe ser suspeito de ter contribuído para tal. 3 - Evitar ler certas
referências bíblicas, exemplos: João 10:10; episódios que narram
suicídios, homicídios ou guerras. É preciso transformar aquele período em
um momento de paz. E se for lido algum texto que faz com que os
detentos venham a se lembrar do que tenham praticado, não haverá paz. 4
- Respeitar o horário. 5 - Estar bem preparado espiritualmente e
teologicamente.
12. TRABALHOS NOS TEMPLOS NOS FINS DAS SEMANAS
(DOMINGO): Este culto deve se seguir quase da mesma forma dos
trabalhos ao ar livre, a diferença é que o pregador tem mais liberdade para
pregar o tempo normal.
13. TRABALHOS NOS TEMPLOS NOS MEIOS DAS
SEMANAS: Neste trabalho o ministro tem como ouvir aqueles irmãos
que não cantam e nem pregam tão bem. É importante que o membro de
uma igreja seja ouvido. Se ele é membro, é preciso fazer a sua
participação.
Quando um crente sabe que irá falar, ou cantar na igreja, ele é
incentivado a treinar em casa. Quando a pessoa sabe que não irá ter
oportunidade para falar ou cantar na igreja, ele não irá ler a Bíblia e quase
nem se lembrará das coisas de Deus em sua casa.
O que seria muito prejudicial tanto para ele, como para a igreja. O
ministro precisa respeitar o horário, tanto para iniciar, como para terminar
o culto. Para isso ele precisa ter sabedoria e saber como distribuir as
oportunidades. É preciso saber quando ouvir aquela pessoa que demora
em sua fala.
60
É necessário movimentar todos os membros da igreja, deixando o
período normal para o pregador e não ultrapassar os horários de terminar
os cultos.
14. VISITAS AOS DESCRENTES: Visita, neste caso se trata de
uma visita com fins evangelísticos. Mas não em campanhas
evangelísticas. Isto, comumente, acontece quando a pessoa adoece, ou
estiver acidentado, ou passando por um grande problema. Isto é muito
importante e benéfico para a igreja.
Mesmo assim, há algumas regras importes, veja: não vai de encontro
com suas imagens de escultura; não vai de encontro com um vício, ou
uma prática desproporcional que ele pratica (refutar os vícios, ou más
práticas de alguém só vai causar discussão). Tente perceber se a pessoa
tem tempo e condições para te receber; não seja ingênuo, tem perspicácia.
Não seja cansativo.
15. VISITAS AOS ENFERMOS: Este tipo de visita também tem
as suas regulamentações, veja: na maioria das vezes, precisa ser breve.
Deve mostrar muito otimismo e confiança. Só contar benção. Estar
preparado em oração e jejum. Um homem nunca deve visitar uma mulher,
estando sozinho. Uma mulher nunca deve visitar um homem, estando
sozinha. É neste particular que o pastor precisa ser casado com a mulher
que Deus tem preparado para ele. Há muitos casamentos com as pessoas
erradas.
16. VISITAS AOS INTEGRANTES DA IGREJA (MEMBROS E
CONGREGANTES): Não é fácil estar sempre visitando os membros da
igreja. Mas é preciso. Isto ajuda muito. Porque somente nas visitas o
ministro tem a oportunidade de conversar com tempo com os fiéis. A
visita do obreiro em si é muito benéfica.
17. EXPULSAR DEMÔNIOS: Para ministrar a libertação dos
possessos (demoniados), é importante observar treze fatores importantes,
a saber: Viver em: santidade, oração e jejum; Ser cheio do Espírito Santo;
Ter fé em Deus; Não procurar demônios para expulsá-lo; É preciso ser
chamado, ou ver a necessidade; Mas nunca sair à procura de demônios;
Não ouvir os domínios - Esta não é a doutrina dos apóstolos - Eles não
permitiam que os espíritos das trevas falassem - Pode procurar na Bíblia -
Nem Cristo deixava que os anjos caídos falassem.
1) Só foi uma vez que Jesus permitiu que os demônios que estavam no
Gadareno falassem, porque Ele queria mostrar ao mundo como agem as
hostes do mal. Agora já sabemos. A Palavra de Deus ensina que bem-
61
aventurado é quem tem ouvido para ouvir a voz do Espírito Santo, não a
voz dos demônios. Ela é prejudicial e mata.
2) Estes seres devem ser expulsos, unicamente na autoridade do
NOME DE JESUS.
3) Tomar cuidado com os bêbados que costumam imitar
endemoniados, ou meio possessos. Eles caem na igreja, e alguns obreiros
neófitos ficam ali, tentando repreender, mas não se repreende embriaguez.
E isto só contribui para atrapalhar o bom andamento do culto. Uma das
formas de identificar se a pessoa estar realmente possessa é chamá-la pelo
nome. Caso ela responde, é porque não estar possessa, portanto, não fique
perdendo tempo, repreendendo. Em qualquer situação, peça aos obreiros
que conduzam a tal pessoa a um lugar reservado, para solucionar o
problema. Não deixe que nada atrapalhe o bom andamento do culto.
4) Tome cuidado com a gravata ao expulsar demônios. Pois pode
acontecer de eles segurarem a gravata e enforcarem a pessoa. Tire a grava
antes.
5) Não bata na pessoa. Nem precisa tocá-la. Basta, tão somente,
estender as mãos.
6) Não fazer barulho. Gritaria não expulsa demônios.
7) Não deixe o possesso seguro ou amarrado. Você precisa ter fé para
libertá-lo. Estando ele seguro, peça para soltá-lo; estando amarrado, peça
para desamarrá-lo.
8) Tendo como retirar o possesso da presença do público, não repreenda
demônios na presença do povo. Peça ao povo licença, com educação, para
se retirar, ou leve o possesso para um lugar reservado.
18. UNÇÃO COM ÓLEO: Ungir com óleo segue aquele mesmo
processo de unção do Antigo Testamento: ao ungir o levita da família de
Arão, ele passava a ser sacerdote. Ao ungir o homem comum, ele passava
a ser rei. E no Novo Testamento, ao ungir-se o doente, ele passa a ser são,
ou curado.
Não era qualquer pessoa que poderia ungir aqueles homens. Era o
profeta principal, o representante de Deus na terra. Exemplo: Moises,
Samuel, Elias. As unções de qualquer outra pessoa não funcionavam e não
eram aceitas.
Eles nem se atreviam a fazer isso. Segundo Tiago (5:14), a unção
com óleo aos enfermos também não pode ser efetuada por qualquer
pessoa, é preciso ser ministrada por pessoas a partir do presbitério.
Antigamente, quando alguém era ungido com óleo era proibido
tomar remédios. Atualmente não se faz mais isto, mas, pelo menos, vamos
continuar com a unção como a Bíblia ensina.
62
XIII PAIS DA IGREJA
Esta importantíssima Matéria trata-se de um pequeno relato sobre a
vida de alguns pais da igreja. Estes heróis são compostos por apóstolos e
demais responsáveis pela Igreja Primitiva. Nem todos os responsáveis pela
igreja eram apóstolos.
Um dos objetivos da vinda de Cristo a este mundo foi preparar doze
homens para fundar e pastorear a sua igreja. Não eram onze, e nem tampouco,
treze, eram doze. Eles não eram homens quaisquer. Antes de haver o planeta
terra, já havia o céu e nele tinha a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, e em os
fundamentos de o seu muro estava escritos os nomes dos doze apóstolos.
Apocalipse (21: 14). Eles só eram doze homens, os que passaram por sete
processos, imprescindíveis, a saber:
1. Ser chamados, diretamente, por Jesus;
2. Ter convivido com o Salvador durante os três anos de seu
Ministério terreno;
3. Ter aprendido, treinado, capacitado e testado, diretamente, por
Cristo;
4. Ser enviado pelo próprio Jesus;
5. Não ensinar, ou pregar a Palavra de Deus que aprendera por
quaisquer outras pessoas, exceto por Cristo;
6. Ter autoridades para escrever textos, ou, livros bíblicos, sem
depender do aval de homens terrenos;
7. Ter a ousadia divina de elaborar, até mesmo, um mandamento de
Deus.
Todavia, Cristo não veio ao mundo para fundar a Igreja. Mas veio
morrer e ressuscitar para que ela nascesse e preparar doze homens para fundá-
la e pastoreá-la. Estes homens eram chamados de apóstolos. Ora, os nomes
dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André,
seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu;
Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado
Tadeu; Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu (Mateus 10: 2-
4).
Nós sabemos que Judas Iscariotes traiu o Salvador e depois se
suicidou. Assim, ficaram onze apóstolos. Então Pedro convocou a igreja e
elegeu a Matias em o lugar de Judas. Mas o mesmo não obteve sucesso, nunca
mais se ouviu falar sobre ele. Por tal ação não era à vontade de Deus. Porque
63
o Todo Poderoso já tinha Saulo de Tarço em seus planos para suceder o
traidor.
Os responsáveis pela igreja eram também grandes homens de Deus
que não passaram por estes sete processos acima descritos, mas tiveram o
privilégio de fundar e pastorear igrejas, e até mesmo, morrer por elas.
Em este trabalho falaremos um pouco acerca de: SAULO DE
TARSO; ESTEVÃO; TIAGO O MAIOR, IRMÃO DE JOÃO; TIAGO
IRMÃO DO SENHOR E BISPO DE JERUSALÉM; SIMÃO PEDRO;
ANDRÉ, IRMÃO DE SIMÃO PEDRO; BARTOLOMEU; APÓSTOLO
JOÃO; TIMÓTEO; INÁCIO DE ANTIOQUIA; e POLICARPO, BISPO DE
ESMIRNA.
SAULO DE TARSO
Na Palestina, há mais de dois mil anos, na nação de Israel, havia um
casal da Tribo de Benjamim que vivia de fabricação de tendas. Em busca de
melhorias financeiras ele emigrou-se para Tarso (cidade da Cilícia na Ásia
Menor), que era uma das cidades mais importantes das províncias dominadas
por Roma. E para obter mais liberdade e legalidade este casal comprou, por
um alto preço, o título de cidadão romano. E lá em Tarso, província romana,
eles tiveram um belo filho. E em homenagem ao primeiro rei de Israel, a
saber, o rei Saul, foi lhe dado o nome de Saulo. Este menino foi criado
segundo a Lei de Deus e nos costumes judaicos. E aos treze anos de idade os
seus pais o enviou a Jerusalém para estudar e se formar na Sagrada Lei. Como
seus pais tinham boas condições financeiras, matriculou o seu filho, a saber,
Saulo, na melhor faculdade da época, na faculdade de Gamaliel.
Saulo, chamado de Saulo de Tarso, estudou por muitos anos aos pés
de Gamaliel, formou-se e passou a ser um respeitado doutor da Lei. Com
treze anos de idade ele já falava o hebraico, o grego, e possivelmente, o latim.
E nos seus estudos acadêmicos Saulo aperfeiçoou nestas línguas e aprendeu
mais outras. Além de doutor da Lei ele era poliglota, assim, falava, no
mínimo, cinco línguas. Ele era muito respeitado, e todos admiravam da sua
sabedoria e eloquência. No templo, todos queriam ouvi-lo. Saulo só não era
considerado um rabino, por causa da sua pouca idade.
Os ensinamentos de Saulo eram muito especiais eles saciavam o
mais profundo da alma. Ainda ninguém tinha ensinado com tanta ousadia,
sabedoria e eloquência como ele.
Após muito tempo, Saulo sentiu a necessidade de visitar seus pais e
pegar umas férias, então, ele fez uma viagem para a sua terra natal, a saber,
Tarso. E ali permaneceu por mais de três anos.
64
JESUS CRISTO
Enquanto isto, quando Roma, através de Tibério César regia o
mundo. Em uma região árida, montanhosa, na pequena cidade de Belém da
Judeia, no tempo do rei Herodes, uma virgem chamada Maria, já tinha dado a
luz um filho, que fora prenominado de Jesus. Esse Jesus foi prometido pelos
profetas do Antigo Testamento. Ele viria para restaurar o reino da nação de
Israel das mãos dos gentios. Mas como o plano divino, Israel não O conheceu,
consequentemente, não O recebeu. Então Ele foi às nações, as quais O
recebera. Assim nasce no mundo uma nova Religião, a saber, o Cristianismo,
que é a Igreja.
Jesus Cristo é o Messias prometido por Deus. Jesus tinha um
Ministério triples. A Sua formação era diretamente dos Autos Céus. Ele
Profeta, Sacerdote e Rei. Em primeiro lugar, Jesus ensinava; em segundo, Ele
pregava; e em terceiro, fazia sinais sobrenaturais.
A sua ousadia, eloquência e sabedoria superaram grandemente as de
Saulo de Tarso. Cristo falava com poder e autoridade. As suas mensagens
atingiam o mais profundo do espírito, da alma e do corpo. Porque além de
edificar, consolar e exortar seus ouvintes, Ele expeliam os demônios, curava
os enfermos, os deficientes ficavam normais e ressuscitava os mortos.
Assim diziam os seus ouvintes: “Ninguém nunca falou como este
homem”.
O RETORNO DE SAULO DE TARSO
Quando o doutor Saulo de Tarso retorna, encontra em Israel uma
nova religião, a Igreja. A sua religião era maior facção do Judaísmo, a saber, o
Farisaísmo, e ele sentia muito orgulhoso por isso. Saulo ficou muito
contrariado com a igreja. Porque depois que o povo ouviu a Jesus, os seus
ensinamentos perderam o sentido.
Certamente, Jesus viu e ouviu Saulo ensinar no templo, mas pode ser
que ele não conheceu a Jesus. Ou conheceu, porque como que um homem
influente como Saulo, não conheceu o melhor carpinteiro da região? Certo é,
ao retornar, Saulo, não encontrou mais o Grande Mestre, Ele já tinha se
acendido. Mas encontrou os apóstolos, os diáconos e os discípulos que
ensinava, pregava, curava os enfermos, curava os deficientes, expeliam os
demônios e ressuscitava os mortos. Assim eles desafiavam os sacerdotes e a
sua religião amada estava ameaçada.
Saulo teve participação do primeiro martírio da Igreja. Quando os
judeus caluniaram e apreenderam Estevão, Saulo consentiu em sua morte.
Doravante, ele inicia grande perseguição contra a igreja.
Certa feita, Saulo ouve dizer que havia um grande grupo de cristãos
em Damasco. Então, ele pede ao sumo sacerdote autorização para prendê-lo.
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Com a autorização concedida o perseguidor do Cristianismo foi à busca dos
cristãos:
“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco,
subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu
uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse:
Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro
é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse:
Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na
cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz,
mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos,
não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco. E
esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-
lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor. E
disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em
casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está
orando; E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e
punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem,
quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; E aqui tem poder dos
principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido,
para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E
eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. E Ananias foi, e entrou
na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te
apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e
sejas cheio do Espírito Santo. E logo lhe caíram dos olhos como que umas
escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado” (Atos 9: 3-18).
MARTÍRIO DOS PAIS DA IGREJA
Um dos Pais da Igreja, a saber, Tertuliano, dizia que o sangue dos
mártires era o adubo para o crescimento da lavoura de Cristo, a igreja. Cada
vez mais que os cristãos eram massacrados, mais eles cresciam em número e
em qualidade. Quanto mais eles se legislavam contra o Cristianismo, mais
almas se convertiam ao Evangelho, os fieis perdiam as suas vidas aqui, mas
eram salvas da perdição eterna.
Com esse respeito, Graças a Deus, o Brasil estar sendo uma bênção.
Mas no mundo mulçumano, não é diferente para com os cristãos, até os dias
de hoje. São severamente, sacrificadas às famílias de missionário e os novos
convertidos ao Evangelho.
Vejamos os martírios mais marcantes da história:
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OS APÓSTOLOS E DISCIPULOS PRIMITIVOS:
ESTEVÃO: De acordo com a Bíblia, Estevão, foi o primeiro mártir
da igreja. Ele foi apedrejado (At 7.54-60). Morreu comunicando com Deus e
as suas últimas palavras foram "Senhor Jesus, recebe o meu espírito".
TIAGO O MAIOR, IRMÃO DE JOÃO: O primeiro dos apóstolos a
ser morto foi Tiago. Ele era irmão do apostolo João. A mando do rei Herodes,
Agripa I, Tiago foi decapitado (Ato 12: 2). Clemente de Alexandria, um dos
pioneiros da igreja e contemporâneo dos apóstolos, relata detalhes de sua
morte “Ao ser conduzido ao local de seu martírio, seu acusador foi levado ao
arrependimento e, caindo aos pés de Tiago, pediu-lhe perdão. Logo após,
confessou-se cristão e foi morto juntamente com aquele que antes o havia
acusado. Juntos foram decapitados”.
TIAGO IRMÃO DO SENHOR E BISPO DE JERUSALÉM: O filho
de José com Maria, meio irmão de Jesus e escritor da Epístola Universal que
leva o seu nome, Tiago tinha 99 anos quando foi torturado e apedrejado pelos
judeus até a morte. Por volta de 63 d. C. Os judeus deram lhe uma ordem para
subir em uma das galerias do templo pregasse que Jesus de Nazaré não era o
Messias. Em vez de obedecê-lo, ele anunciou à multidão que Cristo era o
Filho de Deus, e Juiz do mundo. Assim, os mesmos, o lançaram ao chão, e o
pisotearam. Estando Tiago meio morto, eles o apedrejaram, enquanto isto, ele
orava em prol de seus inimigos.
SIMÃO PEDRO: Segundo, Hegésipo, um escritor primitivo, Nero
procurava razões contra Pedro para matá-lo. Então, ele próprio, Hegésipo,
rogou insistentemente ao apóstolo que fugisse da cidade. E devido a sua
insistência Pedro decidiu fugir. Ao chegar, porém, à porta da cidade,
contemplou o Senhor Jesus Cristo que vinha ao seu encontro. Adorando-o,
Pedro indagou: - “Senhor aonde vai”? Ao que Ele respondeu: -"Vou ser
crucificado de novo". Então, Pedro, entendeu que o Senhor falava era do seu
sofrimento, assim, voltou à cidade. Jerônimo ratifica que ele foi crucificado
de ponta-cabeça, por petição própria, por julgar-se indigno de ser crucificado
da mesma maneira que o seu Senhor.
PAULO DE TARSO: Paulo tinha duas cidadanias, a saber: romana e
judia. E dois nomes, que são: Paulo (nome romano) e Saulo (nome judeu).
Biblicamente, o seu nome nunca foi mudado. Veja "Todavia Saulo, que
também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele" (At
13,9). Mas caso alguém encontrou alguma referência relacionada a essa
67
mudança, do nome do grande apóstolo, entre em contato comigo, porque eu
também preciso aprender e retirar as minhas palavras.
Com respeito aos serviços na Obra do Grande Deus, Paulo, é o maior
homem que pisou neste mundo, depois de Jesus Cristo. Mas isto não quer
dizer que ele é mais importante que os demais apóstolos. Isto aconteceu
porque ele foi o primeiro homem que se levantou com propósito de barrar,
definitivamente, a Obra de Cristo. Então o Senhor fez com que Saulo
refizesse tudo o que desfez.
Confira os privilégios de Saulo, com relação aos demais apóstolos:
Aprendeu de diretamente de Cristo, em Glória, após a Sua
Ressurreição, enquanto os demais apóstolos aprenderam de Cristo em carne;
Sem nenhum recurso tecnológico, evangelizou o mundo todo da sua época; É
o maior Escritor da Bíblia Sagrada, em número de livros. Escreveu treze
Epístolas, e é o principal suspeito de ter escrito a Carta aos Hebreus; Assim,
como João, foi arrebatado ao Terceiro Céu. A diferença que a João foi
permitido falar o que viu.
Paulo também estava em Roma quando foi martirizado. Segundo,
Abidias, um historiador primitivo, o imperador enviou dois soldados para
notificá-lo a sua execução. Conforme, o mesmo historiador, esses soldados se
chamavam: Ferege e Partemio. Que chegando até Paulo pediram oração para
que também cressem. O qual lhes garantiu que brevemente eles iriam crer e
desceriam as águas batismais defronte a sua sepultura. Segundo a maioria dos
historiadores cristãos, Paulo foi retirado de um calabouço em Roma para a
execução. Conforme a sua Segunda Carta a Timóteo (4: 13), o apóstolo Paulo
estava em um lugar úmido e sentia muito frio, e consequentemente, Pediu que
lhe enviassem sua capa de inverno.
ANDRÉ, IRMÃO DE SIMÃO PEDRO: Muitas nações da Ásia
foram evangelizadas por André, irmão de Simão Pedro. E por não negar o
Nome Santo de Jesus, ele foi crucificado de forma transversal em uma cidade
denominada Édesa. As extremidades de sua cruz foram fixadas
transversalmente no solo. Daí o nome de cruz de santo André.
BARTOLOMEU: Nascido em Caná da Galiléia, onde Jesus realizou
o seu primeiro milagre, Bartolomeu era homem de bom caráter, de maneira
que recebeu o elogio de Jesus Cristo. Ele pregou em vários países, e
finalmente, foi terrivelmente açoitado e crucificado pelos idólatras da
Armênia.
APÓSTOLO JOÃO: Tirano, o imperador romano deu ordem para
matar a João, o apóstolo. Com isso os soldados o apreenderam e lançaram-no
em uma caldeira de azeite fervente. Mas devido à intervenção divina, nenhum
dano João sofreu. Fator que os levaram a deportá-lo para a Ilha de Patmos.
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Lugar de custódia, onde os prisioneiros trabalhavam, como escravo nas minas
de carvão mineral. Ali ele teve um encontro especial com Cristo, que o
arrebatou, em espírito, ao Terceiro Céu. Na glória foi-lhe revelado às
profecias dos últimos dias, o Apocalipse. Morrendo Tirano, João é absorvido
e livre, assim, ele volta a Éfeso de onde escreveu o Evangelho que porta o seu
nome e as três Epístolas que também tem o seu nome. João é um dos
segundos maiores escritores da Bíblia Sagrada, escreveu cinco Livros. Ele
morreu naturalmente no ano 100 d. C. com a idade bem avançada.
TIMÓTEO: Conforme a tradição eclesiástica, Timóteo foi o
primeiro bispo de Éfeso, e que foi martirizado no mesmo tempo que João
estava exilado na Ilha de Patmos. Isto aconteceu quando uma turma de
idólatras estava indo para ao templo para oferecerem sacrifícios aos deuses
que o matou a pauladas.
INÁCIO DE ANTIOQUIA: Segundo a tradição Inácio foi ordenado
bispo de Antioquia pelo apóstolo João e que chegou a conhecer Pedro. O qual
foi condenado por Trajano e lançado às feras em Roma. Ele escreveu várias
cartas enquanto atravessava a Síria a caminho de Roma.
E escreveu Inácio: "Desde a Síria até Roma estou lutando com feras
por terra e por mar, de noite e de dia sendo levado preso por dez soldados cuja
ferocidade iguala a dos leopardos, e os quais, mesmo quando tratados com
brandura, só mostram crueldade. Mas no meio destas iniquidades, estou
aprendendo... Coisa alguma, quer seja visível ou invisível, desperta a minha
ambição, a não ser a esperança de ganhar a Cristo. Se o ganhar, pouco me
importará que todas as torturas do demônio me acometam, quer seja por meio
do fogo ou da cruz, ou pelo assalto das feras ou que os meus ossos sejam
separados uns dos outros e meus membros dilacerados, ou todo o meu corpo
esmagado".
Ao chegar a Roma o lançaram na arena com os leões, ele disse: "Sou,
como o trigo debulhado de Cristo, que precisa ser moído pelos dentes das
feras antes de se tornar em pão".
Após ser comido pelos leões Inácio é recebido na glória pelo Leão da
Tribo de Judá.
POLICARPO, BISPO DE ESMIRNA: Policarpo nasceu em 69 e
morreu em 159 d. C. Ele escreveu duas Cartas à igreja de Filipos que são
conservadas na atualidade. Foi o discípulo pessoal do apóstolo João.
Policarpo era homem muito consagrado a Deus e foi o principal pastor da
Igreja de Esmirna. Ele foi preso por pregar o Evangelho. E na prisão deram-
no ordem para amaldiçoar a Cristo no que ele respondeu:
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- "Por 86 anos tenho sido servo de Cristo, e Ele nunca me fez mal
algum. Como posso blasfemar de meu Rei, que me salvou?".
Segundo a história ao Policarpo entrar na arena para ser morto ouviu
uma voz do céu que dizia: - "Sê forte Policarpo! Sê homem".
Ele foi condenado à fogueira e quando o fogo acendeu não teve
poder de queimá-lo. Assim, o mataram a golpes de espada.
70
XIV EVANGELISMO
O evangelismo não se resume em falar uma, duas, ou três vezes
com alguém sobre Jesus; ou simplesmente, distribuir folhetos; mas em
conscientizar as pessoas a respeito do ser humano, de Deus, do inimigo, do
Céu, do inferno, da salvação da alma e da perdição eterna.
E nessa sublime tarefa, é preciso capacitar bem uma turma. Nessa
capacitação são imprescindíveis os seguintes propósitos: Preparação,
Organização, Educação, Estratégias.
PREPARAÇÃO
Treinar o pessoal. Não saia com minguem, sem treiná-lo bem
antes. É preciso fazer um curso de vários encontros com eles. Depois fazer
teatro com ele evangelizando: idólatras, viciados, ateus, desviados, espíritas
e etc.. E junto com o treinamento, fazer com eles campanha de oração e
jejum.
ORGANIZAÇÃO
Antes de sair, reúne a turma, dá uma palestra (recomendando-os
para nunca falar duas pessoas ao mesmo tempo, vigiar e orar em espírito
sempre) e separe as equipes: De no mínimo dois, e máximo, quatro,
componentes. Nomeia um líder para a equipe. Providencia para eles ficha
para registrar os nomes, endereções e telefones dos que converterem ao
evangelho.
EDUCAÇÃO
O líder da equipe precisa ter o primeiro contato com as pessoas ao
chegar às casas, ou nomear alguém para esse fim. Essa pessoa: primeiro,
cumprimenta; segundo, se apresenta, explica o que estar fazendo ali e
pergunta a pessoa se ela tem um tempo para ouvi-los; terceiro, pergunta o
nome da pessoa (lembrando, que não pode esquecer esse nome, enquanto
estiver ali); quarto, apresente os componentes da equipe; quinto, quem
estiver fazendo a frente, distribuem as, ou a oportunidade. (Cada um desses
detalhes deve ser bem explicado no curso e treinado no teatro). Estes
fatores são importantíssimos.
ESTRATÉGIAS
Falar uma linguagem aproximada a das pessoas. Exemplos: Falar
com idosos, como idoso; Falar com o varonil, como varonil; Falar com os
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jovens, como jovem; Falar com as crianças, como criança; Falar com os
doutores, como doutor; Falar com os indoutos, como induto; Falar na zona
rural, como falam as pessoas da zona rural; E sucessivamente.
Veja como Paulo agia: Porque, sendo livre para com todos, fiz-me
servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os
judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se
estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os
que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com
Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-
me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para
todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por
causa do evangelho, para ser também participante dele. (1ª Co 9:19-23).
Havendo na equipe um integrante da faixa etária da pessoa deixa-
o falar. Não precisa chegar já evangelizando, pode gastar uns dois, ou três
minutos, com assunto introdutório. Exemplos: Cristo viu uma mulher indo
pegar água, e pediu-lhe água. Veio uma mulher de Samaria tirar água.
Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. (Jo 4:7). Então, se o tempo estiver de sol,
falamos sobre o sol; se estiver de Chuva, falamos sobre ela; E
sucessivamente.
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XV RELAÇÕES HUMANAS
As organizações são feitas de pessoas. Ainda que isto pareça óbvio
e simplista, é importante devido à complexidade dos relacionamentos
sociais e da diversidade dos seres humanos.
Nas organizações nunca se falou tanto sobre a necessidade de
trabalhar em equipes, entretanto, percebe-se o individualismo das pessoas.
Assim há um paradoxo: de um lado a individualidade de cada pessoa e, de
outro, o desenvolvimento dos grupos.
O mundo encontra-se na pós-modernidade. As teorias da
administração deram suporte para a evolução de novos paradigmas para os
gestores, estes pautados pelas necessidades do mercado, bem como, pelas
realidades dos contextos organizacionais, que evoluiu através dos tempos.
As mudanças são a estabilidade atual e as organizações buscam novos
modelos para gerenciar as pessoas que dela fazem parte e que interagem no
trabalho. Atualmente, as organizações investem na qualidade dos diferentes
processos de gestão, pois as mudanças de ordem mundial estão a exigir
também a resignificação das formas de relacionamento interpessoal no
contexto organizacional.
O que é “relações humanas”?
E a arte do relacionamento humano, que surge quando dois
indivíduos se encontram. Quando Deus criou Eva, para ser companheira de
Adão, teve inicio o convívio entre os dois, e em consequência, o amor, a
ira, o engano, etc.
• Para que estudar relações humanas?
A fim de evitar que haja entraves ao progresso de nossas atividades,
da igreja, enfim, para vivermos uma vida mais próxima do mandamento do
Senhor (Jo 15.12)
Há dois tipos de relações humanas:
1. Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas,
caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no
lar, na escola, na empresa, na igreja, etc
2. Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos
conosco mesmo. E o diálogo interior. Exemplos: Salmo 116.11-14, Lucas
15.17-19.
Neste curso, estaremos preocupados em analisar e desenvolver
nossa comunicação interpessoal. Veja alguns relacionamentos cujo
aprendizado poderemos desenvolver:
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Marido e Mulher
Evangelizador e Evangelizado
Os integrantes do lar
Professor e alunos da Escola Dominical
Pastor e membros de nossa igreja
21 DICAS INFALÍVEIS PARA VOCÊ CONQUISTAR OS TEUS
LIDERADOS. CONFIRA:
Conversa com eles moderadamente;
Sorrir para eles;
Trate os com educação. Peça os usando a palavra, ”por favor,”;
Seja verdadeiro. Inspire-lhes confiança;
Lembre-se dos seus aniversários;
Reúne com eles, faz palestras;
Seja um batalhador. Não lhes demonstra preguiça;
Faça-os sorrirem;
Não mal de ninguém;
Visite os teus liderados;
Faça amizade com cada um deles;
Não seja portador de escândalo de ninguém;
Não chame ninguém pelo seu apelido, se eles não queiram;
Brinque com os seus liderados com respeito e de maneira que eles
aceitem. Evite brincadeiras indecentes e brincadeiras que discrimina
alguém;
Cumpre o que promete;
Seja pontual;
Trate a todos com o mesmo afeto;
Seja cordial;
Nunca chame a atenção de ninguém publicamente;
Interesse-se com sinceridade pelos problemas do pessoal;
Faz algo em prol de alguém. A Bíblia diz que nos sábios a favor.
Estes pequenos e simples detalhes (e que estão no alcance de todos,
não custa nada) eles são os segredos de uma liderança eficaz e próspera.
Antigamente no tempo da mão de ferro, o pessoal trabalhava e
atuava com má vontade, até mesmo o rendimento, em suas funções, eram
pouco. Eles só faziam alguma coisa na presença do seu respectivo líder.
Mas quando o líder conquista os seus liderados, eles trabalham e atuam
com alegria, darão muito mais produção e trabalham até mesmo na
ausência do seu líder.
Se um líder ditador puder ouvir o que os seus liderados falam dele
as escondidas, ele morreria de depressão e desgosto. Mas quando a um
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líder conquista os seus subordinados, eles o defendem principalmente, em
sua ausência.
É claro que ninguém consegue agradar a todos, mas quanto a um
líder que atua seguindo as dicas acima explícitas, ele tem um potencial
extraordinário nas áreas profissional e ministerial.
AMIGO
Um líder precisa de pessoas amigas para estarem mais próximas de
si. Ainda bem que o ouro existe. O homem encontra-o e a toma posse do
mesmo. Porque encontrar verdadeiros amigos é como encontrar ouro. Um
verdadeiro amigo precisa passar por três testes. A saber:
Torcer pelos teus sucessos. Ele se alegra com as tuas conquistas;
Teu defensor: Ele te defende. Principalmente, em tua ausência;
Sincero contigo. Quando tu estiveres bem, ele divulga o teu
sucesso. Mas quando estiver mal ele te chama em particular e fala a
verdade e te mostra às saídas.
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CONCLUSÃO
Medite, guarde e pratique estas recomendações:
1) Não abre mão da humildade;
2) Não abre mão da submissão;
3) Não abre mão da oração;
4) Não abre mão do jejum;
5) Não abre mão das leituras bíblicas;
6) Sorrir para as pessoas;
7) Interesse, com sinceridade, pelas soluções dos problemas do povo;
8) Preocupe, com sinceridade com o povo;
9) Lembre-se das datas dos aniversários dos teus liderados;
10) Nunca sinta sábio o bastante, sempre sente a necessidade de
saber, mais um pouco;
11) Seja ético (a);
12) Seja sábio;
13) Seja prudente;
14) Seja corajoso (a);
Medite nestas Palavras de Cristo:
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos
nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de
que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João
15: 16).
Você tem os nossos parabéns, por ter concluído este importantíssimo curso.
Agora é só colocar em prática o que aprendestes.
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AVALIAÇÕES
“Ressalve as questões em um documento em anexo”
I O QUE É MISSÕES E HIERARQUIA
1) O que significa a palavra Missão? 2) Qual é a diferença entre a Missão do Evangelismo? 3) Qual é o fruto da Missão? 4) Qual é o fruto do Evangelismo? 5) Onde estar à formosura do pregador? 6) Você tem a chamada de Deus para ir ao campo missionário? 7) O que você pode fazer em prol da obra missionária? 8) O que hierarquia? 9) Segundo o nosso material, cite os títulos ministeriais de ordem decrescente: 10) Cite os 10nunca do obreiro:
II A IDENTIDADE DO MISSIONÁRIO
1 Segundo o nosso material, A Identidade de um Missionário, tem quantas características? 2 Site o sentido de cada uma destas características: 2.1. Como é um (a) Chamado (a) por Deus: 2.2. Como é uma pessoa Preparada para a obra missionária: 2.3. Como é uma pessoa Capacitada para a obra missionária: 2.4. Como é uma pessoa Serva de Deus: 2.5. Como é uma pessoa que tem Visão da obra missionária: 2.6. Como é uma pessoa que tem Habilidade para obra missionária: 2.7. O que uma Bênção: 2.8. Como é uma pessoa Ungido: 2.9. Como é uma pessoa que Amor para obra missionária:
III POR QUE E ONDE FAZER MISSÕES?
1) Cite pelo menos 7 porquês fazer missões: 2) Quais são os significados das expressões:
a) Jerusalém: b) Toda a Judéia: c) Samaria: d) E confins da terra:
3) O que é Missão Transcultural? 4) Dê alguns exemplos dos impedimentos para fazer missões transculturais:
IV JANELA 10 X 40
1) Quem, onde e quando apresentou o projeto Janela 10x 40? 2) O projeto janela 10 x 40, é usado por quem? 3) Teoricamente, o que a janela 10 x 40? 4) Na prática o que é janela 10 x 40?
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5) É a maior, ou a menor parte da população terrestre que ainda não ouviu o Evangelho de Cristo? 6) Na janela 10 x 40 há quantas pessoas aproximadamente: 7) Quantos países estão na janela 10 x 40? 8) Quais são as religiões que predominam nestes países? 9) Quantas crianças morrem na janela 10 x 40 por hora? 10) Qual destes países você irá interceder?
V MISSIOLOGIA
1) O que significa a terminologia Missiologia? 2) A Missiologia abrange abrange quantos e quais estagios? 3) Com respeito à Missiologia, responde:
a) Em que ambiente ela nasceu? b) Quando? c) A primeira cátedra referente a este saber foi criada na:
4) Qual é o objetivo da Missiologia? 5) O que é Missiólogo? 6) Qual é objetivo do Missiólogo? 7) Qual é objetivo do Missionário?
VI O CURRÍCULO DO MISSIONÁRIO
1) Missões devem ocupar um lugar central no currículo das? 2) Onde deve ficar o currículo de missões?
VII HUMILÉTIA
1) No intuito de organizar os cultos cristãos, quanto tempo deve durar: a) Uma saudação: b) Palavra: c) Testemunho: d) Pregação e ensino: 2) O que um sermão? 3) Faça um sermão textual (em outra falha) 4) Faça um sermão temático (em outra folha) 5) Faça um sermão faça um sermão expositivo (em outra folha)
VIII IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA
1 Cite 7 Impedimentos ao Avanço da Obra Missionária: a) : b) : c) : d) : e) : f) : g) :
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IX CRIATIVIDADE
1) O que é Criatividade? 2) Como descobrir se uma pessoa está mentindo? 3) Cite 20 atitudes que estimula a criatividade:
X BATISMO
1) O que é batismo? 2) Para que o batismo? 3) Quem pode se batizar? 4) Qual é a responsabilidade do batizado? 5) Cite dois tipos de batismos: XI CEIA DO SENHOR 1) O que é a Ceia do Senhor? 2) Para que a Ceia do Senhor? 3) Quem pode participar de a Ceia do Senhor? 4) Cite dois tipos de a Ceia do Senhor:
XII LITURGIA
1. O que é Liturgia? 2. Sobre os cultos responde: Quais os auxiliares são mais indicados para atuar:
a) Em um culto nos domingos: b) Em um culto no meio de semana: c) Em um culto em ar livre: d) Em uma festividade:
3. Quais são os membros da igreja pode ter oportunidades para cantar, pregar, ou testificar do amor de Cristo?
4. É preciso de um horário para a realização de um culto? 5. Os horários dos cultos precisam ser respeitados? 6. Um culto precisa ser efetuado em um só método? 7. A Bíblia Sagrada se preocupa em apresentar uma norma para os cultos?
XIII PAIS DA IGREJA
Cite pelo menos, cinco naturalidades e como morreu, pais da igreja: XIV EVANGELISMO Cite as regras que precisam ser utilizadas em um evangelismo: XV RELAÇÕES HUMANASA Reescreva, pelo menos, 21 atitudes para conquistar uma pessoa:
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BIOGRAFIA DO AUTOR
Nome: João Domingos soares de Oliveira; Naturalidade: Capitão
Eneias/MG; Nacionalidade: Brasileira; Sexo: masculino; Nascido: em 28
de janeiro de 1968; Temperamento: Fleumático; Dom natural: Educador;
Formou em: Licenciatura em a Língua Portuguesa do Brasil, e em
Matemática (pela UNIP), Bacharelado Acadêmico em Teologia (pela
FAERPI), Bacharelado em Psicanalise (pelo Instituto EDUKAR),
Doutorado em Educação Cristã (pela SETEFI); Técnico em Informática;
Estuda: Pós-Graduação em Docência Superior (pela Universidade Católica
do Dom Bosco), Design Gráfico, e Violão; Profissão: Pastor e Professor;
Pesquisador; Estado civil: casado com Otília Marques; Pai de: Jonas,
Jussara e Camila; Escritor: de vários livros.