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FARMÁCIA HOSPITALARCENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO
Hugo C. O. SantosEsp. Ms. PhD.
DFH-AMMH“HUB/UnB”
Brasília-DF, 2014
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnBHospital Universitário de Brasília - HUB
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1 - Revisão
HOSPITALRecuperar a saúde
Prevenir a doença
Ensino – Pesquisa
Decreto 7186, 2010.CNS, 2010.
LUTA:Ter farmacêuticos em 100% dos hospitais
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Farmácia Hospitalar
Funções
Assistência e Administração Farmacêutica
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Farmacovigilância e Farmacoeconomia
Farmacotécnica
Suprimentos – Estoque
Distribuição - Dispensação
Unidade Clínica de assistência técnica e adm, dirigida por farmacêutico, que integra as atividades hospitalares.
CFF, Resolução 300, 1997
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5
2 – Introdução: Farmácia Hospitalar
Tem Estoque?
O que comprar?
Como?
Quando e Quanto?
CRF-PR, 2012
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3 - Seleção
6
Técnicas de padronização: especificação, identificação, classificação, codificação de produtos e divulgação.
Processo
Dinâmico, contínuo, multidisciplinar e participativoCritérios
Eficácia;
Segurança;
Qualidade;
Custo ;
Uso Racional.
CPComissão de Padronização
“Racionaliza os Itens”
Diretor Clínico; Farmacêutico; Enfermeiro (CCIH); Odontólogo; Nutricionista; Administrador
Definição do Elenco;
Especificação;
Classificação;
Codificação;
Informatização & Divulgação.USP, 2010; SFORSIN, 2012; CRF-PR, 2012
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3.1 – CP/Definição do Elenco
7
1º AVALIAR E EXCLUIR ITENS EM DESUSO;
2º AVALIAR E INCLUIR ITENS DE EFICÁCIA CLÍNICA;
3º ESTABELECER PROTOCOLOS OU POP´s;
4º ELABORAR GUIAS FARMACOTERAPÊUTICOS
3.2 – CP/Especificação
DESCRIÇÃO OBJETIVA
INFORMAÇÕES DETALHADAS
DOSE
FORMA FARMACÊUTICA
VOLUME/PESO
NOMENCLATURA (DCB)
SFORSIN, 2012
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3.3 – CP/Classificação
8
Agrupa-se os medicamentos e os produtos farmacêuticos, elegendo critérios, para a sua posterior codificação (ordenação e rastreabilidade de estoque).
CRF-PR, 2012
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3.4 – CP/Codificação
9
Codificar significa simbolizar todo o conteúdo de informações necessárias por meio de números e/ou letras com base na classificação.
ALFABÉTICOALFANUMÉRICO
NUMÉRICO
SUBGRUPOSSUBCLASSES
USP, 2010; SFORSIN, 2012
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3.5 – Informatização & Divulgação
10
AGHU
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4 - Programação
11USP, 2010; SFORSIN, 2012; CRF-PR, 2012
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4.1 – Recursos
12USP, 2010; SFORSIN, 2012; CRF-PR, 2012
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4.2 – Política de Cobertura
13
ESTOQUE DE SEGURANÇA(Estoque Mínimo p/ Evitar falta)
Qde Máxima a ser mantida
Qde Mínima que atende
à organização
CRF-PR, 2012
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4.3 – Demanda
14CRF-PR, 2012
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4.3.1 – Previsão de Demanda
15
• Permanente: para produtos com vida longa, requer ressuprimento periódico;• Sazonal: flutuações com período igual ou inferior a um ano, numa série temporal;
• Irregular: depende de outros fatores (taxas de câmbio, importação);• Em desuso: quando a demanda do produto acaba ou entra um novo produto;
• Derivada: ligada a outro produto.
USP, 2010
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Tempo
Qu
ant
idad
eE
sto
que
EmaxD2D1 D3
DEMANDA E RESSUPRIMENTO
PP
IR IR
ES
IP
EM
Legenda:D – DemandaEmax – Estoque máximoEs – Estoque de segurançaEm – Estoque médioPP – Ponto de RessuprimentoQ – QuantidadeIR – Intervalo de RessuprimentoIP – Intervalo de Pedidos
CRF-PR, 2012
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4.3.2 – Ponto de Pedido - Cálculo
17
PR = (Dméd x Tr) + EsegOnde: PR: Ponto de Ress.; Dmed: Demanda Média Calculada; Eseg: Estoque de Segurança; Tr: Tempo de ressuprimento (Lead Time).
1º - Calcular o Ponto de Ressuprimento, de fluconazol 150mg, para a demanda 200 caps/semana, para o tempo de Ressuprimento de 3 semanas e estoque de segurança de 300 unidades.
PR = (200 x 3) + 300;PR = 900 cápsulas
PP = Em + (C x Tr)Onde: PP: Ponto de Ressuprimento; Tr: Tempo de Reposição; Em: Estoque mínimo; C: Consumo
2º - Um medicamento é consumido a uma razão de 60 und/mês, e seu tempo de reposição é de 2 meses. Qual é o ponto de pedido (PP), uma vez que o estoque mínimo é de 120 unidades?
PP = Em + (C x Tr)PP = 120 + (60 x 2)PP = 240 unidades
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Exercício
18
Um hospital público está interessado em definir uma política de estocagem para seus produtos, a tabela abaixo mostra o consumo nos últimos 12 meses. O Lead Time de entrega é de duas semanas e se deseja o nível de segurança de 90%. Calcule o estoque de segurança e o ponto de pedido.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
200 152 100 221 287 176 151 198 246 309 98 156
Eseg = C x KC: Consumo MédioK: Fator de Segurança
PP = (C.méd x Tr) + Eseg
Eseg = 191,17 x 0,9Eseg = 172,05
1 Mês = 4 semanas0,5 mês = 2 semanas
PP = (191,17 x 0,5) + 172,05PP = 267,63
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5 - Aquisição
19
Prover medicamentos primordiais na atividade hospitalar, as pessoas desempenham, direta ou indiretamente, papel fundamental na prestação
da assistência.
Conhecer os mecanismos do processo, sendo treinadas e capacitadas.
estabelecem suas diretrizes com foco nas necessidades,
adequando‑se a sua capacidade e orçamento
PRIVADO
definem as formas de aquisição a fim atender as normas e leis vigentes.
PÚBLICO
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5.1 – Lei 8666/93 – Institui normas p/ Licitação
Lei nº 12.349, 2010
EDITALInstrumento que estabelece as
condições para a realização da
licitação.
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5.2 – Modalidade de Licitação
Lei 9.433/05
PRESENCIAL:
ELETRÔNICO
publicação no DOU com 30 dias de antecedência
da aberturaValor maior que R$ 650.000,00
Credenciamento“Fornecedor Exclusivo”
Comprovado-CartaMínimo de 3 Cotações
Não tem Pregão em Vigor Licitação
FracassadaEmergencial-Urgência
Momentâneo
realizado em sessão pública para o oferecimento de propostas e lances
na presença dos licitantes.
realizado à distância, por via eletrônica.
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5.3 – Registro de Preços
22
O Registro de Preços (RP) foi inserido para agilizar as contratações. Por meio do Pregão ou Concorrência firma-se com o fornecedor (menor preço) pelo período de um ano – (quantidade estimada), compras conforme a necessidade da instituição.
USP, 2010; SFORSIN, 2012; CRF-PR, 2012
Observação: A empresa pode pedir o realinhamento de preço (quando comprovado).
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5.4 – Lei 10520/02 & Lei 9.433/05
23
Normatiza a Modalidade de Licitação “PREGÃO”
FASE EXTERNA:Fase da realização dos atos de procedimentos
do pregão a partir de sua
divulgação.
ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO E EQUIPE DE APOIO:˚Elaboração do edital para aprovação do setor jurídico; ˚Justificativa da adoção da modalidade;˚Formalização dos atos processuais;˚Cadastramento do pregão no sistema eletrônico;˚Realização de diligências diversas;˚Elaboração de atas, relatórios e pareceres;˚Publicação.
FASE INTERNA OU PROCESSO Fase preparatória do processo,
com início a partir da solicitação do objeto e finalizando com a convocação dos interassados.
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FLUXOGRAMA PREGÃO ELETRÔNICO
FASE INTERNA
SOLICITAÇÃO
COMPRA/SERVIÇO
TERMO DE REFERÊNCIA
ESTIMAR VALOR DA CONTRATAÇÃO
INDICAÇÃO E RESERVA
ORÇAMENTÁRIA
JUSTIFICATIVA
ADOÇÃO
DESIGNAÇÃO PREGOEIRO E
EQUIPE AUXILIAR PELA AUTORIDADE
SUPERIOR
AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE
SUPERIORABERTURA LICITAÇÃO
12
3
6 7
ELABORAÇÃOEDITAL
PARECER JURIDICO
5
4
CREDENCIAMENTOResponsáveis p/
Sistema,operadores Autoridades,Pregoeiro e
Equipe
8
CADASTRAMENTO DO PREGÃONO
SISTEMA ELETRÔNICOSITE OFICIAL
9
5.5 – Fluxo do Pregão Eletrônico
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FLUXOGRAMA PREGÃO ELETRÔNICO FASE EXTERNA
ESCLARECIMENTOS DÚVIDAS/ IMPUGNAÇÕES
EDITAL
PROPOSTAS ELETRÔNICAS
endereço eletrônico e horário de Brasília-DF
previstos no Edital
REQUISITOS PARTICIPAÇÃOCredenciamento prévio
(03 dias úteis antes) Senha de identificação
Manifestação no sistema de queatende exigências de habilitaçãoCadastradas ou não cadastradas
SESSÃO PÚBLICA“ON LINE”
abertura p/pregoeiroseleção propostas (s/limites) sigilo identidade proponentes
ônus perda mensagens
LANCES ELETRÔNICOSETAPA COMPETITIVA
Recebimento Enceramento automático e
P/ pregoeiro; tempo aleatórioImpossibilidade empate
Desconexão (10 minutos)
1 2
3
4
5 6DEFINIÇÃO LANCE
VENCEDORCLASSIFICAÇÃO
LANCES OFERTADOS
7 OFERTAACEITÁVEL
OFERTA NÃOACEITÁVEL
CLASSIFICADA
DESCLASSIFICADAOFERTA
SUBSEQUENTE
HABILITAÇÃO cadastrados– regularidade
no sistemanão cadastrados– via fax e
entrega posterior dos originais ou cópias
saneamento falhas
8
HABILITADO
INABILITADOLICITANTES
REMANSCENTE(penalidades)
VENCEDOR
HOUVERmanifestaçãoimpugnação
efeito suspensivodecisão
Aut. Sup.adjudica ehomologa
CONTRATO
assinatura doc. habilitação
recusairregularidadepenalidadespublicidade
11
RECURSOS03 DIASÚTEIS
9
NÃO HOUVER
Pregoeiro adjudica eAut. Sup.homologa
Formalizaros atos
essenciaise
Registroata
eletrônica
10
CONVOCAÇÃO(08 DIAS ÚTEIS–MÍNIMO)
,
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COMO É FEITO O CREDENCIAMENTO NO SISTEMA ?
Através de chave de identificação e de senha individual para o acesso ao sistema.
QUEM DEVERÁ SER CREDENCIADO ?
Autoridade superior; Autoridade responsável formalização processo; Operadores do sistema; Pregoeiro e equipe de apoio;
Licitantes - antecedência mínima de 03 (três) dias úteis antes da data da realização da licitação.
Lei 9.433/05
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COMPRASNET SIASG
UnidadeHUB - UnB
Sis
tem
asC
orp
ora
tiv
os
Fornecedores
Sociedade
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SUBSISTEMAS DO SIASGSUBSISTEMAS DO SIASG
CATMATCATMAT
SIDECSIDEC
SISMESISME
SISPPSISPP
SISRPSISRP
COMPRASNETCOMPRASNET
CATSERCATSER
SICAFSICAF
COMUNICACOMUNICA
SICONSICON
SICONVSICONV
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EMPENHOArt. 58 – Lei 4320/64
O Empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento.
Quais as modalidades ?
OrdinárioValor do empenho é igual ao da compraPagamento pelo seu total, única vez.
Estimativo Quando não houver condições de se apurar o valor correto da despesa
Global Se conhece o valor total da despesa, mas o pagamento e a entrega são feitos parceladamente
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Impedimento de licitar e contratar com a Administração pública pelo prazo de até 5 anos;
Descredenciamento no Sicaf ou sistemas equivalentes pelo mesmo período;
Multas e demais cominações legais - art. 184, Lei 9.433/05;
Detenção de 06 meses a 06 anos - arts. 93 e 96, Lei 8.666/93.
Processos LicitatóriosQuais as Sanções & Penalidades ?
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5.6 - Papel do Farmacêutico na Licitação
31
O papel do farmacêutico na licitação é certificar que o produto atenda as
características descritas no edital. - Analisar a documentação enviada e as amostras quando for o caso.
- Após essa análise é emitido um parecer técnico podendo classificarou desclassificar a empresa para a
etapa de lances.
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5.7 – Certificação – Parecer Técnico
EXIGÊNCIAS TÉNICAS
- Registro do medicamento- Certificado de boas práticas de fabricação
Lei de licitação: 8.666/93; Lei dos genéricos: 9.787/99; Pregão: lei 10.520/2002.
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Registro do Medicamento
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Publicação do DOU
Empresa detentora do registroNº AFE da Empresa
Fármaco / Princípio AtivoClasse terapêutica
Nome comercial; nº do processoDestinação; nº do registro (13 dg)
Assunto da petição
Vencimento do registroPrazo de validade
Apresentação comercial
Deve corresponder à especificação e à
propostaA empresa realmente está
ofertando o que é preciso comprar?
Deve corresponder
à propostaO registro analisado é o do produto ofertado?
Deve estar vigente
Registro do Medicamento
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Notificação SimplificadaEx: Óleo Mineral
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- emitido pela ANVISA- publicação no DOU- cópia do certificado- impresso de sítio eletrônico
Vigente
Linha / forma
- expedido no país de origem- consularizado- tradução juramentada
CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS - CBPF
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CBPFPublicação no DOU
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CBPF
Impresso do sítio eletrônico
http://www.anvisa.gov.br/certificadoBoasPraticas/principal/index.asp
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6 - GESTÃO DE ESTOQUE
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6.1 - OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES
= Garantir o suprimento de medicamentos e produtos p/ saúde;
= Disponibilizar medicamentos seguros e efetivos;
= Garantir a rastreabilidade dos produtos na instituição;
= Garantir as Boas Práticas - Qualidade
= Preservar a qualidade e estabilidade dos medicamentos;
= Manter boas relações com fornecedores;
= Reduzir custos;
= Diminuir custo da disponibilidade
* capital imobilizado
* perdas por vencimento e deterioração
* procedimentos de armazenamento e Fluxo
* normas sanitárias e de qualidade;
* POP & Treinamento
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6.2 - PARÂMETROS PRÉVIOS
Produtos selecionados pela Comissão de Padronizãção
Especificação (descrição técnica) dos itens
Classificação e codificação dos itens
Controle eficaz do estoque
Protocolos de uso de medicamentos e MMH (Produtos p/ saúde);
Estabelecer controles de segurança
Estudo da demanda
Variações sazonais
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Gestão de estoques de materiais essenciais que exige aprofundado conhecimento:
1 - da nomenclatura dos medicamentos, formas e fórmulas;2 - dos esquemas terapêuticos;3 - da estabilidade e conservação dos fármacos;4 - tecnologia farmacêutica e controle de qualidade (BPF);5 - planejamento e cálculos de estoque;6 – gestão de medicamentos e especificação do material;7 – administração farmacêutica;8 – logística;9 – legislação e normas técnicas;10 – liderança e saber lidar com pessoas e fornecedores
ÁREA DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
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“5 W 2 H”WHO = Quem vai comprar?
WHAT / WHICH =
o que e quais itens comprar?
WHEN = quando comprar?
WHERE = de qual fornecedor? (cadastro)
HOW MANY / HOW MUCH =
qto comprar / qto custa?
HOW = como comprar?
6.3 - Ferramentas da Qualidade
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6.4 - INSTALAÇÕES
Central de Abastecimento Farmacêutico(CAF)
Port. MS 1.884/95 - normas para projetos físicos de estabelecimentos de
saúde Farmácia Hospitalar - área mínima para a CAF deve ser 0,6 m² por leito
Áreas necessárias:
Recepção Quarentena Expedição Estocagem Administração Instalações Sanitárias
• A área, a localização e a construção do CAF devem ser adequadas para facilitar sua manutenção, limpeza e operação, com espaço suficiente para estocagem racional dos medicamentos. • Deve ser restrita somente a este propósito.• O interior deve apresentar superfícies lisas, sem rachaduras e sem desprendimento de pó, facilitando a limpeza e não permitindo a entrada de roedores, aves, insetos ou quaisquer outros animais.
Manual de Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos da CEME (MS,1989)
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Recebimento Ato de conferência em que se verifica se os medicamentos entregues estão em conformidade
com a especificação, quantidade e qualidade estabelecidas previamente no edital
É uma das etapas mais importantes do armazenamento na gerência de estoques
•Documentação fiscal•Quantidade•Prazos de entrega•Preços (unitário e total)•Especificações dos produtos•Registro sanitário do produto•Certificado de análise ou laudo de controle de qualidade•Nome do responsável técnico nas embalagens•Embalagem•Lote/validade•Transporte
•Os medicamentos só devem ser recebidos com documentação•Não escrever nem rasurar os documentos – documento anexo - formulário padronizado•Com exceção de nota fiscal com problemas•Toda documentação deve ser arquivada•Conferir todos os lotes (validade)•Cuidado ao atestar nota fiscal e documentos•Qualquer determinação de recebimento superior deve vir com autorização por escrito•Todas as ocorrências devem ser notificadas, datadas e assinadas•Todos os procedimentos devem ser registrados por escrito•Devolução de medicamentos
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Produtos impróprios para uso
Elaboração de normas e procedimentos
• Localização
• Identificação externa e interna
• Dimensionamento
• Acesso
• Comunicação
• Condições ambientais internas
• Higienização
• Segurança
PisoPlano, claro e
resistente
ParedesCor clara, tinta lavável, sem
infiltração
TetoEvitar telhas de
amianto
Instalações elétricas
Evitar extensões elétricas e
adaptadores
Instalações Sanitárias
Sem contato direto
• Empilhamento• Não fumar• Sinalização adequada• Extintor de incêndio
Segurança
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6.5 - Controle de Estoque – Via Sistema
Informação sobre os níveis e a movimentação NecessidadesEvitar a superposição e o desabastecimento
Objetivos
Quando comprar? Quanto comprar? Minimizar perdas
Elementos de Previsão de Estoque
• Consumo Médio Mensal
• Tempo de Reposição
• Estoque Mínimo
• Estoque Máximo
• Estoque de segurança
CMM= Consumo mensalnº meses
E Máx = ES + (CMM X TR) + (CMM X P)
Tempo entre a solicitação e o recebimento
Emin= CMM x Tempo de reposição
Como saber?
ES= (I X TR) + (CMM X AF)
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to
SISTEMA INFORMATIZADO INTEGRADO
SISTEMA
CADASTRO DEPRODUTOS
CADASTRO DEPACIENTES
CADASTRO DEFORNECEDORES
CADASTRO DESETORES MOVIMENTAÇÃO
CUSTOSPlanejamento
Input(Nota Fiscal, Nota Devolução)
Output(Requisição, Prescrição,Perdas)
FATURAMENTOHOSPITALAR
CONTROLEDE ESTOQUE
RECEITA /RESULTADO
CONSULTAS
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6.6 - CURVA DE PARETO Curva ABC ou 80-20
Poucos Itens
importantes
Importânciamédia
Muitos itens menos importantes
% a
cum
ula
da
de
valo
r d
e u
so
itens (%)
RegiãoA
RegiãoB
RegiãoC
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005025 75
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6.7 – Análise de Criticidade XYZ
Classificação por essencialidade
• X - Podem ser substituídos facilmente.• Y - Podem ser substituídos, porém com dificuldade.• Z – São insubstituíveis.
6.8 – CLASSIFICAÇÃO 1-2-3
Classificação da dificuldade na obtenção dos itens
1 - Complexa: longos set-ups e lead-times (tempo de resposta);
2 - Difícil: obtenção relativamente difícil;
3 - Fácil: Fornecimento ágil, rápido e/ou o item é uma commodity.
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CMM Custo
(n o de unidades) (R$)Levomepromazina 100mg 18.425 0,24 4.422,04 25,46% 25,46%Risperidona 10.693 0,3 3.207,75 18,47% 43,93%Clozapina 100mg 735 2,76 2.028,60 11,68% 55,61%Clorpromazina 100mg 32.596 0,05 1.629,78 9,38% 64,99%Olanzapina 5mg 297 4,75 1.412,33 8,13% 73,12%Levomepromazina 25mg 13.687 0,09 1.231,85 7,09% 80,21%Olanzapina 10mg 109 9,5 1.032,33 5,94% 86,15%Periciazina suspensão 4% 115 6,28 721,15 4,15% 90,30%Haloperidol 5mg 71.956 0,01 719,56 4,14% 94,44%Periciazina 10mg 1.678 0,15 251,63 1,45% 95,89%Haloperidol suspensão 225 0,87 195,46 1,13% 97,02%Periciazina suspensão 1% 52 3,25 170,08 0,98% 98,00%Clozapina 25mg 240 0,69 165,6 0,95% 98,95%Clorpromazina 25mg 1.654 0,04 66,17 0,38% 99,33%Haloperidol 1mg 6.511 0,01 65,11 0,37% 99,70%Levomepromazina suspensão 10 2,73 26,39 0,15% 99,85%Clorpromazina suspensão 14 1,88 26,01 0,15% 100,00%
Medicamento CMMxCusto % %acum
CÁLCULOS CURVA ABC “Exemplo Prático”
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GRÁFICO - EXEMPLO PRÁTICO
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
medicamento
%
A
B
C
Classe A – 80% do valor
Classe B – 15% do valor
Classe C – 5% do valor
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6.9 – GESTÃO DA LOGÍSTICA
54
Objetivo da logística é disponibilizar o produto
LOGÍSTICA é de origem francesa, do verbo ”loger”, que significa “alojar” tropas militares.
Em Resumo: aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
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6.9.1 – Métodos de avaliação de estoque
55
FEFO: First-Expire - First-Out ou PVPS: Primeiro que Vence - Primeiro que Sai.
Serve para gerenciar o arranjo e expedição de matérias-primas ou mercadorias de um estoque, levando em consideração o seu prazo de validade.
FIFO: First In - First Out ou PEPS: primeiro a entrar - primeiro a sair.
Tipo fila (Por Ordem de Chegada), quando não há prazo de validade.
LIFO Last In - First Out ou UEPS: último a entrar - primeiro a sair.
É equivalente a FILO, First In, Last Out . O conceito é amplamente utilizado na informática. Avaliação feita pelo preço das últimas entradas - É o método mais adequado em períodos inflacionários
CUSTO MÉDIO Média ponderada móvel dos vários preços de compra
CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final
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6.10 - INVENTÁRIO
– Quanto à Freqüência• Permanente• Periódico
– Quanto ao tipo• Geral• Parcial• Auditoria(auditado-comissão externa)• Migração - Novo sistema(Nomeado Comissão Externa).
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7 – Distribuição & Dispensação
57
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7.1 – SOS
58
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7.2 – Automação do Fracionamento
59
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Processo de Dispensação
FRACIONAMENTO (Manipulação)
Recebimento da Prescrição Médica
VERIFICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO MÉDICA
Conferência Código de Barras/Prescrição
Embalagem
Etiquetagem
Entrega
Paciente
Estoque
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Serviço de Farmácia
Farmácia central (Sistema Centralizado)
Farmácias satélite (Sistema Descentralizado)
Sistema de Distribuição: Dose Unitária e “Kits”
Prescrição: eletrônica
Número suficiente de farmacêuticos
Número suficiente de Auxiliares de Farmácia
Treinamento
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Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil
Resultados
Logística:
30,9% utilizam curva ABC para programação 1,3% farmacêutico faz especificações completas para compras 62,3% possuem sistema de controle de estoque
55,5% sistema eletrônico (informatizado)
Quanto ao sistema de Distribuição de Medicamentos: 51,2% Sistema Coletivo 13,2% Sistema Misto 34,8% Sistema de Prescrição Individual 0,4% Dose Unitária
Fonte: OSÓRIO DE CASTRO, C. G. S., CASTILHO, S. R. Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação OswaldoCruz, 2004.
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Farmácia Hospitalar - Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson 63
Dispensação de medicamentos e controles
• Recolhimento de medicamentos (recalls):
Um procedimento escrito deve existir em casos de alertas sanitários (Anvisa) para recolhimento de produtos.
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Farmácia Hospitalar - Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson 64
Dispensação de medicamentos e controles
• Substâncias controladas:Seguir rigorosamente os procedimentos
contidos na Portaria 344/98, em especial os controles físicos e livros (ou controles informatizados).
Disciplinar e treinar as pessoas autorizadas a fazer tal dispensação.
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REFLEXÕES
2 bilhões de pessoas sem acesso a medicamentos essenciais, 15% da população consomem 90% da produção farmacêutica
WHO, 2004
Auto Medicação
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66
Uso irracional: 50% dos medicamentos do mundo são prescritos, dispensados ou utilizados inadequadamente.
ResistênciaBacteriana
Erros Administração & RAM
Interação Medicamentosa & Falhas de Absorção
WHO, 2010
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CONSIDERAÇÃO FINAL
67
“ Metáfora do Sapo Fervido”
“ O sapo colocado num recipiente, com água da lagoa, fica estático, e não reage ao gradual aumento da temperatura (mudança do ambiente) e morre quando a água ferve! “
“Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente, já com água fervendo, salta imediatamente para fora, e sobrevive.”
Outros, ao serem confrontados com as transformações, saltam, em ações criativas, inovadoras e enfrentam as mudanças,
persistindo e aproveitando novas oportunidades!
Alguns profissionais tem um comportamento similar ao “Sapo Fervido”, não percebem as mudanças e acabam “morrendo”
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REFERÊNCIAS
68
ALARCON PC, SFORSIN ACP, MADEIRA MCV. Modelo de avaliação de fornecedores de especialidades e insumos farmacêuticos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo [monografia].São Paulo; Divisão de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2010.
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