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FILARIOSE LINFÁTICA HUMANA
RENATA PINTO RAMOS
HISTÓRICO E EPIDEMIOLOGIA
Fonte: OMS, 2001
Filo – Aschelminthes (vermes cilíndricos, simetria bilateral) Classe – Nematoda (tubo digestivo completo) Ordem – Filariidae (vermes finos, parasitam sistema circulatório, linfático; necessitam de hospedeiro invertebrado) Família - Onchocercidae
Atinge 73 países Saúde Pública 1956 Culex quinquefasciatus Condições ambientais Homem –fonte de infecção
MORFOLOGIA
Fonte: www.smittskyddsinstitutet.se
Fonte: www.fiocruz.br
BIOLOGIA
Vermes machos e fêmeas adultos – vasos e gânglios linfáticos;
Localização – abdominal, pélvica, mamas, braços, cordão espermático;
Microfilárias no sangue periférico;
Periodicidade;
Ciclo Heteroxênico;
Larvas de primeiro, segundo e terceiro estádios.
Fonte: www.dpd.cdc.gov/dpdx
Mosquito durante repasto (L3 entra na pele) ESTÁGIOS NO HOMEM
Adultos nos Linfáticos
Eliminação de Microfilárias que migram dentro de vasos sanguíneos e linfáticosMosquito durante
repasto (ingere f)
Estágio InfectanteEstágio Diagnóstico
fs no sangue periférico penetram no mosquito pela probóscida e migram para os musculos toráxicos
Larva L1
L3
Migra para a cabeça e probóscida do mosquito
ESTÁGIOS NO MOSQUITO
TRANSMISSÃO
Unicamente pela picada do vetor infectado e deposição das larvas infectantes (L3) na pele lesada das pessoas;
Temperatura e umidade elevadas da pele parecem contribuir para a saída das larvas da probóscida do mosquito.
SINTOMATOLOGIA
Vermes adultos no sistema linfático;
Microfilárias e antígenos circulantes;
Assintomático – microfilárias sem sintomas;
Agudo – linfangite (inflamação dos vasos), linfadenite (inflamação e hipertrofia dos gânglios linfáticos), febre, mal- estar, orquiepididimite;
Crônico – linfedema, hidrocele, quilúria, elefantíase (moradores de áreas endêmicas).
VETOR
Fonte: www.arbovirus.health.nsw.gov.au
Fonte: www.arbovirus.health.nsw.gov.au
Fonte: www.arbovirus.health.nsw.gov.au
Fonte: www.agnews.tamu.edu/ westnile/graphics
♂ ♀
VETOR
Fonte:www.arbovirus.health.nsw.gov.au
IMUNIDADE Depende do estágio evolutivo do parasito;
Parece ser influenciada pelos diferentes tipos de respostas de citocinas;
Microfilarêmicos assintomáticos - “imunossuprimidos” quanto às citocinas pró-inflamatórias Th1;
Pacientes com elefantíase ou outras lesões crônicas – microfilárias no sangue periférico poucas ou ausentes.
PATOGENIA
Fonte: www.biosci.ohio-state.edu
Fonte: www.biosci.ohio-state.edu
Fonte: www.ratsteachmicro.com
Dependente da intensidade da resposta
imunológica desenvolvida
PATOGENIA
Infecção X Doença;
Ação Mecânica – estase linfática e edema
Ação Irritativa – vermes e metabólitos. Linfangite e linfadenite, urticárias e edemas;
Ação Alérgica;
Elefantíase – inflamação e fibrose crônica
Hipertrofia da derme esclerose da derme
hipertrofia da epiderme
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Fonte: www.sc.groups.msn.com
Gota espessa – Giemsa;
Biópsia de linfonodos;
Diagnóstico sorológico;
Detecção de Antígenos Circulantes.
EPIDEMIOLOGIA Presença do mosquito doméstico;
Homem como única fonte de infecção;
Temperatura elevada entre 25 e 30°C;
Elevada umidade relativa;
Elevada pluviosidade;
Baixa altitude.
PROFILAXIA
Fonte: www.tvcultura.com.br
Educação e saneamento ambiental;
Tratamento de todas as pessoas parasitadas;
Proteção individual;
Combate ao vetor – larvas e adultos.
TRATAMENTO
Tem três objetivos: Reduzir ou prevenir a morbidade, corrigir alterações (edema, hidrocele, elefantíase) e impedir a transmissão
Citrato de Dietilcarbamazina (DEC) – microfilárias e vermes adultos (reações nodulares focais).
Eosinofilia Pulmonar
Reações Adversas: cefaléia, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, anorexia, linfangite, orquite.
Ivermectina (microfilárias) e Albendazol
Correção de alterações: higiene local, uso de antibióticos, exercício do membro afetado, meias compressivas, cirurgias