Finanças Corporativas
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
FINANÇAS CORPORATIVAS
Finanças Corporativas
O QUE É A DISCIPLINA?
OBJETIVO: 1. Fornecer ao aluno conhecimento de
algumas estratégias financeiras utilizadas nas organizações para tomadas de decisões de investimentos e financiamentos empresariais, notadamente em condições de risco e incerteza.
2. Demonstrar a função “finanças” como fornecedora dos recursos necessários para viabilizar a consecução dos planos estratégicos e operacionais.
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O QUE É A DISCIPLINA? EMENTA:
•Introdução e contextualização
•Administração financeira – Princípios básicos
•Demonstrações financeiras
•Modelos de riscos e retornos
•Decisões de investimento e financiamento
•Administração de capital de giro
•Índice de atividade
•Alavancagem financeira
•Análise vertical e horizontal
•Análise por liquidez
•Análise por endividamento
•Análise por rentabilidade
•Análise através dos índices
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 2. ed., Porto Alegre : Bookman, 2001. ROSS, Stephen A. et al. Administração Financeira - Corporate Finance. São Paulo : Atlas, 2001. ASSAF, A. Finanças Corporativas e Valor. Atlas, 2003.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRIGHAM , E.F., GAPENSKI, L.C., ERHARDT, M.C. Administração Financeira: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2000. GRINBLATT, M., TITMAN, S. Mercados Financeiros & Estratégia Corporativa. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. BREALEY, R. A., MYERS, R. A. Principles of Corporate Finance, 6. ed. Boston: Irwin-McGraw-Hill, 2000. DAMODARAN, A. Finanças Corporativas Aplicadas. Porto Alegre: Bookman, 2002. WESTON, J. F., BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO
5 pontos: dois trabalhos em dupla realizados dentro de sala de aula e entregues no mesmo dia, sendo um em cada encontro e que vão valer até 2,50 pontos cada. 3 pontos: trabalho em dupla realizado fora de sala de aula para ser entregue no segundo encontro. 2 pontos: presença total e participação efetiva nos dois encontros.
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DINÂMICA DE ENSINO
Aulas expositivas dialogadas, com utilização de materiais de apoio.
Trabalhos em grupos;
Estudo de casos onde indicarei diversos demonstrativos de empresas para análise dos alunos
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Quem sou eu?
Prof. Luiz Carlos de Araújo
No Facebook: http://www.facebook.com/luizcarlosdearaujo
Me adicione...
Meu currículo completo: http://lattes.cnpq.br/3560102330852651
Meu site: www.professorluiz.com.br
Meu contato: [email protected]
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Novo Cenário Mundial
COMPETIÇÃO A NÍVEL
MUNDIAL GLOBALIZAÇÃO DA
ECONOMIA
APERFEIÇOAMENTO
TECNOLÓGICO E DA
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO DA
PRODUÇÃO
COMPETITIVIDADE
EM PREÇO E
QUALIDADE
AUMENTO DA
CONCORRÊNCIA
FOCO NO
CLIENTE
CRESCIMENTO DO
SETOR DE SERVIÇOS
ECOLOGIA E
QUALIDADE DE
VIDA
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PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE
SITUAÇÃO
ATUAL
SITUAÇÃO
DESEJADA
Variáveis
Ambientais
Variáveis
Ambientais
Modificadas
PROCESSO
DE
GESTÃO
O PROCESSO DE GESTÃO E ESTRATÉGIA
EMPRESARIAL
Finanças Corporativas
Finanças Corporativas
O QUE SÃO FINANÇAS?
NÍVEL MACRO: são o campo de estudo de instituições financeiras e mercados financeiros e como funcionam dentro do sistema financeiro.
NÍVEL MICRO: são o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras.
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A tivo s: P assivo s e patrimô nio lí quido
Ativos circulantes Passivos circulantes
Caixa e aplicações Contas a pagar
Contas a receber Instituições financeiras a pagar
Estoques Total de passivos circulantes
Total de ativos circulantes Passivos de longo prazo
Ativos fixos Total de passivos
Ativos fixos (valor bruto) Patrimônio líquido:
M enos: depreciação acum. Capital (ações ordinárias)
Fundo de comércio Ágio na venda de ações
Outros ativos de longo prazo Lucros retidos
Total de ativos fixos Total de patrimônio líquido
T o tal de at ivo s P assivo s e patrimô nio lí quido
Balanço
31 de dezembro de 19xx
O QUE SÃO FINANÇAS?
Capital
de giro Capital
de giro
Decisões de
investimento Decisões de
financiamento
Nível macro
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A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Envolve o uso eficiente de recursos financeiros na produção
de bens.
Preocupa-se com as tarefas do administrador financeiro de
uma empresa.
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O ADMINISTRADOR FINANCEIRO
Gere ativamente a área financeira de qualquer tipo de
organização, seja ela pública ou privada, grande ou pequena,
com ou sem fins lucrativos.
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A ÁREA DE FINANÇAS E A EMPRESA
Presidente
Conselho de
Administração
Diretoria
Financeira
Diretoria
Operações
Diretoria
Tecnologia
Diretoria
Marketing Diretoria RH
Tesouraria Controladoria
Planejamento
Financeiro Contabilidade Custos
Planejamento
Fiscal
Câmbio
Administração
do Caixa
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O ADMINISTRADOR FINANCEIRO
• Coleta e Apresenta Dados
Econômicos Financeiros
• Regime de Competência
de Exercícios
• Avalia as Demonstrações
apresentadas
• Adiciona Dados
• Toma Decisões
• Regime de Caixa
CONTADOR FINANCEIRO
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Funções
Planejamento Financeiro
Controle Financeiro
Administração de Ativos
Administração de Passivos
DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
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FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Relação com a Teoria Econômica
O princípio econômico fundamental usado pelos administradores
financeiros é a análise marginal, segundo a qual uma decisão
financeira deve ser tomada apenas quando os benefícios adicionais
superam os custos adicionais.
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FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Relação com a contabilidade
Abaixo as atividades da Nassau Corporation no ano passado:
Vendas $ 100.000 (um iate vendido, 100% a receber)
Custos $ 80.000 (pagos integralmente aos fornecedores)
Compare as diferenças, em termos de desempenho, entre o regime
de competência e o fluxo de caixa.
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REGIMES DE CAIXA X COMPETÊNCIA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
COMPETÊNCIA CAIXA
Vendas $ 100.000 $ 0
Menos: custos (80.000) (80.000)
Lucro (prejuízo) líquido $ 20.000 –$(80.000)
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CONTÁBIL E CAIXA
SITUAÇÃO CONTÁBIL SITUAÇÃO DE CAIXAMês 1 Mês 2
Vendas (30 dias) $ 20.000 Compras $ 15.000
Compras (a Vista) $ 15.000 Vendas $ 0
Lucro $ 5.000 Saldo de Caixa ($ 15.000)
Mês 2 Mês 2
Vendas (30 dias) $ 30.000 Compras $ 27.000
Compras (a Vista) $ 27.000 Vendas $ 20.000
Lucro $ 3.000 Saldo de Caixa ($ 7.000)
Mês 3 Mês 3
Vendas (30 dias) $ 35.000 Compras $ 30.000
Compras (a Vista) $ 30.000 Vendas $ 30.000
Lucro $ 5.000 Saldo de Caixa $ 0
Lucro do Período $ 13.000 Caixa do Período ( $ 22.000)
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RELAÇÃO COM A CONTABILIDADE
A contabilidade se preocupa basicamente com a coleta e a
apresentação de dados financeiros, o administrador financeiro
se interessa principalmente pela análise e interpretação
dessas informações para fins de tomada de decisões.
O administrador financeiro usa esses dados como ferramenta
básica de tomada de decisões com relação a aspectos
financeiros da empresa.
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ATIVIDADE BÁSICA DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO
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OBJETIVO DA EMPRESA
Maximização do lucro?
Receita de vendas 100.000$ Entrada de caixa 100.000$
Menos: custos 80.000$ Menos: saída de caixa 80.000$
Lucro líquido 20.000$ Fluxo líquido de caixa 20.000$
A maximização do lucro não leva em conta as diferenças em
termos de níveis de fluxos de caixa, sua distribuição no tempo e o
risco desses fluxos de caixa.
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OBJETIVO DA EMPRESA
Maximização da riqueza do acionista
Por quê?
Porque a maximização da riqueza do acionista leva
adequadamente em conta os fluxos de caixa, a
distribuição dos fluxos no tempo e seu risco, o que
pode ser ilustrado por meio da seguinte equação de
avaliação:
Preço da ação = Dividendos futuros
Retorno exigido
Nível e
distribuição de
fluxos de caixa
no tempo
Risco de fluxos
de caixa
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Balanço Patrimonial
Ativo P e PL (origens)
Aplicações De terceiros
e próprio $$$$$$$$
$$$$$$$$ $$$
$ $ $$$$$$$$
Proprietários (PL)
Fornecedores
Governo
Bancos
Financeiras etc.
Caixa
Estoque
Máquinas
Imóveis etc.
Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações
BALANÇO PATRIMONIAL
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ORIGENS X APLICAÇÕES
Ativo Passivo e PL
Bens • Máquinas
• Veículos
• Estoque
• Dinheiro
Direitos • Títulos a receber
• Depósitos em Bancos
Obrigações • Fornecedores
• Salários a Pagar
• Empréstimos Bancários
• Impostos a Pagar
Patrimônio Líquido • Capital
• Subscrito
• Integralizado
Balanço Patrimonial Aplicações Origens
Todos os Recursos entram
pelo Passivo e PL.
Aplicações dos Recursos que
teve origem (Passivo e PL) =
BALANÇO PATRIMONIAL
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FLUXOS DE RECURSOS
GESTÃO
FINANCEIRA
EMPRESA
OPERAÇÕES
MERCADO
FINANCEIRO
(1) RECURSOS DOS INVESTIDORES
(2) (1)
(2) RECURSOS APLICADAS NA EMPRESA
(3) RECURSOS GERADOS NAS OPERAÇÕES
(3)
(4a) RECURSOS REINVESTIDOS
(4a)
(4b) RECURSOS PARA INVESTIDORES
(4b)
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BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial apresenta um resumo da posição
financeira de uma empresa em dado instante:
•Os ativos indicam o que a empresa possui.
•O patrimônio líquido representa o investimento dos
proprietários.
•Os passivos indicam o que a empresa tomou emprestada.
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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
Permanente
Circulante Circulante
PL
ATIVO
PELP
PASSIVO
ARLP
ATIVO: Classificação em ordem de liquidez
PASSIVO: Classificação em ordem de vencimento das exigibilidades
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ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Permanente
Realiz. L.P.
Patrim. Líquido
Exig. L.P.
Disponível (Caixa e Bancos) 600
Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700
Estoques 700
Total 3.000
Fornecedores 600
Empréstimos a pagar 1200
Contas a Pagar 800
Total 2.600
Títulos a Receber 1.000
Total 1.000
Investimentos 600
Imobilizado 1.000
Diferido 400
Total 2.000
Empréstimos a Pagar 1.000
Total 1.000
Capital Social 2.000
Reservas 100
Lucro do Exercício 300
Total 2.400
TOTAL DO ATIVO 6.000 TOTAL DO PASSIVO 6.000
BALANÇO PATRIMONIAL
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35
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Permanente
Realiz. L.P.
Patrim. Líquido
Exig. L.P.
Valores disponíveis e
conversíveis dentro do período
Recursos dos Proprietários
ou Sócios da Empresa Exigível NÃO obrigatório
Obrigações com terceiros
que se vencem além do
período. Exigível obrigatório
Obrigações com terceiros
que vencem no período.
Exigível obrigatório
Valores conversíveis além do
período
Investimentos de caracter
permanente ou que beneficiam
exercícios futuros
BALANÇO PATRIMONIAL
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PADRONIZAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
- Financeiro
- Disponível
- Aplicações Financeiras
Sub-Total
- Operacional
- Clientes
- Estoques
- Outros
Sub-Total
Total do Ativo Circulante
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PERMANENTE
- Investimentos
- Imobilizado
- Diferido
Total do Permanente
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
Circulante
- Financeiro
- Empréstimos Bancários
- Duplicatas Descontadas
Sub-Total
- Operacional
- Fornecedores
- Outras Obrigações
Sub-Total
Total do Passivo Circulante
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
- Financiamentos
- Empréstimos
TOTAL CAPITAL DE TERCEIROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
- Capital e Reservas
- Lucros Acumulados
Total do Patrimônio Líquido
TOTAL DO PASSIVO
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Oferece uma síntese financeira dos resultados
operacionais de uma empresa em certo período.
Embora sejam elaboradas anualmente para fins de
divulgação, em geral são feitas mensalmente pela
administração e trimestralmente para fins fiscais.
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PADRONIZAÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
RECEITA LÍQUIDA
( - ) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto
( - ) Despesas Operacionais
(+/-) Outras Receitas/Despesas Operacionais
= LUCRO OPERACIONAL (antes dos resultados financeiros)
( + ) Receitas Financeiras
( - ) Despesas Financeiras
= LUCRO OPERACIONAL
( +/- ) Resultado não Operacional
= LUCRO ANTES DO IR E CSSL
( +/- ) IR e CSSL
( = ) LUCRO LÍQUIDO
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
Resume os movimentos de entrada e saída de caixa
durante o período considerado.
Essa demonstração oferece uma visão dos fluxos de caixa
operacionais, de investimento e financiamento da empresa
e concilia esses fluxos com as variações dos saldos de
caixa e aplicações em títulos negociáveis nesse período.
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ATIVO E PASSIVO DE LONGO E CURTO PRAZO
Ativos Circulantes:
Caixa
Títulos Negociáveis
Pagamentos Antecipados
Contas a Receber
Estoques
Passivos Circulantes:
Fornecedores
Despesas a Pagar
Dívidas de Curto Prazo
Impostos a Recolher
Ativos Permanentes:
Ativos Financeiros
Instalações &
Equipamentos
Terrenos & Prédios
Financiamento de Longo
Prazo:
Capital de Terceiros
Capital Próprio
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Risco: possibilidade de prejuízo financeiro ou
volatilidade de retorno associada a um ativo.
Retorno: ganhos ou prejuízos dos proprietários
decorrentes de um investimento durante
determinado período de tempo
RISCO E RETORNO
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O risco existe em todas as atividades.
Tudo que é decidido hoje, visando um resultado no futuro,
está sujeito a algum grau de risco.
Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é um
'fato consumado‘.
RISCOS E INCERTEZAS
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FUNDAMENTOS DE RISCO E RETORNO
Se todos soubessem com antecedência qual seria o preço
futuro de uma ação, o investimento seria uma tarefa
simples.
Infelizmente, é difícil – se não impossível – fazer tais
predições com qualquer grau de certeza.
Em consequência, os investidores muitas vezes usam o
passado para fazer predições futuras.
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DEFINIÇÃO DE RISCO
• Em administração e finanças, risco é a possibilidade de
perda financeira.
• Os ativos (reais ou financeiros) que apresentam maior
probabilidade de perda são considerados mais
arriscados do que os ativos com probabilidades menores
de perda.
• Risco e incerteza podem ser usados como sinônimos em
relação à variabilidade de retornos associada a um
ativo.
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DEFINIÇÃO DE RETORNO
• Retorno é o ganho ou perda total que se obtém em
um investimento.
• A maneira em geral usada para calcular o retorno é:
onde kt é a taxa observada, exigida ou esperada de
retorno no período t; Pt é o preço corrente; Pt – 1 é o
preço no período anterior; e Ct é qualquer fluxo de
caixa produzido pelo investimento.
1
1
t
tttt
P
PPCk
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PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO A RISCO
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Investidor B tem maior aversão ao risco e quer maior retorno à medida que o risco vai aumentando
Risco & Retorno
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Risco sistemático ou conjuntural: risco que afeta o
sistema econômico como um todo e, portanto, as
empresas em geral.
Exemplos: alteração na taxa de juros, na taxa de
câmbio, na alíquota do imposto, na legislação
trabalhista etc.
Risco não sistemático ou específico: risco que afeta
especificamente uma empresa ou pequeno grupo de
empresas.
Exemplos: (a) carteira com ações dos setores
automotivo e alimentício; (b) carteira com títulos de
renda fixa e títulos pós-fixados.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
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FINANCIAMENTO X INVESTIMENTO
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DECISÕES DE INVESTIMENTOS
Onde estão aplicadas os recursos financeiros?
Qual a proporção entre ativo de curto e longo prazo?
Qual a composição dos ativos?
Qual riscos dos investimentos?
Quais as novas alternativas de investimentos?
Qual o processo decisório para investimentos?
Como maximizar a rentabilidade dos recursos investidos?
O que deve ser descartado, reduzido ou eliminado, por não acrescentar valor?
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DECISÕES DE FINANCIAMENTO
Qual a estrutura ótima de capital?
Quais as fontes de recursos?
Qual a participação de capital de terceiros?
Qual a participação de capital próprio?
Qual o perfil de endividamento?
Qual a melhor gestão de capital?
Quais os riscos financeiros?
Qual o sincronismo entre os vencimentos das dívidas e a geração dos meios de pagamentos?
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DECISÕES NOS RESULTADOS
Quais os resultados obtidos?
Como manter ou melhorar?
Qual o crescimento de vendas? Custos? Despesas?
Qual a margem bruta? Operacional? Líquida?
Como os custos e despesas podem ser reduzidos?
As receitas estão compatíveis com os investimentos?
Os resultados têm atingido as metas?
Como a empresa está comparado as outras empresas do mesmo setor?
Finanças Corporativas
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56
Finanças Corporativas
Finanças Corporativas
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
O capital de giro inclui os ativos circulantes de uma
empresa, ou seja, caixa e títulos negociáveis de curto
prazo, além de contas a receber e estoques.
Também compreende passivos circulantes, incluindo
contas a pagar (fornecedores), instituições financeiras a
pagar (empréstimos bancários) e despesas a pagar.
Capital de giro líquido é a diferença entre ativos circulantes
e passivos circulantes.
Finanças Corporativas
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
É indispensável observar que rentabilidade e liquidez (ou fluxo de caixa) não são necessariamente a mesma coisa. Uma empresa pode ser rentável e ainda assim passar por sérios problemas de fluxos de caixa. A chave está na duração do ciclo de capital de giro – ou seja, quanto tempo é necessário para converter caixa novamente em caixa.
Rentabilidade versus Liquidez
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CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
A Berenson será capaz de pagar suas contas?
Ativos circulantes Passivos circulantes
Caixa 500$ Fornecedores 600$
Tít. negociáveis 200 Inst. f in. a pagar 800
Contas a receber 800 Despesas a pagar 200
Estoques 1.200
Total 2.700$ Total 1.600$
Posição corrente da Berenson Company
Rentabilidade versus Liquidez
Finanças Corporativas
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO – NCG
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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Finanças Corporativas
NCG : ASPECTOS FUNDAMENTAIS
Finanças Corporativas
NCG : CONCEITOS
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NCG : FÓRMULA
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FORMAS DE FINANCIAR A NCG
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COMPOSIÇÃO DO CCL
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EFEITO TESOURA
Finanças Corporativas
CAUSAS DO EFEITO TESOURA
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SINAIS DE ALERTA
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 01
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 02
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 03
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 4
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 5
Finanças Corporativas
TIPOS DE EMPRESA = 6
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TERMÔMETRO DE KANITZ
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TIPOS POSSÍVEIS DE B. P.
Finanças Corporativas
ESTRUTURA X RISCO
Finanças Corporativas
COMPENSAÇÃO ENTRE LUCRATIVIDADE E RISCO
Finanças Corporativas
COMPENSAÇÃO ENTRE LUCRATIVIDADE E RISCO
Ativos
circulantes
Capital de giro
líquido > 0
Ativos
permanentes
Passivos
circulantes
Exigível de
longo prazo
Capital próprio
Baixo
retorno
Alto
retorno
Baixo
custo
Alto
custo
Custo
mais alto
Capital de giro líquido positivo
(baixo retorno e baixo risco)
Finanças Corporativas
COMPENSAÇÃO ENTRE LUCRATIVIDADE E RISCO
Ativos
circulantes
Ativos
permanentes
Passivos
circulantes
Capital de giro
líquido < 0
Exigível de
longo prazo
Capital
próprio
Baixo
retorno
Alto
retorno
Baixo
custo
Alto
custo
Custo
mais alto
Finanças Corporativas
CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXAL
Gestão financeira de curto prazo – a gestão de ativos e passivos circulantes – é uma das atividades mais importantes e que consomem mais tempo do administrador financeiro. O objetivo da gestão financeira de curto prazo é administrar cada um dos ativos e passivos circulantes da empresa para obter um equilíbrio entre lucratividade e risco que contribua positivamente para o valor da empresa. Essencial para a gestão financeira da empresa é uma compreensão do ciclo de conversão de caixa.
Finanças Corporativas
CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL
► Prazo médio de rotação de estoques
► Prazo médio de recebimento das vendas
► Prazo médio de pagamento das compras
Finanças Corporativas
CÁLCULO DO INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO
Finanças Corporativas
CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL
Finanças Corporativas
Finanças Corporativas
ÍNDICE DE ATIVIDADE
Prazo Médio de Recebimento
Prazo Médio de Estocagem
PMR = Duplicatas a Receber
Vendas Médias Diárias
Vendas Anuais
360 VMD =
PME = Estoques
CMV Diário CMV D = CMV Ano
360
Finanças Corporativas
PM P = Fornecedores
Compras Médias Dia
Compras Ano
360 CM D =
Prazo Médio de Pagamento
ÍNDICE DE ATIVIDADE
CMV = EI + C - EF
Finanças Corporativas
ÍNDICE DE ATIVIDADE
Ciclo Operacional e Financeiro
PME PMR
PMP
Ciclo Operacional (CO)
CO = PME+PMR CF = PME+PMR - PMP (dias)
GF = 360/CF (Vezes ao Ano)
Ciclo Financeiro(CF)
Finanças Corporativas
CÁLCULO DO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
O ciclo operacional (CO) é o prazo desde a encomenda de
materiais até o pagamento de contas a receber.
O ciclo de conversão de caixa (CCC) é o prazo desde o
pagamento aos fornecedores até o recebimento com a
venda do produto final.
Finanças Corporativas
Tanto o Ciclo Operacional (CO) quanto o Ciclo de Conversão de Caixa
(CCC) podem ser calculados matematicamente, como mostrado a
seguir.
CO = PME + PMR
CCC = CO - PMP
CCC = PME + PMR - PMP
CÁLCULO DO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
Finanças Corporativas
A MAX Company, produtora de pratos de papel, tem
faturamento anual de $10 milhões. O custo de produtos
vendidos representa 75% das vendas e as compras
equivalem a 65% do custo dos produtos vendidos. A idade
média do estoque (IME) é igual a 60 dias, seu prazo médio
de recebimento (PMR) é de 40 dias e o prazo médio de
pagamento (PMP) é de 35 dias.
CÁLCULO DO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
Calcule o Co e o CCC da empresa MAX Company
Finanças Corporativas
CÁLCULO DO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
Finanças Corporativas
Os recursos aplicados pela MAX no ciclo de conversão de
caixa, supondo uma Receita de $10.000.000 e um ano de
360 dias, são:
Evidentemente, a redução da PME ou do PMR ou a
ampliação do PMP diminuirá o ciclo de conversão de caixa,
reduzindo assim o volume de recursos que a empresa
precisaria aplicar nas operações.
CÁLCULO DO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
Finanças Corporativas
Prazos, em dias
Prazo para pagamento do cliente 60
Estoque de produto 30
Prazo para pagamento de fornecedor 45
Custo proporcional sobre a venda, em %
Estoque de produto 16,0%
Custo da mercadoria vendida 65,0%
Venda anual $1.000.000
CÁLCULO DO INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO
Finanças Corporativas
Resultados
Venda a receber $164.384
Estoque de produto $13.151
Pagamento de fornecedor -$80.137
Capital de Giro anual $97.397
Taxa de Capital de Giro anual 9,7%
Venda a receber à prazo 1.000.000 x 60/365
Estoque de produto (1.000.000 x 30/365) x 0,16
Pagamento de fornecedor (1.000.000 x 45/365) x 0,65
CÁLCULO DO INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO
Finanças Corporativas
EXIGÊNCIAS DE FINANCIAMENTO DO CCC
Exigências de financiamento
permanentes e sazonais
Se as vendas de uma empresa forem constantes, então seu investimento em ativos
operacionais também será constante e a empresa terá exigências de financiamento
permanentes.
Se as vendas forem cíclicas, então o investimento em ativos operacionais variará com o
passar do tempo, levando à necessidade de financiamento sazonal além do
financiamento permanente de seu investimento mínimo em ativos operacionais.
Finanças Corporativas
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO CCC
• Girar o estoque com a maior velocidade possível, sem faltas que
resultem em vendas perdidas.
• Cobrar as contas a receber com a maior rapidez possível, sem
perder vendas em conseqüência do uso de técnicas de cobrança
muito agressivas.
• Gerir os tempos de correspondência, processamento e
compensação para reduzi-los ao cobrar dos clientes e aumentá-
los ao pagar aos fornecedores.
• Efetuar o pagamento das contas a pagar com a maior lentidão
possível, sem prejudicar a classificação de crédito da empresa.
Finanças Corporativas
ALTERAÇÕES DE PADRÕES DE CRÉDITO
Variáveis básicas
Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros
Volume de vendas Aumento Positivo
Investimento em contas a receber Aumento Negativo
Perdas com clientes Aumento Negativo
Variações de variáveis básicas em conseqüência de
um relaxamento de padrões de crédito
Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros
Volume de vendas Diminuição Negativo
Investimento em contas a receber Diminuição Positivo
Perdas com clientes Diminuição Positivo
Variações de variáveis básicas em conseqüência de
padrões de crédito mais rigorosos
Finanças Corporativas
Finanças Corporativas
Alavancagem Financeira
A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros (de longo prazo) produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.
As riquezas de uma empresa são geradas pelos ativos, que são financiados pelo capital próprio e de terceiros. Portanto, para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL) deve ser superior ao Retorno sobre o Ativo Total (RAT).
Analise a demonstração de resultado (D.R.E.) do próximo slide sob duas hipóteses: a) Ativo total no valor de R$ 500.000 financiado integralmente pelo capital próprio; b) 60% do ativo total (R$ 300.000) financiado pelo capital de terceiros, com uma taxa de juros de 35% ao ano.
Finanças Corporativas
Alavancagem Financeira
D. R. E. Hipótese A (sem empréstimo)
Hipótese B (com empréstimo)
Vendas 1.000.000 1.000.000 Custo dos produtos vendidos (300.000) (300.000) Lucro Bruto 700.000 700.000 Despesas administrativas e de vendas (500.000) (500.000) LAJIR 200.000 200.000 Juros 0,00 (105.000) LAIR 200.000 95.000 Imposto de renda (25%) 50.000 23.750 Lucro Líquido 150.000 71.250 Economia no IR devido aos juros 0,00 26.250
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Alavancagem Financeira
Hipótese A Hipótese B Nessa hipótese, o PL é de R$ 500.000. As rentabilidades são as seguintes:
RAT = 150.000 / 500.000 = 30%
RPL = 150.000 / 500.000 = 30%
Nessa hipótese, o capital de terceiros é de R$ 300.000 e o patrimônio líquido é de R$ 200.000. As rentabilidades são as seguintes:
RAT = 150.000 / 500.000 = 0,30 OU 30%
RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%
Na hipótese A, o RAT é igual ao RPL (30%), pois não existe alavancagem financeira, por não utilizar capital de terceiros para financiar o ativo;
Já na hipótese B, o RAT é 30% (o mesmo da hipótese A), porém o RPL é de 35,625, o que significa que existe alavancagem financeira favorável, pois o RPL é maior do que o RAT. Isso ocorre porque a empresa está financiando o ativo, utilizando o capital de terceiros que custa nominalmente (105.000 / 300.000 = 35%), mas em termos efetivos custa 26,25% (78.750 / 300.000 = 26,25%), em conseqüência do benefício do Imposto de renda, pois as despesas de juros são deduzidas da base de cálculo do imposto de renda.
Finanças Corporativas
Alavancagem Financeira
A próxima demonstração de resultado, desdobrada em lucro líquido
gerado pelo capital próprio e pelo capital de terceiros, vai facilitar a
compreensão do efeito da alavancagem financeira. Pode-se verificar que
a utilização do capital de terceiros gerou um lucro líquido adicional de R$
11.250,00.
D. R. E. Capital próprio (40%)
Capital de terceiros (60%)
Total (100%)
Lucro antes do IR e juros 80.000 120.000 200.000
Imposto de Renda – 25% (20.000) (30.000) (50.000)
Lucro após IR e antes de Juros 60.000 90.000 150.000
Juros 0 (105.000) (105.000)
Economia do IR sobre Juros 0 26.250 26.250
Lucro Líquido 60.000 11.250 71.250
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Grau de Alavancagem Financeira
Existe uma medida (na realidade um índice), denominado GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Esse índice mede o quanto uma empresa está ganhando (ou perdendo) por conta da utilização de CAPITAL DE TERCEIROS;
No caso do exemplo anterior, o proprietário da empresa deveria ter um lucro de apenas R$ 60.000,00. Entretanto, por conta da Alavancagem Financeira, a lucratividade da empresa é 18,75% maior (R$ 11.250,00 em relação à R$ 60.000,00 equivale a 18,75%).
Nesse caso, o Grau de Alavancagem Financeira é igual a 1,1875 (R$ 71.250,00 ÷ R$ 60.000,00 = 1,1875), e como a empresa está ganhando dinheiro (R$ 11.250,00 a mais do que deveria), ela conseguiu uma Alavancagem Financeira POSITIVA.
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Grau de Alavancagem Financeira
Para se calcular o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) podemos utilizar outra metodologia bem mais simples do que aquela utilizada nos slides anteriores.
Para calcular a GAF, podemos utilizar o RPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) e o RAT (Retorno sobre o Ativo Total), simplificando a metodologia de cálculo, conforme ilustra a fórmula a seguir:
GAF = RPL / RAT
Com base no exemplo anterior, o RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%. Já o RAT = 150.000 / 500.000 = 30%;
GAF = RPL / RAT = 35,625 / 30 = 1,1875 vezes
Recapitulando, RPL = LL / PL e RAT = LAJIR (1 – IR) / ATIVO TOTAL
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Interpretação do GAF
GAF = 1 Alavancagem financeira nula
GAF > 1 Alavancagem financeira favorável
GAF < 1 Alavancagem financeira desfavorável
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ANÁLISE HORIZONTAL – B. P.
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ANÁLISE HORIZONTAL - DRE
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ANÁLISE VERTICAL – B. P.
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ANÁLISE VERTICAL DRE
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ANÁLISE DE LIQUIDEZ
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LIQUIDEZ IMEDIATA
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LIQUIDEZ CORRENTE
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LIQUIDEZ SECO
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LIQUIDEZ GERAL OU GLOBAL
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ANÁLISE DO ENDIVIDAMENTO
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PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE RECURSOS TOTAIS
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PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE CAPITAIS PRÓPRIOS
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PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO SOBRE ENDIVIDAMENTO TOTAL
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GRAU DE IMOBILIZAÇÃO DO PL
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Estrutura de Capital
Estrutura de Capital é a composição do financiamento de uma empresa.
Relacionada do lado direito do balanço patrimonial, ela indica as
principais fontes de fundos externos obtidos por meio de financiamento
próprio e de terceiros;
A Estrutura de Capital de uma empresa deve manter um certo equilíbrio
entre as dívidas (capital de terceiros) e o patrimônio líquido (capital
próprio).
Capital de terceiros Capital próprio
PASSIVO CIRCULANTE ATIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Qual a melhor Estrutura de
Capital
Capital de Terceiros
(50%)
ATIVO
Capital Próprio (50%)
Capital de Terceiros
(10%)
ATIVO
Capital Próprio (90%)
Capital de Terceiros
(70%)
ATIVO
Capital Próprio (30%)
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Estrutura Ótima de Capital
Muito capital de terceiros na estrutura de capital aumenta, significativamente, o custo desse tipo de capital, além de aumentar o risco e elevar o perigo potencial de inadimplência. Por outro lado, financiar-se com muito capital próprio também não é uma boa política, pois prejudica a ALAVANCAGEM FINANCEIRA e, também, aumenta o custo médio ponderado de capital (CMPC), tornando-o excessivamente alto;
Não existem regras específicas que os gerentes possam usar para determinar a estrutura ótima de capital de uma empresa. Em grande medida ela depende do grau de rapidez de crescimento dos lucros e da forma como os investidores avaliam a saúde financeira da empresa. Essa avaliação pode mudar de empresa para empresa devido à variedade de atitudes dos investidores diante de diferentes empresas em vista da qualidade de suas administrações e de suas habilidades de enfrentar crescentes riscos financeiros;
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ANÁLISE POR ÍNDICES
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MARGEM DE LUCRO SOBRE AS VENDAS
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GIRO DO ATIVO
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RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
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RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE = RETURN ON EQUITY)
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Análises através de Índices
Situação
Financeira
Estrutura
Liquidez Prazos médios
Situação
Econômica Rentabilidade
A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a
comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada
índice.
Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das
demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto
da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!
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Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc. Aconselha-se somente em situações em que não há índices-padrão para comparar;
Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante;
Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a partir de parâmetros bem definidos.
Como Avaliar os Índices
Finanças Corporativas
O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico sobre a situação econômica financeira de uma empresa está diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação.
Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e econômica da empresa.
Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros indicadores e variáveis.
O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices aos das empresas concorrentes.
Como Avaliar os Índices