Download - Florestas Do Brasil Em Resumo Atualizado
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1Florestas do Brasil em resumo2013
FLORESTAS DO BRASILem resumo
Ministrio do Meio Ambiente
2013
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2Presidente da RepblicaDilma Vana Rousseff
Vice-Presidente da RepblicaMichel Miguel Elias Temer Lulia
Ministra do Meio AmbienteIzabella Mnica Vieira Teixeira
Secretrio-Executivo do Ministrio do Meio AmbienteFrancisco Gaetani
Diretor-Geral do Servio Florestal BrasileiroAntonio Carlos Hummel
Conselho Diretor do Servio Florestal BrasileiroCludia de Barros e Azevedo-RamosJoberto Veloso de FreitasMarcus Vinicius da Silva AlvesThiago Longo Menezes
Coordenao TcnicaJoberto Veloso de Freitas, Daniel Piotto, Claudia Maria Mello Rosa
Equipe Tcnica de Pesquisa, Anlise e RedaoClaudia Maria Mello Rosa e Carolina Fernanda de Souza Mendes
ApoioDeutsche Gesellschaft fr Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
ColaboradoresJoo Paulo Sotero, Jos Humberto Chaves, Marcelo Argelles, Humberto Mesquista, Ana Cristyna Reis Lacerda, Monique dos Santos, Andreza Lima, Ricardo Vilar Neves, Liliana Osako, Marcela Barbosa, Rebla Vasconcelos e Renato Tormin
Produo CartogrficaIvan Dornelas e Thas Mendes
Reviso GramaticalCristina Carrijo Galvo
Normalizao BibliogrficaCarolina Fernanda de Souza Mendes
EditoraoSelene Fortini
FotosAcervo SFB, Chirle Colpini, Daniel Piotto, Elza Fiuza, Equipe IFFSC, Gabriel Rosa, Lucas Fortini, Miguel Von Behr, Monique Pinheiro Santos e Sidney Valeriano
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Florestas do Brasil em resumo2013
Ministrio do Meio AmbienteServio Florestal Brasileiro
2013
FLORESTAS DO BRASILem resumo
Dados de 2007 - 2012
2013
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Servio Florestal Brasileiro
Florestas do Brasil em resumo - 2013: dados de 2007-2012. / Servio Florestal Brasileiro. Braslia: SFB, 2013.
188 p., il.; 9 x 12,5 cm.
ISBN 978-85-63269-10-2
1. Florestas Brasileiras. 2. Gesto Florestal. 3. Setor Florestal. 4. Ensino e Pesquisa rea orestal. 5. Biodiversidade e Floresta. I. Ttulo.
CDU 630*9
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo
Ministrio do Meio AmbienteServio Florestal Brasileiro
2013
FLORESTAS DO BRASILem resumo
2013
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6O Servio Florestal Brasileiro tem trabalhado para reunir dados e informaes os mais atuais possveis, de diversas fontes nacionais, produzidas pelos principais atores envol-vidos na gesto, uso, conservao e recuperao das nos-sas florestas, em um formato conciso para praticidade de consulta. Este esforo se coaduna com a competncia do Servio Florestal de criar e manter um Sistema Nacional de Informaes Florestais.
Dificilmente haver uma boa gesto dos recursos florestais sem que informaes confi-veis, relevantes e atualizadas estejam disponveis. Por essa razo, com prazer que lanamos a terceira
refcioP
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7Florestas do Brasil em resumo2013
Antnio Carlos HummelDiretor-Geral do Servio Florestal Brasileiro
edio do livreto Florestas do Brasil - em Resumo, com dados do perodo de 2007 a 2012.
Esta publicao tem sido bastante procurada e utilizada por diferentes pblicos que se interessam pelo setor flo-restal brasileiro, como estudantes, representantes do setor privado, gestores pblicos, pesquisadores e professores que trabalham com o tema florestal.
Acreditamos que as informaes aqui contidas revelam a dimenso e a importncia das florestas brasileiras, naturais e plantadas e, nesse sentido, esperamos contribuir com a sociedade no seu desafio e oportunidade de proteo e pro-duo sustentvel de bens e servios das florestas.
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Florestas do Brasil em resumo2013rincipais Estatsticas NacionaisP
Populao total 194 milhesrea total do pas 851 milhes de harea florestal total 463 milhes de haProporo da rea florestal em relao rea total do pas 54,4 %
rea florestal por habitante 2,38 harea de florestas naturais 456 milhes de harea de florestas plantadas 7,2 milhes de harea de florestas pblicas cadastradas 308 milhes de harea de florestas comunitrias federais 124 milhes de hareas de florestas pblicas (federal e estadual) sob concesso florestal 622,2 mil ha
Empregos formais no setor florestal 673 milrea de florestas certificadas 8,6 milhes de haProduo de madeira serrada (2010) 4,9 milhes de m3Produo de painis (2010) 6,4 milhes de m3Produo de celulose 14,6 milhes de tProduo de papel 10,1 milhes de tExtrao de madeira em tora para combustvel 133,1 milhes de m3Extrao de madeira em tora para indstria 139,9 milhes de m3Principais produtos no madeireiros extrados das florestas naturais - Erva-mate 229,7 mil t - Aa 215,4 mil t - Amndoa de babau 102,5 mil t - Piaava 61,4 mil tExportaes do setor florestal 9 bilhes de US$Importaes do setor florestal 2,4 bilhes de US$Principais pases importadores de produtos florestais do Brasil(2011) - Estados Unidos 1,8 bilhes de US$ - China 1,3 bilhes de US$ - Holanda 1,0 bilho de US$
Ano base 2011/2012
Florestas do Brasil em resumo2013
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umrioSPrefcio 6Principais Estatsticas Nacionais 9Territrio Brasileiro 13As Florestas Brasileiras 21
O que floresta? 22Extenso das Florestas 25Florestas Naturais 26Florestas Plantadas 28Florestas Pblicas e Privadas 32Funes das Florestas 36Volume e Biomassa das Florestas 38Inventrio Florestal Nacional 40SisPP - Sistema Nacional de Parcelas Permanentes 42
Os Biomas Brasileiros e suas Florestas 45Amaznia 50Cerrado 52Mata Atlntica 54Caatinga 56Pampa 58Pantanal 60
Proteo das Florestas 63reas Protegidas 64Biodiversidade 78Espcies Ameaadas e Protegidas 79
Manejo Florestal Sustentvel 83Manejo Florestal Sustentvel na Amaznia 85Manejo Florestal Sustentvel na Caatinga 86Manejo Florestal Sustentvel em Florestas Pblicas (Concesses Florestais) 88Manejo Florestal Comunitrio 91
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Florestas do Brasil em resumo2013
Desmatamento e Degradao de Florestas 95Desmatamento 96Incndios e Queimadas 104
Gesto Florestal 107Instituies de Gesto Florestal 108Participao Social na Gesto Florestal 111Lei de Proteo da Vegetao Nativa 112Planos de Governo para Proteo das Florestas 114Distrito Florestal Sustentvel da BR-163 120Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal 123Fundo Amaznia 125Controle da origem de produtos florestais 127Sistema Nacional de Informaes Florestais 129
Aspectos Socioeconmicos do Setor Florestal 131Empregos 133Extrao e Produo Florestal 135Exportao de Produtos Florestais 142Importao de Produtos Florestais 146Comrcio Interno de Madeiras da Amaznia Legal 148Certificao Florestal 152Florestas na Matriz Energtica 155Crdito Florestal 156
Ensino Florestal 161Graduao e Ps-Graduao 164Ensino Tcnico 166
Pesquisa Florestal 169Principais Centros de Pesquisa 170Financiamento de Pesquisas Florestais 173Principais Revistas Brasileiras sobre Cincias Florestais 175
Comparaes de Dados Florestais Internacionais 177Referncias 180
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Florestas do Brasil em resumo2013
erritrio BrasileiroT
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Fonte dos dados: IBGE (2002)
Unidades Federativas / Macrorregies
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Florestas do Brasil em resumo2013
Fonte dos dados: IBGE (2002)
GEIF-FBR.9.1
Clima
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Fonte dos dados: EMBRAPA e IBGE (2001)
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Solos
GEIF-FBR.6.1
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Fonte dos dados: ANA (2003)
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Florestas do Brasil em resumo2013Regies Hidrogrficas
GEIF-FBR.5.1
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Cobertura Vegetal
Fonte dos dados: IBGE (2007)
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Florestas do Brasil em resumo2013
s Florestas BrasileirasA
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O que floresta?
O Servio Florestal Brasileiro, no desenvolvimento de seus trabalhos e na elaborao dos relatrios nacionais e interna-cionais sobre os recursos florestais do pas, considera como floresta as tipologias de vegetao lenhosas* que corres-pondem s seguintes categorias de vegetao do Sistema de Classificao do Instituto Brasileiro de Geografia e Estats-tica (IBGE):
Floresta Ombrfila Densa; Floresta Ombrfila Aberta; Floresta Ombrfila Mista; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual; Campinarana (florestada e arborizada); Savana (florestada e arborizada) - Cerrado e Campo--Cerrado;
Savana Estpica (florestada e arborizada) - Caatinga arbrea;
Estepe (arborizada); Vegetao com influncia marinha, fluviomarinha (ar-breas);
Vegetao remanescente em contatos em que pelo me-nos uma formao seja florestal;
Vegetao secundria em reas florestais; Reflorestamento.
* De acordo com a definio da FAO, essas tipologias agrupam as flo-restas e outras vegetaes lenhosas.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2013
Conceito de floresta adotado pela FAO
Floresta - rea medindo mais de 0,5 ha com rvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou rvores capazes de alcanar estes parmetros in situ. Isso no inclui terra que est predominantemente sob uso agrcola ou urbano.
FAO - Organizao das Naes Unidas para a Agricultura e Alimentao
FAO (2004). FRA: Terms and Definitions.http://www.fao.org/forestry/media/7797/1/0/
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Florestas do Brasil em resumo2013
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Florestas do Brasil em resumo2013Extenso das Florestas
O Brasil um pas florestal com 463 milhes de hectares (54,4% do seu territrio) de florestas naturais e plantadas - o que representa a segunda maior rea de florestas do mun-do, atrs apenas da Rssia.
reas estimadas de florestas no Brasil (2012)
Tipo de Floresta rea total (ha) % das Florestas% da rea do Brasil
Florestas Naturais 456.083.955 98,45 53,56
Florestas Plantadas 7.185.943 1,55 0,84
Total 463.269.898 100 54,40
Fonte: Brasil. MMA (2007b), adaptado/SFB.GEIF; ABRAF (2013).
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Florestas Naturais
Ainda existem dificuldades no clculo da rea de florestas naturais nos diferentes biomas. Isso ocorre devido falta de um mapeamento sistemtico da vegetao e ao contnuo aprimoramento da metodologia de interpretao de ima-gens - como por exemplo, quando h mudanas na escala de mapeamento.
A estimativa das reas de florestas foi feita pelo Servio Flo-restal Brasileiro com base nos mapas de vegetao rema-nescente nos biomas brasileiros, elaborados pelo Ministrio do Meio Ambiente a partir de imagens do Landsat, ano de referncia 2002 (MMA, 2007b). Os polgonos dos rema-nescentes de florestas nos biomas, ano de referncia 2009, foram sobrepostos com os mapas de vegetao remanescen-te nos biomas brasileiros, ano de referncia 2002. A rea de interseco resultante foi considerada como a rea flores-tal, ano de referncia 2009. Para os anos seguintes foram aplicadas as taxas de desmatamento observadas no perodo para cada bioma, sendo repetida a taxa do ano anterior, caso no existam estudos para cada ano. A diferena da rea de 516 milhes de hectares de floresta natural, encontrada para o ano de 2009 (publicada no livro anterior), para a rea de 456 milhes de hectares, estimada para o ano de 2012, representa no somente o desmatamento ocorrido, mas tambm um refinamento na escala de mapeamento.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2013
rea estimada de florestas naturais nos biomas brasileiros (2012)
Bioma rea (ha)
Amaznia 325.469.969
Caatinga 41.409.651
Cerrado 57.321.446
Pantanal 8.937.485
Mata Atlntica 20.128.299
Pampa 2.817.106
Total 456.083.955
Fonte: Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF.
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Florestas Plantadas
O Brasil possui cerca de 7,2 milhes de hectares de flo-restas plantadas, principalmente com espcies dos gneros Eucalyptus e Pinus, que representam 92,8% do total. Esta rea corresponde a apenas 0,84% da rea do pas e a 1,55% da rea total das florestas.
Composio da rea de florestas plantadas no Brasil (2012)
Espcie Nome cientfico rea (ha) %
Eucalpto Eucalyptus spp 5.102.030 71,00
Pinus Pinus spp 1.562.782 21,75
Accia Acacia mearnsii / Acacia mangium 148.311 2,12
Seringueira Hevea brasiliensis 168.848 2,36
Paric Schizolobium amazo-nicum 87.901 1,22
Teca Tectona grandis 67.329 0,97Araucria Araucaria angustifolia 11.343 0,16Populus Populus spp 4.216 0,06Outras 33.183 0,12Total 7.185.943 100
Fonte: ABRAF (2013).
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Florestas do Brasil em resumo2013
Distribuio das florestas plantadas com Pinus e Eucalpto no Brasil (2012)
Estadorea com Eucalpto
(ha)
rea com Pinus (ha)
rea Total (ha) %
MG 1.438.971 52.710 1.491.681 22,38
SP 1.041.695 144.802 1.186.497 17,80PR 197.835 619.731 817.566 12,27BA 605.464 11.230 616.694 9,25SC 106.588 539.377 645.965 9,69RS 284.701 164.832 449.533 6,74MS 587.310 9.825 597.135 8,96ES 203.349 2.546 205.895 3,09PA 159.657 0 159.657 2,40MA 173.324 0 173.324 2,60GO 38.081 16.432 54.513 0,82AP 49.506 445 49.951 0,75MT 59.980 0 59.980 0,90TO 109.000 853 109.853 1,65PI 27.730 0 27.730 0,42RJ 18.368 0 18.368 0,28
Outros 470 0 470 0,01Total 5.102.029 1.562.783 6.664.812 100,00
Fonte: ABRAF (2013).
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Florestas Plantadas de Pinus e Eucalpto
Fonte dos dados: ABRAF (2012)
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2013
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O setor florestal brasileiro de florestas plantadas vem apre-sentando aumento de produtividade florestal. Alm dos fatores ambientais favorveis para a silvicultura, novas tec-nologias so utilizadas para aumentar a produtividade, tais como melhoramento gentico de sementes e clonagem de espcies florestais. Esse aprimoramento leva o Brasil a se destacar na produtividade florestal tanto de conferas como de folhosas.
Evoluo do incremento mdio anual (IMA) dos plantios florestais de empresas associadas Associao Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) (2005-2012)
Fonte: ABRAF (2012).
Espcie 2005 2012Eucalpto 36,7 40,7Pinus 30,7 40,1
Incremento Mdio Anual (m/h.ano)
Fonte: ABRAF (2013).
Evoluo do incremento mdio anual (IMA) dos plantios florestais de empresas associadas na Associao Brasileira de Produtores de
36,7
40,7
30,7
40,1
25
30
35
40
45
2005 2012
Eucalpto Pinus
IMA
(m h
a-1 a
no-1
)
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As reas de florestas pblicas do Brasil esto em permanente processo de identificao e cadastramento pelo Servio Flo-restal Brasileiro. As florestas pblicas inseridas no Cadastro Nacional de Florestas Pblicas (CNPF) at novembro de 2012 compreendem uma rea de aproximadamente 308 milhes de hectares, o que representa 36,2% do territrio nacional. As florestas pblicas brasileiras distribuem-se nos diferentes biomas e regies do pas. No entanto, a maior parte (91%) encontra-se no bioma amaznico.
Florestas Pblicas e Privadas
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Distribuio por bioma das florestas pblicas federais e estaduais includas no Cadastro Nacional de Florestas Pblicas (CNFP) at novembro 2012
Tipo de Bioma
rea 2011 (ha)
rea 2012 (ha)
(%) das Florestas Pblicas em 2012
Amaznia 272.760.987 282.221.415 91,60
Cerrado 17.294.941 18.069.018 5,86Mata
Atlntica 3.093.451 3.523.333 1,14
Caatinga 1.253.627 1.281.423 0,42Pantanal 737.374 861.073 0,28Pampa 229.367 230.510 0,07Fora do Limite IBGE
1.896.819 1.898.595 0,62
Total 297.266.566 308.085.367 100
Fonte: SFB (2012).
1
Nota: 1A escala utilizada no CNFP de 1:250.000, diferente da escala utilizada no IBGE, que de 1:5.000.000. Ao selecionar as reas do bioma, algumas reas ficaram fora dos limites estabelecidos pelo IBGE.
Florestas do Brasil em resumo2013
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As reas de florestas privadas no Brasil so estimadas a par-tir dos dados coletados diretamente nos estabelecimentos agropecurios, por meio de questionrios declaratrios (IBGE, 2007a).
rea de matas e florestas privadas nos estabelecimentos agropecurios do Brasil (1.000 ha)
1970 1975 1980 1985 1995 2006Matas e Florestas 57.881 70.722 88.168 88.984 94.294 98.480
Fonte: IBGE (2007a).
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Florestas do Brasil em resumo2013
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Funes das Florestas
As florestas possuem funes prioritrias de acordo com os usos a que so destinadas. As florestas brasileiras com desti-nao conhecida podem ser distribudas de acordo com as categorias de funes estabelecidas pela FAO, como produ-o, proteo e conservao, servios sociais e outras.
rea das florestas brasileiras distribuda por categoria de uso prioritrio (2011/2012)
Funes prioritrias das florestas rea (1.000 ha)
Produo1 37.129,44
Proteo de solos e recursos hdricos2 102.500,00Conservao da biodiversidade3 53.457,50Servios sociais4 135.106,18Multiuso5 42.987,00No identificada6 92.089,77
Total 463.269,89
Fonte: Brasil. MMA (2012); ABRAF (2013); Sparovek, et al. ( 2010); Funai (2012).
Notas:1 Produo: Florestas Nacionais, Florestas Estaduais e Florestas Plan-tadas.2 Proteo de solos e recursos hdricos: Estimativa de rea de Preserva-o Permanente prevista em Lei, segundo Sparovek et al. (2010).3 Conservao da biodiversidade: Estao Ecolgica (Federal e Estadu-al); Reserva Biolgica (Federal e Estadual); Parque Nacional; Parque Estadual; Monumento Natural (Federal e Estadual); Refgio de Vida
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Florestas do Brasil em resumo2013
Silvestre (Federal e Estadual); rea de Relevante Interesse Ecolgico (Federal e Estadual) e Reserva Particular do Patrimnio Natural.4 Servios Sociais: Reserva Extrativista (Federal e Estadual); Terras In-dgenas; Reserva de Desenvolvimento Sustentvel (Federal e Estadual).5 Multiuso: rea de Proteo Ambiental (Federal e Estadual).6 No identificada: reas de florestas com uso prioritrio no conhecido ou no definido.
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Florestas do Brasil em resumo2013
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Volume e Biomassa das Florestas
O volume de madeira, geralmente obtido a partir do di-metro e da altura das rvores, uma varivel importante para a estimativa da biomassa e do estoque comercial das florestas, e tambm uma varivel utilizada no manejo flo-restal.
A biomassa florestal um parmetro imprescindvel para compreender a produo primria de um ecossistema e avaliar o potencial de uma floresta para a produo de energia. Considerando-se que aproximadamente 50% da madeira seca carbono (C), a biomassa florestal um ele-mento tambm importante no entendimento dos processos envolvidos nas mudanas climticas globais. O estoque de C utilizado na estimativa da quantidade de CO2 que liberada para a atmosfera durante o processo de queima da biomassa.
A estimativa de biomassa das florestas brasileiras feita a partir de estudos que determinam o volume de madeira por unidade de rea para as diversas tipologias de florestas e sua relao com a biomassa, considerando-se a rea ocupada por cada uma dessas tipologias, em cada um dos biomas brasileiros.
Aps a implementao do Inventrio Florestal Nacional (IFN), as estimativas sobre a biomassa das florestas sero mais consistentes e confiveis e sero feitas a partir de dados primrios e equaes alomtricas adequadas.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
Volume de madeira total e quantidade de biomassa estimados por bioma (2012)
BiomassaVolume de madeira total Biomassa total
Milhes de m % Milhes de t %
Amaznia 84.749 87,16 88.526 84,18Caatinga 2.859 2,94 4.095 3,89Cerrado 4.311 4,43 6.158 5,86Pantanal 717 0,74 1.083 1,03
Mata Atlntica 4.345 4,47 5.009 4,76
Pampa 255 0,26 290 0,28Total 97.236 100 105.161 100
Fonte: Brasil. MMA. Probio (2007), adaptado/SFB.GEIF.*Biomassa total= Biomassa acima do solo + biomassa abaixo do solo
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Florestas do Brasil em resumo2013
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Inventrio Florestal Nacional
O Inventrio Florestal Nacional (IFN), coordenado pelo Servio Florestal Brasileiro (SFB), tem a finalidade de pro-duzir informaes detalhadas sobre os recursos florestais do Brasil. Essas informaes serviro para embasar a formu-lao de polticas pblicas voltadas ao uso, conservao e recuperao dos recursos florestais.
A metodologia do IFN foi desenvolvida atravs de um processo participativo e possui uma padronizao nacio-nal, com possibilidade de adequaes s peculiaridades dos
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2013
biomas brasileiros. Esta metodologia preconiza a coleta de informaes biofsicas, socioambientais e de paisagem em uma grade sistemtica de 20 km x 20 km, que recobre todo o territrio nacional. As medies das florestas nos pontos amostrais sero realizadas em intervalos de cinco anos, e com isso o IFN servir como um instrumento de monito-ramento da quantidade e qualidade das florestas do pas.
O IFN coordenado pela Unio e implementado atravs de parcerias com os governos estaduais e municipais, con-forme estabelecido no Art. 71 da Lei 12.651 de 2012 (Lei de Proteo da Vegetao Nativa). Em 2012, foram inicia-dos os trabalhos do IFN nos estados do Cear, de Sergipe, do Paran, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro e concludos os trabalhos em Santa Catarina e no Distrito Federal. Nos anos de 2013 e 2014, sero iniciadas as ativi-dades nos estados da Amaznia e do Cerrado.
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Florestas do Brasil em resumo2013
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SisPP - Sistema Nacional de Parcelas Permanentes
O Sistema Nacional de Parcelas Permanentes tem por ob-jetivo principal o monitoramento constante das florestas naturais e plantadas nos diferentes biomas brasileiros, vi-sando obteno de informaes sobre o crescimento e a produo das florestas para subsidiar a definio de normas para a prtica do manejo florestal sustentvel. Esse Sistema agrega as iniciativas j existentes, como a Rede de Monito-ramento da Dinmica de Florestas da Amaznia Brasileira, a Rede de Manejo Florestal da Caatinga, a Rede de Parcelas Permanentes dos Biomas Cerrado e Pantanal e a Rede de Parcelas Permanentes dos Biomas Mata Atlntica e Pampa.
O SisPP e as Redes de Monitoramento da Dinmica de Florestas Brasileiras foram implementados por meio da Re-soluo n 4, de 23 de junho de 2008 do Servio Florestal Brasileiro, sendo este o responsvel por sua coordenao e integrao ao Sistema Nacional de Informaes Florestais.
Mais informaes sobre as Redes de Parcelas Permanentes podem ser encontradas na aba Programas associados Parcelas Permanentes no stio ifn.florestal.gov.br.
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Florestas do Brasil em resumo2013s Biomas Brasileiros e suas Florestas
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O Brasil abriga seis biomas continentais: Amaznia, Cerra-do, Mata Atlntica, Caatinga, Pampa e Pantanal.
As florestas naturais so distribudas nos cinco biomas, sen-do que a Amaznia, o Cerrado e a Caatinga representam mais de 93% do total. O bioma Amaznia possui aproxi-madamente 71,36% delas.
Porcentagem de cobertura florestal natural por bioma (2012)Fonte: Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB. GEIF.
Bioma um conjunto de vida (vegetal e animal) consti-tudo pelo agrupamento de tipos de vegetao contguos e identificveis em escala regional, com condies geocli-mticas similares e histria compartilhada de mudanas, o que resulta em uma diversidade biolgica prpria (IBGE, 2004a).
Fonte: Brasil. MMA (2007b), adaptado.
Porcentagem de cobertura florestal natural por bioma (2011)
71,36%
12,57%
4,41%
9,08% 0,62% 1,96%
Amaznia
Cerrado
Mata Atln>ca
Caa>nga
Pampa
Pantanal
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Florestas do Brasil em resumo2013Biomas Brasileiros
Fonte dos dados: IBGE e MMA (2004)
GEIF-FBR.2.1
Florestas do Brasil em resumo2013
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Amaznia
O bioma Amaznia representa cerca de 30% de todas as florestas tropicais remanescentes do mundo. Sua importn-cia reconhecida nacionalmente e internacionalmente. Isso se deve principalmente sua larga extenso (4,2 milhes de km2) e enorme diversidade de ambientes, com mais de 600 tipos diferentes de habitats terrestres e de gua doce, o que resulta numa riqussima biodiversidade, com cerca de 45.000 espcies de plantas e vertebrados. As vegetaes que mais caracterizam o bioma Amaznia so a floresta ombrfila densa e a floresta ombrfila aberta. Alm dessas florestas, so encontradas no bioma Amaznia tipologias vegetacionais tpicas de savana, campinaranas, formaes pioneiras e de refgio vegetacional (IBGE, 2004a). A Amaznia abriga vastos estoques de madeira comercial e de carbono, bem como possui uma grande variedade de produtos florestais no madeireiros, que sustenta diversas comunidades locais.
Bioma Amaznia (2012)Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 419.694.300 49,3*Cobertura florestal estimada (ha) 325.469.969 77,5rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 110.964.400 26,4
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Bioma Amaznia
Fonte dos dados: MMA (2007)
GEIF-FBR.12.1
Florestas do Brasil em resumo2013
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Cerrado
O Cerrado o segundo maior bioma da Amrica do Sul, ocupando uma rea de 2.036.448 km, cerca de 24% do territrio nacional. Nesse espao territorial encontram-se as nascentes das trs maiores bacias hidrogrficas da Amrica do Sul (Amaznica/Tocantins, So Francisco e Prata). Do ponto de vista da diversidade biolgica, o Cerrado brasi-leiro reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espcies de plantas nativas j catalogadas (BRASIL. MMA, 2007a). Alm dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importncia social. Muitas popula-es sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indgenas, geraizeiros, ribeirinhos, babaueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do pa-trimnio histrico e cultural brasileiro, e detm um conhe-cimento tradicional de sua biodiversidade. Nas trs ltimas dcadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expanso da fronteira agrcola e explorao extremamente predatria de seu material lenhoso para produo de carvo.
Bioma Cerrado (2012) Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 203.644.800 23,9*Cobertura florestal estimada (ha) 57.321.446 28,1rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 16.532.900 8,1
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Bioma Cerrado
Fonte dos dados: MMA (2007)
Florestas do Brasil em resumo2013
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Mata Atlntica
O bioma Mata Atlntica e seus ecossistemas associados en-volvem uma rea de 1,1 milho de km (13% do territrio brasileiro). Contudo, em virtude de sculos de ocupao, a rea florestal da Mata Atlntica foi reduzida drasticamen-te e encontra-se altamente fragmentada. No obstante, a Mata Atlntica ainda abriga parcela significativa de diver-sidade biolgica do Brasil. Esse bioma composto por di-versas formaes florestais como floresta ombrfila (densa, mista e aberta), mata estacional semidecidual e estacional decidual, manguezais, restingas e campos de altitude asso-ciados e brejos interioranos no Nordeste. As florestas com Araucria (ombrfila mista) ocorrem nos planaltos da re-gio Sul situados a oeste da Serra do Mar. Esse bioma pos-sui um elevado nmero de espcies ameaadas de extino.
Bioma Mata Atlntica (2012)Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 111.018.200 13,0*Cobertura florestal estimada (ha) 20.128.299 18,1rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 10.738.600 9,6
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Bioma Mata Atlntica
Fonte dos dados: MMA (2007)
Florestas do Brasil em resumo2013
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Caatinga
O bioma Caatinga ocupa uma rea de cerca de 844.453 km, o equivalente a 10% do territrio nacional e o ni-co bioma exclusivamente brasileiro. Sua vegetao um mosaico de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas, e, apesar de ocupar uma regio semirida, extre-mamente heterognea e sua biodiversidade ampara diversas atividades econmicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacutico, de cosmticos, qumico e de alimentos. Apesar da sua impor-tncia, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explo-rada de forma ilegal e insustentvel, para fins domsticos e indstrias, ao sobrepastoreio e a converso para pastagens e agricultura. A Caatinga tem um imenso potencial para a conservao de servios ambientais, uso sustentvel e bio-prospeco que, se bem utilizado, pode contribuir para o desenvolvimento da regio e do pas.
Bioma Caatinga (2012)Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 84.445.300 9,9*Cobertura florestal estimada (ha) 41.409.651 49rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 6.312.300 7,5
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Brasil em resumo2013
Fonte dos dados: MMA (2007)
Florestas do Bioma Caatinga
Florestas do Brasil em resumo2013
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Pampa
O Pampa, tambm conhecido como campos do sul, ocorre no estado no Rio Grande do Sul e se estende pelo Uru-guai e Argentina. A vegetao dominante de gramneas entremeadas por florestas mesfilas, florestas subtropicais (especialmente floresta com araucria) e florestas estacio-nais. Caracteriza-se pela grande riqueza de espcies herb-ceas e vrias tipologias campestres, compondo, em algumas regies, ambientes integrados com a floresta de araucria. Atualmente, esse bioma sofre forte presso sobre seus ecos-sistemas, com introduo de espcies forrageiras e com a atividade pecuria.
Bioma Pampa (2012)Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 17.649.600 2,1*Cobertura florestal estimada (ha) 2.817.106 15,9rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 475.409 2,7
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Bioma Pampa
Fonte dos dados: MMA (2007)
GEIF-FBR.13.1
Florestas do Brasil em resumo2013
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Pantanal
O bioma Pantanal considerado uma das maiores exten-ses midas contnuas do planeta. A sua rea aproximada de 150.355 km, ocupando assim 1,8% da rea total do territrio brasileiro. O Pantanal sofre influncia direta de trs importantes biomas brasileiros: Amaznia, Cerrado e Mata Atlntica. Alm disso, sofre influencia do bioma Cha-co (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolvia). Diferentes habitats, tipos de solos e re-gimes de inundao so responsveis pela grande variedade de formaes vegetais e pela heterogeneidade da paisagem, que abriga uma riqussima biota terrestre e aqutica. Apesar de sua beleza natural exuberante o bioma vem sendo muito impactado pela ao humana, principalmente pela ativida-de agropecuria, nas reas de planalto adjacentes do bioma.
Bioma Pantanal (2012)Total % do Bioma
rea do bioma (ha) 15.035.500 1,8*Cobertura florestal estimada (ha) 8.937.485 59,4rea protegida em Unidades de Conservao (Federal e Estadual) (ha) 440.100 2,9
Fonte: IBGE (2004b); Brasil. MMA (2007b), adaptado / SFB.GEIF; MMA (2012).Nota: * Em relao rea do Brasil.
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Florestas do Brasil em resumo2013
Fonte dos dados: MMA (2007)
GEIF-FBR.17.1
Florestas do Bioma Pantanal
Florestas do Brasil em resumo2013
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Florestas do Brasil em resumo2013
roteo das FlorestasP
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reas Protegidas
reas protegidas so definidas como espaos territorialmen-te demarcados, protegidos legalmente, com a finalidade de preservao ou conservao da natureza e de valores cultu-rais a eles associados. No Brasil, as reas protegidas podem ser pblicas ou privadas. As principais reas pblicas pro-tegidas so as terras indgenas, as unidades de conservao e as reas protegidas particulares, estabelecidas pela Lei n 12.651 de 25 de maio de 2012, que dispe sobre a prote-o da vegetao nativa, principalmente a Reserva Legal e a rea de Preservao Permanente.
As unidades de conservao so divididas em diferentes categorias, de acordo com seus objetivos definidos na Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservao (Snuc). Existe, no entanto, uma categoria prevista no Snuc que privada, que pode ser criada por vontade prpria dos proprietrios, a Reserva Particular do Patrimnio Natural - RPPN.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
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Unidades de Conservao
Unidades de Conservao so definidas como espaos territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as guas jurisdicionais, com caractersticas naturais relevantes, le-galmente institudo pelo Poder Pblico, com objetivos de conservao e limites definidos, sob regime especial de administrao, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteo (Lei do Snuc).
As unidades de conservao dividem-se em dois grupos: Unidades de Proteo Integral e Unidades de Uso Susten-tvel. Cada um desses grupos apresenta diversas categorias com diferentes objetivos especficos.
O objetivo bsico das Unidades de Proteo Integral pre-servar a natureza. admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. O objetivo bsico das Unidades de Uso Sustentvel compatibilizar a conservao da natureza com o uso sustentvel de parte dos seus recursos naturais.
Florestas do Brasil em resumo2013
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Situao das unidades de conservao federais (junho de 2012)
Grupo Categoria N rea (ha)
Proteo Integral
Estao Ecolgica 31 6.923.700Monumento Natural 3 44.300
Parque Nacional 68 25.265.300Reserva Biolgica 30 3.904.500
Refgio da Vida Silvestre 7 201.900
Subtotal 139 36.339.700
Uso Sustentvel
rea de Proteo Am-biental 32 10.014.400
rea de Relevante Inte-resse Ecolgico 16 44.800
Floresta Nacional 65 16.343.800Reserva de Desenvolvi-
mento Sustentvel 1 64.400
Reserva Extrativista 59 12.287.500Reservas Particulares do
Patrimnio Natural 574 392.277
Subtotal 747 39.147.177Total geral 886 75.486.877
Fonte: Brasil. MMA (2012).
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Situao das unidades de conservao estaduais (junho de 2012)
Grupo Categoria N rea (ha)
Proteo Integral
Estao Ecolgica 59 4.767.800Monumento Natural 16 79.600
Parque Estadual 177 9.398.300Reserva Biolgica 21 1.346.600Refgio da Vida
Silvestre 21 167.800
Subtotal 294 15.760.100
Uso Sustentvel
rea de Proteo Ambiental 181 32.972.600
rea de Relevante Interesse Ecolgico 24 44.500
Floresta Estadual 35 13.599.800Reserva de Desenvol-vimento Sustentvel 26 10.920.000
Reserva Extrativista 28 2.021.100Reservas Particula-res do Patrimnio
Natural70 142
Subtotal 294 59.558.000Total geral 658 75.318.100
Fonte: Brasil. MMA (2012).
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Programa reas Protegidas da Amaznia (Arpa)
O programa reas Protegidas da Amaznia (Arpa), coordenado pelo Ministrio do Meio Ambiente, foi criado em 2003 e tem como principal objetivo as-segurar e apoiar o investimento de recursos para a criao, consolidao e manuteno de 60 milhes de hectares em unidades de conservao na Ama-znia brasileira. Durante a primeira fase, finalizada em 2009, o programa apoiou o estabelecimento e a consolidao de 62 unidades de conservao, totali-zando mais de 32 milhes de hectares de rea prote-gida. Desse total, 31 so unidades de proteo inte-gral (21,1 milhes de ha) e 31 unidades so de uso sustentvel (10,9 milhes de ha) (WWF, 2010b). A segunda fase do programa (Arpa II), prevista para o perodo de 2010 a 2015, tem como objetivos prin-cipais a consolidao das Unidades de Conservao criadas na primeira fase, a criao de novas reas de preservao, e a capitalizao do Fundo de reas Protegidas - FAP em US$ 70 milhes (BRASIL. MMA, 2011b).
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Terras Indgenas
Terras indgenas so terras tradicionalmente ocupadas pe-los ndios, definidas como: aquelas por eles habitadas em carter permanente, as utilizadas para suas atividades pro-dutivas, as imprescindveis preservao dos recursos am-bientais necessrios ao seu bem-estar e as necessrias a sua reproduo fsica e cultural, segundo seus usos, costumes e tradies. Embora os ndios detenham a posse perma-nente, essas terras so bens da Unio (BRASIL. CF, 1988).
O Decreto n 7.747, de 5 de junho de 2012, instituiu a Poltica Nacional de Gesto Territorial e Ambiental de Terras Indgenas - PNGATI, com o objetivo de garantir e promover a proteo, a recuperao, a conservao e o uso sustentvel dos recursos naturais das terras e territrios indgenas, assegurando a integridade do patrimnio ind-gena, a melhoria da qualidade de vida e as condies plenas de reproduo fsica e cultural das atuais e futuras geraes dos povos indgenas, respeitando sua autonomia sociocul-tural, nos termos da legislao vigente.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
Situao das terras indgenas brasileiras (2012)Situao Quantidade rea (ha) % da rea
de TIRegularizada 422 104.117.642 94,81Delimitada 28 2.775.364 2,53Declarada 47 1.849.890 1,68
Homologada 4 18 1.025.672 0,93Encaminhada como
R.I. 536 44.612 0,04
Total 551 109.813.180 100
12,9% da rea do pas
Fonte: FUNAI (2012).Nota: Alm das reas apresentadas na tabela existem 138 em estudo.
Nota:1 Terra indgena com registro no Cartrio de registro de Imveis e na Secreta-ria de patrimnio da Unio;2 Terra indgena com relatrio antropolgico e limites aprovados pela FU-NAI;3 Terra indgena com relatrio antropolgico e limites aprovados pelo Mi-nistrio da Justia4 Terra indgena com demarcao homologada pela Presidncia da Repblica;5 Terra indgena adquirida, em processo de aquisio ou registrada como dominial.
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Florestas do Brasil em resumo2013
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reas de Preservao Permanente
reas de Preservao Permanente (APP) so reas prote-gidas pela Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, cobertas ou no por vegetao nativa, com a funo ambiental de preservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica, a biodiversidade, o fluxo gnico de fauna e flo-ra, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaes humanas. As reas de Preservao Permanente esto loca-lizadas:
I - Nas faixas marginais de qualquer curso dgua natural perene e intermitente, excludos os efmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mnima de: 30 m para cursos dgua de menos de 10 m de largura; 50 m para cursos dgua que tenham de 10 a 50 m de
largura; 100 m para cursos dgua que tenham de 50 a 200 m
de largura; 200 m para cursos dgua que tenham de 200 a 600
m de largura; 500 m para cursos dgua que tenham largura superior
a 600 m;II - Nas reas no entorno de lagos e lagoas naturais (50 m para corpos dgua com at 20 hectares, 100 m para os su-periores a 20 hectares em zonas rurais e 30 m para os corpos dgua em zona urbanas);
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Florestas do Brasil em resumo2013
III - Nas reas no entorno dos reservatrios dgua artifi-ciais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos dgua naturais, na faixa definida na licena ambiental do empreendimento; IV - Nas reas no entorno das nascentes e dos olhos dgua perenes, no raio de 50 metros; V - Nas encostas ou parte destas com declividade superior a 45, equivalente a 100% na linha de maior declive; VI - Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabiliza-doras de mangues;VII - Nos manguezais, em toda a sua extenso; VIII - Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas em faixa nun-ca inferior a 100m; IX - No topo dos morros, montes, montanhas e serras, com altura mnima de 100 m e inclinao maior que 25;X - Nas reas em altitude superior a 1.800 metros; XI - Em veredas, a faixa marginal com largura mnima de 50 m.
Para maiores detalhes consulte: http://www.florestal.gov.br/pngf/
Florestas do Brasil em resumo2013
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Reserva Legal
A Reserva Legal definida como rea localizada no inte-rior de uma propriedade ou posse rural, com funo de as-segurar o uso econmico de modo sustentvel dos recursos naturais do imvel rural, auxiliar a conservao e a reabili-tao dos processos ecolgicos e promover a conservao da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteo da fauna silvestre e da flora nativa (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012).
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Esta Lei determina que seja mantido, a ttulo de Reserva Legal, no mnimo:
80%, na propriedade rural situada em rea de floresta localizada na Amaznia Legal;
20%, na propriedade rural em rea de campos gerais localizada na Amaznia Legal.
35%, na propriedade rural situada em rea de cerrado localizada na Amaznia Legal;
20%, na propriedade rural situada em rea de floresta ou outras formas de vegetao nativa localizada nas de-mais regies do Pas.
Prev tambm que:
O percentual de reas includas como Reserva Legal na Amaznia poder ser alterado para at 50% em alguns casos previstos nessa Lei.
admitido o cmputo de reas de Preservao Per-manente no clculo da Reserva Legal, desde que no implique converso de novas reas para uso alternativo do solo, a rea a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperao e o imvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural.
As reas excedentes aos percentuais previstos na Lei para Reserva Legal podero ser utilizadas para fins de constituio de servido ambiental, Cota de Reserva Ambiental ou instrumentos congneres.
Florestas do Brasil em resumo2013
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A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetao nativa.
Admite-se sua explorao econmica mediante manejo sustentvel previamente aprovado pelo rgo compe-tente do SISNAMA, sendo livre a coleta de produtos florestais no madeireiros, observadas as normas legais.
obrigatria a suspenso imediata das atividades em rea de Reserva Legal desmatada irregularmente aps 22 de julho de 2008, e o processo de recomposio dessas reas dever ser iniciado em at dois anos conta-dos a partir de 25 de maio de 2012.
O imvel rural com rea superior a 4 mdulos fiscais que detinha rea de Reserva Legal inferior aos valores estabelecidos na Lei 12.651 de 2012, em 22 de julho de 2008, dever recompor a Reserva Legal em at 20 anos (sendo permitido o plantio de espcies exticas intercalado com espcies nativas), permitir a regene-rao natural ou compensar em rea equivalente no mesmo bioma.
No imvel com rea de at 4 mdulos rurais que deti-nha rea de Reserva Legal inferior aos valores estabele-cidos na Lei 12.651 de 2012, em 22 de julho de 2008, a Reserva Legal ser constituda pela rea ocupada com vegetao nativa existente naquela data.
Para maiores detalhes consulte: http://www.florestal.gov.br/pngf/
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O Brasil abriga uma das floras mais diversas e exuberantes do planeta. Estudos indicam que pelo menos 103.870 es-pcies animais e 43.020 espcies vegetais ocorrem no Bra-sil. Em mdia, 700 novas espcies animais so reconhecidas por ano no Brasil (BRASIL. MMA, 2011).
A Floresta Amaznica ocupa um lugar de destaque nesse cenrio e sua importncia reconhecida mundialmente. Cerca de 10% de toda a diversidade do planeta encontra--se na regio amaznica (MPEG, 2001). Nos ltimos dez anos, foram descobertas na regio amaznica 637 plan-tas. Dentre elas destacam-se novos membros da famlia da pinha (Annonaceae), seringueira (Euphorbiaceae) e das palmeiras (Arecaceae). Tambm foram descobertas mais de 563 novas espcies de vertebrados, o que equivale taxa de uma descoberta a cada trs dias, sem considerar os inver-tebrados. Destaca-se a descoberta de 257 peixes, 219 anf-bios, 55 rpteis, 16 aves e 39 mamferos na regio. Entre as novas espcies de mamferos, esto um boto, sete primatas, dois porcos-espinhos, nove morcegos, seis marsupiais e 14 roedores (WWF, 2010a).
Biodiversidade
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012Espcies Ameaadas e Protegidas
Lamentavelmente, 472 espcies compem a Lista oficial das espcies da flora brasileira ameaadas de extino (BRASIL. MMA, 2008). Os biomas com maior nmero de espcies ameaadas so: a Mata Atlntica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A Amaznia aparece com 24 espcies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas.
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Espcies florestais ameaadas de extino (2008)Nome popular Nome cientfico Famlia BiomaAroeira, Aroeira
do SertoMyracrodruon
urundeuvaAnacardia-
ceaeCerrado/Caatinga
Barana Schinopsis brasi-liensisAnacardia-
ceaeCerrado/Caatinga
Pinheiro-do--paran/Pinhei-
ro brasileiro
Araucaria angus-tifolia
Araucaria-ceae Mata Atlntica
Cerejeira Amburana cearensis var. acreana Fabaceae Amaznia
Pau-brasil Caesalpinia echinata Fabaceae Mata AtlnticaJacarand-da-
-bahia Dalbergia nigra Fabaceae Mata Atlntica
Brana Melanoxylon brauna Fabaceae Mata Atlntica
Pau-roxo Peltogyne mara-nhensis Fabaceae Amaznia
Canela-preta Ocotea catharinensis Lauraceae Mata Atlntica
Canela-sassafrs Ocotea odorifera Lauraceae Mata Atlntica
Imbuia Ocotea porosa Lauraceae Mata Atlntica
Castanheira Bertholletia excelsa Lecythida-ceae Amaznia
Mogno Swietenia macro-phylla Meliaceae Amaznia
Pau-amarelo Euxylophora paraensis Rutaceae Amaznia
Fonte: Brasil. MMA (2008), adaptado.
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
81
O Brasil possui espcies florestais protegidas por legislao federal. So elas:
castanheira (Bertholetia excelsa) - Decreto 5.975/2006; seringueira (Hevea spp.) - Decreto 5.975/2006; e mogno (Swietenia macrophylla) - Decreto 4.722/2003).
Algumas outras espcies so protegidas por leis estaduais.
Florestas do Brasil em resumo2013
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Florestas do Brasil em resumo2013
anejo Florestal SustentvelM
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Manejo Florestal Sustentvel a administrao da floresta para a obteno de benefcios econmicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentao do ecossistema objeto do manejo e considerando-se a utilizao de mltiplos produtos e subprodutos, bem como de outros bens e servios de natureza florestal.
A explorao de florestas e formaes sucessoras sob o regime de manejo florestal sustentvel, tanto de dom-nio pblico como de domnio privado, depender de prvia aprovao do Plano de Manejo Florestal Sus-tentvel (PMFS) pelo rgo ambiental competente (Artigo 31, Lei 12.651/2012).
Plano de Manejo Florestal Sustentvel (PMFS) o documento tcnico bsico que contm as diretrizes e procedimentos para a administrao da floresta, vi-sando obteno de benefcios econmicos, sociais e ambientais, observada a definio de manejo florestal sustentvel.
-
Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2013
85
Nos ltimos 30 anos, o Brasil desenvolveu um sistema de manejo florestal para a produo de madeira em florestas da Amaznia que concilia o uso e a conservao dos recursos florestais. Paralelamente, o pas desenvolveu um marco re-gulatrio adequado, aprimorado ao longo de anos por um conjunto de normas que incluem a elaborao de Planos de Manejo Florestal Sustentvel, Planos Operacionais Anuais e o monitoramento do manejo florestal por meio de visto-rias tcnicas.
O sistema de manejo florestal utilizado na Amaznia po-licclico, baseado em ciclo de corte de 35 anos, para uma intensidade de corte mxima de 30 m3 ha-1, com a seleo de rvores baseada em critrios tcnicos e ecolgicos para promover a regenerao das espcies florestais manejadas. Na prtica, apenas 4-6 rvores por hectare so derrubadas, por meio de tcnicas de explorao florestal de impacto re-duzido, visando proteo do solo e qualidade da floresta remanescente.
Manejo Florestal Sustentvel na Amaznia
Florestas do Brasil em resumo2013
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O manejo florestal da Caatinga de grande importncia, sobretudo para atender principal demanda de produtos florestais da regio, a lenha e o carvo. Um sistema silvi-cultural para o manejo florestal da Caatinga que visa pro-duo sustentvel de madeira vem sendo aprimorado por instituies brasileiras desde o incio da dcada de 1980. Esse manejo feito com base em sistema monocclico, com uma rotao estimada entre 12-15 anos. O sistema basea-do na aplicao da talhadia simples em talhes anuais, que consiste no corte das rvores prximo a sua base para per-mitir a regenerao das suas cepas por rebrota. Os estudos realizados na regio mostram que o manejo tem viabilidade e sustentabilidade tcnica, de at 11 m ha-1, e a vegeta-o recuperada atinge nveis de diversidade praticamente iguais, considerando reas manejadas e reas protegidas. As normas e os regulamentos para o manejo da Caatinga contemplam hoje diretrizes tcnicas para a elaborao e execuo de Planos de Manejo Florestal Sustentvel (GA-RIGLIO et al., 2010).
A rea sob manejo florestal na Caatinga ainda modesta, com aproximadamente 340 mil hectares de rea acumu-lada de planos de manejo aprovados entre 1988 e 2011. Porm, observa-se que, a partir de 2006, houve aumento significativo na rea total acumulada dos planos de manejo aprovados na regio. Esse fato demonstra uma tendncia consolidao do manejo florestal sustentvel como alterna-tiva de uso sustentvel da Caatinga.
Manejo Florestal Sustentvel na Caatinga
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
rea acumulada dos Planos de Manejo Florestal Sustentvel (PMFS) aprovados na regio Nordeste
rea acumulada dos Planos de Manejo Florestal Sustentvel (PMFS) aprovados na regio Nordeste
0
50000
100000
150000
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rea (ha)
Ano
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Florestas do Brasil em resumo2013
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A concesso florestal uma das modalidades de gesto de florestas pblicas previstas na Lei 11.284, de 2 de maro de 2006, que permite que Unio, estados e municpios, me-diante licitao, concedam a uma pessoa jurdica o direito de manejar, de forma sustentvel e mediante pagamento, as florestas de domnio pblico para obteno de produtos e servios.
Este processo est associado ao esforo do Estado em orde-nar a produo florestal, principalmente na Regio Ama-znica, incentivando o fortalecimento de uma economia florestal forte que concilie a conservao dos recursos flo-restais com a gerao de benefcios socioeconmicos para as populaes locais.
A concesso de florestas pblicas somente pode ser realiza-da em reas no destinadas a uso comunitrio, populaes indgenas, projetos de assentamento ou uso militar. Tam-bm no podem ser objeto de concesso as unidades de conservao de proteo integral, as reservas extrativistas e as reservas de desenvolvimento sustentvel.
Os primeiros trs contratos de concesso florestal foram as-sinados no ano de 2008, em Unidades de Manejo Florestal localizadas na Floresta Nacional do Jamari, estado de Ron-dnia, totalizando 96.361 hectares. Em 2011 foram assina-dos mais dois contratos em UMF da Floresta Nacional de Sarac-Taquera, no estado do Par, totalizando 48.703,43
Manejo Florestal Sustentvel em Florestas Pblicas (Concesses Florestais)
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hectares. Atualmente, existem cinco contratos de concesso florestal em operao, no mbito federal, totalizando 145 mil hectares de florestas pblicas em regime de produo sustentvel. Adicionalmente, mais cinco contratos com aproximadamente mais 200.000 hectares se encontram em processo de licitao.
Os estados da Regio Amaznica tambm detm extensas reas de florestas pblicas e esto estruturando programas estaduais de concesses de florestas pblicas. O Estado do Par que j possui 6 contratos, totalizando aproximada-mente 477 mil hectares de florestas sob concesso estadual. Para o ano de 2013, est prevista a assinatura de 3 contratos de concesso em florestas estaduais do Par, em uma rea de 108 mil hectares.
No total, o pas possui 622,2 mil hectares de florestas p-blicas sob concesso.
Florestas do Brasil em resumo2013
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Concesses de florestas pblicas federais e estaduais (2012)
Local UF UMF* Ano da concessorea da
UMF (ha)
Municpios abrangidos pela UMF
Concesses federais
Floresta Nacional de Jamari
RO
UMF I 2008 17.176,36 Itapu do OesteUMF II 2008 33.000,51 Cujubim
UMF III 2008 46.184,16Itapu do
Oeste/Cujubim
Floresta Nacional de Sarac--Taquera
PAUMF II 2011 29.769,82 Oriximin
UMF III 2011 18.933,61 Oriximin
Sub-total 145.064,46
Concesses estaduais
Conjunto de Glebas Mamuru--Arapiuns
PA
UMF I 2011 45.721,33 Santarm/Juruti
UMF II 2011 19.817,71Santarm/
Juruti/Aveiro
UMF III 2011 85.417,91Santarm/
Juruti/Aveiro
Floresta Estadual do Paru
PA
UMF I 2012 99.868,54 AlmeirimUMF II 2012 90.115,11 Almeirim
UMF III 2012 42.249,52 Monte Alegre
UMF IV 2012 44.630,49 Monte AlegreUMF VIII 2012 24.979,10
Monte Alegre
UMF IX 2012 24.341,11 Monte AlegreSub-total 477.140,82
Total 622.205,28
* UMF = Unidade de Manejo Florestal
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Florestas do Brasil em resumo2013Florestas do Brasil em resumo2012
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Florestas comunitrias so as florestas destinadas ao uso de povos e comunidades tradicionais, indgenas, agricultores familiares e assentados do programa nacional de reforma agrria. A Constituio brasileira assegura o direito de po-pulaes indgenas e quilombolas aos seus territrios ances-trais, e a Lei de Gesto de Florestas Pblicas (Lei 11.284, de 2 de maro de 2006) refora o direito das comunidades locais ao usufruto, sem nus, dos recursos florestais utili-zados por elas.
O esforo do Estado brasileiro para reconhecimento desses direitos pode ser evidenciado pela rea de florestas pblicas destinadas ao uso comunitrio, que atualmente constitui cerca de 62% das florestas pblicas cadastradas. Alm disso, em 2009, foi promulgado um decreto presidencial que es-tabelece o Programa Federal de Manejo Florestal Comuni-trio e Familiar (PMCF) (Decreto 6.874/2009), cujo prin-cipal instrumento de execuo o Plano Anual de Manejo Florestal Comunitrio. Esse plano, logo em seu primeiro ano, contemplou sete estados brasileiros, 85 municpios e abrangeu 35 florestas comunitrias, totalizando 17.867 fa-mlias envolvidas na Amaznia.
Em 2012, alm das aes apoiadas na Amaznia o Mane-jo Florestal Comunitrio vem sendo muito fortalecido na Caatinga, atravs de assistncia tcnica para a produo de lenha e carvo de forma sustentvel, contribuindo para a conservao de mais de 15 mil hectares de Caatinga nativa.
Manejo Florestal Comunitrio
Florestas do Brasil em resumo2013
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Para os prximos anos as perspectivas so muito pro-missoras para o fortalecimento do manejo comunitrio de produtos madeireiros e no madeireiros, devido a crescente oferta de polticas pblicas focadas nessa te-mtica.
Florestas comunitrias federais (2012)Reservas rea (ha)
Reserva Extrativista (RESEX) 11.735.793
Reserva de Desenvolvimento Sustentvel (RDS) 64.550
Terra Indgena 102.817.112Projeto de Assentamento Florestal (PAF), Programa de Assentamento Agroextrativista (PAE) e Programa de Desenvolvimento Sustentvel (PDS)
9.954.142
Total 124.571.597
Fonte: SFB (2012).*Dados do Cadastro Nacional de Florestas Pblicas
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Florestas do Brasil em resumo2013
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Florestas do Brasil em resumo2013esmatamento e Degradao de Florestas
D
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Desmatamento
O desmatamento a operao que objetiva a supresso total da vegetao nativa de determinada rea para o uso alternativo do solo. As reas selecionadas para uso alterna-tivo do solo so aquelas destinadas implantao de assen-tamentos de populao; de projetos agropecurios e flores-tais; de indstrias; de gerao de energia; de minerao e de transporte (IBAMA, 2002).
Amaznia
O governo brasileiro faz o monitoramento da cobertura florestal da Amaznia por satlites, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os principais siste-mas operacionais so: Prodes, Deter e Degrad. Esses siste-mas so complementares e foram concebidos para atender diferentes objetivos.
Prodes
O Projeto de Monitoramento da Floresta Amaznica por Satlite (Prodes) mede, por meio de imagens dos satlites Landsat, as taxas anuais de desmatamento para os perodos de agosto do ano anterior a julho do ano corrente, desde 1988, considerando desmatamentos com reas superiores a 6,25 hectares. Entre agosto de 2011 e julho de 2012, houve queda de 29% no desmatamento em relao ao perodo anterior, sendo registrada a menor rea anual desmatada na Amaznia Legal dos ltimos 24 anos, de 4.571 km.
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Florestas do Brasil em resumo2013
Taxa anual de desmatamento da Amaznia Legal (Prodes)Fonte: INPE (2012a).
Ano1988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003
Fonte: INPE (2012a). 200420052006200720082009201020112012
Taxa anual de desmatamento da Amaznia Legal (Prodes)
0
5.000
10.000
15.000
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25.000
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35.000
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1990
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1992
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93
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2000
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01
2002
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2004
20
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2006
20
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2008
20
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2010
20
11
2012
Ano
km/an
o
A reduo no desmatamento ainda maior na comparao do dado atual com o de 2004, quando foi iniciado o Plano de Preveno e Controle do Desmatamento na Amaznia (PPCDAm). Nesse perodo, a queda foi de 84%.
Florestas do Brasil em resumo2013
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rea mdia mensal de desmatamento da Amaznia brasileira (Deter) (maio 2004 - setembro 2012)Fonte: INPE (2012b).
Deter
O Sistema de Deteco de Desmatamento em Tempo Real (Deter), desenvolvido pelo Inpe em 2004, utiliza dados do sensor Modis do satlite Terra/Aqua e do Sensor WFI do satlite CBERS, para divulgar mensalmente um mapa de alertas para reas com mais de 25 hectares, que indica tanto reas totalmente desmatadas (corte raso) como re-as em processo de desmatamento por degradao florestal progressiva.
Fonte: INPE (2012b).
rea mdia mensal de desmatamento da Amaznia brasileira (Deter) (maio 2004 setembro 2012)
0
500
1.000
1.500
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2.500
Jane
iro
Fev
ereiro
Maro
Abril
Maio
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Julho
Ago
sto
:Setembro
Outub
ro
:Nov
embro
:Dezem
bro
km 2
Ms
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Florestas do Brasil em resumo2013
Degrad
O Sistema Degrad, desenvolvido pelo Inpe em 2007, utili-za imagens dos satlites LANDSAT e CBERS para mape-ar anualmente reas em processo de desmatamento onde a cobertura florestal ainda no foi totalmente removida e, portanto, no computadas pelo sistema Prodes. Dos 24.417,10 km mapeados como rea de floresta degrada-da em 2008, 328 km foram convertidos para corte raso em 2009, e portanto, contabilizados pelo Prodes. Nesse mesmo ano, 13.301 km foram mapeados como rea de floresta degradada, j em 2010, esta rea foi de 7.508 km.
Degradao florestal na Amaznia brasileira (2007 - 2010) (km2)Estado 2007 2008 2009 2010Acre 122,8 121,34 31 76Amazonas 257,6 412,42 181 459Amap 50,42 63,18 61 20Maranho 1.976,75 4.230,70 2.423 383Mato Grosso 8.951,14 12.987,74 8.486 2.502Par 3.899,23 8.264,82 1.559 3.499Rondnia 412,32 643,32 232 315Roraima 137,28 171,39 99 61Tocantins 179,71 522,18 229 194Total 15.987,25 27.417,10 13.301 7.508
Fonte: INPE (2011).
Florestas do Brasil em resumo2013
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Mata Atlntica
A ONG SOS Mata Atlntica, em parceria com o Inpe, tem realizado, por meio de imagens dos satlites CBERS e dos satlites Landsat, o monitoramento do desmatamento no bioma Mata Atlntica. Para o perodo 2005-2008 foi regis-trado o desmatamento de 102.939 ha e de 20.802 ha para o perodo de 2008-2010. Esse monitoramento tambm foi realizado para o perodo 2010-2011 e registrou a queda da mdia anual de desmatamento de 34.313 ha, no perodo de 2005-2008 para 12.875 ha.
rea desmatada no bioma Mata Atlntica (2005 - 2011) (ha)Estado 2005 - 2008 2008 - 2010 2010-2011Bahia 24.148 * 4.493Esprito Santo 573 160 364Gois 733 161 33Minas Gerais 32.728 12.524 6.339Mato Grosso Sul 2.215 154 588Paran 9.978 2.699 71Rio de Janeiro 1.039 315 92Rio Grande do Sul 3.117 1.897 111Santa Catarina 25.953 2.149 568So Paulo 2.455 743 216Total 102.939 20.802 12.875
Fonte: Fundao SOS Mata Atlntica; INPE (2009, 2010, 2012).Nota: * No avaliado at o momento.
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Cerrado
No mbito do Programa de Monitoramento do Desmata-mento nos Biomas Brasileiros por Satlite, do Ministrio do Meio Ambiente, foi mapeada a situao do desmatamento no Cerrado, com base na comparao de imagens dos satlites Landsat e CBERS. Segundo os dados desse mapeamento, entre 2002 e 2008, o Cerrado teve sua cobertura vegetal su-primida em 85.074 km, o que representa aproximadamente 14.179 km desmatados anualmente nesse perodo. No en-tanto, observou-se nos perodos seguintes uma reduo signi-ficativa da rea desmatada anual, para 7.636 km entre os anos de 2008 e 2009 e 6.469 km entre os anos de 2009 e 2010.
rea desmatada no bioma Cerrado (2002 - 2010) (km2)Estado 2002 - 2008 2008 - 2009 2009 - 2010Maranho 14.825 2.338 1.587Bahia 9.266 1.000 726Mato Grosso 17.598 833 770Minas Gerais 8.927 534 522Piau 4.213 701 979Tocantins 12.198 1.311 970Mato Grosso do Sul 7.153 241 310Gois 9.898 664 596Paran 0,5 1 1Rondnia 8 0,8 -So Paulo 903 7,5 3Distrito Federal 84 1 5Total 85.074 7.636 6.469
Fonte: IBAMA (2009).101
Florestas do Brasil em resumo2013
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Outros Biomas
rea desmatada nos biomas Caatinga, Pampa e Pantanal (2002 - 2009) (km)
Bioma Anterior a 2002 2002-2008 2008-2009 Total
Caatinga 358.540 16.576 1.921 377.037Pampa 93.448 2.179 331 95.958Pantanal 18.662 4.279 188 23.129
Fonte: IBAMA (2009).
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Florestas do Brasil em resumo2012Florestas do Brasil em resumo2013
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Incndios e Queimadas
Desde 1998, diariamente o Inpe disponibiliza dados de focos de calor fornecidos por vrios satlites. Os da-dos das passagens noturnas dos satlites NOAA e dos satlites Terra e Aqua (sensor Modis) so carregados no sistema de informaes do Ibama, que responsvel pelo Sistema Nacional de Preveno e Combate aos Incndios Florestais (Prevfogo). Por meio de um siste-ma de informaes geogrficas, imagens de satlites e vrias bases com informaes detalhadas sobre todo o territrio nacional, a equipe de monitoramento identi-fica reas de risco de ocorrncia de incndios.
Os focos de calor detectados nas reas de risco entram em um sistema de alerta que os classifica de acordo com a persistncia, a localidade e o risco que oferecem.
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Total anual de focos de calor detectados no Brasil (maio 1998 - dezembro 2012)Fonte: IBAMA (2012).
Mdia mensal de focos de calor (maio 1998 - maio 2012)Fonte: IBAMA (2012).
Total anual de focos de calor detectados no Brasil (maio 1998 dezembro 2012)
Fonte: IBAMA (2012).
0
50.000
100.000
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N de
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lor
Ano
Mdia mensal de focos de calor (maio 1998 maio 2012)
Fonte: IBAMA (2012).
0
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30.000
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50.000
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esto FlorestalG
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Instituies de Gesto Florestal
A gesto das florestas do Brasil envolve diferentes institui-es e os trs nveis de governo: federal, estadual e mu-nicipal. No governo federal, a gesto florestal est sob a responsabilidade direta de quatro instituies.
O Ministrio do Meio Ambiente (MMA) responsvel pela formulao das polticas florestais. Atua como po-der concedente para produo florestal sustentvel e o responsvel pela assi-natura dos contratos de concesso flo-restal (www.mma.gov.br).
O Servio Florestal Brasileiro (SFB) o rgo gestor das florestas pblicas federais para a produo sustentvel de bens e servios. Possui tambm a responsabilidade de gerao de infor-maes, capacitao e fomento na rea florestal (www.florestal.gov.br).
O Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Reno-vveis (Ibama) o rgo de controle e fiscalizao ambiental responsvel pelo licenciamento e controle ambiental das florestas brasileiras na sua esfera de competncia (www.ibama.gov.br).
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Florestas do Brasil em resumo2013
O Instituto Chico Mendes de Con-servao da Biodiversidade (ICMBio) responsvel por propor, implantar, ge-rir, proteger, fiscalizar e monitorar as Unidades de Conservao institudas pela Unio (www.icmbio.gov.br).
Gesto Florestal Estadual e Municipal
No mbito dos estados e do Distrito Federal, o arranjo ins-titucional para a gesto florestal possui algumas variaes, mas, de maneira geral, as secretarias estaduais de meio am-biente so responsveis pela formulao de polticas e nor-mas florestais, e os rgos estaduais de meio ambiente so responsveis pelo licenciamento, controle e fiscalizao das atividades florestais e conservao. Alguns estados criaram rgos especficos para a gesto de florestas pblicas.
Nos municpios que possuem estrutura para gesto flores-tal, o arranjo semelhante.
Florestas do Brasil em resumo2013
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Prin
cipa
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Participao Social na Gesto Florestal
Alm das audincias e consultas pblicas realizadas em co-munidades locais em situaes especficas previstas na le-gislao, existem trs rgos colegiados que possibilitam a participao social no processo decisrio da gesto florestal.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) o rgo consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). um colegiado representa-tivo dos rgos federais, estaduais e municipais de meio ambiente, do setor empresarial e da sociedade civil.
A Comisso Nacional de Florestas (Conaflor) fornece diretrizes para a implementao das aes do Programa Nacional de Florestas e permite articular a participao dos diversos grupos de interesse no desenvolvimento das polti-cas pblicas do setor florestal brasileiro.
A Comisso de Gesto de Florestas Pblicas (CGFLOP) o rgo de natureza consultiva do Servio Florestal Brasi-leiro com a finalidade de assessorar, avaliar e propor diretri-zes para gesto de florestas pblicas brasileiras e manifestar--se sobre o Plano Anual de Outorga Florestal.
A participao social na gesto florestal, nos estados, ocorre na maioria dos casos no mbito dos conselhos estaduais de meio ambiente.
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Lei de Proteo da Vegetao Nativa
Aps longas discusses no Congresso Nacional e na so-ciedade, foi publicada a Lei n 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispe sobre a proteo da vegetao nativa e re-voga o Cdigo Florestal, a Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, e as normas que o alteravam.
Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteo da vegetao, reas de Preservao Permanente e as reas de Reserva Legal; a explorao florestal, o suprimento de matria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e preveno dos incndios florestais, e prev instrumentos econmicos e financeiros para o alcan-ce de seus objetivos.
Muitos preceitos dessa nova Lei j foram includos em di-ferentes captulos dessa publicao, relativos s reas de Re-serva Legal e reas de Preservao Permanente em imveis o controle da origem de produtos florestais e a obrigatorie-dade de realizao do Inventrio Florestal Nacional.
Outros requerimentos dessa Lei so:
A obrigatoriedade do Cadastro Ambiental Rural, re-gistro pblico eletrnico de mbito nacional obrigat-rio para todos os imveis rurais;
Autorizao do Poder Executivo Federal de instituir Programa de Apoio e Incentivo Preservao e Recu-
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perao do Meio Ambiente, abrangendo as seguintes linhas de ao: I - pagamento ou incentivos a servios ambientais; II - compensao pelas medidas de conser-vao ambiental (como crdito agrcola, seguro agrco-la e reduo do ITR);
Instituio da Cota de Reserva Ambiental; A obrigatoriedade da Unio, Estados e o Distrito Fe-deral da implantao de Programas de Regularizao Ambiental - PRAs.
Outros temas e maiores detalhes dos itens citados devero ser pesquisados no texto da Lei no endereo: http://www.florestal.gov.br/pngf/
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Planos de Governo para Proteo das Florestas
O governo brasileiro tem implementado diversos planos visando ao desenvolvimento sustentvel, diminuio do desmatamento e reduo das emisses de gases de efei-to estufa, que afetam diretamente a gesto das florestas do pas.
Plano de Ao para Preveno e Controle do Desmatamento na Amaznia Legal (PPCDAM)
Lanado em 2004, o PPCDAM tem como objetivo a dimi-nuio do desmatamento na Amaznia Legal. Est organi-zado em trs eixos: Ordenamento Territorial e Fundirio; Monitoramento e Controle Ambiental; Fomento a Ativi-dades Produtivas Sustentveis (BRASIL. Casa Civil, 2004).
Mais informaes em: http://www.mma.gov.br
Plano Nacional sobre Mudanas Climticas (PNMC)
Lanado em 2008, o PNMC tem como objetivo identifi-car, planejar e coordenar as aes e medidas que possam ser empreendidas para mitigar as emisses de gases de efeito estufa geradas no Brasil, bem como aquelas necessrias adaptao da sociedade aos impactos que ocorram devido mudana do clima. Dentre as principais metas do PNMC, duas so relacionadas ao setor florestal:
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1. Buscar a reduo sustentada das taxas de desmata-mento, em sua mdia quadrienal, em todos os biomas brasileiros, at que se atinja o desmatamento ilegal zero, ou seja, reduo do desmatamento em 40% no perodo 2006-2010, relativamente mdia dos dez anos do perodo de 1996 a 2005, e 30% a mais em cada um dos dois quadrinios seguintes, relativa-mente aos quadrinios anteriores. No caso do bioma Amaznia, o alcance deste objetivo especfico poder evitar emisses em torno de 4,8 bilhes de toneladas de dixido carbono, no perodo de 2006 a 2017, con-siderando a ordem de grandeza de 100 tC/ha. Esse valor ser reavaliado aps a concluso do inventrio de estoques de carbono no mbito do Inventrio Flo-restal Nacional.
2. Eliminar a perda lquida da rea de cobertura florestal at 2015, ou seja, alm de conservar a floresta nos n-veis estabelecidos no objetivo anterior, dobrar a rea de florestas plantadas de 5,5 milhes de ha para 11 milhes de ha em 2020, com 2 milhes de ha com es-pcies nativas, promovendo o plantio prioritariamen-te em reas de pastos degradados, para a recuperao econmica e ambiental destas. O impacto positivo deste objetivo especfico poder ser mensurado to logo se conclua o inventrio de estoques de carbono no mbito do Inventrio Florestal Nacional.
Mais informaes em: http://www.mma.gov.br
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Plano de Ao para Preveno e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado)
Lanado em 2009, o PPCerrado visa a coordenar, articular e executar iniciativas de reduo do desmatamento na re-gio, definir as metas de reduo das taxas de desmatamen-to e servir como base para o clculo das emisses de gases de efeito estufa. Esse clculo ser utilizado para a definio de metas de diminuio de emisses no mbito do Plano Nacional sobre Mudanas Climticas (BRASIL. MMA, 2009).
Mais informaes em: http://www.mma.gov.br
Pagamento por Servios Ambientais
Bolsa Verde Federal
Lanado em outubro de 2011 pela Lei n 12.512, o Progra-ma de Apoio Conservao Ambiental Bolsa Verde conce-de, a cada trimestre, um benefcio de R$ 300 s famlias em situao de extrema pobreza que vivem em reas priorit-rias para conservao ambiental. O benefcio concedido por dois anos, e pode ser renovado e tem por objetivos: 1) incentivar a conservao dos ecossistemas; 2) promover a cidadania e melhoria das condies de vida; 3) elevar a renda da populao em situao de extrema pobreza que exera atividades de conservao dos recursos naturais no
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meio rural; e, 4) incentivar a participao dos beneficirios em aes de capacitao ambiental, social, tcnica e profis-sional. A proposta do programa aliar o aumento na renda da populao conservao dos ecossistemas ao uso susten-tvel dos recursos naturais, j que 47% das 16,2 milhes de pessoas que vivem em situao de extrema pobreza esto na rea rural. A primeira fase do programa Bolsa Verde foi aplicada prioritariamente na rea da Amaznia Legal em outubro de 2011 e em 2012 expandiu-se para o restante do pas. Mais informaes em: http://www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/bolsa-verde.
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Bolsa Floresta do Estado do Amazonas
Em junho de 2007, com uma iniciativa nacional pioneira, o Governo do Estado do Amazonas lanou o Programa Bolsa Floresta. Esse programa voltado para moradores de Unidades de Conservao (UCs). O Bolsa Floresta estabelece um pagamento anual que totaliza R$ 1.360 por famlia por ano, dividido em quatro componentes: 1) Bolsa Floresta Familiar, inclui pagamentos diretos mulher representante de cada fa-mlia; 2) Bolsa Floresta Renda, direcionado para a ge-rao de renda (produo de castanha, pirarucu, aa, turismo, etc), aproveitando a riqueza da floresta em p; 3) Bolsa Floresta Social, est voltado para investimen-tos sociais, especialmente educao e sade; 4) Bolsa Floresta Associao, prev investimentos no fortaleci-mento das organizaes de base comunitria. Somente participam do programa Bolsa Floresta as famlias com mais de dois anos de moradia nas UCs. Essa regra tem o objetivo de desestimular a migrao para essas reas motivada pelos benefcios do programa.
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Bolsa Verde do Estado de Minas Gerais
O Programa Bolsa Verde de Minas Gerais, institudo pela Lei 17.727 de 2008 e regulamentado pelo Decre-to 45.113 de 2009, precedeu a iniciativa nacional. Em 2011, o programa em Minas Gerais teve oramento de R$ 8,5 milhes. Nesse ano inscreveram-se aproximada-mente 900 proprietrios. O plano que cada proprie-trio receba R$ 200 por ano para cada hectare coberto com vegetao nativa.
Mais informaes esto disponveis no site: http://www.ief.mg.gov.br/bolsa-verde. (MINAS GERAIS. IEF, 2011).
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Distrito Florestal Sustentvel da BR-163
O decreto presidencial de 13 de fevereiro de 2006 instituiu o complexo geoeconmico e social denominado Distrito Florestal Sustentvel (DFS) da BR-163, com a finalida-de de implementao de polticas pblicas de estmulo produo florestal sustentvel. Tambm foi criado, nesse dispositivo legal, um Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), com representantes da Casa Civil da Presidncia da Repblica e dos ministrios do Meio Ambiente; da Agri-cultura, Pecuria e Abastecimento; da Cincia e Tecnolo-gia; do Desenvolvimento Agrrio; do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior; da Educao; da Fazenda; da Integrao Nacional; de Minas e Energia; do Planeja-mento, Oramento e Gesto; do Trabalho e Emprego; e dos Transportes. Sua finalidade foi propor aes voltadas ao fo-mento do desenvolvimento socioeconmico, com base em atividades florestais sustentveis, e conservao ambiental do DFS da BR-163, bem como elaborar plano de imple-mentao das aes propostas.
O DFS da BR-163 abrange pouco mais de 19 milhes de hectares e foi o primeiro Distrito Florestal Sustentvel criado no Brasil. Est localizado na regio oeste do estado do Par e compreende a rea que se estende de Santarm at Castelo dos Sonhos, no eixo da BR-163 (Cuiab - San-tarm), e de Jacareacanga a Trairo, no eixo da BR-230 (Transamaznica).
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Abrange reas dos municpios de Altamira, Aveiro, Belterra, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Novo Progres-so, bidos, Placas, Prainha, Rurpolis, Santarm e Trairo.
Aproximadamente 57% da rea do DFS da BR-163 formada por unidades de conservao federais, o que totaliza 10,8 milhes de hectares, dos quais 8,3 milhes pertencem categoria de Unidades de Con-servao Federais de Uso Sustentvel. O mosaico de unidades de conservao federais inclui trs Parques Nacionais, duas Reservas Extrativistas, uma rea de Proteo Ambiental e oito Florestas Nacionais.
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DFS BR-163
Fonte dos dados: MMA (2010)
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Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF)
Criado pela Lei 11.284/2006 (Lei de Gesto de Florestas Pblicas) e regulamentado pelo Decreto 7.167/2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) um fundo pblico de natureza contbil, mantido no m-bito do Oramento Geral da Unio e gerido pelo Servio Florestal Brasileiro. Tem por finalidade fomentar o desen-volvimento de atividades sustentveis no Brasil e promover a inovao tecnolgica no setor.
O FNDF um fundo ambiental setorial, cujas aes esto focadas no setor florestal. Possui oito reas prioritrias: (I) pesquisa e desenvolvimento tecnolgico em manejo flores-tal; (II) assistncia tcnica e extenso florestal; (III) recupe-rao de reas degradadas com espcies nativas; (IV) apro-veitamento econmico racional e sustentvel dos recursos florestais; (V) controle e monitoramento das atividades flo-restais e desmatamentos; (VI) capacitao em manejo flo-restal e formao de agentes multiplicadores em atividades florestais; (VII) educao ambiental; e (VIII) proteo ao meio ambiente e conservao dos recursos naturais.
Com o objetivo de colaborar na definio das estratgias de apoio a projetos e acompanhar sua atuao, o Fundo conta com um Conselho Consultivo composto por 12 ins-tituies - 5 governamentais (governo federal, estadual e municipal) e 7 no governamentais (empresariado/traba-lhadores e sociedade civil) , que, alm de opinar sobre a distribuio dos recursos e avaliar sua aplicao, aprecia o
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Plano Anual de Aplicao Regionalizada (PAAR), instru-mento de planejamento do FNDF que traz informaes sobre a operao do Fundo para o ano seguinte.
As principais fontes de recursos do FNDF envolvem uma parcela das arrecadaes dos contratos de concesses flo-restais em florestas pblicas da Unio. Adicionalmente, o Fundo pode receber doaes realizadas de entidades nacio-nais ou internacionais, pblicas ou privadas.
Destino dos recursos das concesses florestais federais
Instituio Concesso em Florestas NacionaisConcesso em outras
Florestas Pblicas
ICMBio 40% -Estados 20% 30%Municpios 20% 30%FNDF 20% 40%
Fonte: SFB - 2012.
O FNDF entrou em operao no segundo semestre de 2010, ano que lanou 4 Chamadas Pblicas. Em 2011 foram contratados 21 projetos e disponibilizados R$ 1,5 milho. Em 2012 foram lanadas 9 Chamadas Pblicas e apoiados 77 projetos com recursos da ordem de R$ 8 mi-lhes.
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Florestas do Brasil em resumo2013Fundo Amaznia
O Fundo Amaznia tem por finalidade captar doaes para investimentos no-reembolsveis em aes de preveno, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promo-o da conservao e do uso sustentvel das florestas no Bioma Amaznia, nos termos do Decreto n 6.527, de 1 de agosto de 2008. O Fundo Amaznia gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES, que tambm se incumbe da captao de recursos, da contratao e do monitoramento dos projetos e aes apoiados.
O Fundo Amaznia apoia projetos nas seguintes reas:
Gesto de florestas pblicas e reas protegidas; Controle, monitoramento e fiscalizao ambiental; Manejo florestal sustentvel; Atividades econmicas desenvolvidas a partir do uso
sustentvel da floresta; Zoneamento ecolgico e econmico, ordenamento
territorial e regularizao fundiria; Conservao e uso sustentvel da biodiversidade; e Recuperao de reas desmatadas.
O Fundo Amaznia pode utilizar at 20% dos seus recur-sos para apoiar o desenvolvimento de sistemas de monito-ramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros e em outros pases tropicais. At 7 de novembro de 2012, foram contratados 30 projetos, no valor total de
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apoio do Fundo Amaznia de R$ 315,2 milhes e aprovados 4 projetos, no valor total de apoio de R$ 81,1 milhes. Nesse mesmo perodo, os desembolsos corresponderam a R$ 119 milhes.
O Fundo Amaznia conta com doaes de gover-nos estrangeiros e de empresas e est se estruturan-do para receber doaes de instituies multilaterais, organizaes no governamentais e pessoas fsicas. At 04/10/2012 o Fundo Amaznia recebeu doa-es do Governo da Noruega (R$ 903.465.000,00), da Repblica Federativa da Alemanha - KFW (R$ 55.185.900,00) e da Petrleo Brasileiro S.A. - Petro-bras (7.929.444,23), totalizando R$ 966.580.344,23. (BRASIL. MMA. FUNDO AMAZNIA, 2012).
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