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G1 EXPLICA O
SUPERÁVIT PRIMÁRIOPara explicar como funcionam as contas do governo, o G1 traça uma
comparação com o orçamento e os gastos de um brasileiro
O que é?
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
• É o dinheiro que “sobra” nas contas do governo depois de pagar as despesas, exceto juros da dívida pública.
• Por isso ele é conhecido como a economia para pagar os juros
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Conteúdo
Entenda
Histórico
Cronologia
Manobras Contábeis
Comparativo
Conjuntura 2014
ENTENDAPara explicar como funcionam as contas do governo, o G1 traça uma comparação com o orçamento e os gastos de um brasileiro
Entenda o Superávit PrimárioApresentação
José GovernoJosé, 42 anos, é casado e tem dois filhos. Contador, ele mora em uma casa alugada, paga prestação do carro e tem uma empregada para ajudar no trabalho doméstico
O governo, com 192 anos de independência, arrecadou mais de R$ 1 trilhão em 2013, mas fechou o ano com dívida de mais de R$ 2 trilhões
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Entenda o Superávit PrimárioReceitas/Ganhos
José recebe seu salário em dia, uma vez por mês
No caso do governo, esse salário é a sua Arrecadação, que vem dos impostos e outras receitas, como privatizações
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Entenda o Superávit PrimárioDespesas/Gastos
José tem despesas com o aluguel da casa, o supermercado, a empregada e a escola do filho, por exemplo
As despesas são com os funcionários públicos, educação, saúde e previdência, entre outras
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Entenda o Superávit PrimárioResultado
Se José consegue, com o salário que recebe todo mês, pagar suas despesas daquele período (exceto dívidas) e ainda sobra um pouco, significa que houve superávit primário
No caso do governo, se o resultado do que ele arrecadou com impostos, menos suas despesas principais, com educação, por exemplo, der positivo, significa que houve superávit primário
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Entenda o Superávit PrimárioPerfil de Risco
A consequência disso para o José é que ele terá uma imagem de bom pagador no mercado, já que suas contas mostram equilíbrio, e conseguirá obter empréstimos e fazer compras a prazo, por exemplo
Para o mercado financeiro internacional, manter as contas públicas em ordem indica que o país tem capacidade de pagar o que deve, ou seja, tem menos risco de crédito e, portanto, poderá ser um bom destino para capitais internacionais. Sua dívida é confiável
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Entenda o Superávit PrimárioResultado Fiscal
Se José teve despesas extras e acabou gastando mais do que recebeu no mês, significa que houve déficit primário
No caso do governo, se gastar mais do que arrecadou, também será registrado déficit primário
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Entenda o Superávit PrimárioReceitas/Gastos Financeiros
José também tem um empréstimo no banco que tomou para financiar a compra de um carro
No caso do setor público, quando precisa de dinheiro para financiar seus gastos, porque a arrecadação não foi suficiente, ele costuma emitir títulos públicos que são vendidos no mercado – são os empréstimos que o governo ‘pega’ no mercado
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Entenda o Superávit PrimárioResultado Nominal
Se no final do mês, José, cujas contas tiveram superávit primário, pagou suas despesas fixas e, com o dinheiro que sobrou, pagou os juros e mais uma parte do seu empréstimo, significa que houve superávit nominal. Ou seja, o montante total do que deve para o banco diminuiu
Superávit nominal é quando o governo faz superávit primário, paga os juros da dívida e ainda tem um resultado positivo, uma “sobra”, que é usada para reduzir sua dívida pública, ou como chamam os economistas, o “estoque” de sua dívida
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Entenda o Superávit PrimárioReceitas/Gastos Financeiros
Se sobra dinheiro, José consegue fazer planos para, por exemplo, investir na troca da sua geladeira e do seu fogão no próximo mês
No caso do governo, será possível gastar mais em áreas que precisem de investimento ou reduzir impostos para dar mais competitividade à economia sem desequilibrar as contas
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Entenda o Superávit PrimárioResultado Nominal
Se José pagou suas contas em dia, mas teve um superávit primário pequeno e, por isso, só conseguiu pagar apenas parte dos juros do seu empréstimo com o banco, sem chance de quitar um tanto da sua dívida, significa que: houve déficit nominal
No caso do governo brasileiro, há um déficit histórico, porque seu superávit primário, quando comparado com o PIB (soma das riquezas do país), é baixo e os juros, que corrigem o valor da sua dívida, são altos. Por isso, o governo não consegue pagar todo o juro, muito menos abater o valor de sua dívida
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SUPERÁVIT: HISTÓRIA E IMPORTÂNCIACumprimento de metas mostra que país é ‘bom pagador’
década de 1990
• No final da década de 1990, o Brasil estava muito endividado.
• Em 1998, o governo fez um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e BIS (‘Banco Central dos Bancos Centrais’), por uma ajuda de perto de US$ 41 bilhões, mas teve que se comprometer com uma série de exigências, como compromissos com estabilidade econômica e reformas da Previdência e fiscal.
O ministro da Fazenda, Pedro Malan [à esq.], e o presidente do Banco Central, Gustavo Franco durantecomemoração do aniversário de 4 anos do Real, no Centro de Treinamento do Banco do Brasil.
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1999
• Em 1999, o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso implantou a meta de superávit primário.
• Para 1999, foi estabelecida meta de superávit primário de 3,1% do PIB.
• Quanto menor a dívida em relação ao PIB, mais o país mostra que é um “bom pagador” – e portanto é maior a chance de conseguir taxas de juros mais baixas quando tiver que pedir dinheiro emprestado.
Fernando Henrique Cardoso sobe a rampa do Congresso Nacional, em Brasília (DF), durante a cerimônia de posse para o seu segundo mandato como presidente da República, em 1º de janeiro de 1999.
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década de 2000
• A Lei de Responsabilidade Fiscal sancionada em 2000, por FHC, também foi um mecanismo para ajudar no cumprimento das metas de superávit.
• O objetivo da lei era estabelecer uma espécie de “freio” nos gastos excessivos de prefeituras, de governos estaduais e da União.
• A lei determinava que o presidente, governadores e prefeitos não gastassem mais do que arrecadassem nem deixassem dívidas para o mandato seguinte.
• A intenção era melhorar a administração das contas públicas.
Da esquerda para a direita: o governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o secretário da presidência, Aloysio Nunes, o governador do Paraná, Jaime Lerner, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, vistos durante reunião com governadores para tratar sobre a Lei da Responsabilidade Fiscal, no Palácio do Planalto em Brasília, Distrito Federal.
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2009
• Em 2009, no mandato do então presidente Lula, foi sancionada a Lei de Transparência, que só começou a valer em 2010.
• Por meio dessa lei, estados e municípios com mais de 100 mil habitantes devem disponibilizar suas informações na internet.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, concede entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
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2013
• No início de 2013, por exemplo, o prefeito de uma cidade no interior do Paraná anunciou um corte de gastos para conter um rombo nas contas da administração municipal.
• As medidas adotadas incluíram a redução do seu próprio salário.
O prefeito de Cascavel, no oeste do Paraná, Edgar Bueno (PDT), anuncia um corte de gastos para conter um rombo nas contas da administração municipal
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CRONOLOGIA
EVOLUÇÃO DAS CONTAS PÚBLICASVeja o resultado do superávit primário do Brasil ano a ano e sua proporção em relação ao PIB
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MANOBRAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE CRIATIVACom os gastos em alta, o governo usa artifícios – todos legais – para atingir a meta de superávit
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CONTABILIDADE CRIATIVACom os gastos em alta, o governo usa artifícios – todos legais – para atingir a meta de superávit
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COMPARATIVO
SUPERÁVIT DOS PAÍSESVeja o resultado do superávit de países pelo mundo, em relação ao PIB (em %)
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CONJUNTURA 2014
Governo envia proposta ao Congresso para reduzir meta fiscal• A redução da meta de superávit primário, enviada hoje (11) ao Congresso
Nacional, tem como objetivo manter os investimentos e as políticas de desoneração em meio a um cenário de pouco crescimento na arrecadação, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela ressaltou que o governo federal está disposto a fazer o maior superávit primário –economia para pagar os juros da dívida pública – possível dentro das dificuldades econômicas.
• A ministra, no entanto, não especificou de quanto será a nova meta, dizendo apenas que os investimentos federais e as políticas de reduções de tributos para estimular a economia não serão sacrificados. Segundo ela, o comportamento imprevisível da arrecadação este ano não permite à equipe econômica traçar uma previsão.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/11/11/internas_economia,457089/governo-envia-proposta-ao-congresso-para-reduzir-meta-fiscal.shtml
Governo envia proposta ao Congresso para reduzir meta fiscal• Durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, a ministra
ressaltou que o baixo crescimento da economia não afeta apenas o Brasil e que a deterioração de expectativas justificou o volume de receitas abaixo do previsto.
• Segundo a ministra, praticamente todas as principais economias do mundo estão crescendo menos que o previsto este ano. De acordo com ela, a previsão de crescimento caiu 1,4 ponto percentual para a Índia e 1,3 ponto percentual para os países emergentes. A estimativa foi reduzida em 0,6 ponto percentual na China e na zona do euro.
• Em relação ao G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), Belchior disse que o Brasil é um dos países menos afetados pela crise econômica global.
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Governo envia proposta ao Congresso para reduzir meta fiscal
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Miriam Belchior, ministra do Planejamento
“O compromisso do governo é, quero ser bastante clara, é fazer superávit primário este ano. Queremos fazer o melhor superávit primário possível, mas não temos como cravar uma meta no momento porque dependemos do comportamento da receita, que está errática este ano. O compromisso do governo é fazer o maior esforço fiscal possível e abater o mínimo possível do que está sendo proposto no projeto”
“A redução do crescimento [da economia] afetou as receitas previstas para 2014 necessárias para garantir todos os investimentos e políticas públicas previstas no Orçamento. O Poder Executivo está comprometido em fazer o maior superávit possível até 31 de dezembro, mas, ao mesmo tempo, quer garantir a execução dos investimentos e a manutenção dos incentivos dados por meio de desonerações”
Governo envia proposta ao Congresso para reduzir meta fiscal
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Miriam Belchior, ministra do Planejamento
“Essas dificuldades econômicas não têm efeito apenas no Brasil. Na verdade, aqui os efeitos são menores em função das medidas anticíclicas [aumento de gastos públicos para estimular a economia] que tomamos em função da conjuntura desfavorável”
“Enquanto a maioria dos países vai ter déficit [primário], o Brasil seguirá buscando fazer superávit. Pretendemos entregar um superávit primário em 2014”
“A proposta que enviamos mantém o conceito aprovado nos últimos anos, que é abater da meta [de superávit primário] apenas ações fundamentais para crescimento do país, como investimentos em infraestrutura e desonerações que permitem às empresas investirem mais”
Governo envia proposta ao Congresso para reduzir meta fiscal• Miram Belchior destacou que o Brasil tem uma das menores dívidas
públicas líquidas do G20, atualmente em 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), e que tem uma dívida bruta – quando não se desconta o que o governo tem a receber – em posição intermediária entre os países do grupo. Atualmente, a dívida bruta está em 61,7% do PIB.
• Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo teria direito a abater até R$ 67 bilhões da meta de superávit primário em 2014 referentes aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações. A proposta enviada hoje retira o limite, mas restringindo o abatimento a essas situações.
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Governo sepulta meta fiscal
• O governo encaminhou ontem ao Congresso Nacional uma proposta em que praticamente abandona o compromisso de alcançar superávit primário nas contas públicas em 2014. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o setor público teria que economizar R$ 99 bilhões para o pagamento dos juros da dívida neste ano. Até setembro, no entanto, os gastos superaram a arrecadação em R$ 25,5 bilhões, o que tornou o objetivo irrealizável, mesmo com todos os artifícios contábeis permitidos pela legislação. Para poder descumprir a meta de superávit sem desobedecer à lei, a saída encontrada foi modificar as regras.
• A LDO já permitia ao governo abater da meta os recursos aplicados em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O desconto poderia chegar a R$ 67 bilhões neste ano, mas a área econômica vinha afirmando que não utilizaria todo esse valor. Com a mudança, a margem de manobra será sensivelmente ampliada para permitir o abatimento de tudo o que for gasto com o PAC e com as desonerações tributárias adotadas para estimular determinados setores da economia. Até outubro, a despesa com essas duas rubricas chegou perto de R$ 130 bilhões. Ou seja, se quiser, o governo não precisará realizar superávit nenhum.
http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2014/11/12/interna_economia,149403/governo-sepulta-meta-fiscal.shtml
Governo sepulta meta fiscal
• Em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sustentou, contudo, que o objetivo de fechar o ano com saldo positivo nas contas públicas não foi abandonado. Ela não esclareceu, contudo, qual é a nova meta. “O governo federal fará o maior superávit possível porque achamos que isso é muito importante. Mas queremos garantir os investimentos e a continuidade das desonerações tributárias, porque um dos resultados dessas duas políticas é o emprego para a população”, argumentou.
• A ministra disse ainda que o desconto a ser aplicado à meta fiscal vai obedecer a um valor máximo, mas tampouco informou de forma clara qual será o teto. “Já executamos R$ 52,4 bilhões do PAC até outubro. No ano passado, tivemos R$ 78 bilhões de desoneração. Acho que esses são os parâmetros que dão uma ideia em torno do que está esse limite”, afirmou, reafirmando que o governo não pretende utilizar a totalidade do abatimento permitido.
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Governo sepulta meta fiscal
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A iniciativa do governo foi fortemente criticada por parlamentares da oposição e por especialistas em contas públicas.
“estelionato eleitoral”
deputado Domingos Sávio (PSDB-MG)
“O que governo pregou na eleição é diferente da realidade. Esconderam-se dados oficiais de que a miséria aumentou. Apresenta-se, agora, déficit de R$ 25 bilhões até setembro como se isso não fosse problema. E se pretende mudar a LDO como algo absolutamente natural”
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deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), presidente da CMO
Apesar da grita dos oposicionistas, o presidente da CMO, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), disse que pretende colocar a proposta em votação ainda nesta quarta-feira [12/11/2014].
Governo sepulta meta fiscal
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Felipe Salto, economista da consultoria Tendências
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“Trata-se do fim da responsabilidade fiscal e de qualquer apreço pela sustentabilidade monetária como pilar do crescimento. Será muito mais difícil ao próximo ministro da Fazenda recobrar a credibilidade, se é que este será um objetivo relevante no segundo mandato (da presidente Dilma Rousseff)”
Para o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências, a mudança é um disparate e vai na direção contrária ao que o mercado esperava do governo.
Governo sepulta meta fiscal
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Raul Velloso, economista
“O governo está, simplesmente, disfarçando a meta. Isso é ruim. É mais uma contabilidade criativa. Do ponto de vista dos analistas, não faz diferença porque eles já sabiam que o governo não cumpriria a o objetivo fiscal deste ano. O problema é o ano que vem”
“Se ele não conseguir aprovar a alteração, terá ainda muito mais problemas em 2015 ao propor projetos mais importantes e polêmicos, como uma reforma na Previdência”
O economista Raul Velloso lembra que a proposta será um teste de força do governo no Congresso.
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• A ministra compareceu à comissão também para apresentar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2015. Assim como já ocorreu com a proposta para 2014, o documento traz previsões fora da realidade, na avaliação de especialistas. Ele prevê, por exemplo, um crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma taxa de inflação de 5%, estimativas bastante diferentes daquelas feitas pelo mercado financeiro. No último relatório Focus, do Banco Central, a mediana das projeções de bancos e corretoras para a expansão do PIB do ano que vem caiu de 1% para apenas 0,8%, e a inflação prevista foi de 6,40%. “Parece que o governo vive no mundo da Alice ou faz a brincadeira do contente do mundo da Poliana”, ironizou o deputado Felipe Maia (DEM-RN)
• Miriam Belchior admitiu que alguns dos parâmetros do PLDO de 2015 serão alterados, uma vez que o cenário internacional é desfavorável e a maioria dos países está reduzindo as projeções de crescimento. A meta de superávit primário prevista para o próximo ano varia entre R$ 143,3 bilhões (2,5% do PIB) e R$ 114,7 bilhões (2%), dependendo da opção do governo de usar ou não os abatimentos permitidos. A ministra não quis adiantar se ela também será modificada. “O Ministério da Fazenda está preparando a nova grade. Até 21 de novembro teremos uma posição”, disse.
Governo propõe usar todo o PAC e desonerações para abater meta de primário em 2014• O governo federal quer ganhar do
Congresso Nacional a liberdade de não ter, na prática, uma meta de superávit primário neste ano ao propor, em projeto de lei encaminhado nesta terça-feira ao Legislativo, que todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias possam ser descontadas do objetivo.
• O projeto propõe a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, que limita os descontos da meta de superávit primário a 67 bilhões de reais em gastos com o PAC e com as desonerações tributárias.
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© REUTERS/Ueslei Marcelino Vista do Palácio do Planalto, em Brasília. 28/04/2014
Governo propõe usar todo o PAC e desonerações para abater meta de primário em 2014
"O ideal seria assumir o resultado fiscal negativo como está, mas mostrar o caminho correto, com queda de despesas e redução nas renúncias. Ou seja, o caminho de volta à responsabilidade fiscal"
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Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos
"Hoje a meta já é muito pouco relevante porque não temos clareza do que é contabilidade criativa, o que é postergação de despesas... Estamos meio sem parâmetro e, no final, é isso, não tem mais meta"
Governo propõe usar todo o PAC e desonerações para abater meta de primário em 2014
• Sem limite, o governo poderá abater muito mais, já que de janeiro a setembro os gastos com o PAC somam 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegam a 75,7 bilhões de reais, segundo dados do Tesouro. E esse montante total de 123 bilhões de reais deve subir até o fim do ano.
• A meta de superávit primário, que é a poupança para o pagamento dos juros da dívida pública, estabelecida na LDO é de 167,4 bilhões de reais, ou cerca de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas com os descontos permitidos, o governo estava perseguindo uma meta de 99 bilhões de reais neste ano, equivalente a 1,9 por cento do PIB.
• De janeiro a setembro, contudo, o resultado primário do setor público consolidado --governo central, Estados, municípios e estatais-- ficou negativo em 15,286 bilhões de reais, o primeiro na série histórica do Banco Central, iniciada em 2002.
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Pesquisa
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Saiba mais:
� http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/09/governo-tem-pior-agosto-em-18-anos-e-meta-parcial-de-2014-nao-e-atingida.html
� http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/09/politica-de-gastos-publicos-tende-ser-expansionista-em-2014-admite-bc.html
� http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/09/governo-preve-buscar-r-35-bi-no-fundo-soberano-e-reduz-gasto-da-cde.html
� http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/09/governo-baixa-para-09-previsao-de-alta-do-pib-pior-resultado-em-5-anos.html
� http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/politica-fiscal-indo-para-neutralidade-e-hipotese-de-trabalho-diz-bc.html
Créditos da Arte “G1 explica oSuperávit Primário”• Texto: Anay Cury e Alexandro Martello
• Fontes: Felipe Salto, da Tendências Consultoria; Carlos Stempniewski, da Faculdades Rio Branco, Gabriel Leal de Barros, da FGV, e Rodrigo Zeidan, da Fundação Dom Cabral
• Edição: Laura Naime (Conteúdo) e Leo Aragão (Arte)
• Infografia: Daniel Roda, Dalton Soares e Elvis Martuchelli
• Desenvolvedores: Thiago Bittencourt e Rogério Banquieri