Download - Gaivota 163 (2) páginas7a 12
A CERIMÔNIA DO LAVAPÉS
ALVORADA NO DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
CELEBRAÇÕES DA QUARESMA E DA SEMANA SANTA
matização e ornamentação, propiciou momentos de reflexão e introspecção, enfim um espaço para reforço da fé. Foi maravilhoso e emocionante.
Cremos que as pessoas que estiveram presentes, nessa celebração “diferente”, sentiram a presença e o amor de Deus; e relembraram o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que passou por tudo isto para salvar-nos dos peca-dos e oferecer-nos uma Nova Vida.
Agradecemos o convite para parti-ciparmos deste culto especial; parabe-nizamos o Ministério de Liturgia e aos celebrantes por esta realização!
Osvaldo José Dias da Silva e Joana D’Arc Bicudo da Silva
Deus permitiu realizar um abençoado Culto de Páscoa, em plena alvorada do domingo, às 6h da manhã. Foi um belo programa, que encantou a todos os ir-mãos presentes, cerca de 68 pessoas.
A riqueza da liturgia revelou a serie-dade do ministério responsável, coorde-nado pela irmã Clóris Alessi, deixando os participantes plenos de alegria e gratidão a Deus pela ressurreição de Jesus, o Sal-vador.
Foram cantados hinos inspiradores, tais como Culto à Trindade (H.E. 68) e Vivificação (H.E. 97). Houve a preciosa participação do quarteto masculino, for-mado pelos irmãos Rev. Luis Ferraz dos Santos, Rodrigo Bombachi, Mário César Sarmento e Ronald Segabinazzi, tendo este último também feito um emocionan-te solo do Pai Nosso.
Uma simples, porém tocante, drama-
tização, sobre a chegada de Maria ao tú-mulo de Jesus, deu vida ao texto bíblico.
O Rev. Paulo Dias Nogueira entregou abençoada mensagem sobre crucificação de Jesus, comparando a transformação da lagarta, algo feio, numa borboleta, sempre bela, à morte e ressurreição de Jesus. Por isso, o altar estava enfeitado com um pai-nel, no qual estavam borboletas coloridas.
A participação de muitos irmãos nas diferentes partes do culto foi expressiva e enriquecedora, especialmente por ocasião da acolhida, na leitura da Oração (texto de Adélia Prado) feita por Wilma B. Câmara e o Pai Nosso de Realengo, (texto de Regi-naldo José da Silva) lido por Ester Bezerra.
Após o culto, todos se confraterniza-ram num gostoso e rico café da manhã.
Louvado seja Deus!
Ester Siqueira Bezerra
Osvaldo José D. da Silva
Dramatização
Suzana Maia e seus paisMesa do café
Ronald Segabinazzi, Rodrigo Bonachi, Cesar Sarmento e Pastor Luis Ferraz
Beatriz Nogueira
Pastores Paulo e Tavernard
GAIVOTA • Março/Abril • 2011 7
ENCONTRO DISTRITAL REPLETO DA GRAÇA DE DEUS O Encontro das SMM do Distrito de Piracicaba aconte-
ceu no dia 26 de março, nas dependências da Igreja Metodista da Betânia. Todas foram recebidas amavelmente e com um farto café da manhã, em meio a muitos abraços e beijos.
Os trabalhos se iniciaram com um lindo momento de lou-vor pelos jovens e palavras de boas vindas proferidas Secretá-ria Distrital Zoé Pedroso Barbosa.
A reflexão da manhã foi feita pela presidente da Federação, Kátia Torres, baseada na experiência de Jonas: sua desobedi-ência, seus erros, o não para o chamado de Deus e natural-mente para as conseqüências de seus atos. As participantes foram desafiadas a nunca dizer não, mas sempre sim aos cha-mados de Deus.
Um almoço saboroso foi preparado pelos homens – vesti-dos a caráter – da igreja anfitriã, que não mediu esforços para oferecer essa deliciosa refeição.
À tarde, a pastora Ângela Pierangeli fez um excelente es-tudo sobre os três obstáculos que impedem, as mulheres, de
desabrocharem como missionárias. São eles: 1) auto-estima desequilibrada; 2) auto-exigência distorcida; 3) medo do fra-casso e das críticas.
Com seu jeito carismático e descontraído discorreu com muita propriedade sobre o tema proposto, o que motivou grandes reflexões e introspecções.
A S.D. Zoé apresentou as diversas delegações e agradeceu a presença de todas, principalmente a da Igreja da Betânia que acolheu o encontro com tanto carinho e atenção.
Com oração e bênção pela pastora Ângela os trabalhos fo-ram encerrados. Na despedida, foi servido, ainda, o delicioso café da tarde.
O dia foi completo e repleto da graça de Deus. A alegria de partilhar e participar de encontro tão abençoado como este foi um grande privilégio.
Daniela Melo Inayá Ometto
Katia Torres - Presidente da Federação Zoé Barbosa - Secretária Distrital
Foto oficial do Encontro Distrital
Pastora Angela Pierangeli - Preletora
8 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
MAIS DE CEM MULHERES NO CHÁ DE OUTONONo dia 16 de abril, em pleno outono, mas parecendo
verão, o calor da tarde dominou o ambiente do Chá de Outubro, cuja renda destina-se ao Bazar de Natal.
Mais de cem mulheres, distribuídas em mesas para quatro pessoas, decoradas com muito bom gosto, visitan-tes e sócias da SMM estiveram presentes na agradável e descontraída reunião.
O acolhimento sempre simpático de Inayá Ometto, uma das coordenadoras do evento, deu o tom do encon-tro realizado num ambiente de alegria, que despertou em todas que ali se encontravam o interesse na programação que se desenvolveu, especialmente, no momento do sor-teio de primorosas peças e lindas prendas. Mas, o ponto alto do programa foi a palestra da Dra. Elaine Curiacos, psicóloga e fisioterapeuta, que, com graça e competência, abordou, a convite de Vera Baggio Alvim, presidente da SMM, o tema “A mulher do século XXI.”
Em sua fala, depois de mencionar as atuais configura-ções familiares, em que o papel da mulher se modificou significativamente, ela discorreu sobre os problemas ad-vindos em razão de seus múltiplos compromissos. Deu ênfase às questões ligadas à auto-estima e à baixa-estima, que gera dependência, abandono, rejeição, carência, ne-cessidade de aprovação. Passou pela teoria da personali-
dade e pela análise transacional –, ou seja, como você é e como se relaciona com o mundo, porque o mundo muda quando você muda. Para completar, alguns testes de força (energia) foram realizados com uma pessoa do público e depois com todas as participantes.
Chamaram a atenção de todas, as perguntas que a Dra. Elaine fez, para que cada uma respondesse a si mes-mo: onde você está agora e aonde quer chegar? Qual é o seu papel na vida? Como você se vê? Quais eram os seus sonhos? Quais foram realizados? Também, disse ela que mudanças ocorrem na vida das pessoas com a meno-pausa. Agora uma boa notícia: a sexualidade continua! É vida! E dois conselhos foram dados, entre muitos outros: Nunca perca a sedução. Cuidado com o perfeccionismo. Ditas essas palavra, a palestrante finalizou sua participa-ção com música, grande movimentação e alegria!
O conjunto musical da SMM prestigiou a reunião, apresentando, no início da programação, duas lindas canções: “My Sweet Lord” e “Happy Day” .
A reunião teve ainda salgados e delicioso ponche. As fotos mostram o sucesso do evento.
Clóris Alessi
Elaine Curiacos
Vistas parciais
Técnicas de relaxamento
GAIVOTA • Março/Abril • 2011 9
O QUE DIRÁS AO SENHOR DO SEU TALENTO?A Campanha dos Talentos teve início no dia 19 de março,
por ocasião da reunião mensal da SMM. A liturgia foi elaborada por Ivone Tavernard e Ana Teresa
R.G. Fernandes. Baseado no texto de Mateus 25:14 a 30, a Ivone discorreu sobre o comportamento dos três servos dian-te da responsabilidade de administrar os bens do seu senhor. Deteve-se especialmente naquele que recebeu apenas um talento. Fez um interessante paralelo entre o comportamen-to deste servo e o daqueles que constantemente alegam não possuir talento e que, por isso, se furtam de desenvolver seus dons, enterrando-os, na maioria das vezes.
A Ana Tereza desenvolveu uma dinâmica focada nas mãos, en-fatizando que desde o nascimento elas se movem intensamente. Com papel e caneta cada uma fez o contorno de sua mão esquerda. O papel foi colocado num envelope e no término da campanha deverá ser entregue com o fruto do respectivo trabalho.
O desafio foi lançado. Cabe a cada uma dar conta da tarefa proposta.
Com mesa de festa e lindo bolo, as aniversariantes do pri-meiro trimestre ofereceram delicioso lanche, que foi saborea-do com alegria entre amigas queridas.
Inayá Ometto
Ivone Tavernard
Grupo Musical
Ana Teresa Fernandes
Aniversariantes do trimestreVista parcial
O desafio foi lançado
10 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
Umas e OutrasInayá Ometto
Efusivos cumprimentos para a toda equipe do Ministério de Liturgia que, sob a coordena-
ção de Clóris Alessi, elaborou o belíssimo programa apresentado durante as celebrações da Semana Santa. Foram momentos de grande enlevo espiritual para todos os presentes.
Clóris Alessi
O Ministério de Ação Docente e a Escola Dominical proporcionaram para as clas-
ses Wesleyana, Esperança, Alternativa e de Jovens a oportunidade de, em conjunto, estudarem, durante cinco domingos, as Doutrinas Metodistas. As aulas foram ministradas pelo Rev.Tavernard Junior, pas-tor coadjutor da Catedral, que demonstrou o seu grande conhecimento de história e teologia, desper-tando muito interesse do grupo, que se manifestou fazendo muitas perguntas.
À Dra. Elaine Curiacos os agradecimentos da SMM pela excelente palestra proferida gracio-
samente, durante o Chá de Outono. Com sua simpatia envolvente e cativante, proporcionou momentos de en-cantamento e descontração. Obrigada, querida amiga!
Elaine Curiacos
Foram recebidas na última reunião mensal da SMM, cinco novas sócias: Diná, Ivone, a pre-
sidente, Silvia Ana, Neli e Áurea. Todas já estão fre-qüentando as reuniões, mostrando muita vontade de colaborar em todos os trabalhos. Sejam bem-vindas!
Diná, Ivone, a presidente, Silvia Ana, Neli e Áurea.
A equipe da cozinha, sob a direção da Zenai-de Rebeque, está a todo vapor, fazendo pães
salgados e doces, e mais uma porção de coisas de-liciosas. Tudo isso será oferecido à Campanha dos Talentos. Vejam a indumentária da turma!
Nali, Zenaide e Carlota.
Mirce
GAIVOTA • Março/Abril • 2011 11
Alguém Me Tocou...Contudo Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder. (Lucas 8.46)
Jesus está andando numa parte pequena e povoada da Pa-lestina. No meio de uma massa de gente, todos se empurrando, Ele pode perceber o toque pessoal de uma mulher solitária e doente. E Ele pergunta quem lhe tocou? O toque foi um toque especial, foi um toque de busca que recebeu cura e compaixão. Diferente dos toques hostis, apressados e descuidados diários nos transportes coletivos e ruas das grandes cidades.
A população mundial atingiu 6 bilhões de habitantes, po-rém, muitos estudiosos vêem a solidão como o maior proble-ma da sociedade. Vemos um número muito grande de pes-soas reunidas, mas, pessoas vivendo isoladas e sem conexão. Por este motivo, as pessoas freqüentam shopping cen-ters e supermercados sem nenhuma intenção de fazer compras. Elas só precisam estar em algum lugar junto com outros seres humanos.
A família deveria ser o antídoto para a solidão. Hoje, a família não é mais uma unidade. Ela se tornou uma coleção de pequenas unidades vivendo no mes-mo endereço, porém, en-trando e saindo, comendo e dormindo em horários diferentes. Vemos pais lon-ge dos filhos, irmãos longe dos irmãos e esposos longe das esposas. Não existe uma relação íntima e amorosa.
Nós nos afastamos da família e, consequentemente, de nosso apoio, e agora pro-curamos preencher o vazio que ficou. A solidão torna a vida desagradável e frustrante. Deixa-nos imaginando qual a razão para se viver quando estamos tão desesperadamente sozinhos. Faz uma enorme diferença se nos vemos como indivíduos iso-lados em guerra contra o restante da humanidade, ou como um elo de uma rede de seres humanos que trabalha junto em busca da felicidade de todos. A Bíblia diz: “não é bom que o homem fique sozinho” (Gn 2.18). Martin Buber afirma que “toda vida verdadeira é encontro”.
Jesus acolhe aquela mulher: As pessoas rejeitavam e ex-cluíam aquela mulher por causa da sua doença. Mas, Jesus conversa com ela como se fosse a única na multidão. A famí-lia deve ser um local de acolhimento, que acolhe as pessoas
independentemente dos seus erros e acertos. A família não pode ser um lugar de exclusão, mas de acolhimento. Deve ser o porto seguro para onde retornamos quando fica escuro.
Jesus chamou a mulher de filha: Naquele momento, ao chamá-la de filha, Jesus a igualou as demais pessoas. Ela po-deria receber a cura, mas continuar sentindo-se uma pessoa inferior. Na família, apesar das nossas diferenças, vivemos em posição de igualdade porque somos respeitados na nossa individualidade e sentimentos. Esta igualdade significa equi-líbrio e respeito para uma vivência harmoniosa de todos os queridos, apesar das diferenças.
Jesus solidarizou-se com sua dor: Ao tocar em Jesus, ela recebeu compai-xão e cura. Diante das gran-des tragédias, o ser humano reveste-se de humanidade e compaixão e exerce soli-dariedade. Por ocasião do terremoto e tsunami no Japão, observamos pessoas do mundo inteiro atentas e solidárias ao outro e suas dores. Porém, no dia a dia, quando enfrentamos as pequenas tragédias como decepções com as pessoas, pequenos sonhos frustra-dos, pequenas perdas, quem pode exercer solidariedade senão as pessoas queridas que estão ao nosso lado, que nos oferecem um ombro ou um colo amigo, a possibili-
dade de compartilhar os sentimentos de tristeza, frustração e impotência? No lar,a solidariedade se expressa em toda e qualquer circunstância.
Jesus inclui a mulher no grupo de pessoas gerando co-munhão: O maior problema daquela mulher não era sim-plesmente sua doença, mas a solidão. Conhecimento gera co-munhão. Na família, nos revelamos da forma como realmente somos e isto gera comunhão. Comunhão experimentada ao redor da mesa no partilhar do pão ou num diálogo sobre questões diversas. Na família, nos conhecemos e esta comu-nhão gera compromisso, cuidado, amor e respeito.
Amélia TavaresRedatora da Voz Missionaria
12 GAIVOTA • Março/Abril • 2011