I Esusi I
A RE ETIQUETA GEM
SER A PERMITIDA
Almirante Vicente de Paulo Cas-
tilho quando falava em nome do
governo
Apôs longos esforços o comércio farma-
cêutico, por seus lideres do Rio e da
São Paulo, conseguiu convencer as auto-
ridades governamentais da necessidade da
reetiquetagem como única medida capaz
de assegurar a sua sobrevivência e evitar
séria crise na distribuição e na venda de
produtos farmacêuticos que redundaria em
prejuízo para o público e problemas - para
o governo e para a indústria.
0 almirante Vicente de Paulo Casti-
lho, representando o sr. Guilherme Bor-
goff, participou das reuniões seguidas com
os representantes das várias entidades cias-
sistas do comércio, atacado e indústria.
Repercutiu muito bem e provocou elo-
gios a atitude dos representantes da
SUNAB permitindo um diálogo franco e
leal que evitou séria crise que poderia
advir da falta de entendimento.
As entidades participantes das reu-
niões distribuíram o seguinte comunicado:
A Gazeta da Fabmacia
JULHO 1966 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXV 410
FARMACÊUTICO EM 2 ANOS
Nòvo critério pura a diplomarão d»- lar-
macéulicos foi sugerido pela Diretoria <1h
Ensino Superior, aos vinte e dois diretores
das faculdades de farmácia do país, que se
eucontram reunidos, na niversidade do Ura-
Mil, para debates do problema de carência de
profissionais.
Dois auos !e estudos básicos, oompreeu
dendo quatorze matérias, ulém de dois anos
de prática profissional, possibilitando a foi-
tuarão de farmacêuticos Industriais e bio-
químicos, foi a proposta apresentada pela
professora Ester Figueredo Ferraz.
DOIS BÁSICOS
As matérias sugeridas paia o estudo bá-
sico, eui dois anos, incluem Física Geral. Fi-
sicoquímica, Matemática, Estatística. Quí-
mlca Geral e inorgânica, Química (I, II), Ana-
Use Instrumental, Química Orgânica, Analise
Funcional Orgânica, Bioquímica, Fisiologi»
Humana, Mlcroblologia Geral, Anatomia Hu-
mana (Micro h Macro) ?» Anatomia rompa ra-
da.
Após o estudo dos dois auos básicos, o«
alunos poderiam optar pela graduação em far-
macologia industrial ou bioquímica, paru o
trabalho na área de medicamentos, e Proble-
mas sanitários, respectivamente.
MEC PRESENTE
A diretoria do Ensino Superior .professô-
ra Ester Figueiredo Ferraz, declarou que se
a sugestão fôr aceita, as autoridades compe-
lentes do MEC providenciarão as modifica-
ções necessárias â legislado vigente, possibl-
litando o atendimento das eveutuais reivlndi-
cações das faculdades.
Os 2ií diretores de tòdas as faculdades de
farmácia do país, reuniram-se novamen-
te. para dar continuidade aos debates rela-
tivos & proposta formulada pelo
Ministério d*
Educação.
Os Sindicatos do Comércio Varejista
e Atacadista de Produtos Farmacêuticos,
considerando a necessidade de conter a ale-
vação de preços dos produtos farmacêuti-
cos de modo a, atendendo a política eco*
nômica do governo, salvaguardar os legíti-
mos interesses do comércio farmacêutico,
resolveram: após um entendimento com os
Sindicatos da Indústria de Produtos Far*
macêuticos, sob a orientação do sr almi*
rante Vicente Castilho, diretor do Deal dal
SUNAB — Departamento que controla os
preços dos produtos farmacêuticos — redu*
zir em trabalho conjunto, as dificuldade^
com que se defronta o comércio farma*
cêutico, porque, além de ficarem certos dfll
que não haverá aumentos excessivos di
preços, a indústria está plenamente dif
posta a colaborar com o comércio, cone#»
dendo-lhe facilidades capazes de atenuai
todas aquelas dificuldades acima referida^
(Conclui n* 4* página)
DIRETORIA TEM
POSSE FESTIVA
\ POSSE da diretoria do Sindicato do
Comércio Varejista de Produtos Far-
macêuticos no Estado de São Paulo, foi
solene e realizada no dia 16 de julho no
auditório da Federação do Comércio do
Estado de São Paulo.
Auditório lotado. Presenças ilustres
como Brasílio Machado Neto, Eduardo Va-
lente Simões, deputado Pedroso Júnior,
Almirante Castilho
'por
delegação do dr
Guilherme Borgoff, Fausto Spina e repre-
sentantes das entidades de classe.
Manuel Soares de Oliveira, presidente
que terminava o mandato, pronunciou dis-
curso de agradecimento despedindo-se dos
companheiros de diretoria. Fizeram-se
ouvir, em aplaudidas orações, os drs. Al*
mirante Castilhos e Fausto Spina. O novo
presidente Pedro Zidoi discursou dizendo
de seus propósitos à frente da entidade.
Encerrando a solenidade falou o dr..
Brasílio Machado Neto, presidente da Fun-
dação que, ao final de sua oração, convidou
os presentes para uma feijoada no
taurante do SENAC.
I H P1
Hte-NIB WHfl
Página 2 A GAZETA DA FARMAClA Julho de 1966
Compra-se: Memorandim de Pharmacologia e
Terapêutica: J. Benavenulo Lima 2U Edição. Iníorma-
ções: Rua Uranos, 997 Ramos — GB Tel: 30-1064
Sr Ruy.
EXPEDIENTE
Fundado em )932 e dirigido até 1955 por Antônio LagoRua da Conceição 31 — 3.' andar - Salas 301-302 - Cai vi
Postal 528-ZC-00 — Telefone da Redação: 43-5044,
De segunda a sexta-feira das 8 às 12 e das
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— Dr. José Luís Ribeiro —
Dr. J. B Marigo Martins —
Dr. Enock Sacramento — Dr.
Oscar Nassif — Dr. Adalgiso
Volpini — Prof. Jesem B dos
Santos
Dr Zózimo Lopes dos Santos,
Santa Maria (Rio Grande do
Sul):
São Paulo — Dr. José Warton
Fleury:
Porto Alegre — Dr. M. Rosa
Bento Jr.
Pará — Dr. Orlando & Lohato
¦
FURUNCUlOSE
i
ts
¦
¦
OROLEVINA
COMPRIMIDOS
I.CS.A. O R ANUU DO
| Mineiro de nascimento e forma-
çâo intelectual. Muito jovem já tem
uma folha de serviços digna de ele-
gios.
O farmacêutico Mauro Ribèiro de
Assis nasceu na Cidade de Juiz de
Fora aos 20 de julho de 1935. Filho de
íoão Batista de Assis e de Dona Marta
Ribeiro de Assis féz seus primeiros es
tudos na própria Cidade Natal Termi
nado o curso matriculou-se na Aca-
demia de Comércio de Juiz de Fora.
Posteriormente, ingressou na Fa
culdade de Farmácia e Odontologia
de Juiz de Fora onde terminou o cur-
so em 1956.
Iniciou-se na Farmácia Comerciai
im Antônio Carlos, Minas Gerais, on
de por 3 anos estêve à testa da Far-
mácia São José.
Entretanto, a tendência que sem-
ore teve para o estudo levou-o a
abandonar a farmácia oficina e con
únuar os estudos através de cursos
de pós-graduação de Bioquímica e
Biofarmácia.
Ingressando na vida associativa
1edicou-se com ardor ao trabalho. E
i dedicação à causa abraçada abriu-
lhe as portas dos postos de direção
Em janeiro dêste ano foi guindado à
Secretaria Geral da Federação das
Associações de Farmácia e Bioquími-
ca do Brasil.
E inspetor de Fiscalização de Me-
iicina e Farmácia da Guanabara c
membro da Comissão de Leqislacão
CFF.
vX^Xv!!•: $*.'•»' .v.- t*X\ !v
. WvX-.w/Xww>! I'MfR.-:*. .•Xtfa.vv. y> • / 'JMW V
v'lvV-Si^.v ^VXVA'X'X
E' possível que pudéssemos acres-
centar outros elementos da vida pro-
fissional do jovem Secretário Geral da
F. A. F. B. B. Sua modéstia impede
que o façamos. O dr. Mauro Ribeiro
de Assis é moço. E a classe muito es-
pera de sua radiosa mocidade
Por isso mesmo, foi justo render-
lhe a homenagem de incluir c seu nc
me nesta tradicional coluna do far-
macôutico do Mês.
VENCÍDA A PARALISIA
O Serviço de Saúde Pública da Noruega re-
latou que durante o ano de 1965 não ocorreu na-
quele país, nenhum caso de paralisia infantil.
i Wfilom)
i
$
¦"
PARASITICID A
microbicida
Notável produto dc toucadoi de
base medicinal para o tratameo-
Io do manchas, saídas, panos,
cravos. snpiiiliiin_ dartros. impi
gens. brotoejas. coceiras, comi*
chôes, trieiras ou erupções
da pele
Recomendomo*
/mESa
m
Sabonete transparente
de mel. glicerina e
f. beijoim.
*>ara comP'emenÍ0 de
0/|fsua beleza e higiene
da pele
LABORATÓRIO LEITE DE COLÔNIA
STUDART S/A — Ind. e Com.
O HOMEM
E A ÁGUA j
Uni homem adulto perdei
; em média, cérea de trf>s li- 2
2tros de águu por dia. Todo<*sse líquido é gasto pelaaçào constante da pele, dosrins e dos pulmões.
O movimento do corpo éfeito através de músculos.
;! 8egundo alguns autores a,
massa muscular total do
;| corpo humano constitul-se
J de, aproximadamente,
510
;' músculos,
j! No braço e na mão con-lj
i tam-se 58; na face cêrca
i de 30; na língua 17; o pes-
J coço ê qua»e todo músculo;
| ao lado da cabeça encon-
jjtram-se oito. O bfcepa é o
j mais possante dos músculos*
! do corpo humano; é respon*
sável pelo movimento do<!
, braço. Os músculos sio4
j elásticos: suas característl-
cas principais sâo a contra-
j i bllldade e a elasticidade.
jiNéles circula sangue quen
j! te para a queima das
!! substâncias pelo oxigênio:
I daí o calor que leva o ór-«!
J gSo a trabalhar. Anatómi- %
< ca mente distlnguem-se mús |
| cnlos da vida orgânica. Os *
! I últimos agem Independen
I temente de nossa vontade;
\ os mais importantes silo os
Jj músculos respiratórios. K
I massa muscular é formada
i di' milhões de células vivas
! no cltoplasmas de*sas célu
] Ias *»stú o rrande «?#»gr/Wlo
j da contração «Tos músculo*.
íwinrt fisMiiíci
Mtw t cm*hmi
par «i #
11
%
cs
HHHhewm
COMPRIMIDOS
11 vitaminas
5 minerais
5 oKgo-elementoa
de sabor agradável
e r^plda absorç&o
PRODUTOS ROCHE
Químicos e Farmacêuticos S.A.
Rua Morais • Silva, 30 • Rio da Janeiro
nci
Julho de 1966 Página V
VII Congresso
Pan-Americano
de Farmácia
H0ECIH1ST
e Bioquímica
mi BI Eis OS AIRES, de 26 de novembro a 4 de dezembro
^ de 1966, será realizado o VII Coneresso Pan-americano ae
Farmácia e Bioquímica.
A inscrição custará 25 dólares para participantes e
acompanhantes, e 5 dólares para correspondentes. Se as
iMcrtrôês forem folias depois do dia V de setembro, o
nrf>fn será acrescido de 10 dólares.'a
comissão organizadora está distribuindo o seguinte
programa provisório:
26 ile novembro (sábado)
De manhã: - Entrega de documentos aos congressistas;
Às 15 horas: — Sessão preparatória
\l ic) horas: —- Sossclo inflUKUisli
As 21 horas: — Recepção em H. Consejo Deliberan e
de Buenos Aiies.
de novembro (domingo)
\s 11 horas: - Recepção e almoço dos presidentes
das
delegações, oferecidos pelo preside,,te da Com»*» Orga-
lllZ'tr'là
horas: Reunião hipica pelo Jockey Clube u<-
Buenos Aires e outros espetáculos desportivos.
28 ile novembro (segunda-feira)
As 9 horas: Mesa-redonda sobre «Liofilização*; _Mesa-
redonda sòhre «Biogônese de Alcalóides»; 1* Sessão do
Simpósio ftContrôle d qualidade nn industria farm.i
t,ra w ir. hor t
• Sessão de comunicações da Seção Far-
maCotócnica; S ? "io
de Comunicações da Seção Bioquímica
haSUAs
13 horas: - Mesa-redonda referente à 1* Sessão do
Simposio «Controle de qualidade na industria farmaceu-
tica
Dia 29 «l«- novembro (terça-feira)
Às 9 horas: Mesa-redonda sobre: «Os produtos da
pesca na alimentação humana»: Mesa-redonda sobre «As
Sectos bioquímicos na vaviabilidade das respostas aos far
maços»; 2" Sessão do Simpósio sobre: «O controle de q i-
lidado na indústria farmacêutica».
À^ 18 horas: Mesa redonda referente à 2* Sessão do
Simpósio sõbre: «Controle de qualidade na industua far-
maCÍU,Uíia,i,oraS: - Espetáculo artístico no Teatro Colóo.
de Buenos Aires.
I)hi 30 de novembro (quarta-feira)
As 9 horas- Mesa-redonda sõbre: «Função do forma-
cêutico na saúde pública»; Mesa-redonda sobre: cPapel
do laboratório bioquímico na medicina moderna».
rênci ís sõbre- «Conceitos básicos sõbre distribuição de dro
gas no organismo; 3» Sessão do Simpósio sõbre «Controle
de qualidade na indústria farmaceut ca»
Ac 15 horas: — Sessão de comunicações da Seção In-
dústrias bioquímicas-farmacêuticas; Sessão de comunica
p.-.po aa Seção Bioquímica Clínica.
Às 18 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Conceitos basi-
ms sõbre distribuição de drogas no organismo»; Mesa-re-
donda referente à 3* Sessão do Simpósio sobre: «Contro.c
de qualidade na indústria farmacêutica».
Dia I* de dezembro (quinta-feira)
Às 9 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Metabolismo dos
hidritos de carbono»; Sessão de comunicações da Seção
História Legislação e Exercício da Farmácia e Bioquimi
M- Mesk-redonda sõbre: «Estéril zaçSo»: 4' SessSo do S.m
pósio sõbre: -Controle de qualidade
na industria farma-
cêutica». _ .
Às 18 horas: — Mesa-redonda referente à 4» !Sessão do
Simpósio sõbre: «Controle de qualidade na industria far-
macêutica».
Dia 2 de dezembro (sexta-feira)
Às 9 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Transferência ge-
nética em microorganismos»; Mesa-redonda sobre «protei-
nas>- Conferência sõbre «Conceitos básicos sõbre distri-
buieão de drogas no organismo ; 5" Sessão do Simpósio só
bre". *Contrôlc dc qualidade na indústria farmacêutica*.
As 15 horas: Sessão de comunicações da Seção
Quimiea-Farmacêutica; Sessão de comunicações da Seção
Microbiologia e Higiene.
Às 18 horas: Mesa-redondr sõbre: «Conceitos ba-
sicos sõbre distribuição de drogas no organismo»; Mesa-
redonda referente ^ 5» Sessão do Simposio sõbre «Con-
trôie de qualidade na indústria farmacêutica».
Dia S de dezembro (sábado)
Às 9 horas: - Sessão de comunicações da Seção Fito-
química; Sessão de comunicações da Seção Bromatologia
e Bioquímica da Nutrição. „
Às 15 horas: — Sessão de comunicações da Seção fui
macodinamia e Farmacognosia
Dia 4 de dezembro (domingo)
Às 8h30m: Sessão de encerramento:
Às 13 horas: — Almoço crioulo em local típico.
Excursões e visitas
Durante a realização do Congresso, poder-se-âo realizai
as seguintes excursões e visitas: ..
Diariamente Passeio por Buenos Aires, meio dia,
passeio ao Tigre idelta do lio Paraná). 1 dia; passeio a
Luján 1 dia; passeio a La Pinta, 1 dia
As passagens de ida e volte a êstes passeios
estão
incluídas no preço de inscrição, mas ns refeições e demais
ffaüfos serão á conta dos congressistas
Serão, também, oferecidas visitas a laboratorios hos-
pitais.* cooperativas A indústrias
M
Wm HMm . m
w&wm
p.:;, :•
, ' ¦
I
i (BBK IfiMk. 5 II
ppm .hwí
atender $ua
IdienMci •
f «13 66
HOÉCHST DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A
rep'ejentontí e<dusiva do Forbwerlte Hoechsl AG Alemanha
f(jn ftràulio Gomes 36 Coisa Poiia! 6280 São Paulo
NA GUANABARA
É OBRIGATÓRIO O
PLANTÃO DE FARMÁCIAS
0 GOVERNADOR d o
Estado sancionou lei
estabelecendo o regime
de plantão das farmácias
aos domingos e feriados
e obrigando-as a afixar
em lugares visíveis um
formulário, fornecido pe-
CONHECENDO A LEI
integrando-se o aviso-prévio no tempo de serviço do
empregado para todos os efeitos, deve levar-se em conta
o aumento salarial concedido dentro do respectivo lapso
de tempo, em data ate a qual se estendia a vijrônci» dn
contrato de trabalho.
Ainda que confessa, à parte cabe produzir outras pro-
vas que julgar necessárias, sob a pena de importar em
cerceamento de defesa a denegação dêsse direito
Não há alteração de contrato laborai pela adição de
encargo perfeitamente compatível com as aptidões, conhe-
cimentos, técnica, capacidade intelectual e física ao que ia
vinha sendo exercido, dentro de um mesmo horário, no
mesmo ambiente e sem exigência de qualquer esfArço adi-
cional a que se espera de um empregado.
O empregador nâo havendo recolhido as contribui-
ções do empregado para o Instituto, fica obrigado a pa-
gar-lhe integralmente os salários durante o seu afasta-
mento motivado por enfermidade, até que a situação seja
regularizada.
Segundo decidiu o TRT da 1* Região, o chamado 13
salário não integra a remuneração do empregado para fins
dc aviso-nrévio. indenização ou férias.
O emoregado que é impolido. descortês ou indejicado
com um cliente da empresa para a qual trabalhe, dá jus-
ta causa iwra a sua dispensa.
la Secretaria de Saúde e
Assistência, com o nome
e enderêço daqueles es-
tabelecimentos de plan-
tão em cado bairro.
O Poder Executivo de-
verá baixar dentro de 30
dias decreto regulamen-
tande a escala de plan-
tão e estabelecendo, de
acordo com as necessida-
rloc númprn Ho forma-
cias que deverão permot-
necer abertas nos domin-
gos e feriados, nos dife-
rendas rentos dc Rio í
HORÁRIO
A lei sancionada deter-
mina que as farmácias de
plantão naqueles dias
iniciarão as suas ativida-
dos às 8 horas com o en«
cerramcnto previsto pa-
ra as 2C horas
Finclrnente estabelece
para cs infratores multas
entr:> Cr$ IC mil e 20
mil, elevadas em dôbro
em caso de reincidência,
prevendo ainda o fechçr-
mento do estab^lecimer-
to, c critério das autor
da :ies fiscaiizadoras
m
LEI
Página 4 A GAZETA DA FARMACIA Julho da 1966
I
j
ao primeiro
sintoma da gripe...
A
CR0R
Á
IC
Composto antibiótico - analgésico - anti-histamínico LEDERLE
um tratamento ideal,porá,as ínfecçõesdas vias respiratórias superiores
imediato alivio sintomático da febre, secreçàç
nasal excessiva, dores musculares, respiração
difícil, dor de cabeça • ao lado de
poderoso
efeito antibiófico deamplo|espectro, contra bac-
téirias gram-positívas e
gram-negativas, que
com freqüência complicam as infecçòes das
vias respiratórias.
A dose usual é de 2 drágeas 4 vezes ao dia
Frascos com o drágeas e Aaropt? com 60cm"
Fabricado por LED6RLB «Divisão
da Cvanamkl Química do Brasil Ltda.
•worto ffegiítrorfoc
\
Micos Condenam a Insulina no Diabete
rRECE
um paradoxo. Pois se o tratamento básico de diabete é a injeção de in-
sulina, como condená-la?
i Tratar-se-á de golpe de publicidade, ti*
maneira de «fazer cartaz»?
Mas a condenação provém de dots dia-
betologistas conceituados no mundo cienti*
fieo, os professores Reaven, da Universidade
de Stanford e Power, da Universidade de Mi-
ohigan — ambas nos Estados Unidos.
Em suas últimas pesquisas sobre o dia-
bete, descobriram êles um espantoso para-
doxo: a grande maioria dos pacientes adul.
to» tem níveis sangüíneos de insulina mais
pitos do que o normal, ao mesmo tempo que
apresentam excesso de açúcar no sangue,
( Esta forma adulta da doença, afetando
•êrca de quatro milhões de pessoa» nos Es-
lados Unidos (a metade das quais não :>abe
Que está diabética), se desenvolve em indi-
viduos com mais de 40 anos, de constituição
forte e peso excessivo — mas sempre eom
fome.
O nlto nivel de insulina no sangue ex-
fina a ronstanic fome desses doentes, játtfclc hormônio * estimulante do ODftite
por sua capacidade de queimar o açúcar san-
güineo.
O tipo juvenil da doença, porém, é de-
corrente de uma talha do pâncreas em pro-
dutír suficiente insulina. Para esta forma
juvenil, que ataca usualmente antes dos 15
«nos de idade ou ainda nos 10 anos seguintes,
o único tratamento que tem é dar insu-
üna por JnjeçSo.
A forma adulta, se severa, era antes tra-
tada com dieta e. errôneamente, insulina e
de leve, com dieta sòmente. Conforme desço-
briu o dr. Charle* Weller, do Hospital
Gra«slands, de Nova York, quanto mais péso
adquire o diabético, mais insulina há em seu
sangue, E quanto mais insulina há, mais
éle come e engorda, ficando, assim, num
círculo vicioso Posteriormente, descobriram-
se algumas drogas capazes de serem úteis«omo complemento na terapêutica contra o
diabete.
A- ,®s d'*. Reaven e Power ciue
o diabete adulto pode quase sempre ser con-Uolado por uma dieta adequada — se o
COm Persistcncia. Mas isto
iAJOB)cnte acontece.
A Reetiquetagem
Será
Permitida
(Conclusèo da 1* página)
São Paulo, 13 de julho
de 1966
Manuel Soares de Oli-
veira, dr. Fausto Spina.
De acordo: Amadeu Ki-
beiro Branco e almiran-
te Vicente de Paula Cas-
tilho.
A SUNAB expedirá
circular a todos os Esta-
dos dando ciência dos
entendimentos e deter-
minando as medidas
para sua efetivação com
a permissão da reetique-
tagem com as novas eti-
quêtas que serão forne-
cidas pelos laboratórios
farmacêuticos.
ASSINANTES
NOVOS
Farmácia Sampaio —
Areias — SP; O. Montei
ro A Irmão — Cuiabá —
MT: Dr. Paulo A. i.usto-
m — S. J. Del Rey - MO;
Farm. N. S. Aparecida
Amambaí — MT; José Luís
Lesse — Leopoldina — AL;
Jofio Craveiro de Melo —
José Freitas — I'I; Walter
Speciali — Itajobl SP;
Moacyr Schettino - Aveu-
tureiro MG: Farmácia
Stn. Isabel — Bambu! -r-
MG.
REFORMARAM
ASSINATURA
Farmácia Mucinao GB;
Dr. Pierre D'Almeida Tel-
les — GB; Lfgia Fernandes
de Barros — GB; Farmá-
cia .Sanitas — GB; Farm
N. S. de Lourdes ~ GB;
Farmácia Sflo Sebastião —
Espumoso - RR: Lidio T.
A. Bergonsl — Marau —
RS; Leivas Leite & Cia -
Pelotas RS ; Eliseur Mar
Ques Lima — S. Miguel
Campos — AL; Farm
Imaculada ConcciçSo —
Trombudo — Central — 80:
Farmácia Cruz Vermelha -
Petrolina — PE: Farm. S.
Jorge — Terra Nova - BA ;
Farm Sflo José — Coroa-
tA MG; Rohson C. Mar-
tins — Turiaçu — MA;
Farm Marilândia — Ro
lândia PR; J. (j Vieira
A Tia - Cuiabá - MT;
Farm. SAo Roque Sgo
Roque - ES: Farm. St.
Antônio — Barra Mansa —
RJ; Mário Waldyr Ary —
Travessfto - ES; Farmácia
SAo Félix - Belo Horison-
te — MG; Orlando Silvei-
rh Regente Feijd SP
I
1 1 —J I
BELPAR
Sedoçõo Tofol
das D6res,
.Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas • Comprimidos
BELPAR
Total
das Dòrti,
Cspasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicos
Cotas • Comprimidos
UBeuiínos
) IIIMS.il
tua Riachuelo, 242
Rio de Janeiro
*
j
Julho de 1966A GAZETA OA FARMÁCIA Página 5'
ORA PÍLULAS!...
"A MODÉSTIA e a hu-
mildade são virtudes
respeitáveis. Entretanto a
própria Bíblia nos diz que
existem situações em
.^ue. beneficiando uma
msta causa, a proeminên-
cia pessoal é necessária
e indicada».
Quem lê o conselho acima.
Correto, justo, sensato,
Perfeito, completo, exato,
Como poucos haverá,
Julga ler uma das «Máximas»,
Que lera na Antologia,
Cheias de sabedoria,
Do Marquês de Maricá.
Não — êsse nobre, famoso,
Por seu bom-senso e critério,
Sisudo, prudente, sério,
Incapaz de uma falseta,
Não é o autor do conceito
Transcrito linhas acima,
Que vou ver se gloso em rima
O autor é a própria GAZETA
Mas é possível que o espírito
Do Marquês tão renomado
Tenha amiúde baixado
Nas penas deste jornal.
Seja quem fôr que dê forma
Aos conselhos da GAZETA
Tem Maricá na caneta,
Pousado, como um pardal
Êste conselho de agora
Não é para os balconistas
E\ sim, para os «botiquistas»
(Inventei êste vocábulo)
Cujas boticas poeirentas,
Escuras e mal-cheirosas,
Dão mote pra muitas glosas
E de risotas são pábuío.
Sim, meus amigos, é pena
Dizê-lo, é pra lá de triste;
Mas quanta farmácia existe
De aspecto mambembe e espora' .
«Puxa vida, que pocilga!
Que verdadeira espelunca!
Comprar-lhe um remédio? nunoa'»
E o freguês vai dando o fora.
Como entregar a receita,
Para que seja aviada,
Numa botica empoeirada,
Cheirando a môfo e a purgante?
Como crer que tal remédio
Não seja um velhusco alcaide,
Se tudo ali é «off-side»,
Roskofe. marca-barbante?
Sebastião Fonseca
E o freguês, desconfiado,
Dá meia-volta prudente,
Em busca de outro ambiente.
Mais claro, limpo e arejado.
Sem pó, sem teias de aranha.
Sem nada que lembre à vista *
A toca de um alquimista
De vim tempo há muito passado
Não deixe, amigo galeno,
Que meus versos lê por vêzes,
Não deixe que seus fregueses
Voltem da porta, prudentes.
Não permita que a penumbra
E o aspecto de velharia
Roubem sua freguesia.
Levando-a ao seus concorrentes.
Sim, a modéstia é virtude.
Sim, é virtude a humildade
Mas não é menos verdade.
Verdade pura, batata,
Que quem passa dos limites
De ser humilde e modesto
Comete um êrro funesto
E se torna um vira-lata
E a Farmácia, meu amigo,
Sem ser profissão «cartola»,
Nunca foi marca-pistola,
Para que humilhe a si mesma
A Farmácia, pois, não deve.
Por modéstia exagerada,
Manter-se feia e apagada,
Como se fosse uma lesma.
Reforme sua botica!
Rasgue portas e janelas!
Multiplique, e em muito, as velas ..
De sua iluminação!
Renove-lhe as prateleiras!
Ponha os alccádes no lixo!
Arrume tudo a capricho
Sob o cristal do balcão!
Enxote, amigo, os complexos
De sua «inferioridade»!
Não exagere a humildade!
Tenha a noção do que vale!
Mesmo que você não tenha,
Pra atrair a freguesia,
De um Fleury a simpatia
E o crânio de um Liberalli
E se você põe em dúvida
Aquilo que eu disse em rima..
Mande, chamar, «lá de cima»,
Alguém que o confirmará.
Procure algum centro espírita
E peça ao seu «aparelho»:
«Eu quero ouvir um conselho
Do Marquês de Maricá .»
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JPSTAO abertas na Fundação Laíi. Caixa Postal 6.413, om
S&o Paulo, na rua Lisboa, 890, as inscrições a serem
feitas pelas Faculdades de Medicina do pais, ao Prêmio
Lafi sòbre Ciências Médicas, no valor de cinco milhões de
cruzeiros, medalha e diploma. Para receber essa láurea
é necessário que o candidato preencha os requisitos dof
Estatutos, e que seu trabalho, selecionado pela Comissão
de Seleção de uma faculdade de medicina no Brasil, seja
inscrito pelo respectivo diretor, mediante a remessa de
4 exemplares, e parecer da referida comissão. E que,
finalmente, obtenha a classificação pelo Júri Nacional de
Ciências Médicas, em primeiro lugar.
A diretoria da Fundação Lafi, presidida pelo eminente
professor dr, Euclides Onofre Martins, está dirigindo, a
tôdas as faculdades de ciências médicas, associações cien-
tificas e universidades brasileiras, comunicação acêrca das
condições detalhadas para inscrição a êsse importante pré-
mio.
No ano de 1965, o Prêmio Lati, referente ao ano de
1964, foi outorgado ao professor dr. Celeste Fava Neto,
das Faculdades de.Medicina da USP c da Santa Casa dc
São Paulo, pelo seu trabalho intitulado «Contribuição para
o Estudo Imunológico da Blastom'cose de Lutz» (São Paulo,
1962). O Júri Nacional de Ciências Médicas, que funcionou
em 1965, contou com a participação de eminentes profes-sôres de medicina e foi presidido pelo professor
dr. João
Alves Meira, diretor da Faculdade de Medicina da USP.
SORVETE
DIETÉTICO
Acaba de ser lançado no
Rio e em São Paulo um sor*
vete dietético. Sua apresen-
tanção é em copinhos con-
tendo 70 gramas do produto.
A companhia Kibon, espe-
cializada em produtos die-
téticos e sorvetes, antes de
lançar no mercado o seu
produto "Bon-Regime*
pro-
videnciou exautivos estudos
sôbre a influência do produ-
to no regime dos diabéticos
comprovando a segurança
O produto foi muito bem
aceito e tem b<»m paladar.
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feitas pelas Faculdades de Medicina do pais, ao Prfemio
Lafi s6bre CiSncias Mtdicas, no valor de cinco milhdes de
cruzeiros, medalha e diploma. Para receber essa l&urea
6 necess&rio que o candidato preencha os requisites dos
Estatutos, e que seu trabalho, selecionado pela Comissfto
de Seleg&o de uma faculdade de medicina no Brasil, seja
inscrito pelo respectivo diretor, mediante a remessa de
4 exemplares, e parecer da referida comiss&o. E que,
finalmente, obtenha a classificagao pelo Juri Nacional de
Cidncias Medicas, em primeiro lugar.
A diretoria da Fundac&o Lafi, presidida pelo eminente
professor dr< Euclides Onofre Martins, est& dirigindo, a
tddas as faculdades de ciencias medicas, associacdes cien-
tificas e universidades brasileiras, comunicacfio acerca das
condicoes detalbadas para inscricSo a §sse importante prfe-
mio.
No ano de 1965, o Premio Lafi, referente ao ano de
1964, foi outorgado ao professor dr. Celeste Fava Neto,
das Faculdades de.Medicina da USP c da Santa Casa dc
Sao Paulo, pelo seu trabalho intitulado «Contribulg5o para
o Estudo Imunologico da Blastom'cose de Lutz» (Sao Paulo,
1962). O Juri Nacional de CiSncias Medicas. que funcionou
em 1965, contou com a participac&o de eminentes profes-sdres de medicina e foi presidido pelo professor
dr. Jo&o
Alves Meira, diretor da Faculdade de Medicina da USP.
Página 6 A GAZETA DA FABMACIA Julho de 1966
Vocabulário
Médico I
Siníalangumo — Anquilose das articula-
ções interfalangianas.
Sínfise — Linha em que se uniram dois
ossos anteriormente separados.
Sinfisiotomia — Secção da vsíníise do púbis
para facilitar o parto.
Sintítico — Referente à sínflse.
Singamia — Reprodução sexuada.
Singuito — Soluço.
Sinistrina — Substância extraída da cila
e semelhante à dextrina.
Sinistrismo — Uso preferencial da mão es-
querda.
Sinistro — Esquerdo.
Sinistrocerebra) — No hemisfério cere-
bral esquerdo.
Sinistroflexào — Dobra para a esquerda.
Sinistromanual — Referente à mão es-
querda.
Sinistro-Ocuiar — Referente ao ólho cs-
querdo.
Sinistropodálico — Relativo ao pé es-
querdo.
Sínoco — Febre continua.
Sinoftalmo — Fusão dos dois olhos.
Sinorquidia — Fusão dos dois testículos.
Sinosquia — Aderência do pênis ao escroto
Sinosteoíogia — Estudo das articulações
Sinosteotomia — Disseeção de articulações
Sinostose — Fusão de ossos entre si
Sinovectomia — Excisão de uma sinovial.
Sinóvia — Líquido espesso das cavidades
articulares.
Sinovina — Mucina existente no liquido
sinovial.
Sinovíparo — Que produz sinóvia.
Sinovite — Inflamação de uma sihovial
8in<ji)ilia — Fusão congênita dos lábios
Sínquise — Estado de excessiva liquidez
do humor vítreo.
Slntalina — Pentametilenodiguunidina,
substância dotada de ação hipoglicemiante.
Sintérmico — Isotérmico
Síntese — Operação de formar um com-
posto partindo de elementos simples.
Sintético — Artificial, obtido por síntese.
Sintoma — Manifestarão *ubj<>tiva da
doença. Quando a manifestação é objetiva
chama-se «sinal». Exemplo: a dor é um sin-
toma, a febre é um sinal.
Sintomatografia — Descrição dos sinto-
mas.
Sintomatologia — Estudo dos sintomas.
Sintonina — Albumina ácida que se for-
r.ia no estômago no decurso da digestão.
Sintoxóide «r- Toxóide que manifesta igual
afinidade para as células que a antitoxina.
Sinulótico — Cicatrizante.
Sinusite — Inflamação de um seio ótieo.
Slnusoidal (Corrente) — Corrente elétri-
ca em que o potencial se eleva gradualmente
de zero ao máximo, desce gradativamente ao
minimo, torna a subir e assim por diante.
Sinu<uiides — Capilares largos, irregular* s.
Cheios dt anastomoses e dilatações.
^Irenômelo — Monstro sem pt:> e c.or.: us
JKiOuà ioldad. J>.
DR. MÁRIO RANGB
(Continuação)
Sirigmo — Zumbido.
Sirigmofonia — Voz sibilante.
Siringina — Alcalóide das cascas do lilás,
«Syringa vulgaris». Teve emprego na ma-
lária.
Sirtogit* — Inflamação da trompa de Eus-
táquip.
Siringomielia — Doença com formação de
cavidades na medula. Manifesta-se com atro-
fia muscular, anestesia, etc. Certos sinais
simulam os da lepra nervosa.
Siringomieiite — Inflamação da medula
com formação de cavidades anormais.
Siringotomia — Incisão de fistula.
Siringótomo — Bisturi para incisão de
ffstulas.
Sigpasia — Espasmo que impede o pa-
ciente de falar.
Sissarcose - União de ossos por meio de
músculos.
Sistáltico —- Que se contrai e dilala.
Sístole — Contração.
Sistólico — Relativo à sístole.
Sistolômetro — Aparelho para medir «
registrar os sopros cardíacos.
Sistrema — Càimbra muscular na perna.
Sitiofobia —- Temor mórbido dos alimentos
Sitiologia — Estudo dos alimentos.
Sitiomania — Fome patológica. Bulimia.
Sitirgia — Sitiofobia.
Skeer (Sinal de) — Pequeno círculo par-
dacento que aparece na íris em casos de me-
ningite tuberculosa.
Skene (Glândulas de) —• Glândulas da
uretra feminina, que se abrem no meato uri-
nário.
Skoda (Kstertôres de) —- Estertôres brón-
quicos ouvidos através do tecido pulmonar
h^patizado, na pneumonia.
Skodtenio — Som timpânico que se oblém
à percussão, acima do lobo hrpatizado na
pneumonia.
Small Pox — Varíola.
Smith (fratura de) — Fratura do rádio
a 5 centímetros de sua extremidade inferior.
Sobrenadante — Que flutua à superfície
de um líquido.
Socaloina — Aloina do -?Aloes socotrino».
Socotrino (Al ws) — Uma espécie de áioes
proveniente da ilha de Socotorá.
Soda — Soda cáustica. Hidrato de sódio.
Hidróxido de sódio.
Soda Boratada — Borato de sódio.
Soda Carbonatada — Carbonato de sódio.
Soda Cáustica — Hidrato de sódio. Soda.
Hidróxido de sódio. Oxi-hidrato de sódio.
Oxido de sódio h!dratado.
Sod» do Comércio — Carbonato de sódio.
Soda Sulfatada — Sulfato de sódio.
Soda Tartarlxada — Tartarato duplo de
potássio e sódio.
Soda Vitriolada — Sulfato de sódio.
Sódio - Metal alcalino, univalente. Em
latim «Natrlum», dai o seu símbolo que é
Na».
'MMloniia — Coito anal entre homens.
&oíi»ticação — Falsificnçfte, adulteraçSo
(continua)
RECEBEMOS E
AGRADECEMOS
Assoc. Ex-Al unos do Co-
légio Militar . n* 15 - GB;
Revista Química e Farmácia
1 . GB; Revista Facul-
dade Farm. e Bioquímica
Sta. Maria - N* 4 - RS; An-
giopatias — Revista Brasi-
leira de Angiologia — N* 1
GB; Revista Brasileira
de Farmácia — N# 2 — GB;
Brasil Médico — Revista
Medicina e Cirurgia — N* 3
GB; Previsões Ionosféricas
julho/66 n° 128 — GB;
Tribuna Médica — N's. 312
e 314 — GB; International
Seal a N® 5; ION — Nfs. 297
e 298 — Espanha; Pharma-
zeutische Zeitung - K*p. 22,
23, 24 e 25 — Alemanha;
Acofar — N# 26 — Espa-
nha; North Western Drug-
gist — N*s. 5 e 6 — USA;
Revue Canadienne de Biolo-
gie — N* 1 — Canadá; Far-
mácia — Revista Societatil
de Farmácia República So-
cialista România — N*s 1,
2 e 3; Farmaceutski Glasnik
N* 6 — Iugoslávia; ARS
Pharmacêutica — N'a
3-4 - Espanha; Revista Por-
tuguêsa de Farmácia — N*
2; Index Medicus — N* 5
USA; 0 Nobfo — N9 201
Brasília; JAMB — Jor-
nal da A. M. B. — N*s.
289, 290 e 291 — GB; Cor-
reio do Sul — N" 1.335 —
Paraná; Vida Universitária
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dos Oôros,
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Colas o Comprimidos
— N*s.
xico.
r83 a 788 Mé-
O açúcar é extremamente
necessário ao organismo hu-
mano. Observou-se que um
quilo de açúcar produz num
homem normal, cêrca de ...
3.900 calorias, dando-lhe, cm
conseqüência, 112% da fôrça
que necessita para o traba-
lho diáric (oito horas de in-
tensa atividade).
IMIJIlflItS
(NUA S. 1
fcuo RfachWo» 24*
Mo 9o Janeiro
Cérebro
Eletrônica
em Genética
O advento das culturas hí-bridas veio tornar muito com-
plicados os cálculos de Gené-
tica. Foi preciso ent&o recor-
rer a um computador espe-
ciai. Êsaes eomputadoers, os
chamados «cérebros eletrôni.
cos», analisam certos fatôres
genéticos que nfto poderiamser estudados por nenhuma
outra técnica.
vasoconstntores sao icjuái
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Julho de 1966<K
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tas do Instituto de Investi-
gações da cidade norte-ame-
ricana de San Antônio, Es-
tado do Texas.
Trata-se de uma película
constituída de polipeptídios.
Êstes são obtidos a partir de
aminoácidos.
Essa «pele sintética» permi-
te respiração e transpiração.
• Permite ainda a filtraç&o de
ácido úrico sem afetar a mi-
noácidos e açúcares.
A nova película poderá ser
utilizada tanto como pele co-
mo em lugar do rim, será um
tipo diferente do rim artifi-
ciai.
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ASCLÉPIOS, adotado pelos
romanos com o nome de
Esculápio, foi o deus da
Medicina e da Farmácia.
Diziam-no filho de Apoio e
discípulo de um centauro.
QUIRÔN.
A muitos médicos tem sido
desagradável esta idéia de o
deus da Medicina ter tido por
mestre um ser com corpo e
membros de cavalo.
Asclépios teve, entre ou-
tros, dois filhos: Hígia, a lin-
da deusa da saúde, e o filho
Telésforo, o gênio da conva-
lescença.
A Asclépios ou Esculápio
foi consagrada a serpente a
que alguns atribuem o slmbo-
lo da prudência. Nas antigas
representações do Deus da
Medicina figurava uma ser-
pente enrolada numa vara.
£' a vara de Esculápio ou ca-
duceu.
O caduceu era o bast&o dos
arautos e dos embaixadores.
Era o símbolo da sua invio-
labilidade. Mas, era também
o principal atributo de Her-
mes ou Mercúrio. A lenda
conta que Hermes, um dia.
separou duas serpentes que
lutavam e o caduceu de Her-
mes tornou-se emblema da
concórdia; um tronco de
loureiro ou de oliveira, enci-
mado por duas pequenas asas,
em volta do qual se entre-
laçavam duas serpentes. Mas,
Hermes, o Mercúrio dos ro-
manos, era um deus muito
suspeito — deus dos comer-
ciantes, mensageiro dos deu-
ses, protetor dos viajantes —
era também, sem o ocultar,
deus dos ladrões.
O seu caduceu tornou-sr
simultáneamente. paradoxal-
mente, símbolo da paz... e
do comércio!
O caduceu dos médicos é
tradicionalmente constituído
por um feixe de hastes em
volta do qual se enrola uma
serpente; no cimo do feixe,
o espelho da prudência. Mas
êste emblema não é exclusi
vo da medicina e dos médi-
cos. Aplica-se á totalidade
das pessoas, dos objetos e
das instituições consagradas
à prática da arte de curar.
O caduceu é também o sim-
bolo da Farmácia.
Nos confins do horizonte
da história. Farmácia, Medi
etna. Enfermagem e Religião
confundem-se E' a mesma
pessoa que se aproxima do
éoeoté, que observa, prepara
o medicamento; médico, far-
macêutlco e enfermeiro, his-
tòrleamente, nascem integra-
dos numa só personagem. E
essa é um sacerdote ou che-
fe religioso. A superstição e
a fábula dão o braço à atitu-
de caritativa daquele que se
entrega á tarefa de mitigar
o sofrimento alheio.
«Pode admitir-se que, ini-
clalmente, o homem adquiriu,
por egoísmo e por instinto,
um patrimônio pessoal de
observação e experiência
quanto á sua própria dor e
quanto ao seu sofrimento; ar-
mazenou primeiro, por si pró-
prio, e para sua exclusiva uti-
llzação, dados que lhe permi-
tiram atingir a noção de
doença, modos de a evitar e
de a aliviar. A vida animal e
a dor nasceram juntas e cons-
tituem uma simbiose eterna;
desde os- primórdios da sua
existência a superfície da ter-
ra, o homem deve ter sofri-
do. E à medida que se fo-
ram desenvolvendo a inteli-
gência, as possibilidades de
associação, aperfeiçoando os
sentidos e desenvolvendo a
consciência, provávelmente, o
homem foi acumulando uma
reserva de conhecimentos em*
piricos que, afigura-se-me, fo-
ram inicialmente utilizados
apenas para bem do próprio».
«Só então êsse cérebro sim-
pies estava em condições de
apliCâr aOa outiú» c* ftUà Ulú-
pria experiência; e creio bem
que só o fêz quando uma cen-
telha infinitamente pequena
de espiritualidade e de amor
eclodiu no seu espirito; tal
como numa mutação biológi-
ca, bruscamente o animal pu-
ramente Instintivo, transfor-
mou-se num verdadeiro Ho-
mem»
Parece-me que qualquer
que seja a gênese a seqüên-
cia dos fenômenos que admi-
turnos, a Medicina (e hoje i
diríamos a Farmácia e a Me-
dicina) só pode ter existido
depois de, na consciência hu-
mana, ter surgido a noção de
que devemos «amar os ou-
tros como a nós mesmos».
Medicina e Farmácia, am-
bas mergulham as suas rai-
?es comuns na mais velha
antigüidade; atravessam a
Grécia e o Império Romano, i
de mãos dadas como compo- i
nhelras amigas e fiéis; jun
tas seguem nos séculos lon
eos da idade média e só ini-
ciam a sua separação quando
o medico já não pode abar-
ear as duas ciências e o de-
«envolvimento da química e
da técnica farmacêutica cria-
ram o boticário. Depois, a
progressivo desenvolvimento
das técnicas semiológicas mé-
dicas destinaram o médico à
observação dos doentes, á ela-
boração da síntese diagnósti-
ca, á avaliação do prognós-
tico e à indicação duma te-
rapêutica que, quando me-
dicamentosa, terá de ser pre-
parada por outrém, o farma-
cêutico. Ao lado do trabalho
clinico individual, do médico,
a atividade farmacêutica tinha
inicialmente o caráter de um
artesanato. Era o trabalho
da pequena oficina.
No nosso tempo, verifica-
ram-se, porém, características
novas, muito especiais. A
preparação de medicamentos
tem vindo a realizar-se, cada
vez mais, em unidades de ti-
po fabril — as grandes in-
dústrias farmacêuticas. Pa-
repletamente e em todo o
mundo, a atividade médica,tfl
por sua vez, tende a con-
centrar-se nas grandes clíni-
cas e nos grandes hospitais
— as unidades fabris da in-
dústrla da saúde.
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O XXV Congresso Interna-
cional de Ciências FarmacMi-
ticaa efetua-sc em Madrid de
17 a 24 de setembro,
A comissão organizadora dc
Congresso é presidida pelo dr.
Angel Garcia Ortiz, e espera-
se que assistam ao mesmo
maia de três mil técnicos far-
macêuticos e outros homens
de ciência de todo o mundo.
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Notas de Falecimento
NICANOR
BARBOSA
DO AMARAL
Com a idade de 79 anos,
faleceu em Paima, Minas
Gerais, Nicanor Barbosa do
Amaral que exerceu a pro-fissão de farmacêutico des-
de 1913 sem nunca haver
cerrado as portas do esta-
belecimento por um dia.
Muito estimado pela gene-rosidade de seu coração, sua
morte foi muito sentida. Afamília enlutada. os pfan-mas de
"A Gazeta da Far-
mácia".
FARMACÊUTICO LBONI
SOARES
Faleceu em I de abril p.p.,em Belo Horizonte o farmo-
cèutico Leoni Soares, tendo
por muitos anos exercido a
cátedra na escola de Ouro
Prêto.
O passamento do profes-sor Leoni, que era progeni-tor da sra. Maria da Con-
ceição Soares Starling, foi
muito sentido em Belo Ho-
risonte e em especial, junto
à classe farmacêutica. Con-
dolências à família enluta-
da.
As Curas Maravilhosas
PERIODICAMENTE, com perfeita regularida-
de, a imprensa brasileira lança as campa-
nhas cie «milagres», de curas milagrosas, mo-
biliza milhares de inocentes e Infelizes, vende
o jornal também >ios milhares, e ao fim dc
umas semanas tudo cessa, o fogo se apaga.
Os doentes incuráveis continuam doentes, ai-
guns morreram nas viagens, os nervosos pro-
clamam-se curados e fazem grande alarde.
Eis o que escreve a respeito frei Boa%en-
tura Kloppenburg:
1) Há certamente as mais das vêzes exa-
gêro ou int-xatidão na própria prociamaçáo
apressadas (ias curas.
2) Os médicos conhecem muito bem as
doença* ilusórias de doentes que. de boa-fé e
Involuntariamente, apresentam todos os sinto-
mas de doenças, mesmo de enfermidades orgã*
nicas. Dá-se Isso em pessoas altamente suges-
üonáveis, nos histéricos e mitômanos. Nestes
casos poderia ocorrer uma aparente e espalha-
fatosa cura «milagrosa».
3) Há também doença** simuladas voluntâ-
namente. O Secretariado Médico de Londres
poderia escrever um grosso volume sôbre isso.
Ai entra, outra vez, a vaidade, o lucro e, mes-
mo, a perversidade. Em Lourdes são denoml-
nadaB curas do diabo». Este caso é freqüente
nos nossos centros e terreiros. E não será raro
também nos santuários católicos c nas dçsmcn-
suradas buscas de milagres para consoguii a
beatificação dos servos dc Deus.
4) Haverá também possíveis
erros de diagnósticos. Os mC-
dicos não são infalíveis. O or-
ganismo humano tem um núme-
ro limitado de modos de ex-
primir os seus males e os mes-
mos sintomas (dor, febre, vô-
mito, cólicas, etc.) podem ter
origens bom diferentes.
5) Convém pensar também
em diagnoses incompetentes:
os pendulistas, rabdomantes e
radiestesistas decretam por vê-
zes as mais terríveis doenças
(câncer, tuberculose) para ter
então a alegria de curar êstes
males com seus fantásticos
remédios».
6) As doenviH intermitentes,
que apresentam fases que dão
a ilusão da cura, mas na rea-
lldade continuam e reaparecem
depois, como a tuberculose a
certas doenças mentais. Ou-
tras doenças, como o paludis-
mo e a dlsenterla ameblana,
desaparecem com a mudança
do clima, mas reaparecem com
o retôrno ao clima anterior.
7) E temos, afinal, as doen-
cas funcionais que podem ser
curadas, aparente ou deflnlti-
vãmente, pela sugestão ou o
i*eflexo condicionado. A medi-
cina atual não tem mais dúvl-
das de que há doenças sujei-
tas à influência de fatôres
emotivos ou psíquicos, por
exemplo: colite, Insuficiência
hepática, anginas do peito, cer-
tas doenças da pele, como eeze-
ma, urticárla, psorlasls, furun-
culose, estados de hipertiroidis-
mo, nevralgias, asma, úlcera
do estômago etc. Segundo uma
estatística recente, levantada
na França, 83% dos casos de
consulta de curandeiros recaem
nesta categoria de males. O ta-
moso Coué declara haver cura-
do, pela simples sugestão, ver-
rugas, varlzes, úlceras varlco-
sas, flbromas, cólicas hepáti-
cas, quedas de útero, rim imó-
vel, hemorragia, diabete, afec-
çôes cutâneas, dilatações do
estômago e muitas outras. Em
tudo isso não entra nenhum
fator preternatural. N&o há.
portanto, motivo suficiente pa-
ra pensar em milagres em to-
dos êsses casos.
Outro fato maravilhoso: cer-
tos doentes não obtêm melho-
ras nas mãos dos médicos, mas
cotiivguüiu curar-se com o au-
Xilio do curandeiro. Poder-se
ia, com razão, perguntar: se a
ação do curandeiro cura por
sugestões, por que a ação do
médico não tem também a mes-
ma fõrça sugestiva? De modo
geral, poder-se-la responder que
a acáo do médico é excessl-
vãmente subjetiva: êle trata
não o doente, mas a doença.
B a acáo do curandeiro á ex-
cessivamente subjetiva, sObre o
doente, não sôbre a doença.
Perante o médico, o doente to-
ma uma atitude excesslvamen-
te tímida e, por isso, fecha-
da; a superioridade fria e alta-
nelra do médico o assusta. A
situação atual do médico, dr-
cundado de um impressionante
aparato cientifico e rígido na
INGLATERRA
Para acabar com o vício de fumar, parece bastar o um
da Jobelina, ou até um tranqüilizante como a hidroxizina,
com a condição de o fumador desejar realmente curar a
sua mania. — (Hoff»tscdt — Practioner, 195, 774, 1965),
alta posição em que o progres-
so da técnica o colocou, exer-
ce, no espirito debilitado e na
sensibilidade anormal destaca-
tegoria dc pacientes, um efel-
to de inibição que incide ne-
gativamente nas possibilidades
de sua ação terapêutica. Mas,
as relações entre o curandeiro
e a sua clientela se caracterl-
zam por uma exuberante nota
afetiva: êle é o taumaturgo, o
único que ainda poderá salvar.
A aura de mistério que clr-
cunda os curandeiros, nimba-
dos de uma maravilhosa capa-
cidade benfazeja; o próprio lo-
cal onde reina um estado de
concentração anormal ou o fre-
nesi coletivo de uma massa fa-
natizada, em que cada um pro-
cura superar o vizinho naexal-
tação das mirabolantes curas
obtidas; a Irresistível atração
geralmente exercida pelas ma-
nifestações (ainda que aparen-
tes) de fôrcas sobrenaturais ou
ocultas; os meios misteriosos
dos passes, das lnsuflacões,
dos toques, das defumaçóes,
dos banho e das fórmulas ca-
balísticas; a ânsia de recupe-
rar a saúde, custe o que custar;
tudo isso concorre poderosa-
mente para criar no paciente
a mais inabalável e tranqüila
certeza da cura, entregando-se
sem resistência á ação suges-
tlva do curandeiro. E, se a
doença não fôr orgânica, como
é em 83% dos casos, o curan-
delro conseguirá efeitos que o
médico é incapaz de desenca-
dear.
Freqüentemente acontece iam
bém que os médicos declaram
ao hipocondríaco que êle não
tem doença nenhuma e que tu-
do não passa de imaginação. O
doente sente-se então lncom-
preendido e ofendido. O curan-
delro, já por sua ignorância,
não fala assim. Em vez dene-
gar a doença, declara ao doen-
te que êle vai curar-se ou que
já está curado. De acôrdo com
os atuais conhecimentos da
psicologia dinâmica e da acáo
do subconsciente, o procedimen-
to do curandeiro é, de fato,
melhor e mais eficiente.
Temos, ainda, os casos, não
raros no Brasil, da doença «por
enfeltlcamento». A supersti-
Cão, o Espiritismo «, sobretudo,
a Umbanda com seus despa-
chos, colsas-feltas, trabalhos-
fortes e outras mandlngas e
macumbas, produz no lndlvl-
duo supersticioso e sugestlo-
nável (e os dois são quase
sempre stnOnlmos) a idéia (su-
gestão!) de que está doente
por causa de um malefício
qualquer e, enquanto êsse fel-
tico não fôr destruído, des-
manchado ou desfeito, con ti-
nuará a doença. Temos então
o caso bem típico de uma
doença reflexo-condlclonade. O
doente está sinalizado e o fel-
tlço é o estimulo-slnal, segun-
do a terminologia de Pavlov.
A doença só desaparecerá com
a destruição do signo-sinal (no
caso, do feitiço). Como os mé-
dicos se preocupam com essas
coisas e muitos nem conhecem
sequer os princípios fundamen-
tais da Reflcxologla, será o
babalaô, o pai-de-santo ou ou
feiticeiro a pessoa indicada pa-
ra «desmanchar o trabalho
feito» (contra-sugostfto) e te-
mos, então, o «misteriosa»
oura
EXPECT0RANTE
dotado do ação
anti-histamfnica
• sedativa
RECINDAL
3 EFICAZES
EXPECTORANTES:
Sulfoguaiacolato
da potássio
Cloreto da amônio
Benzoato de sódio
1 anti-hlstamfnleo
podarososTsnfidii
1 aedathro rigoroaamaala
dotado: Bitartrato da
dihldroGodtinona
0
RECINDAL
Ms causa efeHoa ooJatarsU
converte a tosse sêss
a extenuante
em brandi a produtiva
ffrN
Frascos da
CO s 120 ema
um produto »
WINTHROP-®-
Wi
tflHw
II
Bifl ^^^¦M|Prw
-#^/^jjjgfgiaPj^^^^5j||j^frjjffij^
:!¦ M^^sa
ACADEMIA
NACIONAL DE
MEDICINA
Realizou a Academia
Nacional de Medicina,
dia 21 de julho, às 17 ho-
ras, mais uma Sessão
Semanal, constando da
Ordem-do-Dia homena-
gem ao acadêmico emé-
rito Joaquim Moreira da
Fonseca, pela pat>t>cjyeui
de seu octagésimo ani-
versário. Oradores:
Acads. Carlos Cruz Li?
ma, pela A c a d e m ia
Octávio de Sousa, pelos
«Colegas de Turma».
Acilino de Lima Filho,
pelos antigos discípulos
e drs. Manoel Xavier de
Vasconcelos Pedrosa,
pela Sociedade Médica
S. Lucas, dr. Ivolino de
Vasconcelos, pelo Insti-
tuto Brasileiro de His-
tória da Medicina. As
18 horas: Conferência do
Prof. Antônio Blase —
• Fibroses pulmonares na
tuberculose e na sarcido-
se».
Julho de 1966 A GAZETA DA FA1MAC1A——1 ragina
o
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE FARMACÊUTICOS
— Registramos com
bastante satisfação, a
e x c e lente repercussão
que vêm alcançando os
Cursos mantidos pela As-
sociação
A procura excedeu a
previsão, tanto que para
Legislação Fiscal e Sani-
tária, fomos forçados a
criar duas turmas e ain-
da assim, deixamos de
atender a vários candi-
datos.
— Como parte do
programa de atividades
para êsse ano,x no dia
21-6-66, contamos com
a cooperação de nosso
consócio dr. José Saio-
mão, ilustre presidente
do Clube dos Girafas,
pronunciando apreciada
conferência sob o tema:
"Propaganda na Indús-
tria Farmacêutica".
— No mês de julho,
dia 20, ocupou nossa
tribuna a professora dra.
Ruth Goulart, 'liçna
con-
sultora jurídica do Con-
selho Regional de Far-
mácia do Estado da
Guanabara, que proferiu
b r i 1 h ante conferência
sob o tema: "Sociedades
comerciais com objetivo
farmacêutico".
— Prosseguem de
forma satisfatória, os
e s t u dos empreendidos
pelos Departamentos res-
ponsáveis, no sentido de
elevarmos para
Cr$ 500.000 o seguro de
vida em grupo. As ma-
nifestações do quadro
social, muito têm incen-
tivado a iniciativa.
5 — A eleição da dra.
Zilda Bremaeker para
presidente do Sindicato
da Indústria de Produ-
tos Farmacêuticos, am-
bos do Estado da Gua-
nabara, repercutiu agra-
dàvelmente na classe e a
Associação os felicita por
essa vitória.
A Federação das Associações de Farm ácia e Bioquímica do Brasil, tendo à
frente o dr. Theodoro D. Goulart, con tinua a desenvolver um ritmo de tra-
balho digno de encômics. A diretoria, n o afã de se desincumbir da alta misão
que lhe foi confiada, reúne-se regula mentarmente com o Conselho Diretor
para tratar dos assuntos mais relevantes. A foto nos dá cor.ta da reunião reali-
zada no mês de julho pela F. A. F. B. B.
previson
\
Unfca Msocttelt
anovulatdrlo
reunindo nòraffaodM
t êtinllastradfol
~
08 hormônios
mais tostados
om iodo o mundo
em tratamentos
do longa duração.
&SS3S
UZm
LEIRJ
Página 10
Fixadoi Para o Cabelo •
G00DFP X
Isento de óleo ou
Gordura
Perhime Lavando
à ÍL &
i smmtsmm a cm mm
PO INDIANO
HDS cnsas CR0HICU5
COTAS IKDIHHfiS CIFFOHI
Filmes de «Süspense»
Podem Ser Nocivos?
A resposta e: À pessoa;.- pie-
dispostas, evidentemente que
podem. Essas pessoas saem
do cinema «arrasadas», de-
primidas. Sua tensão arterial
baixa, ou ao contrário pode
elevar-se excessivamente. Seu
estômago se remorde. Suam
frio. Sentem espasmos dolo-
rosas.
Interessante é que os eíei-
tos nocivos só se fazem sentir
enquanto há o «suspense», o
mistério, o enigma.
Expectadores de filmes dés-
se gênero foram submetidos
durante a exibição a electro-
encefalogramas repetidos. Ve-
rificou-se a existência de on-
das cerebrais anormais «que
desapareciam ao aparecer na
tela a solução do mistério».
Mas há uma categoria de
pessoas em que tais ondas
anormais não aparecem nem
com o maior suspense: são
os delinqüentes.
0 leproso ao Brasil
(j LEPROSO, no Brasil, está agora livre do pêso
do isolamento compulsório. Uma vez descober-
to o doente, em vez de ser preso pela polícia e le-
vado para um leprosário, é êle tratado em sua pró-
pria casa.
Com base na concepção errônea de que a lepra
é uma doença altamente contagiosa, o leproso foi
desde os tempos bíblicos, isolado do convívio com
o mundo, permanecendo através dos séculos o sei
mais proscrito da face da Ferra.
SUSPENSÍO
WANDERv
ataca,
simultâneamente, x
todos os sintomas
das infecções
gripais!
Nôvo Antlgrlpal! Suspensão Tossamink
i
controlo o congestão nosot por meio do
•impdticomimético e dos dois onti-histomí.
nieos que contéTn jJ
- V
clivio os dores reduz o febre com o ace-
lilominofenol, um onolgésico muito bem to-'lerodo,
que não oferece o perigo do há*
bito e é também excelente ontipirético;
exerce o Contrôle central do tosse através
do noscopina, antitussígeno
"não
narcótico
tâo eficiente quanto o codeíno;
fluidifico os secreçôes das vias respiratórias
tom o hidrato de terpino, um expectorante
irtóisieo.
Tossaiffliic
A^reieftt«(i«;
em vidro»
de 100 cm 3
i
UM SéCWIO A SIRVIÇO »A HtlM ANIOAO
»V A N D E R
I
i
Julgava-se que, para
se adquirir a enfermida-
de, bastava, às vezes,
ver um leproso, mesmo
que de longe. Sua som-
bra era algo implacável.
Transmitia a doença, qua-
se certamente, mesmo
que se tomasse um banho
imediato. .
Há alguns anos, entre-
tanto, descobriu-se que
a lepra é uma doença
pouquíssimo contagiosa.
Exige anos de contato
intimo, para se trans-
mitir. E só as pessoas
sensíveis ao bacilo de
Hansen ficam enfermas.
Posteriormente, a cria-
çâo do BCG, que além d*4
agir como vacina contra
a tuberculose transforma
as pessoas sensíveis ao
bacilo da lepra em insen-
síveis, melhorou mais
ainda as perspectivas pa-
ra a profilaxia do Mal
de Hansen.
Tudo isso, aliado ao
aparecimento de medica*
mentos contra a lepra —
como a Sulfona — de
fácil administração (um
comprimido diário) e efi-
ciência comprovada (es*x
teriliza em três anos o
foco bacteriano), levou a
Campanha Nacional Con-
tra a Lepra a inaugurar
no Brasil, em 1955, o
Combate
ao Fumo
Noe Estados Unidos está
proibida a publicidade dos ri-
garros e charutos. Já se no-
ta um certo declínio no eon-
suma
Consta que, entre 1963 e
1965, três milhões dc norte-
americanos deixaram de íu-
mar.
nôvo sistema profilático
Segundo diz o presi-
dente da Associação Bra-
sileira de Leprologia, dr,
Fausto Gayoso Castelc
Branco, o sistema do tra-
tamento domiciliar é,
profilàticamente falando,
muito mais eficiente que
o antigo, já que permi-
te o controle de todos
os doentes, nenhum dê-
les se escondendo mais
das autoridades.
Diz ainda o dr. Fausto
Castelo Branco que, dada
a escassez de especialis-
tas em legra no país, os
médicos clínicos das cida-
des do interior, orienta-
dos pelos técnicos do
Serviço Nacional de Le-
pra, colaboram com a
CNCL no contrôle profi-
lático dos doentes e seus
familiares.
Êsse nôvo método de
profilaxia, até agora úni-
co no mundo — frisa o
dr. Fausto — tende na-
turalmente a levar ao de-
saparecimento todos os
leprosários existentes no
pais, com o regresso de
seus internados às sua«
casas.
BELPAR
Sedaçõo Total
dos Dôres,
Espasmos Viscerais,
fosses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedarão Total
dai Dôres,
Espasmos Visctrab,
|v Twhi Espasmódicas
Golos •
ÜIMIftlIS
IIIUS.IL
ftw Rtachuolo, 242
Rio de JaneiroA ? C R A T - ¦ O WANDER D O BRASIL S A
II
11 \
WANDER
Julho de 1966A GAZETA DA FARMA CIA Página 11
V JORNADAS
FORMA CÈUTICAS
PORTUGUESAS
A 2, 3, 4 e 5 de junho do presente
ano, realizaram-se em Coimbra as
V Jornadas Farmacêuticas Portuguê-
sas, que tiveram grande sucesso.
O número de participantes quase
atingiu os 450.
A sessão inaugural íoi presidida
pelo ministro da Saúde e Assistência
Social
No decurso das Jornadas íoram
apresentadas cerca de 60 comunica-
çõôs sobre Química Farmacêutica,
Tecnologia Farmacêutica e Análises
Quimico-Biológicas Aplicadas, 5 temas
oficiais, versando os seguintes assun-
tos: «A evolução da Farmacognosia
pelo prof. dr. Antônio Correia Alves;
«Dignificação da oficina farmacêutica»,
pelo prof. Albano Pereira Júnior; «Al-
guns aspectos da biosíntese de corti-
costeróides na suprarrenal do rato —
hidroxilaçãa da desoxicorticosterona»
pelo dr. Francisco Carvalho Guerra;
«Inquéritos sobre sanidade relaciona-
dos com o meio vital — Índices de saú-
de»., pelo prof. dr. Raul de Carvalho;
«Os aerossóis em farmácia», pelo dra.
d. Maria Avelina Rodrigues Filipe e fo-
ram, ainda, pronunciadas três confe-
rências, subordinadas aos seguintes
temas: «A Educação Sanitária na Era
Espacial» pela dra. D. Ruth Sandoval
Marcondes; «Le pharmacien, acteur
pérmanent de 1'éducation sanitaire»,
pelo prof. dr. André Quevauviller e «Ho-
norários dos farmacêuticos emprega-
dos por conta de outrém» pelo Prof. dr.
Guilherme de Barros e Cunha.
A sessão de encerra-
mento foi presidida pelo
ministro das Corpora-
ções e Previdência So
ciai, tendo o prof. dr. An-
dré da Silva Campos Ne
ves, secretário geral das
Jornadas feito uma expo-
SABONETE
DORLY
Preço por Preço
ê o Melhor!
sição com as reivindica-
ções dos farmacêuticos
portugueses
Realizou-se, como é
habitual, no último dia
/
das Jornadas, um almô-
ço de confraternização-
As reivindicações dos
farmacêuticos, presentes
às V Jornadas Farmacêu-
ticas Portuguêsas, foram
expressas nos seguintes
votos*
1) Que 3ejam restabe-
lecidas as Faculdades de
Farmácia de Coimbra e
¦òniBKUIt
TMIIIHTO DIS HEM0MÓIMS1
Alivia a dor • Elimina a irritação • Acalma
£ possível atualmente obter resultados altamente jatisfatò-
rios no tratamento das hemorrOWas sem recorrer à operação.
Na grande maioria dos casos, mesipo naqueles que Indi-
cam a intervenção cirúrgica de modo imediato, a quase
totalidade dos pacientes apresentou melhoria substancial,
tendo sido combatidas eficazmente a hemorragia e a Irritação.
Mais ainda, alívio positivo <Ja dor, e Isto a partir
das prí-
meiras aplicações.
Ésses resultados devem ser atribuídos ao Extrato Séco de
Levedura Ativada, base do Prtparado H. específico das he-
morrôidas. Sua ação restauradora, associada aos efeitos da
Vitamina A, renova os tecidos lesados pela irritação que
cessa por completo.
Sômente a ação do Pirtparade H, sem auxilio de qualquer
adstringente, pode proporcionar tais resultados.
Experimente e comprove vocô mesmo. Nas farmácias, peça*
Preparado H, na sua forma de jornada, com apllcador espe-
Ciai. ou de tuposHòriot, em caixas de 10 unidades embaladas
Individualmente.
Lisboa e se promova
uma reforma do Ensino
Farmacêutico.
2) Que muito em bre-
ve vejam a luz do dia o
nôvo «Código Deontoló-
gico» e os diplomas que
hão-de- regular o Exer-
cício da Profissão e a
«Reorganização da In-
dústria».
3) Que o quadro da
Inspeção do Exercício
Farmacêutico seja subs-
tancialmente aumentado,
por forma a que o exerci-
cio da profissão decorra
dentro das melhores nor-
mas deontológicas-
4) Que se constitua um
corpo de «peritos» sobre-
tudo junto das Universi-
dades, para emitir o seu
parecer sobre os méto-
dos químicos, físico-quí-
micos, farmacológicos e
de experimentação clíru-
ca, das memórias descri-
tivas dos novos medica
rnentos
5) Que se criem as
condições indispensáveis
para que nos meios ru-
rais os licenciados em
Farmácia colaborem ati-
vãmente na execução
das análises ditas «de
Orientação Clínica». v
6) Em virtude das re-
percussões de Ordem
sanitária que os produ-
tos cosméticos apresen-
tam na atualidade, toma-
se necessário definir o
que se entende por «Cos-
mético» e legislar de mo-
do a que a sua prepara-
ção, controle e forma de
propaganda, sejam con-
venientemente r e g ula-
mentadas
7) Que num futuro
próximo, a Ordem dos
Farmacêuticos, se torne
uma realidade.
8) Que seja revisto o
acôrdo entre o Grêmio
Nacional dos Industriais
de Especialidades Farma-
cêuticas, o Grêmio Na-
cional das Farmácias e a
Federação das Caixas de
Previdência, por forma a
tornar o desconto conce
dido mais compatível
com as possibilidades da
Farmácia de Oficina e do
Indústria Farmacêutica
9) Que, dentro do pos-
sível, os votos formu-
lados sejam satisfeitos
ainda no período em que
decorrem as comemora-
ções do 40^ Aniversário
da Revolução Nacional.
A medula tem, aproxima-
damente, 45 centímetros de
comprimento. E* a subst&n-
cia gorda, mole. que se acha
no interior dos ossos.
Em tôda a gama
sintomatológica
do resfriado
e da
gripe
.
Congestão nasal
Fluxo nasal
Dores no corpo
Mal-estar
Febre
Dor ou inflamação
de garganta. Cefaléia
Presença de
fator alérgico
Irritação de
nari2 e garganta
„.um antigripal de
AMPLO ESPECTRO
Caixas de
24e1&>
comprimidos
ASAFEN
um produto
WINTHROP -0-
T HIA BEN
Nôvo Anti-Helmíntico de Eleição Para o Tratamento da Estrongiioidiase. à Base
d» TUBüNDAZOL
Administrado em Dose Única, sem Necessidade de lejum. Dieta ou
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st»
a
I
Página 12 A GA; TA DA FARMACIA Julho d« 1
Comentando a
Propaganda
•Dr. Pio César
mm
JMI.•¦•. .•.•.• v.. >y.»;
UM |
J£M COMENTÁRIOS anteriores tivemos
oportunidade de destacar a nece.s
sidade e a importância do Departamento;
de Propaganda, principalmente em La-
boratórios Fai'macêutieos. O problema
é complexo e o fato se evidencia quando
somos alertado.; de que dois tipos de pro-;
dutos devem ser divulgados pela mesmo
equipe, usando métodos completamente
diversos: os produtos populares, com
venda direta ao público consumidor e os
produtos científicos, com venda através
de receituário médico. A maior prova da
dificuldade em atingir o objetivo está
nas propagandas que temos hoje em
mãos. Trata-se do um grande laboratório
farmacêutico — Ciba e os produtos em questão são No-
raciclína e Ambilhar. O primeiro é um inibidor da ovu-
lação e, embora teoricamente devesse ser usado apenas
após receituário módico, a real verdade é que é largamente
empregado por compra direta do público. O segundo é
produto empregado na cura da esquistossomose. Temos,
portanto, dois produtos com duas propagandas diferentes
— popular e cientifica.
Quanto a Noraciclina, trata-se de um prociuto que su-
poita dois métodos de divulgação; o que vamos comentar
é popular: em carteirinhas de fósforos há a mensagem
simbolizada pela cegonha... Inicialmente devemos destacar
que, com a quantidade de senhoras a fumar desbragada-
mente, a maneira escolhida para lembrá-las de Noraciclina
foi bastante oportuna. Além desse fato devemos ressaltar
a apresentação elegante e feliz tía carteirinha — fundo
branco, cegonha branca com bico e pernas vermelhas e o
nome do produto destacando NOR e CICL em vermelho
para associar a idéia de normalizatíor do ciclo.
Ambilhar é um produto de venda com receituário mé-
dico; ninguém compra (ou deve comprar...) remédio para
a cuia de esquistossomose sem antes ouvir o médico. Nfio
sabemos se está sendo usado outro método de propaganda,
mas, o que nos veio ter às mãos refutamos de péssimo.
Senão, vejamos:
Seis horas da tarde; após a guerra do tráfego chegamos
à casa depois fie 8 horas de trabalhos intensos. Estamos
ansiosos para relaxar os músculos e o cérebro. Ao abrir-
mos a porta encontramos um cabograma deixado no chão.
A apreensão nos invade o pensamento e, enquanto vamos
formulando mil conjecturas para encontrar um entre os
rnil motivos da mensagem urgente, vamos nos preparando
para beber àvidamente, palavra por palavra: E lemos:
Estamos orgulhosos comunicar grande vitória esforço
conjunto cientistas brasileiros e suíços vg resultando lança-
mento Ambilhar pt Cura esquistossomose sete dias trata-
mento via oral pt*
Saudações
Ot>n.
As palavras parecem não formar sentido e lemos
novamente; na segunda leitura compreendemos que se
trata de uma mensagem comercial. Prestamos melhor aten-
çSo e surpresos, vemos que não se tratava de um Cabogra-
ma mas do um CIBOGRAMA... ,
Uma enorme, lncomensurável e indescritível sensação
de frustração nos invade a alma; ficamos a pensar com
nosso ego que, felizmente, não se tratava de uma noticia
má, porém, ficamos marcados pela decepção recebida.
Positivamente, não! Não é e&ta a mensagem própria.
\s impropriedades mais acentuadas são duas: primeira: —
um produto científico merece melhor tratamento, mais
ético, mais intelectual; segunda: - mc^mo se considerar-
mos um produto de linha popular, êste tipo de propaganda
não atinge a finalidade. A resultante é negatha, comple-
tamente negativa.
Aqui fica, pois, o m*-u npélo
de sua divulgação!
CIBA, SUBA o nível
O Termovisor
Vem Aí
MOSCOU — O Instituto ü(
Cirurgia Clínica e Experimen-
tal da URSS está empregan-
do um revolucionário apare-
lho — o termovisor —
para
diagnosticar as enfermidade?
dos vasos sangüíneos.
O termovisor funciona com
base na sua capacidade de
captar a radiação infraverme-
lha (calorífica) emitida por
todo organismo vivo, t trans-
formá-la em impulsos elétri-
cos, que, intensificados, são
transmitidos a uma tela de
televisão.
Nesta tela aparece em bran-
co e negro o contorno d* ar-
téria ou da veia submetida p
exame. A parte do vaso afe-
tada por uma enfermidade,
que emite mais radiação, apa-
rece branca na tela, enquan-
to a que emite menos aparece
em negro.
Consideram os médicos do
Instituto que ò nôvo aparelho
poderá ser adaptado para
aplicação também em trau-
matologia, obstetrícia e ou-
tros ramos da Medicina.
WINTHROP
orgulha-se
em apresentar
à classe
farmacêutica
ácido nalidíxico
Primeiro recurso no tratamento das
infecções urinárias
O SABONETE
REGINA
E' uma maravilha
particularmente ativo contra
Gram-negativos
eficaz em infecções resistentes
a outros antibacterianos
pode ser administrado de forma
contínua
ativo em qualquer pH
urinário
sem contra-indicações absolutas
Caixa* da 28 a da 56 comprimidos
wt*a#
Uvilon
Anti-helmintico
WW /
NO BRASIL," E1VI10 ANOS, MAIS DE
10.000.000 d*
TRATAMENTí
com êxito *
lOsccmdiase
ve»om«*»e com *i
tò dosa
v i-
6tirrta toierancia I
oxiufiosc I
trotomanfo da ocanoi 4 d»o$ I
1AcnivicA»flofe*»t . B
'< «¦ wi* D
o com 60 cm3 comendo 20*/. de hydrato de piperaíwa
I
Julho <W 1966 A GAZETA DA FARMACIA Página 19
ARACAJU
A ASSOCIAÇÃO FARMACÊUTICA COMEMORA
10" ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇAO
A© ensejo da passagem de seu 10
aniversário de Fundação, a Asso-
ciação Farmacêutica de Sergipe orga-
nizou um programa de comemoração,
que se iniciou com a celebração da
Santa Missa na Igreja de São Salva-
dor, pelo revm9. mons. dr. Luciano
Duarte que, ao Evangelho, pronunciou
O Conselho Regional
de Farmácia, presidido
pela farmacêutica César-
tina Regia de Amorim,
quis solenizar a festiva
data, fazendo entrega de
c a r teiras profissionais,
em sessão que se reali-
zou no salão da Associa-
ção Médica de Sergipe,
gentilmente cedido pelo
seu ilustre presidente, dr.
Osvaldo Sousa, que,
também, esteve presente.
O ato contou com a
comparência do digno
governador do Estado,
dr. Celso de Carvalho,
que, assim, deu um tes-
temunho eloqüente de
prestigiar a nobre classe,
como bem disse em seu
discurso, fazendo-se
acompanhar do brilhante
jornalista, dr. Marques
Guimarães, secretário de
Imprensa e o major Le-
nine Mendes, chefe da
Casa Militar.
Com assento no lugar
de honra, o sr. governa-
dor, ladeado pela presi-
dente do CRF-17, far-
macêutica Cesartina Re-
gis de Amorim, a presi-
dente da Associação Far-
macêutica, Florina Al-
meida Torres, o dr. Os-
valdo Leite, presidente
da Associação Médica de
Ser gipe, farmacêuticos
dr. José Olino de Lima
Neto e Marcos Ferreira
de Jesus, respectivamen-
te, vice-presidente e se-
cretário geral do CRF-17
e do representante da
classe, oficial de farmá-
cia, Ariovaldo Sousa,
deu s. excia. por aberta
a sessão, passando a pa-
lavra à farmacêutica Ce-
sartina Regis de Aino-
rim. O discurso da ilus-
tre presidenta do CRF-
17, faz um claro e su-
cinto relato das ativida-
des farmacêuticas em
Sergipe, em que se pa-
tente ia seu trabalho,
•través de anos de expe-
riência e dedicação. Se-
guiu-se a palavra do se-
cretário geral, farmacêu-
tico Marcos Ferreira de
Jesus, que expôs o de-
aenrolar dos trabalhos
Ida VII Reunião dos Con-
selhos Federal e Regio-
nais de Farmácia, em que
representou o Regional
ide Sergipe e manifestan-
4c sua satisfação pelo
conceito em que é tido
o CRF-17. Falou, tam-
bém, c o ngratulando-se
com a classe farmacêu-
tica o dr. Osvaldo Sou-
sa e, após fazer entrega
da carteira n? 1 à sra
presidente, farmacêutica
eloqüente alocução de louvor à classe
farmacêutica e a que estiveram pre-
sentes não só farmacêuticos, oficiais
' de Farmácia e exmas. famílias, como
representantes do exm° sr. governa-
dor do Estado, do sr. comandante do
28° B C e outras autoridades.
Cesartina Regis de Amo-
rim, a de n? 2 ao secre-
tário geral, farmacêutico
Marcos Ferreira de Jesus
e a de n° 5 à presidente da
Asociação Farmacêutica,
farm. Florina Almeida
Torres, o sr. governador
Celso de Carvalho teve
referências elogiosas e
gratulatórias ao farma-
cêutico, dizendo que a
sua presença àquele ato
era o testemunho de
apreço e consideração do
govêrno do Estado aos
que se dão à farmácia
em Sergipe.
Precisando retirar-se
para atender a outra so-
lenidade, s. excia foi
acompanhado até a por-
ta pelos componentes da
Mesa, tendo a farmacêu-
tica Cesartina Regis de
Amorim solicitado ao
vice-presidente, farm. dr.
José Olino de Lima
Neto, para presidir aos
trabalhos. Continuou-se
a distribuição de cartei-
ras aos srs. farmacêuti-
cos e oficiais de farmá-
cia. No momento em
que foram entregues aoa
seus respectivos repre-
sentantes as carteiras
pertencentes aos dois
farmacêuticos falecidos,
Nair Vieira de Almeida
e Florival de Oliveira,
numa expressiva de-
monstração de saudade,
conforme houvera soli-
citado em seu discurso a
farmacêutica presidente,
fêz-se em absoluto silên-
cio, de pé, em meio de
uma geral consternação.
Como término das so»
lenidades, os srs. far-
macêuticos entregaram à
Comissão encarregada de
angariar donativos para
os flagelados das enchen-
tes na Capital um
cheque de Cr$ 50.000,
que era destinado a um
coquetel de congraça-
mento.
ri
HBBI i I
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CüNC-l/é4
£
K" *[ •*
iT I f i4 ¦
...o repouso tranqüilo
NESTOGENO, leite em pó semidesnatado favo-
rece o normal e rápido desenvolvimento do
lactente, graças a:
e Alto teor de proteínas
equilibrada de 4 açúcares Qaotose,
maltosedextrinas e sacarose)
e Suficiente taxa de gordura
• ótima digestibilidade
Preparo e reoonstituiç&o: NESTOOENO é prepa-
rado na própria mamadeira a 17% (3 M medidas
rasas de pó em 90 ml de água morna, prévia*
mente fervida).
No Nestogeno « 3,40g
No leite a dois terço» « t.ut
NpS|fe
iR
I! I
01
IRI
»
Página 14A GAZETA DA «FARMAC1A
Julho de 1966
PENSAMENTOS
«Se amas a vida, economiza
o tempo, porque de tempo
compõe a vida» — Benjamin
Franklin.
«A mulher nasceu para ser
mãe, e tudo nela, até a inte-
ligência. a subordina a ess i
função». — .Túlio Dantas.
jf
«Se o homem fosse com-
tante, seria perfeito». —
Shakespeare.
*
«Não costuma dizer muito
quem fala muito». — Lope*
Alcaraz.
*
«O orgulho é o caminho do
erro». — Anthero de Figuei-
redo.
*
«O homem ocioso é como a
água parada: corrorape-se».
Látena.
«Nada é impossível ao ho-
mem de vontade forte». —
Mirabeau.
*
«A suprema sabedoria é es-
ta: que não é tempo perdi
do, o tempo dedicado ao tra-
balho». —• Emerson.
4
«Assim como há tolos en*
farpelades, também há toli-
cee bem vestidas». — Chain-
fort.
É mais custoso alimentar
um TÍeio que criar dois fi*
thos». — Benjamim Franklin.
*
«Quem só vive para si, não
é digno de viver». — Boissjr
K DE INFORMACOEsS
I
Graças à cartilagem, os
ossos se soldam ràpidamente
e com muita segurança.
Curiosissimo é um boxeador
francês de nome Bohra, co-
nhecido na Europa e em
quase todo mundo pelo cog-
nome de «Rei das Fratura*».
A despeito dos acidentes,
continua êle firme na profis-
são de esmurrar.
Behra, de 1949 a 1957. so-
freu cêrca de 30 fraturas, nos
seguintes membros: 10 cos-
telas; fronte; dois braços;
claviculas; rótulas; nariz;
mão; 1 vértebra lombar: an-
tebraço direito e tendôes.
higiene das vias
respiratórias
superiores
RINO-TERGENTOL
com desoxicfedrina
IMORATÓKIO srnmico
MARCAS DEPOSITADAS
Aidocorten; Aminess; Amino Khellin Piam; Anemetil
Ancvrase; Antiodol; Arevcp; Astenovrin; Arthmamyd; Ba-
byrrhinol; Banaton; Bisolgripp; Bristol-Myers; Butymidin,
Cadense; Cafenol; Cajuzinho N. Q.; Calergon; Camprome
noi; Catarub; Caprocin; Cerejinha N. Q.; Cibalena. Com-
pluyine; Coriantin; Cresatina; Curarthron; Curasmatico.
Decazole; Dentifresj; Didascon; Dozenbeum; Drases; Dul-
colax; Endrul; Eraicilina; Enteroseps; Entcrostimoli Epa-
topina; Eukament; Eusonal; Farmexin; Fritzsche; Frunn-
dan; Gencilina; Gintisol Amina Piam; Glafenan; Ghtr -
min: Gôtas Digestivas; Hormogastrona: I.B.P.O.; Ibitm-
ea* Impormat; Inferfol; Iodolino; Isacetil; Isafebrin, Iv-
Dent; Kolyria; Kurtal; Lactopecin; Linfogex-Cilin; Liqui-
filnr Linver; "Lobeton;
Mead's; Medihaler; Menseinole; Mi~
tostàt; Morgans; Nalge; Neurodoze; Nitrofer; Norocetina;
Nutreno; Oranabol Vit; Orazelin; Orquima; Ortopulmo;
Ormonacth; Oturga; Oxazepina; Oxisterine; Ovariocel; Ova
riotrix; Palofarm; Panflavina; Panquinoüne; Papalum;
Phykivar; Pílulas Cascalinas; Plexbe; Plexbedoze; Plemxim
Pravaxin; Qualude; Renaleptine; Rogeletas; Roícy; g«-
turino; Sanotex; Santa Irailde; Sarvix; Supral; Tetrabio-
tex; Tiantãtran; Tix Oide: Tonergético; Tubersine; Urlan:
Vegiool; Vioformio: Vitalbiótioo; Vitalquinoline; Xerasma:
Wintromycin:
MARCAS DEFERIDAS
Aoedenil; Acylanide; Alhydrox; Alupen. Anglormon
Angor Asthma; Angtotenãna; Ansioadol; Ascprtil; Belade
nal; Benexol; Caktas; Oombicaina: Convaliopan; Crotamil
Debeacil: Detraine; Dilostrep; Eleutron; Erythrol; Esterami
na; Estreptomix; Euxina; Gargosedans; Gennisone; Getryl
Guanafarma: Haldrina; Hemoprocial; Indigestiva; Krinoci
lin; Ligolan; Lubroma: Malina; Mulgatol; Neo- Boryval
Neo Necrogan; Neo Oftazone; Ndvo Beuiiit; Osbil; Osmo
genol; Pancretona; Peridex; Picrotoxinan; Praejaculin; Pro
terap; Roshepat; Rreiting; Sandosfeno; Seroglobina; Solar
gin; Suferrrol; Synancrulin; Teriselectan; Tonocrasin; To
no Melfusin; Trimixil; Triparen; Xarope Peitoral; Varilisin
Venza: Vita Senil;
MARCAS INDEFERIDAS
Anavacina; Caju Purgattvo; Compacto; Epasitoi; Essen
tiale; Extropin; Igienil; Leo-Artrit; Microamin; Multi; Ooe
lan; Puerslip; Rânofantil; Sanfreman; Supersan: Tatuape;
Tossebron: Velbe
DEFERIDOS
A D Per; Adenotepe; Alginex; Ampiicul, Amplol; Am-
polas Metilmelubrina-oompoeta; Amidonal; Angiosedan;
Apiren D liq.; Asoeridii; Atapec; Atrocalman; Bardidrine;
Batons Solides; Becoean; Bilharsene; Biomixina; Biomixina
infantil; Bismiedase; Brilles; Bromil; Butanna Calcida An-
geli; Calbisen suspensão; Cálcio Medicinal; Calmociteno; Ca-
momiia Erva Ddce; Carogeno; Oekestiderm; Cel-Vi-Sol Gò-
tos; Ciclodiol; Ciclarito; Cloreto sódio à 5% em solução
Hipiex; Colexan oompr.; Colomia Lavanda; Colepar; Compt
Oickxerina 250 mg; Oompr. Suba. ConJ. Vita; Oompr. Sul-
faznetoxipiridazina; Cynarebil; Cyte Haller; Daraprin; Diar
rena; Diclocil; Doleren; Orag. Sulf. Per roso: Elixir Cola e
Catuaba comp. Indígena; Encefabel; Enteren; Enterobion.
Enzymagiclina Cap.; Eka Harlemense; Emp, Cloridrato Pa-
paverina Vitex; Ergotrate Compr.; Espasmolamin; Extrato
Fluido Boldo; Excitevar; Exudatin; F-Dcrme Lister Poma-
da; Fargestium; Farmicetin; Felbevin; Filiben; Flumicil.
Frixal; Gabax; Gargotrigil; Gamahist; Gelexan; Gel Ru-
bren; Gertulina; Gevrite Drágeas; Olifanen; Glinostol; G6-
tos Dinâmicas; Glutadedex; Glycetrat; Helbramicin: He-
pagástrico: Heparina; Hepasedan; Hepatofigan capa.; Her-
tri; H-Sal; Hexapaverina; Hirudal; Hoechst do Brasil; Ie-
dentere: Incidam; Instilene; Todene; Kraftol: Lab. Silva
Araújo Roussel; Lamicina; Lab. Ostam S. A.; Laringesan;
Lendrifarma; Magnacert: Manon Purgativo; Med-Icated
Diski; Mesecetin; Metestan; Metionina Inj.; Metiobê; Mie-
tasol; Midrizin; Mineraful; Miticeçan; Mutabon; Mogadon,
Myecinil; Necroton: Neurodepressin; Neutralergon; Nutriaiu,
Optraex: Osmoquin; Oxiura liq; Oxigenol; Oxatrat; Palmi-
cel; Pastilhas Peitorais de Andr»*u; Paripebil; Pantene;
Parmezin; Pectiofur; Penid ^600 Hyrcal«; Pelutropin; Per-
fetropin; Püulas Ferro QUIPADAS; Pipezina; Poli Minei
Vit; Pó Bremidressis; Pomada Penidlina; Pomada Veafarm.
Polivitafarm; Preciclon; Premenaxina; Pressin; Proctesedil
Pronezel Inf: Rauserpin 0,10 mg; Regulador Uterino; Re-
lampina; Retenso; Rhodia Ind. Quim. e Têxteis & A.; Ru
bremalt; Sabão Medicinal Alcatrão Enxofre; Sanelisina
Sangoblon; Sanobiol; Sedandrômaco; Seventel; Silimetsaii
Sódio Lendrifarma; Sol. Glicose Hipertônica: Sol. Glico&r
à 5% em sol. Isotónica: 8oL Inl. Subs Estrogènicas oon}
Vita; Sol. Inj. Glicose ò 50% Sol. Inj. Sulfato Espertem»
à 2%; Sol. Anti-Coagulante Kajio de Glicose Citrato Sódio
Lendrifarma: Soi. Anti-Coagulante Dextrese Citrato Dissé-
dico; Sol. Glicè Fisiologia; Sonetrat; Sol. Oral Extrato He-
pátioo; Sol. Oral RuUns Compr.; Sulfanilen; Sulfato Ea-
troptomicina; Suspensão Palmitate Cloraiifenicol Londri-
farma; Susprat Compr.: Tenephyl: Tessenil; Tetramidil
Compr.; TESTOGEBEX; Tintura Iodo Forte: Ultrasllan;
Uterol; Vene-Dextrese; Viuril; Vite-C-Mins: Xarope Cio-
ranfenicol Buller; Xaiope Metionina Oompr. Seltzerina;
INDEFERIDOS
Cebiogluthien: Celestone: Ceralmicina; DiazukenU
Compr.; Edemina: Laficilina; Neo-Sulfanazina.
COMPAREÇA
Abbecilina; Bto-casp€umt; Cálcio Cetiva, Celestabelie»
Cidepangel; Cigarros Balsàmicos; Oolestrop; Ooriatil; Ore-
satína; Deloren; De-Mc-Coy; Derex; Der-Sed; Demine; Der-
Sod: Di abe tal: Digerol; Drágeas Ferro Gradumet; Drenl-
fórmio; Eüxir Fraga: Enduren; Fixecent; Furadn; Gwii-
celin; Gardenal; Gargetriel; Oelsalil; Glitisol; Glutacaina;
Gurensen; Hematodin; Histelin; Infepan; Introzima, Koft»
merermil; Krinopectina; Lab. Farm. Warlen Ltda.; Linix;
Mie tasol; Narden; Navarren; Neoítalil; Neomicina; Neutra*
lergan liq; Niuren; Odentex; Oftalvix; papéis Furmigat6-
rios Azetados; Platenal; Pomada Tlrotriclna; Prevenecili-
na; Proctresedil, Pomada Heparina; Pyocoline; Racumin;
dteaiosan inj. Sol. Inj. Fructose: Spasmosedine; Surmennol
c/Iisína. Vre-Terramicina;
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Julho <U A GAZETA DA FARMAC1A Página 1'
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Página 16
~~ A
GAZETA DA FARMACIA Tulho de 1966
"Na a n t i b i o 10 r a p • 3
a d i f u s i b i I i d a d ® ,
condicionaa atividade
f t
Antibióticode amplo
espectro
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ORIENTAÇÃO FISCAL
* Prof. Jesem B. dos Santos
As empresas podem dedum do .seu Imposto de itenda
os investimentos aplicados nas seguintes modalidades:
— Os aluguéis pagos a sócios ou dirigentes da em
presa, e a seus parentes ou dependentes, em relação as
parcelas que exceder do preço ou valor do mercado nu^
serão deduzidos das despesas — eis o que diz o Art. 174,
Parágrafo único, letra a.
Comentário:
Como arbitrar o preço do mercado? Solução infantil,
porém, válida: consultar os jornais que publicam anúncios
de aluguel de casas e lojas e procurar enquadrar sua
avaliação documentada, a fim de se resguardar contra as
investidas dos pseudo-conhecedores.
— As importâncias que incentivem o esporte, a cul-
tura, a filantropia, desde que não ultrapassem de 5% (cin-
co por cento) do lucro operacional da empresa. Todas as
contribuições devem ser comprovadas.
— A Seção XVII refere-se às despesas de propagan-
da, através do art. 185. Entre outras coisas, considera o
artigo, em sua letra E:
«O valor das amostras, tributáveis ou não pelo impôs-
to de consumo, distribuídas gratuitamente por laborató
rios quimicos ou farmacêuticos, e por outras empresas
que utilizem esse sistema de promoção de venda de seun
produtos, sendo indispensável:
— que a distribuição das amostras seja contabilizada
nos livros de escrituração da empresa, pelo preço de custo
real;
II _ que a saída das amostras esteja documentada
com a emissão das correspondentes notas fiscais;
III — que o valor das unostras distribuídas em cad»
ano não ultrapasse os limites estabelecidos pelo Departa-
mento do Imposto de Renda até o máximo de 5% (cinco
por cento) da receita bruta nbtida na venda dos produtos
tendo em vista a natureza do negócio.
Negócio:
As despesas deverão ser escrituradas em Conta pró-
pria. \
Sem comentários.
— Os bens do ativo podem ser depreciados (art. IK6^
e deduzidos do lucro operacional.
Para 1965 e 1966 as cotas são calculadas sóbre 50'<
(cinqüenta por cento) e 70',¦'< (setenta por cento) do valor
da correção monetária dos bens
O D.ll. publicará periodicamente, o prazo de vida util
dos bens.
O montante acumulado ias cotas não poderá ultra-
passar o custo de aquisição do bem, atualizado monetária-
mente.
Será admitida a depreciação de edifícios e constru
ções quando utilizados pela empresa.
Sfí: Responderemos às perguntas formuladas.
war
p ' o d u I o <>» MIDY Farmacêutica S. A.*
Distribuída pon Laboratórios ENILA S. A.
Rio d» Janeiro.
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escrever ao sr. José Torres
Bherlng rua Melo Viana.
070 Coronel Fabrleinno
Minas.
CERTO TIPO DE ALERGIA
A medicina moderna defi- eczema — até os ineómodoi
ne a alergia como uma "de-
fesa contrapioducente", ou
algo semelhante. Um orga-
rismo normal, para proteger-
se da agressão de agentes
perturbadores diferenciados de
nuas próprias características
humorais. como os micróbios,
certas proteínas, etc. lança
contra èles seus próprios an-
ticorpos. .N u m organismo
alérgico, porém, éstes anticot-
pos de defesa atuam, em de-
terminado momento, contra o
organismo, em vez d
atacaram o.- agentes pertur*badores.
Esta seria a origem C. uma
•érie de manifestações alér-
ticas.
cuja variável gravida-
• vai desde um » leve pertur-•ação cutânea — urticária,
mais delicados, como o ata-!
que de asma o edema agudo
da glote. e o temível choque
anafilatico.
Por que motivo um organis-
mo pode atuar desta manei-
ra? O êrro de cálculo na ação
dos anticorpos é provocado
pela natureza química do es-
t i mulo perturbador ou por
um d< f» ito congênito nas roa-
c;õ«-a do organismo?
Se se levar em conta o nú-
mero cada vez maior de pes-
soas alérgicas aos agentes
iLMIDAS
SA Sulíacombinc^p ão
+ Penicilina
JL -4 o f
Meracilina
Comprimidos
Efeito potenciado nos mais
diversos estados infeccioso;i'te
causais mais Insignificantes
(alimentos, remédios comuns,
estados de intensa emoção),
é possível deduzir que as de-
f e s a s funcionam mal por
culpa do organismo. Tal con-
clusão é confirmada pela ob-
servação de uma série de ca-
sos clínicos, exposta num ra-
balho que acaba de ser pu-
blicado. de autoria dos der-
matologistas Wáltei B. Shel-
ley e Howard M. Bowaley,
da Faculdade de Medicina da
Universidade de Pensilvània,
na Filadélfia
ÁGUA t .4 CAUSA
Êsses casos, todos êles com
diagnósticos d e "urticária
aquogena", referem-se a pa-
cientes em que foram obser-
vadas formações ásperas na
pele do tronco, na parte su-
perior dos braços c também
nas palmas das mãos e nas
plantas dos pés. Tais foi ma-
ções eram produzidas ime-
diatamente depois do banho
dos enfermos. Trata-se de
uma forma de urticária mui-
to incômoda, mas que desa-
parece duas horas depois.
Segundo os dois dermato-
logistas norte-americanos, que
apelam para uma vasta do-
cumentação bibliográfica ale-
mã, britânica e suíça, o fa-
tor humectante da água de-
terminaria, à altura dos fo-
Hculos cutâneos e na pro-
x i m id a d e das minúsculas
glândulas sehácca* a for-
mação extemporânea de uma
substância sensihilizadora que
atua sôbre as camadas mai3
profundas da pele e origina
um prurido que pode prolon
gar-se por quatro horas.
Os testes comprovaram que
éste tipo de alergia origina
nas células sanguüineas cha-
madas leucócitos hasófilos
A publicação noi te-americana
também fala do método mais
eficaz para aliviar os efei
tos desta alergia que. em si
não é uma doença grave, ain-
da que desagradável. Os en-
tendidos recomendem às
pessoas afetadas que, antes
de entrar em contato com
a água, tomem um comprimi-
do anti-histuminico. (ANSA).
Sedaçõo Total
das Dores,
.Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedação Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses EspasmAdico*
Gotas e Comprimidos
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Chernoviz.
Quem tiver para venda
escrever ao sr. Jose Torres
Bhering rua Melo Vianti.
070 Coronel Fabrlcinno
Minas.
julho de
A GAZETA DA FARMÁCIA Página V»
FASCINANTE, é deveras
A fascinante, a hlitória
' dessa obra, os «Colo-
nuiof <1os Simples e Drogas
Medicinais da Índia», impres-
om Gou, nos remotos con.
fins ila índia Portuguôsa. nos
10 de abril de 1563 e que re-
presenta a obra pioneira da
Medicina Tropical poderia-
m0R dizer, da Tropicoiatria.
Seu autor, Garcia d'Orta,
português, nascido em Cas-
Lio de Vide, em fins do sé-
«ulo XV. foi nome a quem
o século XVI celebraria, en-
Ire os maiores, de sua nisto-
ria científica.
Diplomado pelas Universi*
dados de Alcalâ e Salamanca,
rònouistaria, em sua pátria,
om 1526, através de exames
prestados perante o Fisico-Mor
d,» Reino, as necessArlos li-
cenças, para o exercido da
Medicina.
Médico, à maneira de seus
melhores colegas do Renasci-
monto, isto é, médico de va-
riada e extensa cultura cien-
tifica e humanistica, não nos
surpreende o fato de que te-
nha sido nomeado, em l.>30,
para reger a Cadeira de Fl-
losofia Natural, na Universi-
dade de Lisboa.
Eis, entretanto, que, qua-
tro anos depois, Garcia d'Orta
declina do elevado pôsto e
embarca para a índia, em
rompanhia de seu grande ami-
go. Martim Afonso de Sousa.
Êsse nome. Martim Afonso
de Sousa. é. sabeis, dos que
se associam aos primórdios da
obra civiiizadora de Portu-
gal. no Brasil.
Fôra a éle, de fato, que El-
Rei D Jofio III confiara a
primeira grande expediçfto lu-
sa ao Brasil, ao que deu cabal
desempenho, com a fundaç&o,
emb ^io Vicente, do primei-
ro núcleo de civiilxaçfio esta-
bel n ido. nosta parte da Ame-
rica ^ ,
Regressando a Portugal, em
ALMOFARIZ DE ASCLÉPIO
Garcia D Orta, o Pai da Tropicoiatria
IVOtiNO DE VASCONCELOS
1533, logo no ano seguinte,
rumuria à Ásia Portuguesa, le-
vando, em sua companhia, o
ilustre amigo, dr. Garcia dOr-
ta.
Providencial foi, por certo,
para Garcia d'Orta, esta via-
gem, de vez ser-lhe-ia dado, na
Ásia Lusitana, realizar uma
das obras cientificas mais im-
portantes do século, obra que
se consubstanciaria nas pá-
ginas imortais dêsse livro, os
«Colóquios dos Simples e
Drogas de Causas Mediei-
nais da Índia».
Garcia d'Orta acompanhou
70 COMPRIMIDOS
1
CARBOfIALIL
1
m
NO UA1A.M6N70 DAJ
DISÍNT6R1A8
f cotitis
UBOKAIOSIO SINTHlCO UM.
•0A m
»|V. IMSn - fio M0IO
Martim Afonso em suas nu-
merosas expedições, pelos ma-
res e terras da índia. Nes-
sas dilatadas viagens, en-
quanto, de um lado, o Capi-
tão-Mor plantava as pedras
de ar dos descobrimentos
portuguéses, o Físico de El-
Oei colhia as espécies vegetais
que lhe serviriam às notá-
veis indagações científicas.
E não apenas eolhia essas
desconhecidas e miraculosas
plantas, como recolhia, com
profundeza, lucidez e tenaci-
dade, observações sôbre o seu
emprêgo medicinal. Realiza-
va. a um tempo, os seus me-
moráveis estudos sôbre a Pa-
tologia Exótica, aquela estra-
nha e misteriosa patologia
que a Europa ignorava e que
o surpreendia, a cada passo,
através dos lances terríveis
de suas dramáticas manifesta-
<;ões mórbidas.
Apaixonou-se, êsse natura-
lista de gênio, ô obra que de-
cidira consagrar a existên-
cia A Ásia fôra o seu his-
tórico encontro com o destl-
no. Tanto é assim que resol-
veu Garcia d'Orta não regres-
sar à pátria, quando chegou,
para Martim Afonso, o mo-
mento de empreender a via-
gem de volta.
Permaneceria, na Índia. Fi-
xar-se-ia, em Goa, onde rea-
lizaria a grande obra de sua
vida, um livro que lhe con-
sumiria 30 anos de existência e
que constituiria a síntese de
suas observações e o fulcro
de suas idéias, êsse livro que
se destinaria a constituir
uma das obras mais impor-
tantes do século e de todos
os tempos, na História da Me-
dicina, — os «Colóqulos dos
Simples e Drogas he Cousas
Medicinais da Índia».
O livro de Garcia d'Orta,
escrito em estilo usual, na-
quela época, o dos «Coló-
quios», isto é, conversação,
palestra, entre duas ou mais
pessoas, — no caso, entre o
próprio autor e personagens
de sua criação, — fêz-se, des-
sa arte, de agradável e atraen-
te leitura.
Versa a obra, com a mais
admirável proficiência, a ma-
téria médico-tropical, — di-
ríamos, a Tropicoiatria, —
através dos Simples e Dro-
gas, vale dizer, das Plantas
Medicinais, que o autor estu-
dou, minuciosamente, em sua
prolongada peregrinação pe-
la Índia.
Vasto é o número de plan-
tas medicinais estudadas, en-
tre as quais o açafrão, o al-
garve. o aloes, o anaeardo, o
anil, e assa-fétirla, o benjuí,
o cálamo. a canela, a cânfo-
ra, o cardan.ano. a cássia, o
cravo, os figos, d ^engibre, o
ópio e o sándalo.
Cita o autor, entre os fru-
tos, — os deliciosos frutos
tropicais, — exal*ando-lhes as
virtudes, as i-aram bolas, as ja-
cas, os jambos. as mangas
e os tamarindos.
A Patologia Exótica, no ca-
so, a Patologia Tropical, me-
rece, do dr. Garcia d'Orta,
minucioso estudo e constitui,
sob c ponto de vista médico,
a parte capital da obra.
As bexigas, as boubas, a le-
pra, a malária, as paralisias,
a tisica, as verminoses. o sa-
rampo e a cólera são as ®n-
tidades mórbidas minuciosa-
men+e estudadas por Garcia
d'Orta.
Sobreleva. neste capítulo, a
sua descrição, que é a pri-
meira, feita por um médico,
da cólera, — a terrível e apa-
vorante «cólera asiática»...
A Matéria Médica, versa-
da, assim, por Garcia d'Orta,
em sua obra, Matéria Médi-
co-tropical, faz. dêsse livro,
a obra inaugural dessa disci-
plina científica.
Medicina Tropical — e Me-
dicina Lusíada. — de vez que
é obra eminentemente lusita-
na, escrita em terras tropl-
cais, descobertas e civilizadas
pelos lusitanos e da autoria
de um médico português, ês-
se médico que mencionou, no
frontespício de sua obra, qual
título honorífico, o de Físico
de El-Rei D. João III, -
Garcia d'Orta!
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A
II
LT
Página 18A GAZETA DA FARMACIA Julho de 1961
t
BELPAR
Sedação Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedação Total
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Espasmos Viscerais,
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iii i i iii
1
||L 11 Mj^MMB 'H ll|i|" n jjWIwn lyHMM III
À mesa dirigente da sessão em honrr nagem ao pres. do Conselho Federal, dr.
Eduardo Valente Simões, tomaram parte também os conselheiros regionais Anibal Car-
doso e Carlos Alberto Fernandes Nazareth, a conselheiro federal Orlando Lobato e o dr.
Raul Freire de Sousa.
O Pará Recebeu o
Presidente Simões
Na retina humana ha doi- {
:ijx>s de células receptoras:
(K cones e os ba«tonet*>s. As
primeiras servem à percep-
cão de luz intensa como a
diurna; as últimas se desti-
nam ao trabalho do òlho du-
raute a noite, em horas cre-
pusculares. Segundo os cien-
tistas. na retina humana en-
contram-se cêrca de 6.000.0001
de cones e 50.000.000 a ..
120.000.000 de bastonetas.
N°
início cio mês o
CRF-1 (Para) rece-
beu a visita do dr. Eduar-
do Valente Simões, pre
sidente do Conselho Fe-
deral de Farmácia e ge
rente da parte Farmacêu-
tica da Rhodia, Indústrias
Químicas e Têxteis S. A..
Os farmacêuticos de
Belém, através de seu
Conselho Regional, rece-
beram o dr. Simões em
sessão especial desse ór-
qão, levada a efeito dia
OSTELIN CÁLCIO-B12
ORAL E INJETÁVEL
" <naO" r
Qájf
A. recalcificante
(^è
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z^».^ tradicional\f r*
Í4M
GlJtfOfWNS
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PROfftlfOADC OC ^
OlAXO USOtATOftlC* ITQ.
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GKffNfOtO - «NOlATttfA
UCCMOAOOS * ^
LABORATÓRIOS GUX04VANS DO MAM S. A. <MO C* >ahê*0
nv*c\xm f oisTmuooMs ¦ '
COMPANHIA INOUSTRIAl FAftMACtl/TICA '
RUA FtGUPftA 0( MRO. 406 • *C úi JANCOO - C?
1" do corrente O presi-
dente do CRF-1, dr. Célio
Athayde, ao iniciar os
trabalhos, disse do jubi
lo com que a classe ali
estava reunida para re-
ceber, pela primeira vez
um presidente do Con-
selho Federal e, notada-
mente, quando essa per-
sonalidade é uma das fi-
guras exponenciais da
classe, dedicando, à
Farmácia, seu entusias
mo e conhecimentos
SAUDAÇAO DO ORA-
DOR OFICIAL
O dr- Aníbal de Fiquei-
redo Cardoso, designado
orador da cerimônia
usou da palavra paro
ressaltar a personalida-
de de Valente Simões
além de historiar as ativi
dades e problemas do
CRF-1
AGRADECIMENTO E
CONDECORAÇÃO
A sequir falou o pre
sidente do CFF agrade
cendo a homenagem e
nostrando-se e n t u sias
mado com o que lhe foi
dado observai no CRF-1
desde suas modernas ins
talações, além da mane;
INGLÊS
PROMETE
CURA
RADICAL DA
ENXAQUECA
LONDRES — Uma cura ra-
dical para as enxaquecas foi
descoberta meses atrás pelo
médico britânico Nevil Ley-
fcon, quase que por acaso,, ao
tratar éle uma jovem paciente
em nada relacionada com as
cefaléias.
A uma certa altura do tra-
tamento, o dr. Leyton Injetou
em sua paciente um hormônio
que provocou na jovem fortes
cefaléias. Partindo do prin-
cipio de que. se um hormônio
pode provocar dôres de cabe-
ça, um outro deve poder eli-
miná-las, realizou éle investi-
gações e experiências que lhe
j permitiram obter a cura do
| doença.
Foi a partir da descoberta
deste tratamento hormonal
que se fundou em Londres a
Clínica Putney. Os resultados
obtidos na Clinica são impres-
sionantes: êxito em mais de
90% dos casos.
Até agora esta terapêutica
só pode ser obtida em Lon-
dres. Brevemente, no entanto,
deverá se estender a toda a
Grã-Bretanha onde mais de
cinco milhões de pessoas so_
irem de cefaléias. e, posterior-
mente, ao resto do mundo,
para alívio de cêrca de 300
milhões de vítimas déste so-
frimento, ou seja. 10% da po-
pulação mundial.
REGINA
O Talco Maravilhoso
ra atuante como se man-
tém em sua zona e o
apoio ¦ que recebe da
classe
Aproveitando sua per-
manência em Belém,
prestou seu tributo aos
colegas do Pará, colo-
cando na lapela do pa-
letó do dr. Orlando
Lobato, o distintivo de
ouro do CFF, já que
o mesmo é o repre-
sentante da Região junto
ao Federal
Por último falou o dr.
Orlando Lobato dizendo
que o mesmo é o repre-
tivo de ouro do CFF, já
Orlando Lobato, o distin
colegas do paletó do dr
da satisfação com que
recebia a condecoração
pois ela pertencia à cole-
tividade farmacêutica da
Região 1
Um coquetel de con%
graçamento encerrou a
reunião, da qual fêz par-
te. também, como convi- . Nt A1(m(lnha ^ „emplo
dado especial o dr. Raul j
<*as mulheres fumavam
i em 1930, mas em 1950, a pro-
Freire de Sousa, farma \ porção subia para 58%.
cêutico inscrito no CRF-3
ParaWam™^ <* «** *
câncer pulmonar em mulhe-
e Inspetor da Rhodia, r« subiram de asero em 193§
¦ para 4T em 1900 E a teo-
para o Norte. I dência g p^-j, aumentai .
CÂNCER DOS
FUMANTES
COMEÇA A
APARECER
NA MULHER
Até 1930 as mulheres pou-
i co fumavam. As estatísticas
de c&noer do pulm&o não
mencionavam doentes do se-
xo feminino; êsse tipo de
câncer era apanágio dos Ivo-
mens.
Com a generalização das
mulheres fumantes, o que
ocorreu entre 1930 e 1945 no
i mundo inteiro, começam a
aparecer «gora os casos dês-
se mal nas mulheres
M
B1
Julho do 1966
A GAZETA DA FABMAC1A Página 1>
CINCO PRIMEIROS MÉDICOS
JÁ CLINICAM EM CIDADES '
CARENTES DE ASSISTÊNCIA
DOIS
municípios mineiros, um piauiense, um pernambu-
cano e um baiano, cujas populações não tinham assis-
tência médica de qualquer espécie, foram beneficiados pe-
Io Plano de Expansão Demográfica (PEDEM Médicos),
que designou cinco doutores para essas localidades.
Êsses cinco primeiroa profissionais liberais receberão
mensalmente, durante 1 ano, bolsas de 300 mil cruzeiros,
sem prejuízo, no entanto, dos honorários que lhes propor-
cionar o exercício da profissão nas respectivas localidades.
O PEDEM Médicos — elaborado pela Associação Mé-
dica Brasileira a partir de idéia do ministro da Saúde, sr.
Raimundo de Brito, e por sugestão da Pfzer Corporation
do Brasil (que também patrocinou a concessão das cinco
primeiras bôísas) — terá continuidade logo que a entida-
de máxima dos médicos brasileiros obtenha novas dota-
ções para sua execução.
O Plano foi mesmo criado para incentivar a fixação
de médicos no interior brasileiro, onde há carência abso-
luta de assistência Médica. Embora o número de médicos
que designa (através de seleção rigorosa) seja ainda pe-
queno, a AMB está convencida de que isso é bem melhor
do que obrigar os profissionais da medicina retém-forma*
dos a estagiarem compulsóriamente em locais não esco-
Ihidos, como prevê um projeto de lei, e espera que o êxito
do início determine maior amplitude de ação.
De todos os municípios contemplados com os cinco
primeiros bolsistas, o que mais carecia de assistência lo-
ealiza-se no Piaui. Ali, quem necessitasse de médico teria
de percorrer 300 quilômetros até encontrar um. Nos de-
mais, a distância entre a cidade e o médico mais próximo
variou de 56 a 75 quilômetros.
Suas populações vão de 3 mil habitantes (do I lauí) a
42 mil (uma das cidades mineiras), enquanto as distâncias
que os separam do litoral variam de 600 a 180 quilômetros.
Todos êsses dados serviram para selecionar os candidatos
que se inscreveram no Plano.
LIOVITAM
COMPLEXO VITAMfNICO tIOFIUZADO
Cada cm3 contém:
5.000 U de vitamino A • 800 U d» vita-
mina O3 • 2 mg de vitamina Bi - 3 mg de
vitamina B2 - 4 mg de vitamina B* - 150
mg de vitamina C • 5,4 mg de pantote»
nato de cálcio e 30 mg de niacinamida.f
%
Forma liofilizada, que assegura a tôdas as
vitaminas imediata e integral solubilidode e
uma estabilidade pràticamente ilimitada.
?
Sabor muito agradável. As gôtas podem ser
instiladas diretamente na língua ou adicio-
nadas ao leite, a suco de frutas ou água
açucarada, antes ou durante as refeições.
fstôjo do um frasco com as vitaminas, acompa-
nhaoo da 1 frasco com 10 cm3 da veículo eaul-
corante aromotizado.
BELPAR
Sedarão Total
das Dôres,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas • Comprimidos
BELPAR
Sedafão Total
das Dôres,
Espasmo» Visctrais,
Tosses Espasmódicas
Gotas • Comprimidos
O tubo urinifcro mede
cérca de sete centímetros de
comprimento e o ureter (cada
um dos canais que oonduzem
a urina dos rins para a be-
xiga>, 30 centimetros. Na toe-
xiga podem ser depositados,
normalmente, de 150 a 300
gramas de urina.
Cl marea òe ecn^umçA
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O esôfago mede cerca de
25 centímetros de comprimen.
to. Estende-se da fannge ao
estômago.
O SABONETE
REGINA
E* uma maravilha
As instalações do Labo-
ratório de Química In-
dustrial Farmacêutica da
Faculdade de Farmácia e
Bioquímica, da U.F.R.J.,
foram destruídas por ex-
plosão que alarmou cs
moradores dos buh rcs da
Urca, Praia Vermelha,
Leme e Botafogo- Os pre-
juízos foram incalcula-
veis além do susto caj-
sado à vizinhança.
Segundo o diretor da
Faculdade, a explosão
teria sido ocasionada por
centelha produzida pe-
lo desumificador de ar e
que, no caso, teria atingi-
do um dos canos de gas.
cujo escapamento alcan-
çara o limite de explcsi-
bilidade. Outra hipótese
é a de curto-circuito na
instalação elétrica da sa-
la.
£ste é o terceiro aci-
dento a registrar Noutro
1 abe ratório. hó tfempes,
explodiu bombena
de
cloro que liberou 30 kg
de cloro. Causa: enguiço
da válvula. Para termi-
nar o mau estar causado
a bombona foi jogada
na piscina. No mesmo La-
boratório de Química In-
d u s t r i al Farmacêutica,
numa distileção de Al-
cool Metílico, o resíduo
inflamou o Álcool ocasio-
nando fumaça que muito
perturbou o Bairro.
Acidentes podem acon-
tecer mas devem ser la-
mentados!
Considerações Farmacêuticas
Clibas de Alvarenga
Taubaté — S. P.
A
INSTITUIÇÃO dos Conselhos de Farmácia no Brasil,
como sabemos, é fruto de antiga aspiração ÇoUüdo
graças aos esforços de um pugilo de farmacêuticos e alme
iado talvez pela totalidade deles.
Lembra-me que, há trintia anos aproximadamente, atia-
vés de A GAZE7TA DA FARMACIA. por outros órgãos in-
formativos da classe e em grupos de colegas, já se comen-
tava com ardor a premente necessidade da enaçao da «Or.
dem dos Farmacêuticos», como tábua da salvação contra o
estado de abandono em que se achava a farmácia publica
já naqueles tempos, notadamente no tocante ao exercício
profissional-em ^ Farmacêuticos» constitui realidade em
nossos dias. A diferença do rótulo no caso, em nada altera
a natureza e o objetivo do produto.
Oom o advento dos Conselhos, entretanto, houve a in-,
tercorrência de uma série de reveses e probleams. que ainda;
hoje absorvem as atenções dos nossos colegas que neles mi-
litam. Temos a Impressão de que todos êles estão plena-
mente compenetrados da tremenda responsabilidade que as-
sumem. .
Até o presente momento, não nos consta que tenhamos
motivo de criticas contra qualquer dos componentes de qual-
quer dos Conselhos. Futuramente procuraremos reeleger pes-
som bem conhecidas, que já revelaram capacidade em ges-
tôes anteriores, «tá>? s .... . .
Destarte estaremos precavidos contra a infiltração ue
elementos mgidos e displicentes que porventura pretendam
figurar nos seus quadros com o exclusivo escopo de apri-
morar a sua biografia dentro da improdutividade.
SABONETE
VAIE QUANTO PESA
O Sabonete das Famílias
Fcrmato Oval e
Retangular
^^S(HI^K!lS0wP
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—«ondqfa em tôdas as laseo
iZefà do desenvolvimento
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tágina 20A GAZETA DA F ARMA CIA
Julho de 1966
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A
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mmfmsGt ms^ s&fe* ., .iM
^¦fy v 'v.-HM H<FH H
Os cursos na Associação Brasileira ds Farmacêuticos continuam a despertar
o mais aho interesse e a freqüência aos mesmos é digna de se notar A foto
nos mostre um aspecto da assistência e quando conierencista dr. Márcio
Dias. ministrava uma de suas aulas.
Penicilina e Fleming
A CATEDRAL anglicana de
São Paulo, construída
em Londres, segundo o
traçado do arquiteto Cristo-
pher Wren, nos anos de lb7j
a 1710, abriga na sua cripta
os corpos dos mais ilustres
filhos da Inglaterra. Aí se
encontram, entre outros, os
túmulos gigantes de dois he-
róis: o do almirante mutila-
do, o extraordinário Horácio
Nélson, ferido de morte em
plena refrega, ao largo do ca-
bo Trafalgar, no dia 21 de ou-
tubro de 1805; o do general
Arthur Wellestley, o duque
de Wellington, cognominado
o «Duque de ferro», o vence-
dos dos exércitos franceses
na península ibérica e o ven-
cedor do próprio Napoleão.
em Waterloo, e falecido, em
Londres, a 14 de setembro
de 1852.
Não longe dos túmulos dès-
tes dois cabos de guerra que
s&o símbolos de heroísmo, de
coragem, de espirito de sa-
crifício, de abnegação, de to-
dos os sentimentos nobres,
que integram o sagrado amor
da pátria, existe uma lápida
modesta, discreta, que tem
gravadas os iniciais A. F. e
assinala para a posteridade o
local onde se encontra o cor-
po de um homem simples,
cuja obra é também uma gló-
ria da Inglaterra, mas que,
acima de tudo, ergueu um
marco na história da Huma-
nidade. Refiro-me a um mé-
dico, a Alexander Fleming.
A era dos antibióticos, fun-
dada por êle, iniciou-se em
1928, embora a palavra peni-
cilina só tenha sido divulga-
da um ano depois num artigo
hoje célebre, publicado no
Brttfoh Journal of Expert-
mental Pathology.
O substantivo antibiose e
o adjetivo antibiótico são
porém, muito mais antigos.
Devem-se ao francês Vuílle-
min que, em 1889. definiu as-
sim antibiose: «Quando dois
corpos vivos se unem lnti-
mamente e um délet exerce
ação dcstruldora numa por-
ção mais ou menos extensa do
outro, pode dizer-se que há
antibiose». Antibiose e anti-
biótico surgem-nos, pois, co-
mo antônimos de simbiose e
slmbiótico.
Como é sabido, fenômenos
da antibiose já haviam sido
observados. Llster, em 1871,
Patteur e Joubert em 1877 e
Duchesne, 1897, descreveram-
nos. E quando em 1950, Lord
Webb Johnson, presidente do
Bojral College of Surgeons,
mostrou a Fleming os apon-
tamentos de Llster, aquèle
respondeu-lhe: «Foi pena quenio tivesse sido levada s cabo
essa experiência... Ocorreu a
Lister a idéia da Penicilina,
mas os fungos que cultivou,
ou as bactérias, não eram
mais demonstrativas. Se asorte o houvesse favorecido,
ter-se-ia modificado a história
da medicina e Lister veria,
enquanto vivo, o que sempre
procurou: um antisético não
tóxico. Desde o tempo de Pas-
teur e de Lister que os in-
vestigadores tentaram des-
truir um micróbio poi meiude outro. A Idéia já existia; aexecução teve de esperar pelodia em que o Destino decidiu
que o esporo de um fungocontaminasse uma das mi-nhas culturas e. anos maistarde, pelo dia em que os
químicos se ocupassem dos
produtos dêsse fungo, paranos darem a penicilina pura.Sem dúvida que Llster fica-ria contente se tal coisa lhehouvesse sucedido
Modestamente, Fleming
ocultou que Llster não po-
dia descobrir semelhante fe-
nAmeno e que se o descobris-
se não poderia fazê-lo desa-
brochar em tôdas as conse-
qQências. Não se esqueça
quantos anos decorreram en-
tre o seu descobrimento e a
industrialização de penicili-
na Os fenômenos históricos
e o> fatos científicos têm de
sei estudado? A luz de to-
dos >•» tomiicionalismos Ua
sua época, em rolaçüo com o
prau de conhecimento geral,
o desenvolvimento de outras
ciências, como a Biologia, a
Física, a Química, etc. e ain-
da o desenvolvimento das
vias de comunicação e meios
de difusão do trabalho cientí-
fico. O desenvolvimento in-
dustrial, em muitos casos,
também não é alheio (e por
vários mecanismos) à evolu-
ção da ciência e ao seu pvo
gresso.
No caso da penicilina, tem
de referir-se o acaso como
um dos que intervieram no
maravilhoso descobrimento de
Fleming. Mas. não o esque-
çamos; como diz Goborian to
acaso só serve os homens
fortes e é isso que indigna
os tolos». Também o próprio
Pasteur afirmou que «o aca-
so só favorece os espíritos
preparados».
E até Fleming, que sem-
pre se mostrou isento de
vaidades, também um dia
deve ter sentido a necessida-
de de dar a César o que era
de César e de atribuir ao aca-
so apenas aquilo que !\ones-
ta e cientificamente se lhe
pode atribuir. Disse êle:
«Apesar de tudo, os espo-
ros não se puseram de pé
aôbre a gelose para me di-
zerem: Sabe uma coisa? Pre-
duzimos uma substância anti-
biótica».
Bev. Fort. Farm*
REGINA
O Talco Mararflhoso
BELPARr %
Sedasão Total
> dai Dôres,
Espasmo» Viscerais*
Tosses Espasmódkas
Cotas • Comprimidos
BELPAR
Sedação Total
das Dôres,
Espasmos Viscerais,
Tomos Espatmódicas
A ^AflaASÉalMàSjiAO '
votos o vomprtmiaos
Ulllilillis
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ftua RiacKwlo, 242
Rio cie Janeiro
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I > das D&res, I
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SedafSo Total I
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Tosses EspasmMicat I
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I ftua Madwdo, 242 I
I Wo cit Janeiro
|
Julhode 1966 A GAZETA DA FARMACIA Página 21
BELPAR
5eda$a© Total
dos Oôr»li .
Etpatmo* ViKtral»,
Tosses Espasmódicas
Gotas • Comprimidos
BELPAR
Soda$ão Tolol
das Dôrts,
Espasmos Viscorals,
tosses Espasmódicas
Gotas • Comprimidos I
UIIIAlilllt
(VILA 11
Rua Wachüola, 242
Rio d* Janeiro
DE TUDO
UM POUCO
A Baia da Guanabara é a
mais notável do mundo.
Nela estão situadas 87 ilhas
r ilhotas cariocas, além de 21
outras fluminenses.
xXx
iumoso cantor italiano.
Enrico Caruso, falecido em
1921. tez sua estréia, no pai-
co aos 23 anos de idade, con
a opera Fausto» de Gounod.
repertório compunha-se
de 50 óperas, em sua maioria
italianas.
xXx
O saca-rolhas foi inventado
tio século XVII e isto causou
uma enorme transformação
ua indústria vinicultv, pois,
(leste modo, era permitido o
engarrafamento dos vinhos.
xXx
Os envelopes ioraxn usados,
pela primeira ves na Ingla-
terra no ano de 1840. Edwin
Stil foi quem inventou a má-
Quina para fabricá-los e Rui
a de dobrá-los.
xXx
O crocodilo, na antiguida-
ne, era considerado sagrado
para os egípcios» Os sacerdo.
tes vinham ás margens do Ni-
lo trazer a carne • o p&o pa.>a o sustento diário do ani-
mal e o povo em geral ficava
muito honrado quando algummembro da sua família eramordido
pelo crocodilo.
xXx
As abelhas mestras irai-'uias) vivem até 2 anos. en-
quanto que as obreiras náo
nuram mais de 5 ou 6 sema-na.«.
xXx
\s menores estradas de fer-o do Brasil sáo a do Ooroo*
vado medindo 3.830 metros e
• do Morro Velho com 8 .000
metros de extensSo.
SABÃO liPROl
0 melhor e o mais antigo
aabio veterinário
Distribuidor: A Drogaflors
Beco do Rosário, 2-A
Rio __ QB
Farmácia Fator
de Saúde Pública
Evaldo de Oliveira
\ FARMÁCIA é um centro sanita
rio excelente. O seu papel no
difusão de conhecimentos médicos,
higiênicos, profiláticos e curativos, é
de suma importância. O lidar coti-
diário com o público oferece opor
tunidade de educar e instruir amiu
dadamente
A palavra do profissional é
jcatada e respeitada. Como era
tradicional a reunião na farmacia1
As rodas de conversação ^rarn célebres pelos as
suntos políticos, sociais e científicos. Por quê não
manter esse espirito versando sobre sanitarismo9
Amizade sintoniza com freguesia. Naturalmente
o tempo não permite conversas prolongadas, exige
contudo, cortesia e trato aistinto e amigo, para con
seguir mais um comprador habitual.
Método ótimo será confeccionar cartazes edu-
cativos, colocados em locais bem visíveis. Motivos
vários podem ser exemplificados, como os referen-
t#*s às épocas de vacinação, os de profilaxia das pa
rasitoses, etc.
Quem adquire um antibiótico fazendo autome-
dicaçâo como é freqüente registrar deve ser adver-
tido com cartazes e impressos sobre suas virtudes,
doses ativas e riscos de resistência e choque Anti-
biótico não é teriaqa.
Parece contra-senso mas serviço e zélo profis-
gional fazendo o conceito prendem o fregues.
Impressos acerca do valor nutritivo das dietas
adequadas, de acordo com as posses dos pacientes
para supor lar despesas extras
Focalizar o valor para a saúde de beber água
potável, modo de fervei ou filtrar uma água suspei*
ta, assegurando não contrair, tifo, paratifo, disente-
rias, cólera, etc.
A hiaiene do cotpo, o hábito de lavar as mãos,
o uso de desodonsantes, servem de temas citando
casos.
O uso áe detergentes, inseticidas, produtos de
cosmética, tinturas para cabelos, etc., também são
assuntos que atraem, e o farmacêutico pode explicai"
muita coisa interessante
O hábito de consumir refrigerantes industriali-
zados e águas gasosas ditas minerais, é ouisa que
pode ser esclarecido.
A questão do fumo e câncer, os ancvalatópicos,
os psicotrópicos, as imunizações são motivos que
podem despertar curiosidade e precisar
noçoes e
conceitos para o povo
Os cuidados gerais de prevenção
das doenças
devem ser sempre abordados de acôrdo com o ni-
vel de entendimento de cliente médio de modo su-
cinto e direto
São alguns exemplos para cartazes educativos
Muitos outros estão dentro do mesmo âmbito.
Naturalmente que o farmacêutico não tomara
atitude dogmática. Com mensagens simples e sim-
páticas, pode conquistar
conceito e freguesia abor
dando assuntos que estão na moda e prestando
re
levantes serviços à coletividade.
JÁ COMCC*1
Miticoçan
LIQUIDO E SABONETE
Congresso Latino Americano
de Psicoterapia de Grupo
CÃO Paulo será sede do V Congresso Latino-Ame
ricano de Psicoterapia de Grupo, que realizar-se-á
no período de 6 a 1*2 de novembro do corrente ano
nos salões da Associação Paulista de Medicina, á
Av. Brig. Luís Antônio, 278, sob o patrocínio da So-
ciedade Paulista de Psicoterapia e Psicologia de
Grupo, com a cooperação do Lafi S. A. Produtos
Químicos e Farmacêuticos.
Participarão do certame, psiquiatras da Argen-
tina, Chile, Uruguai, México, de todos os Eslados
do Brasil e professores especialmente convidados, de
outros países, como o proí. Emanuel Schuartz de No-
va York, prof.' Bion de Londres, Cornélius Buckin
gham etc., com os seguintes temas oficiais:
— «Causas de erros e insucessos na Psicote
rapia de Grupo»
— «Critérios sôbrç a estrutura des grupos te-
rapêuticos».
— «Conceito e Técnica da interpretação gru-
pai»
— «Temas Livres».
Secretaria do Congresso: à Av. Rebouças, 3554
Sáo Paulo/SP.
sarna
\
Miticocan
LÍQUIDO L SABONETE
Novos Princípios
Medicamentosos
CE G U N D O publicação
suiça, 330 novos prin-
c i p í o s medicamentosos
foram descobertos nas úl-
timos 5 anos, principal-
mente por pesquisadores
da Indústria Farmacêuti-
ca. Os Estados Unidos
ocupam o primeiro lugar.
com 73 novas desccber-
tas, seguidos da Repú-
blica Federal Alemã, cem
62. Mais de 75% dos me-
dicamentos descobertos
nestes 5 anos provêm dos
Estados Unidos, Alemã-
nha Ocidental, FYança,
Suíça, Inglaterra e Ia-
pão.
CÃBtose
5
Miticoçan
PrSjl LIQUIDO E SABONETE
Página 22A GAZETA DA FARMAC1A
Julho de 1966
Chumbo
A intoxicação crônica pelo
chumbo (saturnismo) provo-
ch a esterilidade e afeta
principalmente o homem,
pois a mulher raramente es-
tá exposta a essa formação
de envenenamento.
Atualmente, os mais ex-
postos são os gráficos (es-
pecialmente os linotipistas)
e os fundidores que lidam
com chumbo.
Nos tempos antigos a into-
ücação era muito maior po-
rem em menor grau: atingia
mais pessoas mas era mais
leve. Provinha do uso das he-
la? taças metálicas para vi-
nho.
Causa Esterldade
Os romanos, por exemplo,
não passavam uni dia sem
a sua libaçãozinha, a preto-
to de saudar os deuses. E o
deus Baco era ali muito ve-
iterado.
Afirmam alguns historia-
dores médicos que o chum-
òu foi a causa da queda do
império romano: as taças
metálicas contendo chumbo
produziram esterilidade, a
população diminuiu, os bár-
baros foram admitidos como
cidadãos romanos e em bre-
ve apossavam-se de tudo.
Não havia mais soldados
romanos para conter os inva-
sores, Roma caiu
A Cirurgia
Cardíaca
na Rússia
Tão atrasada no que se rv
fere à indústria dos ben^ de
consumo, da habitação e aos
meios de conforto paia a vi-
da de seus habitantes, a Rus-
sia apresenta alguns inega-
veis progressos na Cirurgia,
como por exemplo a cirurgia
do coração.
fc
V kK£
j . " —• •" K
1fl
'^B' •' |
ERAN
GOTAS
Q*M4-JUtoátia.
Remédios Tradicionais Chineses
| |S ervanários e os tradi
cionais curandeiros da
milenària medicina chi-
nosa iá não são tratados de
charlatães e começaram » tor
nar públicos os remédios se-
cretos guardados nas sius i •-
mllias durante gerações. Is
to e revelado numa informa
çâo agora publicada pela
agência «Nova China», a qual
relembra que o governo de
então tinha publicado, em
1929. uma lei banindo a me-
dicina tradicional.
O governo atual, poiém, es-
tabeleceu 21 escolas, com
mais de 10 000 aiunos, paru
estudar esta medicina atra
vês da aprendizagem com os
velhos praticantes, dos quais
existem ainda muitas cente
nas Nessas escolas, é posto
em evidência o estudo da
medicina tradicional por mé-
dicos da medicina moderna,
de forma a que seja analisada
Cientificamente e melhorado
o seu nível.
Os velhos remédios incluem
ervas, acupontura i.uso de
agutli t> para lazer desapare-
cer as dores), moxibustão
(cantei i/ações por matérias
vegetas) e massagens.
Em 1955, foi t andada em
Pequim uma academia da me-
O cérebro é a parte do
corpo que mais necessita de
sangue, porque é o órgão
pensador.
dicina tradicional chinesa e
institutos semelhante* têm
» partir dessa data. sido aber-
io- nas diferentes província-,
Nos casos de fraturas, têm
se obtido bons resultados com
uma mistura de tratamentos
antigos e modernos.
Diminuiu, por isso, .¦ no-
cessidade de recorrer à oi-
rurgia ou aos aparelhos de
gêsso e tornou-se mais rá-
pida :t união de ossos que-
brados « a restauração das
funções das pernas.
A poliomielite tem sido
também tratada na sua fase
inicio] e sem que, mais tar-
de, dela fiquem seqüelas.
A encefalite, a apendieite
e as obstruções intestinais
encontram-se entre as doen-
ças que beneficiaram da com-
binacâo entre os velhos < os
novos métodos de tratamen-
to, reduzindo deste período *
causando menos dores no
doente
MEDICINA E
FARMÁCIA NA
SUA EVOLUÇÃO
HISTÓRICA
Sob a presidência do
professor Ivolino de Vas-
concelos reuniu-se o Ins
tituto Brasileiro de His-
tória da Medicina, na úl-
timo sexta-feira de julho,
tendo o prof Evaldo de
Oliveira apresentado, o
trabalho: «Medicina e
Farmácia na sua evolu-
ção Histórica.
A INDIVTDUALIZAÇ AO
DA FARMACIA DA
MEDICINA
A Exposição despertou
vivo irterêsse e mereceu
elogio sos comentários
dos profs. Ivolino Vascon
eelos, loáo Pinto da Ro-
cha, Poberval B. Mene-
zes e Mendonça Castro
MIBM
nm
ipiDME
MS
analgésico
antltérmleo
anti-reumátlco
A pronta desintegra-
ção dos comprimidos
de A AS Winthrop pro-
picia rápida absorção
sem riscos de irritação
gástrica.
Adultos - comprimidos
de 500 mg.
AAS - Infantil • com-
pnmidos de 100 mg,
bem aceito pelas cri-
anças por seu agradá.
vel sabor.
WINTHROP<s>
s.
Julho d© 1966 A GAZETA DA FARMAC1A Página 2'c
antibiótico
descoberto
NO LEITE
Uma nova droga antibac-
teriana, a caseicidina, foi re-
centcmente descoberta e iso
lado do leite — ou melboi
do leite em processo de coa
gulação para formar quei
jo —
por um cientista israe-
lita, o dr. Eitan Lahav, do
Instituto de Pesquisas Agri
colas Volcani.
Posteriormente, em cola
boração com o professor di-
namarquês Sode-Mogensen.
o dr. Lahav analisou as pro-
priedades antibacterianas da
caseicidina, conseguindo pro-
var ser o nôvo antibiótico
um inimigo mortal do Sta-
phylococcus aureus.
Isto é particularmente
importante porque Õ3te ger-
ine, causador de várias in-
fecçóes, entre as quais o fu
r ú n C u l o, vem mostrando
tinia tendência a desenvol
ver resistência à penicilina
o outros antibióticos.
Tal como aconteceu com
a penicilina, medicamento
que revolucionou a Mediei-
na, a descoberta da caseici-
dina foi feita por acaso
quando Lahav realizava peB
quisas sóbre o complicado
processo bioquímico de coa-
gulação da caseina do lei
te, pela renina, para for
mar queijo.
A técnica de isolar a ca-
seiddina do leite, desenvol-
vida por Lahav no curso de
suas primeiras pesquisas,
não é difícil nem dispendio-
sa. E sendo o nôvo antibió-
tico resultado de um pro-
cesso bioquímico, é de se
esperar nfco tenha êle efei
tos colaterais indesejáveis
'r* i .;Í
; A atividade do coração e
: maior no homem do que em
ü qualquer outro animal. O
l número de palpitações no
; homem adulto oscila entre
70 a 80 por minuto, sendo
menor na mulher. Nas crian-
¦ ças recém-nascidas, o cora-
; cão bate duas vêzes por se-
gundo.
BELPAR
Stdoçõo Total
dos Dôres,
Espasmos Viscorais,
Tosse* Espasmòdicos
Golas • CompfimWoi
Butazolidin?
Ponn ida
Geigy
Apresentação
Pomada a 5%
Tubo com 20 g
*Geigy
do ÉJrasil S.A.
Departamento Farmacètitico
R»o de Janeiro
¦
¦
OFICIAIS D£ FAKMÀQA
B EL PI RI Associação é de
Utilidade Pública
Sodo|fio Total
das Oôros,
típcwwio» Vlactrais,
T—ih tspoemidlcqs
Gotae 0
1 ASSOCIAÇÃO dos Oficiais de Farmácia do Esto-
A do de São Paulo, entidade fundada em_ 1929,
vem de receber, por parte <^I?ovê^^tínç2?i|"e
muito fala do seu útil e profícuo trabalho. E que,
cela lei 9.383 de 7/6/66, a Associaçao foi declarada
de UTILIDADE FOBUCA. Eis o testo legal:
MMlilllS
(IIUH
lua tlodiuolo, 242
Rio Üt Janeiro
O GOVERNADOR DO
ESTADO DE SAO
PAULO)
Faço saber que a As*
sembléia Legislativa de-
creta e eu promulgo a
seguinte lei:
Artigo 1* — E* declara-
da de utilidade pública a
Associação doe Oficiais
de Farmácia do Estado
de São Paulo, com sede
na Cüpital*
Artigo 2P — Esta lei en-
trará em vigor na data
de sua publicação,
Palácio dos Bandeiran-
tes, 7 de junho de 1966.
LAUDO NATEL
Orlando Brando FiHnto
— Respondendo pelo Ex-
pediente da Secretaria
da Justiça.
Publicada na Diretoria
Geral da Secretaria de
Estado dos Negócios do
Govêmo. aos 7 de junho
de 1966.
Miguel SansSgolo. Dire-
tor Geral, Substituto.
ÓLEO LAVANDA
GEMOL
Fixa o penteado. Tonifica
e dó Brilho ao Cabelo
IBELPARI
I Sodofdo Total I
1 das D6ros# I
Espasmos Viscorais, I
Tosses Espasmddicas I
I Galas • Compfim<dos||
Ibelpar
Sodo;ao Total I
das OdroSi I
Espasmos Vtscorolse I
Totftt SspasmMkai I
I Ootat 0
I
I
I amihtIIWS I
I hiuu I
I Vtua Rioch'uolo, 242 I
\ Wo <lo Janeiro
|
g