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PLANIFICAÇÃO E SELECÇÃO DE SÍTIOS
- sítios aceitáveis e sítios não aceitáveis
- sítios mais adequados
- aspectos + favoráveis
- aspectos - favoráveis
- selecção sítio desfavorável
implicações gravosas:
a) custos de construção;b) custos de exploração;
c) custos de manutenção;d) custos de reabilitação após encerramento;
e) danos ambientais incontroláveis.
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PLANIFICAÇÃO E SELECÇÃO DE SÍTIOS
- a estratégia de selecção de sítios deve considerar uma estruturacom 2 tempos de vida e 2 viabilidades:
2 tempos de vida útil:
a) um tempo transitório (que termina com o fim da exploração e oencerramento do aterro;b) um tempo uso final (após o encerramento do aterro
recuperação e integração paisagística do sítio.
2 viabilidades:
a) a viabilidade financeira;b) a viabilidade das condições geotécnicas e hidrogeológicas.
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PLANIFICAÇÃO E SELECÇÃO DE SÍTIOS
- objectivo e requisitos principais de sítios:
O objectivo principal consiste em eleger um sítio viável que respondacom o grau mais elevado possível aos seguintes requisitos:
a) ocorrência de condições favoráveis a uma localizaçãoambientalmente sustentável;
b) ocorrência de condições favoráveis que permitam minimizar,
não só os custos de construção, manutenção e de integraçãoapós a vida útil, mas também a desvalorização de recursos e devalores económicos, sociais ou culturais;
c) constitua uma localização tecnicamente correcta,economicamente viável e socialmente justa, passível de granjeara aceitação das populações
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PLANIFICAÇÃO E SELECÇÃO DE SÍTIOS
O processo de selecção deve ser conduzido com a participaçãointerveniente dos seguintes agentes:
a) autoridades nacionais e regionais;b) Autarquias e Juntas de Freguesia;c) produtores de resíduos;d) projectista ou equipa de consultores de engenharia;e) população da região interessada pelo empreendimento.
condução política com ´arteµ:
a) ´percepção pública do riscoµ;b) ´confiança do público nas instituiçõesµ;
c) ´contexto administrativoµ.
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M étodos de Análise:
M étodos Vantagens
Limitações
Intuitivo
ExclusãoProgressiva
FactoresPonderados
Combinação
Critérios
considera dados de base eprocede ao julgamento
do sítio
bom à escala regional,com a aplicação de
critérios de exclusão
funciona bem para umreduzido número de sítioscandidatos
tem em contaa) interdepend. de factores
b) diferenças de opinião
dificuldade de justificar asdecisões a nível regional
risco de exclusãoprematura de 1 bom sítio
gera enviesamentos aotratar cada factor isolado
não hierarquiza os sítios,
gestão de dados difícil
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PLANIFICAÇÃO E SELECÇÃO DE SÍTIOS
Peças fundamentais do Relatório Final de Exequibilidade eAprovação da Localização:
a) caracterização geológica e hidrogeológica do sítio;b) análise de incidências ambientais;
c) concepção geral do aterro;d) plano de contingência;e) viabilidade financeira do empreendimento;f) reacção da população.
a) INR (a nível nacional);b) CCDR (a nível regional).
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COM PONENTES DE UM ATERRO SANITÁRIO
a) edifícios de apoio para funções de controlo, administrativas,laboratoriais, sensibilização/formação, técnica e de operações,lavagens e manutenção;
b) parqueamentos para viaturas ligeiras e pesados, viaturas derecolha selectiva e de transferência;
c) infra-estruturas gerais;d) instalações complementares (estação de triagem e/ou
enfardamento);e) ecocentro interno;f) áreas para:
- deposição e confinamento de resíduos sólidos;- deposição e confinamento de resíduos industriais;- zona para depósitos de terra de cobertura.
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COM PONENTES DE UM ATERRO SANITÁRIO
g. zona para sistemas de captação e tratamento de efluentes líquidose gasosos;
h. cortina arbórea;i. espaços verdes internos;
j. zonas de lazer e de recepção a visitantes;k. outros sistemas;l. Sistemas de Protecção Ambiental:
- sistema de impermeabilização (em toda a zona de contacto comos resíduos);- sistema de drenagem, captação e tratamento de águas lixiviantes;- sistema de drenagem, captação e tratamento de biogás.
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B
IOGÁS E ÁGUAS LIXIVIANTESR.S.U. depositados grandes quantidades de materiais
biodegradáveis
Transformações origem em fenómenos físicos, químicos e biológicos
1.- E.R.L. (Efluentes Residuais Líquidos) - Lixiviados2.- E.R.G. (Efluentes Residuais Gasosos) - B iogás
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B IOGÁS
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Sistemas de Drenagem e Captação B iogásTécnicas de Extracção:
Extracção por drenos verticais instalados após o encerramento do AterroSanitário;Extracção por drenos verticais posicionados em cada alvéolo; garante a
extracção parcial logo que os alvéolos são selados durante a deposiçãocompartimentada dos Resíduos;Extracção por drenas verticais instalados durante a deposição dos resíduos,acompanhando o seu crescimento em altura. Verificam-se economias aonível do custo de investimento inicial;Extracção por drenos verticais, com ligações inferiores a drenos
horizontais; os drenos em altura são sucessivamente interrompidos emdiferentes níveis horizontais;Extracção por drenos horizontais, com saídas sucessivas para o exterior;Corredores/trincheiras de biogás nos paramentos e desde a base;Extracção por drenos em combinação (drenos horizontais) - as designadas
estrelas com drenos verticais.
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Incidências Ambientais do B iogás ² Escala dos Efeitos
- Risco de explosão;- Risco para a Saúde Pública;
- Danos na vegetação;- Poluição das águas subterrâneas;- Odores.
- Problema de Odores
- Efeito de Estufa
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ÁGUAS LIXIVIANTES
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ÁGUAS LIXIVIANTES ² Processo de Tratamento
Considerações Técnicas
1.- características qualitativas e quantitativas das águas residuais;
2.- características atmosféricas;
3.- condições topográficas do terreno para implantação da ETAR;
4.- grau de tratamento exigido pela legislação em vigor;
5.- qualidade de utilização do meio receptor do efluente tratado;6.- vida activa prevista do aterro sanitário;
7.- possíveis impactes ambientais adversos.
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ÁGUAS LIXIVIANTES ²Processo de Tratamento
Tratamentos físico-químicos
1.- floculação e decantação para remoção de sólidos coloidais e metais;
2.- absorção por carvão activado para remoção de material dissolvido;
3.- osmose inversa para separação física total de poluentes;
4.- evaporação para remoção do teor de água;
5.- oxidação química para remoção de sulfitos, sulfuretos, fenóis ecianetos;
6.- oxidação química avançada para redução de compostos orgânicosdissolvidos persistentes.
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ÁGUAS LIXIVIANTES ² Processo de Tratamento
Tratamentos biológicos
1.- processo anaeróbio;2.- processo aeróbio e anóxico;
3.- processos naturais (lagunagem, pântano artificial);
Tratamento de lamas1.- espessamento de lamas;
2.- desidratação de lamas.
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ÁGUAS LIXIVIANTES ²Processo de Tratamento
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ÁGUAS LIXIVIANTES ² Nota Final
1.- igualização da qualidade e do caudal em tanque ou bacia que permitafácil limpeza;
2.- circuitos hidráulicos altamente flexíveis com by-pass e recirculação;
3.- minimização da produção e tratamento de lamas;
4.- instalação de medidores de caudal nos pontos críticos com registocontínuo para águas residuais afluentes e tratadas;
5.- análises periódicas para controlo do funcionamento.
- as águas residuais dos aterros exigem considerações técnicasespeciais, não comuns ao tratamento de esgotos domésticos, a saber: