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Giardia sp
FILO: Sarcomastigophora
CLASSE: Zoomastigophorea
ORDEM: Diplomonadida
FAMÍLIA: Hexamitidae
GÊNERO: Giardia
ESPÉCIE: Giardia lamblia (Stiles, 1915) Sinonímia: intestinalis
ou duodenalis)
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Generalidades
Primeiro protozoário a ser conhecido
Taxonomia ainda é muito controversa
Acreditava-se que possuía uma alta especificidade parasitária
G. canis, G. cati, G. bovis, G. muris
Algumas spp são específicas outras não
A humana pode infectar vários animais
Controvérsia sistemática – SOLUÇÃO – técnicas imunológicas
e bioquímicas
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MORFOLOGIA – TROFOZOÍTO E CISTO TROFOZOÍTO forma de pêra ou raquet
Simetria bilateral
20 micrômetros comp/10 micrômetro larg
face dorsal lisa e convexa
face dorsal côncava com disco ventral
corpos medianos
2 núcleos
4 pares de flagelos do blefaroplasto ou corpos basais
1 par anterior
1 par ventral
1 par posterior
1 par caudal
CISTO
forma oval ou elipsóide
12 micrômetro de comp/8 micrômetro lar
delicada membrana que se destaca do citoplasma
interior com 2 ou 4 núcleos
número variado de axonemas
corpos escuros em forma de meia lua
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O homem adquire a infecção pelo consumo de água ou alimentos contaminados, ou pela via fecal-oral, ou pelas mãos ou fômites
Cisto
Trofozoíto
Trofozoítos são eliminados pelas fezes, mas eles não sobrevivem no meio ambiente
Cisto
Contaminação de água, alimentos ou mãos/fômites com cistos
Parasita monoxênio - direto
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Fase intestinal
Cisto
Trofozoíto
Desencistamento ocorre no intestino delgado. Dois trofozoítos são liberados de cada cisto.
Encistamento ocorre quando o parasita atravessa o cólon. Cistos são formas resistentes responsáveis pela transmissão.
Os trofozoítos multiplicam-se por fissão binária longitudinal. Permanecem no lúmen do intestino delgado proximal, onde podem estar livres ou fixados à mucosa pelo disco ventral.
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TRANSMISSÃO
Água não tratada adequadamente
Alimentos contaminados – 10 a 100
Veiculação de moscas, baratas e formigas
Pessoa/pessoa
Aglomerações humanas
Animais domésticos * discutível O.M.S. considera uma
ZOONOSE
importante em infecções prolongadas
diferenças antigênicas das cepas de G. lamblia
genética do hospedeiro (grupo sangüíneo A)
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Encistamento
Via normal de infecção – ingestão de cistos / jejuno e íleo
Ceco principal sítio de encistamento
* Prováveis causas do encistamento
pH intestinal
sais biliares
destacamento do trofozoíto
Resposta imune
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Patogenia
TROFOZOÍTOS ADESÃO AO EPITÉLIO INVASÃO DA
MUCOSA MACRÓFAGOS (Citotoxinas) GRANULÓCITOS
Mudança da arquitetura da mucosa
Lesão por ação de toxina ou mecânica???
Atapetamento impedindo a absorção
Processos inflamatórios (reação imune)
Prostaglandinas liberadas pelos monócitos e trofozoíto
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PatogeniaAlteração morfológica e funcional do epitélio intestinal
linfócitos intra-epiteliais intensidade da má absorção
Parasito macrófagos linfócitos t linfócitos B
IgA e IgE que se liga aos mastócitos degranulação celular
liberação de histamina reação anafilática
edema e contração motilidade intestinal -
Renovação de enterócitos má absorção e diarréia
Mastócitos eosinófilos e neutrófilos reação
inflamatória local lesão das células epiteliais
Mastócitos protaglandinas adenilciclase
Aumento da motilidade diarréia
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IMUNOLOGIA
Imunidade protetora em áreas endêmicas
Primo-infecção fornece resistência parcial a reinfecção
A resposta imune do hosp. é pouco conhecida
Infecção autolimitante
Anticorpos específicos Anti-Giardia
Pessoas imunodeficientes - IgA (adesão à mucosa)
Pessoas imunocomprometidos - suscetíveis
Monócitos citotócitos na modulação da resposta imune
Infecção crônica em modelos animais atípicos ou tratados com
drogas que deprimem a resposta humoral IgG, IgM, IgA
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SINTOMATOLOGIA Maioria é assintomática
Casos sintomáticos
número de cistos ingeridos, cepa, deficiência imunitária e pH
baixo (acloridria)
Na primo-infecção (pessoas não imunes) FASE AGUDA
Má absorção (xilose, lactose, vitaminas lipossolúveis, B12 e ferro)
Esteatorréia (gordura nas fezes)
Debilidade e perda de peso
Diarréia aquosa, esverdeada, explosiva, fétida, acompanhada de
gases e dores abdominais (confusão com diarréia bacteriana e
viral), azia, náuseas e vômitos.
Portador assintomático FASE CRÔNICA
Desenvolve imunidade
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Fonte: www.ihcworld.com/royellis/gallery/giardia.htm
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Fonte: www.cdfound.to/it/img.giardia
Fonte: www.cdfound.to/it/img.giardia
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EPIDEMIOLOGIA
Cosmopolita - çs
Maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais
Brasil prevalência de 4 a 30%
Água mal tratada da rede pública – EPIDEMIA
Diarréia dos viajantes
Sexo anal-oral
Animais reservatórios??? OMS (zoonoses)??
Cistos resistentes ao cloro
Freqüente em ambientes coletivos
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PROFILAXIA
Higiene pessoal
Proteção dos alimentos
Tratamento da água
Verificar parasitismo em cães e gatos e tratar
Tratamento precoce
Identificar fonte de infecção e tratar
Combate às moscas e baratas
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TRATAMENTO
FURAZOLIDONA (GIARLAM)
METRONIDAZOL (FLAGIL)
TINIDAZOL (FASIGYM)
ORNIDAZOL (TIBERAL)
SECNIDAZOLE (SECNIDAZOL)
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