Download - Guia Bim AsBEA Fasciculo 2
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Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execuo
F A S C C U L O I I
Arq. - Coordenao
Arq. Miriam CastanhoArq. Henrique Cambiaghi
Arq. Joyce Delator re
Arq. Ivo Mainardi
Arq. Muril lo Morale
Colaborao:
Arq. Mrcia Soares
Arq. Simoni Waldman Saidon
Arq. Jinny Yim
Arq . Danilo M. Leite
Miriam Addor
GTBIM - Agosto 2015
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1. APRESENTAO............................................................................................................................
2. INTRODUO.................................................................................................................................
3. OBJETIVOS E USOS DO BIM........................................................................................................
4. LEVANTAMENTOS DOS REQUISITOS DO PROJETO.................................................................
7. MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.........................................
8. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANLISES DURANTE O FLUXO......................
9. ENTREGVEIS................................................................................................................................
10. CONCLUSO DO FASCCULO 2.................................................................................................
11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..............................................................................................
5. DEFINIO DAS EQUIPES............................................................................................................
6. PROCEDIMENTOS DE COLABORAO......................................................................................
6.2 Critrios para diviso dos modelos...........................................................................6.3 Definio de padres................................................................................................6.4 Espao interativo de trabalho....................................................................................6.5 Controle de documentos e armazenamento.............................................................
6.1 Intercmbio de Informaes e interoperabilidade.....................................................
7.2 Estudo preliminar e anteprojeto (concepo)............................................................7.3 Projetos legais...........................................................................................................7.4 Projeto bsico - pr-executivo...................................................................................7.5 Projeto executivo.......................................................................................................
7.1 Estudo de viabilidade................................................................................................
8.2 Validao dos elementos...........................................................................................8.3 Checagem padro.....................................................................................................8.4 Checagem de interferncia.......................................................................................
8.1 Checagem visual.......................................................................................................
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Dando continuidade aos objetivos da de sempre oferecer novas informaes e ferramentas no s aos seus associados e comunidade de arquitetos, mas tambm para projetistas, empreendedores e construtores, estamos lanando o segundo volume do Guia BIM, dando mais um importante passo para a implantao e disseminao dessa plataforma de trabalho em toda a cadeia da Construo Civil.
Este fascculo procura mostrar que a implantao do BIM requer novos mtodos de trabalho, novas posturas de relacionamento entre arquitetos, projetistas, consultores, contratantes e construtores.
A implantao do processo BIM exige:
AsBEA
O importante antes de implantar o processo BIM compreender as vantagens que essa mudana trar. Entender que por meio dele possvel simular uma obra com mais propriedade e profundidade verificando e equalizando todas as interferncias entre os diversos projetos. Ter a percepo de que se trata de uma simulao, uma imagem mais precisa do produto final construdo.
Durante a fase de desenvolvimento do projeto, essa imagem aperfeioada, testada e complementada, agregando valor ao projeto. muito mais fcil e vantajoso fazer ajustes e simulaes nessa fase do que durante a obra.
Com o processo BIM, a troca de informaes se torna mais intensa, o que permite compartilhar mais conhecimento, e tomar decises de forma coletiva, levando a uma convergncia de objetivos. Isso aperfeioa resultados, no s do projeto como um todo, da obra e do produto edificado, mas tambm possibilita melhores resultados individuais a cada um dos envolvidos no processo. Para as obras, as exigncias esto na busca de maior assertividade nos custos, planejamento mais eficaz, melhor controle de prazos, com menos desperdcio e com mais qualidade.
A plataforma BIM sem dvida uma ferramenta essencial para ajudar a alcanar essas demandas.
objetivos e informaes mais precisos desde o incio do processo, que se tornem mais prementes para o desenvolvimento de projetos com mais assertividade;
alterao do contedo das fases e etapas de trabalho, principalmente no incio do processo BIM;
mudanas nos fluxos e nos processos de trabalho de cada interveniente, tendo sempre como foco o TODO, o trabalho em equipe e no s sua disciplina;
maior demanda de trabalho nas fases iniciais, exigindo inclusive a participao de profissionais mais experientes.
1. APRESENTAO
Figura 1e o empreendimento construdo. Fonte: Autores
- Modelos de diversas disciplinas, documentos extrados
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Podemos dizer que estamos em um segundo momento de amadurecimento na implantao do BIM nos escritrios de projeto no Brasil.
Superamos, de certa forma, as dificuldades iniciais de aprendizado e conhecimento dos novos softwares e adequao das equipes, e estamos, no conjunto de todas as disciplinas de projeto, a alguns passos de ultrapassar as mudanas nas formas de projetar.
Temos nos deparado, cada vez mais, com a necessidade de abandonarmos antigos processos de projeto, nos obrigando a projetar, por exemplo, diretamente em 3D, sem passar pela representao bidimensional, resgatando uma forma mais natural de raciocnio projetual.Com certa frequncia, somos solicitados a participar de projetos em que mais de uma disciplina trabalha em BIM.
Percebemos que as relaes entre os parceiros de projeto so significativamente alteradas em tempo e forma, com a antecipao da participao das diversas equipes e das decises no desenvolvimento do projeto.
Este fascculo o resultado da compilao da experincia dos profissionais do GT BIM da Asbea, na utilizao do BIM nos projetos desenvolvidos em seus escritrios, j com a interao com as demais disciplinas. No existe a pretenso de estabelecimento de regras ou normas, mas de colaborar na superao das dificuldades com a utilizao do BIM pelos projetistas, propiciando o crescimento de sua utilizao na cadeia da construo civil. Dentro da experincia e da realidade atual, a proposta de divulgar as boas prticas.
Percebemos que a chave desse processo, no estgio em que nos encontramos, o seu planejamento, que envolve a participao de todas as disciplinas e cujo resultado expresso no que chamamos de Plano de Execuo BIM.
O Plano de Execuo BIM tem como objetivo garantir que todos os participantes estejam cientes das responsabilidades e oportunidades associadas incorporao do BIM no projeto.
O Plano de Execuo BIM deve:
Esse plano deve definir com clareza papis de todos os envolvidos no processo, garantir que todas as equipes de projeto trabalhem com plataformas compatveis e que todos os dados disponibilizados estejam em conformidade com as necessidades das equipes. Todos esses aspectos so detalhados a seguir.
descrever os objetivos de cada equipe e suas expectativas com a utilizao desse processo;
definir os usos aplicados aos modelos;
identificar os requisitos dos projetos em BIM;
definir as equipes;
estabelecer os procedimentos de colaborao;
desenhar o fluxograma e marcos das atividades com BIM;
estabelecer os procedimentos de controle da qualidade do modelo; e,
definir quais e com qual grau de profundidade sero os produtos extrados dos modelos BIM (entregveis).
2. INTRODUO
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3. OBJETIVOS E USOS DO BIM
Operao:1. Programao de manuteno preventiva do edifcio2. Anlises dos sistemas do edifcio3. Gesto do edifcio4. Gerenciamento dos espaos5. Planejamento de abandono do edifcio6. Modelo Final Consolidado
Projeto:
12. Modelagem de condies existentes 13. Anlise de implantao 14. Criao e concepo15. Validao de cdigos e normas16. Coordenao 3D17. Anlise de engenharia
18. Avaliao de Sustentabilidade - LEED19. Definio do Programa de Necessidades20. Design Review - Reviso Crtica21. Estimativa de custo
a. Anlise Energticab. Anlise Estruturalc. Anlise Luminotcnicad. Anlise de Climatizao e outras
Construo:7. Planejamento da ocupao do canteiro8. Projetos de sistemas construtivos9. Fabricao digital10. Controle e planejamento 3D 11. Planejamento de etapas de construo / implantao - 4D
1PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY BIM - Project Execution Planning Guide
2.0, [S.I.:s.n.] Released july, 2010.. The Computer Integrated Construction Research Program. , version
A definio dos objetivos importante para que as equipes envolvidas tirem o maior proveito possvel com a utilizao do BIM. Que saibam quais sero os ganhos efetivos que cada uma ter nesse processo. Por exemplo:
O conhecimento dos usos dos modelos BIM, por sua vez, permitir a definio do que deve ou no ser modelado, de que forma e em que momento de amadurecimento do projeto essas informaes sero extradas. O guia da
1Pennsylvania State University (BIM Project Execution Planning Guide ) relaciona um conjunto de 21 possveis usos BIM, ao longo das fases de projeto, construo e operao do empreendimento:
objetivos para o contratante: reduzir erros e alteraes de obra; gerar informaes atualizadas e confiveis para a operao e manuteno da edificao;
objetivos para o projetista: confiabilidade na documentao produzida; antecipar a identificao de problemas de projeto; assertividade e garantia de melhores solues.
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Podemos dizer que hoje, no Brasil, temos produzido modelos para um conjunto de no mximo 10 usos, dos relacionados no guia da Penn State University, como: modelagem de condies existentes; anlise de implantao; criao e concepo; validao de cdigos e normas; coordenao 3D; anlises de engenharia; Design Review; estimativa de custo; e planejamento de etapas de construo / implantao - 4D.
A grande maioria desses usos est voltada para a etapa de projeto e alguns para a etapa de construo. Isso devido fase de implantao do BIM em que nos encontramos no Brasil onde poucos projetos foram desenvolvidos e concludos em BIM em que um nmero pequeno de obras est em operao, e dentre esses um nmero menor ainda teve a participao de construtoras e empreendedores no processo.
4. LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO PROJETO
A partir da definio de usos, no incio do desenvolvimento do projeto em BIM importante que os requisitos do projeto estejam claros e acordados entre as partes envolvidas no processo. Sem essa definio, torna-se muito subjetivo para os participantes do projeto o entendimento do que deve ou no ser includo no modelo, e quais informaes podem ou no ser utilizadas. Alm dos requisitos tcnicos do projeto, tais como os sistemas construtivos a serem adotados ou as caractersticas de desempenho que o edifcio deve atingir, existem os requisitos caractersticos do processo BIM que incluem a definio
2do nvel de desenvolvimento do modelo (conhecido como LOD ) e o nvel de detalhamento das informaes contidas 3nos elementos construtivos (definido como LOI ).
de extrema importncia que esses estejam claros, para que as expectativas do que ser desenvolvido e entregue em cada fase do projeto estejam alinhadas entre as partes envolvidas. Recomenda-se que tanto o LOD quanto o LOI sejam definidos por componente em cada fase do projeto, uma vez que os nveis de detalhamento necessrios variam de acordo com o tipo de contrato, caractersticas do empreendimento e uso que ser dado ao modelo.
Modelos desenvolvidos apenas para coordenao e documentao do projeto, por exemplo, podem requerer um nvel de detalhamento diferente de um modelo que ser utilizado para extrao de quantitativos e oramentao. Um dos aspectos que podemos citar como principal para a extrao de documentao a qualidade da representao grfica dos elementos, enquanto para extrao de quantitativos primordial que tambm sejam inseridas as informaes necessrias dentro dos elementos construtivos e que essas estejam compatveis com as especificaes do projeto.
LOD 100 - O elemento pode ser representado graficamente no modelo com um smbolo ou outra representao genrica. Informao relativa ao elemento pode ser derivada de outros elementos modelados.
LOD identifica o contedo especfico mnimo requerido e seus usos autorizados para cada elemento do modelo, divididos em cinco nveis progressivos de detalhamento e complementao.
TMAIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 2013: Project Building Information Modeling Protocol Form. acesso em 15/05/2015.
2Level of Development
LOI o contedo no grfico dos modelos para cada estgio de seu desenvolvimento < http://www.thenbs.com/topics/bim/articles/the-20-key-bim-terms-you-need-to-know.asp> acesso em15/05/2015 traduo livre dos autores.4 TM AIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 2013: Project Building Information Modeling Protocol Form. acesso em15/05/2015 traduo livre dos autores.
3Level of Information
Figura 2 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 100. Fonte: Autores
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LOD 200 - O elemento deve ser graficamente representado no modelo como um sistema, objeto ou montagem genrico, com quantidade, tamanho, forma, locao e orientao aproximados. Informaes no grficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
LOD 300 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem especfico com quantidade, tamanho, forma, locao e orientao definidos. Informaes no grficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
Figura 3 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 200. Fonte: Autores
Figura 4 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 300. Fonte: Autores
LOD 400 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem especfico, com quantidade, tamanho, forma, locao e orientao definidos, e suas interfaces com outros elementos do edifcio. Informaes no grficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
Figura 5 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 400. Fonte: Autores
LOD 500 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem especfico, com quantidade, tamanho, forma, locao e orientao definidos, com informaes relativas ao detalhamento, fabricao, montagem e instalao. Informaes no grficas adicionadas ao elemento podem
4constar nessa fase .
Figura 6 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 500. Fonte: Autores
Com relao insero de informaes no modelo, essa pode acontecer de forma gradativa na medida em que o projeto evolui e se tem mais definies sobre seus elementos. Entretanto, primordial que seja feito um planejamento das fases nas quais essas informaes sero inseridas para evitar retrabalhos, trazendo maior produtividade para a equipe.
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5. DEFINIO DAS EQUIPES
A definio das equipes que participaro do processo BIM e de suas responsabilidades essencial para que seja possvel o planejamento do desenvolvimento do projeto de forma a garantir fluidez ao longo de todas as fases de projeto. Nesse momento torna-se primordial avaliar quais participantes estaro inseridos no processo BIM e entender quais tero capacidade de entregar os projetos em BIM.
O Brasil vive um momento de transio da utilizao do CAD para o BIM. Durante essa fase ainda difcil montar equipes de projeto que j trabalhem integralmente em BIM. Embora os benefcios do processo BIM sejam potencializados quanto mais integrado e completo ele seja, por vezes, durante essa fase de transio, necessrio trabalhar em um processo hbrido, no qual nem todas as disciplinas e especificaes de projeto esto incorporadas no modelo BIM.
A adoo de um processo hbrido, entretanto, exige alguns pontos de ateno. Geralmente nesses processos, parte das disciplinas desenvolvida em BIM, parte desenvolvida em 2D e, em alguns casos, opta-se pela contratao de terceiros que no esto envolvidos na concepo do projeto e que desenvolvem modelos a partir do recebimento de informaes 2D. Essa abordagem acarreta, muitas vezes, em perda de qualidade, retrabalho e aumento de prazo.
Esses problemas so gerados, pois a terceirizao do modelo cria um descompasso entre a soluo dada pelo projeto e a atualizao do modelo. H o risco, por exemplo, do modelo 3D no acompanhar as solues definidas na documentao 2D ou a documentao de projeto no ser atualizada com as eventuais solues identificadas em 3D. Perde-se, com isso, um dos grandes benefcios do processo BIM, que o de garantir que o projeto esteja compatvel e completo.
necessrio, para escolha dos projetistas, considerar os diferentes estgios de adoo do BIM dentro do cenrio brasileiro atual. possvel encontrar, hoje, escritrios de projetos de arquitetura, instalaes, climatizao e luminotcnica em estgio avanado de implantao de BIM e que desenvolvem projetos completos em BIM. A disciplina de estrutura, embora faa uso de softwares tridimensionais para clculo e verificao estrutural, na maioria dos casos disponibiliza apenas informaes bidimensionais atualizadas, uma vez que a atualizao da documentao 2D desvinculada da atualizao dos modelos. Esse processo gera retrabalho para a equipe de estrutura a cada atualizao e d margem a erros. Por ser a estrutura uma das principais disciplinas em um projeto, esse o primeiro aspecto que precisa ser resolvido para que tenhamos um processo BIM mais fluido. O desenvolvimento do projeto de arquitetura requer, por outro lado, o uso de modelos que so de autoria de outras disciplinas: modelo de estrutura de concreto; modelo de fundaes e contenes; e modelo de estrutura metlica.Caso esses modelos tridimensionais no sejam escopo dos projetistas autores, recomenda-se que fiquem a cargo da disciplina de arquitetura, por terem impacto direto no desenvolvimento de seu projeto e por ser a arquitetura a disciplina que direciona as solues das demais. importante considerar, entretanto, que isso acarretar acrscimo de escopo e custos do projetista de arquitetura que devem ser considerados em sua contratao, uma vez que ser necessria a criao e atualizao dos modelos adicionais ao longo de todas as etapas do projeto.
Com relao s disciplinas complementares, raro encontrar projetistas de acstica, impermeabilizao, paisagismo, projetos de cozinha industrial, entre outros, que desenvolvam projetos em BIM. Essa limitao, contudo, causa menor prejuzo para o processo como um todo, pois essas disciplinas podem continuar sendo desenvolvidas em 2D. Entretanto, para que no haja perdas no processo, necessrio o uso de procedimentos claros para o intercmbio
5entre BIM e CAD .
A montagem das equipes que participaro do projeto , portanto, um dos pontos crticos para o sucesso de um projeto BIM. O processo completo, onde todas as disciplinas de projeto trabalham em BIM, traz grandes benefcios para o bom andamento e para a qualidade do projeto, potencializando o atingimento de um projeto de alta qualidade. O processo hbrido, embora no ideal, possvel quando h alguma limitao para o desenvolvimento completo em BIM. Independentemente da abordagem adotada, importante a definio de procedimentos claros para garantir que o processo de projeto ocorra de forma fluida.
5 CASTANHO, Miriam. Procedimento para integrao BIM e CAD em um processo BIM. disponvel no site da Contier Arquitetura:
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6. PROCEDIMENTOS DE COLABORAO
Na forma como vnhamos trabalhando em CAD, uma continuidade do processo que adotvamos nos projeto em papel, existia uma ordem cronolgica e sequencial da atuao de cada disciplina. A arquitetura iniciava o processo, seguida pela estrutura, e s com a consolidao das solues dessas disciplinas as demais iniciavam seus trabalhos. Esse andamento se repetia a cada nova fase do projeto.
Esse processo resultava em incompatibilidades frequentes, somente detectadas em anlises especficas de compatibilizao de projetos que ocorriam sempre ao final dos trabalhos.
O processo BIM tem como premissa a colaborao contnua e concomitante de todas as disciplinas no desenvolvimento do projeto. O que faz com que a compatibilizao ocorra em grande parte, ao longo do processo.
A organizao dos modelos, os responsveis pela modelagem de cada componente da construo, o local onde os modelos sero armazenados e como os modelos estaro articulados devero ser acordados nos procedimentos de colaborao, para se aproximar ao mximo do ideal do processo BIM.
6.1 Intercmbio de Informaes e interoperabilidade
idealmente, todos os envolvidos no processo BIM trabalhariam sobre um mesmo modelo depositado em um local virtual. Esse cenrio ainda no vivel dada a nossa realidade de velocidade de conexes e capacidade de hardware;
em um segundo cenrio, mais tangvel, ainda on-line, cada disciplina desenvolveria os prprios modelos, vinculados a um nico modelo central integrado, todos depositados no mesmo local virtual. A essa organizao chamamos de modelos federados. Esse cenrio ainda depende de conexes com banda suficientemente larga que permita a transmisso de grande volume de dados;
o cenrio corrente o de modelos federados, porm, com os modelos de todas as disciplinas sendo desenvolvidos em cada escritrio especfico e disponibilizados em servidores de hospedagem, a partir de seus uploads, permitindo os downloads para visualizao pelos demais envolvidos. Esse cenrio pressupe uma frequncia de uploads e downloads combinados entre as partes.
on-line
Descrevemos abaixo trs situaes de intercmbio de informao:
Figura 7 - Processo de trabalho em CAD. Fonte:
Figura 8 - Trabalho colaborativo. Fonte:
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Os dois primeiros cenrios viabilizariam o conhecimento imediato, por todas as disciplinas, da atualizao de toda a informao. O que permitiria a colaborao contnua e concomitante.
Considerando-se o terceiro cenrio, uploads dirios so o ideal, porm tomam tempo excessivo. Uploads mais espaados criam uma defasagem na informao disponibilizada, prejudicando a compatibilizao contnua. Essa periodicidade dever ser definida a partir das necessidades e do andamento de cada fase do projeto.
Os formatos de intercmbio tambm devem ser acordados de antemo para evitar problemas de compatibilidade entre softwares, verses ou lngua.
Abaixo mostramos uma tabela que pode ser preenchida logo na definio das equipes, descrevendo os softwares utilizados por cada uma e com qual formato esses softwares conversam entre si.
Tablea 1 Exemplo de tabela de formatos de entrada e sada de entregveis. Fonte: Autores
Figura 9 - Esquema representativo de modelos federados. Fonte: Autores
Revit
Design Review
Tekla
AutocadAECOsim
AECOsim
Navisworks
Form
ato
de S
ada
Software Revit NavisWorksDesignReview
Tekla Autocad
Formato de Entrada
NWC
IFC
IFC
IFC
IFC
IFC
DWF
DWF
DWF
DWF
DWGDWG DWF
DWF
DWG
RVT
SMC
SMC
DWG DWG
DWF DWF
DWG
DWG
DWG
DWG
DWG
DWG
Solibri
IFC
IFC IFC
IFC
IFC
IFC
IFC
NWC
NWC
ARCHICAD
ARCHICAD
Solibri
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6.2 Critrios para diviso dos modelos
Considerando-se o trabalho a partir da utilizao de modelos federados, o primeiro passo a demarcao dos limites dos modelos produzidos por cada autor.
O principal critrio para a diviso de modelos a autoria. Cada projetista envolvido responsvel por seu modelo e suas informaes. O que precisa ser resolvido so as sobreposies que ocorrem nessa diviso inicial, seja por limites finos entre disciplinas ou limites entre setores de um projeto desenvolvidos por equipes distintas de uma mesma disciplina. Por exemplo, uma bacia sanitria poderia ser modelada pela arquitetura e pela hidrulica. Essa diviso fina deve ser feita de incio para no ocorrer conflitos de informao. Uma forma de traar esses limites seria por meio de tabelas, com a distribuio dos elementos conflitantes entre as disciplinas. No caso de conflitos entre autores da mesma disciplina, se faro necessrios esquemas com o traado desses limites.
Aps a diviso macro das disciplinas e autores, podem ser feitas subdivises dentro de uma mesma disciplina, a fim de evitar arquivos muito pesados e tambm para dividir o trabalho dentro da mesma equipe.
Figura 10 - Esquema de diviso de modelos. Fonte: Autores
6.3 Definio de padres
Existe a necessidade da adoo de padres para viabilizar os procedimentos de colaborao. Essa padronizao envolve a nomenclatura de arquivos de modelos, nomenclatura de documentos, nomenclatura de componentes dos modelos (bibliotecas), organizao de diretrios, pastas e arquivos.
AlamedaAlameda
R0001050105
1000
10101010
10101010
1000
1040
10401040
7000PB
PB
PBPB
PB
PB
PB
PBPB
PBPB
PB
PB
PB
PBPBABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCDABCDABCDABCDABCDABCD
ABCD
ABCDABCDABCDABCDABCD
ABCD
ARQ MOMO
MO
MO
MOMO
MOMOMOMO
MO
MOMO
MOMOMO
MO
SCO
ARQ
ARQ
ARQARQ
ARQARQ
SCO
SCOSCO
SCOSCO
SCO
ACX
ARQ
ARQ
PB
1040
10801210
1210
1000
0000
00
0102
02
02
02
00
00
01
01
01
00
00
00
00
R00
R00
R00
R00R00R00R00R00
R00R00R00R00R00
R00
R00
R00
Teatro
Modelo Integrado Torre
Ncleos PavimentosTorre Trechos Atpicos
Torre Trechos Atpicos
Torre Trechos Atpicos
Ncleo Zona Baixa
Ncleo Zona Baixa
Ncleo Tcnico
Ncleos Intermedirios
Ncleos Atpicos
Fachada Torre
Ncleo Zona Alta
Ncleo Zona Alta
Modelo Integrado Torre
Figura 11 Exemplo de organizao de nomenclatura de arquivos. Fonte: Autores
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6.4 Espao interativo de trabalho
Independentemente de a troca de informao ser de carter virtual, devem ser considerados momentos de trabalho colaborativo presencial com espao que contenha infraestrutura adequada ao suporte de uma reunio em processo BIM. Nesses momentos, ser feita a anlise crtica das solues adotadas e o encaminhamento das aes e providncias subsequentes. Essas sesses de trabalho costumam ser chamadas de Design Review.
Essas reunies tero frequncia tambm definida em comum acordo com todos os envolvidos no processo, incluindo aqueles que no esto trabalhando em ferramentas BIM, para que as decises tomadas sejam embasadas e acordadas por todas as disciplinas. Sendo assim, torna-se possvel seguir em frente sem que qualquer disciplina introduza novo aspecto que no tenha sido tratado, o que resultaria em retrabalho.
O espao destinado a essas reunies deve prover algumas caractersticas bsicas como:
possibilidade de visualizar as informaes (modelos tridimensionais, textos, planilhas, imagens) para todos
permitir a comunicao interpessoal entre os diversos participantes da reunio;ter mobilirio apropriado para apoio de notebook ou demais equipamentos dos usurios;prover a infraestrutura eltrica e de rede necessria para que todos possam passar seus dados e conectarseus equipamentos.
os participantes da reunio ao mesmo tempo;
Figura 12 Espao interativo de trabalho. Fonte: Autores
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Esse espao pode estar equipado com instalaes bsicas, como projetores de longa distncia e telas de grandes dimenses, tablets, computadores ligados em rede e notebook. No entanto, as relaes custo-benefcio de implementao dessas salas tambm chamadas iroom podem levar as mais variadas combinaes, incluindo equipamentos mais sofisticados como:
projetores interativos de curta distncia; ligadas rede de computadores da sala;
tablets com LCD de visualizao e caneta;servidor de alta performance dentro da sala;TVs interativas equipadas com canetas;webcams;mouses 3D;televises de tela plana;telas de grandes dimenses entre outros.
smart board
6.5 Controle de documentos e armazenamento
Como em qualquer outro processo de projeto, o controle dos documentos, o armazenamento e o backup devem seguir procedimentos especficos.
Figura 13 - Espao interativo de trabalho. Fonte: Autores
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7. MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O impacto da implementao do processo de trabalho de modelagem da informao da construo pode ser percebido em vrios mbitos do ciclo de vida de uma edificao. Por uma questo cronolgica, a fase de projetos uma das primeiras a ser transformada.
Durante a fase de projeto, muitas informaes so trocadas entre os diversos participantes na medida em que os projetos vo sendo elaborados. Isso faz parte do processo tradicional de trabalho e tambm deve ser aplicado ao processo BIM. No entanto, algumas caractersticas desse processo se alteram no novo contexto.
Uma dessas caractersticas a velocidade e a frequncia com que as informaes so trocadas. O processo BIM pressupe colaborao e troca de informaes mais frequentes, o que um dos pressupostos para o bom desenvolvimento dos modelos das diversas especialidades.
Conforme foi descrito no tpico Procedimentos de colaborao, os modelos podem ser administrados de vrias formas. Para a definio do fluxo referencial de projeto em BIM proposto pela AsBEA, foram considerados modelos federados. Ou seja, aqueles que so feitos individualmente e em determinados momentos so aglutinados para anlise da coordenao e de todos os envolvidos.
O fluxo apresentado abaixo enfoca os requisitos de projeto relacionados ao BIM, por entendermos que os demais itens j so de conhecimento dos profissionais da rea.
As fases de projeto abordadas no fluxo apresentado neste guia esto em concordncia com o Manual de Escopo de Projetos e Servios de Arquitetura e Urbanismo (Asbea-Secovi, Sindistalao, Sinduscon), bem como com a Norma Brasileira NBR 13531-95 Elaborao de Projetos de Edificaes Atividades Tcnicas, que descrevem as fases de projeto em vigor: estudo de viabilidade; estudo preliminar; anteprojeto; projeto legal; projeto bsico; projeto executivo.
Embora o processo de implementao BIM no Brasil esteja em fase inicial, j possvel perceber que as fases tradicionais de projeto relacionadas ao processo CAD e como descritas na NBR 13531-95 no se adequam com facilidade aos fluxos e necessidade de troca de informao em um processo BIM.
As experincias com trabalhos realizados em BIM mostram que os cronogramas de projeto se alteram, tanto no prazo quanto na distribuio das tarefas.
Dentro do processo BIM, o planejamento do desenvolvimento dos projetos deve ser modificado para atender ao fluxo de informao necessrio no processo BIM.
Existe uma antecipao das decises de projeto de fases futuras para fases iniciais. Um volume maior de decises tomado nos primrdios da concepo. Em contrapartida, a extrao de documentos de projeto, na forma como estvamos acostumados, passa a acontecer aps um amadurecimento maior dos modelos. Em resumo, um estudo de viabilidade ter mais informao do que tnhamos normalmente, o estudo preliminar praticamente um anteprojeto, e o projeto bsico meramente uma transio para o detalhamento dos projetos no projeto executivo.
Figura 14 Evoluo do modelo atravs das fases de projeto. Fonte: Autores
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EstudoPreliminare Anteprojeto
ProjetoBsico ePr-executivo
Projetoexecutivo
Construo
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Custo das alteraes de projeto
Processo tradicional
Processo BIM
Cus
to /
Esfo
ro
Operao
Capacidade de impactarcustos e performance
1
12
4
3
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execuo
13F A S C C U L O I I
7.1 Estudo de viabilidade
O principal uso do BIM a ser aplicado nesta fase diz respeito elaborao e coordenao de um modelo 3D de massas contendo as informaes legais e dimensionais de terreno, requisitos de projeto, e tem como produto final um estudo de massas consolidado. Esse estudo refere-se a um modelo 3D de arquitetura. Os agentes envolvidos nessa fase so o cliente (contratante), o arquiteto e os consultores especficos. Nessa fase, o nvel de desenvolvimento do modelo ainda baixo, normalmente considerando volumetria, definio de reas, vazios. No entanto, quantitativos bsicos relativos fase de projeto j podem ser extrados desse modelo e utilizados pela equipe de estudo de viabilidade do contratante e arquiteto.
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INCIO
DEFINIO DEEQUIPES
REUNIO DESTART UP
ESTUDO DEMASSA
ESTUDO DEVIABILIDADE
DOCUMENTO DE DEFINIODE PREMISSAS DE PROJETO
CONTRATAO PRVIADE CONSULTORES
DADOS LEGAIS DOTERRENO/LEGISLAO
CRONOGRAMADE TRABALHO
INFORMAESDE CUSTO
TOPOGRAFIA ESONDAGEM
(BIDIMENSIONALOU MODELADO)
REQUISITOSDE PROJETO
PARAMETRIZAO BIMPARA VIABILIDADE
DEFINIES: TROCA DE MODELOS;COORDENADA DE INSERO;
NVEL DE DETALHAMENTOMODELO; FERRAMENTAS
MODELO PRELIMINARDE MASSAS
PLANILHASCLCULO DE REAS
AVALIAO CLIENTE
FIM
NO
SIM
Os fluxos abaixo foram desenhados de forma a abordar principalmente o processo de trabalho em BIM. Como dados de entrada, foram apresentados os documentos de informao e a referncia para o projeto (que na maioria das vezes independem do BIM) e as necessidades de referncias para os modelos. Como documentos de sada, as informaes a serem trocadas.
Figura 15industry/>
Curva de esforo (Patrick Macleamy curve). Fonte:
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14F A S C C U L O I I
7.3 Projetos legais
Principal uso do BIM - anlise de normas, verificao de legislao (code checking). O controle da documentao deve ser feito nos padres exigidos pela prefeitura local. Pode ser feita categorizao de ambientes por tipologias para extrair informaes necessrias de acordo com a legislao. O trabalho de modelagem na fase legal diz respeito extrao de informaes do que acrscimo de informaes. Paralelamente ao desenvolvimento das fases de anteprojeto e do projeto bsico, devero ser desenvolvidos os projetos legais pertinentes para aprovao nos rgos (municipais, como prefeitura, entre outros; estaduais e federais) conforme cada caso e nas concessionrias pblicas competentes, conforme as caractersticas do projeto (energia eltrica e de gs; gua e esgoto; telefonia e dados etc.).
importante que essa atividade ocorra simultaneamente para que possam ser compatibilizadas as exigncias e restries de cada rgo / concessionaria, com todas as interfaces do projeto como um todo. Em alguns lugares do mundo, como Singapura e Nova York, a apresentao do projeto para aprovao necessariamente em plataforma BIM.
7.2 Estudo preliminar e anteprojeto (concepo)
O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase diz respeito elaborao e coordenao de um modelo 3D consolidado e compatibilizado nos nveis de desenvolvimento estabelecidos no Plano de Execuo BIM, contendo as informaes de estrutura (infra e superestrutura) e grandes necessidades de instalaes j modeladas, bem como a anlise da coordenao e compatibilizao e consolidao desses modelos. Os agentes envolvidos nessa fase so o cliente (contratante), o escritrio de arquitetura e dos projetistas de estrutura, de instalaes e demais consultores necessrios. Nessa fase o nvel de desenvolvimento do modelo adquire uma maturidade um pouco maior que a fase anterior, e o produto final um modelo tridimensional consolidado nos nveis de desenvolvimento estabelecidos. Quantitativos bsicos relativos fase de projeto j podem ser extrados desse modelo e utilizados pela equipe de oramento do contratante e arquiteto. importante tambm esclarecer que possvel, a partir do modelo arquitetnico em BIM, exportar o modelo 3D por meio da plataforma FBX para outros programas, tais como: 3DStudio, Lumion, Lumen RT, Render do Revit, do ARCHICAD, do AECOsim, entre outros, possibilitando melhor compreenso volumtrica da edificao.
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DESENV.MODELO
ARQUITETURAPRELIMINAR
REAVALIA ODO ESTUDO DE
VIABILIDADE
DESENV.MODELO
ESTRUTURAL(INFRA E SUPRA)
DESENV.MODELOS
HIDR / ELE / AC
ANLISE DACOORDENAO
PR ANLISEDE TODOS OSENVOLVIDOS
REUNIO DECOORDENAO
DOCUMENTODE DEFINIODE PREMISSAS
DE PROJETO
MODELO PRELIMINARDE MASSAS
RELATRIO DESUSTENTABILIDADE
IN CIO
MODELO ARQUITETNICOPRELIMINAR
MODELO DE ESTRUTURA+ ARQUITEURA
MODELO PRELIMINARHIDR / ELE / AC
RELATRIO DEINCOMPATIBILIDADES
REVISOMODELO
ARQUITETURA
REVISOMODELO
ESTRUTURA
REVISOMODELO
INSTALAES
MODELO CONSOLIDADOPARA ANLISE MODELO PRELIMINAR
CONSOLIDADO
AVALIAO ELIBERAO
DA COORDENAO
NO
FIM
NO
SIM
SIM
ANLISE ARQ+ ESTRUTURA
Figura 17 estudo preliminar e anteprojeto Fluxograma . Fonte: Autores
REQUISITOS DOSSISTEMAS: ESTRUTURAL
PREDIAL E MECNICO
DADOS LEGAIS DOTERRENO/LEGISLAO
CRONOGRAMADE TRABALHO
TOPOGRAFIA ESONDAGEM
-
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execuo
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7.4 Projeto bsico - pr-executivo
O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase refere-se elaborao e coordenao de um modelo 3D consolidado e compatibilizado nos nveis de desenvolvimento estabelecidos com estrutura (infra e superestrutura) e instalaes j modeladas, bem como a anlise da coordenao, compatibilizao e consolidao desses modelos.
Durante essa fase, os modelos so trabalhados, revisados e compatibilizados de forma a que se chegue ao resultado final de um modelo consolidado. Os agentes envolvidos nessa fase so o cliente (contratante), o arquiteto, o projetista de estrutura, de instalaes, demais projetistas e consultores necessrios. Nessa fase o nvel de desenvolvimento do modelo adquire uma maturidade bastante grande e documentos de projeto plantas, cortes, fachadas e detalhes especficos podem ser extrados do modelo, bem como quantitativos bem prximos do oramento final esperado.
7.5 Projeto executivo
Essa a ltima fase do processo. O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase diz respeito elaborao e coordenao de um modelo 3D consolidado, compatibilizado e liberado para a obra em nvel de detalhamento suficiente conforme pactuado previamente, contendo todas as informaes necessrias para a construo da obra e extrao de quantitativos finais de oramento. Durante essa fase, o modelo de arquitetura retroalimentado com os demais modelos de estrutura e instalaes de forma a se chegar liberao final do modelo para a execuo em obra.
Os agentes envolvidos nessa fase so o arquiteto, o projetista de estrutura, de instalaes, demais projetistas e consultores necessrios. Nessa fase o nvel de desenvolvimento do modelo adquire a maturidade acordada para a fase de projeto, podendo ser extrado dele quaisquer documentos necessrios para a boa execuo da obra. Os quantitativos a serem extrados desse modelo podem consolidar o oramento final da fase de projeto, bem como o planejamento da obra.
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DESENV.MODELO
ESTRUTURA
MODELO DEINSTALAES
REVISOMODELO
ARQUITETURA
REVISOMODELO
ESTRUTURA
REVISOMODELO
INSTALAES
REUNIO DECOORDENAO
PR ANALISEDE TODAS AS
ESPECILALIDADES
DESENV.
ARQUITETURABSICO
MODELO
MODELO FEDERADOARQUITETURA - ESTRUTURA
RELATRIO DEINCOMPATIBILIDADES
MODELO CONSOLIDADOPARA ANLISE
RELATRIO DECONSOLIDAO
MODELO CONSOLIDADO
DOCUMENTOS DE PROJETO BSICO
EXTRADOS DO MODELO
ATA
VERIFICAO DEINTERFERNCIAS
VERIFICAO DEINTERFERNCIAS AVALIAO E LIBERAO
DA COORDENAO
DOCUMENTODE DEFINIODE PREMISSAS
DE PROJETO
CRONOGRAMADE TRABALHO
REQUISITOS DOSSISTEMAS ESTRUTURAL -
PREDIAL E MEC
ATAS DE REUNIO RELATRIO DESUSTENTABILIDADE
NO
INICIO
NO
NO
SIM
SIM
NO
SIMFIM
MODELO PRELIMINARCONSOLIDADO
Figura 18 projeto bsico e pr- Fluxograma executivo. Fonte: Autores
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Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execuo
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DESENV.MODELO
ARQUITETURAEXECUTIVO
DOCUMENTODE DEFINIODE PREMISSAS
DE PROJETO
CRONOGRAMADE TRABALHO
REQUISITOS DOSSISTEMAS ESTRUTURAL -
PREDIAL E MEC
ATAS DE REUNIO RELATRIO DESUSTENTABILIDADE
MODELOCONSOLIDADO
REVISOMODELO
ARQUITETURA
REVISOMODELO
ESTRUTURA
REVISOMODELO
INSTALAES
MODELO CONSOLIDADOPARA ANLISE
AVALIAO E LIBERAODA COORDENAO
FIM
NO
SIM
MODELO CONSOLIDADOLIBERADO PARA OBRA
DOCUMENTOS DE PROJETO EXECUTIVO
EXTRADOS DO MODELO
Complementando, por meio do processo BIM, os desenhos gerados em 2D podem ser enriquecidos com apresentaes parciais e totais em 3D facilitando a visualizao do projeto, tornando mais compreensvel inclusive no processo de execuo das obras.
Figura 20 Fluxograma projeto executivo. Fonte: Autores
Figura 19 Exemplos de Documentos de projeto. Fonte: Autores
INCIO
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8. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANLISES DURANTE O FLUXO
O coordenador do modelo de cada empresa dever ser o responsvel pela qualidade do modelo da sua disciplina a partir de vrias verificaes internas aos seus modelos e entre seu modelo e os das demais disciplinas.
A periodicidade das verificaes internas de cada modelo dever ser avaliada pelo responsvel pelo modelo BIM de cada equipe.
J para as verificaes entre modelos dever ser acordada entre todos os integrantes das vrias equipes que trabalham no processo.
Dentre os softwares disponveis no mercado para verificaes, podemos destacar: Navisworks, Solibri e Tekla BIMSight.
Dever ser realizada uma verificao visual do modelo, com o objetivo de limp-lo, eliminando eventuais objetos no utilizados ou usados fora de lugar. Inclui-se nessa checagem a verificao de que todos os elementos do modelo se encontram nos espaos de trabalho corretos.
8.1 Checagem visual
Dever ser realizada a verificao no modelo a fim de garantir que nenhum elemento do modelo contenha dados incorretos e que todos contenham os dados mnimos necessrios para aquele momento de desenvolvimento do modelo.
8.2 Validao dos elementos
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Nessa verificao, deve-se garantir que o modelo esteja de acordo com os padres, critrios e dados bsicos acordados entre equipes, construtora, contratante.
8.3 Checagem padro
Figura 21 Imagem de processo de checagem visual. Fonte: Autores
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A verificao de interferncia nos projetos deve ocorrer continuamente entre as disciplinas. Cabe ao projetista de cada especialidade estar atento interface da prpria disciplina com as demais e garantir que estas estejam compatveis.
De forma complementar anlise individual de cada projetista, recomendado que seja definido um responsvel pela compatibilizao geral dos projetos em cada etapa do fluxo de projeto BIM. Essa funo pode ficar a cargo dos arquitetos autores do projeto, empresas especializadas em compatibilizao ou profissionais da empresa construtora.
A integrao dos modelos BIM e a anlise da interface entre as disciplinas auxiliam na identificao de quaisquer inconsistncias adicionais existentes no projeto que precisem ser resolvidas antes da execuo.
Existem ferramentas especficas no mercado para a anlise e compatibilizao de projetos. Podemos citar, dentre elas, o Autodesk Navisworks Manage, o Solibri Model Checker e o Tekla BIMsight. Independentemente da ferramenta utilizada, importante lembrar que o trabalho de anlise e compatibilizao de projeto extremamente tcnico e no deve ser deixado a cargo de profissionais sem a experincia apropriada.
8.4 Checagem de interferncia
Embora as ferramentas disponveis sejam capazes de gerar relatrios automticos apontando quaisquer conflitos encontrados entre disciplinas, muitas vezes existem colises que no so consideradas incompatibilidades ou so de baixa relevncia. Por outro lado, existem tambm problemas ou incoerncias de projeto que os softwares no detectam.
Figura 22 Relatrio de compatibilizao. Fonte: Autores
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Cabe ao profissional responsvel pela compatibilizao identificar, analisar e julgar as questes que devem ser tratadas e levadas para as discusses em reunies de compatibilizao e Design Review com os projetistas responsveis.
O processo para cada etapa de compatibilizao apresenta-se ilustrado na figura abaixo.
Organizao domodelo BIM paracompatibilizao
Anlise dasincompatibilidades
de projeto
Emisso derelatrios de
compatibilizao
Reunies decompatibilizao
Reviso doprojeto no modelo
Anlise doatendimento aos
comentrios
Recomenda-se a criao de um modelo federado com a integrao de todas as disciplinas para a compatibilizao. No incio do projeto, deve-se definir um sistema de coordenadas comum a todas as disciplinas de forma a garantir que, durante todo o processo, os modelos sejam sobrepostos no posicionamento correto, viabilizando a anlise da interface entre as especialidades.
Para facilitar a visualizao, a anlise e a comunicao por imagens na emisso dos relatrios, recomendada a definio de cores para cada sistema. A seguir apresentada a proposta da AsBEA / ABRASIP para padronizao de cores.
Figura 23: Etapas do processo de compatibilizao. Fonte: Autores
Os conflitos detectados podem ser de diferentes amplitudes:
soft clash:
hard clash: componentes que se sobrepem,
time clash: elementos que podem se colidir ao longo do tempo, como durante a construo ou o uso do edifcio.
componentes que no respeitam uma distncia mnima exigida em relao a outro elemento ou sistema,
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Sistema245166155
35119
0238153
894
249234127186112255
0128249255216
3363
181Recalque Esgoto 114
226100237
094
238255
gua no-Potvelgua Potvel (Fria)gua Pressurizadagua Quentegua Quente Pressurizadagua Servidaguas PluviaisAlimentao AquecedorAlimentao Aquecedor PressurizadoAlimentao PredialAlimentao VlvulasAspirao PiscinaChuveiros AutomticosDrenoEsgotoExtravaso-AvisoExtravaso-ReservatrioLimpeza-ReservatrioRecalqueRecalque gua PluviaisRecalque gua Servida
Respiro gua QuenteRetorno gua GeladaRetorno gua QuenteRetorno PiscinaSucoVentilaoGs CombustvelVentilao Gs 249Alimentadores 255Iluminao 0Telecomunicaes 118Pra-raios 255
Hidrantes 255Sprinkler 205Deteco de Incndio 255Segurana 0Automao 255Drenagem 153
Dutos de Exausto 64Dutos de Ventilao 0Dutos de Ar Externo 82
Eltrica
Gs
Hidrulica
ArquiteturaEstrutura de ConcretoEstrutura Metlica
Duto de Retorno 128Duto de Ar Pressurizado 240Duto de Insuflamento 255Extrao de Fumaa 64Ar Comprimido 237gua Gelada 0Frigorgena 0
Ar Condicionado
205 165166 166
50 079 51
187 17158 73
0 10233 5363 6138 227
130 127107 191186 0232 96206 226
0 0135 137
64 0229 38198 30181 17
91 510 119
168 15391 3861 40
0 140122 158188 226221 193
85 0170 0155 12155 0153 0147 60
63 00 00 0
51 0105 205125 125
51 136128 128127 0165 0
RGB
128 25598 237
255 12864 192
0 145255 205255 205
Tabela 2 - Padronizao de cores para compatibilizao propsta pela ABRASIP (Sistemas) e AsBEA (demais dsiciplinas). Fonte: AsBEA / ABRASIP
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Os relatrios de compatibilizao devem ser de fcil entendimento e seu formato deve ser acordado entre os envolvidos a cada fase do projeto. Eles podem ser enviados previamente aos projetistas ou utilizados como guias nas reunies de compatibilizao para discusso das solues aos problemas detectados.
Em seguida, cada projetista deve revisar os seus respectivos modelos do projeto, dentro do prazo acordado, garantindo que as solues definidas sejam incorporadas.
Aps a atualizao dos modelos de cada disciplina, cabe aos responsveis pela compatibilizao analisar se os problemas foram efetivamente resolvidos e, caso contrrio, manter a pendncia nos relatrios para nova discusso.O processo apresentado deve ser repetido a cada etapa, conforme previsto no fluxo de projeto BIM.
Figura 24 - Exemplo de classificao dos sistemas por cores. Fonte: Mtodo Engenharia
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9. ENTREGVEIS
Para melhor compreender a importncia dos entregveis dentro do fluxo de trabalho em BIM, necessrio estabelecer sua definio dentro do contexto da gesto de projetos, bem como alguns outros conceitos correlacionados.
Entregveisseu desenvolvimento pressupe uma subsequente interao de um ou mais participantes do projeto, ou seja, uma entrega.
so todos os itens necessrios para atingir o objetivo do projeto. Esses itens so tangveis, mensurveis e o
O projeto objetivoconjunto de documentos, desenhos ou planilhas estes so seus entregveis.
um empreendimento caracterizado como evento temporrio com um bem definido. O projeto no um
Uma parte se deve garantia da intercambialidade de arquivos descrita no tpico e principalmente s novas ferramentas tecnolgicas associadas ao modelo.
Outra parte do aumento dos entregveis se d em funo dos projetos hbridos que descrevemos no tpico Definio das equipes, em um processo que, apesar da existncia de disciplinas em CAD, o protagonismo do processo BIM.Como novos entregveis, podemos vislumbrar, em um futuro prximo, entregveis de alta qualidade e produtividade extrados do modelo, produtos que poderiam ser disponibilizados nas obras por meio de tablets, em snap shots predefinidos dos modelos, com a possibilidade de se navegar pela construo virtual.Por outro lado, as oportunidades de se reposicionar no mercado a partir da reviso dos produtos do prprio projeto s esto limitadas pela criatividade do projetista.
Intercmbio de informaes
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Figura 25 Modelos. Fonte: Autores
Figura 26 Documento de projeto. Fonte: Autores
Exemplos: documentos, como pranchas de execuo de alvenarias, forro (pdf, dwf); relatrios fotogrficos (doc, jpg, ppt), planilhas oramentrias (xls, mdb); modelos BIM (ifc, rvt); relatrio de interferncias (doc, html, xls), bases de trabalho em CAD (dwg,dxf) etc.
O fluxo de projetos BIM tem como principais entregveis os seus modelos BIM (ifc, rvt, pla), relatrios de interferncias (doc, html, xls, smc) registro de comentrios (bcf, pdf, psv, html). Entende-se que os modelos disponibilizados podem ser utilizados como nico entregvel para as finalidades definidas, pelo uso e pelo LOD, desde que acordado e registrado no plano de execuo BIM.
Como mencionado em tpicos anteriores, no BIM as trocas de informao se tornam ainda mais intensas. Os entregveis eletrnicos passaram a ter um nmero maior de formatos (pdf, dwf, nwc, ifc, xls, doc, jpg, ppt etc.), alm dos nativos das ferramentas autorais.
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10. CONCLUSO DO FASCCULO 2
Neste segundo fascculo, descrevemos o estgio atual do BIM no Brasil, os avanos e as mudanas de processo que ocorreram e as que se faro necessrias.
Mostramos que para entrar no processo BIM no impeditivo que alguns dos envolvidos no estejam no mesmo passo de amadurecimento de implantao que os demais. O fundamental que haja planejamento. Essa a chave do sucesso do processo.
Com esse objetivo,introduzimos, neste fascculo, o conceito de Plano de Execuo BIM, que a organizao que precede o incio dos trabalhos, discorrendo por todos os seus contedos. O fluxo de trabalho, nesse planejamento, mostrou-se como um dos aspectos que mais se alterou nessa passagem do CAD para o BIM, impactado pelas alteraes nas entradas das diversas disciplinas no processo, nas fases de projeto, nos tempos de desenvolvimento e emisses, e nas relaes dos projetistas entre si.
Conclumos que as relaes entre projetistas e contratantes, por sua vez, tambm devero ser revisadas, para garantir que haja um sincronismo maior entre evoluo dos modelos e recebimentos.
Os contratantes devero entrar com maior profundidade no processo, entendendo essas mudanas e esclarecendo e assumindo quais so suas expectativas com relao ao BIM.
O prximo fascculo tratar das relaes contratuais, entre o cliente e os projetistas, do papel dos contratantes no processo BIM, e sua importncia na viabilizao da implantao do BIM por completo.
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11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
TM AIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 2013: Project Building Information Modeling Protocol Form. acesso em 15/05/2015.
ASSOCIAO BRASILEIRA DOS ESCRITRIOS DE ARQUITETURA et al.. Manual de Escopo de Projetose Servios de Arquitetura e Urbanismo. [S.l.: s.n.]. 2000.
ASSOCIAO BRASILEIRA DOS ESCRITRIOS DE ARQUITETURA. Diretrizes Gerais para Intercambialidade de Projetos em CAD: Integrao entre Projetistas, Construtoras e Clientes. [So Paulo]: Editora Pini, jun. 2002.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 13531: Elaborao de Projetos de Edificaes Atividades Tcnicas. Rio de Janeiro, nov. 1995.
BCA Building and Construction Authority. Singapore BIM Guide. Version 1.0. BCA, May 2012.
CRC Construction Innovation. National Guidelines for Digital Modeling. Cooperative Research Centre for Construction Innovation. Brisbane, July 2009.
CASTANHO, Miriam. Procedimento para integrao BIM e CAD em um processo BIM. disponvel no site daContier Arquitetura acesso em 10/06/2015.
LACCD. Building Information Modeling Standards for Design-Bid Build Projects. Version 3.0. Los Angeles,jun. 2011.
New York City Department of Design + Construction. BIM Guidelines. DDC, July 2012.
PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY. The Computer Integrated Construction Research Program. BIM Project Execution Planning Guide, version 2.0, [S.l.: s.n.] Released July, 2010.
RIBA. BIM Overlay to the RIBA Outline Plan of Work. RIBA Publishing. London, May 2012.