|Junho/2013
Alessandra V. Montagner RA 437824 Aline Pedroso RA 406171 Gabriel Storolli RA 406503 Grazielli Gomes RA 510165 Luismar Nocelli RA 406368 Marcelo Calandrim RA 427020 Mariana M. S. Leite RA 363685 Rogerio T. Kawati RA 406422
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA UM BRASIL COMPETITIVO
Três fatores são responsáveis por isso:
a) globalização, que acirrava a competição e forçava a inovação;
b) abundância de capital no mundo em busca de investimento;
c) a grande demanda de insumos e de commodities.
Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001
Reconhece a carência de professores no Ensino
de Ciências;
Novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio,
com formação de professores sobretudo nas
áreas de ciências e matemática;
Instalações para implantação de laboratórios para
o Ensino de Ciências no Ensino Médio;
Utilizar parte dos recursos destinados à ciências
para o desenvolvimento da pós-graduação e
pesquisa.
Principais diretrizes para o Ensino de Ciências
A aprendizagem de concepções científicas
atualizadas do mundo físico e natural;
O desenvolvimento de estratégias de trabalho centradas na solução de problemas, de forma a aproximar o educando do trabalho de investigação científica e tecnológica;
Compreender os princípios científicos presentes nas tecnologias;
Compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos, para explicar o funcionamento do mundo.
Em 2000 o Ministério da educação e Conselho
Nacional de educação faz uma proposta de
Diretrizes para a formação de Professores da
educação básica, em cursos de nível superior,
para licenciatura de graduação plena.
A avaliação da prática, trata-se de uma tarefa
para toda a equipe de formadores e não apenas para “supervisor de estágio”
Parecer nº9/2001 refere-se à organização de
tempo de estágio, geralmente curtos e
pontuais.
É diferente assistir uma aula e acompanhar
uma rotina de trabalho.
No referido Parecer, o estágio curricular
supervisionado como o tempo de
aprendizagem um profissional e aluno de
Estágio.
Segundo Rosana Andrade, 2010, sugere que
a prática tenha dimensão investigativa que
permite a (re)criação do conhecimento.
Não homologa onde deveria ser de mínimo 2800h
onde se inclui:
-400h de prática de ensino;
-400h de estágio supervisionado
-1800h para conteúdo e
-200h para outras atividades.
Em 02 de outubro de 2001 apresentou-se o
documento relacionado prática e teoria (Saber e o
Fazer).
Em fevereiro de 2002, é aprovada a resolução
CNE/CP nº1/2002, que estabelece a formação de
professores da educação básica, em nível
superior, graduação plena.
O estágio supervisionado passa a ser
considerado um espaço interdisciplinar de
formação.
Visando regulamentar a duração e carga horária é
aprovado em 19 de fevereiro de 2002, a resolução
CNE/CP 02.
Parâmetros Curriculares Nacionais
OBJETIVO
•Conjunto de conhecimentos para o exercício da
cidadania.
•Auxiliar o professor na prática pedagógica
•Organizados em disciplinas/áreas
Referências Curriculares divididas em: EDUCAÇÃO BÁSICA Infantil, fundamental e médio CAPÍTULO II SEÇÃO I, ARTIGO 26: “ Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino
médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. “ Lei nº 12.796, de 4 de Abril de 2013.
§ 3o Educação física integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno Lei no 10.793, de 1º de Dezembro de 2003.
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo Lei nº 11.769, de 18 de Agosto de 2008.
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Lei nº 12.287, de 13 de Julho de 2010.
§ 7o Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios. Lei nº 12.608, de 10 de Abril de 2012.
LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.Art. 26-A. “ Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.
Educação Infantil:
* Base da formação pessoal, social e conhecimento do
mundo
- Família, comunidade e instituições;
-> 0 a 3 anos - creches
-> 4 a 5 anos- pré- escolas
* Autonomia, cuidados, interações e brincadeiras
* Desenvolvimento da criança
* 800 horas/200dias –parcial(4horas/dia)
- integral (7horas/dia)
*Frequência mínima de 60%
LEI Nº 12.796, DE 4 DE ABRIL DE 2013. Art 29 ao 31
ENSINO FUNDAMENTAL
Obrigatório, gratuito com 9 anos de duração -Lei nº 11.274, de 6 de Fevereiro de 2006
Material didático adequado Lei nº 11.525, de 25 de Setembro de 2007
Símbolos nacionais como tema transversal Lei nº 12.472, de 1º de Setembro de 2011.
2 ciclos
Arte, ciências naturais, ética, educação física, ética, história-geografia, língua portuguesa, matemática, meio ambiente, saúde, orientação sexual e pluralidade cultural
*busca do conhecimento e cidadania
*objetivo - ensino e aprendizagem
Ensino Médio
Capítulo II Seção IV Artigo 35
Filosofia e sociologia LEI Nº 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008.
3 ÁREAS:
1)Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna, Educação Física, Arte e Informática);
2) Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Biologia, Física,
Química, Matemática);
3) Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Sociologia,
Antropologia, Filosofia e Política).
-> interdisciplinaridade
Duração mínima de 3 anos
Consolidação dos conhecimentos, preparação para o trabalho e a
cidadania
Aprender: a conhecer
a fazer
a viver
a ser
EDUCAÇÃO ESPECIAL: •Integração na Sociedade •Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, Art 58 E 59
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL •Generalizar as oportunidades de formação para o trabalho • Lei nº 11.741, de 16 de Julho de 2008. Capítulos II E III •Cursos regulares e especiais
EDUCAÇÃO INDÍGENA •Educação intercultural e bilíngue •Pesquisas antropológicas •Professores índios
ENSINO SUPERIOR
Ensino, pesquisa e extensão
Graduação resultados dos processos seletivos tornados
públicos Lei nº 11.331, de 25 de Julho de 2006.
Cursos sequenciais por campo de saber Lei nº 11.632, de
27 de Dezembro de 2007.
Conceito: Todo produto pedagógico instrucional com
finalidade didática utilizado para educação. Existem vários tipos, mas podemos analisar três
deles: material impresso; audiovisual; novas tecnologias.
Realidade x tecnologia (3 fatores básicos).
Um simples objeto pode se tornar um material didático.
Material impresso:
- livros - apostilas - mapas - cartazes
Material audiovisual:
- computadores (softwares, vídeo-aulas)
- DVD (filmes e documentários)
- instrumentos musicais (violão, teclado, flauta).
- lousa digital
Como escolher e como utilizar o material didático?
A escolha do material didático deve ser feita de acordo com a
necessidade do professor e dos alunos, e deve ser usada com objetivos específicos e definidos de modo a facilitar o processo de ensino e aprendizagem na sala de aula ou no laboratório.
Também é preciso levar em conta a condições mínimas de uso e se o professor está apto a manipular os equipamentos disponíveis, evitando problemas de uso inadequado.
O uso deve ser orientado e estimulado pelo professor de modo que não passe a ser somente uma mera distração ou passatempo.
Características do livro didático de Ciências
Cinco quesitos foram avaliados por especialistas em 92 livros, divididos em 23 coleções, usados do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental:
Características em destaque
Segundo a pesquisa , as características que mais se destacaram nos livros aprovados foram:
Boa qualidade das informações;
Regular abordagem da ciência com experimentos investigativos;
Emprego de muitas ilustrações, porém nem todas didáticas.
Bastante influenciadas pela Globalização e as
tecnologias.
Eram baseadas em atender aos interesses da
população e necessidades da população do local.
Valorização da internet como meio de ensino-
aprendizagem.
Juntamente com o Ministro da Cultura Gilberto
Gil, há incorporação e expressões culturais na
educação tais como, culturas populares, afro-
brasileiras, indígenas, de gênero, de orientações
sexuais, das periferias, cultura digital etc.
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
PNE – PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO
ENSINO INFANTIL
Corresponsabilidade entre as três
esferas do governo e a família;
A família auxilia mutuamente a
escola nos processos de
educação, valores e expectativas;
As três esferas do governo
apoiam técnica e financeiramente;
Superação das dicotomias entre
creches/pré-escolas;
Assistência para as famílias
carentes (assistencialismo).
ENSINO FUNDAMENTAL
Temas do cotidiano;
Inclusão dos temas
transversais (ética, meio
ambiente, pluralidade
cultural, trabalho e
consumo).
ENSINO MÉDIO
Falta de professores nas
áreas de Ciências e
Matemática;
Programa emergencial
para a formação de
professores de ciências;
Instalação de
laboratórios de ciências
nas unidades escolares.
ENSINO MÉDIO
Falta de professores nas
áreas de Ciências e
Matemática;
Programa emergencial
para a formação de
professores de ciências;
Instalação de
laboratórios de ciências
nas unidades escolares.
A ações no ensino médio devem possibilitar que as informações acumuladas se transformem em conhecimento efetivo, contribuindo para a compreensão dos fenômenos e acontecimentos que ocorrem no mundo.
O estabelecimento de novos vínculos diretos e claros entre o conteúdo e a realidade, ou seja, a contextualização
As vivências prévias podem ser consideradas como ponto de partida para o ensino de Biologia fará sentido para os estudantes e a compreensão dos processos e fenômenos biológicos será efetiva.
A contextualização deve ser feita também para
permitir que o estudante consiga compreender a
importância dos conhecimentos adquiridos para a
sua vida;
A realidade dos jovens quase nunca é refletida
nas propostas pedagógicas o que causa um
distanciamento, que impede a construção de uma
aprendizagem significativa.
A abordagem interdisciplinar é uma proposta
pedagógica que deve ser construída no contexto do
projeto pedagógico da escola;
Expondo os estudantes a multiplicidade de enfoques ,
informações e conhecimentos de forma que perceba
que os conhecimentos de cada disciplina apresentam
múltiplas interfaces, sendo capaz de inter-relacionar
fenômenos, conceitos e processos e de construir um
pensamento orgânico.
Proporcionar ao estudante que ao acessar as informações
ele tenha a possibilidade de decodificar, interpretar, emitindo
um julgamento;
Conduzir os estudantes na compreensão dos fundamentos
científicos-tecnológicos dos processos evolutivos,
relacionando teoria e prática;
Mediar o diálogo entre a informação científica, valores e
crenças de cada estudante, cabe esclarecer que muitas
vezes respostas às questões complexas não são simples
afirmações e negações.
As universidades são
instituições que contemplam
ensino, pesquisa e extensão,
sendo criadora e depositária
dos conhecimentos;
A pesquisa e a reflexão são
fontes de transmissão da
experiência cultural e científica
da humanidade.
Reafirma as diretrizes da
autonomia universitária.
Afirma que é apenas pela
atividade construtiva do
espírito que é possível
precisar os fenômenos.
Defendeu a filosofia do
inexato, contestando a ideia
de que só se conhece aquilo
que se mede.
Descontinuidade do
conhecimento científico.
Gaston Bachelard
A adesão de um paradigma é
caracterizada por períodos de ciência
normal, intercaladas por períodos de
crise (as revoluções científicas).
Uma crise ocorre quando as
investigações sobre um determinado
aspecto da teoria aceita falhas
repetidamente.
Desmistifica visões clássicas de
ciência, existindo, assim a
necessidade de julgar a ciência de
uma época de acordo com o contexto
da época .
Thomas S. Kuhn
Grande importância as maneira diferentes de perceber e interpretar a realidade,rompendo o círculo vicioso da percepção.
Novas teorias se mantém por algum tempo apoiadas em hipóteses até que se devolvam e adquiram consistência, alterando interpretações tradicionais.
Defende a irracionalidade das ciências.
Paul Feyerabend
•Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf > - Acesso em 20 de maio de 2013; •O ENSINO DE CIÊNCIAS NO BRASIL: HISTÓRIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DESAFIOS ATUAIS . Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/39/art14_39.pdf > - Acesso em 20 de maio de 2013; •CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA UM BRASIL COMPETITIVO, Estudo encomendado pela CAPES e executado pela SBPC. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/5205-capes-e-sbpc-lancam-o-livro-qciencia-tecnologia-e-inovacao-para-um-brasil-competitivo> - Acesso em 22 de maio de 2013;
•CHINELLI, M., V.; FERREIRA, M., V.,S.; AGUIAR, E., V. Epistemologia em sala de
aula: a natureza da ciência e da atividade científica na prática profissional de
professores de ciências, Ciênc. educ. (Bauru) vol. 16 nº.1 2010;
•CACHAPUZ, A.; PRAIA, J.; JORGE, M. Da educação em ciência às orientações para o
ensino das ciências: um repensar epistemológico. Ciência & Educação, Bauru, v. 10, n.
3, p. 363-381, 2004. Disponível em:
<http://www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewarticle.php?id=31&layout=abstract>. -
Acesso em: 22 maio de 2013.
•BORGES, R., M. R. Em debate: cientificidade e educação em ciências, Porto Alegre:
SE/CECIRS; 1996. 75p.
•PNE disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pne.pdf>. Acesso em: 22
maio de 2013.
•Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 2005. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf> . Acesso
em: 24 maio de 2013
•OLIVEIRA, D. A. As políticas educacionais no governo Lula: rupturas e permanências. RBPAE – v.25, n.2, p. 197-209, mai./ago. 2009; •Brasil no século XXI – Novo Telecurso. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=vntc&cod=_obrasildoseculoxxi> – Acesso em 30 de maio de 2013; •A história do Brasil no século XXI – União dos Jovens Estudantes do Brasil. Disponível em: <http://www.uje.com.br/gn/downloads/historiabr/21.htm> - Acesso em 30/05/2013. BANDEIRA, Denise. Material didático: conceito, classificação geral e aspectos da elaboração, p. 13-25. Curitiba, PR: IESDE, 2009.Material didático no ensino de ciências. UNESP. Acessado em 14/05/2013, Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/47362/1/u1_d23_v10_t06.pdf>