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APTFAPTFFamília: uma HistóriaFamília: uma História
Leandro Karnal: Leandro Karnal: 01/12/201201/12/2012
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Introdução Introdução
Uma história da famíliaUma história da família
Ideia de História: Ideia de História:
ORIGEM e ORIGEM e DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
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Questão inicial: a Questão inicial: a ideia de famíliaideia de família
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A palavraA palavra
Famulus: empregado ou Famulus: empregado ou escravo doméstico em escravo doméstico em
RomaRoma
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FunçõesFunçõesVariáveis ao longo da históriaVariáveis ao longo da história
DefesaDefesa
Mão-de-obraMão-de-obra
Transmissão de bensTransmissão de bens
Amparo à criançaAmparo à criança
Amor/afetoAmor/afeto
Identidade social e culturalIdentidade social e cultural
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NATURE vs NATURE vs NURTURENURTURE
Conservadores: ênfase no biológico Conservadores: ênfase no biológico e na distinção clara de gênero e na distinção clara de gênero
Não-conservadores: ênfase no Não-conservadores: ênfase no cultural e pouca clareza de limites cultural e pouca clareza de limites de gênerode gênero
![Page 7: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/7.jpg)
A leitura A leitura biologizantebiologizante
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O Gene Egoísta O Gene Egoísta (Richard Dawkins ) (Richard Dawkins )
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O Culturalismo O Culturalismo moderno: moderno: Foucault Foucault
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Exemplo:Exemplo: identidade de identidade de
gênero ao nascergênero ao nascer
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Exemplo: Amor Exemplo: Amor MaternoMaterno
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Primeira PartePrimeira Parte
A Família PatriarcalA Família Patriarcal
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Família clâmica Família clâmica ou gentílicaou gentílica
EM TORNO DE ANCESTRAL COMUMEM TORNO DE ANCESTRAL COMUM
Ideia dilatada de parentescoIdeia dilatada de parentesco
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Conceitos Conceitos variáveisvariáveis
Co-residênciaCo-residência
ConsanguinidadeConsanguinidade
AfinidadesAfinidades
CorporativasCorporativas
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Família nuclear Família nuclear patriarcalpatriarcal
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Nossos adesivosNossos adesivos
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E se...E se...
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AproximaçõesAproximações
Reprodução vs Reprodução vs
Estrutura familiarEstrutura familiar
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Michel de Michel de FoucaultFoucault
História da SexualidadeHistória da Sexualidade
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Século XVII e XVIII: certa Século XVII e XVIII: certa liberalidade e franqueza sexual liberalidade e franqueza sexual
(mas cresce a repressão) (mas cresce a repressão)
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![Page 22: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/22.jpg)
Mudança: XIXMudança: XIXO sexo restrito a sua função de O sexo restrito a sua função de reprodução dentro do casamentoreprodução dentro do casamento
![Page 23: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/23.jpg)
Desvios?Desvios?Prostíbulos e Casas PsiquiátricasProstíbulos e Casas Psiquiátricas
![Page 24: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/24.jpg)
Para FoucaultPara FoucaultNecessidade do CapitalismoNecessidade do Capitalismo
Aprisionamento do sexo pelos discursos Aprisionamento do sexo pelos discursos competentes: medicina, moral etccompetentes: medicina, moral etc
O simples imoral vai dando origem ao : O simples imoral vai dando origem ao : sádico, masoquista, voyeur, onanista sádico, masoquista, voyeur, onanista crônico, sodomita etc.crônico, sodomita etc.
![Page 25: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/25.jpg)
Como sempreComo sempreA nova ordem do XIX é revestida de discursos:A nova ordem do XIX é revestida de discursos:
NaturalNatural
Desejada por DeusDesejada por Deus
Garantida por leisGarantida por leis
TradicionalTradicional
A outra ordem seria a destruição de tudo que A outra ordem seria a destruição de tudo que conhecemos e prezamosconhecemos e prezamos
![Page 26: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/26.jpg)
FalocentrismoFalocentrismo
![Page 27: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/27.jpg)
São Francisco de São Francisco de SalesSales
1567-16221567-1622
![Page 28: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/28.jpg)
Modelo para os Modelo para os casais: ELEFANTEcasais: ELEFANTE
![Page 29: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/29.jpg)
Século XIXSéculo XIX
Novo conceito: VIDA PRIVADA/VIDA Novo conceito: VIDA PRIVADA/VIDA ÍNTIMAÍNTIMA
Fonte: História da Vida Privada (v. 4 ) Fonte: História da Vida Privada (v. 4 ) Philippe Ariès e Georges Duby(org.) Philippe Ariès e Georges Duby(org.) ed. Cia das Letras. ed. Cia das Letras.
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Desde o fim do Desde o fim do século XVIIIséculo XVIII
Ascensão do Ascensão do habeas-corpushabeas-corpus, , inviolabilidade do lar (art. 184 do inviolabilidade do lar (art. 184 do código penal francês) em função da código penal francês) em função da Rev. Francesa Rev. Francesa
![Page 31: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/31.jpg)
Palavras em Palavras em ascensãoascensão
Home, Baby, Home, Baby, ConfortConfort
James Tissot: James Tissot: o jogo de o jogo de esconde-esconde-escondeesconde
![Page 32: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/32.jpg)
Nova Nova personagepersonage
mm
A CRIANÇAA CRIANÇA
Mary Louise Mary Louise McMonnies: McMonnies: Visita a um Visita a um parqueparque
![Page 33: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/33.jpg)
Louise Élisabeth Louise Élisabeth Vigée Le BrunVigée Le Brun
![Page 34: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/34.jpg)
A vitória da da criança: A vitória da da criança: RenoirRenoir
![Page 35: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/35.jpg)
Claude Monet: Claude Monet: Le DéjeneurLe Déjeneur
![Page 36: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/36.jpg)
19081908Dia das mães nos EUADia das mães nos EUA
![Page 37: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/37.jpg)
Apogeu do culto à Apogeu do culto à infânciainfância
Crescimento da resistência à Crescimento da resistência à ideia de qualquer ideia de qualquer
comportamento que implique comportamento que implique trauma ou dano físicotrauma ou dano físico
![Page 38: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/38.jpg)
Criança como Criança como núcleo totalnúcleo total
![Page 39: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/39.jpg)
Declínio do castigo Declínio do castigo físico nas cidadesfísico nas cidades
No campo permanecem as “sovas” No campo permanecem as “sovas” (TANNÉES)(TANNÉES)
![Page 40: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/40.jpg)
Representação da Representação da maternidadematernidade
Mary Louise McMonnies: Rosas e LíriosMary Louise McMonnies: Rosas e Lírios
![Page 41: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/41.jpg)
NOVO MODELO NOVO MODELO MORALMORAL
A Classe A Classe Média: a Média: a vida vida privada privada deve ser deve ser exemplarexemplar
![Page 42: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/42.jpg)
Novidade: ideia de amor no Novidade: ideia de amor no casamento e diminuição da casamento e diminuição da
idade de casamentoidade de casamento
![Page 43: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/43.jpg)
O novo masculinoO novo masculinoSobriedadeSobriedade, , racionalidaracionalidade, forçade, força
Barba e Barba e bigodebigode
![Page 44: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/44.jpg)
A mulher: A mulher: senhora do larsenhora do lar
![Page 45: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/45.jpg)
Modelo da classe Modelo da classe média: idealização média: idealização
da aristocraciada aristocracia
![Page 46: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/46.jpg)
Partos Partos em casaem casa
2 homens 2 homens (marido e (marido e médico). médico). Clínicas só Clínicas só depois de 1945 depois de 1945
Quadro de Quadro de Victor LecomteVictor Lecomte
![Page 47: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/47.jpg)
A casaA casaGanha espaços públicos e privadosGanha espaços públicos e privados
Lenta ascensão do banheiroLenta ascensão do banheiro
![Page 48: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/48.jpg)
Em resumoEm resumo
Novos atores: criançaNovos atores: criança
Novos espaços: intimidade do larNovos espaços: intimidade do lar
Novas cenas: roupa escura do homemNovas cenas: roupa escura do homem
Novos modelos: aristocraciaNovos modelos: aristocracia
![Page 49: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/49.jpg)
Base de tudoBase de tudo
Ascensão da MORAL Ascensão da MORAL da Classe Médiada Classe Média
Inimigos desta moral: Inimigos desta moral: OUTSIDERSOUTSIDERS
![Page 50: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/50.jpg)
Final: Defensores Final: Defensores e detratorese detratores
A ideia de família: proteção A ideia de família: proteção das instituições religiosas e das instituições religiosas e
do Estadodo Estado
Igrejas, Estado e sociedade: Igrejas, Estado e sociedade: defesa da famíliadefesa da família
![Page 51: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/51.jpg)
Indivíduo estávelIndivíduo estável
Indivíduo com Indivíduo com famíliafamília
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Indivíduo com 60 anos e Indivíduo com 60 anos e sem família: estereótipo sem família: estereótipo
construído de...construído de...
Solitário e problemáticoSolitário e problemático
Solteirão e solteironaSolteirão e solteirona
Dificuldades profissionaisDificuldades profissionais
Suicida potencialSuicida potencial
Não cumprimento de uma missão humanaNão cumprimento de uma missão humana
Ranzinza, cheio de manias, intolerante...Ranzinza, cheio de manias, intolerante...
![Page 53: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/53.jpg)
Detratores da Detratores da famíliafamília
EvangelhosEvangelhos
![Page 54: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/54.jpg)
AnarquistasAnarquistas
![Page 55: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/55.jpg)
Porém: IGREJASPorém: IGREJAS
![Page 56: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/56.jpg)
Luc FerryLuc FerryLivro: Famílias, amo Livro: Famílias, amo
vocêsvocês"No Ocidente, não se "No Ocidente, não se aceita mais morrer por aceita mais morrer por um deus, uma pátria ou um deus, uma pátria ou uma revolução. Mas não uma revolução. Mas não conheço pai que não conheço pai que não arriscaria a vida pela arriscaria a vida pela prole"prole"
![Page 57: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/57.jpg)
Seria um projeto Seria um projeto do feminino? do feminino?
![Page 58: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/58.jpg)
Segunda parteSegunda parteO PAIO PAI
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Ponto de partida: HOUAISSPonto de partida: HOUAISSpai – substantivo masculinopai – substantivo masculino
1 homem que deu origem a outro; genitor, 1 homem que deu origem a outro; genitor, progenitor 2 Rubrica: religião. Uso: sentido progenitor 2 Rubrica: religião. Uso: sentido absoluto. Deus Obs.: inicial maiúsc 3 o absoluto. Deus Obs.: inicial maiúsc 3 o que faz com que (algo) exista ou aconteça; causa; que faz com que (algo) exista ou aconteça; causa; causador, autor Ex.: ele é o p. da ideia 4 aquilo causador, autor Ex.: ele é o p. da ideia 4 aquilo que causa ou determina alguma coisa; motivo, que causa ou determina alguma coisa; motivo, origem Ex.: o ciúme é o p. de inúmeros origem Ex.: o ciúme é o p. de inúmeros assassinatos 5 iniciador, fundador ou assassinatos 5 iniciador, fundador ou organizador de (escola artística, literária, organizador de (escola artística, literária, doutrina, religião etc.) Ex.: p. do modernismo 6 doutrina, religião etc.) Ex.: p. do modernismo 6 Derivação: por extensão de sentido (Derivação: por extensão de sentido (da acp. 1). da acp. 1). animal do sexo masculino que deu origem a outro animal do sexo masculino que deu origem a outro 7 tratamento que alguns fiéis dão aos padres7 tratamento que alguns fiéis dão aos padres
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8 aquele que pratica o bem, que 8 aquele que pratica o bem, que beneficia, ajuda ou favorece algo ou alguém; beneficia, ajuda ou favorece algo ou alguém; benfeitor, protetor Ex.: p. das crianças benfeitor, protetor Ex.: p. das crianças abandonadas 9 tratamento afetuoso que abandonadas 9 tratamento afetuoso que se dava aos idosos, esp. aos escravos Ex.: p. se dava aos idosos, esp. aos escravos Ex.: p. Tomás 10 Regionalismo: Brasil. ver Tomás 10 Regionalismo: Brasil. ver morubixaba 11 Rubrica: religião. para morubixaba 11 Rubrica: religião. para os católicos, a primeira pessoa da os católicos, a primeira pessoa da Santíssima Trindade Obs.: inicial maiúsc. Santíssima Trindade Obs.: inicial maiúsc. Pais substantivo masculino plural 12 o Pais substantivo masculino plural 12 o casal formado pelo pai e pela mãecasal formado pelo pai e pela mãe
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Dia dos paisDia dos paisBrasil: segundo domingo de agostoBrasil: segundo domingo de agosto
Portugal: 19 de marçoPortugal: 19 de março
EUA: terceiro domingo de junho EUA: terceiro domingo de junho (oficializado apenas por Nixon, em (oficializado apenas por Nixon, em 1972) . Data dominante no mundo1972) . Data dominante no mundo
Questão: invenção posterior ao dia das Questão: invenção posterior ao dia das mãesmães
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Mitologia: a Mitologia: a violência contra o violência contra o
paipaiUrano castra Urano castra
SaturnoSaturno
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XVII – Saturno de XVII – Saturno de RubensRubens
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XIX - XIX - GoyaGoya
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Cristianismo: Cristianismo: Deus-PAIDeus-PAI
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Irrelevância e Irrelevância e ascensão de Joséascensão de JoséGuido ReniGuido Reni
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PresépiosPresépios
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Idade Moderna: Idade Moderna: Sagrada FamíliaSagrada Família
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Morte de São José Morte de São José
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A transformaçãoA transformaçãoSociedade Sociedade antiga: antiga: PATRIARCALPATRIARCAL
ABRAÃOABRAÃO
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Roma: Pátrio Roma: Pátrio poderpoder
Pater familias: poder de vida e morte Pater familias: poder de vida e morte sobre os filhos (dos que estão sub sobre os filhos (dos que estão sub manu: filhos, escravos, esposa por manu: filhos, escravos, esposa por vezes) vezes)
Não precisa ser o pai biológico, mas Não precisa ser o pai biológico, mas pertence a um homem sempre. pertence a um homem sempre.
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Poder do pai é o Poder do pai é o poder do masculino poder do masculino
e do Estadoe do Estado
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AssimAssimO pai é um cidadão romanoO pai é um cidadão romano
Seu poder é político tambémSeu poder é político também
Seu poder é a base do EstadoSeu poder é a base do Estado
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Cultura judaicaCultura judaicaInício: o judeu era judeu porque o PAI Início: o judeu era judeu porque o PAI era judeuera judeu
Depois: passa a ser judeu porque a MÃE Depois: passa a ser judeu porque a MÃE é judia (Saque de Jerusalém ou na é judia (Saque de Jerusalém ou na Primeira Cruzada) Primeira Cruzada)
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Idade ModernaIdade Moderna
Ascensão do Ascensão do
““pai- professor-patrão”pai- professor-patrão”
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Joshua Reynolds: Joshua Reynolds: XVIIIXVIII
Robert Clive e sua Robert Clive e sua famíliafamília
![Page 85: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/85.jpg)
Mr and Mrs Mr and Mrs William William Hallett ('The Hallett ('The Morning Morning Walk') 1785Walk') 1785
Thomas Thomas Gainsborough Gainsborough (1727-1788)(1727-1788)
•
![Page 86: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/86.jpg)
• The Marsham The Marsham Children 1787Children 1787
• Staatliche Staatliche Museen, Museen, BerlinBerlin
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Século XIX: AFETOSéculo XIX: AFETOFriedrich von Amerling, Friedrich von Amerling,
18851885
![Page 89: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/89.jpg)
Engels (1884) Engels (1884) • Origem da Família, da propriedade Origem da Família, da propriedade
privada e do Estadoprivada e do Estado
• Família burguesaFamília burguesa
• Família propriedade e herançaFamília propriedade e herança
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Carta ao Pai: Carta ao Pai: Kafka 1919Kafka 1919
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Trecho Trecho • Tu me perguntaste recentemente por que afirmo Tu me perguntaste recentemente por que afirmo
ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente. E se procuro mais ou menos coerente. E se procuro responder-te aqui por escrito, não deixará de responder-te aqui por escrito, não deixará de ser de modo incompleto, porque também no ato ser de modo incompleto, porque também no ato de escrever o medo e suas consequências me de escrever o medo e suas consequências me atrapalham diante de ti e porque a grandeza do atrapalham diante de ti e porque a grandeza do tema ultrapassa de longe minha memória e meu tema ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento.entendimento.
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• Naturalmente não quero dizer que me tornei o que Naturalmente não quero dizer que me tornei o que sou apenas através da tua ascendência. Isso seria sou apenas através da tua ascendência. Isso seria por demais exagerado (e eu até me inclino a esse por demais exagerado (e eu até me inclino a esse exagero). É bem possível que eu, mesmo se tivesse exagero). É bem possível que eu, mesmo se tivesse crescido totalmente livre da tua influência, não crescido totalmente livre da tua influência, não pudesse me tornar um ser humano na medida em pudesse me tornar um ser humano na medida em que o teu coração o desejava. É provável que mesmo que o teu coração o desejava. É provável que mesmo assim eu me tornasse um homem débil, assim eu me tornasse um homem débil, amedrontado, hesitante, inquieto (…) , mas de todo amedrontado, hesitante, inquieto (…) , mas de todo diferente do que hoje sou, e nós poderíamos diferente do que hoje sou, e nós poderíamos suportar um ao outro de forma maravilhosa. Eu teria suportar um ao outro de forma maravilhosa. Eu teria sido feliz em ter a ti como amigo, como chefe, como sido feliz em ter a ti como amigo, como chefe, como tio, como avô, até mesmo (embora já mais tio, como avô, até mesmo (embora já mais hesitante) como sogro. Mas justamente como pai tu hesitante) como sogro. Mas justamente como pai tu foste demasiado forte para mim, sobretudo porque foste demasiado forte para mim, sobretudo porque meus irmãos morreram ainda pequenos, minhas meus irmãos morreram ainda pequenos, minhas irmãs só vieram muito depois e eu tive, portanto, de irmãs só vieram muito depois e eu tive, portanto, de suportar por inteiro e sozinho o primeiro golpe, e suportar por inteiro e sozinho o primeiro golpe, e para isso eu era fraco demais.para isso eu era fraco demais.
![Page 93: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/93.jpg)
Ambiguidade Ambiguidade freudianafreudiana
Pai deriva IDENTIDADE E Pai deriva IDENTIDADE E LIMITELIMITE
Ex: pátria/ fatherlandEx: pátria/ fatherland
![Page 94: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/94.jpg)
Ao longo do Ao longo do século XXséculo XX
• Carência de pai como signo de ordemCarência de pai como signo de ordem
![Page 95: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/95.jpg)
Nova famíliaNova família• Esvaziamento do conteúdo tradicional Esvaziamento do conteúdo tradicional
do paido pai
![Page 96: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/96.jpg)
Século XXISéculo XXI
• Abertura do signo paterno a muitas Abertura do signo paterno a muitas funçõesfunções
• Interferências externasInterferências externas
• Insegurança Insegurança
![Page 97: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/97.jpg)
Parte 3Parte 3A mãeA mãe
![Page 98: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/98.jpg)
Amor é um Amor é um conceito a-conceito a-histórico?histórico?• Eros e PsiquêEros e Psiquê
(Canova)(Canova)
![Page 99: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/99.jpg)
O casal O casal Arnolfini Arnolfini
(Van (Van Eick)Eick)
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Estética de Estética de feminino feminino no amor: no amor: RubensRubens
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Críticos religiosos Críticos religiosos e platônicose platônicos
• Verdadeiro Verdadeiro amor é por Deusamor é por Deus
• Amor não pode Amor não pode ser material ser material
![Page 102: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/102.jpg)
Bernini: Beata Bernini: Beata AlbertoniAlbertoni
![Page 103: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/103.jpg)
Outros Críticos: Outros Críticos: Oscar WildeOscar Wilde
• ““Amar a si mesmo é iniciar um romance Amar a si mesmo é iniciar um romance para a vida inteira...”para a vida inteira...”
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Resposta inicialResposta inicial
•O amor depende de O amor depende de concepções de época concepções de época e suas práticas estão e suas práticas estão inseridas na História.inseridas na História.
![Page 105: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/105.jpg)
As mutações do conceito As mutações do conceito de amorde amor
• Renascimento:Renascimento:
• A paixão vem acompanhada A paixão vem acompanhada de de HYBRISHYBRIS, desequilíbrio, desequilíbrio
• Exemplo: ShakespeareExemplo: Shakespeare
![Page 106: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/106.jpg)
Exemplo: Romeu Exemplo: Romeu e Julietae Julieta
• Romeu inicia a peça apaixonado por Romeu inicia a peça apaixonado por RosalindRosalind
• Horas depois encontra Julieta e esquece Horas depois encontra Julieta e esquece por completo Rosalindpor completo Rosalind
• Entre o encontro, o casamento, a Entre o encontro, o casamento, a primeira relação e a morte transcorre primeira relação e a morte transcorre menos de uma semana ( é puro olhar e menos de uma semana ( é puro olhar e fala)fala)
• O amor leva à tragédia e à morteO amor leva à tragédia e à morte
![Page 107: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/107.jpg)
PerguntaPergunta• É um louvor ou uma crítica ao É um louvor ou uma crítica ao
Amor?Amor?
![Page 108: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/108.jpg)
Sociedade Sociedade aristocráticaaristocrática
• Casamento é uma questão política, Casamento é uma questão política, material e socialmaterial e social
• Amor é obtido fora deleAmor é obtido fora dele
![Page 109: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/109.jpg)
Novo Novo modelo: modelo: Vigée Le Vigée Le
Brun Brun (1755-(1755-1842)1842)
![Page 110: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/110.jpg)
17881788Maria Maria
AntonietAntonieta e os a e os filhosfilhos
![Page 111: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/111.jpg)
•1838 : 1838 : Medeia Medeia prestes a prestes a matar seus matar seus filhosfilhos
•Delacroix e Delacroix e a mudançaa mudança
![Page 112: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/112.jpg)
Em pleno XIXEm pleno XIX• Madame Bovary (Flaubert) 1857Madame Bovary (Flaubert) 1857
![Page 113: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/113.jpg)
Texto de Texto de referênciareferência
• Élizabeth Élizabeth Badinter: Um Badinter: Um amor amor conquistado- o conquistado- o mito do amor mito do amor maternomaterno
• (1980: (1980: L'Amour L'Amour en plus : histoire en plus : histoire de l'amour de l'amour maternel ) maternel )
![Page 114: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/114.jpg)
Temas do livroTemas do livro• O amor materno não existiu em todas O amor materno não existiu em todas
as épocasas épocas
• As crianças não eram amadas ao nascerAs crianças não eram amadas ao nascer
• O amor materno faz parte de um O amor materno faz parte de um processo de invenção de um ideal de processo de invenção de um ideal de mulher, de criança e de família que só mulher, de criança e de família que só se torna vitorioso no XIXse torna vitorioso no XIX
![Page 115: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/115.jpg)
Élisabeth Élisabeth BadinterBadinter
![Page 116: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/116.jpg)
Para a autoraPara a autora• O mito do amor materno é um peso O mito do amor materno é um peso
porque cria o mito da mãe perfeita e porque cria o mito da mãe perfeita e não humana que só causa culpanão humana que só causa culpa
![Page 117: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/117.jpg)
De novo: natureza De novo: natureza vs culturavs cultura
![Page 118: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/118.jpg)
Dialética da Dialética da maternidadematernidade
• Cuidado extremo vs Capacidade críticaCuidado extremo vs Capacidade crítica
![Page 119: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/119.jpg)
Os filhotes da coruja e da Os filhotes da coruja e da águiaáguia
ESOPOESOPO
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FINALFINALO FILHOO FILHO
![Page 121: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/121.jpg)
Até aqui: FamíliaAté aqui: Família
![Page 122: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/122.jpg)
A dialética da A dialética da filiaçãofiliação
![Page 123: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/123.jpg)
Idade Média: Idade Média: indiferença relativa indiferença relativa
à infânciaà infância
![Page 124: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/124.jpg)
Porém: Cruzada Porém: Cruzada das Crianças 1212das Crianças 1212
![Page 125: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/125.jpg)
Conto do Flautista Conto do Flautista de Hamelin, sobre de Hamelin, sobre episódio de 1286episódio de 1286
![Page 126: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/126.jpg)
Hänsel e Gretel Hänsel e Gretel Irmãos Grimm, 1812Irmãos Grimm, 1812
![Page 127: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/127.jpg)
![Page 128: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/128.jpg)
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![Page 132: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/132.jpg)
Do conto é Do conto é possível deduzirpossível deduzir
• Questão da infânciaQuestão da infância
• Questão da velhiceQuestão da velhice
• Superação de geraçõesSuperação de gerações
• Violência camponesaViolência camponesa
• Desconfiança com estranhosDesconfiança com estranhos
• Desestímulo à glicoseDesestímulo à glicose
• Imperativo material da existênciaImperativo material da existência
![Page 133: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/133.jpg)
Ambiguidade de Ambiguidade de JesusJesus
![Page 134: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/134.jpg)
Destacada por Destacada por SaramagoSaramago
• Evangelho Segundo Jesus CristoEvangelho Segundo Jesus Cristo
![Page 135: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/135.jpg)
A mudança A mudança relativarelativa
• Jeans Jacques Rousseau: “Emílio” (Jeans Jacques Rousseau: “Emílio” (Émile Émile ou de l'éducation), 1762ou de l'éducation), 1762 ) )
![Page 136: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/136.jpg)
"L'éducation de "L'éducation de l'homme commence l'homme commence
à sa naissance" à sa naissance"
![Page 137: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/137.jpg)
Esforço da arteEsforço da arte• Virgem românicaVirgem românica
![Page 138: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/138.jpg)
CimabueCimabue
![Page 139: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/139.jpg)
GiottoGiotto
![Page 140: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/140.jpg)
Rafael Rafael
![Page 141: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/141.jpg)
EsforçoEsforço• Artistas: pintando cenas maternasArtistas: pintando cenas maternas
• Autores: escrevendo sobre amor Autores: escrevendo sobre amor maternomaterno
• Igreja: defendendo o cuidado com as Igreja: defendendo o cuidado com as crianças e a dedicação das mãescrianças e a dedicação das mães
![Page 142: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/142.jpg)
Philippe Ariès (1914-Philippe Ariès (1914-1984)1984)
• Caráter histórico da infânciaCaráter histórico da infância
• Invenção da “criança”: História social da Invenção da “criança”: História social da Criança e da FamíliaCriança e da Família
• Idéia central:não existem crianças até a Idéia central:não existem crianças até a Idade ModernaIdade Moderna
![Page 143: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/143.jpg)
LiteraturaLiteratura• Montaigne “Montaigne “"perdi dois ou três filhos "perdi dois ou três filhos
pequenos, não sem tristeza, mas sem pequenos, não sem tristeza, mas sem desesperodesespero “ “
![Page 144: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/144.jpg)
Romantismo do Romantismo do XIX: CasimiroXIX: Casimiro
• Oh! que saudades que tenhoOh! que saudades que tenhoDa aurora da minha vidaDa aurora da minha vida
Da minha infância queridaDa minha infância queridaQue os anos não trazem, mais!Que os anos não trazem, mais!
Que amor, que sonhos, que flores,Que amor, que sonhos, que flores,Naquelas tardes fagueirasNaquelas tardes fagueirasÀ sombra das bananeiras,À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!Debaixo dos laranjais!Como são belos os diasComo são belos os dias
Do despontar da existência!Do despontar da existência!—Respira a alma inocência—Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;Como perfumes a flor;O mar é — lago sereno,O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado, O céu — um manto azulado, O mundo — um sonho dourado,O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor! A vida — um hino d'amor!
![Page 145: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/145.jpg)
Obra de FreudObra de Freud
![Page 146: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/146.jpg)
Legislação Legislação específicaespecífica
Exemplo: ECA no BrasilExemplo: ECA no Brasil
![Page 147: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/147.jpg)
Apogeu do culto à Apogeu do culto à infânciainfância
• Hoje: resistência à ideia Hoje: resistência à ideia de qualquer de qualquer
comportamento que comportamento que implique trauma ou dano implique trauma ou dano
físicofísico
![Page 148: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/148.jpg)
Hoje: apogeu da Hoje: apogeu da infânciainfância
• Resistência ao trabalho infantilResistência ao trabalho infantil
• Roupas, literatura, linguagem e Roupas, literatura, linguagem e programas para criançasprogramas para crianças
• Pedofilia como objeto de execração Pedofilia como objeto de execração totaltotal
![Page 149: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/149.jpg)
Pedofilia e outras Pedofilia e outras parafiliasparafilias
• EfebofiliaEfebofilia
• Coprofagia/CoprofiliaCoprofagia/Coprofilia
• HomossexualidadeHomossexualidade
• SadomasoquismoSadomasoquismo
• FrotteurismoFrotteurismo
• EtcEtc
![Page 150: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/150.jpg)
Imagem de 1905Imagem de 1905
![Page 151: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/151.jpg)
Produto comercialProduto comercial
![Page 152: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/152.jpg)
Ascensão da Ascensão da fralda descartávelfralda descartável
![Page 153: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/153.jpg)
Natal infantilNatal infantil
![Page 154: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/154.jpg)
CuriosamenteCuriosamente
• Hoje: Diminuição da infânciaHoje: Diminuição da infância
• Exemplo: crescente limite do teto Exemplo: crescente limite do teto cronológico para o brinquedo com cronológico para o brinquedo com bonecasbonecas
![Page 155: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/155.jpg)
Segundo Segundo Contardo Contardo CalligarisCalligaris• Transferência da ideia de eternidade de Transferência da ideia de eternidade de
Deus para os filhosDeus para os filhos
![Page 156: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/156.jpg)
Dialética do filhoDialética do filho• Dependência vs independênciaDependência vs independência
![Page 157: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/157.jpg)
Oscilação Oscilação históricahistórica
Antes: indiferença ao traumaAntes: indiferença ao trauma
VsVs
Agora: horror absoluto ao Agora: horror absoluto ao traumatrauma
![Page 158: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/158.jpg)
Novidades: caso Novidades: caso dos EUAdos EUA
• 27 % das pessoas até 18 anos moram com 27 % das pessoas até 18 anos moram com apenas um responsávelapenas um responsável
• Mães solteiras passaram de 3 milhões para Mães solteiras passaram de 3 milhões para 10 milhões entre 1970 e 200010 milhões entre 1970 e 2000
• 50 % dos casamentos terminam em divórcio 50 % dos casamentos terminam em divórcio em 2010em 2010
• 2 milhões de crianças criadas por pais gays2 milhões de crianças criadas por pais gays
• 2009: 794 mil crianças tiveram abusos 2009: 794 mil crianças tiveram abusos relatadosrelatados
![Page 159: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/159.jpg)
BRASIL IBGEBRASIL IBGE
![Page 160: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/160.jpg)
![Page 161: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/161.jpg)
Filhos por família/ Filhos por família/ regiãoregião
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TiposTipos
![Page 163: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/163.jpg)
Mulheres chefes Mulheres chefes de famíliade família
![Page 164: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/164.jpg)
Modelos resistemModelos resistem• Embalagens de produtosEmbalagens de produtos
![Page 165: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/165.jpg)
PropagandaPropaganda
![Page 166: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/166.jpg)
Aumento da Aumento da perspectiva perspectiva
individual urbanaindividual urbana
![Page 167: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/167.jpg)
Pós-modernidadePós-modernidade• Quebra de paradigmas e incertezaQuebra de paradigmas e incerteza
![Page 168: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/168.jpg)
Nós: geração de Nós: geração de bordaborda
![Page 169: História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/552fc153497959413d8e4152/html5/thumbnails/169.jpg)
Para saber maisPara saber mais• Philippe Ariès História social da criança e Philippe Ariès História social da criança e
da família (Jorge Zahar) da família (Jorge Zahar)
• Carla Pinsky: Nova História das Mulheres Carla Pinsky: Nova História das Mulheres (Contexto) (Contexto)
• Mary del Priore História das crianças no Mary del Priore História das crianças no Brasil (Contexto) Brasil (Contexto)
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