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HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOSO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
Professora Andreia Regina Moura [email protected]
AS 13 COLÔNIAS
A COLONIZAÇÃO INGLESA NA AMÉRICA Ocorreu de acordo com as características naturais
das colônias e pelos conflitos político-religiosos na Inglaterra.
Conceito de negligência salutar: relativa autonomia das colônias.
A Inglaterra não interferia nos assuntos coloniais. Mudança a partir do século XVIII com a
consolidação da monarquia parlamentar e o apoio da burguesia.
Os séculos XVIII e XIX podem ser considerados de paz interna, o que favoreceu o aumento do domínio sobre as colônias.
Revolução Industrial inglesa: necessidade de novos mercados fornecedores de matérias-primas e consumidores.
13 colônias: fonte de alimentação do industrialismo inglês.
CENAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Europa e América: conflitos no final do século XVII e todo o século XVIII.
Guerra da Liga de Augsburgo ou Guerra do rei Guilherme (1688-1697): reação do governo inglês ao expansionismo do rei Luís XIV da França.
Luta na América entre franceses e índios contra os colonos e ingleses.
Final do conflito com assinatura do Tratado de Ryswick: devolução de Porto Royal, contrariando os interesses dos colonos. A Inglaterra traçou o mapa da colônia sem levar em consideração as necessidades dos colonos.
AS GUERRAS: ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
Apoio da Inglaterra à Áustria para a sucessão em oposição à França que desejava colocar Filipe, neto de Luís XIV.
Colonos lutaram em duas frentes: ao norte contra franceses e índios aliados e ao sul contra os espanhóis da Flórida.
Os interesses coloniais eram contrários aos da metrópole: colonos nortistas: comércio de peles e bancos pesqueiros; colonos sulistas: domínio do Mississipi.
Envio de 10 mil soldados por parte da Inglaterra: acusados de ineficiente, corrupto e caro para as 13 colônias.
Tratado de Utrecht: benéfico para as colônias do norte com o controle da Baía de Hudson.
A GUERRA DA RAINHA ANA OU A SUCESSÃO ESPANHOLA (1703-1713)
RAINHA ANA DA INGLATERRA
A Guerra da Orelha de Jekins (1739-1742): ataque dos colonos à Flórida e Cartagena após a perda da orelha do capitão Jekins num confronto com os espanhóis. A febre amarela atingiu os colonos e apenas 1/5 das tropas sobreviveram. Aumento do ressentimento com os britânicos.
A Guerra do Rei Jorge: na guerra de sucessão austríaca, apoio dos ingleses à Maria Teresa diante da oposição dos franceses.
Tomada do forte francês de Louisbourg e devolução após a assinatura do Tratado de Aix-La-Chapelle, contrariando os interesses dos colonos.
A GUERRA DA “ORELHA DE JEKINS” E A GUERRA DO REI GEORGE
Aumento dos interesses da França e Inglaterra sobre o vale de Ohio e confronto com os colonos com pretensões de se expandirem nas áreas indígenas.
Primeira conferência das colônias inglesas (1754- Nova York): plano de união elaborado por Benjamin Franklin.
Guerra dos Sete Anos (1756-1763): disputa pelo controle dos territórios e áreas de comércio entre ingleses e franceses.
Consequências da Guerra dos Sete Anos: derrota francesa e entrega para Inglaterra de áreas no Caribe e Canadá; menor dependência das tropas inglesas; prática dos colonos no exército e exercício da força; sentimentos de unidade contra inimigos em comum; aumento da fiscalização da metrópole sobre o território; manutenção de um exército regular na América; nova fase de guerra entre índios e colonos; decreto de 1763 de Jorge III proibindo acesso dos colonos em algumas áreas indígenas.
Conclusão: as guerras coloniais estão na origem da independência das 13 colônias.
GUERRA FRANCO-ÍNDIA E GUERRA DOS SETE ANOS
GUERRA DOS SETE ANOS
Inglaterra como a maior potência mundial após a Guerra dos Sete Anos.
Política crescente de domínio político e econômico sobre as 13 colônias.
Lei do Açúcar (1764): estabelecimento de impostos adicionais sobre açúcar, artigos de luxo, vinho, café, seda e roupas brancas; redução de 6 para 3 pence imposto sobre melaço estrangeiro.
Instalação de uma Corte na Nova Escócia para punir os infratores.
Prejuízo ao comércio triangular realizado pelos colonos.
Objetivo da lei: melhorar a receita da Inglaterra através de práticas mercantilistas.
Reação imediata dos colonos: “taxação sem representação é ilegal”.
Organização de boicotes aos produtos ingleses.
AS LEIS DA RUPTURA: SUGAR ACT
Lei da moeda (1764): proibição da emissão de papéis de crédito na colônia. Objetivo: restringir a autonomia das colônias.
Lei da hospedagem (mesmo ano): abrigo obrigatório dos soldados da Inglaterra na América. Objetivo: permitir que as colônias pagassem os gastos com as tropas que as vigiava.
Lei do Selo (1765): taxação sobre contratos, jornais, cartazes e documentos públicos. Reação violenta por parte dos colonos: convocação do Congresso da Lei do Selo e elaboração da Declaração dos Direitos e Reivindicações.
Afirmação da lealdade dos colonos para com o rei e solicitação que as leis sejam abolidas.
Nova onda de boicotes aos produtos ingleses e abolição da lei em 1766.
Atos Townshend: Novos impostos sobre vidro, corantes e chá. Dissolução da Assembleia de Nova York por
descumprir a lei de hospedagem. Confronto entre os colonos e os militares em Boston: 5
mortos e muita propaganda separatista
MAIS LEIS
LEI DO SELO
Concessão de monopólio da venda do chá para a Cia das Índias Orientais.
Substituição do chá por café e chocolate pelos colonos.
Ataque a 3 navios por 150 colonos disfarçados. Lançamento de 340 caixas de chá no mar.
Boston Tea Party: interdição do porto de Boston pelos ingleses até que o prejuízo fosse pago pelos colonos.
Declaração das leis intoleráveis. Transformação de Massachusetts em colônia
real. Restrição ao direito de reunião.
A FESTA DO CHÁ DE BOSTON (1773)
COLONOS VESTIDOS DE ÍNDIOS ATIRAM CARGA DE CHÁ NO PORTO DE BOSTON
KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA