HISTÓRIA PROF. ELIEDEM FERREIRA FARIASEJA 5ªFASE
Unidade IProdução, Circulação e Trabalho
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 6.2ConteúdoRegências: a unidade ameaçada
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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HabilidadesIdentificar as principais alterações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834 à Constituição de 1824.Conhecer os motivos da criação da Guarda Nacional.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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História PolíticaApós a abdicação de D. Pedro I, D. Pedro II, herdeiro do trono, tinha apenas 5 anos de idade.
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D. Pedro II com os membros da Regência Trina Permanente (brigadeiro Francisco Lima e Silva e os deputados José da Costa
Carvalho e João Bráulio Muniz).
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História PolíticaNeste caso, a Constituição dizia que o governo deveria ser ocupado por três regentes escolhidos por uma Assembleia Geral formada por deputados e senadores.Esse período de nove anos (1831-1840) pode ser dividido basicamente em:
• Regência Trina Provisória (1831); • Regência Trina Permanente (1831-1835); • Regência Una de Feijó (1835-1837); • Regência Una de Araújo Lima (1837-1840).
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História PolíticaQuando a Regência Trina Permanente assumiu o governo, ocorria uma disputa pelo poder no Parlamento, na imprensa e nas ruas entre três grupos políticos:
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Liberais exaltados: os liberais exaltados eram defensores do federalismo, ou seja, de conceder mais autonomia às províncias brasileiras. Os membros desse grupo dividiam-se entre monarquistas e republicanos. Um representante influente dos exaltados era Cipriano Barata.
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Cipriano Barata
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Liberais moderados: os liberais moderados eram monarquistas que sustentavam a coroação de D. Pedro II, no entanto, defendiam a restrição dos poderes imperiais. Um representante influente dos moderados era Padre Diogo Antônio Feijó.
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Padre Diogo
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Restauradores: os restauradores eram monarquistas que defendiam o retorno de D. Pedro I para o trono brasileiro. Esse grupo enfraqueceu-se após a morte de D. Pedro I em 1834. Um representante influente desse grupo era José Bonifácio.
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José Bonifácio
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O homem mais poderoso da Regência Trina Permanente era o ministro da justiça, o padre paulista Diogo Antônio Feijó.Desde o início o governo usou soldados do exército para reprimir manifestações populares. Por vezes, no entanto, esses soldados, sentindo as dificuldades do povo, juntavam-se a ele em atos de rebeldia contra o governo.Feijó criou a Guarda Nacional, entregando aos fazendeiros mais ricos a patente de coronel, cada coronel organizava um destacamento com homens de sua confiança e recursos próprios, adquirindo com isso um enorme poder local.
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Tanto moderados quanto exaltados concordavam com a necessidade de reformar a Constituição que havia sido imposta por D. Pedro I.
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Depois de muito debater a questão no Parlamento, chegaram a um acordo que consistia em conceder certa autonomia às províncias e garantir a unidade do Império. Com esse objetivo, o governo aprovou o Ato Adicional de 1834, o qual:
• concedia às províncias o direito de ter uma Assembleia Legislativa e orçamento próprio;
• extinguia o Conselho de Estado, órgão criado por D. Pedro I e bastante impopular;
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• substituía a Regência Trina pela Regência Una; o regente deveria ser escolhido por eleição, o que contentou os liberais;
• transformava o Rio de Janeiro em município neutro, capital do Império.
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(OSEC-SP) As principais alterações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834 à Constituição do Império foram: maior autonomia para
a) os Estados e criação do Conselho de Estado. b) as Províncias e criação da Regência Trina. c) as Províncias e criação da Regência Una.d) os regentes e criação do Conselho de Estado. e) o Conselho de Estado e extinção das Regências.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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História PolíticaA Regência Trina:
• Período da história brasileira conhecido como regencial, que durou de 1831, abdicação de D. Pedro I, até a ascensão de D. Pedro II ao trono em 1840.
• Este foi um período de transição entre o governo de Pedro I para seu filho, quando políticos ocupantes de cargos públicos comandaram o Império, em espera à maioridade de D. Pedro II, que foi antecipada em 1840.
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O período regencial pode ser dividido em duas partes: • A regência trina, que foi a forma como o império foi
organizado inicialmente logo após a abdicação do imperador, e a regência una, estabelecida a partir do Ato Adicional.
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Regência Trina Provisória (1831) • A Regência Trina Provisória, onde o calor das
transformações políticas deu margem para a formação improvisada de um novo governo.
• Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos.
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Regência Trina Provisória (1831) • A Câmara dos Deputados teve seus poderes ampliados,
tendo o direito de interferir nas ações do governo regencial.
• Atuando por dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Em 17 de junho de 1831, a assembleia promoveu um processo de escolha da chamada Regência Trina Permanente.
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Regência Trina Permanente (1831 – 1835) • Nesse novo governo – agora formado por Francisco
Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador.
• Essa medida visava conter os movimentos populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I.
• O Ministério da Justiça foi delegado ao padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu de conter revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não reconhecessem os poderes da nova administração.
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Regência Trina Permanente (1831 – 1835)
Francisco Lima e Silva João Bráulio Muniz José da Costa Carvalho
AULA
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Guarda Nacional • Uma espécie de milícia que seria controlada por
representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que compravam junto ao governo o título de coronel.
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Guarda Nacional
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Regência Una (1835) • Esta disputa teve de um lado o pernambucano
representante dos exaltados Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque, e do outro o paulista moderado Padre Diogo Antônio Feijó.
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Diogo Antônio Feijó
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A Guarda Nacional foi organizada por: a) José Bonifácio para consolidar a Independência.b) Feijó para garantia e ordem interna durante a Regência.c) Caxias como apoio à ação centralizadora no II Império.d) Floriano Peixoto para obstar as tendências
descentralizadoras.e) Rui Barbosa, quando candidato à Presidência da
República.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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O primeiro projeto de Constituição do Brasil foi chamado de Constituição da Mandioca. Vocês saberiam dizer por que ele ganhou este nome?
DESAFIO DO DIA
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Aula 6.1 • O Reinado de D. Pedro I
Aula 6.2 • Regências: a unidade ameaçada
RESUMO DO DIA
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