FACULDADE TRIÂNGULO MINEIROMantenedora: Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba
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I - IDENTIFICAÇÃO
1.1 – Da Mantenedora
DENOMINAÇÃO E HISTÓRICO
A Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba – ACII é uma entidade civil com
sede e foro em Ituiutaba, Estado de Minas Gerais, situada à rua 22, entre avenidas
19 e 21, n.º 1.082, CEP 38.300-076, telefax (34) 3268-1700, de prazo de duração
indeterminado, sem fins econômicos, regida por um estatuto e tem a seguinte
finalidade:
- Sustentar e defender os legítimos interesses das classes empresariais
e dentro da lei, defendê-las, orientá-las e coligá-las;
- Ser órgão representativo, perante os poderes públicos, das classes
que a compõem colaborando na solução de todos os seus problemas;
- Sustentar, defender e representar, perante os poderes públicos e onde
quer que se faça necessário, os direitos, interesses e reivindicações de
seus associados;
- Concorrer para as questões de interesse dos associados sejam
resolvidas por comissão arbitral da entidade, procurando evitar a via
judicial, principalmente em litígios entre sócios;
- Proporcionar assessoria técnica em assuntos de natureza econômica e
jurídica aos associados, de modo a orientá-los no exato cumprimento e
observância da legislação vigente;
- Promover e divulgar os produtos e as empresas da cidade e região.
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A ACII foi fundada em 20 de março de 1938, por um grupo de empresários que
congregava os segmentos da Indústria, Comércio, Prestação de Serviços e
Produtores Rurais. O objetivo da constituição dessa associação foi o fortalecimento
das classes produtoras e a viabilização da união dos principais segmentos de
representação na busca pelo progresso, com a transformação de Ituiutaba em
núcleo pólo de desenvolvimento da região.
A ACII tem um relevante papel no desenvolvimento da cidade e região, respaldada
pelo trabalho sério dos dirigentes da entidade ao longo desse período. Muitas
conquistas que visam ao progresso da cidade foram iniciativas que nasceram,
diretamente, dos membros da ACII ou tiveram a participação da entidade para a
concretização de projetos. Em cada época pode-se relatar a sua importância no
contexto empresarial em defesa dos objetivos da classe, bem como a preocupação
coletiva com o bem estar de toda a comunidade. Nestes 70 anos de existência, 36
diretorias passaram pela entidade e contribuíram para a representatividade e a
influência na resolução dos problemas relacionados à classe empresarial e ao
desenvolvimento da cidade e região.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A ACII foi criada por meio de Estatuto Social, regularmente registrado junto ao
Cartório de Registro de Títulos de Documentos de Pessoa Jurídica da Comarca de
Ituiutaba/Minas Gerais e mantém-se atualizada com a previsão legal que disciplina
as associações, tais como o Código Civil e Constituição da República Brasileira e
demais normas aplicáveis à espécie. É regida por seu Estatuto Social, devidamente
adequado à Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, e com a última revisão e
atualização ocorrida em Assembléia Geral no dia 17 de dezembro de 2008.
Além de seus registros e inscrições jurídicas convencionais, é filiada junto à
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais
– FEDERAMINAS e opera em parceira do SEBRAE/MG, atuando perante todos os
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órgãos e instituições públicas e privadas quando concitada a defender os legítimos
interesses de seus associados.
DIRIGENTES
GESTÃO 2008/2009
CARGOS NOMES
Presidente Gerson Sebastião de Souza
1º Vice-presidente José Luciano Coelho
2º Vice-presidente Valteir Divino Ferreira
3º Vice-presidente Oleir Borges Ferreira
4º Vice-presidente Dílson Pereira Diniz
1º Tesoureiro Silvio Divino Vilarinho
2º Tesoureiro Carlos Rodrigues de Souza
1º Secretário Geraldo Mendes Silva Júnior
2º Secretário Maurício Garvil
Constitui, ainda, a diretoria da ACII: 10 (dez) Diretorias (Incremento Comercial,
Incremento Industrial, Incremento Serviços, Diretor Jurídico, Diretor de Expansão,
Treinamento e R. Humanos, Sede, Planejamento Estratégico, Comunicação e
Marketing e Processamento de Dados e Informática), um Conselho Fiscal (5
membros) e um Conselho Consultivo (4 membros).
Conforme o artigo 85 do Estatuto Social da ACII, a Faculdade Triângulo Mineiro se
relaciona com a entidade mantenedora por meio da Diretoria da mantida e da
Comissão de Ensino da mantenedora.
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COMISSÃO DE ENSINO
Presidente Gerson Sebastião de Souza
Membros
José Luciano Coelho
Valteir Divino Ferreira
Oleir Borges Ferreira
Dilson Pereira Diniz
Sílvio Divino Vilarinho
Geraldo Mendes Silva Júnior
FACULDADE TRIÂNGULO MINEIRO
No dia 27 de setembro de 1968, em Assembléia Extraordinária, a ACII decide criar a
Escola de Administração de Empresas de Ituiutaba (EAEI), hoje FTM, reunião
presidida pelo Sr. Nivaldo Inácio Moreira, ao lado do Sr. Hélio Benício de Paiva e
secretariada pelo Sr. José Féres Sobrinho.
1.2 – Da Instituição
- Histórico- Localização (colocar mapa)- Perfil sócio-econômico da região- Cidades que são abrangidas- Atos de criação- Missão- Visão- Base legal- Cursos oferecidos na graduação- Cursos oferecidos na pós-graduação- Número de alunos formados- Organograma funcional
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1.3 – Do Curso
Denominação Ciências Contábeis
Modalidade Graduação - Ensino Presencial
Área De Conhecimento Ciências Sociais Aplicadas
Titulação Oferecida Bacharel em Ciências Contábeis
Regime Acadêmico Seriado Anual
Turno de Funcionamento Noturno
Forma de Ingresso Processo Seletivo Anual - Classificatório
Vagas Ofertadas 60 vagas
Prazos de Integralização Mínimo: 4 anos e Máximo: 7 anos
Carga Horária Total 3.000 horas
2.800 horas – Aulas Presenciais
160 horas – Atividades Complementares
40 horas – Estágio Supervisionado
Alunos Matriculados 113 alunos
Ato de Autorização Decreto Federal nº 89.934, de 10 de julho de 1984.
Ato de Reconhecimento Decreto Federal nº 243, de 26 de abril de 1989.
Bases Legais
Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945 – Criação do Curso de Ciências Contábeis.
Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946 – Criação do Conselho Federal de Contabilidade e definição das atribuições do Contador.
Resolução CFC nº 560, de 28 de outubro de 1983 – Prerrogativas profissionais do Contador.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Diretrizes e Bases para a Educação Nacional.
Parecer CNE/CES nº 289, de 6 de novembro de 2003 – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis.
Resolução CNE/CES nº 10, de 10 de dezembro de 2004 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação de Ciências Contábeis.
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 – Carga horária mínima do curso de Ciências Contábeis.
Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007 – Conceito de hora-aula.
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COORDENAÇÃO DE CURSO
Coordenador do Curso Natal dos Santos Soares
Titulação
Graduação em Ciências Contábeis (ESCCAI);
Especialização em Gestão Empresarial (ESCCAI);
Regime de Trabalho –Dedicação
Integral (40 h)
Currículo Lattes
Formas de Contato (34) 3269-8200 /
O coordenador de curso é responsável pela gestão e pela condução do Colegiado
de Curso e é indicado pelo diretor para mandato de um ano, renovável.
Compete ao coordenador de curso:
I - participar, com direito à voz e a voto, das reuniões do Conselho Acadêmico;
II - presidir as reuniões do Colegiado e encaminhar à Direção uma cópia da ata;
III - representar a instituição em qualquer evento, quando designado pelo diretor;
IV - superintender todo o serviço administrativo do Colegiado e promover a
execução das decisões do mesmo;
V - executar ou fazer executar as decisões da Congregação, do Conselho
Acadêmico e da Diretoria, aplicáveis ao Colegiado;
VI - encaminhar o orçamento aprovado pelo Colegiado ao Conselho Acadêmico;
VII - coordenar a elaboração do programa anual de atividades acadêmicas do
Colegiado, a ser submetido ao Conselho Acadêmico;
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VIII - orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades de ensino e de extensão, no
âmbito do Colegiado, sobretudo na elaboração e na execução dos planos de
ensino de cada professor;
IX - cooperar com os demais Colegiados na organização, na orientação e na
fiscalização das atividades de ensino e de interesse comum;
X - coordenar, no âmbito do Colegiado, a publicação de trabalhos didáticos e
científicos;
XI - efetuar a avaliação de currículos para aproveitamento de conteúdos cursados
em nível equivalente à graduação;
XII - exercer, no âmbito do Colegiado, as ações que visem à manutenção disciplinar
e encaminhar à direção informações sobre questões que ultrapassem sua
competência;
XIII - apresentar ao diretor relatório anual das atividades do Colegiado com as
considerações que julgar procedentes.
COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura escolar, para todos os efeitos
de organização administrativa, científico-acadêmica e didático-pedagógica e reúne-
se, ordinariamente, duas vezes por semestre.
São membros dos Colegiados de Curso os professores em pleno exercício de suas
funções docentes, além da representação do corpo discente, composta por um
aluno representante de cada série/período. Atualmente, o Colegiado do Curso de
Ciências Contábeis da FTM é composto por 26 (vinte e seis) docentes e 4
(discentes).
Compete ao Colegiado de Curso:
I - executar as tarefas de ensino e extensão;
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II - organizar e rever, periodicamente, os programas de ensino, encaminhando-os
ao Conselho Acadêmico;
III - indicar candidatos ao exercício do magistério, com observância aos
dispositivos normativos no Regimento da instituição e de acordo com o
regulamento do processo de seleção elaborado pelo Conselho Acadêmico;
IV - deliberar sobre a indicação de professores visitantes, encaminhando-a ao
diretor, para as providências pertinentes;
V - decidir sobre a participação de seus representantes em congressos e demais
certames científicos e culturais, mediante dotação orçamentária própria e
respeitada a disponibilidade financeira da Instituição;
VI - deliberar sobre a proposta orçamentária relativa às despesas do Colegiado,
fixando o plano de aplicação de verbas, com as respectivas justificativas.
Além das atribuições e competências regimentais, o Coordenador de curso deve
instalar os Colegiados de Série, sempre que preciso, nas reuniões do Colegiado do
curso para discutir ações, programas e procedimentos de acordo com as
necessidades de cada série, visando à adoção de procedimentos didático-
pedagógicos específicos.
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II – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
A importância da Contabilidade, para qualquer sociedade, está alicerçada em
conceitos primitivos, tendo em vista o seu surgimento atrelado à história do próprio
homem. Isso se explica uma vez que a história da Contabilidade tem sua gênese
antes do surgimento da escrita, pois controlar e preservar o patrimônio sempre foram
preocupações humanas, que intensificaram-se com o passar do tempo.
A contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela; talvez, por isso, seus progressos quase sempre tenham coincidido com aqueles que caracterizaram os da própria evolução do ser humano. (SÁ, 1997, p.15)
No Brasil, há registros contábeis que remontam a época da colonização portuguesa,
mas, em termos legais e acadêmicos, a história da contabilidade brasileira
intensifica-se no início do século vinte. Entretanto, é preciso considerar que a
primeira regulamentação contábil ocorreu em 1869, pelo Decreto Imperial nº 4.475,
com a fundação da Associação dos Guarda-Livros da Corte. Tal fato reconheceu,
oficialmente, a primeira profissão liberal regulamentada no país.
O principal marco histórico para o ensino da contabilidade em nível superior foi, no
entanto, a criação do Curso de Ciências Contábeis e Atuariais, por meio da Decreto
Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, atribuindo ao formado o título de Bacharel
em Ciências Contábeis. O artigo 3.° desse dispositivo legal apresentava a seguinte
seriação de disciplinas:
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Séries Disciplinas
PrimeiraAnálise Matemática, Estática Geral e Aplicada, Contabilidade Geral, Ciência da Administração, Economia Política.
SegundaMatemática Financeira, Ciência das Finanças, Estatística Matemática e Demográfica, Organização e Contabilidade Industrial e Agrícola, Instituições de Direito Público.
TerceiraMatemática Atuarial, Organização e Contabilidade Bancária, Finanças das Empresas, Técnica Comercial, Instituições de Direito Civil e Comercial.
Quarta
Organização e Contabilidade de Seguros, Contabilidade Pública, Revisões e Perícia Contábil, Instituições de Direito Social, Legislação Tributária e Fiscal, Prática e Processo Civil e Comercial.
QUADRO 1 – Currículo - Ciências Contábeis e Atuariais (1945)Fonte: BRASIL. Decreto-Lei n.º 7.988, de 22 de setembro de 1945.
As principais críticas ao currículo, apresentado em 1945, referem-se à ausência de
disciplinas de formação humanística e filosófica e o fato de não se permitir, às
instituições de ensino, alterações na seriação dessas disciplinas. Favarin (1994, p.9)
afirma que esse currículo “enxerga o Contador de nível superior como um técnico
em contabilidade melhorado”.
Para o exercício profissional da contabilidade, o principal marco histórico é a
publicação do Decreto Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho
Federal de Contabilidade e definiu o perfil dos contabilistas, a saber: contadores
eram os graduados em cursos universitários de Ciências Contábeis; os técnicos em
contabilidade eram aqueles provenientes das escolas técnicas comerciais e que
apresentavam, portanto, nível médio; e guarda-livros eram funcionários que, apesar
de não apresentarem escolaridade formal em contabilidade, exerciam atividades de
escrituração contábil.
Até 1962, em termos curriculares, não ocorreram alterações significativas, com
exceção ao fato de que a Lei n.º 1.401, de 31 de julho de 1951, desdobrou o curso
de Ciências Contábeis e Atuariais, criando os cursos de Ciências Contábeis e de
Ciências Atuariais.
Em 1962, por meio do Parecer n.° 397, o Conselho Federal de Educação aprovou o
trabalho elaborado por um grupo de especialistas, com a missão de reformular os
cursos superiores de economia, atuária e ciências contábeis. Nesse parecer foi
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apresentado um currículo mínimo para essas três áreas, cujo conteúdo visava,
segundo Leite (2005, p.135), “possibilitar o primeiro contato do aluno com a
profissão, ensinar-lhe a teoria e técnicas pertinentes e permitir que aproveitasse ao
máximo os conhecimentos que a aprendizagem em serviço enseja”.
Baseado no Parecer n.° 397/62, o Conselho Federal de Educação apresentou uma
resolução, em 08 de fevereiro de 1963, reformulando a estrutura curricular do curso
de Ciências Contábeis e fixando um currículo mínimo, conforme quadro abaixo.
Ciclos DisciplinasBásico Economia, Estatística, Direito, Matemática
ProfissionalAdministração, Auditoria e Análise de Balanço, Contabilidade Comercial, Contabilidade de Custos, Contabilidade Geral, Direito Tributário, Técnica Comercial
QUADRO 2 – Currículo Mínimo – Ciências Contábeis (1963)Fonte: BRASIL. MEC. CFE. Resolução s/n, de 08 de fevereiro de 1963.
O que se observava, na época, era uma variedade de denominações de disciplinas
e a resolução objetivava, entre outras providências, garantir uma uniformidade
mínima dos cursos de instituições diferentes, independentemente das nomenclaturas
utilizadas, conforme assevera Bueno (apud RICARDINO FILHO, 2002, p.24) quando
afirma que “o Conselho Federal de Educação fixa apenas um mínimo, que será o
núcleo. Às escolas caberá integrá-lo com as matérias que julgamos necessárias, em
caráter compulsório ou eletivo”.
A característica mais marcante dessa reformulação curricular refere-se ao fim da
rigidez a que, até então, as instituições de ensino superior estavam submetidas, sob
a égide do Decreto-Lei n.º 7.988 de 1945. Nessa reformulação as disciplinas são
apresentadas em forma de ciclos, atribuindo às instituições a responsabilidade pela
sua organização seqüencial (seriação). Entretanto, ainda falha pela ausência de
disciplinas da área de formação humanística e filosófica.
No trabalho intitulado “Currículo Básico do Contador: orientação técnica versus
orientação humanística”, apresentado no II Congresso Interamericano de
Educadores da Área Contábil, realizado no Brasil em 1983, os professores Sérgio de
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Iudicibus, Eliseu Martins e Hilário Franco (1984, p.12) preconizam a inclusão de
disciplinas humanísticas e filosóficas no currículo do curso de Ciências Contábeis,
para que se “ensinem a pensar, a disciplinar nosso pensamento e a metodizar
nossas pesquisas e indagações científicas e práticas”. Essa inclusão é justificada
pelos pesquisadores ao afirmarem que
ao mesmo tempo em que o Contador deve ser pessoa altamente versada e vocacionalmente dirigida para trabalhar com números e valores, de forma relativa, sem nunca perder o sentido de materialidade, também atua num ambiente econômico que, em seu aspecto mais amplo, é social e institucional, e no qual a habilidade em lidar com pessoas e grupos, a fluidez e facilidade em transmitir, por escrito e oralmente, idéias e fatos, a liderança para influenciar pessoas e grupos, e mesmo a cultura geral e humanística, são aspectos fundamentais para o sucesso de sua atenção. (IUDICIBUS; MARTINS; FRANCO, 1984, p.13)
Em um contexto regional, um grande marco para o Triângulo Mineiro foi a
autorização para o funcionamento do curso de Ciências Contábeis da Escola
Superior de Ciências Administrativas de Ituiutaba (ESCAI), por meio do Decreto nº
89.934, de 10 de julho de 1984, tendo em vista o Parecer do Conselho Federal de
Educação nº 359 do mesmo ano. Tal fato atendeu uma demanda social por
profissionais mais capacitados e aptos a exercer as atividades contábeis.
O primeiro currículo (3.600 horas-aulas) implementado para o curso de Ciências
Contábeis da ESCAI foi assim composto:
1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª SérieAdministração Contabilidade Comercial Administração Fin. e Orç. I Administração Fin. e Orç. IIContabilidade Geral Contabilidade de Custos Administração de Pessoal Auditoria IIInstituições de Dir. Público Direito Comercial Análise de Balanço Cont. Fiscal e TributáriaInstituições de Dir. Privado Economia II Auditoria I Contabilidade GerencialEconomia I Estatística I Contabilidade Bancária Contabilidade IndustrialFinanças das Empresas Matemática II Direito Tributário Contabilidade PúblicaMatemática I Moeda e Bancos Estatística II Cont. Rural e AgrícolaSociologia Aplicada Processamento de Dados Legislação Social DeontologiaTécnica de Redação Organização e Métodos Matemática Com. e Fin. Prática ProfissionalEducação Física I Educação Física II Educação Física III Relações Públ.e Humanas
Técnica ComercialEstudos de Prob. Brás.Educação Física IV
Quadro 3 – Currículo Pleno – ESCAI (1985)
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Em função da criação do curso de Ciências Contábeis, a Escola Superior de
Ciências Administrativas de Ituiutaba mudou sua denominação para Escola Superior
de Ciências Contábeis e Administrativas de Ituiutaba (ESCCAI), por meio da Portaria
Ministerial nº 306, de 18 de abril de 1985.
No dia 26 de abril de 1989 foi publicado no Diário Oficial da União, a Portaria
Ministerial nº 243, de 24 de abril de 1989, concedendo o reconhecimento ao curso
de Ciências Contábeis da ESCCAI, tendo em vista o Parecer do Conselho Federal
de Educação nº 273 do mesmo ano.
A próxima modificação no currículo do curso de Ciências Contábeis ocorreu em 5 de
outubro de 1992, quando o Conselho Federal de Educação, por meio da Resolução
n.° 03, estabeleceu um novo currículo mínimo, para vigorar a partir de 1994.
Estabelecia também uma duração mínima de 2.700 horas para os cursos de
graduação em Ciências Contábeis, integralizadas, em no máximo sete anos e no
mínimo quatro, para os cursos diurnos e cinco anos, para os cursos noturnos.
Categorias Disciplinas/Conhecimentos
Categoria IConhecimentos de Formação Geral de
natureza humanística e social
DisciplinasObrigatórias
Língua Portuguesa.Noções de Direito.Noções de Ciência SocialÉtica Geral e Profissional
DisciplinasEletivas
Noções de Psicologia.Filosofia da Ciência.Cultura Brasileira, Outras a critério da instituição.
Categoria IIConhecimentos de
Formação Profissional
Conhecimentos Obrigatórios de Formação Profissional
Básica
Administração Geral, Economia, Direito Aplicado (incluindo Legislação Societária, Comercial, Trabalhista e Tributária), Matemática, Estatística
Conhecimentos Obrigatórios de Formação Específica
Contabilidade Geral, Teoria da Contabilidade, Análise das Demonstrações Contábeis, Auditoria, Perícia ontábil, Administração Financeira e Orçamento Empresarial, Contabilidade Pública, Contabilidade e Análise de Custos.
Conhecimentos Eletivos de Formação Profissional
Contabilidade Gerencial, Sistemas Contábeis, Contabilidade Aplicada, Outros a critério da instituição.
Categoria III Conhecimentos ou
Atividades de Formação
Complementar
Conhecimentos Obrigatórios de Formação Instrumental
Computação.
Atividades Obrigatórias de Natureza Prática (à critério de
cada instituição)
Jogos de Empresas, Laboratório Contábil, Estudos de Casos, Trabalhos de Fim de Curso, Estágio Supervisionado
QUADRO 4 – Currículo Mínimo – Ciências Contábeis (1992)Fonte: BRASIL. MEC. CFE. Resolução n.º 3, de 05 de outubro de 1992.
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A principal característica do Parecer n.º 03 está na ampliação significativa das áreas
(ou categorias) de conhecimento que todos os currículos do curso de Ciências
Contábeis devem oferecer, restringindo apenas as respectivas cargas horárias, em
percentuais delimitadores. Nessa nova reformulação foram previstas disciplinas
humanísticas e filosóficas, conforme preconizavam Iudicibus e outros em 1983,
ausentes nos dispositivos legais anteriores.
Em função do Parecer nº 03, a ESCCAI, sempre atenta às exigências legais e às
normativas, promoveu alterações na estrutura curricular o Curso de Ciências
Contábeis, de acordo com a publicação apresentada no Diário Oficial da União do
dia 25 de abril de 1995, que havia sido encaminhada ao Conselho Federal de
Educação em 1993, para vigorar a partir do ano letivo de 1994.
Ano DisciplinasCarga
Horária
1ºAdministração Geral, Contabilidade Geral I, Língua Portuguesa, Matemática I, Noções de Direito, Princípios de Lógica e Filosofia, Teoria da Contabilidade, Educação Física.
792
2ºContabilidade e Análise de Custos, Contabilidade Geral II, Direito e Legislação Aplicada I, Economia I, Ética Geral e Profissional, Matemática II, Metodologia Científica, Psicologia das Relações.
720
3º
Administração Financeira e Orçamento Empresarial, Análise das Demonstrações Contábeis, Cultura Brasileira, Direito e Legislação Aplicada II, Economia II, Estatística, Matemática Financeira.
720
4º
Administração de Recursos Humanos, Computação I, Contabilidade Agropecuária, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Pública, Direito e Legislação Aplicada III, Orçamento e Projetos Tributários.
720
5ºAuditoria e Perícias Contábeis, Computação II, Contabilidade Comercial, Estágio Supervisionado, Estudo de Casos, Noções Mercadológicas, Sociologia.
684
Síntese do Currículo PlenoEstágio Supervisionado (prática fora de sala de aula) 210Tempo Útil 3.564Tempo Total 3.846QUADRO 5 – Currículo Pleno – ESCCAI (1994)
Em 4 de dezembro de 1997, o Ministério da Educação – MEC, por intermédio da
Secretaria de Educação Superior – SESu, emitiu o Edital n.° 04/97, convocando as
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instituições de ensino superior a apresentarem propostas para que as comissões de
especialistas pudessem elaborar novas diretrizes curriculares para os cursos de
graduação. Diferentes setores da sociedade civil, como sociedades científicas,
ordens e associações profissionais se reuniram e enviaram, até dia 03 de abril de
1998, propostas e contribuições à SESu.
Em 12 de abril de 1999, a Comissão de Especialistas de Ensino de Ciências
Contábeis, constituída por professores do Departamento de Políticas do Ensino
Superior, órgão da SESu, apresentou nova proposta de Diretrizes Curriculares. O
item 3.1 - Conteúdos Obrigatórios de Formação Básica e Profissional (não
representam nomes de disciplinas, mas áreas de conhecimento), que representa
50% do currículo pleno, foi assim estruturado:
Conteúdos Conhecimentos
AdministraçãoTeoria Geral da Administração, Estratégia Empresarial, Comportamento Organizacional.
EconomiaTeoria da Firma, Cenários Econômicos e Economia Internacional, Economia das Empresas.
DireitoLegislação Social e Trabalhista Direito Tributário, Direito Comercial e Societário.
Métodos QuantitativosMedidas de Tendência Central e de Dispersão, Análise de Regressão e Correlação, Análise de Série TemporalCálculo Integral e Diferencial.
Teoria da Contabilidade
História do Pensamento Contábil, Ativo e Passivo e sua Mensuração, Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos, e suas Mensurações, Teorias do Patrimônio Líquido, Princípios Fundamentais de Contabilidade, Harmonização Internacional.
Contabilidade FinanceiraPrincípios, Normas e Procedimentos de Contabilidade Financeira, Elaboração e Evidenciação das Demonstrações Contábeis.
Contabilidade TributáriaContabilidade de Tributos Federais, Estaduais e Municipais, Planejamento Tributário.
Contabilidade GerencialMétodos de Custeio, Sistemas de Acumulação de Custos, Análise de Custos, Descentralização (Preço de Transferência e Centro de Resultado).
AuditoriaControles Internos, Princípios, Normas e Procedimentos de Auditoria, Planejamento de Auditoria, Papéis de Trabalho.
ControladoriaSistemas de Informações, Processo de Planejamento, Execução e Controle, Avaliação de Desempenho, Responsabilidade de Prestar Contas da Gestão perante a Sociedade (“Accountability”).
QUADRO 6 – Proposta de Conteúdos Obrigatórios – Ciências Contábeis (1999)Fonte: BRASIL. MEC. CEECC. Diretrizes Curriculares, de 12 de abril de 1999.
No que se refere aos demais 50%, relativos aos Conteúdos Optativos para Ênfase
Curricular, o item 3.2 indicou que as Instituições de Ensino Superior teriam liberdade
de definir livremente o currículo pleno.
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Apesar de não ser um dispositivo educacional obrigatório, pois não ocorreu sua
conversão para uma legislação específica, essa proposta indica uma valorização das
disciplinas profissionalizantes. O grande diferencial é a apresentação mais detalhada
de cada área de conhecimento, chamado de Conteúdos Obrigatórios. Se por um
lado, estabeleciam detalhes das áreas de conhecimentos necessárias para a
formação básica e profissional do contador, por outro, permitiam a inclusão de outras
áreas de conhecimentos, de acordo com o perfil desejado do egresso do curso pela
instituição de ensino superior.
Mesmo não sendo obrigatória a reformulação, a ESCCAI promoveu a revisão e a
alteração da estrutura curricular do curso de Ciências Contábeis, aprovada por seu
Conselho Departamental, em reunião extraordinária realizada no dia 16 de
novembro de 1999, com a devida publicação no Diário Oficial da União no dia 13 de
dezembro do mesmo ano.
Ano DisciplinasCarga
Horária
1ºComunicação Empresarial, Contabilidade Geral, Introdução ao Estudo do Direito (Público e Privado), Introdução à Metodologia, Matemática Aplicada, Sociologia Aplicada, Teoria das Organizações, Teoria e Introdução à Informática.
684
2ºAdministração Mercadológica e Marketing, As Organizações e o Meio Ambiente, Cultura e Política, Direito Aplicado, Economia das Empresas, Filosofia Aplicada, Metodologia Aplicada, Psicologia Aplicada.
608
3ºAdministração de Recursos Humanos, Contabilidade e Análise de Custos, Contabilidade Pública, Estatística Aplicada, Matemática Financeira, Relações Econômicas.
532
4ºAnálise Contábil e de Gestão, Contabilidade Agropecuária, Contabilidade Gerencial, Planejamento e Controle Financeiro, Relações Jurídicas Aplicada, Teoria da Contabilidade.
532
5ºAuditoria e Perícias Contábeis, Ética Profissional, Informática Aplicada, Laboratório Vivencial e Técnicas de Negociação, Orçamentos e Projetos Tributários.
532
Síntese do Currículo PlenoConhecimentos de Formação Geral 608Conhecimentos de Formação Profissional 1748Conhecimentos Complementar 532Total 2888
QUADRO 7 – Currículo Pleno – ESCCAI (1999)
Tendo em vista a necessidade de adequar a estrutura do curso de Ciências
Contábeis da ESCCAI às recomendações de redução de tempo mínimo de duração
de seu curso, de cinco para quatro anos, o Conselho Departamental, em reunião
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extraordinária realizada em 22 de agosto de 2000, aprovou a nova estrutura
curricular para o ano letivo de 2001.
Ano DisciplinasCarga
Horária
1º
As Organizações e o Meio Ambiente, Comunicação Empresarial, Contabilidade Geral, Introdução ao Estudo do Direito (Público e Privado), Introdução à Metodologia, Matemática Aplicada, Sociologia Aplicada, Teoria das Organizações.
720
2º
Administração de Recursos Humanos, Administração Mercadológica e Markentig, Contabilidade Agropecuária, Contabilidade e Análise de Custos, Cultura e Política, Direito Previdenciário e Trabalhista, Economia de Empresas, Filosofia Aplicada, Psicologia Aplicada.
720
3ºAnálise Contábil e de Gestão, Contabilidade Avançada, Contabilidade Pública, Estatística Aplicada, Matemática Financeira, Planejamento e Controle Financeiro, Relações Econômicas.
648
4ºTeoria da Contabilidade, Auditoria e Pericias Contábeis, Direito Comercial, Ética Geral e Profissional, Informática Aplicada, Laboratório Vivencial e Técnicas de Negociação, Orçamento e Planejamento Tributários.
720
Síntese do Currículo PlenoConhecimentos de Formação Geral 648Conhecimentos de Formação Profissional 1728Conhecimentos Complementar 288Estágio Supervisionado 144Total 2808
QUADRO 8 – Currículo Pleno – ESCCAI (2001)
Em função da criação dos cursos de Turismo e Publicidade e Propaganda em 2002,
a ESCCAI promoveu uma revisão em seu Regimento, alterando sua estrutura
organizacional extinguindo os Departamentos e criando as Coordenações de Curso.
Além disso, passou a se denominar Faculdade Triângulo Mineiro (FTM), conforme
Portaria Ministerial nº 3.265, de 31 de outubro de 2003.
A criação da Resolução CNE/CES n.° 10, de 16 de dezembro de 2004, que oficializa
a vigência definitiva das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Ciências
Contábeis, decorreu-se do Parecer CES/CNE n.° 146, de 3 de abril de 2002, fruto
das propostas dos diversos setores da sociedade civil, bem como o trabalho dos
especialistas do MEC.
Na referida Resolução, em seu artigo 5.°, os cursos de graduação em Ciências
Contábeis, na modalidade bacharelado, devem contemplar, em seus projetos
pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento
do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar
a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em
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18
conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e
pelas peculiaridades das organizações governamentais, que atendam aos seguintes
campos interligados de formação:
Formação Conteúdos
BásicaAdministração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática, Estatística.
Profissional
Teorias da Contabilidade, Noções das atividades atuariais, Noções de quantificações de informações (financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais), Noções de Auditorias, Noções de Perícias, Noções de Arbitragens, Noções de Controladoria.
Teórico-PráticaEstágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.
QUADRO 9 – Campos de Formação e Conteúdos – DCN (2004)Fonte: BRASIL. MEC. CNE. Resolução CNE/CES n.º 10, de 16 de dezembro de 2004.
Essa resolução exige que as instituições de ensino superior, que oferecem o curso
de Ciências Contábeis, efetuem as devidas adaptações de suas estruturas
curriculares para implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais,
obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, a partir de sua publicação. O
grande diferencial está no caput do artigo citado, que apresenta a necessidade de
proporcionar, ao aluno de Ciências Contábeis, condições de harmonizar as normas e
padrões internacionais em conformidade com um organismo internacional, no caso a
Organização Mundial do Comércio.
De acordo com a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002 e Decreto 5.626 de 22 de
dezembro de 2005, as IES devem oferecer a disciplina Libras a todos seus alunos
em forma de disciplina opcional.
A Faculdade Triângulo Mineiro sempre se pautou pela frequente vigilância às
mudanças no panorama socioeconômico regional e global, visando ao alinhamento
estratégico de seus propósitos e das necessidades da sociedade tijucana. Sob essa
égide, a Coordenação do curso de Ciências Contábeis propôs a atualização do
Projeto Pedagógico, vigente desde 2001, iniciando-se pela reformulação da grade
curricular.
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19
Desta forma, a Congregação da FTM aprovou, em reunião ordinária realizada em 13
de dezembro de 2005, a reformulação da estrutura curricular do curso de Ciências
Contábeis, para implantação gradativa a partir de 2006.
Série DisciplinaCarga
Horária
1ª2006
História do Pensamento ContábilIntrodução à Contabilidade. Introdução a Economia,Introdução ao Estudo do Direito (P&P),Matemática Aplicada.Português Instrumental I.Psicologia Aplicada.Sociologia Aplicada.Teoria Geral da Administração.
720
2ª2007
Contabilidade e Análise de Custos.Contabilidade Empresarial.Economia de Empresas.Filosofia Aplicada.Gestão de Pessoas.Legislação Trabalhista.Matemática Financeira.Português Instrumental II.
720
3ª2008
Análise Contábil.Contabilidade Avançada.Estatística Aplicada.Ética Geral e Profissional.Gestão Financeira.Gestão Mercadológica.Legislação Tributária.Metodologia da Pesquisa Contábil.Relações Econômicas.
720
4ª2009
Auditoria Contábil.Contabilidade Pública.Legislação Societária.Orçamento e Planejamento Tributário.Perícia Contábil.Sistemas de Informações Contábeis.Teoria da Contabilidade.Tópicos Contemporâneos de Contabilidade.Trabalho de Conclusão de Curso.
720
SÍNTESE DE CONTEÚDOSFormação Básica 1.440Formação Profissional 1.080Formação Teórico – Prática 360Sub Total 2.880Atividades Acadêmicas Complementares 160Total 3.040Libras (disciplina opcional para os alunos) 70
QUADRO 10 – Currículo Pleno – FTM (2006)
A Resolução CNE/CES nº 03, de 2 de julho de 2007, estabelece, em seu artigo 3º,
que a carga horária mínima dos cursos superiores deve ser mensurada em horas
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20
(60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, o que implica
em ajustamentos e adequações nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
A FTM, em reunião ordinária do Conselho Acadêmico, realizada em 30 de novembro
de 2007, efetuou as adequações necessárias nas estruturas curriculares de seus
cursos de graduação, para o pleno atendimento desse dispositivo legal. A nova
estrutura curricular em vigência, com os devidos ajustes, encontra-se melhor
detalhada no Capítulo III deste Projeto Pedagógico.
JUSTIFICATIVA
O Projeto Pedagógico do curso de Ciências Contábeis é o documento que
estabelece os principais parâmetros norteadores para a operacionalização desse
curso, apresentando de forma clara os referenciais didático-pedagógicos,
apresentando suas funcionalidades e especificidades, devidamente consubstanciado
pela Missão e Visão da FTM. Este Projeto Pedagógico apresenta em sua essência,
a flexibilidade necessária para o ajustamento às mudanças que a sociedade e o
mundo acadêmico exigem.
A sociedade requer e exige profissionais de contabilidade capazes de atender às
variantes de um ambiente de negócios em constante transformação, não só para o
atendimento das empresas, no que tange às suas demandas específicas de
registros fiscais e ações de planejamento e controle, mas também para serem
capazes de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico.
Não obstante a necessidade de vislumbrar as diversas legislações educacionais
vigentes, dentre elas a Lei nº 9.394/1996 e Resolução CNE/CES nº 10/2004, a FTM
promoveu a revisão e atualização de seu Regimento, o que implica na adequação
deste Projeto Pedagógico com as eventuais alterações que influenciem direta ou
indiretamente o desenvolvimento do curso.
Assim, a Faculdade Triângulo Mineiro, por meio da Coordenação do curso de
Ciências Contábeis, vigilante para a importância de empenhar-se na capacitação de
futuros profissionais adequados às constantes necessidades da sociedade e, em
cumprimento as legislações educacionais vigentes, está propondo este Projeto
Pedagógico atualizado e revisado.
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OBJETIVOS DO CURSO
Geral
Formar profissionais com conhecimentos técnicos, humanísticos e histórico-sociais
necessários ao entendimento, à interpretação e à intervenção na realidade
econômica nacional e internacional, aptos ao exercício profissional nas diversas
linhas de atuação da Ciência Contábil, com perfil ético-político-social interativo e que
possam contribuir para a disseminação de boas práticas contábeis junto às
instituições com diferentes modelos organizacionais, especialmente, junto às
atividades econômicas predominantes da região, tais como agroindústria, pequenas
e médias empresas nas áreas comerciais, industriais e de serviços e pessoas
físicas.
Específicos
Os objetivos específicos do curso de Ciências Contábeis da FTM são:
I - Ajudar o aluno na interiorização de estratégias que lhe provoquem atitudes,
de forma a lhe permitir atuar não somente como um Contador produtor de
dados, mas também como um empreendedor e um gestor de empresas num
ambiente dinâmico, globalizado e competitivo;
II - Identificar o nível de conhecimento dos seus ingressos, para nivelamento,
como forma de minimizar as diferenças de aprendizagem, valorizando um
aprendizado mais igualitário, porém respeitando as diferenças individuais;
III - Formar um aluno com nova visão da profissão de Contador, voltada para a
utilização dos sistemas de informações contábeis para a mensuração de
riquezas, para gestão de empresas e para a tomada de decisões
circunstanciada pelas informações qualitativas e quantitativas do macro-
ambiente empresarial;
IV - Incutir no aluno o importante papel da Contabilidade e suas interrelações com
as demais ciências, importância para os diversos setores ou departamentos
das empresas e suas relações com os mercados interno e externo;
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22
V - Orientar e monitorar o aluno no desenvolvimento de seu pensamento crítico e
reflexivo, na formação de uma visão holística, no aumento da criatividade, das
capacidades de trabalhar em equipe e de tomar decisões;
VI - Induzir o aluno a se tornar um profissional munido de alto grau de
flexibilização, de adaptabilidade e de várias habilidades comunicativas;
VII - Orientar o aluno para a absorção de técnicas e de procedimentos capazes de
transformar a simples transmissão de conhecimentos em produção de
conhecimentos;
VIII - Preparar futuros profissionais com a compreensão de habilidades
instrumentais para a prática contábil, providos dos conhecimentos técnicos e
tecnológicos necessários para a aplicação dos conceitos da contabilidade à
realidade administrativa das organizações;
IX - Dar ao aluno uma sólida formação técnico-científica no sentido de atender,
por meio de sua prática profissional, às necessidades mundiais, nacionais,
regionais e locais;
X - Preparar o aluno para criar e discutir conceitos, para usar novas tecnologias e
criar novos padrões de ensino e de aprendizagem.
CAMPO DE ATUAÇÃO
O mercado de trabalho do profissional de contabilidade sempre foi privilegiado,
devido às diversidades de campo de atuação, cujas potencialidades estão afetando
a todas as entidades, sejam elas de natureza pública, privada ou mista; micro,
pequenas, médias e grandes. Todas necessitam dos serviços desse profissional que
pode fazê-lo por meio da relação de emprego efetivo, ou como prestador de serviços
autônomo, ou empresarial.
Dentre as diversas oportunidades de trabalho reservadas ao profissional de
contabilidade, podem-se destacar:
Nas empresas:
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23
Contador Geral – atuação nas seguintes áreas: comercial, industrial, fiscal,
imobiliária, hospitalar, hoteleira, securitária, condomínios, transportes,
agropecuárias, cooperativas, em empresas sem fins lucrativos etc.
Controlador ou Contador Gerencial – atuação nas seguintes áreas:
controladoria, gerência de custos, gerência financeira, gerência contábil,
contabilidade internacional e contabilidade estratégica.
Contador de Custos – atuação na área de custos junto às empresas
comerciais, industriais e prestadoras de serviços, envolvendo organização e
implementação dos sistemas de custos e a análise de custos.
Planejador Tributário – atuação em: racionalização de tributos; orientação de
processos tributários de ICMS, IPI e Imposto de Renda; e em fusões,
incorporações e cisões de empresas.
Auditor Interno – atuação na organização dos sistemas de controles internos
para a proteção e salvaguarda de ativos, objetivando evitar perdas e desvios;
e em auditoria de sistemas; em auditoria de gestão e de riscos.
Analista contábil e financeiro – atuação nas seguintes áreas: análise de
créditos, avaliação de desempenho, mercado de capitais, investimentos e
custos.
Como Autônomo (profissional independente):
Auditor Independente – atuando no exame de demonstrações contábeis, em
sistemas, tributos e custos – atividade exclusiva do Contador. É obrigatória
para as cooperativas e empresas do mercado financeiro e para as sociedades
anônimas abertas.
Consultor – atuando nas seguintes áreas: avaliação de empresas, comércio
exterior, sistemas de informações, gestão e planejamento financeiro, custos e
análise de custos, controladoria, planejamento estratégico e orçamentos.
Perito Contábil – atuando em perícias contábeis judiciais, fiscais e
extrajudiciais. Atividade exclusiva do Contador.
Empresário Contábil – atuando como proprietário de escritório de
contabilidade, consultoria contábil, auditoria etc.
No Ensino:
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24
Professor – atuando como docente em cursos de graduação, atualização e
pós-graduação.
Pesquisador – Mercado de trabalho reservado àqueles cujo objetivo é seguir
a carreira acadêmica. O Brasil é um dos países com o menor volume de
pesquisas na área contábil o que pressupõe que esse mercado deverá ter
uma grande expansão no futuro.
Palestrante – Profissional com notável domínio em determinada área de
conhecimento e boa habilidade de comunicação para proferir palestras em
Universidades, Empresas, Congressos, Convenções, etc.
Nos Órgãos Públicos:
Contador Público – atuando nas seguintes funções: encarregado do
planejamento, encarregado da área financeira, contador, analista contábil,
auditor fiscal, auditor interno, auditor de sistemas e outras funções da área
pública que requeiram conhecimentos de contabilidade.
Tribunal de Contas – atuando nas áreas de fiscalização, analista contábil e
auditoria pública.
O mundo vem experimentando violentas transformações e requer versatilidade e
abrangência nas interpretações contábeis técnicas e científicas. O profissional de
contabilidade deve estar habilitado para compreender os assuntos econômicos,
tributários, organizacionais e comportamentais, para direcionar as conclusões da
lógica contábil sempre respaldado por princípios e normas técnicas dando espaço à
propalada interpretação da condição, qualidade e valor do patrimônio. Nenhuma
decisão de negócio é tomada sem os dados contábeis e somente esse profissional
dispõe de preparo técnico para disponibilizar a verdade patrimonial e orientar a
direção dos negócios.
O mercado de trabalho exige conhecimento amplo e genérico dos profissionais da
contabilidade, sobre os desafios de ordem social, econômico-financeiro, político-
administrativo e as expectativas dos grandes projetos regionais, interregionais,
nacionais e internacionais. O profissional precisa, também, estar atento às
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oportunidades geradas pela globalização dos mercados e tornar-se propagador de
conhecimento, gestor de organizações e empreendedor.
PERFIL DO EGRESSO
O aluno egresso do curso de Ciências Contábeis da FTM será dotado de uma sólida
base conceitual necessária às atividades exercidas pelo contador. Terá uma
formação humanística fundamentada em valores éticos, de responsabilidade social e
justiça. Será um generalista, tendo em vista o entrelaçamento das várias áreas de
conhecimento e proficiente nas competências técnicas específicas. Terá uma
capacidade de empreendedorismo, por meio da qual será capaz de elaborar análise
crítica da conjuntura econômica nacional e internacional. Além disso, somará ao seu
amplo conhecimento, noções de legislações específicas que possibilitarão a esse
profissional atuar diretamente tanto nos sistemas e controles internos das
organizações como na estruturação e gerenciamento de negócios.
O curso de Ciências Contábeis da FTM proporciona condições para que o aluno
egresso possa:
I. compreender que a gestão de uma organização é um “processo” fomentado
por informações quantitativas e qualitativas, que promove, direta ou
indiretamente, o desenvolvimento da economia nacional como um todo;
II. adaptar-se com facilidade aos vários ambientes proporcionados pela
velocidade das mudanças organizacionais e sistêmicas;
III. ter a capacidade de visualizar os problemas e desafios futuros em todos os
setores das organizações e institucionais, propondo soluções e rumos de
ação;
IV. demonstrar criatividade, senso crítico e motivação suficientes para ser um
agente de mudanças e um ousado modificador de sistemas;
V. executar rotinas contábeis e operacionais nas diversas áreas do
conhecimento da contabilidade, transformando-os em elementos de
competência, de probidade, de responsabilidade e de ética no processo
administrativo da organização;
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VI. ser capaz de estabelecer diretrizes estratégicas e processos adequados de
contabilidade utilizáveis nas decisões, de acordo com as exigências do
processo de globalização da economia;
VII. demonstrar competitividade e competência profissional para atuar num
mercado cada vez mais aberto, exigente e complexo;
VIII. conjugar uma boa base cultural com o domínio de modernas técnicas
contábeis e de gestão de negócios;
IX. demonstrar seu comprometimento com o meio-ambiente, com as leis e com
as autoridades constituídas;
X. aplicar a consciência de cidadania com princípios, valores pessoais e
capacidade de contribuição para a melhoria da vida em sociedade;
XI. interferir e ajudar as administrações públicas no atingimento das metas que
promovam o bem estar social.
Conforme Artigo 3º das DCN (2004), o curso de Ciências Contábeis da FTM
proporciona condições para que o futuro contador seja capacitado a:
I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;
II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas;
III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.
Desta forma, o Projeto Pedagógico do curso de Ciências Contábeis da FTM reflete
uma dinâmica que atende aos diferentes perfis de desempenho a cada momento
exigidos pela sociedade, nessa “heterogeneidade das mudanças sociais” sempre
acompanhadas de novas e mais sofisticadas tecnologias, de tal forma que ele se
constitua em uma caixa de ressonância dessas efetivas demandas, por meio de um
profissional adaptável e com a suficiente autonomia intelectual e de conhecimento
para que se ajuste sempre às necessidades emergentes.
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27
COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES
O curso de Ciências Contábeis da FTM proporciona formação profissional que revela
as seguintes competências, habilidades e atitudes:
I. utilização adequada da terminologia e da linguagem das Ciências Contábeis e
Atuariais;
II. demonstração de visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
III. elaboração de pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho
eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos
organizacionais;
IV. aplicação adequada da legislação inerente às funções contábeis;
V. desenvolvimento, com motivação e por meio de permanente articulação, da
liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos
necessários aos controles técnicos, à geração e à disseminação de
informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;
VI. demonstração de visão global e humanística que o habilite a compreender o
meio social, político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar
decisões em um mundo cada dia mais diversificado e interdependente;
VII. exercício de suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções
contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de
informações financeiras, patrimoniais e governamentais;
VIII. viabilização aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer
segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos
quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua
gestão perante à sociedade;
IX. capacitação para a concepção e a implementação de modelos contábeis
voltados à solução de problemas reais, de naturezas comerciais,
administrativas ou científica;
X. geração de informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e
construção de valores orientados para a cidadania;
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XI. desenvolvimento, análise e implantação de sistemas de informação contábil e
de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as
implicações organizacionais com a tecnologia da informação;
XII. sintonia com as necessidades do mundo moderno, sabendo não apenas
reagir de acordo com as demandas emergentes, mas também transformá-lo;
XIII. exercício com ética e proficiência das atribuições e prerrogativas que lhe são
prescritas por meio da legislação específica, revelando domínios adequados
aos diferentes modelos organizacionais.
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III – ESTRUTURA CURRICULAR
INTRODUÇÃO
Segundo Masetto (2003, p. 65) o Currículo, conhecido também por estrutura
curricular ou matriz curricular, “é o coração do Projeto Pedagógico de um curso”,
visto ser ele a materialização concreta da Missão, da Visão e dos objetivos
propostos por uma instituição de ensino. Também fazem parte do Projeto
Pedagógico a sistematização e a consolidação dos programas e processos das
atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. O Projeto Pedagógico
orienta a política de contratação de docentes e funcionários, o aperfeiçoamento e
desenvolvimento dos mesmos e a infra-estrutura acadêmica, administrativa e
pedagógica. Entretanto, é na definição da estrutura curricular que estão
concentrados os principais esforços para o alcance das metas estabelecidas pelo
Projeto Pedagógico.
A elaboração da Estrutura Curricular do curso de Ciências Contábeis da FTM está
pautada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, emanadas do Conselho Nacional de
Educação, por meio da Resolução CNE/CES, de 16 de dezembro de 2004, as quais
exigem a contemplação de disciplinas e conteúdos que revelem conhecimento do
cenário econômico e financeiro, em conformidade com a formação exigida, para o
contador, pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das
organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando.
A FTM adota estrutura curricular com disciplinas (unidades curriculares) organizadas
em conjuntos seriados anuais, nos quais cada disciplina corresponde um programa,
elaborado pelo professor responsável, sob a forma de plano de disciplina, aprovado
pelo Colegiado do curso e pelo Conselho Acadêmico.
Segundo PARECER (2003) “o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
se reflete, indubitavelmente, em sua organização curricular, para a qual a instituição
de ensino superior exercitará seu potencial inovador e criativo, com liberdade e
flexibilidade”. Desta forma, o Colegiado do curso de Ciências Contábeis optou pela
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30
inserção de disciplinas que proporcionem ao seu corpo discente uma formação
generalista, de tal forma que possibilitasse condições para o exercício da
versatilidade quando de seu ingresso no mercado de trabalho.
MATRIZ CURRICULAR
Unidades CurricularesCarga Horária
Teórica Prática Total
1º Ano
História do Pensamento Contábil 50 20 70Introdução à Contabilidade 70 70 140Introdução à Economia 70 0 70Introdução ao Estudo do Direito 70 0 70Matemática Aplicada 30 40 70Português Instrumental I 40 30 70Psicologia Aplicada 50 20 70Sociologia Aplicada 48 22 70Teoria Geral da Administração 50 20 70SUB-TOTAL 478 222 700
2º Ano
Contabilidade e Análise de Custos 70 70 140Contabilidade Empresarial 70 70 140Economia de Empresas 70 0 70Filosofia Aplicada 50 20 70Gestão de Pessoas 50 20 70Legislação Trabalhista 35 35 70Matemática Financeira 34 36 70Português Instrumental II 22 48 70
SUB-TOTAL 401 299 700
3º Ano
Análise Contábil 30 40 70Contabilidade Avançada 44 26 70Estatística Aplicada 55 15 70Ética Geral e Profissional 35 35 70Gestão Financeira 45 25 70Gestão Mercadológica 40 30 70Legislação Tributária 70 0 70Metodologia da Pesquisa Contábil 35 35 70Relações Econômicas 140 0 140SUB-TOTAL 494 206 700
4º Ano
Auditoria Contábil 45 25 70Perícia Contábil 35 35 70Legislação Societária 22 48 70Contabilidade Pública 35 35 70Sistemas de Informações Contábeis 40 30 70Orçamento e Planejamento Tributário 35 35 70Teoria da Contabilidade 40 30 70Tópicos Contemporâneos de Contabilidade 70 70 140Trabalho de Conclusão de Curso 22 48 70SUB-TOTAL 344 356 700
TOTAL 2.800Atividades Complementares (ao longo do curso) 160
Estágio Supervisionado (ao longo do curso) 40TOTAL GERAL 3.000
Libras (disciplina opcional para os alunos) 70
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CONTEÚDOS CURRICULARES
Com a vigência das Diretrizes Curriculares Nacionais, deixou de existir a exigência
do chamado “Currículo Mínimo”, ordenamento existente em legislações educacionais
anteriores, o qual indicava quais as disciplinas que deveriam compor,
obrigatoriamente, as estruturas curriculares dos cursos de graduação. Em função
disto, as Diretrizes Curriculares Nacionais vislumbraram as áreas de conhecimento
e/ou de formação que as instituições de ensino deveriam contemplar em seus
projetos pedagógicos.
De acordo com DCN (2004), as estruturas curriculares do curso de Ciências
Contábeis devem atender os seguintes campos interligados de formação:
I. Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística;
II. Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado;
III. Conteúdos de Formação Teórico - Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.
O Colegiado do curso de Ciências Contábeis da FTM materializou esses conteúdos
em disciplinas de sua estrutura curricular da seguinte forma:
Formação Básica: Economia de Empresas, Estatística Aplicada, Ética Geral e
Profissional, Filosofia Aplicada, Gestão de Pessoas, Gestão
Mercadológica, Introdução à Economia, Introdução ao estudo do
Direito, Legislação Societária, Legislação Trabalhista, Legislação
Tributária, Matemática Aplicada, Matemática Financeira, Português
Instrumental I, Português Instrumental II, Psicologia Aplicada,
Relações Econômicas, Sociologia Aplicada, Teoria Geral da
Administração.
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Formação Profissional: Análise Contábil, Auditoria Contábil, Contabilidade Avançada,
Contabilidade e Análise de Custos, Contabilidade
Empresarial, Contabilidade Pública, Gestão Financeira,
História do Pensamento Contábil, Introdução à Contabilidade,
Orçamento e Planejamento Tributário, Perícia Contábil, Teoria
da Contabilidade.
Formação Teórico-Prática: Metodologia de Pesquisa Contábil, Sistemas de Informações
Contábeis, Tópicos Contemporâneos de Contabilidade,
Trabalho de Conclusão de Curso.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso visa despertar o interesse dos alunos pela
pesquisa científico/tecnológica relacionada às áreas de atuação dos cursos de
graduação, com base nas aulas teóricas e práticas, evidenciando a ética e o
planejamento, a organização, a redação e a edição do trabalho em moldes
científicos, além de oferecer ao graduando a oportunidade de aplicação de
conhecimentos adquiridos nas várias disciplinas de seu curso.
Segundo o Parecer (2003),
Ainda como componente curricular e mecanismo de avaliação, é necessário que o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis contenha a clara opção de cada instituição de ensino superior sobre a inclusão de Trabalho de Conclusão de Curso, sob a modalidade de monografia ou de projetos, para efeito de avaliação final e definitiva do aluno.
Conforme decisão do Colegiado do curso de Ciências Contábeis da FTM, de acordo
com o Regulamento anexo, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como
atividade acadêmica obrigatória, constitui requisito parcial para obtenção do grau
referente ao curso, realizada pelos graduandos, no 4º ano, sob a forma de
Monografia, a respeito de um assunto relacionado a um ou mais temas abrangidos
pelo curso em questão.
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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São caracterizadas como a prática de estudos independentes, transversais e
interdisciplinares aos conteúdos curriculares, de permanente e contextualizada
atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do
trabalho, estabelecidas e realizadas ao longo do curso, notadamente integrando-as
às diversas peculiaridades regionais e culturais.
São identificadas e reconhecidas, por meio de avaliação própria, as habilidades e
competências do aluno adquiridas fora do ambiente acadêmico, situação que
possibilitará a ampliação do seu currículo com o vivenciamento de atividades,
internas e externas ao seu curso.
Segundo o parágrafo único do Artigo 8º (DCN, 2004) as Atividades Complementares
“devem constituir-se de componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio
curricular supervisionado”.
Desta forma, o Colegiado do curso de Ciências Contábeis aprovou o Regulamento
das Atividades Complementares, tornando componente obrigatório para
integralização do currículo a realização de atividades, não incluídas nas práticas
didático-pedagógicas regulares, que contemplem a carga horária mínima de 160
(cento e sessenta) horas para os alunos ingressantes a partir de 2006, conforme
descrito em regulamento anexo.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
É considerada a estratégia de ensino mais completa, pois proporciona a formação
profissional dos alunos, em seu ambiente real de atuação. Dessa forma, trata-se de
uma situação real, profissional, complexa e conflitiva, que exige conhecimentos
teóricos adquiridos ou a serem pesquisados e habilidade para aplicá-los em situação
real, integrando teoria e prática. O aluno, num estágio profissional, convive com
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diversos profissionais de áreas diferentes, o que enfatiza a necessidade da multi
e/ou interdisciplinaridade.
Segundo o Artigo 7º da DCN (2004)
O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.
Cabe ressaltar que, de acordo com o Regimento da FTM o estágio supervisionado
“não estabelece, no entanto, vínculo empregatício, podendo o estagiário receber
bolsa de estágio, estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária
prevista na legislação específica”.
Desta forma, o Colegiado do curso de Ciências Contábeis aprovou o Regulamento
do Estágio Supervisionado, tornando componente obrigatório para integralização do
currículo a realização de atividades técnicas, em ambientação vivencial real, de
acordo com as prerrogativas profissionais previstas no Decreto-Lei nº 9.295, que
contempla a carga horária mínima de 40 (quarenta) horas para os alunos
ingressantes a partir de 2006, conforme descrito em regulamento anexo.
LIBRAS – LINGUA DE SINAIS
Por força da Lei 10.436 de 24 de abril de 2002 e Decreto 5.626 de 22 de dezembro
de 2005, a FTM oferece a disciplina Libras – Língua Brasileira de sinais, para todos
os alunos, de forma opcional, sem prejuízo das outras disciplinas, em horário e dia a
serem definidos, e com turmas não inferior a 20 alunos.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA ESTRUTURA CURRICULAR
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1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano CH
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Português Instrumental I Português Instrumental II Ética Geral e Profissional
1.400
Psicologia Aplicada Filosofia AplicadaSociologia Aplicada
Introdução à Economia Economia de Empresas Relações Econômicas
Teoria Geral da Administração Gestão de Pessoas Gestão Mercadológica
Matemática Aplicada Matemática Financeira Estatística Aplicada
Introdução ao estudo do Direito Legislação Trabalhista Legislação Tributária Legislação Societária
Fo
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Pro
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l Teoria da Contabilidade
1.050
Introdução à Contabilidade Contabilidade Empresarial Contabilidade Avançada Auditoria Contábil
História do Pensamento ContábilContabilidade e Análise de
CustosAnálise Contábil Perícia Contábil
Gestão Financeira Contabilidade Pública
Orçamento e Planejamento Tributário
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Sistemas de Informações Contábeis
350Metodologia de Pesquisa Contábil
Trabalho de Conclusão de Curso
Tópicos Contemporâneos de Contabilidade
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700 700 700 700 2.800
Atividades Complementares 160
Estágio Supervisionado 40
Carga Horária Total do curso 3.000
Libras (disciplina opcional para os alunos) 70Áreas de
conhecimento Humanística Social Economia Administração Métodos Quantitativos Direito Aplicado Contabilidade Instrumental e
Prática
UNIDADES CURRICULARES (EMENTÁRIO)
1° ANO
HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTÁBIL
Objetivos Educacionais Proporcionar condições para a plena compreensão do atual Estado da Arte da Contabilidade, no Brasil e no mundo, por meio da análise e interpretação dos eventos históricos e das correntes doutrinárias que contribuíram para o desenvolvimento do Pensamento Contábil.Ementa INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTÁBIL; ORIGENS HISTÓRICAS DA CONTABILIDADE; DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE NA IDADE MÉDIA; A CONTABILIDADE NA IDADE MODERNA; A CONTABILIDADE NA IDADE CONTEMPORÂNEA; A CONTABILIDADE NO BRASIL.Bibliografia BásicaSÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas na contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. História do pensamento contábil. São Paulo: Atlas, 2006 (Coleção resumos de contabilidade). SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da; MARTINS, Wilson Thomé Sardinha. História do pensamento contábil – com ênfase na história da contabilidade brasileira. Curitiba: Juruá, 2007.
Bibliografia ComplementarHENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 7.ed. São Paulo : Atlas, 2004.
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
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Objetivos Educacionais Dotar o aluno de conhecimentos introdutórios sobre a contabilidade, visando desenvolver o pensamento crítico quanto ao patrimônio das organizações e suas mutações, preparando-o rumo à tomada de decisões, por meio da formação de um embasamento conceitual sólido.EmentaCONTABILIDADE - NOÇÕES PRELIMINARES. TERMINOLOGIA CONTÁBIL. PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS BÁSICAS. VARIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. ESTRUTURA PATRIMONIAL. AVALIAÇÃO DE INVENTÁRIOS. Bibliografia BásicaMARION, José Carlos, Contabilidade Básica, 6.ed. São Paulo : Atlas, 1998.NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V.. Contabilidade Básica, 11. ed. São Paulo : Frase, 2003.
Bibliografia ComplementarARAÚJO, Adriana M.Procópio; ASSAF, Alexandre, Introdução a Contabilidade, 1. ed. São Paulo : Atlas, 2004.GRECO, Alvísio; LAURO, Arend, Contabilidade Teoria e Prática Básicas, 9. ed. Porto Alegre : Sagra-Luzzatto, 2001.
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Objetivos Educacionais Estudar o funcionamento do sistema econômico através de conceitos e de instrumentos de análise econômica, desenvolvendo uma visão ampla do contexto no qual as empresas elaboram suas estratégias.Ementa NOÇÕES PRELIMINARES DE ECONOMIA. BREVE ESTUDO DA MOEDA. O FUNCIONAMENTO DO MERCADO.Bibliografia BásicaROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo : Atlas, 2002.
Bibliografia ComplementarVARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro : Campus, 1997.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Objetivos EducacionaisPropiciar conhecimentos do Direito face ao Direito Civil, Tributário e Administrativo na perspectiva inovadora da sociedade contemporânea.EmentaNOÇÕES PRELIMINARES DO DIREITO; DAS PESSOAS NATURAIS; DAS PESSOAS JURÍDICAS; DOMICÍLIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA; ATOS E FATOS JURÍDICOS; DOS BENS; DIREITO DAS OBRIGAÇÕES; DIREITO DAS COISAS; TÍTULOS DE CRÉDITO; DIREITO EMPRESARIAL; DIREITO PÚBLICO; DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO; Bibliografia BásicaBRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo ; MILARE, Édis. Manual de Direito Público & Privado. 15.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005.NASCIMENTO, Amauri Mascaro; Ruy Rebello. Instituições de Direito Público e Privado. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia ComplementarCOELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
MATEMÁTICA APLICADA
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Objetivos EducacionaisOrientar o aluno para a absorção de técnicas e procedimentos voltados para tomada de decisão, utilizando raciocínio lógico analítico e por meio da absorção de conceitos matemáticos fundamentais para a vida empresarial.EmentaRAZÃO, PROPORÇÃO; MÉDIA; REGRA DE TRÊS; PORCENTAGEM; JUROS SIMPLES; DESCONTO SIMPLES.Bibliografia BásicaDANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto & aplicações. São Paulo: Ática.GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para Administração. Rio de Janeiro – LTC.SPINELLI, Walter & QUEIROZ, Maria Helena. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Ática.
Bibliografia ComplementarCRESPO, Antonio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil. São Paulo: Saraiva.LAUREANO, José Luiz; LEITE, Olímpio Vissoto. Os segredos da matemática financeira. São Paulo: Ática.SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas.
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL I
Objetivos EducacionaisPropiciar o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação de textos, observando os mecanismos de funcionamento da língua, desenvolvendo a competência lingüística, para que haja maior consciência e domínio de seu uso.Propiciar o acesso ao padrão culto da língua, desenvolvendo a capacidade de comunicar-se, registrando as idéias de forma clara e precisa ao produzir seus próprios textos. Ser capaz de ler, entender, analisar, refletir e criticar os diversos tipos de comunicação.EmentaCOMUNICAÇÃO E LINGUAGEM; ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS; A COESÃO TEXTUAL; REDAÇÃO TÉCNICA E CORRESPONDÊNCIA; Bibliografia BásicaBATISTA, João. Língua Portuguesa, Pensando e Escrevendo. São Paulo: Atlas, 2000. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia ComplementarALMEIDA, Antônio Fernando de. Português Básico: gramática, redação, textos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999.VIANA, Antônio Carlos. Roteiro de Redação, Lendo e Argumentando. São Paulo: Scipione, 2000.
Bibliografia ObrigatóriaJOHSON,Spencer. Quem mexeu no meu Queijo?17.ed. Rio de janeiro: Record, 2001.KIYOSAKI,RobertT. Pai,rico,pai pobre:o que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro. 36. ed. Rio de Janeiro: Campos, 2000.
PSICOLOGIA APLICADA
Objetivos Educacionais Tratar o processo de gestão com ênfase na competência interpessoal e priorização de fatores motivacionais, buscando formação de profissionais capazes de intervirem em todo o processo organizacional.Transmitir conhecimentos psicológicos capazes de instrumentalizar a gestão de pessoal no interior de organizações de toda natureza; vivenciar técnicas psicológicas capazes de promover integração, bem como despertar potencial criativo no interior das organizações; produzir conhecimento técnico científico que contribua para o aprimoramento das ciências sociais.
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Ementa INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA. PERCEPÇÃO. PERSONALIDADE E A ORGANIZAÇÃO. MOTIVAÇÃO. RELAÇÕES INTERPESSOAIS. COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA. CRIATIVIDADE X ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. PSICOLOGIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.Bibliografia BásicaAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia Aplicada à Administração. 1.ed. São Paulo : Atlas, 1991, 235 p.BERGAMINI, Cecília W. Psicologia Aplicada à Administração. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1975.
Bibliografia ComplementarFLEURY, Maria Tereza Lema; FISCHER, Rosa Maria.(org.) Cultura e Poder nas organizações. São Paulo : Atlas, 1992, pág. 29-43.FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo. Vol. 1 e 2, São Paulo : Vozes, 1995.GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro : Objetiva, 1995.GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa. São Paulo : Makron Books,1993.KATZ, Daniel; KAHN, Robert L. Psicologia Social das Organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1974.MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal. 5.ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1996, 276 p.
SOCIOLOGIA APLICADA
Objetivos EducacionaisProporcionar a compreensão das organizações e das instituições sociais, tomando por base a interação dos indivíduos entre si e com o meio, enfatizando o pleno entendimento da perspectiva de construção social da realidade e a inserção das entidades sociais em determinados contextos histórico-culturaisEmentaPRINCÍPIOS DA SOCIOLOGIA. HISTÓRICO, NATUREZA E OBJETO. PRINCIPAIS CORRENTES SOCIOLÓGICAS. A SOCIOLOGIA APLICADA À CONTABILIDADE. CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE MODERNA. CULTURA E SIMBOLOGIA SOCIAL. A CONSTRUÇÃO SÓCIO-CULTURAL DA REALIDADE. A SOCIOLOGIA E AS ORGANIZAÇÕES. MOVIMENTOS E MUDANÇA SOCIAL. A NOVA CONFIGURAÇÃO GLOBALBibliografia BásicaFERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação . 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003.MOTTA, Fernando C. P., CLADAS, Miguel P. (orgs.) Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas, 1999.OLIVEIRA, Sílvio Luiz. Sociologia das organizações. São Paulo: Thomson Pioneira, 1999.
Bibliografia ComplementarCOELHO, Teixeira . O que indústria cultural. 16.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.KANNANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem do século XXI. São Paulo: Atlas.MARTINS, C.B. O que é sociologia. 22.ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.WURMAN, Richard Saul Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão. 5 ed. São Paulo: Cultura, 2003.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Objetivos EducacionaisEstudar e discutir as Teorias da Administração e das Organizações dentro de um contexto histórico e atualizado de forma a permitir uma visão generalizada da organização como um todo inserida num ambiente globalizado e competitivo, trabalhando conceitos e estratégias fundamentais para o alcance da eficácia no processo gerencial.
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EmentaFUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO; PROCESSO ADMINISTRATIVO; PLANEJAMENTO EMPRESARIAL; DINÂMICA ORGANIZACIONAL; TENDÊNCIAS COMTEMPORÂNEAS DA ADMINISTRAÇÃO. Bibliografia BásicaMAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo, Atlas, 2000.
Bibliografia ComplementarANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração. São Paulo: M. Books, 2007.CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claúdia C.; et KLOECKNER, Mônica C. Administração –teorias e processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.CHIAVENATO, Idalberto. Administração – teoria, processo e prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002.
2° ANO
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS
Objetivos EducacionaisConduzir o aluno ao conhecimento da Contabilidade de Custos de forma a capacitá-lo a classificar, apurar, contabilizar e interpretar informações de custos, proporcionando condições para a compreensão dos sistemas de custeamento e os métodos de custeio como ferramenta de apoio para o processo de tomada de decisões, planejamento e controle. EmentaINTRODUÇÃO Á CONTABILIDADE DE CUSTOS. CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. CUSTOS PARA MELHORIA DE PROCESSOS: CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC. CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÕES: CUSTEIO VARIÁVEL. CUSTOS PARA CONTROLE E PLANEJAMENTO: CUSTEIO PADRÃO. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. GESTÃO DE CUSTOS.Bibliografia BásicaBRUNI, Adriano Leal; FAMÁ , Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003.MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9.ed.São Paulo: Atlas, 2003.PEREZ JÚNIOR, José Hernandez et al. Gestão Estratégica de Custos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia ComplementarVICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7.ed. São Paulo: Frase, 2003.HORNGREN, Charles Tomas. Contabilidade de Custos: uma abordagem gerencial. 11.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
Objetivos EducacionaisDotar o aluno de conhecimentos introdutórios sobre a contabilidade, visando desenvolver o pensamento crítico quanto ao patrimônio das organizações e suas mutações, preparando-o rumo à tomada de decisões, por meio da formação de um embasamento conceitual sólido.EmentaESQUEMA BÁSICO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL, PLANO DE CONTAS, IMPOSTOS E TAXAS SOBRE VENDAS, OPERAÇÕES COM MERCADORIAS, APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO, OPERAÇÕES FINANCEIRAS, FOLHA DE PAGAMENTO, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO, EXAUSTÃO, PROVISÕES, BALANÇO PATRIMONIAL, DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
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Bibliografia BásicaEQUIPE DE PROFESSORES DA FEA USP. Contabilidade Introdutória. 7 ed. São Paulo, Atlas, 1990.IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 3 ed. São Paulo, Atlas, 1995.
Bibliografia ComplementarMARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 2 ed. São Paulo, Atlas, 1989.NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E.V. Contabilidade Básica. 6 ed. rev. e atual. São Paulo:Frase, 1997.
ECONOMIA DE EMPRESAS
Objetivos Educacionais Estudar e avaliar a influência da variável econômica no processo de decisão empresarial, desenvolvendo uma visão ampla do contexto no qual as empresas elaboram suas estratégias de competição e de crescimento. Enfatizando-se as condições postas pela estrutura de mercado e os efeitos do processo de internacionalização do capital sobre a competitividade e o crescimento das empresas.EmentaNOÇÕES PRELIMINARES DE ECONOMIA DE EMPRESAS. O POTENCIAL DE CRESCIMENTO E A DECISÃO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS. A CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA INVESTIMENTO. ESTRATÉGIAS DE COMPETIÇÃO E DE CRESCIMENTO EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO.Bibliografia BásicaGUIMARÃES, E. A. Acumulação e crescimento da firma: um estudo de organização industrial. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1987.
Bibliografia ComplementarFORTUNA, E. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. Rio de Janeiro : Qualitymark, 2002.PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro : Campus, 1997.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo : Atlas, 2002.VARIAN, H. R. Macroeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro : Campus, 1997.
FILOSOFIA APLICADA
Objetivos Educacionais Definir filosofia, sua extensão e aplicabilidade.Reconhecer e verificar os frutos da ciência moderna, oriundos dos embates da razão e experiência.Possibilitar a construção de uma postura critico-construtiva acerca da realidade vivida pelo docente.Ementa INTRODUÇÃO À FILOSOFIA. O HOMEM, A CULTURA E O TRABALHO. CONHECIMENTO. FILOSOFIA DA CIÊNCIA. TÓPICOS DE FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA.Bibliografia BásicaARANHA, M. L ; MARTINS, M. H. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1992.CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
Bibliografia ComplementarALVES, Rubem. Filosofia da Ciência. 4 ed. São Paulo: Loyola, 2002.CHASSOT, Attico. A Ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1994.
GESTÃO DE PESSOAS
Objetivos Educacionais Desenvolver o estudo e a discussão para a importância da Gestão de Pessoas, e sua interdependência no sistema organizacional como forma de responsabilidade pela eficácia gerencial através de seus objetivos, processos e estratégias.
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Ementa CONTEXTUALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS. PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE PESSOAS. SUPRIMENTO DE PESSOAL. DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE PESSOAS. REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA. MANUTENÇÃO DE PESSOAL. MONITORAMENTO DE PESSOAL.Bibliografia BásicaCHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas – o novo papel de recursos humanos. São Paulo: Campus, 1999CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos - edição compacta. São Paulo: Atlas, 2002
Bibliografia ComplementarBOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Relacionamentos – Melhorando relações interpessoais. São Paulo: M. Books, 2007.CELINSKI, L. Guia para diagnóstico em administração de recursos humanos: roteiros e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1994.FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.LACOMBE, Francisco J. M.. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1996.ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Objetivos EducacionaisEstudar e discutir a analise de uma organização sob o tradicional enfoque do direito do Trabalho e previdenciário no cenário interno e externo; agregar àquele estudo, várias técnicas e procedimentos novos, bem como legislação atualizada e vigente, para ajudar o profissional em sua vida futura. A agregação de novos procedimentos e conceitos, aprimorando o profissional para o dia a dia demonstrando a importância dos conhecimentos da disciplina dando ao alunado poder de discernimento e competitividade no mercado de trabalho.EmentaDIREITO DO TRABALHO; A RELAÇÃO DO TRABALHO; IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL; DURAÇÃO DO TRABALHO; REMUNERAÇÃO E SALÁRIO; FÉRIAS ANUAIS; CONTRATOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS; ESTABILIDADE; LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA.Bibliografia BásicaCARRION, V. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia ComplementarCAMPANHOLE, A. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar 37. ed. São Paulo: Atlas, 1974.SUSSEKIND, A. ; MARANHÃO, H. Parecer sobre direito do Trabalho e Previdência Social. São Paulo: LTR, 1981.Consolidação das Leis do Trabalho.Constituição FederalCódigo de Processo Civil
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Objetivos EducacionaisFornecer conceitos de matemática financeira para que o aluno possa desenvolver o raciocínio lógico financeiro e utilizá-los nas disciplinas correlatas.Preparar o aluno para criar e discutir conceitos e saber tomar decisões financeiramente corretas. Orientar o aluno para a absorção de técnicas e de procedimentos capazes de transformar a simples transmissão de conhecimentos em produção de conhecimentos.
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EmentaDESCONTO SIMPLES; JURO COMPOSTO; DESCONTO COMPOSTO; RENDAS OU ANUIDADES.Bibliografia BásicaKUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática Aplicada e Análise de investimentos. 3.ed. São Paulo: Atlas. 2000.SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.
Bibliografia ComplementarFARIA, Rogério Gomes de. Matemática Comercial e Financeira. 2.ed. São Paulo : Mc Graw-Hill, 1973. 219p. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL II
Objetivos EducacionaisPropiciar o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação de textos, observando os mecanismos de funcionamento da língua, desenvolvendo a competência lingüística, para que haja maior consciência e domínio de seu uso.Propiciar o acesso ao padrão culto da língua, desenvolvendo a capacidade de comunicar-se, registrando as idéias de forma clara e precisa ao produzir seus próprios textos. Ser capaz de ler, entender, analisar, refletir e criticar os diversos tipos de comunicação.EmentaCOMUNICAÇÃO E LINGUAGEM. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. A COESÃO TEXTUAL. REDAÇÂO TÉCNICA E CORRESPONDÊNCIA.Bibliografia BásicaGOLD, Miriam. Redação Empresarial-Escrevendo com sucesso na era da globalização. São Paulo : Makron Books, 2005.MARTINS, D.S; ZILBERKNOP,L.S. Português Instrumental. Porto Alegre : Sagra Luzzatto,2000.VIANA, Antônio Carlos. Roteiro de Redação, Lendo e Argumentando. São Paulo : Scipione, 2000.
Bibliografia ComplementarLAJOLO, Marisa (org.). Histórias sobre ética. São Paulo : Ática, 2001.SEVERINO, A. J. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos in Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo : Cortez, 2000.XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Como se faz um texto - A construção da dissertação-argumentativa. São Paulo: Scipione,2001.Leitura de artigos variados, atuais, de jornais e revistas.
3° ANO
ANÁLISE CONTÁBILObjetivos Educacionais Rever e aprofundar estudos sobre os principais conceitos, estruturas e técnicas de formação das principais demonstrações financeiras e contábeis; oportunizar ao aluno a descobrir o verdadeiro sentido de utilidade de tais demonstrações e informações para avaliar a empresa ou os seus processos operacionais. Implementar conhecimentos sobre as técnicas de análise contábeis aplicáveis às organizações, e em paralelo agregar habilidades que permitam ao aluno ler, analisar e interpretar as demonstrações e daí retirar dados e informações que interessam a todos os usuários da contabilidade. EmentaESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES; INDICADORES DE DESEMPENHO; INDICADORES ESTRUTURAIS.
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Bibliografia Básica ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de Balanços. Um enfoque Econômico Financeiro. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008.IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 9.ed. São Paulo : Atlas, 2008.MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis – Contabilidade Empresarial. 4.ed. São Paulo : Atlas.
Bibliografia ComplementarBLATT, Adriano. Análise de Balanços. São Paulo :. Makron Books, 2001. FURTADO, Wilter. Análise Contábil: um enfoque na gestão de negócios. Ituiutaba : Esccai, 2002.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 9.ed. São Paulo : Atlas.MARTINS, Eliseu; IUDICIBUS, Sérgio de; KANITZ, Stephen Charles. Contabilidade Introdutória. 10.ed. São Paulo : Atlas.SÁ, Antonio Lopes de. Moderna Análise de Balanços ao Alcance de Todos. 2.ed. Curitiba : Juruá, 2008.
CONTABILIDADE AVANÇADA
Objetivos EducacionaisRever e aprofundar estudos sobre os principais conceitos, estruturas e técnicas de formação, das principais demonstrações financeiras e contábeis, induzindo o aluno à utilizar essas ferramentas como norteador nas tomadas de decisão; Implementar o estudo e o conhecimento das mais variadas técnicas de análise, aplicáveis às variações (resultados) e à formação do patrimônio de acordo com a identidade de todos os elementos envolvidos; Enfatizar a gestão e a interpretação de informações contábeis e financeiras como ferramenta estratégica; Explorar as diversas formas de reestruturações societárias e de captação e avaliação de investimentos.EmentaGESTÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS; ESTÁTICA PATRIMONIAL (ESTRUTURAS BÁSICAS DAS CONTAS PATRIMONIAIS EM VIGOR DA LEI 11638 DE 28/12/07 E MP 449 DE 04/12/08; PATRIMÔNIO LIQUIDO; CRITÉRIOS E AVALIAÇÃO DO ATIVO E PASSIVO; DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS; MERCADO DE CAPITAIS; INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS.Bibliografia BásicaALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Avançada. São Paulo: Atlas, 1997.NEVES, Silvério das. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 6.ed.São Paulo: Frase, 1996.PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Contabilidade Avançada. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2001.PEREZ JÚNIOR, José Hernandez; OLIVERIA, Luis Martins de. Contabilidade avançada. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bibliografia ComplementarALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças contábeis na lei societária : Lei 11.638. São Paulo: Atlas, 2008.KASSAI, José Roberto, et al. Retorno de investimento: abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000.BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo. Mercado de capitais. In: BOVESPA. Disponível em http://www.bovespa.com.br/pdf/merccap.pdf
ESTATÍSTICA APLICADA
Objetivos Educacionais Identificar na Estatística um instrumento de Planejamento em qualquer área de atividade Profissional.A tabulação de dados e sua exposição através de gráficos permitirão ao aluno uma melhor comparação e conseqüente análise do assunto abordado.
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Ementa INTRODUÇÃO. TABELAS ESTATÍSTICAS. GRÁFICOS. MÉDIAS. FREQÜÊNCIAS RELATIVAS COMO ESTIMATIVAS DE PROBABILIDADE. MEDIDAS DE DISPERSÃO. VARIAÇÕES PERCENTUAIS. AMOSTRAGEM.Bibliografia Básica STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Contabilidade. ???? : Haper&Row, ????.VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. 4.ed. São Paulo : Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar FONSECA, Jairo Simon; MARTINS, Gilberto Andrade. Princípios de Estatística. São Paulo : Atlas, 1990.
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
Objetivos EducacionaisOferecer aos estudantes conhecimentos sobre os preceitos éticos, fundamentando sua necessidade com o propósito de aprimorar o relacionamento do profissional da contabilidade com a sociedade e com o próprio grupo profissional.EmentaCONCEITO DE ETICA E MORAL, ETMOLOGIA DAS PALAVRAS ETICA E MORAL, OBJETIVO DA ETICA, FUNDAMENTOS PARA ESTUDAR ÉTICA, PRECURSORES DA ETICA, DIFERENÇA ENTRE A ETICA E MORAL, RECURSOS PARA ESTUDAR ETICA, NORMAS GERAIS CONFLITO DE INTERESSES, DILEMAS ETICOS NA PROFISSAO CONTABIL, FERRAMENTAS PARA SOLUCIONAR CONFLITOS, FORMAÇAO DO CARATER, VICIOS E VIRTUDES A IMPORTANCIA DAS VIRTUDES NA VIDA PROFISSIONAL, PRINCIPAIS VIRTUDES NA PROFISSAO CONTABIL, CONCEITO DE ETICA PROFISSIONAL, FORMAS DE CONDUTA FIXADAS PELO C.E.P.C.Bibliografia BásicaCódigo de Ética Profissional do Contabilista. 3.ed. CFC : Brasília, 2000.MARTINS, Eliseu. Ética Geral e Profissional em. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1997.
GESTÃO FINANCEIRA
Objetivos EducacionaisProporcionar aos alunos subsídios para tomadas de decisões estratégicas no âmbito financeiro, tendo como enfoque principal as questões do equilíbrio de caixa e do desempenho financeiro global da empresa. Focar com interação a área de finanças com as demais áreas funcionais, tais como marketing, produção e recursos humanos, visualizando desta forma os impactos resultantes de investimentos sobre a liquidez agregada e o resultado financeiro do negócio, proporcionando ao discente, o aprendizado e a operacionalização das diversas estratégias econômicas e financeiras, destinadas às empresas.Proporcionar ainda ao aluno o constante contato com as novas tecnologias, e prepará-lo para atuar num mercado globalizado e estimulá-lo a assumir uma postura profissional e ética. EmentaINTRODUÇÃO À FINANÇAS. ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO. ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO FINANCEIRO. GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA. CONTROLE FINANCEIRO EMPRESARIAL. PLANO DE NEGÓCIOS.
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Bibliografia BásicaBULGACOV, Sérgio [organizador]. Manual de Gestão Empresarial. São Paulo : Atlas,1999.DI AUGUSTINI, Carlos Alberto. Capital de Giro: análise das alternativas fontes de financiamento. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1999.HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise planejamento e controle financeiro. 3.ed. , São Paulo : Atlas, 2001.LUNKES, Rogério João. Manual de Orçamento. São Paulo : Atlas, 2003.
Bibliografia ComplementarASSAF NETO, Alexandre; MARTINS, Eliseu. Administração Financeira. São Paulo : Atlas, 1995.BRIGHAM, Eugene F.et. alli. Administração Financeira: teoria e prática. São Paulo : Atlas, 2001.GITMAN, Laurence J.. Princípios de Administração Financeira. São Paulo : Harbra, 1997.HONG, Yuh Ching. Contabilidade e Finanças para não especialistas. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2003.ORTOLANI, Edna Mendes. Operações de Crédito no Mercado Financeiro: modalidades, aspectos legais e negociais, matemática financeira aplicada, esquemas gráficos riscos associados a produtos, operacionalização. São Paulo : Atlas, 2000.WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial. 4.ed., São Paulo : Atlas, 1983.
GESTÃO MERCADOLÓGICA
Objetivos EducacionaisPropiciar a base conceitual da Gestão Mercadológica aos discentes, com um embasamento acadêmico conceitual sólido para solucionar problemas práticos do Marketing no século XXI e, desenvolver a orientação gerencial com uma abordagem analítica sob a ótica da perspectiva multidisciplinar de forma abrangente e equilibrada.EmentaMARKETING PARA O SÉCULO XXI - PRINCIPAIS CONCEITOS. DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING. ANÁLISE DOS MERCADOS CONSUMIDORES. CONDUÇÃO DE PESQUISA DE MARKETING E PREVISÃO DA DEMANDA.Bibliografia BásicaKOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall, 2000.KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12.ed. São Paulo : Prentice Hall, 2006.
Bibliografia ComplementarAAKER, David A.; KUMAR, V.; DAY, George S. Pesquisa de Marketing. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Administração de Vendas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1994.PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Objetivos Educacionais.Viabilizar ao corpo discente uma formação profissional diferenciada mediante a constituição de profissionais cientistas do direito, de forma a oportunizar ao aluno conhecimentos para o manejo da disciplina do Direito Tributário, assim como desenvolver a pesquisa e provocar debates, habituando-os à vida prática.Proporcionar o aprofundamento teórico, técnico e prático indispensável para a atuação profissional na área tributária, e ainda, preparar o aluno para qualquer mudança na legislação tributária, evitando-se assim o estudo limitado, mas priorizando a investigação científica, mediante a adoção de linhas de pensamento claras, plurais, de modo a permitir atitudes de intervenção e manifestação perante os grandes problemas da atualidade.Possibilitar a reflexão sobre as regras tributárias, no sentido de fornecer ao aluno, instrumentos necessários para o pleno exercício da cidadania e sua capacitação para o mercado de trabalho.
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Ementa.DIREITO TRIBUTÁRIO NACIONAL. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS. COMPETÊNCIA IMPOSITIVA. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. VIGÊNCIA, APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LEIS TRIBUTÁRIAS. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO. TRIBUTOS: FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS.Bibliografia BásicaAMARO, Luciano. Direito Tributário. 13. ed, São Paulo: Saraiva.CARVALHO, Paulo Barros de. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva.HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 15. ed. São Paulo: Atlas.MACHADO, Hugo Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros.
Bibliografia ComplementarATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. São Paulo: Malheiros, 2003. BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. 380p. CALMON, Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro. Ed. Forense, RJ Comentários à Constituição de 1988 – Sistema Tributário. Ed. Forense, RJ, 1990.CARAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 19.ed. São Paulo : Malheiros, 2003CASTRO, Adilson Gurgel de; GOMES, Carlos Roberto de Miranda. Curso de Direito Tributário. 6 ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2000, 250p.DENARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. 368p.FERREIRA, Eduardo Marcial. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2003.MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário. 3 ed. São Paulo: Dialética, 2002.NOGUEIRA, Rui Barbosa. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 1998.
METODOLOGIA DA PESQUISA CONTÁBIL
Objetivos Educacionais. Proporcionar ao aluno conhecimentos e compreensão dos métodos e da metodologia empregada na investigação cientifica, capacitando-o para a prática da elaboração de projetos de pesquisa, bem como para o desenvolvimento dos mesmos.Ementa. CONCEITO DE PESQUISA. METODOLOGIA DE PESQUISA APLICAVEL ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA EM CONTABILIDADE. NOÇÕES BÁSICAS PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS. LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E FICHAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA. DIRETRIZES E NORMAS PARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Bibliografia BásicaBEUREN, Ilse Maria (org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003.GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.OLIVEIRA, Antônio Benedito Silva. Métodos e técnicas de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003.SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade: orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia ComplementarGIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
RELAÇÕES ECONÔMICAS
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Objetivos Educacionais.Identificar e discutir os componentes básicos da produção, do emprego e do consumo agregados sob a égide do Produto Interno Bruto e suas formas de financiamento.Discutir os indicadores de desempenho da produção interna e os efeitos nas condições de emprego e renda da população e a sua respectiva distribuição.Discutir as variáveis que compõem as decisões de investimento privado e público.Ressaltar os fatores culturais como determinantes do comportamento de consumo da população, traçando um paralelo entre economias desenvolvidas e subdesenvolvidas.Estabelecer as possíveis variações econômicas decorrentes das imperfeições percebidas nas relações dos agentes econômicos e os respectivos instrumentos de correções das políticas sociais e econômicas do governo.As condições do endividamento e do financiamento público e seus efeitos na dinâmica da produção do setor privado.Mensurar os efeitos de integração e desintegração econômica e social decorrentes da regionalização e globalização dos mercados, bem como, o funcionamento dos organismos de sustentação da atividade produtiva e especulativa.Ementa.A ATIVIDADE DE PRODUÇÃO E SEUS EFEITOS NA DINÂMICA MACROECONÔMICA. CONCEITOS E ANÁLISE DOS AGREGADOS E VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS. POLÍTICAS DE CORREÇÕES DAS RELAÇÕES INTERNAS. RELAÇÕES EXTERNAS. Bibliografia BásicaROSSETTI, José P.. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1997 a 2003.SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia ComplementarMAIA, Jayme de M., Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 1999.VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E., Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2003.VASQUEZ, J. L., Comércio Exterior Brasileiro, São Paulo: Atlas, 2003.SITES SUGERIDOS: www.google.com – www.bcb.gov.br – www.in.gov.br – www.dieese.org.br –www.ibge.gov.br – www.cade.com.br – www.prossiga.com.br – www.bovespa.com.br. –www.ipea.gov.br – www.race.nuca.ie.ufrj.br
4° ANO
AUDITORIA CONTÁBIL
Objetivos Educacionais.Propiciar ao aluno o conhecimento da teoria, das normas regulamentares brasileiras e dos instrumentos de Auditoria Contábil, para possibilitar a execução dos procedimentos, especialmente os voltados para o sistema de controles internos, e ainda proporcionar conhecimentos relativos à aplicação prática da auditoria contábil, reunido condições para que o aluno conheça e programe os procedimentos para as principais áreas em adequados papéis de trabalho capacitando-o ao exercício e à solução prática de questões de sua vida profissional.Ementa.INTRODUÇÃO AUDITORIA. NORMAS DE AUDITORIA. A FUNÇÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE. PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. CONTROLES INTERNOS. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA. PAPÉIS DE TRABALHO. PROGRAMAS DE AUDITORIA. RELATÓRIOS DE AUDITORIA.
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Bibliografia BásicaALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um Curso moderno e Completo. São Paulo: Saraíva, 1990.ATTIE, William. Auditoria Conceitos e Aplicações. São Paulo: Atlas, 1984 e posteriores.FRANCO, Hilário; MARRA. Auditoria Contábil, São Paulo:Atlas, 2001.SÀ, Antonio Lopes de. Curso de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
Sites RecomendadosConselho Federal de Contabilidade - CFC: www.cfc.org.brConselho Regional de Contabilidade de MG- CRCMG: www.crcmg.org.brInstituto Brasileiro dos Auditores Independentes- IBRACON: www.ibracon.com.brAssociação dos Auditores Internos: AUDIBRA: www.audibra.com.brComissão de valores Mobiliários: CVM: www.cvm.gov.br
CONTABILIDADE PÚBLICA
Objetivos Educacionais.Dotar o aluno de conhecimentos introdutórios sobre a contabilidade pública, visando desenvolver o pensamento crítico quanto ao patrimônio das organizações e suas mutações, preparando-o rumo à tomada de decisões, por meio da formação de um embasamento conceitual sólido.Ementa.CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; SISTEMA ORÇAMENTÁRIO; ORÇAMENTO PÚBLICO; RECEITA E DESPESA PÚBLICA; DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS; SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO E EXTERNO.Bibliografia BásicaANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão Municipal. São Paulo: Atlas, 2002. 317p.KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 6.ed. São Paulo: Atlas, 1998. 388p.KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos: Teoria e Prática. 1.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 225p.
Bibliografia ComplementarGIACOMONI, James. Orçamento Público. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992. 230p.MACHADO JUNIOR, José Teixeira; REIS Heraldo da Costa. A Lei 4.320 comentada. 31.ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2003.Lei Federal Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.Constituição Federal de 05 de outubro de 1988Portaria STN 163/2000
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA
Objetivos Educacionais.Propiciar conhecimentos do Direito e das práticas comerciais face ao processo histórico, às fontes, atos de comércio e sociedades comerciais.Ementa.ATIVIDADE EMPRESARIAL. REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA. REGISTRO DE EMPRESA E LIVROS COMERCIAIS. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL E NOME EMPRESARIAL. PROPRIEDADE INDUSTRIAL. O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR. TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO. CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES CONTRATUAIS. SÓCIO DA SOCIEDADE CONTRATUAL. SOCIEDADE CONTRATUAIS MENORES. SOCIEDADE LIMITADA. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE CONTRATUAL. SOCIEDADE POR AÇÕES. FORMAS MODERNAS DE SOCIEDADES. TÍTULOS DE CRÉDITO. FALÊNCIA – RECUPERAÇÃO JUDICIAL E RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL –INSOLVÊNCIA. LEI 11.101/2005
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Bibliografia BásicaBRASIL, Código Comercial. São Paulo: Saraiva, 2.005.CAMPINHO, Sergio. O decreto de Empresa à Luz do novo Código Civil. 3.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.CHEROLI, Paulo. Direito de Empresa no Novo Código Civil 2002. São Paulo: Pillares, 2004.COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial – Direito de Empresa. 12.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.Código Civil de 2002 – Lei nº 10.406/2002. São Paulo: Saraiva, 2006.Constituição Federal de 1988 de 2.008.RODRIGUES, Frederico Viana (coord.). Direito de Empresa no Novo Código Civil. São Paulo: Forense, 2004.SZTAJU, Rachel de. Teoria Jurídica da Empresa, São Paulo: Atlas, 2004.TZIRULMILK, Luiz. Revista dos Tribunais, 2.ed. São Paulo, 2005.
Bibliografia ComplementarCÓDIGO COMERCIAL. Coord. Prof. Dr. Antônio Ribeiro Lopes. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2002.FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas. Atlas, São Paulo. FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007.SILVA, Jorge Alberto. Quadros de Carvalho. Código de Defesa do Consumidor anotado. São Paulo: Saraiva, 2001.
ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Objetivos Educacionais.Estudar e discutir o Orçamento e Planejamento Tributário como ferramenta de gestão e de tomada de decisão nas atividades empresariais. Oferecer e discutir técnicas e procedimentos tributários que possam servir como agregados diferenciadores para o empresário, criando assim um composto de conhecimentos que permitirão aos usuários tomarem decisões seguras; empreender de forma circunstanciada usando-os na gestão e no desenvolvimento do negócio.Ementa.ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO. LUCRO REAL. LUCRO PRESUMIDO. COFINS E PIS. COFINS NÃO CUMULATIVA. PIS NÃO CUMULATIVA. SIMPLES NACIONAL – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS. APROVEITAMENTO DE CRÉDITO DO ICMS. APROVEITAMENTO DE CRÉDITO DO IPI. COMPARAÇÕES ENTRE LUCRO PRESUMIDO, LUCRO REAL E SIMPLES NACIONAL.Bibliografia BásicaBORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia ComplementarANNE, Joyce Angher. Constituição da República Federativa do Brasil. 10. ed. São Paulo: Rideel, 2004. OLIVEIRA, José Jayme Macedo. Código Tributário Nacional. 2 ed. Saraiva: São Paulo, 2003.Regulamento do Imposto de Renda. Ed. IOB.
PERÍCIA CONTÁBIL
Objetivos Educacionais.Agregar, como base de sustentação à disciplina, enfoques históricos e conceituais da perícia contábil.Enfocar os preceitos éticos e legais regentes da perícia contábil.Apresentar as principais técnicas e procedimentos utilizados para a apuração de informação necessária à perícia contábil.Ementa.INTRODUÇÃO À PERÍCIA CONTÁBIL; LEGISLAÇÕES APLICADAS À PERÍCIA CONTÁBIL; RELATÓRIOS E DOCUMENTOS; PLANEJAMENTO DE PERÍCIA CONTÁBIL.
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Bibliografia BásicaÁLBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. São Paulo : Atlas, 1996.HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova Pericial Contábil. 3.ed. Curitiba : Juruá, 2003.
Bibliografia ComplementarMAGALHÃES, Antônio de Deus Farias ET AL. Perícia Contábil. São Paulo : Atlas, 1995.ORNELAS, Martinho M.G. de. Perícia Contábil. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1995.SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 3.ed. São Paulo : Atlas, 1997.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Objetivos Educacionais.Dar ao egresso do curso de Ciências Contábeis uma visão sistêmica dos processos contábeis consolidando esta teoria e orientando a prática e planejamento de tais processos; auxiliar o aluno no processo de entendimento e conciliação entre a teoria e a prática sobre os sistemas operacionais contábeis através da sua execução (registros contábeis, fiscais e para-fiscais) no sistema integrado Alterdata; orientar a prática da elaboração, leitura e avaliação informações contábeis para tomada de decisão (DRE- Balanço Patrimonial – DMPL – DLPA -DFC- DVA); assim como do sistema econômico-financeiro gerencial (caixa, bancos, controle de estoques, patrimonial, contas a receber e contas a pagar)Ementa.EMPRESAS; SISTEMAS; SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; MÉTODOS ALTERNATIVOS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE INFORMATIZAÇÃO; SISTEMAS ERP; INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Bibliografia BásicaLAUDON, Kenneth C.. Sistemas de Informações Gerenciais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentece Hall, 2007O’BRIEN, James. Sistemas de informações e as decisões gerenciais na era da internet. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
Bibliografia ComplementarOLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas, operacionais. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
TEORIA DA CONTABILIDADE
Objetivos Educacionais.Dotar o aluno de conhecimentos necessários sobre a contabilidade, visando desenvolver o pensamento crítico quanto ao patrimônio das organizações e suas mutações, preparando-o rumo à tomada de decisões.Ementa.METODOLOGIAS E ABORDAGENS DA CONTABILIDADE; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE; EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL (DISCLOSURE); ATIVO E SUA MENSURAÇÃO; PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO; RECEITAS, GANHOS, DESPESAS E PERDAS.
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Bibliografia BásicaIUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 6.ed. São Paulo : Atlas, 2000.SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; MACHADO, Nilson Perinazzo. Fundamentos da teoria da contabilidade. São Paulo : Atlas, 2005.
Bibliografia ComplementarHENDRIKSEN, Eldon; BREDA, Michael F Van.Teoria da Contabilidade. São Paulo : Atlas, 1999.IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. 2.ed. São Paulo : Atlas, 2000.SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas.
TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS DE CONTABILIDADE
Objetivos Educacionais. Levar ao aluno discussões e reflexões sobre temas contábeis que estão sendo discutidos na atualidade. Sejam eles referentes às normas, princípios fundamentais, ou; relacionados à execução de serviços contábeis; correlacionados à criação, análise e ao uso das informações contábeis, e; principalmente focados na inovação e atualização do conhecimento contábil. Paralelamente oportunizar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e atitudes quanto à necessidade do estudo continuado, melhoria da visão crítica e holística em relação aos estudos contábeis.
Ementa Mudanças na Lei Societária. Temas em Destaque. Temas Relevantes.
Bibliografia Básica. BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei Societária. São Paulo: Atlas, 2008.IBRACON. Temas Contábeis em Destaque. Coleção Seminários CRC-SP. São Paulo : Atlas, 2000.MARTINS, Eliseu; IUDÍCIBUS, Sérgio; KANITZ, Stephen Charles. Contabilidade Introdutória. 10.ed. São Paulo : Atlas.
Bibliografia ComplementarIBRACON. Temas Contábeis Relevantes. Coleção Seminários CRC-SP. São Paulo : Atlas, 2000. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 9.ed. São Paulo : Atlas, 2008.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Objetivos Educacionais.Orientar a elaboração da monografia de conclusão do curso de Ciências Contábeis.Ementa.PROJETO DE PESQUISA; NORMAS PARA COMPOSIÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA; TRABALHOS ACADÊMICOS; REDAÇÃO DOS CAPÍTULOS; AVALIAÇÃO FINAL DAS MONOGRAFIAS.Bibliografia BásicaASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.__________. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.__________. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – Apresentação.Rio de Janeiro, 2005.BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003.SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003.SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. Uberlândia: UFU, 2007.VILELA, Marcus Sérgio Satto et al. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis, Ituiutaba, MG, Faculdade Triângulo Mineiro, 28 fev. 2009.
Bibliografia Complementar
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GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. Ver. E ampl. São Paulo: Cortez, 2001.279 p..
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IV – PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Os meios necessários para atingir os objetivos de ensino são comumente chamados
de metodologias de ensino, métodos de ensino, métodos didáticos, técnicas
pedagógicas, técnicas de ensino, meios e procedimentos de ensino, atividades de
ensino e outras expressões similares. Dada à variedade terminológica, a expressão
“estratégias de ensino”, utilizada neste Projeto Pedagógico, incorpora, num sentido
amplo, todos os termos e expressões citadas. Assim, cabe a consideração de
Masetto (2003, p.86) quando afirma que:
as estratégias para a aprendizagem constituem-se numa arte de decidir sobre um conjunto de disposições, que favoreçam o alcance dos objetivos educacionais pelo aprendiz, desde a organização do espaço sala de aula com suas carteiras até a preparação do material a ser usado, por exemplo, recursos audiovisuais, visitas técnicas, internet etc, ou uso de dinâmicas de grupos, ou outras atividades individuais.
Desta feita, serão relacionados as principais Estratégias de Ensino utilizadas pelos
docentes da FTM, apresentando suas características, indicações de uso e
operacionalização. Essa relação não é excludente, visto existirem outras
metodologias de ensino.
Método Expositivo (Aula Expositiva)
O método expositivo é uma estratégia de ensino que faculta o ensino por meio da
comunicação oral. Sua principal vantagem é a simplicidade da estratégia em si, pois
é utilizada em qualquer circunstância seja para muitos ou poucos alunos,
independente do uso de recursos didáticos complementares, centralizando toda a
ação do processo ensino-aprendizagem na figura do professor. Entretanto, a
principal desvantagem dessa estratégia é colocar o aluno em situação passiva no
recebimento de informações, condição que favorece a apatia, a desatenção e o
desinteresse.
Esta estratégia de ensino atinge, principalmente, alunos com características de
aprendizagem auditiva e visual (se a estratégia é conjugada com recursos
audiovisuais), não abrangendo a aprendizagem sinestésica. Em função disso,
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recomenda-se alterná-la com outras mais adequadas para as várias características
de aprendizagem dos alunos em sala de aula. Essa estratégia de ensino, em linhas
gerais, atende a três objetivos educacionais: iniciar um tema ou conteúdo de estudo;
apresentar uma síntese, após o estudo de determinado assunto; e comunicar as
explicações necessárias e atualizações de determinado assunto.
Debates e Discussões
Essa estratégia de ensino possibilita a consecução de vários objetivos educacionais,
como a) favorecer a reflexão acerca de conhecimentos obtidos mediante leitura ou
exposição; b) desenvolver novos conhecimentos mediante a utilização de
conhecimentos e experiências anteriores; c) favorecer o enfoque de um assunto sob
diferentes ângulos; d) dar oportunidade aos alunos para formular princípios com
suas próprias palavras e sugerir aplicações para esses princípios; e) ajudar os
alunos a se tornarem conscientes dos problemas que aparecem na informação
obtida a partir de leituras, d) facilitar a aceitação de informações ou teorias contrárias
às crenças tradicionais ou idéias prévias.
Para o pleno e eficiente funcionamento dessa estratégia, é necessário que o
professor domine bem o assunto sobre o qual se fará o debate ou discussão. É
preciso, também, solicitar a todos os participantes um estudo ou pesquisa prévia
sobre o tema, trazendo, se for o caso, o material utilizado para a discussão. Cabe,
também, ao professor, garantir a participação de todos os alunos, evitando a
exclusividade das intervenções por parte de apenas alguns, visto que todos devem
ter a oportunidade de fazer uso da palavra.
Seminários, Simpósios e Palestras
Essas estratégias de ensino podem ter conotações diferentes quanto às suas
nomenclaturas, entretanto, são iguais na essência. São atividades didáticas,
conduzidas por alunos ou especialistas convidados, que apresentam ou discutem
um tema de forma científica para uma platéia de ouvintes. As operacionalizações
dessas estratégias não seguem um padrão de conduta, cabendo ao professor a
melhor forma de organizá-las, de acordo com sua modalidade.
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55
O seminário configura-se como um grupo de pessoas que se reúnem com o
propósito de estudar um tema sob a direção ou coordenação de um professor ou
especialista no assunto. A atividade exige uma ampla preparação, incluindo
estruturação, pesquisa, apresentação e discussão.
O simpósio é uma série de breves apresentações de diversas pessoas sobre
diferentes aspectos de um mesmo tema ou problema e pode ser realizado durante
um mesmo dia ou durante vários dias seguidos. Atribuídos os diversos aspectos do
tema e marcado o limite de tempo para cada exposição – que deverá ser de uns 10
minutos – o professor orienta os alunos a respeito da bibliografia mais indicada para
cada aspecto. Ao final do simpósio, abre-se o debate geral de todos os temas.
A palestra é uma estratégia por meio da qual o aluno recebe informações de um
profissional especialista sobre a abordagem do conteúdo aliado à aplicação prática.
Ela pode auxiliar na motivação em relação a um conteúdo novo como no seu
aprofundamento, além de despertar o aluno para a pesquisa científica em
determinados assuntos.
Estudo Dirigido (Pesquisa e Dissertação)
Consiste em uma atividade realizada pelos alunos, com roteiros ou parâmetros
previamente definidos pelo professor, conforme as necessidades da classe ou de
objetivos educacionais. Essa estratégia de ensino possibilita ao aluno a introdução à
pesquisa de forma científica e desenvolve criticidade a respeito da realidade
pesquisada.
Conforme afirma Masetto (2003), essa técnica permite o desenvolvimento de várias
aprendizagens:
- tomar iniciativa na busca de informações, dados e materiais necessários
para o estudo;
- entrar em contato com as mais diferentes fontes de informações (livros,
periódicos, anais de congressos, músicas, fotos etc.) e com os mais
diversos ambientes informativos (biblioteca, internet, sites etc.), com
especialistas de seu curso e de outras instituições mediante entrevistas,
e-mails etc.;
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- selecionar, organizar, comparar, analisar, correlacionar dados e
informações;
- fazer inferências segundo dados e informações, levantar hipóteses,
checá-las, comprová-las, reformulá-las e tirar conclusões;
- elaborar um relatório com características científicas;
- comunicar os resultados obtidos com clareza, ordem, precisão científica,
oralmente ou por escrito.
Dramatização (Role-Play)
É uma interessante estratégia de ensino, pois possibilita alcançar até objetivos de
domínio afetivo ou desenvolver determinadas atitudes e posturas. Todavia, para que
seja eficiente, exige cuidadoso planejamento, talvez até mais rigoroso que o da aula
expositiva, porque na aula expositiva o professor controla seu desenvolvimento, o
que não ocorre na dramatização.
Sua operacionalização é relativamente simples, pois, a partir de uma situação
problema, organiza-se uma equipe com membros diferenciados e pede-se que
todos, cada um defendendo e desempenhando seu papel, dialoguem e debatam
com os outros para resolver o problema apresentado. Para que a aprendizagem
ocorra, é fundamental que cada aluno assuma integralmente seu papel, ou seja,
comporte-se como tal, defenda as posições próprias daquele papel, procure ter as
reações e atitudes próprias ao personagem interpretado.
Método dos projetos
Essa estratégia de ensino tem como principal objetivo criar condições para que o
aluno aprenda a relacionar a teoria com a prática, associando as diversas disciplinas
de um curso entre si, encaminhando para uma atitude interdisciplinar e para um
exercício de integração de conhecimentos de diferentes áreas. Por isso, trata-se de
uma estratégia de alto alcance no que diz respeito às aprendizagens profissionais.
Os projetos são atividades que redundam na produção, pelos alunos, de um relatório
final que sintetize dados originais (teóricos e práticos) colhidos por eles, partindo de
uma análise diagnóstica até a apresentação do projeto para toda a classe, com
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debates sobre cada um deles, para que todos possam aproveitar os trabalhos
realizados pelo grupo ou pelo aluno e desenvolver suas aprendizagens.
Oficinas e Laboratórios
Consistem em atividades didáticas que proporcionam ao aluno reforçar os conceitos
apresentados em sala de aula, integrando teoria e prática. Isso dependerá dos
objetivos educacionais que o professor pretende com as atividades práticas. De
qualquer forma, essas estratégias são indispensáveis para adicionar valor ao
processo ensino-aprendizagem.
O uso de aulas práticas ou de laboratório é específico para cada curso e depende
dos recursos didáticos que a instituição de ensino disponibiliza para os professores.
Seja com recursos tecnológicos específicos (computadores e aplicativos) ou apenas
com salas e dependências que simulem uma realidade (escritórios modelos), essas
estratégias proporcionam ao aluno contato com uma realidade simulada próxima,
provocando motivação e interesse pelos assuntos e pelos conteúdos praticados nas
oficinas e laboratórios.
Visitas Técnicas e Excursões
São estratégias de ensino que devem estar integradas aos assuntos e temas
estudados no momento e devem ser bem planejadas, de preferência com a
participação dos alunos, definindo-se o que será observado e registrado durante a
atividade. Para isso, é interessante elaborar um roteiro de observações e/ou
entrevistas que serão desenvolvidas pelos alunos durante as atividades. Após a
visita técnica ou excursão, cada aluno deve redigir um relatório das observações e
dos dados obtidos, apresentando, na aula seguinte, para estudo e debate com seus
colegas.
Essas atividades permitem ao aluno desenvolver aprendizagens cognitivas, de
habilidades, valores e atitudinais, tendo em vista que terá oportunidade de identificar
a praticidade de determinado conteúdo ou assunto que vem sendo ministrado em
sala de aula, o que amplia o interesse do aluno pela sua aprendizagem. Possibilita
também a integração do aluno, por meio da escola, com a sociedade e com as
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58
empresas visitadas, além do desenvolvimento de visão crítica da realidade em que
ele está inserido.
Dependendo das circunstâncias e das possibilidades, tanto da instituição de ensino
como do local da visita, essas atividades podem integrar diversas áreas de
conhecimento e possibilitar a interdisciplinaridade de saberes. Ou ainda, podem ser
utilizadas como suporte para outras estratégias de ensino, como por exemplo, o
Método dos Projetos ou o Estudo Dirigido.
Método do caso
Essa estratégia de ensino tem por objetivo colocar o aluno em contato com uma
situação profissional real ou simulada, em sala de aula, quando não é possível levar
os alunos a observar a realidade em seu local de ocorrência. Será uma situação real
quando o professor utilizar uma atividade profissional existente e a apresentar aos
alunos para ser encaminhada com soluções adequadas. Será uma situação
simulada quando o professor, objetivando a aprendizagem de determinados
conceitos, teorias, habilidades ou valores, criar uma situação simulada com vários
aspectos reais.
As formas de apresentação do caso podem consistir em descrições, narrações,
diálogos, dramatizações, seqüências fotográficas, filmes, artigos jornalísticos ou
quaisquer outras formas, desde que se possibilite trazer para a sala de aula um
pouco da realidade profissional.
De acordo com o objetivo educacional proposto, existem dois tipos de casos: o caso-
análise e o caso-problema. O caso-análise tem como objetivo desenvolver a
capacidade analítica dos alunos, por meio de habilidades de observação, inferências
e julgamentos de valor e a detecção de relações entre variáveis, tais como
causalidade, associação circunstancial, oposição e interdependência. O caso-
problema tem por objetivo apresentar uma melhor solução, dentre as possíveis, de
acordo com os dados e informações fornecidos.
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Jogos Didáticos (ou de Empresas)
Da mesma forma que o Método do caso, os Jogos Didáticos simulam uma situação
real profissional, com um enfoque mais pragmático, pois a aquisição de
conhecimentos é feita por meio das tomadas de decisões e resoluções de problemas
que surgem ao longo da atividade didática e possibilitam um feedback imediato
acerca das conseqüências de seus comportamentos, atitudes e posturas. Dessa
forma, essa estratégia alcança tanto a aprendizagem conceitual, como as
habilidades interpessoais. Outra grande vantagem dessa estratégia de ensino é
colocar os alunos a frente do processo, conforme assevera Santos (1999, p.117),
“os Jogos de Empresas permitiram que os participantes fossem agentes ativos no
processo, proporcionando um clima-ambiente estimulante ao ensino e a
aprendizagem”.
Essa estratégia não deve ser utilizada como um brinquedo e, se o professor a utiliza
basicamente para agradar e promover o entretenimento de seus alunos, está
fazendo mau uso. A única limitação possível não é da estratégia em si, mas das
circunstâncias ambientais e espaciais, visto que nem todas as instituições de ensino
têm uma estrutura física adequada à aplicação de jogos didáticos, além da
necessidade de um tempo maior para sua elaboração e aplicação, em comparação
com as demais estratégias.
Para o professor, por outro lado, essa estratégia tende a lhe colocar mais exigências
e ser mais desafiadora que outras, por que exige uma preparação cuidadosa e um
domínio da situação, o que envolve uma visão diferente do papel do professor, pois
a ação na sala de aula fica descentralizada de sua figura, às vezes, por longos
períodos de tempo. Essa opinião é corroborada por Beppu (1984, p.177) quando
afirma que “o professor não tem o que ensinar num Jogo de Empresas. Ele leva o
aluno a descobrir e a criar, e por conseguinte, ele acaba por induzir o aluno a
pesquisar, a raciocinar, a aprender a aprender por sua própria conta, e se educar...”.
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Estágio Profissional
É considerada a estratégia de ensino mais completa, pois proporciona a formação
profissional dos alunos, em seu ambiente real de atuação. Dessa forma, trata-se de
uma situação real, profissional, complexa e conflitiva, que exige conhecimentos
teóricos adquiridos ou a serem pesquisados e habilidade para aplicá-los em situação
real, integrando teoria e prática. O aluno, num estágio profissional, convive com
diversos profissionais de áreas diferentes, o que enfatiza a necessidade da multi ou
interdisciplinaridade.
INTERDISCIPLINARIDADE
Este Projeto Pedagógico tem como um de seus objetivos incentivar a
Interdisciplinaridade, oferecendo maior flexibilidade à sua estrutura curricular e
valorizando as áreas de conhecimento que são importantes e interessantes para o
aluno. Uma das principais características do curso de Ciências Contábeis é a
possibilidade de se realizar uma avaliação constante dos conhecimentos pré-
adquiridos, visto que todos os conhecimentos podem ser avaliados coletivamente,
em ocasiões futuras, por meio da interligação entre duas ou mais disciplinas.
Essa forma de interligação é visível ao se analisar os conteúdos de disciplinas que
permeiam as demais, de forma implícita, tendo em vista seus conhecimentos
multidisciplinares: Português Instrumental I e II, Matemática Aplicada e Financeira,
Psicologia Aplicada e Gestão de Pessoas. Outra forma de interligação entre as
disciplinas é a existência de conteúdos básicos em disciplinas subseqüentes:
Introdução à Contabilidade, Introdução à Economia, Introdução ao Estudo do Direito
e Teoria Geral da Administração. As disciplinas do último ano consolidam essa
noção de interligação, pois exigem conhecimentos prévios ministrados nas
disciplinas dos anos anteriores.
Para realizar a Interdisciplinaridade no curso de Ciências Contábeis da FTM alguns
procedimentos deverão ser empregados:
a) Aplicação de trabalhos acadêmicos interdisciplinares, envolvendo disciplinas do
mesmo ano com o subsídio de conhecimentos adquiridos anteriormente;
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b) Incentivo à participação dos alunos em atividades extracurriculares que se
enquadrem nas Atividades Complementares, componente obrigatório da
estrutura curricular;
c) Utilização freqüente de Estudos de Casos, Jogos de Empresas, Visitas Técnicas
como estratégias didático-pedagógicas capazes de abranger os vários
conteúdos;
d) Utilização de estratégias de ensino que apresentem ao aluno a aplicação prática
de conteúdos teóricos ministrados;
e) Enfatizar, nas aulas presenciais, o vivenciamento profissional do aluno como
elemento norteador das discussões e debates.
ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS
Tornar o aluno ativo no processo de sua própria aprendizagem depende da
orientação correta do professor e, para isso, são necessárias estratégias de ensino
que proporcionem condições para o aluno agir de forma independente e criativa. O
fato de se considerar que a efetiva aprendizagem é conseqüência da atividade
mental dos alunos não significa, entretanto, dispensar a aula expositiva, centrada na
figura do professor, e nem acreditar que somente devem ser utilizadas estratégias
para o trabalho individual do aluno. Segundo Libâneo (1994, p.107), “não existe
possibilidade de atividade mental sem o conhecimento teórico da matéria, sem
explicação da matéria pelo professor”.
Genericamente, o conhecimento teórico necessário ao aluno é ministrado nas
chamadas aulas teóricas e a aplicação desses conhecimentos dá-se nas aulas
práticas. As aulas teóricas são aquelas nas quais o professor desenvolve conteúdos
mais ou menos abstratos e não existe o engajamento dos alunos em trabalhos do
tipo manual. Durante as aulas teóricas, os alunos são incentivados a participar de
um processo de teorização, ou seja, de reflexão própria sobre um determinado
assunto ou tema. Por outro lado, as aulas práticas não são, como comumente se
aplica a expressão, uma sessão permanente de fazer coisas. Elas constituem uma
forma de estimular e materializar as habilidades dos alunos e são muito importantes
no processo ensino-aprendizagem. No entanto, para serem ministradas, de forma
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62
adequada, exigem uma série de aspectos como, por exemplo, o prévio planejamento
dos recursos didáticos a serem utilizados.
As aulas práticas são excelentes momentos de aprendizagem, conforme asseveram
Marion e Marion (2006, p.3) quando afirmam que “cientistas da comunicação
apontam para o fato de que gravamos 10% do que lemos, 20% do que ouvimos,
30% do que vemos, 50% do que ouvimos e vemos, 70% do que nós próprios
dizemos e 90% do que nós praticamos”.
A Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI, apresentada pela
Unesco em 1998, sugere um novo paradigma de educação superior, no qual o
interesse é centrado no aluno, exigindo, dessa forma, alterações substanciais nos
currículos em vigor e a utilização de novas e apropriadas estratégias de ensino que
permitam ir além do domínio cognitivo das disciplinas. Da parte do professor, a
forma de oferecer ao aluno oportunidade para vivenciar as experiências desejadas é
estabelecer e promover situações de ensino-aprendizagem, por meio de estratégias
de ensino que coloquem o aluno em contato com a realidade ou a simulem de uma
forma realista.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Para o pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas, o Projeto Pedagógico do
curso de Ciências, por meio da Coordenação de Curso, recomenda a adoção, por
parte dos professores, de procedimentos didático-pedagógicos mínimos, visando,
principalmente, ao planejamento e à gestão das atividades, das estratégias de
ensino utilizadas, da forma de verificação do rendimento acadêmico e dos aspectos
disciplinares e comportamentais dos alunos.
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63
Planejamento e Gestão
Os planos de disciplina devem ser elaborados pelos professores, sob orientação do
Coordenador, de acordo com o modelo padrão adotado pelo curso,
necessariamente, antes do início de cada período letivo e revistos sempre que novas
realidades interferirem no processo ensino-aprendizagem. Além de total coerência
com a missão, a visão e os objetivos da Instituição, com o perfil do egresso e com as
disposições do Projeto Pedagógico, a elaboração dos planos de disciplina deve
respeitar uma rigorosa relação e dependência interdisciplinar, devendo tal
dependência ser discutida e definida no âmbito do Colegiado.
No início de cada período letivo, o professor deverá entregar aos alunos uma síntese
de seu plano de disciplina, definindo objetivos (conhecimentos ou habilidades a
serem desenvolvidos) a serem alcançados, os conteúdos que serão ministrados, as
atividades propostas, as estratégias de ensino, os processos ou as estratégias de
avaliação e a bibliografia utilizada.
Ao longo do período letivo, o professor deverá efetuar uma avaliação constante dos
objetivos previstos e dos realizados, visando às alterações ou às adequações em
suas atividades e estratégias. Toda parte conceitual da disciplina deve ser
contextualizada por meio de estratégias que demonstrem como e onde o conceito
está sendo utilizado no cenário regional, nacional e internacional.
Em seu planejamento, o professor deverá limitar a um mínimo necessário o número
e a extensão dos trabalhos a serem aplicados (limitação dos eventos e/ou textos)
adequando-os ao tempo das aulas, priorizando a interdisciplinaridade, da mesma
forma que deverá definir o número de trabalhos e de atividades a serem aplicados
ou desenvolvidos por série, para não prejudicar o aproveitamento de alguns
conteúdos (disciplinas).
Recomenda-se a adoção de, no máximo, três livros-texto para a bibliografia básica e
dois títulos para a bibliografia complementar, evitando, sempre que possível, a
utilização de apostilas e resumos, para incentivar o aluno a compor uma bibliografia
básica e habituar-se a leitura e pesquisa regular. O professor deve adotar um rigor
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64
metodológico mínimo para os trabalhos escritos (introdução, desenvolvimento e
conclusão) de acordo com o padrão definido pela Instituição e pelas normas da
ABNT, no sentido de ajudar o aluno a desenvolver o sentido lógico, o senso crítico e
a criatividade.
Estratégias de Ensino
O professor deverá priorizar o aprendizado vivencial centrado em casos concretos e
de inovação do pensamento nas atividades, desenvolvendo no aluno a iniciativa e a
criatividade, bem como a valorização do “pensar”, da criatividade – limitar as
repetições do “fazer”.
Adoção moderada e alternada de novas tecnologias e de procedimentos didáticos
como aulas expositivas, jogos de empresas, estudo de casos, multimídia,
laboratório, retroprojetor, aplicativos, softwares, planilhas eletrônicas e financeiras,
no sentido de que tais procedimentos não prejudiquem os conteúdos.
O professor do cursos de Ciências Contábeis deverá propor estratégias de ensino
que propiciem a construção do conhecimento e/ou que desenvolva habilidades de
análise que levem o aluno a uma tomada de decisão. Deve-se, também, priorizar o
desenvolvimento dos trabalhos em equipe (em grupo) na própria sala de aula, no
sentido de monitorar o comportamento e a participação de cada membro da equipe,
incentivando, quando for o caso, a apresentação pública dos trabalhos de pesquisa
realizados, de tal forma que todos os alunos possam participar das apresentações
em poucos.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO ACADÊMICA.
As formas de verificação do rendimento acadêmico deverão ser escolhidas e
elaboradas de acordo com o assunto e/ou conteúdo ministrado e com a sua
abrangência e complexidade, evitando a utilização de instrumentos avaliativos que
necessitem da memorização das informações. O professor do curso de Ciências
Contábeis deverá utilizar, de forma alternada, os diversos instrumentos avaliativos,
enfatizando sempre a interpretação e análise.
Deve-se, no entanto, atentar para alguns cuidados técnicos na elaboração de
atividades e/ou avaliações que visem verificar o rendimento acadêmico:
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- ter uma preocupação substancial com os termos e a linguagem utilizados, de
tal forma que impossibilitem, por exemplo, a dupla interpretação ou que
dificulte a compreensão da problematização proposta;
- atentar-se para o tamanho e a complexidade das avaliações ajustando-as ao
tempo disponível para sua realização;
- apresentar, de forma clara e expressa, a pontuação destinada para cada
questão formulada, no caso de avaliações escritas;
- evidenciar, explicitamente, que respostas apresentadas à lápis não
possibilitarão revisão posterior;
- nas solicitações de trabalhos acadêmicos ou afins, o professor deverá
apresentar, de forma impressa, os conteúdos, a metodologia, a bibliografia e
explicitar a forma de avaliação e as exigências que deverão fazer parte de
sua composição, evitando conflitos desnecessários.
O professor deverá efetuar a devolutiva das avaliações o mais rápido possível, de tal
forma que se evite um distanciamento muito grande entre a realização e correção.
Sempre que possível, evitar a entrega das avaliações para outras pessoas, que não
sejam os próprios autores. Deve-se evitar a realização de alguma avaliação antes
que a avaliação anterior tenha sido corrigida e devolvida, principalmente, quando
conter conteúdos e/ou informações que exigiam pré-requisitos da avaliação anterior.
Aspectos Disciplinares e Comportamentais
No que tange à disciplina e ao relacionamento pessoal aluno-professor, deverão ser
seguidas as normas regimentais em todas as suas disposições, recomendando-se:
- Cumprimento sistemático de horários, tanto por parte de professores quanto
por parte dos alunos; assim como, observância em relação ao aproveitamento
racional das aulas;
- Vigilância quanto aos procedimentos e aos comportamentos de alunos que
tumultuem ou impliquem em prejuízo das aulas;
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- Obediência absoluta aos prazos regimentais tanto em relação às obrigações
formais, quanto em relação a quaisquer requerimentos de alunos (segunda
chamada, revisões etc.);
- Minimização das ocorrências de faltas de professores; no caso, indicar
previamente um substituto para a devida aprovação da Coordenação do
Curso; prestar informações do conteúdo a ser aplicado e a capacitação do
substituto;
- Evitar, ao máximo, a troca de horários no sentido de evitar conflitos com
alunos dependentes.
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO.
O rendimento escolar dos alunos do curso de Ciências Contábeis, em cada
disciplina, é verificado por disciplina/ano, em função de assiduidade às aulas e da
eficiência no aproveitamento dos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas. A
cada disciplina são atribuídos cem pontos, distribuídos nos dois semestres letivos
em cinquenta pontos para cada um, considerando-se nela aprovado o aluno que
alcançar sessenta pontos, como resultado da avaliação anual. O mínimo de
frequência, abaixo do qual incorre reprovação automática do aluno, é de setenta e
cinco por cento das atividades desenvolvidas na disciplina.
O número de avaliações não poderá ser inferior a três, por semestre, com valor
máximo de vinte e cinco pontos cada, sendo que a natureza de cada uma e o valor
atribuído a elas constam no plano de ensino de cada disciplina e são informados à
turma nos primeiros dias do período letivo. Flexibilizam-se, no entanto, alterações
mediante comunicação prévia à Coordenação do curso e à turma a que se destinam
as avaliações.
Ao aluno que não comparecer às avaliações, faculta-lhe requerer a realização por
meio de segunda chamada, conforme regulamento próprio elaborado pelo Conselho
Acadêmico.
A revisão das notas atribuídas pelo professor ao aluno e das faltas lançadas pelo
professor deve ser solicitada diretamente ao professor da disciplina, no prazo
máximo de quinze dias após a divulgação oficial das mesmas pela secretaria da
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instituição e, caso não ocorra a reconsideração, é facultado ao aluno interpor
recurso à Coordenação do curso, que designará dois professores para apreciarem o
caso e conferirem um parecer.
O professor terá o prazo, de até o sexto dia útil de cada mês calendário
subsequente, para entregar à Coordenação de curso o diário de classe, com todos
os lançamentos pertinentes ao exercício do mês anterior, sob as penas previstas no
Regimento da FTM.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
A produção científica faz parte das atividades acadêmicas do curso de Ciências
Contábeis e volta-se, preferencialmente, para a experimentação, como atividade de
professores e de alunos, dirigida à identificação e ao domínio de métodos e de
processos, em cada campo específico do saber, baseada em termos de comprovada
importância científica e social.
São objetivos institucionais da FTM o incentivo à pesquisa, visando ao
desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo, bem como aos conhecimentos
científicos e tecnológicos e à promoção da divulgação do conhecimento técnico e
científico desenvolvido na instituição por meio de publicações e outras formas de
comunicação.
A iniciação a pesquisa científica ocorre ao longo do tempo de duração do curso de
Ciências Contábeis, por meio das atividades acadêmicas incentivadas e orientadas
pelos docentes em suas áreas de atuação e, de forma mais explícita e formal, nas
disciplinas Metodologia da Pesquisa Contábil (3º ano), com a produção de um
Projeto de Pesquisa, e na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (4º ano), com
a produção de uma Monografia e a sua apresentação pública.
O curso de Ciências Contábeis poderá oferecer prêmios por trabalhos de pesquisas
tanto a professores quanto a alunos, obedecidas as normas e as condições
definidas por seu Colegiado. Da mesma forma, prestará aos professores e/ou
alunos, que se propuserem a desenvolver trabalhos de pesquisa como parte das
atividades da disciplina, apoio institucional e financeiro, devendo esse fazer parte de
dotação orçamentária própria e específica.
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MONITORIA
A monitoria objetiva um melhor aparelhamento dos cursos de graduação e, também,
o aproveitamento dos alunos que apresentem competência para a função. Essa
atividade só poderá ser exercida por aluno regularmente matriculado no curso de
Ciências Contábeis da FTM que, deverá auxiliar os alunos com dificuldades,
orientando-os nos seus estudos, conforme este Projeto Pedagógico.
A admissão de monitores será precedida de solicitação do Colegiado interessado,
bem como a submissão a provas específicas, nas quais os candidatos demonstrem
capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada
disciplina, a juízo administrativo da direção. A remuneração do monitor pode
estabelecer-se na forma de bolsa de estudo, de valor total ou parcial da
mensalidade.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A Faculdade Triângulo Mineiro oferecerá atividades de extensão, fomentando a
interação entre a instituição e a comunidade, por meio de atividades resultantes do
ensino e da pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento regional, bem como
atividades culturais como forma de preservar a tradição regional e contribuir para a
formação da identidade cultural e cívica dos discentes.
As atividades de extensão, regularmente oferecidas, apresentam as seguintes
características:
Semana Integrada – evento realizado anualmente que integra os cursos de
Administração, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda e Turismo, por meio
da sistematização de seus eventos individuais, respeitando suas identidades
acadêmicas e profissionais, buscando uma sinergia operacional em sua
implementação;
Jornada Científica – evento realizado anualmente que visa divulgar os trabalhos
científicos de alunos e professores no âmbito da pesquisa científica, proporcionando
a interação da comunidade acadêmica, pesquisadores, professores e estudantes
com empresários, consultores, contadores, administradores, publicitários,
turismólogos e demais profissionais.
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Intervalo Cultural – é um evento de 30 minutos que a FTM disponibiliza,
mensalmente, para a divulgação dos trabalhos artísticos e da comunidade tijucana
que faz arte e promove a cultura regional.
Visitas Técnicas – consiste em excursões realizadas, a pedido dos professores ou
organizadas pela coordenação de curso, a empresas ou a entidades com o objetivo
de proporcionar, aos alunos, uma realidade vivencial das teorias aprendidas em
aula.
Esporadicamente, são oferecidas outras atividades de extensão, como:
Seminário Regional de Contabilidade – evento realizado em parceria com o
Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais que visa apresentar, aos
profissionais e aos estudantes de contabilidade, assuntos e temas de interesse da
classe contábil
Palestras e Debates – realizadas em sala de aula com profissionais convidados
pelos professores para explanações sobre suas áreas de atuação.
Cursos de pequena duração – são cursos que visam agregar valor aos alunos,
sobre assuntos ou temas não discutidos ou pouco explorados em sala.
ATENDIMENTO E MECANISMOS DE NIVELAMENTO
Os alunos que ingressarem no curso de Ciências Contábeis da FTM, por meio de
transferência de outras instituições de ensino superior ou que já tenham concluído
cursos de graduação autorizados ou reconhecidos, poderão solicitar à faculdade, por
meio da Coordenação de Curso, o aproveitamento dos estudos realizados, mediante
análise do conteúdo e da carga horária da disciplina, tendo sempre em vista o plano
da disciplina vigente nesta instituição. Quando houver necessidade de adaptação de
estudos para efeito de dispensa de disciplina, realiza-se a mesma sob a direta
supervisão e orientação do professor responsável pela disciplina relacionada, bem
como nos processos de adaptação de estudos e nas transferências.
A FTM, no limite de suas possibilidades técnicas e financeiras e observada a sua
finalidade e a programação específicas, procura prestar aos alunos a assistência
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necessária à sua realização como cidadão, oferecer-lhes as condições básicas
indispensáveis ao seu encaminhamento para a formação como profissional pleno. A
assistência ao estudante abrange orientação psicológica, pedagógica, profissional e
apoio moral e financeiro e funciona diretamente vinculada à diretoria da faculdade,
obedecendo ao regulamento próprio.
V – CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES NA GESTÃO ACADÊMICA
A participação dos docentes da FTM em sua gestão é assegurada por força de seu
Regimento, devidamente criado e aprovado por seus órgãos colegiados. Tanto a
Entidade Mantenedora (ACII) como a Mantida (FTM) promovem uma gestão
acadêmica e administrativa democrática e participativa, envolvendo, sempre que
possível, todas as partes interessadas (gestores, docentes, discentes e
colaboradores) e as decisões são tomadas por voto da maioria.
Os docentes participam das atividades de gestão da FTM, segundo seu Regimento,
das seguintes formas:
- Na Congregação, órgão máximo de direção administrativa, científico-
acadêmica, didático-pedagógica e disciplinar, como membro efetivo com
direito a voz e voto;
- No Conselho Acadêmico, órgão consultivo em matéria administrativo-
disciplinar e deliberativo em matéria científico-acadêmica e didático-
pedagógica, como membro efetivo com direito a voz e voto, por ser: a)
parte da diretoria, b) coordenador de curso ou c) representante eleito pelo
colegiado de que faz parte;
- Na Diretoria, órgão executivo que coordena, fiscaliza e superintende as
atividades administrativas e acadêmicas, por escolha e designação da
Comissão de Ensino da Entidade Mantenedora a partir de chapas
compostas para os cargos de diretor, vice-diretor e tesoureiro;
- No Colegiado de Curso, menor fração da estrutura acadêmica para todos
os efeitos de organização administrativa, científico-acadêmica e didático-
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71
pedagógica, como membro efetivo com direito à voz e a voto, desde que
ministre disciplinas ou exerça cargo atinente ao curso.
Os docentes da FTM participam de sua gestão ao fazerem parte de comissões
específicas, criadas com objetivos e procedimentos estabelecidos pelos órgãos
executivos e deliberativos, a saber:
- Comissão Permanente do Processo Seletivo;
- Comissão Própria de Avaliação;
- Comissão Organizadora da Semana Integrada;
- Comissão Organizadora da Jornada Científica.
POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS DOCENTES
Uma das metas da Faculdade Triângulo Mineiro diz respeito à identificação do
potencial de recursos humanos, identificando sua qualificação e experiência e
definindo critérios para o desenvolvimento de programas que possam conduzir o
quadro docente de todos os cursos da Instituição a evoluir qualitativamente, em seu
próprio benefício e, por extensão, proporcionar ao corpo discente a possibilidade de
usufruir de padrões de ensino progressivamente melhorados.
A Faculdade Triângulo Mineiro, respeitadas as dotações orçamentárias próprias e as
disponibilidades financeiras, presta ao professor todo apoio financeiro institucional e
funcional para o seu encaminhamento a Instituições credenciadas, visando a sua
formação profissional, em nível de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu.
A Instituição, sempre que possível, realiza na sua própria sede, em convênio com
Instituições credenciadas ou por meio da contratação de grupos de professores
habilitados, cursos para a formação de seu quadro docente, estendendo-os à
comunidade. A Instituição presta, também, todo o apoio e assistência ao docente
que resolver financiar seus estudos junto a quaisquer órgãos financiadores, ou junto
a qualquer dos poderes públicos e instituições privadas.
Ao professor que se afastar do cargo para dar continuidade a seus estudos, desde
que em área de interesse da Instituição, fica assegurada a sua vaga pelo período de
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72
um ano após o prazo previsto para o seu término. Em contrapartida, o professor que
tiver seus estudos financiados em parte ou no todo pela Instituição ficará a
disposição da Faculdade por, no mínimo, dois anos após o término de seus estudos.
FORMA DE INGRESSO E REMANEJAMENTO DOS DOCENTES
Todos os docentes da FTM serão contratados por meio da sua diretoria, tendo em
vista a existência de vagas em função de vacância da função de docente, para
determinada disciplina, em casos de impossibilidade de remanejamento dos
docentes já contratados, de acordo com parecer apresentado pelo coordenador do
curso em questão.
A admissão de docente será feita por meio de processo seletivo, instituído pelo
Conselho Acadêmico e realizado pelo coordenador de curso, que levará em
consideração, além da titulação, o perfil, a formação e a experiência adequados aos
conteúdos, aos procedimentos e objetivos das disciplinas.
Em se tratando das disciplinas técnicas, prioriza-se, no processo de seleção, aquele
que desenvolva atividade profissional em sua área de competência especializada,
de forma simultânea à atividade docente. Aconselha-se, também, a combinação da
experiência prática na área de conhecimento da disciplina que lecionará com a
reflexão teórica adquirida na prática de pesquisa científica.
O processo de remanejamento de docentes da FTM visa identificar aqueles que
melhor se enquadrem nos objetivos de cada disciplina, em função de seu perfil
acadêmico e profissional, de acordo com a avaliação efetuada pelo coordenador do
curso. Essa avaliação leva em consideração todos os aspectos atinentes ao
exercício docente e é subsidiada, quando possível, pela avaliação institucional
efetuada pela Comissão Própria de Avaliação, nos moldes existentes e praticados
pela instituição.
O Conselho Acadêmico da Faculdade Triângulo Mineiro, de acordo com o inciso XI
do artigo 22 de seu Regimento, elabora o regulamento completo que orienta o
processo de seleção, visando à admissão e ao remanejamento de professores.
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73
PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira Docente da FTM, no sentido de valorizar e incentivar a
constante atualização do corpo docente visa, precipuamente:
- Possibilitar-lhe uma remuneração digna, definida por sua própria individualidade
e oferecer-lhe oportunidades para fazê-la crescer não somente a nível de
valores financeiros, mas, sobretudo, a nível de satisfação profissional e de
realização como pessoa, numa conjugação de crescimento horizontal e vertical;
- Motivá-lo para o crescimento como docente e como cidadão responsável pelo
desenvolvimento sócio-econômico da comunidade a que serve, incentivando-o
como difusor de valores éticos, morais e culturais;
- Proporcioná-lo uma carreira digna e de forma que ele tenha como alicerce o
sentimento de orgulho em fazer parte do quadro de professores da Instituição,
de forma a incentivá-lo a desempenhar seu papel com máxima diligência,
extrema qualidade, fundado nos princípios de justiça, da verdade, da dignidade
do homem e da igualdade.
O ingresso do professor ao Plano de Carreira Docente ocorre automaticamente com
a admissão do docente no quadro da Instituição, obedecidas as disposições
regimentais e do Plano.
Como forma de organização funcional e incentivo à formação dos docentes, o Plano
de Carreira Docente da FTM contempla as categorias funcionais em função da
formação acadêmica do professor, definidas segundo a sua titulação e experiência
docente. O quadro de professores da Instituição está classificado da seguinte forma:
Auxiliar de Ensino: é aquele admitido em caráter probatório, que apresente a
qualificação básica (diploma de graduação registrado), que tenha cursado disciplina
idêntica ou afim a que vai lecionar.
Professor Assistente: é aquele que atende as condições estabelecidas para a
categoria de Auxiliar de Ensino e que tenha cursado curso de Pós-Graduação
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74
ministrado por instituição reconhecida pelo órgão federal competente nos termos da
legislação vigente, e divide-se em:
- Professor Assistente I – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Lato Sensu (Especialização);
- Professor Assistente II – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Stricto Sensu (Mestrado);
- Professor Assistente III – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Stricto Sensu (Doutorado);
Professor Titular: é aquele que atende as condições estabelecidas para a categoria
de Professor Assistente e que comprova o exercício efetivo em atividade docente de
nível superior há, pelo menos, cinco anos, e divide-se em:
- Professor Titular I – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Lato Sensu (Especialização), com comprovação de atividade
técnico profissional ou atividade docente de nível superior há, pelo menos,
cinco anos;
- Professor Titular II – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Stricto Sensu (Mestrado), com comprovação de atividade
técnico profissional ou atividade docente de nível superior há, pelo menos,
cinco anos;
- Professor Titular III – Qualificação Básica acrescida de curso de Pós-
Graduação Stricto Sensu (Doutorado), com comprovação de atividade
técnico profissional ou atividade docente de nível superior há, pelo menos,
cinco anos;
A progressão do docente à classe superior se dará, automaticamente, de acordo
com a formação acadêmica concluída e o tempo de dedicação à atividade docente
superior. Constituem fatores de progressão na carreira do docente:
a) a dedicação exclusiva ao cargo na Instituição;
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75
b) a competência técnica e didática, as habilidades e os valores que o
habilite para ministrar a disciplina, segundo parâmetros de qualidade
do exercício profissional, definidos pelo Colegiado;
c) a titulação em Instituições credenciadas;
d) o tempo de serviço na função de docente na Instituição.
O Plano de Carreira da FTM prevê programas específicos de incentivos financeiros,
que constituem-se de:
- Honorários – devidos ao professor que participe de qualquer projeto
desenvolvido pela Instituição por meio de Projetos de Extensão específicos
dos Colegiados ou de quaisquer outros organismos congêneres. Esses
honorários são definidos nos custos de cada projeto.
- Prêmios – devidos ao professor que elaborar ou que ajudar na elaboração
de trabalhos de pesquisa, publicar ou participar na publicação de trabalhos
de alunos, publicar artigos ou livros de relevância social ou didática.
Conforme regulamento aprovado pelo Colegiado, receberá o prêmio em
dinheiro fixado em cada caso.
- Jetons – Toda e qualquer participação do professor nas reuniões dos
Colegiados da instituição, também por força de regulamento próprio, é
remunerada pelo Jeton.
- Bolsas – A Instituição também oferece ao professor bolsas, diárias e
estadias para a realização dos cursos indicados por ela.
- Eventos – A Instituição, obedecidas às definições dos Colegiados, envia
professores para participarem de eventos de interesse de seu respectivo
Colegiado, custeando todas as despesas.
O Plano de Carreira Docente prevê a remuneração dos docentes, obedecendo uma
escala progressiva de acordo com:
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76
- os níveis de titulação, sendo o salário do professor mestre e do professor doutor
40% e 60% acima da remuneração paga ao professor especialista,
respectivamente;
- o tempo efetivo de magistério na Instituição traduzido em quinqüênios;
- o número de alunos matriculados na disciplina;
- o número de horas dedicadas à FTM.
O Plano prevê que a jornada de trabalho dos docentes poderá ser de até quarenta
horas semanais e incluirá uma parte de horas-aula e outra de atividades, estas
últimas correspondendo a um percentual entre 20% (vinte por cento) a 50%
(cinqüenta por cento) do total da jornada, consideradas como horas de atividades
aquelas destinadas à preparação e avaliação do trabalho didático, à dedicação com
os alunos em laboratórios, nos trabalhos extra-classe ou de campo, à colaboração
com a administração da Instituição, às reuniões pedagógicas, à participação em
eventos indicados pela instituição, a trabalhos de extensão à comunidade, ao
desenvolvimento de projetos sociais.
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Cabe à diretoria da Faculdade Triângulo Mineiro admitir e dispensar os membros do
corpo técnico-administrativo, que é constituído pelos servidores que não pertençam
ao corpo docente. O processo de admissão e dispensa de funcionário será
estabelecido pela diretoria, visando atender às necessidades e às particularidades
de cada situação.
Os direitos e deveres do corpo técnico-administrativo são os dispostos na legislação
pertinente e nos acordos coletivos firmados com as entidades representativas da
classe, pelos quais se regem os respectivos contratos. Aplicam-se ainda as
disposições do Regimento da FTM e de provisões baixadas pelos órgãos
competentes da faculdade.
Os membros do corpo técnico-administrativo deverão atender todas as
especificidades do cargo que ocupar, seja por determinação da diretoria seja por
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77
imposição de regulamento existente do setor ou departamento em que estiver
lotado.
RELAÇÃO DE DOCENTES
DOCENTES TITULAÇÃO DISCIPLINAS
Alessandra Aparecida Franco
Graduação em Administração;Especialização em Gerência Empresarial;Mestrado em Administração e Desenvolvimento Organizacional
Teoria Geral da Administração;Gestão de Pessoas.
Andréia Helena de Souza Oliveira
Graduação em Administração;Especialização em: 1 - Gestão Estratégica de Empresas (Auditoria e Controladoria); 2 - Gestão Estratégia de Marketing e Pessoas *.
Metodologia da Pesquisa Contábil.
Anivaldo Franco de Paula Graduação em Ciências Contábeis.Contabilidade Empresarial;Contabilidade Pública.
Carlos Otávio FrancoGraduação em Administração; Especialização em Contabilidade
Orçamento e Planejamento Tributário
Domingos Sávio GonçalvesGraduação em Ciências Econômicas;Especialização em Finanças e Recursos Humanos
Introdução à Economia;Economia de Empresas.
Edivon Alves de OliveiraGraduação em Administração;Especialização em Contabilidade
Teoria da Contabilidade.
Helenice Maria de Souza Paula
Graduação em Ciências Contábeis;Especialização em: 1 - Gestão Empresarial e Negócios; 2 - Auditoria e Perícia Contábil.
Contabilidade Avançada;Sistemas de Informações Contábeis.
Iderlindo Joaquim LuziaGraduação em Administração;Especialização em Contabilidade
Ética Geral e Profissional.
Ignez Maciel VilelaGraduação em Licenciatura em Letras;Especialização em: 1 - Gestão Estratégica; 2 -Língua Portuguesa; 3 - Literatura Brasileira.
Português Instrumental II.
Ivete da Costa Barbosa
Graduação em: 1 - Licenciatura em Letras; 2 -Administração Escolar; 3 - Orientação Educacional; 4 - Supervisão Escolar;Especialização em: 1 - Didática do Magistério; 2 -Gestão em Marketing.
Português Instrumental I.
Jóbio Balduíno da SilvaGraduação em Ciências Contábeis;Especialização em Docência na Educação Superior *.
História do Pensamento Contábil.
José Lauriston de MeloGraduação em Licenciatura em Matemática;Especialização em Tecnologia de Ensino em Ciências
Estatística Aplicada.
Larissa Guimarães Martins Abrão
Graduação em: 1 - Psicologia; 2 – Direito;Mestrado em Psicologia no Desenvolvimento Humano no Contexto Sócio-Cultural;Doutorado em Psicologia *.
Sociologia Aplicada.
Lúcia Helena Ferreira Lopes
Graduação em Licenciatura em Letras;Especialização em: 1 - Língua Portuguesa; 2 -Literatura Comparada;Mestrado em Língua Portuguesa;Doutorado em Língua Portuguesa*.
Trabalho de Conclusão de Curso.
Lúcio Marcos CristaldoGraduação em Ciências Econômicas;Especialização em Planejamento Regional;Mestrado em Administração.
Relações Econômicas.
Márcia Fratari MajadasGraduação em: 1 - Pedagogia; 2 – Direito;Especialização em Gestão de Contas Públicas e Fiscalização.
Introdução ao Estudo do Direito;Legislação Tributária;Legislação Societária.
Marcus Sérgio Satto VilelaGraduação em Ciências Contábeis;Especialização em: 1 - Gestão Empresarial; 2-Auditoria;
COORDENAÇÃO DE CURSO.
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Mestrado em Ciências Contábeis.
Maria do Carmo Franco de Queiroz
Graduação em Licenciatura em Matemática;Especialização em: 1 - Metodologia do Ensino-Aprendizagem da Matemática; 2 - Tecnologia de Ensino em Ciências.
Matemática Aplicada;Matemática Financeira.
Mario Divino de Oliveira Júnior
Graduação em Ciências Contábeis;Especialização em: 1 - MBA em Gestão Empresarial e de Negócios; 2 - Auditoria e Perícia Contábil.
Gestão Financeira;Auditoria Contábil.
Natal dos Santos Soares
Graduação em Ciências Contábeis;Especialização em: 1 - Contabilidade, Análise e Gerenciamento; 2 - Administração Financeira e Orçamento; 3 - Auditoria e Perícia Contábil *.
Introdução à Contabilidade;Perícia Contábil.
Presley Oliveira Gomes
Graduação em: 1 - Administração; 2 – Direito;Especialização em: 1 - Finanças e Recursos Humanos; 2 - Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.
Legislação Trabalhista.
Raquel Balli Cury
Graduação em: 1 - Licenciatura em História; 2 –Direito;Especialização em: 1 - História do Brasil; 2 -Gestão de Memória, Arquivo Patrimônio e Museu.
Filosofia Aplicada.
Silvio Divino VilarinhoGraduação em Ciências Contábeis;Especialização em Contabilidade, Análise e Gerenciamento.
Contabilidade e Análise de Custos.
Thaís Vilela Coelho Ferreira de Melo
Graduação em Administração;Especialização em Marketing e Comunicação;Mestrado em Administração e Desenvolvimento Organizacional.
Gestão Mercadológica.
Valéria Melo ClaudinoGraduação em Psicologia;Mestrado em Psicologia.
Psicologia Aplicada.
Wilter FurtadoGraduação em Administração;Especialização em Contabilidade;Mestrado em Administração.
Análise Contábil;Tópicos Contemporâneos de Contabilidade.
(* Em andamento)REGIME DE TRABALHO - DEDICAÇÃO
Categoria Docentes PercentualHorista (até 20h) 20 77%
Parcial (de 21h a 39h) 1 4%Integral (40h) 5 19%
Total 26 100%
EXPERIÊNCIA DOCENTETempo Docentes Percentual
Menos de 5 anos 6 23%De 6 a 10 anos 6 23%
De 11 a 15 anos 5 19%De 16 a 20 anos 3 12%
Acima de 21 anos 6 23%Total 26 100%
TITULAÇÃOTítulo Docentes Percentual
Graduação 2 8%Especialização 16 61%
Mestrado 8 31%Doutorado - -
Total 26 100%
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VI – INFRAESTRUTURA FÍSICA
ÁREA TOTAL E CONSTRUÍDA
A sede da Faculdade Triângulo Mineiro possui uma área construída de 5.874,22 m2
e que apresenta uma planta baixa na forma de um H, composta por três níveis de
construção (Piso Térreo, Piso 1 e Piso 2). Com exceção do Piso 2 (destinado
exclusivamente à Biblioteca), os demais pisos são compostos por 4 (quatro)
corredores com salas e laboratórios (chamados de Alas) e um vão livre (chamado de
Saguão) para circulação que une as quatro alas de cada piso.
Além do terreno da sede, que totaliza 8.004,00 m2, a FTM adquiriu um terreno,
localizado à Av. Deputado Daniel de Freitas Ramos – Bairro Universitário, com área
total de 10.010,00 m2.
DEPARTAMENTOS ADMINISTRATIVOS E COORDENAÇÕES DE CURSOS
Na Ala 1, localizada no Piso Térreo, estão concentrados os departamentos
administrativos e as coordenações de curso, ocupando uma área de 480,00 m2.
Nesta ala estão localizados:
- Secretaria Geral;
- Tesouraria;
- Centro de Processamento de Dados (sala climatizada);
- Tesoureira;
- Diretoria (sala climatizada);
- Recepção da Diretoria;
- Copa (uso exclusivo de professores e funcionários);
- Sala dos professores (com mesa e cadeiras para reuniões);
- Sanitários (masculino e feminino) dos professores e dos funcionários;
- Secretaria das Coordenações de Cursos;
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- Coordenações de Cursos;
- Vice-direção;
- Comissão Própria de Avaliação.
Na Ala 3, localizada no Piso Térreo, encontra-se instalada a Assessoria
Administrativa, Setor de Compras e Almoxarifado, ocupando uma área de 76,80 m2.
No Piso Térreo, ao lado da entrada da Ala 2, está localizado o Primeiro Atendimento,
setor responsável pela recepção e atendimento prévio ao corpo discente e à
comunidade em geral.
ACESSIBILIDADE
Para uso exclusivo de pessoas com necessidades motoras especiais, a FTM
disponibiliza um elevador para acesso aos dois pisos superiores.
Nos três níveis de construção, existem sanitários de uso exclusivo para pessoas
com necessidades motoras especiais, dotados de vaso sanitário e lavatório
distribuídos em 28,00 m2, cujo acesso é facilitado por uma porta de entrada com
dimensões suficientes para permitir o uso de equipamentos de apoio ao usuário.
SALAS DE AULA
As 15 (quinze) salas, que totalizam 1.075,00 m2, destinadas às aulas presenciais,
estão distribuídas em 5 (cinco) alas (Piso Térreo e Piso 1) e disponibilizam
condições para ventilação e iluminação natural e algumas são dotadas de
equipamentos para climatização artificial. Todas as salas de aula possuem lousa
branca e carteiras com braço em quantidade suficiente para atendimento da
demanda de alunos.
Um diferencial da infraestrutura de salas de aula é a dimensão (metragem) variada,
o que permite o atendimento de grupo de alunos em quantidades diferenciadas. São
assim distribuídas:
- 07 (sete) salas de aula com 57,60 m²;
- 06 (seis) salas de aula com 76,80 m² (sendo uma climatizada e com carteiras
estofadas;
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- 01 (uma) sala de aula com 96,00m²;
- 01 (uma) sala de aula com 115,20m² (climatizada e com sonorização).
LABORATÓRIOS DE APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A Faculdade Triângulo Mineiro disponibiliza para seus alunos dois Laboratórios de
Informática (salas climatizadas), localizados na Ala 3 do Piso Térreo, com 57,60 m²
cada, no qual estão instalados 10 (dez) bancadas de alvenaria com capacidade total
de 25 (vinte e cinco) computadores e uma bancada de alvenaria com estantes para
o computador do professor.
Os laboratórios de informática são utilizados pelos professores de diversas
disciplinas do curso de Ciências Contábeis, como suporte didático-pedagógico às
suas atividades em sala de aula, com exceção da disciplina Sistemas de
Informações Contábeis que utiliza um laboratório com mais regularidade em função
da utilização de software específico de contabilidade. Esses laboratórios também
são disponibilizados para que os alunos possam desenvolver atividades acadêmicas
de pesquisa, tais como consulta a Internet e, também, a digitação de trabalhos
acadêmicos.
AUDITÓRIO E BIBLIOTECA
A Faculdade Triângulo Mineiro disponibiliza, para a comunidade acadêmica, um
Auditório com palco, localizado na Ala 5 do Piso 1, com uma área de 96,00 m2,
dotado de 99 (noventa e nove) poltronas fixas almofadadas, instalações adequados
para áudio e vídeo e 04 (quatro) ventiladores instalados nas paredes.
A Biblioteca Professor Álvaro Brandão de Andrade está localizado no Piso 2 e será
melhor detalhada no capítulo VIII deste Projeto Pedagógico.
OUTRAS DEPENDÊNCIAS
Há distribuídos, em 6 (seis) alas e na Biblioteca, sanitários masculino e feminino, em
uma área de 18,00 m² cada. Cada sanitário masculino é dotado de 03 (três) vasos
sanitários em compartimentos individuais, 02 (dois) vasos sanitários em ambiente
coletivo e 03 (três) pias (lavatórios). Cada sanitário feminino é dotado de 03 (três)
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vasos sanitários, 02 (dois) vasos sanitários para higiene (bidê); 01 (um) chuveiro,
todos em compartimentos individualizados e 03 (três) pias (lavatórios).
Também há outras salas, com destinações diversas, distribuídas em 4 (alas),
descritas abaixo:
- 01 (uma) sala de reunião, com 57,60 m² (Ala 3);
- 01 (uma) sala para depósito de carteiras, mesas e outros móveis, com 57,60
m² (Ala 6);
- 02 (duas) salas para arquivo morto, com 19,20m² cada (Alas 6 e 7);
- 02 (duas) salas para orientação de trabalhos de conclusão de curso, com
19,20m² cada (Ala 6);
- 01 (uma) sala de equipamentos, com 19,20m² (Ala 5);
- 04 (quatro) pequenos almoxarifados (Alas 3 e 5).
VII – INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Os computadores dos laboratórios de informática estão conectados à Internet por
meio de conexão banda larga com 1 (um) mega de velocidade. Cada laboratório
apresenta uma configuração diferente de equipamento, o que possibilita uma
variedade mais ampla de uso.
Laboratório 1:
- 04 (quatro) computadores com processador Intel Pentium III, 1000MHz,
memória DIMM 384 MB, HD de 40 Giga, monitor CRT 15";
- 15 (quinze) computadores com processador Intel Pentium IV, 2266MHz,
memória DDR 512 MB, HD de 40 Giga, monitor CRT 15";
- 05 (cinco) computadores com processador Intel Celeron-S, 1200MHz,
memória DDR 512 MB, HD de 40 Giga, monitor CRT 15";
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- 01 (um) computador com processador VIA VT8751A Apollo P4M266A ,
memória 128MB, HD de 40 Giga, monitor CRT 15”.
Laboratório 2:
- 25 (vinte e cinco) computadores com processador intel celeron, 1800MHz,
memória DDR 2 de 1 Giga, HD de 160 Giga, monitor LCD samsung 15" e com
GRAVADORA CD/DVD;
- 1 (um)computador Intel Pentium 4, 2400 MHZ, memória DDR 512 mb, HD de
40 Gigas, monitor Proview 15", com GRAVADORA CD/DVD.
Estão instalados nos computadores dos laboratórios de informática os seguintes
softwares e aplicativos:
- Windows xp sp2;
- Navegador Internet Explorer 6
- Office 2000 e 2007;
- Coreldraw 12;
- Photoshop CS;
- Sistema Alterdata (software específico de contabilidade).
OUTROS EQUIPAMENTOS
A Faculdade Triângulo Mineiro disponibiliza, para seus alunos e professores, para
utilização como recurso de apoio didático-pedagógico, mediante reserva prévia na
coordenação de curso, os seguintes equipamentos:
- 03 (três) Projetores Multimídia (Datashow);
- 04 (quatro) CPU (para o projetor multimídia, sendo 01 com leitora de DVD e
03 com leitora de CD);
- 06 (seis) Retroprojetores;
- 02 (dois) Flipchart;
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- 02 (dois) Caixas de som (Amplificadores);
- 01 (um) Aparelho de Som Portátil (Microsystem);
- 01 (um) Aparelho de DVD;
- 01 (um) Aparelho Vídeo Cassete;
- 04 (quatro) Televisões (sendo 02 (dois) de 20 polegadas e 02 (dois) de 29
polegadas);
- 03 (três) Telas portáteis para projeção.
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Conforme Artigo 138 do Regimento da FTM, a faculdade reserva, em seu
orçamento anual, dotação própria para a criação e ampliação de laboratórios. No
curto prazo, a manutenção periódica dos equipamentos e/ou as ocorrências de
danos são fatores que exigem a reposição de peças ou a aquisição de novos
equipamentos. No longo prazo, a política de atualização dos equipamentos leva em
consideração a evolução dos softwares utilizados de acordo com as exigências das
diversas disciplinas que utilizam os laboratórios.
VIII – BIBLIOTECA.
HISTÓRICO
A Biblioteca foi fundada em 1970 por ocasião da instalação da instituição. Em 1989
passou a denominar-se Biblioteca Álvaro Brandão de Andrade, em homenagem ao
professor que prestou relevantes serviços à comunidade Tijucana, principalmente na
área de educação e, também, um idealizador da implantação desta instituição e, na
condição de membro da mantenedora a Associação Comercial de Ituiutaba.. Em
1970, abriu as portas da sua escola “Instituto Marden”, para o funcionamento da
faculdade, ficando por dois anos sem nenhum ônus, merecendo, portanto, essa justa
homenagem.
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LOCALIZAÇÃO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
A Biblioteca Prof. Álvaro Brandão de Andrade está instalada no terceiro piso (Piso 2)
do edifício-sede da FTM, em área de 501 m2, contendo três instalações sanitárias
(masculino/feminino), com um total de 18,37 m2, sendo uma para alunos com
portadores de deficiência física (4,93 m2) e 10 cabines de estudo individual medindo
cada uma 4,25 m2. Além do atendimento a professores e alunos da instituição, a
biblioteca da FTM está aberta à comunidade, atendendo, diariamente, a todos
usuários. Oferece fácil acesso aos alunos portadores de deficiência física, por meio
de um elevador e entrada exclusiva.
O horário de atendimento é de segunda à sexta-feira das 13h 30min às 22h 30min e
aos sábados de 8h às 11h 30min. Esse horário poderá ser alterado, conforme
decisões administrativas, que serão anunciadas com antecedência aos usuários.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
A Biblioteca Prof. Álvaro Brandão de Andrade é um departamento subordinado à
diretoria e tem por objetivos oferecer suporte informacional aos programas de
ensino, pesquisa e extensão e cumprir sua função social de disseminar a informação
junto à comunidade acadêmica e à comunidade em geral.
Ela é coordenada por um bibliotecário que conta com o serviço de apoio
administrativo, por meio do qual serão desenvolvidas atividades de processamento
técnico, treinamento, atendimento e extensão.
A biblioteca tem regulamento próprio que disciplina sua finalidade, estrutura,
funcionamento, sistemas de empréstimo, direitos e deveres do usuário.
O acervo é organizado pelo Sistema de Classificação Decimal de Dewey (CDD), e
conta com total de 6.218 títulos e 18.077 exemplares (livros) e 194 títulos de
periódicos cadastrados e 3.579 fascículos de periódicos. O acesso às informações
das obras é feito através do catálogo disponível no computador e catálogo manual
alfabético por autor.
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O software adotado, Digitais on-online, automatiza os serviços, proporcionando os
seguintes recursos informacionais:
Empréstimos;
Devoluções;
Pesquisa por autor, título e assunto;
Emissão de estatísticas diária, mensal e anual;
Multas;
Inventário;
Todo o acervo existente na biblioteca está cadastrado, auxiliando no
gerenciamento das informações, visando à recuperação e permitindo o rápido
acesso.
Encontram-se disponíveis, os terminais de computadores com acesso à
internet.
RESUMO DO ACERVO
Composição do acervo por área de conhecimento
Área de conhecimento Qtde Materiais Exemplares
Ciências Agrárias 37 74
Ciências Biológicas 75 168
Ciências da Saúde 24 44
Ciências Exatas e da Terra 222 585
Ciências Humanas 914 2.502
Ciências Sociais Aplicadas 4.265 13.412
Engenharia / Tecnologia 43 76
Generalidades 14 16
Linguística, Letras e Artes 624 1.200
Total 6.218 18.077
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Total de títulos e fascículos por língua (Por Área/ Curso)
Área / macroárea - forma aquisição Títulos Fascículos
NUCLEO COMUM – Nacional 11 64
ADMINISTRAÇÃO – Nacional 82 602
BIBLIOTECA – Nacional 35 1.349
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Nacional 17 263
PUBLICIDADE E PROPAGANDA – Nacional 34 877
TURISMO – Nacional 15 424
Total 194 3.579
Periódicos (Assinaturas Correntes – 2009)
Jornal Folha de São Paulo
Revista Veja
Meio & Mensagem
Jornal do Pontal
Revista Pensar Contábil
Revista Brasileira de Contabilidade
Revista do Conselho Regional do Rio Grande do Sul
Revista Mineira de Contabilidade
Revista Contabilidade e Finanças - USP
POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO
Abrange todas as modalidades de aquisição – compra, doação e permuta –, e é
desenvolvida por meio de uma parceria entre a diretoria, bibliotecário,
coordenadores de cursos e professores.
Conforme Artigo 138 do Regimento da FTM, a faculdade reserva, em seu orçamento
anual, dotação própria para a ampliação de recursos bibliográficos. Os livros
adquiridos são vinculados às áreas dos cursos da instituição, de acordo com as
disciplinas constantes de suas estruturas curriculares. O pedido é feito pelo
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coordenador do curso, a partir das indicações dos professores. Adquirire-se também
a partir da consulta aos catálogos das editoras.
Caberá ao bibliotecário:
Estudar, propor e avaliar sempre a política de desenvolvimento de coleções;
Analisar a demanda dos títulos disponíveis para verificação da necessidade de
atualização das edições e a aquisição dos exemplares, suficientes para atender
às necessidades dos usuários;
Verificar catálogos de lançamento de títulos e periódicos realizados pelos
coordenadores e professores, adequação do material aos objetivos e ao nível
educacional da instituição.
IX – AVALIAÇÃO DO CURSO
Avaliação Institucional
A avaliação é uma ferramenta importante para a verificação dos propósitos da
Instituição no que se refere à qualidade dos serviços prestados pelos funcionários
que respondem pelo setor administrativo, bem como por aqueles que respondem
pelas práticas didático-pedagógicas. Em sendo assim, um avaliação institucional
deve compreender a análise da estrutura física - condição do prédio, das
dependências físicas, dos laboratórios, dos equipamentos entre outros instrumentos.
No entanto a avaliação institucional não pode limitar-se a uma avaliação somente
dos aspectos físicos. Deve-se, sobretudo, enfatizar a necessidade de oferecer
condições capazes de facultar a formação humana do profissional. Nesse sentido, a
avaliação deve configurar-se como uma oportunidade de se (re)pensar e
(re)dimensionar as práticas educacionais no sentido de adequar aquelas que não
estão contribuindo para o desenvolvimento da missão da Instituição.
Nesse sentido, o papel da avaliação é, antes de tudo, instrumentalizar os diretores,
coordenadores e professores de informações a partir das quais, em conjunto, todos
os membros envolvidos no processo ensino-aprendizagem definam as estratégias
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que, uma vez executadas, garantam a qualidade do ensino e possibilitem o
cumprimento dos objetivos e das finalidades estabelecidos pela instituição.
Assim sendo, a avaliação institucional deverá:
- materializar as condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as
relativas, ao corpo docente, instalações físicas e organização didático-pedagógica
- possibilitar o auto-aperfeiçoamento dos diretores, professores e técnicos
administrativos a partir da análise do processo avaliativo;
- criar para o alunado um canal formal de participação na melhoria da qualidade do
ensino.
- possibilitar a revisão dos Projetos Pedagógicos dos cursos, dos métodos e técnicas
didático-pedagógicas e dos objetivos da instituição.
A avaliação é realizada, então, de duas formas sistemáticas: 1) Avaliação interna; 2)
Avaliação externa.
Avaliação interna
Com a criação do SINAES, a Faculdade Triângulo Mineiro (FTM) instituiu uma
Comissão de Avaliação Institucional (CPA), respeitando as disposições
estabelecidas pelo Artigo 11 da Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Conforme
previsto em Lei, a CPA tem como atribuição a condução dos processos de
avaliações internas da Instituição. Também colabora com o planejamento e
acompanhamento das avaliações externas da Faculdade Triângulo Mineiro,
realizadas por especialistas indicados pelo Ministério da Educação e com a
sistematização e a prestação de informações solicitadas pelo Instituto Nacional de
Estudos Pedagógicos (INEP). Sua finalidade é avaliar as dimensões relacionadas ao
ensino, pesquisa, extensão, gestão, responsabilidades social, políticas de pessoal,
comunicação com a sociedade, infra-estrutura, produção científica e sustentabilidade
financeira.
A Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), com o objetivo de assegurar o processo nacional de
avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do
desempenho acadêmico de seus estudantes.
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As finalidades do SINAES são:
a) melhoria da qualidade da educação superior;
b) orientação da expansão de sua oferta;
c) aumento permanente de sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e
social;
d) a produção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais
das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão
pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença, da
afirmação da autonomia e da identidade institucional. (Art. 1º).
Para atingir essas finalidades, o SINAES deverá assegurar:
a) avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e
integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades,
finalidades e responsabilidade social das instituições de educação superior e de
seus cursos;
b) o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos
avaliativos;
c) o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos;
d) a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das instituições
de educação superior e da sociedade civil, por meio de suas representações.
O SINAES destaca que a avaliação das instituições de educação superior terá por
objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas
atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes
dimensões institucionais, entre elas, obrigatoriamente a missão e o plano de
desenvolvimento institucional.
Quanto à avaliação das instituições de educação superior, a referida Portaria
explicita que a auto-avaliação é uma das etapas do processo avaliativo e será
coordenada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA – que procura sistematizar,
analisar os significados e as realizações da IES nas suas mais diversas formas,
identificando pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades e estabelecer
estratégias de gestão e superação de problemas.
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A atual CPA-FTM foi constituída em 2009, por meio da Portaria 01 de 13 de fevereiro
de 2009. A comissão optou por elaborar, metodologicamente, a pesquisa a partir de
questionários aplicados, por amostragem, para um universo composto por alunos,
professores, egressos, funcionários e representantes da comunidade.
Quanto à estrutura, os questionários apresentaram um número variado de questões,
conforme o público para quem seria aplicado e, além da parte objetiva, conteriam, no
final, uma parte subjetiva para que fossem inseridos comentários ou sugestões. Ao
responder o questionário, o público foi motivado a marcar as questões de múltipla
escolha, com notas de 1 (Um) a 5 (Cinco), levando em consideração as opções
abaixo:
Níveis de aceitação e contribuição
1 2 3 4 5Ruim Fraco Regular Bom Ótimo
Os dados da pesquisa realizada pela CPA-FTM, no possesso de avaliação interna,
oferecem informações relevantes para a tomada de decisão do colegiado no que se
refere ao desenvolvimento do curso. No entanto acredita-se que seja necessária
uma avaliação específica do curso para detectar pontos fracos e pontos fortes dentro
da estrutura e do processo de ensino-aprendizagem do curso de Ciências
Contábeis, dadas as suas especificidades
Assim sendo, espera-se, criar um mecanismo que avalie as condições didático–
pedagógicas do curso no início de cada semestre letivo.
Avaliação externa
ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
A avaliação externa do curso é realizada através do ENADE - Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes, que será aplicada a cada 3 anos, sendo submetidos a
avaliação os alunos ingressantes e os concluintes.
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IX – REFERÊNCIAS
BEPPU, Clovis Ioshike. Simulação em forma de Jogo de Empresas aplicada ao ensino da Contabilidade. 1984. 200 f. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) – Faculdade de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo.LEITE, Carlos Eduardo Barros. A evolução das ciências contábeis no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.MARION, José Carlos; MARION, Arnaldo Luís Costa. Metodologias de ensino na área de negócios: para cursos de administração, gestão, contabilidade e MBA. São Paulo: Atlas, 2006.MASETTO, Marcos Tarcísio. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; FRANCO, Hilário. Currículo Básico do Contador –orientação técnica versus orientação humanística. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n. 49, p.12-22, abr./jun., 1984.FAVARIN, Antonio Marcos. Didática aplicada ao Ensino da Contabilidade em nível de 3.º grau. 1994. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuariais, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.RICARDINO FILHO, Álvaro Augusto. Auditoria: Ensino Acadêmico X Treinamento Profissional. 2002. 254 f. Tese (Doutorado em Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.SANTOS, Roberto Vatan dos. “Jogos de empresas” aplicados ao processo de ensino e aprendizagem de Contabilidade. 1999. 245 f. Tese (Doutorado em Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.VILELA, Marcus Sérgio Satto et al. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis, Ituiutaba, MG, Faculdade Triângulo Mineiro, 28 fev. 2009.BRASIL. Decreto-Lei nº 7.988, de 22 setembro de 1945. Dispõe sobre o ensino superior de ciências econômicas e de ciências contábeis e atuariais. Disponível em <http://www.soleis.adv.br/cienciaseconomicascontabeisatuariais.htm>. Acesso em 12 jun. 2005.BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p.27833, seção 1, 23 dez.1996.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Federal de Educação. Resolução nº 3, de 05 de outubro de 1992. Estabelece os mínimos de conteúdos e duração do curso de graduação em Ciências Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p.14721, seção 1, 20 out.1992. BRASIL. Ministério da Educação. Comissão de Especialistas de Ensino de Ciências Contábeis. Diretrizes Curriculares, de acordo com o Edital n.º 04/97 MEC. Brasília, 1999. Disponível em <http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/4645.pdf>. Acesso em 12 jun. 2005.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Resolução s/n., de 08 de fevereiro de 1963. Fixa os mínimos de conteúdo e duração dos cursos de Ciências Atuariais, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Passarinho, Yesis Ilícia (org). Resoluções e Portarias do Conselho Federal de Educação –1962/1978. Brasília: DF–CFE, 1979.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES n.º 146, de 3 de abril de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação de Ciências Contábeis. Brasília. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0146.pdf>. Acesso em 12 jun. 2005.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n.º 10, de 16 de dezembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Disponível em <http://www.prolei.inep.gov.br>. Acesso em 12 jun. 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES n.º 289, de 6 de novembro de 2003. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0146.pdf>. Acesso em 12 jun. 2005.BRASIL. Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 maio 1946.
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 560, de 28 de outubro de 1983. Dispõe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o artigo 25 do Decreto-lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 dez.1983.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p. 56, 3 jul. 2007.BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p. 6, 19 jun. 2007.BRASIL. Lei nº 1.401, de 31 de julho de 1951. Inclui, no curso de Ciências Econômicas, a cadeira de História Econômica Geral e do Brasil, e desdobra o curso de Ciências Contábeis e Atuariais. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 12 jul. 2004.SÁ, Antônio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.BRASIL. Decreto nº 89.934, de 10 de julho de 1984. Autoriza o funcionamento do curso de Ciências Contábeis da escola Superior de Ciências Administrativas de Ituiutaba. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jul. 1984.BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 306, de 18 de abril de 1985. Aprova a mudança de denominação da Escola Superior de Ciências Administrativas de Ituiutaba para Escola Superior de Ciências Contábeis e Administrativas de Ituiutaba. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p.6419, 24 abr. 1985.BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 243, de 24 de abril de 1989. Concede o reconhecimento do curso de Ciências Contábeis da Escola Superior de Ciências Contábeis de Ituiutaba. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p.6447, 26 abr. 1989.BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 3.265, de 31 de outubro de 2003. Aprova a mudança de denominação da Escola Superior de Ciências Contábeis e Administrativas de Ituiutaba para Faculdade Triângulo Mineiro. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p.16, 5 nov. 2003.BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n.º 121, de 28 de julho de 2006. Dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, 2 ago. 2006.BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n.º 3.018, de 21 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Exame Nacional de Cursos. Diário Oficial da União, Brasília, 26 dez. 2001.
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IX – ANEXOS