ICA 205 ECONOMIA RURAL
Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Campus Regional de Montes Claros
Economia Rural
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Unidade 2: Oferta: função de produção e funçãoCustos2.1 - Lei dos rendimentos decrescentes2.2 - Análise de curto e longo prazo2.3 - Economias de escala2.4 - Fatores de crescimento da produção agrícola
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Oferta: A produção de alimentos
Objetivo: Apresentar os principais aspectosreferentes à produção de alimentos no mundo e noBrasil no que tange à produção (tecnologia) e aoscustos de produção (insumos).
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Oferta de produtos agroindustriais:elementos da teoria da firma.Conceito de firma
- Unidade de transformação tecnológica, isto é,transformar insumos em produtos através da adoçãoda tecnologia economicamente mais viável (função deprodução).
- Função de produção - a combinação de insumos(fatores de produção) que são transformados emprodutos mediante uma tecnologia, sendo expressapor = ( , , )
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Oferta de produtos agroindustriais: elementos dateoria da firma.A função de produção = ( , , )- Q – produção ou produto- K – capital (máquinas, equipamentos, instalações, etc)- L – trabalho (pessoal empregado)- N– Outros recursos ou fatores (terra, insumos
intermediários, habilidade empresarial)Tecnologia é o método de combinar os insumos de formadiferente. A tecnologia é eficiente se não existir outra queproduza a mesma quantidade de produto final utilizandomenos insumos.
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Lei dos rendimentos decrescentesCurto e longo prazo – essa distinção não é baseadoem uma medida absoluta de tempo. Trata-se apenasda distinção entre uma situação em que pelo menosum dos fatores de produção é constante (curto prazo)e outra em que todos os fatores são variáveis (longoprazo).Análise do curto prazo – lei dos rendimentosdecrescentes. Segundo esta lei, se forem adicionadasao processo de produção unidades de um dos fatores,mantidos os demais constantes, o produto resultantedessa maior utilização do fator é decrescente
Função de Produção
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TrabalhoProdução
(quantidade)
ProdutoMarginal do
trabalho0 01 50 502 90 403 120 304 140 205 150 106 155 57 158 38 160 29 161 1
10 162 1
trabalho
Qua
ntid
ade
Estágios de Produção
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Terra(fixo)
mão-de-obra(variável)
produção(produto
total)produtomédio
produtomarginal
Estágio deprodução
1 1 3 3,0 3
Estágio I1 2 7 3,5 41 3 12 4,0 51 4 16 4,0 4
Estágio II1 5 19 3,8 31 6 21 3,5 21 7 22 3,1 11 8 22 2,8 0
Estágio III1 9 21 2,3 -11 10 15 1,5 -6
Estágios de Produção
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Estágios: aumento na quantidade de trabalhoI - O processo de divisão do trabalho aumenta aprodutividadeII – A escassez dos demais fatores de produçãocomeça manifestar-se, de tal modo que uma unidade amais de trabalho passa a gerar um acréscimo deproduto cada vez menor. Esse acréscimo é positivo,de forma que o produto cresce a taxas decrescente.III - O acréscimo de unidades de trabalho temimpacto negativo sobre o produto, acarretando quedano produto total.
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Medidas de produção:
1) Produtividade média (produto total/fator de produção)ou produto médio - o valor máximo da produtividademédia é dado pelo ponto em que seu valor se iguala àprodutividade marginal.
2) Produtividade marginal dos fatores de produção ouproduto marginal – é o acréscimo de produto geradopor uma unidade adicional de um fator de produção
- Passagem do estágio I para II: produtividade marginalatinge o valor máximo- Passagem do estágio II para III: produto marginal éigual a zero.
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Isoquantas: tecnologiaIsoquanta ( iso significa igual e quanta significaquantidade) representa a mesma quantidade de produçãovariando diferentes quantidades de insumos.Exemplo:Produção de leite de 3860 (quantidade)Insumos para a produção de leite : feno e grãos
Quantidade de feno (quilos) Quantidade de grãos (quilos)
2268 2792
2495 2474
2722 2219
2948 2006
3175 1827
3402 1676
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2268 2495 2722 2948 3175 3402
Isoquanta e tecnologia
Isoquanta = 3860 litros de leite
AB
CD
EF
Feno
Grã
os
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Isoquanta:Tecnologia representa as combinações deinsumos para produzir a mesma quantidade.Combinações (A, B, C, D, E e F) de grãos efeno para produzir a quantidade de leite (3860litros).
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Mensuração de funções de produção:A maior parte das estimações considera a funçãode produção Cobb Douglas.=
Parâmetros da função de produção de setoresagroindustriaias
Setores 1 2Açúcar 0,59 0,33Algodão 0,92 0,12Alimentos básicos 0,72 0,35Juta 0,84 0,14Papel e celulose 0,62 0,37
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Combinação ótima de insumosA escolha da combinação dos insumos é feita de acordocom o preço relativo dos fatores de produção, de modoque se um fator for relativamente mais caro, escolhe-se atecnologia que utiliza esse fator em menor quantidade- A produtividade dos fatores devem igualar-se ao seu
preço relativo =W – preço de uma unidade trabalho; r- preço de umaunidade de capital , e a demais variáveis na fórmularepresentam as produtividades marginais do trabalho e docapital.
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Função custo:A função custo associa a quantidadeproduzida, a tecnologia e o preço dos fatoresde produção a um custo total de produção= , ,OndeCT – Custo total de produção da quantidadeproduzidaT – tecnologias eficientes disponíveisPf – preço dos fatores de produção
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Derivação dos custos dos fatores de produçãoFunção de produção = ( , )Função custo de produção CT= . +Q – produto finalInsumos: L - trabalho e K - capitalCustos dos insumos: w - Salários e r - taxa de juros
Lucro da empresa ( ) = Receita total (P.Q) menos custos(CT), sendo P – preço
= P f(L,K) – λ [w L + r K]Condição de maximização de lucro – derivadaprimeira igual a zero.
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= P f(L,K) – λ [w L + r K]= P Q– λ [w L + r K]= QL - λ w = 0= Q - λ w = 0
λ =Q
w =Qr=
Custos de produção e o tempo• A análise de custos de produção pode ser feita deacordo com o período de avaliação do processoprodutivo: o curto e o longo prazos.•curto prazo – período de tempo em que a firmanão pode variar alguns recursos (fatores fixos),como equipamentos, construções, terra etc• Longo prazo – período de tempo em que todos osfatores são variáveis, inclusive a planta ou tamanhoda empresa.
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Custo fixoRepresenta a quantidade monetária gasta com os
fatores fixos. O seu valor é constante no curtoprazo, independentemente da quantidadeproduzida
Custo variávelRepresenta a quantidade monetária dos gastoscom cada unidade de fator variável utilizada naprodução de uma determinada quantidade de bense serviços. O seu valor aumenta conforme aelevação da produção
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ECONOMIA DE ESCALAAs economias de escala são um importante
elemento na análise de mercado ao indicar oaporte de capital mínimo para que uma empresaseja competitiva no mercado.Economias de escalas : quando as empresasapresentam os custos de produção mais baixos,tendo assim uma posição vantajosa diante dosconcorrentes.No sistema agroindustrial, as economias de escalase verificam, sobretudo nas atividades relacionadasàs grandes commodities .
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ECONOMIA DE ESCALA
- A moagem de trigo, em que os grandes moinhosconcorrem com custos mais baixos, desequilibrando aconcorrência.
- O setor supermercadista no que tange as empresasmédias e grandes
- Economias de escala: aquelas relacionadas ao produto(reais) e aquelas relacionadas ao preço dos fatores(pecuniárias).
- I) Economias de escala reais- II) Economias de escala pecuniárias - referem-se ao
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ECONOMIA DE ESCALA
I) Economias de escala reais – recebem esse nome por setratarem de redução do uso de fatores de produção porunidade de produto. Sendo estas : de trabalho, técnicas, deestoque de segurança, de informação, de propaganda emarketing e de gestão
II) Economias de escala pecuniárias - referem-se ao preçode aquisição dos fatores de produção sendo as maisfrequentes: preço da matéria-prima, preço da propaganda,preço do frete, taxa de juros e o preço do trabalho.
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Fatores de crescimento da produção agrícola
I) Expansão agrícola
II) Incremento na frequência do cultivo (uso detécnicas de irrigação)
III) Ganhos de produtividade (tecnologia)
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Expansão agrícola (terra agrícola)
O fator mais importante a influenciar a produção dealimentos de um país ou de uma região do mundo é oseu potencial de terra agrícola.
De acordo com a Food and Agriculture Organization(FAO) apesar da existência de grande quantidade deáreas agrícolas não utilizadas ou mal utilizadas quepodem ser incorporadas para gerar produção, taxa deexpansão da fronteira agrícola será menor do que jáfoi no passado.
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Expansão agrícola (terra agrícola)
A expansão da agricultura deve preservar a coberturaflorestal e o meio ambiente a fim de propiciar odesenvolvimento sustentável para as gerações futuras(dilema entre produzir e preservar)
Determinação da área total líquida com potencial arável(destinada a agricultura) – área total bruta com potencialarável descontada as áreas de proteção e deassentamento humano
A incorporação de novas terras à produção representa umcusto, e este custo pode ser reduzido via elevação deprodutividade por hectare
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Expansão agrícola (terra agrícola)
A incorporação de novas terras ao sistema produtivoagrícola tem algumas restrições, visto que os solos jáutilizáveis pela agricultura são aqueles mais férteis e demenor custo de investimentos para se tornaremprodutivos.
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Aumento da produtividade
Aumento da produção agrícola por meio de maiorprodutividade, ou seja, maior produção por unidade defator utilizado, em especial o fator terra.
Aumento de produtividade – adoção generalizada dasvárias tecnologias disponíveis nos países desenvolvidosque são ainda pouco difundidas nos países menosdesenvolvidos.
Tecnologias ligadas à química, à biologia, à mecânicae, mais recentemente à biotecnologia.
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Com a incorporação de novas tecnologias naagricultura mundial, a produtividade de algunsprodutos agrícolas dobrou ou até triplicou conforme osdados da tabela do próximo slide.
Disparidade entre os rendimentos por hectare entre ospaíses desenvolvidos e os países em desenvolvimento
Produtividade elevada nos países desenvolvidos –emprego de novas tecnologias, sementes melhoradas,fertilizantes, irrigação, defensivos, mecanização e umsólido sistema financeiro (créditos e custo dosfinanciamentos)
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Evolução da produtividade média no mundo, paísesdesenvolvidos (PD) e em desenvolvimento (PED), dostrês principais grãos: trigo, milho e arroz, 1960-2000em Kg/ha
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Períodos
Trigo (kg/ha) Milho (kg/ha) Arroz (kg/ha)
Mundo PD PED Mundo PD PED Mundo PD PED
1960 1280 1450 970 2160 3490 1270 2075 4980 1960
1970 1680 1900 1350 2800 4620 1640 2480 5340 2380
1980 2150 2270 1995 3430 5500 2150 3140 5515 3070
1990 2580 2630 2500 3990 6440 2720 3670 5885 3630
2000 2780 2800 2750 4535 7400 3050 3940 6500 3870
1960 - A produtividade média dos países emdesenvolvimento começa crescer, mas à taxas inferioresregistradas nos PD
1980 – As taxas de produção de grãos registrou aumentoem todo mundo.
Nos últimos 20 – o crescimento da produtividade tem sidomaior nos países em desenvolvimento do que nos paísesdesenvolvidos devido à lei dos rendimentos marginaisdecrescentes, segundo a qual é mais fácil elevar aprodução por unidade de área em regiões que aindautilizam menos insumos modernos. Nos paísesdesenvolvidos, a produtividade já se aproxima dos níveistecnicamente possíveis.
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Análise do trigo
Países desenvolvidos
- Produtividade média mundial variou de 1280kg/ha para 2780kg/ha no período de 1960 a 2000, ou seja, 117,2% [(2780/1280)-1]x100 = 117,2% em 40 anos
- 1960 – produtividade do trigo era 13,3% superior a média mundial[(1450/1280) -1]x100
- 2000 - produtividade do trigo era 0,7% superior a média mundial- Apresenta um incremento anual de 2,3% {[(2800/1450) -
1]x100}/40 = 2,3% ou crescimento de 1,65% segundo a taxa decrescimento geométrica [(n√P(t+n)/P(t))– 1] x 100[40√2800/1450– 1] x 100
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Análise do trigo
Países em desenvolvimento
- 1960 – Produtividade do trigo era 24% inferior à media mundial
- 2000 - Produtividade do trigo era 1,1% inferior à media mundial
- Incremento anual médio de 3,1% entre 1960 e 2000.
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Pesquisas agrícolas em andamento
Ênfase em duas tecnologias: biotecnologia e a agriculturade precisão para aumentar a produtividade da produçãoagrícola- Progressos em melhores variedades de trigo, arroz,
batata, milho, feijão, soja etc que são mais resistentes àsdoenças e insetos e de maior rendimentos em condiçõesde seca e calor e as características dos solos.
- Pesquisas com leguminosas e pastagens permitirão acriação de animais nas áreas secas
- Cruzamento de espécies domesticadas com variedadesselvagens possibilitando o plantio de variedades de altorendimento em terras marginais.
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Pesquisas agrícolas em andamento
- Métodos mais eficientes de cultivo e melhoressistemas de rotação
- Brasil – Pesquisas na agricultura liderada pelaEmbrapa (Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária) e principal indutora da expansão doagronegócio nacional
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Pesquisas agrícolas em andamento
- No Brasil temos 5 tecnologias estratégicas para aumentar acompetitividade do agronegócio.- 1) Tropicalização da soja (adaptação ao clima brasileiro)- 2) Domínio da agricultura no cerrado (expansão da fronteira
agrícola em direção ao cerrado, antes considerado infértil, é amaior fronteira agrícola do planeta)
- 3) Seleção de plantas forrageiras (desenvolvimento destasplantas para alimentação animal de baixo custo)
- 4) Produção de álcool de cana (biocombustíveis e álcoolanidro como substituto aos combustíveis derivados depetróleo)
- 5) Produção de celulose de eucalipto (técnicas de manejo emelhoramento genético permitiu o Brasil produzir madeirapara papel e celulose.
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Promessas da biotecnologia
- Tecnologia ligada à agricultura ocorreu em três períodosdistintos:
- a) tecnologia mecânica- b) tecnologia da química- c) biotecnologia
- Mecânica e química : aproximação da agricultura ao setorindustrial (industrialização da agricultura) tanto no segmento daindústria de insumos (máquinas, fertilizantes) quanto noprocessamento (agroindústria) e transformação dos alimentos,em conjunto com as tecnologias de preservação de alimentos(indústrias de conservas e refrigeração)
- Biotecnologia – engenharia genética, cultura de tecidos deplantas e animais (plantas e organismos são geneticamentealterados)
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Pesquisas agrícolas em andamento
- Novas técnicas de engenharia genética. Exemplo do hormôniobovino somatotropina para aumentar a produção de leite.Hormônios de crescimento para aumentar a produção de carne.
- Produção de vacinas contra doenças viróticas e bacterianas paraaumentar o nível de resistência das plantas a doenças e insetos,diminuindo o uso de fungicidas e inseticidas químicos.
- Duas vertentes do impacto da biotecnologia na área agrícola:
- 1) aparecimento de novos produtos, como os defensivosvirais, kts para diagnósticos de doenças de plantas e vacinas
- 2) acelerado ritmo de inovações tecnológicas emelhoramento dos produtos atuais (melhoramento genéticocom possibilidades aperfeiçoamento de novas variedades,alimentos transgênicos)
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Pesquisas agrícolas em andamento
- Vertente contrária à biotecnologia é a agriculturaorgânica que é uma alternativa para o consumidor.
- Como o desenvolvimento dos transgênicos, abriu umanova oportunidade nos mercados globais: produtosorgânicos cultivados por pequenos agricultores, semescala de produção, sem utilização de produtosquímicos no processo produtivo e com custos e preçosmaiores.
- Brasil – a agricultura orgânica representa 0,2% daárea total utilizada pela agropecuária, com umcrescimento superior a 50% ao índice mundial
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Agricultura de precisão
- Utilização de GPS (Global Positioning System – Sistema deposicionamento global) para conhecer o posicionamentogeográfico do sistema de produção (uso de satélites)
- Avaliar as condições de uma propriedade (tipos de solo, limites,declividades, potencial de erosão e capacidade dos solos).
- Como o mapa eletrônico georreferenciado torna-se possívelproceder à gestão eficiente da empresa rural, maximizando aprodução e minimizando os custos oriundos deste processo.
- Colheitadeira equipada com GPS, podendo assim o produtorgerar um mapa de produção nos vários talhões de suapropriedade, determinando assim a produtividade de cadaporção de seu terreno. É uma maneira de analisar com precisão,quais partes do terreno precisa aumentar a produtividade,usando os insumos de maneira mais racional (aumento deprodutividade e redução dos custos de produção).
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Conclusão
“ A pobreza continua sendo a principalcausa da subnutrição, e não as limitaçõesde recursos, como insuficiência de terraou de água, ou de conhecimentos técnicosque permitam utilizar variedades deplantas de alto rendimento”
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATALHA, Mário Otávio. Gestão agroindustrial:GEPAI : Grupo de Estudos e PesquisasAgroindustriais. São Paulo: Atlas, 2007.
MENDES, Judas Tadeu Grassi; PADILHA JUNIOR,Jõao Batista. Agronegócio: uma abordagemeconômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESENDE, Marcelo. Medidas de concentração industrial:uma resenha. Análise Econômica. março e setembro/94JAIR JÚNIOR SANCHES SABES. Medidas deconcentração no processamento de laranja no estado desão paulo, no período de 2000/01 a 2007/08. XXXENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DEPRODUÇÃO. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubrode 2010.Índices de Concentração. Cristiane Alkmin JunqueiraSchmidt; Marcos André de Lima. SEAE/MF Documentode Trabalho nº 13.