RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA
Ana Paula Vollet
Crystian Saraiva
SRS
Aparato estereotáxico
Definir com acurácia a lesão e
sua localização
Radiação
Realização do plano de
tratamento e entrega da dose
Controle de qualidade
Vivian P. Cosgrove – Radiotherapy & Oncology, 50 (1999) / Beam Measurement PBC
DOSIMETRIA DE CAMPOS PEQUENOS
PHANTOM DETECTOR MEDIDAS
OAR
PDD/TMR
FATOR OUTPUT
DOSE ABSOLUTA
TIPO → CI, TLD, FILMES, DIODOS…
DIMENSÕES (volume sensível)
Vol.: 0.007 cm3 Filme
LIMITAÇÕES
SINAL → GANHO
RESOLUÇÃO…
ALINHAMENTO
DADOS → CORREÇÕES
PENUMBRA
NÃO DEP. ENERGIA / TX DE DOSE
Tam. do campo é < Alcance lateral das partículas carregadas
Dosimetria Clínica x Dosimetria de referência
Conversão de ionização para dose pode não ser adequada
AQUISIÇÃO DE DADOS
AQUISIÇÃO DE DADOS
AQUISIÇÃO DE DADOS
- DOSIMETRIA
– Aquisição de Dados Dosimétricos do Feixe para uso Clínico
– Comissionamento do Sistema de Planejamento
– Dose Calculada x Dose Medida
– Feixes de Intensidade Modulada Requer um QA específico -
Planejamento
AQUISIÇÃO DE DADOS
- DOSIMETRIA
– Aquisição de Dados do Equipamento de Tratamento
– Modelagem da Máquina de Tratamento
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade
– Perfil de Dose
– Fatores de Campo
– Transmissão
– Dose Absoluta
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade – PDP Setup
– Pontos Críticos – Dosimetria de Campos Pequenos
– Alinhamento
– Movimento do Detector
– Tamanho
Detector x Dimensão do Campo
– Dimensão do Campo
– Gradiente de Dose
– Equilíbrio Lateral de Part. Carregadas
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade – PDP Setup
– Detectores Recomendados
– Câmara de Ionização
– Diodos
– Detectores < (1/3 do diâm. do Cone)
– Posicionamento do Detctor
– Minimizar o efeito do Vol. do Detector
segundo BEV)
– Observações Extras
– Taxa de Dose
– Ruído / Fuga
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade – PDP Setup
– Detectores Recomendados
– Câmara de Ionização
– Diodos
– Detectores << 3mm
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade – PDP
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dose na Profundidade – PDP: Diferentes Detectores
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Perfil de Dose
– Detectores recomendados
– Filme
– Câmara de Ionização
– Diodo
– TLD
– Pontos Críticos
Dosimetria de Campos Pequenos
– Alinhamento: Correção CAX
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Perfil do Feixe
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Perfil do Feixe: Diferentes Detectores
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– TMR
– Câmara não se move durante medida
– Recomendações do Fabricante
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– TMR: Cones
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Perfil do Feixe
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Dosimetria com Filme
– Profundidades: Dmáx , 100 mm, 200 mm
– Varredura deslocada para evitar transmissão interlâminas
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Fator Espalhamento
– Detectores recomendados
– Câmara de Ionização
– Diodo
– Recomendações do Fabricante
– SSD
– Profundidade
– Cálculo de Fatores: Ex. (S(c))
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Fator Espalhamento
AQUISIÇÃO DE DADOS
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS DO FEIXE
– Fator Espalhamento: Diferentes Medidas
FATORES
- MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS – FATOR CONE
AQUISIÇÃO DE DADOS
- EXEMPLO DE UM FABRICANTE
– Fator de Calibração do LINAC (campo 10x10 cm2)
– Valores de Fuga
– PDP / TMR para vários campos
– Fator espalhamento para várias combinações de campo com
colimador e campo com MLC
– Perfis diagonais sem MLC / Perfis transversais
– Dynamic Leaf Shift (IMRT)ATENÇÃO PARA RECOMENDAÇÕES
PARAMETRIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO - TPS
• Processo designado para verificar o comportamento do TPS de acordo com as
especificações do fabricante.
• Deve ser feito antes de utilizar o TPS
clinicamente.
• Seguir as tarefas determinadas
pelo fabricante, bem como
referência internacionais:
TRS430, TECDOC1540, TG40, TG45.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY-Technical Report
Series N°430. Commissioning and Quality Assurance of
Computerized Planning Systems for Radiation Treatment of
Cancer. IAEA, Viena, (2004).
ACEITE DO TPS
PARAMETRIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO DO TPS
PARAMETRIZAÇÃO – Algoritmos baseados em medidas
• O usuário deve conhecer seu sistema de planejamento ao inserir os dados medidos
(verificar se está de posse de todos os dados necessários para comissionar o TPS,
se as medidas foram feitas de maneira adequada, entre outros).
• Entender os parâmetros utilizados pelo TPS- se derivam de medidas ou cálculos, e o
significado deles no cálculo de dose.
PARAMETRIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO DO TPS
PARAMETRIZAÇÃO – Algoritmos baseados em modelos
• Em alguns sistemas de planejamento, os dados inseridos no TPS precisam ser
modelados para serem utilizados clinicamente.– No sistema Monaco, para a técnica de SRS, apenas o fabricante realiza a modelagem.
TPS
Dados
Medidos
TPSModelagem Validação
dos dados
PARAMETRIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO DO TPS
COMISSIONAMENTO
• Comissionamento envolve testes: diferentes funções do sistema, e verificar o cálculo
de dose feito pelo algoritmo;
• Assegurar experiência e treinamento ao usuário;
• Conhecer as “limitações” do cálculo de dose e de outros recursos;
• Documentação das funções do sistema;
• Os testes de comissionamento devem ser testes de referência para teste de rotina
do TPS.
• O mesmo deve seguir recomendações internacionais- TRS430, TECDOC1953, bem
como deve-se desenvolver os testes de controle de qualidade a serem aplicados
rotineiramente no TPS e no equipamento, como, por exemplo: TG40, TG45.
PARAMETRIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO DO TPS
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY-Technical Report
Series N°430. Commissioning and Quality Assurance of
Computerized Planning Systems for Radiation Treatment of
Cancer. IAEA, Viena, (2004).
Como observação é válido ressaltar que para um tratamento preciso, a
acurácia dosimétrica é fundamental. SCHELL, M.C. et al. Stereotactic Radiosurgery: AAPMReport No 54. Radiation Therapy Committee Report of Task Group 42, USA, June 1995.
PROCESSO PARA REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO
SISTEMAS DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO
FRAME
• Sistema tradicionalmente utilizado, por
garantir acurado posicionamento
durante o processo de imobilização e
tratamento;
• Sistema invasivo, constituído por um
arco estereotáxico fixado ao crânio do
paciente através de um conjunto de
parafusos, e que permite estabelecer
coordenadas esterotáxicas para
localização do alvo.
• O frame possibilita o encaixe do
paciente ao “couch mount”, e este fixa
o paciente à mesa de tratamento,
permitindo sua localização.
FRAMELESS
• Máscara termoplásticas mais rígidas
que as convencionais, ou sistemas de
bite block;
• Possibilitam acurácia e
reprodutibilidade no posicionamento
diário, sendo o tratamento feito em
poucas frações ou dose única;
• Fixação à mesa é feita através do
“couch mount” ou de acessórios que
conectam perfeitamente o sistema de
imobilização à mesa;
• Para melhor precisão, muitas vezes
utilizados associados a sistemas de
IGRT.
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO - FRAME
Importante ressaltar:
• Minimizar o torque causado pelo paciente = IMPORTÂNCIA DO CORRETO
POSICIONAMENTO DO PACIENTE DURANTE COLOÇÃO DO FRAME.
• Frame é utilizado em conjunto com uma caixa localizadora, e o Sistema de
Planejamento consegue projetar a localização do alvo neste sistema fixo, ou
seja, a caixa de localização.
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO - FRAME
• Os acessórios que imobilizam o paciente durante o tratamento (arco, couch
mount, encaixe com a mesa) devem ser mecanicamente rígidos. Ou seja, se o
AL e o aparato de imobilização estão alinhados e mecanicamente estáveis
(Paciente – FRAME – Acelerador), a média dos erros medidos no
tratamento é equivalente ao erro de localização.
• O couch mount permite alinhar o paciente ao acelerador linear, e também
apresenta sistema de ajustes para o preciso alinhamento do paciente ao
isocentro planejado. Precisão ~ 1mm (valor este que depende do alinhamento).
• Frame é utilizado em conjunto com uma caixa localizadora.
FRAMELESS
O que é importante destacar sobre este sistema de imobilização:
Máscaras termoplásticas
•Fácil utilização e apresenta maior conforto ao paciente;
•Garante reprodutibilidade do posicionamento ao longo do tratamento fracionado
e acurada localização do alvo a ser tratado, principalmente, quando utilizada em
associação a um sistema de imagem.
•A confiabilidade gerada pelo frame é substituída pelo sistema de imobilização
somado às técnicas de posicionamento guiadas por imagem, como, por
exemplo, o sistema ExacTrac.
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMOBILIZAÇÃO
1
FRAMELESS
AQUISIÇÃO DE IMAGENS – (RMN, CT, …)
- LOCALIZAÇÃO ESTEREOTÁXICA
- FUSÃO
- CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS
AQUISIÇÃO DE IMAGENS
AQUISIÇÃO DE IMAGENS – RMN e CT
- CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS
• É válido ressaltar que as características das imagens devem seguir as
recomendações para cada software específico, segundo recomendações do
fabricante.
• Após discutido o tratamento, a equipe médica deve definir o conjunto de imagens
que melhor auxiliam no delineamento da lesão.
– RM: T1, T2, FLAIR, entre outros;
– Quando MAV: RM, Angiotomo, Angiografia;
– Tomografia com e sem contraste
• Protocolo: cortes de 1,25mm; FOV=36cm; constraste a base de iodo;
matriz quadrada.
• Imagens feitas com a caixa estereotáxica adequada para cada exame;
• Suporte tomográfico compatível com o aparato de imobilização.
AQUISIÇÃO DE IMAGENS (RMN e CT)
1
- LOCALIZAÇÃO ESTEREOTÁXICA
• A caixa possui fiduciais, ou marcadores radiopacos, identificáveis através de
imagens de TC/RM, e após ser reconhecida pelo Sistema de Planejamento, fornece
um sistema de coordenadas, onde qualquer ponto pode ser descrito através de
coordenadas (x, y, z);
• Para a realização do tratamento do paciente, um ou mais isocentros podem ser
localizados pela projeção desses pontos em na caixa de posicionamento.
Correlação entre as coordenadas do aparato estereotáxico com o alvo
AQUISIÇÃO DE IMAGENS (RMN e CT)
Registro de imagens = alinhamento espacial de diferentes conjuntos de
imagens.
• Ou seja, consiste na transformação das coordenadas de um sistema de referência
para outro.
• Processo complexo, sendo que uma séria de imagens é considerada de referência e
a outra série tem sua grade de voxels transformada para a de referência;
• Registro rígido versus deformável.
AQUISIÇÃO DE IMAGENS (RMN e CT)
Distorções nas imagens de RM
1
Fatores que introduzem distorção e influenciam na acurácia do exame de RM:
• Grau de homogeneidade do campo magnético é o principal fator;
• Susceptibilidade do tecido à sequência executada;
• Movimento do paciente;
• Orientação de aquisição das imagens, FOV, intensidade do campo magnético.
Figura representa o erro em todos os eixos para cada sequência de RM. Reliability of Stereotactic
Coordinates of 1.5-Tesla and 3-Tesla MRI in Radiosurgery and Functional Neurosurgery. Hae Yu Kim,
M.D., Ph.D. Korean Neurosurg Soc 55 (3) : 136-141, 2014.
AQUISIÇÃO DE IMAGENS (RMN e CT)
Incertezas em SRS e as Imagens
Os principais fatores que contribuem para a incerteza na entrega de dose de
uma SRS são:
• Incerteza no sistema de imobilização;
• Incerteza dosimétrica;
• Movimentação interna do cérebro;
• Resolução do alvo, dependendo das modalidades de imagens;
Tabela que sintetiza as incertezas em um procedimento de SRS quando a espessura da
tomografia é de 1mm ou de 3mm. SCHELL, M.C. et al. Stereotactic Radiosurgery: AAPM
Report No 54. Radiation Therapy Committee Report of Task Group 42, USA, June 1995.
AQUISIÇÃO DE IMAGENS (RMN e CT)
PROCOLOS
- DOSIMETRIA E CONTROLE DE QUALIDADE
• Acurácia nas medidas para parametrizar o TPS é fundamental;
• Acurácia na calibração do feixe, considerando a dose absorvida pelo alvo, deve ser
menor que 5% (AAPM Report 21);
• Os testes mecânicos/radiativos devem apresentar um alinhamento entre Gantry,
mesa e colimado dentro de 1mm;
• O colimador terceário (mMLC) deve apresentar uma acurácia na colimação entre
2mm;
• O gradiente de dose na região de penumbra deve ser ≥60%/3mm.
PROTOCOLOS
DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO
• A definição do alvo requer espaçamento entre 1-3mm nos conjuntos de imagens;
• Volume de tratamento pode envolver o alvo delineado a partir dos conjuntos de
imagens adequados acrescido de uma margem resultante da incerteza do
processo;
• É válido ressaltar que quando a incerteza na entrega de dose excede a separação
entre o alvo e o órgão em risco, é necessário discutir o tratamento em termos da
escolha da técnica (cirurgia, prótons- técnica ainda não presente no Brasil).
PROTOCOLOS
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
Acelerador Linear
CONE versus mMLC
• Antes do início do planejamento, é necessária uma avaliação da lesão delineada,
assegurando a correta decisão entre a utilização dos cones ou do colimador
terceário, MLC.
• A decisão relaciona-se ao tamanho da lesão, bem como seu formato.
• Para a utilização específica do mMLC (Brainlab), o fabricante recomenda que para o
correto cálculo de dose do software, a seguinte relação seja respeitada:
Extensão do campo (largura ou altura) ≥ 4× resolução da grade
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
Acelerador Linear - CONES
Exemplo de um
planejamento utilizando
CONES:• Arcos não coplanares (3 a 5
arcos);
• Variação do diâmetro do
cone, de acordo com a
projeção do formato da lesão;
• TPS sugere um valor do
diâmetro do cone;
• Dificuldades em melhorar o
IC, e, se são necessários
vários isocentros, o
planejamento se torna mais
complexo.
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
Acelerador Linear - MLC
CAMPOS ESTÁTICOS• Utilizados quando a lesão apresenta um formato muito irregular; e/ou está próximo a um
órgão em risco;
• O número de campos relaciona-se à dose de prescrição, e varia entre 9 e 15 campos.
ARCO DINÂMICO• Modalidade muito utilizada, por permitir colimação de área de interesse, melhoria no IC,
tempo menor de tratamento se comparado aos campos estáticos;
• Número de arcos também variam com a prescrição, com a complexidade da
lesão/formato;
IMRT• Utilizado para tratamentos hipofracionados, e utilizando o sistema frameless para
imobilização;
• Permite modulação do feixe, possibilitando melhor cobertura e maior proteção aos órgãos
em risco;
• Exige também controle de qualidade da modulação do plano de tratamento (avaliação
Gamma de um perfil e análise de dose absorvida).
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
Acelerador Linear – MLC – Campos Estáticos
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO
Acelerador Linear – MLC – Campos Estáticos
Treatment Planning in Radiation Oncology, 2nd Edition.
Khan, Faiz M.
• Campos em bouquet (máxima
separação angular);
• Preocupação em proteger as
estruturas críticas e minimizar
dose nos tecidos sadios.
Marks LB, Sherouse GW, Das S, et al.
Conformal radiation therapy with fixed
shaped coplanar or noncoplanar radiation
beam bouquets: a possible alternative to
radiosurgery. Int J Radiat Oncol Biol Phys
1995;33(5).
Webb S. The problem of isotropically
orienting N converging vectors in space with
application to radiotherapy planning. Phys
Med Biol 1995;40(5).
Wagner T, Meeks SL, Bova FJ, et al.
Isotropic beam bouquets for shaped beam
linear accelerator radiosurgery. Phys Med
Biol 2001;46(10).
MODALIDADES DE PLANEJAMENTO Acelerador Linear - MLCEspessura da lâmina - ARCO DINÂMICO versus IMRT
Dosimetric study using different leaf-width MLCs for treatment planning
of dynamic conformal arcs and intensity-modulated radiosurgery. Jian-Yue Jin, Med.
Phys. 32 .2., February 2005.
Os resultados sugerem que:
• Técnicas em arco, quanto menor a espessura da lâmina, melhor o índice de conformidade
(comparando lâminas de 3, 5 e 10mm), e esta vantagem é menor quanto maior o volume da
lesão;
• Para tratamento utilizando IMRT, quanto menor a espessura da lâmina, melhor a proteção do
órgão em risco, e os índices se mantiveram próximos. Além disso, os índices de conformidade
apresentam melhores resultados se comparados ao arco dinâmico. O efeito da modulação é
mais significativo se comprado ao tamanho da lâmina.
CARACTERÍSTICAS DOSIMÉTRICAS DO PLANEJAMENTO
- CURVA DE PRESCRIÇÃO / GRADIENTE DE DOSE – (NORMAL TISSUE
TOLERANCE)
• A dose prescrita depende de alguns fatores, tais como: tipo de lesão, tamanho,
proximidade aos OARs, entre outros.
• Curva escolhida refere-se a cobertura de dose do alvo, mantendo um gradiente
adequado entre a lesão e o tecido sadio adjacente;
CARACTERÍSTICAS DOSIMÉTRICAS DO PLANEJAMENTO
- CURVA DE PRESCRIÇÃO / GRADIENTE DE DOSE – (NORMAL TISSUE
TOLERANCE)
• A dose prescrita depende de alguns fatores, tais como: tipo de lesão, tamanho,
proximidade aos OARs, entre outros.
• Curva escolhida refere-se a cobertura adequada ao alvo, mantendo um gradiente
adequado enre a lesão e o tecido sadio adjacente;
• Avaliação do DVH- cobertura do PTV está adequada, e dose limite no tecido sadio;
CARACTERÍSTICAS DOSIMÉTRICAS DO PLANEJAMENTO
• A dose prescrita depende de alguns fatores, tais como: tipo de lesão, tamanho,
proximidade aos OARs, entre outros.
• Curva escolhida refere-se a cobertura adequada ao alvo, mantendo um gradiente
adequado enre a lesão e o tecido sadio adjacente;
• Avaliação do DVH- cobertura do PTV está adequada, e dose limite no tecido sadio;
• Avaliação dos volumes que recebem dose de 10 e 12Gy (V10Gy e V12Gy).
• Trabalho que relaciona radio necrose com o volume de cérebro irradiado com determinados
valores de dose;
• Como conclusão, tem-se para V10Gy > 10,5cm3 ou V12Gy > 8cm3, deve-se considerar o
hipofracionamento.
CARACTERÍSTICAS DOSIMÉTRICAS DO PLANEJAMENTO
CARACTERÍSTICAS DOSIMÉTRICAS DO PLANEJAMENTO
Experience of micromultileaf collimator linear accelerator based single fraction
stereotactic radiosurgery: tumor dose inhomogeneity, conformity, and dose fall
off. Hong LX, et al. Med Phys.2011 Mar;38(3):1239-47.
• Trabalho avaliou HI, CI e
fall off de dose de
pacientes tratados;
• As margens dos feixes
foram variadas em torno do
PTV, e os resultados foram
avaliados;
• Planos normalizados,
sendo Dmin = Dose de
prescrição.
CONTROLE DE QUALIDADE
CONTROLE DE QUALIDADEEQUIPAMENTOS
Controle de qualidade em Radioterapia.
Furnari,L. Ed. Miró (2012).
• AAPM TASK GROUP N°40 REPORT. Comprehensive QA for Radiation Oncology. Med Phys. 21
(4), pp. 581-618 (April, 1994);
• INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY (IAEA). Aspectos físicos da garantia da qualidade
em radioterapia – Protocolo de controle de qualidade. TECDOC – 1151. Viena, Áustria/Rio de
Janeiro, Ministério da Saúde, INCA (2000).
CONTROLE DE QUALIDADEEQUIPAMENTOS – Protocolo da instituição
CONTROLE DE QUALIDADE
EQUIPAMENTOS – Protocolo da instituição
Testes específicos SRS
CONTROLE DE QUALIDADE
PACIENTE – Protocolo da instituição - Testes específicos: IMRT
Setup QA IMRT
• Câmara cc13 Scanditronix;
• Eletrômetro Dose1;
• Matrixx Evolution;
• Filme radiocrômico EBT3 inteiro;
• Placa de água sólida 30x30cm2;
• Barômetro e Termômetro.
1) Medidas de dose absoluta e relativa
com filme EBT3 e câmara de
ionização;
2) Medidas com Matrixx Evolution.
CE
ARCO DINÂMICO
IMRT
CQ CQ
Modulação
Com o objetivo de minimizar incertezas no processo de localização e imprevistos durante otratamento:
• Wiston-lutz; • Laser;• Colisão;• Verificar BEV;• Seguir o Check list.
CONTROLE DE QUALIDADE
VERIFICAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO - ACELERADOR
LASER
• Importante no processo de localização.
CONTROLE DE QUALIDADE
VERIFICAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO - ACELERADOR
Verificação dos BEVs
CONTROLE DE QUALIDADE
VERIFICAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO - ACELERADOR
COLISÃO
• Antes de localizar o paciente para tratamento, todos os alvos devem ter sua
localização verificada, evitando colisão Gantry / mesa / colimador.
• Colimador terceário torna clearance menor.
CONTROLE DE QUALIDADE
VERIFICAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO - ACELERADOR
CONTROLE DE QUALIDADE
VERIFICAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO - ACELERADOR
CONTROLE DE QUALIDADE / IGRT
- PRÉ-TRATAMENTO – Quanto ao
uso de sistemas de IGRT:
• Calibração do sistema de imagem, por
exemplo: ExacTrac, CBCT.
– Essencial para a precisão do
tratamento - Inter e Intra-fração!
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY-Technical
Report Series N°430. Commissioning and Quality
Assurance of Computerized Planning Systems for
Radiation Treatment of Cancer. IAEA, Viena, (2004).
IGRT – RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA
Training Guide ExacTrac® 6.0.
IGRT – RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA
Isocentro calibrado no equipamento
de imagem
• Isocentro mecânico
• Isocentro Radiativo
Acelerador
Linear
COMPARAÇÃO SRS – AL X GK
OBRIGADO!