ESTAMPAGEM DE CORANTES REATIVOS NO
PROCESSO DUAS ,
FASES - CONTINUO E ,
DESCONTINUO
A EVOLUÇÃO DA
QUALIDADE
TINGIMENTO E BENEFICIAMENTO DAS MALHAS CIRCULARES
POLIÉSTER/FIBRAS CELULÓSICAS
ACABAMENTOS TÊXTEIS COM BAIXO TEOR OU ISENTOS DE FORMOL-LIVRE
NORMAS DE TESTES PARA LABORATÓRIOS QUíMICOS TÊXTEIS
"APLICAÇÃO DE NAPHTOL AS E BASES LíQUIDAS NA INDÚSTRIA TÊXTIL"
INPAL SEMPRE NA VANGUARDA
Acabamento com espuma (PATENTE CONCEDIDA)
• Economia de combustível
• Aumento de produção
• Não-poluente
• Versátil
INPALS.A. Especialidades guímicas para indústria textil Amaciantes Resinas melamínicas Resinas reactantes Fixadores Antiestáticos Igualizantes Antiesgarçantes Agentes de mercerização Produtos de engomagem Carriers para poliéster Retardantes para acrílicos Emulsões de silicones Encorpantes Enzimas Antiespumantes Detergentes Espessantes
Aditivos para óleo combustível Produtos para tratamento de água Pigmentos para estamparia
I ISLol INPAL S.A. INDÚSTRIAS QUíMICAS
Fábrica: Av. Brasil, 42.401 - Campo Grande Rio de Janeiro - RJ - CEP 23000 Tel.: 394-3434 Telex: 021-228081NIO BR
Filial São Paulo: Av. João Carlos da Silva Borges, 253 Sto. Amaro - São Paulo - SP - CEP 04726 Tels.: 523-4555 - 523-4744 - 523-4944 Telex: 11-24841 - INPA BR
EDITORIAL
QUIMICA T~XTll
1984. I niciamos um ano que teve uma previsão funesta, feita por George Orwell 30 anos atrás. Esta previsão, felizmente não se realizou, e todos nós fazemos votos para que també~ não aconteça nem nos próx.imos 30 anos, nem nunca jamais.
A utopia descrita no conhecido livro do autor americano, faz escuras previsões de uma hubanidade totalmente escravizada e submissa à vontade do regime. Imaginou uma alteração total da organização e tarefas dos povos dos diferentes continentes.
Repe~imos, esta previsão felizmente não aconteceu; mas, estaremos nós realmente muito longe de todas as premissas imaginadas pelo autor?
Neste llugar não queremos entrar em maiores detalhes desta magnífica obra literária da ficção social e pol ítica, mas sim podemos e devemos tentar extrair algumas conclusões importante~ e oportunas que poderão afetar-nos diretamente.
ASsistllmos recentemente a ITMA 83 em Milão, a maior feira de máquinas têxteis de todos os tempos.
Mais wma vez queremos manifestar aqui, o que já foi exposto em reunião de mesa redonda na l Associação, no mês de dezembro p.p., que não vimos grandes novidades revolucionárias no que se refere a processos e maquinário de nosso setor da indústria têxtil. I
Notamos sim, que a automatização avança, a programação consegue cobrir cada vez maiores esp:aços, que se iniciam na criação de cores por ,computador e se realizam na leitura e interpretação de receitas por espectrofotometria cada vez mais sofisticada.
Se anlalisamos estes fatores, observamos nitidamente que este "progresso" é interessante, em primeiro lugar, para os países carentes de mão-de-obra ou de mão-de-obra car.a. Mas, simultaneamente assistimos a uma outra evolução, que se ocupa com o aperfeiçoamento dos processos contínuos, processos visando economizar tempo, espaço, energia, produtos qu ímicos, água, poluentes, por uma parte, e racionalização cada vez mais eficiente por outra.
Este é o fator que deve interessar diretamente a nós, na situação atual da indústria têxtil brasileira. Devemos refletir seriamente sobre a nossa situação tecnológica de nosso parque industrial e fazer comparações com os outros países orientados para a exportação, talvez muito mais orientados e preparados que o nosso.
Sem pretender um otimismo exagerado, podemos afirmar, que neste ano de de 1984 as exportações têxteis brasileiras deverão ultrapassar pela primeira vez a casa de US$ 1.000.000.000. Esta cifra almejada há vários anos, este ano deverá ser finalmente atingida, se Itodas as previsões não falharem. Achamos que, apesar de ser um triunfo, atingido após a~os de luta nos mercados internacionais, esta situação não merece ser atenta.mente analisada por todos os que nela estão envolvidos.
Obser~amos atentamente nossas pespectivas a curto e médio prazo. Esse qilhão de Dólares pouco significa comparado com os valores do intercâmbio
mundial; não significa nem sequer 2%! Mas, apesar disso, sentimos constantemente a pressão dos !grandes países exportadores e muito mais ainda dos grandes países importa· dores; que defendem seus interesses nacionais com regimes de preferências alfandegárias, cotas restriflvas, etc. Mas, como não está nas nossas mãos, alterar este aspecto, dediquemo-nos a ch1amar a atenção para um assunto que sim deve merecer toda n~ossa preocupação e ser ofujeto prioritário para os empresários, os fabricantes de maquinário têxtil, as autoridades I competentes de nosso sistema econômico e social, da CACEX e outros organismos: A situação da tecnologia têxtil brasileira atual, comparada com os grandes países expor~adores do setor.
Os que observaram os visitantes da ITMA 83, e isto confirmado pelos expositores, verifi~amos 8ue os principais compradores do maquinário exposto foram os países asiáticos: India, Paquistão, China, Formosa, Coréia, Tailândia. Estes países hoje já são os grandes foml
l ecedores dos países industrializados e de mão-de-obra escassa e de custo
elevado. Hoje, estes países dominam amplamente o mercado das exportações têxteis e ainda
"toleram" qLe o Brasil leve algumas migalhas do grande bloco. Aqui queremos alertar e chamar a atenção para que não nos enganemos no momen
to de euforia pelo bilhão de dólares que deveremos atingir neste ano de 1984. Preparbmo-nos para o futuro, analisamos se esta situação atual não estará seria-
~~~~eo :~:ea~~na~.a se não conseguirmos manter o passo com o avanço da tecnologia do
Hoje tropeçamos contra muros levantados para proteger muitas vezes tecnologias desatualizad~s; estas tecnologias estarão cada vez mais longe de nossa real.idade, se no futuro não ~or aplicado um critério mais equilibrado e realista para tornar acessível a mais nova tecnologia industrial têxtil brasileira.
Esta c~amada à reflexão não se refere unicamente ao que diz respeito o maquinário, produtos e processos, mas também ao preparo da futura geração de técnicos têxteis brasileiros e seu rklacionamento com o mundo externo.
Não dévemos nos isolar, para não perdermos os contatos com a evolução da tecnologia. Caso c6ntrário, corremos o risco, sem pretender ser chamado de "macabros", de rea· lizar uma da~ predições de George Orwell, quando fala do destino dos países equatoriais!
W.S.
ABQCT
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OUfMICOS E COLORISTAS TEXTEIS
Cai xa Postal 21.215 - São Paulo - Capital
C.G.C. 48.769327/0001-59
Fundada em 19.09.74
DIRETORIA - 1984 PRESIDENTE:
Dr. Werner Stein
Vice-Presidente:
Emílio Lotfi
19 Secretário.
Luiz Antonio Bueno de Godoy
29 Secretário:
M. Terezinha Gobbi
19 Tesoureiro:
Giovanni Manzo
29 Tesoureiro:
Aldo Benetello
Diretor Técnico:
Giuseppe de Marchi
A Revista "QU(MICA TÊXTIL" é o órgão oficial da Associação Brasileira de Químicos e Coloristas Têxteis
e é especiaizada na publicação de artigos técnicos, de interesse geral para as indústrias e para os técnicos especializados em beneficiamelltos
Químicos Têxteis É distribuída gratuitamente aos
associados da ABQCT
Distr ibuição geográfica da revista "Química Têxti l" - Estado de: São Pau lo
Santa Catarina Rio de Janeiro Minas Gerais Pern ambuco Rio Grande do Sul Ceará
Tiragem deste número = 2.000 exemplares
ÓRGÃO OFICIAL DA A.B.O.C.T.
Propriedade da: Associação Brasileira de Químicos
e Coloristas Têxteis
N9 8 - Jan./Fev./Mar. 1984
Redação e Colaboração Especial:
Antônio Ajudarte
Luiz Carlos Carvalho
Oanilo M. Júnior
Jornalista Responsável:
Kardec P. Valada
Contato : Sandra Moreira
Produção, composição, diagramação, arte-final e fotolitos:
Takano Artes Gráficas Ltda.
R. Tamandaré, 675 - 29 andar - São Paulo - SP
Fone: 270-6022
, .SUMARIO _____ _
Editorial.
Noticiário IPT - CETEX.
Noticiário do SENAI .
A evo lução da qualidade.
Estampagem de corantes reativos no processo duas' fases - con-
4
6
7
t(nuo e descontínuo 11
"Apl icação de Naphtol AS e bases I íquidas na indústria têxtil'~ . 13
Normas de testes para laboratórios qu ímicos têxteis. 25
Acabamentos têxteis com baixo teor ou isentos de formal -
li vre . 39
Tingimento e beneficiamento das malhas circulares poliéster/fi-
bras celulósicas 42
TINGIMENTO E LAVAGEM , . EM LABORATORIO
• •
HT - Wash Tester
r-------------, Detalhe do suporte para teste de lavagem AA rGG, ISO ou DIN.
Detalhe do painel e canecas
de tingimento
MÁQUINA PARA TINGIMENTO E LAVAGEM EM LABORATÓRIO
O HT-Wash-Tester foi desenvolv ido com base em um novo sistema de aquecimento infravermelho, inédito em máquinas para Tingimento e Lavagem em Laboratórios Têxteis. O HT-Wash-Tester trabalha baseado no uso de aquecimento a seco, tendo como vantagem sobre os demais aparelhos, a possibilidade de operar sem a necessidade de utilização de um banho aquecido. (água ou glicol) A tomada de temperatu ra é feita diretamente no interior do banho. Dessa forma, o controle da temperatura é mais preciso. O HT-Wash-Tester pode realizar tanto o teste de Tingimento quanto o de Lavagem, bastando para isto t rocar os suportes de canecas.
TODAS AS FUNÇÕES SÃO PRÉ PROGRAMÁVEIS E T,DTALMENTE AUTOMÁTICAS
CETEX CENTRO TÊXTIL DO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - IPT.
CURSO TÊXTIL PARA MAIO DE 1984
o Centro Têxtil do IPT (CETEX) está preparando o curso de "Controle de Qualidade de Têxteis", a ser ministrado de 07 a 28 de maio do corrente ano, às segundas e terças-feiras, das 9h às 17h, compreendendo aulas teóricas e práticas, num total de 42 horas.
Di rigido a: Técnicos, supervisores e gerentes das
áreas de produção e de controle de qualidade de têxteis.
Conteúdo: O curso compreende ensaios de Fibras
(identificação e anál ise quantitativa de misturas binárias de fibras; ensaios físi cos; classificação do algodão); de Fios (ensaios físicos; defeitos pouco freqüentes; estatísticas Uster; especificações de fios); de Tecidos (ensaios físicos e de solidez da cor) .
Docentes: O curso, coordenado pela Eng~ Têxtil
Toshiko Watanabe, será ministrado pela mesma, pelo Quím. Kolbe e diferentes técnicos dos laboratórios do CETEX. Em lugar de aposti la, o CETE X está preparando uma publicação sobre o assunto, a ser fornecida aos alunos .
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT informa:
Comitê Brasileiro de Têxteis CB - 17
Presidente: Mario Gilberto CORTOPASSI SCB - 17 :1 - Confecções Têxteis Presidente: Mario ROMITO SCB - 17:2 - Forrações e Revestimentos
Têxteis Presidente : Werner STE I N SCB - 17:3 - Produtos Químicos Presidente: Gastão Leonidas de CA-
MARGO SCB - 17:4 - Máquinas e Acessórios Presidente: Gregorio STIERLI SCB - 17:5 - Fibras Têxteis Naturais Presidente: H. STEINKOPFF SCB - 17 :6 - Fibras Qu ímicas Presidente: Raul R. L1NBERGER DOS
ANJOS
O PLANO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO DE TÊXTEIS
Elaborado em consonância com as necessidades detectadas junto ao Parque Industriai Têxtil, e aprovado no âmbito do INMETRO com -a participação da ABNT, o Plano Nacional de Normalização de Têxteis representa a linha de atuação do
4
CB-17, através de suas Comissões de Estudo. Entre as prioridades nele definidas temos:
Área de Confecções T êxteis/SCB-17 : 1 • Tamanho do Vestuário • Tamanho de Confecções de Cama,
Mesa e Banho • Terminologia da Confecção Têxtil • Conservação de Confecções Têxteis • Sacarias • Ensaios Físico-Mecânicos.
Área de Forrações e Revest imentos Têxteis/SCB- 17 :2 • Determinação de Desgaste • Determinação da Resistência a Sol
ventes • Determinação da Inflamabilidade e
Carga Eletrostática • Determinação da Gramatura • Determinação da Espessura • Determinação da Composição • Preparação de Corpos-de-Prova Têxteis.
Áreas de Insumos Têxteis /SCB(s) 17:3/ 17 :5e 17 :6 • Amostragem de Materiais Têxteis • Condicionamento de Têxteis para
Ensaios • Quantidade de Umidade em Produtos
Têxteis • Material não Fibroso em Produtos
Têxteis • Identificação de Fibras em Materia is
Têxteis • Análise Quantitativa de Materiais Têx
teis .. Determinação da Resistência de Teci
dos à Formação de Pelotas (Pilling) • Avaliação de Desempenho de Tecidos
em Relação ao Teste de Pilling • Definição de Defeitos em Tecidos
Convencionais • Definição de Defeitos em Tecidos
de Malha • Avaliação de Tecidos quanto aos
Defeitos • Determinação di! Resistência do Teci
do à Tração • Determinação da Estabilidade Dimen
sionai em Tecidos • Determinação da Gramatura de Te-
cidos • Nomenclatura de Tecidos • Solidez de Cor em Produtos Têxteis • Avaliação de Transferência e Alteração
de Cor em Produtos Têxteis • Determinação da Densidade Linear
(Título) de Materiais Têxte.is • Determinação da Tenacidade e Alongi!
mento em Fios • Determinação da Tenacidade e Alonga
mento em Fibras Têxteis e Filamentos Têxteis
• Determinação da Torção/Retorção de Fios
• Determinação da Regu laridade de Fios • Sistema TEX para Designação do
Título • Determinação do Comprimento de
Fibras . • Determinação da Maturidade e Finura
da Fibra de Algodão • Determinação do Conteúdo de I mpu
rezas no Algodão • Taxa Convencional de Condicionamen-
to de Fibras Têxteis.
Área de Máquinas e Acessórios Têxteis/SCB-17:4 • Terminologia de Máqu inas e Acessó
ri os Têxteis • Tubetes Ci l índricos • Fusos para Filatórios e Retorcedeiras
de Anéis • Guarnição de Metal para Cardas • Bobinas com Flange para Torcedeiras • Cones para Acondicionamento de Fios
com inclinação 30 30' • Liço chato de Aço • Liço a dois Arames Retorcidos • Quadro de Liços para Fila Simples e
Duplas de Liço . • Tipos Principais e Dimensões de Puas e
Correspondentes canais de cordas.
NO RMAS BRASILE IRAS COM REGISTRO NO INMETRO
Muitos textos normativos programados pela elaboração, conforme o Plano Nacional de Normalização, já estão sendo estudados pelas Comissões de Estudo do Comi tê Brasileiro de Têxteis CB-17.
Atualmente 19 (dezenove) textos, que tiveram os seus estudos conclu ídos, já estão registrados como NORMAs BRASILEIRAS.
NBR 7031 Indicação do Sentido da Torção dos Fios Têxteis e Produtos Similares - Procedimento.
NBR 7686 Revestimentos Têxteis de Piso - Terminologia .
NBR 7687 Equipamentos e Acessórios Têxteis - Classificação.
NBR 7688 Barra Porta-Liços e Olhal Terminai de Liços Tipo "C" -Formato e Dimensões - Padronização .
NBR 8237 Símbolos para Tanques de Máquinas Têxteis - Simbologia.
NBR 8238 Liços de Arame Duplo com IIhós para Teares Jacquard -Dimensões - Padronização.
N B R 8239 Pente Amarrado para a I ndústria Têxtil - Dimensões - Padronização.
QUfMICA TÊXTIL
CETEX CENTRO TÊXTIL DO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - IPT.
N B R 8240 Pentes de [VIetal com Perfi I de Plástico para a Indústria Têxtil - Dimensões - Padronização.
NBR 8241 Barra Porta-Liços e Olhal Terminai de Liços Tipo " O" para Indústria Têxtil - Dimensões - Padronização.
NBR 8242 Dimensões Coordenadas entre Quadro de Liços para a Indústria Têxtil - Dimensões - Padronização.
NBR 8243 Liços de Arame Duplo para Quadros de Teares - Dimensões - Padronização.
NBR 8244 Rosca para Carretéis de Urdume - Padronização.
NBR 824.5 Medição de Carretéis de Urdume - Procedimento.
NBR 8246 Roletes de Tecidos - Dimensões - Padronização.
NBR 8247 Tubetes Cônicos para Fusos de Filatório e Retorcedeiras de Anéis - Dimensões - Padronização.
NBR 8248 Vasos Cilíndricos - Dimensões - Padronização.
NBR 8249 Correia Condensadora para Cardas - Dimensões - Padronização.
NBR8250 Larguras de Trabalho de Teares - Dimensões - Padronização.
NBR 8251 Calibradores para Cardas - Di mensões - Padronização.
É importante que as indústrias têxteis e de confecções brasileiras estejam pre-
QUfMICA TIOXTIL
sentes no CB-17. É i mportante que você defenda seus direitos ao desenvolvimento, participando do esforço nacional de normalização, associando-se à ABNT e inscrevendo-se no CB-17. Conscientize-se da necessidade da NORMA TÉCNICA BRASI LEI RA, atuando para sua concretização, é somar sign ificativos benefícios em favor do fortalecimento de sua empresa. Participe.
CENT RO T~XT I L EM AMER ICANA - SP
A Secretaria de I ndústria e Comércio, Ciência e Tecnologia, através do Departamento de Ciência e Tecnologia, e o IPT . - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A., f irmaram em 01 de dezembro de 1983 convênio no valor de Cr$ 70 milhões, com vistas a criação, instalação e montagem de um Centro Têxtil no Município de Americana, para atender à demanda de tecnologia das empresas do setor, localizadas naquela região.
O projeto deverá ser executado em sete meses, com o apoio do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, da UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho.
A unidade ocupará uma área de aproximadamente 500 metros quadrados e será dotada da infra-estrutura necessária às suas ativ idades técnicas e administrativas, t ais como laboratório físico clima-
tizado, laboratório químico, sala de máquinas, sala de inspeção de tecidos, biblioteca e salas para engenheiros e suporte administrativo.
Para o secretário Einar Kok, o Centro trará mudanças importantes para as pequenas e médias empresas da região, "que não têm hoje espaço tecnológico. Através dele, será possível patrocinar o desenvolvimento industrial de Americana, cujas autoridades estão perfeitamente sincronizadas com as prioridades de nosso programa de governo".
O deputado estadual Wanderley Macris e o diretor-superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, José Ruy Ribeiro, solicitaram, na oportunidade, o empenho da Secretaria, do DCET e do IPT, no sentido de que a criação do Centro Têxtil seja o primeiro passo para a instalação de uma Faculdade de Tecnologia Têxtil na região.
Estiveram presentes à solenidade o diretor interino do Cetex/I PT Massakazu
. Outa, José Machado de Campos Filho, chefe de gabinete do vice-governador Orestes Quércia, o Presidente da Promocet, Saul d'Avila, o diretor do DCET, Reynaldo de Barros Jr., as professoras Ruth de Carvalho Ceneviva e Mara Aparecida Carosso, da Escola Técnica Estadual de Americana, Caroll Meneghel, o presidente da Câmara Municipal de Americana, Abelardo Fonseca Netto, o diretor-superintendente do I PT, Alberto Pereira de Castro, vereadores da região de Americana e outros ilustres convidados.
5
NOTICIÃRIO DA • ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - ACS senal
SENAllança programas de microestágio em Indústrias Têxteis
A Escola SENAI "Francisco MatarazlO", que mantém o curso técnico têxtil, está iniciando contatos com indústrias têxteis de diversos setores, para com elas estabelecer programas de microestágio não remunerado, com a participação de alunos dos 59 e 69 semestres (fase intermediária do curso técnico). Os programas de microestágio serão desenvolvidos em quatro semanas (quatro fases de uma semana), entre os meses de junho e julho, junto a empresas dos setores de fiação, tecelagem, beneficiamentos têxteis e malharia/confeccionados.
"Ao estagiar em empresas que atuam em cada um desses setores, os alunos da fase intermediária do curso técnico terão melhores condições para fazer sua escolha quando, no último ano, tiverem de concentrar os seus estudos em uma dessas áreas" - disse Adhemar Baptista Heméritas coordenador de estágios da Escola.
Segundo Heméritas, os microestágios perm iti rão aos alu nos observação orientada dos processos industriais adotados pelas indústrias do setor têxtil: "É uma oportunidade de vivenciar o ambiente real de trabalho, o que enriquece os conhecimentos proporcionados pela Escola, baseados, tanto quanto possível, em condições concretas e atuais da realidade industriai têxtil".
Segundo Heméritas, as empresas terão oportunidade de observar de perto o trabalho de alunos que, um ano depois, es-
tarão concluindo o curso técnico ereivindicando o estágio definitivo: "As empresas que tencionam recrutar estagiários definitivos terão maiores subsídios para escolher os alunos que melhor se adaptarão ao seu processo de trabalho. I sso é importante, na medida em que introduz um
fator mais preciso de anál ise do estagiário, atualmente feita através de entrevistas".
Os empresários interessados no engajamento de . sua indústria no programa de microestágios poderão entrar em contato com a Escola até o mês de maio, pelo telefone 279-2942.
Inscrição para o Curso de Técnico Têxtil do SENAI I. o Grau
Estarão abertas, durante o mês de maio, as inscrições para o exame de seleção de candidatos ao Curso Técnico Têxtil (nível 29 Grau), oferecido pela Escola SENAI. "Francisco Matarazzo" - Rua Muniz de Souza, 3, Cambuci - São Paulo.
Poderão se inscrever estudantes que já tenham concluído o 19 Grau. Os interessados deverão apresentar, no ato de inscrição, certificado de conclusão do 19 Grau ou declaração atestando matrícula na 8i:! série e um documento de indentidade. O exame incluirá provas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Físicas e Biológicas.
Com aulas em período integral, o Curso Técnico Têxtil do SENAI tem duração de 3 anos, quando o aluno recebe o Certificado de Conclusão do 29 Grau. O diploma de Técnico é expedido ao concluinte da fase escolar que cumprir estágio super-
visionado em empresa industrial. O Técnico Têxtil formado pelo SENAI desenvolve atividades nos setores de malharia e confeccionados; beneficiamento e fibras têxteis e fiação e tecelagem ........ .
Aplicando conhecimentos técnicos e tecnológicos, esse profissional é indispensável a indústrias de diversos ramos, especialmente têxteis, químicas e de confecções. Atua em órgãos governamenais, nos campos da pesquisa e normalização, e vem sendo procurado por grandes magazines para um eficaz controle das roupas e tecidos que comercializam.
I nformações mais detalhadas podem er obtidas na Av. Paulista, 750, térreo, ou pelo telefone (011) 289-8022, ramal 478. No interior, os interessados poderão procurar a Escola SENAI do seu munic(pio.
Faça uma Promoção Direta e Objetiva dos seus Produtos.
Anuncie na Revista Química Têxtil, órgão especializado na comunicação de temas de interesse
para indústrias e técnicos em beneficiamentos químicos têxteis.
-A EVOLUÇAO DA QUALIDADE
INTRODUÇÃO
MAURICY TERRA
Nos dias de hoje, QUALIDADE, é o fator básico na decisão de compra, tanto de produtos como de serviços, seja o comprador uma dona de casa, uma indústria, uma loja de departamentos ou um órgão governamental.
A QUALI DADE se tornou, a mais importante força para o sucesso de uma organização, tanto nos mercados nacionais como internacionais.
Apesar dos consumidores continuarem a dedicar muita atenção ao preço, como os consumidores de alguns anos atrás, eles dão crescente e grande ênfase à QUALIDADE. E é a QUALIDADE, que traz os consumidores de volta para uma segunda, uma terceira e uma décima vez.
O QUE É QUALIDADE?
QUALIDADE é uma determinação do consum idor, não uma determinação do Marketing, ou uma determinação das Vendas ou uma determinação da Engenharia.
Se um produto ou serviço satisfaz os "objetivos" do usuário durante a utilização, sejam esses requisitos expressos ou não,' conscientes ou inconscientes, nós dizemos que ele é "ADEQUADO AO USO" ou que ele tem "QUALIDADE".
Um outro aspecto importante a considerar, é que a exigência dos consumidores por uma ou outra característica do produto ou serviço pode mudar, assim, como, o produto ou serviço, também muda.
Assim, um produto que há alguns anos atrás era considerado "ADEQUADO AO USO" hoje pode não ser mais.
Os exemplos dessa evolução, nos produtos do nosso dia a dia são inúmeros. Entre eles podemos citar os automóveis; televisores etc.
No caso dos automóveis, várioS deles deixaram de ser "ADEQUADOS AO USO", para a maioria dos consumidores, após a crise do petróleo.
De um maneira geral, ouvimos muitas pessoas saudosistas, dizerem que os produtos d.e hoje em dia são de pior qualidade que os de outrora.
Na realidade, supor que esteja havendo uma queda da qualidade dos produtos e serviços produzidos, é uma idéia total-
QUíMICA TÊXTIL
mente errada. Em escala absoluta, a QUALIDADE nunca foi tão elevada como hoje.
Podem demonstrar isso, os aparelhos de televisão fabricados pela Philips e National, os fogões fabricados pela Brastemp, e o acrílico fabricado pela Rhodia.
Por que vemos hoje uma crescente demanda por produtos de qualidade? Por que os consumidores estão mais exigentes quanto à QUALIDADE dos produtos?
Entre outros, podemos dizer que os seguintes fatores influenciam essa mudança de atitude na demanda:
1. As taxas de inflação em nosso país aumentaram drasticamenté. Assim, os consumidores são muito mais atraídos por produtos duráveis do que por produtos descartáveis ou de vida curta.
2. Os custos energéticos cresceram, também, assustadoramente. Em conseqüência, os consumidores estão preferindo produtos econômicos do ponto de vista da energia, haja visto o crescimento do mercado de motocicletas como veículo de transporte .
3. Como os custos de manutenção se elevaram, os consumidores estão mais preocupados com a garantia oferecida pelos produtores . Essa garantia, entretanto, exige atrás de si, por parte das empresas, uma eficiente estrutura de Qualidade.
O CONHECIMENTO DA ADEQUAÇÃO AO "USO"
Nas sociedades primitivas, o produtor tinha contato direto com seus clientes. Como via de regra, produtor e consumidor viviam na mesma vila, o primeiro tinha um "feed-back" direto da QUALIDADE de seu trabalho. Quando o produto não apresentava adequação ao uso, ess,e conhecimento podia ser transmitido diretamente pelo consumidor ao produtor.
Assim, esses primeiros produtores, eram bastante conscientizados sobre a Qualidade de seus produtos.
Existiam pessoas ou regiões cujos nomes se associaram a verdadeiros marcos de qualidade, como por exemplo, o violino Stradivarius, o aço de Toledo, etc.
Além disso, o produtor executava todas as fases de seu trabalho: compra de matéria prima, a transformação da mesma e a venda do produto acabado. Isso lhe
permitia conhecer extamente a influência de cada fase na Qualidade do produto final.
Com a revolução industrial, as técnicas de produção foram sensivelmente alteradas, dividindo-se o trabalho em pequenas tarefas para cada operador. Até se obter um produto de consumo, o mesmo chega a ser elaborado por diversas companhias, que podem estar situadas em localidades geograficamente muito distantes umas das outras.
Desses numerosos indivíduos que elaboram uma pequena parcela do produto, poucos deles conhecem, na realidade, quanto a sua contribuição afeta a ADEQUAÇÃO AO USO.
Na falta de um "feed-back" direto dos usuários, as companhias de transformação, foram obrigadas, então, a enfatizar , mais a conformidade às especificações do produto, do que a adequação ao uso.
E esse fato, leva muitas vezes os fabricantes a um procedimento errôneo; o de não aceitar reclamações de seus clientes quando o produto está dentrode suas normas, esquecendo portanto, a ADEQUAÇÃO AO USO.
Em um regime de mercado em que a procura supera a oferta, isto é, num mercado vendedor, é possível a empresa continuar vendendo seus produtos de baixa qualidade, isto é, não adequados ao uso, e até mesmo não aceitar reclamações.
Essa fase de mercado vendedor, pode levar muitos empresários a uma falsa noção da qualidade aceitável pelo mercado, principalmente, àqueles que querem engana r-se , a si próprios. Entretanto, eles esquecem-se que trata-se de uma situação anormal de mercado e uma vez restabelecido o equil íbrio, nem o fabricante, nem oseu produto, conseguirão mais se impor.
EVOLUÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE
O desenvolvimento do Controle da Qualidade levou este século inteiro, ocorrendo mudanças significativas na sua filosofia, a aproximadamente cada 20 anos.
1. Em fins do século 19, o controle da qualidade era feito pelo próprio operador. Nesse período, um operador, ou um pequeno grupo de operadores, era responsável pela manufatura total do produi:o, e cada um, podia controlar a qualidade de seu próprio trabalho.
2. No início do século 20, o controle da qualidade passou à ser feito pelo supervisor. Esse período viu o advento do moderno conceito da fabricação, no qual vários indivíduos que fazem tarefas semelhantes são agrupados, de tal forma, que podem ser dirigidos por um
7
supervisor, o qual assume a responsabilidade pelo trabalho do grupo.
3. Durante a 1~ Guerra Mundial (anos 20 e 30), os sistemas de manufatura tornaram-se mais complexos e apareceram, então, os primeiros inspetores, independentes da fabricação, que deram início ao 3<? estágio da evolução: "0 Controle da Qualidade pela Inspeção".
4. Com a massificação da produção, devido à 2~ Guerra Mundial (anos 40 e 50), surgiu o 4<? estágio da evolução: "0 Controle da Qualidade Estatístico". A grande contribuição desse estágio foi a inspeção por amostragem, no lugar da inspeção 100%. Entretanto, nesse período, o controle ainda era restrito apenas às áreas de fabricação.
5. Nos anos 60 chegamos ao 5<? estágio da evolução, "0 Controle da Qualidade Total". No Controle da Qualidade Total, as empresas começaram, pela. primeira vez, a preocupar-se com a qualidade de uma maneira mais ampla, não só na fabricação. I niciou-se, também, a preocupação com a Qualidade do Marketing, a Qualidade da Engenharia, a qualidade da assistência técnica e com o custo mais econômico, que desse total satisfação ao cliente.
6. Nos anos 80 e~tamos entrando no 6<? estágio da evolução, "o Controle da Qualidade Total na Empresa". As empresas que já atingiram esse estágio, adotaram a filosofia de que todos na empresa são responsável pela qualidade. Então, todos devem se preocupar com a qualidade dos produtos ou serviços da empresa, desde o presidente até o operário mais simples. Dentro desse conceito. o alcance da qualidade se faz através de todo o cicio industrial, iniciando-se com a pesquisa do produto e terminando-se com ' a assistência técnica após venda. É por isso que o verdadeiro controle da qualidade não pode ser executado somente através da inspeção, ou do bom projeto, ou da eliminação da 2~ escolha, ou do treinamento do operador. Fazse necessário o controle da qualidade total.
GARANTIA DA QUALIDADE
Com o desenvolvimento da indústria aeroespacial o nuclear, o Controle da Qualidade tornou-se insuficiente, principalmente devido aos riscos envolvidos nesse tipo de indústria, e a necessidade de maior segurança.
Havia necessidade de criar um sistema que permitisse obter níveis de Qualidade elevad íssimos.
8
ADMINISTRAÇÃO CIENTfFICA AMERICANA
o ICIl ::J U
ALTO
CUSTO TOTA L DA QUALIDADE
CUSTO DE AVA LI AÇÃO E DE PREVENÇÃO DE DEFEITOS
BAIXO ~--------------~--------------------------ê BAIXO A LTO
-------.~ QUALIDADE DE CONFORMIDADE
Fig. 1
Surgiu então, a "Garantia da Qualidade".
De acordo com a NASA, Garantia de Qualidade é o conjunto de ações planejadas e sistemáticas necessárias para prover a confiança de que uma estrutura, um sis.tema, ou um componente, cumprirão satisfatoriamente suas funções quando em operação.
A Garantia da Qualidade dedica grande atenção a prevenção das falhas (defeitos).
Se a primeira vista, esse sistema pode parece~ mais oneroso, na realidade, pelo
. contrário, é mais econômico.
Isso porque prevenir é muito mais barato do que corrigir a posteriori perdas de materiais, mão de obra etc. E isso é válido
. para qualquer tipo de indústria.
Se um fabricante de fibra sintética encontra um defeito em sua usina, o custo desse defeito é "X". Se o defeito for encOntrado no início do processamento de seu cliente (Fiação), o custo já pode ser igual a "3 a 4 X". Se, entretanto, o defeito só for encontrado no final do processamento do cliente, após o fio pronto, o custo pode chegar a "20 X" ou mais.
Assim, estima-se que para cada cruzeiro aplicado n~ prevenção, economiza-se 10 cruzeiros nas falhas (internas e externas).
CUSTO DA QUALIDADE
O conceito de custo da Qualidade, surgiu com Joseph M. Juran em 1951, quando ele apresentou a sua famosa analogia da "Mina de ouro".
Essa analogia, ' consistia em mostrar que os custos resultantes dos defeitos eram uma mina de ouro, na qual uma escavação lucrativa poderia ser feita.
Esse conceito passou a ser largamente usado para demonstrar que programas de melhoria da Qualidade, e co.nseqüente redução de defeitos, poderiam trazer um excelente retorno.
Os custos da Qualidade, consistem na soma dos custos de 4 categorias:
1 . . Custo da Prevenção: Comoo nome diz é o custo para prevenir defeitos: Consiste em: .a) Custo do Plà~ejame~to da Qualidade
É o custo do tempo gasto na elaboração de planos de controle; procedimentos, standard.s etc.
b) Custo do Treinamento em Qualidade c) Custo dos estudos sobre o processo
de, fabricação d) Custo do Controle do Processo
2. Custo da Avaliação: Compreende os seguintes custos: a) I nspeções e testes de matérias primas
QUIMICA T~XTI L
b) I nspeções nas fases intermediárias do processo e sobre o produtó acabado
c) Auditorias de Qualidade d) Manutenção e calibração' de instru
mentos de teste e i nspeção
3. Custo das falhas internas Compreende os seguintes custos: a) Perdas e refugo b) Re-trabalho c) Repetição de testes e inspeções d) 2~ escolha (diferença entre o preço
de venda da 1 ~ e 2~ escolha)
4. Custo das falhas externas Compreende os seguintes custos: a) Reclamações (devoluções, indeniza-
ções) b) Garantia c) Assistência Técnica
A figuré! 1, mostra o enfoque da Administração Científica Americana. Segundo essa escola, existe um custo ótimo além do qual não é econômico investir na Qualidade.
A figura 2, mostra o enfoque Japonês. Segundo essa escola, a medida que se me'Ihora a Qualidade o custo diminui, isto é, sempre compensa melhora a Qualidade.
Acreditamos que o enfoque americano é válido apenas para uma situação estática. Ao longo do tempo, devido a aprendizagem do processo, nos parece que o japonês se aproxima mais da realidade.
Na indústria têxtil, os custos da Qualidade representa m == 10 a 20% do faturamento das empresas. É uma soma de dinheiro enorme e representa muito para ser desperdiçada.
Assim, se nos concentrarmos em fazer as coisas certas, melhorandQ a qualidade e eliminando as falhas, o lucro do produto pode ser significativamente aumentado .
Quando uma empresa está acostumada a uma certa taxa de resíduo e de produção de 2~ escolha, normalmente, ela só é alertada quando esses números são ultrapassados.
Por exemplo, se por tradição, a taxa aceita normalmente por todos para a 2~ escolha, for de 10%, somente serão toma-
I II ~ III I I I
I ill nl I
ADMINISTRAÇÃO JAPONESA
ALTO
BAIXO L... ________________________ _
BAIXO ALTO
ZERO DEFEITOS
--------i.~ QUALlDAQE DE CONFORMIDADE
Fig. 2
QUfMICA TI:XTlL
das algumas providências para cOrrigir o desvio, quando esse número ultrapassar 12 a 15%.
Uma analogia que podemos usar para a produção de produtos não conformes, é a fábrica oculta -(analogia essa usada tanto por Juran como por Feigenbaum).
Toda fábrica possui uma "fábrica oculta" que produz e conserta defeitos.
A grosso modo, para uma fábrica que tem 10% de seu produto retrabalhado, significa que 10% de seu efeito está produzindo e consertando defeitos.
Vale a pena parar e pensar: Por que gastamos tempo e dinheiro procurando defeitos e reparando produtos, quando podemos prevenir que a falha ocorra?
A má qualidade pode ser evitada!
t''/ -
\ç"'---I I, fl
1"-----, \, II I ;-- ,-- ,- I ~ II I I I I I II II I I II ri r ,- r- r- I __ LUJ, I r I , 1,- ,- ri : r I' I , I I j- ,- r-I I ii 1- r I I I I "I I r , I 1
~~;B1.R~~r~~~~~~~
ORIGEM DOS PROBLEMAS DA QUALIDADE
Muita gente pensa que todos os problemas de qualidade são originados pelos operadores. Entretanto, o pessoa de operação pode contribuir muito pouco para prevenir problemas, quando o desenvolvimento do produto e o planejamento de sua produção não .. foram bem feitos.
O operador, pode afetar apenas a Qualidade de conformidade. E mesmo assim, nós podemos atribuir a ele a responsabilidade por algum problema de qualidade, somente quando ele se encontra num estado que chamamos de auto-controle, isto é, quando ele possui: a) meios para saber o que deve fazer b) meios para saber o que está fazendo c) meios para regularizar suas ações, ou
seja, mudar seu procedimento, quando o que ele Elstá fazendo não estiver de acordo com o que deve fazer. Quando ele está no estado de auto-con
trole, nós dizemos que os erros são con~ troláveis pelo operador. Caso contrário, os erros que ocorrem são controláveis pela gerência.
Na prática, segundo levantamento estatístico realizado, mais de 80% dos erros ocorridos normalmente, são controláveis
9
pela gerência, isto é, o operador não tem culpa.
Não houve engano não, o índice é esse mesmo, mais de 80%. Se você fizer uma análise criter.iosa de todos os erros cometidos em sua empresa, você se convencerá disso.
Outro erro comum, que muita gente comete, é pensar, ainda hoje, que a Qualidade é responsabilidade do Controle da Qualidade.
O Controle da Qualidade, deve medir a conformidade do produto, deve comunicar os resulados, clara e objetivamente; . ele deve desenvolver atitudes para a melhoria da Qualidade; ele deve usar programas educacionais, tais como CC;, Zero Defeito etç, mas ele não deve fazer o serviço dos outros, ele não pode ser responsável pela Qualidade.
CONCLUSÃO
Tentar descrever um pouco da função QUALI DADE num artigo é uma tarefa difícil, pois a QUALIDADE é um tema
muito amplo, dentro do conceito que aqui foi expo$to. QUALIDADE é uma filosofia de trabalho .
Produzir QUALIDADE é produzir produtos adequados ao uso a que se destinam, nem mais nem menos . .
Não adiantam, também, fazer produtos com performances supérfluas, isto é, com uma qualidade inútil. lembrar que não existe lugar no mundo para mais do que um fabricante de Rolls-Royce.
Encerrando, deixamos algumas reco-mendações:
Siga as normasde qualidade da sua empresa, até quando os sintomas do mercado indicarem que elas representam bem a adequação ao uso do seu produto. No caso de reclamações, obtenha o máximo possível de informações do cliente e se necessário, altere as normas. Substitua as ações corretivas por ações
- preventivas. Faça uma análise de cada "acidente" de Qualidade e tome medidas para evité}r a sua repetição. O bom trabalho do Controle da Qualidade, consiste em aprender do passado para ter um futuro tranqüilo.
Faça auditoria para ter certeza de que todas as normas, procedimentos, standards estão sendo seguidos. lembre-se que intenções não garantem resultados. Antes de culpar um operador por um problema de Qualidade, verifique se a culpa não é sua. O espírito de melhoria da Qualidade deve fazer parte do seu dia a dia, do seu estilo de vida, e exige uma dedicação contínua. Qualidade é feita por todos na empresa. Envolva todos os funcionários com a qualidade.
BIBLIOGRAFIA
JU RAN, Joseph M - "Quality Control Handbook" -- Third Edition - Me Graw-Hill Book Coo 1974
FEIGENBAUM , Armand V. - "Total Quality Control" - Third Edition - Me Graw-Hill Book Coo 1983
CROSBY, Philip B. - "Quality is Free" - First Edition - Me Graw-Hill Book Coo 1979
Ju RAN, Joseph M. - "Managerial Breakthrough" - Me Graw-Hill Book Co o 1964
i~ Produtos Industriais Oxidex LIda.
beotex Beotex Química lida. ~
Pigmentos Resinas Auxiliares têxteis
ESCRITÓRIO E FÁBRICA Rua General Corrêa e Castro, 11 Jardim América - ZC-91 - Rio de Janeiro - RJ End. Teleg. OXIDEX - Tel. 371-1549 (PABX) ESCRITÓRIO SAO PAULO: Av. Juriti, 286 Tel. 570-1990 - São Paulo - SP
• FIAÇÃO • ENGOMAGEM DE FIOS .COSINHAMENTO EALVEJAMENTO • TINTURARIA • ESTAMPARIA • ACABAM ENTO
ESCRITÓRIO EM MINAS GERAIS: Av. General 01 ímpio Morão Filho, 317 Fone: (DOO 031) 441-4396 - B. Horizonte ESCRITÓRIO EM SANTA CATARINA: Rua João Bauer, 346 Fone: (DOO 0473) 55-1484 - Brusque
ESTAMPAGEM DE CORANTES REATIVOS NO PROCESSO DUAS FASES - CONTíNUO E ,
DESCONTINUO
HOESCHT DO BRASI L
A estamparia de corantes reativos é um assunto bastante vasto e complexo, onde cada detalhe tem uma importância enorme para se alcançar o sucesso desejado_
Sobre esta matéria temos a dizer que o processo mais adequado para essa classe de- corantes é o "Processo por Vaporização", com o qual se obtém os melhores resultados em estamparia . Além disso , permite maior maleabilidade de aplicações, quando se deseja fazer não apenas estampas diretas, mas também artigos de corrosões ou reservas.
No entanto, se a indústria não possui um equipamento de vaporização, o processo em duas fases - Contínuo e Descontínuo - torna-se a melhor opção, tanto em brilho, nitidez e segurança, como também em economia (em relação ao processo Ter-mofixação). .
No processo Duas Fases os estampados são desprovidos de álcali e de uréia, permitindo, além de maior reprodutibilidade, estabilidade ilimitada das pastas com corante, bem como maior segurança no caso de alguma correção ser necessária.
~--_ .. -
r- - , ! - ...... ----- ~ -;- -,- - - -'-~===~===q
I : J
I I I I I
. I _ . _--:: :;" ~
QUIMICA TÊXTil
1 . I
L - ,sr.:
O processo de repouso a frio com tempos de repouso de algumas horas (processo descontínuo) não é novo e am plamente praticado hoje em dia , por meio do qual os corantes reativos alcançam o máximo grau de fixação. A redução do tempo de repouso para 20 minutos (processo contínuo) foi posslvel .com o desenvolvimento de alguns corantes, permitindo a fixação rápida da estamparia.
Após a estampagem e secagem, a mercadoria é submetida a um banho alcalino, onde a estampa é fixada. Essa fixação é aplicada através de um Foulard, não havendo necessidade de impregnação total do material.
PROCESSO CONTINuo
Feita a passagem pela solução fixadora, o material sofre uma breve passagem aérea e, em seguida , é depositado sobre uma correia transportadora, onde permanece em repouso durante 20 minutos, após o que é lavado em lavadeira contínua, conforme esquema a seguir.
Nos estampados extremamente sujeitos a manchas (tecidos muito leves e com aplicação excessiva de corante), uma bre- · ve exposição a raios infra-vermelhos (co-
mo ocorre no processo de Vaporização Relâmpago), mostrou ser de grande valia . Para tanto, a quantidade de energia a ser utilizada não corresponde àquela na vaporização e equivale a um consumo de vapor de 60 a 80 kg por hora.
1. Com referência às instalações técnicas necessárias para o processo de Repouso a Frio , é importante observar:
1.1. Aplicação do Banho Pa ra a aplicação do banho, são apropriados, em princípio, todos os tipos de Foulard, porém, no interesse de um mín imo de consumo possível do banho, indica-se a impregnação só de um lado. Em caso de necessidade, aconselhamos uma adaptação do Foulard. O Foulard Horizontal indicado para o equipamento do processo Vaporização Relâmpago mostrou ser econômico. A sua utilização ir ia não apenas diminuir consideravelmente as quantidades de produtos químicos, como também aumentar a segurança do trabalho em artigos finos e estampados minuciosos, a tal ponto que se poderia abrir mão do equipamento infra-vermelho.
1.2. Instalação da correia transportadora Por motivos de espaço, mostrou ter bons resultados a instalação do equipamento de transporte sobre a parte onde se iniciam as lavadeiras. Desta forma, pode-se utilizar o equi pamento de repouso especialmente desenvolvido para este processo, mas também outras esteiras de transporte, de construção própria. O comprimento desta correia transportadora baseia-se na velocidade da mercadoria. Por exemplo, para 60 m/mino são suficientes 4 m de espaço para a mercadoria ser fraldada ; para 100 m/m in., 6 m do mesmo.
1.3. Equipamento infra-vermelho Para uma velocidade de mercadoria de 60 m/min., um campo infra-ver-
I i / . I. i ! ' I ..,
Ii i e' J
. 11
melho deveria ter 8 radiadores em cada um dos lados, cada lado ser ligado individualmente, sendo que esses radiadores deveriam estar distribu ídos num comprimento de cerca de 1,5 m. É necessário o movimento automático da cobertura dos radiadores, para proteção do material, a fim de se evitar a carbonização do mesmo quando as máquinas estiverem paradas.
2. Composição da Pasta para Estampar
Meia Emulsão Madre 500 g Alginato de Sódio alta viscosi
dade a 4% 218 g
10 g 20 g 2 g
250 g
kg
Água Emulsionador Anti- Redutor Fosfato Monossódico Querosene
Pasta para estampar x g Corante Vinilsufônico y 9 Meia Emulsão
3. Solução Fixadora 900 mlll Silicato de Sódio Alcalino
509Be 100 mlll Soda Cáustica 500 . Be
1 litro
PROCESSO DESCONTfNUO
o processo Descontínuo apresenta a mesma segurança e vantagens técnicas que no processo Contínuo.
O material estampado sofre uma passagem por uma solução fixadora e, em seguida, permanece em repouso por volta de 6 a 10 horas, dispensando, assim, a passagem pelo infra-vermelho.
Posteriormente, o material é lavado em lavadeira contínua.
1. I ndicações Técnicas
1.1. Aplicação do banho Como descrito no processo Contínuo - item 1.1.
1.2. Pasta para estampar Idem ao processo Contínuo - item 2.
1.3. Solução fixadora 950 mil Silicato de Sódio Alcalino
479 Be 50 mlll Soda Cáustica 479Be
1.4. Repouso O material enfraldado e coberto com folhas plásticas permanece em repouso durante 10 a 12 horas.
A apresentação de novos processos é de grande valia, considerando-se as exigências econômicas, tendo em vista constantes aumentos de custos, devido principalmente a questões energéticas. Oferece, para as estamparias modernas, condições novas com maior desempenho, bem como maior economia nos estampados.
primatex silltequimica
REPRESENTANTES:
Pigmentos e
Produtos Auxiliares sintequímica do brasilltda. Largo dos Peixinhos, 90 - Recife - ex. Postal, 504 - Fones: (081) 241 -0766 - 241 -0012 241 -0208 - End. Tele9. "Sintequímica" Tel: (011) 30327
PRIMATEX PRODUTOS QUíMICOS L TOA. Rua Comendador Gil Pinheiro, 500- CEP 03045- Fone (PBX): 217·9377 Representantes de: EASTMAN CHEMICAL INTERNATIONAL L TO. - área de anilinas.
ROHM ANO HAAS BRASIL L TOA.
PETRÓPOLlS - RIO OE JANEIRO - "Adão Octávio Carneiro" RECIFE - PERNAMBUCO - "Heleno José da Silva Representações" Largados Peixinhos, 90-ex. Posta! 504- Fone (081) 241-0766 Telex (081) 2345 - End. Telegráfico "Sintequímica" Rua Manoel Torres, 559 - E - Bingen - CEP. : 25.600 - Tel.; (0242) 43-8564
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - " Barbosa Representações Ltda. " Av. Afonso Pena. 867 -Sala 721 -CEP.: 30.000- Tel.: (031) 224-6965
BLUMENAU -SANTA CATARINA - "Trindade Comércio e Representações Ltda." Rua Panpaduva. 63 - Cx. Postal 2001 - CEP.: 89.100- Te!. : (043) 22-8280
"APLICAÇÃO DE NAPHTOLASE ,
BASES LIQUIDAS NA INDÚSTRIA TÊXTIL"
HOESCHT DO BRASI L
1. INTRODUÇÃO
Desde aproximadamente 70 anos são conhecidas as primeiras patentes dos pri· meiros corantes Naphtol AS.
Assim sendo pode-se afirmar que ao longo de , todos esses anos acumulou-se uma grande experiência tanto na fabrica- . ção como na aplicação desses produtos.
Hoje, são os corantes Naphtóis AS conhecidos e usados mundialmente.
Pode-se utilizá-los em todos os campos, na tinturaria e estamparia e para todos os tipos de fibras, com exceção de algumas poucas fibras sintéticas.
O sortimento de Naphtóis AS apesar de seus 70 anos de tradição, apresenta-se ainda jovem e permitindo novos desenvolvimentos tanto no que diz respeito a novos corantes e seu estado físico de apresentação, (p. ex., Naphtóis e Bases líquidas) como também novos processos de aplicação (p. ex., processo Úmido/ Úmido).
A gama de produtos e literatura técnica dispon ível sobre corantes Naphtol AS, tornou-se tão vasta que antes de qualquer exposição sobre este assunto torna-se imprescindível uma avaliação e explanação histórica, para conduzir-nos ao perfeito entendimento dos novos desenvolvimentos que pretendemos propagar.
2. HISTÓRICO
A retrospectiva histórica dos sortimentos Naphtol AS, nos conduz a fases distintas, as quais descrevemos a seguir:
a) Tingimento do denominado "VERMELHO TURCO" Para este tipo de tingimento foi por muito tempo usado como produto básico a Alizarina, a qual desde 1.747, na quantidade de 1 , a 2% em peso, era extraída de um determinado tipo de raíz chamada "K RAPPWU RZE L". Em 1.868, esta substância foi isolada e identificada por Graebe e Liebermann, o que possibilitou a partir de 1.871 a utilização da Alizarina sintética para tingimento de Vermelho Turco. No entanto, apesar do antigo
QUIMICA TI:XTll
processo de tingimento de vermelho necessitar cerca de 20 dias e, este "novo processo" apenas 5-8 dias, isto foi consegu ido através do sacrif ício de alguns pontos de solidez.
b) Corantes Azo Dito isto, compreende-se a procura que então se fazia de uma possibilidade de se obter tingimentos mais sólidos, baratos e simples. Já se usava naquela época na tinturaria de lã, corantes azo com grupos solúveis em água. Em vista disto, tentou-se também obter corantes azo apropriados para o tingimento de fibras celulósi·cas. Em 1.884, os primeiros corantes azo solÚveis em água que possuíam substantividade sobre fibras celulósicas foram apresentados por Bóttiger, porém devido ao fato de serem solúveis em água~ apresentavam também insuficientes solidez a úmido. Mesmo antes do desenvolvimento de Bóttiger, em 1.880 foi proposto por Graessler e pelos ingleses Thomas e Holliday, o uso de corantes azo insolúveis em água. Eles recomendavam tratar o algodão com uma solução de ~- Naphtolnatrium e desenvolver para formar um corante sobre a fibra, impregnando-a a seguir com uma solução de ~-Naphtylamina. Esta idéia provou ser muito útil, mesmo que ainda apresentasse deficiências técnicas. Mesmo assim, deve ter sido reconhecida naquela época sua grande importância, pois, após 1.880, no ano de 1.889, Horace Koechlin apresentou na exposição mundial de Paris uma gama de produtos, que produziam corantes insolúveis sobre a fibra. A partir de então alastrou-se a pesquisa desse método então conhecido como "tingimento gelado ou com gelo", devido ao fato de que para diazotar as Bases era necessário gelo. O processo Read-Holliday-Graessler apresentava dificuldades, que o impediam de ser conduzido na prática/produção. Devido a isto, precisa-se na verdade datar o in ício do uso na indústria, da técnica de tingir com gelo desde o trabalho dos qu ímicos da fábrica
de Meister Lucius e Bruening, de Gallois e Ulrich, os quais, no ano de 1.889, tornaram conhecido um simples e seguro processo para obtenção de corantes azóicos insolúveis, sobretudo para vermelhos. Este processo, que se caracterizava pela copulação de um ~-Naphtol com uma p-Nitroanilina diazotada, foi aplicado em grande escala na indústria. Nos 20 anos seguintes surgiram novos produtos, os quais combinados entre s( produziam uma razoável gama de cores. Para vermelho, veio ainda a p-Nitroanisidina assim como a-Naphthylamina para Bordeaux, m-Nitranilina e m-Nitroanisidina para laranja e Dianisidina para azul.
c) Os primeiros corantes Naphtol AS Devido a problemas de solidez, e aplicação com ~-Naphtol na cor azul obtida através do ~-Naphtol e Dianisidina, passou-se a utilizar através de uma recomendação de Fischesser e Pokorny desde 1.891, no lugar do ~-Naphtol,
ácido oxinaphtóico, o que proporcionou a obtenção de tons azuis com Dianisidina mais sólidos ao suor e ácidos. O primeiro corante Naphtol AS surgiu a partir de então com uma arilida do ácido 2,3-oxinaphtóico a qual c.om Dianisidina e p-Nitranilina, tornou possível a obtenção do primeiro corante azóico insolúvel sobre a fibra para tons azuis e vermelhos com solidez aos ácidos. (1.911 - Winter/Laska/Zitscherl. E assim seguiram-se outras descobertas até nossos dias, entre elas, temos:
Naphtóis:
1.911 - Naphtol AS
1.912 - Naphtol AS-BS
1:921 - Naphtol AS-TR
1.928 - Naphtol AS-ITR
1.929 - Naphtol AS-SG
1, .951 - Naphtol AS-CA
1.953 - Naphtol AS-RS
1.976 - Naphtóis líquidos.
Em paralelo tivemos a descoberta dos produtos de desenvolvimento. Entre eles, temos:
Bases:
1.912 - Base de ,Escarlate Sólido R
Base de Vermelho Sólido B
Base de Grenat Sólido GBC
1.913 - Base de Vermelho Sólid03GL
1.924 - Base de Vermelho Sólido KB
1.976 - Bases fíquidas.
Além desses produtos, deve-se salientar que a partir das Bases sólidas, foram desenvoJvidos também alguns Sais sólidos de tintura que em relação às Bases apresentam a vantagem de serem solú-
13
veis em água e prescindirem de uma dazotação. Por serem produtos que tem custo alto e exigem cuidados especiais na produção, tornaram-se muito caros e, praticamente hoje, seu uso é restrito a cores e processos especiais, onde ainda são imprescindíveis.
d) Naphtóis e Bases L(quidas Como se observa, a maio~ia dos produtos amplamente usados na indústria na forma pó, teve seu desenvolvimento a mais de 40 anos e por suas características de solidez e aplicação, mantém-se ainda em evidência. Assim sendo e, considerando-se a necessidade de torná-los cada vez mais práticos no que diz respeito a seu uso na indústria, desenvolveram-se a partir de 1976 os produtos I íquidos, derivados dos produtos originais em pó. Um dos motivos que originou o desenvolvimento dos produtos líauidos, foi a necessidade de se substituir os sais de tintura na estamparia, particularmente em artigos Atrika-Print. Com o tempo, passaram a ser usados cada vez mais na tinturaria. I nicialmente, nos processos contínuos e gradativamente ganharam, a partir principalmente do desenvolvimento dos processos úmido sobre úmido, grande importância também nos processos por esgotamento e sem i-contínuos. Hoje, após 8 anos do início da utilização destes produtos, podemos afirmar com segurança, que eles se firmaram como o mais interessante desenvolvimento dos últimos tempos. Até o momento encontram-se disponíveis na forma I íquidé!, os seguintes produtos:
Naphtóis: AS líquido AS-CA líquido AS-TR líquido AS-SG líquido
Bases: Escarlate Sólido R líquida Vermelho Sólido 3G L líquida Vermelho Sólido B líquida Vermelho Sólido KB líquida
3. QUIÍVlICA DOS NAPHTÓIS E BASES
3.1. Naphtóis São os componentes copulantes usados
para a obtenção dos corantes azóicos insolúveis dentro da fibra.
Os produtos copulantes genericamente chamados Naphtóis, podem ser classificados nos seguintes grupos :
3.1.1. Produtos não naphtóicos capazes de formar corantes azóicos insolúveis com compostos azóicos.
3.1.2. Produtos complexos derivados do ácido o-oxiantraceno carbox ílico, e do benzocarbazol. Estes produtos também fazem parte da série l\Íaphtol AS (ex.: Naphtol AS-SG) .
14
3.1.3. Componentes para a produção de corantes azóicos amarelos:
a) Derivados de base difenil, compostos diacetodiacetil (Naphtol AS-G).
b) Compostos Tiazólicos e carbatiazólicos.
CH - N ~
CH
CH - S/
Tiazol
Benzotiazol
((:(XN ""-CH
. NH sJ Carbatiazol
3.1.4. a e {3 Naphtol e seus derivados, como os aminonaftóis e naftocetóis.
HO
a-Naphtol {3-Naphtol
Estes produtos são atualmente pouco ,usados para a obtenção de corantes azói cos insolúveis.
As cores obtidas com o a -Naftol são normalmente apagadas ' e de pouca solidez . O (3-Naftol foi muito usado no passado apesar de tender a se oxidar facilmente tornando os tecidos acastanhados.
3.1.5. Naphtol AS São produtos derivados do ácido
oxinaftóico, principalmente as arilidas do ácido 2,3-oxinaftóico.
Constituem uma importante classe de compostos largamente uti I izados, na obtenção de uma variada gama de cores.
FÓRMULA GERAL
Onde . R significa o radical aril, exemplos :
a) Naphto/ AS Azoic Comp/ing Component 2.
O)~~NHO
b) Naphto/ AS-CA Azoic Comp/ing Component 34
c) Naphto/ AS-TR Azoic Comp/ing Component 8
O) OH H03C CI
CONH
d) Naphto/ AS-SG Azoic Comp/ing Component 13
OCH 2
OH O CONH .
- Dissolução dos tipos de Naphtol AS O Naphtol pó insolúvel em água deve
passar a forma hidrosolúvel de naftolato mediante a adição de soda cáustica.
O processo se realiza pelos seguintes métodos:
dissolução a quente (para tinturas por impregnação) . dissolução a frio (para tinturas por esgotamento).
QUíMICA TÊXTIL
REAÇÕES DURANTE A DISSOLUÇÃO DOS NAPHTÓIS AS
NAPHTOL AS
Fórmula geral Naftolato
a) (X) OH NaOH b) (X)0NO .. ...
CO H2 0 CO
NH NH
R-6 RD CH 2 0 < 500 C Ponte Metilênica NaOH
CH 2 0H
~ONa ~CO-Na 05
CH2~ CH 2 0 ONa NaO
H O .. d) 2 >600 c CO OC
RD Composto metilóico, maior resistência ao ar e aos ácidos, maior esgotamento dos corantes.
Na fórmula ,de dissolução a quente, a formação do naftolato se consegue pela adição de um Naphtol em pó (vide item a) a um banho quente, formado por água e soda cáustica. A seguir, para se obter a completa dissolução, deve-se ferver durante aproximadamente 5 minutos ' (vide itemb).
Na fórmula de dissolução a frio, se trabalha com álcool etílico, soda cáustica, água morna e geralmente, com adição de formaldeído. Esta adição de formaldeído deve ser feita a temperaturas inferiores a 500 C, a fim de formar o composto me-
. tilóico, que permite uma maior resistência ao ar e aos ácidos (vide item c) . Se, . ao se aplicar o método de dissolução em frio, com adição de formaldeído, a temperatura superar os 600 C, pode-se produzir um composto rnetilênico em lugar do composto metilóico, o qual não é suscetível de copulação (vide item d).
Naphtóis Líquidos Os naphtóis I íquidos são soluções de
naphtolato pronto para o uso. Geralmente apresentam uma coloração parda, sendo muito fluídos até algo viscosos. Para sua obtenção se utilizaram alcoóis de alto ponto de ebulição, miscíveis com água
I I
NH o-NH RD R.
Composto metilênico, que não copula
Naphtolado
que praticamente não se evaporam. São produtos com uma concentração mais alta poss ível. São portanto fornecidos diluidos, dispensando qualquer outra dissolução posterior e prontos para serem adicionados ao banho de tingimento.
3.2. Bases São aminas aromáticas, as quais são
diazotadas pela ação do ácido nitroso, tornando-se solúveis e aptas a formarem um corante, pela copulação com o naphtolado previamente aplicado sobre a fibra.
A diazotação acontece geralmente ao se juntar à base pó dispersa em água resfriada com gelo, quantidades estequiometricamente determinadas de Ácido Clorídrico e Nitrito de Sódio.
O Ácido ni.troso necessário à diazotação é obtido pela reação do Ácido Clorídrico com o Nitrito de Sódio:
NaN02 + HCI - HN02 + NaCI.
NH 2 o + HNO, + Hei
N02
QUfMICA TeXTIL
N= N - CI o +H,O
Bases Líquidas As Bases sólidas ou sais sólidos de
Bases di azotadas foram forneCidas durante os últimos 70 anos na forma pó. A partir do desenvolvimento dos Naphtóis AS líquidos, iniciou-se também a pesquisa das Bases sólidas em forma líquida.
As Bases I íquidas são soluções verdadeiras ou dispersões aquosas de aminas aromáticas. A forma em que se mantém uma determinada Base, depende de suas propriedades físico-qu ímicas. Em todo caso, trata-se de preparações de Base livre, mesmo quando o tipo em pó correspondente estiver na forma de cloridrato ou sulfato.
As Bases líquidas são fornecidas portanto já dispersas ou dissolvidas necessitando apenas de uma rápida diazotação.
3.3. A Copulação do Componente Diazo com o Naphtolado
Depois de se neutralizar a Base sólida di azotada, se passa à copulação com o naphtolado presente na fibra celulóida, transformando-o em corante azóico insolúvel.
Composto de
Diazonio
N-Q ~OHR ~ CO-NH-Q-Nacl
R
A copulação se efetua em primeiro lugar. O corante insolúvel forma-se sobre a fibra celulósica.
4. CARACTERISTICAS DOS NAPHTÓIS E BASES Lt'aUIDAS
Um dos desenvolvimentos mais interessantes dos últimos anos é constituído sem dúvida alguma pelos tipos de Naphtol AS e Bases sólidas em forma líquida_ .
Satisfazem o desejo da prática industriai de tornarem mais simples, seguro, limpo e rentável a operação com os corantes.
Os tingimentos com Naphtol AS são muito brilhantes, alcançando-se tons muito intensos mesmo sobre algodão não mercerizado. Diversas cores podem ser obtidas com essa classe de corante, tais como: alaranjado, escarlate, vermelho, vinho, bordeaux, azul, marinho e preto. A maiÇ>ria das combinações são corroíveis e sólidas a lavagem à ebulição, proporcionando elevadas solidez gerais sobre fibras celulósicas.
Naphtóis Líquidos Devido a eliminação da operação de
dissolução, aumenta a garantia de obtenção de melhor solidez à fricção e diminue os riscos de formação de pel ículas superficiais. Assim, por exemplo, agora só é necessário pesar 2 produtos, isto é, o
15
Naphtol I íquido e o Formaldeído e adicioná-los ao banho de tingimento. Podemos visualizar as vantagens obtidas, ao se trabalhar com esse produto na forma I íquida, quando compararmos sua preparação com a forma pó, como segue abaixo:
Exemplo: Naphtol AS-CA
Pó
Kg Naphtol L Álcool Etílico
0,5 L Soda Cáustica 380 Bé 1 L Formol à 33% Repouso 10 minutos.
Líquido
Kg Naphtol 0,2 L Formol à 33%
Outra vantagem dos Naphtóis líquidos, é que em certos casos, o produto pó (ex.: Naphtol ÃS-SG) necessita um repouso mínimo de 30 minutos após a dissolução a frio, e antes de incorporá-lo ao banho de naphtolado.
Além disso, elimina-se totalmente a formação de pó na cozinha de cores, economiza-se energia ao ser suprida a necessiade de aquecimento no processo de dissolução a quente. Isto tudo torna o trabalho mais rápido, limpo e racional.
~
Bases Líquidas Graças aos auxiliares incorporados às
Bases líquidas, foi possível eliminar o riscO de formação de grumos.
Não ocorre a formação de poeira peculiar aos produtos em pó. A diazotação propriamente dita ocorre em poucos segundos. Apenas por razões de segurança (os recipientes grandes podem ter pontos onde a turbulência seja diminuta), nossas indicações recomendam um tempo de repouso de 3-5 minutos. Como se sabe, as Bases em pó devem repousar até 30 minutos, após a adição do Nitrito, e antes de poderem ser utilizadas,
Exemplo: Base de Vermelho Sólido KB
Pó
1,0 Kg Base se empasta c/ uma mis-tura de:
0,1 Kg Dispersante 10,0 L Água fria
1,0 L Ácido Clorídrico 200 Bé Acrescenta-se: 10,0 L Água e gelo até a temperatura
de 10-120 C. Adiciona-se:
0,4 Kg Nitrito de Sódio Repouso 30 minutos, sob agitação. Neutraliza-se com: 0,68 Kg Acetato de Sódio.
Devido ao tempo de reação muito breve, não se produzem produtos securidários, obtendo-se soluções diazo transparentes ou ligeiramente opacos. A formação de gases nitrosos não se observa, visto que o ácido nitroso formado é consumido imediatamente.
O tempo breve de reação permite também suprimir o gelo (sempre que a temperatura da água utilizada rião superar os 200 C).
Também comparativamente podemos notar as vantagens das Bases na forma I íquida em relação a forma pó no que concerne a facilidade de dissolução, como demonstramos abaixo:
Líquida
Sobre 1 Kg de Base, adiciona-se 10,0 L Água fria. 1,2 L Ácido Corídrico 200 Bé e em seguida 0,3 Kg Nitrito de Sódio temperatura 200 C repouso 5 minutos. Neutralizar com: 0,6 Kg Acetato de Sódio.
ELOQUIMICA Auxiliares para Couro
Anilinas para todos os fins Pigmentos para estamparia de tecidos e couros Produtos de aplicação técnica
Auxiliares Têxteis
• Branqueadores Óticos . • Detergentes • Igualizantes • Amaciantes
• Fixa.dores • Resinas • Álcool
Polivinílico, etc.
• Detergentes • Bactericidas • Taninos Sintéticos • Alvejantes
\... Impermeabilizantes
• Fixadores • Óleos de engraxe • Produtos especiais
de a'cabamento
Representantes no Brasil de:
SUMITOMO CHEMICAL CO. LTD (Anilinas) SINLOIHICO. LTD (Pigmentos fluorescentes) MATSUI~SHIKISO CHEMICAL LTD.
\.. (Foaming Binder)
Outro fator importante é que os banhos de desenvolvimento são livres de metais pesados, circunstância que adquire cada vez mais relevância devido ao critério ecológico da eliminação de águas residuais.
5. CAMPOS DE APLICAÇÃO
As possibilidades de aplicação dos tipos líquidos de Naphtol AS e Bases sóli das, compreendem o tingimento e estampagem sobre:
Algodão Viscose Linho Juta Rami Seda natural.
Na prática se produzem os seguintes artigos:
Fios para coser e bordar Fios para tecidos em cores (listrado e xadrez) Malha para artigos esportivos e passeio Veludos Roupas profissionais Tecidos para marquises, toldos e barracas Fios de urdume para artigos denin, etc.
6. PROCESSOS DE TINGIMENTO
6.1 . Esgotamento Os Naphtóis e Bases I íquidas apresen
tam-se com vantagens para os tingimentos nos diversos processos tradicionais por esgotamento, devido ao fato de tornar seu uso mais rápido e rentável. Esses processos são amplamente conhecidos. Entre eles temos:
Tingimentos sobre tecidos em Jigger. Tingimentos de malha em barca. Tingimentos de meadas em armário. Tingimentos de fio em aparelho de bobina cruzada.
Acreditamos ser de maior interesse deter-nos agora com mais detalhes, nos tingimentos onde tivemos os maiores avanços, no que diz respeito à tinturaria de Naphtóis.
Inicialmente daremos uma visão geral sobre o processo contínuo com secagem intermediária e processo pad-jigger, de uso comum. Após, passaremos à exposi ção do mais recente desenvolvimento na área de processos contínuos, que é o denominado "Processo Úmido sobre Úmido".
6.2. Processo por Impregnação O desenvolvimento dos Naphtóis e
Bases líquidas, se presta sobremaneira para os processos por impregnação, visto que tornam possível uma maior agilidade e facilidade na preparação dos banhos.
Como é de conhecimento ·geral, para os processos por impregnação, prestam-se
QUfMICA TeXTlL
ESQUEMA DO PROCESSO
1 foulard 2 hotfiue 3 rolo de esfriamento
2 3 4
de preferência Naphtóis de baixa à média substantividade, porém em alguns casos, em condições especiais, pode-se também utilizar Naphtóis de substantividades média até alta, como veremos logo adiante.
Os processos mais usuais, são :
1) Pad-Jigger 2) Contínuo com secagem intermediária
(processo convencional). 3) Úmido sobre úmido.
A. Sem i-contínuo, úmido sobre úmido. B. Contínuo, úmido sobre úmido. C. Contínuo, úmido sobre úmido - para
fios de urdume, em máquinas de índigo.
6.2.1. Processo Pad-Jigger
a) Com secagem intermediária Consiste numa impregnação com posterior secagem em aparelhos tipo Hot-Flue, Rama, Secadeira de cilindros, etc, e seqüente desenvolvimento por esgotamento em aparelho Jigger.
b) Sem secagem intermediária Consiste no mesmo método anterior, substituindo-se a secagem por um enrolamento e repouso durante cerca de 60 minutos, sob rotação contínua, sofrendo em seguida uma lavagem intermediária com sal e soda cáustica. Este procedimento (enrolamento e repouso) se faz necessário para melhor uniformização do início ao fim do rolo de material naphtolado, e permitindo, no caso de grandes metragens, total segurança na obtenção de resultados homogêneos nos diversos jiggers, em que a partida será desmembrada para o desenvolvimento.
c) Sem secagem intermediária (para Naphtóis mais substantivos) Consiste na utilização de álcool etílico no banho de impregnação, com a finalidade de permitir a utilização de Naphtóis de média até alta substantividade. A impregnação neste caso é feita à temperatura de 600 C, seguindo-se o enrolamento, lavagem inter-
5
4 foulard de 3 rolos 5 máquina de levar em largo com
8 compartimentos
mediária e desenvolvimento, conforme anteriormente descrito.
6.2.2. Processo Contínuo com Secagem Intermediária
(Processo Convencional) Trata-se de um processo convencional
amplamente utilizado, o qual necessita de uma instalação composta de um foulard para impregnação do Naphtol, seguido de um equipamento de secagem e posterior desenvolvimento da Base. Este último pode ser feito em outro foulard ou mesmo nas primeiras caixas da máquina de lavar (com seqüente passagem aérea), sendo posteriormente lavado e ensaboado como de costume.
6.2.3. Processo por Impregnação Úmido sobre Úmido
Estes são os processos recentemente desenvolvidos, em virtude de diversas indústrias têxteis não possuirem equipamentos para secagem e, também pelo fato de certos artigos, tais como: felpudo, malhas pesadas, etc, necessitarem de uma quantidade de caloria alta para secar . Isto foi possível, entre outras coisas, com a utilização de determinados tipos de Naphtol, que dispensam adição de maiores quantidades de soda cáustica e possibilitam a impregnação !)m temperaturas inferiores (no caso do tingimento contínuo) e, em se tratando de processo semi-contínuo, através de adaptações . do maquinário:
A seguir trataremos das vantagens desse processo.
a) Processo semi-cont/nuo Este processo presta-se inicialmente à indústrias têxteis que disponham apenas de um foulard de impregnação. Consiste em se naphtolar o material cru ou purgado e alvejado, em aparelhos tipo barca, jet ou overflow, podendo o restante do banho de naphtolagem ser aproveitado para a partida seguinte. Para isso, é necessário somente calcular o esforço sobre os litros perdidos de banho da partida anterior, segundo as seguintes fórmulas:
17
Cálculo de reforço de Naphtol
g/kg Naphtol fixo X peso do material + I de perda de banho X,g/l conc. final Kg de Naphtol
1000 (para a conversão em Kg)
Cálculo de reforço da soda cáustica
mlll de conc. inicial X I de perda de banho = I de soda cáustica 380Bé.
1000 (para conversão em Kg)
Cálculo de reforço do colóide protetor
gll de conc. inicial X I de perda de banho perdido
1000 (para conversão em Kg) Kg de colóide protetor.
NApHTOLAGEM BARCA -+ I EXTRATOR 1-- DESENVOLVIMENTO
FOULARD
A operação de reforço pode ser repetida por 3 vezes, continuamente, sem a perda do padrão de solidez. Extrai -se o excesso de Naphtol do material naphtolado através de dois rolos expremedores (extrator) e, de forma contínua, desenvolve-se no foulard da Base. Deposita-se Q material num carrinho, em fraldas, onde permanece em repouso durante 30 minutos e, em seguida, procede-se a lavagem.
Diversos itens devemos salientar a respeito desse processo:
a) No caso em que o breve repouso no jotabox não seja suficiente para o resfriamento do material, temos como opção, como mostra o esquema, a possibilidade de utilizar um redutor de banho no foulard da Base, que servirá também como recipiente de gelo.
Exempl,o: peso do material = 1000 Kg pick-up de naphtolagem = 70% = 700 litros. pick-up do desenvolvimento = 100% = 1000 litros. ' Base necessária dissolvida em 1000 litros.
Neste caso, trabalha-se com o chassis cheio, procedendo a entrada de banho usado, proporcional ao volume total de banho calculado, para o desenvolvimento de todo o material naphtolado (no caso do exemplo acima, seriam 1000 litros). Exemplo: ' peso do material : 1000 Kg gim linear = 2500m. velocidade = 25m/minuto. pick-up de naphtolagem = 70% = = 700 litros. pick-up no desenvolvimento = 100% = 1000 litros. diferença de absorção = 300 litros. Kg/min = 10. 100% pick-up (Base)/min= 10 litros . entrada de banho novo/min = 10 litros. sa ída de banho usado/min = 7 litros. tempo total de tingimento = 100 minutos.
b) Processo cont/nuo b) Outro detalhe importante é a manu
tenção de um pick-up diferencial de cerca de 30% no m/nimó, considerando como o menor pick-up da naphtolagem.
Este é o método que temos aplicado até o presente momento, com sucesso em artigos de difícil ' absorção, proporcionando um tingimento perfeito e uniforme.
18
Este processo destina-se à indústria que dispõe de 2 foulards em linha, entre os quais se adapta uma caixa jota. O material cru ou purgado e alvejado é naphtoiado a temperatura de 60-700 C, a seguir depositado no jotabox, permitindo um breve resfriamento do material e dispersão do banho de naphtolado sobre a fibra e, finalmente, é desenvolvido continuamente no foulard da Base, como mostra o esquema abaixo:
Operacionalmente, pode-se proceder de duas maneiras:
I - Método: consiste em diluir a quantidade necessária de Base para o desenvolvimento, no volume total de banho.
II - Método : calcula-se a Base necessária para o desenvolvimento, diluindo-a sobre o volumec'orrespondente ao pick-up diferencial.
Exemplo: peso do material = 1000 Kg pick-up de naphtolagem == 70% = = 700 litros. pick-up do desenvolvimento = 100% = 1000 litros.
/D, /0. /
sejrpentia"' / / / / \\ Redutor do 8'" / Y Banho e de-
I \ pósito de gelo. /
-o=-=ç~\ /r...J ~\ //'Ov--\~/ j
/ '---) /
Lavagem
\ I / , 'o' "') ....... :I.
,~. " 0 1 \
Banho Naphtol J-box Base 650 C resfriamento (desenvol-
do naphtolado vimento)
QUfMICA T!:XTlL
diferença total de absorção = 300 litros. Base necessária dissolvida em 300 litros.
Neste caso, trabalha-se com o banho de desenvorvimento bem baixo e, com a ajuda de uma bomba dosadora mantém-se o volume uniforme.
A seguir apresentamos dados comparativos entre NAPHTÓIS/BASES Li'QUIDAS nos processos de :
a) Esgotamento; b) Tingimento contínuo.
Exemplo :
Cor .. .... .
Combinação .
Vermelho Vivo
Naphtol AS-CA líquido Base de Vermelho Sol. KB líquido
20 g/kg fixados Concentração =
Metragem .. Gramatura . Peso Total. .
20.000 metros = 200 gim linear = 4.000 kg
NAPHTÓIS E BASES LIQUIDAS
NAPHTÓIS E BASES LIQUIDAS
Exemplo: A - Processo Esgotamento
Peso do material . . . . . .. 4000 kg Banho ... . .. .. . .... . 1 : 10 Kg/Partida . .... . . .... 200 kg Volume de Banho total. .. 40.000 litros
I - Naphtolagem:
11 g/I Naphtol AS-CA liq.. = 440 kg 20 g/I Sal .. . ... .... . . = 800 kg 2 g/I Colóide Protetor. . . = 80 kg 6 mi/I Soda Cáustica
380 Bé . . ... . .. . .. . = 240 litros
II - Tratamento Intermediário
A - Turbinar B - Lavagem .. ..... . .
30 g/I Sal . .... ... . 1 ml/I ·Soda Cáustica
380 Bé .. . . . ... .
III - Desenvolvimento
3,2 g/I Base de Vermelho Sol. KB líq .. .. .
30,0 g/I Sal. .. .... .. . . 10,0 g/I Acetato de Sódio .
1200 kg
40 li t ros
128 kg 1200 kg 400 kg
Desenvolvimento
Volume
1,2 mi/I Ácido Acético 60%. . . . . . . . . . . . 481
1 ,O g/I Dispersante . . . . . 40 kg
NAPHTÓIS E BASES LIQUIDAS
Exemplo: B- Processo Contínuo
I - Naphtolagem:
Peso de material . . .... . 4000 kg Pick-up . . . . . . . . . . . . . 70% Volume . . .. .. ... .. .. 2800 litros
Velocidade ........ . .. 25 m/min 94 g/I Naphtol AS-CA
líquido . . . . . . . . . = 263,3 kg 10 mi/I Soda Cáustica
380 Bé ......... = 28,0 litros 2 g/I Colóide Protetor . . . = 5,6 kg
II - Desenvolvimento
Pick-up . . . . . . . . . . . .. 100% Volume . . . . . . . . . . . . . 4000 litros
16 g/I Base de Vermelho Sol. KB 'I íquido . . . = 64 kg
1 g/I Dispersante . . . . . . = 4 kg 3 m/I Ácido Acético 60% = 12 litros
40.000 I 4.000 I Comparação: Esgotamento /Contínuo Base de Vermo Sol. KB I íq . 128 kg 64 kg
, Naphtolagem A B Esgotamento Contínuo
Volume 40.000 I 2.800 I
Naphtol AS-CA I íq. 440 kg 263,2 kg
Sal 800 kg -
Colóide Protetor 80 kg 5,6 kg
Soda Cáustica 380 Bé 240 kg 28 kg
Tratamento Intermediário
Turb inar X -
Lavagem : Sal 1.200 kg Soda Cáustica 40 I -
Sal 1.200 kg
Acetato de Sódio 400 kg
Ácido Acético 60% 481
Dispersante 40 kg
NAPI-fTÓIS E BASES LIQUIDAS
Comparação: Esgotamento / Contínuo
A
Esgotamento
N<? de Partidas 20
Velocidade de Tingimento -
Tempo Gasto por Partida 4h
Tempo Total Gasto 80 h
--
121
4 kg
B
Contínuo
-
25 m/min
-14 h
Faça uma Promoção Direta e Objetiva dos seus Produtos.
Anuncie na Revista Química Têxtil, órgão especializado na comunicação de temas de interesse
para indústrias e técnicos em beneficiamentos químicos têxteis.
c) Tingimentos sólidos de fios de urdume de algodão em máquinas de tingir (ndigo usando corantes Naphtol AS O desenvolvimento desta possibilidade de trabalho é algo muito recente e visa atender à necessidade de algumas indústrias que, dispondo do equipamento para tingir fios de urdume, não tenham aparelhos para tingir fios de algodão pelo processo de esgotamento.
Nestas circunstâncias sucede que as vezes por i mposição dos artigos de moda ou de solidez é necessário tingir-se fios de urdume com classes de corantes que não o (ndigo.
Costumeiramente isto é feito em aparelhos por esgotamento em bobinas cruzadas, depois' urdidos para serem engomados.
É claro que sendo possível tingir e engomar, numa operação contín'ua se ganharia em vários aspectos, tais como:
maior produção maior versatilidade do equipamento menor custo operacional de energia e de produtos.
A aplicação deste processo em máquinas de tingir fios de urdume, se torna viável a partir de pequenas alterações no maquinário, tais como:
instalação de chuveiros sobre as caixas - redutores de banho nas caixas.
Quanto ao processo de aplicação, utilizamos um conceito anterior exposto que é a utilização ,de álcool etílico no banho de naphtolagem, o que nos permite diminuir a quantidade de soda cáustica necessária, permite trabalhos com Naphtóis de maior substantividade e em temperaturas mais baixas. Nos quadros ao lado temos uma comparação entre o processo de esgotamento e o processo contínuo úmido sobre úmido, para tingimentos sólidos de fios de urdume com corantes Naphtol SA líquido.
Quantidade de metros: 5000 mts. Quantidade de peso 1800 kgs.
Pelo acima exposto verifica-se que enquanto se necessita tingir 9 partidas de fio em bobina cruzada o que gastaria cerca de 54 horas de processo, no processo contínuo se gastaria para a mesma produção 4 horas e 10 minutos.
Deve-se relembrar que no processo contínuo o fio sai engomado enquanto no processo por esgotamento ter-se-ia ainda que executar esta operação.
Esquema do Processo
1. Rolos de urdume 2. Caixa de umectação - passagem
direta * 3. Caixa de Naphtolagem 4. Passagem aérea 5. Caixa de Naphtolagem 6. Passagem aérea
20
N9 de partidas
Tempo gasto por partida
Velocidade
Tempo Total Processamento
Naphtol AS-CA I íq.
Sal
Soda Cáustica 380 Bé
Formaldeído 30%
Colóide Protetor
Álcool Etílico
Base de Vermo SÓl. 3G L I íq.
Dispersante pi Base
Ácido Acético Glacial
7. Caixa de desenvolvimento 8. Passagem aérea 9. Caixa de desenvolvimento
10. Passagem aérea 11. Caixa com água quente - 700 C ** 12. Passagem de ar 13. Caixa com água quente - 700 C 14. Secagem 15. Engomagem 16. Secagem 17. Enrolamento.
7. CONCLUSÃO
Por tudo que foi exposto, pode-se facilmente concluir que, apesar da tinturaria com corantes Naphtóis ser algo conhecido a quase um século e por muito tempo ter permanecido estagnada, no que diz respeito a novos métodos viáveis de fabricação e produção, este ramo de corantes experimentou no último decênio uma acentuada evolução tecnológica.
Esta evolução, como quase sempre acontece, deveu-se a necessidade cada vez maior das indústrias têxteis operar produtos e processos baratos, seguros e rápidos .
Em relação ao nosso país, pode-se somar ainda a estes fatores, a necessidade de versatilizar os maquinários disponíveis, como também diminuir ao máximo o consumo de energia e a necessidade de investi mentos.
Kg
Kg
L
L
Kg
L
Kg
Kg
L
Esgotamento Contínuo
9 1
6h -
- 20m/min
54 h 4h 10min
Esgotamento Contínuo
198 108
1.260 -
126 12,96
39,6 -
54 5,4
- 54
84 46
36 3,24
36 1,62
Nos aspectos mencionados, para finalizar, podemos destacar que os produtos Naphtol AS e Bases Sólidas líquidas, em conjunto com os processos úmido sobre úmido, permitiriam, entre outros avanços, um aumento de:
Segurança : eliminação de risco de resíduos e conseqüente melhoria da solidez a fricção .
Economia: eliminação da maioria dos casos de gelo, dispersantes e menor tempo de preparação das soluções.
Possibilidades: maior flexibilidade de aplicação.
Ecologia: minimização da formação de gases e eliminação de sais de metais das águas residuais.
Por fim, deve-se mencionar que as possibilidades técnicas de aplicação que oferecem estes produtos, todavia, não se esgotaram, motivo pelo qual vale a pena ocupar-se com maior intensidade dos corantes Naphtol AS.
BIBLIOGRAFIA
1. Colar Index.
2. C.T.H. n9s 263 - 265 - 270 - 305 -310 - 312 - 321-322.
3. Diserens, L . - The Chemical Technology of Dyeing and Printing -1948 - Reinhold Publishing Corporation, USA.
4. Folhetos especiais da Hoechst n9s 2; 601; 43' - 527 - ~89 - 301 .
QUIMICA TÊXTIL
NORMAS DE TESTES ,
PARA LABORATORIOS , A
QUIMICOS TEXTEIS
SANDOZ S.A.
TESTE DE COLUNA D'ÁGUA Norma DIN 53.886
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O controle de um tecido referente ao seu comportamento frente a uma coluna d 'água faz sentido em geral apenas para tecidos ou lonas para barracas, toldos, coo
. berturas para caminhões, etc., bem como para fazendas foulonadas para exército . Os materiais a serem protegidos por tais tecidos devem ficar secos, mesmo que se forme um poço de água na lona. O respectivo controle para esta propriedade do material têxtil é feito mediante o teste de coluna d'água. O tecido é preso num aro, o qual está em conexão com uma coluna d'água. A pressão é aumentada devagar e constantemente até que ocorra a penetração da água pelo tecido esticado. A leitura é feíta imediatamente após o surgimento das primeiras três gotas.
2. PREPARAÇÃO DO MATERIAL
As provas são cortadas em forma circular com aproximadamente 17 cm de diâmetro . A distribuição deve ser escolhida de tal modo que sejam levadas em consideração diversas faixas de urdume e trama do tecido. A fim de garantir um estado de dilatação determinado e constante, os tecidos a serem testados devem ser cI imatizados durante pelo menos 12 horas.
3. CONDiÇÕES PARA TESTE
Climatização : 12 a 24 horas a 200C/ 65% de umidade relativa; (em clima tropical : 230C/50% de umidade relativa).
Área testada: 100 cm 2 •
Au mento da pressão: a) para prova entre O e 10 cm de coluna d'água: 2cm/min; b) para provas entre 11 e 50 cm de coluna d'água: 10 cm/min o
Água: Água comum, temperatura aprox. 200C.
Leitura: I mediatamente após o surgimento das primeiras gotas. Gotas surgidas na beirada, bem como em pontos falhos do tecido não devem ser consideradas.
Número de provas: 5 (quando há pouco material: no mínimo 3).
OUfMICA TeXTiL
4. RESULTADO
Calcular a média das provas isoladas e relatar o resultado em centímetros. Valores quebrados de centímetros deverão ser arredondados.
4.1. Relatório Resultado em . . . cm coluna d'água. Média de . .. provas. Temperatura d'água ... 0C. Data da execução dos testes.
RECUPERAÇÃO DO AMARROTAMENTO DE TECIDOS:
MÉTODO DE RECUPERAÇÃO DO ÂNGULO EM ESTADO SECO
Norma: AATCC Test Method 66-1968
1. FINALIDADES
1.1 . O presente método serve para a determinação da recuperação do amarrotamento de tecidos. A sua aplicação estende-se a tecidos de quaisquer fibras ou misturas de fibras.
2. DEFINiÇÃO
2.1. Recuperação do amarrotamento significa a capacidade do tecido de se livrar ou recuperar deformações em forma de rugas ou pregas.
3. PRINCIPIO
3.1. Uma amostra do tecido a ser testado é dobrada e prensada sob condições de tempo e peso controladas; em seguida é suspensa em um instrumento de teste para um período controlado de recuperação, após o qual é medido o grau do ângulo de recuperação.
4. APLICAÇÃO E IMPORTÂNCIA
4.1. Ainda que a precisão do presente método em sí é baixa (sob condições entre· laboratórios), este pode ser absolutamente suficiente sob condições internas em laboratório. O método é usado largamente para finalidades de controle de qualidade de produção e para pesquisa.
4.2 . Devido ao fato que os diversos parâmetros, os quais determinam a recuperação do amarrotamento, variam largamen-
te no uso atual, não é possível selecionar prescrições isoladas com boa correlação com o uso cotidiano.
4.3. Parâmetros que devem ser controlados no teste são : umidade relativa, temperatu ra, compressão aplicada (peso), duração da compressão e tempo de recuperação.
Para os três últimos fatores, o presente teste especifica valores arbitrários, baseados no compromisso entre as condições freqüentemente encontradas em serviço e a direção rápida do teste. Duas condições, temperatura e umidade relativa, são especificadas, como sendo representativas para experiências normais.
Para finalidades especiais, a escolha de outras condições de temperatura e umidade pode ser desejável.
5. APARELHOS E ACESSÓRIOS
5.1. Aparelho de teste para recuperação do amarrotamento ("Wrinkle Recovery Tester") e acessórios (vide desenhos anexos).
5.1.1 . Disco e transferidor, montados coaxialmente em um suporte vertical, permitindo o deslocamento livre sobre um eixo horizontal. O centro do disco está marcado com um ponto preto e o suporte tem uma .Iinha guia traçada deste centro, verticalmente até a base. O disco é provido com uma escala auxiliar com ponto central "zero" que indica no transferidor o ângulo da amostra têxtil presa na presilha. No aparelho também está incluída uma escala (A - B - C - D - E -F - G) para permitir um ajuste que compensa a espessura do tecido. No entanto quando não for especificamente exigido executar os testes com · uma determinada compensação de ângulo, dever-se-á sempre trabalhar na posição A (ou seja, sem compensação).
5.1.2. O disco possue um suporte com mola para a fixação da presilha metálica que prende por sua vez a amostra têxtil.
5.2. Pres'ilha metálica, consistente de duas lâminas de 16 mm de largura, porém de comprimentos diferentes e rebitadas em um dos lados. A distância entre as duas extremidades livres é de 23 mm. A lâmina superior, mais curta,deve ter a espessura de 0.16 ± 0.01 mm. Exatamente 18 mm distante da extremidade livre da lâmina superior, há uma linha traçada paralelamente à extremidade.
5.3. Presilha de plástico transparente, consistente de 2 lâminas de comprimento igual (aproximadá'mente 95 mm) e de aproximadamente 20 mm de largura . As duas lâminas são fixadas em uma das extremidades. Fixada sobre a exúê'midade livre da lâmina superior, há uma "plataforma" retangular de 23 mm de compri-
25
mento e da mesma largura da própria lâmina.
5.4. Peso de 500 g de um tamanho conveniente, para ser colocado sobre a plataforma da presilha de plástico, a fim de conferir uma pressão uniforme sobre toda a área da plataforma.
5.5. Câmara ou ambiente com ar condicionado que permite alterar as condições das normalmente usadas para testes físi cos de materiais têxteis e cujo tamanho seja apropriado para a manipulação das amostras e do aparelho.
6. AMOSTRAS PARA TESTE
6.1 . As amostras devem ser tiradas de retalhos de tecidos isentos de amarrotamentos ou rugas.
6.2. Cortar 12 provas de 15 x 40 mm, sendo 6 com urdume e 6 com a trama no sentido longitudinal.
6.3. Identificar os dois lados das provas e marcar, a fim de dobrar três provas no lado direito e três no lado esquerdo, independentemente se a amostra tem um lado direito e um lado avesso definido ou não.
6.4. As provas do urdume devem ser tira, das de três partes diferentes de urdume.
As provas da trama, se for possível, devem ser tiradas de bobinas diferentes.
Se não houver ordem contrária, as provas deverão ser recortadas 'a uma distância não mais perto da ourela ou da ponta do que 1/10 da largura total do tecido.
6.5. Evitar manipulação desnecessária das provas. Recomenda·se o uso de facas para balancim para o recorte das provas, bem como pinças para sua manipulação.
7. CLIMATIZAÇÃO
7.1. A cI i mati zação das provas deve ser realizada a 65% de umidade relativa e 21 ± 10C durante 24 horas no mínimo, antes do teste. As provas devem ser deitadas sobre ,uma superfície rasa, evitando qualquer amarrotamento.
Períodos de climatização mais curtos são permitidos, desde que seja garantido que haja um perfeito equil íbrio da umidade.
7.2. Para determinações sob condições de alta umidade, a climatização deve ser feita a 90 ± 2% de umidade relativa e 35 ± 10 C, durante 24 horas no mínimo, antes do teste.
8. PROCESSAMENTO
8.1 . Se não houver exigências específicas, os testes deverão ser feitos sob condições climáticas padrão para testes físicos de material têxtil.
26
8.2. Colocar a prova têxtil na presilha metálica mediante pinça (entre as 2 lâminas), de maneira que uma extremidade confira com a marcação de 18 mm. Medante pinça, a parte livre da prova é dobrada para trás da marca de 18 mm da lâmina mais curta, segurando a ponta da prova daí com a unha do dedão da mão que segura a presilha metálica. Deve-se tomar muito cuidado para que a prova não sofra um amarrotamento indevido.
8.3. Segurar a presi lha de plástico com uma mão, abrindo as duas tiras. Introduzi ~ a presilha metálica com a prova têxtil da forma que o material dobrado fique exatamente embaixo da plataforma da presilha de plástico, com o lado rebitado do lado de fora e com as lâminas paralelamente à presilha plástica. Coloque o canto exterior da tira superior de plás· tico em contato firme com a prova têxtil (não aperte demasiadamente, mas o suficiente para prender a prova).
A linha guia na lâmina superior mais curta, a extremidade exposta da prova têxtil e a extremidade da plataforma devem estar perfeitamente alinhadas. Este procedimento deverá formar uma prega com aproximadamente 1/16 polegada (1,5 mm) de distância da lâmina metálica superior.
8.4. Colocar a combinação de presilhas sobre uma mesa absolutamente plana e horizontal, com a plataforma para cima e colocar suavemente um peso de 500 g sobre a plataforma. Tirar o peso após 5 minutos ± 5 segundos. Pegar a combinação de presilhas pelo lado do plástico com a mão direita e introduzir a parte da presilha metálica exposta no suporte com mola do aparelho (plataforma para baixo). Com o dedo indicador, a presilha de plástico é aberta e ·esta é retirada rapidamente. Deve-se tomar cuidado que a extremidade da prova têxtil não seja friccionada ou rolada. Por f im alinha-se a presilha metálica.
8.5. A prega deve coincidir perfeitamente com o ponto central do disco e a parte livre da prova têxtil deve coincidir com a linha guia vertical do aparelho. Deve-se tomar cuidado de não tocar a parte livre da amostra têxtil e nem soprá-Ia e a presilha metálica não deve ser empurrada ao encontro do disco, a fim de evitar que a parte têxtil o toque.
Todas essas manipulações deverão ser executadas o mais rápido possível.
8.6. A fim de eliminar efeitos de gravitação, a parte livre da prova têxtil deve ser mantida em perfeito alinhamento com a linha-guia do aparelho durante todos os 5 minutos de recuperação. Quando um controle rigoroso for exigido, o ajuste com a linha-guia deve ser .feito de 15 em 15 segundos durante o 1<? minuto e uma vez por minuto depois. Um procedimento
racional que permite a execução de diversas provas simultaneamente é recomendado conforme item 12.3.
8.7. Exatamente 5 minutos ± 5 segundos após a retirada do peso (ou seja, 10 minutos após ter colocado o peso), o último ajuste com a linha-guia é feito. Simultaneamente toma-se nota do valor de ângulo indicado no transferidor mais perto por intermédio da escala auxiliar (vide também 12.4. e 12.5.).
9. CÁLCULO
9.1. Caloule a recuperação média em graus para cada grupo de três amostras, ou seja, urdimento dobrado frente contra frente , urdimento dobrado avesso contra avesso, trama dobrada frente contra frente e trama dobrada avesso contra avesso.
9.2. Em caso de a diferença ,entre frente contra frente e avesso contra avesso não ultrapassar 150 , serão apenas calcu ladas a.s médias para urdume e trama separadamente. Em caso de uma diferença superior a 150 , as 4 médias serão apresentadas separadamente.
10. RELATÓRIO
10.1. Denomine o teste de acordo com a norma, isto é, "Método de Teste AA TCC-66".
1 0.2. Relate a média dos ângulos de recuperação da trama e do urdume (ou se necessário, as médias separadas do urdume lado direito, lado esquerdo, trama lado direito, lado esquerdo).
10.3. Em caso de ter usado dois ambientes de umidade diferentes, ou seja umidade relativa normal e alta, as médias deverão ser relatadas separadamente.
11. PRECISÃO
11 .1. Resultados de controle "entre laboratórios" tem demonstrado diferenças apreciáveis.
11.2. Usando 3 provas para cada grupo, como descrito no presente método, as discrepâncias de urdume ou trama médias oscilam entre 1 e 1400 de ângulo. Uma discrepância de abaixo de 400 é considerada satisfatória.
i 1.3. Se a precisão "laboratório interno," é satisfatória, diferentes laboratórios acharão as mesmas relações entre um grupo de tecido, mesmo se os valores "entre laboratórios" demonstrem discrepâncias. Conseqüentemente, o presente método é apto para tomar decisões de confiança sobre a qualidade de diversos tecidos.
O método, no entanto, não pode ser recomendado para a sincronização de testes.
QUIÍVIICA T~XTIL
12. OBSERVAÇÕES
12.1. Aparelhos podem ser obtidos por intermédio da: T.J . Edwards Inc., 25 William Street, Jamaica Plain, Boston, Mass. 02130 - U.SA
12.2. As presilhas de plástico tem uma certa tendência a ficarem onduladas, com o decorrer do tempo, resultando em dis· tribuição desuniforme do peso sobre a amostra e podendo afetar o resultado do teste. Presilhas onduladas devem, portanto, ser descartadas.
12.3. Procedimento prático - Recomen· da-se testes mÚltiplos com 6 aparelhos, 6 pesos, 12 presilhas de plástico, 18 pre· silhas de metal e um marcador de tempo.
Seis testes são feitos simultaneamente em intervalos de 7 minutos. ·
12.3.1. Após o preparo de 6 provas têxteis na combinação de presilhas, o primeiro ciclo é começado, colocando os 6 pe' sos dentro de 2 segundos. Exatamente após 5 minutos, as presilhas são aliviadas na mesma ordem. Em seguida, as provas são fixadas no aparelho o mais rápido possível (4 segundos para cada prova). ajustados conforme prescrição, sempre na mesma ordem, de maneira que o tempo de recuperação também é idêntico para todas as provas.
12.3.2. A única diferença consta no tempo na presilha de plástico sem peso, entre os períodos de enrugamento e aliviamento que se estende a 20 segundos entre a 1 <;1 e a 6<;1 prova. Achou-se que essa divergência não causa efeito negativo sobre os resultados, sendo quea força da presilha de plástico aplicada sobre a prega (sem peso) não é significante. De outro lado, a prega não está livre para a recuperação, enquanto a prova têxtil está presa na presilha de plástico.
12.3.3. Cada jogo de seis provas segue o anterior em exatamente 7 minutos, sendo o teste começado pela aplicação; do peso em 0.7 -14-etc .. . minutos. A operação contínua, de acordo com esta técnica
. resulta em 51 leituras por hora.
12.4. A maioria das provas não oferece problemas no alinhamento da parte livre com a linha guia do aparelho. No entanto duas irregularidades podem surgir: Uma torção sobre o eixo longitudinal ou uma curvatura de uma extremidade à outra.
Em caso da torção, o alinhamento é feito na base da média entre os 2 ângulos que resultam da torção. Em caso da curvatura, o alinhamento é feito de acordo com a parte mais próxima à prega.
12.5. Sugerimos que todas as medições çlevem ser feitas com o transferidor em posição A, isto é, com a linha 0 -1800 em posição horizontal. No entanto, um ajus-
aufMICA TExTIL
SCHEMATIC DIAGRAM OF MONSANTO WRINKLE RECOVERV TESTE R
Lâmina superior L 1.8cm~ mais curta hoE:(j) ::E]í ---, L Lâr:nina inferior
~ - mais curta
Linha paralel a a extremidade livre!
item 5.2 .: Presilha de metal
r-2 .3cm~
It=:=: =========~~r3t-~ I Plataforma
Presilha de pl ástico
"'-;;lE"w~oç-~r----- t ransferidor
Suporte com mola p/presi I ha metá I i ca -rr-;.-;----,:,,,,
~..n--;,----- ponto zero
r:::'r-i.----disco transparente
~,-c.v------:~~--- suporte c/mola
Amostra --Ti-T---.:r.:..----.:..
Linha guia vertical ~-T';"";'-- Dispositivo ajuste da espessura do material têxtil.
APARELHO DE TESTE PARA RECUPERAÇÃO DO AMARROTAMENTO.
te pode ser feito em virtude da espessura do material têxtil, por intermédio 'da escala A-G , embora esta correção foi adiada desnecessariamente na maioria dos casos.
RECUPERAÇÃO DO AMARROTAMENTO DE TECIDOS: MÉTODO DE RECUPERAÇÃO DO
. ÂNGULO EM ESTADO MOLHADO Método AATCC 66-1968 - modificado
conforme Waanov/Sandoz
1. OBSE RV AÇÕES
1.1 . O presente método serve para a determinação da recuperação do amarrota-
mento de tecidos em estado molhado. A aplicação estende-se a tecidos de qua isquer fibras ou misturas de fibras. O teste é particularmente interessante para a avaliação de tecidos com acabamentos "Wash and Wear" ("Lave e Use"), "No Iron" ("não passe a ferro"). "Easy care" ("Manutenção facilitada"). etc .. . 1.2. O presente método baseia-se em princípio no método AATCC 66-1968 (ou seja, "Método Monsanto"), sendo porém devidamente modificado.
2. MODIFICAÇÕES NECESSÁRIAS
2.1. Amostras - Devem ser do tamanho 15 xl0 mm elO x 30 mm (12 provas).
27
L
2.2. Umectação Uma climatização (item 7.1. - MP. BR. 81) é supérfluo. As provas são umectadas em uma solução de: 0.5 g/I RESOLlN N, em água destilada à temperatura ambiente du rante 15 minutos. Em seguida t irar e encostar os 2 lados contra papel filtro , a fim de tirar o excesso de água. Usar pinça para a manipulação.
2.3. O teste é feito em ambiente climatizado, ou seja, 20 ± 20 C e 65 ± 3%, umidade ou respectivamente, 23 ± 20 C e 50 ± 3% umidade relativa.
2.4. Processamento - Conforme item '8 -MP. BR. 81, com as seguintes alterações: A prova é dobrada de maneira que a prega coincida com a linha traçada na lâmina inferior da presilha metálica, resultando em um comprimento da parte livre da prova de 10 mm (compare item 8.2. -MP . BR. 81).
2.5. A medição da recuperação é feita da mesma forma como descrito nos itens 8.4 a 8 .7.
O aparelho, porém, deve ser colocado em posição horizontal.
Conseqüentemente, não haverá necessidade de observar o alinhamento e seu constante ajuste da parte livre da prova têxtil com a linha guia do aparelho, a não ser após 5 minutos a fim de efetuar a leitura do ângulo .
DETERMINAÇÃO DA REPELÊNCIA À ÁGUA: "SPRAY TEST"
Norma AATCC Test Method 22-1071
1. OBJETIVO E APLICAÇÃO
1.1. O presente método é aplicável para qualquer tecido de material têxtil, com ou sem acabamento repelente à água (impermeabilizante). M'ede-se a resistência do tecido contra a umectação pela água. O método é apropriado para avaliar o efeito repelente à água de acabamentos impermeabilizantes, aplicados em tecidos particularmente planos. A mobilidade do aparelho, bem como a simplicidade e rapidez da medição, tornam este método especialmente interessante para controle de produção, na fábrica . O método, no entanto, não revela nenhum dado sobre a provável resistência contra a penetração da chuva no tecido, sendo que o presente método não mede a penetração ' da água através do tecido.
1.2 .. 0s resultados obtidos pelo presente método de provas depende em primeiro lugar da resistência contra a umectação ou repelência à água das fibras e fios do tecido e não da estrutura do mesmo.
2. DEFINiÇÃO
2.1. Repelência à água (ramo têxtil) -A aptidão da fibra têxtil, fio ou tecido de resistência contra a umectação.
28
3. PRINCIPIO
3.1. Água chuviscada contra a superfície . esticada da amostra em teste, sob condi
ções controladas, produz uma amostra mais ou menos umectada, cujo tamanho de umectação depende da repelência relativa do tecido. A avaliação é feita comparando-se a amostra mais ou menos umectada com desenhos padrões.
4. APARELHO E MATERIAIS
4.1. Aparelho "Spray Tester AATCC" (vide item 8.1 .).
4.2 . Copo becker com marcação de 250 mi ou proveta.
4.3. Água destilada.
5. AMOSTRA PARA TESTE
5.1. Usa-se uma amostra de 7 x 7" (cerca de 18 x 18 cm). A amostra deverá ser acl imatizada a 20 ± 20 C e 65 ± 3% de umidade relativa durante 4 horas no mínimo antes do teste.
6. PROCEDIMENTO
6.1. A amostra acondicionada em clima, conforme indicado, é presa firmemente no aro de metal de 6" (152 mm 0) e com o centro da amostra aproximadamente no centro do aro . A amostra deve apresentar uma superfície lisa e isenta de dobras. O aro é colocado no suporte do aparelho. No caso de gabardine, piquês ou outras estruturas com ripas ou listras em relevo, a amostra deve ser fixada de tal forma que as ripas fiquem em posição diagonal
ao fluxo de água sobre a superfície do tecido.
6.2. Coloca-se 250 mi de água destilada, temperatura de 27 ± 10 C de uma vez no funil do aparelho, permitindo que a amostra seja submetida a uma chuva artificial durante aproximadamente 25 a 30 segundos. I mediatamente após o período de chuva, o 'aro é removido do suporte e segurando-o num lado, bate-se com o lado oposto ' do aro uma vez levemente contra um objeto duro. Em segu ida, segura-se o aro no lado onde foi batido e bate-se mais uma vez, desta vez no lado oposto contra um objeto duro.
7. AVALIAÇÃO
7.1 . Após ter batido, a amostra mais ou menos molhada é comparada com os desenhos padrões, conforme desenho n9 1. A nota deve ser atribuída de acordo com o padrão mais próximo a amostra submetida a chuva. Notas intermediárias não devem ser atribu ídas. Em caso de se tratar de tecido muito ralo ou aberto, qualquer penetração de água através do tecido é desprezada.
8. OBSERVAÇÃO
O aparelho AATCC "Spray Tester" completo (vide desenho 2) poderá ser adquirido pelo AATCC, P.O. Box 12215, Research Triangle Park, N .C. 27709, U.S.A. Também poderão ser adquiridos do AATCC unidades para Spray Test, consistente de chuveiro, aro e desenho padrão para avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO PARA "SPR~Y TEST"
100 90 80
~ 70 50 O
Nota Avalição
100 Repelência total da água, nenhuma gota grudada. Tecido perm anece seco em ambos os lados.
90 Gotas grudam espaçadamente ou algumas gotas molham levemente apenas a superfície*do tecido.
80 Umectação nítida da superfície*nos pontos de chuviscagem. 70 Umectação parcial de maiores áreas da superfície": 50 Umectação praticamente total da superfície":
O Umectaçao e penetração total de toda a área, em ambos os lados.
*) O lado debaixo do tecido permanece seco .
QUfMICA T~XTIL
FUNIL DE LABORATÓRIO, DE VIDRO OU PLÁSTICO 6"
Desenho 2A - Detalhes do AA TCC Spry Tester.
r Revestimento de borracha para aro do suporte.
Tubo de borracha r/) 3/8", compr. 2".
----;-!- Chuveiro de alumínio, 19 furos, r/) 0,035".
r-~r- Amostra de tecido (7x7").
8-
Aro de metal p/esticar tecido (r/) 6 " ).
Suporte de metal
·1 o
= .010 ~.
12 furos, r/) 0,034 ± 0,002"
.46o-.....-:"'oH ~ê
.3d]" 0.0. : t .': disto 27/32" = .010 . 6 furos, r/) 0,034 ± 0,002" disto 25/64"
r
1 furo, CD 0,034 ± 0,002" , . . no centro.
Desenho 3. - Chuveiro p/ Spray Texter
DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE AGENTES FIXADORES PARA
CORANTES DIRETOS PARA MELHORIA DA SOLIDEZ À ÁGUA
E SOLIDEZ À LAVAGEM
1. MATERIAL TINTO PARA TESTE
Tecido de algodão (cetim) merceriza· do, alvejado, tingido com: 3% Azul Mari· nho Solar B L 250% - enxaguado - seco.
2. TRATAMENTO POSTERIOR' COM AGENTE FIXADOR
P/ sol. à água 0,125 - 0,25 - 0,5 -1 % - Prod. a ser testado. P/ sol. à lavagem 0,25 - 0,5 - 1 -2% - 4% - Prod. a ser testado . Tratamento durante 30 minutos de frio até 700 C, ou conforme prescrição do fabricante do produto. Enxaguar a frio. Secar 90/11 OOC.
QUfMICA TjOXTIL
3. SOLIDEZ
3.1. Solidez à água - Teste rigoroso -Conforme ' Normas DIN 54006 ou ISO, parte 22/R 105, vide MP. BR. 57. Testes de solidez em comparação com uma prova não fixada.
3.2. Solidez à lavagem a 600 C ("Lavagem 3") - Conforme Norma DIN 54010 ou ISO, vide MP. BR. 42. Testes de soli· dez em comparação com uma prova não fixada.
TESTE PARA GRAU DE FIXAÇÃO DE ACABAMENTO COM
RESINAS PRÉ·CONDENSADAS Método Azul Pyrazol 2F / Ácido Pícrico
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
° presente método destina·se para a . determinação do grau de condensação de materiais texteis (geralmente tecidos) aca· bados com resinas pré-condensadas (do tipo reactante ou não). É possível verifi car por intermédio do teste se as condi-
ções aplicadas de condensação (tempo/ temperatura) foram suficientes ou não para a fixação da resina. ° teste no entanto não revela condições excessivas de condensação.
Substrato: Fibras celulósicas puras ou em mistura com fibras sintéticas.
2. TESTE
Preparar uma solução de: 1 g/I Azul Pyrazol 2F 100% e 1 g/I Ácido Pícrico.
Ajustar o pH para 8,0 a 8,5 (com aprox. 1 g/I soda barrilha anidra).
Tratar o retalho a ser testado * (tecido branco) á relação de banho de 1: 1 00 durante 30 minutos a 250 C.
Enxaguar bem com água fria, espremer, secar ao ar livre ou na estufa a 600 C no máximo.
.• Em caso de diversas provas, recomenda-se tratar cada retalho em banho separado.
3. AVALIAÇÃO
3.1 . A fim de facilitar a avaliação, recomenda-se tratar além das provas conforme item 2:
3.1 .1. Um retalho sem resinagem, mesmo material têxtil, como as provas (referência: grau de fixação zero).
3.1.2. Um retalho com resinagem idêntica às provas, no entanto com condensação excessiva (refe rência: grau de fixação ' 100%).
3.2. A avaliação do grau de fixação é feita visualmente, comparando-se às provas a serem avaliadas com as provas conforme itens 3.1.1. e 3.1.2.
Um tecido tal qual, sem resinagem (ou seja, grau de fixação de resina = zero) apresenta um azul médio de intensidade forte.
De acordo com a quantidade de resina fixada crescente, a intensidade do azul diminui e a tonalidade desloca-se levemente para mais esverdeada.
Obs.: Subentende·se que a intensidade da coloração nãó somente depende das con· dições de condensação, como também da concentração do banho de resinagem, pick-up de aplicação e material têxtil.
Conseqüentemente deverão ser avaliadas entre sí · apenas provas com receitas idênticas (divergentes apenas em tempo e temperatura de secagem e/ou condensação), sobre o mesmo material.
.DETERMINAÇÃO DO GRAU DE CONDENSAÇÃO DE ACABAMENTOS
COM RESINAS REATIVAS
1. MÉTODO
Amostras brancas dos tecidos acabados com resinas reativas, bem como uma
29
amostra do mesmo tecido sem acabamento, são tratadas num banho com:
1 g/I Reagente Resitest e 1 g/I Ácido Pícrico.
Valor pH ajustado para pH 8,0 a 8,5 com carbonato de sódio anidro (aprox. 1 g/I) .
Relação de banho: 1:100. Temperatura: 250 C. Tempo de tratamento: 30 minutos sob agitação.
Enxaguar bem com água fria - espremer ou centrifugar e secar a 600 C no máximo.
2. AVALIAÇÃO
A avaliação é feita baseada na coloração (intensidade e tonalidade) das amostras tratadas:
Material tal qual (sem resina), representando grau "O" de condensação: Coloração azul intenso de tonalidade média.
Material com resinagem: Com aumento da quantidade de resina fixada no material, ou seja, conforme aumento do grau de condensação, a intensidade da cor azul diminue e a tonalidade desloca-se de azul médio para azul esverdeado.
3. OBSERVAÇÕES:
A fim de poder comparar as provas com o grau "100% condensado", recomenda-se condensar uma das provas acabadas sob condições exageradas (sobre-condensação não é acusado pelo teste) .
Escala padrão - Uma avaliação mais aprimorada consegue-se em compara- ' ção com uma escala de acabamentos como p. ex.: 100 - 80 - 60% da quantidade original de resina, condensando essas provas sob condições exageradas e representando dessa maneira padrõ,es de cor para 100' - 80 - 60% de grau de condensação.
DETERMINAÇÃO DA HIDROFILlDADE DE MATERIAIS TEXTEIS PLANOS (ALTURA DE
ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE)
O teste abaixo baseia-se na Norma SNV 198.581. Ambos os métodos
descritos abaixo prestam-se especialmente para a ilustração do
efeito de hidrofilidade
1. MÉTODO COM SOLUÇÃO DE CORANTE
1.1. Preparação do material têxtil - O material (tecido ou malha) é cortado em
30
tiras de 2,5 cm de largura e 20 cm de comprimento. Em caso de tecido, deve-se avaliar o sentido longitudinal (urdume) separadamente do sentido transversal (trama). Tratando-se de tecido de fibra única, os testes são feitos eventualmente apenas em sentido do urdume.
Em caso de avaliar o efeito hidrófilo alcançado por processos de lavagem, purga e/ou alvejamento recomenda-se preparar uma escala de provas (p. ex . concentrações crescentes de detergente) incluindo-se uma tira do mesmo material, no entanto sem o tratamento a ser avaliado, para fins comparativos. As tiras são montadas paralelamente, fixando-as com uma extremidade em régua ou cartolina. Ainda marca-se uma distância de 5 mm da extremidade , inferior, p. ex . mediante marca com caneta esferográfica.
Aclimatizar durante 12 horas, no mínimo.
1.2. Solução de absorção - Prepara-se uma solução aquosa com 3 g/I Azul Turquesa Solar GLL 160% ou 5 g/I Rubinol Solar 3LB 100% em água destilada . Temperatura ambiente.
1.3. Execução do teste - As tiras são colocadas sobre uma bandeja rasa, de tal modo que as pontas inferiores fiquem submersas até a marca (5 mm da extremidade). Após exatamente 5 minutos (usar cronômetro) retiram-se as tirás e seca-se entre papel filtro. Em seguida são passadas a ferro.
1.4. Avaliação - Mede-se a altura média em mm entre a altura do nível d'água até a divisa de absorção visibilizada pela cor da solução absorvida.
Determina-se a relação de eficiência em função de uma escala de concentração (p. ex.: diversas concentrações de
,agentes tenso-ati vos na purga) em sistema ' logarítmico e das respectivas alturas médias de absorção, em sistema linear.
A determinação pode ser feita por interpolação gráfica ou pelo cálculo de
, ajuste de curvas de correlação semi-Iogarítmica.
2. MI:TODO COM ÁGUA DESTILADA SEM CORANTE
Procede-se da forma descrita sob (tem 1, no entanto, com as seguintes alterações:
2.1. Preparação do material textil - As tiras são riscadas no meio mediante um lápis de tinta, no sentido longitudinal (p.ex. Lápis CARAN d'Ache N'? 1022 "Encre Bleu").
2.2. Solução de absorção - Usa-se água destilada (sem adição de corante) . A altu
,ra de absorção nesse caso é visibilisada pelo desbotamento da linha de lápis de tinta.
LEMBRETE PARA O LABORATÚRIO: PROVAS DE HIDROFILlDADE
A fim de obter a máxima hidrofilidade de materiais texteis de algodão e suas misturas com fibras sintéticas, os seguintes pontos deverão ser observados no tra- ' tamento posterior, após a purga e/ou alvejamento:
O primeiro enxaguamento deverá ser realizado com água fervente, sendo que o tecido não deve ter tempo de esfriar entre purga e enxaguamento. Evitar a neutralização dos álcalis provenientes da purga com ácidos. Após o enxaguamento rigoroso, o material deverá ser seco a temperaturas não acima de 700 C. As amostras a serem submetidas ao teste de hidrofilidade não deverão ser passadas a ferro.
IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE PERÚXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL NO MAT. TÊXTIL
Teste conforme: peróxido-chemie GMBH, Hoellriegelskreuth/Kleinewefers
1. PREPARAÇÃO DO REAGENTE
100 mi de cloreto de titânio, TiCI 4 (técnico) são adicionados lentamente, gota por gota e sob agitação a 200 mi de ácido clorídrico COrlC. Devido à hidrólise do TiCI 4, ocorre um desenvolvimento acentuado de gás de HCI, bem como, reação exotérmica (aquecimento forte do conteúdo do balão). Com isso deve-se-ia trabalhar com um misturador magnético e não com um agitador normal. Em 2C? lugar deve-se observar uma adição lenta (gota por gota) do TiCI 4.
Após a adição completa do TiCI 4, o conteúdo do balão é aquecido até à fervura . Permanecer à ebulição durante 1 minuto e adicionar em seguida 800 mi de ácido clorídrico diluído (mistura de 2 partes HCI conc. + 1 parte de água).
Deixar esfriar a solução até à temperatura ambiente.
2. REAÇÃO
A solução assim preparada está pronta para o uso. A adição desse reagente às soluções aquosas que contém peróxido de hidrogênio, provoca uma colocação laranja-avermelhada intensa , Essa reação é de alta sensibilidade.
Obs.: - Tetracloreto de titânio depende da autorização do Ministério da Guerra. ~ Como ' substituto poder-se-ia usar
Papel iodeto/potássio, ami,do ~ coloração azul na presença de H2 O2 (NaCIO,
'nitrato, etc. - isto é, reage com todos os oxidantes), no entanto, esse método não qualifica o H2 O2 .
QUIMICA T~XTIL
IDENTIFICAÇÃO DE FERRO SOBRE MATERIAL TEXTIL, COM
FERROCIANETO DE POTÁSSIO.
1. PRINCIPIO/FINALIDADE
Método qualitativo que permite a identificação de ferro em substratos texteis (freqüentemente encontrado, p.ex. em algodão), por intermédio de uma reação de coloração simples, em solução aquosa.
2. REAGENTES NECESSÁRIOS
Ferrocianeto de potássio p.a.,
Fe(CN)6 +3H2 0
Ácido clorídrico 2 normal Álcool etílico, quimicamente puro.
3. PROCEDIMENTO
Pesar 10% de ferrocianeto de potássio, calculado sobre a quantidade da amostra textil a ser analisada. Dissolver o ferrocianeto de potássio em aprox. 100 mi de ácido clorídrico 2N. Adicionar 50 mi de álcool etílico (serve como agente umectante/penetrante). Colocar a amostra textil na solução prepara·da deixando-a em repouso, agitando-se de vez em quando, durante 5 a 10 minutos à temperatura ambiente.
Enxaguar com água destilada e avaliar .. Em caso de ilustração: secar a temperatura não muito alta (não passar a ferro a fim de evitar avaliações errôneas) .
4. AVALIAÇÃO
Na presença de ferro, obtém-se uma coloração azul até azul esverdeada, cuja intensidade varia de acordo com o grau de contaminação com ferro: azul intenso = teor de ferro, esverdeado claro = baixo teor de ferro.
DETERMINAÇÃO DO PODERDE UMECTAÇÃO DE AGENTES
TENSO-ATI VOS
Baseado na norma DI N 53901
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os métodos abaixo discriminados são válidos para agentes umectantes usados em banhos neutros, alcalinos ou ácidos. Agentes de umectação para banhos fortemente alcal inos (para mercerização/ caustificação), bem como produtos cuja solução não é transparente (p.ex. produtos que contenham solventes orgânicos, sabões de benzina, etc.) não poderão ser testados conforme os métodos abaixo.
Subentende-se que qualquer controle de umectação deverá ser realizado em
comparação com um produto padrão ou de referência, devido ao substrato, isto é, tecido de algodão crú, o qual poderá dar interferência sobre os valores de umectação, devido a divergências na proveniência do algodão, torção/título do fio, densidade e estrutura do tecido, eventuais tratamentos prévios, como chamuscagem, etc.
2. MÉTODOS
2.1. Método âncora - Este método padrão demonstra uma boa reprodutividade, contanto que seja executado por pessoal experiente, apresentando porém a desvantagem de que as provas precisam ser tocadas com os dedos antes e após o teste de umectação.
2.1.1. Equipamentos Vidros Becker: conteúdo: 1 litro; altura 14 cm; diâmetro: 10 cm. Âncora de imersão: Comprimento 14 cm, extremidade superior curvada, de maneira que a âncora possa ser fixada no copo Becker. No orifício da âncora é colocado uma linha de 3 cm de comprimento. Na extremidade da linha fixa-se um ganchinho, por exemplo: 1 grampo como os normalmente usados em grampeadores (por exemplo: Orfex n9 80).
Obmnottr do Brns!l S/ÁQUIPAMENTOS 30
ANOS , ~"')~~~" ~
-NOSSA LINHA DE FABRICAÇAO Aparelhos para beneficiamento de fios, capacidades standard 1 a 1000 kg., outros sob consulta Aparelhos para beneficiamento de peças de malharia, capacidades standard 1 a 1500 kg., outros sob consulta Aparelhos e máquinas para beneficiamento de tecidos e malhas em largo, TODAS AS CAPACIDADES Aparelhos para Tingir, alvejar e auxiliares universais, Secadores, Vaporizadores Máquinas para Tingir, alvejar, Mercerizar, Secar e auxiliares Reforma e modernização de equipamentos para tinturaria Automatização de aparelhos para tingir, com controladores ou microprocessadores Instalações para recuperação de calor Equipamentos usados de todas as capacidades
Tudo com garantia Obrrmnitr desde 1954
ESCRITÓRIO E FÁBRICA: RUA BARÃO O,E JACEGUAI, 150 - TELEFONE PABX 476-2644 - CEP 08600 - SUZANO - ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL CGC IMFI60.621.562/0001-84 - INSCRiÇÃO ESTAOUAL Q72.000.908 - ENDEREÇO TELEGRÃFICO OBERMAIER - TELEX 1011139.487 CAIXA POSTAL N. ' 302
Cronômetro.
2.1.2. Tecido - Tecido de algodão crú com fio retorcido, urdume sem engomagem, cortado em discos de aprox. 10 cm2
(35 mm de diâmetro). Os discos deverão ser armazenados permanentemente em dessecador com silicagel, até imediatamente antes de seu uso (no mínimo 24 h antes de começar o teste).
2.2. Método com pinças de imersão -Este método tem a vantagem que as provas não precisam ser tocadas com os dedos sendo isso invetável no método âncora para a fixação e remoção das provas. O presente método portanto é principalmente apropriado para a medição em soluções umectantes agressivas, isto é, ácidas ou alcalinas.
2.2.1 . Equipamentos Vidros Becker: conforme ítem 2.1.1. Pinça de imersão: vide desenho n~ 3 no anexo "Rondellen-Halter fuer NEME Apparat". Suspensão: A pinça de imersão deverá ser suspensa durante a medição, devido ao fato que a mesma serve como presilha de suporte para os discos de tecidos após a sua imersão na solução umectante, até o momento em que os discos afundam. Para a execução de grandes séries de medições de umectação, foi constru ído em Basiléia um aparelho de chapas de pve, o qual permite a execução simultâ-
CORANTES FIXADORES
.nea de 6 medições de umectação. Obtémse uma leve vibração das pinças de imersão por intermédio de um vibrador fixado ao aparelho (motor elétrico com excêntrico), facilitando dessa maneira a remoção das pequenas bôlhas de ar que freqüentemente grudam no tecido.
Cronômetro.
. 2.2 . 2~ Tecido - Vide ítem 2.1.2.
2.3. Condições para teste - Em ambos os métodos mede-se tempo de umectação (tempo de imersão), a partir do momento da introdução das provas na solução umectante, até o momento em que a prova toque o fundo do copo. A medição é feita por intermédio de um cronômetro. Geralmente devem ser feitas 5 medições isoladas.
2.3.1. Poder de umectação em banho neutro - Em água destilada a (20) - 40 - (60)Oe.
2.3.2. Poder de umectação em banho alcalino - Em soda cáustica de 20 Bé, à 400 e.
A lixívia de 20 Bé é preparada, dissolvendo-se 12 g de soda cáustica fundida ou em escamas e completando-se com água destilada para 1 litro, ou dilundo-se 30 mi de soda cáustica de 360 Bé com água destilada para 1 litro.
2.3.3. Poder de umectação em banho ácido - Em ácido sulfúrico de 40 Be (ácido de carbonizaç,ão).a 200 e.
O ácido de carbonização é preparado acrescentando cautelosamente 46 g ou respectivamente 25 mi de ácido sulfúrico concentrado (d = 1.84) a aproximadamente 500 mi de água destilada fria.
Após o arrefecimento da solução até 200 e dilui-se c/água destilada até completar 1 litro. 2.4. Concentração dos agentes tens'o-ativos - As concentrações deverão ser escolhidas de maneira que sejam obtidos tempos de umectação entre 10 e 100 sego Os degraus de concentrações sempre deverão ser escolhidos em passos logarítmicos (quantidades dobradas e degrau para degrau), devido ao fato que os tempos de umectação resultem numa correl.ação linear, como função da concentração na transformação log/ Iog. Geralmente são necessárias qwantidades de agentes tensoativos de : 0.25 - 0.5 - 1.0 - 2.0 - 4.0 g/ I a fim de alcançar a faixa acima mencionada.
A adição de agente umectante é feita em forma de uma solução de 10% em água destilada. Procede-se de maneira que se começa com a concentração mais baixa, em seguida adiciona-se por pipeta a diferença para a concentração próxima mais alta, etc . .. : 0.25 g/I + 0.25 g/ I + 0.5 g/ I + 1.0 g/I = 2.0 g/ I.
A SOlUÇÃO PARA SEU TECIDO COM ALTO PADRÃO E QUALIDADE
RESINAS PIGMENTOS
AMACIANTES DET'ERGENTES
.MA.G..N-i1.. PRODUTOS QUíMICOS L TOA. Rua Antonio Madureiras, 124 - Casa Verde - CEP 02512 - Tels.: 256-2055 (PABX) - 266-9696 - São Paulo
Também representante da Sandoz SI A na região de Americana REPRESENTANTES
Minas Gerais: Rua Barã() do Retiro, 343/303 - Bonfim - Juiz de Fora - Tel.: (032) 212-1957 Santa Catarina: Rua Mário Lobo, 246 - Joinville - Centro - Te!.: (0474) 22-5836
Para cada concentração são efetuadas 5 medições isoladas, desde que os tempos de umectação estejam dentro da faixa indicada de 10 - 100 sego
2.5. Avaliação - Das 5 medições isoladas calcula-se o valor médio geométrico. Em caso de tempos de umectação curtos, as quais não tem muita dispersão, também poderá ser usado o valor médio aritmético. Os valores médios são transferidos para papellog/log:
)
~ ~ , ~ , " ~
'i . ~
~ 'o
QUIMICA T~XTIL
L
r'," I ' , , I
I
I I I
~ . ... :
~ ~ { ~ ~ ~
~, '
Abcissa = concentração em gll Ordenada tempos de umectação em segundos
Se for possível recomenda-se calcular a reta de regressão e o coeficiente de correlação.
A avaliação é feita graficamente ou pela determinação calculatória daquelas concentrações, das quais resultam tempos de umectação idênticas.
. ~i
~, I Jllr ~
Em caso de produtos com características de umectação divergentes, ou seja onde as retas de umectação não percorrem paralelamente uma a outra, a avaliação é feita com 15 sego e com 40 segundos. Neste caso deverá mencionar no protocolo ambas as relações de eficiência:
Tempo de umectação 15 seg.: 100 P produto de referência x P produto em teste Tempo de umectação 40 seg.: 100 P produto de referência y P produto em teste.
~ ~
'1 ~ ~ 'o
\ \
$1 . I , I
81 I I e'l . '. I
. I
l ~
~I Ó
"" ~ ~ ~ ...,
N O ~~ ~
~~ Z ~ 1
Cll ~
~
1 ~
33
34
i
~
_~:á/U __ J<M4U<~ ~1
+
.~---------------~-----~~----~~~ I-________ .z(f~ . J ~~~--~~~--__ -------J~~------- _________ ~
SANDOZ AG
. HE -/tE" "A??oral /%d&
QUfMICA T~XTlL
, '1
i8 _ ... ...
I
I -1~
I
31.
Schnit! AA
QUfMICA TÊXTIL
I 22 __
8
I
~A 2
Schnitt 88
M N
~ .
[)atum
9.08.~ .
Mosstob
1: 1
SANDOZ Rondellen-Holter für
NE -ME Apparat
o N N
AG
35
w cn
o c ~.
C') l> -t m X :j r-
1 2 3 .. 6 6 7 8 9 10' 2 3 .. 5 6 7 8 9 lO' 2 3 .. 'J 6 1 tl 9 l u'
1()1 -
! 1 1 ! +TIlll1nhwlllnt!Il!ÍillUW!lnmlll~!:L!I~!!)i]tL~L~ !!l_!_d_~Wd:~~!!Ld:uJdlllLtnrt~LEÍ:ll.i .i 1 j :OLiLJ .·· =Ef'! .. \. ~~=l-ITJ ' l ' D
8
1
S
5
..
3
: . __ :._.; . : .. : . 1
, - . i
. . '. ~ . .. . . t----+---"--+--.--t---~ --I--l-..... --•. -. .. , .
. tempo de umectação
I' ; ! I
! l' i '
c.
.......... J
'; ---i ~ i .. ,
: .. i . . :_-J 3
R~lação de eficiência. neutro' a 409C (m~todo âncora) a 15 sego de tempo de umectação: 0.39 g/l Sandozin N ~ 1. 3 g/l Sandopan DTC
100 partes Sandozin N ;330 partes Sandopan DTC
.~ 2
~ a 40 s7g . de tempo de umectação :0, 19 g/l Sandozin N ;
I 0.47 g/l Sandopan DTC I
I 100 partes Sandozin N ;Z50 partes Sandopan ~ 1C'
DTC . ~ T~DJ1 .. ' I"'j~l il:':: T; ; , -< b
j , '1
----;--~l----r-·· - ;~-:1 (i 6 _.\ ~-~~
I .. -. I . ~~f 1-"'1''''1'''1 I·~· - . . . .. . .... ... .. . " . <4 ••••• ~ •.•••••. .•.•. " .. o: .. ,; .. ~: i . i ., j. . .. - - _ . .
I • ,I, ' I I !': 1 --+---i----I-T ---- - -1---1- I S
-- -1-- -. ~ ___ I"-l'-l "1 4
: liTll': . - -i-: -'- " 1 - I " 1-' --I ! !..
50_
110
· t •.• , •. __ .
I
:: T ::~~::: ; ~~; .;:: .::: i .;: )~~: 'l~T~-;; : ,. ::: . 1 ·:: :: .J:;':::i: : :' :: .. :. ::: ... . I. +----+--+-1 \ --,- ---f · --- ---- ,-.-- .------ .- .. _- -. -._-- '-'-1'- .-.... --- -- -- ----.-- .----.. <.---- ---- - .- .--,
20:·': :: . :~·1·: > \,r'~~,/" ••.. ....,>i •....... ' ... ... .!': mr '-~ '.- 1 ~ ~ o::· .. -, ....... !',;~ . III ._" . ,....:,.~. ~~~.:. :..:~ :_: --1--[..: ·----. .:.- ._--+-' -- . -~---I---~-- - _, __ i_ ---1 -- .. 1, '" i -111 -
• - -o • .... __ • • ., I ", . -, . '. -, . , . I I I I ' I !
.... --1' r : LJl~~': : 1-' ., " ":1:: "';;i;' ::;J ' lU " , ~ ; :i, ; ii i I: I :: ·1 ·· · J I I i LJ I ! . I I , , I I
0.125 2 0.25 3 4 Ol'5 6 7 I' Cjf~'o g/l ... - ' . 6 8 <:) 10'
3 3
2 3 ;; 9 ',\',) 5 4 6
I ~~.- Teilung ~ '.100 " .. ~ , ,",- Einhpitl "" mm Agente umcctante Ed. Aornl-Leuch, l3ecn Nr.5:;3
I I I I I I I I I I
I I I I I I I · I I I
( I I
Proposta de admissão para Associação Brasileira de Químicos e Coloristas Têxteis
Nome .. . . : . .... . . . ....... . ................ .. ... . ... . ............................. .. .
Data nascimento .. . ... ' ............ Local .... . ......... . ... Nacionalidade . . . . .. . ........... .
Residência ...... . .. . .............. . .... . . ' . ..................... . ...... CEP ........... .
Bairro-Estado .. . ............... .. ...... .. .... ' ......... .. ............ Fone .. ........... .
Trabalho a'tual . . ... . .... . ........ . .... .. ... . .... . .... .... .. . ....... . ......... . ........ .
Endereço . ... ... .. . ... . ..... . .... -........ . ... . ... . ...... CEP ...... . .. . . Fone ........... .
Cargo que exerce . . ............. . ..... . . . .. .. .......... . . . ...... .. ..... Tempo . ......... .
(Assinale com um X o endereço para correspondência)
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Título ................. . .. . .. Escola ............ . . ' .... .. .... Data •••••••••• 0 ' 0 •••••• •• • • •
Título ........... . . . . . ....... Escola . ..... .. .... . .... .. .. -... Data .. . .... . ............ . . .
Tempo de atividade na Qu ímica Têxtil . . .. . . . ........ , ... . ....... . .. . .... .. . . . . . . . . .... . ... .
Registro Profissional C. R. E .A. n9 . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . .......... . . C. R .0. n9 ........... . .... .
EMPREGOS ANTERIORES
Empresa . . .... .. ........ . ...... . ..... . . . ... Cargo ..... .. .. . . . ... . Tempo ..... ' .......... .
Empresa .... . ........................ . .. . .. . Cargo .... . . . ... . ..... Tempo . . .. .. ......... .
SOCIOS PROPONENTES
Nome ....... . .............. . .. . .. . . . . . .... Assinatura ........... . . . ................... .
Nome . . ... .. .... .. ... . .......... .. ... . . ' ... Assinatura .. ..... . ........ . ..... . ~ ......... .
Data ... . .......... . . . . . ....... . . .. ...... . .
assinatura
PARA USO EXCLUSIVODA DIRETORIA NACIONAL
Admitido em .. .. . .. ... . ......... .. .......... Como Sócio .. . . .... . . . .................... .
Aprovado ................. . .......................... , ...... .. ... . .................. . Presidente
Aprovado
19 Secretário
Obs.: Preencher completamente à máquina ou com letra de forma.
- A ABOCT não cobra taxa de inscrição para novos associados.
. '
- Anuidade = Cr$ 3.300,00, pagáveis em três parcelas mensais, mediante recebimento do carnet.
ENVIAR PARA
ABOCT - Caixa Postal 21 .215 - São Paulo - Capital.
--
"-
ACABAMENTOS TEXTEIS COM BAIXO TEOR OU ISENTOS DE FORMOL-LIVRE
CIBA-GEIGY QU(MICA S.A.
INTRODUÇÃO:
Recentemente, instituições governamentais de vários pa íses têm usado muitas oportunidades para combater o teor do formol de vários produtos qu ímicos, com bases em determinações legais de concentrações máximas, recomendadas para tais produtos.
Baseando-se na experiência de muitos anos, pode-se dizer .que com toda probabilidade, o formaldeldo, nas concentrações usadas no acabamento têxtil, não é perigoso mas, como observado com outras substâncias, deverão existir algumas pessoas com alergia ao formol, e o seu contato direto com tecidos acabados pode causar irritações da pele. Entretanto, se considerarmos o consumo mundial de resinas N-Metilol (aprox. 130~000 tons por ano), apenas uma fração estatisticamente não estimável de pessoas, como trabalhadores em processamento têxtil ou consumidores de artigos têxteis acabados, deve ser alérgica ao formol.
Grupo 2 - menos que 300 ppm Camisas Blusas Camisetas Pijamas
Grupo 3 - Isento de formol Calças
- Roupas íntimas - Meias, etc .
NbT A: Existe ainda uma especificação de O ppm de formol apenas para artigos usados por crianças até à idade de dois anos. Para todos os artigos usados próximos à pele, como calças, roupas de natação, etc, são ·tolerados com um teor de formol livre até 75 ppm.
RECOMENDAÇÕES PARA ACABAMENTOS COM POUCO OU
ISENTO DE FORMOl-LlVRE
Em principio, devemos diferenciar acabamentos com teor limitado de formol, dos acabamentos livres de formol. Estes últimos podem ser obtidos com a aplicação dos sistemas com elastômeros de silicone.
Para os acabamentos EASY-CARE e EASY-IRON, nós recomendamos o trabalho com resinas de dimetil-di-hidroxi-eti-
siderável melhoria na retenção ao cloro, e produz adicionalmente um toque extremamente macio, em comparação com a variante não eterificada.
O II C
/"'" R-0-H 2 C-N N-CH 2 -O-R
I I CH CH
I I O-R O-R
Fig_ 1
Entretanto, devido a esta modificação, esta resina, reage mais lentamente, necessitando de uma compensação na acidez potencial de catalisador, ou através de uma elevação na temperatura de polimerização. Os melhores resultados de cura são obtidos pela aplicação de cloreto de magnésio (30% da quantidade da resina), eventualmente em combinação com 0,5 gll de Fluorborato de sódio, em conjunto com 1-2 mlll ácido acétido 60%.
A resina, pode ser aplicada sobre artigos brancos e tintos; não há redução na solidez à luz e, com base em standards europeus, a retenção de cloro pode ser considerada excelente. Em vista da considerável diminuição no odor do formol, é este tipo de resina, a indicação principal para aplicações criticas, em particular durante a foulardagem, durante as operações de secagem e polimerização e, por fim, durante a confecção.
A figura abaixo exemplifica os efeitos desta resina em uma popeline 100% CO, comparada com processos standards convencionais:
CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NO ACABAMENTO
A concentração-limite de formol livre, dada (como referência) como causa de irritações da pele, foi avaliada em 750 ppm por diversos estudos técnicos. Entretanto, recentes análises dermatológicas demonstram claramente que, caso ocorra alguma irritação, esta é causada pelo contato com formaldeído livre mais alto que 1 000 ppm (Método AATCC 112--1972).
leno-uréia eterificadas. Independentemente da constituição
O primeiro país a elaborar uma Legislação controlando o teor de formo I livre de artigos de consumo foi o Japão. O governo japonês introduziu uma lei em outubro de 1973, determinando limites de formol livre para grupos específicos de artigos: Grupo I - menos que 1 000 ppm
Roupas externas para mulheres, homens e crianças Sobretudos, casacos Pullovers Roupas escolarés
ou 1M ICA TÊXTI L
Esta resina, além de apresentar baixo . qu ímica da resina aplicada, é muito imteor de formol, resulta também numa con- portante serem observadas as melhores
MATERIAL: 100% CO - Popeline de 130 g/m2
Recuperação Accelerator Formol livre
Monsanto (ppm) RECEITA de dobras 3 mino 5 x 90°C após 3m
seco úmido 3000 giros · direto estoque
Sem tratamento 68 73 4,8 1,0 - -
80 g/I Knittex FA Conc. 117 128 9,6 4,1 90 110
80 gll Knittex GM Conc. 126 121 16,5 4,3 610" 1190
Fig.2
39
condições possíveis para o acabamento. Se há necessidade de artigos com reduzi· do teor de formol, são de importância os seguintes critérios:
- Uniformidade de pH - acidez do banho - boa ventilação na secagem e na poli -
merização - favorecimento da reticulação dos
compostos N-metilol no substrato.
Através de comparações entre diferentes métodos de aplicação, verificamos que os processos de trabalho com piCk-ups reduzidos são mais indicados para obtenção de menores teores de formol livre. As maiores concentrações de formol e, em conseqüência, os mais intensos de· senvolvimentos de odor durante a estoca· gem, resultam dos acabamentos pelo método de foulardagem úmido em úmido.
TEOR DE CH 2 O LIVRE EM FUNÇÃO DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
Método de Formol Livre Teor de Aplicação (ppm) Nitrogénio (%)
Foulard : seco/úmido 650 0,42 úmido/úmido 1830 0,39
MA-Triatex 470 0,41
Fig.3
Estas diferenças ocorrem porque, no método Triatex (baixo pick-upl, obtém-se uma excelente distribuição dos produtos no tecido, enquanto que no processo foulard úmido/úmido, uma grande parte do banho do . acabamento permanece na superfície do tecido, causando o desenvolvimento do indesejável odor durante a estocagem.
A temperatura de secagem é de menor importância, mas deve-se dar uma atenção especial ao fato de que os artigos devem ser secos até uma determinada umidade residual, e também à ventilação adequada da rama.
Com base em estudos atuais, os seguintes pontos devem ser observados :
1 - Os acabamentos devem ser feitos sobre tecidos neutros a levemente ácidos.
2 - É recomendável um aumento de acidez nos banhos de aplicação.
3 - Deve-se fazer todo o esforço para obter-se a melhor distribuição possível dos produtos nos artigos.
4 - A secagem dos artigos deve ser feita a temperaturas entre 11 O-130°C, com cuidados especiais com a ventilação das máquinas.
5 - Deve-se considerar como obrigatória a ret iculação dos compostos N-meti-101 em temperaturas de 155-160°C.
6 - Em geral, devem ser aplicadas apenas as resinas estáveis à hidrólise durante estocagem.
MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA REDUÇÃO DO TEOR DE FORMOl
NO SUBSTRATO
Embora alguns métodos possam apresentar sucesso apenas parcial, podemos recomendar as seguintes alternativas :
a) - Adição de receptores de formol ao banho de acabamen~: A adição de uréia ou, mais recomendável, de etileno-uréia, é uma alternativa bastante conhecida. Entretanto, a fim de se obter uma redução perceptível de formol, as quantidades comumente usadas deverão ser consideravelmente aumentadas. Com relação ao substrato, deve-se dar absoluta preferência à etileno-uréia, pois este receptor resulta numa melhor inibição de formol, além de melhor resistência às temperaturas e resistência à hidrólise. Mas, devido à alteração de grau de metilolização da
Neste ano de 1984, a PLASTOFLEX comemora seu jubileu de prata, e agradece à indústria têxtil brasileira por seu apoio, e pela preferência com os quais a brindou ao longo de todos estes anos.
* EMULSÕES FOTOGRÁFICAS PARA A FABRICAÇÃO DE QUADROS PLANOS
* EMULSÕES FOTOGRÁFICAS PARA A GRAVAÇÃO DE CILINDROS
* LACAS DE REFORÇO
* ADESIVOS ESPECIAIS
* PRODUTOS AUXILIARES
Ã.tos fa::::o:;:~:;:~;;:::~; fi""a Kaldenkirchen - Alemanha Ocidental
PLASTOFLEX Tintas e Plásticos Ltda. Rua das Petúnias, 85 Embu São Paulo
Tel.: (011) 494-2611 Telex (011) 36738 PFLE
ALTERAÇÃO DO TEOR DE FORMOl LIVRE NO SUBSTRATO:
AVALIAÇÃO EM FUNÇÃO DO MÉTODO APLICADO
TEOR DE FORMOl LIVRE NO TECIDO, COM VÁRIAS RESINAS SINTÉTICAS, COM VIRTUALMENTE
CONSTANTE GRAU DE RETICULAÇÃO
CH~O - ppm
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400.
300
200
100
Resina aplicada = KNITTEX CM Cone. Material = Popeline 100% CO
2 __ ----.. ~.! .. 3 ------- ",------- . ------ ./
.'" . " .'" .'"
.... .... ." ....
.'" .",.,.",., .... -4
..... --__ __ - - - :::_---==--:.- - -- -5 =. : __ 11._-: .. :: !,-.... -,:-..:x- "-1C_ x-)(- x - - -6
O ~----T-----~----~~----~------~----imediato 4 8 12
semana semanas semanas semanas
3000
I 2000
1000
750
500
250
o ~
• sem adições
com etileno-uréia no banho
pulverizado ou pós-tratado com lavagem e aplicação de etilenouréia úmido/úmido.
1 - Sem qualquer adição 2 - Pós- Lavado a 60° C 1 = Uréia-formol 6 = Glioxal-mono-ureína + Melamina-for-3 - Com adição de etileno-uréia 4 - Pulverizado com etileno-uréia 5 - Pós-foulardado com etileno-uréia 6 -'-- Pós-Lavado a 60° C, com aplicação
úmido/úmido do etileno-uréia.
Fig. 4
resina, é inevitável um pequeno decréscimo nos ângulos de recuperação a seco e úmido. Adicionalmente, deve-se também considerar que a retenção de cloro será aumentada, pelo uso destes receptores de formol. No caso particular da etileno-uréia, ocorre uma pequena influência na solidez à luz dos corantes diretos, reativos e de alguns corantes à tina. Todos estes fatores são válidos independente do método de aplicação (foulard, spray, etc.) . Deve-se mencionar também que a uti lização de receptores de formol eliminam a separação do formol durante o processo de seçagem, mas apenas por um período lirt,itado. Dependendo das condições de estocagem, o formol emanará após poucos dias de estocagem e poderá até mesmo exceder os teores normais determinados.
b) - Pós-lavagem dos artigos polimerizados: Esta alternativa não apenas efetua uma remoção quantitativa do formol livre, como também remove os resíduos não convertidos das resinas e catalisadores. Dependendo do tratamento posterior, podem ser obtidos resultados excelentes de formol livre imediatamente após o processo. Não se deve, todavia, excluir a possibilidade de um leve desenvolvimento progressivo posterior. Dependendo da
QUfMICA TÊXTIL
2 = Melamina-formol moi eterificadas 3 =· Glioxal-mono-ureína 7 = Glioxal-mono-ureína eterificada 4 = Propileno-uréia 8 = Resinas amino-plásticas 5 == Glioxal-mono-ureína +
Melamina-formol
Fig.5
constituição da resina reativa ou semi-reativa, a emanação do formol livre no material pode ser considerável após curtos períodos de estocagem. Após o processo de lavagem, nós recomendaríamos uma foulardagem posterior com:
10-20 g/I - uréia + 10-20 g/I - etileno-uréia
c) - Foulardagem posterior com inibidores de formol: . Em muitos casos, a pós-lavagem pode não ser a garantia de bons resultados. Como isto também pode ser um fator de custos adicionais, os artigos polimerizados podem receber uma pós-foulardagem com inibidores de formol. Em muitos casos podem também ser adicionados amaciantes, aditivos para toques, produtos para melhoria de costurabilidade, etc. Esta alternativa propicia excelentes resultados, no que diZ ,:éspeito à estabilidade à estocagem. Neste caso, o tipo de resina e as condições de estocagem são de pouca importância. Recomendamos as seguintes receitas:
a) 15 g/I - Emulsão polietileno 30 g/I - Emulsão silicone
15-30 g/I - Etileno-uréia
b) 30 g/I - Elastômero de silicone 6 g/I - Reticulante
1,5 g/I - Catalizador 15-30 g/I - Etileno-uréia
d) - Uso de sprays (Pulverização) Ao usarmos este método, devemos observar que o material seja seco até uma umidade residual de 0% para serem pulverizados 10% sobre o algodão ou 14% para celulose regenerada. O material deve ter sua umidade condicionada, para que não Haja necessidade de secagem adicional. A concentração da solução de spray depende da constituição da resina aplicada. Para aplicações de resinas de carbamida recomendamos o emprego de 50 g/I de etileno-uréia em combinação com 50 g/I de uréia. Para resinas reativas, a adição de 10-30 g/I de etileno-uréia e 10-30 g/I de uréia deverão dar bons resultados. Com respeito a estas opções de redução do formol livre, seria conveniente observar-se os gráficos acima.
SUMÁRIO:
As informações contidas neste artigo representam o conhecimento técnico atual, de nosso ponto de vista. Deve ser enfatizado que os fabricantes de resinas vem desenvolvendo muitos esforços, não só para melhorar os produtos já existentes; mas principalmente para desenvolver novos produtos, os quais virão por fim apresentar uma solução ideal, para os problemas existentes com os acabamentos com baixo teor e formol.
41
TINGIMENTO E BENEFICIAMENTO DAS MALHAS CIRCULARES POLIÉSTER/FIBRAS ,
CELULOSICAS
RHODIAS.A.
INTRODUÇÃO
As malhas circulares em PES/CO ou CV nas misturas 50/50% ou 67/33%, são utilizadas para a confecção de vestidos, camisas polo e camisetas esportivas e/ou lazer.
Esta informação técnica trata do beneficiamento das malhas obtidas a partir de fios em crú.
/I - PROCESSOS
Conforme o tipo de maqumarlo disponível, o beneficiamento pode ser feito através de . dois diferentes processos: (vide quadro abaixo):
3. em máquina de lavar ao largo sem tensão,quando o tingimento é feito em malha aberta.
Ex.: Máquina "Rotomat" da Kleinewefers Máquina a tambor aspirante de Artos; Arioli etc. Máquina a dobras suspensas da Mezzera Máquina com dispositivo vibrador da Max Goller Máquina "Trict-Wash" da Javaetex.
OBS.: É possível combinar o tratamento alcalino com o alvejamento do CO com Água Oxigenada (5 a 10 mi/I a 130 vol).
1 - Com Pré-Fixação Parágrafo 2 - Com Pós-Fixação
Preparação antes do tingimento III Preparação antes do tingimento Abertura e pré-fixação IV Alvejamento ou tingimento V-VI Alvejamento ou tingiménto Tratamento Anti -pilling VII Tratamento Anti-pilling Amaciamento (salvo p/fundo de VIII Amaciamento (salvo p/fundo de estampa) estampa) Dimensionamento em rama IX -IV Abertura e pós-fixação (rama
ou calandragem
1/1- PREPARAÇÃO DA MALHA DO TINGIMENTO
Geralmente trata-se as malhas em um
ou pós-fixação em tubular (calandra)
Isto não é recomendável em caso de uma pré-fixação que causaria um forte amarelamento do COo
banho alcalino à fervura e evitando o con- IV - TRATAMENTOS TÉ RMICOS tato do ar. Ex.: 3 - 5 mi/I Soda cáustica 360 Bé
0,3-0,5 mi/I de um molhante e detergente resistente em banho alcalino 0,5 g/I de um sequestrante Temperatura 90-950 C. Tempo 45-60 mino Enxaguar e neutralizar.
O maquinário pode ser: 1. barca de molinete 2. aparelho tipo Jet ou Overflow, quando
é tingido em seguida
42
Conforme a ~presentação exigida pela confecção (malha aberta ou em tubular), utilizam-se dois tipos de maquinário:
I V.1. Malhas abertas Neste caso as malhas são tratadas em
rama de termofixação normal para malhas estreitas e de preferência com "colchão de ar" ou de esteira, para as malhas largas a fim de obter o mesmo peso no centro como n'as laterais.
O tempo de fixação deverá ser de 20 a 30" à temperatura de:
21 OOC em caso de pré.-fixação 1800 C em caso de pós-fixação. ~ neste tratamento que são definidas
(ou fixadas) as dimensões do artigo acabado.
IV.2. Malhas beneficiadas em tubular Para o tratamento térmico em tubular
existem três tipos de maquinário:
I V.2.1 . As ramas ou calandras de fixação horizontais equipadas de guias nas quais se introduz as malhas; neste caso as condições de tratamento são iguais às das malhas abertas. Ex.: Máquina "Combi Therm" da 00-
misse (Fr) Máquina "Jet-Jet" da Tube-Tex (USA) Máquina da Erick Kiefer (R FA) Máquina da Monti (lt) .
Devido ao risco de irregularidade de temperatura (e consequentemente de afinidade) ao contato das guias, faz com que estas máquinas sejam usadas somente para o "pós-fixação':.
I V.2.2. Calandras verticais equipadas com uma rama aquecida para a fixação. Estas tem um tempo de tratamento muito limitado (normalmente de ± 10 segundos), que se tenta compensar com uma elevação de temperatura do ar, compatível com a solidez e sublimação dos Gorantes, pois deverão ser utilizados na "pós-fixação". Ex. : Heliot (F r), Weiss (RFA), Arbach
(RFA).
I V.2.3. Calandras verticais com cilindros de contato com feltro, dando aderência (similar as máquinas transferI. Também esta máquina é limitada devido ao tempo de contato curto e a limitação na elevação da temperatura, que além de perigo de sublimação dos corantes, gera lustro e achatamento na superfície de contato e uma dobra lateral. Uma nova variante desta máquina permite a fixação após abertura da malha, evitando a formação de dobra lateral. Fabricante: Sauer (Br).
V - AL VEJAMENTO
Vários procedimentos podem ser utilizados para "alvejar as misturas do PES/CO dependendo: 1) do maquinário dispon ível (barcas aber
tas ou aparelhos à pressão) 2) do grau de branco desejado 3) da qualidade do algodão
No quadro a seguir resumimos os processos principais com comentários a respeità:
QUfMICA TÊXTIL
PROCESSOS
a) Alvejamento com clorito de sódio e alvejamento ótico do PESo
b) Alvejamento com Água Oxigenada e alvejamento ótico do COo
c) Enxague e neutralização.
a) Alvejamento com clorito de sódio e alvejamento ótico simultâneo do PES e do CO e depois neutralização no mesmo banho.
b) Enxague.
a) Alvejamento ótico do PESo b) Alvejamento com Hipoclorito de
sódio. c) Purga alcalina oxidante e alveja
mento ótico do COo d) Enxague e neutralização.
(Exclusivamente para CO alvejado com purga alcalina oxidante). a) Alvejamento ótico do PES e depois
do CO no mesmo banho após esfriamento a 80-850 C.
b) Enxague.
Observações
COMENTÁRIOS
É o método que fornece o melhor branco, porque o clorito é o único produto que alveja o PESo Ademais o alvejamento do CO com Água Oxigenada serve como tratamento anticloro e limpa o CO do azurante plastosolúvel que o sujou.
Este processo fornece também um branco muito bom e mais rapidamente que o anterior. Todavia, a escolha do alvejante ótico do CO é restrita aos estáveis em banho de clorito de sódio.
Este método fornece um grau de branco sem utilizar o clorito de sódio. Elimina bem os piolhos do algodão.
Este processo é o mais rápido e fornece um branco médio (bom para fundo de estamp·a). Os piolhos do CO deverão ser eliminados na purga.
seja efeitos mesclas (tingindo as duas fibras em cores diferentes ou mantendo uma em branco) .
1) O alvejamento com clorito de sódio é o alvejamento mais eficiente para eli minar os piolhos do COo Processo V.1. e V.2.
2) Em caso de fixação antes do tingimento é recomendável " alvejar o CO após fixação para evitar o amarelamento causado pela temperatura do tratamento térmico do PESo
Esta última opção apresenta o risco de evidenciar uma eventual não uniformidade da mistura.
3) O alvejamento ótico do PES pode ser feito :
seja em alta temperatura, solução mais conveniente. seja sem pressão eTT1 presença de um "carrier". Maiores informações na nossa técnica referente ao "Alvejamento do PES", que indica inclusive os "carriers" e os alvejantes óticos estáveis em banho de clorito de sódio.
4) Os métodos V.3. e V.4., são utilizados quando não se dispõe de uma instalação apropriada para o uso do clorito de sódio, que é tóxico e corrosivo .
VI - TINGIMENTO
As misturas PES/CO 67/33% e 50/50% permitem obter: - seja tonalidades unidas (tingindo as
duas fibras na mesma cor) .
aUIMICA TÉÔXTIL
V1.1 . Escolha dos corantes
PES - corantes plastosolúveis de boa solidez à luz sublimação.
PROCESSOS
Corantes Reativos A) 1 banho 2 tempos
1) Tingimento do PES e após res-friamento à temperatura apro-priada, adição dos produtos e dos corantes reativos para o tin-gimento do COo
2) Ensaboamento. 3) Enxague.
B) 2 banhos 1) Tingimento do PESo 2) Limpeza redutiva. 3) Tingimento do COo 4) Ensaboamento. 5) Enxague.
CO - corantes diretos ou diretos tratados apresenta limitações importantes na solidez a úmido. Nós recomendamos corantes: - reativos - a tina e para algumas tonalidades escuras-ao enxofre.
V1.2. Maquinário de Tingimento
VI2.1. Processo com pós-fixação (tipo CO) As malhas são mantidas em tubular e o maquinário poderá ser do tipo:
barca a molinete com aquecimento indireto jet ou overflow.
Estes últimos devem ser preferidos porque:
permitem uma menor relação de banho oferecem menor risco de quebraduras oferecem menor tensão longitudinal oferecem melhor penetração do corante.
VI.2.2. Processo com pré-fixação (tipo sintéticos)
Ao maquinário indicado para o processo tipo CO, podemos adicionar o autoclave para rolos, quando a mercadoria é aberta e pré-fixada.
Em geral este tipo de maquinário fornece uma malha menos volumosa que a obtida em corda nas barcas, jet ou overflow.
V1.3. Processo de tingimento
VI.3.1. Tingimento de um só componente
Proceder como para o caso de tingimento de malhas em PES ou em CO puros.
VI.3.2. Tingimento dos dois componentes
Entre os numerosos processos possíveis, nós abordamos em seguida os mais utilizados:
COMENTÁRIOS
Processo rápido, reservado as cores cla-ras, porque não inclue a limpeza redu-tiva do PESo
"Processo recomendado para as cores escuras no PESo
43
Processos
C) 1 banho 2 tempos 1) Tingimento do to com coran
tes reativos e após neutralização do banho, adição de corantes plastosolúveis e tingimento do PESo
2) Ensaboamento. 3) Enxague.
Corantes à tina D) 2 banhos
1) Tingimento do PESo 2) Tingimento do CO em banho
redutivo. 3) Enxague. 4) Oxidação. 5) Ensaboamento. 6) Enxague.
E) 1 banho 1) Tingimento do PES e pigmenta-
ção do COo 2) Redução dos corantes à tina. 3) Enxague. 4) Oxidação. 5) Ensaboamento. 6) Enxâgue.
Corantes ao Enxofre F) 2 banhos
1) Tingimento do PES 2) Tingimento do CO em meio re-
dutor com corantes ao enxofre. 3) Enxague. 4) Oxidação. 5) Enxague' ou tratamento de soli
dificação.
VII - Tratamento Anti-Pilling
No caso de malhas destinadas à confecção de . artigos muito e?<igentes, será recomendável um tratamento anti-pilling.
O tratamento mais eficaz consiste em uma chamuscagem com uma chama cada face do tecido e que tenha todos os role-
Comentários
Processo rápido porém mais problemático que A), pois: - torna difícil a reprodução das to
nalidades. - risco de aglomeração dos corantes
plastosolúveis, devido à grande quantidade de eletrol itos no banho.
- necessidade de escolher corantes reativos resistentes à hidrolises em banho ácido .
A limpeza redutiva do PES é realizada junto com o tingimento do COo
Processo mais rápido e simples que o precedente. É conveniente usar as misturas de corantes dispersos e à tina vendidas pelos fabricantes . Infelizmente para as misturas 50% PES e 50% CO, essas misturas preparadas são ainda pouco usadas.
O maior interesse para os corantes ao enxofre é devido ao baixo custo. Todavia, as tonalidades obtidas são pouco vivas e sua solidez a lavagem a 600 é limitada nas cores escuras.
tes transportadores acionados para permitir o minimo de tensão e impedir o enrolamento das beiradas e curvamento da malha, gerando irregularidade no tratamento.
A chamuscagem causa um toque áspero, portanto é recomendável lavar as peças após este tratamento e amaciá-Ias.
A lavagem será feita em barca por 30 min a 400 C, com 1 g/I de um produto não iônico.
VII I - Amaciamento
Os tratamentos de amaciamento aplicados após tingimento, têm a finalidade essencial de evitar, na confecção, o problema do corte das mal hás na costura.
Ademais, o amaciamento permite reduzir o prob lema da deformação ao uso (bolsas). me.lhorando o deslizamento dos fios um sobre o outro.
A aplicação do produto pode ser fei-ta : - seja no caso de malhas abertas por
foulardagem antes do dimensionamÉmto na rama. Emprega-se normalmente produtos ca
tiônicos na quantia de 0,3 a 0,5% de produto comercial depositado no material.
Observações Não amaciar as malhas preparadas para estampa, para evitar o risco de escorrimento da pasta de estampa na vaporização. Sobre material tinto em cor escura e destinado à pós-fixação, alguns amaciantes podem provocar· uma redução da solidez ao esfregamento dos corantes plastosolúveis em PES (fenômeno de termo-migração). Existem, todavia, alguns amaciantes que dão muito pouco este problem·a, que desaparece após a primeira lavagem.
I X - Caladragem
Esta operação encerra o beneficiamento das malhas tubulares tratadas conforme o processo em tubular tipo "CO".
O mesmo consiste em uma passagem em calandra vaporizadora para alisar e endireitar a'malha e vistoriar as peças.
É recomendável evitar estiramentos em longo como em largo, para manter uma estabilidade à lavagem satisfatória.
~
Faça uma Promoção Direta e Objetiva dos seus Produtos. -- -
Anuncie na Revista Química Têxtil, órgão especializado na comunicação de temas de interesse
para indústrias e técnicos em beneficiamentos químicos têxteis.
A B C o
WUPPERTAL
Conjunto de encolhimento
• compressIvo controlado Wuppertal Construído para tecido de algodão e suas mesclas, com uma capacidade máxima de encolhimento de até 20 % com uma exatidão de .:!:. 1 % (encolhimento residual) A - C~STELO DE INTRODUÇ10 B - CAMARA DE VAPOR~ÇAO C - RAMA DE INTRODUÇAO D - UNIDADE DE ENCOLHIMENTO
COMMANCHÃO DE BORRACHA
E - CALANDRA DE FELTRO (PALMER)
E
WUPPERTAL - Indústria de Máquinas Ltda. ESCRITÓRIO: RUA DUARTE DE CARVALHO, 271 - SP - TELS.: 296-8673 - 295-4538 FÁBRICA: AV. UBERABA, 1111 - ITAOUAOUECETUBA - SP - TEL.: 464-1500*
Beneficie seu tecido com ... )\], ! • )0 ... ! li II •
•••
)0. II ! ..... ) ~c:u=~'n!:]r )~cc'n~r ) J:::u:==Tn~r } RRTnRr. )~RRTnRr. • BSlnaC
• BSlnaC RfS IHAS SI NlfllC AS NACIONAIS lIDA.
do começo ao fim RESINAS PARA ENGOMAGEM, ESTAMPARIA E ACABAMENTOS TÊXTEIS
AUXILIARES PARA TINTURARIA E ESTAMPARIA
ESCRITORIO AV. ÁLVARO RAMOS, 375 - BELENZI NHO - S. PAULO - SP - CEP 03331 - F'ONE (011) 264-2099
FABRICA RUA JÚLIO CORRÊA DE GODOY, 134 - JARDIM ALVORADA - JANDI RA - SP - CEP 06600 - FONE (011) 427-2301
REPRESENTANTES
APARECIDO JOSÉ AVANÇO . RUA DAS CRIANÇAS. 243 - NOVA ODESSA - SP - CEP 13460 - FONE (0194) 66-1641
, RONAN C. DI; OLIVEIRA FALEIRO RUA AIMORÉS, 462 - 39 ANDAR - S. 308 - B. FUNCIONARIOS - B, HORIZONTE - MG - CEP 30000 - FONE (031) 224-5690
QUIMITEXTIL LTDA. RUA JOSÉ DA SILVA LUCENA, 172 - IMBIRIBEIRA - RECIFE - PE - CEP 50000 - FONE (081) 326-8920
CARLOS PAGEL RUA FLORIANO PEIXOTO, 55 - 39 ANDAR - SALA 303 - BLUMENAU - SC - CEP 89100 - FONE (0473) 22-3728
ASSOCIADA À MUL TI -FABRICOLOR, FABRICANTE DE TINTAS E PIGMENTOS