Introdução a composição do
corpo humano, tecido epitelial e
sistema tegumentar
Vera Maria Araujo de Campos
Disciplina: Anatomia e Fisiologia
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução a radiobiológia
Raios-x benefícios em diagnóstico
Tecnólogo, radiologista e físico médico trabalho consiste em produzir imagens
de alta qualidade com mínima exposição, tanto pro trabalhador como pro paciente.
ALARA “as low as reasonably achievable”. Benefício máximo com risco mínimo.
Sabe-se que os raios-X são nocivos, porém, não se sabe ao certo o grau de efeito
da exposição á radiação X em níveis de diagnóstico.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução a radiobiológia
• O efeito dos raios-X resulta de
interações em nível atômico.
• Essas interações atômicas
assumem a forma de
ionizações ou excitações de
elétrons orbitais e resultam na
deposição de energia no
tecido.
• A energia depositada pode
produzir alterações cujas
consequências podem ser
mensuráveis se a molécula
envolvida é crítica
Objetivo da pesquisa em radiobiologia é descrever a relação dose resposta para
poder ser utilizada de forma mais segura e efetiva
Mestrado Profissional em Física Médica
Módulo I
Composição molecular do corpo humano
80% água
15% proteínas
2% lipídios
1% carboidratos
1% ácidos nucléicos
1% outras
Introdução aos tecidos –
Composição de um organismo
Mestrado Profissional em Física Médica
Módulo I
Introdução aos tecidos – Proteínas
Variedade de funções no
organismo, oferecem estrutura e
suporte, além da função enzimática,
hormonal e defesa do organismo
(imunoglobulinas=anticorpos)
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução aos tecidos
Fecundação Células Tecido ÓrgãosSistema orgânico
Organismo
Sistema orgânico • Sistema Nervoso
• Sistema Digestivo
• Sistema Endócrino
• Sistema Respiratório
• Sistema Reprodutivo
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução aos tecidos – Composição
de um organismo
Tecido Órgãos
Sistema orgânico
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução aos tecidos – Composição de um
organismo
Tecido Órgãos
Sistema orgânico
Módulo I
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Radiosensibilidade Tipo de célula
Alta Linfócitos
Espermatogônias
Hemácias
Células da cripta intestinal
Intermediária Endoteliais
Osteoblastos
Espermatídeos
Fibroblastos
Baixa Musculares
Neurais
Introdução aos tecidos – radiossensibilidade
Resposta à radiação tem relação ao tipo de celular
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução aos tecidos – Composição
de um organismo
Nível químico
Nível celular
Nível tecidual
Nível orgânico
Nível sistêmico
Organismo
Constituído por células + matriz extracelular (produzido pelas células)
Gel viscoso de macromoléculas muito
hidratadas, que formam um arcabouço
entrelaçado e ligado às fibras e receptores
celulares denominados integrinas.
Importante do ponto
de vista estrutural e
funcional (tecidos)
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Introdução aos tecidos –
Composição de um organismo
Nível químico
Nível celular
Nível tecidual
Nível orgânico
Nível sistêmico
Organismo
http://escuela.med.puc.cl:16080/publ/Histologia/paginas/co19619.html
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tipos de tecido – Tecido epitelial
Simples pavimentoso
Revestimento simples cúbico
Revestimento simples prismático
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Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido epitelial – Junções celulares
-As membrana lateral das células epiteliais possuem aderência proporcionada por
proteínas integrais, além de exibirem especializações que formam as junções
celulares.
-As junções servem para aderência e vedar o espaço intercelular, impedindo o
fluxo de moléculas entre as células.
-Certas junções formam canais de comunicação (Gap) entre as células adjacentes
que permitem a passagem de moléculas informacionais e podem propagar
informações entre as células vizinhas, integrando as funções celulares no tecidos.
Tipos de junções celulares
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido epitelial de revestimento e
glandular
Tecido epitelial de revestimento
Tecido epitelial de glandular
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido epitelial de revestimento
Os epitélios de revestimento:
- Suas células se dispõem em
camadas, recobrindo a superfície
externa ou as cavidades do corpo.
- Apoiados numa camada de tecido
conjuntivo que contêm os vasos
sanguíneos cujo sangue nutre o
epitélio (nutrição por difusão).
- Apresenta fibras nervosas
sensoriais que acabam em
terminações nervosas livres,
conferindo grande sensibilidade ao
epitélio.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido epitelial glandular – mensageiros
químicos
Tipos de mensageiros químicos:
Hormônios esteroides Mensageiros intracelulares
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido epitelial – Renovação celular
Renovação constante atividade mitótica contínua
(dependendo da função, especialização celular, desempenhada pelo epitélio)
Exemplo: revestimento intestinal 5-7 dias; revestimento do pâncreas 50 dias
Nos epitélios
estratificados as
mitoses ocorrem nas
células situadas
junto a lâmina basal
Módulo I
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Sistema tegumentar
É um conjunto de órgãos que revestem e
protegem a superfície do corpo.
Constituído por: pele, unha, pêlo,
glândulas sebáceas e sudoríparas.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
A pele recobre a superfície do corpo e
apresenta-se constituída por uma
porção epitelial de origem ectodérmica,
a epiderme, e uma porção conjuntiva
de origem mesodérmica, a derme.
A pele tem importante papel nas
respostas imunitárias do organismo
aos alérgenos que entram em contato
com ela.
O limite entre a epiderme e a derme
não é regular, o que aumenta a coesão
entre elas.
Sistema tegumentar - Pele Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos
Epiderme: Camada mais externa da pele,
está constituída por células intimamente
unidas.
Derme é composta por duas camadas: a
papilar (superficial) e a reticular (mais
profunda). A camada papilar é constituída
por tecido conjuntivo frouxo, fibrilas
especiais de colágeno (prender a derme a
epiderme). A camada reticular é mais
espessa, constituída por tecido conjuntivo
denso.
Ambas as camadas contém muitas fibras
elásticas, vasos (sanguíneos e linfáticos),
nervos, pêlos, glândulas (sebáceas e
sudoríparas), e unhas.
Hipoderme: formada por tecido conjuntivo
frouxo, que une de maneira pouco firme a
derme aos órgãos subjacentes
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos - Pêlo
Pêlos: Estrutura proteica queratinizada.
- Cresce a partir de folículos da camada subcutânea.- Função: Proteção e Regulação térmica.- Tem pouca serventia para humanos.
Módulo I
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Pele e Anexos - Unha
Unha: Placas córneas localizadas na falange distal dos dedos.
- Cada unha recobre um leito ungueal, que tem estrutura comum de pele e não participa de sua formação. - A unha cresce a partir da raiz, ou matriz, e é basicamente composta por placas de queratina fortemente aderidas, a partir da diferenciação de células epiteliais da raiz.- Alteração da homeostase afeta a qualidade da unha.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos – Glândulas cutâneas
1- Glândula sudorípara
2- Glândula sebácea
3- Queratina
4- Músculo eretor do pêlo
Glândulas Sudoríparas:
- Écrinas (comunicação externa por poros)
Secreta o Suor
Encontrada na sola dos pés, palma das mãos e na testa.
- Apócrinas (Grandes e Ramificadas)
Secreta uma substância inodora
Encontrada na axila, mamas e genitália
Módulo I
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos – Glândulas cutâneas
1- Glândula sudorípara
2- Glândula sebácea
3- Queratina
4- Músculo eretor do pêlo
Sebáceas: seus ductos não alcançam a superfície da pele.
- Secretam Sebo: gorduras, óleos, ceras e detritos celulares.
- Função:
• Amaciar a pele;
• Retardar a evaporação;
• Matar bactérias.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos – Radiobiológia
A pele tem estruturas acessórias adicionais, tais como folículos capilares, glândulas
sudoríparas, e receptores sensoriais. Todas as camadas celulares e estruturas
acessórias participam na resposta da pele à exposição à radiação.
O dano resultante à pele aparecia na forma de eritema (enrubescimento, parecida
com as provocadas pelo sol), seguido de descamação (ulceração), o que requeria,
com frequência, a interrupção do tratamento.
No passado, o objetivo da terapia de
raios-X era depositar energia no
tumor poupando-se o tecido vizinho
normal. Uma vez que os raios-X
tinham que passar pela pele para
atingir o tumor, a pele era
necessariamente submetida a doses
maiores de radiação do que o tumor.
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.46 n.1 São Paulo Jan./Mar. 2000
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302000000100013
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Pele e Anexos – Radiobiológia
Na radioterapia, a pele é exposta a um protocolo de doses fracionadas, geralmente de
cerca de 200 rad/dia (2 Gy/d), durante cinco dias por semana.
Curvas de isoefeito são construídas para
ajudar o radio-oncologista a planejar o
tratamento do paciente. Tais curvas
projetam precisamente a dose necessária
para produzir o eritema da pele ou a
tolerância clínica após uma rotina de
tratamento prescrita.
Contemporaneamente, são utilizados
raios-X de alta energia produzidos em
aceleradores lineares, propiciando a
proteção da pele dos danos pela
radiação.
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Mestrado Profissional em Física Médica
Vera Mª Araujo de Campos
Professor
Módulo IMestrado Profissional em Física Médica