IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA Parte 2: Sistemas
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Sistemas de irrigação localizada
•Critério
•Tipo de emissores utilizados;
•Sistemas
• Irrigação por gotejamento
• Irrigação por microaspersão
• Irrigação por borbulhamento (“bubbler”)
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Aplica pequenos volumes de água, na forma de gotas com alta frequência em regiões próximas à zona radicular das plantas, molhando uma fração da superfície do solo, reduzindo as perdas com altos valores de eficiência de aplicação de água quando comparada aos sistemas de aspersão.
Irrigação por gotejamento
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Emissores construídos para permitir uma redução da pressão da água e diminuir a vazão a alguns litros por hora, para que a água atinja o solo em forma de gotas. • Em geral, operam com vazão de 0,5 a 12 l/h.
• Sob uma pressão de serviço de 10 m.c.a., podendo trabalhar sob pressões menores (até 5 m.c.a) ou maiores pressões (até 30 m.c.a).
• As dimensões de saída dos gotejadores precisam ser pequenas (<1mm), sujeitando-o, portanto, a entupimentos.
Gotejadores
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Catálogo gotejadores NC
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• O processo de fabricação (injeção com moldes) deve ser bastante preciso, para que as variações nas dimensões de cada peça não acarretem grandes mudanças nos valores das vazões.
• Duas especificações: compensados e não compensados. • Não compensados
• apresentam variação da vazão com a mudança da pressão de serviço. • Indicados em regiões com topografia plana, onde a variação de pressão
devido à diferença de altitude ou cotas é pequena. São mais baratos.
• Compensados ou autocompensados: • Possuem dispositivos internos capazes de equilibrar as variações de
pressão com a mudança da seção de fluxo e fornecer praticamente a mesma vazão para um intervalo expressivo de pressões de operação, denominado intervalo de compensação
• O sistema de compensação é garantido por uma membrana de silicone, que ao variar a pressão de operação, garante a manutenção de uma vazão constante reduzindo a seção de fluxo no interior do gotejador.
Gotejadores
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Gotejadores autocompensados
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Gotejadores autocompensados
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Sistema de autocompensação
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Externo (online)
Gotejadores – Tipo de conexão na linha
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Interno (integrated)
Gotejadores – Tipo de conexão na linha
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Interligado (inline) • Instalado entre dois trechos de tubo em uma lateral de irrigação e
espaçados em distâncias pré-determinadas.
Gotejadores – Tipo de conexão na linha
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Microtubos
Gotejadores – Sistema de dissipação de pressão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Gotejadores tipo orifício (botão)
Gotejadores – Sistema de dissipação de pressão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
- Gotejador com longo percurso (labirinto) – “bob”
Gotejadores – Sistema de dissipação de pressão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
- Tubos emissores (tubos de parede fina espessuras de 120 a 400 micras) – “Tripas”
Gotejadores – Sistema de dissipação de pressão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Tubos exudantes.
• Tubulação porosa que exsuda (transpira) a água pelos seus poros superficiais, distribuindo a água de forma linear ao longo de seu comprimento. Pode ser colocada na superfície do solo ou enterrada.
Gotejadores – Sistema de dissipação de pressão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Operam com aplicação localizada mas os emissores
tem pequenos jatos que são lançados no ar,
viajando por uma pequena distância antes de atingir
o solo.
• Cobrem áreas de aproximadamente 1 a 10 m2 .
Irrigação por Microaspersão
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Micro-aspersores ou “sprays”, também chamados microsprayers ou aspersores em miniatura, são emissores empregados na microaspersão.
• A aplicação de água realizada através de pequenos jatos, névoa ou neblina, vem se expandido significativamente em todas as áreas do mundo, principalmente na irrigação de frutíferas.
• Este tipo de sistema pode ser vulnerável a ventos fortes e altas taxas de evaporação. Normalmente, exige mínima filtração e requerimento de manutenção menores que os outros sistemas.
Microaspersores
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Quanto a forma de rotação e formação dos jatos • Rotativo e estacionário
• Microaspersor rotativo ou microaspersor
• possui partes móveis que auxiliem a distribuir o jato na área de aplicação.
• Possui um sistema de movimentação e dispersão de jato rotativo,
popularmente chamado de bailarina, que giram pelo momento causado
pela energia do jato de água que sai do orifício principal
Microaspersores - Classificação
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Microaspersor estacionário ou spray:
• não possuem partes móveis, somente placas defletoras do jato para criação dos jatos.
• Não possuem movimento de rotação, mas funcionam de forma parecida aos rotativos
Microaspersores - Classificação
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Microaspersores rotativos e
estacionários
Tipos de Microaspersores Microaspersores
rotativos
Microaspersores
estacionários
Pressão de serviço (kgf cm-2) 1-3,0 1-2,5
Vazão (L h-1) 2-1.000 50-700
Precipitação de água (mm h-1) 2-30 12-100
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Microaspersores
Formas de área de aplicação
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Microaspersores
Posição de instalação
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Microaspersores – Tamanho de gotas
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
Microaspersores – Misters e Foggers
Pressão recomendada: 2.0-3.5 bar
Vazão: 30-40 L/h
Requerimento de Filtração: 130
microns (120 mesh)
Diametro molhado: 1.2 m
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• A água é aplicada na superfície do solo na forma de uma fonte borbulhante, a partir de um tubo de pequeno diâmetro (1 a 10 mm) ou por um emissor comercial
Irrigação por borbulhamento
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Geralmente, a intensidade de aplicação é superior à velocidade de infiltração do solo, requerendo a construção de pequenas bacias para controlar a distribuição de água no solo.
Borbulhadores
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf
• Assemelham-se a emissores de pequeno orifício usados em gotejamento, exceto que as vazões são maiores.
• Linhas de distribuição devem ter diâmetros maiores para reduzir as perdas de pressão associadas a maiores vazões.
Borbulhadores
FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf