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João Vitor Nogueira AquinoFilipe Tassio Netto
Ricardo Barossi Ludwig
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1. IntroduçãoIdentificada pela primeira vez em 1971, a
mancha "olho-de-rã" chegou a causar grandes prejuízos na Região Sul e no Cerrado;
Sendo a primeira doença epidêmica da cultura da soja no país, responsável por grandes perdas até o final da década de 80;
Já foi uma das doenças mais sérias da cultura da soja e poderá voltar a causar grandes prejuízos se não houver diversificação genética das cultivares.
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2. Agente Causal
O Agente causal da doença é o fungo Cercospora sojina;
O fungo tem a capacidade de desenvolver diversas raças patogênicas, sendo já descritas 25 raças no Brasil.
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3. EtiologiaFungo penetra no tegumento da
sementes através dos poros, rachaduras ou na região do hilo;
O patógeno é raramente encontrado em outros tecidos além do tegumento, embora hifas sejam observadas na superfície dos cotilédones.
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3. EtiologiaO fungo produz conidióforos formados em
fascículos densos, septados, uniformes em coloração, levemente atenuados, retos a sinuosos com 1 a 12 geniculações;
Conídios hialinos, cilíndricos a obclavados, retos ou levemente curvos, multiseptados, medindo de 6 a 8 por 40 a 60 µm e com até 10 septos.
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4. Ciclo da doença A doença ocorre predominantemente em
anos chuvosos e quentes, favorecendo a produção de esporos;
A sobrevivência do patógeno ocorre em restos culturais e a introdução em novas áreas ocorre através de sementes infectadas.
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5. SintomatologiaO patógeno causa lesões em folhas, hastes, vagens e sementes;
Nas vagens, os sintomas observados são manchas circulares castanho-escuras. Desenvolvem-se nas hastes manchas com formato elíptico ou alongado, de coloração cinza com bordas castanho-avermelhadas;
As sementes apresentam tegumento com rachaduras e manchas pardas a acinzentadas de tamanho variáveis.
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Na face adaxial das folhas os sintomas primários são pontuações de até 5 mm de diâmetro, com um centro castanho-claro e bordas amarronzadas;
Na face abaxial as lesões apresentam uma coloração acinzentada e com a evolução dos sintomas, pode haver a queda do tecido no centro da lesão.
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8. ControleO uso de cultivares resistentes;
Tratamento de sementes com fungicidas, de forma sistemática, são fundamentais para o controle da doença e para evitar a introdução do fungo em áreas onde ela não esteja presente;
A rotação de culturas também é recomendada, a fim de diminuir o inoculo no local.