Download - Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012
Ideias Frescas Junho de 2012
Agrupamento de Escolas Dr. José dos S. Bessa de Carapinheira
Direção : Clube de Jornalismo
Nesta
3ªedição:
Editorial 2
Breves notícias 3
Ed. Física 4—5
Momentos de escrita 6–13
Ed. para e Saúde 14–15
CHSR 16–19
Matemática 20-21
Entrevista 22-23
Pré-Escolar 24
Cultura/curiosidades 25-29
Passatempos 30
Artes 31
Expressão dramática 32-33
B.E 34-35
L. Estrangeiras 36 e 37
Conclusão do conto 38
Ano XXI – Nº3
É o desejo da equipa
do Clube de Jornalis-
mo.
Entrevista com…
Coordenadora do GAP
Boas férias
IDEIAS FRESCAS
Junho de 2012
Atleta Olímpica na nossa
escola
No passado dia 13 de
junho, realizou-se na nossa
escola, uma sessão sobre
“Estilos de vida saudáveis /
benefícios da atividade físi-
ca”. Esta palestra, dirigida
a todos os alunos do 8ºano,
foi organizada pela equipa do
Projeto Saúde e dinamizada
pela atleta olímpica de
canoagem Beatriz Branquinho
Gomes. Beatriz Gomes nasceu
em Coimbra e licenciou-se em
Ciências do Desporto e Educa-
ção Física (2002) pela
Faculdade de Ciências do
Desporto e Educação Física
da Universidade de Coim-
bra. Pratica canoagem
federada, desde os 10 anos
de idade, e integra a
equipa da Seleção Nacional
desde 1994. Atualmente
representa o Clube Fluvial
de Coimbra.
No decorrer da sessão,
a convidada procurou abor-
dar diferentes temas como
a alimentação, a condição
física, os treinos, a
modalidade, estilos de
vida saudáveis...
Semana da Europa
Na semana de sete
a onze de maio
decorreu, na nos-
sa escola, de
acordo com o Plano Anual de
Atividades, a comemoração da
Semana da Europa. Esta ativi-
dade foi organizada pelas
Professoras de Geografia do
7º ano, Conceição Pancas e
Margarida Silva, em colabora-
ção com a coordenadora de
Departamento, professora
Elvira Santos, e pelo Depar-
tamento de Línguas, sob a
coordenação da professora
Ofélia Ponte, com a fina-
lidade de levar os alunos
a identificar alguns aspe-
tos físicos, sociais, eco-
nómicos, demográficos e
culturais que diferenciam
os países da União Euro-
peia...
Ler mais, p.19
2
Ideias Frescas Junho de 2012
Editorial Agrupamento de Escolas Dr. José
dos Santos Bessa de
Carapinheira
Telefone: 239 629 295
Fax: 239 623 130
Correio:
Rua do Pavilhão Desportivo
Carapinheirense, nº4
3140-099 Carapinheira
Propriedade
Agrupamento de Escolas
Dr. José dos Santos Bessa de
Carapinheira
Edição e Preparação
Editorial:
Elisa Carvalho
Luísa Lima
Redação:
Alunos e Professores do Agru-
pamento.
O tempo corre...depressa
e o ano letivo está a acabar.
Em jeito de balanço, aproveita-
mos para manifestar o nosso
agrado pela forma como os
nossos jornalistas ( grandes e
pequenos )se envolveram, per-
mitindo que o Jornal Ideias
Frescas tivesse dado conti-
nuidade aos seus objetivos.
Cientes de que o próximo ano
letivo trará novos desafios ine-
rentes à complexidade organi
zacional do Mega Agrupamento
que se avizinha, não podemos
deixar de desejar que a nossa
escola não perca a sua identi-
dade.
Entretanto, neste horizonte de
incertezas relativamente ao
futuro, fazemos votos para
que o Clube de Jornalismo se
mantenha, no próximo ano leti-
vo, um espaço privilegiado de
informação e formação.
Para os que permitiram que o
Jornal Ideias Frescas tivesse
chegado a toda a comunidade
escolar, aqui deixamos um poe-
ma de Sebastião da Gama,
desejando Boas Férias a todos
os seus leitores.
O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
A equipa do Clube de Jornalismo
Eva Peralta-5ºC
Tatiana Santos-5ºC
Beatriz Costa-6ºC
Beatriz Galvão-6ºC
Maria Esperança-6ºC
Tânia Barreto-6ºC
Inês Ferrão-7ºB
Ana Mafalda Duarte-7ºC
Ana Vanessa Duarte-7ºC
Beatriz Silveira-7ºC
Beatriz Travassos-7ºC
Gabriela Couceiro-7ºC
BOAS FÉRIAS!
Alunos do Clube de Jor-
nalismo
Ana Ferreira — 5ºA
Gabriel Craveiro - 5ºA
Gustavo Murta - 5ºA
Mário Silva — 5ºA
Pedro Jesus — 5ºA
Alexandre Silva — 5ºB
Carolina Nobre - 5ºB
Eduardo Cruz — 5ºB
José Ângelo — 5ºB
José Cunha — 5ºB
Márcia Simões — 5ºB
Rodrigo Neto - 5ºB
Ana Jorge — 5ºC
Ariana Queda — 5ºC
Diana Vieira — 5ºC
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Ideias Frescas Junho de 2012
Notícias breves
... Paul de Arzila
A visita terminou, à
tarde, no Paul de Arzila.
Trata-se de uma área pro-
tegida, fundamental para
a preservação dos ecos-
sistemas e da biodiversi-
dade das zonas húmidas.
No nosso país, existem
várias áreas protegidas
para permitir a preserva-
ção e manutenção de
diversos ecossistemas. É
sempre importante dar a
conhecer estas formas de
preservação do ambiente
assim como o trabalho
dos guardas da nature-
za, com o objectivo de
informar, formar e
alterar determinados
comportamentos tão pre-
judiciais à Natureza.
Ler mais, p.16
No dia 11 de abril, os alunos do 8ºano realiza-
ram uma visita de estudo
das áreas de Ciências,
História e Geografia, a
Coimbra e ao Paul de
Arzila.
Visitaram o Museu da
Ciência e assistiram a
uma aula de laboratório
com atividades experi-
mentais de Química.
Com esta visita pre-
tendeu-se oferecer aos
alunos a oportunidade
de contactar com o meio
científico, universitá-
rio e museológico.
...
Visita de estudo a Lisboa
No dia 10
de abril de
2012, as
turmas do 7º
ano de esco-
laridade
realizaram uma visita de
estudo à Estação Aeroló-
gica Gago Coutinho do
Instituto de Meteorolo-
gia, ao museu de Arqueo-
logia e ao Planetário, em
Lisboa, no âmbito das
disciplinas de História e
Geografia.
Os alunos, acompa-
nhados pelas professoras
de História, Geografia e
de outros professores
das turmas do 7º ano,
saíram da Carapinheira
por volta das 7,30
horas da manhã, em dois
autocarros da empresa
Moisés, e chegaram a
Lisboa por volta das 11
horas. Ler mais, p.16
Visita de estudo ao Concelho
de Cantanhede
No dia doze de abril do ano letivo corrente os
alunos do quinto ano rea-
lizaram uma visita de
estudo à E.T.A.R de
Outil, à praia fluvial de
Olhos de Fervença, aos
Moinhos de Água, ao Museu
da Pedra em Cantanhede e
à Pedreira de Portunhos.
Esta visita de estudo foi
organizada pelos profes-
sores de Ciências da
Natureza.
Alunos e professores
começaram por visitar a
E.T.A.R (estação de tra-
tamentos de águas resi-
duais), onde lhes foi
explicado como se tra-
tam as águas.
Ler mais, p 10
Nos dias 30 e 31 de
maio, a comunidade educa-
tiva pode visitar a expo-
sição “ À procura da
Matemática do Patchwork:
frisos e padrões”, que
esteve patente na sala
B5. Da combinação perfei-
ta de tecidos, cores,
matemática e muita dedi-
cação, resultaram traba-
lhos magníficos, realiza-
dos por professores, no
âmbito de uma acção de
formação realizada na
universidade de Aveiro.
Um dos participantes nes-
ta acção foi o professor
José Branco, ao qual se
deve a vinda desta expo-
sição à nossa escola.
O nosso muito obrigado!
Profª Lídia Oliveira
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Ideias Frescas Junho de 2012
MEGA SPRINTER NACIONAL
Nos dias 13 e 14 de abril,
no Complexo Municipal de Vagos,
realizou-se a fase nacional do
Projeto Mega Sprinter 2012.
Entre cerca de oito centenas
de alunos, que disputaram as
provas de Mega Salto, Mega Km e
Mega Sprinter, as nossas ilus-
tres representantes, Mª Beatriz
Cunha (6ºC) e Bárbara Cardoso
(8ºC), aplicaram, mais uma vez,
todo o seu empenho na realização
da prova para a qual foram sele-
cionadas em representação da
seleção de Coimbra.
Mª Beatriz Cunha
Assim, na prova de salto em com-
primento, no escalão de infantis B,
a Mª Beatriz foi a 7ª classificada,
enquanto que, na prova de 40 metros
se classificou no 17º lugar.
No escalão dos iniciados, a Bárba-
ra alcançou a 23ª posição, na prova
de salto em comprimento.
Parabéns, Maria Beatriz e Bárbara!
A vossa dedicação continua a deixar-
nos muito orgulhosos!
Bárbara Costa
Desejamos que continuem a ser
referência para os restantes alunos!
Professor Pedro Pires
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Ideias Frescas Junho de 2012
MEGA SPRINTER 2012
Mª Beatriz Cunha (6ºC) campeã e
Bárbara Cardoso (8ºC) e João Faria
(7ºB) vice-campeões
O dia 21 de março foi a
data agendada para a rea-
lização da final distri-
tal do Projeto Mega Sprinter 2012.
Mais de quinhentos alunos, represen-
tando cerca de quarenta escolas, dispu-
taram com muito afinco os títulos de
melhores do distrito nas provas de 40
metros, salto em comprimento e 1000 m.
A nossa delegação marcou presença com
vinte e quatro alunos distribuídos pelos
diferentes géneros e escalões etários.
Por quatro vezes os nossos alunos subi-
ram ao pódio sendo que dois deles cor-
responderam ao título de Campeã Distri-
tal.
A NOSSA COMITIVA
Eis os principais resultados obtidos pelos nossos representantes:
A aluna Mª. Beatriz Cunha (6ºC) com a
dupla vitória obtida nas provas de Salto em
Comprimento e 40 metros, foi a Vagos, nos
dias 13 e 14 de abril, representar a Seleção
do Distrito de Coimbra na fase nacional do
Projeto Mega. A aluna Barbara Cardoso (8ºC)
foi também chamada a representar Coimbra na
prova de salto em comprimento.
Aos alunos participantes, que muito se
esforçaram na defesa das nossas cores, PARA-
BÉNS pelos resultados obtidos.
OS NOSSOS MEDALHADOS Professores de Educação Física
MEGA SPRINTER
40 metros
Mª Beatriz Cunha (6ºC) CAMPEÃ
MEGA SALTO
Salto em Comprimento
Mª Beatriz Cunha (6ºC)
Bárbara Cardoso (8ºC)
CAMPEÃ
VICE-CAMPEÃ
MEGA KM
1000 metros João Faria (7ºB) VICE-CAMPEÃO
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Ideias Frescas Junho de 2012
Momentos de Escrita
Porque não
concordo
A agregação de agrupamentos
neste, como em muitos outros
concelhos, devido às especifici-
dades de cada uma das comunida-
des que os constituem, ao eleva-
do número de alunos que os cons-
tituirão, à distância da escola
sede a que ficarão algumas das
atuais unidades de gestão, não
trará vantagens em termos de
articulação pedagógica, melhoria
das condições de trabalho e con-
sequentemente das condições
necessárias à promoção do suces-
so educativo.
O princípio da construção de
percursos escolares coerentes e
integrados, a articulação entre
ciclos e níveis, numa ótica de
verticalização invocado para a
finalidade da agregação que é
defendido pelo ministério, pare-
ce apenas ser válido para alguns
concelhos, pois que assistimos
por todo o país a propostas de
agregações com as mais diversas
constituições algumas das quais
envolvem unidades de gestão com
os mesmos ciclos e níveis de
ensino, a exemplo do que aconte-
ce dentro da DREC, veja-se os
exemplos dos concelhos da
Figueira da Foz de Coimbra, de
Cantanhede e da Lousã para refe-
rir apenas alguns que, sendo
limítrofes do de Montemor, tive-
ram um tratamento diferenciado
deste.
A agregação proposta para Mon-
temor, não tem em conta a quali-
dade e o trabalho desenvolvido
pelas equipas pedagógicas e de
gestão das diferentes unidades
de gestão, que no caso deste
agrupamento lhe têm permitido apare-
cer como referência a nível regio-
nal, e até nacional, reconhecida
pelas mais diversas instituições,
uma vez que a concretizar-se, des-
truirá por si só o trabalho produzi-
do, com a consequente desagregação
dessas equipas e inerente desmotiva-
ção de todos os que nelas se empe-
nharam para a concretização de inú-
meros projetos.
A dimensão do agrupamento, agora
proposto por agregação, tornará
difícil uma gestão de proximidade,
com consequentes prejuízos na quali-
dade do serviço prestado, potencian-
do por essa via situações de maior
conflitualidade e ocorrências de
âmbito disciplinar perturbadoras do
normal funcionamento das atividades
escolares com consequências nefastas
no sucesso escolar dos alunos e
geradora de prejuízos irreparáveis
para a comunidade educativa e para
as instalações escolares.
Porque tenho a firme convicção de
que este projeto será responsável
pela destruição de muito que de bom
a escola pública tem oferecido ao
longo dos anos e mesmo após consta-
tar que esta opinião não é partilha-
da por outros, com iguais ou maiores
responsabilidades na educação do
concelho, que, quando chamados a
pronunciar-se preferiram assobiar
para o lado, digo não às agregações
nos termos e no tempo em que se con-
cretizam, esperando que, apesar de
tudo, a abnegação e o profissiona-
lismo de todos os agentes educati-
vos, consigam evitar males maiores.
O (ainda) diretor, Ricardo Dias
Agregações ... Mega...Agrupamentos
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Ideias Frescas Junho de 2012
A gruta encan-
tada
A gruta estava
como que morta.
Nem um rato se
mexia. A menina, o
polvo, o carangue-
jo e o peixe tinham desaparecido por
entre as frechas das rochas. O rapaz
estava agora sozinho naquela gruta
minúscula.
Passado algum tempo, farto de ten-
tar escapar daquele pequeno mundo,
deitou-se numa rocha e acabou por
adormecer.
Quando deu por si
estava nessa mesma
rocha, mas nou- tra
dimensão da gruta.
Nesta parte havia
morcegos que cobriam
os tetos e enchiam
o ar de sons místicos
que ele nunca ouvira
antes. A água que
escorria pelas rochas dava uma frieza
à gruta que era impossível que ele
aguentasse muito mais tempo, naquele
que era o seu pesadelo de bebé.
Para se distrair e tentar acabar
com aquele frio infernal, decidiu
fazer uma exploração àquele lugar.
Correu pontes, atravessou arcos e viu
todas as histórias de encantar em que
os heróis e os bons ganham sempre.
Quando por fim, pensou que já não
havia mais nada para ver, viu aquilo
que mais temia, o gigante da história
“O João e o Pé de Feijão” tinha fugi-
do do conto e vinha à sua procura.
Sem hipóteses de fuga, entrou num
labirinto em que quase endoideceu com
todos os barulhos que garças verme-
lhas e papagaios amaldiçoados faziam.
Chegou o pôr-do-sol. A noite caía
lentamente sobre a gruta. O rapaz
sentou-se a contemplar o luar e as
estrelas. Naquela parte, o teto da
gruta era aberto.
O céu estava de todas as cores: azul-
marinho, verde água, amarelo florescente
e violeta. Os raios de sol refletiam-se
na água e esta brilhava como se fosse
constituída por milhares de diamantes.
Não tardou ao rapaz chegar a outro
patamar da gruta. Um patamar debaixo de
água. Aqui o rapaz viu um peixe de mil
cores que exclamou surpreendido:
- Como aqui chegaste?!
- É uma longa história… - respondeu-
lhe o rapaz.
- Mas podes-me dizer como sair daqui?
- Para isso tens de atravessar toda a
gruta. – Explicou o peixe, dirigindo-se
ao caminho que tomava antes do encontro
com o rapaz.
-Adeus e obrigado, amigo do mar!
- De nada, amigo da terra, de nada…
Momentos depois, o rapaz percebeu que
só havia uma forma de escapar à parte
húmida da gruta. Assim sendo, fez para
ser engolido pela primeira baleia que
passou.
Dentro da baleia
havia, para além de
baba, muita mobí-
lia de navios que
tinham naufraga- do.
Assim o rapaz imagi-
nava-se coman- dante
de uma tripulação pirata.
Mas não podia passar o resto dos seus
dias dentro da baleia, ainda que ser
comandante fosse muito excitante...
Então, o rapaz agarrou dois remos e man-
tendo a boca da baleia aberta, escapou-
se.
Quando chegou ao fim da gruta encon-
trou-se com a menina, com o polvo, com o
caranguejo e com o peixe. Estes pareciam
muito divertidos, mas o menino teve que
se despedir.
De regresso a casa o rapaz lembrou-se
das palavras da Menina do Mar: “Agora já
sabes de onde vêm todas as histórias de
encantar, tendo também sido esta uma.” Diana Vieira 5ºC
Minha mãe, minha heroína Um herói é alguém com quem podemos sempre contar. Para mim, um herói não é só aquele que tem poderes extraordinários, mas, sim, o que tem
o poder da bondade que nem todos têm.
Um herói tem que ser honesto, amigo, alguém que não seja egoísta e que tome
decisões justas e com sentido. Também deve ser trabalhador e ter bons objeti-
vos.
Mas a minha heroína real é a minha mãe, porque é fantástica!...Ela é traba-
lhadora, amiga, honesta...tem tudo aquilo que um herói deve ter. Ana Beatriz Monteiro 5ºC
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Ideias Frescas Junho de 2012
O que é um herói? Para mim, um herói é um
ser humano que arrisca a
sua própria vida para o
bem dos outros, que tem
super poderes ou não, e
que luta para alcançar os seus objeti-
vos, quer tenham muitos obstáculos
quer não, quer sejam grandes, quer
sejam pequenos.
Podemos comparar alguns seres huma-
nos reais com heróis, pois eles lutam,
trabalhando arduamente para que nada
falte, quer seja a eles próprios, quer
seja aos seus filhos.
Um herói deve apresentar: empenho,
esforço, força física, psicológica e
principalmente dedicação.
O meu herói real é o Obikwelo. Ele é
rápido como a luz e negro como a noi-
te.
Obikwelo tornou-se meu herói, por-
que passa por todos os obstáculos e
não tem medo de os enfrentar
E por último, o meu herói ficcional
é Tom de Feras e Heróis.
Esta personagem apresenta caracte-
rísticas excecionais: é forte, corajo-
so e dedicado. Por estas razões e por
salvar o mundo, combatendo as doze
feras de Avantia, se tornou o meu
herói. Renato Ferreira 5ºC
Carta de um pretendente à mão de Penélope
Ítaca,...
Minha querida Penélope,
Eu sou Apolo, deus da arte e filho do grande e bravo
Zeus. Sou um dos pretendentes à tua mão. Depois do majestoso
Ulisses ter tentado matar-me, é melhor desistir de ti, mas
não consigo…
És a mulher mais bonita do mundo, mais bela que Afrodite!...
Eu amo-te, mas o teu coração pertence a Ulisses, o herói de Ítaca. Ele é que
te merece, pensas tu…
No entanto, eu sou o grande Apolo! Sou mais belo que mil orquídeas, mais
forte que mil elefantes, mais poderoso que Ulisses.
Deixo-te este poema que, certamente, te fará mudar de ideias.
Penélope, se me deres um beijo, concedo-te um desejo. Minha amada, se és deu-
sa, eu não sei, mas és a mais bonita!
Tu não és um sonho
És real
Eu sou belo e imortal…
Não me deixes sofrer mais!
Ama-me, por favor,
E esquece o teu Ulisses!
Apolo Zé Eduardo - 6ºC
Ser Poeta é…
...é ser um homem normal talvez com
mais criatividade, bondade, ou também
maldade. Ter coração de criança, amor
e esperança. José Valério, 6ºC
Ser Poeta é sonhar,
dormir e viajar
ao mesmo tempo.
Ser Poeta é viver
a vida de criança
...outra vez.
Ser Poeta é acordar,
numa manhã de chuva
e ver Sol.
Ser Poeta é brincar,
com palavras que
um dia apareceram
no mundo.
Ser Poeta é ter paz,
na guerra.
Ser Poeta é ser
único como um verso.
Maria Esperança Cunha. 6ºC
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Ideias Frescas Junho de 2012
“ O Mundo às Avessas”
O filme “ O Mundo às Avessas” foi muito interessante porque fiquei a
saber mais sobre as drogas e quais
os seus problemas.
Muitas vezes os
jovens metem-se nas
drogas por causa
dos amigos. Mas
para mim quem faz
isso é por medo ou
por algo de errado na vida, como não
ter amigos, ser rejeitado por todos,
ser gozado ou mesmo a morte de
alguém.
Quando estamos frágeis é muito
mais fácil cair-mos no erro de experi-
mentar. Há quem diga “ Eu só vou experi-
mentar, para ver qual é a sensação”, mas
no fim de experimentar, se não se conse-
guir controlar, começa a ficar dependen-
te.
Eu não posso dizer que nunca vou
experimentar, mas sei que neste momento
tenho uma visão muito negativa das dro-
gas. Elas podem-nos fazer sentir melhor,
mais animados ou até mais felizes nesse
momento, mas para quê? Não é isso que
vai fazer desaparecer os nossos proble-
mas, só vai conseguir acabar com a nossa
vida.
Inês Faria—8ºB (F. Cívica)
A crise vista
pelos jovens
“A crise chega a todos” … Esta é uma frase muito conhecida pelo povo por-
tuguês. Para muitos portugueses, os dias de hoje são passados com muitos
sacrifícios, apesar dos políticos, na sua maioria, ainda viverem com um
grande ordenado e muitas regalias. Por outro lado, uma grande parte da popu-
lação portuguesa está desempregada.
Esta crise arrasta-se com mais intensidade desde o ano de 2008.Contudo,
uma grande parte dos jovens ainda não sabe verdadeiramente o que é a crise.
Outros consideram que sabem e dizem que é a falta de dinheiro num determi-
nado país. Outros ainda pensam que a crise não é só económica mas também
política, resultando de uma má governação. Porém, muitos outros têm dificul-
dade em definir o que é a crise. Esta foi a conclusão a que chegámos depois
de perguntarmos a muitos dos nossos colegas a sua opinião sobre este tema
tão atual.
Ora, na nossa opinião, trata-se de um tema muito complexo, mas que nos
afeta a todos, de um modo ou de outro. Todos nós ouvimos dizer, mais ou
menos vezes, que não podemos comprar os jogos de vídeo ou a roupa da marca
que queremos, porque
não há dinheiro.
Resta saber até
quando vamos ouvir
tal discurso e em
que medida isso vai
afetar o nosso futu-
ro.
Daniel; João Faria e
João Tavares 9ºA (F. Cívica)
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Ideias Frescas Junho de 2012
O menino de cor Era uma vez um menino de
cor que veio estudar para a
minha escola. O menino chamava
-se João Pedro, era alto,
magro, tinha olhos castanhos,
mas era um pouco tímido e
andava um pouco triste…
Eu não sabia bem o que fazer…pois se
fosse ter com ele, sem o conhecer, pode-
ria ficar aborrecido, mas se não fosse,
também poderia ficar revoltado, sem von-
tade de continuar nesta escola. Porém,
não queria que ele se sentisse assim, eu
sei o que dói, por isso decidi ir ter
com ele.
- Olá! _ disse eu.
- Olá! _ respondeu ele um pouco a
medo.
- Está tudo bem? Pareces um pouco
triste…desanimado!
- Na verdade não estou muito bem,
ninguém me aceita como sou, e todos pen-
sam que sou mau, ignorante e parvo só
por não ser como eles. Não me sinto
seguro…parece que alguma coisa me impe-
de.
- Percebo que ainda seja difícil
começar a confiar em mim, mas acredita
que sou boa amiga e detesto o racismo e
quem é racista. Essa pessoas não sabem
respeitar os outros seres humanos… Eu
também me sinto um pouco só, mas mostro
sorrisos, quando por dentro me apetece cho-
rar e dizer o que me vai na alma e no cora-
ção. Parece que algo ou alguém me impede de
ser feliz e de fazer o que quero – disse eu
já de lágrima no olho.
Como o João viu que eu estava emocionada
e que já estava a chorar, deu-me um grande
abraço como um verdadeiro amigo e disse:
-Não fiques triste, já percebi que posso
confiar em ti. Se não quisesses a minha ami-
zade não tinhas contado o que contaste.
Olha, só mais uma coisa! - disse o João com
medo da minha reação:
- Não te importas com o tom da minha
pele, pois não?
- Claro que não. Isso não importa, o que
interessa é o que és por dentro! Se há quem
não perceba isso, ignora-os, pois eles nem
sabem o que dizem.
- Obrigado pela tua companhia e pelas
tuas palavras bonitas. Fizeste-me sentir
muito melhor! A partir de hoje vamos ser
bons amigos e falar de tudo.
- Sim, claro. Olha, hoje temos trabalhos
de casa de Matemática, queres ir comigo à
sala de estudo? Não percebo nada disto…
- sim, claro!
Ficámos muito amigos e, como todos os
dias andávamos juntos, nunca mais me senti
sozinha, e o João nunca mais andou triste e
só, na escola. É bom ter amigos verdadeiros.
Ana Rita, 8ºB
Visita de estudo a Cantanhede
Esta visita de estudo foi organi-
zada pelos professores de Ciências
da Natureza. Alunos e professores
começaram por visitar a E.T.A.R
(estação de tratamentos de águas
residuais), onde lhes foi explicado
como se tratam as
águas.
De seguida juntaram-se
num parque e aproveita-
ram para comer e descan-
sar.
Após esta paragem,
seguiram caminho para os Olhos de Fer-
vença. Aqui puderam observar na praia
fluvial, umas partes de areia mais cla-
ra de onde nascia a água. Depois visi-
taram uma estação elevatória cheia de
máquinas.
Seguiu-se a visita aos Moinhos de Água,
onde tiveram oportunidade de ver moer
milho num moinho muito antigo.
Mais tarde, alunos e professores
regressaram ao parque de Olhos de Fer-
vença para almoçarem.
No fim do almoço, dirigiram-se ao
Museu da Pedra. Todos se deslumbraram
com os objetos históricos, fósseis e ossos
de animais, brinquedos antigos, vários tipos
de pedras e de animais da era em que o mundo
era só água, como a amonite (concha enrolada
e lateralmente comprida) ou o leopterodonto,
um animal que, pelo que se sabe, era de
grande porte, porque media cerca de 30
metros, tendo a cabeça entre 1,80m e 3 m.
No final da visita a este museu, os alunos
pintaram uma pedra. Depois foram à Pedreira
de Portunhos. Aqui procuraram fósseis para
trazerem para casa e também lhes foi feita
uma demonstração por um trabalhador. Este
mostrou-lhes como se partiam as pedras para
fazer calçadas ou para procurar fósseis.
No fim da visita de estudo, todos regres-
saram a casa cheios de vontade de contar aos
pais, amigos e familiares a aventura que
tinham vivido.
C.J: Ariana Queda, Eva Peralta e Tatiana Santos - 5º C
11
Ideias Frescas Junho de 2012
Visita de Estudo a Lisboa
Eram oito horas da
manhã quando os
dois autocarros
(um grande com
duas turmas, 7º C
e 7º B e um mais pequeno com a turma
do 7º A) partiram da escola da Cara-
pinheira rumo a Lisboa. Nós já
tínhamos mais ou menos em mente o
que íamos fazer a Lisboa mas, mesmo
assim, estávamos todos muito empol-
gados e ansiosos. A viagem foi cal-
ma, cada um no seu lugar a ouvir
música, a conversar e até havia
alguns que dormiram durante a via-
gem, visto que, naturalmente, esta-
vam cansados, pois levantaram-se
muito cedo. A parte da viagem menos
calma foi quando passámos pelos
estádios. Assim, quando passávamos
pelo estádio do Sporting, os spor-
tinguistas gritavam e elogiavam o
estádio, enquanto os benfiquistas
gritavam e diziam mal do estádio. O
mesmo se passou com o estádio do
Benfica, mas desta vez foram os ben-
fiquistas que elogiavam e os spor-
tinguistas é que criticavam, embora
tenha a noção que no autocarro havia
mais benfiquistas do que sportin-
guistas.
Não sei bem a que horas é que
chegámos a Lisboa (não estava muito
atenta às horas…). Só sei que ao
chegar fiquei deslumbrada pois do
sítio onde estávamos conseguíamos
ver os aviões descolar. Não é que eu
não tenha ido nenhuma vez a um aero-
porto, até já andei de avião duas
vezes! Mas é sempre impressionante
ver de tão perto um avião a descolar!
Depois de ficarmos a ver os aviões
durante um bocado, vimos os instrumentos
meteorológicos na estação aerológica
Gago-Coutinho do IM em Lisboa e no fim
da visita guiada (com uma guia muito
simpática), vimos o lançamento do balão-
sonda para a estratosfera. Uau! Nem
podia acreditar, o balão logo que foi
lançado subiu a toda a velocidade a ras-
gar o céu até não o conseguirmos sequer
avistar!
Como já era meio-dia, metemo-nos
nos autocarros e fomos rumo ao jardim da
Praça do Império, em frente ao Mosteiro
dos Jerónimos, para almoçarmos. Foi mui-
to engraçado almoçar nesse sítio, pois
estávamos rodeados de pombos e nós ati-
rávamos-lhes comida e, passado um boca-
do, era só vê-los a lutar pela comida.
No fim de almoçarmos, fomos ver o
Museu de Arqueologia, situado mesmo den-
tro do Mosteiro dos Jerónimos. Vi muita
coisa no Museu de Arqueologia, mas como
não me quero alongar muito vou falar só
do que gostei mais, que foi das múmias.
É espantoso ver como é que os antigos
egípcios sepultavam os seus mortos e as
crenças que eles tinham!
Logo de seguida fomos ao Planetá-
rio. Eu sei, porque vi, que houve algu-
mas pessoas que adormeceram, mas eu não
percebi porquê. Foi tão interessante,
estávamos sentados numas cadeiras e um
homem que estava a comandar aquilo ligou
uma máquina que fez aparecer estrelas.
Parecia mesmo que estávamos a olhar para
o céu!
A seguir fomos para o autocarro e
seguimos rumo a casa.
Gostei muito da visita de estudo!
Ana Mafalda Ferreira Duarte, 7º C
Um sonho
Gosto de sonhar o incrível,
Gosto de sonhar o fantástico,
Gosto de sonhar o impossível,
Gosto de sonhar o surreal.
No fundo, gosto de sonhar
Porque nunca poderá passar disso,
Daquilo que realmente é…
… Um sonho!
Diana Vieira, 5ºC
Dia da Mãe
Fazes-me os favores, todinhos…
Sei que correrias Mundos por mim…
Queria que soubesses que também
O faria por ti!...
Gostava de ser ave para poder voar
Gostava de ser peixe para saber nadar
Mas gosto de ser como sou para te poder abraçar.
Um dia especial a todas as mães…
Mas em especial às nossas: Maria Manuela Pereira de Sousa
Maria Albertina Moleiro F. Jorge
C.J. Ana Jorge e Diana Vieira, 5ºC
12
Ideias Frescas Junho de 2012
A Descoberta do Caminho
Marítimo Índia
Há muitos anos atrás, em 8
de Julho de 1497, eu Vasco
da Gama saí de Portugal
como capitão - mor da
armada que iria partir
para descobrir a Índia.
Parti na minha caravela
com os outros capitães, pilotos, mes-
tres, guardiães, marinheiros, astrólo-
gos, barbeiros…
Estávamos a navegar( pelo mar )
quando a noite caiu e o mar começou a
muito agitado, então eu disse:
-É melhor irem todos para o dor-
mitório, pois o mar está muito agita-
do, só fica comigo o capitão João.
-Sim, senhor! – disse o capitão
João.
Os outros tripulantes ainda
replicaram:
-Tem a certeza, meu senhor?
-Sim, tenho. Se morrer, vocês
continuam a viagem até chegarem à
Índia – disse eu.
Todos obedeceram às minhas
ordens, mas, felizmente, tudo correu
bem.
No entanto, pelo caminho, ocor-
reram outras aventuras, tendo sido
uma delas uma delas enfrentar os
piratas. Tudo aconteceu quando está-
vamos quase a chegar à Índia e ao
vermos um navio de piratas, prepará-
mos logo os canhões.
Os piratas, ao entrarem na nossa
nau, vinham com uma rapariga linda,
chamada Sherazade, então disseram:
-Nós temos aqui esta princesa,
damo-la em troca, de muito sal.
Como eu me apaixonei logo por
ela, troquei o sal pela princesa.
No fim de muitas aventuras e
peripécias conseguimos chegar à
Índia, em maio de 1498.
Esta viagem demorou em média
dois anos e nesta viagem morreram
cerca de cem pessoas.
E quanto à princesa Sherazade
casámo-nos e vivemos muito felizes e
até tivemos uma filha linda e pareci-
da comigo. C.J— Carolina Nobre 5ºB
A Escrita
Gostar de escrever é um dom e engloba vários sentimentos e
aptidões. Desta forma, posso expressar-me e até desabafar, quan-
do ninguém me dá atenção ou me sinto só…
Na minha opinião, saber escrever é muito importante, porque
se desenvolve, dia após dia, a capacidade de escrita. Porém, não basta saber
escrever para escrever… temos de sentir o prazer de escrever para nos expres-
sarmos.
No entanto, escrita, para muitos, não tem qualquer importância, porque
pensam que é uma perda de tempo e que é os só “para betinhos”, mas não é ver-
dade. Escrever é um bom passatempo além de ser muito útil e gratificante.
Quando estou a escrever, conto tudo ao papel…e, por vezes, é um verda-
deiro amigo que me ouve com muita calma e atenção.
Não podemos deixar de escrever só porque nos dizem que não está bonito ou
não está bem. É preciso ler e rever o texto, aperfeiçoá-lo e reestruturá-lo.
Estas etapas são muito importantes para o desenvolvimento de qualquer traba-
lho.
Muitos alunos até gostam de escrever, mas como alguns colegas dizem que
escrever é “uma seca”, nem se dão ao trabalho de escrever um mero e simples
texto…
Colegas, é urgente deixar os computadores e as consolas como simples
passatempos … pois são meros objetos que só nos fazem ficar viciados. Usa os
computadores para a elaboração de textos/trabalhos ou para fazer consultas na
Internet… aprendam a utilizá-los.
Como seria possível viverem sem saber ler e escrever?! Já imaginaram?!
Pensem que a leitura e a escrita são ferramentas muito importantes para a vos-
sa vida e para o vosso conhecimento … sem elas, seriam analfabetos.
Escrevam, porque escrever é um hábito que se vai adquirindo. Basta acredi-
tar que sabem escrever. Ana Neto – 9ºA
13
Ideias Frescas Junho de 2012
Perfeição?!
Nunca a vi, senti nem vivi.
Todos somos como pedras…
Ao longe somos todos iguais
Mas todos temos qualidades e defei-tos.
Será que a fraqueza de uns é a força de outros?
Caminho pela sombra de quem é mais forte do que eu
Sorrio pelo teu sorriso
E vivo por ti .
Sinto que fui uma desilusão
Não superei as tuas expectativas,
Mas espero que um dia
Vejas o meu verdadeiro eu.
Cala o teu coração e ouve-me
Nega as opiniões dos outros...
Sê tu própria a descobrir-me.
Bruno Mendes
Poema da Música
Música,
tuas palavras encantam
o meu coração
como a borboleta
que encanta
as flores ao passar.
Que encanta
os montes ao luar
e o passarinho
que canta
Sem parar.
Tua voz
faz dançar as árvores
que vibram...
com o teu cantar!
Todos fazem maravilhas
quando te ouvem passar,
nesta floresta sem rumo.
A abelha voa
sem rumo algum
à espera que teu canto
passe por ela
e faça vibrar
as suas pequenas asas.
Quando tu passas
Encantas...
E todos têm vontade
de viver.
Ana Carolina Leiteiro
Amor …
Não ando neste mundo
Quero-te mais do que tudo
Não sais do meu pensamento
E penso em ti a todo o momento.
Percebi que era amor
Quando uma simples palavra
Iluminou um cantinho escuro
Dentro do meu coração.
Um simples olhar teu
Consegue tirar um sorriso
Nestes lábios cerrados…
Ana Luísa Mendes
SER POETA
Sentir e viver a poesia
Viver a fantasia e ter alegria
Sentir o que se escreve
Ter amor pelas palavras
Escrever com vida e emoção.
Ser poeta é…
Soltar as palavras e abrir o coração
Dar vida às palavras no mundo da poesia
Ter imaginação …
Viver o sentimento das palavras
Ter emoções e muitas sensações
Ter paixão …
Escrever o que se sente
Expressar os sentimentos e emoções.
Ser poeta é…
as palavras.
Texto coletivo – 8ºB
14
Ideias Frescas Junho de 2012
Ao longo deste período continuámos a
organizar /dinamizar diversas atividades.
No dia 22 de março decorreu um Rastreio
Auditivo, realizado pela GAES, para os
alunos dos 4.º e 5.º anos de escolarida-
de, tendo sido rastreados um total de 81
alunos, 2 assistentes operacionais e 6
professores. Com esta iniciativa foi-nos
possível percecionar o grau de audição
dos alunos
envolvidos,
identificar-
mos os pro-
blemas e
encaminharmos
devidamente
cada caso
encontrado, aos Encarregados de Educação,
através dos respetivos Diretores de Tur-
ma.
No âmbito do Programa “Prevenção da
Violência em Meio Escolar” realizou-se no
dia 12 de abril, pelas 17h, mais uma ses-
são com os Pais/Encarregados de Educação
dos alunos do 7.ºA. Refletir sobre o con-
ceito de comunicação, alertar para a
importância da Escuta Ativa na relação
família-jovem, fomentar a utilização do
Elogio, levando à promoção do bem-estar
dos/as jovens e promover relações fami-
liares positivas baseadas na utilização
de estratégias positivas foram alguns dos
objetivos plenamente atingidos no encon-
tro. A utilização de metodologias exposi-
tivas e ativas, tais como a utilização de
dramatizações e situações-problema esti-
mularam o interesse, a participação e
reflexão das participantes acerca do
tema. Os alunos participaram em duas ses-
sões sobre o tema “Comunicação Interpes-
soal – Tomada de Decisões e Resolução de
Conflitos”. As atividades foram muito
diversificadas e passaram pela exploração
de PowerPoint’s, realização de “Situações
Hipotéticas”, jogos “Fila de Aniversário
sem falar”, “Construção de uma Máquina” e
“Corrida de Tanques” e ainda o visiona-
mento do
vídeo
“Distâncias”.
O balanço é extremamente positivo e
segundo os alunos o projeto deveria con-
tinuar no próximo ano letivo.
A “Semana da Saúde” decorreu de 16 a 20
abril com muitas e variadas atividades.
No dia 18 de abril, das 9h45m às 13h e
das 14h às 15h30m decorreu no GAP, o ras-
treio da higiene oral, realizado por uma
higienista oral do Centro de Saúde de
Montemor-o-Velho. Foram detetadas várias
cáries nos alunos, tendo os Encarregados
de Educação sido devidamente informados.
Em algumas situações foi possível solici-
tar cheques dentista intermédios, o que
vai permitir o tratamento dos dentes. Os
Encarregados de Educação foram relembra-
dos do facto do cheque dentista ter vali-
dade até 31 de agosto de 2012.
No dia 19 de maio decorreram no poliva-
lente rastreios da glicemia, tensão arte-
rial e índice de massa corporal para toda
a comunidade escolar, realizados pela
Enfermeira Rosa da Extensão do Centro de
Saúde da Carapinheira, pelo Enfermeiro
Artur Ascenso e por Enfermeiras Estagiá-
rias do Centro de Saúde de Montemor-o-
Velho.
PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE EM MEIO ESCOLAR
15
Ideias Frescas Junho de 2012
A adesão de toda a comunidade escolar
foi enorme. Neste mesmo dia, decorreu
também o rastreio visual, numa unidade
móvel do Centro Ótico. Foram rastreados
119 alunos de todos os anos letivos, ten-
do-se verificado que cerca de 40% dos
alunos rastreados apresen-
tam dificuldade na visão ao
longe, assim como sintomas
associados à mesma, tais
como dores de cabeça e/ou
cansaço visual.
Também o ATL da nossa escola marcou
presença ativa na semana da saúde, com a
distribuição de pulseiras e com a dinami-
zação do espaço ZEN.
Para completar a semana, nada melhor
que termos à disposição alimentos e bebi-
das saudáveis. Assim, esta equipa e a
assistente operacional, Ana Teresa, dis-
ponibilizaram a toda a comunidade maçã
assada, gelatina vegetal, espetadas de
frutas, sumo de laranja natural e a habi-
tual salada de frutas. Também durante
toda a semana houve sempre fruta variada
no bar.
No dia 3 de maio, entre as 9h e as 13h,
decorreu mais uma recolha de sangue, no
Auditório da nossa escola. Esta equipa
agradece, mais uma vez, a colaboração de
todos, os que tão prontamente se disponi-
bilizaram a participar nesta atividade
tão nobre, e que tanto nos enriquece como
seres humanos.
Nos dias 11, 12 e 13 de abril de 2012,
estiveram presentes nas escolas das Meãs,
Casal-Novo, Portela e Tentúgal, Enfermei-
ras Estagiárias do Centro de Saúde de
Montemor-o-Velho, para realizarem sessões
sobre “Prevenção de Acidentes” a todos os
alunos.
No dia 4 de maio de 2012, tivemos de
novo a presença do Dr. Fernando Santos,
da Cáritas Diocesana de Coimbra, para
dinamizar sessões sobre “Educação
Sexual”, nas turmas do 6.º ano.
Desta vez foram os alunos a definir o
alinhamento das palestras, através do
registo de questões/dúvidas algumas sema-
nas antes. Os alunos participaram de for-
ma ativa no desenvolvimento/condução das
palestras, através de perguntas, respos-
tas, observações, curiosidades. Foram
sessões bastante dinâmi-
cas e participativas.
No dia 30 de maio, os
alunos do 7.º ano assis-
tiram à palestra subordi-
nada ao tema “Não ao Con-
sumo de Substâncias Nocivas”, dinamizada
pelo Dr. João Mateus e Dr.ª Filipa Fer-
nandes, pertencentes à Equipa de Rua da
Associação Fernão Mendes. Com esta ativi-
dade pensamos ter contribuído para que os
alunos consigam ser mais autónomos na sua
forma de pensar ao abordarem o tema da
droga, de uma forma descomplexada, ou
seja, sem tabus. Os dinamizadores procu-
raram trabalhar esta temática através de
uma visão ampla e positiva, numa aposta
clara na liberdade individual e coletiva
e na ética das relações. A sessão foi
bastante interativa, com a intervenção
dos alu-
nos, tendo
sido abor-
dados vários
assun-
tos, nomea-
damente, comportamentos que comprometem a
saúde, as substâncias psicoativas (legais
e ilegais) e os fatores de proteção e de
risco.
No dia 13 de junho, tivemos a presença
da atleta olímpica, Beatriz Gomes, para
dinamizar uma sessão para os alunos do
8.ºano
No final do mês de junho, Enfermeiras
Estagiárias do Centro de Saúde de Monte-
mor-o-Velho irão aos Jardins-de-Infância
das Meãs e da Carapinheira dinamizar ses-
sões sobre “Os malefícios do Sol”.
Não podemos terminar sem nos congratu-
larmos com a adesão dos alunos ao GAP.
Obrigada a todos os que nos procuraram e
que connosco trabalharam. E assim foi o
nosso ano, cheio de trabalho, mas com
muitas alegrias! Resta-nos agradecer a
todos, em especial aos nossos ALUNOS, a
quem nos dedicamos com todo o gosto! Não
esqueças - Devemos sempre cuidar da nossa SAÚDE!
16
Ideias Frescas Junho de 2012
Visita de estudo a Lisboa Aquando da chega-
da à Estação Aeroló-
gica, foi explicado,
o funcionamento de
todos os instrumen-
tos meteorológicos
instalados na esta-
ção meteorológica à
superfície. Enquanto um dos grupos pro-
cedia à visita à estação, os restantes
observavam o movimento dos aviões no
aeroporto de Lisboa que fica situado
mesmo junto ao Instituto de Meteorolo-
gia.
Por volta das 12 horas, assistiu-
se ao lançamento de um balão-sonda para
a estratosfera, mas, nesse momento,
estava a chover e não foi muito percetí-
vel, para todos, a preparação e o enchi-
mento do referido balão, antes de ser
lançado. Contudo, esta parte da visita
foi muito importante, uma vez que as
informações fornecidas pelos sensores
instalados no balão-sonda permitem
desenvolver um estudo aprofundado sobre
o tempo e o clima.
Logo a seguir fez-se um intervalo
para o almoço, que teve lugar nos jar-
dins da Praça do Império, em frente ao Mos-
teiro dos Jerónimos, local privilegiado para
se poder descansar um pouco, mas que, para
azar de todos, não pode ser bem aproveitado,
uma vez que estava a chover e fazia muito
frio.
Seguidamente, alunos e professores
dirigiram-se para o Mosteiro dos Jerónimos
onde puderam visitar o Museu de Arqueologia
e conhecer um pouco mais a arte e os costu-
mes dos antigos egípcios.
Para o final da visita, ficou o Plane-
tário, onde foi possível assistir à simula-
ção do nascimento e do ocaso do Sol e do
aspeto do céu durante a noite. Assistiu-se
ainda à exibição de um filme que permitiu
relembrar as coordenadas geográficas, obser-
var constelações não visíveis à nossa lati-
tude, bem como alguns aspetos dos movimentos
dos planetas e suas características físicas,
com recurso a projeções animadas e efeitos
sonoros.
Porque havia horários a cumprir, a
visita deu-se por finalizada, sem contudo, a
animação ter terminado. Alunos e professores
puderam, ainda, continuar a conviver uns com
os outros no autocarro, conversando e ouvin-
do música, como já é apanágio deste tipo de
atividades. Dep. CHSR
Visita de estudo a Coimbra
No dia 11 de abril de 2012, os alunos do 8º
ano, acompanhados por
alguns dos seus professores, reali-
zaram uma visita de estudo a Coim-
bra.
Partiram da Carapinheira às 8:30h
tendo como destino o Paço das Esco-
las (Universidade de Coimbra), onde
foi explicado, pela professora Elvi-
ra Santos, um pouco da história des-
se local e, seguidamente, pela pro-
fessora Margarida Silva o tipo de
cidade e as suas principais funções.
Após essa explicação, os alunos
dirigiram-se ao Museu da Ciência
(Laboratório Chimico) para assisti-
rem a uma aula prática sobre expe-
riências científicas onde estes par-
ticiparam e se divertiram muito.
Seguidamente, fizeram uma visita
guiada pelas salas de exposições,
onde os alunos puderam realizar
algumas experiências.
No caminho para a Baixa de Coimbra,
os alunos e professores, após uma
visita ao interior da Sé Velha,
aproveitaram para almoçar na escadaria
que lhe dá acesso.
Já na Baixa, a professora Elvira San-
tos chamou a atenção dos alunos para o
significado histórico do Arco de Almedi-
na e continuaram a sua visita até à
Igreja de Santa Cruz, onde também foi
explicada um pouco da sua história.
Por volta das 14 horas,
os alunos deslocaram-se até
ao Mosteiro de Santa Clara-
a-Velha, um monumento que
esteve submerso durante
vários anos pelo rio Monde-
go.
Por fim, e já de regresso à Carapi-
nheira, dirigiram-se para o Paul de
Arzila, onde foram orientados por dois
oradores que os dividiram em grupos e os
levaram a conhecer o local e a sua bio-
diversidade.
Infelizmente, por motivos de tempo,
não foi possível ir a todos os locais
pretendidos, mas, mesmo assim, todos
aproveitaram da melhor forma esta visi-
ta.
Ana Carolina Leiteiro, 8ºA
17
Ideias Frescas Junho de 2012
Semana da Europa
Na semana de sete a onze de
maio decorreu, na nossa escola, de
acordo com o Plano Anual de Ativi-
dades, a comemoração da Semana da
Europa. Esta atividade foi organi-
zada pelas Professoras de Geogra-
fia do 7º ano, Conceição Pancas e
Margarida Silva, em colaboração
com a coordenadora de Departamen-
to, professora Elvira Santos, e
pelo Departamento de Línguas, sob
a coordenação da professora Ofélia
Ponte, com a finalidade de levar os alunos a iden-
tificar alguns aspetos físicos, sociais, económi-
cos, demográficos, e culturais que diferenciam os
países da União Europeia; a aprofundar alguns
conhecimentos sobre a formação e alargamento da
União Europeia e as suas principais instituições;
a desenvolver técnicas de pesquisa e de tratamento
da informação recolhida; a aplicar alguns conheci-
mentos adquiridos nas aulas em outras situações de
aprendizagem; a partilhar com a comunidade educa-
tiva o resultado dos estudos efetuados através da
exposição dos trabalhos; a desenvolver o espírito
crítico e de intervenção; a dar a conhecer alguns
dos costumes/gastronomia de alguns países da União
Europeia; e a conhecer e dar a conhecer algumas
lendas que constituem património cultural de
alguns países da União Europeia.
No dia nove de maio, os alunos, previamente
ensaiados pelas professoras, apresentaram à comu-
nidade escolar uma pequena animação em palco
sobre a formação e alargamento da União Europeia,
com recurso às bandeiras de cada país segundo a
sua data de adesão. Através da leitura de algumas
quadras, por dois alunos do 7º A, construíram tam-
bém a bandeira da União Europeia na parede da can-
tina, tendo por base o significado das suas doze
estrelas.
Ao longo da semana, a exposição dos tra-
balhos dos alunos manteve-se patente no Polivalen-
te da Escola. Foram elaboradas várias réplicas de
monumentos de alguns países da União Europeia -
construídos com arte e com mestria, pelos alunos
das turmas A, B e C do 7ºAno de escolaridade.
Na quinta-feira, dia dez de maio, alunos,
professores e funcionários puderam assistir à con-
feção de crepes com recheio de vários sabores
(chocolate, morango, framboesa, açúcar e canela)
com os quais se deliciaram. Neste dia, a comunida-
de teve, ainda, a oportunidade de saborear algumas
especialidades da doçaria inglesa, nomeadamente,
scones, bolo inglês e mashmallows.
Esperamos que, com a realização desta
actividade, tenhamos contribuído para o enriqueci-
mento cultural dos alunos e da comunidade escolar.
Departamentos de CHSR e de Línguas
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Ideias Frescas Junho de 2012
As senhas que matavam a fome!!!... Os anos da 2.ª Guerra Mundial
foram vividos em Portugal com muitas
dificuldades. Havia falta de alimentos
e alguns comerciantes açambarcavam pro-
dutos para depois os venderem mais
caros. O Governo de Salazar resolveu
então criar locais de distribuição de
bens essenciais e fazer o seu raciona-
mento, distribuindo a cada família
senhas para que pudessem comprar
açúcar, massa, arroz, manteiga,
sabão, etc. A quantidade atribuído
por pessoa era sempre pequena e
mesmo assim os produtos não chega-
vam para todos. Junto aos locais de
distribuição formavam-se longas
filas de espera…
Ana Rita Tomás, 6ºC
Que pesada herança!... Aos 18 anos, D. Manuel II herdou um
trono que não lhe estava
destinado, uma vez que
era o filho mais novo do
rei D. Carlos. Reinou
apenas durante 29 meses,
num período de profunda
agitação política. Homem
simpático, comedido,
moderado, apesar de ten-
tado por todos os meios
conseguir a paz entre os partidos polí-
ticos, não conseguiu contrariar o clima
antimonárquico que se fazia sentir.
Depois da Revolução de 5 de Outu-
bro, já no exílio, continuou a
intervir na política portuguesa,
defendendo, de uma forma patrióti-
ca, a intervenção dos portugueses
na 1.ª Guerra Mundial. Casou a 4 de
setembro de 1913 com a princesa D.
Augusta Vitória, da família real
alemã, e morreu sem filhos, em
Inglaterra, no dia 2 de julho de
1932. No mesmo ano foi transladado
para o Panteão de S. Vicente de
Fora, em Lisboa, onde teve honras
de funerais nacionais.
Tânia Nunes, 6ºC
Historias aos quadradinhos?
As histórias aos quadradinhos ou
banda desenhada fizeram as delícias da
juventude dos anos 50. Guardados como
verdadeiros tesouros nas pastas da
escola, circulavam de mão em mão. Os
seus heróis eram o Lucky luke, o Super-
Homem, o Búffalo Bill, o Cisco Kid, o
Príncipe Valent, o Tarzan ou o Tintim,
e apareciam em revistas, separatas de
jornal ou brochuras de domingo.
Estas histórias também eram vistas
pela “Censura “e, por isso, as edi-
toras portuguesas não publicaram
algumas das melhores histórias aos
quadradinhos daquela época com
receio de que fossem ”cortadas”.
Carolina Cardoso, 6º C
Olh’ó hidroavião
Em 1922, Gago Coutinho e Sacadura
Cabral realizaram a primeira travessia
aérea do Atlântico Sul, ligando Portu-
gal ao Brasil, a bordo do hidroavião
“Lusitânia”.
A viagem teve grandes riscos e dificul-
dades. Na época foi considerada uma
grande aventura que fazia lembrar as
viagens dos Portugueses no período dos
Descobrimentos.
No Brasil, como em Portugal, os aviado-
res foram saudados como dois verdadei-
ros heróis e a proeza foi homenageada
em postais, filmes, selos e revistas…
Katia Oliveira, 6ºC
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Ideias Frescas Junho de 2012
Cada época tem os seus códigos…
Havia uma linguagem secreta, toda feita de sinais. Os acessórios indispensá-veis eram o chapéu, o lenço e a espada. Para saudar a sua apaixonada, o rapaz
beijava a aba do chapéu, o que fazia a menina corar como se tivesse recebido
um beijo! Se punha a espada a meia altura, ela percebia “gosto de ti”. Quando
levava o lenço à boca, queria dizer “és bela”. E se o dobrava, era o sinal de
que no dia seguinte voltaria para a ver. Quanto à dama, servia-se do leque
para comunicar os seus sentimentos. Havia tantas maneiras de o abrir, fechar
ou abanar quantas as letras do alfabeto. Assim ia compondo palavras que o
namorado, do outro lado da sala ou da igreja, decifrava com uma paciência
infinita e ansiosa.
Daniela, 6º C
Trabalhos realizados sob a coordenação da professora Ana Gouveia
Queremos votar!!!
A 1ª Guerra Mundial (1914-18) representou um ponto
de viragem para as mulheres. Por volta de 1915,
tendo os homens partido para a guerra, as mulheres
tiveram de ocupar os lugares que eles deixaram
vagos.
Em Portugal, Ana de Castro Osório funda a Cruzada
das Mulheres Portuguesas para apoiar os soldados
portugueses que participam na guerra.
No final da guerra, os governos já não podiam con-
tinuar a ignorar as mulheres… Lentamente, por todo
o Mundo, as mulheres foram ganhando a luta pelo
direito de voto, sem restrição de riqueza, classe
ou raça. Em Portugal, em 1931, reconheceu-se o
direito de voto às mulheres diplomadas com cursos
superiores ou secundários. Aos homens apenas era
exigido que soubessem ler e escrever. Antes disso, em 1911, a médica Carolina
Beatriz Ângelo, viúva, votou em eleições portuguesas invocando a sua qualidade
de chefe de família, mas a lei foi alterada mais tarde, reconhecendo o direito
de voto apenas aos homens.
Só em 1974, com a Revolução de 25 de Abril, foram abolidas todas as restrições
baseadas no sexo quanto ao direito de voto das cidadãs.
Beatriz Galvão, 6º C
A primeira viagem de comboio
Foi há 150 anos que circulou o primeiro comboio em Portugal
(28 de Outubro de 1856). Uma viagem pequena, de cerca de 37
quilómetros entre Lisboa e o Carregado. Foi também uma via-
gem atribulada, pelo menos a crer no relato que dela nos dá
a Marquesa de Rio Maior.
Ao que parece, a máquina não tinha força para puxar todas
as carruagens que lhe atrelaram e... largou algumas delas
pelo caminho. Muitos convidados não terão chegado ao local
da festa e tiverem de ser recolhidos em vários pontos do
caminho.
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Ideias Frescas Junho de 2012
Na semana de 4 a 8 de junho, decorreu a Fase Final do Campeonato de
Jogos Matemáticos. Esta atividade foi dinamizada pelos docentes José Branco e
Telmo Gil e tinha como principais objetivos estimular a aprendizagem e o gosto
pela Matemática através do jogo, divulgar os recursos da sala de Matemática
(B5), estimular momentos de concentração e promover o respeito pelo outro e o
cumprimento de regras.
Inscreveram-se cerca de 80 alunos distribuídos por quatro jogos: Ouri,
Xadrez, Hex e Semáforo. Os alunos participaram com bastante empenho apesar da
dificuldade em conciliar os horários para a realização dos vários jogos. No
final os alunos manifestaram o desejo que esta atividade se volte a repetir
para o próximo ano letivo.
Os vencedores dos diferentes jogos foram:
Ouri (2.º ciclo) – João Pedro (5.º C)
Ouri (3.º ciclo) – Carlos Gaspar (8.º B)
Xadrez – Diogo Alexandre (8.º A);
Semáforo – Eduardo Maia (5.º C)
Hex – Rodrigo Cadima (7.º C)
Parabéns a todos os participantes!
O x da questão...
O aluno respondeu ao que foi pedido…ou não?
Prof. Jorge Pereira
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Ideias Frescas Junho de 2012
Prof. José branco
Quadrados rápidos
Para obtermos o quadrado de um número terminado em 5:
Os dois últimos algarismos são o quadrado de 5.
Os restantes obtêm-se elevando ao quadrado o(s) primeiro(s) algarismo(s) e
somando-o a si próprio.
Exemplos:
Experimenta este processo com outros números terminados em 5.
Confirma o resultado com a calculadora.
Prof.ª Lídia Oliveira
22
Ideias Frescas Junho de 2012
À conversa com … Coordenadora do
GAP
Boa tarde, professora Teresa. Nós
somos do Clube de Jornalismo e gosta-
ríamos de fazer algumas questões sobre
o funcionamento do GAP. Desde já agra-
decemos a sua disponibilidade.
C.J — Em primeiro lugar, quais as suas
funções no GAP?
R - Sou Coordenadora da Educação para
a Saúde e Educação Sexual do Agrupa-
mento.
C.J — Quando foi implementado o Proje-
to Saúde, nesta escola?
R - O Projeto Saúde existe nesta esco-
la desde março de 2007.
C.J — Como é constituída a equipa do
Projecto Saúde?
R: Este ano letivo o Projeto Saúde tem
apenas dois elementos: o professor
Telmo Gil e eu.
C.J — Quais os objetivos do Projeto?
R - Desenvolver competências nos alu-
nos, de modo a possibilitar-lhes esco-
lhas informadas nos seus comportamen-
tos, permitindo que se sintam informa-
dos e seguros nas suas opções e promo-
ver estilos de vida saudáveis são os
grandes pilares deste Projeto.
C.J — Quais as atividades que desen-
volvem?
R - São várias as atividades que
organizamos/dinamizamos, relacionadas
com a área da saúde – rastreios
(visão, audição, glicemia, tensão
arterial, IMC…), palestras/ sessões
para toda a comunidade educativa,
parcerias com várias instituições
(Associação Fernão Mendes Pinto, Cen-
tro de saúde local, GAES, Cáritas
Diocesana de Coimbra, Associação de
Dadores de Sangue do Baixo-Mondego…),
dinamização de um placard junto ao
bar da escola, trabalho colaborativo
com o ATL da escola, intervenção no
bar com a disponibilização de alimen-
tos e bebidas saudáveis, com especial
atenção à fruta natural e dinamização
do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAP).
C.J — O GAP está a funcionar nesta
escola há quanto tempo?
R - Este espaço está a funcionar des-
de setembro de 2009 e surge na
sequência do estipulado na Lei
60/2009 de 6 de agosto, artigo 10º e
na Portaria 196-A/2010 de 9 de abril,
artigo 10º. Tentámos criar um espaço
informal e alegre onde os alunos se
sintam confortáveis.
C.J — Quem dinamiza o GAP?
R - O GAP conta com a colaboração dos
professores Ivone Melício, Telmo Gil
e eu. A Psicóloga da escola também se
encontra neste espaço duas vezes por
semana. Gostava de salientar o facto
do GAP apenas se encontrar aberto à
hora de almoço (das 12h às 13h30m),
de 2ª a 5ª feira.
23
Ideias Frescas Junho de 2012
C.J — Que tipo de atividades podem
ser realizadas pelos alunos no GAP?
R: No Gap, os alunos encontram um
espaço confidencial de diálogo e
reflexão, a que podem, espontaneamen-
te, aceder. Podem também procurar
informações, orientações, aconselha-
mento em todas as situações por eles
solicitadas, nomeadamente, no âmbito
da saúde em geral (educação sexual,
alimentação saudável, relação pais -
filhos, ocupação de tempos livres,
toxicodependência, etc.) ao nível dos
cuidados primários de saúde e da pre-
venção. Podem também consultar e
requisitar material didático—
pedagógico (livros, filmes, desdobrá-
veis, folhetos, jogos didáticos,
revistas) e pesquisar na internet
sobre a temática da saúde. Mensalmen-
te está presente, neste espaço, um
Técnico da área da Saúde, da extensão
do Centro de Saúde da Carapinheira,
onde os alunos têm a possibilidade de
colocar os seus problemas/dúvidas/
questões.
Até ao momento temos dado prioridade
aos alunos sinalizados no programa
Fitnessgram.
C.J — Que tipo de materiais é que o
GAP pode fornecer para se trabalhar nas
aulas?
R - No GAP os professores podem requi-
sitar livros e material de apoio,
sobretudo relacionados com a educação
sexual, requisitar filmes e revistas,
desdobráveis, folhetos para serem
explorados em contexto de sala de aula.
C.J — Os alunos têm facilidade em expor
os seus problemas ou revelam timidez?
R - Os alunos que nos procuram têm de
um modo geral, conseguido expor os seus
receios, angústias e ansiedades, pois
sabem que os assuntos são confiden-
ciais. Sempre que consideramos necessá-
rio encaminhamos o aluno para um acom-
panhamento especializado. Nesta área,
temos contado com a ajuda preciosa da
Associação Mendes Pinto que tem efetua-
do um acompanhamento a alguns dos nos-
sos alunos.
C.J — Os alunos desta escola frequentam
o GAP com alguma frequência?
R - O GAP é mais frequentado por alunos
do 2º ciclo. Há um grupo que nos visita
com alguma regularidade com o objetivo
de conversar, jogar, partilhar e escla-
recer dúvidas. A pesquisa na internet
também é solicitada, mas aqui temos
sempre de ressalvar que só podem fazer
pesquisas na área da saúde.
C.J — Os alunos gostam das atividades
que realizam no GAP?
R - Penso que sim. Se não gostassem não
voltavam e não é isso que tem aconteci-
do. O GAP é um espaço dos alunos e para
os alunos. Estamos receptivos a suges-
tões, novas ideias. Apareçam a vossa
presença é muito importante!
Clube de Jornalismo
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Ideias Frescas Junho de 2012
“O Rio e a Vida”
No âmbito do concurso da Fundação
Ilídio Pinho “Ciência na Escola”,
desenvolvemos durante o 3ºperiodo,
nos jardins de infância do Agrupa-
mento, um projeto intitulado "O rio
e a vida", que visava levar a um
melhor conhecimento sobre o rio Mon-
dego.
Foram várias as atividades expe-
rienciadas pelas crianças no âmbito
dos diversos domínios curriculares.
As atividades realizadas visaram
desenvolver capacidades básicas
relacionadas com investigação cien-
tífica, atividades de exemplificação
para a introdução de conceitos e
atividades de pesquisa.
Os conteúdos abordados passaram
pelo percurso do rio Mondego – da
nascente à foz - incluindo fatores
geográficos a ele relacionado tais
como relevo e rochas - passando
ainda por conteúdos relacionados com
a água e as suas propriedades; os
seres vivos, a agricultura e o
lazer.
Este projeto teve como parceiros
outros Departamentos Curriculares do
Agrupamento, a Universidade de Coim-
bra (Departamento de Geografia da
Faculdade de Letras e Museu da Ciên-
cia), a LACAM (Liga dos Amigos do
Campo do Mondego) e o Clube Náutico
Infante de Montemor.
Foram ainda colaboradores a CM de
Montemor-o-Velho e Centro Social de
Meãs do Campo.
Considerando que a diversidade e
a riqueza dos recursos naturais
constituem, por si, só um dos mais
interessantes temas de educação
ambiental, com este projeto propor-
cionámos às nossas crianças espaços
de aprendizagem que permitiram des-
pertar os seus sentidos e interesses
por diversas questões relacionadas com a
preservação da natureza, numa realidade
que lhes é bastante próxima.
Departamento de educação pré-escolas
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Ideias Frescas Junho de 2012
O Dia da Mãe
O Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século
XX. Nesse século, nos Estados Unidos, houve uma rapa-
riga, Anna Jarvis, que perdeu sua mãe e entrou em
completa depressão.
Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas
tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie
quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas.
Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães alastrou
-se por todos os Estados Unidos e, em 1914,o dia das mães é comemorado no dia
9 de Maio.
Antes, em Portugal, comemorava-se o dia da mãe no dia 8 de Dezembro, dia
da Nossa Senhora da Conceição.
Atualmente, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.
O Dia da Mãe deixou de ser celebrado em Israel, porque se passou a come-
morar o Dia da Família no mês de fevereiro. As mulheres não ganham aos homens em muitas coisas. Mas se há algo em que são insuperáveis é
no relacionamento com cada filho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_M%C3%A3es
C.J. Ana Catarina Ferreira, 5ºA
Dia da Europa
No dia 9 de Maio, o Dia da Europa, comemora-se o aniversário da
«declaração Schuman ». Discursando em Paris em 1950, Robert Schuman,
Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, propôs uma nova forma de
cooperação política para a Europa, que tornaria impensável uma nova
guerra entre os países da Europa.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia supranacional
encarregada de gerir a produção em comum de carvão e aço. Um ano mais tarde,
era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções que entrou
em vigor em Julho de 1952.
Assim, o que é hoje a União Europeia teve início com a proposta de Schuman. http://europa.eu/about-eu/basic-information/symbols/europe-day/index_pt.htm
C.J — Beatriz Silveira e Beatriz Travassos-7ºc
Dia Mundial da Criança
O Dia Mundial da Criança é oficialmente o dia 20 de Novembro e é
reconhecido pela ONU como Dia Universal das Crianças por ser a data
em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. No entanto,
a data efetiva da comemoração varia de país para país.
Foi em 1954 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas instituiu oficialmente
o DIA DA CRIANÇA e confiou à UNICEF a responsabilidade de o promover em todo o
mundo, tendo como objetivo - Divertir as crianças no quadro de manifestações e
atividades organizadas em sua honra, e também sensibilizar a opinião pública
para as suas necessidades e direitos, não apenas das que nos são mais próximas
mas de todas as crianças do mundo.
O DIA DA CRIANÇA é assim assinalado de Janeiro a Dezembro em mais de 150
países.
Em Portugal, o dia das crianças é festejado no dia 1 de junho, pois o mês de
maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O dia da criança foi comemorado, no mundo
inteiro, a 1 de junho de 1950. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial
C. Jornalismo
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Ideias Frescas Junho de 2012
A evolução da moeda.
Desde as primeiras civilizações até meados do século VII
a.C., não existia dinheiro como nos dias atuais.
As pessoas faziam trocas de alimentos e objetos. Por exem-
plo, uma pessoa, que possuía terras e plantava arroz ou outro
alimento, poderia plantar muito mais do que precisava, uma vez
que este produtor poderia trocar os alimentos excedentes por
artigos produzidos por outros produtores.
O gado bovino era uma excelente moeda de troca devido às suas várias utili-
dades. Assim como o gado, o sal também foi utilizado como moeda de troca devi-
do à sua dificuldade de obtenção, para a época, e à sua grande importância na
conservação dos alimentos.
Entretanto, com o tempo, tudo foi mudando e as mercadorias que eram utiliza-
das como moedas foram perdendo a sua força, assim que o homem descobriu as
possibilidades de trabalhar com o metal, o qual, naquele tempo, era muito uti-
lizado na fabricação de utensílios, como ferramentas e armas. Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/409907-evolu%C3%A7%C3%A3o-
C.J — Pedro Alexandre
A história sobre duas rodas Tudo começou em 1869
A moto foi inventada por um americano e um
francês, sem se conhecerem e pesquisando nos
seus países de origem. Silvester Roper nos
Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro
lado do Atlântico, fabricaram um tipo de
bicicleta com motor a vapor em 1869.
Nessa altura os navios e locomotivas a vapor já eram comuns na
Europa e nos EUA, e na França e na Inglaterra os ónibus a vapor
já estavam a circular normalmente. Mas as experiências para se adaptar um
motor a vapor em veículos leves foram-se sucedendo, e mesmo com o advento do
motor a gasolina, estas experiências continuaram até 1920,altura em que foram
abandonadas. http://www.marial7_11_A-Historia-Sobre-Duas-Rodas
C.J — Gustavo Murta
25 de Abril de 1974
Já ouviste falar no 25
de Abril de 1974? Mas pro-
vavelmente não conheces as
coisas como os teus pais
ou os teus avós que vive-
r a m n e s t a a l t u r a .
Sabias que o golpe de
estado do 25 de Abril de
1974 ficou conhecido para sempre como
a "Revolução dos Cravos"?
Diz-se que foi uma revolução porque a
política do nosso País se alte-
rou...Mas como não houve a violência
habitual das revoluções (manchada de
sangue inocente), o povo ofereceu flo-
res (cravos) aos militares que os
puseram nos canos das armas.
Em vez de armas havia flores
espalhadas por todo o lado
que significavam o renascer
de uma nova vida.
O povo português fez um golpe
de estado, porque estava des-
contente com o governo sala-
zarista...que era uma ditadu-
ra. Esta forma de governar
durou quase 48 anos!...
C.J — Gabriel Craveiro
António de Oliveira
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Ideias Frescas Junho de 2012
Vila da Carapinheira Fazendo parte integrante do distrito de Coimbra e do concelho de
Montemor-o-Velho, implantada a meia distância entre Coimbra e
Figueira da Foz, a norte da estrada nacional número 111, a vila da
Carapinheira fica numa colina suave e soalheira, tendo a seus pés os mais fér-
teis campos do Mondego.
Diz a lenda que no século XVII, os senhores da Quinta da Lavariz trouxeram de
África muitos negros para trabalhar na terra como escravos, e se fixarem onde
hoje se chama o lugar do Casal dos Pretos. A existência destes escravos negros com farta cabeleira (carapinha), teria dado
origem ao nome Carapinheira atribuído à freguesia que aí se desenvolveu mais tar-
de.
Uma outra lenda diz que o nome Carapinheira poderá ter o seu inicio no século
XVII com a construção da igreja matriz, no lugar do Casal da Pinheira( nome de
uma mulher formosa que morava naquele lugar). http://www.eb1-carapinheira.rcts.pt/vila.html
C.J Ana Jorge e Diana Vieira , 5ºC
T-Rex
O Tiranossauro–Rex foi um dos maiores carnívoros
terrestres de todos os tempos, alcançando 5,5 a 6,0
metros de altura, 13-15 metros de comprimento e
pesando cerca de 7,2 toneladas.
É conhecido como o predador por ser gigante e ater-
rorizador, embora houvesse espécies maiores como o
Giganotossauro, o Espinossauro entre outras.
O Tiranossauro-Rex era o mais poderoso tendo a sua musculatura mais desen-
volvida, igualmente como a corrida, visão e cérebro. Os seus dentes tinham 25
cm (tamanho de uma banana)e eram curvados para trás, diferentes dos do Carcha-
rodontossauro que eram cónicos e grossos, chegando a triturar os ossos e moê-
los junto com a carne.
O maior crânio de Tiranossauro, até hoje encontrado, mede até 1,80 m. O crâ-
nio era extremamente largo, com um focinho estreito, permitindo um grau de
visão muito bom, o que lhe permitia enxergar o mundo em três dimensões, possi-
bilitando-lhe calcular e realizar ataques com precisão.
Ele também tinha uma visão binocular, ou seja, uma visão igual à das aves de
rapina modernas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiranossauro
C.J. Mário Daniel Silva
A águia é uma ave de rapina, ou seja caça outros animais mais pequenos para se alimentar. Existem muitas espécies de águias,
algumas delas bastante grandes e fortes, mas que infelizmente
estão em vias de extinção, e quase todas a desaparecer.
As águias voam muitos quilómetros e usam o voo, o bico e as
garras afiadas para caçar. Comem pequenos animais: ratos, pás-
saros, cobras e petiscos do género. Estão sempre com muita
atenção a tudo o que se move no chão por baixo delas. Um casal de águias caça
frequentemente em conjunto: um persegue a presa até a cansar e o outro desce
rápido e apanha-a.
Normalmente, o ninho é construído num precipício alto, mas, se não houver
nenhum, podem usar as árvores. O local de ninho preferido é onde a presa pode
ser vista facilmente e, ao mesmo tempo, as crias estão protegidas.
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua
C.J. Ariana Queda, 5ºC
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Ideias Frescas Junho de 2012
Tumblr (Rede Social)
Tumblr (pronuncia-se “tâmbler”) é uma plataforma de blogging que permite aos
usuários publicarem textos, imagens, vídeo, links, citações e áudio, é um blog
de textos curtos, mas não chega a ser um microblog.
O Tumblr serve também para expressarmos o que sentimos através de imagens e
citações.
Por vezes perguntam-me sobre o que é o meu Tumblr e eu respondo que não sei,
pois cada dia é diferente do outro e o nosso estado de espírito também, logo o
que publicamos ou reblogamos é sempre diferente.
No Tumblr podemos reblogar as imagens, textos, etc., das outras pessoas, ou
seja colocá-los no nosso blog. Podemos também mandar mensagens a outros utili-
zadores.
Para o teu Tumblr ficar com muita variedade de imagens basta seguires vários
tipos de blogs tais como hipster blogs (blogs modernos), summer blogs (blogs
de verão, entre outros.
Experimenta vais ver que vais gostar, é como ter um diário de imagens só que
aqui todos podem vê-lo.
Inês Ferrão, nº7, 7ºB
Slipknot é uma banda de metal norte-americana formada em Des Moines,
Iowa. É constituída por nove membros, sendo
eles, atualmente, Sid Wilson (DJ), Joey Jor-
dison (bateria), Donnie Steele, Chris Fehn
(percussão), James Root (guitarra), Craig
Jones (sampler), Shawn Crahan (percussão, Mick
Thomson (guitarra) e Corey Taylor (vocal). O
alinhamento da banda manteve-se inalterado
desde 1999 até 2010, e cada membro usa uma
máscara distinta.
A 25 de agosto de 2008, a banda lançou o seu
quarto álbum de estúdio,“All Hope Is Gone”,
que se estreou em 1º lugar na tabela norte-
americana “Billboard 200”. A banda lançou tam-
bém quatro DVDs, incluindo “Disasterpieces” em
2002, que foi certificado com quádrupla platina nos Estados Unidos. O seu DVD
mais recente é o “(Sic)nesses” que foi lançando nos cinemas americanos no dia
26/08/2010.“(Sic)nesses” foi gravado em 2009 no “Download Festival” e atingiu
aproximadamente 80 mil espectadores.
O estilo da banda já foi descrito como heavy metal, nu metal, alternati-
ve metal, thrash metal, crossover metal, thrash metal, hardcore metal e rap
metal. C.J http://pt.wikipedia.org/wiki/Slipknot
C.J José Miguel, 5º B
Provérbios de junho Em junho, foicinha em punho.
Junho calmoso, ano formoso.
Junho chuvoso, ano perigoso.
Maio engrandecer, junho ceifar, julho debulhar.
Maio frio, junho quente, bom pão, vinho valente.
Maio pardo, junho claro.
Chovam trinta maios, mas não chova em junho.
http://lerparacrer.wordpress.com/2008/06/01/proverbio-de-junho/
C.J. Pedro Alexandre
Cavalinho
Cavalão
Só te quero comprar
Quando chegar o verão.
Quero comprar um gato
Que não mia
Mas a minha mãe
Não me deixa
Por causa da minha tia.
Sábado vou comprar
Um cão...
Mas não quero um
Rafeiro não.
C.J. Rodrigo Neto, 5ºB
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Ideias Frescas Junho de 2012
A Eneida e Os Lusíadas
É ponto
assente que
foi a Eneida,
e p o p e i a
escrita por
Vergílio, o
maior dos
poetas roma-
nos, a obra
que mais
influenciou «Os Lusíadas». Costuma-se, a
este propósito, cotejar os primeiros
verso d’Os Lusíadas e da Eneida, respe-
tivamente, «As Armas e os Varões assina-
lados (…) cantando» e «Arma virumque
cano» (canto as armas e o varão), notan-
do que o verso camoniano é quase um
decalque da abertura da epopeia latina.
A diferença, que é significativa, reside
no plural camoniano – os varões, em vez
de o varão («vir»), donde se tira que o
herói d’Os Lusíadas é coletivo, ao con-
trário do poema vergiliano, em que o
herói é Eneias, um indivíduo excecional.
O que se pretende aqui brevemente infor-
mar é que também a Eneida é influenciada
pela Ilíada e Odisseia de Homero de tal
modo que, através do poema latino, na
epopeia lusa desaguam esses veneráveis
rios gregos.
Basta a este propósito considerar o ver-
so «Arma virumque cano». Este curto ver-
so encerra todo um programa: unir a
Ilíada («arma») e a Odisseia («virum»)
num só poema. Assim, os seis primeiros
livros da Eneida são escritos no espíri-
to da Odisseia (as deambulações ou os
errores de Eneias, à imagem dos de Ulis-
ses), os seis últimos, no espírito da
Ilíada (façanhas guerreiras).
O leitor moderno poder-se-á perguntar se
as influências referidas se exerceram
voluntariamente ou não, isto é, se foram
desejadas pelos autores. Não teriam medo
Vergílio ou Camões de serem acusados de
falta de originalidade?
Justamente o contrário! A obsessão com a
originalidade adveio mais tarde, com o
Romantismo (século XIX, em diante). Na
antiguidade clássica, o canon vigente
prescrevia a imitação de um modelo para a
criação literária e o mesmo canon impera
no humanismo renascentista. Vergílio aspi-
rava a tornar-se no Homero romano assim
como Camões no Vergílio português. Por
outras palavras, tanto Vergílio como
Camões se inscreviam numa tradição, se
achavam como os recetores e continuadores
de uma preciosa herança. Nada de ruturas,
de proclamações revolucionárias, de cortar
com o passado ou com o «pai».
Muitas outras aproximações se podem fazer
entre a Eneida e Os Lusíadas. Se Os Lusía-
das constituem uma exaltação do povo por-
tuguês e do seu império, também a Eneida
pretendia ser a glorificação in perpetuum
(para sempre) do domínio de Roma e da gens
Júlia (a família do Imperador Augusto).
Não colide esta afirmação com a ideia,
exposta acima, de que o herói da Eneida
era um herói individual, Eneias, em con-
traposição com o herói colectivo d’Os
Lusíadas? Não, no sentido em que Eneias
encarna os valores da romanidade, prefigu-
rando-os. É ele o perfeito herói romano, o
protótipo da virtude (virtus) romana, da
piedade filial, por exemplo (é famosa a
imagem de Eneias carregando aos ombros o
seu velho e desvalido pai, Anquises, na
fuga de Tróia destruída), da renúncia
viril e da devoção aos deuses, obedecendo
ponto por ponto às suas ordens, abdicando
do amor de Dido, o que leva a desventurada
rainha de Cartago à loucura e ao suicídio
…
Porém, o génio de Vergílio, a experiência
traumática do poeta de Mântua da guerra
civil, que devastara a Itália, empresta ao
herói outra faceta: Eneias exprime a fadi-
ga da empresa heróica imposta pelo alto, a
«inveja» pelos companheiros tombados em
morte heróica, a compaixão pelas doces
criaturas a quem, no cumprimento da sua
missão, trouxe ruína e luto, como a malo-
grada rainha Dido …
Prof. João Paulo Almeida
13 de Maio de 1917 No dia 13 de Maio de 1917, três crianças, Lúcia
de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9
anos) e Jacinta Marto (7 anos), afirmaram ter vis-
to "...uma senhora mais branca que o Sol" sobre
uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura,
quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da
Iria, lugar de Aljustrel, pertencente ao concelho
de Ourém, Portugal.
As aparições repetiram-se nos cinco meses seguin-
tes e seriam portadoras de uma mensagem ao mundo.
A 13 de Outubro de 1917 a aparição disse-lhes ser
a Nossa Senhora do Rosário.
Aconselhamos a visualização do
filme: “O dia em que o sol bailou”
http://www.youtube.com/watch?
http://pt.wikipedia.org/wiki
C.J. Ana Joge e Diana Vieira, 5ºC
30
Ideias Frescas Junho de 2012
Consegues ajudar o rapazinho chegar até ao caldeirão?!… Vamos lá tentar…
Gustavo Gomes Murta, 5º A
C.J http:// www.smartkids.com.br/passatempos/fundo-do-mar.html
Ajuda o cãozinho a encontrar o seu osso!...
http://1papacaio.com.br.
Pedro Alexandre, 5ºA
Animais em vias de extinção...consegues identificá-los? ANEDOTAS...
Os fios do papagaio Numa loja de animais, um homem vê um papagaio com
um fio vermelho atado à pata esquerda e um fio verde
atado à pata direita. Pergunta ao dono da loja o
significado dos fios.
– Este é um bicho muito bem treinado – explica o
dono. – Se puxar o fio vermelho, ele fala francês;
se puxar o fio verde, fala espanhol.
– E o que é que acontece se eu puxar os dois ao mes-
mo tempo? – pergunta o sujeito, curioso.
– Caio do poleiro, palerma! – guincha o papagaio.
Nascer no Alentejo Um turista de visita ao Alentejo pergunta a um alen-
tejano:
- Ó amigo, já nasceu aqui algum grande homem?
Intrigado, o alentejano responde-lhe:
- Nã, senhor, aqui só nascem crianças!
Pecados…
Três homens chegaram às Portas do Ceú, e S. Pedro
perguntou ao primeiro:
- Quantos pecados é que cometeu?
- Doze.
- Então, dê doze voltas ao quarteirão.
Perguntou ao segundo:
- Quantos pecados é que cometeu?
- Quinze
- Dê quinze voltas ao quarteirão.
Quando vê o terceiro homem a afastar-se, perguntou:
- Aonde é que pensa que vai?
- À terra buscar a minha bicicleta.
C.j http://www.seleccoes.pt/Jokes/funniest
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Ideias Frescas Junho de 2012
A Arte
de Reciclar
A exposição traduz o resultado dos
trabalhos criados pelos alunos inscri-
tos no “Clube de Artes” e realizados
durante o terceiro período letivo.
A arte, com recurso a materiais reci-
clados, é cada vez mais popular dada a
sua importância e o destaque que a pro-
teção do ambiente assume nos nossos
dias. Foi neste princípio que se baseou
toda a metodologia dos trabalhos inte-
grados na exposição.
Todavia, esta exposição tem o duplo
objetivo de promover os trabalhos e
alertar a população para o problema da
atual sociedade de consumo, em particu-
lar, a necessidade de diminuir a produ-
ção de resíduos.
O professor: Paulo Góis
Mergulho no Oceano...
Bloco B transformado em Oceano.
Os belíssimos traba-
lhos expostos, no
bloco B, foram ela-
borados, na disci-
plina de E.V.T, com
os alunos do 6º A.
6ºB e 6ºC, com o
objetivo de desen-
volver a perceção, a sensibilidade esté-
tica, a criatividade, a capacidade de
comunicação, desenvolver aptidões técni-
cas.
O tema é atual e ajuda-nos a compreen-
der a beleza do mundo marinho, alertando
-nos ainda mais para a necessidade da
sua proteção como elemento fundamental
do meio ambiente cuja preservação não
pode ser dissociada de qualquer preocu-
pação de desenvolvimento sustentado.
Este trabalho, cuja realização nos
entusiasmou, por certo, trará alguns
momentos de prazer e de frescura a quem
o apreciar.
Prof. Paulo Góis
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Ideias Frescas Junho de 2012
Representar é falar com o público através de
palavras, de gestos, de expressões faciais e
corporais, de silêncios... Um bom ator adora o
que faz e quer sempre melhorar as suas
atuações. Em troca, é contemplado com os
aplausos do público. Todos somos atores e
representamos espontaneamente ao longo
das nossas vidas.
Apesar de todas as definições que aparecem
em dicionários e em wikipedias sobre o tea-
tro, este tem um significado específico para
cada pessoa, atendendo àquilo que sente.
Para mim, o teatro é uma forma de viver, é
vida. O teatro é o prazer de contemplar
público com as dramatizações, tentando ir
para além do que espera, combinando discur-
sos, gestos, sons, música e cenografia para
conseguir cativar e surpreender a assistên-
cia. O teatro é um mistério que se revela
através dos atores quando entram em cena.
Mas o maior mistério ocorre atrás das corti-
nas, onde a magia nasce para uma boa drama-
tização.
Rita Teixeira
EXPRESSÃO DRAMÁTICA
O teatro já se tornou uma forma
de vida para muitos dos alunos de
Expressão Dramática. Ser ator ou
atriz, não é subir a um palco e
dizer umas simples frases. Ser
ator ou atriz é ter a coragem que
os outros não têm e subir a um
palco encarando uma enorme pla-
teia, improvisando, caso necessá-
rio, enfrentando os horríveis
minutos antes de entrar em cena,
cheios de nervos! Somos nós, os
pequenos e iniciados atores, que
fazemos tudo por tudo, para con-
seguir captar a atenção das pes-
soas da plateia, tentando-as
fazer gostar da nossa peça. Somos
heróis que vencemos os nossos
medos, as nossas falhas e repre-
sentamos com alma no coração.
Teatro é uma paixão e não me
venham dizer que não!
O teatro é um vício que se ganha
e nunca mais se consegue deixar.
Eu sou da turma de teatro e tenho
muito orgulho em dizer isso!
O teatro é vida!
Soraia Aveiro
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Ideias Frescas Junho de 2012
“O PRINCIPEZINHO” Le Petit Prince ou O Principezinho é um romance do escritor francês Antoine
de Saint‑Exupéry, publicado em 1943. Numa primeira leitura, aparenta ser um livro para crianças, mas possui um grande teor poético e filosófico. Uma das
mensagens mais importantes da obra pode ser encontrada na frase “O essencial é
invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.
Uma adaptação da obra foi levada à cena pelos alunos de Expressão Dramáti-
ca do 8ºC na festa da Semana do Livro e da Leitura, na Escola, tendo havido,
ainda uma reposição na Biblioteca Municipal de Montemor-o-Velho. Foi um suces-
so!
Pequeno excerto:
“O sexto planeta era bem maior. Era habitado
por um senhor idoso, que escrevia livros enor-
mes
- Que fazes?- perguntou o menino.
- Sou geografo.
- O que é isso?
- É um sábio que sabe onde ficam os mares, os
rios, as cidades, as montanhas e os desertos.
- Isso é muito interessante…Até que enfim que
encontro uma verdadeira profissão.
Mas apesar da sua profissão ele não sabia se
havia oceanos e montanhas no seu planeta, pois estava muito ocupado a escrever
os seus livros.”
Profª Edite Pimentel
A participação nesta peça de tea-
tro foi muito enriquecedora para
mim, consegui superar o medo e
evoluir mais, tentei mostrar
naturalidade quando estava a
representar, sem ser vulgar cla-
ro! Quando estava no palco, esta-
va muito satisfeita, pois estava
a sentir que era todo meu, mas o
melhor é receber os aplausos e
gostar daquilo que se faz.
Rita Teixei-
ra
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Ideias Frescas Junho de 2012
Novidades na BE
Apre
nder
para
Inovar,
In
ovar
para
Apre
nder
A MANTA DO RIO
Parece que foi ontem que, sentadas
à mesa de trabalho, decidimos
“mergulhar” na construção do projeto
Aprender para Inovar, Inovar para
Aprender, sem qualquer vaidade,
nem qualquer ideia de virmos a ser
uma das 4 contempladas … Ideias
com Mérito! Lembramo-nos de ter
ficado mais nervosas pelo facto de
termos sido uma das bibliotecas ven-
cedoras, do que se não o tivéssemos
sido. Lembramo-nos das primeiras
palavras balbuciadas, num misto de
surpresa, de alegria e, porque não,
de algum receio também: “E agora?!”
Durante este tempo a BE tornou-se,
verdadeiramente, num espaço de
aprendizagem… formativa…, de
construção do saber, um moinho de
vento que, aos poucos, foi sopran-
do… levemente… uma brisa suave,
refrescando mentalidades, hábitos…
Sentimo-nos um fruto que, ao longo
do tempo, foi amadurecendo, foi
derrubando algumas barreiras e foi
lançando algumas sementes que, cre-
mos, irão germinar no futuro. Tra-
balho árduo este!
É esta vontade de olhar em frente
que nos leva a querer descobrir sem-
pre mais e mais! Vivenciámos espaços
de aprendizagem e de partilha
emocionantes, sedentos de aprofun-
dar as novas descobertas feitas e de
as partilhar com os outros, tentando
seduzir… contagiar as barreiras que
tínhamos à nossa frente. Acreditamos
que não é o mais forte nem o mais
inteligente que consegue sobreviver,
mas sim aquele que melhor se adap-
ta às mudanças e foi com esse intuito
que trabalhámos. Esforçámo-nos por
partilhar informação, conhecimentos,
experiências… e de os receber em
troca, também, para a nossa própria
formação.
Chegámos ao fim! Será que chegá-
mos? Ou será que estamos a dar iní-
cio a mais uma etapa da vida da
nossa Biblioteca Escolar? O futuro o
dirá!
A equipa da BE agradece a todos o
apoio e a colaboração que lhe foram
prestados e, independentemente das
mudanças que se avizinham, deseja
poder continuar a trabalhar colabo-
rativamente, vivenciando momentos
de partilha...
No dia 18 de Maio a Biblioteca da nossa Escola foi visitar o Jardim de
Infância das Meãs. Levámos uma história inédita, propositadamente escri-
ta pela professora Edite Burgeiro, e uma manta criada pelos professores
Élio e Ana Filomena para proporcionar aos mais novos uma forma dife-
rente de viver a leitura.
Com o Rio Mondego como fundo, a história As Férias da Ana, integrada
no projeto dos Jardins de Infância “O Rio e a Vida” , foi o tema para a
animação na manta. As crianças exploraram os elementos presentes, des-
de a nascente à foz do Rio Mondego, viveram as personagens do
pequeno conto, onde a Ana conversa com os seres que povoam o nosso
rio, desde o salgueiro, ao ruivaco ou mesmo ao Barbo Badana. As crian-
ças participaram alegremente e afirmaram que querem que o rio continue a ser um local limpo e saudável para todos.
Ah! Se as crianças gostaram, não sabemos! Mas… podemos dizer que não há nada mais enternecedor do que um beijo
(voluntário) de agradecimento no final da atividade.
Ana delicia-se nas águas do Mondego
e faz novos amigos...
Biblioteca em Destaque...
C omo o tempo passa
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Ideias Frescas Junho de 2012
VENCEDORES DO CONCURSO: 1º lugar - Bruno Mendes (8º C);
2º lugar - Ana Margarida Bonito, Ana Raquel
Oliveira e Diana Raquel Fernandes (8º A);
3º lugar - Ana Luísa Mendes (8º B) em ex
aequo com Maria Carlota Cavaleiro, Soraia
Aveiro e Vanessa Aveiro (8ºC).
ENCONTRO COM ESCRITORAS NA II
No dia 8 de junho, os alunos do 6º ano deslocaram-se a Montemor para assistirem à Hora do Conto com as
escritoras Teresa Duarte Reis e Adelaide Moreira.
Divididos em dois grupos, duas turmas estiveram à con-versa com a escritora Teresa Duarte Reis, partilhando leituras e falando da sua obra. Na outra sala, os alunos do 6º A participaram num workshop sobre teatro de fantoches em que interagiram com as personagens de ‘Azuriche, o duende com asas’. Por fim, visitaram a Feira
do Livro.
N o dia 18 de maio, a equipa da BE esteve pre-sente na Biblioteca Municipal para assistir à entrega de prémios da 7ª edição do concurso de histórias e
ilustrações, destinado aos alunos do 1º Ciclo e promo-
vido pela autarquia montemorense.
Subordinado ao tema “Lengalengas, Trava-línguas e histórias da carochinha…”, os alunos da EB 1 da Torre obtiveram o 1º prémio na modalidade de texto com o trabalho “Uma aventura na terra de
um gigante”, sob orientação da professora Teresa.
O evento contou com casa cheia, responsáveis dos agrupamentos das escolas do concelho, Bibliotecas Escolares, professores, encarregados de educação e vereadores do executivo da
Câmara Municipal.
A festa da escrita e da ilustração contou com as atuações dos alunos do 8ºC de Expressão Dramática, com a peça de teatro “O Principezinho,” de Antoine de Saint-Exupéry” e com
momentos musicais.
A equipa da BE dinamizou em
todas as Escolas do 1º Ciclo,
bem como na Escola Sede,
sessões de leitura para os mais
novos e alunos de percursos
educativos individuais. A
temática foi a proteção da
floresta, a partir da qual os
alunos ficaram a conhecer “O
dia em que a mata ardeu”, de
José Fanha e “Os Guardiões
da Floresta” de Márcia e
Evandro Morgado.
Os alunos realizaram várias
atividades e fizeram um
“Pacto com a Floresta,” com
validade para toda a vida!
No âmbito do concurso literário “O
Convento do Carmo e a sua história no imagi-
nário Juvenil", depois das várias fases, chegou
o momento mais esperado, inserido nas come-
morações da Festa do IV Grande Capítulo da
Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal,
no dia 19 de maio.
Os alunos do 8º e 9º anos deitaram
mãos à escrita criativa, moldando contos reple-
tos de imaginação, mas não descurando alguns
aspetos históricos verídicos. Todos os pequenos
escritores marcaram presença nas festividades
e assistiram, tal como os demais ilustres convi-
dados, como Rosa Mota, André Sardet, Sérgio
Godinho, entre muitos outros.
Já na Igreja da Misericórdia, os alunos
participantes no Concurso receberam os pré-
mios correspondentes ao seu trabalho. A parti-
cipação neste tipo de iniciativa, sejam ou não
premiados, é sempre uma mais valia e enrique-
cimento pessoal para cada aluno.
Inventar a história...
“LENGALENGAS, TRAVA-LÍNGUAS E HISTÓRIAS DA CAROCHINHA…”
Pacto com a Floresta…
Boas Leituras, A Professora Bibliotecária, Susana Branco
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http://www.google.com/imgres?start=14PT&gbv
C.J - Beatriz Travassos
jpiantavinha-centroidiomas.blogspot.com
Find all of the Days and Months that are hidden in the grid:
Days...Months?!
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Ideias Frescas Junho de 2012
Amusez-vous
avec le fran-
cais!
Trouve 12 erreurs dans la seconde image.
Les professeurs de français souhaitent à tous …
Bonnes Vacances!...
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Ideias Frescas Junho de 2012
A Branquinha e o Joca (conclusão)
O guarda que estava de serviço olhou
instintivamente para cima e o Joca pôs-se
em fuga.
Chegaram sãos e salvos à sua casinha
debaixo da ponte e teriam sido felizes
para sempre, se o verão não estivesse a
acabar.
Os dias tornaram-se sombrios e as noites
muito frias…
- Tenho tantas saudades do colinho quen-
tinho e fofinho da avó Carlota junto à
lareira, - lamentava-se a Branquinha.
O cão era mais resistente, pois estava
habituada à vadiagem. Mas a sua amada
sofria muito por causa do conforto que
tinha vivido em casa dos seus donos.
Então o Joca teve uma ideia:
- Vamos à Biblioteca municipal e pomos um
anúncio na internet: «Oferece-se cão-guia
para cegos. Grátis, apenas com uma condi-
ção, fazer-se acompanhar por uma gata de
estimação”.
- Achas que resulta? - perguntou a gata.
- Claro que sim, hoje em dia há muita
gente a navegar na «net».
Três dias depois, lá estavam os dois à
porta da biblioteca.
Puseram-se um de cada lado à espera de
uma oportunidade para entrar.
Primeiro tentou o cão e ouviu logo «xó
daqui!...»
Teve que ser a Branquinha a entrar dis-
cretamente. Os gatos sempre são mais
pequenitos e as pessoas costumam ter mais
medo dos cães.
Mas lá dentro a situação não foi muito
fácil. Não havia maneira de a Branquinha
conseguir saltar para um computador sem
dar nas vistas. Havia muita gente e a
gata viu-se obrigada a esconder-se atrás
de um cortinado à espera que as pessoas
fossem almoçar. O seu coração não parava
de bater com tanta ansiedade. Mas, por
fim, a sala ficou completamente vazia e a
gatinha não hesitou. Saltou para cima de
um computador e, rapidamente escreveu o
anúncio, porque tinha tido um bom profes-
sor (o cão).
O pobre do Joca já desesperava à entra-
da da biblioteca à espera do seu amor,
mas eis que ela saltou por uma janela e
correu para o abraçar.
- Já está, missão cumprida! – exclamou
ela cansada, mas feliz.
Alguns dias depois, tiveram que repetir a
mesma aventura na biblioteca para verifi-
car se já tinham alguma resposta.
Tiveram muita sorte, pois alguém tinha
respondido ao seu anúncio. Só que a Bran-
quinha teve que decorar a mensagem, pala-
vra por palavra, para repetir ao Joca, cá
fora.
Encontrar a morada do senhor invisual,
cujo filho respondera ao anúncio, não foi
difícil…
Quando a Branquinha e o Joca tocaram à
campainha da casa, apareceu um senhor de
óculos escuros que usava uma bengala.
Este acolheu-os com delicadeza.
- Entrem, entrem, fiquem à vontade. O meu
nome é Manuel e esta é a minha esposa
Olga.
A senhora também era cega, mas tinha um
sorriso encantador.
O Joca lambeu-lhes o calçado, e a Bran-
quinha enroscou-se nas pernas deles a
ronronar para mostrar a sua ternura.
Todos ficaram muito contentes e, a partir
de então, o cão e a gata passaram a ter
casa, alimento e carinho.
Todos os dias, o cão passou a acompanhar
na rua o cego e a esposa, levado por uma
trela especial, o que inicialmente o
incomodava, mas depressa se habituou,
pois queria ser responsável. A senhora
levava sempre a Branquinha ao colo,
fazendo-lhe festinhas.
Tudo corria às mil maravilhas, mas à noi-
te, a Branquinha continuava a pensar:“
Como estará a avó Carlota?”.
Até que um dia, decidiu-se e enviou um e-
mail aos seus antigos donos em que dizia:
“ Não abandonem os animais. Ronronices
para a avozinha do meu coração”
E assinou: “ Branquinha”
E sabem que mais? Nós não sabemos o que
se passou, nem o que se disse em casa do
senhor António e da dona Maria.
Mas, aos fins de semana, a avó Carlota
passou a visitar a nova morada da gata e
do cão e, logo que a porta se abria,
pegava na Branquinha que não cabia em si
de mimos e de contente.
Quanto ao senhor Manuel e à senhora Olga,
estes tornaram-se grandes amigos da avó
Carlota.
Algum tempo mais tarde, o Joca e a
Branquinha tiveram dois filhotes (gatos-
cães) que brincam na varanda do casal
invisual e à noite, antes de adormecer,
olham as luzes brilhantes como pirilam-
pos. Conto coletivo, 5ºC
BOAS FÉRIAS!...