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JUSTIÇA FEDERAL – SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE BALSAS – MA PROJETO DE REFORMA
MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE ELÉTRICAS
JANEIRO 2014
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SUMÁRIO
1- Memorial Descritivo .................................................................................................... 03
1.1 – Objetivo ................................................................................................................. 03
1.2 – Considerações Gerais ......................................................................................... 03
1.3 – Normas técnicas .................................................................................................. 03
1.4 – Critérios de Projeto .............................................................................................. 07
1.4.1 – Quadros de Distribuição ................................................................................. 07
1.4.2 – Sistema de Distribuição .................................................................................. 08
1.4.3 – Iluminação e Tomadas Internas ..................................................................... 08
2 – Especificação Técnica .............................................................................................. 10
2.1 – Objetivo ................................................................................................................. 10
2.2 – Equipamentos e Materiais ................................................................................... 11
2.2.1 – Quadros de Distribuição de Luz e Força ....................................................... 11
2.2.2 – Luminárias ...................................................................................................... 17
2.2.3 – Condutores ..................................................................................................... 20
2.2.4 – Tomadas e Interruptores ................................................................................ 23
2.2.6 – Eletrodutos ..................................................................................................... 23
2.2.7 – Eletrocalhas .................................................................................................... 26
2.2.8 – Caixas de Ligação .......................................................................................... 28
3 – Responsabilidades da Contratada para execução................................................. 29
ANEXO I – Memorial Técnico Descritivo Subestação Transformadora .......... 33
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1 - Memorial Descritivo
1.1 – Objetivo
Este memorial visa descrever o Projeto Executivo de Instalações Elétricas do
prédio da Justiça Federal – Subseção Judiciária de Balsas, localizada no município de
Balsas no estado do Maranhão. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto
gráfico e específico, a fim de proporcionar um perfeito entendimento das instalações
projetadas.
Qualquer modificação que eventualmente se torne necessária só poderá ser
executada após prévia autorização da fiscalização. Tais modificações deverão ser
cadastradas e indicadas nos desenhos específicos, sendo de responsabilidade da
contratada a apresentação de um “As-Built” ao final da execução dos serviços.
1.2 – Considerações Gerais
Na contratação será fornecido o projeto elétrico executivo e especificações de
todos os equipamentos a serem instalados.
A execução das instalações elétricas e o fornecimento de todos os materiais e
equipamentos elétricos deverão estar rigorosamente em consonância com o projeto
executivo fornecido e as normas e padrões referenciados neste memorial e nos
documentos de projeto.
Se houver divergências entre o projeto executivo e este memorial descritivo,
prevalecerá o especificado nos documentos do projeto executivo, devendo o fato, de
qualquer forma, ser comunicado à Justiça Federal.
1.3 – Normas Técnicas
As normas e padrões relacionados a seguir são os parâmetros mínimos que
deverão ser obedecidos para a execução das instalações.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):
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NBR 4113 Fusíveis rolha e cartucho.
NBR 5037 Fitas adesivas sensíveis à pressão para fins de isolação elétrica.
NBR 5033 Roscas Edson
NBR 5111 Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos – Especificação
NBR 5112 Porta lâmpadas de rosca Edison.
NBR 5121 Lâmpadas elétricas incandescentes para iluminação geral.
NBR 5159 Ensaios de fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos.
NBR 5160 Lâmpada fluorescente para iluminação geral
NBR 5281 Condutores elétricos isolados e compostos termoplásticos polivinílico
(PVC) até 600V e 69°C.
NBR 5283 Disjuntores em caixas moldadas.
NBR 5288 Determinação das características isolantes de composto termoplástico.
NBR 5290 Disjuntores em caixas moldadas.
NBR 5349 Cabos nus de cobre mole para fins elétricos – Especificação
NBR 5354 Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais.
NBR 5361 Disjuntor de baixa tensão – Especificação.
NBR 5363 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Invólucros a prova
de explosão – Tipo de proteção “d” – Especificação
NBR 5370 Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência
NBR 5382 Verificação de iluminação de interiores.
NBR 5386 Disjuntores secos de baixa tensão.
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5413 Iluminâncias de interiores – Procedimento
NBR 5414 Execução de instalações elétricas de baixa tensão.
NBR 5418 Instalações elétricas em atmosferas explosivas – Procedimento
NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
NBR 5456 Eletricidade geral – Terminologia
NBR 5461 Iluminação.
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NBR 5471 Condutores elétricos
NBR 5473 Instalação elétrica predial
NBR 5597 Eletrodutos rígidos com revestimento protetor, com rosca.
ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação.
NBR 6146 Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação
NBR 6147 Plugues e tomadas para uso doméstico.
NBR 6148 Condutores isolados com Isolação extrudada de cloreto de polivinila.
(PVC) para tensões até 750 Volts sem cobertura – Especificação
NBR 6150 Eletrodutos de PVC rígido.
NBR 6244 Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência à chama
NBR 6253 Fusíveis-cartuchos
NBR 6256 a 6263
Plugues e tomadas de uso doméstico - Ensaios
NBR 6264 Plugues e tomadas de uso doméstico - Funcionamento do contato terra
NBR 6265 Plugues e tomadas de uso doméstico - Movimento de conexão e
desconexão - Durabilidade
NBR 6266 Tomadas de uso doméstico - Ensaio de ciclagem térmica
NBR 6267 Plugues e tomadas de uso doméstico - Proteção contra choque elétrico
NBR 6516 Starter - A descarga luminescente
NBR 6527 Interruptores de uso doméstico
NBR 6689 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais.
NBR 6791 Porta fusível - Rolha e cartucho
NBR 6808 Conjuntos de manobra e controle de B.T. montados em fabrica
NBR 6854 Aparelhos de iluminação para interiores.
NBR 6980 Cabos e cordões flexíveis com isolação extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões até 750V
NBR 7863 Aparelhos de conexão (Junção e/ou Derivação) para instalações
elétricas domésticas e similares.
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NBR 7864 Aparelhos de conexão para instalações elétricas domésticas e similares
- Proteção contra choques elétricos.
NBR 8176 Disjuntores de baixa tensão - Ensaios
NBR 8447 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Segurança
intrínseca – Tipo de proteção “i” – Especificação
NBR 9122 Dispositivos fusíveis de baixa tensão para uso doméstico
NBR 9311 Cabos elétricos isolados - Designação
NBR 9312 Receptáculo para lâmpadas fluorescentes e starter
NBR 9441 Execução de sistemas de detenção e alarme de incêndio
NBR 9518 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Requisitos gerais
NBR 9883 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Segurança
aumentada – Tipo de proteção “e” – Especificação
NBR 10637 Bloco autônomo de iluminação de segurança para balizamento e
aclaramento
NBR 10861 Prensa-cabos – Especificação
NBR 10898 Sistema de iluminação de emergência
NBR 11840 Dispositivos - Fusíveis de baixa tensão
NBR 13434 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Formas,
dimensões e cores.
NBR 13435 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
NBR 13437 Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico
NBR 13534 Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde –
Requisitos para segurança
NBR 13571 Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios – Especificação
Nota: Devem ser consideradas, como aplicáveis, as normas da ABNT que
complementam as relacionadas acima e aquelas citadas nas especificações técnicas e
nas listas de materiais.
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Concessionária Local:
NT.15.002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (15 a 36,2 kV) e
NT.15.001 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão da CEMAR/CELPA.
Observação Geral:
Havendo casos não abrangidos pelas normas da ABNT ou por quaisquer outras
normas ou padrões citados neste memorial, a CONTRATADA deverá obedecer às
normas internacionais cabíveis de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para
a obra em questão. As dúvidas que eventualmente surgirem deverão ser dirimidas de
comum acordo com a empresa responsável pela fiscalização da obra
1.4 – Critérios do Projeto
1.4.1 - Quadros de Distribuição
O suprimento de energia elétrica para o prédio da Justiça Federal do Maranhão –
Subseção Judiciária de Balsas, será em 380/220V – 60 Hz, originado da subestação
localizada no Estacionamento.
A energia do prédio será medida através de um padrão de medição trifásico, 3P
250A.
Foi projetado um Quadro Geral de Distribuição (QG), localizado no Hall de Acesso,
com estrada pela passarela de pedestres, sendo a entrada de energia da concessionária
localizada no Estacionamento, ao lado de poste público já existente com transformador
também existente, com tensão menor, devendo, portanto, ser trocado para atender o
suprimento de energia do prédio. O QG será responsável pela alimentação de todos os
quadros parciais de distribuição. Foram previstos 8 quadros de distribuição: 3 quadros de
distribuição responsáveis pela alimentação de todas as cargas de ar condicionados, 3
quadros de distribuição responsáveis pela alimentação de todas as cargas de iluminação
interna e tomadas, 1 quadro de distribuição responsável por todas as cargas de
iluminação externa, e 1 quadro de distribuição responsável pela alimentação de todas as
cargas de tomadas dos no breaks para estabilização, localizados na sala de Telemática.
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Estes quadros possuirão os disjuntores de proteção dos circuitos terminais,
disjuntores gerais, protetores de surto do tipo varistor, interruptores diferenciais,
barramentos trifásicos, barramentos de neutro e terra, e outros acessórios descritos na
especificação técnica.
Todos os quadros devem possuir fechadura.
As barras de terra dos quadros serão interligadas a barra de terra do QG, as quais
estão conectadas à malha de terra proposta em projeto.
1.4.2 - Sistema de Distribuição
Força
Os alimentadores dos quadros de distribuição serão encaminhados pelo forro a
partir de eletrocalha perfurada. A derivação da eletrocalha para os quadros será feita
utilizando-se eletrodutos de aço carbono semi-pesado com galvanização eletrolítica.
Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama e não halogenados
conforme norma NBR 13248.
Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados nos diagramas
trifilares e no diagrama unifilar de baixa tensão.
1.4.3 - Iluminação e Tomadas Internas
A distribuição de fios para a iluminação e tomadas será feita com o uso de
eletrodutos e eletrocalhas perfuradas, quando necessário, desde os quadros até as
luminárias e/ou tomadas.
Nos trechos verticais, na descida para equipamentos serão sempre utilizados
eletrodutos.
Todos os eletrodutos embutidos no forro e os verticais aparentes deverão ser de
PVC rígido rosqueável.
Todas as tomadas devem possuir conectores do tipo 2P+T. Não serão admitidas tomadas
sem o fio Terra. Serão instaladas basicamente de três (03) maneiras:
a) Em caixa de ligação tipo condulete.
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b) Em canaletas instaladas nas paredes.
c) Circuitos das tomadas devem ter condutor de proteção (PE) independentes dos
circuitos de iluminação.
O sistema de iluminação deve contemplar dois sistemas distintos, sendo um
destinado ao iluminamento normal, onde é desejado um nível de iluminamento, para cada
local, suficiente para a realização de uma determinada tarefa e estar de acordo com a
norma NBR 5413. O outro sistema deve ser utilizado somente quando houver falta da
energia elétrica normal e ter índice de iluminamento suficiente para balizamento.
Para a especificação dos módulos de iluminação de emergência, deverão ser
observados os seguintes requisitos:
Os aparelhos devem ser constituídos de forma que quaisquer de suas partes
resistam a uma temperatura de 70 Cº, no mínimo por 1 hora.
Os pontos de luz não devem causar ofuscamento, seja diretamente ou por
iluminação refletiva.
Os aparelhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça para não
prejudicar seu rendimento luminoso.
O material utilizado para a fabricação do módulo deve ser do tipo que impeça
propagação de chama e que sua combustão provoque um mínimo de emanação
de gases tóxicos.
Nível de Iluminamento: O nível de iluminamento para o Sistema de Iluminação de
Emergência deverá ser de 10 lux a fim de permitir o reconhecimento de obstáculos que
possam dificultar a circulação, tais como: grades, portas, mudanças de direção etc.
durante o período em que houver falta de energia.
Os módulos de iluminação de emergência deverão ser distribuídos em todos os
locais que proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de saída para o exterior da
edificação, ou seja, rotas de saída, escadas de emergência, nos elevadores e nos
ambientes comuns definidos no projeto.
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Nos locais onde, pela natureza do trabalho não poderá haver interrupção da
iluminação, o nível de iluminamento de emergência deve ser igual a 50% do nível do
iluminamento normal.
A bitola mínima dos fios será 2,5 mm² e o diâmetro mínimo de eletrodutos será Ø
3/4”.
2 - Especificações Técnicas
2.1 - Objetivo
A presente sessão tem por finalidade apresentar as especificações gerais dos
equipamentos e materiais a serem utilizados no Projeto Executivo de Instalações Elétricas
do prédio da Justiça Federal – Subseção Judiciária de Balsas, localizada no município de
Balsas no estado do Maranhão.
As especificações dos materiais constantes deste memorial descritivo são
aplicáveis à Justiça Federal. Nos itens em que houver indicação de materiais com modelo
comercial, as LICITANTES poderão apresentar propostas indicando expressamente os
materiais similares, desde que possuam qualidade, funcionalidade, facilidade de operação
e manutenção e também dimensões compatíveis com os especificados. A Justiça Federal
poderá exigir testes, a seu critério, que possam comprovar a similaridade dos materiais,
em firmas ou entidades de capacidade e idoneidade comprovadas, cujas despesas com
os testes correrão integralmente por conta da CONTRATADA. No caso de serem obtidos
nos testes resultados inferiores aos dos materiais especificados, os materiais não serão
aceitos pela Justiça Federal, pagando a CONTRATADA a multa/mora contratual, até que
os materiais, exatamente em conformidade com o edital possam ser aceitos pela Justiça
Federal.
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2.2 - Equipamentos e Materiais
2.2.1 - Quadros de Distribuição de Luz e Força
Os quadros elétricos que serão instalados no prédio devem estar de acordo com as
especificações deste memorial e dos desenhos referenciados.
Devem ser projetados, construídos e testados segundo as normas NBR 5361 e
NBR 6808, onde aplicáveis, em sua última revisão.
Os quadros devem ser fabricados em chapa de aço carbono, com tratamento
anticorrosivo, nas seguintes espessuras mínimas:
Estrutura ......................: 14 MSG
Porta ............................: 14 MSG
Porta espelho...............: 14 MSG
Placa de montagem .....: 12 MSG
Suportes.......................: 12 MSG
A pintura de acabamento dos quadros deve ser na cor cinza claro (Munsell N6.5) e
a das placas de acabamento e suportes na cor RAL 2003.
Os quadros devem ser para montagem aparente, grau de proteção IP-54, fecho
com chave yale nas portas e ter sistema para fixação em paredes, através de
chumbadores, que devem fazer parte do fornecimento, em quantidades e dimensões
necessárias à perfeita fixação dos referidos quadros.
A conexão de eletrocalhas será na parte superior e/ou inferior do quadro, o
acabamento da eletrocalha junto ao painel deverá ser executado com a utilização de
bucha e arruela.
A porta espelho deve garantir proteção contra contatos indiretos, com dimensões
adequadas para cobrir todos os componentes e partes energizadas. Esta porta deve ter
recortes apropriados para acesso aos disjuntores e demais componentes do quadro. A
montagem desta placa deverá ser feita de maneira que fique lacrada com os disjuntores,
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deixando visíveis apenas sua alavanca de manobra. Não serão aceitos materiais
inflamáveis para essa tampa como madeira, acrílico, entre outros.
Todos os componentes internos devem ser montados na placa de montagem,
afixados por meio de parafusos e rosca direta na placa. O barramento principal deve ser
vertical e afixado à placa de montagem, por meio de isoladores de epóxi do tipo bujão.
Os disjuntores devem ser afixados diretamente à placa de montagem, através de
elementos adequados que permitam a eventual substituição de peças sem a necessidade
de desmontar todo o conjunto.
A interligação entre os disjuntores e o barramento principal deve ser feita por meio
de barramentos horizontais, não sendo permitida interligação por meio de cabos.
Deve ser previstas uma barra de terra, solidamente conectada à placa de
montagem e uma barra de neutro, afixada por meio de isoladores de epóxi.
Toda ligação entre componentes deve ser feita utilizando-se terminais a
compressão, pré-isolados, adequados a cada conexão.
Os quadros devem possuir, na parte externa, um conector de aterramento para
cabo de seção 35 mm² e todas as partes metálicas dos quadros não condutoras de
energia deverão ser conectadas à barra de terra (porta, chassis, etc.) que por sua vez
deve estar eletricamente ligada ao conector de aterramento.
Os quadros devem ser identificados através de plaquetas acrílicas com fundo preto
e gravação em letras brancas, afixadas na porta por meio de parafusos.
Todos os circuitos de saída deverão ser identificados por meio de etiquetas de
acrílico com fundo preto e letras brancas colocadas ao lado de respectivo disjuntor,
fixadas na tampa de proteção contra contatos diretos. O texto da etiqueta deve indicar
claramente o equipamento ou área atendida.
Toda fiação deve conter anilhas com o respectivo número de circuito indicado em
diagrama unifilar específico, incluindo identificação dos cabos de neutro e terra.
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Todos os quadros devem dispor de porta documentos colados na porta pelo lado
interno onde deve ser deixada uma cópia do diagrama do respectivo quadro em sua
última revisão.
A cor da fiação interna, bem como dos barramentos deve obedecer a seguinte
padronização:
BARRAMENTO
OU FIAÇÃO COR CÓDIGO DA COR
Fase A Azul AZ
Fase B Branca BR
Fase C Vermelha VM
Neutro Preta PT
Terra Verde VD
Características Elétricas dos Disjuntores
Os disjuntores devem ser termomagnéticos, em caixa moldada, fabricados em
poliamida reforçado, sem restrições com relação à posição de montagem, fixação por
meio de parafusos, temperatura de operação de -25ºC a 70ºC, vida útil superior a 10.000
acionamentos mecânicos, acionamento frontal-manual por alavanca. Identificação
indelével da posição liga-desliga, corrente nominal e capacidade de interrupção de curto-
circuito em serviço, classificação de faixa de atuação do disparo magnético, o qual deve
ser tipo “C”. Os disjuntores devem ter certificação do INMETRO, e fabricados conforme
norma NBR IEC 60947-2 e IEC 60 898.
As capacidades de interrupção das correntes de curto-circuito devem ser de no
mínimo:
Para circuitos em 220 ou 380 V (60 Hz) ....... 5 kA (mínimo).
O Dispositivo DR foi considerado nesta instalação devido a grande probabilidade
de fuga , por se tratar de superfícies metálicas encontradas em contato de equipamentos
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onde o risco de choque elétrico é alto e as recomendações da Norma 5410, seja
protegido com disjuntores diferencial de fuga.
Características Elétricas dos Quadros:
Os quadros devem ter as seguintes características elétricas:
Classe de tensão .........................: 600 V
Tensão nominal ...........................: 380/220 VCA
Frequência ...................................: 60 Hz
Corrente nominal (Mínima) ..........: 100 A
Corrente de curto-circuito.............: 5 kA
Nível de isolamento .....................:2 kV
Características Elétricas do QG:
O painel BT do QG deverá atender as prescrições das normas: - ABNT NBR IEC
60439-3 = Conjuntos de Manobra de Controle de Baixa Tensão Tipo TTA e PTTA – Parte
1: conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo
parcialmente testados (PTTA).
O painel BT devera ter as seguintes características elétricas:
Ui - tensão nominal de isolamento = até 2000 V
Ue - tensão de operação nominal ( barramentos ) = até 500 V
In – corrente nominal ate = 250 A
Icc – corrente nominal condicional de curto circuito = 25 KA
F - freqüência de operação nominal = 60 Hz
Características construtivas:
O painel BT devera ser próprio para uso em instalação abrigada
O painel BT devera ser próprio para instalação de embutir.
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O grau de proteção, em atendimento em atendimento a norma IEC 60529, devera
ser de:
- Grau de proteção = IP40
Características da instalação:
O painel deverá as seguintes condições de serviço:
Temperatura ambiente = máxima 60oC e minina de – 25°C
Altitude máxima = 2000 m
Grau de proteção contra impacto = IK 09
Características gerais:
Quadros de até 54 módulos: metal e branco titânio.
Portas de metal.
Resistência ao fogo 650°C conforme a norma ABNT NBR IEC 60695-2-11.
Isolamento total classe II: conforme a norma ABNT NBR IEC 60439-3.
Grau de proteção de acordo com a norma ABNT NBR IEC 60529:
O painel BT devera ser provido de placa de identificação, confeccionada em
material resistente a intempérie, ter gravação de forma indelével e fixada mecanicamente
ao painel, contendo as informações conforme norma NBR IEC 60439-3.
Os espaços vazios do painel BT deverão ser fechados por tampas que: impeça o
acesso a parte interna do painel, mantenha a harmonia visual e possam ser retiradas para
a instalação de novas unidades funcionais
O painel BT devera ter uma construção que permita ter um compartimento para a
instalação das unidades funcionais, dos barramentos de distribuição e as borneiras de
saída, esta construção devera ter a opção de se aplicar compartimentos adjacentes para
a instalação de unidades funcionais, barramentos e borneiras de saídas independentes ou
complementares, todos com acesso frontal.
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O painel BT devera ser provido de fechaduras, travadas por chave para impedir o
acesso interno.
Os dispositivos deverão ser comandados de forma que se tenha um anteparo entre
a parte interna e externa ao painel.
Todas as partes vivas (terminais, interligações, barramentos, etc.) deverão ser
protegidas contra contato direto na situação de porta aberta.
O painel deverá permitir expansão através de módulos específicos.
Certificações
O painel BT devera possuir os certificados de conformidade (aprovação) dos
ensaios de tipo prescritos na norma ABNT NBR IEC 60439-3.
Dispositivos DR
O dispositivo DR é utilizado para a Proteção contra corrente de fuga à terra. Deverá
ser instalado em série com os disjuntores distribuição dos Centros de Distribuição,
conforme utilização do circuito. Deverão possuir as seguintes características:
Corrente Nominal - conforme diagrama unifilar.
Sensibilidade – 30mA.
Tensão máxima de serviço - 400V � 10%.
Freqüência - 60 Hz.
Norma de construção – IEC1008.
Protetores de Surto (Varistores)
Quadro Geral de Distribuição
Tipo I
Curva: 10/350 us
Imáx = 100 kA
Uc � 1,1 x Uo
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Características: Monopolar (1P)
Up = 2,5 kV
Quadros de Distribuição
Tipo II
Curva: 8/20 us
Imáx = 40 kA
Uc � 1,1 x Uo
Características: Monopolar (1P)
Up = 1,8 Kv
2.2.2 - Luminárias
Deverão ser utilizadas as luminárias conforme projeto Arquitetônico e Elétrico.
As luminárias, lâmpadas, reatores, ignitores e capacitores devem estar de acordo
com as especificações dadas a seguir não sendo aceitos materiais não similares sem a
prévia aprovação da empresa responsável pela fiscalização da obra.
Luminária “A”:
a) Especificação geral:
Luminária com 2 Lâmpadas fluorescentes tubulares de 32 W de sobrepor, com
corpo em chapa de aço tratada e acabamento em pintura eletrostática na cor branca. O
conjunto ótico deve ser formado por refletor com acabamento especular de alto brilho.
Protetor em vidro temperado transparente com moldura em chapa de aço na cor branca
aparafusada. Deve ser também fornecido um reator duplo eletrônico de alto fato de
potência alojado na parte superior do corpo da luminária. A luminária deve ser equipada
com soquetes de engate rápido com rotor de segurança.
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b) Especificações complementares:
- Lâmpada
Fluxo luminoso mínimo: 2.700 lumens
Índice de reprodução de cor (IRC): ≥ 80
Temperatura de cor: 4.000 K
Base: Bipino
- Reator
Tensão nominal de alimentação: 127 VAC (+ 6 % / - 10 %)
Freqüência: 50/60 Hz
Fator de potência: ≥ 0,98
Distorção harmônica total (THD): ≤ 10 %
Partida: Instantânea.
O invólucro do reator deve ser metálico (uso interno).
Luminária “B”:
a) Especificação geral:
Luminária circular com 1 Lâmpada fluorescente compacta com reator integrado de
18 W de sobrepor. Corpo em alumínio repuxado com pintura eletrostática epóxi-pó.
Difusor em vidro plano jateado.
b) Especificações complementares:
- Lâmpada
Fluxo luminoso mínimo: 1.050 lumens
Índice de reprodução de cor (IRC): ≥ 80
Temperatura de cor: 4.000 K
Base: E-27
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Luminária “C”:
a) Especificação geral:
Luminária blindada a prova de explosão para lâmpada compacta fluorescente de
reator integrado de 15 W. Corpo e grade em liga de alumínio de alta resistência mecânica
e à corrosão Parafusos e arruelas em aço inox. Visor de borosilicato e soquetes
dimensionados para corresponder às exigências. Dotados de terminal de aterramento.
Acabamento em pintura eletrostática epóxi+poliéster.
b) Especificações complementares:
- Lâmpada
Fluxo luminoso mínimo: 1.050 lumens
Índice de reprodução de cor (IRC): ≥ 80
Temperatura de cor: 4.000 K
Base: E-27
Luminária “D”:
a) Especificação geral:
Projetor para lâmpada de vapor de sódio 70w, 220v, 60hz, com alojamento p/
equipamento auxiliar no corpo do projetor com abrigo para projetor com cadeado nas
cores branca tipo f-5119-p para projetor e tipo h-17-g.
b) Especificações complementares:
- Lâmpada
Fluxo luminoso mínimo: 3.600 lumens
Índice de reprodução de cor (IRC): ≥ 80
Temperatura de cor: 4.200 K
Base: E27
- Reator
Tensão nominal de alimentação: 127 VAC (+ 6 % / - 10 %)
Freqüência: 50/60 Hz
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Fator de potência: ≥ 0,98
Distorção harmônica total (THD): ≤ 10 %
Partida: Instantânea.
O invólucro do reator deve ser metálico (uso interno).
2.2.3 - Condutores
Cabos de Energia: Os cabos de energia oriundos do QGBT serão do tipo singelo,
de cobre, classe de tensão 0,6/1 kV, têmpera mole, para temperatura máxima de serviço
contínuo de 90ºC, encordoamento classe 5, isolamento em EPR e capa externa em PVC
antichama na cor preta para indicar as fases, azul para indicar o neutro e verde para
indicar o condutor de proteção conforme normas NBR 6880 e 7288, nas seções indicadas
no projeto.
Obs.: Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de condutores rígidos (fio),
devendo ser empregados obrigatoriamente cabos com encordoamento concêntrico.
Cabos para Circuitos de Iluminação:
Os cabos para circuitos de iluminação serão de cobre, 450/750 V, têmpera mole,
para temperatura máxima de serviço contínuo de 70ºC, encordoamento classe 5,
isolamento em PVC antichama, conforme normas NBR 6880, 6148 e 6812, nas seções
indicadas no projeto.
As cores dos cabos a serem utilizados devem ser conforme o quadro dado a
seguir:
CABO COR CÓDIGO DA COR
Fase A Azul AZ
Fase B Branca BR
Fase C Vermelha VM
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Neutro Preta PT
Terra Verde VD
Retorno Amarela AM
Obs.: No caso do cabo terra será permitido o uso da cor verde-amarela.
Cabos de Aterramento:
Os cabos de aterramento devem ser de cobre nu eletrolítico, têmpera meio dura,
condutividade mínima de 96,66 %, encordoamento classe 2, nas seções indicadas no
projeto.
As seções e formações dos cabos de cobre nu a serem utilizados devem seguir as
recomendações constantes do quadro a seguir:
SEÇÃO (mm) FORMAÇÃO
(Nº. de Fios)
50 19
Critérios para o cálculo:
Este item só se aplica a cabos isolados. Para os cabos de cobre nu ver itens que
trata de Sistema de Aterramento e de SPDA, neste memorial descritivo.
Premissas:
Para os cálculos das seções dos cabos devem ser considerados os seguintes
dados:
a) Temperatura ambiente: 40 Cº
b) Número máximo de condutores carregados num mesmo eletroduto: 9
c) Seção mínima para circuitos de iluminação: 2,5 mm²
d) Seção mínima para circuitos de força: 2,5 mm²
e) Cabos instalados em eletrocalhas e/ou eletrodutos.
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Métodos de Cálculo:
Os condutores devem ser dimensionados através dos seguintes métodos:
a) Capacidade de condução de corrente (Todos os circuitos).
b) Máxima queda de tensão (Circuitos com mais de 20 m de comprimento).
Para os cálculos devem ser utilizadas as tabelas de capacidade condução de
corrente e queda de tensão da norma ABNT NBR 5410 ou de fabricantes reconhecidos
nacionalmente.
Nos cálculos devem ser considerados os fatores de agrupamento e de
temperatura.
A seção a ser adotada deverá ser a maior dentre as calculadas nos dois métodos.
Os condutores devem ser identificados por meio de indicadores, firmemente presos
a eles, em caixas de junção, quadros e onde mais se faça necessário.
As emendas ou derivações de cabos devem ser feitas com conectores de pressão
ou luvas de aperto ou compressão. As emendas ou derivações, exceto quando feitas com
luvas isoladas, deverão ser revestidas com fita de borracha moldável até se obter uma
superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, em meia sobreposição, camadas de fita
isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à
camada isolante do condutor.
Instalação em Eletrodutos:
Não serão permitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos.
Nos eletrodutos só poderão ser instalados condutores isolados.
Antes da enfiação dos cabos, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e
limpos pela passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina para facilitar a
enfiação.
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Instalação em eletrocalhas:
Os cabos instalados nos leito para cabos devem ser amarrados por meio de
braçadeiras de material isolante e não propagador de chamas. Estas amarrações devem
acontecer sempre nos pontos onde houver mudança de direção e nos trechos retos
devem ser fixados a cada 2,00 m, no máximo.
Referência Comercial:
• Cabos de energia: Cabo tipo “EPROTENAX GSETTE” da Pirelli ou similar.
• Cabos de iluminação: Cabo tipo “PIRASTIC” da Pirelli ou similar.
• Cabos de aterramento: Cabo de cobre nu da Pirelli ou similar.
2.2.4 – Tomadas e Interruptores
Interruptores com tecla fosforescente, contatos de liga de cobre, 10 A, 250 V, para
instalação embutida, com espelho em alumínio, fornecida com parafusos de fixação em
latão niquelado. O conjunto deverá atender a norma NBR 6527.
Tomadas monofásicas universais, fosforescentes, 3 pólos (2P + T), contatos de liga
de cobre, 10 A, 250 V, para instalação aparente, com espelho de alumínio, fornecida com
parafusos de fixação em latão niquelado. O conjunto deverá atender a norma NBR 6417.
As ligações dos cabos às tomadas deverão seguir as mesmas recomendações
dadas para as tomadas de uso geral para instalação aparente.
2.2.5 - Eletrodutos
Os eletrodutos devem ser de PVC rígido, ferro galvanizado ou flexível, desde que
atendam as seguintes normas: ABNT NBR 15465, ABNT NBR 5597 e ABNT NBR 5410.
Os eletrodutos de PVC rígido ou de ferro galvanizado serão fornecidos e varas de 3,00 m
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de comprimento e com luva do mesmo material. Os eletrodutos flexíveis são fornecidos
por metro e possuem luva específica quando se fizer necessário. Os diâmetros nominais
que devem ser adotados são:
DIAMETRO
Polegadas milímetros
¾ 20
1” 25
1.1/2” 40
2” 50
Obs.: O menor diâmetro de eletroduto que pode ser utilizado em instalação embutida no
piso é o de 3/4” (20 mm).
Critérios para o cálculo:
Os eletrodutos devem ser dimensionados de forma a atender aos requisitos da norma
ABNT NBR 5410 a respeito da taxa máxima de ocupação em relação à área da sua seção
transversal, ou seja:
53% no caso de um cabo.
31% no caso de dois cabos.
40% no caso de três ou mais cabos.
Para o desvio de trajetória com ângulo igual a 90º, onde não há indicação de uso caixa
de passagem, só será permitido o uso de curva standard, ficando terminantemente
proibido submeter o eletroduto a aquecimento. As curvas utilizadas devem atender a
mesma norma especificada, neste memorial, para os eletrodutos rígidos.
O número máximo de curvas entre duas caixas não deve ser superior a 3 de 90° ou
seu equivalente até no máximo 270°. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas
com deflexão superior a 90°.
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Todo eletroduto aparente deve ser fixado de acordo com o mostrado nos detalhes
típicos, não sendo permitida a fixação de maneira diferente da estabelecida sem a prévia
aprovação da Justiça Federal.
Quando necessário, os eletrodutos devem ser cortados perpendicularmente ao seu
eixo longitudinal e retirada de toda rebarba susceptível de danificar as isolações dos
condutores.
As roscas feitas no campo devem ser executadas segundo o disposto na norma
ABNT NBR 5597. Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser limpas com
escova de aço e escareadas para a eliminação de rebarbas.
As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com emprego de conexões
apropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem a regularidade da superfície
interna.
Um eletroduto, incluindo acessórios (caixas de passagem, luvas, curvas e etc.)
deve formar um sistema contínuo, sem interrupções, na condutividade elétrica.
Quando necessário, os eletrodutos devem ser providos de juntas de expansão para
compensar as variações térmicas.
Eletrodutos não podem ser usados para fixar ou suportar equipamentos, exceto
quando forem pequenos componentes, tais como botoeiras, tomadas e etc.
Todos os eletrodutos deixados como reservas devem ser fechados em ambas as
extremidades com tampão.
O afloramento de eletrodutos embutido no piso deve ter a extremidade no mínimo a
100 mm acima do piso acabado.
Obs.: Para outras prescrições consultar a norma ABNT NBR 5410.
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2.2.6 – Eletrocalhas
As eletrocalhas para cabos (trechos retos) e as peças destinadas a mudanças de
direção ou de elevação, tais como: curvas, cruzetas, junções 90o etc. devem ser
fornecidas de acordo com a seguinte especificação:
• Eletrocalha para cabos confeccionada em chapa galvanizada a fogo, com
longarinas de 100 mm. A chapa utilizada deve ser de Aço galvanizado a fogo de #20 para
Eletrocalhas 150 x 100 x 3000 mm e 100 x 100 x 3000 mm e Chapa # 16
Obs.: As larguras a serem adotadas são:
Largura das Eletrocalhas para Cabos: para a determinação das larguras das
eletrocalhas para cabos devem ser observadas as seguintes premissas:
Não deve ser estabelecido critério quanto ao espaçamento entre os cabos que
poderão ser admitidos contíguos ou em várias camadas.
A seção (S) de cada cabo deve ser admitida igual ao quadrado de seu diâmetro
externo (D). Isto é, deve ser desprezado o fator π/4, para levar em conta os
espaços vazios entre os cabos. Então: S = D2.
Deve ser considerado um coeficiente de enchimento (k) igual a 1,4 somente
quando os cabos instalados nas eletrocalhas possuírem seções diferentes.
Deve ser considerado um fator de reserva (α), dado em porcentagem, o qual na
prática é considerado igual a 20%.
Devem ser considerados os cabos futuros.
Distância entre suportes:
Para a determinação das distâncias entre os suportes de sustentação das
eletrocalhas para cabos devem ser utilizadas as tabelas e gráficos fornecidos pelo
fabricante da eletrocalha.
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A determinação da carga total, a que os suportes estarão submetidos, deve ser
considerada a soma de todas as cargas dadas a seguir:
a) Peso, por metro linear, dos cabos que serão instalados;
b) Peso estimado, por metro linear, dos cabos reservas e/ou futuros;
c) Peso, por metro linear da eletrocalhas;
d) Considerar mais 80 kg/m (Uma pessoa em cima da eletrocalha);
Montagem:
As eletrocalhas para cabos podem ser fixados na estrutura de madeira da
cobertura. Devem ser utilizados tirantes e nas laterais a escolha deve ser mão francesa.
Em ambos os casos devem ser utilizados os acessórios necessários a perfeita fixação
dos suportes (tirantes) no teto e das mãos francesas, nas laterais e os acessórios
necessários a perfeita fixação destes suportes ao teto ou as paredes. Os espaçamentos
entre os suportes estão definidos no projeto e na ausência de indicação devem ser
utilizados os espaçamentos máximos recomendados pelo fabricante.
As eletrocalhas para cabos devem ser unidos aos acessórios por meio de
parafusos, porcas e arruelas (lisa e pressão) de aço galvanizado, não sendo permitido
qualquer outro tipo de união entre as peças.
Quando necessário, as eletrocalhas para cabos devem ser cortadas com serra
apropriada, devendo ser dado acabamento das arestas com lixamento para que não
danifiquem os cabos quando de sua instalação.
Os acessórios utilizados para mudanças de direção ou de elevação, tais como
curvas, cruzetas, derivação em “T” etc. devem ser do mesmo fornecedor das eletrocalhas
para cabos e não será permitida a utilização de acessórios fabricados na obra.
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2.2.7 – Caixas de Ligação
As caixas de ligação (conduletes) devem ter entradas rosqueadas NPT e
fabricadas em liga de alumínio fundido, com acabamento anticorrosivo na cor cinza
texturizado, junta vedadora de neoprene e tampa em alumínio fixada ao corpo com
parafusos imperdíveis de aço zincado ou de aço inox. O grau de proteção deve ser IP54 e
estarem de acordo com a norma NBR6146.
As caixas de ligação a serem utilizadas devem se limitar aos seguintes tipos:
a) Caixas de ligação tipo conduletes: “LL”, “LR”, “LB” e “T”.
Obs.: Nas caixas redondas as entradas rosqueadas não utilizadas devem ser
fechadas com bujão selador.
As caixas de ligação (conduletes ou caixas redondas) devem ter os diâmetros das
entradas rosqueadas, no mínimo, o mesmo do maior diâmetro do eletroduto a elas
conectados.
As caixas de ligação (conduletes ou caixas redondas) devem ser utilizadas
somente em instalações expostas, respeitadas as restrições previstas na NBR-5410.
As caixas devem ser instaladas onde indicado nos projetos e deve ser dada
atenção a posição das suas tampas, as quais devem ficar numa posição de fácil acesso.
Obs. 1: Não será permitido o uso de caixas do tipo condulete ou redondas com as
entradas não rosqueadas.
Obs. 2: Não será permitido o uso de caixas do tipo condulete ou redondas quando
um dos cabos passantes ou derivação tiver seção igual ou superior a 10 mm².
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3 - Responsabilidades da Contratada para Execução
Fornecimento de Materiais e Equipamentos:
Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, deverão
ser novos, de Primeira Qualidade, entendendo-se por primeira qualidade, o nível de
qualidade mais elevado da linha do material e/ou equipamento a ser utilizado. Deverá
satisfazer as normas da ABNT, do INMETRO e das demais normas citadas neste
memorial, e ainda, serem de qualidade, modelo, marcas e tipos especificados nas listas
de materiais ou nas especificações técnicas, e devidamente aprovados pela Fiscalização.
Nos itens, em que houver indicação de materiais com modelo comercial, a
CONTRATADA poderá apresentar proposta indicando expressamente os materiais
similares, desde que sejam obedecidas as condições de qualidade, funcionalidade,
facilidade de operação e manutenção e dimensões compatíveis daquele adotado. A
Fiscalização poderá exigir testes a seu critério que possam comprovar a similaridade dos
materiais, em firmas ou entidades de capacidade e idoneidade comprovadas, cujas
despesas com os testes correrão integralmente por conta da CONTRATADA. No caso de
serem obtidos nos testes resultados inferiores aos dos materiais especificados, os
materiais não serão aceitos pela Fiscalização, pagando a contratada a multa /mora
contratual, até que os materiais, exatamente em conformidade com as especificações
possam ser aceitos.
Caso o material e/ou equipamento especificado nos projetos, tenham saído de
linha, ou encontram-se obsoletos estes deverão ser substituídos pelo modelo novo, desde
que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às condições estabelecidas
nos projetos, especificações e contrato.
Os materiais e/ou equipamentos de verão ser armazenados em locais apropriados,
cobertos ou não, de acordo com sua natureza, ficando sua guarda sob a responsabilidade
da CONTRATADA.
30
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A Fiscalização terá livre acesso a todos os almoxarifados de materiais,
equipamentos, ferramentas etc., para acompanhar os trabalhos e conferir marcas,
modelos, especificações, prazos de validade etc.
É vedada a utilização de materiais e/ou equipamentos improvisados, usados ou
danificados em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam,
assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo
a utilizá-las em substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas.
Nas montagens todas as marcas deverão ficar visíveis.
Execução das Obras e Serviços:
A CONTRATADA deverá fornecer mão-de-obra qualificada e na quantidade
necessária a disposição, para execução desde o funcionamento provisório até a entrada
em operação das instalações elétricas, e todas as ferramentas e equipamentos
necessários à execução dos trabalhos e que atendam aos prazos demarcados no
cronograma da obra. Também é responsável integralmente por toda a segurança do
pessoal e dos equipamentos elétricos, tendo a precaução na prevenção de acidentes,
incluindo a manutenção de iluminação suficiente para a realização de serviços noturnos
com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes.
Os materiais existentes deverão ser avaliados e testados em conjunto com a
fiscalização para que sejam atestadas as condições de aproveitamento. Àqueles que não
puderem ser aproveitados serão descartados conforme item “H” das considerações
preliminares.
Procedimentos de segurança:
Quando for executado serviço nas instalações elétricas sob tensão estes deverão
ser planejados e programados, determinando-se todas as operações que envolvam riscos
de acidente, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias.
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Toda ocorrência, não programada, em instalações elétricas sob tensão deve ser
comunicada ao responsável por essas instalações, para que sejam tomadas as medidas
cabíveis.
É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientes
próximos a partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e
às próprias instalações.
Os serviços nas instalações elétricas que não estejam sob tensão só podem ser
realizados quando as mesmas estiverem liberadas. Entende-se por instalação elétrica
liberada, para estes serviços, aquela cuja ausência de tensão pode ser constatada com
os dispositivos de proteção elétrica, bloqueados e sinalizados.
Os serviços em partes das instalações elétricas, sob tensão, só podem ser
executados por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos
especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos específicos para este fim.
Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a risco de contato durante
os trabalhos, ou sempre que se julgar necessário à segurança do pessoal, devem ser
previstos Sistemas de Proteção Coletiva (SPC) através de isolamento físico das áreas
colocando placas de aviso, aterramento provisório e outros similares, inscrições de
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto
ao risco.
Os espaços dos locais de trabalho situados nas vizinhanças de partes elétricas
expostas não devem ser utilizados como passagem.
É proibido guardar objetos estranhos à instalação próxima das partes condutoras
da mesma.
Medidas especiais de segurança devem ser tomadas nos serviços em circuitos próximos
a outros circuitos com tensões diferentes. Quando da realização de serviços em locais
úmidos, bem como quando o piso oferecer condições propícias para condução de
corrente elétrica, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados por transformador de
segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts.
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As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser
eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros
equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.
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ANEXO I – MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA
1. OBJETIVO:
O presente memorial é parte integrante do projeto e tem como objetivos básicos:
- Complementar os dados e/ou dar mais informações dos desenhos.
- Descrever as características principais dos serviços a serem executados.
- Fixar normas e orientações básicas na execução dos serviços.
2. DADOS DA INSTALAÇÃO:
Subestação transformadora trifásica de 150KVA, que atenderá a carga total de
187,41kW da unidade consumidora nº .............., de propriedade da Justiça Federal de 1º
Grau, endereço BR 230 (Av. José Sarney), km 1, s/nº, Setor Industrial, Balsas, MA.
São referenciadas as normas brasileiras (ABNT - NBR’S 5356 e 5410) e a normas
técnicas: NT.15.002 – Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (15 a 36,2 kV)
e NT.15.001 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão da CEMAR/CELPA.
3. CARACTERÍSTICAS DA ENTRADA DE SERVIÇO:
O ramal de ligação será aéreo em cabo de alumínio de 2(AWG) até os isoladores
da cruzeta de concreto 90x90x2000mm. O(s) condutor(es) do ramal de entrada, será(ão)
conectado(s) pára-raio(s) (um para cada fase) e chave(s) fusível(is) (uma para cada fase)
através de fio de cobre nu de 16mm² e destas até o transformador particular também em
fio de cobre nu de 16mm², instalados no mesmo poste de 11m/600daN, da subestação,
conforme padrão estabelecido pela CEMAR/CELPA.
O transformador de 150KVA, será instalado no poste acima especificado. A
medição será montada em mureta, conforme padrão da CEMAR/CELPA, e na mesma
serão embutidas 3(três) caixas, a saber:
- Caixa Padrão, Tipo CM-, com as dimensões: 360x700x200mm;
- Caixa Proteção dos TC`s, Tipo CTC-, com as dimensões: 470x700x200mm;
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- Caixa Padrão do disjuntor geral: de 470x700x200mm.
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS:
- Potência do transformador: 150KVA
- Tensão Primária: 13,8KV;
- Ligação em Delta - Estrela aterrado;
- Neutro acessível;
- Tensão no secundário do transformador: 380/200V;
- Medição: (indireta em baixa tensão);
- Freqüência: 60Hz;
5. PROTEÇÕES:
.1 . Pára-raios:
Os pára-raios deverão possuir as seguintes características:
- Capacidade de interrupção: 10kA
- Classe de tensão: 12KV
- Tensão nominal: 15KV
5.2 . Proteção em Média Tensão:
As chaves fusíveis, de acordo com os dados de curto circuito colhidos junto à
CEMAR/CELPA, deverão possuir as seguintes características:
- Corrente nominal de 300.A;
- Capacidade de interrupção de 10kA;
- Nível básico de isolamento de 95KV;
- Elo fusível de 6K
5.3 . Proteção geral de BT:
Para a proteção geral de BT, será usado um DISJUNTOR de 250A.
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6. CONDUTORES:
Os condutores a serem usados serão os seguintes:
- 3#2.AWG-CA para o ramal de AT;
- 16mm² cobre nu, do ramal de AT até os pára-raios e chaves fusíveis e dessas ao
transformador;
- 3#95(50.)mm²- 0,6/1KV, da saída do transformador até os medidores e destes a
proteção geral de BT.
7. TUBULAÇÃO:
O ramal do eletroduto de entrada e saída será de ferro galvanizado de 21/2” com
curva de ferro galvanizada de 2 1/2” de 135º. A caixa de proteção do medidor e dos TC’S
serão aterradas através de fio de cobre nu de 50mm2 que será protegido por eletroduto
de PVC de 1/2’’.
8. DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA E LUZ:
Da saída da bucha secundária do transformador sairão três cabos por fase com
Bitolas 95mm² e um cabo neutro com bitola de 50mm² que passarão pela caixa de
proteção dos TC´s e desde até a caixa de proteção geral de BT.
Da caixa de proteção geral de BT, sairá à alimentação subterrânea para os
quadros de distribuição, com os condutores de 3#120(70)mm² +PE#70mm² 0,6/1KV em
eletroduto de 3” envelopado em concreto (esta bitola é em função da queda de tensão).
9. ATERRAMENTO:
Conforme orientações contidas no interior da norma.
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10. CARGA INSTALADA / DEMONSTRATIVO DE DEMANDA CALCULADA:
CARGAS POT. Instalada
(KVA)
FATOR DE
DEMANDA
POT.
Demandada
(KVA)
ILM + TUG 60,80 TAB-16 NORMA 48,56
SPLITS 78,05 0.6 46,83
NOBREAK 49,4 0,8 39,52
CARGA DEMANDADA KVA 134,91 (KVA)
CARGA DEMANDADA KW 187,41 (KW)
11. FATOR DE POTÊNCIA: foi considerado o fator de potência de 0.92.
12. RAMO DE ATIVIDADE: O ramo de atividades será poder público.
OBSERVAÇÃO:
A autoria deste projeto elétrico será anulada parcial ou totalmente em caso, de no
momento de sua execução, ocorrer:
Não cumprimento do estabelecido nas especificações, critérios e procedimentos
contidos no projeto.
Alteração que ocorram sem o conhecimento prévio do projetista e/ou da
CEMAR ou da CELPA.
Belém, 05 de fevereiro de 2014.
______________________________________________
Assinatura do profissional
Eng° Luiz Carlos da Silva Moraes
CREA 6596-D