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LEPIDOSAURIA - SERPENTES
Prof. Mariana Fiuza de Castro LoguercioCordados Amniotas2012-2
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SERPENTES OU OPHIDIASerpentes
~ 2900 spp 10 cm a 10 m de comprimento Crânio altamente cinético
perda de ambos os arcos temporais; o quadrado se liga ao crânio pelo supratemporal
Ausência de membros Insetívoras ou carnívoras Sem pálpebras Sem abertura para ouvido externo
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Serpentes
Grupo monofilético Histórico evolutivo controverso
Redução de Patas Estrutura dos olhos diferente dos lagartos
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Características gerais
Numerosos caracteres derivados, mas que também ocorrem em outros grupos convergências quanto à perda e redução de membros
Pulmão esquerdo reduzido Quando há autotomia, é intervertebral
(pseudautotomia) Perda de ossos do crânio ou elementos hióides
lacrimal, jugal, epi-pterigóide, esquamosal Mandíbula composta pelo dentário e fusão do articular e
pré-articular 120 ou mais vértebras pré-cloacais Ausência de músculos no corpo ciliar do olho modo
único de acomodação
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Características gerais
Muitas comparações, como o modo de alimentação, são feitas entre serpentes muito derivadas e lagartos relativamente generalizados Na realidade, serpentes basais são mais similares aos
lagartos Cérebro enclausurado em um caixa rígida, formada por
extensões dos frontais e parietal Ovíparas ou vivíparas Dimorfismo sexual geralmente é sutil
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Proporções e morfologia refletem o habitat
Arbóreas Pouca massa corporal Corpo comprimido Cauda relativamente longa,
frequentemente preênsil Olho relativamente grande Fileira de escamas
vertebrais mais larga Centro de gravidade
posterior Aquáticas
Deslocamento dorsal e terminal de olhos e narinas
Narinas com válvulas
Fossoriais Corpo curto Cabeça pouco larga Boca inferior Escamas reduzidas na
cabeça e corpo Olho pequeno Reforços cranianos Focinho estreito e/ou
pontudo Escamas muito lisas
Criptozóicas (serrapilheira) Tamanho reduzido
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Dentição
Dentes típicos longos, finos, levemente curvados Implantação acrodonte cada dente implantado
dorsalmente à mandíbula Podem estar presentes na pré-maxila, maxila, palatinos,
pterigóides e dentário; o número de dentes varia Colubroidea evolução de várias formas de
heterodontia; presença de presas com fendas ou ocas
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Proteróglifa maxilas relativamente longas, com presas ocas na extremidade anterior (não-eréteis)
Opistóglifa o par posterior nas maxilas é maior
Solenóglifa maxilas reduzidas, apenas com presas ocas, eréteis pela rotação da maxila no pré-frontal
Áglifa dentição maxilar homodonte
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Venenos
Colubroidea glândulas de veneno associadas às presas Toxinas proteínas que variam de pequenos peptídeos a
enzimas complexas, além de proteínas não-enzimáticas com altos pesos moleculares
Hemorraginas, hemolisinas, miotoxinas, neurotoxinas Acredita-se que evoluíram de enzimas digestivas, por
duplicação e divergência genética
Peçonha: é uma estrutura anatômica (dente) quetem a função de injetar o veneno na presa.
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Crotalus (cascavel)
Bothrops (jararaca)
Lachesis(surucucu)
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Falsa coral Coral verdadeira
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Sistemas sensoriais
Olfato e visão bem desenvolvidos Ausência de ouvidos externo e médio captam som
transmitido pelo ar e pelo substrato Olfato forrageamento e comunicação intraespecífica
Feromônios produzidos na pele e provavelmente em glândulas de odor na cauda
Visão importante no forrageamento e defesa (exceto formas fossoriais, de olhos reduzidos)
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Sistemas sensoriais
Receptores de luz infravermelha fossetas loreais (labiais em Boidae) Membrana fina e inervada, esticada sobre uma cavidade
Imagens visuais e infravermelhas superpostas
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Rastejar Centenas de vértebras Cadeias de músculos multissegmentados
Ondulação lateral
Locomoção
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Alças Laterais (sidewinder)
Locomoção
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Concertina
Locomoção
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Retilínea
Locomoção
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Nadar por ondulação
Locomoção
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Locomoção
Planar
Chrysopelea paradisi (Paradise tree snake)
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Locomoção
Planar
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Diversidade
Anomalepididae e Typhlopidae Maxilas com dentes, presas ao crânio por articulações
móveis Dentário raramente possui mais do que 1 dente Pré-maxila sem dentes, firmemente articulada com o
focinho Anomalepididae sem vestígios da pelve; pré-frontais se
estendem posteriormente, sobre as órbitas Anomalepididae 4 gêneros, ca. 15 espécies. Américas do
Sul e Central Typhlopidae todos ovíparos, mas a retenção é comum;
alimentam-se de ovos, larvas e pupas de cupins e formigas Typhlopidae 6 gêneros, ca. 200 espécies. Cosmopolita.
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Diversidade
Anomalepididae
Typhlopidae
Typhlophis squamosus
Typhlops
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Diversidade
Leptotyphlopidae Crânio e maxila imóveis Dentes presentes apenas no
dentário Atingem até 30 cm de
comprimento; maioria com 10 cm
Ovíparos; ovos alongados unidos em uma fileira
Geralmente se enterram Leptotyphlops dulcis
populações densas e estáveis encontradas em ninhos de corujas
Alimentam-se de artrópodes 2 gêneros, ca. 90 espécies.
Américas, África e Ásia.
Leptotyphlops humilis
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Diversidade
Anomochilidae 2 espécies, cada uma conhecida por 3 espécimes Menores do que 400 mm Malásia, Bornéo e Sumatra
Anomochilus leonardi
Anomochilus weberi
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Diversidade
Aniliidae Monotípica: Anilius scytale Cerca de 1 m de
comprimento Vivípara Olhos pequenos,
localizados sob um grande escudo cefálico
Se enterra Pode ser diurna ou noturna Alimenta-se de vertebrados
alongados, como cecílias, anfisbenas, enguias e serpentes
Bacia Amazônica e região das Guianas
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Diversidade
Uropeltidae Uropeltinae
Grupo fossorial altamente especializado Até 800 mm de comprimento Vivíparos Se alimentam primariamente de minhocas Cabeças cônicas e estreitas, com uma quilha Caudas obtusas Musculatura anterior com grande suprimento de
mioglobina, enzimas catalíticas e mitocôndrias Coluna vertebral, músculos esqueléticos e vísceras se
movem independentemente da pele Cylindrophis de fossoriais a terrestres; até 700
mm; vivíparas; se alimentam de presas alongadas como enguias, cecílias e serpentes
9 gêneros, ca. 55 espécies. Sudeste da Ásia e Oceania.
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Diversidade
Uropeltidae
Cylindrophis ruffus
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Diversidade
Xenopeltidae e Loxocemidae Xenopeltidae fossoriais e noturnos; habitam florestas
tropicais úmidas; 1 m de comprimento; escamas ventrais um pouco reduzidas; sem vestígios de pelve; ovíparos; se alimentam de lagartos, anuros e roedores 1 gênero, 2 espécies. Sudeste da Ásia e Oceania.
Loxocemidae monoespecífica: Loxocemus bicolor; habita florestas tropicais secas; focinho um pouco pontudo; é, pelo menos, parcialmente fossorial; ca. 1,3 m de comprimento; ovípara; se alimenta de roedores e ovos de répteis; México e América Central.
Xenopeltis Loxocemus
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Diversidade
Boidae Boas e pítons; inclui as maiores serpentes viventes, mas várias
espécies são pequenas Ocorrem em florestas úmidas, secas, de coníferas ou de montanhas e
desertos arenosos ou rochosos Hábitos terrestres, arbóreos, aquáticos e semifossoriais Dietas extremamente variadas Fossetas labiais Pythoninae ovíparos; fêmeas constroem ninhos de folhas ou desovam
em buracos no chão; se enrolam nos ovos e os incubam com contrações musculares
Boinae e Erycinae vivíparos Eunectes murinus anacondas; predadoras de espreita, se alimentam
de peixes, anfíbios, tartarugas, jacarés, aves e mamíferos grandes (pacas, capivaras, veados)
Ca. 20 gêneros, 74 espécies. Cosmopolitas.
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Diversidade
Boidae
Boa constrictor (Jibóia) Corallus enhydris
Corallus hortulanus Epicrates cenchria
Eunectes (Anaconda)
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Diversidade
Xenophidiidae Duas espécies, cada uma conhecida por
um espécime Noturnas e inconspícuas Florestas tropicais Menores do que 350 mm de comprimento Dentição e conteúdo estomacal
alimentação de lagartos Bornéo e Malásia
Xenophidion schaeferi
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Diversidade
Tropidophiidae Pulmão esquerdo substancialmente reduzido ou ausente Presença de vestígios da cintura pélvica em quase todas as
espécies Tropidophis pequenos (34 cm a 1 m); noturnos, terrestres ou
arbóreos; habitats arbustivos xéricos a florestas tropicais úmidas; alimentam-se de anuros e lagartos, e uma espécie maior, de aves e roedores Postura defensiva em várias
espécies hemorragias
espontâneas dos olhos e boca Trachyboa boulengeri vivípara
e piscívora 2 gêneros, 31 espécies.
Américas do Sul e Central.Tropidophis
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Diversidade
Bolyeriidae Ausência de vestígios dos membros posteriores ou da
cintura pélvica Pulmão esquerdo bastante reduzido Possuem hipapófises nas vértebras posteriores do tronco Possuem ossos maxilares divididos auxiliaria na captura
de lagartos 2 espécies: Bolyeria multocarinata e Casarea dussumieri.
Round Island (no Oceano Índico)
Casarea dussumieri
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Diversidade
Acrochordidae Aquáticas, quase incapazes de movimento em terra Escamas pequenas e fortemente quilhadas Pele solta e larga Escamas ventrais pouco alargadas Cauda levemente comprimida Baixas taxas metabólicas Alimentam-se de peixes e crustáceos Noturnas e vivíparas Acrochordus arafurae primariamente dulcícola, pode entrar
em estuários e no oceano aberto Acrochordus granulatus primariamente marinha e de estuários 1 gênero, 3 espécies. Sudeste da Ásia e Oceania.
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Diversidade
Acrochordidae
Acrochordus granulatus
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Diversidade
Viperidae Víboras Terrestres ou arbóreas Habitats variam de florestas úmidas a desertos e
montanhas altas Ovíparas ou vivíparas Pupilas verticais e pequenas escamas ou placas
fragmentadas na cabeça (exceto Causus) Maioria das espécies pequenas e dos juvenis das grandes
se alimenta de lagartos ou anfíbios; espécies grandes predam mamíferos Dietas podem ser extremamente variáveis
Entre 20 e 27 gêneros, ca. 228 espécies. Cosmopolitas.
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Diversidade
ViperidaeCrotalinae Forame sensível ao calor na cabeça Cascavéis ponta da cauda modificada em um chocalho,
composto por segmentos de queratina Vibração da cauda faz com que os segmentos se esfreguem uns
nos outros, produzindo som, uma defesa a predadores Quase todos vivíparos Lachesis maiores crotalíneos do Novo Mundo, com mais de
3,5 m; ovíparos
Viperinae Ausência de fossetas loreais Maiores incluem Bitis (1,5 m) e Daboia russelii (1,7 m) Oviparidade e viviparidade
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Diversidade
Viperidae
Bothrops (jararacas)
Crotalus durissus (cascavel)
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Diversidade
Elapidae Najas, mambas, corais verdadeiras Todas venenosas Dentição proteróglifa e maxila longa, relativamente sem
rotação, e podem possuir dentes posteriores às presas Terrestres ou criptozóicas, arboreais, aquáticas, semifossoriais
ou marinhas Habitats variam de desertos extremamente áridos a florestas
tropicais úmidas Dietas extremamente variáveis Grande variação de tamanho (50 cm a mais de 5 m) Muitas estão entre as serpentes mais perigosas grande
tamanho, natureza ativa e venenos potentes Ovíparas ou vivíparas
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Diversidade
Elapidae “Capuz” das najas abertura de costelas alongadas na região do
pescoço Cuspe? abertura do canal do veneno das presas aponta para a
frente, ao invés de para baixo Muitas espécies de corais são mimetizadas por colubrídeos não-
venenosos Ca. 70 espécies com especializações marinhas glândula de sal
ao redor da bainha da língua Grupo Laticauda nadadeira caudal pouco desenvolvida; passam
bastante tempo em terra Grupo Hydrophis vivíparas; escamas ventrais reduzidas, corpo
comprimido lateralmente, nadadeira caudal apoiada por espinhos neurais e hemapófises expandidos e alongados, narinas dorsais e com válvulas
Ca. 62 gêneros, 300 espécies. Cosmopolitas
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Diversidade
Elapidae Dendroaspis polylepis
Micrurus brasiliensis
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Naja haje Naja-indiana
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Diversidade
Elapidae
Cobra-real Ophiophagus hannah
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Diversidade
Atractaspididae Pequenas a médias (ca. 1 m) Maxilar extremamente reduzido, com uma enorme presa oca;
possui uma articulação complexa com o pré-frontal e pode ficar ereta rotação lateral (e não posterior-anterior); a ponta da presa voltada posteriormente
Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves no ninho, lagartos e serpentes
Primariamente noturnas; ovíparas 1 gênero, ca. 18 espécies. África e Oriente Médio.
Atractaspis
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Diversidade
“Colubridae”: Natricinae Pequenos a moderadamente grandes Terrestres, aquáticos (quase exclusivamente dulcícolas) ou
semifossoriais Vivíparos ou ovíparos Dietas variadas: minhocas e lesmas, peixes e anfíbios,
crustáceos 40 gêneros, 210 espécies. Américas Central e do Norte,
África, Europa, Ásia, Oceania.
Nerodia sipedon
Rhabdophis tigrinus
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Diversidade
“Colubridae”: Colubrinae Ocorrem em diversos habitats (exceto fossoriais e
marinhos), maioria terrestre ou arbórea Grande variação de tamanho (20 cm a mais de 3 m) Dietas variam de generalistas a especialistas Mais de 150 gêneros, 700 espécies. Cosmopolitas.
Chironius Coluber Elaphe
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Diversidade
“Colubridae”: Xenodontinae Médios (0,5 m) a grandes (1,3 m) Terrestres, de florestas tropicais úmidas e secas e habitats abertos;
poucas espécies fossoriais, aquáticas ou arbóreas Dietas diversas lagartos, anuros, serpentes, mamíferos; raramente
invertebrados Primariamente ovíparos Ca. 65 gêneros, mais de 300 espécies. Américas Central e do Sul.
HelicopsLiophis Oxyrhopus Philodryas
Thamnodynastes
Waglerophis
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Diversidade
“Colubridae”: Dipsadinae Serpentes predominantes nos ecossistemas da América
Central Maioria pequena (menos de 70 cm) Fossoriais, de serrapilheira e arbóreas Dietas diversas maioria se alimenta de invertebrados Quase todas ovíparas Ca. 25 gêneros, mais de 250 espécies. Américas.
Sibynomorphus Leptodeira Imantodes Dipsas
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Diversidade
“Colubridae”: Homalopsinae Dulcícolas, marinhas ou de estuários Narinas podem ser fechadas por uma combinação de
músculos e tecido cavernoso da câmara nasal Glote pode ser ligada às coanas respiração apenas com as
narinas fora d’água Vivíparas Opistóglifas, se alimentam de vertebrados e invertebrados 11 gêneros, ca. 33 espécies. Ásia e Oceania.
Homalopsis buccata
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Diversidade
“Colubridae”: Pareatinae Noturnas Ovíparas Alimentam-se de gastrópodes Terrestres ou arbóreas 2 gêneros, ca. 20 espécies. Ásia.
Aplopeltura
Pareas monticola
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Diversidade
“Colubridae”: Aparallactinae Pequenas (maioria com menos de 1 m) Ativas à noite Maioria inconspícua, muitas fossoriais Dieta composta primariamente de vertebrados
alongados, como serpentes, lagartos, cecílias e anfisbenas Aparallactus se alimentam de centopéias
12 gêneros, ca. 45 espécies. África e Oriente Médio.
Aparallactus
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Famílias Espécie
s
1 Anomalepididae 7
2 Leptotyphlopidae 14
3 Typhlopidae 6
4 Aniliidae 1
5 Tropidophiidae 1
6 Boidae 12
7 Colubridae 34
8 Dipsadidae 241
9 Elapidae 27
10 Viperidae 28
Total 371
No Brasil...
SBH catalagou 371 espécies, divididas em 10 famílias
Tropidophis paucisquamis
Anilius scytale
10
9
8
76
5
43
2 1
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Curiosidades
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Serpentes, Cobras e Víboras: Cobra: nome popular dado no Brasil para
todas as espécies de Serpentes. Víbora: nome dado especialmente na
região sul para as cobras peçonhentas da Família Viperidae (ex. Jararacas).
Serpente: no Brasil, termo associado às espécies de Najas da África e da Ásia, devido à cena clássica dos "encantadores de serpentes". em vários países, “cobra” é o nome aplicado
para as Najas.
Curiosidades
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Curiosidades
1965: Dr. Sérgio Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP isolou uma proteína do veneno da jararaca (bradicinina)
1977: montagem da molécula sintética por David Cushman e Miguel Ondetti, da empresa americana Squibb
reduzia com rapidez a força da corrente
sanguínea nas artérias
Captopril (Capoten): anti-hipertensivo
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Curiosidades
Quanto vive uma cobra? Maioria das informações é sobre espécies
criadas em cativeiro e de espécies de fora do Brasil.
As serpentes de grande tamanho (Boidae e Pythonidae) vivem mais: Registro de uma píton-real (Python regius) que
viveu mais de 47 anos no Zoológico da Philadelphia (USA)
Boídeos como Sucuris (Eunectes murinus) e Jibóias (Boa constrictor) em cativeiro podem viver mais de 30 anos e 40 anos, respectivamente.
Na natureza, Rivas & Corey (2008) na Venezuela recapturaram uma fêmea de Sucuri após 13 anos de sua primeira captura quando foi marcada.
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Qual a maior cobra do mundo? Maiores recordes:
Píton Africana (Python sebae) com 12 metros Sucuri (Eunectes murinus) de 11,5 metros Píton Reticulada (Python reticulatus) com 10
metros Píton Indiana (Python molurus) com 9,14
metros.
Curiosidades
Murphy & Henderson (1997)
Python sebae
Eunectes murinus
Python reticulatus
Python molurus
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Qual a maior cobra peçonhenta do mundo? A Cobra-rei ou "King Cobra" (Ophiophagus hannah)
com 5,58 metros de comprimento (Elapidae)
Curiosidades
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Qual a maior cobra peçonhenta do Brasil? A Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta)
com até 3,75 metros, sendo também o maior viperídeo do mundo.
Curiosidades
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Qual a cobra mais peçonhenta (veneno mais letal) do mundo?
A serpente mais venenosa seria aquela que teria o maior coeficiente de letalidade, ou seja, um maior número de óbitos
dentro de um grupo de pessoas picadas por ela. Uma coisa meio difícil de se fazer com humanos (para testar de maneira controlada!). Pode ser feito com camundongos, lembrando que são animais
fisiologicamente diferentes de humanos. Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo
teste de DL-50, copilado de Ernst & Zug (1996). Obs. Os autores não informam as vias de injeção do veneno
(Intravenosa, intraperitonial, intramuscular, etc.), o que influencia no resultado.
Os valores de Mg/Kg correspondem a miligramas de veneno de serpente por kilograma de camundongo necessário para matar metade uma amostra.
Curiosidades
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9Taipan do leste (Oxyuranus scutellatus)
0,10 Mg/Kg
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8Víbora de chifre (Cerastes cerastes)
0,10 Mg/Kg
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7Krait comum (Bungarus caeruleus)
0,09 Mg/Kg
15x mais venenosa que a Naja indiana!
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6
Boomslang (Dispholidus typus) e a Serpente marinha (Pelamis platurus)
0,07 Mg/Kg
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5Cascavel tigre (Crotalus tigris)
0,06 Mg/Kg
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4A australiana Eastern brownsnake (Pseudonaja textilis) e a
Mamba negra (Dendroaspis polylepis)0,05 Mg/Kg
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3
Serpente marinha (Aipysurus duboisii) 0,04 Mg/Kg
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2Víbora de Russel (Daboia russelii) e a Taipan (Oxyuranus
microlepidotus) 0.03 Mg/Kg
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1Serpente marinha (Enhydrina schistosa)
0,02 Mg/Kg
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Obrigada pela
atenção!