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E
E.B.S Porto Moniz
Ano Lectivo 20112012
LNGUA PORTUGUESA 9 ANO
CONHECIMENTO EXPLCITO DA LNGUAFICHA DE TRABALHO O docente: Ricardo Caroto
LXICOSABER
ORIGEM DA LNGUA PORTUGUESA (ESTUDO DIACRNICO DA LNGUA)
INDO-EUROPEU TRONCO COMUM DAS LNGUAS INDO-EUROPEIAS
Os linguistas, comparando as principais lnguas da Europa (germnicas, romnicas, clticas, eslavas, latina e grega) e algumas da sia (o Snscrito, as lnguas indo-iranianas), chegaram concluso de que todas elas provieram do Indo-Europeu, lngua falada provavelmente pelos povos do centro da Europa ou do Sul da Sibria, alargando-se posteriormente para Oeste, Sul e Leste.
O LATIM ORIGEM DAS LNGUAS ROMNICAS
Como se pode verificar na rvore genealgica, o portugus proveio do latim, que, sendo a mais importante das lnguas do ramo itlico, deu origem no s lngua portuguesa, mas tambm a todas as lnguas novilatinas ou romnicas: italiana, sardo, provenal, francs, catalo, castelhano (espanhol), romano, reto-romeno e dalmtico.ORIGEM DO PORTUGUS VARIEDADE HISTRICA
Consideram-se trs variedades histricas da lngua portuguesa:
PORTUGUS ANTIGO (galego-portugus ou portugus arcaico): desde os primeiros textos escritos (final do sculo XII / incio do sculo XIII) at ao sculo XV.
PORTUGUS CLSSICO: entre o sculo XVI e o sculo XVIII.
PORTUGUS CONTEMPORNEO: a partir do sculo XIX.
Antes de serem apresentadas algumas das particularidades lingusticas associadas a cada variedade, proceder-se- ao enquadramento histrico que determinou a evoluo do latim at ao portugus.
DO LATIM AO PORTUGUS: aps a conquista da Pennsula Ibrica pelos Romanos (sculo III a.C.), os povos peninsulares ( excepo dos Bascos) adoptaram a lngua dos dominadores o latim -, que se sobreps assim s lnguas autctones (lnguas faladas pelas populaes nativas).
A lngua que se imps nas regies conquistadas no foi o latim culto, erudito, mas sim o latim popular, falado pelos soldados, comerciantes e artesos, tambm conhecido por latim vulgar. Naturalmente, o latim usado na oralidade sofreu numerosas alteraes (por exemplo, as decorrentes da interaco com as lnguas autctones), enquanto o latim culto, usado essencialmente nos documentos oficiais e jurdicos, permaneceu mais ou menos inalterado.
Depois da queda do Imprio Romano, outros povos se instalaram nas mesmas regies. Na Pennsula Ibrica tiveram muita influncia os Visigodos e, mais tarde, os Muulmanos. Da interaco das duas lnguas resultou o morabe, que vigorou no sul, sendo uma das suas principais caractersticas a juno de nomes de origem latina ao artigo rabe al: alcaide, alface, alfinete, etc.
No sculo XI, iniciada a reconquista crist a partir do norte, permitindo a recuperao progressiva dos territrios e a expensa do galego-portugus para sul, que, por sua vez, sofreu muitas influncias do morabe. O galego-portugus impe-se definitivamente, datando de 1175 o primeiro texto escrito conhecido, Notcia de Fiadores.
Tendo como contexto histrico-cultural a expanso martima e o Renascimento, so introduzidos na lngua inmeros termos de origem africana (ex.: cachimbo, batuque), asitica (ex.: ch, leque) e sul-americana (ex.: amendoim, anans), bem como os chamados latinismos, palavras recuperadas a partir do seu timo latino (ex.: arena, ctedra).
Entre 1580 e 1640, Portugal fica sob o domnio espanhol, sofrendo nesta fase a influncia do castelhano, uma vez que esta era a lngua com mais prestgio, falada na corte. Esta influncia manifestou-se essencialmente no vocabulrio, com a introduo de vrios termos (ex.:granizo, gana).
A partir do sculo XIX, comearam-se a verificar-se algumas alteraes, uma vez que as lnguas esto em constante evoluo: surgem palavras novas, o seu sentido modifica-se e outras chegam at a desaparecer.
ETIMOLOGIA - ORIGEM E EVOLUO DO LXICO PORTUGUS
A etimologia a parte da Gramtica que estuda a origem das palavras e as transformaes fonticas que elas sofreram at chegarem forma actual.
O timo o vocbulo (palavra), geralmnete latino, donde cada uma das palavras portuguesas proveio. O timo, por exemplo de pai patre(m) e o de rio rivu(m).Entende-se por lxico o conjunto de palavras de uma lngua.
VIA POPULAR VOCBULOS POPULARES: palavras que derivam do latim vulgar e que resultaram do uso corrente da lngua, falada por toda a populao. Estas palavras sofreram grandes alteraes ao longo dos sculos.
VIA ERUDITA VOCBULOS ERUDITOS: palavras que passaram do Latim para o Portugus sem sofrer praticamente alteraes, sobretudo no sculo XVI, com a recuperao humanista de textos antigos, escritos em latim literrio.
LatimPortugus
Via eruditaVia popular
atriumtrioadro
flamamflamachama
parabolamparbolapalavra
PALAVRAS DIVERGENTES: palavras diferentes na forma e, por vezes, no significado, que provm do mesmo timo latino.
cadeira (via popular)
Ex.: cathedra
ctedra (via erudita)
PALAVRAS CONVERGENTES: palavras provenientes de diferentes timos latinos, mas que apresentam a mesma forma no portugus actual.
Ex.: rivus (substantivo) rio (substantivo) rideo (verbo) rio (verbo)APLICAR
Com base no que aprendeste, completa as tabelas:1. Com as formas divergentes adequadas.
Portugus(via erudita)LatimPortugus(via popular)
actuauto
cathedracadeira
directodirectu
flamma
planucho
plenoplenu
coagularecoalhar
cogitarecuidar
frigidufrio
laborare
patrepai
superaresobrar
2. Com as formas convergentes adequadas.
nata (latim)
natat (latim)______________________________ (advrbio de quantidade)
_____________________________ (forma verbal)
libru (latim)
libero (latim)_______________________________________ (substantivo)
_______________________________________ (forma verbal)
EVOLUO FONTICAQUEDA
AFRESESupresso no incio da palavra.Ex.: avantagem > vantagem
SNCOPESupresso no interior da palavra.Ex.: vinr > vir
APCOPESupresso no fim da palavra.Ex.: mundanal > mundano
ADIO
PRTESEAcrescentamento no incio da palavra.Ex.: i>a
EPNTESEAcrescentamento no interior da palavra.
Ex.: quers > quereis
PARAGOGEAcrescentamento no fim da palavra.
Ex.: Jesus > Jesus
PERMUTA
METTESEMudana de lugar de fonemas dentro de uma palavra.Ex.: breviairos > brevirios
VOCALIZAOPassagem de uma consoante a vogal.Ex.: nocte > noite
SONORIZAOPassagem de uma consoante surda (p, t, c, x, f), entre vogais, a sonora (b, m, l, v, j, d, g).Ex.: supitamente > subitamente
PALATALIZAOPassagem de um grupo consonntico ou consoante a palatal (lh, ch, nh, j).Ex.: seista > sexta
NASALAOUm fonema oral torna-se nasal.Ex.: mi>mim
DESNASALAOUm fonema nasal torna-se oral.Ex.: ba>boa
ASSIMILAOFonemas contguos diferentes tornam-se iguais ou semelhantes.Ex.: pera > para septe> sette
DISSIMILAOFonemas contguos iguais ou semelhantes tornam-se diferentes.Ex.: ventezinho > ventozinho liliu>lrio
CRASEAglutinao de duas vogais iguais de slabas diferentes numa s. Ex.: viir > vir
SINRESEAglutinao de duas vogais iguais ou diferentes num ditongo.Ex.: lee > lei
EVOLUO SEMNTICA
Para alm da evoluo fontica, h fenmenos de evoluo do significado das palavras.
Eis alguns exemplos:
VOCBULOSIGNIFICADO ACTUAL SIGNIFICADO EM POCAS ANTERIORES
gestoMovimento corporal; atitude.Rosto, fisionomia, semblante.
ministroCargo de elevado nvel.Escravo, servidor.
estiloManeira de dizer, escrever, pintar, compor prpria de cada pessoaPonteiro usado pelos romanos para escrever em tbuas enceradas. Mais tarde passou a designar a escrita executada com o ponteiro.
bestialFormidvelPrprio de besta, brutal
APLICAR
1. Identifica os fenmenos de evoluo fontica:
Ex.: filium > filiu > filho
Apcope do m; palatalizao do grupo li em lha) pluviam > pluvia > chuvia > chuva____________________________________________________________________
b) aquam> aqua > gua
_____________________________________________________________________
c) maculam > macula > macua > mgoa
____________________________________________________________________
d) sibi > sii > si
_____________________________________________________________________
e) actum > actu > auto___________________________________________________________________
f) perlam > perla > prola___________________________________________________________________
g) seniorem > seniore > senior > senhor___________________________________________________________________
h) scriptum > scriptu > escrito___________________________________________________________________
i) loco > logo___________________________________________________________________
j) veritatem >veritate > veridade > verdade_____________________________________________________________________
k) dolorem > dolore > dolor > door > dor____________________________________________________________________
l) noctem > nocte > noite____________________________________________________________________
m) credo > creo > creio_____________________________________________________________________
n) super > sobre
_____________________________________________________________________
o) florem > flore > flor____________________________________________________________________
p) manus > mus > mos____________________________________________________________________
q) panes > pes > pes_____________________________________________________________________
r) aneles > anees > anis______________________________________________________________________
s) absente > ausente____________________________________________________________________
t) regno > reino____________________________________________________________________
u) lacu > lago
______________________________________________________________________
v) bonu > bo > bom
_______________________________________________________________________w) lana > la > l
____________________________________________________________________
x) feria > feira
_____________________________________________________________________
y) plumbu > chumbo
_____________________________________________________________________
ENRIQUECIMENTO DO LXICO PROCESSOS DE FORMAO DE PALAVRAS:
FORMAO DE PALAVRAS o nome atribudo a um conjunto de processos que permitem a criao de palavras novas. Para formar as palavras utilizam-se os afixos de derivao ou os procedimentos de composio.PALAVRA PRIMITIVA aquela que d origem s outras palavras da mesma famlia.
FAMLIA DE PALAVRAS o conjunto das palavras derivadas e compostas que tm origem na mesma palavra primitiva.
CAMPO LEXICAL o conjunto de palavras, de sentido idntico ou oposto, que se referem a uma determinada rea da realidade.
( DERIVAO
A derivao o processo mais usual de formao de palavras e consiste em acrescentar palavra primitiva um afixo que lhe confere um sentido novo.
Existem trs processos de derivao:
1. DERIVAO POR PREFIXAO: consiste na juno de um afixo antes da palavra primitiva, ou seja, um prefixo.Ex.: desamor
2. DERIVAO POR SUFIXAO: consiste na juno de um afixo depois da palavra primitiva, ou seja, sufixo.
Ex.: amoroso3. DERIVAO POR PREFIXAO E SUFIXAO: consiste na juno de um afixo antes e depois da palavra primitiva.
Ex.: infelizmente4. DERIVAO IMPRPRIA: consiste em alterar a classe gramatical da palavra, sem esta sofrer alterao de forma. Basta antepor um artigo antes de uma palavra para que ela se torne um nome.
Ex.: O tonto s diz disparates. (tonto um adjectivo; nesta frase passou a ser nome) O comer estava maravilhoso. (comer um verbo; nesta frase passou a ser nome)
Silncio! A pea vai comear. (silncio um nome; nesta frase passou a interjeio)
( COMPOSIO
A composio o processo de formao de palavras que consiste na juno de duas ou mais palavras para formarem uma nica, que passa a ter um significado diferente.
Existem dois processos de composio:
1. COMPOSIO POR JUSTAPOSIO: quando os elementos constituintes mantm a sua grafia e a sua acentuao. So usualmente unidos por um hfen.
Ex.: trinca-espinhas; couve-flor; mil-folhas; gua-de-colnia; estrela-do-mar.
2. COMPOSIO POR AGLUTINAO: quando os elementos constituintes modificam a grafia e ficam subordinados a uma nica slaba tnica.
Ex.: fidalgo (filho de algo); girassol (gira sol); passaporte (passa porte); aguardente (gua ardente); vinagre (vinho agre); embora (em boa hora); tragicmico (trgico cmico).
OUTROS PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO (ALARGAMENTO/RENOVAO) DO LXICO
As palavras derivadas e compostas enriquecem a lngua, mas no so as nicas.
Existem tambm os seguintes processos:
1. ARCASMOS: palavras que caram em desuso porque os objectos que representavam desapareceram, ou porque foram substitudas por outras.Ex.: soer (costurar).2. NEOLOGISMOS: novas palavras ou palavras que entraram recentemente na lngua, para representarem novos objectos.Ex.: psicoterapia.3. ESTRANGEIRISMOS: palavras estrangeiras adoptadas ou adaptadas.Ex.: cd-rom, e-mail, internet.
4. SIGLAS: palavras que resultam da sucesso de inicias do nome de uma instituio, organizao, empresa, etc.Ex.: AMI (Assistncia Mdica Internacional)5. ABREVIATURAS: palavras que correspondem a partes de palavras mais longas.Ex.: prof. (professor); metro (metroplitano).6. ONOMATOPEIAS: palavras formadas por imitao de sons produzidos por pessoas, animais ou coisas.Ex.: tiquetaque, pum!, cocoroc, miau. Fernando Pessoa
APLICAR
1. Forma palavras da mesma famlia da indicada.
gua
FogoTerra
Ar
SolLua
Mulher
FlorHomem
2. Risca a palavra que no pertence mesma famlia das restantes.
a) arte / artista / autor / artefacto.b) vapor / evaporado / vaporoso / poroso
c) depena / penha / penalidade / penoso
d) livre / livresco / livreiro / livro
e) gota / desgosto / gostar / gostoso3. Completa o quadro com palavras da mesma famlia, de acordo com as classificaes gramaticais indicadas.
nomeverboadjectivo
parafuso
crente
executar
paz
pensar
digital
gritar
luz
notado
4. L o texto e identifica as palavras sublinhadas.
A Motorola acaba de lanar no mercado uma nova coleco de telemveis em formato concha, uma gama de modelos que conjuga o design tecnologia. Os novos telemveis oferecem um conjunto de inovaes como, por exemplo, captao de vdeo e playback, tecnologia Bluetooth, imaging, MP3, som estreo, tecnologia de vibrao e ecrs com capacidade para uma vasta gama de cores.Palavras derivadas: ____________________________________________________
Palavras compostas: ___________________________________________________
Estrangeirismos: ______________________________________________________
Siglas: ______________________________________________________________
Abreviaturas: ________________________________________________________5. Completa o quadro, de modo a explicar o processo de formao das palavras.
PalavraPalavras DerivadasPalavras Compostas
prefixopalavra primitivasufixojustaposioaglutinao
injustamente
pontap
maremoto
antropologia
planalto
destravar
autgrafo
recomeo
livresco
rosa-dos-ventos
indiscutvel
rapazola
produtivo
engraado
anormal
RELAO LEXICAIS
( RELAES DE SENTIDO1. SINNIMOS: so palavras diferentes que tm um significado muito semelhante.Ex.: roubar/furtar
2. ANTNIMOS: so palavras diferentes que tm significados opostos.Ex.: nascer/morrer
3. HIPERNIMOS: so palavras de sentido mais geral que se relacionam com outras de sentido mais especfico.Ex.: peixe - garoupa, lampreia, pescada, etc.
4. HIPNIMOS: so palavras de sentido mais especfico que se relacionam com outras de sentido mais geral.Ex.: vestido, calas, casaco vesturioAPLICAR
1. Descobre os sinnimos e os antnimos, reescrevendo-os nos bales respectivos
2. Coloca as palavras hipnimas junto das palavras hipernimas com que se relacionam.
Hipernimos HipnimosEscola
aluno
Circo
Mamfero
Televiso
( RELAES DE SOM E GRAFIA1. HOMNIMAS: so palavras que se escrevem e lem da mesma maneira (grafia e som iguais), mas tm significados e origens diferentes.Ex.: Ns jantamos em casa. / A linha est cheia de ns.2. HOMFONAS: so palavras que se lem da mesma maneira, mas se escrevem de maneira diferente e tm significados diferentes (som igual, mas grafia e significados diferentes).Ex.: Estou a suar. / Ouvia-se o soar da gua na fonte.3. HOMGRAFAS: so palavras que se escrevem da mesma maneira, mas se lem de maneira diferente e tm significados diferentes (grafia igual, mas acentuao e significados diferentes).Ex.: Gosto daquele anncio. / Anuncio que vou casar.4. PARNIMAS: so palavras que se escrevem e se lem de forma semelhante, mas tm significados diferentes (grafia e som prximos, mas significados diferentes).Ex.: Qual o comprimento da mesa? / Que cumprimento simptico!APLICAR
1. Selecciona dos quadros as palavras adequadas e completa as frases.Palavras Homfonas
Sinto/cinto /h vez/vs lasso/lao rodo/rudo /oh
Palavras Homgrafas
hbito/habito magoa/mgoa transito/trnsito sbia/sabia exercito/exrcito
a) Cada ______ gosto mais de estudar sem ouvir o __________ da televiso.
b) _________ Diogo, _____________ a srie Rex, o Co-Polcia, na Sic?c) O meu tio, que est no _____________, no_______________ que passei para o 10 ano.
d) Tenho o _____________ de desligar o telemvel antes de entrar nas aulas.
e) Para parecer mais magra, aperto muito o _____________, mas, quando est mais _____________, _________________ -me melhor.
f) Que grande _____________ teve o meu pai quando morreu o seu melhor amigo!g) - _____________ que raiva, o meu sapato est todo _____________ pelo meu co!
h) No cheguei a horas ________________ aula, porque o _____________ estava completamente engarrafado.
i) No prdio em que _____________, vive uma velha senhora, muito __________, que me conta histrias incrveis.
j) Quando escrevo muitas vezes, ___________________ a escrita.
k) A minha Av d-me dinheiro quando _______________ de ano.
l) Comprei uns sapatos novos, mas ____________________ um sapato que me ______________ o p.
2. Descobre, nas frases seguintes, as palavras homnimas e escreve o seu significado.
a) Ontem, pus uma pomada, que o veterinrio receitou, numa ferida com pus do meu co.
b) Se no levar, amanh, o livro de Histria para a aula, no me livro de uma falta de material.
c) Trouxe, para o fim-de-semana, um mao de revistas que adoro, por isso no me mao mesmo nada.
Pus (V. pr) colocar em algum lado ______________________________
_____________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
3. Escreve frases com palavras parnimas.Ex.: Tirei o prato do microondas.
O parto do meu irmo foi muito rpido.
a) No vou por essa rua.
_____________________________________________________________
b) O branco uma cor que lembra pureza.
_____________________________________________________________
c) Para crer em Deus, preciso f.
______________________________________________________________REGISTOS DE LNGUA
A lngua um sistema gramatical usado pelo conjunto de indivduos que o conhece. A utilizao que cada falante faz deste cdigo varia em funo de diversos condicionamentos: a idade, a zona geogrfica e o nvel sociocultural do emissor; o grau de familiaridade entre o emissor e o receptor; as circunstncias e as finalidades do acto de comunicao.( REGISTO CORRENTE: corresponde norma, sendo acessvel maioria dos falantes. Trata-se de uma linguagem simples, mas correcta, constituda pelas palavras, expresses e frases mais comuns.
Na lngua falada, encontramos este registo na conversao quotidiana e na comunicao soical audiovisual. Na lngua escrita, este registo utilizado nas informaes e comunicaes escritas comuns, e na comunicao social impressa.
Ex.: A senhora no tem motivo para fazer essa afirmao!( REGISTO FAMILIAR: frequente na linguagem falada, dependendo principalmente do grau de familiaridade entre o emissor o receptor. Trata-se de uma linguagem com um vocabulrio muito simples e pouco variado, e com frases gramaticalmente simplificadas.
Na lngua falada, encontramos este registo na conversao quotidiana informal. Na lngua escrita, este registo surge nas cartas ou na comunicao online, e em textos literrios quando se pretende reproduzir a lngua falada.
Ex.: Ests a dar msica a quem?
O registo popular tem vrias modalidades:
- os regionalismos: so expresses prprias de determinadas zonas do pas. Quero um cimbalino, se faz favor. cimbalino sinnimo de caf, no Porto; tem o correspondente em bica, expresso de Lisboa e Madeira.
- a gria: o conjunto de expresses especficas de determinados grupos com actividades afins. Hoje baldei-me ao primeiro tempo. (gria estudantil) / Aquele frangeiro nem no banco tem lugar! (gria futebolstica)
- o calo: designa as expresses consideradas imprprias e grosseiras. Se no te piras, parto-te as fuas todas! ( REGISTO CUIDADO ou CULTO: utiliza um vocabulrio escolhido, menos comum que o do registo corrente, tal como uma sintaxe mais elaborada.
Na lngua falada, este registo utilizado em conferncias, colquios e ocasies solenes. Na lngua escrita, encontramo-lo em cartas e documentos formais e oficiais, em textos crticos e de opinio.
Ex.: Eu, abaixo-assinado, venho, por este meio solicitar a V. Ex. (). ( REGISTO LITERRIO: tem uma intencionalidade esttica e, para tal, emprega um vocabulrio rico e sugestivo, recursos expressivos e estilsticos, e a sintaxe pode ser bastante elaborada.
Na lngua falada, encontramos este registo em discursos e sermes. Na lngua escrita, est presente nas obras literrias.
Ex.: Onde passas, levai-me
Para o olvido do mar!
Ao que no serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.
Fernando Pessoa
DVIDAS
BOM TRABALHO!!!
N
TEXTO 1 Portugus arcaico
Dom Denis pela graa de Deus, rei de Portugall e do Algarve, a quantos esta carta virem fao saber que eu recebo e minha
guarda e e minha encomeda e so meu defendimeto todollos scolares que steuere no Studo de Coimbra...
TEXTO 2 - Portugus moderno
Dom Dinis pela graa de Deus, rei de Portugal e do Algarve, a quantos virem esta carta fao saber que recebo em minha
guarda e em minha encomenda e sob meu defendimento todos os escolares que estudaram no Estudo de Coimbra.
est
abstracto / engordar
anoitecer / tirar / demnio
juventude / causa / liberdade
partir / anlise / estril / frtil / anjo / velhice / dar / sntese / regressar / barulho / amanhecer / emagrecer / concreto / priso / silncio / efeito
Sinnimos:
Antnimos:
mgico / pleno
fixo / admirado / captura
enorme / nojo / lapso
ancio / cheio / malandro / patife / embriagado / priso imvel / erro / bbado / pasmado / feiticeiro / imenso / repulsa / velho
ecr / palhao / turma / canal / exame / rato / acrobata / cavalo
professor / homem
telenovela / trapzio / gato / aluno / televendas / co / ilusionista / aula / telecomando / baleia / mgico / contnuo / equilibrista / telejornal