"Liberdade de Informação, Privacidade e
responsabilidade civil na Sociedade da Informação"
Danilo Doneda
Ordem dos Advogados do Brasil - Secão São Paulo13.07.2009
Benjamin Constant
De la liberté des Anciens comparée à celle des Modernes
Liberdade de informação
I - Informação
Informação
Acesso à informaçãoTutela de informações pessoaisTutela da informação em si
Sociedade da Informação
“Information is information not matter or energy”
Norbert Wiener, Cybernetics
Informação como um bem jurídico?
Liberdade de informação
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Art XIX, Declaração Universal dos Direitos do Homem
Informação pessoal
Informação sobre pessoa determinada ou determinável
Constituição Federal
Art 5º, XVida privadaIntimidade
Palácio de Versalhes
(...) “Instantaneous photographs and newspaper enterprise have invaded the sacred precincts of private and domestic life; and numerous mechanical devices threaten to make good the prediction that "what is whispered in the closet shall be proclaimed from the house-tops."
Warren/ Brandeis, The right to privacy (1890)
“Seria a privacidade apenas um breve parênteses da modernidade?”
The Economist, maio de 1999
II - Do Habeas Corpus ao Habeas Data
Habeas Corpus Act (1679)
Alan Westin (1970)
“(...) Perhaps the greatest legal device to facilitate the movement from subject to citizen in England was the writ of habeas corpus - the command issued by the courts to the Crown to produce the body of the person being held, and to justify his imprisonment. Perhaps what we need now is a kind of a writ of ‘habeas data’ - commanding government and powerful pr ivate organizations to produce the data they have collected and are using to make judgements about an individual, and to justify their using it” .
Liberdade informática
Corpo eletrônico/
Cidadania eletrônica
III - Proteção de dados pessoais
Autodeterminação informativa
Controle
Vigilância
Classificação
Discriminação
Perfil normativo da proteção de dados
Dupla natureza
Unidade
Legitimação
Dados sensíveis
Transnacionalidade
Autoridade de garantia
Dupla natureza
Unidade
Legitimação
Dados sensíveis
Dados sensíveis
Constituição de Portugal, art. 35, 3:
3. A informática não pode ser utilizada para tratamento de dados referentes a convicções filosóficas ou políticas, filiação partidária ou sindical, fé religiosa, vida privada e origem étnica, salvo mediante consentimento expresso do titular, autorização prevista por lei com garantias de não discriminação ou para processamento de dados estatísticos não individualmente identificáveis.
Transnacionalidade
Autoridade de garantia
Princípios de proteção de dados
Finalidade
Proporcionalidade
Qualidade
Transparência
Segurança
Livre acesso
Finalidade
Proporcionalidade
Qualidade
Transparência
Segurança
Livre acesso
IV - Brasil
RICRegistro Único de Identidade
Civil
Biometria
Dispositivos de vigilância
SINIAV Sistema de Identificação Automática de Vaículos
Cadastro positivo
Comércio de dados pessoais
Comércio de dados pessoais
SPTV - 04.07.2009
"Liberdade de Informação, Privacidade e responsabilidade civil
na Sociedade da Informação"
Danilo Doneda
www.doneda.net
Ordem dos Advogados do Brasil - Secão São Paulo13.07.2009