Download - Lições Bíblicas 1 trim 2014
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Jo v en s
A dultos
1o Trimestre de 2014
crISSN 1678-6823
a Bíblia em sua vidaGomo funciona a oração?
O que a Bíblia realmente diz sobre o dinheiro? A Bíblia tem algo a dizer sobre amizade? j
MANUAL da BIBLIAde Aplicação Pessoal
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Nem sempre é fácil ligar os pontos entre as diversas passagens bíblicas sobre um tema em particular, pelo qual você possa estar interessado, independentemente do assunto: dinheiro, sucesso ou como vencer a depressão.
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Digitalização: Escriba Digital C o m e n tá r io : ANTONIO GILBERTO Lições do 1 ° Trim estre de 2014
Lição 1O Livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito
Lição 2Um Libertador para Israel 11Lição 3As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó 19Lição 4A Celebração da Primeira Páscoa 26Lição 5A Travessia do Mar Vermelho 33Lição 6A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai 41Lição 7Os Dez Mandamentos do Senhor 49Lição 8Moisés — sua Liderança e seus Auxiliares 57Lição 9Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto 64Lição 10As Leis C ivis Entregues por Moisés aos Israelitas 70Lição 1 1Deus Escolhe Arão e seus Filhos Para o Sacerdócio 77Lição 12A Consagração dos Sacerdotes 84Lição 1 3O Legado de Moisés 90
L iç õ e s B íb l ic a s 1
L iç õ e s B íb l ic a s
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2 L iç õ e s B íb l ic a s
1Lição 15 de Janeiro de 2014
O L iv r o d e Êx o d o e o C a t iv e ir o d e Is r a e l n o E g it o
“E José fez ju ra r os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus,
e fa re is transporta r os meus ossos daqui” (Gn 50.25).
V ER D A D E PRATICA
Os propósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tempo determ inado por Ele.
H IN O S S U G E R ID O S 33, 42, 46
LE IT U R A D IA RIA
Segunda - Gn 50 .25 José não se esqueceu da prom essa
Terça - Êx 1.7 . v . ■ O crescim ento dos hebreus no Eqito
Q uarta - Êx 1.11A aflição dos hebreus
Q uinta - Êx 1.1 3 ,14A opressão do Povo Escolhido
Sexta - J r 33 .3Deus atende ao clam or do seu povo
Sábado - Jó 42 .2Os propósitos do Senhor jam ais serão
, •" frustrados
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L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E Êxodo 1.1-14
1 - Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:2 - Rúben, Si meão, Levi e Judá;3 - Issacar, Zebulom e Benjamim;4 - Dã, Naftali, Cade e Aser.5 - Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.6 - Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,7 - os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplica ram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.8 - Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,9 - o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.10 - Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.11 - E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.12 - Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.13 - E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;14 - assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.
IN TERA ÇÃ O
Prezado p ro fessor, pela g ra ça de Deus in ic iam os um novo ano e um novo t r im e s tre . E stu d a rem o s o seg u n d o liv ro do Pentateuco, Êxodo. Terem os a oportunidade ím par de conhecer m ais a respeito da libertação de Isra e l do ca tive iro egípcio e sua tra je tó ria pelo deserto rum o à Terra P rom etida . O co m en ta r is ta d a s lições é o p a s to r Antonio G ilberto , C onsu lto r Teológico e D outrinário da CPAD, m em bro da Casa de Le tra s Em ílio Conde, teólogo e escrito r. Que o Todo-Poderoso utilize cada lição pa ra a edificação de seus alunos. Que Deus o abençoe.
O B JE T IV O S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
R e s sa lta r os aspectos principais do livro de Êxodo.
D elinear os aspectos biográficos de Moisés.
S a b e r que o ze lo p recip itad o de Moisés e sua fuga não impediram os propósitos divinos em sua vida.
O RIEN TA ÇÃ O PED AGÓ G ICA
Professor, para esta primeira aula sugerimos que seja feito um esboço geral do livro de Êxodo. Reproduza o esquema da página seguinte no quadro de giz ou tire cópias para os alunos. Explique à classe
que o vocábulo êxodo significa saída. Moisés é o autor do livro e, segundo a
Bíblia de Estudo Pentecostal, o propósito dele ao escrever a obra foi oferecer ao seu povo um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus.Comente com os alunos que alguns
conceitos importantes são enfatizados por Moisés no decorrer de todo o livro,
como por exem plo, a libertação da morte, da escravidão e da idolatria.
4 L iç õ e s B íb l ic a s
Neste trim estre estudarem oso segundo liv ro das E sc ritu ra s Sagradas, Êxodo . Nesta p rim eira l iç ã o , d e s ta c a m o s a a f l iç ã o p e la q u a l o p o v o h e b re u p a s s o u no Eg ito p o r 430 a n o s .O povo esco lh id o do Senhor foi c rue lm ente o p rim id o por Fa ra ó .P o ré m , D eu s ja m a is ^ se esqu ece das suas p ro m e s s a s . E le v e la p o r su a P a lav ra . D iante das a tro c id ad es c o m e t id a s p o r F a r a ó , o s is ra e lita s c lam aram a D eus. O Senho r ouv iu a a flição do seu povo e e n v io u um lib e rta d o r p a ra re d im i- lo s . V e re m o s ao longo das lições que o liv ro de Ê xo d o é o liv ro da re d e n ção efe tuada pelo Senhor.
INTRODUÇÃO
PALAVRA-CHAVE
C ative iro :Escrav idão , se rv idão dos hebreus pelos egípcios.
I - O L IV R O D E E X O D O
1. Seu p ro pó sito . O vo cábulo êxodo sign ifica saída. O livro de Êxodo foi escrito por Moisés e, segundo a Bíblia de Estudo Pente- costal, foi “escrito para que tivé ssem os um registro perm anente
dos atos h is tó rico s e re d e n to re s de D e u s , pelos q ua is Israe l foi liberto do Egito”. Este livro figura a redenção. Segundo o D ic ion á rio Wycliffe, “o conceito de libertação da morte, da
escravidão e da idolatria é encontrado ao longo de todo o livro” .
2. A e sc ra v id ã o . O livro de Êxodo foi escrito entre 1450 e1 41 0 a .C. Nesse livro vemos como os hebreus foram duram ente a fligidos por Faraó (Êx 1 .14). Como escapar de tão grande opressão? Para os israelitas seria im possível. Somente Deus poderia resgatá-los
O L IV R O D E ÊX O D O
T ítu lo : ............................Êxodo.
A u to r:.............................Moisés.
Data e lo ca l:.................Aproximadamente 1450— 1410 a.C. Foi escrito no deserto,durante a peregrinação de Israel, em algum lugar da península do Sinai.
P ro p ó s ito :.................... Registrar os acontecimentos da libertação de Israel do Egitoe seu desenvolvimento como nação.
E stru tu ra :..................... I. IsraeE no Egito (1.1— 13.20).II. Israel no deserto (12.1— 18.27).III. Israel no Sinai (19.1— 40.38).
Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gósen, rio Nilo, Midiã, mar Vermelho, península do Sinaie monte Sinai.
C a ra cte rís t ica s :..........Relata mais milagres do que qualquer livro do Antigo Testamento.Versícu lo-chave:......... Êxodo 3.7,10.
Pessoas-chave :...........Moisés, Faraó, Miriã, Jetro, Arão.
Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gósen, rio Nilo, Midiã, mar Vermelho, penísula do Sinaie monte Sinai.
>----— .. ...... .......................................................................................................................................................... >Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPADr p. 82.
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e libertá-los do jugo do inim igo. Somente o Pai tam bém poderia ter nos resgatado do pecado e do mundo. Cristo morreu na cruz para nos libertar do poder do pecado. Ele morreu em nosso lugar.
3. C lam o r por libertação .O povo hebreu, ao ser cruelm ente oprimido pelos egípcios, em grande angústia clamou ao Senhor, e a Palavra de Deus nos d iz que ouviuo Senhor o gemido do seu povo (Êx 2 .24). Não desanime! O Senhor ouve suas súplicas e está atento às suas dores. Deus já estava providenciando um libertador parao seu povo. Como nos ensina a Verdade Prática desta lição: “Os propósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tempo determ inado por Ele”.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )
Moisés é o autor do livro de Êxodo e, segundo a Bíblia de E studo Pentecostal, ele foi “escrito para que tivéssem os um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi liberto do Egito”.
R E S P O N D A
7. Qual o p ropósito do livro de Êxodo?
II - O N A S C IM E N T O D E M O IS É S
1. O s is ra e lita s no Egito.| Eles “fru tifica ram , aum entaramI m uito, e m ultip licaram -se, e fo- | ram fo rta lec id o s g randem ente , | e a terra se encheu deles.” Estas
m esm as bênçãos Deus têm hoje para a sua igreja . O bserve com atenção as seguintes palavras do texto bíblico de Êxodo 1.7:
6 L iç õ e s B íb l ic a s
a) Frutificaram , aum entaram m uito, m ultip licaram -se (At 9 .31 ; Lc 14 .2 2 ,2 3 ). Este foi um crescimento vertig inoso . Que Deus nos faça crescer na igreja em quantidade e qualidade.
b) “Fortalecidos grandem ente ”. Na e s fe ra e sp ir itu a l, um a igreja deve sempre fortalecer-se em Cristo (1 Pe 5 .10 ; Fp 4 .1 3 ). Lembremo-nos sempre de que a nossa fonte suprema e abundante de poder é o Esp írito Santo (Ef3.1 6; Zc 4 .6 ).
c) “A te rra se encheu deles". A igreja precisa se encher não só em determ inado d istrito , m unicípio, estado, região, país e continente, mas em todo o mundo (Mc1 6.1 5; At 1 .8).
2 . Um b e b ê é s a lv o da m orte. Preocupado com o crescim ento dos hebreus, Faraó deu uma ordem às parteira no Egito para que todos os m eninos is rae litas recém -nascidos fossem m ortos. Porém, as parteiras eram tem entes a Deus e não mataram as crianças (Êx 1 .1 7 ,2 1 ). Então, Faraó voltou à cena m acabra, ordenando aos egípcios que todos os m eninos dos hebreus fossem lançados no rio Nilo (a fim de que se afogassem ou que fossem devorados por crocodilos) (Êx 1 .22). Isso m ostra o quanto esse rei era cruel e m aligno. Atualm ente esta atrocidade está genera lizada. Muitas crianças estão sendo m ortas, v ítim as do aborto . É o in fantic íd io generalizado e legalizado pelas autoridades. O bebê Moisés foi salvo da morte porque seus pais eram tem entes a Deus. Precisam os de pais ve rd ad e iramente cristãos para que possam ze la r pela v id a de seus filh o s ,
como Moisés foi preservado da m orte. Os pais de M oisés, pela fé em Deus, descum priram as ordens do rei e esconderam o bebê em casa (Hb 1 1 .2 3 ). Por m ais um m ilagre de Deus, o nenê Moisés continuou sendo criado pela própria mãe (Êx 2.3-1 0).
3. A m ãe de M o isé s (Êx6 .20). joquebede aproveitou cada m inuto que passou ao lado do seu filho para ensiná-lo acerca de Deus, da sua Palavra, do seu povo, do pecado, das prom essas divinas e da fé no Criador. Sem dúvida, é um exem plo a ser seguido.
4 . A F i lh a de F a ra ó (Êx2 = 5,6). A filha de Faraó desceu para se banhar no rio Nilo e teve um a g rande su rp re sa — h av ia ali um cesto com um bebê. Não sabem os com o, mas Deus tocou no coração da filha de Faraó para que adotasse o menino hebreu. Certam ente a princesa sabia das ordens do seu pai contra os israelitas. Porém, operando o Senhor, quem im pedirá? (Is 43.1 3).
D e u s , em su a b o n d a d e , usou a filha de Faraó para que e n co n tra sse a lg u é m , a fim de cria r o bebê M oisés. Tal pessoa foi ju stam ente Joquebede, a mãe de Moisés (Êx 2 .9 ). Há uma recom pensa para os pais piedosos e obedientes. Você tem ensinado a Palavra de Deus aos seus filhos? Então, persevere em conduzi-los no cam inho correto (Pv 2 2 .6 ).
S IN O P S E D O T Ó P I C O (2 )
Moisés nasceu durante o período em que Faraó ordenou que todos os meninos israelitas recém- -nasctdos fossem mortos. Todavia, os pais de Moisés eram tementes a
R EFLEX Ã O
“Os p ropósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tem po determ inado p o r Ele ."
Antonio Gilberto
Deus e conseguiram , com a ajuda dEle, sa lvar o menino.
R E S P O N D A
2. Q ual fo i a o rd em de Fa ra ó em re la çã o aos bebês m en inos is ra e lita s?3. Quem tocou no coração da filha ' de Faraó para que ela ado tasse o E bebê M o isés?
III - O Z E L O P R E C IP IT A D O D E M O IS É S E S U A F U G A
( Ê X 2 .1 1 2 2 )
1. M oisés é levado ao pa lácio (Êx 2 .10). Apesar de ter sido adotado pela filha de Faraó, Moisés foi criado por sua mãe. Não sabem os quanto tempo ele ficou na casa dos seus pais, porém, em determ inado tempo o menino foi levado para o palácio. Deus cu idou de Moisés em cada etapa de sua vida. Ele também tem cuidado de você. Todos os acontecim entos em sua v ida são parte do plano do Senhor. Não desanim e! Deve ter sido d ifíc il para Moisés de ixar a casa dos seus pais. Entretanto, no tem po certo , ele o fez .
2. O p re p a ro de M o isé s (Êx 3 .9 ,1 0). Moisés passou juventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as m ais renom adas universidades egípcias, inclusive a de Om (At 7 .22 ; Gn 41 .45 ). O Egito era então uma potência m undial. Na ed u cação su p e r io r e g íp c ia
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constavam , conform e a H istória e as descobertas arqueológicas, ad m in istração , arqu ite tu ra , m atem ática , astronom ia, engenharia etc. Esse conhecim ento adquirido por M oisés, e empregado com sabedoria, foi-lhe muito útii em sua m issão p o ste rio r de libertador, condutor, escrito r e legislador na longa jo rnada conduzindo Israel no deserto para a terra de Canaã. Deus pode u tiliza r nossas hab ilidades adquiridas em benefício de sua obra.
3. A fu g a de M o isé s (Êx2.1 1-22). Moisés foi criado como egípcio, porém, ele sabia que era hebreu. Estava no Egito, mas não pertencia àquele lugar. Certo dia, ao ver um egípcio maltratando um israelita , Moisés tomou as dores do seu povo e resolveu defender um de seus irmãos. Moisés acabou matando um homem e enterrandoo corpo na areia. Ele queria libertar seu povo pela força humana, mas a libertação viria pelo poder divino e sobrenatural, para que ninguém d issesse : “Nós fizem os, nós consegu im os.” Moisés, assim como os dem ais hebreus, precisava ver e saber que fora o Senhor que os libertara . Quem nos libertou da escravidão do pecado? Deus. Som ente Ele poderia quebrar o terrível jugo do pecado que estava sobre nós. Não dem orou m uito para Faraó descobrir que Moisés matara um egípcio. Ele deveria ser preso e morto. Então, com medo, fugiu para Midiã (Êx 2.1 5). Alt foi convidado para a casa de Jetro, um sacerdote. Moisés casou-se com
uma das fithas de Jetro e co n stituiu uma fam ília , longe da casa dos seus pais e do seu povo. Teve que ir para um lugar desconhecido e tornou-se um estrangeiro , mas tudo fa z ia parte do plano de Deus. Em Midiã, Moisés pôde com provar o cuidado providente do Senhor por ele . Ta lvez você tenha que ir tam bém para um lugar d istan te , tod avia , não te nha medo. Deus está com você . Pode ser parte do treinam ento do Senhor em sua v ida .
S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )
Moisés passou suajuventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as mais renomadas universidades. Moisés estava sendo preparado, por Deus, para libertar o seu povo e conduzi-lo até a Terra Prometida.
R E S P O N D A
4. Na tentativa p recip itada de defen der seu povo, o que fez M oisés?5. De acordo com a lição quem nos libertou da escravidão do pecado?
C O N C L U S Ã OAo estudar os primeiros anos
da vida de Moisés, vemos que o Senhor tem um plano defin ido para cada filho seu. É nosso dever obedecer a D eus, m esm o com nossas imperfeições, assim como fez Moisés; conseguimos fazer isso pela poderosa presença em nós, do Espírito Santo, que Deus dá àqueles que lhe obedecem (At 5.32).
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r B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A
! COHEN, Armando Chaves. Êxodo,i 1 .ed, Rio de Janeiro: CPAD, 1998. j HAMILTON, V ictor P. M anual do ; Pentateuco. 2 .ed . Rio de Janei- [ ro: CPAD, 2007 .
SA IBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 5 7, p .36 .
R ESP O ST A S D O S E X E R C ÍC IO S
1. O propósito era “para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, peios quais Israel foi liberto do Egito”.2 . Que todos os recém -nascidos
fossem mortos.3 . Deus.
4 . Moisés acabou matando um homem e enterrando o corpo na areia.5 . Deus. Somente Ele poderia quebrar o terrível jugo do pecado que
estava sobre nós.
AU XÍLIO BIBLIO G RÁ FICO ISubsíd io Bibliológico
“ M o isés na In fância e com o Refug iado (1— 2)
É im possíve l d e ixa r de notar a diferença entre o fim do livro de Gênesis e os prim eiros versícu los de Êxodo em term os de atividade d iv ina . Com sua vida em risco, José dá testemunho da proteção de Deus sobre ele. A história é tanto a respeito de Deus como de José .
Tem-se, então, os sete prim eiros versícu los de Êxodo, cobrindo nada menos que 400 anos. Durante todo esse período, não há qualquer referência e xp líc ita à atuação de Deus (sem con sid era r o que fica im plícito na preservação e na e x plosão populacional de Israel no Egito (1 .7 ). Não surge ninguém que seja destacado pelas Escritu ras. São quatrocentos anos de silêncio . Esse hiato é comparável ao período entre Noé e Abraão. Existem épocas em que Deus está perto (Is 55 .5 ) e épocas em que sua presença é velada.
[...] A inda assim , não devemos passar tão rapidam ente pelos sete primeiros versícu los de Êxodo. Note que Êxodo 1.1 não com eça logo após G ênesis 5 0 .2 6 . O le ito r de Êxodo 1.1 é em vez d isso , levado de volta no tempo até Gênesis 4 6 .8 . Am bas as genealogias apresentam os filhos de Jacó como ‘filhos de Israe l’ . A linhagem da aliança passa através do novo nome dado a Jacó em Peniel” (HAMILTON, V ictor P. Manual do Pentateuco. 2 .ed . Rio de jane iro : CPAD, 2007 , p .l 55).
.içõr.s B íb l ic a s 9
A U XÍLIO B IBLIO G RÁ FICO IISubsíd io Historiográfico
“O S ignificado do ÊxodoO Êxodo é o evento teológico e histórico mais expressivo do
Antigo Testam ento , porque m ostra a m agnificente ação de Deus em favor do seu povo, uma ação que os conduziu da escravidão à liberdade, da fragm entação à unidade, de um povo com uma prom essa — os hebreus — à uma nação estabelecida — Israel. No livro de Gênesis encontram -se a introdução e o propósito, seguindo-se então todas as revelações subsequentes do Antigo Testam ento. Um registro que é ao mesmo tempo um com entário inspirado e uma exposição detalhada. Em última análise, o êxodo serve como um tipo de êxodo prom ovido p o rje su s C risto , de form a que ele se torna um evento sign ificativo tanto para a Igreja quanto para Israe l” (MERRILL, Eugene H. H istó r ia de Is ra e l no A ntigo Testam en to : O reino de sa ce rd o tes que Deus colocou entre as nações. 6 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2007 , pp .49-50).
10 L iç õ e s B íb l ic a s
T E X T O Á U REO
“E disse Deus a M oisés: EU SOU o QUE SOU. D isse m ais: Assim dirás
aos filhos de Israe l: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14).
V ER D A D E PRÁTICA
A ss im com o M o isé s , u sad o por Deus, libertou Israe l do ca tive iro ,
Í23 C ris to nos liberta da escrav id ão do == pecado e do m undo.
H IN O S S U G E R ID O S 458 , 459, 46 7
L E IT U R A D IA RIA
Segunda - Hb 3.3Cristo é superior a Moisés
T erça - Hb 3.5Moisés, um servo fiel
Q u arta - Êx 2.23-2 5Deus ouve o clam or do povo
Q uin ta - Êx 3 .1 0Deus cham a Moisés
Sexta - Ex 4.3-8Deus confirm a a liderança de Moisés com sinais
Sábado - Êx 5.1Moisés diante de Faraó
L iç õ e s B íb l ic a s
Lição 212 de Janeiro de 2014
Um L i b e r t a d o r p a r a Is r a e l
L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E
Êxodo 3.1-9
1 - E apascen tava M oisés o rebanho de Je tro , seu sogro , sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.2 - E apareceu-lhe o Anjo do SENHOR em uma chama de fogo, no meio de uma sarça ; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.3 - E Moisés d isse : Agora me v ira re i pa ra lá e ve re i esta grande visão, porque a sarça se não queima.4 - E, vendo o SENHOR que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
B 5 - E disse: Não te chegues para S cá; tira os teus sapatos de teus
■ pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.6 - Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.7 - E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clam or por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.8 - Portanto, desci para livrá- -lo da mão dos egípcios e para fazê-lo sub ir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do a morreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.9 - E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e
5 também tenho visto a opressão gk com que os egípcios os oprimem.
IN TERAÇÃO
Deus tinha um plano traçado para o seu povo através de Moisés. Este o conduziria até Ca- naã. Moisés foi dia a dia preparado e lapidado pelo Senhor para cumprir os propósitos divinos. A formação de um líder requer tempo, mas infelizmente muitos na atualidade não querem respeitar o momento de Deus. Vivemos em uma sociedade imedratista onde as pessoas não admitem mais esperar.O enfoque da lição de hoje é o preparo de Moisés para se tornar o libertador do povo de Deus. Quando assum iu a m issão de conduzir os israelitas pelo deserto, Moisés já havia sido preparado pelas universidades egípcias e pelo próprio Todo-Poderoso. O Deus que levantou Moisés não mudou, Ele continua a levantar e p repa ra r pessoas para serem usadas na sua obra. Você está disposto a serv ir mais a Deus? O Senhor deseja usá-lo em sua obra para que muitos sejam libertos da escravidão do pecado e da ignorância espiritual.
O BJETIVO S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Com p reender como se deu a chamada e o preparo de Moisés.
S a b e r quais fo ram as d escu lp as apresentadas por Moisés ao Senhor.
A n a lisa r como foi a apresentação de Moisés a Faraó.
O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o mapa da página seguinte. Utilize-o para mostrar aos atunos o caminho que Moisés teve que percorrer de volta ao Egito. Ele andou
aproximadamente 320 quilômetros. Enfatize que Deus chamou Moisés para uma
importante Missão — libertar os israelitas do jugo da escravidão. Em obediência ao
Senhor, Moisés voltou ao Egito. Muitas vezes Deus requer que voltemos de onde
saímos. Porém, ao retornar, Moisés era um novo homem. Agora não agiria mais
segundo as suas forças, mas em obediência restrita a Deus.
12 L iç õ e s B íb l ic a s>
Um líder cristão não é feito da noite para o dia. É preciso que sua liderança seja am adurecida pelo tempo. Na lição de hoje, veremos que Moisés foi preparado lentamente pelo Senhor ao longo dos anos até que se tornasse o libertador do seu povo. Moisés era um homem manso e ao que parece g não era muito eloquente, porém Deus viu que ele seria obediente e capaz de libertar o seu povo da escravidão egípcia.
I - M O IS É S - S U A C H A M A D A E S E U P R E P A R O
(Ê X 3.1 17)1. D eu s cham a o seu e sco
lhido. Quando o Senhor escolheu
IN TRODUÇÃO
PALAVRA-CHAVE
L ib ertad o r:O que libe rta ; que
concede a liberdade .
e chamou Moisés para libertar seu povo, ele estava pastoreando ovelhas — um excelente aprendizado para quem mais tarde iria ser o pastor do povo de Deus, Israel (SI77 .20 ). É Deus que chama e separa aqueles que vão d irig ir seu rebanho, e Ele continua vocacionando e capacitando para o santo m inistério . O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo
para ser útil a Deus.O que m uito nos
edifica no versículo seis é Deus identificar-se não somente como “o Deus de Abraão e o Deus de Isaque”, mas igualmente
como “o Deus dejacó”. Ele é, portanto, o Deus de toda graça, compaixão e paciência, uma vez que Jacó teve sérios incidentes negativos na sua vida em geral (1 Pe 5.1 0;Jo 1.14,1 6).
O C A M I N H O D E V O L T A A O E G I T O
Extraído- da BibTia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD. p . 89.
L iç õ e s B íb l ic a s 13
para o Egito (Ê x 16.3; 17.3). Deus com mão poderosa tirou Israel do Eg ito , m as não tirou o ‘Eg ito ’ de dentro de les, porque isso é um ato v o lu n tá r io de cad a cren te que, quebrantado e consagrado , reco rre ao Esp írito Santo.
“Certam ente eu serei con tigo” (v. 12). Isso era tudo o que Moisés p recisava com o líder esp iritual do povo de Deus. Hoje, m uitos já perderam essa d iv ina presença em sua v id a e em seu m in istério , por acharem que são algum a co isa em si m esm os, daí, a operação do Esp írito Santo cessar em sua v id a . Paulo exclam ou: “Nada sou” (2 Co 12.11). Tudo que tem os ou som os na obra de Deus vem dEle (1 Co 3 .7 ).
S IN O P S E D O T Ó P I C O (1 )
M oisés foi cham ado e p reparado por Deus para que cum prisse sua m issão com excelência .
R E S P O N D A
J. Q ual era a atividade que M oisés estava exercendo quando Deus o cham ou para lib e rta r seu povo?2. Qual fo i o objetivo da cham ada divina na vida de M oisés?
II - A S D E S C U L P A S D E M O IS É S E A S U A
V O L T A P A R A O E G IT O
1, O re c e io de M o isé s e s u a s d e s c u lp a s . O Moisés im pulsivo que matou o eg ípcio e o enterrou na are ia já não e x is t ia m ais . Ele hav ia sido m udado e m oldado pelo Senho r, e ago ra p rec isava cre r não no seu potenc ia l, mas no Senhor que o cham ara . Ao ser cham ado pelo Senhor para ser o libertador dos hebreus,
14 L iç õ e s B íb l ic a s
R EFLEX Ã O
“Deus pode, segundo o seu querer, a g ir d ire tam ente .
Contudo, o seu m étodo é u sa r hom ens e m u lheres ju n to aos
seu s sem e lh an tes”. Antonio G ilberto
2. O p re p a ro de M o isé s (Êx 3.10-15). Moisés foi cham ado e recebeu tre inam ento da parte de Deus para que cum prisse sua m issão com ê x ito . Deus a in d a cham a e prepara seus se rvo s . T a lve z Ele o esteja cham ando para a rea lização de uma obra. Qual será sua resposta?
M oisés exp e rim en to u o s ilêncio e a so lidão do deserto em M idiã (Ê x 3.1). Em sua p rim e ira etapa de 40 anos de v ida v iveu no palácio real e frequentou as mais renom adas un iversidades. O conhecim ento adquirido por Moisés, e em pregado com sabedoria , foi-lhe muito útil em sua m issão de libertador, condutor, escrito r e leg islador na longa jo rnad a conduzindo Israel no deserto .
3. O o b je t iv o d a ch a m a d a d iv in a (Êx 3 .10). O propósito d iv ino era a sa ída do povo de Israel do Egito liderada por M oisés. Deus pode, segundo o seu querer, ag ir d ire tam ente . Contudo, o seu m étodo é usar hom ens e m ulheres ju n to aos seus sem elhan tes. Hoje, em relação a m uitas ig re jas , Deus está d izendo à seus d irig en tes: “T ira o ‘Eg ito ’ de dentro do meu povo”. É o munda- n ism o entre os cren tes, na teoria e na p rática ; no v iv e r e no agir, en fraquecendo e contam inando
j^a^greja. É Israel querendo vo lta r
Moisés apresentou algum as desculpas — “eles não vão crer que o Senhor me env iou”; “não sou e loq u en te”. Q uantas d escu lpas também não damos quando Deus nos chama para um trabalho específico? As escusas de Moisés, assim como as nossas, nunca são aceitas pelo Senhor, pois Ele conhece o mais profundo do nosso ser. Se o Senhor está chamando você para uma obra, não tema e não perca tempo com descu lpas. Confie no Senhor e não queira acend er a ira d iv in a com o fez Moisés, que tentou protelar sua ch am ad a dando um a sé rie de descu lpas a Deus (Êx 4.14).
2. D e u s co n ce d e p o d e re s a M o isé s . A fim de e n co ra ja r M oisés e co n firm ar o seu cham ado, o Senhor re a liza a lguns s in a is (Êx 4.1-9). Da m esm a fo rma Deus a inda dem onstra sina is para nos m ostrar o seu poder e a sua vontad e .
3. O reto rno de M o isé s . Moisés não revelou ao seu sogro Jetro o que ele faria no Egito. A in da não era a hora certa para isso. O líder precisa saber o momento adequado para revelar seus proje to s . Entretanto, Moisés não poderia partir sem o consentim ento de sua fam ília , assim ele disse a Jetro que iria ao Egito rever seus irm ãos: “Eu irei agora e tornarei a meus irm ãos que estão no Egito, para ver se ainda v ivem ” (Êx 4.18). Jetro prontam ente liberou Moisés d izend o : “Vai em p a z ”. M oisés não saiu sem a bênção dos seus parentes. Para rea lizar a obra de Deus o líder precisa ter o apoio e cooperação da sua fam ília . Se você ainda não o tem , ore a Deus nesse sentido.
Deus não aceitou as escusas de Moisés. Ele também não ace itará as nossas, pois Lie conhece o mais profundo do nosso ser.
R E S P O N D A
3. Q u a is fo ra m a s d e s c u lp a s de M oisés ao s e r cham ado peto Senhor?4. O que Deus fez pa ra en co ra ja r Moisés?
III - M O IS É S S E A P R E S E N T AA F A R A Ó (Ê X 5.1-5)
1. M oisés d iante de Faraó.Chegando ao Egito, Moisés e seu irmão Arão procuraram Faraó para comunicar-lhe a vontade de Deus para o povo de Israel. Quão difícil e arriscada era a tarefa de Moisés. Após o encontro que já tivera com Deus, ele estava preparado para apresentar-se ao rei do Egito. Faraó recusou de imediato o pedido de M oisés. Além de recusar de ixaro povo ir em bora, Faraó agora aum enta o volume de trabalho do povo (Êx 5 .8 ,9 ). Moisés fez tudo como Deus lhe ordenara, porém, sua obediência não impediu que ele e seu povo sofressem . Talvez você este ja rea lizan d o a lgum a obra em obediência ao Senhor, m as isto não va i im p ed ir que surjam d ificu ld ad es, problem as e aflições. Esteja preparado. Não á podem os nos esquecer de q u e |F “por m uitas tribu lações nos im porta entrar no Reino de Deus” (At 14.22). Enquanto estiverm os neste mundo, estamos sujeitos às dificuldades Qo 16.33).
2. A queixa dos is ra e lita s (Êx 5.20,21). O povo hebreu fica descontente com Moisés e Arão
SINOPSE DO TÓPICO (2)
L iç õ e s B íb l ic a s 15
e logo com eçam a m u rm u rar. Certam ente todos esperavam que a saída do Egito fosse im ediata. Mas este não era o piano de Deus. Moisés, aflito com a piora da situação, busca o Senhor e faz vá rias in d ag açõ e s . Quem de nós em sem elhantes situações, estando em obediência a Deus, na v id a cristã e no trabalho, já não indagou: “Por que Senhor?” Moisés não conseguia entender tudo o que estava ocorrendo, mas Deus estava no controle. Às vezes não conseguim os entender o motivo de certas d ificu ldades, mas não podemos de ixar de crer que Deus está no comando de tudo.
3. Deus promete livrar seu povo (Êx 6-1), A saída de Israel do Egito seria algo sobrenatural e esta promessa foi totalmente cumprida quando Israel, finalmente, saiu do Egito. Deus, nos seus atributos e prerrogativas, ia agora redim ir o povo de Israel (v. 6), adotá-lo como seu povo (v. 7), e introduzi-lo na Terra Prometida. Todo o Israel, assim
como os egípcios, teriam a oportunidade de ver o poder de Deus.
S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )
Depois do encontro que Moisés tivera com Deus, ele estava finalm ente preparado para apresentar-se ao rei do Egito.
R E S P O N D A
5. Chegando ao Eg ito , M oisés e A rão foram até Faraó. O que eies fo ram com un icar ao re i do Egito?
C O N C L U S Ã ONa lição de hoje ap ren d e
m os com o o g ran d e “ Eu So u ” e sc o lh e u e p re p a ro u M o isés para que ele lib e rta sse seu povo da e s c ra v id ã o e g íp c ia . D eus con tinua a le van ta r e p reparar hom ens para a sua obra . Você está d isposto a ser usado pelo Senhor? Moisés apresentou a lg u mas d escu lp as , m as não foram ace ita s . Não perca tem po com ju s t if ic a t iv a s , mas d iga “s im ” ao cham ado de Deus.
R EFLEX Ã O
“À s vezes não conseguim os en tender o m otivo de ce rta s d ificu ldades, m as não podem os d e ixa r de c re r que Deus
está no com ando de tudo ." Antonio Gilberto
16 L iç õ e s B íb l ic a s
rAUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
R E S P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
1. Ele estava apascentando as ovelhas do seu sogro.
2 . O objetivo da chamada divina na vida de Moisés era fazer o povo de
Israel sair do Egito.3 . “Eles não vão crer que o Senhor
me enviou”, “não sou eloquente”.4 . A fim de encorajar Moisés e confirmar o seu chamado, o Senhor realiza
alguns sinais (Êx 4.1-9).5 . A vontade de Deus para o povo
de Israel.
Subsíd io B iblio lógico“O E n co n tro en tre D e u s e
M o isé s (3— 5)O term o hebraico para ‘sa rça ’
(seneh ) só aparece no Antigo Testam ento aqui e em Deuteronôm io 3 3 .1 6 , quando M oisés canta que Deus era ‘[aquele] que hab itava na sarça (ardente)’ . Quão oportuno que as últim as palavras de Moisés registradas nas Escritu ras se jam , entre outras co isas , sobre-seu prim eiro encontro com Deus na sarça ardente! Essa palavra hebraica faz soar e faz lem brar a palavra ‘S ina i’ {sn y e snh). Por duas vezes , Deus apareceu a Moisés de form a incandescente. Prim eiro em um a snh (capítulo 3), depois no sn y (cap ítu lo 19). Deus costum a aparecer nos locais mais inesperados, como em um a sarça. Foi próxim o a um arbusto que Ele apareceu para Agar (Cn 2 1 .1 5 , com um a outra palavra hebraica para ‘arbusto ’ , (siah )) e foi em um arbusto , ou sarça , que apareceu pela prim eira vez a M oisés. Falando em lugares inesperados, ta lvez seja possível estabelecer uma analogia entre o anjo de Deus que apareceu no meio do nada para o pastor M oisés, fazendo um im portante anúncio ; e os anjos que apareceram diante de um grupo de pastores, no meio do nada, a fim de fa ze r um im portante anúncio (Lc 2 .8 -20 )” (HAMILTON, V icto r P. Manual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 7 , p. 160).
L iç õ e s B íb l ic a s 17
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T e o ló g ico
“C ap ac ito u e t ra n sfo rm o u o se u c a rá te rO ser hum ano deve reconhecer a sua defic iência em rea liza r a
obra de Deus com perfe ição . M oisés, reconhecendo a sua incapacidade de fa ze r o que o Senhor lhe ordenara, relutou e perguntou hum ildem ente: ‘Quem sou eu?’ (Êx 3 .1 ). Certam ente o valente e afoito príncipe herdeiro do trono egípcio sentia-se incapaz de cum prir a ordem do Senhor, pois m uitos anos se haviam passado , e ele pouco ou nada sab ia sobre o Egito de então . E, depois, vo lta r ao país de origem para libertar seu povo da escravidão se ria um a m issão m uito árdua. Assim sendo, p referiria fica r no deserto pastoreando os rebanhos de seu sogro . Sentia-se m ais útil. Além d isso , a rejeição de seus irm ãos o abatera fo rtem ente .
Como se vê , o tem po passara e tudo havia se transfo rm ado ; o homem tam bém . Contudo, o Todo-Poderoso perm anecera im utável, pois nEle não há som bra de variação . Moisés sentiu-se desanim ado, m as Deus o fo rta lecera , d izendo : ‘Eu serei contigo ’ (Êx 3 .1 2 -1 5 ). A prom essa da presença real de Deus é a resposta para toda fraqueza hum ana” (COHEN, Arm ando C haves. C o m e n tá r io B íb lico Êxodo,
ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1 9 9 8 , p .32).
18 L iç õ e s B íb l ic a s
T E X T O A U R EO
‘Reve .sti-vos de toda a a rm a d u ra de D eus, p a ra que p o ssa is e s ta r
f irm e s co n tra a s a s tu ta s c ila d a s do d ia b o ” ( E f 6 .1 1 ) .
H IN O S S U G E R ID O S 107, 212 , 531
Lição 37 9 de Jane iro de 2014
V E R D A D E PRÁ TICA
Como sa lvos por C risto , podem os pela fé vencer o Diabo em suas investid as contra nós.
As P r a g a s D iv in a s e a s P r o p o s t a s A r d i l o s a s de F a r a ó
Sexta - Jo 8 .4 4A m entira procede do Diabo
Sábad o - 1 T s 2 .1 8Satanás com bate a obra de Deus
L E IT U R A D IA R IA
S eg u n d a - 1 Co 1 5 .5 7Deus que nos dá a v itó ria
T e rç a - 2 Co 2 .1 4Deus nos faz triu n fa r em Cristo
Q u a rta - 2 C o 11 .14Satanás engana pela im itação
Q u in ta - 1 T m 4.1Doutrinas fa lsas vêm de dem ônios
L iç õ e s B íb l ic a s 19
_________ 1NTE RAÇÃO _______________
Faraó era p e rve rso e não tinha intenção algum a de lib e rta r os hebreus. Diante da recusa dele, Deus enviou vá rias p ragas ao Egito (Êx 3 .1 9 ,2 0 ). Qual era o propósito divino ao envia r as p ra g a s7 O objetivo era o ju lgam en to contra o governo de Faraó e seu povo e um ju ízo contra o generalizado culto idó latra egípcio.Para in tro d u z ir a lição, faça um re sum o das te rríve is p ra g a s que a rra sa ram o Egito. Depois , explique que a p a rt ir da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1 -I 5), Faraó passou a fa ze r uma série de propostas ard ilosas e destru idoras a M oisés e a seu auxiliar, A rão . Precisam os de d iscernim ento a fim de não a ce ita r as a rd ilo sas p ropostas de ■Satanás para nós, ig re ja do Senhor.
. ' r rr 'irinMM— —L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E
Êxodo 3 .19,20 ; 7.4,5;8 .8 ,25 ; 10.8,1 1,24
Êxodo 319 - Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.20 - Porque eu estenderei a minha mão e ferire i ao Egito com todas as minhas maravilhas que fa re i no meio dele; depois, vos deixará ir.Êxodo 74 — Faraó , po rém , não vos ouvirá ; e eu porei a mão sobre o Egito e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito com grandes ju ízos.5 - Então, os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a mão sobre o Egito e tira r os filhos de Israel do meio deles.Êxodo 88 - E Faraó chamou a Moisés e a Arão e disse: Rogai ao SENHOR que tire as rã s de mim e do meu povo; depois, deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao SENHOR.25 - Então, chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. Êxodo 108 - Então, Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao SENHOR,
* vosso Deus. Quais são os que* hão de ir?
II 1 - Não se rá a ss im ; andai agora vós, varões, e servi ao SENHOR; pois isso é o que pedistes. E os lançaram da face de Faraó.24 - Então, Faraó chamou a Moisés e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.
O BJETIVO S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
A n a l is a r as pragas deferidas e a prim eira proposta de Faraó.
Saber que assim como Faraó, Satanás não desiste facilm ente.
D iscu tir a proposta final de Faraó.
O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro da página seguinte conforme as suas possibilidades. Em classe, juntam ente com os
alunos, complete a segunda coluna. Debata com a turma as propostas de Faraó
e as suas consequências, caso Moisés as aceitasse. Conclua enfatizando que, como salvos por Cristo , podemos pela fé nEle sempre vencer o Diabo em suas
investidas contra nós.
2 0 L iç õ e s B íb l ic a s
Deus h av ia d ec la rad o que se Fa raó não d e ix a s s e o seu povo sa ir do Egito, Ele fe riria os eg ípcios com v á ria s p ragas (Êx3 .19 ,20 ). Em Êxodo 7 .4 ,5 , Deus reiterou o envio de flagelos terr ív e is sob re o Eg ito , os quais tinham como propósitos: ju lg a r tan to o g overno quantoo povo por seus atos, e tam bém ap ressa r a sa íd a dos h eb reu s e m o s tra r o p o d e r de Deus sobre os deuses eg ípcios.
A partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó passa a fa ze r um a série de propostas ard ilosas e d estru id oras a Moisés e A rão . Na lição de hoje estudarem os o am biente e as c ircunstâncias em que ocorreram as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.
INTRODUÇÃO
I - A S P R A G A S E N V IA D A S E A P R IM E IR A P R O P O S T A
D E F A R A Ó
1. P ra g a s a t in g em o Eg ito (Êx 7.19— 12.33). Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para pedir-lhe que d e ixasse o povo hebreu partir. D iante de Faraó M oisés fez
alguns m ilag res, para que este contem plasse uma am ostra do poder do A ltíssim o e liberasse o p o vo de D e u s . Faraó era considerado um deus, por isso foi | necessário que Moisés * se apresentasse diante I
dele com s in a is e m a ra v ilh a s . I Porém , Faraó en d u receu o seu 1 co ra çã o e não d e ixo u o povo p artir (Êx 7 .13,14 ,22; 8 .15 ,19 ,32 ; 9 .7 ,3 4 ,3 5 ; 4 .21 ; 7.3; 9.12; 10.1,27;11.10; 14 .4 ,8 ,17). Com receio das pragas que já estavam ating indo duram ente o Egito, Faraó decide P fa ze r algum as propostas a rd ilo sas para Moisés e Arão .
PALAVRA-CHAVE
P ro p o sta :Aquilo que se
p ro p õ e ; su g estõ es de Fa raó ao povo
de Deus.
AS PROPOSTAS DE FARAÓ A O POVO DE DEUS
AS PROPOSTAS AS CONSEQUÊNCIAS
“Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25).
“Somente que indo, não vades longe” (Êx 8.28).
“Deixai ir os homens” (Êx 10.7).
“Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ^ ovelhas e vossas vacas“ (Êx 1 0.24). J
L iç õ e s B íb l ic a s 21
jg p ^2. A p r im e ir a p r o p o s t a
I (Êx 8 .25). Esta proposta exig ia que Israel cu ltuasse a Deus no próprio Egito, em meio aos fa lsos deuses. O ecum enism o tam bém parte deste princíp io , porém , a Palavra de Deus nos e xo rta : “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo , e separei-vos dos povos, para serdes m eus” (Lv 20 .26). A proposta de Faraó era para Israel se rv ira Deus sem qualquer separação do m al. Todavia , “sem santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Um povo separado por Deus e para Deus, e ao m esm o tempo m isturado com os ím pios eg ípcios, como sendo um só povo, seria uma abom inação ao Senhor. Deus requer santidade do seu povo. Nestes últim os dias antes da vo lta de Cristo , o pecado sob todas as fo rm as avo lum a- se por toda a parte , como um rolo com pressor. Esta é um a das causas de haver tantos crentes frios esp iritualm ente : “E, por se m ultip licar a in iquidade, o am or de muitos se esfria rá” (Mt 24.12). P re c isa m o s se r m ais san to s e consagrados a Deus!
S IN O P S E D O T Ó P I C O (1)
Diante das pragas que atingiram duram ente o Egito, Faraó ap resentou a lg um as p ro po stas
* ard ilosas para Moisés e Arão.
I R E S P O N D A
1. Q u a l fo i a p r im e ira p ro p o s ta de Fa ra ó ?
II - F A R A Ó N Ã O D E S IS T E
1. A s e g u n d a p r o p o s t a de Faraó (Êx 8 .2 8 ). “Som ente que indo, não vades longe”. Isso
resu ltaria em o povo de Deus sa ir do Egito, m as o Egito não sa ir deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4 .4 ,5 ;1 Jo 2.15). Assim fez a m ulher de Ló, que saiu de Sodoma mas não tirou Sodom a do seu coração e da sua m ente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32). O propósito de Faraó ao ordenar “não vades longe” era v ig ia r e contro lar os passos do povo de Israe l. “Não vad e s lo n g e ” s ig n if ic a p a ra o crente hoje o rom pim ento parcial com o pecado e com o m undo. É a v id a cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sem pre vu lneráve l. “Não vades longe” (Êx8 .28) equivale ao crente v ive r sem com prom isso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja , com a santidade. É a v ida cristã su p e rfic ia l, sem consag ração a Deus e ao seu se rv iço .
2. A terce ira p ro p o sta de Faraó (Êx 10.7). Essa proposta atingia os chefes de fam ília e demais adultos. Os demais membros da fam ília fica riam no Egito. O povo de Israel v iv ia organizado por fam ílias e casas paternas (Êx 6.14,15,17,19). A fam ília é universa lm en te a un idade b ás ica da sociedade humana. A saída parcial do povo, como queria Faraó, resu ltaria no fracionam ento e frag ilização das fam ílias, dividindo-as. O propósito de Deus é sem pre abençoar toda a fam ília, no sentido de que ela seja sa lva , unida, coesa, forte , fe liz e saudável.
A proposta de Faraó tra ria resultados nefastos para o povo de Deus. Vejam os:
a) Fam ílias sem o governo dos pais, sem provisão , sem proteção , sem direção.
2 2 L iç õ e s B íb l ic a s
b) Maridos sem as esposas; hom ens v ia jan d o no deserto e as crianças sem os pais. O Diabo quer a ru ína do casam ento (Êx 1.16). Orem os por um avivam en- to esp iritual sobre os casa is que servem ao Senhor.
c) M iscigenação devastadora. Os jo ven s de Israel sozinhos no deserto a cam inho de Canaã se casariam com m oças pagãs, idólatras. Por sua vez , as jovens deixadas no Egito se casariam com os in c ré d u lo s e g íp c io s . En fim , haveria perda de identidade dos hebreus como povo do Senhor.
S IN O P S E D O T Ó P I C O (2)
“Não vades longe”, s ign ifica para o crente hoje, o rom pim ento parc ia l com o pecado e com o mundo.
R E S P O N D A
2. D escreva a segunda p roposta de Faraó.3. Qual foi a te rce ira p roposta de Faraó?
8 8 9 - A P R O P O S T A F IN A L D E F A R A Ó
1. A s itu a ç ã o ca ó tica do Eg ito . A praga das trevas a ca bara de ocorrer, e todo o Egito durante três d ias seguidos ficou sem luz . Só havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23). Faraó teve m uitas oportun idades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e não atendeu aos apelos de Moisés. A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. O rei do Egito escolheu res istir a Deus e teve seu país devastado pelas pragas. Quem pode res istir ao Senhor? Se Deus está falando
com você, atenda-o. Não resista! Muitos já v iram e experim entaram os m ilag res do Senhor, porém , seus corações perm anecem duros e in fle x íve is , como o de Faraó. Lem bre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar atenção ao que Deus fa la .
2. A q u a rta e últirtia p ro p o sta . A situação era tão caótica no Eg ito que o p ró p rio Faraó procurou Moisés (Êx 10.24) e fez a sua ú ltim a p roposta : “ Ide, serv i ao Senhor; som ente fiquem as ove lhas e vo ssas v a c a s ” (v. 24).A ovelha e a vaca eram an im ais ce rím o n ia lm en te “ lim p o s” para o ferendas de sacrifíc io s a Deus na época da Lei (cf. 1 Pe 2 .25 ; Hb 13.15,16). Sem as ove lhas e v a c a s não h a v e ria s a c r if íc io s . Não haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bíblia Exp lica d a , esta p ro p o sta tam bém s ig n ifica “os n o sso s n e g ó c io s e in te re s se s m a te r ia is , não s a n t if ic a d o s e não su je itos à vontade de D eus” y (1 0 .2 4 ). O cren te p re c isa v iv e r um a v id a d igna , não só d iante de Deus, mas tam bém diante dos hom ens (2 Co 8.21). A santidade é um im perativo na v id a do cristão até m esm o nos negócios.
S IN O P S E D O T Ó P I C O (3)
A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. Ele escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado peias pragas.
R E S P O N D A
4 . Q ual fo i a p ro p o sta fin a l de Faraó?5. QuaJ deve se r a atitude do c r is tão ante às m ald itas e tra içoe iras proposta s do Maligno?
L iç õ e s B íb l ic a s 23
C O N C L U S Ã OA a titu d e do c r is tã o hoje
ante as tra iço e iras p ropostas do Maligno deve ser a m esm a dos representantes de Israe l, Moisés e A rão : “Nem uma unha fica rá ” no Egito (Êx 10.26). Satanás figurado
m Faraó não mudou em relação
à sua luta contra o povo de Deus. Ele continua a ten ta r o crente de m u ita s m a n e ira s p a ra fa zê - lo cair, inc lusive com más in sinuações, sugestões, conclusões etc. “Mas graças a Deus, que nos dá a v itó ria por nosso Senhor Jesus C risto ” (1 Co 15.57).
A U X ÍLIO B IB LIO G R Á FICO I jSubsíd io B ib lio lóg ico
“As pragas do Egito combinam todos os aspectos das pragas da Bíblia. Esses eventos são explicados através de exames dos termos hebraicos usados para defini-los. Muitas palavras derivam da raiz nagap ‘atingir, destruir’, e mostram as pragas como um golpe de Deus para castigar ou punir. A palavra hebraica negep, no sentido de ‘golpear, atacar’ foi usada como termo de ju lgam ento. É encontrada relacionada às pragas do Egito apenas em Êxodo 12 .13 , que fala sobre a morte dos primogênitos. A palavra hebraica m aggepa também quer dizer ‘golpe, matança, praga, pestilência’ e é aplicada à praga somente em Êxodo 9.1 4 que é uma referência geral a esses acontecimentos.
Da raiz naga, ‘tocar, alcançar, a ting ir’ , vem nega, ‘golpe, praga’, que é usada m etaforicam ente para doenças com o castigo d iv in o . Na n a r ra t iv a do Êxo d o e la ap arece apenas em 1 1 .1 , onde se refere à destruição dos prim ogênitos. Esses term os indicam uma ação direta de Deus no castigo ; outros term os e declarações b íb licos m ostram que esses atos são o testem unho do poder e da divindade do Deus único (cf. Dt 4 .3 4 ,3 5 )” (D icionário B íb lico W ycliffe. l .e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2009 , p .l 584).
B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A
COHEN, Armando Chaves. Êxodo.1. ed. Rio dejaneiro : CPAD, 1 998. MERRILL, Eugene H. H istó ria de Is rae l no A ntigo Testam ento :O reino de sa ce rd o te s que Deus colocou entre as nações. 6 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .
SA IBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57 , p .37.
R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
1 . “ Ide, sacrifica i ao vosso Deusnesta terra” (Êx 8 .25 ).
2 . “Somente que indo, não vadeslonge".
3 . “Deixa ir os homens” (Êx 1 0 .7 ).4 . “ Ide, servi ao Senhor; somente
fiquem ovelhas e vossas vacas .”5 . A atitude do cristão hoje ante as malditas e traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos rep resen tantes de Is rae l, M oisés e Arão: “Nem uma unha ficará” no
Egito (Êx 1 0 .26 ).
2 4 L iç õ e s B íb l ic a s
A U X ÍLIO B IB LIO G R Á FICO IISubsíd io B ib lio ló g ico
“Z. Zevit pesquisou possíveis analogias para as pragas em outras partes da Bíblia. Entre o relato das pragas e a narrativa da Criação , ele descobriu exp ressões e vocábu los sem elhantes, o que o levou a sug erir que Gênesis 1— 2, tem aticam ente , funciona com o pano de fundo para as pragas. D essa fo rm a, por exem plo , na praga do sangue, a exp ressão 'sobre todo o ajuntam ento das suas águas’ (Êx7.1 9) corresponda ‘ao ajuntam ento das águas’ de Gênesis 1 .10 . Zevit tam bém relaciona as dez pragas às dez ocorrências da exp ressão ‘e disse Deus’ (Gn 1 ,3 ,6 ,9 ,1 1,1 4 ,2 0 ,2 4 ,2 6 ,2 8 ,2 9 )” (HAMILTON, V ictor P. M anual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro , CPAD: 2007 , p. 183).
L iç õ e s B íb l ic a s 2 5
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Lição 426 de Janeiro de 2014
A C e l e b r a ç ã o d a P r i m e i r a Pá s c o a
T E X T O Á U R EO
H IN O S S U G E R ID O S 244, 282, 289
V E R D A D E PRÁTICA
C risto é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifíc io exp iatório fom os libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.
T. ..] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado p o r nós” (1 Co 5.7b).
LE IT U R A D IÁ R IA
Segunda - Êx 12.5Um cordeiro sem mácula deveria sermorto
Terça - Êx 12.7Sangue foi aspergido nas portas
Q u arta - Êx 12.29-33 Morte nas fam ílias egípcias
Q uin ta - Jo 1 .29O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Sexta - 1 Jo 1 .7O sangue purificador do Cordeiro de Deus
Sábado - Hb Í Í . 2 8fé, Moisés celebrou a Páscoa
2 6 L iç õ e s B Ib l ic a s
L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxo d o 12 .1-11
1 - £ falou o SENHOR a Moisés e a A r ao na terra do Egito, dizendo:2 - Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.3 - Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.4 - Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro. 5 - 0 cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras6 - e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.7 - E tomarão do sangue e pô-lo- -ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que0 comerem.8 - E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.9 - Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.10 - E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até peia manhã, queimareis no fogo.1 1 - Assim , pois, o com ereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.
IN TER A ÇÃ O
Na lição de hoje, estudaremos uma das festas mais significativas para Israel e a Igreja — a Páscoa. Deus queria que seu povo nunca se esquecesse desta com em oração especial. Por isso, esta data fo i san tificada . No d eco rre r da lição, procure en fa tizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje,o nosso Cordeiro Pascal é Cristo . Ele m orreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna . Exaltem os ao Senhor diariam ente por tão grande salvação.
O B JETIV O S
Após a au la , o aluno deverá estar apto a:
A n a l i s a r o sign ificado da Páscoa para os israelitas, egípcios e para os cristãos.
Saber quais eram os elementos principais da Páscoa.
Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.
O R IEN TA ÇÃ O PED A G Ó G ICA
Professor, para iniciar a lição faça a seguinte pergunta: “O que significa a paiavra
Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que o termo significa “passar por”. Diga que este vocábulo tornou-se o nome de uma das mais importantes
celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontece no mês de abibe
(março/abril).Utilizando o quadro da página seguinte, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua, enfatizando que a
Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo , o nosso Cordeiro Pascal.
\
L iç õ e s B íb l ic a s 2 7
A Páscoa foi institu ída pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os prim ogênitos hebreus. É uma festa repleta de s ig n ificad o s tanto para os judeus quanto p ara os c r is tã o s . Os judeus deveriam com em orar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calendário), cujo significado são as “espigas verdes”.Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.
I - A P Á S C O A
1. Para o s e g íp c io s . Para os egípcios a Páscoa significou o ju ízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo su ficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é mi-
r sericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2 Pe 3 .9b ). Porém, Ele é também um ju iz justo que se ira contra o pecado: “Deus é um ju iz ju sto , um Deus que se ira
IN TRO DU ÇÃO
PALAVRA-CHAVE
Pásco a :Uma das m ais
im portan tes fe sta s do povo hebreu em que com em oravam
a sa ída do Egito.
todos os d ias” (Sl 7.1 1). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais su sc itam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na
terra do Egito morrerá” (Ê x 1 1 .4 ,5 ) . Foi um a noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.
2. Para Israe l. Era a sa íd a , a p assag em para a liberdade, para um a v id a v ito r io sa e a b u n d a n te . Foi para
isto que C risto veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma v ida cristã abundante (Jo 10 .10 ). Enquanto havia choro nas casas eg ípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os israelitas teriam sua própria terra e não seriam escravos de ninguém .
3. Para n ó s . Como pecadores também estávam os destinados a experim entar a ira de Deus, m as C r is to , o nosso C o rd e iro Pasca l, m orreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1 Co 5 .7 ).
r A P Á S C O A
A PÁSCOA SEU SIGNIFICADO
Para os egípcios Significava o juízo divino sobre o Egito.
Para os israelitas A saída do Egito, a passagem para a liberdade.
VPara os cristãos É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida
de santidade em Cristo.
2 8 L iç õ e s Bíb l ic a s
Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo . No Egito um cordeiro foi imolado para cada fam ília . Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3 .16 ).
S IN O P S E D O T Ó P IC O <1)
Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo .
R E S P O N D A
/. O que sign ificou a Páscoa para os eg ípcios?2. Qual o sign ificado da Páscoa para Is ra e l?3. Qual o sign ificado da Páscoa para os cr is tã o s?
II - O S E L E M E N T O S D A P Á S C O A
1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tem po para que o pão pudesse crescer (Êx 1 2 .8 ,1 1 ,3 4 -3 6 ). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de ferm ento também representa a p u rif ic a çã o , a lib e rta ção do ferm ento do mundo. Em o Novo T e s ta m e n to vem o s que Je su s utilizou o ferm ento para ilustrar0 fa lso ensino dos fa riseus (Mt1 6 .6 , 1 1 ,12 ; Lc 1 2 .1 ; Mc 8.1 5). O pão também sim boliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da v id a” (Jo 6.3 5). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa m em ória o sacrifíc io v icário de Cristo , através do quai Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
2. A s e rv a s a m a rg a s (Êx Í 2 . 8 ) . S im b o liz a v a m to d a a am argura e aflição enfrentadas no cativeiro . Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.
3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas.O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte.O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1 Pe 1 .18 ,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )
Os três elem entos da Páscoa eram : o pão, as ervas am argas e o cordeiro sem mácula.
R E S P O N D A P
4. Quais os elem entos da prim eira Páscoa?
III - C R IS T O , N O SSA P Á SC O A
1. J e s u s , o Pão da V id a (Jo 6 .3 5 ,4 8 ,5 1 ). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma pt somente pode ser saciada por Je-1 sus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” Co 6.3 5). Ape- | nas Ele pode saciar a necessidade 1 esp iritual da hum anidade. Nadalf
L iç õ e s B íb l ic a s 2 9
pode substitu í-lo . N ecessitam os deste pão divino diariam ente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2 Co 5 .19).
2. O san g u e de C r is to (1 C o 5 .7 ; Rm 5 .8 ,9)- No Egito , o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derram ado na cruz proveu a salvação não apenas dos ju d eus , mas também dos gentios.O co rde iro pasca l su b stitu ía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3 .1 2 ,2 3 ). Fomos redim idos por seu sangue e salvos da m orte eterna pela graça de Deus em seu C o rd e iro P asca l, Jesus C risto .
3. A Santa Ceia . A Ceia do Senhor não é um mero sím bolo ; é um memorial da morte redentora de C ris to por nós e um a le rta quanto à sua v inda: “Em memória de m im ” (1 Co 1 1 .2 4 ,2 5 ). É um m em orial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência , d iscern im ento , tem or de Deus e hum ildade, pois está diante do sublim e memorial
da paixão e morte do Senhor Je sus Cristo em nosso favor. Caso contrário , se tornará réu diante de Deus (1 Co 1 1 .27-32).
S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )
A Ceia do Senhor é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua v inda.
R E S P O N D A
5. Por que Cristo é a nossa Páscoa?
C O N C L U S Ã O
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israe litas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por tão grande livram ento , que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é C r is to . Ele m orreu para t ra ze r redenção aos ju d eu s e gentios. C risto nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltem os ao Senhor diariam ente por tão grande salvação.
3 0 L iç õ e s B íb l ic a s
„_____________ ___________ i_______________AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
C O H E N , A rm a n d o C h a v e s . Êxodo. 1. ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e i t o r d a B íb t ia : Um aanálise de G ênesis a Apoca lipse cap ítu lo p o r cap ítu lo . 1 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 5 .
SA IBA M AISRevista Ensinador C ristão
CPAD, n° 57, p .38 .
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1 . Para os egípcios a Páscoa significou o ju ízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os falsos deuses
cultuados ali.2 . Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa
e abundante.3 . Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo .
4 . Pães asm os, ervas amargase cordeiro.
5. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos pecados. Cristo nos livrou da escravidão do
pecado e sua condenação eterna.
Subsíd io B iblio lógico“O propósito de Deus em in sti
tu ir a Páscoa era estabelecer o m arco in icial para a libertação de Israel do cative iro egípcio e proclam ar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro , já revelada no sacrifíc io de Isaque (Gn 22 .1-19 ), conform e mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e dem onstrar a todos qual se ja a d ispensação do m in istério , que, desde os sécu los esteve oculto em D eus’ (E f 3 .9 ); [...]o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do m undo’ (1 Pe 1 .20).
C risto é a nossa Páscoa (1 Co5.1 7). Ele é o Cordeiro de Deus Co1 .29 ). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifíc io até ao décimo quarto dia do prim eiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito <Êx 1 2 .5 ). Cristo cum priu essa exigência (1 Pe 1.1 8,1 9). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e m orreu no m esm o dia do sacrifíc io . O cordeiro precisava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes c iv is e relig iosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo . Nenhum osso do corde iro poderia ser quebrado (Êx 12 .46 ), tam bém nenhum osso de C ris to foi partido Oo 19 .33-36)” (COHEN, Arm ando C haves. Êxodo. 1. ed. Rio de Janeiro : CPAD, 1998 , p .42).
L iç õ e s B íb l ic a s 31
_______________________________________________
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsídio Bibliológico
“Êxodo 12 não d iz respeito somente ao m om ento da Páscoa, ao porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve participar (Êx 1 2 .43-49). A Páscoa não era algo ind iscrim inadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congregação de Israel (v. 47 ); os escravos (v. 44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os estrangeiros (v. 48 ), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não podia participar? O forasteiro (v. 43 ), pagão e incrédulo; o viajante (v. 45) que, hóspede ou de passagem , ficava algum tempo no território de Israel; o servo assalariado (v. 45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da ‘m istura de gente’ (1 2 .38 ) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da elegibilidade para participar da Páscoa (1 2 .43-49) foram passadas logo após essa ‘m istura de gente’ deixaro Egito (12 .37-39 )” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco.2. ed. Rio de Janeiro ; CPAD, 2007 , pp. 1 91 -92).
H IN O S S U G E R ID O S 178, 185, 189
LE IT U R A D IA R IA
Segunda - Êx 1 3.1 7Rumo à liberdade
I T e rça - Êx 1 3 .1 9^ Uma prom essa é cum prida
Q u a rta - Êx 1 3.21è à Deus protege o seu povo
Q u in ta - Ex 14.11A m urm uração do povo de Deus
Sexta - Êx 14.1 3 ,14 “Vede o livram ento do Senhor”
Sábado - Êx 1 5.1A celebração do povo de Deus
Lição 52 de Fevereiro de 2014
T E X T O Á U R EO
A TRAVESSIA d o M a r V e r m e l h o
“O Senhor é a m inha força e o meu cântico; ele me fo i po r salvação; este é o meu
Deus [ . . . ] ” (Ê x 1 5.2).
V ER D A D E PRÁTICA
Deus tirou o seu povo do Egito e o conduziu com zelo, proteção e provisão pelo deserto até a Terra Prometida.
L iç õ e s B íb l ic a s 33
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.IN TERA ÇÃ O 1
O povo hebreu teve de esperar 430 anos até que finalm ente fo i liberto da escra vidão pelo Todo-Poderoso. Deus não se esqueceu das prom essas que havia feito a Abraão. O Senhor ja m a is se esquece das suas prom essas e seus planos não serão frustrados. Talvez você esteja esperando o ag ir de Deus em seu favor já há muitos anos. Não perca as esperanças. Sua hora chegará, assim como chegou o momento dos israelitas.Na lição de hoje veremos que o Senhor não somente libertou o seu povo do cativeiro, mas os conduziu com cuidado e zelo pelo deserto . Deus é fiel, imutável e também cuidará de você até a sua chegada ao céu. Creia no poder providente e protetor do
, nosso Pai Celestial.
L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E Êxodo 14.1 5,19-26
1 5 - Então, disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.19 - E o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles.2 0 - E ia entre o cam po dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro.21 - Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez re tira r o m ar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o m ar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.22 - E os plhos de Israel entraram pelo meio do m ar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda.23 - E os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar.24 - E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçouo campo dos egípcios,2 5 - e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar difi- cultosam ente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios.26 - E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
O BJETIVO S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
A n a lisa r o significado da saída dos hebreus do Egito e a travessia do mar.
C o n sc ien tiza r-se de que somente Deus merece o nosso louvor e adoração.
C o m p reen d er a proteção e o cu idado de Deus para com o seu povo.
O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro da página seguinte. Utilize-o para introduzir o tópi
co II da lição.Antes de apresentar o quadro faça a seguinte indagação: "O que podemos oferecer a Deus por todos os seus benefícios?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que Moisés e alguns servos do Senhor ofereceram a Deus a sua adoração. Depois, apresente o
quadro e leia as referências juntam ente com os alunos. Conclua enfatizando que devemos oferecer a Deus o nosso louvor
e gratidão.
3 4 L iç õ e s B íb l ic a s
Na lição de hoje ve rem o s como se deu a saída dos hebreus do Egito. Você pode im aginar a alegria do povo hebreu? Deus temo tempo certo de agir. O povo teve que esperar 430 anos até o dia da tão esperada liberdade.O dia chegou e quem traçou a rota de saída foi o próprio Senhor. O caminho escolhido foi o mais longo, pois Deus conhecia o coração dos is ra e lita s e sab ia que na prim eira dificuldade logo dese jariam retornar. Nesta lição verem os que Deus retirou Israel do Egito e cuidou do seu povo todos os dias durante a longa tra vessia pelo deserto até a entrada na tão sonhada Terra Prometida.
I - A T R A V E S S IA D O M A R
1. A s a íd a d o E g ito (Êx 12.11 ,37): Deus retirou com mão
IN TRO D U ÇÃO
PALAVRj«V-CHAVE1
PariA sah
hebreus rum o t
Prom
ida:ia dos do Egito
à Terra et ida.
forte o seu povo do Egito. Depois de tudo que presenciaram , tanto os israe litas quanto os egípcios perceberam que estavam diante de um m ilagre d ivino , um acontecim ento sobrenatu ra l. Agora era hora da partida. O povo já estava preparado para ir em bora, todos vestid os e com seus cajados nas m ãos. Você está preparando para
a viagem à Casa do Pai? Todos terão um dia que fa ze r esta passagem . Seg u n d o o te x to b íblico de Êxodo 12 .37 , deixaram o Egito se is c e n to s m il h o m e n s , fo ra os m eninos e as m ulheres. Os israe litas
não sa íram do Eg ito de m ãos v a z ia s . Deus os abençoou de tal m an e ira que e les d e sp o ja ra m os egípcios (Êx 12 .36 ). Era uma pequena retribuição por todos os anos de trabalho escravo a que foram subm etidos.
A rota escolhida pelo Senhor para a saída do Egito foi a mais longa, pois nem sempre Deus escolhe
A L G U N S C Â N T I C O S NA B ÍB L IA
LIVRO PROPÓSITO
Êxodo 1 5.1 -2 1Cântico de Moisés após Deus ter tirado Israel do Egito e repartido as águas do
mar Vermelho.
Números 21.17 Cântico de Israel em louvor a Deus por terem recebido água no deserto.
Deuteronômio 32.1-43
Cântico de Moisés sobre a história de Israel com ações de graças e louvor
enquanto os hebreus estavam prestes a entrar na Terra Prometida.
Apocalipse 1 5.3,4V
Cântico de todos os remidos em louvor ao Cordeiro que os remiu. J
Extra ído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 104.
L iç õ e s B íb l ic a s 3 5
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R EFLEX Ã O
“Deus se a leg ra com a gra tidão dos seu s filhos,
porém , nem sem pre os filhos de Deus têm um coração
g ra to ao Senhor . " Antonio G ilberto
o caminho mais rápido para nos abençoar. O objetivo de tal escolha era também evitar que os israelitas tivessem que passar pelo caminho dos filisteus, evitando confronto com eles (Êx 13 .17). Os hebreus não estavam preparados para lutar, pois ainda estavam acostumados à escravidão. Deus também sabia que diante de qualquer obstáculo o povo iria querer voltar para o Egito.
2. A p e rseg u içã o de Faraó (Êx 14.5-9). O povo estava acam pado próxim o do m ar Vermelho quando o coração de Faraó foi m ais uma v e z endurecido contra os hebreus (Êx 14 .5 ). Então, Faraó tomou todo o seu exército e saiu em perseguição ao povo de Deus. Aqueles que servem ao Senhor com integridade são a lvos de muitas perseguições, mas tem os um Deus que nos livra de todas as aflições e perseguições (SI 34.1 9). O povo de Israel ficou apavorado quando v iu o exército de Faraó vindo em sua direção.
I Diante deles estava o mar e atrásI um grande exército in im igo. Há k momentos em que o Inimigo tenta jü nos acuar, mas Deus sem pre saiI em defesa do seu povo, por isso ,
não tenha medo. Confie firm ente no Senhor e Ele o guardará (SI121 .1 ). Diante da perseguição de Faraó os israelitas mais uma vez
cíam am ao Senhor (Êx 1 4 .1 0 ). Deus ouve a oração do seu povo, Ele tam bém responde a súp lica que lhe fazem os, por isso ore, clame e veja o agir do Todo-Poderoso em sua v ida .
3. A ru ína de Faraó e seu e x é rc ito (Êx 1 4 .2 6 -3 1 ). “D ize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). Esta foi a resposta do Senhor para o seu povo que estava sendo perseguido pelo exército egípcio. Eles marcharam e Deus enviou durante toda aquela noite um vento e o mar se abriu. O Senhor providenciou um caminho para os israe litas passarem , e o mesmo caminho serviu de ju ízo para Faraó e seu exército.
O povo de Deus atravessou o mar e quando os egípcios intentaram fazer o mesmo, o Senhor os destruiu (Êx 14 .27 ,28). Para que o povo não duvidasse, Deus permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia (Êx 14.30).
S IN O P S E D O T Ó P I C O (1>
Deus retirou com mão forte os israelitas do Egito e os guiou rumo a Terra Prometida.
R E S P O N D A
/. De acordo com o texto bíblico de Êxodo 12 .37 , quantos hebreus deixaram o Egito?2. Qual fo i a ro ta escolh ida pelo Sen h o r pa ra a sa ída do Eg ito?
II - O C Â N T IC O D E M O IS ÉS
1. M o isés ce le b ra a D eus p e la v i t ó r i a (Ê x 1 5 .1 - 1 9 ) .Diante de tão grande liv ram en to, Moisés e leva um cântico ao Senhor em adoração . O cântico de Moisés foi uma form a de agra
3 6 L iç õ e s B íb l ic a s
decer a Deus pelos seus fe ito s . Louve a Deus por tudo que Ele é e por tudo que Ele tem feito em sua v id a . O fereça ao Senhor sacrifíc io s de gratidão (Lv 2 2 .2 9 ). Podem os oferecer-lhe nosso louvor e a nossa adoração : “Bendize, ó m inha a lm a, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus b en e fíc io s” (SI 1 0 3 .2 ).
Segundo a Bíblia de Estudo P e n te co s ta l, “o liv ram e n to dos israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo de Deus sobre Satanás e o A n tic ris to nos ú ltim os d ias ; daí um dos cânticos dos red im idos ser chamado o ‘cântico de Moisés’ (Ap 15.3).
2. M iriã ju n ta m e n te com a s m u lh e re s lo u v a m a D e u s (Êx 1 5 .2 0 ,2 1 ) . Por in term éd io de Êxodo 1 5 .2 0 , podem os ve r que Miriã não era apenas profetisa (Nm 1 2 .2 ), ela tam bém tinha habilidades m usica is . Segundo a Bíblia de Estudo A p licação Pessoal, “a profecia e a m úsica estão frequentem ente re lacionadas na Bíblia" (1 Sm 1 0 .5 ; 1 C r 2 5 .1 ). Miriã adorou a Deus juntam ente com todas as m ulheres. Foi um dia de grande a legria e celebração para Israe l. Era im possíve l fica r calado diante da dem onstração do poder de Deus. O Senhor espera que o adorem os por seus atos grand iosos, e que o adorem os em Espírito e em verdade, pois o Pai procura aqueles que assim o adoram Qo 4 .2 3 ,2 4 ) .
3. Ce leb rand o a D eu s. Todo Israel, em uma única voz , cantou e celebrou a grande vitória . Foi uma alegria coletiva nunca v ista antes na história do povo de Deus. Celebre a Deus individual e diariamente (SI
100.1), mas também na sua congregação, como um só corpo.
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S IN O P S E D O T Ó P I C O (2 )
Moisés celebrou a Deus pela v itó ria com um cântico de louvor.
R E S P O N D A
3 . O que M oisés fez em g ra tid ã o \ ao Sen h o r pelo liv ram en to?
III - A P R O T E Ç Ã O E O C U ID A D O D E D E U S
C O M S E U P O V O
1. Uma co luna de nuvem g u ia v a o p o v o de D e u s (Êx 1 1 3 .2 1 ,2 2 ; 4 0 .3 6 ,3 7 ) . O Senhor não somente resgatou o seu povo, mas o conduziu de form a cuidadosa durante todo o deserto. Temos um Deus que se preocupa e cuida de nós. O Senhor enviou uma coluna de nuvem para proteger o seu povo. Durante o dia esta coluna fazia sombra para que o povo de Deus pudesse suportar o calor escaldante do deserto (Êx 1 3.21). Esta coluna, segundo Charles F. Pfeifer, | “era um sinal real da verdadeira | presença de Jeová com o seu povo”.
2. D eu s cu id a do se u povo | (Êx 1 6 .4 ; Dt 2 9 .5 ) . O Senho r - não m udou , Ele cuidou do seu I povo na tra v e ss ia pelo deserto é e tam bém cu ida de nós em todo ? o tem p o (Hb 1 3 .5 ) . C o n fie no f : Senhor e não m urm ure com o fez 4o povo no d e se rto , po is o Pai | cu id a de nossa p ro v isão . Em o Novo Testam ento , Paulo fa z uma séria recom endação, a fim de que % não venham os nunca a seg u ir o exem plo de Israe i: “E não murmu- | re is , com o tam bém alguns deles I m urm uraram e pereceram pelo k d e s tru id o r” (1 Co 1 0 .1 0 ) . M u r- J
L iç õ e s B íb l ic a s 3 7
m urar é fa la r mal de alguém ou algo. A m urm uração é um grave pecado contra Deus (Fp 2 .1 4 ).
S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )
Deus guiou e protegeu seu povo durante a cam inhada pelo deserto. Ele utilizou uma coluna de nuvem para conduzir os israelitas.
BHWWIffl5. De acordo com a lição o que é m u rm u ra r?
CONCLUSÃOD eus liv ro u seu povo do
cative iro e o conduziu pelo deserto . O Senhor é fie l, im utável e também cuidará de você até a sua chegada aos céus. Creia no poder providente e protetor do nosso Pai Celestia l e confie no seu cuidado e na sua proteção . Estude com afinco a história do povo de Deus, pois ela vai ajudá-lo a não cair nos m esm os pecados dos israe litas.
“Que você não se caie diante dos feitos do Senhor, m as louve e adore-o em espírito e em verdade, pois
o Pai p rocura aqueles que o adoram (Jo 4 .2 3 ).’’ Antonio G ilberto
R E S P O N D A
4. O que Deus utilizou para g u ia r e p ro teg er o seu povo durante a tra vessia peio deserto?
R EFLEX Ã O
3 8 L iç õ e s B íb l ic a s
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, Arm ando Chaves. Êxodo. 1 .ed. Rio de Janeiro , CPAD: 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e it o r d a B íb l ia : Um aanálise de G ênesis a Apoca lipse cap ítu lo p o r cap ítu lo . 1 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I
SA IBA MAISRevista Ensinador C ristão
CPAD, n° 57 , p .38.
R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
1. D e ixaram o Egito se iscentos mil homens, fora os meninos e as
mulheres.2 . A rota escolhida pelo Senhor foi
a mais longa.3 . Moisés louvou a Deus com um
cântico.4 , Uma coluna de nuvem.
5« Murmurar é falar mal de alguémou algo.
Subsídio Teo ló g ico“ A m o r t e d o s e g í p c i o s
(14 .26-31)Deus inverteu a ação das águas
e as águas voltaram ao lugar. O te x to não declara se houve uma reversão do vento . O retorno das águas foi tão súbito e forte que alcançou os egípcios quando tentavam fug ir e os matou. As m esm as águas que serviram de muro para o povo de Deus tornou-se o meio de destruição para os eg ípcios.
Esta últim a d isputa entre Deus e Faraó, resultando em vitória final e com pleta para o Senhor, im pressio nou fortem ente os israe litas . A s itu ação parecia desesperadora na noite anterior. Agora Israel viu os egípcios m ortos na praia do mar. As águas turbu lentas, ou a maré, levaram os corpos à praia. O Senhor sa lvara os israe litas ; toda a prova necessária estava diante dos olhos deles.
Q uando v iu Is rae l a g rande obra, tem eu o povo do Senhor e creu . Este ato poderoso expulsouo medo que os atorm entara e imp lantou um verd ad e iro tem or de Deus — um tem or que conduziu a uma fé v iv a ” (Com entário B íb lico Beacon. vol 1. 1 .ed. Rio de Janeiro , CPAD, 2 0 0 5 , p p .l 72-73).
L içõ es B íb l ic a s 3 9
A U XÍLIO B IBLIO G RÁ FICO IIS u b s íd io G eográfico
“ Mar Verm elhoEmbora não pertença à Terra Santa, encontra-se o Mar Vermelho
estritam ente ligado à h istória do povo israe lita . Ele é conhecido nas Sagradas Escrituras como ‘Yam Suph’, que sign ifica Mar d e ju n co s .
No Mar Vermelho encontra-se, em grande quantidade, a alga conhecida como trichodesm ium erythaeum que, ao morrer, assum e uma totalidade m arrom-avermelhada, justificando assim o nome do mar.
O Mar Vermelho separa os territórios egípcios e saudita. Na parte setentrional, divide-se em dois braços pela Penísula do Sinai.O braço ocidental é conhecido como Golfo de Suez. O oriental, Golfo de Akaba.
Com quase dois mil quilômetros de comprimento, entre o estreito de Bab al-Mandeb e o Suez, no Egito, e cerca de 300 quilômetros de largura, somando uma área de 450 .000 km, o Mar Vermelho banhao Sudão, o Egito, e a Eritréia, a oeste; e a Arábia Saudita e o lêmem, a leste. Uma pequena fa ixa do Golfo de Aqaba banha Israel e a Jordânia.
No Mar Verm elho, encontram os o estreito de Bab al-Mandeb, que liga o extrem o sul do mar ao oceano Índico. Esta passagem , que faz o Mar Vermelho uma rota entre a Europa e a Ásia , é m antida aberta por meio de exp losões e dragagens.
O Êxodo do Povo de Israe lIsrael deixou o Egito no século XV a .C. israelitas e egípcios
voltariam a se enfrentar no tempo dos reis no chamado período in terb íb lico . Depois da form ação do Estado de Israel, em 1948 , houve pelo menos quatro guerras entre Israel e Egito: a Guerra da Independência, em 1 9 4 8 ; a Guerra do Sinai, em 1 956 ; a Guerra dos Seis Dias, em 1 967 ; e a Guerra do Yom Kippur em 1973 .
Em 1979, am bos os países assinaram um acordo de paz, em Camp D avid , nos Estados Unidos, possib ilitando o térm ino do estado de guerra e o estabelecim ento de relações dip lom áticas entre Cairo e Jerusa lém .
A Bíblia garante que será de paz o futuro de ambas as nações (ls 19 .23-25)” (ANDRADE, Claudionor. Geografia B íblica: A geog ra fia da Terra Santa é um a das m aneiras m ais em ocionantes de se en tender a h istó ria sagrada . 25 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 201 3, pp. 35-1 50).
4 0 L iç õ e s B íb l ic a s
T E X T O Á U R EO
“Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso
nosso, para quem já são chegados os fins dos sécu los” (1 Co 10.11).
V E R D A D E PRA TICA
Os erros e pecados de Israel servem.j á , nos de alerta para que não venhamos
a cometer os mesmos enganos.
HINOS SUGERIDOS 302, 467 , 5/5
L E IT U R A D IA R IA
Seg u nd a - Rm 15.4A Bíblia toda nos ensina
T e rça - Hb 2.1-3 V ig iem os em todo o tempo
Q u a rta - Hb 12 .1 ,2O crente e a carre ira cristã
Q u in ta - Rm 9 .2 8Deus cum pre fielm ente a sua Palavra
Sexta - C l 2 .16 ,1 7Som bras do Antigo Testam ento
Sábado - Hb 13.1 7O bediência em Cristo
Ster-L iç õ e s B íb l ic a s 41
Lição 6___9 de Fevereiro de 2014
A P e r e g r i n a ç ã o d e I s r a e l n o D e s e r t o A té o S i n a i
% •, . ' _________ «■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ H l____________ ___________________
L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 19.1 -6; Números 11.1-3
Êxodo 191 - A o terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai.2 - Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai e acamparam-se no deserto ; Israel, pois, ali acampou-se defronte do monte.3 - E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim fa larás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel:4 - Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águ ias , e vos trouxe a mim;5 - agora, pois, se d iligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha.6 - E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que fa la rás aos filhos de Israel.
Números 1 11 - E aconteceu que, queixando- s e o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu , e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraia l.2 - Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.3 - Pelo que cham ou aquele lu g a r T a b erá , p o rq u a n to o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
IN TERA ÇÃ O ............ ..
Deus libertou Is ra e l da escra v idão . L iv re ,o povo de Deus in iciou a su a jo rn a d a rum o à Terra P rom etida . O p e rcu rso e sco lh ido pelo Sen h o r não fo i o m a is fá c il, porém , com certeza fo i o m elhor pa ra os is ra e lita s naquela ocasião , po is eles não esta va m p rep a ra d o s p a ra e n fre n ta r o in im igo. Deus é fie l e sem pre cu idou com ze lo do seu povo , todav ia , os is ra e lita s a cada d ificu ldade sem p re m u rm u ravam con tra o Senhor. N esta lição , verem os a chegada do povo de Deus ao dese rto de Sur, su a passagem p o r M ara e Elim até a chegada ao Sinai. O povo p rec isava se r lapidado e o deserto fo i um a escola pa ra os is ra e lita s . Os h eb reu s tro p eça ra m m uitas vezes a té chega rem a Canaã , contudo Deus nunca os abandonou . O Sen h o r é fiel!
O B JET IV O S
Após esta aula , o aluno deverá estar apto a:
A n a l is a r a peregrinação de Israel pelo deserto .
Saber como foi a chegada e a perm anência no monte Sinai.
C o n sc ien tiza r-se de que a idolatria é pecado.
O RIEN TA ÇÃ O PED A GÓ G ICA
Professor, reproduza o mapa da página seguinte. Utilize-o para m ostrar aos alunos a trajetória dos israelitas até o Sinai. Explique que Deus conduziu o povo até o deserto de Sur (Êx 1 5 .22). Depois eles
partiram em direção a Mara, onde as águas eram am argas. Depois os israelitas se deslocaram em direção a um
oásis chamado Elim . Mostre que o povo estava seguindo em direção ao Sinai.
4 2 L iç õ e s B íb l ic a s
Há muitos crentes que fazem a seguinte indagação: “Por que estud aras lições do Antigo Testamento, sendo nós cristãos da Nova A liança?” A resposta a esta pergunta se encontra na Primeira Epístola aos Co- ríntios, capítulo 10, versículos 1 a 12. Os fatos do Antigo Testam ento são como figuras (1 Co 10.6,11), nos alertando para que não venham os ^
IN TRO D U ÇÃ O
PALAVRA-CHAVE
P ere g r in a çã o :A jo rn a d a longa e exau stiva que os is ra e lita s fizeram
até chegarem a Terra P rom etida .
a cometer os m esm os erros que o povo de Deus cometeu no passado. Então, estude com afinco cada lição deste trim estre e jam ais siga os cam inhos da deso b ed iência , rebeldia e idolatria trilhados por Israel no deserto.
Na lição de ho je , estudare- & m os a cam in h ad a do
p o vo de D eus a té o S in a i. V e rem o s com o D eus guiou e su s te n tou seu povo que foi in f ie l, m u rm u ra d o r e id ó la tra . O Senhor perm aneceu fie l e cu id a n do dos is ra e lita s .
Jericó •
Berseba
\ Horma : v* «Arade
Zoar'NEGUEBEBaal-Zefom
Beerote
Cades-Barneia(Meribá)
Monte Sinai? (Jebel Ali)Pi tom • Sucote
DesertodeEtã
Mènfis
Mara?
• El im? Desertode
Sim?
G off o de
Suez
Gofíode
AqabaPossível rota do êxodo e peregrinações
Outras rotas sugeridas
Principais estradas
Monte Sinai? (Monte Horebej
100 200 M ilhas
Mar Vermelho100 200 Quilómetros
O Ê X O D O
f - ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO
1. Israe l chega a Mara (Êx 15.23). O povo de Deus estava fina lm ente liv re dos eg ípcios e com eçava sua cam inhada pelo deserto a caminho de Canaã. Depois da travessia do Mar Vermelho os israe litas foram conduzidos por Moisés até o deserto de Sur. Eles andaram três dias pelo deserto e as águas que encontraram em Mara eram im próprias para beber. D esco n ten te , o povo com eçou a m urm u rar co n tra M oisés. Na verdade eles não estavam reclamando de Moisés, mas de Deus (Êx 16.7,8). Muitos podem pensar que estão reclamando do seu líder, mas na verdade estão reclamando contra aquEle que delegou autoridade ao líder: Deus. A murmuração é uma característica negativa daqueles que não confiam no Senhor. Moisés con fiava na p rovidência do Pai. Então ele orou e Deus lhe mostrou um lenho. Moisés jogou o lenho nas águas e elas se tornaram boas para o consum o. Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “assim como Deus curou as águas am argas de M ara, assim Ele cu ra ria Israel satisfazendo-lhes as necessidades fís icas e, mais im portante que tudo, curando o povo de sua natureza corrom pida”.
Is ra e l e ra um a m a ssa de gente b rig u e n ta e sem fé que p rec isava ser lap idada pelo Se-
: nhor para que se transform asse em uma nação santa . A lapidação veio com as provações rumo ao monte Sinai.
2. Rumo ao Sinai (Êx 16.1). |i Depois de Mara os israelitas foram' para Elim e em seguida para o de-
fâ ta m sgaig»»n mn im — m in
serto de Sim, que ficava entre Elim e Sinai (Êx 19.1,2). Esse é um lugar inóspito, repleto de areia e pedra, porém um local perfeito para Deus tratar do seu povo. Diante das d ificuldades o povo vo ltaa m urm urar e quer mais uma vez retornar ao Egito (Êx 16.2,3). Mas Deus é bom e m iserico rd io so . Ele m ais uma vez supriu as necessidades do seu povo. T a lvez você este ja sendo também provado pelo Senhor. Este é um momento d ifíc il, mas em vez de m urm urar adore ao Senhor. Você, assim como Israel, verá o sobrenatural de Deus em sua vida . No deserto de Sim, Deus envia o maná ao seu povo. O maná não foi um fenôm eno natural, como alguns cogitam . Foi uma provisão especial de Deus. Esta provisão apontava para Jesus, o Pão Vivo que desceu do céu (Jo 6.31-35).
Deus su s te n to u seu povo através do deserto não somente com pão, mas tam bém com carne e água. Em Refidim , Deus fez água jo rra r da rocha (Êx 17.1-7). Ele é o nosso provedor (SI 23.1). Tudo que tem os vem do Senhor, por isso devem os ser gratos a Ele pela provisão. Depois de p artird e Refidim , o povo, sob a orientação de Deus, caminhou até o monte Sinai, onde os israe litas receberam a lei do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (1)Os hebreus foram lapidados
mediante as provações que t ive ram que enfrentar no deserto .
RESPONDA7. Qual fo i a atitude dos israe litas ao chega r a M ara e não encon tra r água potável pa ra beber?
4 4 L iç õ e s B íb l ic a s
2. Depois de Mara para onde foram os hebreus? O que encontraram ali?
II - I S R A E L N O M O N T E S IN A I
1. O m onte S inai (Êx 19.2).Este é um lugar especial para todoo povo de Deus. Ali Deus revelou- se de modo especial a Moisés e a Israe l e lhe entregou os Dez M andam entos. A li os is ra e lita s tiveram a revelação da g lória e da santidade do Todo-Poderoso. T iveram tam bém a revelação da sua natureza , da sua lei, da exp iação do pecado, da vontade d ivina e do seu culto. Todo o livro de Levítico , que trata do m in istério e do culto ao Senhor, teve o seu desenro lar no acam pam ento do Sinai, ao pé do m onte.
A d istância do Sinai a Canaã é de quase 500 quilôm etros, e seria p e rco rrid a em um cu rto p razo pelos is rae litas , mas infe lizm ente levou 38 anos. A dem ora decorreu como parte do ju lgam ento divino dos p ecado s de in cred u lid ad e , m urm uração , rebelião e desvio dos israe litas (Dt 2.14,15).
2. A p e rm a n ê n c ia no S inai. No Sinai, Israel perm aneceu, con fo rm e as dete rm inações do Senhor a M oisés, cerca de onze m eses. Durante sua perm anência a li , Is rae l ca iu no ab o m in áve l pecado da id o la tria do bezerro de ouro (Ê x 3 2 .1 -8 ,2 5 ). Com a id o la tria ve io a obscen id ad e , a im oralidade e a p rostitu ição . Este horrível pecado de Israel é m encionado várias vezes através da Bíblia, sem pre de modo infamante como em 1 Coríntios 10.7: “Não vos fa ça is , po is, idó la tras , como alguns deles; conform e está escrito: O povo assentou-se a com er e
R EFLE X Ã O
O m ana não fo i um fenôm eno n a tu ra l. Fo i um a p ro v isã o e sp e c ia l de D eus.
E sta p ro v isã o apon tava p a ra Je su s , o Pão V ivo que
d esceu do c é u .” Antonio G ilberto
a beber e levantou-se para folgar.' A p e sa r de Israe l ter fa lh ad o , o eterno propósito sa lvífico de Deus não fa lhou (Ef 3.11).
S IN O P S E D O T Ó P I C O <2)
O monte Sinai é um lugar especial para todo o povo de Deus. A li , D eus reve lo u -se de m odo especial a Moisés e a Israel e lhes entregou os Dez M andam entos.
R E S P O N D A
3. Quanto tem po o povo perm a n eceu no Sinai?
118 - A ID O L A T R IA D O S IS R A E L IT A S
1. O b e ze rro de o uro (Êx 32.2-6). Moisés e Josué subiram ao monte Sinai para se encontrar com o Senhor e receber dEle as táb uas da Le i. A li e les fica ram m uitos d ias, e o povo, com pressa em saber notícias, com eçou mais uma vez a reclam ar e a especu lar a causa da dem ora de Moisés e Jo su é . Não levou m uito tem po para que um a grande confusão fosse fo rm ada. O povo, liderado por A rão , pecou deliberadam ente contra o Senhor constru indo um bezerro de ouro para ser adorado. D iversas passagens b íb licas rela-
l
-A
*
IL iç õ e s B íb l ic a s 4 5
“M uitos pensam que ido la tria é som ente a d o ra r a im agens de e scu ltu ra . Todavia , um ídolo é tudo aquilo que ocupa o luga r
de Deus na vida hum ana .” Antonio Gilberto
Igcionam o ídolo aos dem ônios, eI o culto idólatra ao cuito diabólicoI (Lv 17.7). Os ídolos sem pre foramI laços para o povo de Is rae l, aI quem Deus eiegeu como seu povoI peculiar aqui na terra .
2. C u id a d o com a idola- I t r i a . A P a lav ra de Deus em 1 i jo ã o 5.21 nos adverte : “Filh inhos,1 guardai-vos dos ídolos. Am ém !”. OI crente deve estar vig ilante contraI a id o la tria . Muitos pensam que
idolatria é somente adorar a ima-
Igens de escu ltu ra . Todavia , um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na v ida hum ana. A lg u m a co isa tem o cupad o o
I lugar do Senhor em seu coração? Peça a ajuda do Pai e livre-se im ediatam ente de toda ido latria . O apóstolo Paulo adverte a igreja de Corinto para não se envo lver com a idolatria , como o povo de Israel no deserto (1 Co 10.14,19-21).
3. A idolatria no coração. O profeta Ezequiel adverte-nos sobre isso em 14.2-4,7 do seu livro . O prim eiro mandamento do Eterno
sê em Êxodo 20 .3 , ordena: “Não te- rás outros deuses diante de m im ”. Israel, antes de ser liberto e resgatado da escravidão do Egito, pecou
contra o Senhor, adorando a falsos deuses (Is 24.2,15; Cn 35.2,4). Deus
conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. Precisam os vig iar, pois somente Deus deve ser único dom inador e rei em nosso coração.
SINOPSE DO TÓPICO <3)Os israe litas , liderados por
A rão , pecaram deliberadam ente contra Deus ao fundirem o bezerro de ouro.
RESPONDA4. Transcreva um texto bíblico que nos exorte a respeito da idolatria .5. O que ordena o p rim eiro m andamento do Eterno em Êxodo 20.3?
CONCLUSÃOO Salmo 106 relata os trope
ços de Israel a cam inho de Canaã, e a sub lim e h istó ria da in fin ita m isericó rd ia de Deus para com eles. Deus é fiel! Israel pecou e cometeu muitos erros, porém os planos do Senhor em relação a Israel e a toda hum anidade não foram frustrados. Como crentes devem os repudiar toda form a de id o la tr ia , en tro n izan d o a Deus com o único Senhor em nossos corações e m entes.
4 6 L iç õ e s Bíb l ic a s
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAC O H E N , A rm a n d o C h a v e s . Êxodo. 1. ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e i t o r d a B íb l ia : Um aanálise de Cênesis a Apocalipse capítu lo p o r cap ítu lo . 1 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .
SAIBA MAISRevista Ensinador C ristão
CPAD, n°57 . p .39 .
RESPO STA S DOS EX ER C ÍC IO S
1. Eles murmuraram.2 . Eles foram para Elim. Um verda
deiro oásis. 3- Durante onze m eses.
4 . “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21).
5 . "Não terás outros deuses diantede mim.
S u b s íd io B ib lio lóg ico“O povo m u rm u ro u contra
M o isésA liderança é cara, porque a culpa
pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam necessariam ente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4 .31 ,32 ).
A única coisa que Moisés poderia fazer era clam ar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firm es. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que exp lica este milagre.
Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satis- fazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1 . 1 . ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).
wm
L ic õ e s Bíbi.ic a s 4 7
4 8 L iç õ e s B íb l ic a s
S u b s íd io B ib lio ló g ic o“ManáA palavra ocorre pela primeira vez em Êxodo 16 .31 . Em outra
passagem no AT, todas as versões inglesas traduzem uniformemente a palavra heb. como ‘maná’, o que é meramente uma transliteração aproxim ada; mas em Êxodo 1 6.1 5 o termo é traduzido como uma pergunta. ‘Que é isto?’ Evidentemente quando os israelitas o viram pela prim eira vez no chão, o apelidaram de ‘O que é?’ , ou de forma coloquial ‘Como se chama isto?’, o que parece ser o significado literal com referência à qualidade m isteriosa do pão divino. O maná era pequeno, redondo e branco (Êx 1 6.1 4 ,31 ). Guardado para o dia seguinte ele comumente ‘criava bichos e cheirava mal’ (Êx 16 .20). Derretia quando exposto ao sol quente. Deveria ser apanhado diariam ente, pela manhã, um ômer por pessoa. No sexto dia o povo deveria ju n ta r o dobro, para prover para o sábado, quando nenhum maná seria dado. Neste caso ele não criava bichos, nem cheirava mal durante o sábado.
Um pote de maná foi apanhado e mantido como memorial desta m iraculosa provisão do Senhor para os israelitas ao longo dos 40 anos no deserto (Êx 1 6 .32-35). Mais tarde, um pote de ouro de maná foi colocado dentro da arca no Tabernáculo (Hb 9 .4 )” (D icionário Bíblico W ycliffe. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009 , p .75).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I I _______
S e g u n d a - Jo 1 .1 6 ,1 7 A lei de Moisés e a graça de Deus
T e rç a - Rm 1 .1 6 ,1 7O crente v ive em Cristo a partir da fé
Q u a r ta - G l 4 .4 ,5Cristo veio alcançar os que estavamsob a Lei
Q u in ta - 1 Co 1 .3 0 ,3 1Cristo - sabedoria , ju st iça , santificaçãoe redenção
S e x ta - Rm 1 0 .8 ,1 7A fé pela Palavra quando crida eobedecida
S áb a d o - G l 2 .1 6 A ju stificação nos vem pela fé em Cristo
Lição 7/ 6 de Fevereiro de 2014
T E X T O Á U REO
Os D ez M a n d a m e n t o s d o S e n h o r
“Porque o fim da lei é Cristo para ju stiça , de todo aquele que c rê ” (Rm 1 0 .4 ).
LE IT U R A DIÁRIA
HINOS SUGERIDOS 262 , 285 , 306
V ER D A D E PRÁ TICA
A Lei expõe e condena os nossos pecados, porém, o Senhor Jesus C risto, pelo seu sangue expiador, nos perdoa e nos ju s t if ic a mediante a fé.
L iç õ e s B íb l ic a s 4 9
LEITURA BÍBLICA EM CLASSEÊxodo 20.1-5,7-10,12-1 7
1 - Então, fa lou Deus todas estas pa lavra s, d izendo:2 - Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tire i da te rra do Egito, da casa da serv idão .3 - Não te rá s o u tro s d e u se s diante de mim.4 - Não fa rá s pa ra ti im agem de escu ltu ra , nem algum a sem elhança do que há em cim a nos céu s , nem em ba ixo na te r ra , nem nas águas debaixo da terra .5 - Não te e n cu rva rá s a e la s nem a s s e rv irá s ; po rque eu, o SEN H O R, teu D eu s, sou D eus zeloso [ ...] .7 - Não tom arás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão; porqueo SENHOR não terá p o r inocenteo que tom ar o seu nome em vão.8 - Lem bra-te do dia do sábado , para o san tificar.9 - Seis d ias tra ba lh a rá s e fa rá s toda a tua obra,10 - m as o sétim o dia é o sábado do SENHOR, teu D eus; não fa rá s nenhum a obra , nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha , nem0 teu se rvo , nem a tua se rva , nem o teu an im a l, nem o teu estrangeiro que está den tro das tuas po rta s .1 2 - Honra a teu pa i e a tua mãe, para que se pro longuem os teus dias na te rra que o SENHOR, teu Deus, te dá.13 - Não m atarás.14 - Não adu lte ra rá s.1 5 - Não fu rta rá s .16 - Não d irá s fa lso testem unho contra o teu próxim o.17 - Não cobiçarás a casa do teu próxim o; não cobiçarás a m ulher do teu próxim o, nem o seu servo, nem a sua serva , nem o seu boi, nem o seu ju m en to , nem coisa algum a do teu próxim o.
IN TERA ÇÃ O
O Decálogo expressa o propósito de Deus para o povo de Israel: uma nação que andasse em justiça , odiasse o pecado e amasse a santidade. Caso seguissem esse estilo de vida, os judeus resplandeceriam como luz às nações vizinhas. Mas Israel falhou nesta missão e voltou-se contra Deus. Entretanto, a queda do povo judeu trouxe salvação aos gentios. Todavia, isso não deve orgulhar ou ensoberbecer a Igreja do Senhor, representante do Reino de Deus no mundo; pelo contrário, a comunidade dos santos deve tem er a Deus e ouvir o conselho do apóstolo Paulo: "Porque, se Deus não poupou os ra mos naturais [Israel], teme que te não poupe a ti também [igreja]’’ (Rm 11.2 i).
O B JE T IV O S
Após a au ía , o aluno deverá estar apto a:
C o n h e c e r os propósitos dos Dez Mandamentos.
C o m p re e n d e r o conceito de cada mandamento.
S a b e r que os Dez M andam entos referem-se a relação do homem com Deus e o próxim o.
O R IE N T A Ç Ã O P ED A G Ó G IC A
Prezado professor, utilize o esquem a da página seguinte para co n c lu irá lição. Os objetivos desta atividade são: recapitular
os mandamentos estudados e analisar as duas relações humanas im plícitas no
Decálogo.Explique à classe o quanto é óbvio que
a interpretação dos quatro primeiros mandamentos se distingue dos outros seis, pois os quatro primeiros tratam do relacionamento do homem com
Deus e os outros seis, do homem com o próxim o. Conclua a aula afirmando que, além do aspecto esp iritual, o Decálogo apresenta um caráter social da Lei cuja garantia da dignidade humana torna-se
uma ordenança divina.
5 0 L iç õ e s B íb l ic a s
Hoje estudarem os o capítulo20 do livro de Êxodo. É uma síntese co n cern en te aos Dez Mandamentos que fo ram en tre g u e s por Deus a Moisés. Muitos p en sam que os p re ce ito s m o ra is da Lei foram somente para o Antigo Pacto. Todavia ,Jesus ressaltou , no Sermão do Monte, que os preceitos m orais da Lei são eternos e im utáveis, por isso precisam os conhecê-los.
I - OS PROPÓSITOS DA LEI1. O D e c á lo g o (Ê x 2 0 .3 -
17 ). O te rm o D ecá logo l ite ra lmente s ign ifica “dez enunciados” ou “d e c la raçõ e s” (Ê x 3 4 .2 8 ; Dt 4.13). Ele foi proferido por Deus no Sinai (Êx 20.1), mas tam bém escrito por Ele em duas tábuas de pedra (Ê x 31.18). O Decálogo exprim e a vontade de Deus em re la ção ao se r hum an o . É, na
INTRODUÇÃO
PALAVRA-CHAVE
M andam ento:D isposição escrita
em que se determ ina a rea lização de um a to , de uma
d iligência ; m andato.
verd ad e , um resum o da lei m oral de Deus.
2 . O b je t iv o s do C o n c e rto d iv in o . A lei foi dada por Deus a Israel com os seguintes objetivos:
a) Prover um padrão de ju s t iça. A lei entregue pelo Senhor a Moisés é um p ad rão de m o ra lid a de para o ca rá te r e a c o n d u ta do hom em seja ele ju d eu , se ja ele gentio (Dt 4 .8 ; Rm 7.12).
b) Iden tifica r e exp o r a m align idade do pecado . “Veio , porém , a lei para que a ofensa
ab u n d asse ”; isto é, fo sse d e v idam ente co n h ecid a (Rm 5 .20 ). “Pela lei vem o conhecim ento do pecado”, ou seja , o conhecim ento pleno da transgressão (Rm 3 .20 ; 7.7). A lei não faz do ser humano um pecador, mas faz com que ele se reconheça como um transg ressor. Ela expõe a m alignidade do pecado, m as ao m esm o tem po aponta o cam inho da sua exp ia ção pela fé em Deus através dos sacrifíc ios que eram oferecidos no Tabernáculo (Lv 4— 7).
R E S U M O D O D E C Á L O G O
1 ° Mandamento................................................. Não terás outros deuses diante de mim
2° Mandamento................................................. Não farás imagens de escultura.
3o Mandamento................................................. Não tomarás o nome de Deus em vão.
4o Mandamento................................................. Lembra-te do sábado, para o santificar.
5o Mandamento................................................. Honra o teu pai e a tua mãe.
6o Mandamento................................................. Não matarás.
7o Mandamento................................................. Não adulterarás.
8o Mandamento................................................. Não furtarás.
9o Mandamento................................................. Não dirás falso testemunho.
10° Mandamento............................................... Não cobiçarás.--- --
Texto adaptado da obra “Manual do P e n ta teuco". editada pela CPAD. ______________ ________________________________
L iç õ e s B íb l ic a s 51
c ) R e v e la r a sa n t id a d e de D e u s . O S e n h o r re v e la a su a santidade por interm édio da lei m osaica (Êx 24.15-17; Lv 19.1,2), de igual fo rm a, em o Novo Pacto, Ele revela a todo o mundo o seu am or através do seu Filho Jesus (Jo 3.16; Rm 5.8). A lei foi dada por Deus para conduzir a hum anidade a C risto (Rm 10.4).
SINOPSE DO TÓPICO (1)A Lei de D eus, en tregue a
Moisés tinha os seguintes propósitos para Israel: prover um padrão de ju s t iç a ; id en tificar e exp o r a m alignidade do pecado; reve lar a santidade de Deus.
RESPONDA1. Q ual o s ig n ifica d o do te rm o “D ecá logo”?2 . De acordo com a lição, o que o D ecálogo exp rim e?3. Q uais os ob je tivo s do C oncerto divino?
II - OS DEZ MANDAMENTOS (Ê X 2 0 .1 -1 7 )
1. O p rim e iro m a n d a m e n to . “ Não te rá s o u tro s d e u se s diante de m im ” (Êx 20 .3 ). Neste p rim eiro m andam ento , Deus se
| revela como o único e verdadeiro } Deus (Dt 6 .4 ). Naquela época ha
l l v ia entre as nações fa lsos deuses. I Um exem plo d isso é o Egito, onde ’ o povo de Israel estive ra por 430 : a n o s . N o ssa ad o ração e cu lto
devem ser d irig idos som ente ao i ún ico e v e rd a d e iro D eu s . Não
j ; devem os cu ltu a r nem os an jo s I (Ap 19.10), nem os hom ens (At 10 .25 ,26 ) ou quaisquer sím bolos.
I O p rim eiro m andam ento da lei, H rea firm ad o em o Novo Testam en
to, fo i a re sp e ito da ad o ração som ente a Deus (1 Co 8 .4-6 ; 1 Tm 1.17; E f 4 .5 ,6 ; Mt 4.10).
2. O se g u n d o m an d am en to.“Não fa rás para ti imagem de escu ltu ra” (Ê x 20 .4-6). Aqui Deus proíbe term inantem ente o uso de im agens ido lá tricas. “Deus é Esp írito”, d isse Jesus (Jo 4 .24 ). Então, não há com o adorá-lo por meio de im agens. Querer adorar a Deus por meio de im agens v is íve is é fa lta de fé, pois Cristo é a imagem de Deus (Cl 1.13-23). É abom inação ao Senhor a ido latria , ou se ja , ter ído los e ser idó latra (Dt 7 .25). Na v id a do crente, um ídolo é tudoo que ocupa o prim eiro lugar em su a v id a , em seu co raçã o , em seu tem p o e em sua vo n ta d e . Esse “ído lo” pode ser acúm ulo de riq u eza , a busca pela g randeza , pelo sucesso e pela fam a. Pode ser tam bém a busca pela popularidade, pelo p razer desenfreado . Há m uita gente na ig re ja se a rru inando esp iritualm ente por causa dos “ídolos do coração”.
3. O te rce iro m andam ento. “Não tom arás o nome do Senhor, teu D eus, em v ã o ” (Êx 2 0 .7 ). O nom e de D eus re p re se n ta Ele m esm o; sua d ivina natureza; seu infin ito poder e seu santo caráter. Este m andam ento, portanto , diz respeito à santidade do Senhor. Tom ar o nome do Todo-Poderoso em vão é mencioná-lo de modo banal, profano, secu lar e irreverente.
4. O q u a rto m a n d am en to . “ Lem b ra-te do d ia de sá b a d o , para o sa n tif ica r” (Êx 20.8-11). O sábado era um dia de descanso e de adoração a Deus. O term o sá bado vem do hebra ico shabbath (ce ssa r ; in te rrom per). Em Gênesis 2 .3 está escrito que: Deus “d es
5 2 L ic õ e s B íb l ic a s>
cansou” (literalm ente “cessou”, no sentido de alguém in te rrom p er o que estava fazendo ). A exp ressão “lem bra-te”, usada pelo autor no ve rs ícu lo 8, ind ica que o sábado já fo ra dado por Deus no p rin c ípio, e que já era o b servad o para descanso do trab a lho e adoração a D eus (Gn 2 .1-3 ; Êx 2 0 .1 0 ). É im p o rtan te re s sa lta r que em o Novo Testam ento não há um só ve rs íc u lo que ordene a guarda do sábado com o dia fixo sa n tif icado para d escanso e adoração ao Sen ho r. O sáb ad o fo i dado com o um “s in a l” do pacto do S inai entre Deus e Israe l. A ss im , o sábado ass in a la Israel com o povo especia l de Deus (Êx 31.12,13,17; E z 2 0 .1 0 -1 2 ) . A re s p e ito d os d em ais m andam entos não e stá d ito que e les são “ s in a is ”. Para nós, o p rin c íp io que perm anece é um dia de d escan so na sem ana, para nosso b enefíc io fís ico e e sp ir itu a l (C f. Mc 2 .2 7 ,2 8 ). Nós, c r is tã o s , o b servam o s o dom ingo com o d ia de cu lto , po is C ris to re ssu sc ito u no p rim e iro dia da sem ana (Lc 24.1-3).
S IN O P S E DO TÓ PICO (2 )
Do prim eiro ao quarto m andam ento , o Decálogo apresenta leis para s itu ar a relação do homem com Deus.
R E S P O N D A
4 . O que sig n ifica tom a r o nom e de D eus em vão?
III - A C O N T IN U A Ç Ã O D O S M A N D A M E N T O S D IV IN O S
1* O qu into m andam ento .“ Honra a teu pai e a tua mãe” (Êx20.12). Honrar é respeitar e obe-
R EFLEX Ã O
“Há m u ita gen te na ig re ja se a rru in a n d o e sp ir itu a l
m ente p o r ca u sa dos ‘íd o lo s do c o ra ç ã o ”'.
Antonio G ilberto
decer, por amor, à autoridade dos pais, e com eles cooperarem tudo. É o prim eiro m andam ento contendo uma prom essa de Deus: “Para que se prolonguem os teus d ias .”
2 . O sex to m an d am en to . “ Não m a ta rá s ” (Ê x 2 0 .1 3 ). No o rig ina l, o term o ra sah equivale a m atar o ser hum ano de modo doloso, prem editado , p lanejado. Este m andam ento ressa lta a sa- cra lidade da v id a hum ana como dád iva de Deus (At 17.25-28). Há tam bém aq u e les que m atam o próxim o no sentido m oral, social e esp iritua l, m ediante a m entira , a fa ls id ad e , a d ifam ação , a ca lún ia , a m a led icên c ia e o fa lso te s te m unho (1 Jo 3 .15). A tu a lm en te há m urtos que fo ram ating id os m o rta lm e n te em su a h o n ra e praticam ente “m orreram ”.
3. O sé tim o m an d am en to . “Não ad u lte ra rás” (Ê x 20.14). Este m a n d a m e n to do S e n h o r e s tá v incu lad o à sacra lid ad e , p u reza e respeito abso luto ao sexo , ao m atrim ônio e à fam ília . O ad u ltério é um ato sexua l ilíc ito e pecam inoso, de um cônjuge com outra pessoa estranha ao casam ento . Enquanto a lei condenava a p rática do ato, o Novo Testam ento vai além — condena os m otivos ocultos no coração que levam ao adu ltério (Mt 5 .27 ,28 ). Portanto, m ais que condenar o ato p ra tica
L iç õ e s B íb l ic a s 53
do, Deus espera que em todo o tem po dom inem os nossos desejo s e nos subm etam os ao domínio do Esp írito Santo.
4. O o itavo m andam ento . “Não fu rta rá s” (Êx 20.15). Furtar é apoderar-se oculta ou d isfarçadamente daquilo que pertence a outrem . Isso abrange toda form a de desonestidade, de m entira, de ocultação, por palavra e por atos. É preciso respeitar os bens dos outros. Ter honestidade e pureza nos atos; no viver, no agir, no proceder.
5. O nono m an d am e n to . “Não dirás falso testemunho contrao teu próximo” (Êx 20.16). Este mandamento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos outros; acusar e culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg 4.11).
6 . O d é c im o m a n d a m e n to . “Não co b iça rá s ” (Ê x 20 .17 ). Este m andam ento é o respe ito
ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle eo dom ínio dos apetites da alm a, dos im pulsos, desejos e vontade do c re n te . C o b iça r é q u e re r o que pertence a a lguém . Q uerer as co isas dos outros é um desejo insano que p recisa ser debelado.
SINOPSE DO TÓPICO (3)Do quinto ao décim o m anda
m ento, o Decálogo apresenta leis que tratam da relação do homem com o próxim o.
RESPONDA5. Fale a re spe ito do décim o m andam ento .
CONCLUSÃOA Lei exp õe e condena os
nossos pecados, porém , o Senhor | Jesus C risto , pelo seu sangue ex-
piador, nos perdoa e nos ju s t if ica m ediante a fé.
R EFLEX Ã O
“C ob iça r é q u e re r o que perten ce a alguém . Q uerer as co isas dos ou tros é um dese jo insano
que p re c isa s e r debelado.''Antonio G ilberto
5 4 L iç õ e s B íb l ic a s
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IBIBLIOGRAFIA SUGERIDA
B íb lia d e E s tu d o P e n te c o s t a l . Rio de jane iro : CPAD, 1 995 . HAMILTON, V itor P. M a n u a l doP e n ta te u c o : G ênesis, Êxodo , Levftico , N úm eros e D eutero- nôm io . I .e d . Rio de Ja n e iro : CPAD, 2006 .COHEN, Armando Chaves. C om e n tá r io B íb lic o Êxo d o . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1 998 .
SAIBA MAISRevista Ensinador C ristão
CPAD, n° 57, p .39 .
R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
O termo Decálogo literalmente significa dez enunciados ou declarações.2. O Decálogo exprime a vontade de Deus em relação ao ser humano.3 . Prover um padrão de ju stiça ; identificar e expor a malignidade do pecado; revelara santidade de Deus.
É mencioná-lo de modo banal, profano, secular e irreverente.
5, Este mandamento é o respeito ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle e o domínio dos apetites da alma, dos impulsos,
desejos e vontade do crente.
Subsíd io Teológico
“O D ez M andam entosOs Dez Mandamentos, aqui regis
trados (cf. Dt 5.6-21), foram escritos pelo próprio Deus em duas tábuas de pedra e entregues a Moisés e ao povo de Israel (31 .18 ; Dt 4.1 3; 1 0.4). A guarda dos mandamentos proveu um meio de Israel procurar v iver em retidão diante de Deus, agradecido pelo seu livram ento do Egito ; ao mesmo tempo, tal obediência era um requisito para os israelitas habitarem na Terra Prometida (Dt 41 .14 ; 14 [...]).
(1) Os Dez Mandamentos sãoo resumo da lei moral de Deus para Israel, e descrevem as obrigações para com Deus e o próximo. Cristo e os apóstolos afirmam que, como expressões autênticas da santa vontade de Deus, eles permanecem obrigatórios para o crente do NT (Mt 22.37-39; Mc 12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl5.1 4; Lv 1 9.1 8; Dt 6 .5 ; 1 0.1 2; 30.6). Conforme esses trechos do NT, os Dez Mandamentos resumem-se no amor a Deus e ao próximo; guardá-los não é apenas uma questão de práticas externas, mas também requer uma atitude do coração [...]. Logo, a lei demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e em santidade.
(2) Os preceitos civis e cerimoniais do AT que regiam o culto e a vida social de Israel [...] já não são obrigatórios para o crente do NT. Eram tipos de sombras de coisas melhores vindouras, e cumpriram-se em Jesus Cristo (Hb 10.1; Mt 7 .12 ; 22.37-40; Rm 13.8 ; Gl 5 .14 ; 6 .2 ). Mesmo assim , contêm sabedoria e princípios espirituais a todas as gerações [...]” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p .145).
L iç õ e s B íb l ic a s 5 5
Sub síd io B íb lio lóg ico“A E s tru tu ra do D ecá lo g oÉ bastante óbvio que a intenção dos quatro prim eiros m an
dam entos d ifere da intenção dos outros se is . Os quatro prim eiros tratam do relacionam ento com Deus, enquanto os outros seis regulam relacionam entos in terpessoa is . Ta lvez seja s ig n ifica tivo que o m andam ento acerca dos pais seja o prim eiro no âm bito interpessoal
| [...] . O corre uma guinada do C riador para o p rocriador; a v id a de um a pessoa se deve a am bos.
Ao ser perguntado sobre o mais im portante m andam ento (como 1 se eles pudessem ser organ izados h ierarqu icam ente), Jesus citou | Deuteronôm io 6 .5 : A m ará s o Senhor, teu Deus, de todo o teu cora- | ção, e de toda a tua a lm a, e de todo o teu pensam ento ’ (Mt 22 .37),
o que reduziu o prim eiro m andam ento a um a única frase . A pesar de ' não lhe pedirem m aiores esclarecim entos, Jesus prosseguiu falando:
‘e o segundo, sem elhante a este , é: A m arás o teu próxim o como a ti i m esm o’ (Mt 22 .39). Isso condensa em uma única oração os últim os
. 1 seis m andam entos. O bserve que Jesus insiste que o am or pode ser ; determ inado. Isso não seria um a profanação do amor? O am or não é i algo a ser vo luntariam ente dado? Ao co locar o am or num contexto de
ex ig ênc ia ou m esm o de im posição , Jesus dá a entender que o am or j por Deus e pelo próxim o se baseia na vontade, não em em oções.
Logo após ser orientado por Jesus sobre o cum prim ento do | m andam ento com o requisito para a v id a eterna, o rico perguntou:1 ‘Q uais?’ Jesus não d isse nada sobre os quatro prim eiros m andamen- ; tos, mas apenas sobre o segundo grupo. Até m esm o a ordem que ; eles são citados é interessante : sexto , sétim o, o itavo , nono e quinto. A fa lta de am or entre irm ãos impede a possib ilidade do am or de Deus e torna obscura qualquer exp ressão de am or por Deus (uma das m ensagens de 1 João)” (HAMILTON, V itor P. M anual do Penta- teu co : Gênesis, Êxodo, Levítico , N úm eros e D euteronôm io . l .e d . Rio
AUXÍLIO BIBLIO GRÁFICO II
5 6 L iç õ e s B íb l ic a s
‘Ouve agora a m inha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo [ . . . ] ” (Êx 18.19).
V ER D A D E PRÁTICA
Para cu idar da sua obra, Deus chama a quem Ele quer, e pelo seu Espírito capacita essas pessoas para a sua santa m issão.
HINOS SUGERIDOS 153 , 156, 305
LE ITU R A DIÁRIA
Seg u nd a - Êx 28.1O obreiro adm inistrando para Deus
T erça - Êx 2 9 .4 4Santificados para o m inistério
^ Q u a rta - Êx 40.1 3-1 5 Ungidos para o m inistério
í Q u in t a - M c 3 .1 3 ,1 4‘V* ' /.O'- r ‘ Jesus cham a e envia para a obra
• ■ ' " ' A • *• " V \ ‘ ■ "
% Sexta - 1 Pe 5.3O obreiro como exem plo para o
u urebanhoÜ 'c % v — _____ ________ ______________________________________
: Sábado - Rm 1 5 .301 Oração da igreja pelos obreiros
i : . .V -.*5
L iç õ e s B íb l ic a s 5 7
Lição 823 de Fevereiro de 2014
T E X T O Á U R EO
M oisés — sua L id e r a n ç a e seus A uxiliares
______________ IN T E R A Ç Ã O ____________
Liderar é uma arte. Interagir com pessoas de diferentes personalidades requer flexibilidade. Quando tratamos sobre o tema liderança em relação à Igreja de Cristo o assunto torna-se mais complexo ainda, pois um lider espiritual vocacionado por Deus não responde apenas a assuntos de ordem espiritual e celestial; além disso , responde às questões de caráter material e terreno. O líder cristão precisa ter discernimento da parte de Deus para atender às necessidades espirituais do seu rebanho, mas igualmente, ter a sensibilidade para com as demandas sociais da comunidade de fé onde lidera. Apesar de Moisés se r um bom exemplo de liderança, a pessoa de je su s Cristo é o perfeito modelo de liderança humilde, acolhedora e amorosa.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Êxodo 18.1 3-22
13 - E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para ju lga r o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.14 - Vendo, pois , o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a m anhã até à tarde?15 - Então, d isse M oisés a seu sogro : É porque este povo vem a mim para consultar a Deus.16 - Quando tem algum negócio, vem a mim, para que eu ju lgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.17 - 0 sogro de Moisés, porém , lhe disse: Não é bom o que fazes.18 - Tota lm ente d e s fa le ce rá s , assim tu como este povo que está contigo ; po rque este negócio é m ui d ifíc il pa ra ti; tu só não o podes fazer.19 - Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sé tu peio povo diante de Deus e leva tu as coisas a Deus;20 - e declara-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que devem fazer.21 - E tu, dentre todo o povo, p ro cura hom ens capazes, tem entes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza ; e põe-nos sobre eles po r m aiorais de mil, m aiorais de cem, m aiorais de cinquenta e m aiorais de dez;22 - pa ra que ju lgu em este povo em todo o tem po , e se ja que todo negócio grave tragam a ti, m as todo negócio pequeno eleso ju lg u em ; assim , a ti m esm o te a liv ia rás da carga , e eles a leva-
. rão contigo.
O B JE T IV O S
Após a au la , o aluno deverá estar apto a:
Saber que a obra do Senhor precisa de trabalhadores.
Explicar a relação de Moisés com os seus auxiliares.
Elencar as qualidades de um líder.
O R IEN TA ÇÃO PEDAGÓ GICA
Prezado professor, para concluir o segundo tópico da lição desta semana, sugerimos que você reproduza o esquema da página seguinte na lousa ou faça cópias.
Peça aos alunos para comentarem sobre os textos em destaque no esquema. Ouça-os com atenção. Em seguida, explique para
a classe a importância de o líder construir relacionamentos sólidos e sadios na igreja local onde ele exerce a liderança e na co
munidade onde se relaciona cotidianamen- te — família, vizinhança, trabalho, escola
ou faculdade, etc. Afirme que o verdadeiro líder nunca se impõe, mas conduz seus
liderados com sabedoria.''Ki____________________________________________
5 8 L içõ es B íb lic a s
Nesta lição estu d arem o s a respeito de Moisés com o servo fiel de Deus e como líder. Moisés havia sido “instru ído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras” (At 7 .22 ). Todav ia , como líder do povo de Deus, vem os as suas dificuldades na carência e u tilização de a u x ilia res. O líder cristão , por m ais cap ac itado que se ja , não consegu irá rea liza r suas tarefas sem a ajuda de líderes au x ilia re s .
I - O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS
1. D esp e n se iro e não dono (Êx 18 .13-27). Podemos ser laboriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés e ainda assim com eter fa lhas em nossa adm in istração . Um dos erros de M oisés e de a lg u n s líd e re s da atualidade está no m onopólio do poder a d m in is tra tivo . Na B íb lia encontram os vários exem plos que servem para m ostrar que o líder de Deus não pode pensar que é dono da obra ou do rebanho que dirige. Vejamos como exem plo Di- ótrefes (3 Jo vv. 9,1 0). Este obreiro
IN TRO D U ÇÃ O
PALAVRA-CHAVE
L id e ra n ça :Função, posição , c a rá te r de tíder;
esp ír ito de chefia .
v ia a co n g re g ação com o um a propriedade sua. João repudiou e denunciou a recusa de Diótrefes em se re lacionar com as outras lideranças e irm ãos.
2. Fa lta de p ercep ção do líd e r (Êx 18.14 ,1 7). Às vezes o líder não percebe as necessidades dos seus liderados. Isso não sig
n ifica que ele seja um mau líder, mas que, em a lguns m om entos, os que estão de fora têm um a percepção m aior da n o ssa a d m in is t ra çã o . Je tro e ra so g ro
de Moisés e sacerdote; ele logo percebeu a dificu ldade que Moisé s e s ta va tendo no e xe rc íc io da sua liderança. Eliseu também não perceb ia que os d isc ípu lo s dos p ro fetas en fren tavam um a s é r ia n e c e s s id a d e a t in e n te à m oradia (2 Rs 6 .1 ). Ta lvez você, líder, não este ja percebendo as n e ce ss id a d e s do seu rebanho , mas elas existem e não devem ser ignoradas. Oremos para que Deus levante hom ens fié is como Jetro para sem pre lhe ajudar.
3 . O l íd e r n e c e s s it a de a ju d a n t e s (Ê x 1 8 .1 8 ) . C aso M oisés co n tin u asse a trab a lh a r sozinho , logo estaria enfrentando um severo esgotam ento fís ico e m ental. Ao m esmo tem po o povo tam bém iria se cansar pela longa espera em pé (vv. 1 3,1 4). Sozinho,
CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADEA form ação de re lacionamentos começa com um proced im ento e um proced im ento
apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.
Jesus estava entre as pessoas, onde quer que estivessem.
Am izade é caracterizada por relacionamento não por imposições.
Texto adaptado do ManuaJ Pastor Pentecostal, editado peia CPAD.
M tm m r , r
L iç õ e s B íb l ic a s 5 9
ninguém é capaz de cuidar do rebanho do Senhor. O líder não deve tentar fazer mais do que pode. Tam bém precisam os nos co n scientizar de que nenhuma pessoa é insubstituível na obra de Deus. Mais cedo ou mais tarde cada um de nós será substituído, contudo, a obra de Deus prosseguirá.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )
O líder precisa ter a percepção de que no trabalho do Senhor ele é apenas um despenseiro e nãoo dono da Obra.
R E S P O N D A
\ 1. De acordo com a lição, aponte I um dos e rro s de Moisés na lide-I rança do povo.I 2 . 0 que a co n tece ria a M oisésI caso ele continuasse a traba lh a rI sozinho?
11 - O S A U X IL IA R E S D E M O IS É S NO M IN IS T É R IO
1» D eus levanta a u x ilia re s1 (Êx 18.21). Para fazer a sua obra,I Deus levanta líderes p rincipa is, | como M oisés, e de igual modo $ levanta líderes au x ilia re s . TodoI obreiro que está à frente do tra-
balho do Senhor, seja qual for a | ta re fa , necess ita de a u x ilia re s ,I cooperadores, colaboradores (RmI 1 6 .3 ,21 ; 2 Co 8 .23 ).
2. O s au x ilia res de M oisésI (Êx 18 .25). Certam ente Moisés1 teve muitos auxiliares cujos no-ES$ mes não foram registrados nas | Escrituras Sagradas, mas vejam os y apenas alguns que o ajudaram | durante a caminhada do povo até f ia Terra Prometida.
a) Miriã era auxiliar de Moisés e também sua irmã. Era profetisa e cantora (Êx 1 5 .20 ,21 ). Seu nome, em hebraico, corresponde em grego a Maria. Certa vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro por sua rebeldia (Nm 1 2).
b) Arão, irmão de Moisés, seu porta-voz (Êx 4 .14 -16 ; 7 .1 ,2 ) e líder dos sacerdotes.
c) Os anciãos, também cham ad o s p r ín c ip e s no p e río d o m osaico . Eram líderes e representantes do povo (Dt 1 .13-15 ; Êx 3 .1 6 ,1 8 ) . O utros a u x ilia re s eram os ju iz e s e os lev itas Os 8 .33 ; 24 .1 ).
d) Jetro, o sogro de Moisés, não era israelita, mas demonstrou ser um homem cheio de sabedoria. Ele muito ajudou Moisés.
e) Josué, sucessor de Moisés (Nm 27.1 8-23 ), é m encionado pela prim eira vez na Bíb lia em Êxodo 1 7 .9 , num contexto que destaca a sua obediência a Moisés (33.1 1). Por ter sido fiel e obediente a Moisés foi o escolhido de Deus para suceder o Legislador.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )
Deus levantou auxiliares parao m inistério de Moisés. São eles: M iriã, A rão , os anciãos, ju iz e s , levitas, Jetro e Josué.
R E S P O N D A
3. Cite três auxilia res de Moisés.
III - Q U A L ID A D E S D E M O IS É S C O M O L ÍD E R
1. M ansidão e hum ildade(Nm 1 2 .3 ) . Deus fa la v a com Moisés face a face. Todavia, ele
6 0 L iç õ e s B íb l ic a s
com humildade parou para ouvir os conselhos de Jetro , que não era nem mesmo israelita . Se você deseja ser bem-sucedido em sua liderança, seja hum iíde. A soberba, além de ser pecado, impede o líder de crescer. A Palavra de Deus d iz que na "m ultidão de conselheiros, hã segurança” (Pv 1 1.1 4), todavia , a soberba impede que o líder ouça seus auxiliares.
2n P ie d o so e obediente» Moisés era um exem plo de obediência e integridade e da mesma form a o obreiro precisa ser modelo dos fiéis (1 Pe 5 .3). O verdadeiro m inistro de C risto precisa v ive r uma vida digna, não só diante de Deus, mas também dos homens (2 Co 8 .2 1 ; 1 Tm 6.1 1 ,12). O servo deve v ive r e agir de modo honroso no trabalho, na v iz inhança e na fam ília . A santidade é um im perativo na vida do obreiro. Um bom m inistro de Cristo não apenas dá ordens, mas em tudo é o exem plo para o rebanho.
3. Fiei (Nm 12.7; Hb 3 .2 ,5 ). Esta é uma das qualidades primordiais de um líder, pois “requer-se nos despense iros que cada um se ache fie i” (1 Co 4 .2 ). De nada adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é desobediente, d isp licente , e nem sequer
L iç õ e s B íb l ic a s 61
pratica o que ensina. A verdadeira fide lidade revela-se em nossos atos cotid ianos. Os olhos do Senhor estão à procura dos que são fiéis (SI 101 .6 ). Moisés foi fiel a Deus, ao seu povo, à sua fam ília . Sigamos seu exem plo.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 )
M ansidão , hum ildade , p iedade , o b e d iê n c ia e f id e lid a d e são algum as das qualidades que podemos encontrar na liderança de Moisés.
R E S P O N D A
4. Relacione algum as qua lidades de M oisés como líder,5. Qual qualidade você acred ita que se ja ind ispensável a um líder?
C O N C L U S Ã O
Ninguém pode fazer a obra de Deus sozinho. O líder cristão precisa de au x ilia res dados por Deus que o ajude. Não sejam os com o m u ito s líd e re s que não sabem delegar tarefas. Estes acabam sofrendo e fazendo a obra de Deus sofrer danos. Sigamos o exem plo de Moisés e seus au x iliares, que o ajudaram na m issão de conduzir o povo de Deus até à| q p »—i D r r v t v i A l - i r l - i
Subsídio Teo lo g ia Pastoral“O Pasto r D eve Ser Hum ildeVivemos em um mundo que não
va loriza e nem deseja a humildade. Seja na política, nos negócios, nas artes ou nos esportes, as pessoas se esforçam para alcançar destaque, popularidade e fam a. Infelizmente, essa atitude tem contam inado a igreja. Existe um culto à personalidade, pois os líderes cristãos lutam para alcançar glória. O verdadeiro homem de Deus, entretanto, busca a aprovação de seu Senhor, e não a adulação da multidão. A humildade é, portanto, a marca registrada de qualquer servo comprometido com a obra de Deus. Spurgeon nos lembra de que ‘se exaltarm os a nós mesmos, nos tornaremos desprezíveis, e não exaltarem os nosso trabalho e nem o Senhor. Somos servos de Cristo, não senhores da sua herança. Os m inistros são para as igrejas, e não as igrejas para os m inistros... Cuide de não ser exaltado mais do que se deve, para que não se transform e em nada'” (MACARTHUR, JR ., John. M inistério Pastoral: Alcançando a excelência do ministério cristão. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p .38).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ^VO CABULÁRIO
A d u la çã o : Ato ou efeito de adular, de lison jear (alguém ); bajulação.Esco ltam : Ato ou efeito de escoltar, seguir junto de (alguém ou algo) com a finalidade de dar proteção.D atilo g rafam : Ato ou efeito de datilografar, escrever à máquina datilográfica.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDACARLSON, Raym ond ; TR A SK , Thom as E. et aL M anual P asto r P e n te co sta l: Teologia e Práticas Pastora is. 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 . MACARTHUR, JR ., John. M inistério Pastoral: Alcançando a excelência do m inistério cristão.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57, p .39 .
R ESP O STA S D O S E X E R C ÍC IO S
1. Um dos erros de Moisés e de alguns líderes da atualidade está em
querer fazer tudo sozinho. 2» Caso Moisés continuasse a trabalhar sozinho, logo ele estaria enfrentando um severo esgotamento
físico e mental.3 . Miriã, Arão e Josué.
4„ Mansidão, humildade, piedade, obediência e fidelidade.
5- Resposta pessoal.
6 2 L iç õ e s B íb l ic a s
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T eo lo g ia P asto ra l
“T rab a lh a n d o com P e sso a s de Todo T ip o‘Pastorear seria o m elhor emprego do mundo, se eu não tivesse
de lidar com certos tipos de pessoas1. Essas foram as palavras de um m inistro que acabou de ter uma desavença com Bill, membro exigente de sua igreja. Bitl se cansara dos serm ões, [ . ..] , do estilo de adm inistração do pastor e suas expectativas para com a congregação. A ssim , frustrado , d isse abertam ente ao pastor: Você é o pior pastor que esta igreja já teve ’.
A mandíbula do pastor apertava, enquanto citava para si mesmo: ,4 resposta b randa desvia o fu ro r . Bill prosseguiu em sua investida: ‘Essa era uma igreja m aravilhosa, antes de você chegar’.
[.,.] O pastor arriscou um sorriso curioso . ‘Diga-me, Bill, como é que acabam os fazendo tudo errado?’ Bill hesitou. ‘Quando você chegou aqui e começou a pedir para mim e para todos os dem ais que fizéssem os co isas5.
‘Como o que?'Você esperava que participássem os de todas as atividades da
igreja de segunda a dom ingo. Depois, você fez com que fizéssem os seu trabalho de v is itação ’, O pastor susp irou . ‘Bem, irmão Bill, sinto muito que você se sinta ass im ’.
‘Eu tam bém ’, vociferou Bill. ‘Minha fam ília e eu estam os nos mudando de igreja e indo para um lugar onde o pregador entende que, hoje em dia, as pessoas estão ocupadas e não têm tempo de fazer o que o pastor foi pago para fa ze r1.
Experiências como essas fazem os pastores desistir. Para ev itar conflitos com os membros da congregação e instigá-los a frequentar a igreja, alguns pastores abstém-se de colocá-los sob qualquer expectativa . Escoltam os crentes a um lugar confortável todos os dom ingos, depois ousam pregar m ensagens que se esquivam da responsabilidade cristã . O resto da sem ana esses pastores tentam ser o grupo de um homem só. Só eles pregam, cantam , v is itam , cortam a gram a, datilografam e oram . Esse padrão leva a pastores dom inadores, crentes leigos ineficazes e com unidades sem sa lvação” (CARLSON, Raym ond; TRASK, Thom as E. et al. M anual P asto r P en teco sta l: Teologia e P rá ticas Pasto ra is . 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 , pp.61-2).
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L iç õ e s B Ib l ic a s 6 3
2 de Março de 2014
Um Lu g a r de A d o r a ç ã o a D eus n o D eserto
T E X T O A U REO
• •••
E me farão um santuário , e habitarei no meio deles” (Ê x 2 5 .8 ) .
V ER D A D E PRÁTICA
Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejam os o seu povo.
LEITU R A DIARIA
S e g u n d a - Êx 2 9 .4 5 ,4 6 Deus habita no meio do seu povo
T e rç a - Ê x 2 5-10-16 A arca de m adeira de cetim
Q u a rta - Êx 2 5 .1 7-22 O propiciatório de ouro puro
Q u in ta - Ê x 2 5 .2 3 -3 0 A mesa de madeira de cetim
S e xta - Ê x 2 6 .1 -1 4 As cortinas do tabernáculo
6 4 L iç õ e s B íb l ic a s
Sáb ad o - Êx 2 6 .3 1 -3 3 do tabernáculo
L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 25.1-9
1 - Então, fa iou o SENHOR a M oisés, d izendo :
2 - Faia aos filhos de Israe l que me tragam um a o fe rta alçada ; de todo homem cujo coração se m over vo lun tariam ente, dele tom areis a m inha oferta a lçada .
3 - E esta é a o ferta alçada que to m a re is d e le s : ouro , e pra ta , e cobre ,
4 - e pano azul, e pú rpu ra , e carm esim , e linho fino, e pelos de cab ras,
5 - e peles de ca rne iro s tin tas de verm elho, e peles de texugos, e m adeira de cetim ,
6 - e azeite para a luz, e especia ria s p a ra o óleo da unção} e especia ria s pa ra o incenso,
7 - e p ed ra s sa rdón ica s, e ped ra s de engaste p a ra o éfode e para o peitora l.
8 - E me fa rão um santuário , e hab ita re i no meio deles.
9 - Conform e tudo o que eu te m o s tra r p a ra m odelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus m óveis , assim m esm o o fa re is .
IN TERA ÇÃ OO povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito. Este reino era fundamentalmente idólatra. Como era de se esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistem a religioso que funcionava vigorosamente. Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada. Portanto, a influência egípcia na cultura dos judeus era inevitável — vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte de apostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 2 3 .3 ,8 ,1 9 -2 1 ,2 7 ), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterior adoração do bezerro de jeroboão I. Por isso, assim como o fez no Decálogo, Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo. Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o paganismo do Egito.
O B JETIV O S
Após a aula , o aluno deverá estar apto a:
C o nh ecer as instruções para a construção do Tabernáculo .
E le n ca r os utensílios presentes no pátio do Tabernáculo .
C o m p re en d er que o Tabernáculo representava o lugar de habitação p de Deus em pleno deserto.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAPrezado professor, para m inistrar a
presente iição sugerimos que você leve para a classe uma gravura do Tabernáculo ou reproduza cópias para os
alunos conforme a sua possibilidade. Você poderá encontrá-la na Bíblia de
Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pág. 158, ou no mapa O Tabernáculo
também editado pela CPAD. O auxílio do mapa do Tabernáculo muito o ajudará
para uma apresentação do conteúdo da aula desta semana.
V MMM&
L iç õ e s B íb l ic a s 6 5
INTRODUÇÃODeus queria hab itar no meio
de Is ra e l. Por is so , ordenou a M oisés que, jun tam en te com o todo o povo, co n stru ísse um lugar separado para adoração . Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um sa n tu á r io m óve l que aco m p an h o u os heb reus d u ran te su a lo n g a p e re g r in a ç ã o pelo deserto . Na lição de hoje, estudarem os como ocorreu a co n strução desse lugar santo de adoração ao Senhor.
PALAVRA-CHAVE
Tabernáculo:Santuário portátil onde os hebreus
guardavam e transportavam a arca da aliança e demais utensílios sagrados.
I - A S IN S T R U Ç Õ E S P A R A A C O N S T R U Ç Ã O
D O T A B E R N Á C U L O
1. O p r o p ó s ito d iv in o .Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aum entar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14 .2 1 ,2 3 ).
2 . A s o fe r t a s . O tab ernáculo seria constru ído pelo povo de Deus, com os recursos que re~ ceberam pela p rovidência d iv ina ao saírem do Egito (Êx 3 .2 1 ,2 2 ;1 2 .3 5 ,3 6 ) . Para a construção do Tab ernácu lo os is ra e lita s o fe rtaram vo lu n ta r ia m e n te e com aleg ria . A Palavra de Deus nos e n s in a que o fa to r m o tivan te para a contribu ição do crente é a a leg ria : “porque Deus am a ao
que dá com a leg ria ” (2 Co 9 .7 ). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua o ferta e d íz im o contrariado ou por obrigação (Ml3.1 0). De nada adianta contribu ir com re lu tância e am argura.
3. Tudo seg un d o a o rd enança d iv in a (Êx 2 5 .8 ,9 ,4 0 )*
O tabernáculo não foi uma invenção hum ana. Podemos ve r que a partir de Êxodo 25,o p ró p rio D eus in s trui a Moisés quanto à planta e os objetos do tem plo m óvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o tabernácu lo apontava
para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário . Sim bolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-1 1).
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )
As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosam ente acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.
R E S P O N D A
/. Qual era o objetivo de Deus com a construção do Tabernáculo?2. O Tabernáculo fo i constru ído com quais re cu rso s?
11 - O P Á T IO D O T A B E R N Á C U L O
1. O pátio» "Farás tambémo pátio do tabernáculo” (Êx 27 .9 ). Os israelitas precisavam aprender a form a correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade.
6 6 L iç õ e s B íb l ic a s
Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único cam inho, uma única direção. Isso prefigura Jesus C risto , que d isse : “Eu sou a porta; se alguém entrar por m im , salvar-se-á” (Jo 10 .9 ). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus Co 1 4 .6 ).
2. O a lta r d o s ho lo caus- to s . “Farás tam bém o a lta r de madeira de cetim ” (Êx 2 7 .1 ). Ao entrar no pátio, o israe lita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma ca ixa de m adeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgresso r da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifíc io s a Deus a fim de exp iar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holo- caustos tip ificava C risto , o nosso sacrifíc io perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5 .2 ; G1 2 .20 ). Sem um sacrifíc io exp iador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6 .7 ; 2 Co 5 .21 ). A epísto la aos Hebreus nos m ostra que o sacrifíc io salví- fico de Cristo foi único, perfeito e com pleto para a nossa salvação (Hb 7 .25 ; 10 .12).
3. A p ia d e b ro n z e (Êx30-17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais . Mãos lim pas: trabalho honesto; pés lim pos: um v ive r e um agir íntegros (Ef 5 .2 6 ,2 7 ; Hb 10 .22 ). Precisam os nos achegar a Deus com um coração puro e lim po. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o v ive r e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (SI 24 .4 ). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7).
R E F L E X Ã O
Deus e santo e req u er san tidade do seu povo.
Deus não aprova o v ive r eo s e rv ir do im puro
Antonio Gilberto
:,v: ^ 4 9 »
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )
No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.
R E S P O N D A
3. Faça um pequeno resu m o a respe ito do pátio do Tabernáculo .
Eli - O L U G A R D A H A B IT A Ç Ã O D E D E U S
1. O c a s t iç a l de o uro (Êx 2 5 .3 1 -4 0 ). Não havia jan e la s no Lugar Santo e a ilum inação v inha de um castiça l de ouro puro e batido . Esta peça tam bém apontava para Jesus C risto , luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas , mas terem os a luz da v ida (Jo 8 .1 2 ). O castiça l, em Apocalipse, sim bo liza a Igreja (Ap 1.1 2,1 3 ,2 0 ). As lâm padas do ca s tiça l ard iam con tinuam ente e eram abastecidas d iariam ente de aze ite puro de o liv e ira (Êx 2 7 .2 0 ,2 1) a fim de que ilum inassem todo o Lugar Santo. O azeite é um sím bolo do Esp írito Santo. Se q u ise rm os em anar a luz de C risto para este mundo que se encontra em trevas , precisam os ser che ios, constantem ente , do Esp írito Santo de Deus. “Enchei- -vos do E sp ír ito ” (E f 5 .1 8 ) é a recom endação b íb lica .
L iç õ e s B íb l ic a s 6 7
2. O s pães da proposição e o a ltar do incenso (Êx 25 .30).Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6 .35). Precisamos nos alim entar d iariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariam ente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (SI 141.2).
3- O Santo d o s S an to s e a a rca da a lia n ça (Êx 2 5.1 0-22).O Santo dos Santos era um local restrito , onde som ente o sum o sacerdote poderia entrar uma úni- I ca vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste com partimento sagrado. Era uma ca ixa de m adeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam -na sobre os om bros. A arca sim b o lizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneam ente os israe litas
a u tilizaram como uma espécie de am uleto .
Em H ebreus 1 0 .1 9 ,2 0 , v e mos a g loriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versícu lo 1 9, é literalm ente, no orig inai, “santo dos santos”.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 )
No in terio r do Tabernácu lo f ic a v a o c a s t iç a l de o u ro , os pães da proposição , o a lta r do incenso , o Santo dos santos e a arca da a liança .
R E S P O N D Aü
4. No Apocalipse o que o c a s t iç a l ; s im bo liza?5. Faça um pequeno resum o a respeito do Santo dos Santos.
C O N C L U S Ã O |
Os is ra e lita s , m ed ian te o ! Tab e rn ácu lo , podiam ap rend er E co rre tam ente com o achegar-se I a Deus, adorá-lo, serví-lo e v ive r I para Ele em santidade. Assim deve I fazer a igreja, conform e Hebreus1 0 .21-23 . O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.
6 8 L iç õ e s B íb l ic a s
VO CA BU LÁ RIOS e d im e n ta d a : P ro cesso de fo rm açã o e a cu m u la çã o de cam adas só lidas.
B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A
GOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s T em p o s B íb lico s. 2 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2012 ,MERRJL, Eugene H. H istó ria de Israe l no A ntigo Testam ento :O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ,ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57, p .40 .
R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
1» O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão
com o seu povo Israel.2, Com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem
do Egito.3. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus,
deve haver separação, santidade.4- A Igreja.
5, O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado.
S u b s íd io T eo ló g ico“A n á lise T e o ló g ica (do T a
b ern ácu lo )Os m ateriais necessários para
o Tabernácu lo e as vestes sace rdotais deviam ser doados de bom grado pelo povo. A n inguém foi im posto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era vo luntária (25 .1-7 , com destaque para o v .2). A resposta ao apelo de Moisés foi sensacional. Ao contrário de muitos ministros que várias vezes im ploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de im pedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma grande dem onstração de generosidade
| por parte do povo (36.2-7)!A descrição do m obiliário do
Tabernácu lo com eça pelas peças do ce n tro e p ro sse g u e p ara as mais externas, mas não de form a s is te m á t ic a . Já nos tre ch o s que descrevem a efetiva construção , a ordem de execução difere da ordem das instruções.
[...] O próprio texto de Êxodo devia nos se rv ir de a lerta contra um a e xce ss iv a in terpretação a le g ó rica do Tab ernácu lo . En xe rg a r um significado oculto em cada mobiliário , tecido, corrediças e cores, em vez de exegético , não passa de especu lação” (HAMILTON, V íto r P. M anual do Pentateuco : G ênesis, Êxodo , Levítico , Núm eros e Deutero- nôm io. I .e d . Rio de Janeiro : CPAD,20 0 6 , p p .2 4 9 ,5 0 ).
L iç õ e s B íb l ic a s 6 9
HINOS SUGERIDOS IS , 1 5 1 ,3 8 4
L E I T U R A D IA R IA
Segunda - Ex 21.1-16Leis acerca dos servos e dos homicidas
Terça - Êx 21-1 7Lei acerca de quem am aldiçoar os pais
Q u arta - Êx 2 1 .1 8 ,1 9Lei acerca de quem fere uma pessoa
Q u in ta - Êx 22.1-1 5Leis acerca da propriedade
Sexta - Êx 2 3 .1 ,2Leis acerca do falso testem unho
Sábado - Êx 23.3-9Leis acerca da in justiça social
Lição 1 09 de Março de 2014
T E X T O ÁU REO
“Mas o ju ízo voltara a se r ju s t iça , e hão de segui-lo todos os retos de coração"
<SI 94.15).
VERD A D E PRATICA
Deus é justo e deseja que o seu povo aja com justiça.
As L eis C ivis En tr eg u es p o r M oisés a o s Isr a e lit a s
7 0 L iç õ e s B íb l ic a s
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L E IT U R A B IB L IC A EM C L A S S EÊxodo 21.1-12
1 - Estes são os estatutos que lhes proporás:2 - Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça.3 - Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá; se ele era homem casado, sa irá sua mulher com eie.4 -Se seu senhor lhe houver dado uma mulherr e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu senhor; e ele sairá só com seu corpo.5 - Mas, se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor; e a minha mulher; e a meus filhos, não quero sa ir forro,6 - então, seu senhor o levará aos ju izes, e o fará chegar à porta , ou ao postigo, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e o servirá para sem pre.7 - E , se algum vender sua filha por serva, não sairá como saem os servos.8 - Se desagradar aos olhos de seu senhor, e não se desposar com ela, fará que se resgate; não poderá vendê-la a um povo estranho, usando deslealmente com ela.9 - Mas, se a desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito das filhas.1 0 - 5 6 lhe tomar outra, não diminuirá o mantimento desta, nem a sua veste, nem a sua obrigação marital.11 - E, se lhe não fizer estas três coisas, sairá de graça, sem dar dinheiro.12 - Quem fe rir alguém, que morra, ele também certamente morrerá;
IN TERA ÇÃ O
Os cap ítu los 2 0 .2 2 — 2 3 .3 3 do livro do Êxodo versam sobre le is que regeram as esfe ra s civis e litú rg icas na h istória ju d a ica , isto é, elas leg islavam tanto a vida da sociedade isra e lita quanto o s istem a de cu lto ao Deus de A braão , Isaque e Jacó . Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “e ssa s le is , que eram prin cipa lm en te c iv is em sua natureza , tinha a ver som ente com Israel, sua religião e as condições e c ircunstâncias preva lecentes naquele período”. Entretanto , “os p rin cíp io s existen tes nessa s leis — ta is com o o respe ito à vida , apego ã ju s t iça e à equidade — são eternam ente vá lidos” (p. 150). P recisam os in te rp re ta r a Palavra de Deus de m aneira equ ilib rada , não confundido e aplicando a iitera- lidade da Lei de uma nação à Ig re ja .
O B JETIV O S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
E stu d a r o processo de promulgação das leis de caráter civil e religioso.
A n a lisa r a s leis acerca dos crimes das propriedades em Israel.
Co m p reen d er o caráter social das leis promulgada por Moisés.
O RIEN TA ÇÃ O PED A G Ó G ICA
Caro professor, reproduza o esquem a elaborado na página seguinte tirando
cópias ou usando a lousa. Use este recurso para conclu ir a lição desta
sem ana, de modo que os seus alunos recapitulem as leis apresentadas no te x to b íb lico . Não se esqueça de explicar- -Ihes sobre o cuidado de com preenderem a particularidade dessas leis c iv is e re lig iosas para a nação de Israel e os princíp ios eternos que podem e devem
influenciar a Igreja de C risto .
L iç õ e s B íb l ic a s 71
D eus en treg o u a Is ra e l o D ecá logo e a lg um as le is c iv is que regeriam aquela nação . O Decálogo pode ser considerado, em nossos dias, à nossa legislação constitucional, c iv il e p en a l. Tan to no seu cam inhar no deserto , com o d e p o is já em Canaã, o povo de Israel v iveu rodeado de povos ímpios, incrédulos, id ó la tra s , p e rve rso s , enfim , grandes pecadores contra o Senhor e co n tra o p ró x im o .Como nação, o povo precisava de leis que os orientasse e os levasse a uma convivência ideal.
INTRODUÇÃO
PA LA V RA S-C H A V E
L e i: Prescrição re lig iosa , conjunto
de reg ra s que em anam da
providência divina e dada ao homem
pela revelação.
Na lição de hoje, estudaremos algumas destas leis e a sua aplicação, tendo como referenciai no Novo Testamento passagens como Mateus 5 a 7 e Romanos 12 e 13.
I - M O IS É S , O M E D IA D O R D A S L E IS D IV IN A S
1. O m e d ia d o r (Ê x 20 .19-2 2 ) . Deus falou d iretamente com o seu povo. Todavia , eles temeram e não quiseram ouvir a voz do Todo-Poderoso d ire ta m e n te . E n tã o , os israe litas d isseram a M oisés: “Fala tu conosco, e ouvirem os; e não fale Deus conosco, para que não m o rra
m os.” Diante do Senhor o povo reconhecia as suas in iquidades e frag ilidades.
RESUMO DAS LEIS DA SEÇÃO 20.22 — 23.33 DE ÊXODO
1. Proibição dos ídolos e das leis do altar. 9. Leis sobre destruições de plantações sejam por queimada ou pastagem.
2. A lei sobre servos e servas (escravos).10. Leis sobre tomadores de empréstimos e pessoas responsáveis pelos bens de outrem.
3. A proibição de assassinatos, agressões verbais e físicas contra os pais econi tíiçtrnc ^nrlncari Ha nana rio\\ 1ILIUjaU Uc JJtiricl Ut; rriUilc/*
11. A lei sobre a sedução de uma virgem, com intercurso sexual antes do casamento.
4. Sanções para quem ferir ou aleijar outras pessoas — o próximo (não inclui pena de morte).
12. Leis diversas sobre questões religiosas e sociais: feitiçaria, bestialismo, opressão contra usura, etc.
5. Lei sobre o boi que pisoteava um ser humano até a morte, a culpa cai sobre o proprietário negligente.
13. Lei sobre a retidão no tribunal, tanto por parte das testemunhas como por parte do juiz.
6. Lei sobre o poço descoberto, no qual cai um animal desatento.
7. Lei sobre o animal que é mortalmente ferido por outro, a culpa recai sobre o dono do animal agressor que não tomou precauções.
14. Leis sobre o sábado.
15. Convocação para a celebração de uma festa a ser realizada três vezes por ano.
8. Proibição do furto com obrigação de .restituição por parte do infrator.
16. Proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe. j
Texio adaptado da obra " iManual do PettMleuco”, editada pela CPAD.
7 2 L iç õ e s B íb l ic a s
Moisés foi o m ediador entreo povo e Deus. Hoje, Jesus é o nosso mediador. Sem Cristo não podemos nos aproxim ar de Deus nem ouvir a sua voz (1 Tm 2.5).
2„ L e is co n cern en tes à e s crav id ão (Êx 21.1-7). As leis civ is I foram dadas a Israel tendo em v ista o meio e a condição social em que v iv iam . O Senhor nunca acolheu a escravidão , m as, já que ela faz ia parte do contexto social em que Israel v iv ia , era preciso regulam entar esta triste condição social. Deus ordenou que o tempo em que a pessoa estaria na condição de escravo seria de seis anos (Êx 21.2). Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “a lei não exig ia que houvesse escrav id ão , mas v isto que ex istia , estas leis regulam entares regiam a manutenção das re lações ce rta s ”. O Senhor sabia da existência da escravidão, porém , Ele nunca aprovou esta condição.
3. R ico s e p o b res (Dt 15.4- 11; Jo 12.8). Deus sustentou o seu povo durante sua cam inhada no deserto. Agora, quando entrassem na terra , deveriam trabalhar, e haveria entre os israelitas ricos e pobres. O contexto era outro. Em geral, a pobreza era resultado de catástro fes natura is , p roblemas com as co lh e itas , guerras e rebeldia do povo em obedecer aos m andam entos d ivinos. Deus sempre quer o m elhor para o ser humano, que Ele criou e abençoou (Gn 1 .2 7 ,2 8 ). Isso ab ran g e os pobres: ‘Aprendei a faze r o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei ju stiça ao órfão; tratai da causa das v iú va s” (Is 1.17).
Uma parte do m inistério de vários profetas que Deus levantou
no Antigo Testam ento era denunciar e advertir os israelitas contra a in justiça social e trabalho mal renum erado e opressão dos ricos e poderosos.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1)
Assim como Moisés fez a mediação entre Deus e Israel, Cristo é o único m ediador entre Deus e os hom ens.
R E S P O N D A
1. Quem foi o m ediador entre os I israe litas e Deus?2. De acordo com a lição , a po -1 breza em Isra e l era d eco rren te I de quê?
II - L E IS A C E R C A D E C R IM E S
1. B rig a s , co n flito s, lu ta s I p e s s o a is (Êx 21.18 ,19). Deus I criou o homem, logo, Ele conhece I bem a sua natureza. Para orientar Io povo em casos de agressões e I b rigas, o Senhor determ inou leis I e s p e c íf ic a s . Na Nova A l ia n ç a ,! aqueles que já experim entaram Io novo nasc im ento , pelo Esp í-1 rito Santo (Jo 3 .3 ), não devem | se envo lver em b rigas, d isputas e contendas, pois a Palavra de Deus nos adverte : “E ao servo do Senhor não convém contender”(2 Tm 2.24). Na ig re ja de C o rin to fa ltava com unhão fra te rn a e * em seu lugar havia d isp u tas e co n ten d as . Paulo denunciou e criticou duram ente os co rín tios por esta fa lta (1 Co 6.1-11).
2. C r im e s c a p ita is . Deus já havia ordenado no Decálogo: ~ “Não m atarás” (Êx 20.13). Na ex- pressão "não m atarás”, o verbo hebraico exprim e a ideia de ma-
L íç õ e s Bíb l ic a s 7 3
M* *
-ta r do losam ente, perfidam ente, j por tra ição .
Na Antiga A liança, o sistem a ju ríd ico era bem intolerante com os transgressores: “olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. Todavia , havia casos onde a m orte era , na verdade, uma fa ta lid ad e . Pouco d epo is , Deus, em sua m isericórd ia e bondade, estabeleceu as “cidades de re fúg io”, para so co rre r aqueles que com etessem hom icídio involuntário , ou seja, morte acidental (Nm 35.9-11). As cidades de refúgio apontavam p a ra je su s Cristo , nosso abrigo e socorro . Elas tam bém serviam para ev itar que as pessoas fizessem vingança com as próprias mãos.
3. Um a te rra p u ra . Deus libertou seu povo da escravidão e os estava conduzindo para uma nova terra. As leis serviriam para ensinar, advertir e im pedir que o povo Israel profanasse Canaã (Nm 35.33 ,34).
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2)
As leis acerca de crim es ve rsavam sobre as brigas, conflitos, lutas pessoais e crim es cap ita is.
R E S P O N D A
3. Qual a advertência da Palavral de Deus em o Novo Testam ento
I quanto às contendas e d isputas?
4 . Como era o sistem a ju r íd ico na Antiga A liança com respeito aos transg resso res?
55 III - L E IS C O N C E R N E N T E S À P R O P R IE D A D E
1. O roubo (Êx 22.1-15). Aovelha e o boi são citados porque os israelitas eram um povo
pastoril, ru raL Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "tais leis visavam proteger a nação e organizá-la e vo ltar sua atenção para Deus”. O Senhor havia retirado os israelitas do Egito, porém, o “Egito” não saiu da vida de muitos deles. Por isso eram necessárias leis rígidas quanto ao direito do próxim o e a propriedade privada, sabendo-se que toda a terra é do Senhor; nós somos apenas inquilinos nela (Dt 10.14).
2. P ro fan ação do so lo eo fo g o (Êx 2 1 .3 3 ,3 4 ; 2 2 .6 ) . Naquelas terras e naqueles tem pos era com um os hab itan tes perfurarem ou escavarem o solo em busca de água para o povo e os anim ais e as lavouras. Quem fizesse tal abertura no solo era também responsável pela sua proteção para a prevenção de acidentes. Segundo o Com entário Bíblico Beacon , “estas normas ensinavamo cuidado e promoviam o respeito pelos direitos de propriedade dos outros”. Atualm ente m uitas reservas ecológicas são queim adas e espécies em extinção elim inadas pela ação inconsequente, crim inosa e irresponsável daqueles que se utilizam dos recursos naturais de form a indevida.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (3)
As leis concernentes ao d ireito de propriedade garantiamo d ire ito do p ró x im o à te rra . To d avia , a te rra é do Senhor e os seres humanos são apenas os seus m ordom os.
R E S P O N D A
5. Qual era o objetivo das leis concernentes à propriedade?
7 4 L iç õ e s B íb lic a s
R EFLEXÃ O
“Na Nova A liança aqueles que já experim entaram o novo nascim ento , pelo
Esp írito Santo (Jo 3 .3 ), não devem se envolver em b riga s, d isputas e contendas , pois a
Palavra de Deus nos adverte : ‘E ao servo do Senhor não convém con tender ' (2 Tm 2 .2 4 ) .”
Antonio Gilberto
CONCLUSÃO
As leis abordadas nesta lição foram entregues a Israel, porém, aprendem os com os conceitos
destas leis a respeitar a vida e os direitos do próxim o. Quando os direitos do próximo não são respeitados, a convivência em sociedade se torna um verdadeiro caos.
L iç õ e s B íb l ic a s 7 5
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO
rsm
Subsídio Exegético“Uma das formas mais frequen
tes de se rv id ão na M esopotâm ia d aq u e le s d ias e ra a e sc ra v id ã o por d ív idas. O art. 117 do Código de Ham urabi, na prim eira fase da prótese, afirm a que se um awJIum [o homem livre o seu proprietário] foi acometido de dívidas e tornou-se inadimplente e vendeu ou entregou em serviço pela d ívida a sua esposa, seu filho ou a sua filha , o prazo m áxim o de trabalho seria de três anos [...].
Entre os judeus o escravo era considerado uma m ercad oria de altíssim o valor. Caso um deles fosse ferido por um boi, receberia como indenização o va lo r de trin ta ciclos de prata (Êx 21.32). O leg islador hebreu procura, se não impedir, atenuar a v io lência contra os escravos, determ inando que se um proprietário de escravo m altratasse o seu servo e este viesse a sofrer algum dano físico , o amo do agredido deveria alforriá-lo . Eventualm ente, seo escravo m orresse em decorrência da agressão sofrida, o senhor intolerante deveria ser castigado (Êx 21.20,2627) (BENTHO, Esdras Costa. A Fam ília no A ntigo Testam ento: H istória e Socio logia , l.e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2006 , p .174-75).
V O C A BULARIOD olosam ente: Que atua com dolo e engano, intencionalmente.P rótese : Acréscim o de um elemento fonético (sílaba ou som) no início de um vocábulo , sem alteração do significado (p .ex. a bagunçar , de bagunçar).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAHARRISON, R. K. Tem p o s do A n t ig o T e s t a m e n t o : UmC o n te x to S o c ia l , P o lít ic o e C ultu ra l, l .e d . Rio de jan e iro : CPAD, 2010 .SOARES, Esequias. O M in istério Profético na B íb lia : A vozde Deus na Terra . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 0.ZUCK, Roy B (Ed.). Teo log ia do A ntigo Testam ento . 1 .ed. Riode Janeiro : CPAD. 2009 .
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57, p .41 .
R ESP O STA S D O S E X E R C ÍC IO S
1 - Moisés.2- Em geral, a pobreza era resultado de catástrofes naturais, problemas com as colheitas, guerras e rebeldia do povo em obedecer aos manda
mentos divinos.3 . "E ao servo do Senhor não con
vém contender” (2 Tm 2 .24).4 . O sistema jurídico era bem intolerante com os transgressores: "olho por olho, dente por dente, mão por
mão, pé por pé”.5. Proteger a nação e organizá-la
e voltar a sua atenção para Deus.
7 6 L iç õ e s B íb l ic a s
Lição 1 1] 6 de Março de 2014
D eu s E s c o l h e A r ã o e S eus F i l h o s Pa r a o S a c e r d ó c i o
T E X T O Á U R EO
(E para o nosso Deus os fizeste reis e sa cerdotes; e ei es reinarão sobre a te rra "
(Ap 5.10).
V ER D A D E PRATICA
C ris to nos fez reis e sace rd o tes , para an u n cia rm o s as v irtu d e s do seu Reino.
H IN O S S U G E R ID O S 86, 176, 432
T e rça - Hb 5.1-9A superioridade do sacerdócio de Jesus
Q u arta - Hb 5 .10Sacerdote segundo a ordem deMeíquisedeque
Q u in ta - Hb 7.1-4Figura do sacerdócio eterno de Cristo
Sexta - Hb 7 .26 Jesu s , Sacerdote Santo
Sábado - Ap 1.6Cristo nos fez reis e sacerdotes doA ltíssim o
LEIT U R A DIÁRIA
Segunda - Hb 6 .2 0 Jesu s , Sacerdote Eterno
L iç õ e s B íb l ic a s 7 7
r _____________ IN TERA ÇÃ O _______________1
No A n tigo Testam ento o sum o s a cerdote exerc ia o ofício sagrado de ir ao Templo e en tra r para o ferecer sacrifíc io p o r ele e p o r toda a nação. Logo , seu sa c r if íc io não e ra único ou p erfe ito . O m in istério sacerdo ta l araônico apontava para Cristo , nosso Sumo Sacerdote eterno , Je su s Cristo é o único Sumo Sacerdote perfe ito e suficiente . Ele é o único representante entre Deus e o hom em . A ssim como Je su s é o Sumo Pastor ; nós os cren tes, tam bém fom os fe itos sa ce rtod es. A nossa função é a de se rv ir a Igre ja e a Cristo com amor.
L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 28.1-11
1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.2 - E farás vestes santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento.3 - Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria , que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me administre o ofício sacerdotal.4 - Estas, pois, são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, e uma mitra, e um cinto; farão , pois, vestes santas a Arão, teu irmão, e a
I seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal.
I 5 - E tomarão o ouro, e o pano | azul, e a púrpura, e o carmesim, eI o Unho finoI 6 - e farão o éfode de ouro, e de1 pano azul, e de púrpura, e de car- ! mesim, e de linho fino torcido, deI obra esmerada.J 7 - Terá duas om breiras que se \ unam às suas duas pontas, e assim
I se unirá .8 - E o cinto de obra esmerada do éfode , que estará sobre ele, será da sua mesma obra, da mesma obra de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido.9 - E tomarás duas pedras sardónicas e lavrarás nelas os nomes dos filhos de Israel,10 - seis dos seus nomes numa pedra e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações.11 - Conforme a obra do la pi dá rio, como o lavor de selos, lavrarás estas duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; engastadas ao redor em ouro as farás.
O B JETIV O S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
E x p lic a r o sacerdócio em israeL
E le n ca r os elementos da indumentária sacerdotal.
C o m p reen d er o papel atual dos ministros da igreja de Cristo.
O RIEN TA ÇÃ O PED AGÓ GICA
Para concluir o terceiro tópico da lição, ieia com a sua classe, a primeira epístola do
apóstoío Paulo a Timóteo 3.1-7. Use a lousa para eíencaras qualidades necessárias para quem deseja exercer o Santo Ministério: (1) Ser irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) vigilante; (4) sóbrio;
(5) hospitaleiro; (6) apto para ensinar; (7) não dado ao vinho; (8) não espancador; (9) não cobiçoso de torpe ganância; (10)
moderado, não contencioso, não avarento;(11) governe bem a própria casa tendo os
filhos em sujeição, com toda modéstia;(1 2) que não seja novo na fé; (1 3) não
soberbo; (14) tenha bom testemunho dos que estão fora da igreja. Conclua dizendo que tais características resultam do caráter regenerado pela mensagem do Evangelho.
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O capítulo 28 de Êxodo trata da cham ada d iv ina para o sacerdócio em Israel. O povo precisava a p re n d e r a a d o ra r a D eu s . Era n e ce ssá rio que homens cham ados po r D eus c u id a sse m da prática do culto ao Senhor no Tabernáculo e tam bém a través da congregação de Israel.Logo, o Senhor separou a tribo de Levi para o serv iço no Tabernáculo e para o santo m inistério sacerdotal. Os levitas serviam a Deus e auxiliavam os sacerdotes. A ssim , todo sacerdote em Israel era levita, mas nem todo levita era sacerdote como verem os na lição.
8 - O S A C E R D Ó C IO (Ê X 28 .1 5)
1- O sa c e rd o te . Deus ordena que Moisés separe Arão e seus filhos para o m inistério sacerdotal. O sacerdote deveria não somente pertencer à tribo de Levi, mas era preciso que fosse um descendente de Arão, que teve o privilégio de ser o prim eiro sacerdote de Israel. Pertenciam à classe sacerdotal em Israel o sumo sacerdote, os sacerdotes e também os levitas.
O sacerdócio de Arão aponta v a p ara C r is to , n osso Sum o Sacerdote eterno (Hb 6 .20 ). Arão era um ser hum ano e, portanto , um pecador que ca re c ia de se ap resentar diante de Deus com sa c r if íc io s pelos seus p róprios pecados. Mas Cristo é perfeito e seu sacrifíc io por nós foi único, com pleto e aceito pelo Pai.
IN TRODUÇÃO
2. O m in isté rio d o s s a c e rd o te s . Q uais eram as funções de um sacerdote? Sua principa l m issão era apresentar o homem pecador diante do Deus santo . Eram , e sp e c ificam e n te , três as obrigações básicas do sacerdote:
“san tifica r o povo, oferecer dons e sacrifíc io s pelo povo e interceder pelos tra n sg re sso re s”. Eles tam bém atuavam como m estres da lei (Lv 10,10,11). O sacerdócio de Arão apontava para
C r is to , nosso ún ico m ed iad o r diante de Deus. Como Sumo Sacerdote, C risto intercede diante do Pai por nós (1 Tm 2.5).
3. O sum o sa ce rd o te . As nações que estavam ao redor dos k hebreus já conheciam o serviço I sa ce rd o ta l. Os sace rd o tes não I receberam nenhum a herança de | terras quando as tribos entraram g na Te rra Prom etida, pois a sua Si recom pensa era se rv ir ao Todo-1 -Poderoso. Eles eram sustentados | pelas o fertas e os sacrifíc io s le-1 vados ao tabernáculo . V iv iam de J modo sim ples e dependiam única || e exclusivam ente da obediência e fidelidade do povo ao traze r seus d ízim os (Nm 18.3-32).
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1)
D eus o rd en a o m in is té r io sacerdotal por intermédio de Moisés, separando Arão e seus filhos para o santo ofíc io .
R E S P O N D A
h Quem Deus ordenou que Moisés I separasse para o sacerdócio?2. O sacerdócio de A rão apontava I para qual Sacerdócio? m
PALAVRAS-CHAVE
Sacerd ócio ;O fício , o m in istério
e a função do sacerdo te .
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R EFLEX Ã O
"O sacerdócio de A rão apontava pa ra C risto , nosso único m ediador
diante de D eu s.” Antonio Gilberto
3. Qual era a p rin cipa l função do sacerdote?
II - A IN D U M E N T Á R IA D O S A C E R D O T E
1. A tú n ica de linh o e o éfo d e (Êx 28 .4-28). As vestes do sacerdote deveriam ser santas (Êx 28 .3 ). Eles não poderiam se apresentar diante do Senhor de qualquer m aneira . O linho fino apontava para a pureza, perfeição
Ie ju st iça de Cristo , nosso sacerdote. Segundo a Bíblia de Estudo p Aplicação Pessoal, ‘‘o éfode era um I tipo esm erado de avental borda- | do, unido nos om bros e ligados
I por um a fa ix a na c in tu ra ”. No \ | éfode havia duas pedras de ônix
Icom os nomes das doze tribos. Arão deveria levar e apresentar | diante de Deus as doze tribos de Israel. Cristo carregou sobre si os nossos pecados e os apresentou diante do Pai (1 Co 15.3).
Sobre o éfode estava o peitoral contendo doze pedras precio- | sas com os nomes dos doze filhos de Israel. Esta peça ficava sobre o coração de Arão — o sumo sacerdote (Êx 28.15,17,21,29).
2. O Urim e Tu mim (Êx
128 .30 ). Eram pedras que os sa cerdotes u tilizavam na hora de to m ar d ec isõ es . E les deveriam carregar estas peças junto ao coração, m ostrando a im portância delas. Isso nos mostra que nossas
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decisões devem ser tom adas de acordo com a Palavra de Deus.
S IN O P S E D O T Ó P IC O <2)
A túnica de linho, o éfode, o Urim e o Tumim eram elementos sagrados que compunham a indum entária sacerdotal.
R E S P O N D A
4. O que era o éfode?
III - M IN IS T R O S D E C R IS T O P A R A A IG R E J A
1. C h am ad o s por D eu s. Osverdade iros m in istros da igreja são cham ados e vo cac io n ad o s pelo Senhor. O m in istério pastoral não é sim plesm ente um cargo ou um a fo rm a de se a lc a n ç a r s ta tu s seja ele qual fo r. Muitos querem v ive r da obra e não para ela. Quem exerce o santo m in istério sem a d ireta cham ada do Senhor — o Dono da obra — é um intruso e está profanando a obra de Deus.
2. Q u a lif ic a ç õ e s . O sace rdote não pod ia se a p re se n ta r
| d iante de Deus e da con g reg ação de q u a lq u e r m an e ira . Um p a s to r d e ve se m p re a g ir de modo a dar um bom testem unho (1 Tm 3 .7 ). O bom testem unho deve v ir não som ente dos que estão fo ra da ig re ja , m as e sp e c ia lm e n te pe los irm ão s em C r is to . É p re c is o v iv e r um a v id a d igna d iante dos hom ens e tam bém d iante de Deus (1 Tm6.11,12). O p asto r deve em tudo se r o exem p lo (Tt 2 .7 ).
3. C o m p ro m etid o s com a P alavra . Os sacerdotes também tinham a função de ensinar a Palavra de Deus. Da m esm a form a,
Paulo recom enda que o m inistro seja apto para ensinar (1 Tm 3.2). É preciso que se ja alguém capacitado na Palavra . A m issão dos m in istros de C risto consiste no se rv iço , na m ordom ia, isto é, na ad m in istração dos negócios de Deus e, sobretudo, em sua fid e lidade e santidade.
S IN O P S E D O T Ó P IC O <3)
Os m in istro s de C risto são dados por Deus à Igreja. Eles devem m an ifestar um caráter que honre ao Pai e que, igualm ente, dem onstre o com prom isso com o m inistério da Palavra.
5. Q uais a s qua lificações que você acred ita que são ind ispensáveis àqueles que alm ejam o santo m in istério?
C O N C L U S Ã OOs sacerdotes levavam os is
raelitas até a presença de Deus. O sacerdócio de Arão apontava para o sacerdócio perfeito de C risto . Atualm ente, todos os que creem em Jesus e no seu sacrifíc io na cruz foram feitos, pela fé, reis e sacerdotes do Deus Altíssim o (1 Pe 2 .5 ,9). Você é um representante de Deus aqui na terra, e nessa posição, você tem levado outros até Cristo?
RESPONDA
R EFLEX Ã O
“A m issão dos m in istros de Cristo consiste no se rv iço , na m ordom ia ,
isto é, na adm in istração dos negócios de Deus e, sobretudo , em sua
fidelidade e santidade Antonio Gilberto
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ISubsídio G eográfico
“O Dia da Exp iaçãoO dia 10 do mês de Tisri marcava
o Dia da Expiação (Lv 16). Esse dia era de muitas formas um clímax do ano religioso judeu . Os sacerdotes ofereciam durante o ano inteiro sacrifícios a Deus, a fim de tornar o povo aceitável a Ele; mas os sacerdotes e seu equipamento foram cerimonial- mente afetados pelo pecado e o Dia da Expiação foi instituído para promover umaMimpeza espiritual de primavera’, de modo que o caminho para chegar a Deus, mediante sacrifício, ficasse aberto por mais um ano. O sumo sacerdote era a única pessoa que podia fazer isso e nos dias do Novo Testamento, a fim de não haver erro, ele era cuidadosamente vestido pelos anciãos e praticava o ritual diariamente durante a semana anterior.
No Dia da Exp iação , o sumo sacerdote era mantido acordado durante a madrugada, e quando chegava a manhã, era vestido com roupas brancas simples para dar início às cerimônias. Ele primeiro confessava os pecados das pessoas com a mão sobre o pescoço de um touro sacrificial, que havia sido morto e colhido o seu sangue. Dois bodes eram colocados à sua frente e sortes lançadas para ver qual deles devia ser de Deus e qual do povo. O bode de Deus era morto e seu sangue misturado com o do touro. Depois, sozinho, o sumo sacerdote entrava com incenso e brasas no Santo dos Santos. O incenso era queimado e quando ele enchia o lugar, acreditava-se que o sumo sacerdote era aceitável a Deus” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos U sos & Costum es dos Tem pos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.321-22).
VO CABULÁRIOIn d u m e n tá r ia : Arte re lac io nada com vestuário ; conjunto de v e s t im e n ta s u sa d a s em determ inada época ou por determ inado povo, classe social, profissão, etc.E sm e ra d o : C aprichoso , em penhado.C lím ax : Parte do enredo (de livro, film e, peça, etc.) em que os acontecim entos centrais ganham o m áximo de tensão, prenunciando o desfecho; ápice.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAGOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s Tem pos B íb licos. 2.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 201 2. CARLSON, Raym ond; TRASK , Thom as E. et al. M anual P a sto r P e n te co sta l: Teologia e Práticas Pastora is . 3.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57. p .41 .
R ESP O ST A S D O S E X E R C ÍC IO S
1. Arão e os seus filhos. 2» O sacerdócio de Arão apontava
para Cristo.3 , Sua principal missão era apresentar o homem pecador diante
do Deus santo.4 . O éfode era um tipo esmerado deavental bordado, unido nos ombrose ligados por uma fa ixa na cintura.
5 . Resposta pessoal.
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T eo lo g ia P a sto ra l
“O C a rá te r do Servo do Sen ho rUma geração inteira levantou-se em oposição a todas as form as
de organização institu ídas, quer os credos e práticas estabelecidas fossem certos, quer não. A precipitação m aléfica d isso ainda é v ista na oposição pública a qualquer autoridade: c iv il, relig iosa ou organizaciona l. Pode ser que haja ocasiões em que se deva fa ze r oposição às institu ições, mas o verdadeiro caráter não condena a autoridade só porque é autoridade. Deve haver padrões de caráter: para indivíduos e para organizações. Oposição arb itrária à autoridade, sem qualquer base ética ou m oral, só conduz à anarquia e ao caos. A sociedade m oderna não parece estar muito d istante desse estado. De todas as pessoas, o m inistro do Evangelho tem de ter uma definição clara do que seja o caráter para que seja modelado com n itidez.
O C a rá te r e A çãoO caráter nunca é com provado por uma declaração escrita ou
oral de convicções. É dem onstrado pelo modo como v ivem os, pelo com portam ento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude v iv id a .
O caráter ruim ou o com portam ento pouco ético tem sido com parado ao odor do corpo: ficam os ofendidos quando o detectam os nos outros, mas raram ente o detectam os em nós m esm os. Os líderes esp irituais sem pre devem ser sensíve is ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito . Visto que as ações que praticam os raram ente são percebidas como provas de caráter defeituoso , fazem -se essencia is à introspecção e à auto-ava- liação, não porque desejam os agradar ou ev itar ofender os outros, mas porque a reputação e o caráter do m inistro devem estar acim a de toda repreensão (1 Tm 3 .2 ,7 ). Nossas palavras e pensam entos devem ser agradáveis perante a face de Deus (SI 19 .14 ), mas nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por Deus daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado passivo de ser [...] (SI 15)" (CARLSON, Raym ond; TRASK, Thom as E. et al. M anual P a sto r P en teco sta l: Teologia e Prá ticas P asto ra is . 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 , p p .l 14-1 5).
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Lição 1 223 de Março de 2014
d o s S a c e r d o t e s
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9,22).
VERD A D E PRATICA
O sacrifíc io exp iador de Cristo no Calvário foi perfeito, único e capaz de nos purificar de todo pecado.
HINOS SUGERIDOS 363, 423 , 432
LEITU RA DIARIA
Segunda - Êx 28-1 A instituição do sacerdócio
Terça - Êx 29.1-9 A cerim ônia de consagração
Q uarta - Lv 16-11-14 A oferta do sacerdote pelo seu pecado
Q uinta - Hb 6 .20Jesus, nosso Sumo Sacerdote eterno
S e x ta -H b 4 .1 5 ,1 6Jesus, Sumo Sacerdote com passivo
Sábado - Hb 9.11Jesus, Sumo Sacerdote dos bensfuturos
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSEÊxo d o 2 9 .1 -1 2
1 - Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho, e dois carneiros sem mácula,2 - e pão asm o, e bolos as mos am assados com azeite, e cos- corões asmos untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás.3 - E os porás num cesto e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros.4 - Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água;5 - depois, tomarás as vestes e vestirás a Arão da túnica, e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral; e o cingirás como cinto de obra de artífice do éfode. G - E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra;7 - e tomarás o azeite da unção eo derramarás sobre a sua cabeça; assim, o ungirás.8 - Depoisf farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicasr9 - e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e sagrarás a Arão e a seus filhos.10 - E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho;11 - e degolarás o novilho peranteo Senhorf à porta da tenda da congregação.12 - Depois, tomarás do sangue do novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás á base do altar.
IN TERA ÇÃ O
Chegam os ao capítu lo que detalha o cerim on ia l de consagração sa ce rdo ta l p a ra o se rv iço no Tabernácu lo : Êxodo 29. Este capítulo descreve o rito consa- g ra tó rio dos sacerdo tes. Ele consistia na apresen tação de um bezerro e dois ca rn e iro s sem m ácula ; pão asm o (sem ferm ento ) e bolos asm os am assados com aze ite ; bolinhos asm os untados com azeite e fe ito com flo r de fa rinha de trigo . Todos este s itens eram elem entos que com punham todo o ritu a l pa ra consagra r, isto é, separa r, pa rao m in istério sacerdo ta l, A rão e os seus filhos. Esta linhagem rep re sen ta ria o sacerdócio o ficia l da Casa de Israe l.
O B JETIV O S
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
E x p lic a r como se dava a cerim ônia de consagração sacerdotal.
C it a r os elem entos do sacrifíc io de posse.
C o m p re e n d e r que Cristo é o perpétuo e o mais perfeito Sumo Sacerdote.
O R IEN TA ÇÃ O PED A GÓ G ICA
Prezado professor, para ampliar a conclusão do primeiro tópico da aula desta semana, reproduza na lousa o seguinte texto: “O
Novilho [Bezerro]. Quando os sacerdotes impunham as mãos na cabeça do novilho, isso simbolizava a sua identificação com
o animai, como seu substituto e, talvez, a transferência dos pecados do povo para
o animal. Assim , o novilho tornava-se um sacrifício vicário, que morria por causa dos
pecados do povo (v. 14). Essa cerimônia aponta para o sacrifício vicário de Cristo, que tornou-se a nossa oferta pelo pecado
(Is 53.5; Cl 3.13; Hb 13.11-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1 65). Em
seguida, explique que a suficiência do sacrifício de Jesus Cristo é a garantia de que
Ele é o Sumo Sacerdote perfeito.
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INTRODUÇÃODeus ordenou que Moisés se-
| parasse Arão e seus filhos para oI sacerdócio. O vestiário , bem como | o m odo de p ro ce d e r
dos sacerdotes, foram dados por orientações do próprio Deus. Antes de oferecer sacrifíc io s em favor do povo, Arão deveria oferecer sacrifício para a rem issão dos seus próprios pecados. Na lição de hoje, estudarem os a respeito do ato de consagração e purificação do sacerdócio , conform e as determ inações de Deus.
I - A C O N S A G R A Ç Ã O D EA R Ã O E S EU S F ILH O S
1. A lavag em com ág u a .“Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água” (Êx 29.4). Muitos eram os rituais de preparação que os sacerdotes d everiam re a liz a r an tes de se achegarem à presença de Deus. Uma parte dos rituais era a lava-
Igem com água, que sim bolizava pureza e perfeição. Deus é santo e requer santidade do seu povo: | “S an to s s e re is , p o rq u e eu , o | Senhor, vosso Deus, sou santo”
I (Lv 19.2). Atualm ente o crente éI limpo pela Palavra (Jo 15.3) e peloI sangue de Cristo (1 Jo 1.7). Sem p pureza e santidade não podemos ] nos achegar à presença de Deus.
Uma im portante razão pela qual o crente deve santificar-se é
i que a santidade de Deus, em parte, ᧠é revelada através do procedimentoS justo e da vida santificada do crente.
2. A unção com aze ite <Êx 3 0 .2 3 33). O aze ite da unção deveria ser derram ado sobre a cab eça de A rão e seus f ilh o s . O aze ite é sím bolo do Esp írito Santo que viria habitar no crente pelo m in is té rio in te rce sso r de
Jesus (Jo 14.16,17,26), bem com o o batism o com o Esp írito Santo (At 1.4,5,8). Assim tam bém a igreja recebeu o penhor do Esp írito (2
r Co 1.21,22), mas alguns de seus m em bros são
individualm ente separados para m inistérios específicos, segundo os propósitos de Deus.
3. A n im ais são Im olados com o sa cr if íc io (Êx 29.10-18). Era necessário que antes de ministrar em favor do povo, o sacerdote oferecesse sacrifícios de holocausto por sua própria vida. Arão e seus filhos deveriam levar um cordeiro, sem mancha ou defeito, diante do altar. O cordeiro morto tipificava a morte vicária de Jesus Cristo, que “morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Co 15.3). A morte vicária de Cristo proporciona ao homem pecador a reconciliação com Deus. Jesus morreu para expiar os nossos pecados (1 Pe 1.18,19).
S IN O P SE D O T Ó P IC O (1)
A consagração do sacerdócio de Arão e de seus filhos decorria pela passagem da água, a unção com azeite e a imolação de animais como sacrifício.
R ESP O N D A
7. Atualm ente som os limpos m ediante quê?2. O que o azeite sim boliza?
PALAVRA-CHAVE
C o n sa g ra çã o :Ação de dedicar-se a D eus; dedicação ,
sagração .
8 6 L iç õ e s Bíb lic a s
II - O S A C R IF ÍC IO D A P O S S E
1. O se g u n d o ca rn e iro da c o n s a g r a ç ã o (Êx 2 9 .1 9 -3 5 ).Era necessário que outro anim al inocente fosse morto. Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “parte do sangue era co locada p rim eiramente na orelha d ire ita , no dedo polegar da mão d ire ita e no dedo polegar do pé d ire ito”. O restante do sangue deveria ser derram ado sobre o altar. Sem derram am ento de sangue não há rem issão de pecado (Hb 9 .22 ). Tudo apontava para o C a lvário , onde Cristo d e r ramou seu sangue por nós.
2. S a cr if íc io s d iá rio s . Diariamente eram oferecidos sacrifícios pelo pecado. Peia manhã e a tarde havia sacrifíc ios e um animal inocente era morto em resgate da v ida de alguém . O sacrifíc io de Cristo foi perfeito e único. Por isso, hoje podemos nos achegar a Deus para adorá-lo livrem ente.
No tabernácu lo , tudo deveria estar sem pre pronto a fim de que o culto diário a Deus nunca fosse interrom pido. Os sacerdotes cuidavam para que o fogo do a ltar nunca se apagasse . A cada m anhã, este era alim entado com nova lenha e novos holocaustos (Lv 6 .1 2 ,1 3 ). Da m esm a fo rm a Deus quer que nos apresentem os a Ele, prontos e renovados esp iritualm ente (2 Co 4,16).
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )
O sacrifíc io da posse consis- tia na consagração do segundo carneiro e nos sacrifíc io s d iários.
3. O que deveria se r feito com o I re sta n te do sangue do segundo I ca rn e iro ?
III - C R IS T O , P E R P É T U O I S U M O S A C E R D O T E
1. S a ce rd ó c io se g u n d o a | o rd em de M e lq u ise d e q u e . Aprim eira referência a Melquisede-1 que como sacerdote encontra-se 1 no livro de Gênesis 14.18. Poucos 1 sabem os a respeito de Melquise-1 deque: “sem pai, sem mãe, sem | genealogia, não tendo princípio de 1 dias nem fim de vida” (Hb 7.3). Mel-1 quisedeque é um tipo de Cristo .
2. O s a c r if íc io p erfe ito de C risto . Arão e seus descendentes I d everiam o fe re ce r d ia riam en te | s a c r if íc io s por seus pecados e tam bém do seu povo. Hoje não M precisam os faze r esses tipos de | s a c r if íc io s , pois o sa c r if íc io de Cristo foi único, perfeito e p e rp é-1 tuo (Hb 7.25-28).
3. O sa c r if íc io e tern o de | C rfs to . “Mas este , porque p e r-1 m anece e te rn am e n te , tem um I sacerd ó cio perpétuo (Hb 7.24).O vocábu lo “perpétuo” sig n ifica a “inalterável”. Jesus não pertencia à tribo de Levi, mas seu sacerdócio era segundo a ordem de Melqui- sedeque (Hb 5 .6 ,10; 7.11,12), logo, seu sacerdócio era sup erio r ao de Arão . O sacerdócio de Cristo é superior, eterno e im utável.
S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 ) I
O sacrifíc io de Cristo é per-1 fe ito , eterno e perpétuo segundo I a ordem de M elquisedeque. M
RESPONDA
L iç õ e s B íb l ic a s 8 7
4. C risto era Sacerdote segundo qu a l ordem ?5. De acordo com a lição, qual o significado do vocábulo “perpétuo”?
CONCLUSÃODeus estabeleceu o sacerd ó
cio e as ce rim ô n ias de p u rif ica
RESPONDA ção e consagração . Estas ce rim ônias apontavam para o sac rifíc io p erfe ito e o sace rd ó cio eterno de C ris to . Ele se ofereceu com o h o lo c a u s to em n o s so lu g a r . Sem C risto , ja m a is poderíam os nos acheg ar à p resen ça santa e eterna de Deus e ter com unhão com Ele.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAGOWER, Ralph. N ovo M anual d o s U so s & C o s tu m e s d o s T e m p o s Bíb licos. 2 ,ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2012 . D ic io n á r io B íb lico W ycliffe .I .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009 . MERRIL, Eugene H. H istó ria de Is ra e l no A ntigo Testam en to : O re ino de sa ce rd o te s que Deus colocou entre as n ações . G.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n°57 , p .4 2 .
R E S P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
■ Atualmente o crente é limpo pela Palavra (Jo 15.3) e pelo sangue de
Cristo (1 Jo 1.7).2 , O azeite é símbolo do Espírito Santo que v ir ia habitar no crente pelo ministério intercessor de Jesus
Co 14.16,17,26) .3 . O restante do sangue deveria ser
derramado sobre o altar.4 . Ordem de Melquisedeque.
5= O vocábulo “perpétuo” significa“inalterável”.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ISubsíd io G eográfico
“O s is te m a sa c r if ic ia lQ uan d o os se re s h u m an o s
entram em relação de a liança com D eus e m antêm o seu lado do trato , ev itando todos os pecados conhecidos, surge o desejo de relacionar-se m ais intim am ente com Deus — entregar-se ao seu se rv iço , e xp re ssa r ag radecim ento , apo iar seus se rvo s , ter com unhão, e desculpar-se pelo mal com etido a c identa lm ente . O sistem a sacrific ia l dem onstrou que uma relação mais p rofunda com Deus era possíve l, m as para que isso acontecesse hav ia necessidade de uma purificação contínua do pecado.
Ao m esm o tem po, o sistem a d em o n stro u suas p ró p ria s d e f iciências e resultou na necessidade de encontrar outro m eio não só para estabelecer uma relação mais profunda com Deus, como tam bém para tratar com todo o problem a do pecado deliberado. Esse outro meio foi tornado possível mediante Jesus (Hb 10.1-8)” (GOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s Tem po s B íb licos. 2.ed. Rio deJaneiro : CPAD, 2012, p .325).
8 8 L iç õ e s Bíb l ic a s
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io BiblioKógico
“A O rigem d o s S a cr if íc io sEm relação à origem dos sacrifíc io s , existem duas opiniões: (1)
que eles têm sua origem nos hom ens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costum es de outras relig iões, quando inaugurou seu sistem a sacrific ia l; e (2) que os sacrifíc io s foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrific ia l em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifíc io m encionado foi o de Caim , que veio com uma oferta do ‘fruto da terra ’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos prim ogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como form a de exp ressar a contrição de seu coração, o arrependim ento e a necessidade da exp iação de seus pecados (Gn 4 .3 ,4 ).
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e exp lica a apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’. Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de animal limpo e de toda a ave lim pa e ofereceu holocaustos sobre o a lta r’ (Gn 8 .20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8;13.18; 15.9-17; 22.2SS-), Isaque (Gn 26 .25), e Jacó (Gn 33 .20 ; 35.3) tam bém ofereceram verdadeiros sacrifíc ios (D icio nário B íb lico W ycliffe .l.e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2009 , p .1723).
R EFLEX Ã O
“A cada m anhã, o a lia r era alim entado com nova lenha e novos ho locaustos . Da m esm a
fo rm a Deus q u er que nos apresentem os a Ele , prontos e renovados esp iritu a lm en te .”
Antonio Gilberto
L iç õ e s B íb l ic a s 8 9
T E X T O Á U REO
“Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando m orreu ; os seus olhos
nunca se escu receram , nem perdeu ele o seu v igor” (D t 3 4 .7 ) .
: .
Moisés foi usado por Deus para tirar Israel do Egito e entregar os Dez Mandamentos para a hum anidade.
LE IT U R A D IARIA
S e g u n d a - Ex 6 .2 0A fam ília de Moisés
T e rç a - D t 3 3 .1 -2 9 A última bênção de um líder
Q u a rta - Lc 2 4 ,2 7 ,4 4 ,4 5Moisés, profeta m essiânico
Q u in ta - A t 3 .2 2 ,2 3 Moisés, tipo de Cristo
Se xta - D t 3 2 ,1 -4 7O último cântico de Moisés
Sáb ad o - D t 34 .1 -5Moisés vê a Terra Prometida e morre
9 0 L iç õ e s B íb l ic a s
O L e g a d o d e M o isés
30 de Março de 2014
Lição 1 3
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L E IT U R A B ÍB L IC A ,EM C L A S S ED eu te ro n ô m io 3 4 .1 0 -1 2 ; H e b re u s 11 .23-29
D eu te ro n ô m io 3410 - E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face;1 1 “ nem semelhante em todos os sinais e m aravilhas, que o Sen hor o enviou p a ra fa z e r na terra do Egito, a Faraó , e a todos os seus servos , e a toda a sua terra;12 - e em toda a mão forte e em todo o espanto grande que operou Moisés aos olhos de todo o Israel.H eb reu s 1123 - Pela fé, Moisés, já nascido, fo i escondido três m eses p o r seus p a is , porque viram que era um menino form oso; e não temeram o mandamento do rei.24 - Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou se r chamado filho da filha de Faraó,2 5 - escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por; um pouco de tempo, tero gozo do pecado;26 - tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito ; porque tinha em vista a recompensa.2 7 - Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firmet como vendo o invisível.28 - Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para queo destru idor dos primogênitos lhes não tocasse.2 9 - Pela fé, passaram o m ar Vermelho, como por terra seca;o que intentando os egípcios, se afogaram.
I N T E R A Ç Ã O
Se há alguma coisa de valor transcendente que os líderes podem deixar aos sucessores é o seu legado. Queremos d izer com legado toda a d isposição, trad içãot exem plos e valores m orais e espirituais, deixados pelo líder para o bem da igreja local. Conta-nos a Bíblia a h istória de um rei chamado Jeorão (2 Cr 2 J .4-20). Este era um opressor, sem qualquer sensibilidade humana e que andava nos caminhos dos reis de Israel. Esse rei não deixou qualquer legado edificante para os seus sucessores, ao ponto de o texto bíblico descreve r o sentimento do povo quando da sua m orte, desse modo: “e foi-se sem deixar de si saudades" (v.20). Que este não seja o legado dos líderes cristãos!
O B J E T I V O S
Após a aula , o aluno deverá estar apto a:
C o n h e c e r a respeito dos ú ltim os dias da vida de Moisés.
E x p lic a r as características de Moisés como homem de Deus e pastor de Israel.
A p r e n d e r à luz do legado de Moisés sobre a com unhão, a piedade e a prudência.
O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A
Prezado professor, peça à classe que cite cinco características positivas e c inco negativas que possam ex istir numa liderança. À medida que responderem , anote as respostas na lousa em duas colunas respectivas (características
positivas e negativas). Em seguida, diga aos alunos que um líder não é um super- -homem. Ele é igualzinho a nós, pois se trata de um ser humano. Entretanto, as Escrituras convocam os líderes a apresentarem uma vida de serviço a Deus e à igreja que lideram* Conclua a lição dizendo que devemos am ar os nossos líderes, pois são pessoas vocacionadas
vpor Deus para fazer o bem à sua Igreja.
L iç õ e s Bíb lic a s 91
wm
INTRODUÇÃOMoisés nasceu quando Israel
estava cativo no Egito, durante os te rr íve is d ias em que Faraó ordenou que todos os recém -nascidos israelitas do sexo masculino fossem mortos (Êx 1 .15 ,16 ). Casou-se com Zípora, filha de Jetro , sacerdote de Midiã, descendente de Abraão (Gn 2 5 .1 ,2 ). Ele teve uma com unhão esp ecial com o Senhor e nas E scritu ras Sagradas é repetidam ente cham ado de “servo de Deus”, pois “foi fiel em toda a sua casa” (Hb 3 .5 ). No último livro do Antigo Testam ento, Deus cham a Moisés de “meu se rv o ” (Ml 4 .4 ) , e no último livro do Novo Testamento ele é chamado “Moisés, servo de Deus" (Ap 1 5 .3 ). Moisés é uma figura tipológica de Cristo .
I - O S Ú LT IM O S D IA S D E M O ISÉS
1, A s palavras de despedida. O ministério de Moisés chegaria ao fim em breve. Consciente deste fato, ele se despede ensinando o seu povo a guardar as leis.
No capítulo 32 do livro de Deu- teronômio, temos o último cântico de Moisés. O servo do Senhor se despede com adoração e louvor. Moisés de forma bem didática faz um resumo de toda a história de Israel em forma de cântico. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, ele “fez o povo lem brar de seus erros, a fim de que não mais os repetisse e suscitou a nação a confiar apenas em Deus”.
PALAVRA-CHAVE
Legado:O que é transm itido
às gerações que se seguem .
2. M oisés incentiva o povo a m editar na Palavra. Moisés era um homem que amava os preceitos divinos. Por isso, antes de sua partida ele incentiva e reforça a ideia de que os israelitas precisavam ouvir e obedecerás ordenanças de Deus, a fim de que prosperassem enquanto nação. Sabemos que todos que amam e meditam na lei de Deus são bem-aventurados (SI 1.1-6).
3. M oisés vê a T erra Prom etida e morre* Antes de mor
rer, Moisés abençoou cada um a das trib o s de Israel (Dt 33.1-29). Ele íutou em favor do seu povo e o amou até os últimos dias de sua vida. Ele foi fiel a Deus e à sua nação em tudo.
Por ocasião de sua m orte , por ordem de Deus, Moisés sobe atéo monte Nebo e dali avista toda a Terra Prometida. Porém, não tem permissão para entrar nela. Moisés havia desobedecido a Deus ferindo a rocha (Nm 20). Aíi no monte, solitário, o grande legislador vai se encontrar com o seu Deus. Eie foi sepultado pelo Senhor em um vale na terra de Moabe, todavia, o local nunca foi revelado a ninguém (Dt 34 .6 ). Certamente Deus quis evitar que o local, assim como o corpo de Moisés, fossem venerados peios israe litas. Durante trinta dias os israelitas choraram e lamentaram a morte de Moisés (Dt 34 .8 ).
4 . M o isés nom eia seu s u c e s so r (Dt 31.1 -8). É necessário com eçar bem um m in is té rio e terminá-lo de igual form a. Moisés preparou Josué para que este fo sse o seu sucessor. O Legislador de Israel tinha consciência de que seu m inistério um dia findaria. É muito
9 2 L iç õ e s B íb l ic a s
im portante que o líder do povo de Deus tenha esta consciência e prepare os seus sucessores ainda em vida , assim como fez Moisés (Dt 34 .7-9),
S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )
Em seus últim os dias de vida, Moisés dispensou palavras de advertências e exortações ao povo. Em seguida, viu a Terra Prometida e m orreu.
R E S P O N D A
1. Em que livro da Bíblia encontram os o últim o cântico de M oisés72. De acordo com a lição, o que fez M oisés antes de m orrer?3. Por que M oisés não teve p e rm is sã o p a ra e n t r a r na T e rra Prom etida?
II - M O IS É S , P A S T O R D E IS R A E L
1 d Homem de D eus. No final de sua carre ira , Moisés é cham ado nas Escritu ras de “homem de D eus” (Dt 3 3 .1 ) . Ele é tam bém pastor e líder do povo de Israel sob a mão de Deus (SI 77 .20 ). A ssim , Homem de Deus é o homem a quem Deus usa como Ele quer.
2- H om em de o ra ç ã o . A vida de intensa oração de Moisés resultou em força, coragem, deste- mor, sabedoria e humildade, pois o povo de Israel era na época muito j desobediente, m urm urador e carnal. Moisés era um homem muito j ocupado com seus encargos, mas co n seg u ia le va r sem pre m uito tem po em oração in te rcessó ria pelo povo. Era com a sabedoria do Alto que Moisés orava. Um exem plo d isso está em Êxodo 3 3 .1 3 , quando ele d iz : “rogo-te que [...]
me faças saber o teu cam inho”, j No versícu lo 1 8, ele ora em continuação: “Rogo-te que me mostres a tua glória”. Essas duas orações não devem ser in ve rtid as pelo crente , como alguns fazem por imaturidade ou fanatism o.
M o isés in te rce d e u d ia n te do Senhor pedindo para en trar na tão sonhada Terra Prometida, mas Deus negou esse pedido (Dt 3 .23-25).
O rem os sem pre uns pelos outros, inclusive pelos desconhec id o s. Intercedam os “por todos os homens" (1 Tm 2 .1 ), a fim de que alcancem a eterna Jerusalém .
3. H om em de fé- M oisés agia por fé em Deus (Hb 1 1.24- 29), daí, a quantidade de milagres rea lizad o s peio Senhor a través dele. Seus pais foram campeões da fé (Hb 1 1 .2 3 ), pois a fé em Deus opera m ilagres (Mt 17.18- 21 ; At 3 .1 6 ; 6 .8 ;) . A liás , um dos dons esp irituais é o da fé (1 Co1 2 .9 ); fé para operar m aravilhas.
M o isés e A rão re a liza ra m muitos m ilagres perante Faraó e seus oficiais no período que prece- deu a saída de Israel do Egito (Êx4— 12). Esses m ilagres em form a § de catástrofes tinham por objetivo U dem onstrar publicam ente que os I deuses do Egito nada eram diante | do Deus verdadeiro e único de | Israel (Êx 12 .12 ; Nm 3 3 .4 ).
S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 ) I
Moisés como pastor de Israel | era um homem de Deus, de oração i e de fé.
R E S P O N D A I
4. D escreva so b re M oisés com o ! hom em de o ração . J f
L iç õ e s Bíb l ic a s 9 3j
III - APRENDENDO COM MOISÉS
1. A c u lt iv a r co m u n h ã o com D e u s . "C u lt iv a r”, s ig n if ica in ce n tiv a r , p re p a ra r para o cre sc im e n to . Muito antes de as p rim e ira s flo re s ap arecerem ou os s in a is do fru to serem v is to s , m uito foi fe ito para p rep a ra r a p lan ta para o fru to esp erad o . O la v ra d o r cu id a da p lan ta com ze lo p ara que e s ta se ja m a is p ro d u t iv a . E ste p ro c e s s o de ca rin h o e atenção é o c u lt iv o . É em nossa re lação com D eus, m e d ian te a co m u n h ão c o n t ínua, que nossa v id a é m udada e d e s e n v o lv id a em d ire ç ã o à rea lização p lena . Com o filh o de D eu s , vo cê d e s fru ta de p lena com unhão com o Pai, o F ilho e o Esp írito Santo? C u lt iv e , com o M o isé s , e s ta co m u n h ão , p a s san d o m ais tem p o com D eus em o ração , le itu ra da P a lav ra e adoração . Moisés foi um homem que c u lt iv o u um a co m u n h ã o
I bastan te ín tim a com D eus.
2 . A te r co m u n h ã o com o u tro s c re n te s . Através da v ida de co m u n h ão com os sa n to s ,
i você é incentivado a v ive r a vida cristã saudável e abundante. Os prim eiros cristãos tinham com unhão d iá r ia entre si (At 2 .4 6 ) . Não adm ira que suas v idas fo ssem testem unhos poderosos do Evangelho e fizessem com que as pessoas tivessem sede de sa lvação . Havia uma colheita diária de alm as, à medida que o Senhor acrescentava à igreja os que iam sendo salvos (At 2 .4 6 ,4 7 ). Moisés prezava pela com unhão em fam ília e com todo o povo de Deus. Sigamos de perto o seu exem plo
e busquem os a com unhão com os nossos irm ãos, pois estam os também todos cam inhando rumo à Terra Prometida.
3. A a c e ita r o m in is té r io de líd e re s p ie d o so s . Os líderes são instrum entos de Deus para a lim enta r e nu trir seu povo. Efé- sios 4.1 1-1 3 en fa tiza que o propósito dos m in isté rio s de ap ó sto lo s , p ro fe ta s , e v a n g e lis ta s , pastores e doutores na ig re ja é ed ifica r o povo de D eus. Quando você ace ita e ap lica os ensinos de D eus , que nos são p roporcionados por m eio dos líderes que E(e cham ou, você é levado a um lugar de m aior fe rtilid ad e e de cresc im ento (E f 4.1 6 ). Toda ve z que os hebreus d e ixavam de obedecer a Moisés eles pecavam e eram grandem ente p re jud icad o s . Q uando M iriã se rebelou contra a liderança de M oisés, seu irm ão , ela ficou leprosa e o povo todo não pôde partir. Todos fic a ram retidos pela desobed iência de uma única pessoa.
4 . A te r cu id a d o com o s in im ig o s . Ao entrarem na Terra Prom etida, os is rae lita s tinham de d estru ir as nações ím pias que ali v iv ia m . Esse era o plano de D eus, mas Israel não o segu iu . Em consequência d isso , o povo de Is ra e l fo i s e d u z id o p e lo s m aus cam inhos desses povos (SI 1 0 6 .3 4 -3 6 ). Essa e xp e riên c ia é um av iso para nós* Cuidado com o In im igo e as suas p ropostas. V ig ie para que você e sua fam ília não sejam sed uzid o s pelas co isas deste m undo. O m undo e a sua concup iscência é passageiro , mas os va lo res de Deus e a sua Pa lavra são e ternos.
9 4 L iç õ e s B íb lic a s
A vida de Moisés nos ensina a cultivara comunhão com Deus e como próximo, a piedade e a prudência.
R E S P O N D A
5. C ite t rê s co isa s que podem os a p re n d e r com a vida de M oisés.
SINOPSE DO TÓPICO (3) C O N C L U S Ã OMoisés cum priu sua carre ira
com fé em Deus, coragem e determ inação. Em tudo ele buscou ser fiel ao Senhor. Sigamos o exem plo deste líder a fim de que possam os v ive r com sabedoria e a agradar a Deus em toda a nossa m aneira de viver.
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAB íb lia de Estu d o D efesa daFé: Q uestões Reais, Respostas P rec isa s , Fé So lid ificada . Rio de Janeiro : CPAD, 2010 . HAMILTON, Vitor P. M anual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Le~ vftico, Números e Deuteronômio.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. ZUCK, Roy B (Ed .). T eo lo g ia do A ntigo T estam en to . 1 .ed. Rio de Janeiro : CPAD. 2009 .
SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão
CPAD, n° 57, p .42 .
R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S
1. Deuteronômio.2 . Moisés abençoou cada uma das
tribos de Israel (Dt 33.1 -29).3 . Moisés havia desobedecido a
Deus ferindo a rocha (Nm 20).4. Moisés era um homem muito ocupado com seus encargos, mas conseguia levar sempre muito tem po em oração pelo povo. Era com a sabedoria do Alto que Moisés orava.5. Cultivar a comunhão com Deus
e com os outros crentes.
*í|S u b s id io B ib lio ló g ico [D e u te ro n ô m io ] 3 1 .2 [...]
Parece injusto que o Senhor negue a Moisés o acesso àTerra Prometida, por causa de uma explosão e descontrole por parte daquele homem (1.37; cf. Nm 20.12). Mas Moisés, aquele homem que havia recebido um privilégio especial, também foi incumbido de uma responsabilidade especial. Deixar de cum prir a sua responsabilidade de uma forma completa significava passar a ter uma má reputação, tanto para si mesmo como para o seu Deus.
j Por este motivo, ele não pôde entrar na terra, com a nova geração.
31-9 Este ve rs ícu lo confirm a claramente a autoria mosaica, pelo menos do livro de Deuteronôm io, se não todo o Pentateuco. Os que argum entam que editores do final da época anterior ao exílio , ou até mesmo durante o exílio , inseriram declarações como esta para indicar uma composição de autoria mosaica tardia, o fazem apenas com base em uma pressuposição de que Moisés não poderia ter escrito estes textos. Estas suposições infundadas podem surgir de um desejo de despir o Pentateuco, e a Bíblia como um todo, de qualquer credibilidade” (Bíblia de E studo D efesa da Fé: Questões Reais, Respostas P recisas , Fé Solid ificada . Rio de Janeiro: CPAD, 201 0, p .359).
L iç õ e s B íb l ic a s 9 5
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IIS u b s id io B ib lio ló g ico
“Em um certo sentido , Deuteronôm io, e na verdade todo o Pentateuco , term ina como um a h istó ria incom pleta . Deuteronôm io se encerra sem que Moisés ou Israel adentrem a te rra , em bora Moisés tenha podido vê-la. O que Deus tinha prom etido repetidas vezes aos patriarcas, desde G ênesis 12.7, não se concretiza até o fim do Pentateuco. Von Rad resolveu de modo fácil (e artific ia l) essa questão, bastando sub stitu ir o conceito de Pentateuco pelo de um Hexateuco . Ele traz Josué para o c lím ax final de um conjunto de se is livros, em vez de perm itir que Deuteronôm io e Moisés desem penhem esse papel em um conjunto de cinco livros.
Todavia , a fo rm a como o Pentateuco é encerrado pode ser mais uma confirm ação teológica que um problem a teológico. Em prim eiro lugar, como com enta Sanders, a posição de Deuteronôm io entre Números e Josué , entre peregrinações e o fim das peregrinações, ‘tomou o lugar de Josué e suas conquistas como o c lím ax do perigo canônico de autoridade [ ...] A verdadeira autoridade é encontrada apenas no período de M oisés’.
Além d isso , o Pentateuco term ina com realism o (‘Vocês ainda não são o que Deus quer que vocês se jam ’) e esperança (‘Logo vocês estarão no lugar que Deus lhes separou7). É no deserto que você está , mas não é no deserto que ficará . Para c itar W alter Brueggem ann: ‘O texto , de m ais a m ais, serve para todo o tipo de com unidades de ex ilad o s. O Pentateuco é, no final das contas, a prom essa de um lar e de um retorno ao lar. É uma prom essa dada pelo Deus de todas as p rom essas, que jam a is se contentará com o deserto , o exílio ouo degredo1” (HAMILTON, V itor P. M a n u a l d o P e n ta te u c o : G ên esis , Êxodo , Levftico , N úm eros e Deuteronôm io. 1 .ed. Rio de Janeiro : CPAD,
9 6 L iç õ e s B íb l ic a s
tem que o Jioer seja eiicaz em seu ; CMò de passagens biMcâseéas as pessoais do autor, este livra vai íar heroeus e mulheres a seguirem >>;a Cristo, mas serem também
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Todoprecisa de uma boa
O pescador de homens tambérrfComo responder sobre seitas sem ter um manual de religiões à mão?Como dar um conselho bíblico sobre depressão, ansiedade ou drogas?Como explicar o que a Bíblia diz sobre adoração, pecado ou Igreja?
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