LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.
Relatório da Administração
Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2017
Relatório dos Auditores Independentes
Declaração dos Diretores de que reviram, discutiram e concordaram com
as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2017 e Relatório dos
Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Proposta de Orçamento de Capital preparada pela Administração
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Mensagem da Administração
O ano de 2017 foi repleto de desafios de grande relevância para o segmento de
distribuição. A antecipação da revisão tarifária da Light Serviços de Eletricidade S.A. (“Light
SESA”) para março de 2017 - originalmente prevista para novembro de 2018 – em conjunto
com assinatura do novo termo aditivo ao contrato de concessão, trouxe novos compromissos
para a companhia também permitindo a esta assegurar uma melhor qualidade do serviço
prestado, garantindo também a sustentabilidade econômico-financeira da concessão.
O programa de combate às perdas com maior foco nas áreas de médio e alto poder
aquisitivo, implementado em 2016, se consolidou em 2017 com a implementação do trabalho
de Disciplina de Mercado, trazendo resultados ainda mais positivos para a distribuidora,
demonstrando que a adoção dessa nova estratégia de atuação contra as fraudes é de fato
eficaz. A Companhia pôde aperfeiçoar seu modelo de renegociação e cobrança dos clientes,
estabelecendo métricas cada vez mais eficientes, o que permitiu, de forma gradativa, um
melhor equilíbrio dos níveis de adimplência, mesmo com o combate intensivo ao furto de
energia. Os índices de acerto das equipes de campo ainda são altos - cerca de 78% - o que
demonstra que esse é o caminho que devemos seguir. O volume de energia recuperada em
2017 superou em 60% o montante de 2016, atingindo 1.093 GWh. Concluímos o ano de 2017
com 21,92% de perdas totais sobre a carga fio, apenas 2,03% acima dos 19,89% estabelecidos
pelo órgão regulador e repassados à tarifa. Vale ressaltar que a redução no percentual de
perdas alcançada em 2017 representa um grande avanço para a Light SESA na sua estratégia
de combate às fraudes, principalmente se consideramos o cenário socioeconômico adverso
no estado do Rio de Janeiro – onde está a área de concessão da distribuidora – que já é
considerada pela ANEEL a 2ª concessão mais complexa do Brasil.
A busca pela eficiência por meio do aprimoramento da qualidade dos serviços
prestados e de uma melhor gestão dos recursos empregados pela distribuidora também
trouxe bons frutos. Ao longo do ano, a Light SESA investiu cerca de R$ 227 milhões na
implantação de ações para a melhoria da qualidade nos serviços, que tiveram como resultado
reduções significativas no indicador de duração da interrupção de energia (DEC) para 9,15
horas e no indicador de frequência de interrupções (FEC) para 5,26 vezes, representando uma
melhora de 21,8% e 18,8%, respectivamente, em relação ao ano de 2016. Ambos os
indicadores chegaram ao final de 2017 abaixo dos níveis pactuados com a ANEEL, de 11,39
horas para DEC e 5,99 vezes para FEC.
O Grupo Light inicia o ano de 2018 dando continuidade à otimização de seu programa
de investimentos iniciada em 2016, com maior foco no segmento de distribuição. O
reequilíbrio econômico-financeiro da distribuidora, em conjunto com as perspectivas de
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
melhora no cenário econômico do país e queda gradual na taxa básica de juros, compõem um
cenário que já nos permite a redução de custos e alongamento do prazo médio da dívida além
do fortalecimento do nosso fluxo de caixa.
Por fim, mais uma vez reforçamos nosso compromisso na busca de resultados
sustentáveis, através da adoção das melhores práticas em consonância com a estratégia já
implementada para os segmentos de negócio do grupo, permitindo que nos tornemos cada
vez mais eficientes na gestão, sempre privilegiando a transparência na relação com nossos
acionistas, parceiros, clientes e demais stakeholders. Vale lembrar que a Light S.A. está entre
as 10 melhores empresas para se trabalhar no estado do Rio de Janeiro de acordo com o
ranking divulgado pela consultoria Great Place To Work. Esse resultado é reflexo direto do
quanto valorizamos a competência técnica e a ética de nossos colaboradores, que são, sem
dúvida, as variáveis mais importantes na busca pelo sucesso em todos os segmentos de
negócio do Grupo Light.
Perfil Corporativo
A Light SESA tem uma área de concessão que abrange 31 municípios do Estado do Rio
de Janeiro, com área total de 11.307 km², abrangendo uma região com mais de 11 milhões de
pessoas e com mais de 4 milhões e meio de clientes.
Contexto Operacional
Desempenho Operacional
Tarifas
As tarifas da Light SESA são determinadas de acordo com o Contrato de Concessão,
regulamentação e decisões da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que possui
discricionariedade no exercício de suas atividades regulatórias. Os contratos de concessão das
distribuidoras e a lei brasileira determinam um mecanismo de teto tarifário que permite três
tipos de ajustes tarifários: (1) reajuste periódico, o qual ocorre anualmente; (2) revisão
periódica a qual ocorre a cada cinco anos; e (3) revisão extraordinária.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Revisão Tarifária
Em 15 de março de 2017 a Light SESA assinou o termo aditivo ao contrato de concessão
e antecipou sua Revisão Tarifária Periódica (RTP), o que permitiu uma maior adequação da
tarifa à realidade da sua área de concessão.
Vale ressaltar também que, com a assinatura do aditivo contratual, os processos
tarifários ordinários da Light SESA passarão a ocorrer no dia 15 de março de cada ano, sendo
que a próxima Revisão Tarifária Periódica (“RTP”) ocorrerá em 15 de março de 2022. O prazo
final da concessão da Light SESA permanece em 4 de junho de 2026.
Enquanto o reposicionamento tarifário vem, gradualmente, mitigando o desequilíbrio
econômico-financeiro dos últimos anos, a assinatura do aditivo implicou em uma série de
contrapartidas para assegurar a qualidade do serviço prestado e a sustentabilidade
econômico-financeira da concessão.
Como resultado da 4ª RTP, os itens associados ao serviço de distribuição de energia
elétrica que compõem as tarifas da Light SESA (destinados a cobrir custos operacionais
eficientes, remuneração e depreciação dos investimentos, anuidades dos ativos não elétricos
e receitas irrecuperáveis, descontados das outras receitas) homologados pela ANEEL somam
R$ 2.911 milhões.
Esses mesmos itens, que compuseram a Parcela B repassada no último Reajuste
Tarifário da Light SESA, ocorrido em 7 de novembro de 2016, somavam R$ 2.535 milhões na
referida data.
No caso do repasse das perdas de energia, em função de ser considerada pela ANEEL
a 2ª área de concessão mais complexa do Brasil, o percentual de perdas não técnicas passou
a representar 36,06% do mercado de baixa tensão (antes era 30,11%) e o das perdas técnicas
6,34% da Carga Fio (antes era de 5,40%). Esses percentuais ficarão fixos até a próxima RTP,
que ocorrerá em março de 2022, independentemente dos nossos níveis reais de perdas no
período.
Além disso, as novas tarifas da Light SESA refletiram também uma atualização dos itens
da Parcela A associados à compra de energia, aos encargos setoriais e aos custos de
transmissão, bem como dos componentes financeiros.
O efeito conjunto deste processo resultou em um aumento das contas de energia
elétrica da Light SESA para o consumidor em 10,45%, a partir de 15 de março de 2017. Como
mostra o gráfico a seguir, desse aumento, apenas 2,81% são gerenciáveis pela Light SESA
(Distribuição e Receitas Irrecuperáveis).
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
As contrapartidas assumidas no Aditivo se relacionam ao cumprimento de metas
estabelecidas pela ANEEL para qualidade de serviço e sustentabilidade econômico-financeira,
além do compromisso em manter níveis de governança e transparência alinhados às melhores
práticas e à sua condição de prestadora de serviço público. O descumprimento dessas metas
resulta nas penalidades de: restrição de dividendos, aporte dos controladores (cuja previsão
passa a constar no nosso estatuto), regime restritivo entre partes relacionadas, caducidade e,
no limite, extinção da concessão.
Evolução do Mercado
RESIDENCIAL INDUSTRIALCOMERCIAL OUTROS TOTAL
8.850 9.2397.149 6.259
3.602 3.397
20.660 19.673
1.811
3.841 4.101
5.189 6.173
2017
226
779
20162016
3.6584.901
8.271
2017 2016
4.880
1.060
1.122
2017
8.070
-4,8%
-0,4%
-0,01%
2017
-0,4%
2017 2016
+4,4%-2,4%
3.828
25.849 25.846
261
8.850
2016
9.239
Livre Cativo
Mercado Faturado Total (GWh)
2017
RESIDENCIAL TOTALINDUSTRIALCOMERCIAL OUTROSRESIDENCIAL TOTAL
Encargos Setoriais
Custos de Transmissão
Custos de Aquisição de
Energia
Distribuição e Receitas
Irrecuperáveis de Energia
Componentes Financeiros
Total
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Em 2017, o Mercado Faturado Total permaneceu em linha em relação ao mesmo
período do ano anterior. Porém, é importante destacar a energia recuperada em todas as
classes, sendo, 1.093 GWh em 2017 frente a 683 GWh em 2016 refletindo a estratégia de
combate às perdas implementada na companhia.
Apesar do cenário econômico desfavorável no estado do Rio de Janeiro e da
temperatura de 0,4°C abaixo da média histórica, na classe residencial houve aumento de 4,4%
em comparação com o ano anterior, principalmente em função do grande volume de REN
realizado em 2017 (1.029 ante 600 GWh em 2016).
Na classe comercial houve um decréscimo de 2,4% em relação ao ano de 2016,
apresentando ao final de 2017 um total de 8.070 GWh. A entrada de novos clientes livres na
base não foi suficiente para mitigar os fatores anteriormente já mencionados da temperatura
e a conjuntura econômica desfavorável.
Na classe industrial observa-se uma ligeira redução de 0,4% em relação ao ano
anterior, principalmente, devido à lenta recuperação econômica do setor a partir do segundo
semestre de 2017. Neste ano, foram faturados 4.880 GWh neste segmento, 21 GWh a menos
que no ano anterior.
Perdas de Energia Elétrica1
1 A partir do 4T15, a Companhia passa a apresentar os dados de perdas desconsiderando a variação da energia não-faturada e os clientes de baixa tensão no mercado livre, a fim de aproximar-se da metodologia utilizada pela Aneel para apuração dos dados. As informações históricas foram reapresentadas a fim de refletir esta alteração.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados em dez/17 somaram 8.004 GWh,
representando 21,92% sobre a carga fio. Apesar do cenário adverso enfrentado pelo Estado
do Rio de Janeiro e de ser considerada a 2º área de concessão mais complexa do Brasil pela
ANEEL, a Light SESA reduziu as perdas totais em 0,62 p.p. na comparação contra dezembro/16
e já acumula queda de 2,01 p.p. contra março/16, quando foi iniciada a atual estratégia de
combate às perdas. A estratégia atual tem foco prioritário nas chamadas áreas possíveis, que
são as áreas da concessão da Light onde existem condições mínimas de segurança para a
operação da Distribuidora.
Atualmente, a
Companhia encontra-se
2,03 p.p. acima do
percentual de repasse
regulatório de 19,89%2
estabelecido pela Aneel no
processo de Revisão
Tarifária Periódica (RTP),
que entrou em vigor a
partir de 15 de março de
2017. Em março de 2016,
antes da Revisão Tarifária,
a diferença entre a perda
total e o repasse regulatório (16,32%) era de 7,6 p.p. A redução dessa
diferença entre a perda real e o repasse regulatório, isoladamente,
representa um acréscimo de cerca de R$228 milhões no EBITDA da
Light SESA (12 meses).
No ano de 2017, o programa de perdas combateu 1.328 GWh –
sendo 1.093 GWh referentes à recuperação de energia (REN), 161 GWh
à incorporação de energia (IEN) e 74 GWh à redução de carga,
representando um resultado 38,7% acima do ano anterior. Do total de
1.093 GWh recuperados, 1.029 GWh foram na classe residencial, 57
GWh na classe comercial e 7GWh nas demais classes. Esse resultado
positivo reflete a realização de grandes operativos, o aumento da
produtividade e a continuidade do programa de disciplina de mercado. Além disso, tal
2 Este percentual de 19,89% sobre carga fio é calculado com base nos patamares de repasse de perdas fixados pela ANEEL na 4ª Revisão Tarifária Periódica (4ª
RTP), homologada em 15 de março de 2017 para o período 2017-2022, quais sejam: 6,34% de perdas técnicas sobre a carga fio e 36,06% de perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão. Dessa forma, dependendo do desempenho do mercado de baixa tensão e da carga fio, esse percentual de 19,89% pode variar ao longo do ciclo.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
estratégia também proporciona uma queda no custo médio por MWh combatido (últimos 12
meses) de 28,3% no período, terminando o 4T17 em R$ 271,02 /MWh, por ser mais intensiva
em medidas ostensivas de gestão operacional (opex) do que em investimentos (capex).
As evidências mostram que ainda há volumes significativos de REN a serem
recuperados, o que se comprova pela manutenção de elevados índices de acerto nas
inspeções de campo (78% em média). A medida que o mercado for sendo disciplinado, a
tendência é que os volumes de REN sejam gradativamente reduzidos e que o consumo
incremental incorporado ao faturamento (IEN) aumente progressivamente, uma vez que os
clientes permanecerão normalizados e integrados à base.
A distribuidora continua instalando medidores eletrônicos, priorizando os clientes das
áreas possíveis com consumos significativos, e também realizando normalizações.
Atualmente, já é possível controlar remotamente cerca de 64% do faturamento por meio do
centro de controle de medição. Esse monitoramento é de fundamental importância para
disciplinar o mercado e evitar reincidências no furto de energia.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Arrecadação
Em 2017, o índice de arrecadação atingiu 92,4% representando uma queda de 3,9 p.p em
relação a 2016 (96,3%). Ao final do exercício de 2017, pôde-se observar que houve queda nas
taxas de arrecadação do setor de Varejo e grandes clientes. Esta queda é explicada pelo
impacto da implantação do novo sistema comercial (Projeto Único), que afetou
principalmente o período entre outubro e dezembro de 2017.
Com relação ao poder público houve crescimento de 2,1 p.p. em 2017 quando
comparado ao ano anterior.
Em junho de 2017 a
Subsecretaria de Finanças do
Estado do Rio de Janeiro
publicou um ofício que
possibilitou a compensação,
em 18 meses, dos R$110,2
milhões de débitos referentes
ao período de maio de 2016 a
maio de 2017. Esse e outros
três acordos existentes vêm
sendo compensados
normalmente3.
Além dos pontos
mencionados, o crescente
volume de cobrança de REN
também impacta negativamente o índice de arrecadação global, pois, ingressa no caixa de
forma parcelada. Desconsiderando o efeito da REN, a taxa de arrecadação do segmento de
Varejo seria de 96,6% e a arrecadação total da Light seria de 97,3%.
3 O primeiro acordo foi publicado em set/15, referente a débitos do Governo Estadual até dez/14, no valor de R$ 46,4 milhões, a ser compensado em até 36
meses, a partir de novembro de 2015. O segundo acordo foi publicado em jun/16 e refere-se à parte dos débitos de uma concessionária de serviços públicos, no montante de R$ 38,9 milhões, integralmente compensado em 12 meses a partir de setembro de 2016. O terceiro acordo refere-se a débitos do Governo Estadual do período de jan/15 a abr/16, no valor de R$ 153,2 milhões, a ser compensado em até 29 meses, a partir de ago/16. O quarto acordo refere-se a débitos do Governo Estadual no período de mai/16 a mai/17, no valor de R$ 110,2 milhões, a ser compensado em até 18 meses, a partir de jul/17.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
O índice de Provisão para Créditos
de Liquidação Duvidosa (PCLD) sobre
Receita Operacional Bruta sofreu uma
alteração estrutural a partir da nova
estratégia de combate às perdas, que
trouxe um aumento da REN. No entanto,
o trabalho de disciplina de mercado,
iniciado no segundo semestre, conseguiu
definir uma trajetória de queda,
encerrando o ano em 2,7%. O combate à
inadimplência também está trazendo resultado positivo no tratamento de casos de
reincidência em fraudes/irregularidades e renegociação de dívidas dos clientes do varejo.
Com o avanço do trabalho de disciplina de mercado, a distribuidora poderá aperfeiçoar
sua estratégia de renegociação e cobrança dos clientes, estabelecendo métricas cada vez mais
eficientes, permitindo, de forma gradativa, um melhor equilíbrio dos níveis de adimplência,
mesmo com o combate intensivo ao furto de energia. Essa estratégia é fundamental para que
a Distribuidora recupere a autoridade de sua concessão.
Qualidade dos Serviços
Em 2017, os índices de qualidade
mensurados tiveram melhores resultados em
função do aperfeiçoamento dos processos
operacionais implantados ao longo do ano. O
DEC (12 meses) em dezembro de 2017 foi de
9,15 horas, representando uma melhora de
21,8% em relação a dezembro/16 e ficando abaixo do limite estabelecido pela ANEEL para o
final do ano, de 11,39 horas. O FEC (12 meses) em dezembro de 2017 foi de 5,26 vezes, 18,8%
abaixo do resultado apresentado em dezembro de 2016, abaixo do limite estabelecido pela
ANEEL para o final do ano, de 5,99 vezes. Com isso, a Companhia conseguiu reduzir o
pagamento de compensação aos consumidores por descumprimento de indicadores de
qualidade (DIC/FIC) em 27,3% no ano.
Vale destacar que, a implantação do Plano de Resultados e do Plano de Modernização
da Rede Subterrânea permitiu que o DEC e o FEC alcançassem a performance e evolução
planejadas, alinhadas junto à ANEEL.
INDICADOR
PLANO DE
RESULTADOS
ANEEL (DEZ/17)
APURADO
GLOBAL
DEC Global 11,39 9,15
FEC Global 5,99 5,26
PCLD/ROB*Fornecimento Faturado - 12 meses
-0,1 p.p.
2,8% 2,7%
1,3%
1,8%
Dez-15
1,0%
Dez-16 Mar-17
3,1%
Set-17Jun-17 Dez-17
*Receita Bruta do Mercado Cativo + TUSD
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Dentre as iniciativas realizadas para alcance desse resultado, podem ser destacadas:
investimento em sistema com inteligência semi-centralizada (self-healing), permitindo que,
em caso de falha, o sistema se recomponha automaticamente sem a intervenção humana;
adoção de Ferramenta de BI (Business Intelligence) para acompanhar as atividades diárias de
operação e consolidação dos indicadores; desenvolvimento de ferramenta computacional
para simulação e previsão de sobrecarga em transformadores de força e para verificação de
sobrecargas em linhas e transformadores; e criação do Sistema de Pedido de Intervenção
(SPI), com o módulo do cálculo da compensação financeira nas programações de média tensão
e baixa tensão na rede de distribuição.
Atendimento ao Cliente
Em 2017 a Light atuou na diversificação de seus canais de atendimento, por meio da
oferta de multicanais, ampliando e facilitando o acesso dos clientes junto à Companhia e
investindo sempre na melhoria da qualidade do atendimento, com pluralidade de serviços,
produtos e funcionalidades automáticas. O processo de integração e unificação dos processos
e experiências para o cliente faz parte da estratégia de avanços e inovações que está sendo
desenhada para o futuro.
Houve um crescimento de 0,6% na utilização dos canais virtuais em relação à 2016,
chegando a um share de 73,6%, representando, em números absolutos, quase 1,5 milhões de
atendimentos. Destaque para os aplicativos mobile e Redes Sociais.
Ressalte-se ainda a entrada em operação do projeto ÚN1CO, desenvolvido em
conjunto com a Cemig, que otimizou processos comerciais e permitirá à Light obter ganhos
operacionais, garantindo mais eficiência nos serviços prestados pelos diversos canais da
Companhia.
Responsabilidade com o Meio Ambiente
A Light é uma empresa comprometida com a utilização racional e adequada dos
recursos naturais, com a análise das vulnerabilidades da empresa frente à mudança do clima
e com a mitigação de impactos, conforme expresso na nossa Política Ambiental e nos
Compromissos com o Meio Ambiente e o Clima.
As boas práticas na gestão ambiental permeiam as atividades de diferentes áreas da
Light. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Companhia, baseado na norma internacional
ISO 14001, foi implantado em 2001, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade
ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica. Atendendo aos
requisitos de gestão ambiental, o sistema permite prevenir impactos, evitar multas, embargos
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia. Atualmente
a Light SESA possui 304 unidades certificadas no SGA, representando 83% das unidades.
As atividades da Companhia são avaliadas continuamente por meio de inspeções,
auditorias internas e de terceira parte. O treinamento é parte essencial para gestão e
execução de atividades relacionadas aos impactos ambientais significativos, controle de riscos
ou que influenciem diretamente na qualidade do produto.
Investimentos
No ano de 2017, o maior volume de investimentos do grupo Light foi concentrado no
segmento de Distribuição, no montante de R$ 627 milhões. Desse total, R$ 405 milhões foram
investidos no desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, com o intuito de atender
crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade. Outros R$
222,3 milhões foram investidos no avanço do projeto de combate às perdas de energia, com
um maior número de equipes em campo, intensificando as inspeções e normalizações dos
clientes de baixa tensão (BT) e atualizando os medidores eletrônicos existentes para uma
tecnologia mais avançada, bem como no balanço energético na rede de Smart Grid.
Comentário Financeiro
Desempenho Financeiro
Obs2: Resultado não Operacional = Outras receitas e Despesas Operacionais
Informações Financeiras Selecionadas (R$ MM) 2017 2016Variação
2017/2016
Receita Operacional Líquida 9.194 7.768 18,4%
Despesa Operacional (8.192) (7.327) -11,8%
EBITDA Ajustado 1.485 875 69,8%
Equivalência Patrimonial - - -
Resultado Financeiro (784) (664) -18,0%
Outras Receitas/Despesas Operacionais (95) (53) -78,3%
Resultado antes do IR e CS 148 (276) -
IR/CSLL (55) 92 -
Lucro/Prejuízo Líquido 93 (185) -
Margem EBITDA 16,2% 11,3% 4,89 p.p.Obs: Não considera Receita/Custo de Construção
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
Receita Líquida
No ano, a receita líquida da distribuidora, desconsiderando a receita de construção,
totalizou R$ 9.194 milhões, um aumento de 18,4% em comparação a 2016. Este incremento é
explicado pelo impacto da Revisão Tarifária homologada em março de 2017, que elevou a
tarifa em relação àquela praticada em 2016 (7,8%). Além disso, podemos ressaltar um
crescimento de 24% no Uso da Rede (TUSD) em função da migração de clientes cativos para o
mercado livre, como também da formação de CVA (Atualização de Ativos e Passivos
Financeiros do Setor) positiva em 2017 contra CVA negativa em 2016, refletindo o aumento
das despesas com risco hidrológico (associado ao GSF e ao PLD), maiores despesas com os
encargos da Rede Básica e contratos por disponibilidade, bem como a receita adicional por
sobrecontratação, acima do limite regulatório (R$ 68 milhões).
Em 2017, os custos e despesas, já desconsiderando os custos de construção,
totalizaram R$ 8.200 milhões, 11,1% superior ao apurado em 2016. Tal variação é reflexo do
aumento da PCLD e dos custos com compra de energia. Em 2017, os custos e despesas não
gerenciáveis foram de R$ 6.182 milhões, apresentando um aumento de 5,5% em relação a
2016 em razão do aumento dos custos com compra de energia. Em relação aos custos e
despesas gerenciáveis, que totalizaram R$ 2.018 milhões, houve aumento de 32,9% em
relação a 2016, quando totalizaram R$ 1.519 milhões. Além disso, ocorreu uma redução nas
baixas por reversão das provisões para contingências realizada em 2016 no montante de
R$144,8 milhões, referente a um processo até então tido como perda provável.
EBITDA Ajustado4
Em 2017, o EBITDA Ajustado foi de R$ 1.485 milhões, um aumento de 69,87% em
relação aos R$ 875 milhões apurados no ano passado, principalmente em razão do impacto
da Revisão Tarifária homologada em março de 2017, redução de perdas e ajuste não
recorrente no valor justo do ativo indenizável da concessão (“VNR”).
Resultado Líquido
A Light SESA registrou no seu resultado um lucro de R$ 93 milhões em 2017,
revertendo o prejuízo de R$ 185 milhões registrado em 2016. Esse resultado é explicado pelo
principalmente impacto da Revisão Tarifária homologada em março de 2017, que elevou a
4 O EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, resultado não operacional,
despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
tarifa em relação àquela praticada em 2016 (7,8%), pela redução nas perdas e pelo ajuste não
recorrente no valor justo do ativo indenizável da concessão (“VNR”).
Endividamento
A dívida líquida totalizou R$ 6.580 milhões, aumento de 21,2% em relação a 2016 (R$
5.428 milhões). Esse aumento pode ser explicado principalmente pelas seguintes operações:
(i) Cédula de Crédito Bancário (CCB) no valor de R$ 120 milhões com o banco Santander; (ii)
aditivo contratual para alongamento do prazo de pagamento do CCB no valor de R$ 150
milhões com o Banco do Brasil; (iii) rolagem de dívida no valor de US$ 200 milhões com o
Citibank e; (iv) contrato de CCB no valor de R$ 15 milhões com o banco IBM para
financiamento de equipamentos de TI; (v) liquidação da 12ª emissão de debêntures da Light
SESA, no valor total de R$ 400 milhões, em três séries, sendo a primeira com prazo de 18
meses e a segunda e a terceira séries com prazo de três anos; (vi) o desembolso do saldo
remanescente, no valor de R$ 128 milhões, do contrato de financiamento do Capex 2015-16
da Light SESA junto ao BNDES; (vii) liquidação da 13ª emissão de debêntures da Light SESA, no
valor total de R$ 459 milhões, com prazo de 5 anos em parcela única.
O prazo médio de vencimento da dívida é de 2,7 anos e o custo médio nominal da
dívida encerrou o ano em 11,7% a.a.
Outras Informações:
Auditores independentes
Em atendimento à instrução CVM nº 381/2003, informamos que a Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes prestou serviços de auditoria para a Companhia até 30.06.2017.
Atualmente, a Ernst & Young Auditores Independentes (“EY”) é a responsável pelos serviços
de auditoria externa e revisão trimestral para o Grupo Light. Vale ressaltar que a EY, no
exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não realizou qualquer serviço para a Companhia
que não estivesse relacionado à auditoria. O relatório da administração pode incluir
informações relacionadas a investimentos projetados e dados não-financeiros os quais não
fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações financeiras e não foram examinados
pelos auditores independentes.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT SESA - 2017
B a la n ç o S o c ia l A n u a l / 2 0 1 7
E m p re s a : L IG H T S E S A
1 - Base de Cálculo
Receita líquida (RL)
Resultado operacional (RO)
Folha de pagamento bruta (FPB)
2 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil R$) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil R$) % sobre FPB % sobre RL
Alimentação 32.782 10% 0% 29.604 9% 0%
Encargos sociais compulsórios 68.590 20% 1% 66.939 20% 1%
Previdência privada 7.210 2% 0% 8.211 2% 0%
Saúde 18.846 5% 0% 17.438 5% 0%
Segurança e saúde no trabalho 646 0% 0% 646 0% 0%
Educação 899 0% 0% 812 0% 0%
Cultura 0 0% 0% 0 0% 0%
Capacitação e desenvolvimento profissional 2.351 1% 0% 2.750 1% 0%
Creches ou auxílio-creche 1.206 0% 0% 1.284 0% 0%
Participação nos lucros ou resultados 37.446 11% 0% 23.739 7% 0%
Outros 7.286 2% 0% 5.964 2% 0%
Total - Indicadores sociais internos 177.261 52% 2% 157.387 47% 2%
3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL
Educação 5.763 1% 0% 5.136 1% 0%
Cultura 3.821 0% 0% 9.578 2% 0%
Saúde e saneamento 0 0% 0% 0 0% 0%
Esporte 1.502 0% 0% 8.924 2% 0%
Combate à fome e segurança alimentar 0 0% 0% 0 0% 0%
Outros 15.868 2% 0% 19.803 5% 0%
Total das contribuições para a sociedade 26.954 3% 0% 43.441 11% 1%
Tributos (excluídos encargos sociais) 5.420.714 582% 55% 5.144.698 1326% 59%
Total - Indicadores sociais externos 5.447.668 585% 56% 5.188.139 1337% 60%
4 - Indicadores Ambientais Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL
Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 45.073 5% 0% 39.542 10% 0%
Investimentos em programas e/ou projetos externos 0 0% 0% 0 0% 0%
Total dos investimentos em meio ambiente 45.073 5% 0% 39.542 10% 0%
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar
resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar
a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa5 - Indicadores do Corpo Funcional 2017 2016
Nº de empregados(as) ao f inal do período
Nº de admissões durante o período
Nº de empregados(as) terceirizados(as)
Nº de estagiários(as)
Nº de empregados(as) acima de 45 anos
Nº de mulheres que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
Nº de negros(as) que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais
6 - Informações relevantes quanto ao exercício da
cidadania empresarial
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa
Número total de acidentes de trabalho
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa
foram definidos por:
( ) direção ( X ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
( ) direção ( X ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho
foram definidos por:
( ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
( X ) todos(as) +
Cipa
( ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
( X ) todos(as) +
Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à
representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:
( ) não se envolve ( X ) segue as
normas da OIT
( ) incentiva e
segue a OIT
( ) não se
envolverá
( X ) seguirá as
normas da OIT
( ) incentivará e
seguirá a OIT
A previdência privada contempla:( ) direção ( ) direção e
gerências
( X ) todos(as)
empregados(as)
( ) direção ( ) direção e
gerências
( X ) todos(as)
empregados(as)
A participação dos lucros ou resultados contempla:( ) direção ( ) direção e
gerências
( X ) todos(as)
empregados(as)
( ) direção ( ) direção e
gerências
( X ) todos(as)
empregados(as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de
responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
( ) não são
considerados
( ) são
sugeridos
( X ) são
exigidos
( ) não serão
considerados
( ) serão
sugeridos
( X ) serão
exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em programas de
trabalho voluntário, a empresa:
( ) não se envolve ( ) apóia ( x ) organiza e
incentiva
( ) não se
envolverá
( ) apoiará ( X ) organizará e
incentivará
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na empresa
263.367
no Procon
1.095
na Justiça
83.391
na empresa
Reduzir 10%
no Procon
Reduzir 10%
na Justiça
Reduzir 10%
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa
96,5%
no Procon
99,9%
na Justiça
58%
na empresa
100%
no Procon
100%
na Justiça
100%
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
7 - Outras Informações
21,94%
3.847
510
62
191
7.204
24,18%
Em 2017: 8.530.938
2017
769
960
23,08%
1.907
83,89% governo 4,04% colaboradores(as) 0,00%
acionistas 10,98 % terceiros 1,09% retido
Em 2016: 8.231.432
73,65% governo 5,58% colaboradores(as) 1,50%
acionistas 14,45% terceiros 4,82% retido
9.801.523
931.546
344.191
( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%
965
24,49%
1.847
8.657.674
387.955
338.355
896
44
( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%
314
6.832
2017Valor (mil reais) 2016Valor (mil reais)
0
0
178
Metas 2018
ND
13
3.852
35,44
2
INDÍCE
1. CONTEXTO OPERACIONAL ........................................................................................................................................... 10
2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................................................... 11
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .............................................................................................................................. 31
4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ............................................................................................................................. 31
5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES ................................................................... 32
6. TRIBUTOS A RECUPERAR ............................................................................................................................................. 34
7. TRIBUTOS DIFERIDOS ................................................................................................................................................... 34
8. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR ............................................................................................................ 36
9. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES ......................................................................................................................... 38
10. OUTROS CRÉDITOS....................................................................................................................................................... 39
11. INVESTIMENTOS .......................................................................................................................................................... 40
12. IMOBILIZADO ............................................................................................................................................................... 40
13. INTANGÍVEL .................................................................................................................................................................. 42
14. FORNECEDORES ........................................................................................................................................................... 46
15. TRIBUTOS A PAGAR ..................................................................................................................................................... 46
16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS .......................................................................................................................... 47
17. DEBÊNTURES ................................................................................................................................................................ 52
18. PROVISÕES ................................................................................................................................................................... 55
19. CONTINGÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 59
20. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO ........................................................................................................................................ 66
21. OUTROS DÉBITOS ......................................................................................................................................................... 71
22. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS.............................................................................................................. 72
23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................................ 74
24. DIVIDENDOS ................................................................................................................................................................. 76
25. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS ............................................................................................................. 76
26. RECEITA LÍQUIDA ......................................................................................................................................................... 77
27. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ......................................................................................... 78
28. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................................... 78
29. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA ...................................................................................................... 79
30. RESULTADO FINANCEIRO ............................................................................................................................................ 79
31. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO.......................................................................................................... 80
32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS .............................................................................. 81
33. SEGUROS ...................................................................................................................................................................... 96
34. CONTRATOS DE LONGO PRAZO .................................................................................................................................. 97
35. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA ............................................................................................................... 97
36. EVENTOS SUBSEQUENTES ........................................................................................................................................... 97
vsvcsva
3
ATIVO Notas 31.12.2017 31.12.2016
Caixa e equivalentes de caixa 3 159.598 561.804
Títulos e valores mobiliários 4 47.013 7.806
Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes 5 2.697.574 2.099.547
Tributos e contribuições 6 77.899 113.372
Imposto de renda e contribuição social 6 49.862 78.646
Ativos financeiros do setor 8 166.951 -
Estoques 28.159 33.628
Rendas a receber swap 32 7.922 56.688
Serviços prestados a receber 82.695 89.064
Despesas pagas antecipadamente 26.028 27.563
Outros créditos 10 208.258 208.317
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 3.551.959 3.276.435
Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes 5 507.940 343.904
Tributos e contribuições 6 52.782 72.883
Tributos diferidos 7 351.947 577.041
Ativos financeiros do setor 8 33.390 -
Ativo financeiro de concessões 9 3.764.195 3.234.339
Rendas a receber swap 32 4.789 81.673
Depósitos vinculados a litígios 18 271.151 257.179
Investimentos 11 23.312 24.323
Imobilizado 12 223.865 248.497
Intangível 13 3.566.716 3.725.571
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.800.087 8.565.410
TOTAL DO ATIVO 12.352.046 11.841.845
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
(Em milhares de reais)
BALANÇOS PATRIMONIAISLIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
vsvcsva
4
PASSIVO Notas 31.12.2017 31.12.2016
Fornecedores 14 1.407.831 1.139.704
Tributos e contribuições 15 174.783 288.735
Imposto de renda e contribuição social 15 908 828
Empréstimos e financiamentos 16 1.206.826 1.151.236
Debêntures 17 771.426 163.760
Passivos financeiros do setor 8 98.859 440.533
Rendas a pagar swap 32 - 43.312
Dividendos a pagar 24 22.101 -
Obrigações estimadas 59.197 52.165
Outros débitos 21 503.519 568.223
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 4.245.450 3.848.496
Empréstimos e financiamentos 16 1.638.549 1.792.889
Debêntures 17 3.030.120 2.893.922
Rendas a pagar swap 32 100.743 44.588
Tributos e contribuições 15 224.489 169.789
Passivos financeiros do setor 8 - 84.168
Provisões 18 446.798 414.699
Benefícios pós-emprego 20 49.776 45.859
Outros débitos 21 59.141 61.409
TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.549.616 5.507.323
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 23 2.314.365 2.314.365
Reservas de capital 7.277 7.277
Reservas de lucro 332.460 261.506
Outros resultados abrangentes (97.122) (97.122)
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.556.980 2.486.026
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.352.046 11.841.845
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.BALANÇOS PATRIMONIAIS
(Em milhares de reais)
vsvcsva
5
Notas 2017 2016
RECEITA LÍQUIDA 26 9.801.523 8.657.674
CUSTO DA OPERAÇÃO 28 (7.809.213) (7.595.565)
Energia comprada para revenda 29 (6.230.782) (5.875.922)
Pessoal e administradores (210.015) (207.097)
Materiais (17.193) (15.760)
Serviços de terceiros (343.701) (331.233)
Depreciações e amortizações (433.152) (391.417)
Custo de construção (607.191) (889.632)
Outras receitas e despesas/ custos 32.821 115.496
LUCRO BRUTO 1.992.310 1.062.109
DESPESAS OPERACIONAIS 28 (1.060.764) (674.154)
Despesas gerais e administrativas (966.017) (621.080)
Outras receitas 15.609 2.126
Outras despesas (110.356) (55.200)
LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 931.546 387.955
RESULTADO FINANCEIRO 30 (783.800) (664.515)
Receita 79.530 104.154
Despesa (863.330) (768.669)
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E CSLL 147.746 (276.560)
Imposto de renda e contribuição social diferido 31 (54.691) 91.735
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 93.055 (184.825)
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 23 0,00042 (0,00086)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
(Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação)
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
vsvcsva
6
Notas 2017 2016
Lucro líquido (Prejuízo) do exercício 23 93.055 (184.825)
Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes
Perdas sobre passivos atuariais, líquido dos efeitos fiscais 20 - (3.584)
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 93.055 (188.409)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES
(Em milhares de reais)
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
7
NotasCAPITAL
SOCIAL
RESERVAS DE
CAPITAL
RESERVA
LEGAL
RETENÇÃO DE
LUCROS
OUTROS
RESULTADOS
ABRANGENTES
LUCROS
(PREJUÍZOS)
ACUMULADOS
TOTAL
SALDOS EM 01 DE DEZEMBRO DE 2016 2.189.365 7.277 135.946 310.385 (93.538) - 2.549.435
Transações de Capital com os Sócios
Aumento de Capital 23 125.000 - - - - - 125.000
Resultado abrangente total:
Prejuízo do exercício 23 - - - - - (184.825) (184.825)
Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes - - - - - - -
Perda de passivo atuarial, líquido dos efeitos fiscais 20 - - - - (3.584) - (3.584)
Absorção de prejuízos do exercício - - - (184.825) - 184.825 -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 2.314.365 7.277 135.946 125.560 (97.122) - 2.486.026
Resultado abrangente total:
Lucro líquido do exercício 23 - - - - - 93.055 93.055
Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes
Destinação do resultado do exercício:
Constituição da reserva legal - - 4.653 - - (4.653) -
Dividendos mínimos obrigatórios - 25% (R$0,000099 / ação) - - - - - (22.101) (22.101)
Constituição da reserva de retenção de lucros - - - 66.301 - (66.301) -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 2.314.365 7.277 140.599 191.861 (97.122) - 2.556.980
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
RESERVAS DE LUCROS
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
(Em milhares de reais)
8
Notas 2017 2016
Caixa Líquido gerado das Atividades Operacionais (357.746) 664.082
Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações 1.641.825 1.698.285
Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 147.746 (276.560)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 28 408.695 205.573
Depreciação e amortização 28 458.775 433.603
Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado 42.474 25.596
Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras 30 73.831 (163.910)
Provisões (reversão) para contingências, depósitos judiciais e atualizações 178.319 (26.364)
Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis (13.169) (18.615)
Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 16/17 524.222 593.656
Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 20 3.917 5.124
Valor justo do ativo indenizável da concessão 26 (261.306) 20.285
Variação swap 30 108.772 327.188
Ganho (perda) em investimentos avaliados ao custo de aquisição 21 (6.065)
Constituição e atualização de ativos e passivos financeiros do setor 8 (30.472) 578.774
Variações nos Ativos e Passivos (1.999.571) (1.034.203)
Títulos e valores mobiliários (39.207) 291
Consumidores, concessionárias e permissionárias (1.157.589) (413.889)
Tributos, contribuições e impostos a compensar 254.761 (39.808)
Ativos e passivos financeiros do setor (595.711) 557.603
Estoques 5.469 (1.416)
Serviços prestados a receber 6.369 (65.841)
Despesas pagas antecipadamente 1.535 (3.280)
Depósitos vinculados a litígios (38.472) (27.165)
Outros ativos 125.709 253.121
Fornecedores 298.500 (241.477)
Obrigações estimadas 7.032 5.543
Tributos, contribuições e impostos a pagar (59.172) (31.079)
Provisões (121.720) (87.929)
Outros passivos (158.036) (278.011)
Juros pagos 16/17 (529.039) (626.900)
Imposto de renda e contribuição social pagos - (33.966)
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento (592.668) (353.503)
Aquisições de bens do ativo imobilizado (21.612) (3.121)
Aquisições de bens do ativo intangível (571.056) (350.382)
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento 548.208 (6.345)
Aumento de capital - 125.000
Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/17 2.232.895 1.232.593
Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/17 (1.684.687) (1.363.938)
Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (402.206) 304.234
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 561.804 257.570
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 159.598 561.804
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
(Em milhares de reais)
vsvcsva
9
Notas 2017 2016
Receitas 16.410.526 15.652.483
Vendas mercadorias, produtos e serviços 16.212.030 14.968.425
Receitas referente a construção de ativos próprios 607.191 889.632
Provisão/reversão de créditos de liquidação duvidosa 28 (408.695) (205.574)
Insumos adquiridos de terceiros (7.500.343) (7.091.602)
Custos produtos, mercadorias e serviços vendidos 29 (6.230.782) (5.875.922)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.269.561) (1.215.680)
Valor adicionado bruto 8.910.183 8.560.881
Retenções (458.775) (433.603)
Depreciação e amortização 28 (458.775) (433.603)
Valor adicionado líquido produzido 8.451.408 8.127.278
Valor adicionado recebido em transferência 79.530 104.154
Receitas financeiras 30 79.530 104.154
Valor adicionado total a distribuir 8.530.938 8.231.432
Distribuição do valor adicionado 8.530.938 8.231.432
Pessoal 344.267 362.631
Remuneração direta 239.787 257.836
Benefícios 66.728 62.097
FGTS 34.469 36.563
Outros 3.283 6.135
Impostos, taxas e contribuições 7.156.213 7.194.320
Federais 3.255.674 3.321.782
Estaduais 3.883.923 3.859.138
Municipais 16.616 13.400
Remuneração de capitais de terceiros 937.403 859.306
Juros 879.417 785.543
Aluguéis 57.986 73.763
Remuneração de capitais próprios 93.055 (184.825)
Dividendos 24 22.101 -
Lucro (Prejuízo) retido 70.954 (184.825)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS
(Em milhares de reais)
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
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Em milhares de Reais – R$ exceto quando indicado de outra forma
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia ou “Light SESA”) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ – Brasil. A Companhia tem como objeto social a distribuição de energia elétrica, cuja concessão foi efetivada em julho de 1996 e o vencimento será em julho de 2026. Sua área de concessão abrange 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, atendendo a cerca de 4,6 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondentes a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas (dados não revisados pelos auditores independentes). A energia elétrica requerida para atendimento a seu mercado é adquirida da Eletrobrás (Itaipu Binacional), em Leilões de Energia Existente, da UTE Norte Fluminense, da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e do PROINFA. Em 05 de setembro de 2005, em atendimento à Lei nº 10.848/04, foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, através da Resolução Autorizativa nº 307/05, o projeto de reorganização societária em que a Light S.A. passou a ser a controladora da Companhia. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo em R$357.746 (R$572.061 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e está empenhada em alongar seu perfil de dívida, conforme descrito nas notas explicativas 16 e 17, assim como espera uma maior geração operacional de caixa a partir da revisão tarifária periódica, ocorrida a partir de 15 de março de 2017, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,45%, e do reajuste tarifário, ocorrido a partir de 15 de março de 2018, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,36%. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. A Companhia apresentou fluxo de caixa operacional negativo nas suas operações de R$357.746 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$664.082 positivo no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). Diante deste cenário, a Companhia entende que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional.
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a) Concessões A Companhia, por ser uma concessionária de distribuição de energia elétrica e não controlar os ativos subjacente, aplica o IFRIC 12/ICPC 01. A Companhia utiliza o modelo bifurcado em virtude das empresas do segmento serem remuneradas: (i) pelo Poder Concedente, no tocante ao valor residual da infraestrutura ao final do contrato de concessão (ativo financeiro da concessão); e (ii) pelos usuários, pela parte que lhes cabe dos serviços de construção e pela prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica (ativo intangível). Em março de 2017, a Companhia assinou um aditivo ao contrato de concessão que assumiu novas obrigações relacionadas a indicadores de qualidade de serviço, aderiu às cláusulas de monitoramento econômico-financeiro, de neutralidade da Parcela A e permitiu alterar a data de reajuste para março. Este aditamento traz alterações relevantes no contrato de concessão, com destaque para um novo detalhamento do cálculo tarifário, no qual a parcela que fica com a Companhia - Parcela B - passa a ser calculada a cada Reajuste Tarifário através de um componente específico, menos suscetível a variações da Parcela A (que engloba os Encargos Setoriais, os custos de Transmissão e a Compra de Energia). Outros aspectos importantes são:
i. Extensão do conceito de neutralidade para todos os itens da Parcela A
ii. Consideração do custo com Receitas Irrecuperáveis na Parcela A, com atualização anual do mesmo
iii. Mitigação de riscos com Outras Receitas, que passam a ser calculadas anualmente
iv. Possibilidade de consideração das projeções de itens da Parcela A no cálculo tarifário, reduzindo o risco de formação relevante de CVA
v. Ampliação e flexibilização da sistemática de aplicação do Fator X
Vale ressaltar também que através desse aditamento, a Companhia compromete-se com o atendimento de indicadores de sustentabilidade econômico-financeira e qualidade do serviço prestado. Esses indicadores têm como objetivo monitorar a saúde econômico-financeira da Distribuidora, bem como garantir uma prestação de serviço com qualidade adequada ao consumidor final.
2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A autorização para emissão das demonstrações financeiras foi dada pela Administração da Companhia em 27 de março de 2018.
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As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatórios financeiros (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações financeiras. Desta forma, as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma. a) Instrumentos financeiros
i. Ativos financeiros não derivativos
A Companhia reconhece os ativos financeiros inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados ao valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual, essencialmente, todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda.
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Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado ao valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados ao valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a sua gestão de riscos e sua estratégia de investimentos. Os custos da transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado compreendem títulos e valores mobiliários.
Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes, serviços prestados a receber, ativos financeiros do setor e outros créditos. Ativos financeiros disponíveis para venda São ativos financeiros não derivativos e que não são classificados como empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento ou pelo valor justo por meio do resultado. Após o reconhecimento inicial, os juros calculados pelo método da taxa efetiva de juros e ajuste de expectativas de fluxos de caixa são reconhecidos na demonstração de resultado, enquanto as demais variações a valor justo são reconhecidas em outros resultados abrangentes. O resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício no momento da realização do ativo. Ativos financeiros disponíveis para venda compreendem o ativo financeiro de concessões. A opção pela designação deste instrumento como disponível para venda deve-se à sua não classificação nas demais categorias descritas. Pelo fato
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de a Administração acreditar que a indenização se dará conforme modelo atual de precificação de tarifas, o registro deste instrumento como empréstimos e recebíveis não seria possível, uma vez que a indenização não será fixa ou determinável e pelo fato do valor de sua recuperação não ser conhecido nesta data, dadas outras razões que não a deterioração do crédito. Isto se deve principalmente ao risco de não reconhecimento de parte destes ativos pelo órgão regulador e de seus respectivos preços de reposição no término da concessão, conforme critério do Valor Novo de Reposição (VNR). Vide nota explicativa 9.
ii. Passivos financeiros não derivativos
A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou extintas. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, debêntures, fornecedores, passivos financeiros do setor e outros débitos.
iii. Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia opera com instrumentos financeiros derivativos para proteger-se de riscos relativos à variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os custos de transação atribuíveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são contabilizadas imediatamente no resultado.
Os derivativos compreendem as operações de swap.
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b) Caixa e equivalentes de caixa
Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata, com vencimento original de até três meses a partir da data da contratação ou sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, e são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos.
c) Ativo financeiro de concessões
A Companhia reconhece um ativo financeiro decorrente de contratos de concessão quando possui um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do Poder Concedente ou da parte por ele indicada ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título de indenização pelos serviços de construção efetuados e não recebidos por meio da prestação de serviços relacionados à concessão. Tais ativos financeiros são mensurados ao valor justo no reconhecimento inicial (VNR) e classificados como disponíveis para venda. A Companhia adotou o modelo bifurcado para reconhecimento do ativo financeiro decorrente da indenização pelo Poder Concedente e o direito de exploração da concessão, que é classificado no intangível.
d) Ativos e passivos financeiros do setor
Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados (Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário, e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa. Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.
e) Julgamentos e estimativas A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos, adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Essas estimativas e premissas são revisadas continuamente. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Os ajustes oriundos dessas revisões são reconhecidos no exercício em que as estimativas são revisadas e aplicadas de maneira prospectiva.
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As informações sobre premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
Nota 05 - Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes (provisão para créditos de liquidação duvidosa e rendas a faturar) Nota 07 - Tributos diferidos Nota 08 – Ativos e passivos financeiros do setor Nota 09 - Ativo financeiro de concessões Nota 18 – Provisões Nota 19 – Contingências Nota 20 - Benefícios pós-emprego Nota 26- Receita líquida (Receita não faturada) Nota 29 – Energia elétrica comprada para revenda
f) Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes
Incluem o fornecimento e suprimento da energia elétrica, faturado e a faturar, acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento e energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada com base em estimativas da Administração em valor suficiente para cobrir prováveis perdas. Os principais critérios definidos pela Companhia para os consumidores são: (i) consumidores com valores significativos, uma análise é feita do saldo a receber levando em conta o histórico de recuperação da Companhia, as negociações em andamento e as garantias reais; (ii) para os outros consumidores, os débitos vencidos há mais de 90 dias para consumidores residenciais, mais de 180 dias para os consumidores comerciais, ou mais de 360 dias para os demais consumidores, 100% do saldo é provisionado. A Companhia realiza cálculo do valor presente para os saldos com prazos de pagamentos superiores a 180 dias, conforme detalhado na nota 2.s.
g) Estoques
Os estoques estão registrados ao custo médio de aquisição, deduzido de provisões para perdas, quando aplicável, e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização. Os materiais em estoque são classificados no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo).
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h) Imobilizado
i. Reconhecimento e mensuração
É mensurado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da depreciação acumulada.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui:
• O custo de materiais e mão de obra direta;
• Quaisquer outros custos e condição necessária para colocar o ativo no local e condição necessária para que este seja capaz de operar da forma pretendida pela Administração;
• Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.
ii. Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com estes serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.
iii. Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear, em contrapartida ao resultado do exercício, baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo estão demonstradas na nota explicativa 12. Eventuais ajustes nos métodos de
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depreciação, nas vidas úteis ou nos valores residuais são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.
i) Ativo intangível
i. Contratos de concessão e ativos de infraestrutura vinculados à concessão
A Companhia reconhece um ativo intangível decorrente de um contrato de concessão quando ela tem direito de cobrar pelo uso da infraestrutura da concessão ou explorá-la. Um ativo intangível, recebido como contraprestação por serviços de construção fornecidos em um contrato de concessão, é mensurado ao valor justo no reconhecimento inicial. Subsequente ao reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado ao custo, o qual inclui custo de empréstimos capitalizados, menos amortização acumulada. A estimativa de vida útil de um ativo intangível em um contrato de concessão é o período contado a partir de quando a Companhia torna-se apta a cobrar os usuários pelo uso da infraestrutura até o final do período de concessão.
ii. Pesquisa e Desenvolvimento
Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto e custos de empréstimo. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.
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iii. Outros ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis, que inclui basicamente softwares, têm vidas úteis definidas e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. As servidões de passagem não sofrem depreciação.
iv. Gastos subsequentes
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo intangível específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
v. Amortização
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em função das vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou para geração dos benefícios econômicos associados. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente estão demonstradas na nota explicativa 13.
Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado como mudança de estimativas contábeis.
j) Redução ao valor recuperável (Impairment)
i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados, que podem ser estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo
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ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado
A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similar. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, face às condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, além da provisão para créditos de liquidação duvidosa e do ajuste a valor presente de recebíveis.
ii. Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.
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Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) exceder o seu valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (UGC).
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
k) Benefícios a empregados
i. Planos de contribuição definida
Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego, sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não tem nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos exercícios durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível.
ii. Planos de benefício definido
A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente, para cada plano, através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferirão como retorno pelos serviços prestados no exercício atual e em exercícios anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data das demonstrações financeiras, para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam
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denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos.
O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado, através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível à Companhia se for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano.
O passivo reconhecido no balanço patrimonial é o maior valor entre a dívida pactuada com a Fundação de Seguridade Social Braslight para a amortização das obrigações atuariais e o valor presente da obrigação atuarial líquida, conforme detalhado na nota explicativa 20.
Os custos de patrocínio do plano de pensão e eventuais superávits ou déficits do plano são reconhecidos imediatamente no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes.
Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidos imediatamente no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes e não são transferidos para lucros ou prejuízos acumulados.
iii. Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são registradas em contrapartida a despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
l) Provisões
Uma provisão é reconhecida quando a Companhia possui uma obrigação legal ou presumida que possa ser estimada de maneira confiável como resultado de um
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evento passado, e se for provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido e dos fluxos de caixa futuros esperados. A provisão é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais.
m) Capital social
As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários.
Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo.
n) Reconhecimento de receitas
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos associados às transações serão gerados para a Companhia, podendo ser confiavelmente mensurados. A receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.
i. Receita de venda de energia
É reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, for provável que os benefícios econômicos associados às transações fluirão para a Companhia e o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade. O faturamento de energia elétrica é efetuado de acordo com o calendário de leitura estabelecido pela Companhia. A receita não faturada corresponde à energia elétrica entregue e não faturada ao consumidor, e é calculada com base estimada, e é calculada tomando como base ciclos de leitura que em alguns casos se sucedem ao período de encerramento contábil. O efeito nas demonstrações financeiras da diferença entre a estimativa e o realizado é considerado imaterial.
Os registros das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), estão reconhecidos pelo regime de competência de acordo com informações divulgadas ou por estimativa da Administração.
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ii. Receita de serviços
A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados.
iii. Receita de Construção
A receita do contrato compreende o valor inicial, acordado no contrato, acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro.
O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado.
A receita relacionada a serviços de construção e melhoria de contratos de concessão é reconhecida baseada no estágio de conclusão do trabalho executado, consistente com as políticas contábeis da Companhia para o reconhecimento de receitas de contratos de construção. Receita de operação ou serviço é reconhecida no exercício em que os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais do que um serviço no contrato de concessão, a contraprestação recebida é alocada por referência ao valor justo dos serviços entregues quando os valores são identificáveis separadamente.
Para as receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, a margem de construção adotada foi estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade fim é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim; e (iii) a Companhia terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalmente, a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível da concessão em curso é registrada no resultado, como custo de construção.
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iv. Ativos e passivos financeiros do setor – Receita não faturada A receita de ativos e passivos financeiros do setor é reconhecida no resultado quando os custos efetivamente incorridos forem diferentes daqueles incorporados à tarifa de distribuição de energia. Para maiores detalhes, vide nota explicativa 3.d.
o) Receitas e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre as aplicações financeiras, juros sobre atraso no recebimento de cliente, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e variações de swaps. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida.
p) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social do exercício, corrente e diferido, com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável, excedente de R$240, para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro ou a receber esperado no caso de antecipações que excedam o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação, assim como em relação a saldos existentes e recuperáveis de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.
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O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais correntes e diferidos são compensados, respectivamente, caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis, não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
q) Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos exercícios apresentados.
r) Moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos
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monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data de apresentação. Os ganhos e as perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação ou início dos exercícios e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.
s) Determinação do ajuste a valor presente
Os itens sujeitos ao desconto a valor presente são Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes. A Companhia realizou cálculo do valor presente para os saldos com prazos de pagamento superiores a 180 dias. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 14,0% a.a., semelhante ao custo médio de captação da Companhia nos últimos anos e ao encargo financeiro cobrado de seus clientes. A taxa de juros imputada em uma transação de venda é determinada no momento do registro inicial da transação e não é ajustada posteriormente.
t) Demonstração do valor adicionado
A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA), as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme requerido pela legislação societária brasileira, aplicáveis às companhias abertas, enquanto que para IFRS representam informação financeira adicional.
u) Demonstração de fluxo de caixa
A Companhia elaborou as demonstrações de fluxo de caixa (DFC), as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras e de acordo com a definição do CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa para os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações (CPC 26 (R1)).
v) Aplicação das normas novas e revisadas, a partir de 1º de janeiro de 2017, que não
tiveram efeito ou não tiveram efeito material sobre os montantes divulgados no período atual e em períodos anteriores.
Em vigor a partir 1º de janeiro de 2017:
• Modificações à IAS 7 (CPC 03) - Necessidade de inclusão de divulgação de mudanças nos passivos oriundos de atividades de financiamento.
• Modificação à IAS 12 (CPC 32) - Reconhecimento de ativos fiscais diferidos para perdas não realizadas.
• Modificação à IFRS 12 (CPC 45) – Ciclos de melhorias anuais 2014-2016.
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Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2018:
• IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos Financeiros. Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 Instrumentos Financeiros, que substitui a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne os três aspectos do projeto de contabilização de instrumentos financeiros: classificação e mensuração, redução ao valor recuperável do ativo e contabilização de hedge.
A IFRS 9 (CPC 48) contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.
A IFRS 9 está em vigor para períodos anuais com início a partir de 1º de janeiro de 2018.
a) Redução no valor recuperável (impairment) - Ativos financeiros e Ativos
contratuais
A IFRS 9 (CPC 48) substitui o modelo de ”perdas incorridas” da IAS 39 (CPC 38) por um modelo prospectivo de ”perdas de crédito esperadas”. Essa alteração do modelo, tem como objetivo reconhecer perdas de crédito esperadas para todos os instrumentos financeiros para os quais houve aumentos significativos no risco de crédito desde o reconhecimento inicial, avaliados de forma individual ou coletiva, considerando todas as informações razoáveis e sustentáveis, incluindo informações prospectivas. O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de resultados abrangentes, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. De acordo com a IFRS 9 (CPC 48), as provisões para perdas esperadas serão mensuradas em uma das seguintes bases: perdas de crédito esperadas para 12 meses, ou seja, perdas de crédito que resultam de possíveis eventos de inadimplência dentro de 12 meses após a data base, e perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro.
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A mensuração das perdas de crédito esperadas para a vida inteira se aplica se o risco de crédito de um ativo financeiro na data base tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial, e a mensuração de perda de crédito de 12 meses se aplica se o risco não tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial. Uma Companhia pode determinar que o risco de crédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente se o ativo tiver baixo risco de crédito na data base. No entanto, a mensuração de perdas de crédito esperadas para a vida inteira sempre se aplica para contas a receber de clientes e ativos contratuais sem um componente de financiamento significativo. A Companhia optou por aplicar esta política também para contas a receber de clientes e ativos contratuais com um componente de financiamento significativo. A Companhia acredita que as perdas por redução ao valor recuperável deverão aumentar e tornar-se mais voláteis para os ativos no modelo da IFRS 9 (CPC 48). Com base na metodologia de impairment descrita acima, a Companhia estimou que a aplicação dos requerimentos de impairment da IFRS 9 (CPC 48) a partir de 1º de janeiro de 2018, resultará em perdas por redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes, no valor de R$140.000, aproximadamente. As variações referentes as perdas adicionais por redução ao valor recuperável representam o ajuste estimado ao patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2018.
b) Passivos financeiros
A IFRS 9 (CPC 48) retém grande parte dos requerimentos da IAS 39 (CPC 38) para a classificação de passivos financeiros. Contudo, de acordo com a IAS 39 (CPC 38), todas as variações de valor justo dos passivos designados como valor justo por meio do resultado são reconhecidas no resultado, enquanto que, de acordo com a IFRS 9 (CPC 48), estas alterações de valor justo são geralmente apresentadas da seguinte forma:
• O valor da variação do valor justo que é atribuível às alterações no risco de crédito do passivo financeiro é apresentado em outros resultados abrangentes; e
• O valor remanescente da variação do valor justo é apresentado no resultado. A Companhia possui passivos financeiros mensurados ao VJR, representados por dívidas em moeda estrangeira, para os quais existem instrumentos financeiros derivativos (swaps) para mitigação do risco cambial. Para esses derivativos, a Companhia poderá manter a mensuração ao valor justo por meio do resultado, não havendo divergências de mensuração entre a IAS 39 (CPC 38) e a IFRS 9 (CPC 48) para esses passivos financeiros.
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c) Transição
A Companhia não reapresentará as informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros (incluindo perdas de crédito esperadas. As diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção da IFRS 9, serão reconhecidas no patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2018.
• IFRS 15 (CPC 47) - Receita de Contratos com Clientes.
A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e por quanto uma receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as orientações atuais de reconhecimento da receita presente na IAS 18 (CPC 30) Receitas, IAS 11 (CPC 17) Contratos de Construção e as interpretações relacionadas.
A Companhia realizou uma avaliação detalhada da IFRS 15, e não identificou impactos significativos para as demonstrações financeiras. A Companhia adotará o IFRS 15 (CPC47) com aplicação da norma a partir de 1° de janeiro de 2018, com base no método retrospectivo modificado.
• Modificações à IFRS 10 (CPC 36) e IAS 28 (CPC 18) - Venda ou contribuição de ativos entre investidor e seu associado ou “Joint Venture”.
• Modificações à IFRS 2 (CPC 10) - Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações.
• IFRIC 22 – Transações em moeda estrangeira e considerações antecipadas.
• Modificações à IAS 40 (CPC 28) - Transferências de propriedades de investimento.
• Modificações à IFRS 1 (CPC 37) e IAS 28 (CPC 18) - Ciclos de melhorias anuais 2015-2017.
• IFRIC 23 – Incertezas sobre tratamentos de imposto de renda Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2019:
• IFRS 16 – Arrendamento mercantil.
A IFRS 16 estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17.
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O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes para determinadas IFRS anteriormente citadas, com data efetiva de adoção para 2018 e 2019, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada das IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo do CFC e CVM.
A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2017.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31.12.2017 31.12.2016
Numerário disponível 17.064 35.135
Aplicações Financeiras de liquidez imediata
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 142.534 526.669
TOTAL 159.598 561.804 As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, tendo como características alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes, e remuneração, em sua maioria, pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média das aplicações é de 73,7% do CDI em 31 de dezembro de 2017 (51,8% do CDI em 31 de dezembro de 2016). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 32. 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
31.12.2017 31.12.2016
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 47.013 7.806
TOTAL 47.013 7.806
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São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) valores provenientes de venda de ativos que ficam retidos para reinvestimentos na rede elétrica e (iii) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses da data de aplicação, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 57,3% do CDI em 31 de dezembro de 2017 (97,2% do CDI em 31 de dezembro de 2016). 5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES
CirculanteNão
CirculanteTotal Circulante
Não
CirculanteTotal
Fornecimento faturado 2.005.337 - 2.005.337 1.718.268 - 1.718.268
Fornecimento não faturado 495.428 - 495.428 514.118 - 514.118
Parcelamento de débitos 908.884 507.940 1.416.824 616.553 343.904 960.457
Suprimento e encargos de uso da rede elétrica 25.010 - 25.010 23.761 - 23.761
3.434.659 507.940 3.942.599 2.872.700 343.904 3.216.604
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (737.085) - (737.085) (773.153) - (773.153)
TOTAL 2.697.574 507.940 3.205.514 2.099.547 343.904 2.443.451
31.12.2017 31.12.2016
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) foi constituída em bases consideradas suficientes pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram realizadas baixas de clientes incobráveis no montante de R$447.933 (R$135.163 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). As baixas foram realizadas contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa já constituída, não gerando, assim, impacto no resultado do exercício. Os saldos de parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, quando aplicável. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 14,0% a.a. Em 2017, foram compensadas parcelas referentes a negociações realizadas em 2016 junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e realizado novos parcelamentos de saldos relevantes com diversas Prefeituras e alguns grandes clientes. Além disso, a Companhia intensificou as ações de recuperação de energia furtada, sendo que para a maioria dos clientes cujas as irregularidades foram identificadas foi realizado um parcelamento dos débitos. Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos estão distribuídos da seguinte forma:
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FORNECIMENTO FATURADO E PARCELAMENTO Até 90 diasEntre 90 e
180 dias
Entre 180 e
360 dias
Mais de 360
dias31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016
Residencial 1.337.764 222.237 40.930 121.068 70.183 1.792.182 1.168.374 (232.181) (305.500)
Industrial 38.771 20.332 9.847 10.059 58.840 137.849 150.206 (58.840) (59.372)
Comercial 360.814 53.470 11.006 22.036 277.475 724.801 500.918 (299.511) (298.813)
Rural 1.154 779 64 116 3.442 5.555 4.893 (3.442) (1.627)
Poder Público Federal 54.951 12.342 888 3.228 14.709 86.118 133.575 (14.709) (1.632)
Poder Público Estadual 173.831 20.237 11.156 2.080 25.706 233.010 297.834 (25.706) (41.809)
Poder Público Municipal 91.973 26.920 4.664 11.139 65.239 199.935 174.809 (65.239) (43.851)
Iluminação Pública 38.960 22.713 3.764 2.297 19.459 87.193 90.937 (19.459) (14.559)
Serviço Público 71.196 22.020 6.733 37.571 17.998 155.518 157.179 (17.998) (5.990)
TOTAL 2.169.414 401.050 89.052 209.594 553.051 3.422.161 2.678.725 (737.085) (773.153)
TOTAL PCLDSaldos a
vencer
Saldos vencidos
Em relação aos recebíveis em aberto de janeiro de 2015 a abril de 2016, referente ao Poder Público Estadual, no montante de R$153.140, foi publicado o decreto no dia 01 de julho de 2016, que foi devidamente regulamentado pela Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro. Este decreto permitiu a compensação integral do saldo acima com valores a pagar de ICMS em até 29 parcelas. A compensação teve início na apuração do ICMS referente ao mês de agosto de 2016. Em 29 de junho de 2017, foi publicado o Ofício nº353 da Subsecretária de Finanças do Estado, que permitiu a compensação dos recebíveis em aberto de maio de 2016 a maio de 2017, referente ao Poder Público Estadual, no montante de R$110.209. Este decreto permitiu a compensação integral do saldo acima com valores a pagar de ICMS em até 18 parcelas. A compensação teve início em julho de 2017. Os saldos dos parcelamentos estão distribuídos pelos vencimentos originais das faturas, sendo que não existem PCLD para aqueles parcelamentos que não apresentem atrasos superiores a 90 dias. Seguem abaixo as movimentações da PCLD relativa ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos nos exercícios de 2017 e de 2016:
SALDO EM 01.01.2016 (702.742)
Adições (Nota 28) (205.574)
Baixas 135.163
SALDO EM 31.12.2016 (773.153)
Adições (Nota 28) (408.695)
Baixas 444.763
SALDO EM 31.12.2017 (737.085) A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa 32.
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6. TRIBUTOS A RECUPERAR
Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES 77.899 52.782 130.681 113.372 72.883 186.255
ICMS a compensar 60.652 52.782 113.434 59.681 65.757 125.438
PIS e COFINS diferido (a) - - - 37.299 7.126 44.425
Outros 17.247 - 17.247 16.392 - 16.392 -
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 49.862 - 49.862 78.646 - 78.646
Imposto de Renda retido na fonte 43.481 - 43.481 28.246 - 28.246
Antecipações 6.381 - 6.381 50.400 - 50.400
TOTAL 127.761 52.782 180.543 192.018 72.883 264.901
31.12.2017 31.12.2016
(a) Refere-se a PIS e COFINS oriundos da receita não faturada de ativos e passivos financeiros do setor, vide nota explicativa 8.
7. TRIBUTOS DIFERIDOS
Ativo
Diferido
Passivo
Diferido
Líquido
Diferido
Ativo
Diferido
Passivo
Diferido
Líquido
Diferido
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS 747.871 (395.924) 351.947 926.842 (349.801) 577.041
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 5) 250.609 - 250.609 262.872 - 262.872
Provisão para participação nos lucros e resultados 9.313 - 9.313 7.818 - 7.818
Provisões para riscos (Nota 18) 151.911 - 151.911 140.998 - 140.998
Complemento plano de pensão - CVM 695/12 (Nota 20) 12.167 - 12.167 12.167 - 12.167
Outros 22.136 - 22.136 35.735 - 35.735
Prejuízos Fiscais 194.452 - 194.452 319.367 - 319.367
Base Negativa 73.030 - 73.030 117.999 - 117.999
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 32) 34.253 (4.322) 29.931 29.886 (47.043) (17.157)
Remuneração do Ativo Financeiro - (391.602) (391.602) - (302.758) (302.758)
ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO BRUTO 747.871 (395.924) 351.947 926.842 (349.801) 577.041
Apresentação pelo líquido (395.924) 395.924 - (349.801) 349.801 -
ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO LÍQUIDO 351.947 - 351.947 577.041 - 577.041
31.12.2017 31.12.2016
Em agosto de 2017, a Companhia aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela medida provisória 783/17 e doravante convertida na Lei nº 13.496 em 24 de outubro de 2017, que possibilitou a compensação de parte dos débitos de PIS e COFINS oriundos da mudança de regime de tributação dos ativos e passivos financeiros do setor, conforme descrito na nota explicativa 8. A modalidade de parcelamento aderida foi a do Inciso I do Art. 2º, que consiste no pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, vinte por cento do valor da dívida consolidada, sem reduções, em cinco parcelas mensais e sucessivas, liquidadas de agosto a dezembro de 2017, e a liquidação do restante com a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.
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Do montante de débitos gerados pela mudança de regime de tributação dos ativos e passivos financeiros, R$213.004 foram incluídos no Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, sendo que R$170.403 foram liquidados com créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa diferidos e R$42.601 que foram pagos em cinco parcelas. Segue abaixo a movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
ATIVO
Saldo em
01.01.2016
Reconhecido no
Resultado
Reconhecido no
Patrimonio
Líquido
Saldo em
31.12.2016
Reconhecido no
Resultado
Adesão ao PERT
Lei nº 13.496
Saldo em
31.12.2017
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 238.932 23.940 - 262.872 (12.263) - 250.609
Provisão para participação nos lucros e resultados 8.587 (769) - 7.818 1.495 - 9.313
Provisões para riscos 182.740 (41.742) - 140.998 10.913 - 151.911
Complemento plano de pensão - CVM 695/12 10.321 - 1.846 12.167 - - 12.167
Outros 45.262 (9.527) - 35.735 (13.599) - 22.136
Prejuízo fiscal 318.397 970 - 319.367 381 (125.296) 194.452
Base negativa de contribuição social 117.650 349 - 117.999 138 (45.107) 73.030
Instrumentos financeiros derivativos 245 29.641 - 29.886 4.367 34.253
TOTAL DO ATIVO 922.134 2.862 1.846 926.842 (8.568) (170.403) 747.871
PASSIVO
Instrumentos financeiros derivativos (127.021) 79.978 - (47.043) 42.721 - (4.322)
Remuneração do Ativo Financeiro (309.655) 6.897 - (302.758) (88.844) - (391.602)
Outros (1.998) 1.998 - - - - -
TOTAL DO PASSIVO (438.674) 88.873 - (349.801) (46.123) - (395.924) Para fundamentar os créditos fiscais diferidos registrados, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até 31 de dezembro de 2017, o estudo técnico de viabilidade de realização fiscal. O estudo indica a recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados em 31 de dezembro de 2017 em até cinco anos, conforme cronograma anual de realização a seguir:
2018 189.260
2019 200.801
2020 178.876
2021 168.986
2022 9.948
TOTAL BRUTO 747.871 A Companhia estima que a realização dos créditos fiscais diferidos ao longo do ano de 2018 será concentrada nos itens de provisão para créditos de liquidação duvidosa, instrumentos financeiros derivativos e outros.
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8. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR
A rubrica representa os saldos a receber e/ou a pagar relativos a ativos e passivos financeiros do setor incorridos e ainda não realizados pela tarifa da Companhia. Segue abaixo a composição do saldo de ativos e passivos financeiros do setor em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO
Itens da Parcela A 152.465 (38.967) 938.857 (593.292) 187.770 (118.658) 1.279.092 (750.917)
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - (3.883) - (122.386) - (24.477) - (150.746)
Custo de aquisição de energia 138.718 - 938.857 - 187.770 - 1.265.345 -
Encargo do Serviço do Sistema - ESS - (35.084) - (437.631) - (87.526) - (560.241)
PROINFA 10.008 - - - - - 10.008 -
Transporte de energia elétrica - Itaipu 976 - - (2.075) - (415) 976 (2.490)
Transporte de energia pela rede básica 2.763 - - (31.200) - (6.240) 2.763 (37.440)
Itens Financeiros 28.875 (241.232) 234.415 (413.029) 46.883 (82.605) 310.173 (736.866)
Outros itens financeiros 23.688 (241.232) 61.550 - 12.310 - 97.548 (241.232)
Sobrecontratação de energia / exposição involuntária 34 - - (374.682) - (74.936) 34 (449.618)
Neutralidade da Parcela A 5.153 - 172.865 - 34.573 - 212.591 -
Devoluções Tarifárias - - - (38.347) - (7.669) - (46.016)
ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor bruto 181.340 (280.199) 1.173.272 (1.006.321) 234.653 (201.263) 1.589.265 (1.487.783)
Apresentação pelo líquido (181.340) 181.340 (1.006.321) 1.006.321 (201.263) 201.263 (1.388.924) 1.388.924
ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor líquido - (98.859) 166.951 - 33.390 - 200.341 (98.859)
ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor líquido - (98.859) 166.951 - 33.390 - 200.341 (98.859)
31.12.2017
Circulante Não circulanteTotal
Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes
ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO
Itens da Parcela A 534.284 (59.124) 19.017 (31.134) 95.083 (155.669) 648.384 (245.927)
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 59.034 - - (15.450) - (78.419) 59.034 (93.869)
Custo de aquisição de energia 426.699 - 17.030 - 85.148 - 528.877 -
Encargo do Serviço do Sistema - ESS - (59.124) - (15.684) - (77.250) - (152.058)
PROINFA 42.160 - 166 - 831 - 43.157 -
Transporte de energia elétrica - Itaipu 3.030 - 162 - 811 - 4.003 -
Transporte de energia pela rede básica 3.361 - 1.659 - 8.293 - 13.313 -
Itens Financeiros 112.006 (974.991) 2.612 (5.904) 13.064 (29.520) 127.682 (1.010.415)
Outros itens financeiros 33.091 (949.077) 173 - 870 - 34.134 (949.077)
Sobrecontratação de energia / exposição involuntária - (25.914) 2.439 - 12.194 - 14.633 (25.914)
Neutralidade da Parcela A 78.915 - - (5.904) - (29.520) 78.915 (35.424)
ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor bruto 646.290 (1.034.115) 21.629 (37.038) 108.147 (185.189) 776.066 (1.256.342)
Apresentação pelo líquido (646.290) 646.290 (21.629) 21.629 (108.147) 108.147 (776.066) 776.066
TOTAL LÍQUIDO (Sem majoração de PIS/COFINS) - (387.825) - (15.409) - (77.042) - (480.276)
Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS (Nota 6) - (35.874) - (1.425) - (7.126) - (44.425)
PASSIVOS financeiros do setor líquido - (423.699) - (16.834) - (84.168) - (524.701)
31.12.2016
Circulante Não circulanteTotal
Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes
Segue abaixo a movimentação dos saldos de ativos e passivos financeiros do setor nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
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SALDO EM 01.01.2016 611.676
(+) Constituição (a) (587.346)
(-) Amortização (a) (538.530)
(-) Recebimento de recursos de Conta CCRBT (a) (19.073)
(+) Atualização Selic (Nota 26) 8.572
SALDO EM 31.12.2016 (524.701)
(+) Constituição (a) 41.143
(-) Amortização (a) 382.225
(-) Recebimento de recursos de Conta ACR e CCRBT (a) 213.486
(+) Atualização Selic (Nota 26) (10.671)
SALDO EM 31.12.2017 101.482 (a) Saldos reconhecidos no resultado em Receita Líquida, na rubrica ativos e passivos financeiros do setor – receita não faturada (vide nota 27), que incluíram os recursos da Conta Ambiente de Contratação Regulada (Conta-ACR) e Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT).
Segue abaixo a movimentação do saldo de ativos e passivos financeiros por ciclo tarifário:
Homologado pela
Aneel no reajuste de
15.03.2017
Próximos
Reajustes
Tarifários
Total
Saldo homologado pela Aneel no reajuste de 15.03.2017 (366.199) - (366.199)
Ativos e passivos financeiros do setor (Amortização/Constituição) 267.340 200.341 467.681
SALDO EM 31.12.2017 (98.859) 200.341 101.482 a) Aprovação pela Aneel do resultado da 4ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) da
Companhia Em 14 de março de 2017, a Aneel aprovou o resultado da 4ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Companhia. A 4ª RTP, prevista para ocorrer em 07 de novembro de 2018, foi antecipada para 15 de março de 2017 por meio da assinatura do 5º termo aditivo ao seu contrato de concessão, aprovado na 7ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da ANEEL, realizada em 7 de março de 2017, nos termos do Despacho ANEEL nº 2.194 de 16 de agosto de 2016. Em decorrência da assinatura do aditivo contratual, os processos tarifários ordinários da Companhia passarão a ocorrer no dia 15 de março de cada ano, sendo que a próxima RTP ocorrerá em 15 de março de 2022. O prazo final da concessão da Companhia permanece em 4 de junho de 2026. Foi efetuado o recálculo dos itens associados ao serviço de distribuição e redefinição dos percentuais de perdas regulatórias, que passaram a representar 36,06% do mercado de baixa tensão e o das perdas técnicas, 6,34% da Carga Fio regulatória (antes, tais repasses eram de 30,11% e 5,40%, respectivamente). As novas tarifas da Companhia refletem também uma atualização dos itens da Parcela A, associados à compra de energia, aos encargos setoriais e aos custos de transmissão, bem como dos componentes financeiros.
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O efeito conjunto deste processo resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica da Companhia de 10,45%, a partir de 15 de março de 2017. Os itens associados às Receitas Irrecuperáveis e à Parcela B (Distribuição), associados aos custos gerenciáveis pela Companhia, representam 2,81% do efeito médio total. b) Mudança no regime de tributação de PIS e COFINS dos ativos e passivos financeiros do
setor Em 30 de junho de 2016, a Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal emitiu a solução de consulta n° 101 do COSIT que regula a tributação do PIS e da COFINS sobre ativos e passivos financeiros do setor (CVA) de acordo com a competência de contabilização no resultado. Em julho de 2017, a Companhia realizou a alteração do regime de tributação dos ativos e passivos financeiros do setor e recalculou as bases de cálculo do PIS e da COFINS e com a sistemática proferida pelo COSIT. 9. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES
Representa os valores a serem recebidos ao final da concessão do poder concedente, ou para quem este delegar, a título de indenizações pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão da Companhia. Em março de 2017, a Companhia assinou um aditivo ao contrato de concessão que assumiu novas obrigações relacionadas a indicadores de qualidade de serviço, aderiu às cláusulas de monitoramento econômico-financeiro, de neutralidade da Parcela A e permitiu alterar a data de reajuste para março de 2017. Neste contexto, foi homologada uma nova Base de Remuneração Regulatória para a Companhia pela Aneel. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia registrou como valor justo o valor negativo referente à diferença entre o valor novo de reposição preliminar informado pela Aneel e o saldo atualizado do ativo financeiro da concessão, no montante de R$155.604, em contrapartida a receita operacional. A MP 579/2012, convertida na Lei nº 12.783/2013, determinou que o cálculo da indenização do ativo financeiro, correspondente às parcelas dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão, utilizará a metodologia de valor novo de reposição (“VNR”). No entendimento da Administração da Companhia, este fato alterou as condições contratuais da concessão relacionadas à forma de indenizar a Companhia pelos investimentos realizados na infraestrutura vinculada à prestação de serviços outorgados, que até o exercício de 2011, era reconhecido pelo custo histórico. Dessa forma, em 31 de dezembro de 2017, após a homologação do Laudo da Base de Remuneração Tarifária pela ANEEL, a Companhia reverteu o montante provisionado em 31 de dezembro de 2016, no montante de R$155.604, e registrou o
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efetivo valor referente à diferença entre o valor novo de reposição e o custo histórico, pela expectativa de recebimento do fluxo de caixa, no montante de R$34.336 no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, em contrapartida a receita operacional. Movimentação dos saldos, referentes ao ativo indenizável ao final da concessão, nos exercícios de 2017 e de 2016:
Ativo
Financeiro
Bruto
Obrigações
Especiais
Ativo
Financeiro
Líquido
SALDO EM 01.01.2016 3.330.082 (397.249) 2.932.833
Adições (a) (b) 661.020 (332.420) 328.600
Valor justo – atualização VNR (Nota 28) (b) 145.808 (10.489) 135.319
Valor justo do ativo indenizável da concessão – BRR (Nota 26) (65.903) (89.701) (155.604)
Baixas (6.809) - (6.809)
SALDO EM 31.12.2016 4.064.198 (829.859) 3.234.339
Adições (a) 470.534 (197.791) 272.743
Valor justo – atualização VNR (Nota 28) 88.769 (17.403) 71.366
Valor justo do ativo indenizável da concessão – BRR (Nota 26) 100.239 89.701 189.940
Baixas (4.193) - (4.193)
SALDO EM 31.12.2017 4.719.547 (955.352) 3.764.195 (a) Transferência proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 (vide nota explicativa
13). (b) Inclui (R$97.540) referente as receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos registradas em Obrigações
especiais, que a partir do 4º ciclo de revisão tarifária, ocorrido em 15 de março de 2017, começaram a ser amortizadas com taxa de amortização de 3,8%.
10. OUTROS CRÉDITOS
CIRCULANTE 31.12.2017 31.12.2016
Adiantamento a fornecedores 1.923 4.339
Contribuição iluminação pública 86.157 64.742
Dispêndios a reembolsar 14.879 58.876
Desativações e alienações em curso 49.821 68.054
Subvenção baixa renda 24.505 7.848
Subvenção CDE (a) 28.721 -
Outros 2.252 4.458
TOTAL 208.258 208.317 (a) Inclui subvenção decorrente dos Decretos no 7.945/13 e 8.221/14.
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11. INVESTIMENTOS
31.12.2017 31.12.2016
Avaliado a valor justo (a) 12.905 12.926
Bens de renda (b) 9.603 9.923
Outros 804 1.474
TOTAL 23.312 24.323
(a) Investimentos avaliados a valor justo são algumas participações societárias em outras empresas, avaliadas pelo valor de mercado, que a Companhia detém. (b) Bens de renda é composto por terreno que se encontra disponível para locação. Mensalmente esse terreno vem sendo depreciado.
12. IMOBILIZADO
31.12.2016
Taxa Média
Anual %
Custo
Histórico
Depreciação
AcumuladaValor Líquido Valor Líquido
Distribuição (a) 4,69 21.993 (21.086) 907 969
Administração 7,96 430.564 (234.394) 196.170 202.544
Comercialização 7,96 10.282 (8.082) 2.200 2.464
EM SERVIÇO 462.839 (263.562) 199.277 205.977
Administração 24.588 - 24.588 42.520
EM CURSO 24.588 - 24.588 42.520
TOTAL DO IMOBILIZADO 487.427 (263.562) 223.865 248.497
31.12.2017
(a) Imobilizado da distribuição refere-se a equipamentos que não estão vinculados a atividade de distribuição de energia elétrica.
Segue abaixo a mutação do imobilizado nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
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Saldos em
31.12.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
31.12.2017
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 3.840 - - - 3.840
Edificações, obras civis e benfeitorias 81.146 - - 2.239 83.385
Máquinas e equipamentos 257.509 - (639) 21.944 278.814
Veículos 6.048 - (61) 220 6.207
Móveis e utensílios 99.425 - (9.812) 1.378 90.991
Obrigações Especiais (398) - - - (398)
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO 447.570 - (10.512) 25.781 462.839
(-) Depreciação
Edificações, obras civis e benfeitorias (30.873) (2.575) - - (33.448)
Máquinas e equipamentos (119.727) (27.963) 509 - (147.181)
Veículos (4.582) (383) 61 - (4.904)
Móveis e utensílios (86.445) (1.427) 9.794 - (78.078)
Obrigações Especiais 34 15 - - 49
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO/DEPRECIAÇÃO (241.593) (32.333) 10.364 - (263.562)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Terrenos - 36 - - 36
Edificações, obras civis e benfeitorias 4.401 878 (4) (3.845) 1.430
Máquinas e equipamentos 37.876 21.613 (14.674) (21.845) 22.970
Veículos 146 - - - 146
Móveis e utensílios 97 - - (91) 6
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO 42.520 22.527 (14.678) (25.781) 24.588
TOTAL DO IMOBILIZADO 248.497 (9.806) (14.826) - 223.865
Saldos em
01.01.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
31.12.2016
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 3.840 - - - 3.840
Edificações, obras civis e benfeitorias 74.548 - (72) 6.670 81.146
Máquinas e equipamentos 203.601 - (3.767) 57.675 257.509
Veículos 7.832 - (1.784) - 6.048
Móveis e utensílios 117.268 - (20.309) 2.466 99.425
Obrigações Especiais (398) - - - (398)
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO 406.691 - (25.932) 66.811 447.570
(-) Depreciação
Edificações, obras civis e benfeitorias (28.496) (2.436) 59 - (30.873)
Máquinas e equipamentos (101.597) (21.897) 3.767 - (119.727)
Veículos (5.950) (352) 1.720 - (4.582)
Móveis e utensílios (105.090) (1.664) 20.309 - (86.445)
Obrigações Especiais 19 15 - - 34
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO (241.114) (26.334) 25.855 - (241.593)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Edificações, obras civis e benfeitorias 22.572 1.735 (675) (19.231) 4.401
Máquinas e equipamentos 77.517 5.258 (764) (44.135) 37.876
Veículos 142 4 - - 146
Móveis e utensílios 3.523 19 - (3.445) 97
TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO 103.754 7.016 (1.439) (66.811) 42.520
TOTAL DO IMOBILIZADO 269.331 (19.318) (1.516) - 248.497
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No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$915 (R$3.895 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), cuja taxa média de capitalização foi de 8,2% ao ano. i. Taxas anuais de depreciação:
As principais taxas anuais de depreciação, com base na estimativa da vida útil dos bens, são as seguintes:
COMERCIALIZAÇÃO % ADMINISTRAÇÃO %
Edificações 3,33 Edificações 3,33
Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25
Veículos 14,29 Veículos 14,29 A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável para os ativos imobilizados em 31 de dezembro de 2017 e de 2016. Os contratos de concessão das usinas hidrelétricas preveem que, ao final do prazo de cada concessão, o Poder Concedente determinará o valor a ser indenizado, de forma que a Administração entende que o valor do imobilizado não depreciado ao final da concessão será reembolsado pelo Poder Concedente. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear respeitando a vida útil do bem. 13. INTANGÍVEL
31.12.2016
Custo HistóricoAmortização
AcumuladaValor Líquido Valor Líquido
Direito de uso da concessão 7.512.811 (4.573.170) 2.939.641 3.075.123
Outros (a) 763.796 (641.151) 122.645 105.539
EM SERVIÇO 8.276.607 (5.214.321) 3.062.286 3.180.662
Direito de uso da concessão 352.866 - 352.866 387.112
Outros (a) 151.564 - 151.564 157.797
EM CURSO 504.430 - 504.430 544.909
TOTAL INTANGÍVEL 8.781.037 (5.214.321) 3.566.716 3.725.571
31.12.2017
(a) Inclui basicamente softwares
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O Intangível está líquido de obrigações especiais, que representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Os investimentos na rede de distribuição são inicialmente registrados no intangível em curso, durante o período de construção. Quando finalizados, os investimentos são bifurcados e parte do valor é registrado no intangível em serviço, referente ao valor que será amortizado durante o prazo de concessão, e a outra parte é transferida para o ativo financeiro da concessão e será recebido como indenização ao final da concessão. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi incorporado ao ativo intangível, a título de capitalização de juros, o montante de R$26.975 (R$32.219 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), cuja taxa média de capitalização foi de 8,2% ao ano.
A infraestrutura, utilizada pela Companhia, é vinculada ao serviço de distribuição, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador, sendo que, se ocorrer, deve atender à Resolução Aneel nº 20/99. Segue abaixo a mutação do intangível nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
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Saldos em
31.12.2016Adições Baixas
Transferências
entre contas (a)
Saldos em
31.12.2017
EM SERVIÇO
Direito de uso da concessão 7.814.297 - (17.247) 338.292 8.135.342
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão (513.288) - - (109.243) (622.531)
7.301.009 - (17.247) 229.049 7.512.811
Outros 762.784 - - 83.498 846.282
Obrigações Especiais - Outros (82.486) - - - (82.486)
680.298 - - 83.498 763.796
TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO 7.981.307 - (17.247) 312.547 8.276.607
(-) Amortização
Direito de uso da concessão (4.317.849) (411.071) 12.446 - (4.716.474)
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão 91.963 51.341 - - 143.304
(4.225.886) (359.730) 12.446 - (4.573.170)
Outros (582.462) (69.559) - - (652.021)
Obrigações Especiais - Outros 7.703 3.167 - - 10.870
(574.759) (66.392) - - (641.151)
TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO (4.800.645) (426.122) 12.446 - (5.214.321)
EM CURSO
Direito de uso da concessão 683.959 596.839 (16.347) (816.264) 448.187
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão (296.847) (105.508) - 307.034 (95.321)
387.112 491.331 (16.347) (509.230) 352.866
Outros 157.797 76.327 (6.500) (76.060) 151.564
157.797 76.327 (6.500) (76.060) 151.564
TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO 544.909 567.658 (22.847) (585.290) 504.430
TOTAL 3.725.571 141.536 (27.648) (272.743) 3.566.716 (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 e transferência do Ativo Financeiro da Concessão referente às Obrigações Especiais, vide nota explicativa 9.
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Saldos em
01.01.2016Adições Baixas
Transferências
entre contas (a)
Saldos em
31.12.2016
EM SERVIÇO
Direito de uso da concessão 7.582.836 - (203.310) 434.771 7.814.297
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão (376.756) - - (136.532) (513.288)
7.206.080 - (203.310) 298.239 7.301.009
Outros 702.745 - (10.714) 70.753 762.784
Obrigações Especiais - Outros - - - (82.486) (82.486)
702.745 - (10.714) (11.733) 680.298
TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO 7.908.825 - (214.024) 286.506 7.981.307
(-) Amortização
Direito de uso da concessão (4.119.785) (380.943) 182.879 - (4.317.849)
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão 63.491 28.472 - - 91.963
(4.056.294) (352.471) 182.879 - (4.225.886)
Outros (531.373) (61.267) 10.178 - (582.462)
Obrigações Especiais - Outros - 7.703 - 7.703
(531.373) (53.564) 10.178 - (574.759)
TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO (4.587.667) (406.035) 193.057 - (4.800.645)
EM CURSO
Direito de uso da concessão 868.844 917.003 (948) (1.100.940) 683.959
Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão (287.293) (549.293) - 539.739 (296.847)
581.551 367.710 (948) (561.201) 387.112
Outros 151.748 73.818 (2.165) (65.604) 157.797
Obrigações Especiais - Outros - (11.699) - 11.699 -
151.748 62.119 (2.165) (53.905) 157.797
TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO 733.299 429.829 (3.113) (615.106) 544.909
TOTAL 4.054.457 23.794 (24.080) (328.600) 3.725.571 (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01, vide nota explicativa 9.
A Administração da Companhia entende que a amortização do ativo intangível deve refletir a forma na qual os benefícios futuros referentes à utilização dos ativos são esperados que sejam consumidos pela Companhia ou o término da concessão, o que ocorrer antes. O padrão de consumo destes ativos está relacionado às vidas úteis estimadas de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infraestrutura de distribuição. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear já que o regulador utiliza estas vidas úteis estimadas como base para determinação da tarifa a ser cobrada pela prestação dos serviços objetos das concessões, conforme contratos de concessão.
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14. FORNECEDORES
CIRCULANTE 31.12.2017 31.12.2016
Comercialização no mercado de curto prazo 164.099 99.192
Encargos de uso da rede elétrica 97.430 40.047
Energia livre – ressarcimento a geradoras 98.481 89.578
Leilões de energia 333.250 276.662
Itaipu binacional 414.615 280.280
UTE Norte Fluminense 123.042 132.136
Materiais e serviços 176.914 221.809
TOTAL 1.407.831 1.139.704
15. TRIBUTOS A PAGAR
Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES 174.783 224.489 399.272 288.735 169.789 458.524
ICMS a pagar 38.606 79.014 117.620 107.262 - 107.262
Parcelamento - Lei 11.941/09 28.537 145.475 174.012 22.939 169.789 192.728
PIS e COFINS a pagar (a) 97.952 - 97.952 148.732 - 148.732
INSS 1.561 - 1.561 1.266 - 1.266
Outros 8.127 - 8.127 8.536 - 8.536
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 908 - 908 828 - 828
IRRF a pagar 908 - 908 828 - 828
TOTAL 175.691 224.489 400.180 289.563 169.789 459.352
31.12.2017 31.12.2016
(a) Inclui, montante de R$4.856 provenientes da adesão Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela medida provisória 783/17 e doravante convertida na Lei nº 13.496 em 24 de outubro de 2017.
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16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Não Circulante
Principal Encargos Total Principal 31.12.2017 31.12.2016
TN - Par Bond - 1.663 1.663 128.460 130.123 132.119
TN - Caução - Par Bond - - - (99.537) (99.537) (111.112)
TN - Discount Bond - 315 315 89.781 90.096 92.433
TN - Caução - Discount Bond - - - (69.714) (69.714) (77.523)
4131 Bank BNP 2015 - - - - - 80.587
4131 Citibank 2012 - - - - - 326.785
4131 Citibank 2014 - - - - - 326.671
4131 Citibank 2017 330.800 3.375 334.175 330.800 664.975 -
4131 Bank Tokyo 2014 - - - - - 65.370
4131 Bank Tokyo 2016 - - - - - 20.386
4131 Itaú 2015 - - - - - 8.219
4131 Santander 2016 - - - - - 102.756
4131 China Construction Bank 42.343 1.531 43.874 42.343 86.217 126.565
MOEDA ESTRANGEIRA - TOTAL 373.143 6.884 380.027 422.133 802.160 1.093.256
Eletrobras - Luz para Todos - - - - - 172
ELETROBRAS - Reluz 1.281 11 1.292 788 2.080 3.153
CCB Banco do Brasil - - - - - 157.160
CCB Banco do Brasil 2017 90.000 156 90.156 15.000 105.156 -
CCB - CEF 2016 25.000 153 25.153 - 25.153 75.760
CCB Bradesco 2016 59.919 1.673 61.592 59.919 121.511 183.581
CCB - IBM 2017 34.257 884 35.141 21.490 56.631 -
Leasing IBM 1.456 - 1.456 1.500 2.956 -
CCB - Santander 2017 60.000 1.080 61.080 - 61.080 -
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - - - - - 9.448
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - - - - - 9.452
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 12.308 42 12.350 9.231 21.581 32.959
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB D - - - - - 8
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB E - - - - - 8
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB N - - - - - 17
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB O - - - - - 17
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB P - - - - - 60
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB Q - - - - - 60
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 1.218 3 1.221 304 1.525 1.617
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 36.002 132 36.134 9.001 45.135 78.956
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 3 43.288 172 43.460 10.822 54.282 94.958
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 4 43.288 186 43.474 10.822 54.296 94.982
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 17 4 - 4 1 5 9
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 18 4 - 4 1 5 9
BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A 32.904 358 33.262 74.033 107.295 136.359
BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B 19.534 333 19.867 43.953 63.820 75.963
BNDES - CAPEX 2013/14 SUB C 13.936 238 14.174 78.971 93.145 107.116
BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D 673 7 680 1.514 2.194 2.788
BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E 400 7 407 901 1.308 1.557
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A 33.276 713 33.989 141.423 175.412 139.464
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B 35.684 268 35.952 151.653 187.605 139.497
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C 14.067 302 14.369 59.785 74.154 64.804
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A 4.108 42 4.150 8.216 12.366 16.023
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B 4.108 47 4.155 8.216 12.371 16.030
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C 3.195 46 3.241 6.389 9.630 12.854
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D 2.395 39 2.434 7.186 9.620 11.687
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E 2.408 42 2.450 7.223 9.673 11.751
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F 1.874 39 1.913 5.623 7.536 9.431
BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB G 1.607 15 1.622 8.035 9.657 11.266
FINEP - Inovação e pesquisa 23.193 179 23.372 79.241 102.613 125.846
Conta Garantida - CEF 2015 99.846 990 100.836 - 100.836 101.283
Mútuo - Light Energia 90.000 27.632 117.632 - 117.632 130.856
Nota Promissória - 4ª NP - 722 722 400.000 400.722 -
RGR - - - - - 246
Fianças bancárias diversas - (107) (107) - (107) 206
Custo de captação - - - (4.427) (4.427) (2.643)
Custo Fee de covenants (838) - (838) (398) (1.236) (3.901)
MOEDA NACIONAL - TOTAL 790.395 36.404 826.799 1.216.416 2.043.215 1.850.869
TOTAL 1.163.538 43.288 1.206.826 1.638.549 2.845.375 2.944.125
FinanciadorCirculante Total
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Segue quadro abaixo com condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2017:
FinanciadorData de
AssinaturaMoeda Taxa de Juros a.a Taxa Efetiva
(a) Início Forma de pagamento Término
TN - Par Bond 29.04.1996 US$ 69,80% CDI 6,98% 2024 Única 2024
TN - Caução - Par Bond 29.04.1996 US$ U$ Treasury N/A 2024 Única 2024
TN - Discount Bond 29.04.1996 US$ 69,80% CDI 6,98% 2024 Única 2024
TN - Caução - Discount Bond 29.04.1996 US$ U$ Treasury N/A 2024 Única 2024
4131 Citibank 2012 23.08.2012 US$ CDI + 1,00% N/A 2017 Semestral 2017
4131 Citibank 2014 21.02.2014 US$ CDI + 1,15% N/A 2017 Única 2017
4131 Citibank 2017 01.02.2017 US$ CDI + 3,50% 13,80% 2017 Semestral 2019
4131 Bank Tokyo 2014 19.11.2014 US$ CDI + 0,88% N/A 2017 Única 2017
4131 Bank Tokyo 2016 11.03.2016 US$ CDI + 4,28% N/A 2017 Única 2017
4131 Itaú 2015 11.12.2015 US$ CDI + 3,50% N/A 2016 Mensal 2017
4131 Santander 2016 02.02.2016 US$ 129,9% do CDI N/A 2017 Única 2017
4131 Bank BNP 2015 01.04.2015 US$ CDI + 1,90% N/A 2017 Única 2017
4131 China Construction Bank 30.09.2016 US$ CDI + 4,50% 14,90% 2017 Anual 2019
Eletrobras - Luz para Todos 30.06.2008 R$ 5,00% N/A 2008 Mensal 2017
Eletrobras - Reluz 22.03.2010 R$ 5,00% 5,00% 2014 Mensal 2019
CCB Banco do Brasil 25.02.2013 R$ 109,3% do CDI N/A 2017 Única 2017
CCB Banco do Brasil 2017 21.02.2017 R$ 140% do CDI 14,00% 2017 Bimestral 2019
CCB - CEF 2016 10.06.2016 R$ CDI + 4,05% 14,40% 2016 Trimestral 2018
CCB Bradesco 2016 16.11.2016 R$ CDI + 3,50% 13,80% 2016 Trimestral 2019
CCB - IBM 2017 10.01.2017 R$ CDI + 3,90% 14,24% 2017 Trimestral 2019
Leasing IBM 10.11.2016 R$ CDI + 2,90% 13,14% 2017 Mensal 2020
CCB - Santander 2017 01.02.2017 R$ CDI + 4,50% 14,90% 2017 Trimestral 2018
BNDES - Capex 2009/10 Sub A 30.11.2009 R$ TJLP + 2,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub B 30.11.2009 R$ TJLP + 3,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub C 30.11.2009 R$ 4,50% 4,50% 2011 Mensal 2019
BNDES - Capex 2009/10 Sub D 30.11.2009 R$ TJLP + 2,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub E 30.11.2009 R$ TJLP + 3,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub N 30.11.2009 R$ TJLP + 2,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub O 30.11.2009 R$ TJLP + 3,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub P 30.11.2009 R$ TJLP + 2,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2009/10 Sub Q 30.11.2009 R$ TJLP + 3,58% N/A 2011 Mensal 2017
BNDES - Capex 2011/12 Sub 1 06.12.2011 R$ TJLP 7,13% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2011/12 Sub 2 06.12.2011 R$ TJLP + 1,81% 9,06% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2011/12 Sub 3 06.12.2011 R$ TJLP + 2,21% 9,49% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2011/12 Sub 4 06.12.2011 R$ TJLP + 3,21% 10,56% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2011/12 Sub 17 06.12.2011 R$ TJLP + 2,21% 9,49% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2011/12 Sub 18 06.12.2011 R$ TJLP + 3,21% 10,56% 2013 Mensal 2019
BNDES - Capex 2013/14 Sub A 28.11.2014 R$ TJLP + 2,78% 10,10% 2015 Mensal 2021
BNDES - Capex 2013/14 Sub B 28.11.2014 R$ SELIC + 2,78% 13,00% 2015 Mensal 2021
BNDES - Capex 2013/14 Sub C 28.11.2014 R$ 6,00% 6,00% 2015 Mensal 2024
BNDES - Capex 2013/14 Sub D 28.11.2014 R$ TJLP + 2,78% 10,10% 2015 Mensal 2021
BNDES - Capex 2013/14 Sub E 28.11.2014 R$ SELIC + 2,78% 13,00% 2015 Mensal 2021
BNDES - CAPEX 2015/16 Sub A 26.12.2016 R$ TJLP + 3,74% 11,13% 2017 Mensal 2023
BNDES - CAPEX 2015/16 Sub B 26.12.2016 R$ SELIC + 4,08% 4,08% 2017 Mensal 2023
BNDES - CAPEX 2015/16 Sub C 26.12.2016 R$ TJLP + 3,74% 11,13% 2017 Mensal 2023
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A 16.12.2013 R$ TJLP + 2,58% 9,89% 2015 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B 16.12.2013 R$ TJLP + 3,58% 10,96% 2015 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C 16.12.2013 R$ SELIC + 2,58% 12,78% 2015 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D 16.12.2013 R$ TJLP + 2,58% 9,89% 2016 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E 16.12.2013 R$ TJLP + 3,58% 10,96% 2016 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F 16.12.2013 R$ SELIC + 2,58% 12,78% 2016 Mensal 2020
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub G 16.12.2013 R$ 3,50% 3,50% 2016 Mensal 2023
FINEP - Inovação e Pesquisa 16.04.2014 R$ 4,00% 4,00% 2016 Mensal 2022
Conta Garantida - CEF 2015 30.12.2014 R$ CDI + 6,65% 17,26% 2015 Mensal 2018
Mútuo - Light Energia 18.07.2016 Real 130% CDI 13,00% 2016 Mensal 2018
Nota Promissória - 4ª NP 21.12.2017 Real CDI + 3,5% 13,80% 2019 Única 2019
Amortização do Principal
(a) As taxas de juros divulgadas representam o custo efetivo da dívida, uma vez que a Companhia contratou instrumentos financeiros
derivativos.
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49
As principais operações financeiras no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram:
• No exercício de 2017, foram realizadas liberações do contrato da Companhia com a IBM que totalizaram R$66.680. As operações têm amortizações trimestrais, com vencimentos ao longo de 2019 e taxa de CDI + 3,9% a.a.
• Em 01 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem da dívida da Companhia com o Santander, no montante de R$120.000 através de uma Cédula de Crédito Bancário. A dívida vence no dia 1º de agosto de 2018 e tem taxa de juros de CDI + 4,5% a.a.
• Em 02 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem das dívidas da Companhia com o Citibank por meio de uma monetização de swap. A rolagem foi no valor de R$631.000, com vencimento em 1º de novembro de 2019. A operação foi realizada através de operação 4131 com swap vinculado ao custo de CDI + 3,5% a.a.
• Em 22 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem da Nota de Crédito da Companhia com o Banco do Brasil, no montante de R$150.000. A operação tem 6 meses de carência e 6 amortizações bimestrais, com vencimento em 22 de fevereiro de 2019 e taxa de 140% do CDI.
• Em 16 de junho de 2017, foi realizada a captação de recursos referente ao saldo remanescente do contrato de financiamento do Capex 2015-16 da Companhia com o BNDES no montante de R$130.614, sendo R$74.608 do subcrédito A e C com taxa de TJLP + 3,74% a.a. e R$56.006 do subcrédito B com taxa Selic + 4,08% a.a. O contrato tem vencimento em 15 de março de 2023.
• Em dezembro de 2017, foi realizada a 4ª Nota Promissória da Companhia, sendo R$200.000 liberados no dia 21 de dezembro e R$200.000 no dia 27 de dezembro. A operação tem vencimento em 22 de janeiro de 2019 e taxa de CDI + 3,5% a.a.
Além das cauções destacadas no quadro acima, os empréstimos estão garantidos por avais da controladora Light S.A., e existem recebíveis da Companhia dados em garantia no montante de R$924.615 (R$1.079.188 em 31 de dezembro de 2016).
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As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos, classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos em 31 de dezembro de 2017:
Moeda
Nacional
Moeda
EstrangeiraTotal
2019 727.372 373.143 1.100.515
2020 193.405 - 193.405
2021 141.817 - 141.817
2022 108.233 - 108.233
2023 36.300 - 36.300
após 2023 9.289 48.990 58.279
TOTAL 1.216.416 422.133 1.638.549 A variação percentual das principais moedas estrangeiras e os percentuais dos principais indicadores, base de atualização dos empréstimos, financiamentos e debêntures, teve o seguinte comportamento para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
31.12.2017 31.12.2016
Variação do exercício
USD - Dólar Americano 1,5% -16,5%
IGP-M -0,5% 7,2%
IPCA 2,9% 6,3%
Taxa no fim do exercício
SELIC 7,4% 13,8%
CDI 9,9% 14,1%
TJLP 7,0% 7,5%
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Seguem abaixo as movimentações dos empréstimos e financiamentos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
Principal Encargos Total
SALDO EM 01.01.2016 3.322.781 46.680 3.369.461
Empréstimos e financiamentos obtidos 1.081.893 - 1.081.893
Variação monetária e cambial (213.733) - (213.733)
Encargos financeiros provisionados - 263.531 263.531
Encargos financeiros pagos - (272.643) (272.643)
Amortização de financiamentos (1.281.038) - (1.281.038)
Amortização do custo de captação 4.826 - 4.826
Custo de captação (8.598) - (8.598)
Encargos capitalizados ao Intangível/ Imobilizado - 426 426
SALDO EM 31.12.2016 2.906.131 37.994 2.944.125
Empréstimos e financiamentos obtidos 1.349.618 - 1.349.618
Variação monetária e cambial 50.717 - 50.717
Encargos financeiros provisionados - 205.990 205.990
Encargos financeiros pagos - (207.117) (207.117)
Amortização de financiamentos (1.505.262) - (1.505.262)
Amortização custo captação 5.310 - 5.310
Custo de captação (4.427) - (4.427)
Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado - 6.421 6.421
SALDO EM 31.12.2017 2.802.087 43.288 2.845.375 O montante total do principal está apresentado líquido dos custos com a captação dos empréstimos. Estes custos estão detalhados no quadro abaixo:
Financiador Custo Total
Saldo a
amortizar em
01.01.2016
Custo de
captação
Amortização do
custo de
captação
Saldo a
amortizar em
31.12.2016
Custo de
captação
Amortização
do custo de
captação
Saldo a
amortizar em
31.12.2017
BNDES - Capex 1.878 595 - (250) 345 - (345) -
4131 Bank BNP 2015 850 440 354 (221) 573 - (573) -
4131 Itaú 2014 817 - 434 (238) 196 - (196) -
CCB Bradesco 1.201 689 449 (827) 311 - (311) -
CCB CEF 2.300 - 2.300 - 2.300 - (2.300) -
Nota Promissória - 3ª NP 2.009 1.050 610 (1.660) - - - -
4131 Citibank 2014 4.452 - 4.452 (1.631) 2.821 - (1.585) 1.236
Nota Promissória - 4ª NP 4.427 - - - - 4.427 - 4.427
TOTAL 17.934 2.774 8.599 (4.827) 6.546 4.427 (5.310) 5.663
MOVIMENTAÇÃO DOS CUSTOS DE CAPTAÇÃO
A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez relacionados a empréstimos e financiamentos é divulgada na nota explicativa 32.
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Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As cédulas de crédito bancário do Bradesco, Santander, Caixa e do Banco do Brasil, a 4º Nota Promissória, bem como os empréstimos com o Citibank, Bank Tokyo, Itaú, China Construction Bank e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 17. DEBÊNTURES
Principal Encargos Total Principal Encargos Total 31.12.2017 31.12.2016
Debêntures 8ª Emissão 39.151 1.998 41.149 313.349 - 313.349 354.498 395.840
Debêntures 9ª Emissão Série A 250.000 9.617 259.617 750.000 - 750.000 1.009.617 1.017.932
Debêntures 9ª Emissão Série B - 5.284 5.284 600.000 192.548 792.548 797.832 778.728
Debêntures 10ª Emissão 249.975 8.100 258.075 500.025 - 500.025 758.100 766.025
Debêntures 11ª Emissão 43.750 204 43.954 - - - 43.954 132.389
Debêntures 12ª Emissão Série 1 149.084 11.573 160.657 49.695 - 49.695 210.352 -
Debêntures 12ª Emissão Série 2 - 8.754 8.754 147.889 - 147.889 156.643 -
Debêntures 12ª Emissão Série 3 - 2.312 2.312 53.404 - 53.404 55.716 -
Debêntures 13ª Emissão - 5.286 5.286 459.272 - 459.272 464.558 -
Custo de captação (7.894) - (7.894) (20.107) - (20.107) (28.001) (10.838)
Custo Fee de covenants (5.768) - (5.768) (15.955) - (15.955) (21.723) (22.394)
TOTAL 718.298 53.128 771.426 2.837.572 192.548 3.030.120 3.801.546 3.057.682
EmissãoCirculante Não Circulante Total
Segue abaixo quadro com as condições contratuais das debêntures em 31 de dezembro de 2017:
Emissão Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a Taxa efetiva Início Forma de pagamento Término
Debêntures 8ª Emissão 24.08.2012 R$ CDI + 1,18% 11,25% 2015 Anual 2026
Debêntures 9ª Emissão Série A 15.06.2013 R$ CDI + 1,15% 11,21% 2018 Anual 2021
Debêntures 9ª Emissão Série B 15.06.2013 R$ IPCA + 5,74% 8,84% 2018 Anual 2023
Debêntures 10ª Emissão 30.04.2014 R$ 115% CDI 11,50% 2018 Anual 2020
Debêntures 11ª Emissão 10.06.2016 R$ CDI + 4,05% 14,40% 2016 Anual 2018
Debêntures 12ª Emissão Série 1 07.07.2017 R$ CDI + 4,00% 14,35% 2017 Trimestral 2019
Debêntures 12ª Emissão Série 2 07.07.2017 R$ CDI + 4,20% 14,57% 2020 Única 2020
Debêntures 12ª Emissão Série 3 07.07.2017 R$ IPCA + 9,09% 12,29% 2020 Única 2020
Debêntures 13ª Emissão 01.11.2017 R$ IPCA + 7,44% 10,59% 2022 Única 2022
Amortização do Principal
Em 07 de julho de 2017, ocorreu a 12ª Emissão de Debêntures da Companhia, no montante de R$400.000, por meio de 3 séries. Segue abaixo os montantes e condições das séries:
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SériesMontante
em R$
Taxa de
Juros a.aVencimento
1ª Série 198.778 CDI + 4,00% 15.01.2019
2ª Série 147.889 CDI + 4,20% 15.07.2020
3ª Série 53.333 IPCA + 9,09% 15.07.2020 Em 01 de novembro de 2017, foi liquidada a 13ª emissão de debêntures incentivadas, ICVM nº 400, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, em série única, da Companhia, no montante de R$458.664. A dívida tem o custo de IPCA + 7,4366% a.a., com vencimento em parcela única em 15 de outubro de 2022, com pagamento de juros anuais. As parcelas relativas ao principal das debêntures classificadas no passivo não circulante têm os seguintes vencimentos em 31 de dezembro de 2017:
Total
2019 549.682
2020 894.981
2021 449.394
2022 617.346
2023 241.806
após 2023 84.363
TOTAL 2.837.572 Seguem abaixo as movimentações das debêntures ocorridas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
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54
Principal Encargos Total
SALDO EM 01.01.2016 2.769.322 155.409 2.924.731
Debêntures emitidas 175.000 - 175.000
Variação monetária - 49.823 49.823
Encargos financeiros provisionados - 318.336 318.336
Encargos financeiros pagos - (354.257) (354.257)
Amortização de debêntures (82.900) - (82.900)
Transferência para Encargos (12.967) 12.967 -
Custo de emissão (15.702) - (15.702)
Amortização custo de emissão 6.963 - 6.963
Encargos capitalizados ao intangível/ imobilizado - 35.688 35.688
SALDO EM 31.12.2016 2.839.716 217.966 3.057.682
Debêntures emitidas 912.071 - 912.071
Variação monetária 23.114 23.114
Encargos financeiros provisionados - 305.049 305.049
Encargos financeiros pagos - (321.922) (321.922)
Amortização de debêntures (179.425) - (179.425)
Custo de captação (24.366) - (24.366)
Amortização custo de captação 7.874 - 7.874
Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado - 21.469 21.469
SALDO EM 31.12.2017 3.555.870 245.676 3.801.546
Consolidado
O montante total do principal está apresentado líquido dos custos com a emissão das debêntures. Estes custos estão detalhados no quadro abaixo:
Emissão Custo Total
Saldo a
amortizar em
01.01.2016
Custo de
captação
Amortização
do custo de
captação
Saldo a
amortizar em
31.12.2016
Custo de
emissão
Amortização
do custo de
emissão
Saldo a
amortizar em
31.12.2017
Debêntures 8ª Emissão 3.461 2.368 975 (282) 3.061 - (320) 2.741
Debêntures 9ª Emissão A 14.089 8.570 3.775 (1.929) 10.416 - (2.033) 8.383
Debêntures 9ª Emissão B 9.992 5.781 3.371 (972) 8.180 - (1.543) 6.637
Debêntures 10ª Emissão 12.448 7.774 2.980 (1.881) 8.873 - (2.157) 6.716
Debêntures 11ª Emissão 4.601 - 4.601 (1.899) 2.702 - (765) 1.937
Debêntures 12ª Emissão 4.427 - - - - 4.427 (718) 3.709
Debêntures 13ª Emissão 19.939 - - - - 19.939 (338) 19.601
TOTAL 68.957 24.493 15.702 (6.963) 33.232 24.366 (7.874) 49.724
MOVIMENTAÇÃO DOS CUSTOS DE EMISSÃO
As debêntures da Companhia não são objeto de repactuação programada. A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e liquidez relacionados a debêntures é divulgada na nota explicativa 32.
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Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de debêntures, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um indicador em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. Todas as emissões de debêntures preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 18. PROVISÕES
A Companhia possui processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível em diversas instâncias processuais. A Administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos e, baseada na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável são consideradas prováveis e cujos valores são quantificáveis. Segue abaixo o saldo das provisões, que compreendem as provisões para riscos e as provisões para honorários de êxito:
TOTAL PROVISÕES ProvisãoHonorários
de êxitoTotal Provisão
Honorários
de êxitoTotal
Trabalhistas 121.853 561 122.414 121.987 354 122.341
Cíveis 167.783 68.282 236.065 145.446 50.028 195.474
Fiscais 53.056 25.859 78.915 51.036 24.259 75.295
Regulatórias 9.404 - 9.404 21.297 292 21.589
TOTAL 352.096 94.702 446.798 339.766 74.933 414.699
31.12.2017 31.12.2016
Provisões para riscos: As provisões para riscos, bem como as movimentações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, estão compostas da seguinte forma:
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PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas Cíveis Fiscais Regulatórias Total
SALDO EM 01.01.2016 124.927 133.392 197.047 20.475 475.841
Adições 22.717 73.450 - 1.844 98.011
Atualizações - 4.122 (605) 2.697 6.214
Baixas por pagamentos (6.486) (65.356) (1) (3.719) (75.562)
Baixas por reversões (19.171) (162) (145.405) - (164.738)
SALDO EM 31.12.2016 121.987 145.446 51.036 21.297 339.766
Adições 24.299 108.793 407 7.068 140.567
Atualizações - 7.818 1.684 (3.489) 6.013
Baixas por pagamentos (9.688) (93.525) (71) (7.620) (110.904)
Baixas por reversões (14.745) (749) - (7.852) (23.346)
SALDO EM 31.12.2017 121.853 167.783 53.056 9.404 352.096
Depósitos Judiciais em 31.12.2017 22.378 7.610 5.596 - 35.584
Em 31 de dezembro de 2017, está registrado em Depósitos vinculados a litígios o total de R$271.151 (R$257.179 em 31 de dezembro de 2016), dos quais R$35.584(R$36.544 em 31 de dezembro de 2016) referem-se às causas com provisão constituída. Os demais depósitos referem-se a processos cujas probabilidades de perda são possíveis ou remotas. Segue abaixo o saldo dos depósitos judiciais:
31.12.2017 31.12.2016
Trabalhistas 62.281 60.473
Cíveis 117.505 106.244
Fiscais 91.365 90.462
Total 271.151 257.179 Segue abaixo detalhamento das provisões para riscos: Provisões Trabalhistas:
31.12.2017 31.12.2016
Funcionários próprios 51.618 65.954
Funcionários terceirizados 70.235 56.033
TOTAL 121.853 121.987
A provisão para os riscos trabalhistas é feita com base na avaliação dos respectivos advogados patronos, avaliando o risco de perda no decorrer do processo. O valor de provisão referente a empregados próprios oscila em razão do vínculo direto com a Companhia e seus consequentes direitos. No que se refere aos terceirizados, o risco envolve em sua maioria a responsabilidade subsidiária, o que significa que a Companhia só arcará com o pagamento no caso da ausência deste por parte da real empregadora, a empresa terceirizada.
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Provisões Cíveis:
31.12.2017 31.12.2016
Ações Cíveis (a)125.328 108.442
Juizado Especial Cível (b)14.036 12.025
Plano Cruzado (c)28.419 24.979
TOTAL 167.783 145.446
(a) A provisão para as Ações Cíveis engloba processos quantificáveis, nos quais a
Companhia é ré, e que possuem prognóstico de perda provável na avaliação dos respectivos advogados patronos. Grande parte das causas é relacionada a pleitos de danos materiais e morais pela postura ostensiva da empresa no combate às irregularidades na rede, além de questionamentos de valores pagos por consumidores.
(b) As ações de Juizado Especial Cível referem-se, em grande parte, a discussões quanto a relações de consumo, tais como cobrança indevida, corte indevido, corte por inadimplência, problemas na rede, irregularidades diversas, reclamação de conta, reclamação de medidor e problemas na transferência de titularidade. Há um limite de 40 salários mínimos para as causas em trâmite perante o Juizado Especial Cível. O provisionamento é feito a partir da separação dos sete principais motivos ofensores para a Companhia – que representam aproximadamente 67% do estoque de processos; um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os demais motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada – considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos – do valor de condenação nos últimos 12 meses. No caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses.
(c) São ações movidas contra a Companhia relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Os autores dessas ações buscam a restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Companhia no período em que houve o congelamento dos preços.
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Provisões Fiscais:
31.12.2017 31.12.2016
ICMS – Créditos homologados (a) 46.232 46.232
Outros 6.824 4.804
TOTAL 53.056 51.036
A Companhia provisionou o montante de R$46.232, relativo a parte do valor autuado em processo por meio do qual o Estado do Rio de Janeiro pretende cobrar ICMS decorrente da utilização supostamente indevida de créditos do imposto, adquiridos pela Companhia de terceiros, e que haviam sido previamente homologados pela Secretaria Estadual de Fazenda. O débito remonta atualmente a R$588.990. Após reavaliação, os assessores jurídicos internos e externos classificaram o valor de R$42.029, relativo ao principal (imposto), assim como o valor a ele proporcional, relativo aos honorários advocatícios da Procuradoria, no montante de R$4.203, como sendo perda provável e, todo o restante do valor autuado, relativo a juros, correção monetária e honorários advocatícios proporcionais, como perda remota. O processo administrativo encerrou-se em junho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que por sua vez impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição de parte do débito em Dívida Ativa do Estado relativa aos juros e correção monetária. A liminar foi deferida, mas posteriormente foi cassada por decisão proferida em sede de Agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi ajuizada a Execução Fiscal, tendo a Companhia apresentado apólice de seguro em garantia e, na sequência, oposto Embargos à Execução Fiscal. Foi proferida sentença nos autos da Execução Fiscal reconhecendo que devem ser expurgados os encargos moratórios (correção monetária e juros de mora) da Nota de Lançamento lavrada contra a Companhia.
Provisões Regulatórias: Nesse tópico, a Companhia descreve as principais contingências regulatórias decorrentes de discussões administrativas com a Aneel:
• Auto de Infração nº 061/2017-SFE/ANEEL – O Auto de Infração foi recebido em 30 de outubro de 2017. A SFE/ANEEL promoveu fiscalização durante o período de 21 de novembro de 2016 a 25 de novembro de 2016 com o objetivo de verificar a prestação de serviço pela Companhia, satisfazendo às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, modernidade das técnicas, dos equipamentos e da instalação e a sua conservação, aplicando penalidade de multa no valor de R$36.311, por cinco não conformidades identificadas. O recurso foi protocolado na ANEEL em 09 de novembro de 2017. A Companhia provisionou o valor de R$4.303,
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em dezembro de 2017, que é a melhor estimativa da Companhia para perda, e aguarda decisão da ANEEL.
Provisões de honorários de êxito:
A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de resolução dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorários de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Segue abaixo quadro com a posição e a movimentação nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
PROVISÕES PARA HONORÁRIOS DE ÊXITO Trabalhista Cíveis Fiscais Total
SALDO EM 01.01.2016 - 36.142 25.488 61.630
Adições 440 23.465 3.308 27.213
Atualizações - 2.333 1.343 3.676
Baixas por pagamentos (51) (8.287) (4.029) (12.367)
Baixas por reversões (35) (3.333) (1.851) (5.219)
SALDO EM 31.12.2016 354 50.320 24.259 74.933
Adições 381 28.222 3.028 31.631
Atualizações - 1.211 1.522 2.733
Baixas por pagamentos (47) (10.509) (2.103) (12.659)
Baixas por reversões (127) (962) (847) (1.936)
SALDO EM 31.12.2017 561 68.282 25.859 94.702 19. CONTINGÊNCIAS
A Companhia possui processos judiciais, nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis, e por este motivo, nenhuma provisão foi constituída. As principais contingências com probabilidade de perda possível estão compostas da seguinte forma:
Saldo Quantidade de
ProcessosSaldo
Quantidade de
Processos
Cíveis 700.513 31.219 615.751 18.203
Trabalhistas 324.512 1.033 200.182 827
Fiscais 2.909.700 552 3.257.338 427
TOTAL 3.934.725 32.804 4.073.271 19.457
31.12.2017 31.12.2016
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Estão destacados a seguir os principais motivos das discussões judiciais: a) Cíveis
•••• Irregularidades – A Companhia possui diversas ações cíveis onde se discutem irregularidades, decorrentes de perdas comerciais (não técnicas) ocorridas em razão de alteração de medidores, furto de equipamentos, ligações irregulares e ligações clandestinas. As discussões, em sua grande maioria, pautam-se na comprovação da irregularidade e nos valores cobrados pela concessionária em razão da constatação da mesma. O montante, atualmente quantificável, referente às ações é de R$121.096 (R$35.733 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Valores cobrados e faturas – Diversas discussões judiciais tramitam atualmente onde se discutem os valores cobrados pela Companhia para a prestação do serviço, como valores de demanda, valores de consumo, encargos financeiros, taxas, seguros, entre outros. O montante atualmente quantificável para estas ações é de R$87.441 (R$71.557 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Acidentes - A Companhia figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$29.442 (R$33.336 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Interrupção e suspensão – A Companhia figura como ré em ações cíveis discutindo a interrupção do serviço, quer seja motivada por caso fortuito ou de força maior, quer seja para fins de intervenção no sistema elétrico, entre outros motivos e, também, suspensão do serviço, quer seja em razão de inadimplência, impedimento de acesso ou substituição do medidor, entre outros fatos ensejadores da suspensão. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$43.996 (R$40.258 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Equipamentos e redes – A Companhia possui discussões judiciais em razão dos medidores eletrônicos utilizados pela concessionária para aferir o consumo de energia. As discussões versam sobre os mais diversos temas, como funcionalidade dos medidores, aprovação pelo órgão metrológico, entre outros e, também, discussões acerca de sua rede, em razão de extensão, remoção ou ainda participação financeira do cliente para instalação da rede. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$6.556 (R$6.197 em 31 de dezembro de 2016).
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•••• Em relação às discussões cíveis, ressaltamos as ações propostas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN): no primeiro trimestre de 2012, a CSN ajuizou ação pleiteando, aproximadamente, R$100.000 a título de indenização em razão de interrupções ocorridas na sua Unidade Consumidora de Volta Redonda. Destaca-se que, do valor total requerido, R$88.700 são relativos somente à interrupção ocorrida em 10 de novembro de 2009, que atingiu 40% do território brasileiro e mais de 90% do território paraguaio, o que, por si só, demonstra que suas causas fogem ao âmbito de atuação da Companhia, como distribuidora de energia elétrica. Ademais, o relatório do ONS concluiu que a origem e causa da referida interrupção foi de responsabilidade de Furnas. Assim, a exposição do risco para a Companhia é de R$59.234 (R$53.247 em 31 de dezembro de 2016).
•••• A Companhia também litiga em face da Companhia Siderúrgica Nacional numa ação rescisória movida pela CSN, através da qual a siderúrgica visa desconstituir o acórdão proferido nos autos da ação de repetição de indébito nº 1995.001.073862-2, cuja discussão era acerca da legalidade das Portarias nos 38, de 27 de fevereiro de 1986, e 45, de 04 de março de 1986, editadas pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, que promoveram o reajuste de tarifas de energia elétrica de determinada classe de unidade consumidora e que a Companhia saiu vencedora. A exposição do risco para a Companhia é de R$182.576 (R$158.872 em 31 de dezembro de 2016).
•••• A Companhia possui discussão judicial com a Valesul S.A. Trata-se de ação declaratória, movida pela Valesul, motivada pelo contrato de transporte de energia elétrica firmado em 1991, que visa o pagamento pela utilização do sistema de transporte de energia das PCHs da autora em Minas Gerais até a fábrica no Rio de Janeiro. As decisões de 1º e 2ª grau foram favoráveis à Companhia. O Recurso Especial da Valesul havia sido inadmitido, mas a Valesul reverteu a inadmissão em sede de Agravo. Já o Recurso Extraordinário foi julgado deserto e também é objeto de Agravo pela Valesul. Em 2014, em sede de execução provisória, após a Companhia apresentar Carta de Fiança, que foi substituída por Seguro Garantia, levantamos os valores que estavam depositados em juízo que somavam R$84.350. Atualmente aguardamos o julgamento dos recursos da Valesul e, neste momento, a exposição de risco da Companhia é de R$144.700 (R$102.191 em 31 de dezembro de 2016).
•••• A Companhia celebrou acordo com um reclamante em determinado processo relacionado a IPTU, em que o advogado da contraparte está pleiteando o pagamento de honorários de sucumbência. A Companhia entende que estes honorários não são devidos. O montante atualmente quantificável é de R$16.022 (R$14.000 em 31 de dezembro de 2016).
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b) Fiscais
•••• ICMS Perdas Comerciais (Autos de Infração nº 03326780-8 (E-04/054.752/2011), 04011949-7 (E-04/054.751/2011), 03.326.784-0 (E-04/055.040/2011), 04.028.752-6 (E-04/055.039/2011), 03.380329-7 (E-04/036.119/14), 03.380330-5 (E-04/036.120/14) e 601367 (E-04/198.524/93), lavrados para cobrar ICMS, Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) e multa (relativos aos períodos de jan/1992 a jun/1993, jan/1999 a dez/2003 e jan/2006 a dez/2013) supostamente incidentes sobre valores relativos às perdas de energia elétrica em operações anteriores à sua distribuição, realizadas entre as empresas geradoras e a Companhia. Nos autos de infração 03.326.784-0 (E-04/055.040/2011) e 04.028.752-6 (E-04/055.039/2011), foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia para reconhecer que as perdas incorporadas na tarifa devem ser excluídas da base de cálculo autuada. Em razão disso, já houve a redução em definitivo dessas autuações. O valor do débito envolvido passou de R$1.507.960 para R$290.498. A Companhia recorreu ao Pleno do remanescente. Encerrada a esfera administrativa, a Companhia ajuizou Ação Anulatória 0244617-63.2017.8.19.0001, na qual foi deferida a liminar para suspender a exigibilidade do valor remanescente em discussão. No auto de infração nº 601367 (E-04/198.524/93) houve decisão definitiva que excluiu da base de cálculo elementos estranhos às perdas comerciais. Contra esta decisão, a Companhia interpôs recurso voluntário para questionar o valor remanescente, o qual aguarda julgamento. Nos autos 03326780-8 (E-04/054.752/2011), 04011949-7 (E-04/054.751/2011) e 03.380329-7 (E-04/036.119/14) também houve o reconhecimento pela fiscalização das perdas incorporadas na tarifa. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. No auto 03.380330-5 (E-04/036.120/14) foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia excluindo em definitivo as perdas incorporadas na tarifa. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. O montante atualmente quantificável destes autos é de R$742.300 (R$1.228.100 em 31 de dezembro de 2016).
•••• LIR/LOI - IRPJ/CSLL – (Processos 16682.720216/2010-83, 15374-001.757/2008-13, 16682.721091/2011-90 e 16682.720203/2014-38) - A Companhia possuía Mandado de Segurança em que se discutia, especialmente, a forma de tributação dos lucros das subsidiárias LIR e LOI no exterior, mais especificamente defendia que o IRPJ e CSLL deveriam incidir apenas sobre os lucros, e não sobre os resultados positivos de equivalência patrimonial (conceito mais amplo que inclui variações cambiais e previsto na IN 213/02). Para se valer dos benefícios do programa REFIS, a Companhia desistiu integralmente do mandado de segurança que, em razão deste fato, transitou em julgado com decisão desfavorável à Companhia. Diante disto, alterou-se o procedimento para passar a tributar os resultados pelo método de equivalência patrimonial, em consonância com o que fora decidido no Mandado de Segurança. O Fisco discordou de tal procedimento e autuou a Companhia quanto aos exercícios de 2004 a 2008 passando a exigir a
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tributação apenas sobre os lucros. Para 2004, foi ajuizada Execução Fiscal, na qual apresentamos apólice de seguro garantia para garantia do juízo e opusemos Embargos à Execução, que aguarda julgamento. Para 2005, houve o encerramento da esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia. Impetramos Mandado de Segurança visando anular o acórdão proferido pelo CARF e obtivemos liminar para suspender a exigibilidade do débito. Já para 2006 a 2008, foi dado provimento ao Recurso Voluntário da Companhia. A Fazenda interpôs Recurso Especial que teve provimento negado. Em abril de 2014, a Companhia foi autuada com relação ao ano de 2009, tendo apresentado impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário. Proferido acórdão, por maioria, dando provimento parcial ao recurso voluntário para excluir a penalidade e os juros de mora. Aguardando julgamento do Recurso Especial interposto pela Companhia. O prognóstico de perda é considerado possível pelos assessores jurídicos e montante atualmente quantificável é de R$660.800 (R$638.900 em 31 de dezembro de 2016).
•••• IN 86 - 2003 a 2005 (Processo 10707000751/2007-15) - Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na IN nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a 2005. O processo administrativo encerrou-se em julho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição em Dívida Ativa da União do débito objeto desta cobrança. Proferida sentença julgando procedente o pleito da Companhia. A União interpôs Recurso de Apelação que aguarda julgamento. O montante atualmente quantificável, é de R$396.900 (R$377.800 em 31 de dezembro de 2016).
•••• ICMS sobre subvenções do programa federal denominado “Baixa Renda” Processos 0342346-60.2015.8.19.0001, 0354511-42.2015.8.19.0001 e 0031148-65.2016.8.19.0001) - Autos de Infração lavrados para cobrança de ICMS incidente sobre os valores recebidos pela Companhia a título de subvenção econômica relativa aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda, oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. Os processos nos E-04/059.150/2004 e E-04/054.753/2011 se encerraram na esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia e geraram inscrições em Dívida Ativa, contra as quais foram ajuizadas Ações Anulatórias, nas quais houve o deferimento de liminar para suspensão da exigibilidade dos aludidos créditos. Os demais processos administrativos, encerraram-se na esfera administrativa com decisão desfavorável à Companhia. Ajuizada Ação Anulatória, tendo sido indeferido o pedido de liminar. Apresentado seguro para garantia do juízo. Foi proferida sentença desfavorável nos autos da Ação Anulatória 0354511-42.2015.8.19.0001, o que ensejou a interposição de recurso de apelação pela Companhia (pendente de julgamento). O montante atualmente quantificável em todos esses processos é de R$196.500 (R$181.500 em 31 de dezembro de 2016).
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•••• Despachos Decisórios (82 processos) proferidos pela Receita Federal para negar homologação a diversos pedidos de compensação realizados pela Companhia, para a utilização de créditos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL à alegação de que tais créditos seriam indevidos ou insuficientes para abarcar os débitos contra aos quais foram opostos. A Companhia apresentou Manifestações de Inconformidade em face aos aludidos Despachos Decisórios. Em alguns casos já houve transito em julgado favorável à Companhia e em outros casos houve decisões desfavoráveis, contra as quais recorremos. O montante atualmente quantificável é de R$319.600 (R$244.600 em 31 de dezembro de 2016).
•••• TFGE - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica de Origem Hidráulica, Térmica e Termo Nuclear. A referida taxa foi instituída pela Lei 7.184/15 do Estado do Rio de Janeiro. A Companhia, então, impetrou Mandado de Segurança preventivo com pedido de liminar para não ter que recolher esta taxa. Deferida liminar. Foi proferida sentença favorável. O montante atualmente quantificável é de R$25.900 em 31 de dezembro de 2017 (R$5.800 em 31 de dezembro de 2016).
c) Trabalhistas Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: equiparação salarial e reflexos, horas extras e reflexos, acidente de trabalho, diferença de adicional de periculosidade e dano moral. Destacamos abaixo cada um destes pedidos:
•••• Equiparação salarial e reflexos – com este pedido os reclamantes pretendem receber diferenças salariais alegando que exercem ou exerceram atividades idênticas a outro empregado ou ex-empregado, com a mesma produtividade e perfeição técnica, e que, no entanto, recebiam salários diferentes. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$13.760 (R$13.917 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Horas extras e reflexos – pretendem os reclamantes o pagamento de horas extras alegando que teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, e que essas horas não teriam sido pagas e nem compensadas. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$97.845 (R$62.239 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Acidente de trabalho - Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade da Companhia, pretendendo indenizações e pensões vitalícias. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$18.065 (R$13.129 em 31 de dezembro de 2016).
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•••• Diferença de adicional de periculosidade – a Companhia, no passado, praticou o pagamento do referido adicional de 30% do salário base até abril de 2012, conforme disposto em Acordo Coletivo 2011/2012. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$58.481 (R$55.054 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Dano moral – pedido feito com diferentes fundamentações: perseguição; assédio moral; falta de segurança (atuação em área de risco) e outros. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$33.723 (R$26.942 em 31 de dezembro de 2016).
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), considerando posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em duas ações diretas de inconstitucionalidade que tratavam do índice de correção monetária de precatórios federais, decidiu, em 04 de agosto de 2015, que os créditos trabalhistas deveriam ser atualizados com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), em substituição à Taxa Referencial (TR), para as ações trabalhistas que discutissem dívidas posteriores a 30 de junho de 2009 nos processos em aberto. Em 16 de outubro de 2015, foi publicada liminar concedida pelo STF que suspendeu os efeitos da decisão do TST, por entender que é competência exclusiva do STF apreciar a existência de repercussão geral da matéria constitucional. O valor estimado da diferença entre os índices de correção monetária dos processos trabalhistas é de R$13.339 (R$14.637 em 31 de dezembro de 2016), e nenhuma provisão adicional foi constituída, em decorrência da Companhia, com base na avaliação de seus assessores jurídicos, ter avaliado a probabilidade de perda como possível, em decorrência da decisão do STF e da inexistência de posicionamento jurisprudencial consolidado ou análise da doutrina acerca do tema, após a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal. A seguir destacamos os processos em andamento, cujo prognóstico de perda é remoto, com valores significativos em discussão, os quais, em caso de decisão desfavorável, podem impactar a Companhia:
• PASEP/PIS (Processo 15374002130/2006-18) – Glosa de Compensação efetuada pela Companhia de créditos de PASEP com débitos de PIS. Julgada improcedente a impugnação da Companhia. Interposto Recurso Voluntário. Proferida decisão pelo Conselho determinando a baixa do processo à 1ª instância para apuração do crédito em discussão no processo. O montante atualmente quantificável é de R$325.200 (R$301.900 em 31 de dezembro de 2016).
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• IRRF Glosa de Compensação LIR/LOI (Processo 10768.002.435/2004-11) - Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base 2002. Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela Companhia. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto. Considerando a decisão favorável obtida, em agosto de 2012, do processo 18471002113/2004-09, que impacta diretamente neste caso, o prognóstico de perda é remoto. O montante atualmente quantificável, é de R$251.300 (R$242.400 em 31 de dezembro de 2016).
• No primeiro trimestre de 2016, a Companhia foi notificada sobre uma ação movida por um escritório de advocacia, através do qual o referido escritório pleiteia incidência de honorários de êxito, em razão da celebração de um acordo administrativo firmado entre a Companhia e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos. A Companhia entende que estes honorários não são devidos e o montante atualmente quantificável é de R$44.016 (R$37.889 em 31 de dezembro de 2016).
20. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
As empresas do Grupo Light são patrocinadoras instituidoras da Fundação de Seguridade Social Braslight (Braslight), entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, cuja finalidade é garantir renda de aposentadoria aos empregados do Grupo Light vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes. A Braslight foi instituída em abril de 1974 e possui quatro planos – A, B, C e D – implantados em 1975, 1984, 1998 e 2010, respectivamente, tendo o plano C recebido migração de aproximadamente 96% dos participantes ativos dos planos A e B. Atualmente estão em vigor os Planos A e B do tipo Benefício Definido, C do tipo Benefício Misto e D do tipo Contribuição Definida. Seguem abaixo as obrigações registradas no Balanço Patrimonial da Companhia com benefícios de plano de pensão:
Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total
Dívida contratual com fundo de pensão - 49.776 49.776 - 45.859 45.859
TOTAL - 49.776 49.776 - 45.859 45.859
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Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia assumiu uma dívida de R$30.355 em decorrência do déficit técnico acumulado pelo plano C saldado, oriundo de alteração da tábua de mortalidade mediante teste anual de aderência da tábua, conforme estabelecido
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nos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, assinado em 31 de dezembro de 2013. Em 31 de março de 2016, foi assinado o primeiro termo aditivo aos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, em que os termos dos contratos foram atualizados após as edições das Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar n° 15 e 16, ambas de 19 de novembro de 2014. Além disso, foi alterado o prazo dos contratos para 2026 e assumido o déficit técnico acumulado de 2015 do plano C Saldado, o que fez com que a Companhia assumisse, em 31 de março de 2016, uma dívida de R$5.430 (reconhecido líquido de impostos em outros resultados abrangentes no montante de R$3.584). No termo aditivo, ficou definido que os montantes reconhecidos em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de março de 2016, em decorrência dos déficits técnicos, serão quitados em 2019, sendo atualizados por IPCA mais 5,58%. Abaixo, a movimentação ocorrida no passivo contratual nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
Não Circulante
SALDO EM 01.01.2016 35.305
Atualizações no resultado do exercício 5.124
Atualizações no resultado abrangente 5.430
SALDO EM 31.12.2016 45.859
Atualizações no resultado do exercício 3.917
SALDO EM 31.12.2017 49.776
a) Descrição dos planos
Plano A/B - os benefícios são do tipo "benefício definido" e correspondem à diferença entre um percentual, variável de 80% a 100%, do maior valor entre a média dos últimos 12 e dos últimos 36 salários, atualizados para a data de início do benefício, e o valor do benefício concedido pelo INSS. Plano C - os benefícios programáveis, durante a fase de capitalização, são do tipo "contribuição definida", sem vinculação com o INSS, e os benefícios de risco (auxílio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte de participante ativo, inválido e em auxílio doença), bem como os de renda continuada, estes uma vez concedidos, são do tipo "benefício definido". As duas parcelas têm seus patrimônios apurados em quotas. Ao participante que migrou do Plano A/B para o Plano C foi concedido um benefício saldado de renda vitalícia, com reversão em pensão, proporcional ao tempo de contribuição à Braslight na ocasião de migração, contado de sua última inscrição na
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Fundação, diferido para recebimento após o mesmo ter completado um conjunto de condições de habilitação. Esta parcela é denominada Subplano de Benefício Definido Saldado do Plano C. Plano D - aprovado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social - PREVIC/MPS, em 22 de março de 2010, e teve sua primeira contribuição no mês de abril de 2010. Neste plano, os benefícios são do tipo "contribuição definida" antes e após a sua concessão. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi pago pela Companhia, referente à parcela do plano de contribuição definida, o montante de R$2.427 (R$1.642 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). As informações atuariais são conforme abaixo:
31.12.2017 31.12.2016
Valor presente das obrigações atuariais (2.923.523) (2.759.073)
Valor justo dos ativos do plano 2.922.996 2.787.271
Efeito do limite máximo de reconhecimento de ativo (45.332) (63.503)
Complemento referente a dívida com a Braslight (3.917) (10.554)
PASSIVO LÍQUIDO (49.776) (45.859)
Passivo líquido, CVM nº 695/12 (31.863) (29.912)
Saldo do contrato ajustado com a Braslight (49.776) (45.859)
As mudanças no valor justo dos ativos do plano são as seguintes:
31.12.2017 31.12.2016
Valor justo dos ativos no início do ano 2.787.271 2.506.114
Juros sobre o valor justo do ativo do plano 308.978 314.937
Ganhos atuariais nos ativos do plano 91.608 215.876
Contribuições da patrocinadora 485 565
Contribuições dos participantes 44 45
Benefícios pagos pelo plano/empresa (265.390) (250.266)
Valor justo dos ativos no final do ano 2.922.996 2.787.271
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69
As mudanças no valor presente da obrigação de benefício definido são as seguintes:
31.12.2017 31.12.2016
Valor das obrigações no início do ano 2.759.073 2.347.823
Custo do serviço corrente 164 243
Juros sobre a obrigação atuarial 305.621 293.973
Contribuições de participantes 44 45
(Ganho)/perda atuariais reconhecidas 124.011 367.255
Benefícios pagos (265.390) (250.266)
Valor justo das obrigações no final do ano 2.923.523 2.759.073 Os valores reconhecidos na demonstração do resultado, nos grupos de custos e despesas operacionais e resultado financeiro, são como segue:
31.12.2017 31.12.2016
Custo do serviço corrente 164 243
Juros sobre as obrigações atuariais 305.621 293.973
Juros sobre o valor justo do ativo do plano (308.978) (314.937)
Ajuste de atualização de dívida Braslight 7.110 25.845
Custo esperado estimado 3.917 5.124
As movimentações ocorridas no passivo líquido são as seguintes:
31.12.2017 31.12.2016
Passivo líquido no início do ano 45.859 35.305
Despesa reconhecida no resultado 3.917 5.124
Montantes reconhecidos no OCI - 5.430
Passivo Líquido no final do ano 49.776 45.859 A estimativa do atuário externo para a despesa a ser reconhecida para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 é como segue:
2018
Custo do serviço corrente 69
Juros sobre as obrigações atuariais 305.956
Rendimento esperado dos ativos do plano (305.878)
147
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70
As principais categorias de ativos do plano, como porcentagem do total de ativos do plano, são as seguintes:
31.12.2017 31.12.2016
Renda fixa 89,89% 93,52%
Renda variável 3,70% 0,71%
Investimentos estruturados 1,78% 0,65%
Imóveis 3,53% 4,58%
Empréstimos e financiamentos 1,27% 0,47%
Outros realizáveis 0,06% 0,06%
Provisões contigenciais -0,23% 0,01%
100,00% 100,00%
O resultado real sobre os ativos dos planos foi um ganho de R$91.608 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (ganho de R$215.876 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). A Braslight realiza periodicamente estudos de Asset Liability Management (ALM) dos planos de benefícios no intuito de reavaliar a estratégia de alocação dos investimentos frente às obrigações atuariais, com vistas a se proteger das alterações nos preços dos instrumentos financeiros, bem como evitar o descasamento dos fluxos de ativos e passivos, de forma que os recursos estejam disponíveis na data de pagamento dos benefícios e demais obrigações dos planos. Premissas atuariais:
31.12.2017 31.12.2016
Taxa de juros nominal (desconto) a valor presente do passivo atuarial 10,82%(A/B) e 11,08%(C ) 11,63%(A/B) e 11,59%(C )
Taxa de rendimento nominal esperada sobre os ativos do plano 10,82%(A/B) e 11,08%(C ) 11,63%(A/B) e 11,59%(C )
Taxa anual de inflação 5,50% 5,50%
Taxa de crescimento salarial nominal 8,14% 8,14%
Índice de reajuste nominal de benefícios concedidos de prestação continuada 5,50% 5,50%
Fator de capacidade 98,00% 98,00%
Taxa rotativa Baseado na idade Baseado na idade
Tábua geral de mortalidade (a) AT - 83/ BR(A/B) e EMS 2010 (C ) AT - 83/ BR(A/B) e EMS 2010 (C )
Tábua de entrada em invalidez (planos A/B) LIGHT - Fraca*1,30 LIGHT - Média
Tábua de entrada em invalidez (plano C saldado) LIGHT - Fraca*1,30 LIGHT - Média
Tábua de mortalidade de inválidos AT-49 Masculina 1/2(IAPB55+AT83Masculina)*0,70
Participantes ativos 1.512 1.795
Participantes aposentados e pensionistas 5.520 5.516
(a) Tábua sem agravamento b) Análise de sensibilidade
As premissas atuariais significativas para a determinação da obrigação definida são a taxa de desconto e a tábua de mortalidade. As análises de sensibilidade a seguir foram determinadas com base em mudanças razoavelmente possíveis das respectivas premissas
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71
ocorridas no fim do período de relatório, mantendo-se todas as outras premissas constantes. Na apresentação da análise de sensibilidade, o valor presente da obrigação de benefício definido foi calculado pelo método da unidade de crédito projetada no fim do período de relatório, que é igual ao aplicado no cálculo do passivo da obrigação de benefício definido. Abaixo temos demonstrados os efeitos na obrigação de benefício definido caso a taxa de desconto fosse 0,25% mais baixa e caso a tábua de mortalidade fosse alterada para a tábua seguinte mais restritiva:
Taxa de desconto nominal (a.a.)
Premissa
laudo
Redução de taxa
de desconto
Impacto na
obrigação do plano
Plano A/B 5,25% -0,25% (26.751)
Plano C 5,58% -0,25% (43.795)
Tabua de mortadilidade
Premissa laudo Alteração de tábua
Impacto na
obrigação do
plano
Plano A/B AT-83 AT-2000 (27.271)
Plano C EMS 2010EMS 2010 Segregada por sexo
Desagravada em 2 anos(70.346)
21. OUTROS DÉBITOS
CirculanteNão
CirculanteTotal Circulante
Não
CirculanteTotal
Encargos Regulatórios 336.379 - 336.379 413.764 - 413.764
Empresa de Pesquisa Energética – EPE 1.443 - 1.443 1.838 - 1.838
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT 2.886 - 2.886 3.854 - 3.854
Programa de Eficiência Energética – PEE 127.457 - 127.457 95.607 - 95.607
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 67.842 - 67.842 49.485 - 49.485
Quota de recolhimento à conta de desenvolvimento energético – CDE 115.359 - 115.359 262.980 - 262.980
Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT) 21.392 - 21.392 - - -
Outros 167.140 59.141 226.281 154.459 61.409 215.868
Adiantamento de Clientes 8.709 - 8.709 6.879 - 6.879
Taxa de Iluminação Pública 107.869 - 107.869 88.776 - 88.776
Reserva para reversão - 59.141 59.141 - 59.141 59.141
Provisão Para Demissão Voluntária - - - 6.839 - 6.839
Outros (a) 50.562 - 50.562 51.965 2.268 54.233
TOTAL 503.519 59.141 562.660 568.223 61.409 629.632
31.12.2017 31.12.2016
(a) Referente a outros débitos de naturezas diversas.
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• Programa de demissão voluntária
Em 04 de abril de 2016, a Companhia divulgou um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os empregados. As principais condições para a adesão ao PDV eram ter mais de 10 anos de empresa, mais de 55 anos de idade até a rescisão e reunir condições legais de se aposentar. Os benefícios são, além das verbas rescisórias legais, de 2,5 a 5 salários base e a prorrogação no plano de saúde por um período de 12 meses. A adesão ao programa foi autorizada até o dia 20 de abril de 2016, sendo que as rescisões do contrato de trabalho ocorreram até o dia 02 de maio de 2017. Os 199 empregados que aderiram ao Programa tiveram seus contratos de trabalho rescindidos até 02 de maio de 2017, incorrendo num custo de R$25.454, sendo R$6.839 pagos no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$18.552 pagos no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). 22. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
A Companhia faz parte do Grupo Light, que inclui as empresas: Light Energia S.A. (Light Energia), Renova Energia S.A. (Renova Energia), Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia), Lajes Energia S.A. (Lajes Energia), Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco), Itaocara Energia Ltda. (Itaocara Energia), Lightger S.A. (Lightger), Light Soluções Ltda. (Light Soluções), Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social (Instituto Light), Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom), Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom), Energia Olímpica S.A. (Energia Olímpica), Amazônia Energia Participações S.A. (Amazônia Energia) e a Light S.A. tem como Grupo Controlador os principais acionistas indiretos: Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A. (RME). Segue resumo das transações com partes relacionadas ocorridas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
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a) Ativos e receitas
31.12.2017 31.12.2016 2017 2016
Cliente - Cobrança do encargo de uso de
sistema de distribuição da Light SESA com a
CEMIG - Participa do grupo controladorN/A (1) 70
A partir de
nov/2003.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado
no mercado
regulado
N/A 70 61 784 702
Cliente - Cobrança do encargo de uso de
sistema de distribuição da Light SESA com a
Light Energia - Está sob controle comumN/A (1) 1.763
A partir de
nov/2003.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado
no mercado
regulado
N/A 1.763 1.613 20.723 17.841
Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede
básica da Light SESA com a Lightger - Está sob
controle comumN/A (1) 28
A partir de
dez/2010.
Vencimento
indeterminado
Termos e
condições
acordados entre
as partes
N/A 28 31 322 356
Outros créditos - Aluguel de parte do edifício
pertencente a Light SESA à Light Energia e
plano de pensão em virtude da
desverticalização (Lei nº 10.848 de 15.03.04. O
valor atual por mês do aluguel é de R$40 - Está
sob controle comum
40 42
A partir de
jan/2006.
Vencimento
indeterminado
IGP-M N/A 42 37 488 458
Outros créditos - Aluguel de parte do edifício
pertencente à Light SESA à Light Esco - Está sob
controle comum
29 37
A partir de
out/2007.
Vencimento
indeterminado
IGP-M N/A 37 29 336 326
Ativo ReceitaCondições de rescisão
ou término
Contratos com o mesmo grupo
(Grupo do balanço, características do
contrato e vínculo)
Valor originalSaldo
remanescente
Período de
vigência
Condições
contratuais
(1) Os contratos de encargo de uso de sistema de distribuição e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda
de energia circulada na rede.
b) Passivos e despesas
31.12.2017 31.12.2016 2017 2016
Fornecedor - Compromisso de compra de
energia elétrica da Light SESA com a CEMIG -
Participa do grupo controlador
614.049 - jan/2006 a
dez/2038
Preço praticado
no mercado
regulado
30% do saldo
remanescente- - - (597)
Fornecedor - Compromisso de compra de
energia elétrica da Light SESA com a CEMIG -
Participa do grupo controlador
275.238 5.684 jan/2010 a
dez/2039
Preço praticado
no mercado
regulado
30% do saldo
remanescente5.684 5.754 (85.394) (72.362)
Fornecedor - Compromisso com encargos de
uso da rede básica da Light SESA com a CEMIG -
Participa do grupo controladorN/A (1) 3.261
A partir de
dez/2002.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado
no mercado
regulado
N/A 3.261 708 (15.387) (5.965)
Fornecedor - Compromisso com encargos de
uso da rede básica da Light SESA com a Light
Energia- Está sob controle comumN/A (1) 122
A partir de
dez/2002.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado
no mercado
regulado
N/A 122 95 (2.353) (2.962)
Fornecedor - Compromisso com encargo de
conexão da Light SESA com a Light Energia-
Está sob controle comumN/A (1) 124
A partir de
dez/2005.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado
no mercado
regulado
N/A 124 276 (2.926) (2.701)
Outros débitos - Compromisso com serviços de
consultoria da Light SESA com a Axxiom - Está
sob controle comumN/A (2) 2.502
A partir de
dez/2010.
Vencimento
indeterminado
IGP-M N/A 2.502 6.491 (22.668) (22.754)
Plano Previdenciário - Compromisso da Light
SESA com a Fundação de Seguridade Social –
Braslight - Patrocinadora da fundação
35.785 49.776
A partir de
jun/2001.
Vencimento
indeterminado
IPCA+ 5,58% a.a N/A 49.776 45.859 (3.917) (5.124)
Empréstimos e Financiamentos - Referente a
contrato de mútuo celebrado com a Light
Energia - Está sob controle comum
150.000 117.632 jul/2016 a
jul/2018CDI + 3,50 a.a N/A 117.632 130.856 (16.776) (10.856)
Contratos com o mesmo grupo
(Grupo do balanço, características do
contrato e vínculo)
Valor originalSaldo
remanescente
Período de
vigência
Condições
contratuais
Passivo DespesaCondições de rescisão
ou término
(1) Os contratos de encargo de conexão e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede.
(2) O contrato de serviço é faturado de acordo com a necessidade de horas despendidas no serviço contratado.
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As transações com partes relacionadas foram efetuadas de acordo com os contratos entres as partes. i. Remuneração dos administradores Os montantes apresentados a seguir referem-se à remuneração do Conselho de Administração e Diretoria, reconhecidos pelo regime de competência, relativo aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
2017 2016
Honorários e benefícios de curto prazo 7.829 7.187
Bônus 12.042 4.685
Encargos Sociais 2.204 3.957
Benefícios pós-emprego 417 448
Benefícios assistenciais 1.045 552
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 435 1.645
VALOR TOTAL DA REMUNERAÇÃO 23.972 18.474 23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o capital social da Light Serviços de Eletricidade S.A. está representado por 223.647.509.244 sendo o seu capital social de R$2.314.365, conforme a seguir:
Quantidade de
Ações
%
Participação
Quantidade de
Ações
%
Participação
GRUPO CONTROLADOR 223.647.509.244 100 223.647.509.244 100
Light S.A 223.647.509.244 100 223.647.509.244 100
TOTAL GERAL 223.647.509.244 100 223.647.509.244 100
31.12.2017
ACIONISTAS
31.12.2016
b) Reserva de Lucros
A Companhia possui duas reservas de lucro, destacadas abaixo: - Reserva Legal – Constituída à base de 5% do Lucro Líquido de cada exercício, conforme legislação em vigor.
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- Reserva de Retenção de Lucros – Constituída com o Lucro Líquido de exercícios anteriores remanescente após as destinações com base em orçamento de capital aprovado pelo Conselho de Administração e pelas Assembleias Gerais Ordinárias dos anos anteriores. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 28 de abril de 2017, foi aprovada a absorção do prejuízo referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, no montante de R$184.825, alocado para Reserva de Retenção de Lucros. c) Outros Resultados Abrangentes
São reconhecidos a equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes e ganhos ou perdas atuariais decorrentes de alterações de premissas atuariais, como tábua de mortalidade, taxa de desconto das obrigações e também pelas variações no rendimento dos investimentos dos planos de benefício pós-emprego categorizado como de benefícios definidos. Os montantes apresentados estão líquidos de Imposto de Renda e Contribuição Social, quando aplicável, a uma alíquota de 34%. As variações em outros resultados abrangentes relacionadas a ganhos ou perdas atuariais não são reclassificadas para o resultado em períodos subsequentes. d) Resultado por ação
A tabela a seguir concilia o resultado líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 com os montantes usados para calcular o resultado por ação básico e diluído.
2017 2016
NUMERADOR
Lucro líquido (Prejuízo) do exercício 93.055 (184.825)
DENOMINADOR
Média ponderada do número de ações ordinárias 223.647.509.244 215.552.737.827
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÕES ORDINÁRIAS EM REAIS 0,00042 (0,00086) Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 não existiam diferenças entre o resultado por ação básico e diluído, uma vez que a Companhia não possuía nenhum instrumento com potencial dilutivo.
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24. DIVIDENDOS
O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo nº 202 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. O artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permite a dedutibilidade, para fins de imposto de renda e da contribuição social, dos juros sobre capital próprio pagos aos acionistas, calculados com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, limitados a 50% do resultado do exercício. Os dividendos propostos originalmente no encerramento de cada um dos exercícios foram calculados como se segue: CÁLCULO DOS DIVIDENDOS PROPOSTOS 2017
Lucro líquido do exercício 93.055
Constituição de reserva legal (4.653)
BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS 88.402
Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 22.101 25. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS
O Programa de Participação nos Lucros e Resultados, implantado em 1997, é corporativo e está atrelado principalmente ao resultado de Lucro Líquido e EBITDA da Companhia. O pagamento é composto por duas partes, sendo uma fixa e outra variável. O Programa vem evoluindo ao longo dos anos de forma a propiciar um maior engajamento dos empregados na melhoria dos resultados operacionais da Companhia. Em 31 de dezembro de 2017, o saldo provisionado de participação nos lucros ou resultados da Companhia, na rubrica de obrigações estimadas, era de R$27.390 (R$22.994 em 31 de dezembro de 2016), com pagamento previsto para abril de 2018.
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26. RECEITA LÍQUIDA
2017 2016
Fornecimento/Suprimento (nota 27) 14.159.667 14.983.565
Arrendamentos, aluguéis e outras 72.422 86.252
Receita de Uso da Rede 1.073.730 861.627
Receita de construção 607.191 889.631
Renda de prestação de serviço 61.364 47.270
Subvenção CDE 154.825 130.052
Serviço taxado 5.348 5.821
Valor justo do ativo indenizável da concessão (Nota 9) 261.306 (20.285)
Receita não faturada - Aportes da Conta ACR e CCRBT (Nota 8) (213.486) 19.073
Ativos e pasivos financeiros do setor (Nota 8) 636.854 (1.144.949)
RECEITA BRUTA 16.819.221 15.858.057
ICMS (3.883.873) (3.859.082)
PIS / COFINS (1.474.877) (1.377.351)
Outros (7.273) (7.050)
IMPOSTOS SOBRE RECEITA (5.366.023) (5.243.483)
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (1.451.781) (1.526.525)
Empresa de Pesquisa Energética -EPE (8.663) (8.267)
Fundo Nacional de Desenvolvimento - FNDCT (17.326) (16.535)
Eficiência Energética - PEE (43.313) (41.342)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (17.326) (16.535)
Obrigações Especiais (75.685) (321.509)
Outros encargos - Proinfa (27.723) (17.167)
Outros encargos (9.858) (9.020)
ENCARGOS DO CONSUMIDOR (1.651.675) (1.956.900)
TOTAL DAS DEDUÇÕES (7.017.698) (7.200.383)
RECEITA LÍQUIDA 9.801.523 8.657.674 A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia, podendo ser confiavelmente mensurados. A receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita bruta é composta pela receita de fornecimento de energia elétrica (faturada ou não faturada), receita de uso da rede, receita de construção e outras receitas relacionadas a outros serviços prestados pelas controladas da Companhia. A receita da Companhia é composta por mais de 4 milhões de consumidores, sendo que é bastante pulverizada e não possui concentração em poucos consumidores. As tarifas são determinadas pela Aneel e é aplicada para cada classe de consumidor. A receita da Companhia possui certo grau de sazonalidade em função da variação da temperatura na sua área de concessão. O faturamento aumenta nos períodos que apresentam maiores temperaturas.
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As obrigações especiais referem-se a receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos cobrada dos consumidores, no montante de R$58.850 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$58.850 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), e ao diferencial tarifário relativo ao tratamento especial das perdas não técnicas da área de concessão da Companhia, no montante de R$262.659 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$262.659 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), que, embora sejam faturados aos consumidores, não impactam a receita líquida da Companhia. A partir de março de 2017, com a assinatura do 5° termo aditivo do contrato de concessão, os valores decorrentes de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos, anteriormente registrados como obrigações especiais, passaram a ser contabilizados como passivos financeiros setoriais, e serão atualizados mensalmente pela taxa Selic, devendo ser subtraídos da tarifa no próximo reajuste tarifário. 27. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
2017 2016 2017 2016 2017 2016
Residencial 4.196.110 4.058.527 9.239 8.850 5.257.200 5.227.166
Industrial 10.468 7.060 779 1.060 283.929 488.941
Comércio, serviços e outras 326.090 326.839 6.259 7.149 3.334.677 3.891.290
Rural 12.296 12.160 63 67 8.288 7.112
Poder público 12.367 12.361 1.336 1.488 736.579 864.176
Iluminação pública 721 659 689 746 231.031 209.201
Serviço público 1.607 1.991 1.191 1.185 442.780 467.210
Consumo próprio 460 460 117 116 - -
FORNECIMENTO FATURADO 4.560.119 4.420.057 19.673 20.661 10.294.484 11.155.096
ICMS - - - - 3.883.873 3.859.082
Fornecimento não faturado (líquido de ICMS) - - - - (18.690) (132.200)
TOTAL FORNECIMENTO 4.560.119 4.420.057 19.673 20.661 14.159.667 14.881.978
Energia de curto prazo - - - 2.845 - 101.587
TOTAL SUPRIMENTO - - - 2.845 - 101.587
TOTAL GERAL 4.560.119 4.420.057 19.673 23.506 14.159.667 14.983.565
N º de Contas faturadas (a) (b) GWh (a) R$
(a) Não examinado pelos auditores independentes (b) Número de contas faturadas em dezembro de 2017, com e sem consumo
28. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
2017 2016 2017 2016 2017 2016
Pessoal e administradores - - (210.015) (207.097) (140.124) (132.403)
Materiais - - (17.193) (15.760) (262) 226
Serviços de terceiros - - (343.701) (331.233) (148.054) (140.761)
Energia elétrica comprada para revenda (nota 29) (6.230.782) (5.875.922) - - - -
Depreciação e amortização - - (433.152) (391.417) (25.623) (42.186)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) - - - - (408.695) (205.574)
Provisão para contingências/ êxito/ depósitos judiciais/ PDV - - - - (181.052) (5.679)
Custo de construção - - (607.191) (889.632) - -
Multa por violação de indicadores - - - - (33.508) (46.080)
Outras receitas e despesas/ custos - - 32.821 115.496 (28.699) (48.623)
TOTAL (6.230.782) (5.875.922) (1.578.431) (1.719.643) (966.017) (621.080)
DESPESASCUSTOS
Custos com energia Custos de operação Despesas gerais e administrativas
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29. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA
2017 2016 2017 2016
Encargos de conexão - - (21.781) (14.634)
Energia de curto prazo (Spot) (1.777) 775 (756.558) (38.756)
Encargos uso da rede - - (634.476) (320.618)
UTE Norte Fluminense 6.351 6.368 (1.439.412) (1.676.846)
Itaipu - Binacional 5.090 5.113 (1.015.369) (987.489)
Transporte de energia - Itaipu - - (69.114) (25.908)
O.N.S. - - (25.834) (22.085)
PROINFA 498 534 (153.522) (188.957)
ESS - - 182.736 (302.064)
Outros contratos e leilão de energia 17.994 19.597 (2.843.083) (2.869.563)
Crédito de PIS/COFINS sobre compra - - 545.631 570.998
TOTAL 28.156 32.387 (6.230.782) (5.875.922)
R$GWh (a)
(a) Não examinado pelos auditores independentes
30. RESULTADO FINANCEIRO
2017 2016
RECEITA
Juros s/ contas de energia e parcelamento de débitos 51.778 44.262
Rendimento sobre equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários 16.200 25.706
Atualização de depósitos judiciais 13.897 17.393
Atualização de ativos e passivos financeiros do setor (Nota 8) (10.671) 8.572
Outras receitas financeiras 8.326 8.221
TOTAL DA RECEITA FINANCEIRA 79.530 104.154
DESPESA
Atualização de provisão para contingências (8.746) (9.890)
Despesas com passivos tributários (32.200) (36.033)
Encargos de dívida (528.140) (598.780)
Variação cambial e monetária (73.831) 163.910
Operações de swap (108.772) (327.188)
Variação cambial sobre faturas de energia (15.383) 73.415
Outras despesas financeiras (96.258) (34.103)
TOTAL DA DESPESA FINANCEIRA (863.330) (768.669)
RESULTADO FINANCEIRO (783.800) (664.515)
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Em 1º de abril de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.426/15, que revogou o Decreto nº 5.442/05 e majorou a alíquota do PIS/COFINS sobre as receitas financeiras para 4,65% a partir de 1º de julho de 2015. Posteriormente, foi publicado o Decreto nº 8.451, de 19 de maio de 2015, o qual, entre outras medidas, manteve em zero a alíquota especificamente para as receitas registradas em razão da variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e operações hedge. A Companhia está recolhendo o PIS/COFINS sobre as receitas financeiras, exceto sobre as receitas de operações de swap e as receitas das atualizações oriundas do Contrato de Concessão que são excluídas pela Lei 12.973/2014. 31. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO
Conciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social:
2017 2016
Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) 147.746 (276.561)
Alíquota nominal de imposto de renda e contribuição social 34,0% 34,0%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ÀS ALIQUOTAS PELA LEGISLÇÃO VIGENTE (50.234) (94.031)
Outros efeitos de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (4.457) (2.296)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NO RESULTADO (54.691) (96.327)
IRPJ e CSLL diferido no resultado (54.691) 91.735
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32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
Abaixo, são comparados os valores contábeis e valores justos dos ativos e passivos de instrumentos financeiros:
ATIVO Níveis Contabilizado Valor Justo Contabilizado Valor Justo
Equivalentes de caixa (nota 3) 2 159.598 159.598 526.669 526.669
Títulos e valores mobiliários (nota 4) 2 47.013 47.013 7.806 7.806
Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes (nota 5) 2 3.205.514 3.205.514 2.443.451 2.443.451
Ativos financeiros do setor (nota 8) 3 200.341 200.341 - -
Serviços prestados a receber 2 82.695 82.695 90.369 90.369
Swaps 2 12.711 12.711 138.361 138.361
Ativo financeiro de concessões (nota 9) 3 3.764.195 3.764.195 3.234.339 3.234.339
Outros créditos (nota 10) 2 208.258 208.258 208.317 208.317
TOTAL 7.680.325 7.680.325 6.649.312 6.649.312
PASSIVO
Fornecedores (nota 14) 2 1.407.831 1.407.831 1.139.704 1.139.704
Empréstimos e Financiamentos (nota 16) 2 2.845.375 2.802.087 2.944.125 2.654.520
Debêntures (nota 17) 2 3.801.546 3.555.868 3.057.682 2.776.306
Passivos financeiros do setor (nota 8) 3 98.859 98.859 524.701 524.701
Swaps 2 100.743 100.743 87.900 87.900
Outros débitos (nota 21) 2 562.660 562.660 629.632 629.632
TOTAL 8.817.014 8.528.048 8.383.744 7.812.763
31.12.2017 31.12.2016
Os saldos entre partes relacionadas não eliminados estão contidos nas rubricas de Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes, fornecedores, outros créditos e outros débitos. Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo:
• Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo.
• Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado.
• Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado.
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Em relação ao ativo financeiro da concessão, classificado como disponível para venda, a inclusão no nível 3 se deve ao fato dos fatores relevantes para avaliação a valor justo não serem publicamente observáveis. A movimentação entre os exercícios e os respectivos ganhos ou perdas no resultado do exercício estão evidenciados, assim como as premissas, na nota explicativa 9. Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009 que revogou a Deliberação nº 566/2008, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, estão identificadas nessa nota explicativa.
• Equivalentes de caixa
As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como “empréstimos e recebíveis”.
• Títulos e valores mobiliários
As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e outros títulos de liquidez imediata, são classificadas como “mantidas para negociação”, mensuradas a valor justo por meio de resultado.
• Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes
São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável.
• Serviços prestados a receber
São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas quando aplicável.
• Ativos e passivos financeiros do setor
São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos dos correspondentes encargos, atualizações monetárias e sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável.
• Ativo financeiro de concessões
São classificados como “disponíveis para venda”, mensurados pelo seu valor justo no reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial as variações para registro ao valor justo são reconhecidas na receita operacional líquida.
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• Fornecedores
Contas a pagar a fornecedores de bens e serviços necessários às operações da Companhia, cujos valores são conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço. Estes saldos estão classificados como outros passivos financeiros ao custo amortizado e se encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, que não diverge significativamente do valor justo.
• Empréstimos, financiamentos e debêntures
São mensurados ao custo amortizado. O valor justo, para fins de divulgação, foi calculado utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. O valor justo para o financiamento do BNDES é idêntico ao saldo contábil, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Esses instrumentos financeiros estão classificados como “outros passivos financeiros ao custo amortizado”.
• Outros créditos e outros débitos
Outros créditos e outros débitos, classificados como “empréstimos e recebíveis” e “outros passivos financeiros ao custo amortizado”, são mensurados a custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço ou sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável.
• Swaps
São mensurados pelo valor justo, ou seja, representam o valor presente da curva futura dos indicadores mais spreads até o vencimento de cada contrato. É importante ressaltar que o valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado pela Administração para produzir a estimativa do valor justo mais adequada.
a) Política para utilização de derivativos A Companhia possui uma política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração que determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, vedando qualquer utilização de caráter especulativo, seja em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.
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Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e “derivativos exóticos”. Ademais, fica evidenciado através do quadro mais abaixo que a Companhia utiliza o swap cambial sem caixa (US$ versus CDI), cujo Valor Nocional Contratado equivale ao montante de serviço da dívida denominada em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. b) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados A administração dos instrumentos derivativos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. c) Risco de Mercado No curso normal de seus negócios, a Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Segue abaixo o quadro com a abertura da dívida por moeda e indexador (não inclui encargos financeiros):
R$ % R$ %
USD 795.276 14,4 1.083.435 18,9
TOTAL - MOEDA ESTRANGEIRA 795.276 14,4 1.083.435 18,9
CDI 3.451.303 54,6 2.860.942 49,8
IPCA 1.112.676 11,4 600.000 10,4
TJLP 556.292 10,5 822.354 14,3
Outros 442.410 9,1 379.116 6,6
TOTAL - MOEDA NACIONAL 5.562.681 85,6 4.662.412 81,1
TOTAL 6.357.957 100,0 5.745.847 100,0
31.12.2017 31.12.2016
Para o montante da dívida em moeda estrangeira, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap, de acordo com a política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial da Companhia relacionada à dívida é de 0,76% do total da dívida em moeda estrangeira (0,60% em 31 de dezembro de 2016).
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A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio da Companhia:
• Risco de taxa de câmbio Para a parte dos empréstimos e financiamentos denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de “swap”) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Citibank, Bank Tokyo e China Construction Bank, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. Segue abaixo o quadro com a composição das operações de derivativos existentes em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Valor
Nocional R$
31.12.2017
Valor Nocional
US$ 31.12.2017
Swap (accrual)
R$ 31.12.2017
Swap valor
justo (contábil)
R$ 31.12.2017
Valor Justo x
Accrual
31.12.2017
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% 03.02.2017 05.11.2018 110.266 33.333 (3.033) (1.980) 1.053
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% 03.02.2017 03.05.2019 110.266 33.333 (3.033) (1.980) 1.053
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% 03.02.2017 04.11.2019 110.266 33.333 (3.033) (1.980) 1.053
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI +1,15% 03.02.2017 03.05.2018 330.800 100.000 (9.100) (5.942) 3.158
BMG US$ US$ + 0% 69,80% CDI 22.02.2016 10.10.2017 5.716 1.728 - - -
BMG / China US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI 30.09.2016 16.09.2019 50.943 15.400 446 298 (148)
Fibra / CCB US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI 06.10.2016 16.09.2019 76.084 23.000 433 (90) (523)
BMG US$ US$ + 0% 64,05% CDI 26.12.2017 15.10.2019 18.947 5.728 138 (739) (877)
TOTAL 879.448 265.855 (17.182) (12.413) 4.769
Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Valor
Nocional
Contratado
(US$) Mil
Valor MTM
Dez.2016
(R$) Ativa
Valor MTM
Dez.2016
(R$) Passiva
Valor Justo
Dez.2016
(R$) Saldo
Bank Tokyo US$ US$ + 3,65% CDI + 4,00% 17.03.2016 22.03.2017 6.255 20.370 (23.040) (2.670)
Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2017 33.423 108.886 (88.434) 20.452
Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.08.2017 33.423 109.295 (88.843) 20.452
Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2018 33.423 109.687 (89.235) 20.452
Citibank US$ US$ + Libor + 1,51% CDI + 1,15% 25.02.2014 26.02.2018 100.234 328.717 (267.882) 60.835
Bank Tokyo US$ US$ + 2,85% CDI + 0,88% 24.11.2014 21.11.2017 20.058 65.595 (51.969) 13.626
Itaú US$ US$ + 2,53% CDI + 3,50% 15.12.2015 15.02.2017 2.522 8.194 (9.813) (1.619)
Santander US$ US$ + 3,99% 129,95% CDI 01.02.2016 01.02.2017 31.529 104.309 (140.636) (36.327)
BNP US$ US$ + 4,07% CDI+1,90% 01.04.2015 03.04.2017 24.727 80.795 (83.324) (2.529)
BMG US$ VC + 0% 69,80% CDI 22.02.2016 10.10.2017 3.415 11.131 (8.973) 2.158
BMG / China US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI 30.09.2016 16.09.2019 38.834 135.860 (135.474) 386
TOTAL 327.843 1.082.839 (987.623) 95.216 O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016. Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A diferença entre o valor na curva (accrual) e o valor a mercado se dá pela distinta metodologia de cálculo, pois enquanto o saldo de swap na curva é calculado pelo valor do principal mais juros e câmbio atualizados até 31 de dezembro de 2017, o saldo do swap a
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mercado é calculado considerando a curva futura dos indicadores descontada pelo cupom cambial. Em atendimento às práticas contábeis brasileiras e ao IFRS, o valor dos instrumentos de derivativos é registrado a valor justo, que se aproxima aos valores de mercado. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro da Companhia. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício. A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2018. Vale lembrar que, por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida em 31 de dezembro de 2017. É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 19 de janeiro de 2018), BNDES (em 19 de janeiro de 2018), FOCUS (em 19 de janeiro de 2018).
OPERAÇÃO RiscoDívida - US$
Mil
Provável
Cenário (I)
Cenário (II) -
25%
Cenário (III) -
50%
PASSIVOS FINANCEIROS (22.310) (228.425) (434.543)
TN - Par Bond US$ 39.336 (3.619) (37.054) (70.490)
TN - Caução - Par Bond US$ (30.090) 2.768 28.345 53.921
TN - Discount Bond US$ 27.236 (2.506) (25.656) (48.806)
TN - Caução - Discount Bond US$ (21.074) 1.939 19.852 37.765
4131 Citibank 2017 US$ 201.020 (18.494) (189.361) (360.228)
4131 China Construction Bank US$ 26.063 (2.398) (24.551) (46.705)
DERIVATIVOS 15.343 213.912 406.933
Swaps de moeda (ponta ativa) US$ (166.777) 15.343 213.912 406.933
TOTAL DE GANHO (PERDA) (6.967) (14.513) (27.610)
Referência para Ativos e Passivos Financeiros -25% -50%
Cotação R$/US$ (em 31.12.2018) 3,40 4,25 5,10
R$
Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira, com exceção apenas aos contratos relativos ao Tesouro Nacional (TN), ou seja, Bond e Caução. Vale ressaltar que apesar do saldo do principal da dívida junto ao
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Tesouro Nacional não ter proteção contra variação do câmbio, os pagamentos dos juros destes contratos possuem proteção de variação de câmbio para 24 meses.
• Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. Segue quadro abaixo com a posição das operações de swap de juros vigentes em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
Instituição Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Valor
Nocional R$
31.12.2017
Valor Nocional
US$ 31.12.2017
Swap (accrual)
R$ 31.12.2017
Swap valor
justo (contábil)
R$ 31.12.2017
Valor Justo x
Accrual
31.12.2017
BMG CDI + 1,15% IPCA +7,82% 20.05.2016 17.05.2021 835.354 252.525 37.931 78.315 40.384
PLURAL CDI + 1,15% IPCA +7,82% 20.05.2016 17.05.2021 208.838 63.131 9.483 22.130 12.647
TOTAL 1.070.297 323.547 47.414 100.445 53.031
Instituição Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Valor
Nocional
Contratado
(R$)
Valor MTM
Dez.2016
(R$) Ativa
Valor MTM
Dez.2016
(R$) Passiva
Valor Justo
Dez.2016
(R$) Saldo
HSBC CDI + 0,85% 101,9% CDI + (TJLP-6%) 18.10.2011 18.10.2017 65.370 25.880 (26.047) (167)
BMG CDI + 1,15% IPCA +7,82% 20.05.2016 17.05.2021 828.991 830.714 (867.404) (36.690)
PLURAL CDI + 1,15% IPCA +7,82% 20.05.2016 17.05.2021 207.248 209.242 (217.140) (7.898)
TOTAL 1.101.609 1.065.836 (1.110.591) (44.755) O swap de juros contratado com o banco HSBC está associado ao vencimento da CCB junto ao Bradesco. As operações de swap com o BMG e com o banco Plural estão associadas com a 9ª emissão de debêntures da Companhia junto ao Banco do Brasil. O objetivo da operação foi: (i) hedge com a receita, pois parte dos reajustes das tarifas são corrigidas pelo IPCA; (ii) reforço de capital de giro, pois no período de carência das debêntures a Companhia receberá os recursos para a amortização dos juros atrelados ao CDI; e (iii) redução da concentração de dívida atrelada ao CDI. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício.
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A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 31 de dezembro de 2018. Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida e das aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2017. É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 19 de janeiro de 2018), BNDES (em 19 de janeiro de 2018), FOCUS (em 19 de janeiro de 2018).
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OPERAÇÃORisco
Provável
Cenário (I)
Cenário (II) +
25%
Cenário (III) +
50%
ATIVOS FINANCEIROS 3.344 1.569 (205)
Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários CDI 3.344 1.569 (205)
PASSIVOS FINANCEIROS 112.558 20.110 (71.837)
TN - Discount Bond Libor6M - (335) (670)
4131 Citibank 2017 Libor3M - (1.511) (3.021)
4131 China Construction Bank Libor3M - (285) (570)
CCB Bradesco 2016 CDI 4.022 1.900 (223)
CCB Banco do Brasil 2017 CDI 4.550 1.992 (582)
CCB CEF 2016 CDI 837 395 (46)
CCB - Santander 2017 CDI 2.041 964 (113)
CCB - IBM 2017 CDI 1.882 889 (104)
Leasing IBM CDI 97 46 (5)
Conta Garantida - CEF 2015 CDI 3.436 1.623 (190)
Nota Promissória - 4ª NP CDI 13.264 6.265 (734)
Debêntures 8ª Emissão CDI 11.471 5.418 (635)
Debêntures 9ª Emissão Série A CDI 32.659 15.426 (1.807)
Debêntures 10ª Emissão CDI 27.433 12.559 (2.349)
Debêntures 11ª Emissão CDI 1.463 691 (81)
Debêntures 12ª Emissão - 1ª Série CDI 6.996 3.305 (387)
Debêntures 12ª Emissão - 2ª Série CDI 5.220 2.466 (289)
Debêntures 9ª Emissão Série B IPCA (8.677) (17.029) (25.381)
Debêntures 12ª Emissão - 3ª Série IPCA (625) (1.227) (1.829)
Debêntures 13ª Emissão IPCA (5.134) (10.075) (15.016)
BNDES - Capex 2011/12 Sub 1 TJLP 6 (20) (46)
BNDES - Capex 2011/12 Sub 2 TJLP 227 (603) (1.379)
BNDES - Capex 2011/12 Sub 3 TJLP 289 (728) (1.664)
BNDES - Capex 2011/12 Sub 4 TJLP 328 (736) (1.681)
BNDES - Capex 2013/14 Sub A TJLP 615 (1.447) (3.308)
BNDES - Capex 2013/14 Sub D TJLP 13 (30) (68)
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A TJLP 682 (2.388) (5.459)
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C TJLP 288 (1.010) (2.308)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A TJLP 69 (166) (381)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B TJLP 78 (168) (384)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D TJLP 54 (130) (296)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E TJLP 61 (132) (301)
BNDES - Capex 2013/14 Sub B SELIC 2.098 991 (116)
BNDES - Capex 2013/14 Sub E SELIC 43 20 (2)
BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B SELIC 6.209 2.914 (381)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C SELIC 316 149 (17)
BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F SELIC 247 117 (14)
DERIVATIVOS (20.096) (5.934) (11.865)
Swaps de moedas (ponta passiva) CDI 18.232 (17.475) (34.949)
Swap de taxas (ponta ativa) Libor3M - 2.730 5.460
Swap de taxas (ponta ativa) CDI (21.727) 21.008 42.017
Swap de taxas (ponta passiva) IPCA (16.601) (12.197) (24.393)
TOTAL DE GANHO (PERDA) 95.806 15.745 (83.907)
Referência para ATIVOS FINANCEIROS
CDI (% em 31.12.2018) 7,89% 9,86% 11,84%
Referência para PASSIVOS FINANCEIROS
CDI (% em 31.12.2018) 7,89% 9,86% 11,84%
TJLP (% em 31.12.2018) 6,75% 8,44% 10,13%
IPCA (% em 31.12.2018) 4,25% 5,31% 6,38%
Selic (% em 31.12.2018) 7,89% 9,86% 11,84%
Libor 3M (% em 31.12.2018) 1,26% 1,58% 1,89%
Libor 6M (% em 31.12.2018) 1,48% 1,84% 2,21%
R$
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• Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito das contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos, e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados.
• Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os recursos captados são apresentadas nas notas explicativas 16 e 17. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros e de seus limites de indicadores financeiros (covenants).
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Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo em R$357.746 (R$572.061 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e está empenhada em alongar seu perfil de dívida, conforme descrito nas notas explicativas 16 e 17, assim como espera uma maior geração operacional de caixa a partir da revisão tarifária periódica, ocorrida a partir de 15 de março de 2017, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,45%, e do reajuste tarifário, ocorrido a partir de 15 de março de 2018, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,36%. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. Cabe destacar, também, que a Companhia apresentou fluxo de caixa operacional negativo nas suas operações de R$357.385 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$664.082 positivo no exercício findo em 31 de dezembro de 2016). Diante deste cenário, a Companhia entende que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional. As notas de crédito (rating) atribuídas à Companhia pelas agências de classificação de risco são como seguem:
Fitch A- - 31.05.2017
S&P brA/brA-1 - 15.08.2017
Moody's Baa1.br B1 05.05.2017
Ratings Nacional InternacionalData de
Publicação
A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com a implementação de programas abrangentes de conservação de energia elétrica. O prolongamento da geração de energia por meio de termelétricas pode pressionar o aumento dos custos para as distribuidoras de energia, o que ocasiona uma maior necessidade de caixa no curto prazo, que são recuperáveis dentro do arcabouço regulatório vigente, e pode impactar em aumentos tarifários futuros. Com a cobrança das bandeiras tarifárias, a Companhia diminui, em parte, uma maior exposição da variação do custo de compra de energia, reduzindo assim, o risco de liquidez. Dentro do processo normal de compra de energia e contratos de uso do sistema de transmissão, foram dados como garantia, principalmente em leilões de energia, no ambiente de comercialização regulado (ACR), conforme previstos nos contratos, recebíveis futuros da Companhia, no montante de R$356.143, em 31 de dezembro de 2017 (R$365.931 em 31 de dezembro de 2016).
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O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro abaixo:
Instrumentos a taxas de juros: Até 3 mesesDe 3 meses a
1 anoDe 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total
Pós Fixadas
Empréstimos, Financiamentos e debêntures (292.622) (2.196.717) (4.075.091) (85.757) (6.650.187)
Pré-Fixadas
Empréstimos, Financiamentos e debêntures (34.831) (505.794) (719.586) - (1.260.211)
Fornecedores (1.407.831) - (1.407.831)
Swap (24.477) (6.794) 27.615 - (3.656)
Total (1.759.761) (2.709.305) (4.767.062) (85.757) (9.321.885)
• Risco de contratação de energia
O portfólio de contratos de energia consiste de contratos de Itaipu, PROINFA, cotas de garantia física - CCGF, cotas de Angra 1 e 2 e contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado – CCEAR’s. De acordo com o Decreto MME nº 5.163/2004, a contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição deverá ser realizada através de licitação na modalidade de leilão, sendo que a duração desses contratos (CCEAR’s) será estabelecida pelo próprio MME. Os custos associados à compra de energia são compostos por itens não gerenciáveis. A legislação atual estabelece que as empresas de distribuição devem garantir o atendimento a cem por cento dos seus mercados de energia e prevê que a ANEEL deverá considerar, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica, até cento e cinco por cento do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da distribuidora. A estratégia para contratação de energia pela Companhia busca assegurar que o nível de contratação permaneça na faixa entre 100% e 105%, minimizando os custos com a compra de energia requerida para atendimento ao mercado cativo. Adotou-se, dessa forma, uma abordagem de gestão de risco na compra de energia focada na identificação, mensuração de volume, preços e período de suprimento, além da utilização de ferramentas de otimização para suporte na decisão de contratação de energia. As incertezas do cenário macroeconômico e meteorológico impactam significativamente as projeções da carga para contratação. Porém os modelos utilizados norteiam as contratações com níveis de riscos aceitáveis e no decorrer do tempo há a necessidade de ajustes sobre as previsões.
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Os principais fatores de incerteza na compra de energia estão relacionados à previsão da necessidade de aquisição de energia com antecedência de cinco e três anos em relação ao início do suprimento da energia elétrica adquirida e à expectativa de preços futuros. O não atendimento a 100% do mercado poderá ensejar a aplicação de penalidades por insuficiência de contratação, além de não repasse dos custos integrais de compra de energia no Mercado de Curto Prazo às tarifas. As penalidades decorrentes do não atendimento à totalidade do mercado de energia elétrica dos agentes de distribuição não serão aplicáveis na hipótese de exposição contratual involuntária reconhecida pela ANEEL. Adicionalmente, a ANEEL não repassará os custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, caso o nível de contratação seja superior a cento e cinco por cento (105%) do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Para mitigação dos riscos de sobre e subcontratação (exposição), há instrumentos previstos na regulamentação tais como (i) leilões de ajuste, (ii) MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) de energia nova e existente, (iii) acordos bilaterais de redução contratual, (iv) venda de energia temporária, (v) opção por redução dos CCEAR’s de energia existente devido a migração de clientes ao mercado livre, acréscimos na aquisição de energia decorrentes de contratos celebrados antes da edição da Lei nº 10.848/2004 e outras variações de mercado e (vi) o reconhecimento de sobrecontratação ou exposição involuntária. Conforme disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 453, de 18 de outubro de 2011, a eventual exposição ou sobrecontratação involuntária a qual as Distribuidoras possam ser submetidas, por fatos alheios a sua vontade, poderá ser repassada às respectivas tarifas. Este repasse deverá ser concedido, desde que os agentes de distribuição utilizem de todos os mecanismos previstos na regulamentação para atendimento à obrigação de contratação da totalidade de seu mercado de energia elétrica. A diferença não repassada à tarifa do consumidor é absorvida pela concessionária podendo resultar em risco ou oportunidade, dependendo do cenário de preços de energia ao longo do ano. A crise econômica, a temperatura, a migração de clientes especiais para o mercado livre e o aumento da tarifa de energia levaram a uma queda de mercado e, considerando que o nível de contratação da Companhia é definido a partir do resultado dos contratos de compra firmados e da energia requerida para o consumo dos clientes cativos, a Companhia encerrou o ano de 2016 com um nível de contratação de 106,2%. Embora este nível de contratação ainda possa ser ajustado e ficar abaixo de 105% do nível de contratação caso determinados fatores sejam considerados involuntários pelo órgão regulador, a Companhia não reconheceu como ativo financeiro do setor, em 31 de dezembro de 2016, o montante de R$29.500 referente a este possível repasse à tarifa,
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uma vez que este assunto ainda está sendo discutido com a Aneel. O valor atualizado, em 31 de dezembro de 2017, é de R$31.856. Embora haja o repasse dos custos relacionados à sobrecontratação involuntária para a tarifa, há um descasamento de caixa temporário, visto que os mesmos ocorrem em momentos distintos. Efeito semelhante ocorre quando há aumento de custos de compra de energia e encargos setoriais, o que ocasionalmente acaba gerando a necessidade da Companhia em se financiar através de capital de giro. Em 31 de Dezembro de 2017, a Companhia terminou o ano ligeiramente sobrecontratada, atingindo o percentual de 106,3% de nível de sobrecontratação. Conforme regulamentação vigente, o montante de energia superior ao limite de 105% foi liquidado no mercado de Curto Prazo (mercado SPOT). Como o preço SPOT em 2017 ficou acima do preço médio dos contratos da Companhia, não ocorreu perda de repasse às tarifas decorrente da sobrecontratação.
• Riscos socioambientais
Os riscos socioambientais estão relacionados às questões ambientais, à segurança da força de trabalho e da população, a questões relacionadas aos empregados, a impactos na sociedade e à gestão de fornecedores. Para mitigar o risco de multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia, desde 2001 a Companhia possui o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), baseado na ISO 14001, que avalia e monitora os aspectos e impactos de seu parque operacional para que a legislação ambiental vigente seja cumprida e os padrões de qualidade ambiental mantidos. Além da certificação na ISO 14001, as usinas hidrelétricas da Companhia possuem certificação nas normas de segurança e saúde ocupacional da OHSAS 18001 e na ISO 9001 de qualidade, formando um Sistema de Gestão Integrado (SGI). Quanto ao risco de acidentes com a força de trabalho e com a população, relacionado à operação e manutenção de redes de distribuição de energia e de unidades de geração, a Companhia continua investindo prioritariamente na promoção da saúde e na prevenção de acidentes por meio do “Programa Vida!” e com campanhas de comunicação relacionadas aos riscos da rede elétrica para a população. No que se refere aos benefícios oferecidos pela empresa a seus empregados, além dos planos de previdência privada, administrados pela Braslight, o pacote de benefícios engloba, principalmente, assistência médica e odontológica extensivo aos dependentes, auxílio alimentação, auxílio alimentação natalino, auxílio-creche, auxílio doença, assistência social e psicológica, seguro de vida e bolsa de estudo do Colégio 1º de Maio.
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Frente ao recrudescimento de problemas relacionados à violência, a Companhia é impedida de atuar em muitas comunidades, o que impacta diretamente a qualidade do fornecimento de energia. Para mitigar esse problema, as ações do Programa de Eficiência Energética foram intensificadas para os clientes moradores de comunidades, com o foco em recuperação de energia e fortalecimento da imagem da Companhia. Além das ações de eficiência energética e sustentabilidade, a Companhia forneceu orientações sobre o consumo consciente e a tarifa social, regularizações e melhorias na rede elétrica. Para garantir que os fornecedores da Companhia estejam alinhados com as diretrizes relacionadas aos direitos humanos, práticas trabalhistas e redução de impactos na sociedade, inclusive ambientais, adotadas pela Companhia, são estabelecidos critérios de seleção e gestão de fornecedores, que contemplam o cumprimento do estabelecido no Acordo de Responsabilidade Social e no Código de Ética e Conduta Empresarial da Companhia. e) Gestão do Capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir o nível de endividamento.
31.12.2017 31.12.2016
Dívida de financiamentos, empréstimos e debêntures 6.646.921 6.001.807
(-) Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) 159.598 561.804
Dívida líquida (A) 6.487.323 5.440.003
Patrimônio líquido (B) 2.556.980 2.486.026
Percentual de capital de terceiros - % (A÷ (B+A)) 72% 69%
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33. SEGUROS
Em 31 de dezembro de 2017, o Grupo Light possuía seguros com cobertura abrangendo seus principais ativos, dentre os quais podemos citar: Seguro de Riscos Operacionais - cobre os danos causados às Usinas Hidroelétricas e Termoelétricas, incluindo, mas não limitada a todo seu maquinário, turbinas a vapor, turbinas a gás, geradores, caldeiras, transformadores, canais, túneis, barragens, vertedouros, obras civis, escritórios e depósitos. Todos os ativos estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura “All Risks”, incluindo-se linhas de transmissão e distribuição até 1.000 pés do local de geração. Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) - Tem por objetivo proteger os Executivos por perdas e danos resultantes do exercício das suas funções inerentes ao cargo ou posição como Conselheiros, Diretores e Administradores da Sociedade. Seguro de Responsabilidade Civil e Geral - objetiva o pagamento de indenização caso a Companhia venha a ser responsabilizada civilmente por meio de sentença transitada em julgado ou acordo autorizado pela seguradora, relativas a reparações por danos materiais e corporais involuntários, causados a terceiros e também aqueles relacionados à poluição, contaminação, vazamentos súbitos e ou acidentais. Seguro Garantia Financeira – Comercialização de Energia e Judicial, Seguro Patrimonial – Compreensivo Empresarial (Imóveis Alugados), Seguro de Transporte Internacional – Importação, Seguro Viagem Corporativo e Seguro de Pessoas. A composição dos principais seguros considerada pela Administração é resumida conforme a seguir:
De Até
Directors & Officers (D&O) 10.08.2017 10.08.2018 40.350 127
Responsabilidade Civil e Geral 31.10.2017 31.10.2018 20.000 966
Riscos Operacionais (a) 31.10.2017 31.10.2018 7.194.491 3.754
(a) Valor Total em Risco de R$7.194.491
(a) Limite Máximo de Responsabilidade (LMR) de R$300.000 - Indenização
RISCOSData de Vigência Importância
SeguradaPrêmio Líquido
Os seguros da Companhia não fazem parte do escopo de revisão dos nossos auditores independentes.
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34. CONTRATOS DE LONGO PRAZO
a) Contratos de compra de energia elétrica Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía compromissos de compra de energia, conforme demonstrado no quadro abaixo:
Ano
Mw médio
Contrato
bilateral
Mw médio ItaipuMw médio
PROINFA
Mw médio Leilões
de Energia
Mw médio
Total Contratos
2018 725 562 57 2.040 3.384
2019 725 545 57 2.137 3.464
2020 725 529 57 2.251 3.562
2021 725 513 57 2.394 3.689
2022 725 497 57 2.531 3.811
2023 725 497 57 2.463 3.743
2024 725 497 57 2.463 3.743
2025 - 497 57 2.463 3.018
2026 - 497 57 2.463 3.018
2027 - 497 57 2.463 3.018
2028 - 497 57 2.463 3.018
35. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a Companhia realizou as atividades de investimento e financiamento abaixo que não envolveram caixa. Portanto, essas transações não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa:
2017 2016
Encargos financeiros capitalizados (imobilizado e intangível) - 36.114
Aquisição de ativo intangível em contrapartida a fornecedor 40.204 70.577
Receita de construção (DVA) 607.191 889.632 36. EVENTOS SUBSEQUENTES
a) Rolagem do empréstimo junto ao Citibank
Em 01 de fevereiro de 2018, foi realizada a rolagem da dívida da Companhia com o Citibank. A rolagem da Companhia foi no valor de R$632.000, com vencimento em 02 de agosto de 2021, com vencimento em 1º de agosto de 2019. A operação foi realizada por meio de operação 4131 com swap vinculado ao custo de CDI + 3,5% a.a.
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b) Captação de Cédula de Crédito Bancário junto ao Banco do Brasil
Em 08 de fevereiro de 2018, foi realizada a captação de R$150.000 da Companhia com o Banco do Brasil, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário. A operação tem vencimento em 07 de agosto de 2018 e taxa de CDI + 3,5% a.a. c) Captação de Cédula de Crédito Bancário junto ao Banco Santander Em 08 de fevereiro de 2018, foi realizada a captação de R$117.000 da Companhia com o Banco Santander, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário. A operação tem vencimento em 08 de agosto de 2018 e taxa de CDI + 3,5% a.a.
d) Reajuste Tarifário Em 13 de março de 2018, foi aprovado pela Aneel o processo de reajuste das tarifas da Companhia. O resultado homologado representa um reajuste tarifário médio de 10,36%, e engloba todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural e outras). O índice de reajuste é constituído de dois componentes: (i) Estrutural, que passa a integrar a tarifa, de 7,83%, compreendido pelos custos não gerenciáveis (Parcela A) e gerenciáveis (Parcela B); e (ii) Financeiro, aplicado exclusivamente aos próximos 12 meses, e retirado da bolha financeira do processo anterior, que somam 2,53%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 15 de março de 2018. e) Aprovação do projeto que compreende a constituição de Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios (FIDC) Em 19 de março de 2018, o Conselho de Administração da Light aprovou a criação do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Light (FIDC) que será garantido pelos recebíveis da Light. A operação tem o volume de até R$1.400.000, sendo R$1.000.000 com garantia firme e R$400.000 em regime de melhores esforços. O FIDC poderá ser dividido em até duas séries: (i) 1ª série em CDI com spread variando entre o piso de 1,2% a.a. e teto de 1,75% a.a. e; (ii) 2ª série em IPCA com spread variando entre o piso de 5,5% a.a. e teto de 6% a.a.. A dívida terá o prazo 6 seis anos, sendo um ano de carência com sessenta parcelas mensais.
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f) Aprovação da 14ª emissão de debêntures
Em 26 de março de 2018, o Conselho de Administração aprovou a 14ª emissão de debêntures da Companhia , no montante de R$425.000 com o Banco do Brasil. A dívida tem o custo de CDI + 3,5% a.a. e vigência de três anos, sendo um ano de carência com amortizações bimestrais. Os recursos obtidos serão destinados integralmente para o pagamento de parcelas do principal de determinadas dívidas vincendas ao longo de 2018 com o próprio Banco do Brasil, todas obtidas para o reforço de capital de giro das operações ordinárias da Emissora.
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EFETIVOS SUPLENTES
Nelson José Hubner Moreira Patricia Gracindo Marques de Assis Bentes
Sérgio Gomes Malta Edélcio Antônio Martins
Mauro Borges Lemos Aline Bracks Ferreira
Marcello Lignani Siqueira Andrea Belo Lisboa Dias
Marco Antônio de Rezende Teixeira Rogério Sobreira Bezerra
Luis Fernando Paroli Santos Leonardo Tadeu Dallariva Rocha
Agostinho Faria Cardoso Ronaldo Gomes de Abreu
André Juaçaba de Almeida Yuri Fonseca Choucair Ramos
Carlos Alberto da Cruz Magno dos Santos Filho
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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DIRETORIA EXECUTIVA
Luis Fernando Paroli Santos
Diretor Presidente e Diretor de Desenvolvimento de
Negócios e RI (interino)
Roberto Caixeta Barroso
Diretor de Finanças
Fábio Amorim da Rocha
Diretor de Gente e Gestão Empresarial
Dalmer Alves de Souza
Diretor de Engenharia
Fernando Antônio Fagundes Reis
Diretor Jurídico
Luis Fernando de Almeida Guimarães
Diretor
Ronald Cavalcante de Freitas
Diretor de Comunicação
Wilson Couto Oliveira
Diretor Comercial
Eduardo Righi Reis Simone da Silva Cerutti de Azevedo
Superintendente de Controladoria Contadora - Gerente de Contabilidade
CPF 044.566.946-29 CPF 094.894.347-52
CRC-RJ 103826/O-9
SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLADORIA
Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 6º ao 10º andar - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Tel: +55 21 3263-7000 ey.com.br
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Relatório do auditor independente sobre as demonstr ações financeiras
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Light Serviços de Eletricidade S.A. Rio de Janeiro - RJ
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Light Serviços de Eletricidade S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Principais assuntos de auditoria
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.
Nós cumprimos as responsabilidades descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”, incluindo aquelas em relação a esses principais assuntos de auditoria. Dessa forma, nossa auditoria incluiu a condução de procedimentos planejados para responder a nossa avaliação de riscos de distorções significativas nas demonstrações financeiras. Os resultados de nossos procedimentos, incluindo aqueles executados para tratar os assuntos abaixo, fornecem a base para nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras da Companhia.
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Reconhecimento da receita de energia distribuída, m as não faturada
Parte das receitas reconhecidas pela Companhia referem-se a serviços prestados e não faturados aos consumidores finais (“receitas não faturadas”), uma vez que o faturamento é efetuado tomando como base ciclos de leitura que em alguns casos se sucedem ao período de encerramento contábil. O saldo de contas a receber derivado do fornecimento não faturado totaliza R$ 495.428 mil em 31 de dezembro de 2017 e está divulgado na nota 5 às demonstrações financeiras.
O cálculo da receita não faturada foi considerado um assunto significativo para a nossa auditoria devido à relevância dos valores envolvidos e às especificidades atreladas ao processo de estimativa, o qual leva em consideração dados históricos, parametrização de sistemas, além de julgamentos por parte da Administração acerca da estimativa de consumo por parte dos consumidores, a fim de garantir que a receita seja contabilizada na competência correta.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (i) a avaliação do desenho e da eficácia operacional dos controles internos implementados pela Companhia para o cálculo da receita não faturada; (ii) a compreensão e documentação do processo de estimativa, determinação e revisão das premissas por parte da Administração; (iii) utilização dos nossos especialistas em auditoria de sistemas para nos auxiliar nos testes da integridade e precisão dos dados e relatórios extraídos do sistema de faturamento e que são utilizados na realização dos cálculos da estimativa de receita não faturada; e (iv) recálculo destas receitas.
Como resultado dos nossos procedimentos descritos acima, foram identificados ajustes de auditoria indicando que a receita se encontrava sobreavaliada devido a utilização de premissas que não refletiam as estimativas mais apropriadas considerando o período examinado. Referido ajuste não foi efetuado pela Administração dada a sua imaterialidade sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre as receitas não faturadas, que está consistente com a avaliação das Administração, consideramos que as políticas de mensuração e reconhecimento das receitas não faturadas adotadas pela Administração, assim como as respectivas divulgações na nota explicativa 5, são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cívei s
Conforme divulgado na nota 19, a Companhia é parte em diversos processos fiscais, trabalhistas e cíveis, cujo valor agregado totaliza R$ 3.934.725 mil em 31 de dezembro de 2017, para os quais nenhuma provisão foi constituída considerando que a sua probabilidade de perda foi avaliada como possível. Desse montante, R$ 2.909.700 mil se referem a ações de natureza fiscal.
Esse assunto foi considerado um assunto significativo para a nossa auditoria devido à relevância dos valores envolvidos nos processos, ao grau de julgamento envolvido na determinação se uma provisão deve ser constituída, sua estimativa de valor e a probabilidade de desembolso financeiro, bem como pela complexidade dos assuntos e do ambiente tributário no Brasil.
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Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Nossos procedimentos incluíram, dentre outros, a utilização de especialistas em tributos para nos auxiliar na avaliação das opiniões legais obtidas pela Companhia, bem como na realização de reuniões periódicas com a Administração para discutir a evolução dos principais processos judiciais em aberto. Também obtivemos cartas de confirmação junto aos consultores jurídicos externos da Companhia, a fim de comparar suas avaliações acerca das causas em aberto com as posições consideradas pela Administração.
Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que a mensuração das causas classificadas como possível, como as respectivas divulgações na nota explicativa 19 são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Realização de créditos diferidos
Conforme divulgado na nota 7, a Companhia possui valores elevados de créditos diferidos ativos referentes a prejuízos fiscais, base negativas e diferenças temporárias.
Esse assunto foi considerado um assunto significativo para a nossa auditoria devido à relevância do grau de julgamento envolvido no processo, bem como as especificidades atreladas ao processo de estimativa pela Administração da Companhia, uma vez que é necessário que a mesma realize projeções, com premissas subjetivas, e possua lucros tributários futuros e passivos fiscais diferidos para a realização de tais créditos.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Nossos procedimentos incluíram, dentre outros: (i) a avaliação do desenho, da implementação e da efetividade dos controles internos relevantes sobre o reconhecimento e o acompanhamento dos créditos fiscais diferidos; (ii) utilização de especialistas em tributos para nos auxiliar na apuração dos impostos; (iii) o envolvimento dos nossos especialistas de valuation para nos auxiliar na revisão das principais premissas e metodologia utilizadas pela Administração nas projeções para fins de recuperabilidade dos créditos fiscais diferidos, tais como as projeções de lucros tributários futuros; e (iv) análise dos resultados de 31 de dezembro de 2017 em comparação com as projeções aprovadas pela Companhia em exercícios anteriores.
Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados, que está consistente com a avaliação da Administração, consideramos que a realização dos créditos fiscais diferidos ativos, bem como as respectivas divulgações na nota explicativa 7 são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes
As demonstrações financeiras da Light Serviços de Eletricidade S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório em 23 de março de 2017 com opinião sem modificação sobre essas demonstrações financeiras, e com ênfase de Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
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Demonstrações do valor adicionado
A demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demonstração está conciliada com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor
A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante.
Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
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Responsabilidades do auditor pela auditoria das dem onstrações financeiras
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
· Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
· Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.
· Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.
· Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manterem em continuidade operacional.
· Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
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Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
Rio de Janeiro, 27 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6
Gláucio Dutra da Silva Contador CRC-1RJ090174/O-4
Rio de Janeiro, 27 de março de 2018
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FIN ANCEIRAS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Os diretores da Companhia declaram que examinaram, discutiram e revisaram todas as informações contidas nas Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício indo em 31 de dezembro de 2017, bem como concordam com a opinião dos auditores independentes da Companhia, Ernst & Young Auditores Independentes S.S., referenciadas no Relatório dos Auditores Independentes. Luis Fernando Paroli Santos Diretor Presidente e Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores (interino) Roberto Caixeta Barroso Diretor de Finanças
Fábio Amorim da Rocha Diretor de Gente e Gestão Empresarial Wilson Couto Oliveira Diretor Comercial Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor Ronald Cavalcante de Freitas Diretor de Comunicação
Dalmer Alves de Souza
Diretor de Engenharia
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, de acordo com o disposto no artigo 163, da Lei nº 6.404/76, examinou o Relatório Anual da Administração, as Demonstrações Financeiras, Orçamento de Capital e a proposta da Destinação dos Resultados, todos os documentos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017. Nossos exames das demonstrações citadas no parágrafo anterior foram complementados, ainda, por análise de documentos e, substancialmente, por informações e esclarecimentos prestados aos membros do Conselho Fiscal pelos Auditores Independentes e pela Administração da Companhia. Desta forma, tendo em conta, ainda, o parecer dos Auditores Independentes EY, emitido em 27 de março de 2018, o CONSELHO FISCAL, por unanimidade, opina que os referidos documentos estão em condições de serem apresentados à Assembleia Geral Ordinária de Acionistas para deliberação. Rio de Janeiro, 27 de março de 2018.
Edson Machado Monteiro
Izauro dos Santos Callais Paulo Roberto Lopes Ricci
Orçamento de Capital para o exercício de 2018 da Li ght S.E.S.A.
Com relação aos investimentos constantes no Orçamento de Capital para o exercício findo em 2017,
foram realizados 6,0% abaixo dos valores previstos, conforme demonstrado na tabela abaixo:
Aplicações Light SESA - 2017 - R$ MIL Previsto Realizado A Realizar
Investimentos em Ativos Elétricos 679.083 627.125 51.959
Distribuição 378.969 343.569 35.400
Ações Convencionais de Combate à Perdas 189.798 143.354 46.444
Novas Tecnologias de Combate à Perdas 61.249 78.900 (17.650)
Transmissão 49.067 61.302 (12.235)
Investimentos em Ativos Não Elétricos 75.391 81.931 (6.540)
Comercial 14.241 14.954 (713)
TI 55.223 62.626 (7.403)
Logística 875 538 337
Patrimônio 3.288 1.446 1.842
Finanças 1.764 2.367 (603)
Total 754.474 709.056 45.419
Atendendo ao previsto no parágrafo 2º, do artigo 196, da Lei nº 6.404/76, submete-se a seguinte
proposta de Orçamento de Capital da Light SESA à Assembleia Geral Ordinária para o exercício de
2018, no valor de R$781.750 mil, conforme fontes de financiamento abaixo:
Fontes de Recursos - R$ MIL 2018
Retenção de Lucros do Exercício de 2017 66.301 Recursos Próprios ou de Terceiros 715.449
Total das Fontes de Recursos 781.750
A seguir é apresentado o resumo das aplicações do Orçamento de Capital para o exercício de 2018:
2018
Investimentos em Ativos Elétricos 690.455
Distribuição 373.398
Transmissão 88.995
Combate às Perdas e Inadimplência 228.062
Investimentos em Ativos Não Elétricos 91.294
Comercial 24.426
TI 53.514
Patrimônio / Segurança 7.950
Outros 5.404
781.750 Total
Aplicações Light SESA - R$ MIL