P O R T U G U Ê S O B J E T I V O
E o concurso é assim...
Prof. Marcio Coelho
Texto
Epitáfio
(Sérgio Brito)
Devia ter amado mais, ter chorado mais,
Ter visto o sol nascer.
Devia ter arriscado mais e até errado mais,
Ter feito o que eu queria fazer.
Queria ter aceitado as pessoas como elas são.
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.
O acaso vai me proteger,
Enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger,
Enquanto eu andar,
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Devia ter me importado menos com problemas
pequenos,
Ter morrido de amor.
Queria ter aceitado a vida como ela é.
A cada um cabe a alegria e a tristeza que vier.
O acaso vai me proteger,
Enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger,
Enquanto eu andar.
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01) O tema ou o assunto principal do poema é:
a) a revolta do narrador por não ter conseguido
bens materiais;
b) a aceitação do autor diante das dificuldades
cotidianas;
c) a exaltação das coisas mais simples da vida;
d) a frustração do eu‐lírico por não ter valorizado
mais certas atitudes;
e) o arrependimento do poeta por não ter
conseguido amar mais do que devia.
02) Que segmento abaixo traduz de forma mais
clara a resposta dada à questão anterior?
a) "O acaso vai me proteger";
b) "Enquanto eu andar distraído";
c) "Devia ter";
d) "Enquanto eu andar";
e) "Cada um sabe a alegria".
03) Que segmento do poema demonstra urna
visão maniqueísta?
a) "Devia ter amado mais, ter chorado mais";
b) "Devia ter arriscado mais e até errado mais";
c) "Devia ter complicado menos, trabalhado
menos";
d) "Queria ter aceitado as pessoas como elas
são";
e) "Devia ter me importado menos com
problemas pequenos".
04) Qual a passagem do texto que mostra pouco
entrosamento do eu‐lírico com as pessoas?
a) "Devia ter complicado menos, trabalhado
menos";
b) "Devia ter me importado menos com
problemas pequenos";
c) "Devia ter arriscado mais e até errado mais";
d) "Ter feito o que eu queria fazer";
e) "Devia ter amado mais, ter chorado mais".
05) Tendo em vista a mensagem do texto; qual a
sentença que melhor a retrata?
a) O amor com amor se paga;
b) ”Carpe diem”;
c) É dando que se recebe;
d) De médico e louco todos temos um pouco;
e) Quem com ferro fere com ferro será ferido.
06) O texto "EPITÁFIO" é um caso de:
a) um poema escrito para chamar a atenção de
uma personagem de novela;
b) desabafo de Sérgio Brito por ter perdido um
grande amor;
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c) intertextualidade, pois se baseia num poema
do argentino Luís Borges;
d) um poema que virou música de novela;
e) um soneto escrito para desabafar as mágoas.
07) O item em que não houve falta de
paralelismo é:
a) Na Europa, ele teve oportunidade de visitar
Paris, Roma, Munique e sua avó;
b) As pessoas se dividem em dois grandes grupos:
as trabalhadoras e as que pretendem explorar as
outras;
c) O professor mandou José fechar o livro e que
pegasse uma folha de papel;
d) Ela admirava muito os franceses, espanhóis,
ingleses e porcelana chinesa.
e) Em público, ele demonstra insociabilidade,
irritabilidade, desconfiança e insegurança.
08) O item que não apresenta ambiguidade é:
a) Vacas que comem junco frequentemente ficam
doentes;
b) Lá vai à moça do carro que chegou;
c) Depois que pus salame no anzol, um peixe
começou a beliscar;
d) Ela colocou uma peruca na cabeça que estava
manchada de verde;
e) Sendo um garoto terrível, meu pai bateu‐me
muitas vezes.
09) Os provérbios são frases que condensam a
ciência e o bom senso. Existem provérbios que se
contradizem, mas são válidos em ocasiões
diferentes; nesse caso encontram‐se:
a) Não coma gato por lebre./Cachorro que late
não morde;
b) A solidão é a oficina das ideias./O dinheiro não
compra tudo;
c) Quem tudo quer tudo perde./Em terra de
sapo, de cócoras como ele;
d) Nem só de pão vive o homem./Quem tem
telhado de vidro não joga pedra ao do vizinho;
e) Não deixes para amanhã o que podes fazer
hoje./Roma não se fez num dia.
10) O vocábulo "EPITÁFIO" apresenta prefixo com
valor semântico idêntico ao encontrado em:
a) superfície/supracitado;
b) desleal/anemia;
c) abuso/apogeu;
d) contrapor/antipatia;
e) beneficio/eufonia.
Fatos da língua
11) Considerando o uso apropriado do termo
sublinhado, identifique em que sentença do
diálogo abaixo há um erro de grafia:
a) Por que você não entregou o trabalho ao
professor?
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b) Você quer mesmo saber o porquê?
c) Claro. A verdade é o princípio por que me
oriento.
d) Pois, acredite, eu sei porque fiz isso.
e) Você está mentindo. Por quê?
12) Assinale a única alternativa que apresenta
erro no emprego dos ” porquês”:
a)Por que insistes no assunto?
b)O carpinteiro não fez o serviço porque faltou
madeira.
c) Não revelou porque não quis contribuir.
d)Ele tentou explicar o porquê da briga.
e)Ele recusou a indicação não sei por quê.
13) _”....................me julgas indiferente?
.................tenho meu ponto de vista.
—E não o revelas ...........................?
—Nem sei o ..............................
Assinale a alternativa que preenche
adequadamente as lacunas :
a) Por que, Porque, por que, por quê.
b) Por que, Porque, por quê, porquê.
c) Porque, Por que, porque, por quê.
d) Por quê, Porque, por que, porquê.
e) Porque, Porque, por quê, por quê.
14) Assinale a frase gramaticalmente correta:
a) Não sei por que discutimos.
b) Ele não veio por que estava doente.
c) Mas porque não veio ontem?
d) Não respondi porquê não sabia.
e) Eis o porque da minha viagem.
15)”................você brinca?................?
Ora,...................me agrada. A experiência
.................passei , foi desagradável. Depois você
saberá o ..............
Preencha as lacunas com:
a)porque‐porquê‐ porque‐porque‐ por que.
b)por que‐ porquê‐ porque‐porque‐porque.
c) por que‐ porquê‐ porque‐porque‐por quê.
d) porque‐porque‐ por quê‐ porque‐por que
e)por que‐ por quê‐ porque‐ por que‐porquê
16) Assinale a alternativa que apresenta erro
quanto ao emprego do “porquê”:
a)Não sei por que as coisas ocultam tanto
mistério.
b) Os poetas traduzem o sentido das coisas sem
dizer por quê.
c)Eis o motivo porque o meu sentido aprendeu
sozinho;
d)Por que os filósofos pensam que as coisas são o
que parecem ser?
e) Os homens indagam o porquê das estranhezas
das coisas.
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17) A frase em que a grafia da palavra “porquê”
não está de acordo com a norma culta da língua
é:
a) O brasileiro não reclama por quê?
b)O pesquisador quer saber por que o brasileiro
não reclama.
c)O brasileiro não reclama porque não vê os
demais reclamarem.
d)A pesquisa vai tentar estudar o porquê de o
brasileiro não reclamar.
e) Tudo isso ocorre por que o governo não faz
cumprir a lei.
18)Indique a opção em que a grafia está correta
de acordo com a norma culta.
a)Ela chegou cedo por que tinha muito a fazer.
b) O cargo porque você esperava foi preenchido.
c)O funcionário não terminou o relatório, por
quê?
d) A cidade porque ela passou foi fundada por
imigrantes.
e)Não entendo porque certas pessoas são tão
mal‐humoradas.
19) Está grafado corretamente o que se destaca
em:
a) Sei porquê você chorou ontem.
b)Não sei o por quê de tanta pressa.
c) Ele está triste porquê foi transferido.
d) Não sei o motivo por que ele não veio.
e) Quero saber porque você não foi à festa.
20) A alternativa em que a lacuna é preenchida
com a palavra porque é:
a) Nunca acerto na loteria .......................?
b).........................todos sempre mantêm a
esperança de ganhar no jogo?
c)Ninguém sabe ...................tem sorte ou azar.
d)O funcionário explicou..................razão a loja
lotérica fechou.
e)As pessoas jogam ......................... sonham em
mudar de vida.
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EMPREGO DO “PORQUE”
1- Porquê 2 - Porque 3 - Por quê 4 - Por que
1. Pode ser substituído pela palavra motivo.
2. Trata-se de um substantivo.
3. Pode estar antecedido de um artigo, pronome ou
numeral.
1. Pode ser substituído pela palavra pois.
2. Pode ser substituído pela expressão a fim de
que.
1. Se puder colocar depois dele a palavra
“razão”.
2. Aparece no fim de frase ou sozinho.
3. Aparece diante de
pontuação.
1. a) Se puder colocar
depois dele a palavra “razão”.
b) Se não estiver em fim de frase ou sozinho.
2. Se puder ser
substituído pelas expressões por qual por
quais.
3. Se puder ser substituído pelas
expressões pelo qual e variantes.
4. Pode ser: preposição POR + conjunção QUE.
MARATONA DE PALAVRA “PORQUE”
Numere as colunas do seguinte modo:
1. Porquê. 3. Por quê.
2. Porque. 4. Por que.
1 ‐
1. ( ) O texto tem um (....) a mais.
2. ( ) (....) você faltou à aula?
3. ( ) Eis a razão (....)adoeceste.
4. ( ) Sei (....) você adoeceu.
5. ( ) Não sei (....) você adoeceu.
6. ( ) Não sei (....), mas gosto de você.
7. ( ) Você adoeceu, (....)?
8. ( ) Espere, (....) já volto.
9. ( ) Estudei (....) fosse promovido.
10. ( ) Opto (....) venhas logo.
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2 ‐
1. ( ) Não fui ao teatro (....) choveu.
2. ( ) Sei o (....) de sua decisão.
3. ( ) Ele está apreensivo (....)?
4. ( ) O motivo (....) saiu não sei.
5. ( ) Sei o (....) do choro.
6. ( ) Sei o (....) choras.
7. ( ) (....) você chegou agora?
8. ( ) Voto (....) faças a prova.
9. ( ) Ela viajou; não sei (....).
10. ( ) Ela viajou; não sei o (....).
3 ‐
1. ( ) Eu canto (....) o instante existe.
2. ( ) Ela saiu e ninguém disse o (....).
3. Ela saiu e ninguém disse (....).
4. ( ) Vocês não se casam (....)?
5. ( ) Diga o (....) de você ter saído.
6. ( ) (....) você passou por aqui?
7. ( ) Você passou por aqui (....)?
8. ( ) Você passou por aqui. (....)?
9. ( ) Sei (....) você passou por aqui.
10. ( ) Não sei (....) você passou por aqui.
4‐
1. ( ) Ela dizia tudo (....) o amava.
2. ( ) Luto (....) venças na vida.
3. ( ) (....) todos saíram não sei.
4. ( ) Não sei (....) todos saíram.
5. ( ) Não sei (....), todos saíram.
6. ( )Todos saíram, não sei (....).
7. ( ) Todos saíram, não sei o (....).
8. ( ) Eis o autor (....) o livro foi escrito.
9. ( ) Sei (....) gritas.
10. ( ) Sei o (....) do grito.
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5‐
1. ( ) O colégio (....) passei é novo.
2. ( ) Ele não fala o (....) da briga.
3. ( ) (....) você brigou?
4. ( ) Você brigou (....)?
5. ( ) Diga (....) você brigou.
6. ( ) Você brigou (....)?
7. ( ) A mãe avisou (....) ele não viria.
8. ( ) Daí (....) razão não tem vindo.
9. ( ) Eis a pessoa (....) fui enganado.
10. ( ) (....) será que ninguém fala nada?
6‐
1. ( ) ‐ (....) você não disse para ela?
2. ( ) ‐ Nem eu sei bem (....).
3. ( ) ‐ Não será (....) tem inveja dela?
4. ( ) ‐ Acho que não, até (....) não a conheço.
5. ( ) ‐ Deve haver um (....) para isso.
6. ( ) ‐ Acho (....) tenho sido imaturo.
7. ( ) ‐ Você é imaturo (....)?
8. ( ) ‐ Sei lá (....).
9. ( ) ‐ Sei lá (....), mas sou imaturo.
10. ( ) ‐ Eis o motivo (....) você fica só.
7.
1. ( ) Você sabe (....) rua eu vim?
2. ( ) Você chegou aqui (....)?
3. ( ) Não sei (....), mas eu vim.
4. ( ) Ele morreu (....) adoeceu.
5. ( ) Não sei o (....) de ter vindo.
6. ( ) Corra (....) não chegue tarde.
7. ( ) Você sabe (....) rua eu vim?
8. ( ) Você sabe (....) rua eu vim.
9. ( ) Ninguém sabe o (....) de tudo isso.
10. ( ) Todos sabem (....) você veio.
8.
1. ( ) Ninguém sabe (....) chegou agora.
2. ( ) Você não reclama (....)?
3. ( ) Você não reclama (....) nada sabe.
4. ( ) Ele sabe (....) você não reclama.
5. ( ) Ele vai estudar (....) você não reclama.
6. ( ) Isso ocorre (....) o governo nada faz.
7. ( ) Cheguei cedo (....) tinha o que fazer.
8. ( ) O carro (....) eu esperava não veio.
9. ( ) Terminaste o relatório (....)?
10. ( ) Não entendo (....) saíste cedo.
9.
1. ( ) Sei (....) você chorou ontem.
2. ( ) Você chorou ontem; (....)?
3. ( ) Não sei (....), mas você chorou.
4. ( ) Sei o (....) você chorou ontem.
5. ( ) Não sei (....) você chorou ontem.
6. ( ) Sei a razão (....) você chorou.
7. ( ) Você chorou; não sei (....).
8. ( ) Você chorou; não sei o (.....).
9. ( ) Quero saber (....) você chorou.
10. ( ) Sei o motivo (....) ela chorou.
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10.
1. ( ) Estou triste (....) ela chorou.
2. ( ) Entre em silêncio, (....) elas não acordem.
3. ( ) DEUS fez a vida (....) fosse vivida.
4. ( ) (....) a Amazônia é nossa (capa de revista).
5. ( ) Abre‐lhe a porta (....) ela entre.
6. ( ) (....) você pergunta isso?
7. ( ) Você pergunta isso; (....)?
8. ( ) Eis o (....) de ter perguntado isso.
9. ( ) Eis (....) perguntei isso.
10. Este (....) está mal empregado aqui.
Anotações
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