CLIPPING 4 novembro de 2019
DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO ZUMBIDO https://www.institutoganzsanchez.com.br/novembrolaranja/
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Entrevista com o governador do Estado de SP, João Doria Júnior ........................................................ 4
Informação sobre a preocupação com a chegada do óleo nas praias do Sudeste .................................... 5
SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no ambiente marinho .............................. 6
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 9
DAEE aponta seis pontos que passarão por desassoreamento ............................................................. 9
Ordem de serviço para etapa da ETEda Vila Carvalho será assinada amanhã ...................................... 10
Obras do canal não começaram em Itanhaém ................................................................................. 11
Ordem de serviço para segunda etapa da ETE da Vila Carvalho será assinada neste domingo ............... 13
Sabesp anunical novos reservatórios em Itanhaém .......................................................................... 14
Sabesp avisa que assinará acordo com Mauá até 15 de dezembro ..................................................... 15
Editoral – Defesa do patrimônio .................................................................................................... 16
Técnicos das prefeituras litorâneas de São Paulo serão treinados para possível chegada de óleo ........... 17
PG quer mudar orla com dois museus ............................................................................................ 18
Orlando Morando libera recapeamento na Vila Vivaldi ...................................................................... 19
Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê ...................................................... 20
Prefeitura de SP tomba o Complexo Penitenciário do Carandiru ......................................................... 22
Óleo chega às praias do Espírito Santo e deixa paulistas em alerta .................................................... 23
SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no ambiente marinho ............................ 25
Nível do sistema Cantareira chega a 39,4% neste domingo .............................................................. 27
Resíduos sólidos urbanos: um grande ônus para os municípios brasileiros .......................................... 28
Obras do canal não começaram em Itanhaém ................................................................................. 29
Fragmentos do óleo que atingiu o litoral do Nordeste ....................................................................... 30
Governo de SP afirma que é difícil que o óleo que atinge praias do nordeste cheguem ao estado .......... 31
Operação Urbana Consorciada pode ser solução para vazios urbanos ................................................. 32
Vazamento de água incomoda moradores de Santo André ................................................................ 35
Sabesp confirma investimentos de R$ 219 mi em Mauá e acordo em dezembro .................................. 36
Foi publicada no Diário Oficial do município a lei que autoriza a prefeitura, de Prudente, parcelar a dívida com Sabesp ................................................................................................................................ 37
Em 10 meses, obra da Rotatória do Gás chegou a 33%; era para ter 75% ......................................... 38
A Sabesp também vai participar hoje do mutirão dos bairros do Itaim Paulista.................................... 39
Bairro Canto do Forte, em Praia Grande, tem vias interditadas nesta segunda-feira ............................. 40
Vazamento de água: Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros ............................................................... 41
Daee apresenta detalhes do projeto 'Renasce Tietê' em audiência pública, em Mogi das Cruzes ............ 43
Firmado pacto para limpar o rio .................................................................................................... 44
Moradores podem enviar sugestões ao plano do DAEE ..................................................................... 46
Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê ...................................................... 47
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Grupo de Comunicação
BRK quer negociar 36,6 mil faturas ............................................................................................... 48
Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu .. 49
Mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu preocupa autoridades e pescadores de Leme........................ 50
Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu .. 51
Sabesp: Lideranças comunitárias visitam instalações e obras na região do ABC ................................... 52
Pesquisadores do Instituto Florestal participam de congresso internacional ......................................... 53
Fundação Florestal prestigia conferência internacional sobre incêndios ............................................... 54
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 55
Mostra Cultural e Gastronômica reúne comunidades da Região Metropolitana no ABC .......................... 55
Polícia Ambiental apreende barco com 2,2 toneladas de camarão ...................................................... 56
Estação meteorológica será instalada em Guarujá para medir incidência de raios e tempestades ........... 57
Alcatrazes abre passeio para observação de pássaros marinhos ........................................................ 58
Nordeste em breve será a maior região do mundo com energia 100% renovável ................................. 60
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 61
Mais do que extinguir municípios ................................................................................................... 61
Petróleo é a nossa Floresta Escura ................................................................................................. 63
Enquanto Brasil insiste no amor bandido com os EUA, China salva o pré-sal ....................................... 64
Painel: Governo estuda criar quarentena para servidor poder disputar eleição .................................... 66
Mônica Bergamo: Número de denúncias recebidas pelo Disque 100 cresceu 19% no primeiro semestre . 68
ESTADÃO ................................................................................................................................... 70
Paraguai ganha espaço no mercado de etanol do Brasil .................................................................... 70
Mudanças na Lei do Zoneamento ................................................................................................... 72
É possível segurar quase tudo ....................................................................................................... 74
Realidade do Compliance hoje e sua evolução após a vigência da Lei Anticorrupção brasileira ............... 76
Macaco de pé sobre árvores .......................................................................................................... 78
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 80
Só 6% das cidades atingem meta de saneamento ........................................................................... 80
O papel das distribuidoras no novo mercado do gás ......................................................................... 81
Eletronuclear negocia R$ 1 bi de empréstimo com banco dos EUA ..................................................... 83
Shell defende regime único de concessão nos leilões ....................................................................... 84
Governo marca reuniões com petroleiras internacionais ................................................................... 85
Multinacionais mantêm interesse nas reservas brasileiras ................................................................. 86
Lei das estatais não vale para conselho fiscal, diz Justiça ................................................................. 87
Com inovação, lugar de fazenda agora é na cidade .......................................................................... 89
“É hora de estabelecer limites”, afirma Arianna Huffington ............................................................... 91
Usina Colorado será a primeira a emitir título de dívida ‘verde’ .......................................................... 93
4
Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Rádio Band
Data: 11/11//2019
Entrevista com o governador do Estado de SP, João Doria Júnior
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5
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirnates
Veículo2: Rádio CBN
Data: 09/11//2019
Informação sobre a preocupação com a chegada do óleo nas praias do Sudeste
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6
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 10/11/2019
SP recebe workshop internacional sobre
poluição por plástico no ambiente
marinho
Encontro na capital é resultado de uma
parceria entre a Cetesb e o Consulado dos
Estados Unidos em São Paulo
Divulgação/SIMA
Nesta quinta-feira (7), a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) promoveu, na capital, o Workshop
Internacional sobre Poluição por Plástico no
Ambiente Marinho.
“Precisamos avançar nesse tema, que é um
desafio transfronteiriço. Com pioneirismo no
Brasil, a companhia desenvolve este trabalho
técnico, transformando informação em
conhecimento para a população”, salientou a
diretora-presidente da Cetesb, Patrícia
Iglecias.
O encontro teve o objetivo de divulgar os
estudos sobre o monitoramento, as
metodologias utilizadas e o estado da arte
sobre iniciativas mundiais referentes à
poluição por plásticos no ambiente marinho.
“Existem enormes ilhas de plástico no oceano.
Por estarem em alto mar, é como se o
problema não fosse de ninguém, mas na
verdade é de todos nós, pois somos
responsáveis pelo descarte inadequado desses
resíduos”, explicou o ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin,
que participou do evento via internet.
“Mais uma vez, a Cetesb está na vanguarda
dos temas ambientais ao discutir o plástico e
microplástico nos mares, um problema que
afeta não só a vida marinha, mas toda a
população”, destacou o secretário-executivo
da Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Luiz Ricardo Santoro.
Monitoramento
O workshop foi uma realização da Cetesb, em
colaboração com o Consulado dos Estados
Unidos em São Paulo. Participaram da
abertura do evento o diretor de Engenharia e
Qualidade Ambiental da companhia, Carlos
Roberto dos Santos, o cônsul dos Estados
Unidos em São Paulo, Phillip Drewry, a
desembargadora do Tribunal Regional Federal,
Consuelo Yoshida, e a diretora do Instituto
Oceanográfico da Universidade de São Paulo,
Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva.
A Cetesb monitora a qualidade das águas
costeiras desde 2010. As águas costeiras,
muito utilizadas para recreação de contato
primário e secundário, também abrigam fauna
e flora importantes no ecossistema marinho.
A manutenção da qualidade é imprescindível
não só para garantir o lazer da população,
mas também para a preservação da vida
aquática e a manutenção da produtividade
pesqueira. Nos últimos anos, muitas iniciativas
internacionais e nacionais relacionadas à
conservação dos oceanos levaram à
problemática do lixo marinho.
Sustentabilidade
Considerando que cerca de oito milhões de
toneladas de plástico entram nos oceanos
todos os anos, a Conferência sobre os
Oceanos, que reúne os principais chefes de
7
Grupo de Comunicação
Estado, de Governo e representantes de
organizações de todo o mundo que trabalham
com o tema, definiu em 2017 apoiar a
implementação do Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável nº 14:
conservar e utilizar de forma sustentável os
oceanos, os mares e os recursos marinhos
para o desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, a Cetesb está empenhada em
encontrar formas de contribuir mais
efetivamente no estudo dessas questões para
sua melhor compreensão, buscando também
propostas de mitigação dos problemas.
A companhia tem a intenção de ampliar a
discussão do tema e aprofundar o
conhecimento sobre metodologias existentes
para avaliação da presença de plásticos e
microplásticos no ambiente marinho.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/sp-recebe-workshop-internacional-
sobre-poluicao-por-plastico-no-ambiente-
marinho/
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8
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Interativa Assis
Data: 08/11/2019
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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9
Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Diário do Alto Tietê
Veículo2: Mogi News
Data: 09/11/2019
DAEE aponta seis pontos que
passarão por desassoreamento
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33461328&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33460919&e=577
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10
Grupo de Comunicação
Veículo: A Cidade Votuporanga
Data: 09/11/2019
Ordem de serviço para etapa da
ETEda Vila Carvalho será assinada amanhã
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33460515&e=577
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11
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Litoral
Data: 09/11/2019
Obras do canal não começaram em
Itanhaém
Moradores estão preocupados com as
constantes enchentes causadas pelas chuvas
de verão.
Nayara Martins
Mato alto no Rio do Poço é outra preocupação
dos moradores.
Moradores do bairro Cibratel I, de Itanhaém,
cobram as obras de construção do primeiro
canal extravasor na Avenida São Paulo, que
ainda não iniciaram. Apesar de a Prefeitura ter
anunciado, em junho deste ano, que a
construção seria realizada no segundo
semestre, o início da obra ainda não saiu do
papel.
Com a proximidade do verão, os moradores da
Avenida São Paulo estão bastante
preocupados com os constantes alagamentos
provocados pelas fortes chuvas. O canal é
apontado pela Administração como uma
medida efetiva para resolver o problema.
Na opinião da presidente da Sociedade Amigos
do Cibratel (Socibra), Maria Josephina
Batholomei Carvalho, o canal extravasor pode
melhorar o problema das enchentes, mas não
vai resolver. "Na hora em que a maré sobe e
com as chuvas, a água volta, e na Avenida
São Paulo os alagamentos são constantes, não
se passa". E completa "toda a região abaixo
da linha férrea, no sentido da estrada, fica
inundada com as chuvas mais fortes".
O aposentado Edson Luiz Cioffi, que mora na
avenida desde 2017, já enfrentou várias vezes
as enchentes. "No ano passado, houve duas
fortes enchentes no mês de março, e as águas
das chuvas entraram mais de dez centímetros
dentro de casa. Nossa esperança é que o canal
solucione o problema". Ao comprar a
residência, ele nem imaginava que iria
enfrentar essa situação. "Já pensei até em
vender a casa, não temos nem a ligação da
rede de esgoto".
Para o aposentado Angelino Oliveira Barbosa,
morador da região há 16 anos, o canal seria
uma solução para evitar as enchentes. "A
prefeitura deve aumentar ainda a altura das
pontes no Rio do Poço, tanto na do Belas
Artes, como na Avenida São Paulo, para dar
mais vazão às águas das chuvas. Além de
fazer a limpeza e a roçada do mato no rio",
observa.
CANAL
O primeiro local a ser construído o canal será
a Avenida São Paulo, segundo a prefeitura,
por receber as águas das chuvas acumuladas
vindas dos bairros Belas Artes, Jardim
Corumbá, Cibratel I e II, o que acaba
provocando as cheias no Rio do Poço. O
investimento para a obra é de cerca de R$ 10
milhões, com verba obtida por meio de um
financiamento junto à Caixa Econômica
Federal.
Em paralelo ao canal, está prevista a
reconstrução de uma nova ponte sobre o Rio
do Poço, na Avenida dos Fundadores, no
bairro Belas Artes, para dar mais vazão às
aguas. A obra também ainda não foi iniciada.
A extensão total do primeiro canal na Avenida
São Paulo será de cerca de um quilômetro. E
contará com seis aduelas de concreto, com 11
metros de largura cada. Por meio dessas
aduelas que sairão do Rio do Poço com a
avenida e mais seis comportas que as águas
pluviais serão levadas ao mar.
No projeto técnico estão previstos a
construção de mais cinco canais extravasores
nas avenidas São Paulo (Cibrtatel I), Tamoios
(Balnéario Tupy), Europa (Santa Júlia), Julinha
(Jardim Regina), e Brasil (Cibratel 2), todas no
sentido do bairro Gaivota.
LICENÇA AMBIENTAL
Conforme a prefeitura de Itanhaém, o
primeiro canal extravasor está em fase final
de licitação. E que assim que estiver finalizada
a licitação e a licença ambiental for liberada
pela Cetesb, a obra será iniciada.
Já quanto à obra para a reconstrução de uma
nova ponte sobre o Rio do Poço, a
Administração Municipal explica que está
aguardando a liberação de um convênio com o
12
Grupo de Comunicação
Governo Estadual para licitar a obra da ponte
na Rua dos Fundadores, no Belas Artes. Os
serviços de limpeza no Rio do Poço estão
programados para o início de dezembro.
A Sabesp informou que está realizando a 2ª
etapa do Programa Onda Limpa, com
investimentos de cerca de R$ 40 milhões em
obras para ampliar o sistema de esgotamento
sanitário em várias ruas, inclusive a Avenida
São Paulo, dos bairros Cibratel 2, Jardim
Corumbá e Belas Artes, no município. Nos
próximos três anos serão 27,5 km de novas
redes coletoras, além da construção de duas
estações para bombeamento dos esgotos, que
irão conectar 3,6 mil imóveis às redes.
https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/o
bras-do-canal-nao-comecaram-em-
itanhaem/130177/
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13
Grupo de Comunicação
Veículo1: A Cidade Votuporanga
Data: 09/11/2019
Ordem de serviço para segunda etapa da ETE da Vila Carvalho será assinada neste domingo
De acordo com o Poder Executivo, a ETE será
construída na Estrada Municipal Fábio
Cavalari, VTG-060, na Vila Carvalho
Daniel Castro
Na mesma data, a Prefeitura faz a doação de
28 escrituras para moradores da Vila Carvalho
Durante o lançamento do concurso 'Natal
Iluminado', na manhã desta sexta-feira, no
auditório da Associação Comercial de
Votuporanga (ACV), o prefeito João Dado
anunciou que a ordem de serviço para a
construção da Estação de Tratamento de
Esgoto da Vila Carvalho será lançada neste
domingo. Na mesma data, a Prefeitura faz a
doação de 28 escrituras para moradores da
Vila Carvalho, às 9h, no Centro de Cultura e
Turismo 'Marão Abdo Alfagali', no Parque da
Cultura.
De acordo com o Poder Executivo, a ETE será
construída na Estrada Municipal Fábio
Cavalari, VTG-060, na Vila Carvalho, com a
contratação de empresa especializada do ramo
e licenciamento junto a Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo). O
valor estimado é de R$ 600 mil.
O Executivo afirmou que para a instalação da
Estação de Tratamento de Esgoto foi feita a
desapropriação amigável de uma área. A
escolha do local foi feita a partir da verificação
de três áreas, levando em conta alguns pontos
imprescindíveis para a realização do
empreendimento, tais como: topografia
favorável, proximidades do lançamento no
córrego, se não há necessidade de extensão
com emissários, sendo que essa foi a mais
favorável e tem 1.220,00 m².
http://www.acidadevotuporanga.com.br/cidad
e/2019/11/ordem-de-servico-para-segunda-
etapa-da-ete-da-vila-carvalho-sera-assinada-
neste-domingo-n58748
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna de Santos
Veículo2: G1
Data: 09/11/2019
Sabesp anunical novos reservatórios em Itanhaém
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33455517&e=577
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/11/09/sabesp-anuncia-
investimento-em-novos-reservatorios-em-
itanhaem.ghtml
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 09/11/2019
Sabesp avisa que assinará acordo com Mauá até 15 de dezembro
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33456264&e=577
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Alto Tietê
Data: 09/11/2019
Editoral – Defesa do patrimônio
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33461249&e=577
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio CBN
Data: 09/11/2019
Técnicos das prefeituras litorâneas de
São Paulo serão treinados para possível chegada de óleo
Técnicos das prefeituras das cidades litorâneas
de São Paulo serão treinados para eventual
chegada no estado da mancha de óleo que
afetam nordeste durante a semana um grupo
de trabalho com secretários do meio ambiente
dos municípios.
Se reuniu para receber informações do
governo federal por enquanto a chegada da
mancha ao litoral paulista é tida como remota.
As prefeituras das cidades do litoral paulista
vão indicar nos próximos dias os técnicos que
receberão treinamento para eventual chegada
nas praias do estado da mancha de óleo que
atingiu nordeste do país.
A capacitação tem como base o manual para
limpeza de ambientes costeiros atingidas por
olho da cetesb a companhia ambiental do
estado de São Paulo que é referência no
assunto o secretário executivo de
infraestrutura e meio ambiente do estado Luiz
Ricardo santoro explicou que o treinamento já
existe.
E será intensificado isso serve pra qualquer
acidente pode ser com Wally pode ser com
gasolina pode ser qualquer outra coisa nós já
temos esses cursos são feitos de forma
regular e nós vamos intensificar isso agora.
Por enquanto as autoridades consideram
remota possibilidade de a mancha de óleo
chegar a São Paulo.
Ainda assim o secretário executivo do meio
ambiente considera necessário tranquilizar
moradores e trabalhadores do litoral Luis
Ricardo Santoro explicou que manchas
isoladas podem aparecer no mar mas sem
relação com o vazamento que afetou
nordeste.
Normal acontecer isso aparece de uma forma
mas nós temos que tem certeza este pode
acontecer de um barco jet ski qualquer lugar
pode aparecer isso existe sempre um controle
nós temos um trabalho contínuo.
Nós pequenos mas isso quântica preocupação
nossa é se for da mesma origem um grupo de
trabalho formado pela secretaria de
infraestrutura e meio ambiente iniciou uma
rede de monitoramento para facilitar o envio
de informações aos órgãos federais.
Responsáveis pela poluição marinha entre os
agentes envolvidos estão funcionários da
cetesb da sabesp além de mais de seiscentos
pescadores que trabalham no litoral paulista
de São Paulo Leandro Gouveia.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33475885&e=577
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna de Santos
Data: 10/11/2019
PG quer mudar orla com dois museus
Prefeitura apresenta projetos de espaços
culturais para o Canto do Forte e o Tupi;
Cidade é o quarto destino mais procurado do
País
Quarto destino mais procurado do País - atrás
de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis
(SC), segundo o Ministério do Turismo -, Praia
Grande prepara novos atrativos para receber
seus visitantes. A Administração Municipal
criará dois museus na orla: o do Exército, no
Canto do Forte, e o da Água, no Tupi. Os
espaços culturais serão alocados e m áreas
próximas aos emissários submarinos que
estão em fase de ampliação. A proposta foi
apresentada pelo prefeito Alberto Mourão
(PSDB), durante visita ao equipamento em
construção, no Tupi, na última terça-feira.
Conforme os planos, a Sabesp, responsável
pelos trabalhos de ampliação dos emissários,
ficaria responsável pela criação e pela
instalação dos museus. 'A ideia é oferecer a
munícipes e turistas novos locais que possam
se transformar em ótimas opções de lazer,
com ênfase nas partes cultural e educacional',
diz o chefe do Executivo. Mourão afirma ter
mantido conversas com a Sabesp nos últimos
meses para tirar a proposta do papel. Ele
defende a melhor utilização dos espaços das
estações de precondicionamento de esgoto
nas áreas em frente à orla. 'Desenvolvemos,
num primeiro momento, trabalho relacionado
à arte, como grafites gigantes. Entramos em
nova fase e queremos inovar.' Nas imediações
do emissário do Bairro Tupi, a proposta é
erguer o Museu da Água. O projeto inclui a
instalação de uma praça temática com
brinquedos interativos. 'Será fundamental
para a discussão da importância desse recurso
para a vida humana.'
O Museu do Exército será incorporado ao
emissário do Canto do Forte. O espaço terá
ligação com a centenária Fortaleza do Itaipu,
cujas instalações estão próximas do futuro
equipamento. O prefeito buscará
equipamentos históricos militares em outros
quartéis. Datas e valores relacionados à
instalação dos equipamentos ainda não estão
definidos. Em nota, a Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo afirma ter iniciado os
debates para a definição da curadoria e peças
dos dois equipamentos culturais.
nota, a Sabesp diz ter recebido a proposta e
que estuda a 'viabilidade de implantação'. A
instalação dos emissários faz parte do pacote
de investimentos de R$ 450 milhões da estatal
naCidade. As ações vão se estender pelos
próximos anos e visam à melhoria da
balneabilidade das praias. A intenção é ter
100% de coleta e tratamento de esgoto até
2024.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33479647&e=577
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 10/11/2019
Orlando Morando libera recapeamento na Vila Vivaldi
O prefeito de São Bernardo Orlando Morando
(PSDB) assinou, na manhã de ontem, ordem
de serviço que libera o recapeamento de ruas
espalhadas pela Vila Vivaldi em ação fruto de
parceria do Paço com a Sabesp (Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo). A solenidade foi realizada na Praça
Antônio Morales e também contou com a
presença de Márcio Gonçalves de Oliveira,
superintendente da Unidade Sul da Sabesp, e
Emerson José dos Santos, gerente da Unidade
Regional Billings da Sabesp.
O objetivo das obras é recuperar a malha
viária do bairro. As melhorias atingirão 63
vias, o que equivale a cerca de 23 quilômetros
de extensão. O orçamento para as atividades
é de R$ 17 milhões e a previsão de entrega
está agendada para março de 2020.
ESCRITURAS
Morando também aproveitou a manhã de
sábado para entregar 184 escrituras para
moradores do Conjunto Habitacional Jardim
Lavínia. Segundo ele, as famílias aguardavam
há quatro anos para a regularização dos
apartamentos.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33480156&e=577
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 09/11/2019
Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê Sábado, 9 de Novembro de 2019 - 17:18
Silvia Chimello
Um pacto começa a ser firmado entre o
estado, município, universidade e população
para resgatar o Tietê, melhorar a condição das
águas, acabar com os problemas de
saneamento básico em Mogi, ampliar os
programas de educação ambiental, criar
espaços de recreação, restaurar a vegetação e
acabar com a poluição do rio no trecho de
Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a
execução total é cinco anos, com um
investimento estimado em U$ 100 milhões,
com U$ 20 milhões em contrapartida por parte
do Governo do Estado.
Essa foi a proposta apresentada na noite de
anteontem a 50 pessoas que participaram da
consulta Pública do Programa Renasce Tietê,
realizada na noite de anteontem, na Prefeitura
de Mogi, pelo Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), do Governo do
Estado, e pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), que deve ser o
financiador do projeto.
Durante o encontro, a coordenadora do
projeto, em fase de preparação,
Marta Maria Alcione Pereira e os consultores
do BID explicaram os detalhes do programa
destinado à região, investimentos,
consequências e resultados da nova etapa de
implantação do Macro Programa Várzeas do
Tietê, que integra o projeto Renasce Tietê, no
trecho entre Salesópolis e Mogi. No total, o
conjunto de ações proposto incidirá sobre 12
municípios da Região Metropolitana de São
Paulo.
O que mais chamou atenção foi a proposta de
garantir 90% de tratamento do manancial.
Segundo a coordenadora, o trabalho será feito
em conjunto com a Prefeitura, que tem como
meta resolver o problema de saneamento
básico, incluindo um trabalho de recuperação
dos rios afluentes do Tietê.
O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)
falou da contribuição que a cidade vai dar ao
projeto, através do Programa Mais Mogi Eco
Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está
empenhada em buscar esses recursos para
iniciar os trabalhos em 2020, com ações
voltadas para a mobilidade, meio ambiente e
saneamento básico. A intenção é aumentar da
capacitação da estação de tratamento em
César, desassorear os córregos Lavapés e
Corvos, recuperar a vegetação às margens,
criar dois parques e novas avenidas. 'Está na
hora de pararmos de virar as costas para o
Tietê e começar a voltar a porta de entrada de
nossas casas para o rio', frisou o político,
parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).
A possibilidade de ressuscitar o rio, que até
então parecia uma utopia, foi recebida com
certa reserva por algumas lideranças e
ambientalista, que queriam saber detalhes
sobre o projeto e fizeram uma série de
perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão
judicial que obriga a Prefeitura e o Governo do
Estado despoluirem o Tietê.
Para melhorar a qualidade das águas,
especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,
onde o rio chega em condições um pouco
melhores e sai praticamente morto em direção
à Capital, o programa pretende reduzir as
inundações, recuperar a vegetação,
21
Grupo de Comunicação
desassorear o rio, tratar as águas pluviais e
redes de seções de controle quantitativo e
qualitativo das águas, desenvolver programas
de educação ambiental, instalar núcleos de
educação e construir dois parques em
Salesópolis - um na nascente e outro na
Baragem de Ponte Nova.
Foram levantadas questões sobre
investimentos em saneamento, como fazer
para evitar o descarte de resíduos que vem
das indústrias e da agricultura, problemas com
algas, peixes e especialmente educação
ambiental para que as pessoas possam ajudar
a preservar.
O 'adesivaço' prometido pelos representantes
do 'Movimento Pedágio Não' acontecerá neste
sábado, a partir das 10 horas, no último
semáforo da saída da rodovia...
A assinatura dos contratos de financiamento
das 520 famílias aprovadas para receber os
imóveis dos conjuntos Tietê e Maitaca será
feita na próxima quinta-feira...
A Prefeitura de Mogi das Cruzes pretende
expandir a programação do Bairro Feliz em
2020. Os coordenadores apostam em ampliar
o número de serviços sociais...
As equipes da Secretaria Municipal de Serviços
Urbanos realizam os serviços de fresagem da
avenida Antônio de Almeida, na região da Vila
Nova Mogilar e a...
A Unidade Básica de Saúde (UBS) Nova
Jundiapeba passará por obras de reforma e
ampliação e ficará fechada a partir desta
segunda-feira, dia 11. A previsão é de...
Marco Bertaiolli quer ouvir eleitores sobre
proposta de governo O deputado federal
Marco Bertaiolli (PSD-SP) lançou, neste final
de semana, uma enquete nas...
Claudio Costa [email protected] A
maré finalmente se voltou contra as big techs
(gigantes de tecnologia). Na semana passada,
o Twitter proibiu...
Marco Bertaiolli O Mapa da Desigualdade de
2019, publicado pela Rede Nossa São Paulo,
traz uma série de informações que
demonstram as diferentes realidades...
O juiz manda, mas não é atendido. Os
vizinhos alertam sobre os riscos de queda de
árvores e nada acontece Está no chão mais
uma parte do telhado do Casarão dos...
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33472958&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: R7
Data: 10/11/2019
Prefeitura de SP tomba o Complexo Penitenciário do Carandiru
No despacho, a Secretaria de Cultura explica
quais são as estruturas que serão preservadas
integralmente ou parcialmente
A antiga casa de detenção foi palco de
grandes rebeliões
O Complexo Penitenciário do Carandiru, em
Santana, na zona norte da capital, foi
tombado pela Prefeitura de São Paulo. A
informação foi divulgada no Diário Oficial no
início do mês.
Segundo o despacho da Secretaria de Cultura,
"com as alterações introduzidas pela Lei
Municipal nº 10.236/86, homologo e dou
efetividade a Resolução n° 38/
CONPRESP/2018 que tombou definitivamente
o Complexo Penitenciário do Carandiru".
O Complexo Penitenciário do Carandiru fica na
confluência das avenidas Cruzeiro do Sul,
General Ataliba Leonel e Zaki Narchi, em
Santana. No despacho, estão identificadas as
áreas que serão parcialmente ou
integralmente preservadas, com as diretrizes
para futuras intervenções:
1) Portal da Penitenciária do Estado à avenida
Gal. Ataliba Leonel: Preservação Integral (em
sua configuração da década de 1920);
2) Pavilhões da Casa de Detenção:
Preservação Parcial (em sua configuração a
década de 1950);
3) Remanescentes das Muralhas: Preservação
Integral;
4) Remanescentes arquitetônicos do Complexo
Penitenciário do Carandiru: Preservação
Integral;
5) Antigo Edifício da Prisão Albergue:
Preservação Parcial (em sua configuração da
década de 1950);
Leia mais: Relembre a história do complexo
penitenciário do Carandiru
Inaugurado em 1920, o presídio conhecido
como Carandiru é lembrado pelas grandes
rebeliões: algumas bastante violentas. Em
2003, o local foi transformado no Parque da
Juventude: um pólo cultural e recreativo
administrado pelo governo do Estado.
O parque possui áreas verdes, de lazer e
entretenimento, instalações para práticas de
esporte e espaço aberto para shows e
eventos. O complexo abriga a Biblioteca de
São Paulo, com mais de 35 mil títulos, e o
Acessa São Paulo, programa de inclusão
digital do Estado. Apesar das mudanças,
foram mantidos referenciais históricos da
época do Carandiru.
O complexo ganhou visibilidade durante o
chamado Massacre do Carandiru, em 2 de
outubro de 1992. A ação terminou com 111
presos mortos e foi considerado o mais grave
episódio penitenciário da história do país. 74
PMs foram condenados a penas que chegaram
individualmente a 624 anos de prisão.
https://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-
de-sp-tomba-o-complexo-penitenciario-do-
carandiru-10112019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal Já
Data: 10/11/2019
Óleo chega às praias do Espírito Santo e deixa paulistas em alerta
“O óleo já está chegando no Espírito Santo. E
até o momento não tem nenhuma medida
preventiva em relação a isso em São Paulo,
nenhuma comunidade costeira foi alertada
sobre os danos, ou sobre como agir quando
encontrar manchas de óleo. Não sabe se pode
mexer, se não pode. Tem uma série de coisas
a serem feitas para proteger os rios e
manguezais e ninguém sabe nada ainda”.
O alerta é de Plínio Melo, secretário-executivo
da organização ambientalista Mongue Proteção
ao Sistema Costeiro, de Peruíbe, litoral sul de
São Paulo.
Nesta semana, o ambientalista ingressou com
representação no Ministério Público de São
Paulo em Peruíbe, cobrando medidas
preventivas no âmbito municipal, estadual e
federal – ao quais, pela Constituição, cabe o
cuidado com o litoral.
Na petição, ele destaca que estudos
registrados no Atlas de Sensibilidade
Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de
Santos para subsidiar o planejamento de
eventuais contingências apontam para a
possibilidade de a mancha de óleo se deslocar
rumo ao litoral da região sudeste. “Tais
estudos foram realizados para nortear as
ações de resposta a acidentes dessa natureza,
envolvem a proteção de diversas áreas
ocupadas por comunidades tradicionais e de
pescadores, onde ainda vigoram arranjos
produtivos locais e saberes tradicionais, áreas
de pesca, de cultivo de peixes e crustáceos,
portanto, os municípios da Baixada Santista.
Evocando o Princípio da Precaução, têm o
dever legal de utilizá-los para salvaguarda da
integridade ambiental e da saúde humana”,
defende Melo.
Nesta terça-feira (6), a prefeitura de Aracruz,
no litoral capixaba, divulgou que já está
cadastrando voluntários para ajudar na
limpeza das praias levando em conta o alerta
de aproximação das manchas de óleos às
praias do Espírito Santo, depois de chegarem
ao extremo sul baiano. Em Conceição da
Barra, na divisa com a Bahia, a prefeitura
ergueu uma barreira para evitar que o óleo
chegue ao Riacho Doce, que faz a fronteira
dos dois estados.
Mata Atlântica
Melo teme que o maior desastre ambiental já
ocorrido no litoral brasileiro, que começou com
manchas de óleo avistadas pela primeira vez
no final de agosto, na Paraíba, e se espalhou
graças ao descaso do governo de Jair
Bolsonaro, se repita em São Paulo. O litoral
paulista abrange 15 municípios, ao longo de
600 quilômetros de extensão – quase um
terço do nordestino.
Suas praias são rodeadas pelo pouco que
sobrou do bioma Mata Atlântica. Entre uma
ponta e outra, há praias de águas límpidas,
com piscinas naturais. Na porção norte, de
Ubatuba ao Guarujá, estão as consideradas
mais bonitas, e mais procuradas pela elite
paulista. Uma delas é a da Baleia, em São
Sebastião, frequentada pelo ministro do Meio
Ambiente Ricardo Salles. E no sul, o destaque
é para um santuário ecológico que se estende
de Peruíbe a Iguape, onde está a Estação
24
Grupo de Comunicação
Ecológica Jureia-Itatins, que abriga alguns dos
principais ecossistemas do estado.
De dimensões incalculáveis, o desastre já
contaminou a água do mar, estuários,
mangue, matou animais marinhos, prejudicou
a vida de comunidades pesqueiras e
marisqueiras, sujou praias e afetou duramente
o turismo e a economia de localidades de
todos os estados do Nordeste. E apesar do
esforço de voluntários e organizações, com a
ajuda tardia de órgãos federais, o óleo
continua chegando às praias nordestinas.
Dia 6, um grupo de trabalho criado pelo
governo de João Dória (PSDB) para discutir o
problema se reuniu com secretários e técnicos
da área de meio ambiente das cidades
litorâneas. Na pauta, o repasse de
informações do governo federal obtidas em
reunião feita na véspera. Ou seja, o
compartilhamento do quase nada que a União
sabe a respeito da origem do óleo.
Operação da Polícia Federal, que apontou o
navio petroleiro grego Bouboulina como
causador do derrame, está sendo colocada em
dúvida. Pesquisadores do Laboratório de
Análise e Processamento de Imagens de
Satélites (Lapis), da Universidade Federal de
Alagoas, detectaram presença da mancha
dois dias antes da passagem do navio pela
região. E ainda não foi descartada a
possibilidade de um vazamento de poço de
petróleo brasileiro.
Participaram representantes da Secretaria
Estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente (SIMA), Fundação Florestal,
Universidade de São Paulo (USP),
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), Empresa Metropolitana
de Águas e Energia (EMAE), Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp), Departamento de Águas
e Energia Elétrica (DAEE), Defesa Civil,
Instituto Geológico, (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), Corpo de Bombeiros,
Polícia Ambiental, Ibama, Petrobras, Marinha,
Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) e da Agência Nacional
do Petróleo (ANP).
Em nota, a Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente afirma que
considera remota a chance do óleo chegar ao
litoral paulista, “mas o governo Dória pretende
colaborar com a União, coordenando ações,
monitorando e dialogando com conselhos
municipais, pescadores, prefeituras,
comunidades caiçaras e gestores das Unidades
de Conservação”. Para o caso de aparecimento
das manchas de óleo, serão adotadas
diretrizes do manual para limpeza de
ambientes costeiros atingidos por óleo,
desenvolvido pela Cetesb – que serão tema de
treinamento de técnicos dos municípios nos
próximos dias.
http://www.jornalja.com.br/oleo-chega-as-
praias-do-espirito-santo-e-deixa-paulistas-em-
alerta/
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: O Verídico
Veículo2: Tamoios News
Veículo3: Urgente News
Veículo4: SBT Interior
Data: 10/11/2019
SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no
ambiente marinho
Encontro na capital é resultado de uma
parceria entre a Cetesb e o Consulado dos
Estados Unidos em São Paulo
Nesta quinta-feira (7), a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) promoveu, na capital, o Workshop
Internacional sobre Poluição por Plástico
no Ambiente Marinho.
“Precisamos avançar nesse tema, que é um
desafio transfronteiriço. Com pioneirismo no
Brasil, a companhia desenvolve este trabalho
técnico, transformando informação em
conhecimento para a população”, salientou a
diretora-presidente da Cetesb, Patrícia
Iglecias.
O encontro teve o objetivo de divulgar os
estudos sobre o monitoramento, as
metodologias utilizadas e o estado da arte
sobre iniciativas mundiais referentes à
poluição por plásticos no ambiente marinho.
“Existem enormes ilhas de plástico no oceano.
Por estarem em alto mar, é como se o
problema não fosse de ninguém, mas na
verdade é de todos nós, pois somos
responsáveis pelo descarte inadequado desses
resíduos”, explicou o ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin,
que participou do evento via internet.
“Mais uma vez, a Cetesb está na vanguarda
dos temas ambientais ao discutir o plástico e
microplástico nos mares, um problema que
afeta não só a vida marinha, mas toda a
população”, destacou o secretário-executivo
da Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Luiz Ricardo Santoro.
Monitoramento
O workshop foi uma realização da Cetesb, em
colaboração com o Consulado dos Estados
Unidos em São Paulo. Participaram da
abertura do evento o diretor de Engenharia e
Qualidade Ambiental da companhia, Carlos
Roberto dos Santos, o cônsul dos Estados
Unidos em São Paulo, Phillip Drewry, a
desembargadora do Tribunal Regional Federal,
Consuelo Yoshida, e a diretora do Instituto
Oceanográfico da Universidade de São Paulo,
Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva.
A Cetesb monitora a qualidade das águas
costeiras desde 2010. As águas costeiras,
muito utilizadas para recreação de contato
primário e secundário, também abrigam fauna
e flora importantes no ecossistema marinho.
A manutenção da qualidade é imprescindível
não só para garantir o lazer da população,
mas também para a preservação da vida
aquática e a manutenção da produtividade
pesqueira. Nos últimos anos, muitas iniciativas
internacionais e nacionais relacionadas à
conservação dos oceanos levaram à
problemática do lixo marinho.
Sustentabilidade
Considerando que cerca de oito milhões de
toneladas de plástico entram nos oceanos
todos os anos, a Conferência sobre os
Oceanos, que reúne os principais chefes de
Estado, de Governo e representantes de
organizações de todo o mundo que trabalham
com o tema, definiu em 2017 apoiar a
implementação do Objetivo de
26
Grupo de Comunicação
Desenvolvimento Sustentável nº 14:
conservar e utilizar de forma sustentável os
oceanos, os mares e os recursos marinhos
para o desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, a Cetesb está empenhada em
encontrar formas de contribuir mais
efetivamente no estudo dessas questões para
sua melhor compreensão, buscando também
propostas de mitigação dos problemas.
A companhia tem a intenção de ampliar a
discussão do tema e aprofundar o
conhecimento sobre metodologias existentes
para avaliação da presença de plásticos e
microplásticos no ambiente marinho.
https://www.overidico.com.br/sp-recebe-
workshop-internacional-sobre-poluicao-por-
plastico-no-ambiente-marinho
https://www.tamoiosnews.com.br/geral/works
hop-internacional-abordou-poluicao-por-
plastico-no-ambiente-marinho/
http://www.urgentenews.com.br/2019/11/10/
sp-recebe-workshop-internacional-sobre-
poluicao-por-plastico-no-ambiente-
marinho.html
https://sbtinterior.com/noticia/sp-recebe-
workshop-internacional-sobre-poluicao-por-
plastico-no-ambiente-
marinho,1434746664433.html
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 10/11/2019
Nível do sistema Cantareira chega a
39,4% neste domingo
Represas operam com volume em queda neste
domingo; veja a situação dos mananciais.
O sistema Cantareira apresenta em baixa
neste domingo (10), com 39,4% da sua
capacidade de armazenamento, segundo
dados da Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ao todo, seis sistemas fornecem água para as
cidades paulistas. Muitos deles perderam água
nos últimos dias. O volume médio total de
todas as represas que abastecem a Grande
São Paulo está em 57,2%.
Veja os índices nos sistemas:
- Cantareira: 39,4% da capacidade
- Alto Tietê: 80,1% da capacidade
- Guarapiranga: 67,1% da capacidade
- Alto Cotia: 77,8% da capacidade
- Rio Grande: 81,1% da capacidade
- Rio Claro: 102% da capacidade
-São Lourenço: 48,3% da capacidade
Cantareira
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de
pessoas só na região metropolitana de São
Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões
após a crise hídrica que atingiu o estado em
2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o
Alto Tietê absorveram parte dos clientes para
aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o
período de estiagem.
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2019/11/10/nivel-do-sistema-
cantareira-chega-a-394percent-neste-
domingo.ghtml
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Grupo de Comunicação
Veículo: Folha da Cidade Araraquara
Veículo2: Interior Penápolis
Veículo3: Diário de Santa Bárbara
Data: 09/11/2019
Resíduos sólidos urbanos: um grande ônus para os municípios brasileiros
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F
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0A8E51
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F
F01A9915D2EEB9B0BF502000000984BFCE20A4EEE7BA91
11A790E0BA9119A0C5A108183F44973BE38394A7469557
304991B01C2B22098652F45C2E73A39BCC908FB5BD124
2EEE314B4FEDB2943B56AE5027BAD7CD3682EF49195C0
CDA67
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F
F01A9915D2EEB9B0BF50200000087645F43A2ADF108AFA
962F1FC875CAC4906E19261597894DEF4A9C6F6C5AC214
99DBF6EDF939A57E8CE35DBCFDC6257AAB3474ACB5537
AAE3EFD822A52B8228AE884C90A35CBA5D1E6414A40CA
1908D
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Litoral
Data: 09/11/2019
Obras do canal não começaram em
Itanhaém
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
FA67BAB226F006D0DAE7CFCCC7D11D56879
A08B0D100F793916A28866586EA2429F20EF8
4B7F9E1519C211B8CE7DFE7F75211DED9493
BC0028253EF28B0F2A908B845D401C18E595
E9D5C9C626910CBB
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30
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 09/11/2019
Fragmentos do óleo que atingiu o
litoral do Nordeste
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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E31C90F607949326B08A4F6F5113FBDC41D0
0FE5F1419566565945FF2791F559213C5D25E
D83641E5B7586DB
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Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio super Difusora
Itapetininga
Veículo2: Rádio Difusora Fernandópolis
Veículo3: Rádio Bandeirantes
Data: 09/11/2019
Governo de SP afirma que é difícil que o óleo que atinge praias do nordeste
cheguem ao estado
https://visualizacao.boxnet.com.br/?t=00812955D0
A5FF01A9915D2EEB9B0BF50200000069FC6B37
EF99BC3903C430D134CD3F6200FEE9905F287
6A18FC028DB47AB534CE4CF91216B6AAE41EE
2694A256B2298EFF987776EBD5B7FF9DFD8262
D16E31D4D8AF9DF7C0073D3F25B91FCCAB47
FCBE
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
58814FD64AC0A8AA4C9C14460E11240A47E8
4A41EF0E09A49DD57D3A1AE42272C2646589
4C0F174C1EB833673CF3F182B19A633EB36B
82A8B1D66337D6F4E07DEBA0C47605C2759C
3F599055F068D3BC
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
D6EFCD0E8362A2145BDE75059039A10455BB
88228988EB7EED05DCD902F14C753CF38554
9246B6BE4706CD61EFE8F3BCEB68DA2E99E2
58B913497F62FD022C4D58D09D3ABF82FBC3
6D5BF1F585896D7E
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Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Litoral
Data: 09/11/2019
Operação Urbana Consorciada pode ser solução para vazios urbanos
Em Bertioga. o novo Plano Diretor, ainda não
aprovado, prevê a implantação do instrumento
na cidade
 Operação Urbana Consorciada (OUC),
instrumento urbanístico possível para
requalificar uma área da cidade, ou até
mesmo implantar e ampliar infraestruturas
urbanas, ainda não é difundida na Baixada
Santista, no entanto, segundo o promotor de
Justiça do Meio Ambiente de Santos, Daury
de Paula Júnior, pode ser a solução para
vazios urbanos.
O procedimento, que pode ser entendido como
um microzoneamento, só pode ser estudado
quando há previsão no Plano Diretor do
município, conforme estabelecido pelo
Estatuto das Cidades, no entanto, em
Bertioga, o documento atual não estabelece
esta possibilidade. O promotor explica que,
segundo o prefeito Caio Matheus, o novo Plano
Diretor de Bertioga já possibilitara a
implantação no município. Mesmo assim, a lei
somente permite a sua implantação -
conforme esclarecido por Daury; cada caso é
estudado e discutido em audiências públicas
individuais e geram leis próprias.
O promotor detalha o funcionamento e os
benefícios do instrumento: “A Operação
Urbana Consorciada permite que, diante de
um caso concreto, com garanti as de
preservação ambiental e desenvolvimento
sustentável, você possa flexibilizar alguns
requisitos legais, e especificamente para
aquele caso, a partir de estudos, conseguir
integrar vazios urbanos na malha urbana,
fazer com que o proprietário do lote implante
aquilo que o município precisa que seja
implantado, não aquilo que ele quer implantar.
E, para isso, ele recebe alguns benefícios de
flexibilização da lei. Por exemplo, se é
necessário preservar uma parcela maior da
vegetação, isso pode ser compensado com
uma maior altura da edificação, por exemplo,
ou eu posso trabalhar com o interesse
público”.
Um aspecto destacado pelo promotor de Meio
Ambiente é que o mecanismo também,
consequentemente, incentiva o
desenvolvimento ordenado dos municípios
Disse ele: "Essa é uma solução possível para
várias situações que existem ao longo do
litoral, em que não consegue nem implantar
um loteamento nos moldes tradicionais, e nem
fazer o desenvolvimento. Isso acaba sendo
ruim porque gera um desenvolvimento
desordenado”. Ele destaca que, com as
ocupações irregulares, o meio ambiente
também é afetado devido a desmatamentos e
falta de esgoto, por exemplo.
Na opinião de Daury, um dos receios de
loteadores, quanto à OUC, é a questão
ambiental, no entanto, ele aponta que,
quando o empreendimento, bem elaborado,
atende ao interesse público, realiza o rito das
audiências públicas e das demandas
apresentadas pelo município e e aprovado,
isso demonstra que não causará dano
ambiental, até porque, já passou pelos
estudos. Dessa forma, a aprovação por outros
órgãos, como Cetesb e Ibama é facilitada.
Revisão do Plano Diretor Esta versão final da
revisão do Plano Diretor foi construída a partir
da contribuição da população, por meio de
leituras comunitárias, rodas de conversa,
oficinas e audiências públicas. O projeto atual
é discutido desde 2017, no entanto, foram
resgatados dados das contribuições do
processo anterior, realizado entre 2013 e
2015, mas sem ser aprovado. Esta é a etapa
final da revisão.
O Plano Diretor é definido no Estatuto da
Cidade como o instrumento básico para
orientar a política de desenvolvimento e de
ordenamento da expansão urbana dos
municípios. A legislação vigente é de 1998 e
tem oito páginas e 45 artigos. A nova versão
conta com 92 páginas e 273 artigos. O texto
pode ser conferido no site da prefeitura ou na
Sala do Plano Diretor, no paço municipal, na
rua Luiz Pereira de Campos, 901, no Centro.
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
E183D7444E280B3C581257789B34A27AA86B
33
Grupo de Comunicação
59D2C820A260EE18628C8DCB72CAF4EA8F9B
8D6F22DBA4F3D2AD8572054FD764CF9F6E40
91307A750DD232D37BF095BBC2B0DCDBBAD
95ABB4A4DF8DF043C
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34
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Guarujá Paulista
Data: 08/11/2019
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
3C5D78DA4A790EF08893B2334FA817DBB513
6E756052448D0C563D1479BFAB2EDAD8CA6
BA44050EEE26B994DFFA3832C6B1DC484F1A
80E2C17BB8DE938B71BCCC091684A05611D3
A835CB71D84C72A22
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35
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC online
Data: 08/11/2019
Vazamento de água incomoda moradores de Santo André
Um grande vazamento de água está
incomodando os moradores da Rua Uruguai,
no Parque das Nações, em Santo André.
Desde a noite da última quarta-feira, um
imóvel fechado no número 27 da via
apresenta o problema. Da rua, é possível ver
que o foco do vazamento está localizado antes
do cavalete e do relógio que registra o
consumo de água.
Diversos vizinhos já entraram em contato com
a Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo), que desde
11 de setembro assumiu o abastecimento de
água e a coleta e tratamento de esgoto na
cidade, mas até o momento nenhum reparo
foi feito.
O técnico de laboratório aposentado Jucelino
da Silva Fedoce, 61 anos, reclamou que já tem
ao menos três protocolos abertos na Sabesp.
"Falam tanto para a gente economizar e
deixam esse vazamento assim. É um
absurdo", protestou. A dona de casa Ana Rita
da Silva Araújo, 59, explicou que no início da
semana a empresa esteve a rua para resolver
um vazamento próximo ao número 27. "Pouco
depois que eles foram, estourou aqui. Não sei
se tem alguma ligação, sabemos que toda
essa água esta sendo jogada fora", lamentou.
A Sabesp ainda não se pronunciou com
previsão de conserto.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3191715/v
azamento-de-agua-incomoda-moradores-de-
santo-andre
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36
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 08/11/2019
Sabesp confirma investimentos de R$ 219 mi em Mauá e acordo em
dezembro
Autarquia também tem dívida com a Sabesp
de R$ 3,2 bilhão é referente ao período de
2000 até agoto de 2018
O superintendente de negócios da Sabesp,
Roberval Tavares, apresentou o plano de
ação da autarquia em Mauá para os
vereadores em encontro a portas fechadas
que ocorreu nesta sexta-feira (8), no plenário
da Câmara. Os investimentos serão de R$ 219
milhões em um contrato de 40 anos. Projeto
autorizativo será votado na próxima semana.
A proposta apresentada é parecida com o que
foi feito em Santo André. A dívida de R$ 3,2
bilhões será abatida ao longo do tempo do
acordo. 4% do faturamento líquido da Sabesp
na cidade serão repassados para um fundo de
saneamento que será comandado pelo Poder
Executivo. Em relação aos funcionários da
Sama (Saneamento Ambiental de Mauá) terão
estabilidade por três anos, mas após este
período não foi apresentado qualquer plano de
transferência ou de demissão voluntária para
os concursados.
O projeto autorizativo para que a Prefeitura
possa assinar o acordo será votado em duas
sessões extraordinárias na próxima quinta-
feira (14). No dia 29, haverá uma audiência
pública para que estes mesmos dados sejam
apresentados para a população. A expectativa
é que o contrato seja assinado até o fim da
primeira quinzena de dezembro.
O encontro desta sexta causou polêmica por
não ter a presença da população, dos
assessores dos vereadores e dos profissionais
de imprensa que só souberam do conteúdo da
reunião a partir de conversas com os
legisladores. O sentimento é de “necessidade”
da chegada da Sabesp na cidade, pois “não
haverá água suficiente para o verão”, porém
alguns vereadores já declaram seu voto
contrário à proposta.
“Sabemos que existe uma necessidade na
cidade, mas já digo que votarei contra o
projeto, pois não há transparência em toda
essa situação”, explicou Adelto Cachorrão
(Avante).
Receba diariamente o RD em seu WhatsApp
Envie um WhatsApp para 11 94984-9581 para
receber notícias do ABC diariamente em seu
celular.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/274
9615/sabesp-confirma-investimentos-de-r-
219-mi-em-maua-e-acordo-em-dezembro/
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37
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Globo Presidente Prudente
Veículo2: O Imparcial
Data: 08/11/2019
Foi publicada no Diário Oficial do município a lei que autoriza a
prefeitura, de Prudente, parcelar a dívida com Sabesp
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
8B3140CA85F247A630BC4CEA999593B1AC20
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4D1DC38D9CBB9865D5D306FBFC353B1BADC
0E0950E309EF246C
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
964933770EDE1653336484845D95F9A10E09
A16ACA1469EAB32F95F7195DE96F99A292F9
30E4D8D9B75C1124C13CDFD82F086C69067A
C222E09636F18CD576A6E9FDAC715A5196BF
765F6979E51FA619
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38
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta de Taubaté
Data: 10/11/2019
Em 10 meses, obra da Rotatória do
Gás chegou a 33%; era para ter 75%
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
B9F4D904A51ABB9763AFF03EAE45FCA4A716
446398B5599083A7F1163AF5CF820B70CE1FE
9D4CA31E5CAF17855BDB33F34E37B075E993
6B0057E71B08593CAB4BB87D8378D58431B2
6091BA3F0D84066
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39
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 09/11/2019
A Sabesp também vai participar hoje do mutirão dos bairros do Itaim
Paulista
http://cloud.boxnet.com.br/yfkq9rh3
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40
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna
Data: 10/11/2019
Bairro Canto do Forte, em Praia
Grande, tem vias interditadas nesta segunda-feira
Bloqueio será para obras de instalação da rede
de coleta e tratamento de esgoto. Previsão de
término é para 10 de dezembro; confira as
rotas alternativas
O trecho da Avenida Costa Machado, entre as
ruas Cinthia Giuffrida e a Yolanda da Trentine
Giuffrida, no Bairro Canto do Forte, em Praia
Grande, será interditado nesta segunda-feira
(11), às 8h, para obras de instalação da rede
de coleta e tratamento de esgoto. A previsão
de término é para 10 de dezembro. Os
trabalhos serão realizados pela Sabesp.
O trecho interditado e vias próximas contam
com uma sinalização especifica informando
sobre rotas alternativas. Para quem transita
pela Avenida Costa Machado (sentido morro) a
opção é acessar as Rua Cinthia Giuffrida, Rua
Gal. Otelo Rodrigues Franco e posterior a Rua
Yolanda Trentine Giuffrida.
Quem transita pela Avenida Costa Machado
(sentido praia), deverá acessar a Rua Yolanda
da Trentine Guiffrida e posterior a Rua
Almirante Barroso.
Informações sobre o trânsito na Cidade podem
ser obtidas por meio da linha gratuita e 24
horas da Secretaria de Trânsito (Setran) de
Praia Grande, o 0800-7720194.
https://www.atribuna.com.br/cidades/praiagra
nde/bairro-canto-do-forte-em-praia-grande-
tem-vias-interditadas-nesta-segunda-feira-
1.75162
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41
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Globo
Data: 11/11/2019
Vazamento de água: Rua Cardeal
Arcoverde, em Pinheiros
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
AF6F3F081BC0C7B73819D689D6F167C1CAC4
D0A17A5F99B31046729B8B8BEEEBE98BBA2B
46FFDF1EEBEBBEFD74542FCB214D3B0DFD2D
51A453B37D4CD6D53C0D42DF01166A5CF3B
A66ACB2F6A8488173
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42
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Capital
Data: 11/11/2019
Capital Social, com Carla Mota: Moradora
de Heliópolis reclama que caixa de esgoto
de sua casa está entupida; em nota,
Secretaria das Subprefeituras de SP presta
esclarecimentos acerca de reclamação de
ouvitne sobre as condições de terreno
abandonado no Real Parque mas não atende
pedido de limpeza feito pela ouvinte no
respectivo local
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
8966F47DE30AE1BC0602EE83901DB3CCE7FE
7C906232FAA2C48CBBCEDA49CB438DFAF6BC
1C962CC1A210D453C47E358D9695E051EFFA
6829C6A2218583C09B9B6165D6B5DAD2DF80
B330F8EBD09CA940
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43
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Matropolitana
Data: 08/11/2019
Daee apresenta detalhes do projeto
'Renasce Tietê' em audiência pública, em Mogi das Cruzes
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
C3F11FDFAA874857A285C3DACBC72A76AAE3
E7CF953C717B1AE6F3071FFF3528D891CD56
B3990C39186267C1325D088FBE1122F31AB6
06C1BBAB59EEDB75301ED357645A7BEE5553
10A9131A85EA7656
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44
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Matropolitana
Data: 08/11/2019
Firmado pacto para limpar o rio
Técnicos do Governo do Estado e do BID
ouvem sugestões de entidades e líderes sobre
o projeto Renasce Tietê
Um pacto começa ser firmado entre o estado,
município, universidade e população para
resgatar o Tietê, melhorai1 a condição das
águas, acabar com os problemas de
saneamento básico em Mogi, ampliar os
programas de educação ambiental, criar
espaços de recreação, restaurar a vegetação e
acabai’ com a poluição do rio no trecho de
Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a
execução total é cinco anos, com um
investimento estimado em U$ 100 milhões,
com U$ 20 milhões em contrapartida por parte
do Governo do Estado.
Essa foi a proposta apresentadananoitede
anteontem a 50 pessoas que participaram da
consulta Pública do Programa Renasce Tietê,
realizada na Prefeitura de Mogi, pelo
Departamento de Águas e Energia
Elétrica (DAEE), do Governo do Estado, e
pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), que deve ser o
financiadordo projeto.
Durante o encontro, a coordenadora do
projeto, em fase de preparação, MartoMaria
Alcione Pereira eos consultores do BID
explicaram os detalhes do programa destinado
à região, investimentos, consequências e
resultados da nova etapa de implantação do
Macro Programa Várzeas do Tietê, que integra
o projeto Renasce Tietê, no trecho entre
Salesópolis e Mogi. No total, o conjunto de
ações proposto incidirá sobre 12 municípios da
Região Metropolitana de São Paulo, O que
mais chamou atenção foi a proposta de
garantir 90% de tratamento do manancial.
Segundo a coordenadora, o trabalho será feito
em conjunto com a Prefeitura, que tem como
meta resolver o problema de saneamento
básico, incluindo um trabalho do recuperação
dos rios afluentes do Tietê.
O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)
falou da contribuição que a cidade vai dar ao
projeto, através do Programa Mais Mogi Eco
Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está
empenhada em buscar esses recursos para
iniciai1 os trabalhos em 2020, com ações
voltadas para a mobilidade, meio ambiente e
saneamento básico. A intenção é aumentar da
capacitação da estação do tratamento em
César, desassorear os córregos Lavapés e
Corvos, recuperar a vegetação às margens,
criar dois parques 0 novas avenidas.
de pararmos de virar as costas para0 Tietê e
começai1a voltar a porta de entrada de nossas
casas parao rio”, frisou o político.
parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).
A possibilidade de ressuscitar o rio, que até
então parecia uma utopia, foi recebida com
certa reserva por algumas lideranças e
ambientalista, que queriam sabor detalhes
sobre o projeto e fizeram uma série de
perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão
judicial que obriga a Prefeiturae0 Governo do
Estado des“Está na hora poluiremoTíetê.
Para melhorai1a qualidade das águas,
especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,
onde o rio chega em condições um pouco
melhores e sai praticamente morto em direção
àC apitai, 0 programa pretende reduzir as
inundações, recuperai1a vegetação,
desassorear o rio, tratar as águas pluviais e
redes de seções de controle quanLitalivo e
qualitativo das águas, desenvolver programas
de educação ambiental, instalar núcleos de
educação e construir dois parques em
Salesópolis - um na nascente e outro na
Baragem de Ponte Nova.
Foram levantadas questões sobre
investimentos em saneamento, como fazer
para evitar o descarto do resíduos que vem
das indústrias e da agricultura, problemas com
algas, peixes e especialmento educação
45
Grupo de Comunicação
ambiental para que as pessoas possam ajudar
a preservai1.
José Arraes, do ICAT (Instituto Cultural do
Alto Tietê) co-
NEY SARMENTO- DMJLGAÇÀÚ brou a
participação popular na elaboração do
programa, engenheiros do Semae forçaram a
necessidade de um trabalho em parceria com
o município. O líder comunitário Silvo Marques
pediu melhorias nas condições das águas
utilizadas para abastecimento eo professor da
área de biologia Alexandre Hilsdorf pediu que
sejam realizados estudosparapreservar as
espécies de peixe bagre africano que existe no
rio.
A coordenadora considerou o encontro “muito”
produtivo e demonstrou interesse na proposto
do engenheiro especializado em hidrologia,
José Roberto Kachel, que destacou a
necessidade de se incluir
estudos para eliminar resíduos agrícolas, o
que não estava previsto no programa. Ela
aceitou a sugestão apresentada pola
professora e arquiteta Ana Sandim, que
propôs uma parceria com alunos das
universidades da cidade para ajudar na
elaboração do projeto que poderámudar a
qualidade da fauna e flora ribeirinha.
CONJUNTO Pacto para a despoluição do Tietê
foi debatido em audiência sobre plano para
despoluir o rio entre Mogi e Salesópolis
SILVIA CHIMELLO
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
EF861EC0EB1462A78315CE935C19F242577A9
2E7E3132184FE6E59C205F88CF89452215B2B
104BA7A79A49430C16ABB129B42DD71D449
78AF077760432024055187C21992A27485859
067C406C9A4E2F
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46
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Matropolitana
Data: 08/11/2019
Moradores podem enviar sugestões ao plano do DAEE
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
5F68840D5A97F970E15C600EB84D4B85FBA8
613F70047417B3E2BE7956807ADD5C03C144
C5B21675A18F8A16CA47DF78267006DA2A5D
617DE46D5BD2B2A4B516A0C01A2A9109505E
9B20A2665C168D7B
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47
Grupo de Comunicação
Veículo: O Diário de Mogi
Data: 09/11/2019
Mogi das Cruzes discute propostas
para despoluição do Rio Tietê
Um pacto começa a ser firmado entre o
estado, município, universidade e população
para resgatar o Tietê, melhorar a condição das
águas, acabar com os problemas de
saneamento básico em Mogi, ampliar os
programas de educação ambiental, criar
espaços de recreação, restaurar a vegetação e
acabar com a poluição do rio no trecho de
Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a
execução total é cinco anos, com um
investimento estimado em U$ 100 milhões,
com U$ 20 milhões em contrapartida por parte
do Governo do Estado.
Essa foi a proposta apresentada na noite de
anteontem a 50 pessoas que participaram da
consulta Pública do Programa Renasce Tietê,
realizada na noite de anteontem, na Prefeitura
de Mogi, pelo Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), do Governo do
Estado, e pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), que deve ser o
financiador do projeto.
Durante o encontro, a coordenadora do
projeto, em fase de preparação,
Marta Maria Alcione Pereira e os consultores
do BID explicaram os detalhes do programa
destinado à região, investimentos,
consequências e resultados da nova etapa de
implantação do Macro Programa Várzeas do
Tietê, que integra o projeto Renasce Tietê, no
trecho entre Salesópolis e Mogi. No total, o
conjunto de ações proposto incidirá sobre 12
municípios da Região Metropolitana de São
Paulo.
O que mais chamou atenção foi a proposta de
garantir 90% de tratamento do manancial.
Segundo a coordenadora, o trabalho será feito
em conjunto com a Prefeitura, que tem como
meta resolver o problema de saneamento
básico, incluindo um trabalho de recuperação
dos rios afluentes do Tietê.
O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)
falou da contribuição que a cidade vai dar ao
projeto, através do Programa Mais Mogi Eco
Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está
empenhada em buscar esses recursos para
iniciar os trabalhos em 2020, com ações
voltadas para a mobilidade, meio ambiente e
saneamento básico. A intenção é aumentar da
capacitação da estação de tratamento em
César, desassorear os córregos Lavapés e
Corvos, recuperar a vegetação às margens,
criar dois parques e novas avenidas. “Está na
hora de pararmos de virar as costas para o
Tietê e começar a voltar a porta de entrada de
nossas casas para o rio”, frisou o político,
parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).
A possibilidade de ressuscitar o rio, que até
então parecia uma utopia, foi recebida com
certa reserva por algumas lideranças e
ambientalista, que queriam saber detalhes
sobre o projeto e fizeram uma série de
perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão
judicial que obriga a Prefeitura e o Governo do
Estado despoluirem o Tietê.
Para melhorar a qualidade das águas,
especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,
onde o rio chega em condições um pouco
melhores e sai praticamente morto em direção
à Capital, o programa pretende reduzir as
inundações, recuperar a vegetação,
desassorear o rio, tratar as águas pluviais e
redes de seções de controle quantitativo e
qualitativo das águas, desenvolver programas
de educação ambiental, instalar núcleos de
educação e construir dois parques em
Salesópolis – um na nascente e outro na
Baragem de Ponte Nova.
Foram levantadas questões sobre
investimentos em saneamento, como fazer
para evitar o descarte de resíduos que vem
das indústrias e da agricultura, problemas com
algas, peixes e especialmente educação
ambiental para que as pessoas possam ajudar
a preservar.
http://www.odiariodemogi.net.br/mogi-das-
cruzes-discute-propostas-para-despoluicao-
do-rio-tiete/
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48
Grupo de Comunicação
Veículo: Tribuna de Limeira
Data: 10/11/2019
BRK quer negociar 36,6 mil faturas
http://cloud.boxnet.com.br/yf5crzgo
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49
Grupo de Comunicação
Veículo: EPTV
Data: 08/11/2019
Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade
de peixes no Rio Mogi Guaçu
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
AFC83CEFC684070FB4EAF8ACC7782782CC74
050BCDF148F92194F47984665E155CC25F4E6
393F60E3BB65FA287FC8CBBE64195036B1D5
A4D1EA5E9E110FCD315BD56C247F3F73C3E3
9B224A1D1FB0AC4
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50
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Veículo2: Rádio Cultura Leme
Data: 08/11/2019
Mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu preocupa autoridades e
pescadores de Leme
Causa seria poluição provocada pelo esgoto
não tratado de Araras que está sendo jogado
em afluente desde 2016. Prefeitura reconhece
problema e está construindo estação de
tratamento.
Peixes aparecem mortos no Mogi Guaçu, em
Leme, e suspeita é de esgoto de Araras
Moradores e pescadores de Leme (SP) estão
preocupados com a mortandade de peixes no
Rio Mogi Guaçu. A causa, segundo o diretor da
Superintendência de Água e Esgoto de Leme,
Marco Bonfogo, é o esgoto que começou a ser
jogado no rio desde 2016.
“Existem denúncias que esse esgoto está
sendo despejado na cidade de Araras e nós
estamos acompanhando esse descaso com o
meio ambiente. O problema vem cada vez
mais piorando e chegou a maior mortandade
desde que se iniciou esse descaso”, afirmou o
diretor.
É possível ver manchas de óleo na água e ver
várias espécies de peixes mortos pelo rio. De
acordo com o superintendente, cerca de 40
quilômetros de rio estão sendo afetados pelo
esgoto.
Prejuízo futuro
Pescador há 48 anos, Acácio Puts está
inconformado com a situação e preocupado
com o futuro do rio.
“Tem um milhão de pescadores que vivem do
rio. Agora a pesca fechou [por causa da
Piracema] nós não podemos pescar nenhum
peixe para comer e a desova que perdeu? É
cinco anos de atraso. Agora os peixes estão
para desovar em dezembro, perdeu a desova
tudo, coitado dos peixes.”
A situação do rio também preocupa moradores
e pescadores de Araras, que reclamam, desde
setembro, dos mesmos problemas que Leme.
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) e a Polícia Ambiental foram
acionadas. A Polícia Ambiental informou que
um pelotão foi ao local e constatou a
mortandade dos peixes e que os indícios
apontam que a contaminação vinha do esgoto
sem tratamento emitido no rio Ariri, afluente
do rio Mogi Guaçu.
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-
regiao/noticia/2019/11/08/mortandade-de-
peixes-no-rio-mogi-guacu-preocupa-
autoridades-e-pescadores-de-leme.ghtml
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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Veículo: EPTV
Data: 08/11/2019
51
Grupo de Comunicação
Moradores e pescadores de Leme
estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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52
Grupo de Comunicação
Veículo: Governo SP
Data: 11/11/2019
Sabesp: Lideranças comunitárias visitam
instalações e obras na região do ABC
Roteiro das atividades incluiu
empreendimentos de água, esgoto e um
córrego limpo localizado na região do
Alvarenga
Divulgação/Sabesp
Em 2019, a Unidade de Negócio Sul da
Sabesp realizou um encontro comunitário
diferente das reuniões tradicionais onde há
prestação de contas da atuação da empresa.
Cerca de 50 moradores e lideranças
comunitárias de São Bernardo do Campo,
Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
visitaram instalações, obras e resultados dos
trabalhos realizados pela companhia.
O roteiro incluiu empreendimentos de água,
esgoto e um córrego limpo localizado na
região do Alvarenga, em que os moradores
cuidam da zeladoria e mantém o rio sem lixo,
fiscalizando qualquer atividade que possa
prejudicar a nascente e o córrego.
Na visita ao curso d’água, os participantes
puderam ver as condições de cuidados e
limpeza pelos moradores do entorno, além de
conhecer um pouco mais sobre o Programa
Córrego Limpo, que consiste em novas
ligações de esgotos às instalações construídas
pela Sabesp para coletar os esgotos.
O local é tido como exemplo de como outras
áreas ficarão após a conclusão de ações
similares, desde que a população também
colabore, conectando seus imóveis às redes de
esgoto e descartando o lixo corretamente,
uma vez que a poluição difusa é um grande
fator de poluição de rios e nascentes.
“Quando você compra uma bala, a embalagem
e o descarte do lixo é responsabilidade sua”,
enfatizou o líder comunitário do bairro, Luiz de
Deus Tavares, que destacou a importância da
conscientização da população quanto à
destinação dos resíduos.
Obras de saneamento
Além de conhecer os trabalhos de substituição
de redes na cidade, os visitantes foram
levados ao coletor–tronco Couros e às obras
da maior estação de bombeamento de esgotos
executada pelo Programa Pró-Billings e que
beneficiará 250 mil moradores com o envio
dos esgotos até a estação de tratamento do
ABC.
Quando estiver concluído, o coletor Couros
beneficiará o Ribeirão dos Meninos, o Rio
Tamanduateí e o próprio Rio Tietê. Para
Aurildo Xavier dos Santos, encarregado do
Programa de Participação Comunitária da
Sabesp, é muito gratificante ver os convidados
impressionados com as dimensões e
importância das obras de saneamento
executadas em toda região, além da
complexidade, seriedade e empenho da
Sabesp para o desenvolvimento das
infraestruturas urbanas e preservação do meio
ambiente.
“Com certeza, o objetivo do evento se
cumpre, trazendo mais sensibilização e
engajamento conosco, frente a todo esse
trabalho e envolvimento das suas
comunidades”, ressaltou.
“Pra nós, foi um aprendizado. É bom
participarmos desses eventos porque vemos
que o povo só reclama. Mas quando
conferimos de perto as obras e as dificuldades,
vemos que é muito importante”, explicou
Raquel Dias Silva, liderança do Jardim
Canhema, em Diadema.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/sabesp-liderancas-comunitarias-
visitam-instalacoes-e-obras-na-regiao-do-abc/
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53
Grupo de Comunicação
Veículo: Governo SP
Data: 10/11/2019
Pesquisadores do Instituto Florestal
participam de congresso internacional
Realizado em Lima, no Peru, evento reuniu
especialistas em debates sobre soluções para
bem-estar e desenvolvimento sustentável
Divulgação/Instituto Florestal
A 3ª edição do Congresso de Áreas Protegidas
da América Latina e Caribe (CAPLAC),
realizada em Lima, no Peru, em outubro,
reuniu especialistas em debates sobre
soluções para o bem-estar e o
desenvolvimento sustentável, com
participação de representantes do Instituto
Florestal, vinculado à Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do
Estado.
Os pesquisadores Andréa Soares Pires,
Helder Henrique de Faria e Alexsander
Zamorano participaram com um projeto
sobre observação de aves e ciência cidadã em
unidades de conservação. Além deles, Denise
Zanchetta também colaborou com um trabalho
que aborda a conservação de hotsposts, áreas
com grande biodiversidade no Estado, e
acordos globais, apresentado pela coautora
Maria Inês Paganni, da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) em Rio Claro.
O III CAPLAC reuniu cerca de 2,7 mil
congressistas, entre atores sociais,
autoridades governamentais, organizações
multilaterais, líderes comunitários e
tradicionais e representantes de povos
indígenas, com propostas que serão
encaminhadas à Convenção da Diversidade
Biológica, que revisará as Metas de Aichi em
2020.
Políticas públicas
O evento é uma iniciativa da Comissão
Mundial de Áreas Protegidas da União
Internacional para a Conservação (CMAP-
UICN), com o objetivo de compartilhar
experiências e debater políticas públicas
dirigidas à conservação e à gestão das
unidades de conservação.
Entre os objetivos, recomendações e desafios
que abrangeram o evento se destacam a
convicção da importância das áreas protegidas
frente às mudanças climáticas e a conservação
da biodiversidade, a necessidade de construir
e manter redes colaborativas entre pessoas,
organizações e povos, valorizando os direitos
das comunidades tradicionais e dos povos
indígenas e assegurar maior
representatividade de ecossistemas marinhos.
Os pesquisadores participaram de várias
conferências, palestras e eventos paralelos de
interesse institucional, com destaque para a
oficina “Ciência Ciudadana”, organizada pela
Rede Ibero-Americana de Ciência Participativa
(RICAP) e o painel “Como funcionam as
instituições gestoras de Áreas Protegidas na
América Latina?”, organizado por Felipe
Zanusso, diretor da Conservatio e membro da
CMAP.
O Instituto Florestal já havia marcado
presença no II CAPLAC, realizado em
Bariloche, na Argentina, em que expôs vários
trabalhos nas áreas de efetividade de gestão,
planejamento, educação ambiental e
ecoturismo em áreas protegidas apresentados
pelos pesquisadores da instituição.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/pesquisadores-do-instituto-florestal-
participam-de-congresso-internacional/
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54
Grupo de Comunicação
Veículo: Governo SP
Data: 09/11/2019
Fundação Florestal prestigia conferência
internacional sobre incêndios
Órgão ligado à Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado
enviou representantes ao evento promovido
em Campo Grande
Divulgação/Fundação Florestal
Representantes da Fundação Florestal
estiveram presentes na 7ª Conferência
Internacional sobre Incêndios Florestais
(Wildfire 2019), realizada entre 28 de outubro
e 1º de novembro em Campo Grande (MS). A
iniciativa foi organizada pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA).
O evento reuniu gestores, autoridades,
técnicos, pesquisadores e brigadistas. A
Fundação Florestal foi representada pelos
gestores Vladimir Arrais, do Parque
Estadual (PE) Cantareira e coordenador
da Operação Corta Fogo; Cesar Julianos,
do Mona Pedra Grande; Thiago Miranda,
do Mona Pedra do Baú; Rodrigo
Campanha, da Floresta Estadual Edmundo
Navarro de Andrade (Feena); e Adriano
Almeida, do PE Juquery.
Atividades
O tema da edição abordou a redução da
vulnerabilidade das populações e dos
ecossistemas por meio do manejo integrado,
que debateu o uso do fogo para prevenir e
combater os incêndios florestais.
Os debates giraram em torno da divulgação de
trabalhos sobre os impactos do fogo em
comunidades e ecossistemas em diversas
regiões do mundo. A ação também abriu
espaço para que empresas, instituições de
pesquisa e especialistas apresentassem novas
tecnologias, produtos e métodos.
A conferência promoveu ainda a cooperação
internacional e ajuda humanitária,
consolidando a estratégia global para
gerenciamento de incêndios e manejo do fogo.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/fundacao-florestal-participa-de-
conferencia-internacional-sobre-incendios/
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55
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Diário Regional
Data: 09/11/2019
Mostra Cultural e Gastronômica reúne
comunidades da Região Metropolitana no ABC
Como mais um resultado do trabalho técnico-
social da Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU), braço
operacional da Secretaria de Estado da
Habitação, hoje (9) haverá a inauguração da
1ª Mostra Cultural e Gastronômica do Jardim
Santo André. O evento vai contar com a
participação de famílias atendidas pelos
projetos sociais desenvolvidos no âmbito de
programas de urbanização da CDHU. A mostra
vai expor produtos e talentos ligados à
gastronomia, cultura e artes do Programa de
Recuperação Socioambiental Serra do
Mar, em Cubatão, Projeto Pimentas, em
Guarulhos, Projeto Pantanal, na zona Leste da
cidade de São Paulo, e Projeto Jardim Santo
André, em Santo André. O evento no Jardim
Santo André terá música, dança, culinária,
exposição de produtos, arte, cultura e lazer,
garantindo a presença de artistas locais, feiras
de artesanato e de pratos típicos das regiões
norte, nordeste e mineira. Pratos veganos e
comidas naturais também estão incluídos nas
exibições. Artistas como MC, Rapper Arnaldo
Tifú, a performer Luana Albeniz, o músico e
poeta Luck Vas e outros artistas locais das
áreas de atuação social da CDHU estão
confirmados na mostra. Segundo um dos
organizadores do evento, André Gustavo
Castro, haverá, ainda, um 'Tour das Artes'.
Estão expostas nas paredes e muros das casas
do bairro, as obras de artistas consagrados do
graffiti da região do ABC e de São Paulo, como
B-47, EMOL, Pixote e Dan Roots. Serviço - 1ª
Mostra Cultural e Gastronômica do Jardim
Santo André. Data e hora: hoje (9), das 13h
às 19h. Local - Rua Hamurabi, 3 7 5- Jd.
Santo André/ Núcleo Lamartine. (RL)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33453255&e=577
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56
Grupo de Comunicação
Veículo: Agora São Paulo
Data: 09/11/2019
Polícia Ambiental apreende barco com 2,2 toneladas de camarão
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=33460521&e=577
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57
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 31/10/2019
Estação meteorológica será instalada em Guarujá para medir incidência de
raios e tempestades
Equipamento deve ser instalado pela Defesa
Civil até o final deste mês; Objetivo principal é
a prevenção de desastres naturais, por meio
do monitoramento das variáveis climáticas.
A Defesa Civil de Guarujá, no litoral de São
Paulo, irá instalar até o fim de novembro, a
primeira de três estações meteorológicas na
cidade. O objetivo principal é a prevenção de
desastres naturais, por meio do
monitoramento das variáveis climáticas. O
equipamento irá medir a possibilidade de
ocorrência de raios e quantidade de chuva.
De acordo com a Prefeitura de Guarujá, o
primeiro equipamento será instalado no
Colégio Vivere, localizado Rua Lino da Cunha
Leal, 249, no Jardim Guaiúba. Ele estará em
operação de dezembro a abril, período
considerado de maior incidência de raios na
região.
Os outros equipamentos serão instalados no
Grupamento de Bombeiros Marítimo – Posto
11, na Enseada, e Escola Municipal Mário
Cerqueira, que fica na Rua Javari, 95, no
Perequê.
A estação automática realiza a coleta de dados
através de sensores, que medem as variações
atmosféricas ocorridas, da superfície até a
ionosfera, a parte superior da atmosfera
terrestre. O sistema proporciona uma leitura
antecipada de condições adequadas para a
ocorrência de raios e assim, no futuro
próximo, será possível emitir alertas de
ocorrência de tempestades com descargas
elétricas.
A abrangência da estação é de
aproximadamente 20 km, o que permitirá uma
cobertura total do município. Os aparelhos não
consomem energia, pois são carregados por
energia solar. A cada hora, o sistema registra
as informações meteorológicas da área em
que está localizada, estes dados são
integrados e disponibilizados para serem
transmitidos para uma central.
Além das informações a respeito de raios,
estará disponível, também, dados de chuva
que serão integrados à rede pluviométrica de
Guarujá, que já conta com 15 plataformas
automáticas de coleta chuva.
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/11/10/estacao-
meteorologica-sera-instalada-em-guaruja-
para-medir-incidencia-de-raios-e-
tempestades.ghtml
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58
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha de SP
Data: 10/11/2019
Alcatrazes abre passeio para observação de pássaros marinhos
Arquipélago no litoral norte de SP reúne cerca
de 10 mil aves; passeio de um dia pode incluir
mergulho na área
Reginaldo Pupo
Ilhabela (SP) - Com olhar atento e uma
câmera pendurada no pescoço, que comprou
vendendo latinhas e com doações entre
amigos de seu pai, Matheus Souza Lima, 10,
aponta sua lente para alguns dos milhares de
aves marinhas nos céus do arquipélago dos
Alcatrazes. O paraíso ecológico fica a 40 km
de llhabela, no litoral norte de São Paulo.
O estudante integrava, no último dia 25, um
grupo de cerca de 20 apaixonados pelo bird-
wachting —avistamento de pássaros—, que
realizou um passeio de barco até Alcatrazes.
"Depois que fotografo uma ave, acesso a
internet com a ajuda do meu pai para tentar
descobrir a espécie que registrei”, disse o
menino.
De olho nesse nicho, o arquipélago, rebatizado
pelo governo federal de Refúgio de Vida
Silvestre do Arquipélago dos Alcatrazes, abriu
as portas na semana passada para turistas
interessados na modalidade.
Agora, empresas turísticas do Moral norte de
São Paulo, credenciadas pelo ICM-Bio
(Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade), poderão realizar passeios
embarcados para o avistamento de fragatas,
gaivotas, trinta-réis, atobás, entre outras aves
marinhas que habitam o lugar.
É a segunda abertura a turistas no local. No
ano passado, o ICMBio passou a permitir o
mergulho de flutuação —que também só pode
ser feito por meio de empresas credenciadas
pelo órgão, responsável pela sua gestão e
fiscalização.
O passeio dura um dia inteiro. São cerca de
três horas de deslocamento de barco entre
llhabela e o arquipélago de Alcatrazes. Os
pacotes turísticos, em geral, incluem almoço
(ou lanche) e equipamentos de mergulho, com
preços que vão de R$ 350 a R$ 650, em
alguns casos.
A lista e contato das empresas autorizadas a
operar em Alcatrazes está no site do ICMBio:
www.icmbio.gov.br.
O acesso às ilhas que compõem o arquipélago
continua vetado, assim como qualquer
modalidade de pesca e até mesmo a presença
de embarcações de recreio dentro do refúgio,
de acordo com a condutora de visitação
embarcada do ICMBio, Mayra Aki Yamazaki
Rocha.
O órgão pode abordar as embarcações e
requerera documentação necessária. Em caso
de flagrante de pesca, todos os equipamentos
dos pescadores, sejam eles de fim de semana
ou não, são aprendidos, segundo Mayra.
A permissão para a prática de avistamento de
aves animou o setor turístico de Ilha-bela. “A
cidade possui guias experientes neste
segmento e os passeios para Alcatrazes irão
fomentar o setor e gerar emprego para muitos
profissionais”, afirma Pedro Henrique Santos
Oliveira, presidente da Associação dos Guias
eMonito-res Ambientais do município.
Sidiney Barbosa de Lima, morador de llhabela
há 30 anos, é um dos guias que se
59
Grupo de Comunicação
especializaram em avistamento de aves.
“Costumo levar os turistas para observar
algumas das 340 espécies de pássaros
catalogadas em llhabela, como a jacutinga e o
macuco, que não são vistos na parte que faz
frente com o continente".
De acordo com ele, muitos turistas o procuram
já com os nomes das espécies que eles
desejam observar e fotografar. “Muitas dessas
aves existentes em llhabela já sofrem algum
processo de risco de extinção”.
Até a década de 1990, o Arquipélago dos
Alcatrazes, conhecido como a Galápagos
brasileira, era alvo de exercícios de tiro
realizados pela Marinha. Os projéteis
destruíam os ninhos e afastavam as aves do
lugar.
Em dezembro de 2004, os exercícios teriam
causado um incêndio na ilha principal,
segundo ambientalistas à época. O fogo durou
três dias.
Após pressão de ambientalistas, que durou
décadas, o lugar se transformou em agosto de
2016, por meio de decreto federal, em Refúgio
de Vida Silvestre. Até hoje é possível ver os
alvos pintados nas encostas das ilhas.
Os exercícios continuam, esporadicamente,
em uma das as que formam o arquipélago, a
da Sapata, distante 3,5 km da ilha principal e
que quase não tem vegetação.
Alcatrazes possui o maior ninhal de aves
marinhas das regiões Sul e Sudeste brasileiro
e serve como rota de passagem de diversas
espécies que param por ali para descansar.
As ilhas totalizam uma área de 67.364
hectares, sendo a maior unidade de
conservação marinha de proteção integral das
regiões Sul e Sudeste pais e a segunda maior
do Brasil.
Já foram catalogadas mais de 1.300 mil
espécies de flora e fauna, sendo que 93 delas
estão sob algum grau de ameaça de extinção.
Ao menos 259 espécies de peixes estão
protegidas, número superior ao da também
famosa e turística Fernando de Noronha.
O repórter Reginaldo Pupo e o repórter
fotográfico Eduardo Knapp viajaram a convite
da Prefeitura de llhabela
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60
Grupo de Comunicação
Veículo: O Petróleo
Data: 08/11/2019
Nordeste em breve será a maior região do
mundo com energia 100% renovável
O leilão final de petróleo deste ano no Brasil
terminou em fracasso na quinta-feira, com a
Big Oil afastando-se das licitações e apenas
um dos cinco blocos premiados, sugerindo que
os enormes pagamentos antecipados e
esquemas complexos de royalties impediram a
participação das maiores empresas de
petróleo do mundo.
As principais empresas internacionais de
petróleo não fizeram ofertas na 6ª Rodada de
Licitações de Compartilhamento de Produção
para áreas promissoras na camada pré-sal
hoje, com apenas a empresa estatal brasileira
Petrobras oferecendo uma oferta mínima para
o bloco Aram , que ganhou em um consórcio
com Companhia Nacional de Exploração e
Desenvolvimento de Petróleo e Gás da China
(CNODC).
Os resultados assombrosos do leilão final de
petróleo do Brasil para este ano ocorreram um
dia após outro quase fracasso no maior leilão
de petróleo já realizado no Brasil, no qual a
Big Oil não fez lances e a Petrobras pegou dois
dos quatro blocos em oferta.
Em outubro e novembro, o Brasil realizou três
leilões de petróleo para diferentes áreas sob
diferentes regimes em suas bacias offshore.
O primeiro leilão, realizado em outubro, foi um
relativo sucesso, atraindo grandes empresas
internacionais de petróleo, com a Big Oil
adquirindo blocos de exploração. Total, Shell,
BP, ExxonMobil, Chevron, Petrobras, Petronas
e Repsol ganharam blocos de exploração de
petróleo na rodada de licitações.
Mas os próximos dois leilões mostraram que,
apesar dos enormes recursos oferecidos, a Big
Oil ainda é cautelosa ao aplicar pagamentos
adiantados para recolher blocos,
independentemente de quão prolíficos eles
prometam ser.
Depois de ganhar uma licença de exploração
no leilão em outubro, a Total confirmou que
não participaria da Rodada de Excesso de
Transferência de Direitos (TOR), porque a
licitação competitiva oferece apenas interesses
não operados. A ExxonMobil também sugeriu
que ficaria longe da rodada TOR, porque é
muito caro .
O leilão final na quinta-feira foi abaixo do
esperado, comparado às expectativas dos
analistas. Após o leilão da TOR na quarta-
feira, Wood Mackenzie disse que espera que
as empresas principais sejam mais agressivas
no leilão de quinta-feira. Eles não estavam. A
Petrobras conseguiu um bloco, enquanto os
outros quatro não receberam ofertas.
Comentando o fracasso do TOR na quarta-
feira, Luiz Hayum, da equipe de pesquisa
upstream da Wood Mackenzie na América
Latina, disse:
“Os altos pagamentos iniciais dificultaram os
resultados da rodada.”
https://www.opetroleo.com.br/nordeste-em-
breve-sera-a-maior-regiao-do-mundo-com-
energia-100-renovavel/
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Data: 11/11/2019
61
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Mais do que extinguir municípios
Proposta de Bolsonaro não enfrenta a questão
federativa
A necessária revisão do pacto federativo, uma
das agendas mais negligenciadas do país, está
longe de ser contemplada através da PEC que
Bolsonaro enviou ao Congresso, extinguindo
municípios com menos de 5.000 habitantes que,
até 2023, não arrecadem, através de impostos
próprios, no mínimo 10% de suas despesas.
Ao colocar esse “bode” na sala, de forma
improvisada, sem estudos consistentes e focando
apenas o aspecto fiscal, o governo presta um
desserviço ao necessário debate sobre o tema.
Como a proposição é inviável politicamente e não
prioritária para o governo, perde-se a
oportunidade de se debater uma efetiva
reformulação da inadequada, cara e ineficiente
organização federativa brasileira.
A Constituição de 1988 concedeu ao município o
status de ente federado e ele passou a integrar a
estrutura federativa do Estado, ao lado da União,
dos estados e do Distrito Federal. Foi instituída a
autonomia administrativa, política e financeira do
município, um avanço positivo por apontar para
uma maior descentralização.
Mas a Carta facilitou a criação de novos
municípios. Entre 1988 e 2000, surgiram 1.438
(26%) dos atuais 5.567 municípios brasileiros.
Destes, 1.145 (79%) tinham menos de 10 mil
habitantes e 765 (53%), menos de 5.000.
Aparentemente, a descentralização poderia
parecer democrática, mas não foi o que ocorreu.
Embora inexista estudo sistemático sobre as
razões dessa proliferação, há indícios que se deu
por fatores eleitorais regionais (reforçar as bases
de deputados, considerando que emancipação
devia ser aprovada pelas Assembleias), pelo
desejo das elites exercerem o poder local,
elegendo prefeitos, vereadores e nomeando
funcionários, e pela intenção do município sede
de se desfazer de distritos pobres que demandam
recursos sem aportar receitas.
Sem generalizar, pois há casos bem-sucedidos de
desmembramentos, essa farra municipalista nada
teve de democrática nem significou melhor
utilização dos recursos públicos. Ao contrário,
criou uma nova camada de privilegiados que se
apropriaram, como é a tradição do
patrimonialismo, dos recursos públicos em prol
de interesses privados dominantes.
Mas a questão não pode ser enfrentada com a
mera extinção dos 769 pequenos municípios que
não cumprem a meta estabelecida pela PEC. A
proposta é simplista e observa a questão
federativa unicamente pelo viés fiscal, quando
existem outros aspectos relevantes.
O problema fiscal não é privilégio dos
micromunicípios. Segundo o Índice Firjan de
Gestão Fiscal, em 2018, quase 75% dos
municípios estavam em situação fiscal difícil ou
crítica, vivendo das transferências obrigatórias da
União (FPM) e dos estados (cota-parte do ICMS).
Isso ocorre porque as elites que dominam a
política local praticam a renúncia fiscal dos
impostos municipais, como o IPTU, ISS e ITBI,
basicamente para benefício próprio, usando como
argumento a pobreza das localidades.
Já o ITR (Imposto Territorial Rural), imposto
federal com enorme potencial, que pode ser
incorporado à receita do município caso eles
firmem convênio com o governo federal
(dispositivo aprovado durante o governo Lula), é
desconsiderado, pois não há interesse em cobrar
impostos dos proprietários rurais.
A revisão do sistema federativo brasileiro deve
levar em conta que os municípios não podem ser
tratados de forma uniforme. A diversidade da
rede urbana brasileira é imensa, como mostrou a
professora Tânia Bacelar, em estudo realizado
para o finado Ministério da Cidades, que apontou
para uma tipologia com 17 tipos de municípios,
levando em conta tamanho, dinamismo
demográfico e desenvolvimento econômico
regional.
Mais do que extinguir municípios, tarefa
politicamente difícil, é necessário diferenciar suas
competências e estruturas administrativas e
políticas, de acordo com sua dimensão e
dinamismo.
O pequeno município, com menos de 20 mil
habitantes, deve existir, mas não tem escala,
pessoal qualificado e estrutura para se
responsabilizar por parte significativa das
políticas públicas que hoje lhe cabem e que
poderiam ser exercidas por instâncias
Data: 11/11/2019
62
Grupo de Comunicação
intermediárias entre o município e o estado,
como consórcios ou autoridades regionais, com
maior eficiência e economia.
Os vereadores são importantes para a
democracia, mas em municípios pequenos
deveriam exercer uma função honorífica, não
remunerada. Hoje, o número mínimo de
vereadores em municípios com até 15 mil
habitantes é nove, que recebem até 20% do
salário do deputado estadual, cerca de R$ 6.000
mensais.
A reformulação do pacto federativo é essencial
na perspectiva de uma efetiva reforma de
Estado, que tenha como objetivo, além de
garantir um equilíbrio fiscal, prestar melhores
serviços para o cidadão. Mas, infelizmente,
estamos longe disso.
Nabil Bonduki
Professor da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP, foi relator do Plano Diretor e
Secretário de Cultura de São Paulo.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nabil-
bonduki/2019/11/mais-do-que-extinguir-
municipios.shtml
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Data: 11/11/2019
63
Grupo de Comunicação
Petróleo é a nossa Floresta Escura
Aquecimento global lembra a batalha cósmica de
civilizações nos incríveis livros de Cixin Liu
O entusiasmo cego dos brasileiros com o petróleo
do pré-sal sugere para mim um paralelo maluco
com a trilogia de ficção científica do chinês Cixin
Liu, “Rememoração do Passado da Terra”. Mais
exatamente, com o segundo livro da série,
“Floresta Escura”.
Esta coluna tentará explicar o paralelo. Antes, é
imperativo dizer que se trata da melhor obra do
ramo lida em muitos anos: fantasia enigmática,
inventiva e minuciosa sobre o tema central da
boa ficção científica, a natureza humana (neste
caso, seria correto dizer natureza da civilização,
das civilizações).
Mais um aviso: não sou contra a exploração do
pré-sal. Não há como renunciar a obter uma
riqueza que poderia ajudar milhões de brasileiros
a sair da pobreza.
Só que não está ajudando. Na realidade está
contribuindo para piorar suas vidas –e a de
centenas de milhões de pobres pelo mundo–
porque estamos fazendo tudo errado, aqui e
mundo afora.
O certo seria usar muito pouco do pré-sal e de
qualquer jazida de combustível fóssil, para evitar
o agravamento da crise do clima e usar essa
renda para revolucionar a produção de energia
na direção das renováveis. Só uma pequena
parte das reservas mundiais de óleo e gás pode
ser extraída sem lançar o planeta numa espiral
trágica de aquecimento.
Aí vem à mente o paralelo com Cixin Liu.
“Floresta Escura” é o universo habitado por um
número insondável de civilizações, algumas com
tecnologia fatal e imensamente mais
desenvolvidas que a terráquea. O bastante para
viajar a frações da velocidade da luz com uma
frota voltada a aniquilar a humanidade dentro de
poucos séculos.
A sociologia cósmica imaginada por Liu se baseia
nos princípios da sobrevivência e da desconfiança
universal. Sem comunicação entre duas
civilizações de sistemas planetários distantes,
não há como uma delas saber se a outra tem
poder e intenção para destruí-la. A única saída é
atacar.
No primeiro livro, humanos descobrem que uma
esquadra de Trissolaris chegará em cerca de 400
anos para tomar-lhes a Terra. Uma Batalha do
Juízo Final acontece no futuro, mas o fantástico
personagem Luo Ji consegue dissuadir
trissolarianos ameaçando-os com aniquilação
mútua.
A situação de equilíbrio precário lembra a da
Guerra Fria, quando arsenais atômicos poderiam
destruir URSS e EUA várias vezes e, por isso, não
chegaram a ser usados. No caso do petróleo,
nenhuma civilização –nenhum país, melhor
dizendo– se empenha hoje em evitar o pior, ou
se vê forçada a isso.
Talvez porque a mortandade garantida pelo
aquecimento global desenfreado vá ocorrer a
longo e lento prazo, ninguém renuncia a queimar
diariamente alguns megatons de petróleo.
Agimos como se a frota trissolariana não
estivesse acelerando em nossa direção.
Na trilogia de Liu, a humanidade já dispõe da
tecnologia de hibernação para suspender a vida
de alguns heróis e reanimá-los séculos depois. A
história precisa continuar. Alguns deles acordam
numa civilização de cidades subterrâneas, criada
por sobreviventes da hecatombe ambiental
planetária conhecida como Grande Ravina.
Não deixa de ser um consolo saber que não
sobram anos de vida suficientes para ver a Terra
arder como uma Grande Califórnia, ou
testemunhar o advento da tecnologia de
hibernação que permitiria atravessar essa
Floresta Escura. Mas é deprimente imaginar que
os netos poderão ser obrigados a tanto.
Marcelo Leite
Jornalista especializado em ciência e ambiente,
autor de “Ciência - Use com Cuidado”.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelol
eite/2019/11/petroleo-e-a-nossa-floresta-
escura.shtml
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Data: 11/11/2019
64
Grupo de Comunicação
Enquanto Brasil insiste no amor bandido
com os EUA, China salva o pré-sal
Chineses lançam ofensiva de charme e
investimento para conquistar Bolsonaro
Os Estados Unidos querem bloquear no grito a
entrada da gigante chinesa Huawei no Brasil,
enquanto os chineses apostam nos gestos
estratégicos para agradar o governo Bolsonaro.
Nesta semana, como revelou reportagem na
Folha de Júlio Wiziack e Nicola Pamplona, a China
salvou o megaleilão do pré-sal de um fiasco
ainda maior.
Para evitar a ausência de interessados
estrangeiros no leilão, o presidente Jair
Bolsonaro pediu ao dirigente da China, Xi Jinping,
que as petroleiras chinesas participassem do
certame.
O pedido ocorreu durante a visita de Bolsonaro à
China, em outubro. Naquele momento, o governo
brasileiro já temia que não houvesse interesse
estrangeiro pelos campos leiloados.
As petroleiras CNOOC e CNODC, controladas pelo
governo chinês, entraram com participação de
5% cada uma no consórcio que arrematou o
campo de Búzios.
Durante o tsunami de críticas internacionais
contra a política ambiental de Bolsonaro para a
Amazônia, a China foi, mais uma vez, um ombro
amigo.
O número dois da embaixada da China no Brasil,
Qu Yuhui, afirmou na época ao jornal O Globo
que a política ambiental do Brasil era uma das
mais rigorosas do mundo e a crise era fabricada.
Já os EUA apostam no amor bandido com o
Brasil. Apesar das seguidas juras de amor –
algumas literais– de Bolsonaro, os americanos
têm repetidamente esnobado os pedidos
brasileiros.
Vamos recapitular: o país abriu mão do
tratamento especial e diferenciado na OMC
(Organização Mundial do Comércio) a pedido dos
Estados Unidos, que querem modificar o
mecanismo para não dar uma vantagem injusta à
China em negociações comerciais.
Em troca, Trump anunciou apoio às ambições
brasileiras de iniciar o processo de entrada na
OCDE, o clube dos ricos. O governo de Bolsonaro
vê a entrada no órgão como um selo de
qualidade de políticas macroeconômicas.
Como viemos a saber, o apoio de Trump à
entrada do Brasil na OCDE se limita ao Twitter.
Em agosto, em carta à organização, Washington
reiterou o apoio às candidaturas de Argentina e
Romênia na OCDE, mas se opôs a uma ampliação
maior no número de membros do órgão, o que,
na prática, solapa as ambições brasileiras.
O Brasil ampliou e renovou neste ano cotas sem
tarifa para importação de etanol e trigo,
reivindicações americanas. E o que recebeu em
troca? Expectativas frustradas.
Os EUA não removeram as barreiras sanitárias
que impedem a importação de carne bovina in
natura nem anunciaram modificações na
proteção do açúcar americano, outro pedido
brasileiro.
Por fim, nesta semana, o Brasil cedeu às
pressões dos EUA e votou pela primeira vez em
27 anos contra a resolução anual da ONU que
condena o embargo econômico americano a
Cuba.
Apenas Israel e Estados Unidos votaram da
mesma maneira que o Brasil.
A guerra fria tecnológica entre China e EUA está
por trás de toda essa movimentação. Aí,
também, os EUA tentam ganhar no grito, sem
fazer nenhum agrado ao Brasil.
O governo Trump fez inúmeros pedidos ao
governo Bolsonaro, nos mais diversos níveis,
para que o país impeça a entrada da chinesa
Huawei no 5G, que deve ter leilão no segundo
semestre do ano que vem.
Países como Austrália, Nova Zelândia, Japão,
Taiwan e Vietnã já se renderam às pressões
americanas para vetar investimentos da Huawei.
Os americanos argumentam que os países podem
comprar a mesma tecnologia da Samsung ou
Data: 11/11/2019
65
Grupo de Comunicação
Ericsson, ainda que seja um pouco mais cara, e
assim garantir que Pequim não irá ameaçar a
segurança nacional.
No entanto, enquanto os chineses oferecem
generosas ofertas de financiamento do Banco de
Desenvolvimento da China para os projetos da
Huawei, como vem ocorrendo no Nordeste, os
americanos pressionam o Brasil a comprar dos
concorrentes da chinesa, sem oferecer nenhum
financiamento subsidiado.
Haja amor bandido.
Patrícia Campos Mello
Repórter especial da Folha, foi correspondente
nos EUA. É vencedora do prêmio internacional de
jornalismo Rei da Espanha.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/patriciaca
mposmello/2019/11/enquanto-brasil-insiste-no-
amor-bandido-com-os-eua-china-salva-o-pre-
sal.shtml
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Data: 11/11/2019
66
Grupo de Comunicação
Painel: Governo estuda criar quarentena
para servidor poder disputar eleição
Distância regulamentar
Integrantes do governo pretendem criar uma
espécie de quarentena para servidores públicos
que queiram se candidatar a cargos políticos.
Pela proposta, ocupantes de carreiras de Estado
terão de se afastar de seus postos e esperar um
prazo determinado antes de disputar uma
eleição. A ideia foi levada a auxiliares de Jair
Bolsonaro com a sugestão de ser incorporada à
reforma administrativa. A mudança reforça a tese
da equipe econômica de que o servidor não pode
ter vínculo partidário.
Impedimento
Pela proposta, devem ser atingidos servidores do
Executivo, como policiais federais, defensores
públicos, auditores fiscais e analistas do Banco
Central. Procuradores e juízes obedecem regras
que regem o Judiciário e o Ministério Público.
Guedes cria vacinas para críticas de Lula à
política econômica do governo
Tenho a força
Com os sinais de que Lula vai explorar a piora
nas condições de trabalho e de vida do brasileiro,
a equipe de Paulo Guedes (Economia) ensaia
vacinas. Diz que o país está se reerguendo, com
taxas de juros na mínima histórica e dados
positivos no setor produtivo, como o aumento na
fabricação de veículos e nas encomendas de
Natal.
Tenho a força 2
Outro ponto salientado é o de que o governo
liberou dinheiro, como o do FGTS e o do 13º do
Bolsa Família, e não cortou benefícios. Alem de
ter decidido não mexer nas regras de reajuste do
salário mínimo e nem reduzir a fatia
constitucional do Orçamento para saúde e
educação.
Maia diz a deputados que pretende votar pacote
anticrime de Moro ainda em 2019
Acelerado
Rodrigo Maia tem dito que planeja levar ao
plenário da Câmara o pacote anticrime do
ministro Sergio Moro (Justiça) nas próximas duas
semanas. O relatório da comissão que analisou o
projeto foi entregue ao presidente na semana
passada. Ele pretende acertar com os líderes a
data da votação o quanto antes.
Meus sinais
Uma ala do Congresso acredita que a apreciação
célere do pacote de Moro —embora desidratado—
pode arrefecer o clima de cobrança social em
relação aos parlamentares.
Novos Ares
Organizadores dos atos de sábado (9) contra a
decisão do Supremo Tribunal Federal que
derrubou a prisão em segunda instância
perceberam uma mudança sensível de atitude
das pessoas que foram às ruas nas principais
capitais do país –especialmente em São Paulo.
Novos ares 2
Desta vez, atestam integrantes de grupos que
convocaram as manifestações, houve discursos
contra os filhos do presidente Jair Bolsonaro,
principalmente Eduardo e Flávio, além das já
habituais críticas à esquerda e ao ex-presidente
Lula.
Lula inicia viagens pelo país; petista é esperado
no Recife no domingo
Caravana
A direção do PT prepara a primeira viagem de
Lula para o Nordeste. Será no próximo dia 17,
para Recife, onde o ex-presidente deve participar
do Festival Lula Livre. O show com artistas como
Odair José e Marcelo Jeneci já estava
programado antes de o petista deixar a prisão.
Caravana 2
A expectativa, agora, é a de que o evento seja
transformado em um ato de comemoração pela
liberdade do ex-presidente e que ele aproveite o
palco para agradecer e falar ao povo nordestino.
Pelo mundo
Nesta segunda (11), Lula vai falar com
personagens da política internacional que
celebraram sua saída da prisão, como o senador
americano Bernie Sanders e Alberto Fernández,
recém-eleito presidente da Argentina.
Deputados pressionam partidos a fechar questão
pró-prisão em segunda instância
Corra Lola
Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
Deputados que trabalham para acelerar na
Câmara a tramitação da PEC (Proposta de
Emenda à Constituição) da prisão após
condenação em segunda instância anteciparam a
ida a Brasília para este domingo (10).
Sob pressão
Esses parlamentares vão trabalhar para
convencer alguns partidos, principalmente os de
centro, a fechar questão a favor do projeto. A
articulação, acreditam, pode dar força ao avanço
da PEC. “Os brasileiros de bem querem e
esperam isso”, diz Pedro Lupion (DEM-PR).
Devagar com…
A ala do STF que votou para derrubar a prisão
após condenação em segunda instância ainda
não vê ambiente político para que os presidentes
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), levem o
tema para frente.
…o andor
Dizem que os atos de sábado (9) não foram
expressivos a ponto de encurralar a cúpula do
Congresso.
TIROTEIO
O que aconteceu na Bolívia tem nome: golpe
militar. Em pleno século 21. Abre-se um
precedente perigoso para o continente
De Guilherme Boulos (PSOL), sobre Evo Morales
ter renunciado à Presidência da Bolívia após
pressão das Forças Armadas
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/
governo-estuda-criar-quarenta-para-servidor-
poder-disputar-eleicao/
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/
guedes-cria-vacinas-para-criticas-de-lula-a-
politica-economica-do-governo/
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/
maia-diz-a-deputados-que-pretende-votar-
pacote-anticrime-de-moro-ainda-em-2019/
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/l
ula-inicia-viagens-pelo-pais-petista-e-esperado-
no-recife-no-domingo/
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/
deputados-pressionam-partidos-a-fechar-
questao-a-favor-da-segunda-instancia/
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Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: Número de denúncias
recebidas pelo Disque 100 cresceu 19% no
primeiro semestre
Entre as violações denunciadas contra crianças e
adolescentes, 80% foram de abuso sexual
O número de denúncias recebidas pelo Disque
100, do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, cresceu 19% no primeiro
semestre deste ano em comparação a 2018.
Foram 123.441 casos registrados até junho.
PEQUENOS
Entre as violações denunciadas contra crianças e
adolescentes, 80% foram de abuso sexual. As
vítimas têm em sua maioria entre 4 e 7 anos
(21,8%). Em seguida vem a faixa de 8 a 11
(20,2%). Ao todo, foram registrados 45.585
denúncias neste grupo.
VELHOS
Também foram computados 21.749 casos de
violações contra idosos, como negligência,
violência psicológica, abuso financeiro e
agressões físicas. Isso representa um
crescimento de 29,7% em relação ao ano
passado.
RAPIDEZ
Segundo a ouvidoria do Ministério, esse aumento
se deve a uma série de melhoras no serviço do
Disque 100, o que faz com que o usuário tenha
mais disponibilidade para utilizá-lo. Entre elas
está a diminuição do tempo de atendimento de
60 minutos para 20 segundos em 97% das
ligações recebidas.
VIVA VOZ
Outra alteração foi a redução de ligações
perdidas para 1% das chamadas. O Disque 100
recebe, analisa e encaminha denúncias de
violações de direitos humanos.
ESQUENTOU
Parlamentares paulistas querem levar o deputado
estadual Douglas Garcia (PSL) ao Conselho de
Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo
(Alesp).
TAPAS
Eles alegam que Garcia defende atos de agressão
e violência porque assinou uma moção de
aplausos a Augusto Nunes, comentarista da rádio
Jovem Pan, que bateu o jornalista Glenn
Greenwald no programa Pânico.
CIDADE...
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
Luís Roberto Barroso falou no fim de semana na
École Politechnique, em Paris, para estudantes
brasileiros na Europa reunidos pela BRASA.
...LUZ
Ele apresentou o seu novo trabalho sobre
revolução tecnológica, recessão democrática e
mudança climática, recém-publicado pelo site da
Harvard Kennedy School.
NOVA PÁGINA
O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira
celebrou os 50 anos de carreira lançando o livro
"Liberdade" em seu novo escritório, em SP, na
semana passada. O apresentador Jô Soares, o
economista Delfim Netto e o ex-presidente Michel
Temer compareceram. O jornalista Juca Kfouri
também passou por lá, assim como os advogados
Theo Dias, Marco Aurélio de Carvalho, Pierpaolo
Cruz Bottini, José Carlos Dias, José Luis Oliveira
Lima e Fábio Tofic Simantob.
TROCA...
A Federação Paulista de Futebol (FPF) assinou
um acordo de cooperação com a LaLiga,
associação que organiza o campeonato espanhol.
... DE PASSES
O convênio terá duração de dois anos e prevê
uma série de ações de intercâmbio, ainda sendo
delineadas, em cursos, competições, futebol
feminino e marketing.
OLÉ
A LaLiga se tornou uma indústria do
entretenimento, e queremos buscar essa
referência para fortalecer e modernizar o futebol
de São Paulo", diz o ex-jogador da seleção Mauro
Silva, vice-presidente da FPF.
LADO...
Em turnê pela Europa, o cantor Djavan vai se
encontrar pela primeira vez com o músico
uruguaio Jorge Drexler no show que o brasileiro
fará em Madri, na Espanha, na quarta (13).
...A LADO
Os dois cantam juntos na música "Esplendor", do
último disco do alagoano, "Vesúvio". Mas, para a
Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
faixa, as vozes foram registradas em estúdios
diferentes. Djavan se apresenta em São Paulo
nos dias 23 e 24 deste mês.
CLAQUETE
O diretor Heitor Dhalia está gravando o longa
"Ballad of a Hustler" em Nova York, nos EUA. "É
um filme que faz um retrato da era Trump, com
esse momento das imigrações", afirma Dhalia.
AÇÃO
Estão escalados no elenco nomes como as atrizes
Andréa Beltrão e Carla Quevedo e os atores
Bernardo Barreto e Robbie Johns.
HOMENAGEM
O ator, diretor e produtor Paulo Betti ganhará
retrospectiva de sua obra na quinta edição do
Santos Film Fest — Festival Internacional de
Cinema de Santos, que ocorrerá entre 23 de
junho e 1º de julho de 2020. São previstas mais
de 100 sessões de cinema em diversos pontos da
cidade do litoral paulista.
GUARDIÃ
A empresária Maythe Birman será a
coordenadora do programa de patronos da
Pinacoteca de SP em 2020.
MOLDURAS
Os recursos arrecadados pelo projeto são
destinados à aquisição de obras de arte
contemporâneas brasileiras. Desde seu
lançamento, em 2012, o acervo do museu
ganhou 65 novas peças.
PALCO
O Teatro Raul Cortez, em São Paulo, vai estrear
o espetáculo "Grandes Encontros da MPB" em 22
de novembro. A direção musical é de Delia
Fischer, que concorre ao Grammy Latino de
melhor álbum de MPB.
CURTO-CIRCUITO
O Ministério da Saúde lança um novo programa
de informatização ligada à base do SUS. Nesta
segunda (11), em Alagoas.
O bailarino Thiago Soares se apresenta em "Suíte
Dom Quixote". Dias 21 e 22, às 20h30, no Teatro
Alfa.
O Mix Up Fashion Market traz lançamentos na
Surprise Sale. Dias 12 e 13, na Estação SP.
Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/11/numero-de-denuncias-recebidas-
pelo-disque-100-cresceu-19-no-primeiro-
semestre.shtml
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Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
ESTADÃO Paraguai ganha espaço no mercado de
etanol do Brasil
Participação do país vizinho como exportador do
produto ao Brasil cresce mês a mês
Broadcast Agro, O Estado de S. Paulo
O Paraguai se consolida como o segundo maior
fornecedor de etanol para o Brasil, atrás apenas
dos Estados Unidos. Dos 84,45 milhões de litros
do biocombustível adquiridos no exterior em
outubro, 21,9 milhões, ou 26,5%, vieram do país
vizinho. A participação paraguaia como
exportador do produto ao Brasil cresce mês a
mês.
Foram 13,91 milhões de litros (16,7%) em
agosto e 15,46 milhões de litros (23,7%) em
setembro. O volume não chega a ameaçar os
norte-americanos, que respondem por cerca de
70% do total, mas os paraguaios têm a
vantagem de pertencerem ao Mercosul e estarem
livres da tarifa de 20% que pode ser aplicada aos
EUA.
Pelo rio
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-
de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues,
estima que entre 150 milhões e 180 milhões de
litros de etanol paraguaio entrem no Brasil por
ano. Uma das rotas é a hidroviária - o
biocombustível desce até o Rio da Prata, na
Argentina, e segue pelo mar até o Nordeste, diz
Padua.
Nichos
Além do biocombustível, o país vizinho se
especializou na fabricação de açúcar orgânico,
exportado para vários destinos. Segundo a
consultoria Canaplan, o Paraguai tem 14 usinas,
colhe 6,2 milhões de toneladas de cana em 110
mil hectares por safra e também utiliza milho
para produzir álcool.
Mais energia
A consultoria de commodities agrícolas e de
gerenciamento de risco INTL FCStone prevê
crescimento da estratégia de fixar o preço de
combustíveis por contratos de derivativos, hoje
ainda incipiente. “Com a Petrobras
acompanhando as cotações internacionais do
petróleo, devemos ter maior volatilidade nos
preços dos combustíveis no mercado interno e
por isso se torna necessário que as empresas se
protejam de oscilações bruscas”, explica Fábio
Solferini, CEO do escritório do Brasil.
Crédito
Com a Selic em queda e a competição no setor,
bancos começam a reduzir juros ao agronegócio.
O Santander anunciou que as taxas do Multiagro
passam de 9,9% para 8,9% ao ano no
parcelamento de até três anos, e de 10,9% para
9,9% ao ano para a amortização em até sete
anos. A linha, lançada em agosto, financia
máquinas agrícolas, equipamentos, silos,
armazéns, placas fotovoltaicas e pivôs. Além dos
juros menores, o Multiagro passa a financiar
também bens usados.
Rumo ao Oriente
A Tirolez espera começar a exportar queijos para
a China dentro de três meses. A empresa está
adaptando embalagens e etiquetas e enviou
amostras aos potenciais compradores. A China
abriu seu mercado para os lácteos brasileiros em
julho. A Tirolez quer ampliar a participação da
exportação na sua receita de 3% para até 20%
em dois anos. “Em um momento de recessão no
mercado brasileiro, não sofremos tanto porque
há alternativas”, diz Paulo Hegg, gerente de
exportação.
Balde cheio
Pecuaristas de Goiás e Mato Grosso atendidos
pelo programa Mapa Leite elevaram em 20% a
produção e ampliaram a qualidade da bebida,
conforme dados preliminares. A parceria entre o
Ministério da Agricultura e o Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (Senar) capacita e fornece
assistências técnica e gerencial a 620 produtores.
“A cada real investido pelo programa, R$ 7
retornaram em valor bruto de produção”, diz
Luana Frossard, coordenadora do projeto.
Do mar
Presente em mais de 15 países, a Oceana,
especializada em extração e beneficiamento de
algas para nutrição animal e vegetal, estuda
novos mercados para o próximo ano.
“Planejamos exportar para Estados Unidos e Ásia
ainda em 2020”, conta Rafael Villaroel, CEO da
empresa. No Brasil, deve lançar mais tecnologias
para nutrição das lavouras. A expectativa é de
alcançar, com as operações nacionais e no
Data: 11/11/2019
71
Grupo de Comunicação
exterior, R$ 60 milhões em receita no próximo
ano, 50% mais que o previsto para 2019.
Bem nutrido
A necessidade de a China recompor seus
rebanhos após a febre suína africana deverá ser
uma oportunidade para a Oceana, segundo
Villaroel. “A alga ajuda a melhorar a
produtividade das matrizes de suínos”, diz o CEO.
Dedos cruzados
Produtores de Goiás esperam ter maior
rentabilidade com a venda de grãos após a
concessão da Ferrovia Norte-Sul entre Porto
Nacional (TO) e Estrela d'Oeste (GO). A
expectativa do setor é de que o trecho Porto
Nacional-Anápolis (GO) entre em operação até o
ano que vem. A soja e o milho de Goiás devem
seguir em conexão com outras ferrovias até o
Porto de Itaqui (MA), abrindo uma saída para a
produção do Estado pelo Arco Norte. “Estamos
bem posicionados com logística hidroviária e
rodoviária e agora teremos a alternativa
ferroviária", avalia o presidente da Aprosoja-GO,
Adriano Barzotto.
COLABORARAM ISADORA DUARTE e LETICIA
PAKULSKI
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
paraguai-ganha-espaco-no-mercado-de-etanol-
do-brasil,70003084334
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Data: 11/11/2019
72
Grupo de Comunicação
Mudanças na Lei do Zoneamento
A Lei do Zoneamento deve ser tratada com
cuidado por causa das consequências de
qualquer mudança nesse setor para o
ordenamento urbano
A Lei do Zoneamento – da maior importância
para o ordenamento urbano da capital –,
proposta pelo governo Bruno Covas, deve
baratear e facilitar a construção de prédios mais
altos nos miolos dos bairros, mas em termos
bem mais modestos do que a versão original
apresentada pelo ex-prefeito João Doria em
2018. A população, urbanistas, arquitetos e a
indústria da construção civil terão a possibilidade
de discutir as mudanças propostas e aperfeiçoar
o projeto, em audiências públicas, antes de seu
envio para a Câmara Municipal.
A proposta não toca em pontos essenciais da lei
atual, em vigor há três anos, como o coeficiente
de aproveitamento de um terreno, que é o
quanto se pode construir nele. Esse coeficiente
permanece sendo 4 nas áreas do entorno dos
eixos de transporte de massa e 2 nas outras
áreas. A Prefeitura propõe aumentar de 48 para
60 metros a altura máxima dos prédios
localizados nas Zonas de Centralidade (ZN) e de
28 para 48 metros nas Zonas Mistas (ZM). Essas
áreas correspondem a cerca de 15% da área da
cidade e ocupam boa parte dos miolos dos
bairros.
Essa é uma forma de atrair as construtoras,
segundo o secretário de Desenvolvimento
Urbano, Fernando Chucre, mas sem afetar o
adensamento das regiões. “O que a gente fez”,
explica, “foi modular o gabarito”, (altura máxima
do prédio), ou seja, possibilitar que em vez de
dois prédios, a empresa construa uma torre mais
alta naquele terreno, o que traz economia com
elevadores, fundação e vários outros itens.
Quanto às vagas nas garagens, a proposta é uma
vaga por unidade habitacional ou uma vaga para
o equivalente a cada 60 metros quadrados da
área computável.
Do ponto de vista social, a Prefeitura propõe
permitir 20% a mais de área construída para
empreendimentos com 80% das unidades
destinadas a pessoas de baixa renda. As
diferenças entre a atual e a versão original do
projeto elaborada pela gestão do ex-prefeito João
Doria são importantes.
No projeto de Doria, ao contrário do atual,
eliminava-se o limite de altura para os prédios, o
que provocou críticas de urbanistas. De acordo
com o Plano Diretor Estratégico aprovado em
2014, o adensamento da cidade devia ocorrer
nas Zonas de Eixos de Estruturação Urbana
(ZEU), que se situam ao longo de grandes
avenidas com boa oferta de transporte público.
Alegavam os críticos da mudança que ela feria
esse princípio.
Outro ponto da proposta original, que causou
polêmica e foi agora retirado, é a redução em
30% da outorga onerosa paga pelo construtor
que deseja erguer prédios com limite além do
estabelecido para a região. Essa era uma
reivindicação da indústria da construção. A
justificativa de Fernando Chucre é que “esse
ponto foi retirado porque a outorga, embora
varie muito, representa no máximo de 4% a 5%
do valor da obra. Não é significativo em relação
ao valor do empreendimento. Ao mesmo tempo,
ela constituiu uma fonte forte de financiamento
para habitação e mobilidade em São Paulo”.
A consulta pública deve durar um mês. A
previsão é que o projeto da nova Lei do
Zoneamento, a ser elaborado após a análise das
propostas feitas durante as audiências públicas,
seja encaminhado à Câmara Municipal ainda este
ano. A Lei do Zoneamento deve ser tratada com
cuidado por causa das consequências de
qualquer mudança nesse setor para o
ordenamento urbano. Isso justifica a atitude do
governo municipal, de agir com cautela e
moderação. É de esperar que o mesmo princípio
seja observado nas audiências públicas. Nelas, os
vários setores interessados no debate do
zoneamento poderão confrontar seus pontos de
vista em busca de soluções equilibradas.
A Associação Brasileira de Incorporadoras
Imobiliárias (Abrainc), uma das entidades que
representam o setor da construção civil, já
marcou posição. Acha as mudanças tímidas e
afirma que itens como o custo elevado da
outorga onerosa e as delimitações das dimensões
dos imóveis “restringem de forma relevante as
áreas de atuação do mercado”.
Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-
informacoes,mudancas-na-lei-do-
zoneamento,70003083186
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Grupo de Comunicação
É possível segurar quase tudo
Em tese, o Brasil poderia ter um seguro que
garantisse indenização dos prejuízos decorrentes
de um acidente ambiental como o vazamento de
óleo no Nordeste
Antônio Penteado Mendonça*, O Estado de S.
Paulo
Em função do óleo que atingiu o litoral brasileiro,
causando um dos maiores desastres ambientais
da história, um bom número de pessoas tem me
perguntado se existe um seguro para este
acidente. A resposta é: sim, existe seguro para
cobrir danos ambientais. Mas, na prática, ele
funciona exatamente ao contrário do que as
pessoas estão me perguntando. É a apólice do
causador do dano que indeniza os prejuízos
decorrentes do acidente e a pergunta que me
tem sido feita é se o Brasil poderia contratar um
seguro para garantir diretamente o pagamento
dos prejuízos bilionários causados pelo óleo.
Em tese, o Brasil poderia contratar um seguro
que garantisse a indenização dos prejuízos
decorrentes de um acidente ambiental como
este. Seria uma apólice contratada pelo governo
brasileiro para efetuar o pagamento dos prejuízos
decorrentes de um vazamento de petróleo que
atingisse o litoral.
As garantias poderiam ser amplas, incluindo as
medidas de proteção para impedir que o óleo
atingisse a costa, a limpeza das áreas atingidas,
a destruição dos resíduos retirados, a
recuperação de manguezais, costeiras, praias,
ilhas e outras áreas afetadas, os custos para
repovoamento de áreas em que a poluição
afetasse a vida marinha, etc.
A primeira grande dificuldade seria determinar os
capitais segurados e, a segunda, pagar o prêmio
do seguro. Uma apólice desta natureza só faria
sentido com capitais segurados na casa dos
bilhões de dólares. Para dar uma ideia, os
prejuízos causados pelo naufrágio de uma
plataforma da petroleira BP, no Golfo do México,
alguns anos atrás, ultrapassaram US$ 40 bilhões,
abalando seriamente a saúde da empresa.
É difícil calcular os prejuízos sofridos pelo Brasil
em função do vazamento criminoso de óleo que
atingiu a costa – se não pela intenção de causar
o dano, pela não comunicação do acidente
quando da sua ocorrência.
O País foi pego de surpresa por uma mancha de
óleo gigantesca que se move submersa, fora do
alcance dos meios de vigilância, incluídos
satélites. Levada pelas correntes, a mancha foi
se subdividindo e se espalhando por uma imensa
área, que abrange todos os Estados do Nordeste,
atingidos com mais ou menos severidade, em
função das correntes, do tipo de costa, da
vegetação e da fauna de cada um.
Não é comum um seguro com estas coberturas.
Eu diria mesmo que não há nenhuma apólice
contratada por um país para fazer frente aos
danos ambientais decorrentes de um acidente de
grandes proporções, seja ele de que natureza
for. Da mesma forma que o governo norte-
americano não tinha seguro para indenizar os
danos causados pelo naufrágio da plataforma da
BP, o governo da
Califórnia ou o governo português não têm uma
apólice para indenizar os danos causados pelos
incêndios florestais que atingem seus territórios
anualmente.
Mas isto não significa que o risco não possa ser
segurado. Pode. Apenas as condições dos
seguros estão além da capacidade de pagamento
dos eventuais segurados.
O que é comum se ter são apólices contratadas
por empresas e pessoas para protegerem-se de
riscos naturais e mesmo de eventos de origem
humana com grande capacidade de destruição.
Neste sentido, as apólices patrimoniais brasileiras
disponibilizam garantia para uma série de riscos
com este perfil. E as apólices internacionais,
especialmente as desenhadas para grandes
empresas, costumam ter coberturas ainda mais
abrangentes.
Além disso, o seguro de danos ambientais tem
como cobertura mais importante a indenização
dos prejuízos causados ao meio ambiente, a
pessoas e a patrimônios em função de um
grande acidente atingir uma determinada área ou
região.
Data: 11/11/2019
75
Grupo de Comunicação
Uma das maiores indenizações pagas na carteira
de responsabilidade civil foram os danos
decorrentes do naufrágio do petroleiro Exxon
Valdez na costa do Alasca. Os valores chegaram
a vários bilhões de dólares.
Por estas e por outras, não é de se esperar que
empresas sérias, com potencial de causar danos
desta natureza, não tenham seguros para fazer
frente a uma eventualidade.
*ANTONIO PENTEADO MENDONÇA É SÓCIO DE
PENTEADO MENDONÇA E CHAR ADVOCACIA E
SECRETÁRIO-GERAL DA ACADEMIA PAULISTA DE
LETRAS
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e
-possivel-segurar-quase-tudo,70003084386
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Data: 11/11/2019
76
Grupo de Comunicação
Realidade do Compliance hoje e sua
evolução após a vigência da Lei
Anticorrupção brasileira
O sucesso na implantação de um programa de
integridade e na adoção de práticas de
conformidade que buscam reduzir os diversos
riscos aos quais se encontram submetidos uma
empresa deve ser regido por regras e orientações
de conduta próprias
Rejane Espósito*
A Lei Anticorrupção brasileira (Lei nº 12.846/13)
completa seus 6 anos de vigência e com o
decorrer de sua consolidação em nosso
ordenamento jurídico (foi regulamentada em
2015 pelo Decreto 8.240/15), verifica-se que é
cada vez maior a busca e a adesão das empresas
brasileiras pela implantação dos mecanismos de
integridade (programas de compliance), tal como
citado na referida legislação, de forma que se
tornem cada vez mais sustentáveis e preparadas
para os riscos e desafios do mundo corporativo.
Não só as grandes corporações, muitas dessas já
engajadas em programas de integridade e com
estruturas de compliance consolidadas dada a
origem de suas matrizes (tais como, por
exemplo, as que já aplicavam o Foreign Corrupt
Practices Act – FCPA e o UK Bribery Act), mas
também as pequenas e médias empresas (PMEs)
vêm aperfeiçoando ou mesmo implantando
programas de integridade, estabelecendo um
conjunto de procedimentos internos buscando
evitar, detectar e sanar a prática de desvios,
fraudes, irregularidades e atos ilícitos em geral
por seus administradores, empregados e
representantes, contra a administração pública,
bem como por seus fornecedores e prestadores
de serviços, além de adotar sistemas internos
que contemplam o cuidado e a fiscalização do
atendimento às normas em geral, a estrutura de
governança e o arcabouço ético da organização,
preservando seus valores fundamentais em seu
dia a dia.
A adoção dessas medidas, vale ressaltar, não só
cria um ambiente de transparência e
sustentabilidade nas empresas, como também
proporciona tanto a prevenção da ocorrência de
ilicitudes previstas nas normas cogentes, como a
atenuação das penalidades impostas pela lei,
caso ocorra uma ilicitude pontual.
De acordo com a pesquisa realizada pela
International Chamber of Commerce – Brasil
(ICC Brasil) em parceria com a Deloitte, a qual
versa sobre a Integridade corporativa no Brasil –
Evolução do compliance e das boas práticas
empresariais nos últimos anos, abordando o
estágio evolutivo das empresas que atuam no
País em relação a adoção de prática de
compliance, anticorrupção e promoção da
integridade corporativa, destaca-se os seguintes
pontos:
“1 – O compliance evoluiu, mas tem espaço para
crescer – de um modo geral as empresas
apresentaram evolução consistente na adoção de
práticas de compliance pesquisadas. O resultado
reflete uma sofisticação do ambiente
regulamentar no País, com a entrada em vigor de
importantes leis (Lei Anticorrupção e a Lei de
Governança em Estatais), bem como o impacto
das investigações conduzidas pela operação Lava
Jato. Há, no entanto, espaço para crescimento na
implantação de medidas de conformidade entre
as organizações, uma vez que apenas dois terços
estão em fase de adoção de ao menos 15 das 30
práticas pesquisadas até 2020.
2 – Dados estatísticos do crescimento: empresas
com receita menor que R$ 100MM estão
promovendo um salto na adoção de práticas de
compliance, mas ainda estão distantes das
empresas de maior porte. Empresas de capital
nacional também estão em evolução e tendem a
se aproximar do patamar de empresas de capital
estrangeiro ou misto:
Adoção de ao menos 15 das 30 práticas
pesquisadas pelas empresas
3 – Colaboração x Conformidade: crescimento
expressivo na avaliação de riscos na cadeia de
fornecedores sinaliza um desafio no ecossistema
de negócios, de forte cooperação entre as
empresas:
Avaliam risco na cadeia de fornecedores:
4 – Controles no foco: medidas de controle se
intensificam buscando ajustar seus processos a
novas regulações e demandas de negócios.
Data: 11/11/2019
77
Grupo de Comunicação
Pretendem implementar em 2018-2020
5 – Políticas e processos se tornam mais formais:
maior formalização de procedimentos e
incorporação de tendências em códigos e
políticas refletem uma realidade de negócios de
maior transparência.
Pretendem implementar em 2018-2020”
Com base nesses dados, nota-se, portanto, que o
grande desafio atual é não só desenvolver um
programa de integridade, mas colocá-lo
efetivamente em prática e atuante. No cenário
que vivemos, 6 anos após a vigência da Lei
Anticorrupção e no curso de uma ampla
mobilização ética e de transparência pela qual
passam as empresas brasileiras no curso da
deflagração de operações anticorrupção, tais
como Lava Jato e afins, que visam coibir e
repreender as diversas práticas de corrupção em
nosso país, é latente que os programas de
integridade não só agregam valor às empresas
como criam ambientes corporativos mais
salutares e produtivos.
Diante desse cenário, importante destacar que o
sucesso na implantação de um programa de
integridade e na adoção de práticas de
conformidade que buscam reduzir os diversos
riscos aos quais se encontram submetidos uma
empresa, sejam eles de reputação, imagem,
financeiros, regulatórios ou operacionais, deve
ser regido por regras e orientações de conduta
próprias, devidamente codificado e divulgado no
ambiente corporativo, o qual deve determinar
limites e parâmetros claros de atuação e zelar
pela transparência nas relações com terceiros.
Ademais, é de suma importância destacar, com
certa obviedade, que não basta existir um código
de ética e conduta vigentes ou um programa
amplo e definido de integridade em uma empresa
para que os resultados sejam atingidos. Adotar
medidas como o treinamento periódico de
profissionais para compreensão e o cumprimento
das disposições do programa e a criação de um
órgão interno, dotado de total independência e
autonomia, responsável pela aplicação das regras
de compliance e sua fiscalização, são elementos
essenciais na busca dessa conformidade tão
importante nos dias atuais.
*Rejane Espósito é sócia do Gaia Silva Gaede
Advogados
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/realidade-do-compliance-hoje-e-sua-
evolucao-apos-a-vigencia-da-lei-anticorrupcao-
brasileira/
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Data: 11/11/2019
78
Grupo de Comunicação
Macaco de pé sobre árvores
Nossos ancestrais podem ter sido bípedes antes
mesmo de descerem das árvores
Fernando Reinach, colunista
Por volta de 10 ou 15 milhões de anos atrás,
alguns macacos deixaram de viver nas florestas,
pulando de galho em galho, e passaram a viver
na savana, se locomovendo sobre o solo plano.
De alguma forma ainda desconhecida, essa
linhagem começou a caminhar usando só as
pernas, liberando os braços para outras funções.
E foram esses macacos que deram origem aos
nossos ancestrais.
Até hoje, a hipótese mais aceita é a de que eles
desceram das árvores ainda usando os quatro
membros para se locomover no solo e só depois
adotaram a postura ereta. Gorilas e chimpanzés
se deslocam dessa maneira - nas árvores, usam
os quatro membros para se pendurar e, no solo,
caminham usando a sola das patas traseiras e o
dorso das mãos.
A novidade é o esqueleto de um macaco que
viveu 11,6 milhões de anos atrás na região da
Alemanha. Tudo indica que ele andava de pé nas
árvores, como meu filho, que, para meu
desespero, insistia em se equilibrar sobre os dois
pés nos galhos, segurando um galho aqui e outro
acolá.
Os chimpanzés de Fongoli fornecem evidências
de como pode ser estressante lidar com
temperaturas que chegam a 43 graus.
Em árvores, chimpanzés usam os quatro
membros para se pendurar e, no solo, caminham
usando a sola das patas traseiras e dorso das
mãos Foto: Pixabay
A beleza dessa área de investigação científica é a
possibilidade de deduzir a postura e o método de
locomoção de um macaco analisando seu
esqueleto. A inserção da coluna no crânio, a
posição relativa dos ossos longos da perna em
relação ao quadril e a inserção da coluna
vertebral no quadril é muito diferente em
quadrúpedes e bípedes.
Por exemplo, macacos que usam os quatro
membros para se pendurar possuem um polegar
capaz de agarrar um galho também nos
membros inferiores, o que não ocorre no nosso
caso. Nosso dedão do pé não consegue agarrar
nada, mas, apoiado no chão, ajuda no equilíbrio.
Assim, de posse de um esqueleto fóssil, os
cientistas conseguem deduzir, com razoável
precisão, seu modo de vida.
Os quatro esqueletos dessa nova espécie de
macaco, denominada Danuvius guggenmosi,
foram encontrados na Baviera. O animal deveria
pesar entre 17 e 31 quilogramas e
provavelmente medir por volta de um metro de
altura. Seu esqueleto indica que ele tinha um
peito largo e os braços longos pendentes,
paralelos à coluna vertebral, como ocorre em
humanos.
Além disso, a inserção da coluna vertebral no
crânio e na bacia indicam que o corpo teria uma
postura ereta parecida com a encontrada em
seres humanos e muito diferente de todos os
outros macacos conhecidos.
Todas essas características indicam que ele era
um bípede, se locomovendo sobre duas pernas a
maior parte do tempo. Se fossem esses os únicos
achados, poderíamos supor que esse macaco
vivia no solo, já tendo abandonado as árvores.
Mas a estrutura dos pés conta outra história. Os
pés são parecidos com os pés de macacos que
vivem em árvores, com o polegar oposto aos
outros dedos, que são longos e diferentes das
espécies que deram origem ao Homo sapiens.
Essa estrutura dos pés não é condizente com um
animal que caminhava no chão, no qual o pé é
plano e os dedos ajudam no equilíbrio, mas são
incapazes de agarrar um objeto. Os pés desse
macaco são apropriados para agarrar galhos e
troncos finos de árvore. Tudo isso sugere que ele
andava sobre as árvores, de pé, usando os
membros inferiores para agarrar os troncos e,
provavelmente, braços e mãos para ajudar no
equilíbrio. Algo parecido com o que as crianças
fazem ao caminhar em troncos, com a vantagem
e segurança de possuir pés que agarram o
tronco.
Essa descoberta abre a possibilidade de nossos
ancestrais, que desceram das árvores para viver
nas planícies, já serem bípedes antes de descer
das árvores. Nesse modelo, à medida que esses
macacos ficavam mais tempo no solo, eles foram
Data: 11/11/2019
79
Grupo de Comunicação
perdendo a capacidade de usar os pés para
agarrar troncos e desenvolveram pés planos,
semelhantes aos nossos.
São descobertas como essa que vão, aos poucos,
nos ajudando a imaginar os possíveis caminhos
que nos levaram das árvores às savanas. Saber
mesmo como isso ocorreu só vai acontecer
quando forem descobertos esqueletos desses
nossos longínquos ancestrais.
MAIS INFORMAÇÕES: A NEW MIOCENE APE AND
LOCOMOTION IN THE ANCESTOR OF GREAT
APES AND HUMANS. NATURE.
HTTPS://DOI.ORG/10.1038/S41586-019-1731-0
(2019)
*FERNANDO REINACH É BIÓLOGO
https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,ma
caco-de-pe-sobre-arvores,70003082261
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Data: 11/11/2019
80
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Só 6% das cidades atingem meta de
saneamento
Apenas 343 municípios do país cumprem
requisitos de cobertura para prorrogar atuais
contratos
Cerca de 6% dos municípios brasileiros cumprem
os requisitos do novo marco legal do saneamento
para a prorrogação de seus contratos com as
atuais prestadoras de serviço. Das 5.570 cidades,
apenas 343 já têm um índice de cobertura acima
de 90% para o abastecimento de água e de 60%
para a coleta e o tratamento de esgoto, segundo
uma radiografia do setor feita pelo governo.
Os números dão uma ideia do impacto que a
nova legislação pode trazer às companhias de
água e esgoto, principalmente públicas, que
podem perder seus negócios e enfrentar riscos à
sua própria existência. Já o governo federal
encara esses números como uma evidência de
que os serviços hoje são muito ruins e justificam
maior abertura à concorrência.
O projeto de lei com uma reforma no marco legal
do saneamento básico deve ser votado no
plenário da Câmara até o fim deste mês.
A essência do projeto é vedar novos contratos de
programa (que as prefeituras normalmente
assinam de forma direta com as companhias
estaduais de água e esgoto) e privilegiar a figura
dos contratos de concessão (com a
obrigatoriedade de concorrência pública e
maiores chances de participação da iniciativa
privada).
Os atuais contratos de programa que vencem até
2033 podem ser prorrogados por cinco anos, no
máximo, contanto que cumpram esses dois
requisitos: 90% de abastecimento de água e
60% de esgoto tratado. O que não se sabia, com
dados precisos, era como esse sarrafo é difícil de
alcançar.
Dos 343 municípios que ultrapassam a linha de
corte, os serviços de saneamento são operados
da seguinte maneira: 230 sociedades de
economia mista (como a paulista Sabesp e a
paranaense Sanepar), 80 autarquias, 31
companhias privadas e duas públicas.
Desses contratos com bons indicadores, 178 já
estão vencidos, expiram antes de 2033 ou não
têm seus prazos de vigência registrados no
Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento. Os demais têm validade que vai
além de 2033.
Para o presidente da Associação Brasileira das
Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe),
Marcus Vinícius Neves, o projeto pode
desestruturar o mercado e jogar contra o desejo
do governo: a universalização dos serviços.
Na avaliação de Neves, é incorreto pegar
números isolados, município por município, dos
contratos de programa. Recorre à experiência da
Companhia de Água e Esgotos da Paraíba
(Cagepa), que ele também preside, para ilustrar
como cidades maiores já conseguiram superar os
requisitos exigidos de tratamento de dejetos.
João Pessoa e Campina Grande processam,
respectivamente, 77% e 88% do esgoto que
produzem. “Elas representam, juntas, mais de
um terço de toda a população urbana do Estado.”
Outras localidades menores, como Cajazeiro e
Santa Rita, ainda não chegaram lá. Isso mostra,
segundo Neves, uma das supostas
inconsistências do modelo defendido pelo
governo: municípios médios e pequenos não
terão viabilidade, sozinhos, para expandir seus
serviços sem as receitas de cidades mais
lucrativas.
Outra crítica é que, se for justamente uma cidade
superavitária a perder o contrato, as companhias
estaduais ficarão sem condições de atender às
pequenas.
O governo federal discorda e, por isso mesmo,
defende mecanismo pelo qual as Assembleias
Legislativas deverão aprovar blocos estaduais
misturando “filé com osso” na licitação dos
serviços.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/11/1
1/so-6-das-cidades-atingem-meta-de-
saneamento.ghtml
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Data: 11/11/2019
81
Grupo de Comunicação
O papel das distribuidoras no novo mercado
do gás
O segmento de distribuição é um elo
fundamental na cadeia de gás canalizado. Seu
papel, basicamente, consiste em implantar redes,
operá-las, mantê-las e distribuir o gás com
qualidade e segurança, atendendo a usuários
industriais, residenciais, comerciais, veiculares e
termelétricas em sua área de concessão.
Por essas atividades, as concessionárias recebem
uma parcela da tarifa -a chamada ‘margem de
distribuição’ - remuneração que, em média,
corresponde a 17% do total pago pelos usuários.
Outros 48% equivalem ao preço da molécula de
gás e seu transporte, enquanto o restante é
carga tributária.
No novo plano, usinas térmicas a gás ficariam
situadas no litoral e desagregadas da rede de
distribuição
Esses números evidenciam qual é o problema do
preço para o consumidor do gás no Brasil: o
custo da molécula do gás é o que tem maior peso
na tarifa. As distribuidoras não produzem gás e
nem o processam ou transportam. Tampouco
ganham um centavo ao vendê-lo - elas o
comercializam a preço de custo. E quanto maior
o volume consumido pelo usuário, menor a
margem de remuneração. Não é, portanto, a
cobrança da margem de distribuição que ameaça
a criação ou sobrevivência das usinas
termelétricas - essa margem, em média, é de
apenas 3% da tarifa dessas usinas. Logo, a
competitividade desse negócio está atrelada à
eficiência de seu projeto, aos seus custos de
operação e capital e, principalmente, ao preço da
molécula de gás.
É importante essa informação porque as
termelétricas aparentemente foram eleitas como
destino prioritário do gás proveniente do Pré-sal
no programa Novo Mercado de Gás. No plano, as
usinas ficariam situadas no litoral e desagregadas
da rede de distribuição, modelo que, além de não
contribuir com receitas para os Estados, perpetua
a dificuldade de expansão da rede de gasodutos
para o interior pela ausência de consumidores
âncora.
A melhor forma de as distribuidoras colaborarem
com o Novo Mercado é realizar o que sabem
fazer: implantar, operar e manter sistemas de
distribuição e agregar novos consumidores e
mercado. Para isso, dependem de um sinal
econômico (preço da molécula e um custo de
transporte) que viabilize a substituição de outros
combustíveis (mais poluentes, caros e/ou menos
eficientes) pelo gás natural.
Vale esclarecer que o conceito das concessões de
distribuição de gás canalizado é similar ao de
condomínios, em que todos contribuem para o
bem comum. Se um não honrar sua cota, os
demais são onerados. Neste esforço, as tarifas
devem ser isonômicas para as indústrias e sem
subsídios para os usuários que estejam próximos
às redes de transporte ou distribuição. A tarifa
deve ser postal, de modo a estimular a
implantação em localidades mais distantes.
Discordamos dos discursos inflamados que
pregam a quebra do “monopólio das
distribuidoras”: esse serviço de rede é um
monopólio natural semelhante a concessões
como energia elétrica, saneamento etc.
O chamado mercado livre será concretizado com
o fim da exclusividade da comercialização do gás,
permitindo que outros agentes possam vender o
gás ao cliente final. Mas a movimentação deste
gás é atribuição da distribuidora - e é correto que
assim permaneça. Não podemos esquecer que o
mercado livre depende basicamente da
competição na oferta do gás. O estado de São
Paulo dispõe de regulamentação completa e
exemplar da livre comercialização desde 2011,
tem registrados 14 comercializadores e nem por
este motivo surgiu concorrência na venda de gás,
ou seja, sem diferentes ofertantes de gás não há
possibilidade de se instalar um novo mercado.
Data: 11/11/2019
82
Grupo de Comunicação
Nessa discussão, qualquer diagnóstico sobre os
Estados e suas agências reguladoras deve antes
de tudo priorizar a boa qualidade da regulação
praticada cujos parâmetros felizmente não se
limitam a questões do tipo “Consumidor livre-
com duto dedicado e tarifa específica”.
Antes de qualquer medida apressada, devem
pautar o debate algumas perguntas obrigatórias:
1- Para quem serve este tipo de regulação? 2-
Qual a consequência para a totalidade da
concessão e de milhares de consumidores
residenciais, comerciais e de centenas de
indústrias que não tenham esse privilégio? 3- Por
que é necessário um duto dedicado se estamos
dentro de uma concessão estadual que deve
atender ao interesse da totalidade dos
consumidores? 4- E por que a concessionária não
poderia implantá-lo? 5- Como podemos
considerar a regulação do Rio de Janeiro a mais
avançada do país se as revisões tarifárias estão
atrasadas há dois anos, o regulamento que
disciplina o assunto mercado livre atenta contra o
contrato de concessão, o comercializador não
está disciplinado e sofreu embargos de
praticamente todos os agentes interessados?
Não é possível promover mudanças sem a
necessária análise de impacto regulatório. Uma
indesejável quebra sistemática de disciplinas
estabelecidas pelos contratos de concessão terá
como efeito um grave aumento do risco de
judicialização e, pior, sem qualquer benefício
para o desenvolvimento do mercado. A boa
regulação está muito distante de simples
estereótipos ou frases feitas; cabe, sim, o
fortalecimento, a independência e a atuação
técnica e transparente das agências reguladoras
estaduais.
Muito precisa ser realizado para o
estabelecimento de um mercado livre e
competitivo no Brasil. A questão é focar nas
questões certas - desde a Exploração e Produção
(E&P) até o compartilhamento das instalações,
passando por uma legislação adequada para os
gasodutos de transporte. O Termo de
Compromisso de Cessação (TCC) assinado pela
Petrobras junto ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) mostra um caminho
correto.
É preciso valorizar o papel das distribuidoras.
Elas desenvolvem o mercado e atraem novos
clientes - fator essencial para ganhar escala, o
que é indispensável para o sucesso do Novo
Mercado de Gás. A distribuição é a cauda do
sistema a quem não compete abanar o cachorro,
mas com certeza ajuda a equilibrá-lo.
Zevi Kann é sócio-diretor da Zenergas
Consultoria desde 2011. Dirigente da Comissão
de Serviços Públicos de Energia-SP e da Agência
Reguladora de Saneamento e Energia do Estado
de São Paulo (Arsesp) de 1998 a 2011.
https://valor.globo.com/opiniao/coluna/o-papel-
das-distribuidoras-no-novo-mercado-do-
gas.ghtml
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Data: 11/11/2019
83
Grupo de Comunicação
Eletronuclear negocia R$ 1 bi de
empréstimo com banco dos EUA
Recursos serão destinados à extensão da vida útil
da usina de Angra 1 para 2044
Braço da Eletrobras de geração de energia
nuclear, a Eletronuclear negocia a contratação de
um financiamento no valor de R$ 1 bilhão com o
US Eximbank, a agência de crédito à exportação
do governo dos Estados Unidos. Os recursos
serão destinados ao investimento na extensão da
vida útil da usina nuclear de Angra 1, de 40 para
60 anos, que utiliza equipamentos fornecidos
pela americana Westinghouse.
“As tratativas estão avançadas”, afirmou o
presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães,
ao Valor. Segundo ele, um financiamento inicial,
da ordem de 5% do valor total, deverá ser
assinado ainda neste ano.
Na última semana, a Eletronuclear apresentou
formalmente à Comissão Nacional de Energia
Nuclear (Cnen) o pedido de renovação da licença
operacional da usina por um período de 20 anos.
A primeira usina nuclear brasileira entrou em
operação em 1985 e tem autorização para
funcionar até 2024.
Segundo Guimarães, pela regulação, a
Eletronuclear poderia fazer o pedido de extensão
da licença de operação cinco anos antes do
vencimento. Caso a CNEN dê o aval, a
termelétrica terá licença para operar até 2044.
O presidente da Eletronuclear lembrou que a
usina terá um custo relativamente baixo a partir
de 2025 e contribuirá com 640 megawatts (MW)
de capacidade para o sistema. A renovação da
licença, se aprovada, ocorrerá justamente no
período em que o governo brasileiro planeja
substituir um parque gerador a óleo combustível,
mais caro e poluente, previsto para ser
descontratado entre 2023 e 2025.
Nessa linha, a medida poderá contribuir para a
agenda de desoneração tarifária iniciada pelo
governo Michel Temer e mantida por Jair
Bolsonaro, junto com a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel).
Até 2012, a energia de Angra 1 era contratada
por Furnas. Depois dessa data, a energia da
usina passou a ser comercializada por meio de
cotas contabilizadas pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e
rateadas por todas as distribuidoras de energia
do país. Segundo Guimarães, o valor da cota
atualmente é de R$ 230 por megawatt-hora
(MWh).
De acordo com a Eletronuclear, os Estados
Unidos já realizaram extensão do prazo de
operação de mais de 70 usinas nucleares. Na
maioria dos casos, a vida útil delas passou de 40
para 60 anos. Naquele país, também já foram
iniciados estudos que podem estender a
operação das usinas para até 80 anos.
Em paralelo aos planos de extensão da vida útil
de Angra 1, a companhia segue aguardando da
definição do governo pelo modelo de parceria
internacional para a conclusão da usina nuclear
de Angra 3. Após a definição do modelo, o
governo deverá fazer um processo de seleção
para a escolha do parceiro. A ideia é que o novo
sócio aporte os recursos necessários para a
conclusão da construção da usina, de cerca de R$
15,5 bilhões.
O empreendimento, que está 64% concluído,
teve as obras suspensas em setembro de 2015
por falta de pagamento a fornecedores e
desdobramentos da força tarefa da Lava-Jato.
Com 1.405 MW de capacidade, a usina está
prevista para entrar em operação em janeiro de
2026.
Hoje, a Eletronuclear gasta cerca de R$ 2,5
milhões por mês com manutenção dos
equipamentos da obra e cerca de R$ 55 milhões
mensais em juros da dívida da construção da
usina com BNDES e Caixa Econômica Federal.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/11/eletronuclear-negocia-r-1-bi-de-
emprestimo-com-banco-dos-eua.ghtml
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Data: 11/11/2019
84
Grupo de Comunicação
Shell defende regime único de concessão
nos leilões
Ausente nos dois eventos realizados na semana
passada pela ANP, multinacional apoia o fim do
sistema de partilha
Uma das principais petroleiras privadas
estrangeiras com investimentos no Brasil, a
anglo-holandesa Shell reforçou o coro em defesa
do fim do regime de partilha de produção, depois
de se ausentar dos leilões realizados na semana
passada. Segundo o presidente da companhia no
Brasil, André Araujo, um modelo regulatório
único de concessão no país seria interessante
para todos, inclusive para o governo, já que os
bônus de assinatura também seriam elevados,
devido à competição.
“[Devido a] grandes leilões do pré-sal que já
aconteceram, e o que a gente imagina que
devam ser os próximos blocos a serem leiloados,
e a necessidade de uma simplificação dos
modelos, está na hora, sim, de pensarmos de
uma forma muito aberta no regime único de
concessão, que é o regime que faz com que o
mercado defina claramente como sai o bônus”,
disse Araujo, na última sexta-feira, em evento
promovido pela FGV.
Ele destacou que, nesse terceiro trimestre, os
resultados das petroleiras privadas foram abaixo
do que os analistas previram e o bônus que as
empresas estariam dispostas a pagar seria
menor. No caso dos leilões da última semana,
sob o regime de partilha, porém, os bônus eram
fixos e elevados.
“No momento em que houver uma série de
descobertas, e todas essas [áreas] que estão
sendo exploradas nesse momento do pré-sal se
materializarem em óleo, comercialmente factível,
não precisa ninguém dizer que o bônus vai ser
alto. O bônus vai ser alto. É a natureza. E a
nossa indústria tem a capacidade suficiente de
fazer uma avaliação e dar retornos para o
governo adequadamente para o que se espera
daquelas áreas”, completou o executivo.
As duas licitações da última semana - o leilão do
excedente da cessão onerosa e a 6ª Rodada de
Partilha - ofereceram nove áreas do pré-sal para
o mercado, por R$ 114,35 bilhões em bônus de
assinatura. No entanto, apenas três áreas foram
contratadas, por R$ 75 bilhões, sendo duas pela
Petrobras com parceria de empresas chinesas e
uma arrematada integralmente pela estatal
brasileira.
Segundo o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP),
o resultado da 6ª Rodada de partilha indica a
“oportunidade de ajustes nas regras vigentes”.
Em nota, a entidade defendeu o fim da partilha e
sugeriu um calendário de leilões menos
concentrado e a readequação das condições
mínimas de participação (bônus de assinatura e
percentuais de excedente em óleo, por exemplo).
A entidade destacou ainda que a indústria
petrolífera mantém apetite pelo Brasil.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/11/shell-defende-regime-unico-de-concessao-
nos-leiloes.ghtml
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Data: 11/11/2019
85
Grupo de Comunicação
Governo marca reuniões com petroleiras
internacionais
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, pretende conversar com todas as
empresas que estavam inscritas nos leilões de
petróleo
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, chamou as gigantes internacionais
do petróleo para um encontro “cara a cara” já
nesta semana em Brasília para discutir os
resultados dos últimos leilões do pré-sal. O
objetivo de Albuquerque é entender o que
concretamente levou as “majors” - como são
conhecidos no mercado os pesos-pesados da
indústria petrolífera - a desistir em bloco do que
era considerado pelo governo brasileiro um novo
marco no desenvolvimento do setor.
Albuquerque pretende chamar todas as
companhias que se cadastraram para os leilões
da última semana - 14 para disputar os
excedentes da cessão onerosa e 17 para a sexta
rodada -, conforme antecipou o Valor PRO,
serviço de notícia em tempo real do Valor na
sexta-feira. “Vamos procurar uma a uma, fazer o
“one-on-one”, como fizemos antes do leilão, para
saber. Porque a gente tem que preparar os
leilões do ano que vem”, disse ele.
Internamente, a equipe técnica do Ministério de
Minas e Energia admite que houve surpresa com
o resultado da sexta rodada, onde a Petrobras
deixou de arrematar áreas que tinha direito de
preferência. Porém, em relação ao leilão da
cessão onerosa, o sentimento é de que o governo
realizou um grande feito, conforme reportou uma
fonte oficial.
O motivo está nos números do megaleilão, que
teve um resultado econômico de 70%, ao
assegurar o pagamento da maior parte do bônus
de R$ 106 bilhões e, ao mesmo tempo, permitiu
que o país praticamente dobrasse suas reservas
de 12 para 22 bilhões de barris de óleo
equivalente (boe).
Desde a confirmação dos resultados, o governo
dá sinais cada vez mais claros de que pretende
acabar com o regime de partilha, e não apenas
calibrar os editais de contratação com havia
demonstrado inicialmente. O ministro reafirmou
ao Valor que aprofundará as análises a partir do
direito de preferência da Petrobras e pontos
específicos do modelo.
Por conta do grande volume das reservas, da
qualidade do óleo e do baixo risco exploratório no
pré-sal, o governo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva adotou, em 2010, o regime de
partilha, em contraposição ao modelo de
concessão. No novo modelo, a União se torna
dona do óleo extraído do pré-sal, comercializando
no mercado internacional pela PPSA e
remunerando as petroleiras no cálculo sobre os
custos da produção.
Sobre o abandono do regime de partilha,
Albuquerque disse que é preciso ver qual o real
benefício para o país, sem perder muito tempo
com isso. “Não podemos ficar discutindo como
ficamos na cessão onerosa por cinco ou seis
anos. Perdemos quanto nisso daí?”, afirmou.
Se vale abrir mão do ganho extraordinário
oferecido pelo contrato de partilha ao retomar a
concessão no pré-sal, o ministro firma posição no
pragmatismo: “O ganho vai ter desde que haja
exploração. Se não houver, não vai ter ganho”,
resumiu. Na concessão, as petroleiras são donas
do óleo e compensa o estado por meio do
pagamento de royalties.
Na sexta-feira, Albuquerque comentou a
declaração do presidente da Petrobras, Roberto
Castello Branco, de que a partilha cria ambiente
propício à corrupção. Ele disse que tal modelo foi
adotado somente em países com regimes
fechados ou pouco transparente. “Entre os dez
maiores produtores do mundo, e o Brasil é o
décimo, só três países têm a partilha, a China, o
Iraque e a Rússia”, afirmou.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/11/governo-marca-reunioes-com-petroleiras-
internacionais.ghtml
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Data: 11/11/2019
86
Grupo de Comunicação
Multinacionais mantêm interesse nas
reservas brasileiras
Ausentes dos megaleilões no Brasil de áreas
consideradas entre as mais atrativas do mundo
para a exploração de petróleo, na semana
passada, grandes petroleiras estrangeiras
privadas como Shell, Chevron, Total, Galp e
Wintershall Dea sinalizam interesse em avaliar
possibilidades de investir em futuros leilões no
país.
Indagados pelo Valor sobre as razões para não
terem oferecido lances nos leilões, as petroleiras
foram evasivas. A Royal Dutch Shell respondeu
que tem “um portfólio de ativos de alta qualidade
e oportunidades de desenvolvimento no Brasil”.
Acrescentou que “continuaremos a avaliar novas
oportunidades de investir no país, alinhadas às
nossas expectativas de investimento e
capacidade de agregar valor máximo aos nossos
acionistas de maneira segura e socialmente
responsável”.
A americana Chevron disse que, após uma
avaliação minuciosa das oportunidades, decidiu
não participar da sexta rodada de licitações de
compartilhamento de produção, mas também
sem entrar em detalhes.
Mas adiantou: “Continuamos comprometidos em
aumentar nossa presença no Brasil por meio dos
blocos do pré-sal adquiridos nas rodadas de 2018
e 2019. O país é uma parte importante do
portfólio da Chevron na América Latina. A
Chevron está comprometida com o Brasil a longo
prazo e tem interesse em avaliar possíveis
oportunidades futuras que se encaixam em nosso
portfólio”.
Por sua vez, a Total E&P Brasil disse que não
participou da rodada realizada na quarta-feira
“por entender que a mesma não oferecia
oportunidade para que a companhia atue como
operadora”. Mas, através de porta-voz, a
companhia francesa destacou que “está sempre
avaliando novas oportunidades de negócios e
ativos estratégicos para reforçar sua posição
como operadora no Brasil”.
A Total exemplifica que na 16ª rodada da ANP
arrematou o bloco C-M-541, na Bacia de
Campos, como operadora (40%), em consórcio
com as empresas Qatar Petroleum (40%) e
Petronas (20%).”
A Wintershall Dea, com sede em Hamburgo,
disse ter feito uma avaliação completa,
considerando fatores técnicos e econômicos, que
resultou em uma estratégia de não fazer lance
para essa rodada. “Continuaremos a avaliar
outras opções de crescimento futuro que se
ajustem à nossa estratégia, por exemplo, nas
próximas rodadas de licença”, disse um porta-
voz.
A petroleira alemã diz considerar o Brasil como
uma região importante para seu crescimento
global. Informa que constrói um portfólio de
licenças no país e sobretudo está “muito
satisfeita” com a obtenção de um total de nove
participações de licenças durante as rodadas de
licitações em 2018 e na 16ª rodada do mês
passado.
A petroleira portuguesa Galp Energia, também
uma das 14 empresas escolhidas pelas
autoridades brasileiras para participar no
megaleilão de petróleo, foi outra que acabou sem
fazer propostas.
“A Galp decidiu não participar, pois essa
oportunidade não atendia aos nossos critérios de
investimento, apesar do nosso interesse no
Brasil, explicou o porta-voz da companhia, Diogo
Sousa. A empresa não detalhou quais seriam os
critérios de investimento, nesse contexto
considerado sensível.
Em julho, o presidente da Galp, Carlos Gomes da
Silva, tinha afirmado a analistas que a empresa
adotaria postura prudente no megaleilão para
exploração e produção em mar no Brasil,
considerando que os ativos começavam a ficar
caros, conforme publicou na ocasião a revista
“Época Negócios”.
Na ausência das grandes petroleiras
estrangeiras, o ministro da Economia, Paulo
Guedes, considerou que o fiasco se deve ao
regime de partilha e defendeu a extinção do
modelo de outorga instituído em 2010 pelo
governo Lula.
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Grupo de Comunicação
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/11/11/multinacionais-mantem-interesse-nas-reservas-brasileiras.ghtml
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Lei das estatais não vale para conselho
fiscal, diz Justiça
As recomendações do artigo 17 da Lei das
Estatais para a indicação de conselheiros de
administração não valem para as escolhas para o
conselho fiscal
A 21ª Vara Federal de Minas Gerais manteve o
entendimento de uma liminar de 2018 que
avaliava que as recomendações do artigo 17 da
Lei das Estatais para a indicação de conselheiros
de administração nessas empresas não valem
para as escolhas de integrantes do conselho
fiscal.
O Estado de Minas Gerais levou o caso à Justiça
depois que, no ano passado, a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) questionou indicações
de secretários de Estado para o conselho fiscal da
Cemig. A autarquia, por meio de ofício, dizia que
esse tipo de escolha estava entre as vedações do
artigo 17 da Lei 13.303/2016 e que eram
aplicáveis também ao conselho fiscal.
A companhia preferiu retirar os nomes da pauta,
mas o Estado foi à Justiça e conseguiu a liminar,
que foi confirmada este ano, em sentença de
mérito.
A Procuradoria Federal da CVM comunicou a
decisão aos acionistas que questionaram as
indicações e se disse impedida de apurar
“eventual infração”. A autarquia já protocolou
uma apelação da decisão judicial e aguarda
julgamento.
A Lei das Estatais surgiu com o intuito de ser um
instrumento de prevenção à corrupção e também
de afastar interferências indevidas dos governos
na administração dessas companhias.
O conselho fiscal é o órgão responsável por
fiscalizar os atos da administração e verificar o
cumprimento de seus deveres legais e
estatutários. Os integrantes examinam a
regularidade administrativa e contábil da
empresa, sem se envolver nos atos de gestão e
nos negócios da companhia.
Foi a partir dessa ótica que a Justiça mineira
sustentou o seu entendimento. A avaliação é que
pelo fato de o conselheiro fiscal não interferir na
administração, a lei não trouxe a esses
integrantes as mesmas restrições impostas ao
conselho de administração.
A decisão destacou que não há proibição para
que secretários de Estado ocupem o conselho
fiscal, reforçando que quando a lei trata desse
órgão não faz nenhuma remissão ao artigo 17,
que se refere os conselheiros de administração.
Nesse sentido, o “silêncio” não constituiria “mera
omissão”, mas sim “explicita a vontade do
legislador de tratar de forma diversa tais órgãos
de controle de estatais”. E reforçou que a norma
não poderia ser interpretada por analogia, “como
parece pretender” a CVM.
A Justiça determinou que o governo tem o direito
de fazer as indicações e tornou sem efeito a
orientação da CVM, determinando que a
autarquia não instaure qualquer processo contra
o Estado de Minas ou a Cemig.
O caso começou no ano passado, mas o atual
governo Romeu Zema, do Partido Novo, fez,
neste ano, indicações de cinco secretários
estaduais para o conselho fiscal da Cemig. Três
são efetivos: Gustavo Barbosa (Fazenda); Marco
Barcelos (Infraestrutura e Mobilidade); Elizabeth
Jacometti (Desenvolvimento Social). Eles
receberão R$ 13,7 mil mensais pelo conselho e,
somando o salário de secretário, no total, R$ 23
mil. Os secretários do Meio Ambiente e da Saúde
são suplentes e recebem, no total, R$ 20 mil
mensais. O governo também indicou secretários
para conselhos fiscais de Taesa e Light. Esse
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Grupo de Comunicação
bônus aos secretários, via conselhos de estatais,
foi um ponto polêmico da reforma administrativa
de Zema. Procurado, o governo de Minas não deu
entrevista. A Amec, associação de investidores
no mercado de capitais, disse que ainda precisa
estudar o tema.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/11/lei-das-estatais-nao-vale-para-conselho-
fiscal-diz-justica.ghtml
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Data: 11/11/2019
89
Grupo de Comunicação
Com inovação, lugar de fazenda agora é na
cidade
Sem nenhuma experiência com a produção rural,
Giuliano Bittencourt decidiu que queria ser
fazendeiro quando visitou o Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2014. Ele
era servidor concursado do Estado de Minas
Gerais, formado em administração pública. Tinha
ajudado a criar uma aceleradora de startups em
Belo Horizonte e foi convidado pelo MIT para
conhecer o campus. Passou 15 dias na
universidade. Seus planos eram voltar e
continuar trabalhando para o Estado, mas lá
ouviu pela primeira vez o conceito de fazendas
urbanas e se encantou.
Nos anos seguintes, Bittencourt mudou de vida:
abandonou o emprego público e acabou se
transformando num fazendeiro de cidade. A
BeGreen, empresa dele e de um grupo de sócios
produz verduras e legumes em estufas em Belo
Horizonte e em São Bernardo do Campo (SP).
São cerca de 5 mil quilos de produtos por mês. A
terceira estufa está para ser inaugurada no Rio
de Janeiro.
Bittencourt percebeu que, como no exterior, no
Brasil há um mercado aberto para esse tipo de
negócio. “Estamos com uma demanda alta por
novas fazendas e vamos fazer uma captação de
US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para investir e
expandir”, disse ao Valor.
Mariana dos Santos, sócia da BeGreen,
acrescenta: “Estamos conversando com fundos
de investimento do Brasil e do exterior e com
esses investimentos teremos duas novas
unidades a cada seis meses; a ideia é chegarmos
a 15 unidades”.
A empresa iniciou sua primeira estufa urbana na
área externa do Shopping Boulevard, em Belo
Horizonte, em 2017. No ano seguinte, construiu
e passou a administrar uma segunda estufa,
dentro da fábrica da Mercedes Benz, em São
Bernardo - a novidade foi divulgada somente dias
atrás, quando a combinação inusitada de uma
horta dentro de uma indústria estava
consolidada. Os alimentos ali produzidos
abastecem o refeitório e o excedente é vendido
diretamente aos funcionários.
Juntas, as duas unidades da BeGreen produzem
5,5 mil quilos de hortaliças por mês. A terceira
está para ser inaugurada em dezembro no
shopping Via Park, na Barra da Tijuca.
Em São Paulo, a fazenda urbana de três jovens
engenheiros tem uma cara mais futurista.
Funciona em um galpão fechado de 750 metros
quadrados no bairro da Vila Leopoldina. Em vez
do sol, toda a iluminação para as plantas vem de
lâmpadas led. A empresa é a Pink Farms. E seus
sócios, assim como os mineiros da BeGreen,
sonham alto.
A Pink Farms fornece alface, alho-poró, cenoura,
couve, mostarda, entre outro itens para
restaurantes, hortifrutis e supermercados. A
produção da BeGreen em Belo Horizonte vai para
restaurantes e clientes diretos.
“Nosso plano é que daqui a cinco anos sejamos a
maior marca de hortaliças do Brasil”, diz o
engenheiro de produção Geraldo Maia, de 28
anos, sócio da Pink Farms. Ele e os gêmeos
Mateus e Rafael Delalibera, 30 anos, já
receberam um aporte de R$ 2 milhões, por meio
de dois fundos, o SP Ventures e o Capital Lab.
“Estamos finalizando ainda este mês uma nova
captação e no fim de 2020 vamos fazer outra, de
valor maior, para montarmos uma segunda
fazenda em São Paulo, mais uma ou duas em
outras cidades”, diz Maia. Belo Horizonte, Brasília
e Rio estão no radar. A empresa deve faturar
este ano R$ 2 milhões, segundo ele.
No exterior, as fazendas urbanas têm
movimentado grandes investidores e projetos
ambiciosos. A Plenty - que tem investimentos de
Jeff Bezos, da Amazon - constrói hortas verticais
em amplas paredes na cidade de South San
Francisco, na Califórnia. Na França, o que deverá
ser o maior projeto de fazenda urbana da Europa
está sendo construído no teto de um imóvel de
Paris pela empresa Agripolis. Os planos são de
começar a operar no início de 2020.
Para o consumidor, as fazendas urbanas têm pelo
menos dois apelos: receber, à mesa, alimentos
cultivados sem o uso de pesticidas e recém-
colhidos. Isso é algo inimaginável pelo modelo
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Grupo de Comunicação
tradicional. No Brasil, alimentos produzidos em
hortas em cinturões verdes próximos a cidades
grandes podem levar dois, três, quatro dias para
chegar ao consumidor final.
“Produzir alimentos nas cidades é uma tendência
de alimentação limpa e saudável e
economicamente viável”, diz Bernardo Spilari, de
31 anos, CEO da Urban Farmcy, de Porto Alegre,
cuja produção de folhas na própria cidade
abastece cerca de 20 restaurantes.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1
1/11/com-inovacao-lugar-de-fazenda-agora-e-
na-cidade.ghtml
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Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
“É hora de estabelecer limites”, afirma
Arianna Huffington
Quando o trabalho começa a tomar conta de tudo
e o estresse volta a incomodar, ela saca o seu o
seu guia de reset no celular. Nele, está uma lista
com tudo o que mais gosta de fazer e algumas
fotos mal tiradas de um tempo bom com as filhas
pequenas. É hora também de ouvir Taylor Swift
cantando “You need to calm down”. As coisas
logo começam a voltar ao lugar e sua bateria
está recarregada. Essa é uma das muitas práticas
de bem-estar e produtividade que a executiva e
escritora Arianna Huffington, 69 anos, adotou
nos últimos anos e que agora se empenha para
disseminar pelo mundo corporativo por meio de
sua consultoria, a Thrive Global.
A executiva, que já esteve na lista das 100
pessoas mais influentes da revista “Time” e das
mulheres mais poderosas pela “Forbes”, diz que
já sofreu com muito com o excesso de trabalho.
A mudança de comportamento de Arianna
começou depois de uma crise de burnout, em
2007, quando desmaiou sobre a mesa e fraturou
a maçã do rosto. Na época, ela ainda estava à
frente do Huffington Post, site de notícias, que
havia criado dois anos antes. Ele foi um dos
meios de comunicação mais lidos na internet
nesse período. Em 2011, Arianna o vendeu para
a AOL por US$ 315 milhões. E, em 2016, lançou
a Thrive Global, onde ocupa a cadeira de CEO.
Semana passada, Arianna esteve em São Paulo
para dar palestra na HSM Expo e participar de
uma série de encontros com executivos e,
principalmente, executivas que acompanham de
perto sua trajetória de sucesso. Foram várias
selfies para CEOs de grandes empresas do país e
muitas perguntas respondidas sobre como
melhorar a performance pessoal e dos
funcionários. Nessa passagem, em meio a uma
agenda atribulada, ela concedeu entrevista ao
Valor.
Arianna é autora de 15 livros, vários best sellers
internacionais. No último, chamado “A Revolução
do Sono” (Matéria-Prima Edições), ela defende
que é preciso aprender a se desligar e dormir
entre 7 e 8 horas por noite. “Pelo menos 98%
dos seres humanos precisam disso”. diz. E, para
conseguir um sono de qualidade, ela diz que o
lugar do celular é longe do quarto. As
notificações públicas devem ser sempre
desabilitadas. “Eu não preciso saber as ‘últimas
notícias’. Quando quero buscar informações, vou
atrás delas”, afirma. Com 572 mil seguidores no
Instagram, ela diz que não dá ‘like’ nas fotos em
que aparece, porque é preciso valorizar o tempo.
Mas não faltam interessados em saber o que ela
faz o tempo todo -seu Twitter é seguido por dois
milhões de pessoas.
Em sua palestra, Arianna faz questão de dar
todos os seus endereços, no LinkedIN,
Instagram, e-mail e até o número do celular.
“Quero ouvir as histórias de vocês, me mandem”,
diz. Mas engana-se quem acha que é só ligar que
ela atende. Ela conta que tem dois aparelhos. Em
apenas um deles atende prontamente as ligações
e recebe notificações, porque só as filhas têm o
número. “O celular não pode comandar as nossas
vidas. A gente sempre sabe quando ele está
perto de descarregar, mas não percebemos
quando a nossa bateria interna está acabando”,
diz. Mas, enquanto percorria, com passos
calmos, os corredores da HSM, lá estava ela
respondendo mensagens pelo celular, podia ser o
de casa, ninguém escapa por muito tempo.
A agenda cheia, preenchida com jantares de
negócios e apresentações, inclusive na hora do
almoço, não parece incomodar a executiva. Com
sotaque forte, de origem grega, sua fala é
sempre pausada e segura. O que, aos 21 anos,
lhe rendeu a indicação como presidente da
sociedade de debates na Universidade de
Cambridge, onde se formou e fez pós-graduação
em economia. Arianna sempre lembra da origem
humilde em Atenas e de sua mãe obstinada, que
a ajudou a ingressar na faculdade e ensinou que
o fracasso é apenas um incentivo para seguir em
frente. Foi o que ela fez inúmeras vezes. “Perdi a
conta do quanto errei e tive que continuar”, diz.
Nem tudo foram flores no início da sua carreira.
Depois de conseguir publicar o primeiro livro
“The Female Woman”, aos 24 anos, decidiu
escrever um segundo sobre liderança política.
Mas aí, experimentou a rejeição das editoras.
“Foram 36 recusas”, conta. Obstinada como a
mãe e com o dinheiro acabando, decidiu pedir
empréstimo no banco para insistir na vida de
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Grupo de Comunicação
escritora. Deu certo, depois de mais três
tentativas, uma editora decidiu publicar o livro.
O poder de persuasão de Arianna é forte. Foi
assim que convenceu vários anônimos e
celebridades, como Madonna, Barack Obama e
Hillary Clinton, a escreverem para o Huffington
Post, que na época em que foi vendido tinha 25
milhões de visitantes únicos por mês. Um dos
poucos momentos em que achou que não
convenceria a todos, foi quando desistiu de
disputar o governo do estado da Califórnia em
2003. Era difícil bater o oponente Arnold
Schwarzenegger.
Agora, Arianna diz que sua missão é convencer o
mundo corporativo a olhar mais para a saúde
mental e o bem-estar dos funcionários. Ela
acredita que hoje o acesso a dados e à tecnologia
podem ajudar os gestores a entenderem melhor
o que acontece com seus empregados e a
encontrar formas mais assertivas para ajudá-los.
“Se você cuida de um funcionário com depressão
acaba ajudando os outros, porque isso também
pode acontecer com eles no futuro.”
Em sua consultoria, a Thrive Global, novamente
ela reuniu colaboradores de peso como os
escritores e pesquisadores Dan Ariely, da
Universidade Duke, Susan David, da Harvard
Medical School, Adam Grant, da Universidade da
Pensilvânia, entre outros. Também fez parceria
com a escola de medicina da Universidade de
Stanford para oferecer um programa para
melhorar a saúde mental dos profissionais. Mas
Arianna quer ir além. Sua energia
empreendedora parece inesgotável. O segredo do
sucesso nos negócios, ela chama de parcerias. “É
assim que se faz e assim que se cresce”.
Quando começou o Huffington Post, Arianna, que
atuava como escritora e apresentadora, estava
com mais de 50 anos. Hoje, ela diz que as
empresas precisam olhar mais para a experiência
de quem se sente à margem na era digital por
conta da idade. “É preciso combinar essa
bagagem com a dos jovens, assim funciona
melhor”, diz.
Em relação às mulheres no mercado de trabalho,
ela reconhece que alguns passos importantes
foram dados nos últimos anos com o surgimento
de movimentos como o “Me Too” e “Times Up”.
No dia a dia, no entanto, ela diz que muito ainda
precisa mudar no equilíbrio da parentalidade. “Os
homens estão participando mais da divisão de
tarefas com os filhos, mas quando precisam levá-
los a uma festa ou ao dentista, as mulheres
ainda precisam mandar mensagem lembrando.
Não estamos livres disso”, diz. Mulheres ainda
ficam remoendo o que fizeram ou deixaram de
fazer. “O perfeccionismo está sempre presente”.
Arianna diz que algumas características femininas
na gestão, como empatia e o bom
relacionamento em equipes, são positivas e
necessárias em tempos de tensão e polarização.
Ela afirma que seu estilo de liderança tem a ver
com compaixão e franqueza. “As pessoas
precisam falar quando estão descontentes ou
discordam de algo para que essa insatisfação não
cresça e se torne tóxica”. Em sua empresa, ela
diz que quer sempre incluir práticas saudáveis.
Adora fazer reuniões caminhando. “Em 20 ou 30
minutos nos exercitamos e conversamos”, diz.
O conselho que dá a jovens ambiciosas que
querem seguir a vida executiva é o mesmo que
dá aos seus leitores e seguidores: “estabeleça
limites”. “Reserve 60 segundos por dia antes de
se jogar no celular para pensar o que é
importante para você e decida um horário para o
seu dia de trabalho terminar, se desligue”, diz.
Cada micro passo para mudar o comportamento,
segundo ela, vai valer a pena, porque quando
você dá um passo pequeno tem muito pouco a
perder se não conseguir.
https://valor.globo.com/carreira/noticia/2019/11
/11/e-hora-de-estabelecer-limites-afirma-
arianna-huffington.ghtml
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Data: 11/11/2019
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Grupo de Comunicação
Usina Colorado será a primeira a emitir
título de dívida ‘verde’
A unidade fará uma emissão de R$ 200 milhões
em CRAs que, pela primeira vez, foram
certificados pela Climate Bonds Iniciative
A Usina Colorado, localizada em Guaíra (SP),
será a primeira empresa de bioenergia no mundo
a emitir títulos de dívida “verdes” certificados. A
unidade, que faturou R$ 972 milhões na última
safra (2018/19), fará uma emissão de R$ 200
milhões em certificados de recebíveis do
agronegócio (CRAs) que, pela primeira vez,
foram certificados pela Climate Bonds Iniciative
(CBI), ONG voltada à promoção de investimentos
sustentáveis. A operação deve atrair investidores
que buscam elevar a participação de projetos
“limpos”.
A emissão deverá levantar recursos para que a
companhia - que pertence ao Grupo Colorado,
dono de outra usina em Goiás - levante capital
de giro para suas operações de etanol. A usina,
que além de produzir o biocombustível também
fabrica açúcar bruto e cogera energia a partir da
queima do bagaço da cana, costuma estocar
etanol para vender na entressafra.
A oferta prevê que os CRAs terão prazo de cinco
anos e oferecerão remuneração de acordo com a
taxa DI, mais sobretaxa de até 1,35% ao ano, a
ser definida no procedimento de bookbuilding. A
Central Energética Morrinhos (CEM), segunda
planta do grupo, será a avalista da operação. A
emissão foi avaliada pela plataforma de finanças
sustentáveis Sitawi e auditada pela Vigeo Eiris e
terá a EcoAgro como securitizadora.
A operação só foi possível depois que a CBI
concluiu, em julho, seu processo de
estabelecimento dos critérios globais que podem
enquadrar um projeto de uma empresa de
bioenergia como “verde”, ressaltou Thatyanne
Gasparotto, chefe da CBI para a América Latina.
Para ela, o segmento sucroalcooleiro do Brasil é o
que mais tem potencial no mundo para realizar
essas emissões conforme os critérios para
bioenergia.
Esses critérios incluem tanto indicadores de
mitigação de emissões como de adaptação e
resiliência às mudanças climáticas. Para que uma
empresa de bioenergia possa emitir um título
verde certificado pela CBI, seu processo
produtivo precisa ter eficiência de 80% na
emissão de gases de efeito estufa, comparado à
produção de combustíveis fósseis. No caso das
usinas de cana, há limites de emissões de gases-
estufa da produção de etanol e da cogeração a
partir do bagaço.
Para a produção de etanol, a “pegada de
carbono” máxima deve ser de 18,8 gramas de
gases equivalente ao carbônico por megajoule de
energia gerada. A avaliação da Colorado feita
pela Sitawi indicou um índice de emissão de 12,3
gramas. O alto índice de eficiência energética e
ambiental da usina é creditado, em parte, ao
aproveitamento de toda a cana no processo, já
que a Colorado usa os resíduos industriais
derivados da biomassa em seus canaviais.
Os critérios de enquadramento de títulos verdes
também excluem a produção de bioenergia que
provoca desmatamento - seja ele direto ou
indireto, legal ou ilegal. Para garantir que a
biomassa usada no processo industrial não
provenha de áreas que tenham “empurrado”
outros usos da terra sobre vegetações nativas, a
CBI definiu que os projetos precisam demostrar
que a produção é derivada do aumento da
produtividade, sem expansão de área. Senão, a
empresa tem que provar que a biomassa usada
foi cultivada em áreas que não tinham antes uma
outra cultura. Outra opção à empresa é
demostrar que a biomassa advém de uma cadeia
de produção já estabelecida e não demanda
produção fora das áreas atualmente cultiváveis.
A emissão de títulos verdes certificados em
bioenergia também demanda do emissor um
plano de avaliação de risco climático e de
adaptação quando há riscos elevados
identificados. A companhia ainda precisa provar
que sua matéria-prima está de acordo com “os
padrões de melhores práticas da indústria”.
Outro ponto necessário para um projeto de
bioenergia ser elegível a uma emissão de títulos
verdes é a identificação de riscos de segurança
alimentar e de solução para eventuais problemas
correlatos.
Data: 11/11/2019
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https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2019/11/11/usina-colorado-sera-a-primeira-a-emitir-titulo-de-divida-
verde.ghtml
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