Livro das Gerações
O ano de 2016, para o Movimento Tradicionalista Gaúcho, marca 50 anos
de trabalho, preservação e resistência cultural. É a idade ouro que chega e reflete
toda a grandiosidade dos valores, ideais, cultura e sociedade representadas por
este movimento. Durante estes 50 anos, muitos foram os que passaram pelo
tradicionalismo gaúcho e deixaram com que ele ganhasse espaço em sua vida.
Neste momento ímpar, não seria justo que todos aqueles que tiveram a
honra e incumbência de representar o Rio Grande do Sul como prendas e peões
não prestassem a sua homenagem ao MTG. Afinal, várias gerações foram
representadas por estes jovens e é inegável que as histórias do MTG e de suas
vidas se cruzaram.
Com o intuito de homenagear o Movimento Tradicionalista Gaúcho,
nasce o LIVRO DAS GERAÇÕES congregando mensagens de prendas e peões
do Rio Grande do Sul – desde 1979 até 2016.
São emoções, lembranças e reconhecimento aqui registrados!
Amanda Faleiro Organizadora
Agradeço a cada uma das prendas e dos peões que
colaboraram para que a execução desta homenagem fosse
possível. Eles mostraram que o carinho e apreço pelo
tradicionalismo gaúcho permanecem para sempre.
Ao Sr. Nairioli Antunes Callegaro – presidente do
MTG, o maior agradecimento por ter permitido e apoiado a
realização deste livro.
Livro das Gerações
Mensagens organizadas cronologicamente
Vera Lúcia Menna Barreto
2ª Prenda do RS 1979/1980 – CTG Tiarayú - Porto Alegre - 1ª RT
Fico muito feliz, em poder nestas linhas, fazer uma
homenagem especial ao nosso MTG, pela passagem de
seus 50 anos. São muitas histórias para contar; glórias,
tristezas, superações e alegrias. Mas com certeza muitas
vitórias nesta caminhada em prol da nossa cultura e de
nossas tradições. Eu tive a honra de representar, como 2ª
Prenda do Estado, no ano de 1979, a esse grandioso
Movimento. É muito importante ser uma Prenda Estadual,
não somente pelo o que o título representa, mas pela
certeza em bem representar a nossa Região e o nosso
Movimento. Trazer no coração esta experiência, somente
nos engrandece e nos torna fortes para continuar a
caminhada.
E é com muito orgulho, que hoje parabenizo o
Movimento Tradicionalista Gaúcho, por todo trabalho
realizado, pelo engrandecimento do que é
verdadeiramente nosso e pela preocupação em unir
gerações.
Parabéns a todos que fazem parte desta Família Tradicionalista e agradeço aos meus
pais por me mostrarem este caminho e por poder até hoje trabalhar por esse ideal.
Ana Claudia da Luz Feltrim 1ª Prenda Juvenil do RS 1986/1987 – CTG Fronteira Aberta – Sant’Ana do Livramento
– 18ª RT
Nasci num lindo verão, no “Coração do Rio Grande” – Santa Maria. Muito pequenina
fui para a minha fronteira, lugar onde adotei como parte de mim mesma; Sant’Ana do
Livramento – “ Fronteira da Paz”. Por lá, aprendi aos quatro anos de idade a ler, tendo por
professora minha amada mãe Maria Lili, que me ensinava fazendo uso dos versos de Dimas
Costa – Dedicação.
Minha jornada nesta grande escola, chamada tradicionalismo, se inicia desde o ventre
de minha amada Lili, pois que, enquanto eles cuidavam das invernadas do CPF Piá do Sul,
Santa Maria; lá estava eu. Então, não há como falar em Ana Claudia e não falar em tradição
gaúcha; está no meu sangue, perfazendo cada fibra de minha alma.
Na minha fronteira recebi várias missões; prenda mirim e em seguida prenda juvenil; o
que me levou ao título de 1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul 1986/87, representando a
18ª Região Tradicionalista e o Centro de Tradições Gaúchas Fronteira Aberta; em uma noite
linda de inverno, na maravilhosa – Colmeia do Trabalho – Ijuí. Momento impar, onde se
iniciou um ciclo de gratidão ao Rio Grande. Quando digo isto; reafirmo o compromisso que
como Prenda devo ter – Servir, servir e servir mais ainda à uma causa; sempre em defesa do
bem comum; tendo como base ‘O Plano de Ação Social do MTG” e sua “Carta de
Princípios”.
Há uma Ana Claudia antes de ser Prenda e uma depois. Minha vida é marcada pelas
pessoas que me ensinam, trazem suas experiências, fazem crescer e aprimorar o meu ser. A
jornada é profundamente marcada por aprendizados que fortalecem minha evolução.
Obviamente ser Prenda é um “regalo” de Deus. Porém, internalizo como missão dada ou
pedida em outras eras, ou seja, um compromisso assumido com o povo gaúcho, não apenas de
representar a mulher do Rio Grande; mas, sobretudo de honrar uma gente, uma história; uma
marca grande; um coração que bate fortemente nas palavras, atitudes e nos pensamentos
daqueles que mantiveram acessa a chama da vida, como já disse, certa vez, extensão de
nossos próprios corações.
Nestes 50 anos agradeço a Deus por ter, junto aos anjos, permitido que eu cumprisse
esta missão; agradeço ao Pai por ter me feito mais Ana Claudia – por ter me feito Prenda do
meu Rio Grande; agradeço aos iluminados; na pessoa de Ciro Dutra Ferreira por manter
dentro de nossa alma o farol a ser seguido; agradeço na pessoa do meu pai Benjamim Feltrim
Netto; todos os guerreiros Presidentes do Movimento Tradicionalista Gaúcho; pelas lindas
oportunidades que me foram concedidas; agradeço nas pessoas das encantadoras minha mãe
Maria Lili e minha irmã Rose a todas as mulheres deste Rio Grande que me ensinaram a
valorizar a vida e os sinais de Deus; agradeço a todos os campeiros, na pessoa de meu irmão
Francisco Feltrim; que me receberam pelos diferentes rincões desta terra, me fazendo
aprender que o verdadeiro valor da vida está na simplicidade dos gestos; em nome de todos os
jovens artistas que se empenham pelo Rio Grande a fora; abraço com gratidão o meu filho
Pedro Henrique. Por fim, agradeço a todas as minhas colegas prendas; na pessoa da minha
eterna amiga Rosangela Antoniazzi de Moraes, na sua valentia me mostrou - tudo podemos
quando temos o coração liberto para o Amor.
Vida longa ao Movimento Tradicionalista
Gaúcho;
Vida longa as Prendas do meu Rio Grande;
Gratidão profunda ao anjo Ismael; governador
espiritual da Pátria do Cruzeiro; onde reafirmamos a cada
dia o compromisso de sermos “O Coração do Mundo e a
Pátria do Evangelho”.
“Esta terra tem dono” – Sepé Tiaraju; com esta
frase, deste lendário índio encerro este relato de gratidão
dizendo que os donos são aqueles que perseveram na
defesa da cultura, da essência e da tradição.
Com o coração entregue ao Rio Grande, na
primavera de 2016,
Ana Claudia da Luz Feltrim.
Márcia Jacqueline Ximenes Nunes 3ª Prenda do RS 1987/1988 – GN Ibirapuitã – Alegrete – 4ª RT
Temos que seguir atrás de nossos sonhos
sempre, mesmo que eles pareçam impossíveis, porque
a caminhada até a realização ou não deles é o
aprendizado desta vida e a evolução de nossa alma. Ser
prenda foi um sonho de minha vida e todas as prendas
e peões que desejam o mesmo, eu aconselho que sigam
suas raízes tradicionalistas e alcancem seus desejos,
com muito estudo, muita sabedoria e principalmente
com muita humildade, pois o verdadeiro gaúcho é
forte, humilde e corajoso.
Ernani de Oliveira Nunes Peão Farroupilha do RS 1990/1991 – PL Timbaúva – Portão – 15ªRT
No ano em que o Movimento
Tradicionalista Gaucho completa cinqüenta
anos de existência, é uma alegria fazer parte
desta historia. Em 1990 quando tive
oportunidade de participar do Concurso
Troféu Farroupilha, não imaginava os
caminhos que iria cruzar, as pessoas que iria
encontrar... Estes momentos são únicos e
inesquecíveis para qualquer um e marcam a
nossa vida para sempre.... Por isso sou grato
a este movimento, muito aprendi com ele e
neste período vi tantas modernizações
acontecendo, fruto da evolução dos
tempos... Vi pessoas partindo e muitas
chegando. Hoje 26 anos após, vendo meus
filhos crescerem com este movimento,
enriquecendo seus conhecimentos e
amizades e tendo as mesmas alegrias e
convivências que um dia eu tive, me enche de satisfação... Me sinto feliz, em ter de certa
forma contribuído com o engrandecimento desta causa e ter servido de bom exemplo para
juventude. Um abraço a cada jovem que defende a bandeira deste movimento, e que
continuem firmes e fortes preservando a cultura da nossa gente.
Cristiane Gomes
1ª Prenda Juvenil do RS 1991/1992 – CTG Gildo de Freitas - Porto Alegre – 1ª RT
Gratidão é o meu sentimento!
Com 12 anos me descobri neste que é um dos maiores
movimentos organizados do Mundo! Desde então, não parei,
semeei novos frutos, aprendi, ensinei, cresci como ser humano e
tradicionalista.
Vi minha família nascer e continuando a crescer neste
meio. Sigo com alma e coração conectados na crença de que este
é o movimento que sempre desejei para mim e minha família!
Por tudo que vivi e ainda vivo, agradeço e celebro o que
de mais genuíno foi semeado em mim, a grandeza e o amor pelo
que cultivamos em nossos CTGs, a preservação dos valores, o
sentido e o legado de nossa história, costumes, crenças e respeito
ao próximo.
Movimento Tradicionalista Gaúcho! Que tua história se
perpetue eternamente, e que possas ainda “pealar” legiões de
crianças, jovens e famílias apaixonadas por essa missão de doação sem limites que é “Ser
Tradicionalista”!
Com carinho!
Gilmara Martins Silveira 2ª Prenda do RS 1991/1992 – CTG Estância da Serra – Osório – 23ª RT
MTG, uma herança, um rumo!
Vestido passado... armação engomada!
Com maisena ou polvilho, à moda dos tempos!
Cavaleiros conduziam garbosos a chama
Altivos traziam tão forte elemento!
Bandeiras nos mastros, o vento soprando
Peonada faceira, semana de festa
A prenda primeira daquela entidade
Eu era a saudade de um tempo que resta
A prenda da estancia de faixa postada
Tão bem colocada ficava a sonhar
A chama me olhava e o céu afirmava
Que a minha história ainda estava a chegar
A chama acesa la dentro do peito
De um movimento que já se firmara
E eu um soldado, marchando com garra
Mantendo a história a ser exaltada
Na terra das torres, da ilha dos lobos
Cidade tão bela do meu litoral
Sai consagrada, da estância da serra
Passei a ser prenda agora regional
Projetos surgiam, tradicionalismo
Pesquisa na busca do que registrar
No “arco da velha” se achavam as origens
Daquilo que o tempo não pode apagar!
No barro vermelho da bela ijuí
Cidade de história de toda a etnia
Eu prenda faceira fui prenda do estado
Trazendo um legado de grande alegria
O meu compromisso eu honrei com orgulho
Mantive as raízes e a tradição
E hoje nos filho vislumbro horizontes
Mantendo a herança do fogo de chão
Nas bodas de ouro deste movimento
Mantenho a certeza dos passos a dar
Eu quero um estado mais forte e altaneiro
A cultura gaúcha eu vou preservar
Valorizar o que é nosso com todo a afinco
Sem medo ou vaidade e também sem luxo
No sangue farrapo derramado em 35
Eu sigo o rumo do Movimento Tradicionalista Gaúcho!
Paulo Roberto Domingues Vargas Peão Dest. Artístico do RS – 1993/94 – CTG Estância de Sapucaia – Sap. do Sul - 12ª RT
O tradicionalismo sempre foi muito presente em minha infância e juventude com
exemplo de meus pais, pois sempre atuaram junto ao movimento, incentivando e apoiando a
mim e a meus irmãos incondicionalmente.
Do CTG Estância de Sapucaia e da 12ª Região Tradicionalista também participei com
afinco em nome da nossa tradição, e a recompensa maior foi participar do 5º Concurso
Estadual de Peão Farroupilha, o primeiro concurso realizado separado do concurso Estadual
de Prendas, na cidade de Restinga Seca 13ª RT, e ter a honra de conquistar o título de Peão
Destaque Artístico do Rio Grande do Sul gestão 93/94.
Este cargo proporcionou-me inúmeras atividades juntamente com os demais peões,
participando de vários eventos oficiais, visitando as entidades tradicionalistas e,
principalmente, realizando atividades em todo o estado, incentivando a participação dos peões
nos concursos regionais, para que conseguíssemos o maior número de participantes na fase
estadual e pudéssemos confirmar este evento oficial e individual. Com este trabalho podemos
conferir hoje o evento fortalecido e com o apoio e reconhecimento dos tradicionalistas, onde
percebemos a união dos participantes e o grande circulo de amizades que se renova a cada
edição.
Particularmente esta oportunidade de representar o peão Artístico do Rio Grande do
Sul, no período de um ano, além de fazer grandes amigos, inspirou-me a participar em outros
seguimentos no tradicionalismo, pude atuar e trabalhar pelo Departamento Jovem na região e
Departamento Central, posteriormente. Atualmente, contribuo no CTG onde participo com
minha família além de atuar no Departamento Técnico de Manifestações Poéticas do MTG
desde 2014.
Meu agradecimento a este movimento tradicionalista, que nestes 50 anos valoriza e
estimula o crescimento pessoal de seus participantes, realizando as mais diversas atividades
sempre com a preocupação de manter viva nossa
tradição, seja em um simples galpão dentro de
uma grande cidade ou mesmo na campanha
onde a lida de campo é sempre presente ao
natural.
Todas estas experiências só vieram a
somar para minha formação moral e intelectual,
em que o conhecimento por nossa cultura e o
amor pelas tradições de nosso Rio Grande é
mantido diariamente com a participação de
minha família.
Gratidão ao Movimento Tradicionalista
Gaúcho pela oportunidade de fazer parte desta
magnífica história que completa seus 50 anos,
com o desejo que possamos comemorar os
próximos 50 anos em plena atividade e êxito,
fica a sensação do dever cumprido.
Elizabeth de C. Niederauer Marques 3ª Prenda do RS 1993/1994 – CTG Esteio da Tradição – Esteio – 12ª RT
Com muito orgulho, representando a 12° RT, o
município de Esteio, o CTG Esteio da Tradição, que no
ano de 93/94 fui eleita a 3° Prenda do RS, honra para
quem valoriza tamanho compromisso junto à história do
Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Ter sido Prenda do Rio Grande do Sul é
eternizar-se no Movimento, é reconhecimento que
jamais se apaga da memória, dos registros, da história,
da vida.
Mesmo seguindo rumos diferentes em diversas
áreas de nossa vida, a raiz está lá, porque foi plantada,
semeada com amor, preservada e valorizada por
anônimos, conhecidos, amigos, filhos, como chamamos Tradição.
Deixo aqui registrado, tamanha gratidão por ter ostentado este título, pelos momentos
vivenciados e pelas oportunidades de contribuir com a história do MTG.
A faixa que ostentei não está guardada, ainda está em mim, não fui, sou a Prenda,
fizemos parte de uma trajetória de beleza, cultura, conhecimento, projetos, somos prendas de
gestões diferentes, enfim... Somos Grandes Mulheres!
Prendas e Peões, amigos tradicionalistas, minha saudação.
Rossane Lemos 1ª Prenda do RS 1993/1994 – CTG Pealo da Tradição – Barra do Ribeiro – 1ª RT
Sou muito grata pela trajetória que tive dentro do
Tradicionalismo Gaúcho, como prenda, Primeira Prenda
Juvenil e Adulta, da Região e do Estado. Foram
momentos que me preparam para a vida. Deram-me
experiência, visão de mundo, amigos, e tudo isso
colabora para minha caminhada. Visitei lugares
especiais, conheci pessoas maravilhosas e isso guardo na
memória e no coração. Por falar em coração, lembro da
frase dita em 1912 por Rudolf Steiner: “de tal sabedoria
que ele coloca a serviço do mundo terá valor somente a
porção que esteja impregnada de amor”. Então, posso
dizer que minha gestão foi uma semeadura de amor, de
simplicidade, de olhar sincero e sorriso franco. Em cada
encontro, as trocas de fraternidade foram intensas e isso
carrego ainda comigo. Agradeço ao MTG por cuidar
com zelo da organização cultural dos rio-grandenses em
torno da tradição gaúcha. É um bem cultural
inestimável! É um movimento que lembra os seres
humanos de suas origens e hábitos singelos e rurais. Devemos nos aproximar da natureza,
dessa que nos encanta ao amanhecer e também da natureza humana, esquecida pela pós-
modernidade. Parabéns MTG, pelos 50 anos de serviços prestados ao Rio Grande!
Fernanda Dutra Gallina 3ª P. Mirim do RS 1994/1995 – CTG Rodeio Serrano – São Francisco de Paula – 27ª RT
Parabéns ao Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos!
Tenho ótimas recordações da época em que representei as prendinhas do nosso Estado,
isso há mais de 20 anos. Foram muitos municípios visitados, conhecimentos adquiridos e
amizades construídas que fazem parte da minha história de vida e que embora tenha passado
bastante tempo, e rápido, permanecem vivas em minha memória.
Recentemente, por compromissos profissionais, viajei por boa parte do nosso Estado.
E a cada cidade gaúcha para a qual eu me deslocava, surgiam lembranças desta época: das
pessoas conhecidas, dos eventos participados e da história
destes locais. As melhores e mais saudosas recordações da
minha infância estão vinculadas a este período.
É emocionante perceber a grandiosidade que este
movimento tem em nossas vidas. Na última oportunidade
que tive de reencontrar pessoas queridas que estiveram
comigo nesta experiência, percebi o quanto que o que é
verdadeiro e se mantém, que o que nos une é esse mesmo
amor às nossas tradições e que mesmo o tempo tendo
passado, esses sentimentos são tão presentes. Para as
pessoas que não estão envolvidas neste meio, talvez seja
difícil compreender tamanha emoção.
Participei das comemorações dos 30 anos do MTG e
agora estamos completando o seu Cinquentenário! Tenho
orgulho de ter participado deste Movimento e gratidão a Deus por fazer parte desta história.
Anderson Hartmann Guri Destaque Cultural do RS 1996/1997 – Grupo Folclórico Tapirapé – São Sebastião
do Caí – 15ª RT
Tive a honra de participar da primeira edição do concurso de Guri Farroupilha do Rio
Grande do Sul, realizado em Canguçú, em 1996, ano em que o Movimento Tradicionalista
Gaúcho completava três décadas de sua institucionalização. Antes disso, fui um dos jovens
líderes tradicionalistas que encabeçou a campanha de apoio à criação da categoria juvenil do
concurso, atuando nos bastidores de eventos estaduais, no corpo a corpo junto a conselheiros
e coordenadores regionais.
O concurso acabou sendo instituído na 40a. Convenção Tradicionalista Gaúcha, em
1995. Meses depois, em abril do ano seguinte, representei a 15a Região Tradicionalista,
quando conquistei o título de Peão Destaque Cultural Juvenil do Rio Grande do Sul. Como
Guri do Estado, viajei os quatro cantos do solo gaucho (e até outros estados), onde conheci
diversas culturas e fiz amigos que cultivo até hoje. Dentre os eventos que participei, destaco a
Convenção Extraordinária realizada em Tramandaí, em outubro de 1996 (em comemoração
aos 30 anos do MTG) e, no ano seguinte, um fandango no Teresópolis Tênis Clube (em
alusão ao primeiro Baile Gaúcho, organizado durante a Ronda Crioula de 1947).
Comunicador nato desde pequeno, aproveitei todas as oportunidades que o
tradicionalismo me ofereceu: dancei em invernada, declamei em rodeios, cantei no Enart,
assinei coluna sobre nativismo em jornal, proferi palestras, elaborei provas escritas, ajudei
outros jovens a realizar o sonho de conquistar uma faixa ou um brasão regional e/ou estadual.
A partir de tudo isso, foi um pulo para que eu concluísse a faculdade de Jornalismo e me
tornasse apresentador de TV e professor universitário.
Desde 2005 trabalho como repórter de agronegócios, atualmente à frente de coberturas
multimídia pelo Canal Rural. As lides campeiras como Peão Farroupilha me deram um
diferencial para que eu pudesse entrar nesse “mundo rural”. Não foi uma nem duas vezes que sai
à cavalo com entrevistados meus fazenda adentro pra
conhecer as terras, sistemas de produção e até mesmo
apartar animais. Gosto muito de tocar nos bichos, cavalos e
cachorros, principalmente.
Toda essa versatilidade adquirida junto ao
tradicionalismo imprimiram em mim uma veia
empreendedora muito potente. Há cinco anos abri uma
agência, a Cachaça Comunicações, que ajuda a empoderar
pessoas, projetos e marcas por meio de uma comunicação
estratégica e integrada.
Acredito fortemente que ter sido Guri do Rio Grande
me possibilitou acesso a valores humanos únicos que
marcaram fortemente minha identidade não apenas como
pessoa, mas como profissional.
Aprendi a respeitar as diferenças, a ser amigo, a
improvisar (nada como um bom acampamento pra se
aprender isso), a ser criativo (quando tínhamos de criar as entradas e saídas para o grupo de
dança ou o cenário do baile da prenda jovem).
Aprendi a amar o nosso estado e essa cultura linda, plural, miscigenada e forte que
temos. Aprendi a ser original, destemido, proativo, humanista. E principalmente, aprendi a
acreditar em mim como um ser capaz de iluminar não apenas o meu caminho, mas o daqueles
que me cercam – sempre pautado em valores e na simplicidade.
Para mim, foi a melhor escola de vida que tive! Obrigado MTG por todo esse
aprendizado e por esses 50 anos de histórias que transformam vidas.
Karine Nazario Nunes 1ª Prenda Mirim do RS 1996/1997 – CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre – 1ª RT
Fui eleita 1º Prenda Mirim do RS no 26º
Concurso Estadual realizado na cidade de Porto Alegre,
representando a 1ªRT e o CTG Gildo de Freitas. Será para
sempre uma das lembranças mais lindas da minha vida,
todo o aprendizado vivenciado neste ano me acompanha
até hoje e trago os amigos queridos deste prendado
guardados com todo o carinho no meu coração. Orgulho
imenso de fazer parte desta história.
Janaína Soares Schorr 1ª Prenda Mirim do RS 1997/1998 – CTG 20 de Setembro – Santo Ângelo – 3ª RT
Era uma vez uma menina que tinha um sonho.
Seu sonho era ser prenda do Estado e usar uma faixa
como a da irmã... Ele foi realizado em maio de 1997, e
mudou toda a vida da menina. Foi o primeiro grande
sonho e a primeira grande realização. Mas também, foi
um ano inesquecível repleto de aprendizado, viagens,
cultura e amor pelas tradições do Rio Grande. Um
período em que ganhou quatorze irmãos e uma
infinidade de amigos pelo Estado afora e que é
lembrado com carinho e saudades.
Neste ano, em que comemoramos o
Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho,
e homenageamos este que organiza e conduz a tradição
gaúcha, a primeira palavra que nos vem a mente é
obrigada! Obrigada por se manter forte e por nos
manter unidos! Obrigada por ter definido e auxiliado
não apenas no período da gestão como prenda do
Estado do Rio Grande do Sul, mas, igualmente, por ter lapidado o nosso caminho, e nos
propiciado ensinamentos que não serviram apenas ao tradicionalismo, mas à nossa vida como
um todo, auxiliando em nossas profissões, vidas pessoais e projetos futuros.
Inúmeras vezes nos faltam palavras para descrever esta vivência, e para colocar no
papel tudo aquilo que sentimos. Esta, mais uma vez, é uma delas! E quem viveu esta
experiência, como prenda, peão, familiar ou amigo(a), sabe que ela será inesquecível e
impossível de ser contada na sua plenitude, por todo o amor e honra que a envolve.
Ser prenda é um regalo de Deus! Assim disse o Poeta. Eu acrescentaria que ser uma
“Explêndida” é, além de tudo, um dos maiores orgulhos que carrego no peito.
Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho! Parabéns tradicionalismo gaúcho!
Parabéns Rio Grande do Sul!
E obrigada! Sempre!
Carla Thoen 3ª Prenda do RS 1997/1998 – CTG Rodeio Velho –
Gramado – 27ª RT
É uma grande honra integrar a galeria das prendas do RS
e fazer parte da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho!
Lembro-me da emoção que sentimos em 1997 nas
comemorações do Cinquentenário de Criação da Chama
Crioula! Tempo bom! Tempo de aprendizados! Lembranças
pintadas com o gosto da saudade, com as mais vivas cores que
sentimentos podem ofertar!
Aimara Bolsi 2ª Prenda do RS 1998 1999 – DT Querência das Dores – Santa Maria – 13ª RT
No cinquentenário do MTG/RS a certeza deste
baluarte da Cultura Gaúcha sempre vivo em nossos corações.
Parabéns à todos que fizeram e fazem um Movimento
Tradicionalista vivo e marcante na Educação brasileira.
Prendas e Peões do Rio Grande do Sul 1998/1999 Como é bom recordar dos bons
momentos vividos durante a gestão 98/99
e sabermos que eles fazem parte das
nossas mais lindas recordações...
Momento único na vida de cada um de
nós, em que, orgulhosamente,
representamos o Movimento
Tradicionalista Gaúcho na condição de
Prendas e Peões do RS. Em nossa
memória ficaram as lembranças, as
alegrias, as viagens, o nosso trabalho, os
amigos que fizemos por este Rio Grande
a fora e a nossa certeza de que tudo o que
fizemos foi fruto de uma esforço mútuo
por uma causa digna de puro amor ao
Tradicionalismo.
Neste momento externamos toda a nossa alegria em parabenizar o Movimento
Tradicionalista Gaúcho por esses 50 anos cultivando e enaltecendo as nossas tradiçoes.
Somos orgulhosos de ter feito parte da história desse que é maior Movimento Sócio Cultural
do Mundo, que venham outros 50 anos… sempre de muito trabalho e grandes conquistas para
a perpetuação da nossa Cultura.
Bibiana Bortoluzzi – 1ª Prenda do RS - CTG Brasão do Rio Grande – Canoas – 12ªRT
Aimara Bolsi – 2ª Prenda do RS – DT Querência das Dores – Sta. Maria – 13ªRT
Tatiana Mazzotti – 3ª Prenda do RS – CTG Sentinela da Querência – Erechim – 19ªRT
Alessandra Quines Cruz – 1ª Prenda Juvenil do RS – CTG Fronteira Aberta – Santana do Livramento – 18ªRT
Taiana Mendes Kirinus – 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul – CTG Farroupilha – São Borja – 3ªRT
Karen Vanessa Ferreira – 3ª Prenda Juvenil do RS – CTG M’Bororé – Campo Bom – 30ªRT
Gabriela Tiecher – 1ª Prenda Mirim do RS – CTG Anita Garibaldi – Encantado – 24ªRT
Danuza Facco Matiazzi – 2ª Prenda Mirim do RS – CTG Júlio de Castilhos – Júlio de Castilhos – 9ªRT
Roberta Cunha de Oliveira – 3ª Prenda Mirim do RS – CTG Galpão de Estância – São Luis Gonzaga – 3ªRT
Israel Dressler Sachett – 1º Peão Farroupilha do RS – Três Passos – 29ªRT
Luis Felipe Araújo – 2º Peão Farroupilha do RS – CTG Rodeio Velho – Gramado – 27ªRT
Roger Farias – 3º Peão Farroupilha do RS – CTG 20 de Setembro – Santo Angelo – 3ªRT
Felipe D’Avila – 1º Guri Farroupilha do RS – CCN Coração Gaúcho – Eldorado do Sul – 1ªRT
Henrique Fernandes – 2º Guri Farroupilha do RS – CTG Felipe Portinho – Marau – 7ªRT
Lucas Nobre - 3º Guri Farroupilha do RS – CFTG Farroupilha – São Borja – 3ªRT
Rejane da Silva Vieira 2ª Prenda do RS 1999/2000 – “35” CTG – Porto Alegre – 1ª RT
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)
neste ano completa seu cinqüentenário e isto é motivo
de muito orgulho para todos nós tradicionalistas, pois
podemos confiar em uma associação que mantém
firme seu propósito de organizar as entidades e
organismos sociais de natureza nativista, cívica,
cultural, literária, artística e folclórica gaúcha. Ideal
esse tão bem sintetizado através do objetivo anual de
2016 “MTG 50 anos de preservação e valorização da
cultura gaúcha”.
É magnífico fazer parte desta família que
congrega as entidades que idealizam o culto das
tradições Rio-grandenses. Cada ciranda cultural de
prenda, cada entrevero cultural de peões, Encontro de
Arte e Tradição (ENART), congressos e convenções
tradicionalistas, cavalgadas, abertos de esportes
tradicionais, mostras folclóricas, realizações de rodeios
artísticos, culturais e campeiros, enfim, tudo é regulado pelo MTG e isso garante a
padronização de procedimentos e a perpetuação do núcleo da formação gaúcha e a ideologia
consubstanciada nos estudos da história, da tradição e do folclore.
Meu sentimento é de gratidão pelo aprendizado que adquiri ao longo dos anos
dedicados ao tradicionalismo, pelas amizades que perduram até hoje, de conhecer melhor o
Estado em que vivemos e principalmente pela oportunidade de como Prenda Estadual ter
ajudado a escrever uma parte desta história. Neste sentido, devido à intensidade desta vivência
posso dizer que há também um sentimento nostálgico, pois lembro com carinho dos dias
dedicados à preparação da Ciranda Cultural de Prendas, dos projetos desenvolvidos, das
entidades visitadas, das palestras ministradas e assistidas e que tornaram cada evento único e
especial. Desejo vida longa ao nosso movimento e estamos todos de parabéns por mantermos
a unidade dele por tantos anos.
Patrícia Fabro Ruschel 1ª Prenda do RS 2000/2001 – CTG Lauro Rodrigues – São Sebastião do Caí – 15ªRT
Já perdi a conta de quantos anos
participo do tradicionalismo. Quase não acredito
que já se passaram 15 anos da conquista do tão
sonhado título de Prenda Estadual. Hoje ficam
as lembranças das visitas em cada uma das 30
Regiões Tradicionalistas do MTG e as amizades
que guardo na memória e principalmente no
coração!
Nunca abandonei a causa tradicionalista,
casei e hoje sou mãe do Antônio em tempo
integral.
Saber que construir a história da tradição
também foi mérito meu, me deixa muito
orgulhosa.
Saber que aquela pequena semente,
plantada lá em 2000, a Mostra do ENART,
vingou e que hoje estamos colhendo muitos
frutos, me deixa realizada.
Cada Prenda e Peão, que terá seu nome gravado nesse livro, que ao longo desses “50
Anos”, representaram seus CTGs e suas Regiões, contribuíram decisivamente para que o
tradicionalismo atingisse a dimensão que tem hoje. Sem a participação desses jovens, tudo o
que vemos hoje não teria sido possível.
Com essa breve mensagem, me despeço com o lema do meu CTG:
“Pelas tradições do Rio Grande lutaremos até o fim!”
Mauricio Pelegrini 3º Guri Farroupilha do RS 2001/2002 – CTG Rodeio Da Amizade – Paraí – 11ª RT
Lembro-me muito bem, que meu sonho de criança era ser Peão Farroupilha do Rio
Grande do Sul. Quando criança entrei na invernada artística do CTG Rodeio da Amizade e
sempre ficava hipnotizado pelo brilho e alegria que via nas prendas de faixa e peões com
crachá.
Admiração essa que crescia dia após dia. pois ainda muito novo, aconteceu um grande evento
regional em minha cidade Paraí, a qual algumas Prendas do Rio Grande do Sul prestigiaram.
Ao final do evento, haveria um grande baile de encerramento. No qual, fiquei admirando as
Prendas Estaduais, até chegado o momento que a coragem falou mais alto que o medo e
convidei a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul 1994/1995 Srta. Vanessa De Oliveira Pilla para
dançar. A partir daquela dança, o sonho se tornou um objetivo, ser Peão Farroupilha do Rio
Grande do Sul.
Após muito tempo de preparação, e alguns concursos de Peão Farroupilha Mirim,
chegou o tão sonhado momento, era abril de 2001, CTG 20 de Setembro, Santo Ângelo.
Durante o concurso, percebia-se o alto nível dos participantes, ao final do entrevero, estava
muito feliz, mesmo sem saber dos resultados ainda, sabia que dei o melhor de mim. Sairia
daquele evento de cabeça erguida. Sabendo que fiz o possível dentro de minhas limitações. E
muito, muito feliz com a receptividade das 3ª e 9ª Regiões Tradicionalistas, que durante
minhas apresentações, mesmo sendo concorrente de seus representantes, me apoiaram muito
(algo que me emociona até hoje). Mas Deus quis que o sonho se tornasse realidade. Para
minha surpresa quando divulgado o resultado, eu era o 3º Guri Farroupilha do Rio Grande do
Sul 2001/2002. Aquele seria o primeiro dia de um ano de muitas alegrias.
Como todas as Gestões de Prendas e Peões, formamos uma família, que mesmo muito
tempo depois, quando nos reencontramos é um
momento de muita felicidade. Durante a gestão
conheci muitos lugares, e principalmente muitas
amizades novas que até hoje guardo com carinho.
Durante o ano, aprendi muitos ensinamentos que
carrego comigo nos dias atuais. os valores que trago
comigo aprendi dentro do Tradicionalismo. Tenho
certeza que meu caráter foi moldado dentro de
quatro paredes de costaneiras que rodeavam o CTG.
Então nessa data tão importante, 50 anos do
Movimento Tradicionalista Gaúcho, quero
primeiramente, agradecer pelos 50 anos moldando o
caráter e a identidade do povo gaúcho. Como
também, parabenizar todos os tradicionalistas pela
passagem histórica desta data. A cada ano que passa,
tem defendido a honra e os ideais farrapos. Um forte
quebra costelas.
Anelise da Silva Cassel 3ª Prenda do RS 2001/2002 – CTG Mata Nativa – Canoas – 12ª RT
Há 15 anos tive a felicidade de conquistar o
título de 3ª Prenda do RS. Essa conquista foi o
resultado de muita dedicação e trabalho como 1ª
Prenda do CTG Mata Nativa e 1ª Prenda da 12ª RT
com a colaboração de muitas pessoas: família,
amigos, tradicionalistas, prendas e peões,
departamentos de cultura e patronagens de várias
entidades.
Esse capítulo da minha vida me traz
inúmeras lembranças boas. Neste período fiz
muitas amizades, vivi momentos de alegria, de
emoção e de contentamento por ver que o meu
trabalho como prenda podia fazer a diferença na
vida de alguém tornando esse alguém num ser
humano melhor. E esse é o melhor presente que eu
poderia ter ganhado: a satisfação de ver que os
projetos desenvolvidos podiam ir além da
promoção e preservação da cultura gaúcha, pois
podiam também desenvolver o crescimento das pessoas, transformando-as em pessoas e
cidadãos melhores.
Nada disso seria possível se não existisse uma instituição organizada como o MTG.
Por isso e por tudo que representa no RS e no Brasil quero parabenizar o MTG pelos seus 50
anos de história. Sinto-me honrada de ter participado desse movimento tão importante para a
nossa sociedade.
MTG, lhe desejo muitas felicidades e muitos anos de vida, que você continue sendo
essa instituição que trabalha para que as nossas tradições sejam preservadas e cultuadas.
Desejo também que continue buscando através de seu trabalho o desenvolvimento de valores
sociais, morais, éticos e humanos que a sociedade tanto precisa.
Minuche Marchini 2ª Prenda do RS 2001/2002 – Grupo Tarca de Arte Nativa – Montenegro – 15ª RT
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da
exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.”
(Roberto Pompeu de Toledo)
Um ano, doze meses...
Como descrever, em algumas linhas, tudo o que se vive
em um ano como Prenda do Rio Grande do Sul? A resposta
em uma palavra: impossível!!!
Por mais que tente não consigo expressar, em breves
linhas, todos os momentos vividos entre aquele Maio de 2001
e o Maio de 2002. Um ano mágico no qual obtive, além da
realização pessoal, a oportunidade visitar e conhecer novos
lugares, fazer novas amizades que permanecem até hoje em
minha vida; um ano de trabalho e dedicação, vivendo e realizando o sonho de representar a
juventude tradicionalista e o Rio Grande do Sul.
E se nós, Prendas e Peões do Rio Grande do Sul, tivemos o privilégio de experimentar
e viver todas estas emoções durante um ano é porque o Movimento Tradicionalista Gaúcho
nos proporcionou esta oportunidade.
Parabéns ao MTG pelos seus Cinquenta Anos de história, não forjados a ferro e fogo
em pontas de lanças e adagas, mas igualmente com lutas para que o tradicionalismo fosse
reconhecido e permanecesse vivo sendo transmitido de geração a geração; para que nossa
cultura e história sejam sempre difundidas, com respeito e consciências dos valores da nossa
gente, da nossa terra.
Sinto-me imensamente lisonjeada e agradecida por ter sido um grão de areia e ter dado
minha contribuição na construção desta história. Desejo que o Movimento Tradicionalista
Gaúcho permaneça forte como um alicerce para todos os tradicionalistas e a todo Povo
Gaúcho.
Saudações Tradicionalistas.
Renata da Silva 1ª P. Mirim do RS 2003/2004 – CTG Desgarrados da Querência – Sapiranga – 30ªRT
Ao MTG, com carinho e respeito...
A história desta grande federação mescla-se com
a história de vida de muitas pessoas. Crianças, jovens e
adultos que por vezes moldam suas vidas pessoais e
profissionais inspirados nas potencialidades que
desenvolvem em prol das ações do Movimento
Tradicionalista Gaúcho. Somos, enquanto
tradicionalistas, cidadãos com ideais, voluntários,
soldados de uma causa e convictos desta filosofia de
vida.
Por isso meu enorme carinho e respeito ao MTG
- que somos todos nós! - por seus 50 anos de uma linda
história marcada por conquistas, muito trabalho e pela
concretização de sonhos. Especialmente os sonhos de
prendas e peões que a cada ano tem a honra de
representar o Estado do Rio Grande do Sul.
Aqui também minha eterna gratidão a este Movimento que me proporcionou as
melhores lembranças, experiências e heranças de uma infância que foi marcada pelo título de
1ª Prenda Mirim do RS.
Deposito minha esperança e crença nos próximos 50 anos do MTG e na contribuição
positiva de cada tradicionalista que referencia na sociedade o caráter, a ética e os bons
costumes cultuados dentro de nossos Galpões.
Somos pequenas sementes neste Rio Grande gigante. Parabéns a todos nós!
Bruna Tiecher 2ª Prenda Mirim do RS 2004/2005 – GAN Anita Garibaldi – Encantado – 24ª RT
Desde muito pequena participo do Movimento
Tradicionalista Gaúcho, influenciada, no início, por
minha família, que sempre me acompanhou e me
incentivou a trilhar a caminhada de Prenda. Ter feito
parte da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho
e representar a criança por este Rio Grande afora foi
um imenso orgulho para mim. As experiências vividas
neste meio, cultivando princípios, convivendo com
gerações, valorizando nossa história e preservando
nossa cultura, contribuíram muito para a formação da
minha personalidade.
Desejo muito sucesso ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho, que está construindo uma
linda e sólida história, ano após ano, por meio das
prendas e peões dos mais diversos recantos do Estado,
do Brasil e do mundo.
Parabéns pelos 50 anos! Parabéns por semear e preservar a cultura da nossa Terra!
Joel Maraschin Guri Destaque Cultural do RS 2004/2005 – CTG Saudades do Pago – Butiá – 2ª RT
O Movimento Tradicionalista Gaúcho, tem
um poder transformador em uma sociedade, e se sua
chama for mantida acesa, pode ser um dos elos de
salvação da grave crise de existência que a nossa
sociedade está vivendo nos dias de hoje. Vivi dentro
de um CTG dos 4 aos 20 anos, participando de
invernadas artistas e da parte cultural, quando
comecei a participar dos concursos para Piá e Guri
Farroupilha da entidade, depois da região e por fim
do Estado. E o tradicionalismo, contribuiu e muito na
formação do homem que me ternei, com visão
crítica, moral, cívica e política do nosso Estado e do
nosso País.
As horas de estudos e dedicação, me fizeram
entender a história do nosso povo, como chegamos
até aqui e porque chegamos aqui. Compreendi o
porquê de comemoramos uma guerra que perdemos, a qual, na realidade, a vitória se deu a um
sentimento de patriotismo, de amor por cada quinhão desta terra, o qual nos diferencia de
todos os demais Estados brasileiros.
Do Hino Rio-Grandense, ao Hino Tradicionalista, dos ideais de Barbosa Lessa, Cyro
Dutra Ferreira, Paixão Cortês, Fernando Vieira, e todos os demais integrantes do grupo dos
Oito, da fundação do 35 CTG, a fundação do MTG, o povo gaúcho passou a se ver de e se
autoentender de outra forma.
Hoje, ao completar 50 anos, o MTG deixa de legado para essa e as futuras gerações,
uma história de resgate cultural, de reconstrução de uma das histórias mais ricas da América e
da preservação dos costumes de um povo apaixonado pelo seu Estado, e que estufa o peito
para gritar “Ah, eu sou GAÚCHO”. Parabéns tradicionalistas! Parabéns MTG!!!
Caroline Fátima Rodrigues Viana 3ª Prenda Juvenil do RS 2004/2005 – CTG Laureano Medeiros – Ijuí – 9ª RT
Orgulho em ser parte desta história.
Ao comemorarmos os 50 anos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, posso parar
para refletir em como também sou parte desta história. A dança foi à porta de entrada, e
depois pude conhecer muito mais sobre nossa história, nossa tradição. A vivencia como
prenda de faixa me fez ampliar horizontes, conhecer diversos lugares, muitas pessoas, e ser
uma peça importante para que os nossos usos e costumes não se perdessem no tempo. Uma
emoção única tomou conta de meu peito quando fui anunciada como uma das novas Prendas
do Rio Grande do Sul em 2004, emoção que foi dividida com a minha família, minha região
(que neste ano conquistou quatro títulos estaduais), minha entidade e minha cidade. Em
minha memória estão os abraços, as acolhidas, os sorrisos que recebi enquanto representante
da cultura gaúcha. Um respeito ímpar, recebido em todo o
Estado, por pessoas que assim como eu, eram amantes da
tradição, e viam na faixa que eu trazia no peito mais do que
um pedaço de couro, viam um trabalho sendo realizado, um
trabalho em nome de um movimento. Afirmo sempre que ser
Prenda do Rio Grande do Sul é um grande feito em minha
caminhada pessoal, muito do que sou hoje passa pelos
momentos que vivi enquanto representante da juventude
gaúcha. Com certeza minha escolha profissional foi reflexo
deste período em que projetos sociais e culturais faziam
parte de meus dias, hoje sou Relações Públicas.
Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, meu carinho,
respeito e reverencia, por ter na sua essência o resgate, e
principalmente, perpetuar nossos usos e costumes. Em uma
sociedade que aos poucos perde a sua identidade, vejo em
nós tradicionalistas pessoas que buscam o bem coletivo, que
lutam para que nossos hábitos mais singelos sejam mantidos,
e desta forma contribuem para que a semente plantada pelo
“Grupo dos Oito” continue dando seus frutos. Parabéns MTG pelos 50 anos!
Com muito carinho, Caroline Viana.
Patricia Hexsel Rosa 2ª Prenda Juvenil do RS 2004/2005 – CTG Laço da Querência – Porto Alegre – 1ª RT
Não poderíamos deixar passar em branco essa data
tão importante para o Movimento Tradicionalista Gaúcho, a
comemoração de seu Cinquentenário. Tampouco
poderíamos deixar de lembrar dos momentos que vivemos
em uma fase tão especial de nossas vidas.
Ser Prenda do Rio Grande do Sul era um sonho. Um
sonho que parecia tão distante, que exigiu abdicações, é
verdade, mas um sonho que trouxe consigo experiências e
aprendizados inigualáveis. Foram tantos amigos
conquistados, muitos quilômetros percorridos, momentos
únicos e marcantes. Cada momento vivido tem seu lugar em
meio a tantas lembranças de um tempo único de minha
vida.
Impossível descrever em palavras os sentimentos
vividos, pois a saudade sempre teima em bater no peito...
Hoje, passada mais de uma década, tenho a certeza que as experiências vivenciadas
contribuíram para a formação da pessoa que sou. As amizades conquistadas, as dificuldades
enfrentadas, a troca de experiências, o convívio em grupo e a responsabilidade de representar
este Movimento que tanto admiro e respeito, foram, acima de tudo, ensinamentos de
vida e oportunidades que me proporcionaram crescer e amadurecer... cresci como pessoa,
como tradicionalista, como Prenda, tracei rumos inclusive para minha formação acadêmica e
profissional, convivi com diferentes gerações, com realidades distintas e passei a valorizar os
detalhes mais simples da vida.
Como tradicionalista, tenho orgulho de fazer parte da história do MTG, tendo sido 2ª
Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul gestão 2004/2005, e de ter contribuído para o
fortalecimento de nossa cultura, pois esta é a mais forte identidade de um povo.
Nosso Estado tem uma história marcante, uma cultura riquíssima, que precisamos
preservar. Em meio a tantas dificuldades enfrentadas na atualidade, em um tempo em que os
princípios, os valores e a Família encontram-se tão “fora de moda”, faz-se necessário
resgatarmos essas bases e solidificarmos esses pilares fundamentais do tradicionalismo.
Nesta data parabenizo o MTG e os tradicionalistas que mantém viva essa chama, que
contribuem para a formação de uma estrutura sólida, para a continuidade do tradicionalismo.
Que os próximos cinquenta ou cem anos sejam ainda mais brilhantes, repletos de conquistas e
de história e que possamos manter vivo o orgulho que sentimos de sermos gaúchos e
tradicionalistas.
Que este Movimento que nasceu pela mão de jovens possa ser mantido por estes, que
as Famílias continuem convivendo em perfeita harmonia, que nossos valores sejam sempre
preservados e que as novas gerações possam conviver nesse ambiente tão saudável, para que
possamos sonhar com uma sociedade mais justa, honesta e íntegra. Que cada vez mais
"sirvam nossas façanhas, de modelo à toda terra".
Micheline Fetter da Silva 2ª P. Mirim do RS 2005/2006 – CTG Desgarrados da Querência – Sapiranga – 30ª RT
Este ano comemoramos cinco décadas do
Movimento Tradicionalista Gaúcho, de muitas histórias
e eventos. Ser prenda do Rio Grande do Sul e fazer parte
deste movimento é reverenciar a cultura da mulher
gaúcha, é assumir um compromisso com a tradição, uma
entrega ao amor pelo estado e aos valores, é assumir o
papel de divulgadora do tradicionalismo.
É com trabalho firme de anos e anos, com
responsabilidade e dedicação, que somos o elo que une
este movimento e deixamos vivo o orgulho de sermos
prendas e peões.
Nos entregamos a essa emoção que é o
Movimento Tradicionalista Gaúcho, sendo prenda de
faixa, peão de brasão, declamando, cantando, vivendo a
dança, e etc, buscando aos amigos, que conquistamos
durante a caminhada, força e esperança para
continuarmos vivendo, amando e cultuando as tradições gaúchas.
A minha eterna família de gestão de prendas e peões do Rio Grande do Sul
2005/2006, aos meus pais, irmãos e amigos, meu muito obrigada por fazer parte da minha
história e das cinco décadas do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Franco Abruzzi Ghiggi Guri Dest. Cultural do RS 2005/2006 – CTG Querência do Prata – Nova Prata – 11ª RT
Ter sido um representante do Rio Grande do Sul
foi uma experiência muito gratificante, tive
oportunidade de conhecer mais nosso Estado, nossa
cultura, nossa história, além de fazer amizades que
permanecem até hoje. É um orgulho ser o primeiro
representante de Nova Prata a conquistar um título
dessa envergadura. Essa experiência, com toda certeza,
está entre uma das mais enriquecedoras da minha vida
e os momentos vividos durante a gestão ficaram
guardados nas minhas melhores lembranças. Passados
mais de dez anos dessa conquista, continuo acreditando
que seria muito positivo se todos os jovens que
participam do Movimento Tradicionalista Gaúcha
pudessem também ter a possibilidade de atuar como
um expoente da cultura gaúcha.
Ana Paula Vieira Labres 3ª Prenda do RS 2005/2006 – CTG Província de São Pedro – Tapes – 16ª RT
Parabéns àquele que tem a incumbência de zelar
pela propagação, divulgação e valorização da cultura e da
tradição gaúcha.
Sinto muito orgulho em fazer parte da história do
Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) como prenda
de faixa, como cidadã com princípios e valores
consolidados, como voluntária e como admiradora desta
entidade que tanto colabora para o desenvolvimento
social, educacional e cultural do Rio Grande do Sul e do
Brasil.
Parabéns a todas as pessoas que contribuíram para
a construção da história do Movimento Tradicionalista
Gaúcho e, principalmente, às Prendas e aos Peões do Rio
Grande do Sul, que escreveram e ainda escrevem lindas
páginas na trajetória desta entidade. Meu profundo
agradecimento à prenda Amanda Faleiro, que
desenvolveu essa bela iniciativa. Que venham mais 50
anos de trabalho, união e amor à causa tradicionalista!
Juliana Bender Alex
2ª Prenda do RS 2005/2006 – 15ª RT
Homenagear o MTG é muito fácil,movimento este que
une gerações e faz a nossa vida mais bonita! Ser tradicionalista
é se orgulhar da nossa terra, da nossa história. É reviver um
passado repleto de feitos e glórias e se inspirar para fazer um
futuro melhor. Nós Prendas e Peões do RS, antes de conquistar
esse titulo tão sonhado, trabalhamos muito para que todos os
valores e conhecimentos adquiridos ao longo da gestão fossem
utilizados em projetos sociais. A mágica do tradicionalismo é
esta: se inspirar no passado, unir gerações, cultivar nossos
valores e refletir tudo isso para um futuro melhor! Parabéns
MTG, parabéns a todas as Prendas e Peões deste Rio Grande
tão amado! "Coisa linda é se ver gerações Convivendo na
santa paz.
Venissa Massaia Aguirre 2ª Prenda Juvenil do RS 2006/2007 – CTG Sepé Tiaraju – Santa Rosa – 3ª RT
Na gestão de 2006/2007 tive a oportunidade de
representar a juventude gaúcha como 2ª Prenda Juvenil
do Rio Grande do Sul e, embora o transcorrer do tempo,
guardo vivas as lembranças daquela época em minha
memória e em meu coração.
O fato de ter sido Prenda do Rio Grande do Sul e
ter tido a oportunidade de, desde cedo, participar do
Movimento Tradicionalista Organizado, permitiu-me
admirar a nossa cultura, história, tradição e primar por
valores morais e éticos que são preservados dentro de
nossos Centro de Tradições.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho, muito
mais que um movimento organizado que preserva,
pesquisa e difunde a cultura e história do Rio Grande do
Sul, é um movimento que proporciona a convivência
familiar, a troca de experiência de gerações, a formação
de boas amizades e de cidadãos dotados de boas
condutas.
Sou grata a este Movimento que me proporcionou e ainda proporciona bons momentos
e aprendizados, além de ter muito me auxiliado na formação pessoal e profissional.
Desejo vida longa ao nosso MTG, que possamos conquistar novos horizontes, que
nossos ideais sejam ampliados e que nossos feitos ganhem maiores repercussões. Desejo que
possamos, a cada dia, difundir a nossa história, tradição, nossos valores morais e primordiais
permitindo, ainda, que a chama do tradicionalismo seja passada de geração em geração, que
evolua, mas que jamais perca a autenticidade.
Ricardo Cardoso Peão Destaque Cultural do RS 2006/2007 - Ponche Verde CTG – Santa Maria – 13ª RT
Ter representado a Juventude Tradicionalista
enquanto Peão foi algo muito gratificante, um caminho longo
a ser trilhado desde os primeiros passos ao conhecer um
Centro de Tradições Gaúchas, o seu funcionamento, o
envolvimento com a Invernada Artística, algo que veio
incentivado desde a escola no ensino fundamental ao qual já
demonstrava uma ponta de amor pela nossa cultura e
tradição.
Os passos a serem trilhados foram árduos,
desafiadores e instigantes, mas mesmo assim a persistência,
força e principalmente o amor por nossas tradições me fez
assumir compromissos e participar de alguns concursos
como Peão de Entidade, Regional e o tão sonhado título
estadual representando a 13ª RT, o Ponche Verde Centro de
Tradições Gaúchas, ao qual fui o Peão Destaque Cultural do
Estado do RS Gestão 2006/2007.
O orgulho em poder representar os objetivos traçados
do concurso desde elevar o conhecimento sobre nossa geografia, história, tradicionalismo,
tradição e folclore, resgatar e fortalecer as lides do homem do campo e principalmente como
formação de lideranças dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, seja, ele em um de seus
pilares como a Artística, Cultural e Campeira e conhecer pessoas e lugares deste nosso Rio
Grande do Sul afora numa troca de experiências e conhecimentos é algo inigualável, e ao
mesmo tempo motivo de comemoração em poder fazer parte da história dos 50 Anos do
Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Todos os ensinamentos e conhecimentos adquiridos serviram como basilar de ser uma
pessoa persistente, que luta pelos objetivos, que não esmorece nos primeiros obstáculos e que
principalmente ama a família, o núcleo social onde está inserido, e que respeita os demais,
com isso servindo como norteador e ajudando na forma de enxergar o mundo com mais
igualdade, humanidade e fraternidade.
Parabenizo o Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho, por sua grande
importância para a economia de nosso estado, pelo alcance social que tem as demais entidades
e principalmente por ser o guardião de nossa cultura e tradição de forma organizada,
alcançando um espaço de extrema importância desde as invernadas artísticas, cultural e
campeira levando a toda a sociedade o que é feito no dia a dia de uma Entidade
Tradicionalista através da figura do jovem tradicionalista, em especial o Peão Farroupilha.
Deixo aqui a minha singela homenagem dizendo que ainda estou atuando no
tradicionalismo como declamador, dançarino de invernada e avaliador de alguns concursos de
entidade e regional pela 13ª RT, o que me deixa feliz por essa longa jornada com uma
vivência tradicionalista que é motivo de orgulho para mim deixando como mensagem final de
Chico Xavier “ Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia
chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não
ocorrem por grandes feitos de alguns e sim nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós.
Paula Hass de Souza 3ª Prenda do RS 2006/2007
Ao felicitar a diretoria do movimento, cumprimento
todos aqueles que SÃO tradicionalistas, independente de
cargos, títulos ou época do ano. Afinal quem faz o
movimento somos nós. Parabéns MTG! Que venham
outros tantos gloriosos anos de uma história linda...
Com muito orgulho fiz parte da gestão que
comemorou os 40 anos “Raiz, Tradição e Futuro”, e com
alegria fui a primeira a trazer um título estadual para minha
entidade, o CTG Darci Fagundes e para minha querida
cidade de Guaíba. Foi um ano inesquecível para nós que
tivemos a honra e o privilégio de representar a juventude
do movimento organizado na gestão de Prendas e Peões
2006/2007, visitando tantas cidades e conquistando
inúmeras amizades.
Como não agradecer todos ensinamentos recebidos
durante o predado? Levo para o resto da vida
absolutamente tudo que vivi, os lugares onde passei e o
que aprendi em cada evento e conversa. O tradicionalismo agrega inclusive para o âmbito
profissional, contribuindo para nossa carreira em termos de oralidade, desenvoltura e interesse
na continuidade dos estudos. Este legado ultrapassa o galpão e nos faz cidadãos melhores sem
dúvida. Nada foi em vão, muito pelo contrário, hoje as lembranças ficaram retratadas nas
centenas de fotografias, mas o doce sabor do sonho vivido tão intensamente jamais se apagará
da minha memória.
No início da minha caminha tradicionalista ouvi de um palestrante que o
conhecimento guardado não significa nada, e realmente em nada nos acrescenta se não
levamos adiante tudo que aprendemos nessa trajetória. Por isso que até hoje quando as
prendinhas pedem ajuda em seus primeiros concursos, faço tudo com muito gosto, porque
assim como eu recebi apoio é gratificante ajudá-las e retribuir de alguma forma, afinal nunca
é demais incentivar o convívio num meio tão saudável como o tradicionalismo.
Hoje um pouco afastada, porque não estou filiada a nenhuma entidade, mas ainda
acompanho sempre que posso, e me emociono como se de fato estivesse lá, principalmente
nas cirandas e ENART. São eventos marcantes que contam com o trabalho exaustivo das
prendas e suas famílias, a história do movimento passa pelas mãos de todas essas meninas que
sonharam e batalharam demais mais chegarem lá, figurarem na galeria Quero-quero e a tão
esperada foto oficial na sede do MTG. Dos grandes eventos aos pequenos gestos de
hospitalidade que recebemos por onde passamos, não importa a grandiosidade, mas tudo isto
simboliza o carinho de cada um e o brilho no olho que nos passa a certeza que todo trabalho
não acabará.
Minhas saudações à todos que contribuíram durante esses 50 anos, impossível citar
nomes, só agradecer do fundo do coração toda a diretoria do movimento e também da 1ª
Região Tradicionalista que nunca mediram esforços para ser bem representada no cenário
estadual. Meus votos de saúde e felicidades a todos, ida longa ao tradicionalismo gaúcho!
Cristian Herpich Guri Farroupilha do RS 2008/2009 – CTG Encosta da Serra – São Vendelino – 11ª RT
A história do Tradicionalismo Gaúcho
atual teve como ponto de partida a Ronda
Gaúcha que ocorreu em 1947 no Colégio
Julho de Castilhos em Porto Alegre, que foi
uma tentativa de retomar os valores morais e
culturais do gaúcho em meio a onda do
estrangeirismo baseado no American-way-of-
live (estilo de vida americano) que tomou
conta do mundo após a 2ª Guerra Mundial.
Uma tentativa que rendeu muitos bons frutos e
deu origem ao primeiro CTG (Centro de
Tradição Gaúcha) do Estado e que foi o
“pontapé” inicial, a inspiração, para vários
outros Centros de Tradições Gaúchas
espalhadas pelo nosso querido Rio Grande, e
atualmente, espalhado pelo BR e pelo Mundo.
Mas para organizar algo tão grande que começou a surgir nos anos posteriores a esta
mobilização, em 1966, 50 anos atrás, surge o MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho),
órgão que seria responsável por nortear o futuro do Tradicionalismo Gaúcho, uma missão
complicada, pois, é muito fácil a cultura gaúcha ser desvirtuada, ou seja, ser desviada do
caminho das verdadeiras tradições, do ser tradicional ou do criar um “modismo” que acaba
sendo passageiro.
Quero através deste singelo texto parabenizar o Movimento Tradicionalista Gaúcho
pelos seus cinquenta anos de existência, reforçando a ideia de que o MTG é formado por
todos os tradicionalistas e todos nós devemos lutar para a Tradição Gaúcha continuar se
perpetuando e jamais deixar ela morrer ou sair do seu caminho, não permitir que o modismo
tome conta dela, precisamos sempre estar atentos e usar a tecnologia em benefício do nosso
movimento, mas não permitir que ela o destrua ou polua, pois, a Cultura Gaúcha é formada
por uma riqueza tão grande de detalhes e variedades, como jogos campeiros, danças, músicas,
poesias, rodeios, etc.
Agradeço ao Movimento Tradicionalista Gaúcho por tudo que ele faz por todas as
entidades tradicionalistas, e por todos os tradicionalistas, inclusive por todas as oportunidades
que eu vivenciei dentro deste “Mundo Tradicionalista”, pois o Tradicionalismo Gaúcho é uma
2ª Escola e uma 2ª Família, aonde, dentro dele crescemos muito, tanto profissionalmente,
quanto pessoalmente, por isso sou muito grato a este movimento tão importante para a nossa
sociedade.
Maiquéli Cristina da Silva Angeli 3ª Prenda Juvenil do RS 2008/2009 – CTG Essência da Tradição – NH – 30ª RT
Assim como uma folha é lançada ao vento, o tempo voa... Há oito anos, na fria cidade
de Julio de Castilhos, veio o tão sonhado anúncio: “Sou uma das nove representantes do
Movimento Tradicionalista Gaúcho, sou uma Prenda do Rio Grande do Sul!”
É indescritível a alegria que sinto em fazer parte desta história! Ter sido Prenda do Rio
Grande do Sul foi uma das melhores e mais significativas experiências que tive o orgulho e o
prazer de viver. Além conhecer melhor nosso Estado, adquiri uma bagagem cultural incrível,
fiz inúmeras amizades, mas principalmente cresci como
ser humano, fazer parte deste Movimento, sem dúvidas
contribuiu em muito para a formação da pessoa que sou
hoje.
Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos
seus 50 Anos de amor e culto aos valores culturais e
sociais deste nosso amado Estado, parabéns por formar
pessoas de bem e manter viva a essência do povo gaúcho!
“Amar o Rio Grande é ter no coração
a chama viva do tradicionalismo
e jamais deixar que ela se apague.
É ter consciência de que ser gaúcho
é muito mais do que viver aqui,
é levar o Rio Grande dentro de si.”
Gabrielli da Silva Pio 1ª Prenda do RS 2008/2009 – CTG Amaranto Pereira – Alvorada – 1ª RT
No ano de 2008 fui eleita 1ª Prenda do RS, na cidade de
Júlio de Castilhos. Trago na memória os sorrisos e a euforia
dos amigos que comemoraram essa conquista junto comigo.
Penso que ser Prenda do RS me proporcionou maturidade,
concentração e respeito à história de meu povo.
Sobre o Movimento Tradicionalista Gaúcho, entendo
que apesar da organização e da militância engajada ainda
temos muito o que evoluir no que se refere ao papel das
mulheres nos espaços de culto à tradição. Fico feliz quando
percebo o aumento do número de patroas nas entidades
tradicionalistas, afinal nós mulheres somos mais de 50% da
população gaúcha, no entanto, ainda não ocupamos os espaços
de liderança com igualdade.
Sobre a influência positivista, a qual norteia o
Movimento Tradicionalista Gaúcho, penso que há uma grande
necessidade de discussão da doutrina, com esclarecimentos
acerca dos conceitos que a constituem, favorecendo assim o
debate e até mesmo modificações de alguns princípios que compõe o tradicionalismo atual.
Dentro dos espaços de troca de saberes das entidades destaco a importância do Congresso
Tradicionalista Gaúcho e dos Departamentos Culturais, uma vez que a apropriação cultural do
legado histórico é tão importante quando o culto às tradições.
Para que o Movimento Tradicionalista Gaúcho comemore mais 50 anos de história
devemos intensificar os espaços de estudo, valorizando o legado histórico, reconhecendo os
diferentes posicionamentos políticos e sociais que auxiliaram na construção daquilo o que
cultuamos hoje. Diria que devemos conhecer melhor o passado para verificar o que de fato se
aplica ao presente. Afinal, a sociedade de 2016 é distinta da sociedade de 1947. Parabenizo
todas as pessoas que doaram suas vidas para que pudéssemos comemorar esses 50 anos. Que
venham mais cinquenta, com novas prendas e peões, novas realizações e novas reflexões.
Mylena Munaro Bruschi 3ª Prenda Mirim do RS 2009/2010 – 19ª RT
Terra adubada com sangue de lutas épicas. Terra
de gente forte. Terra de tradições. Quem nasceu na
Província do Rio Grande de São de um dos Movimentos
mais belos do mundo.
Era uma noite fria de outono. Maio. Mês das
mães, mês das noivas, mês das prendas. Em um galpão,
milhares de pessoas esperando o resultado da Ciranda
Cultural. Meninas com vestidos estampados, laços de
fita e com terços na mão. Ansiosas. Já era tarde, porque
não anunciavam o resultado? Estava frio. O vento
minuano estava agitado, queria saber quem eram as
Prendas do Estado. Todos queriam.
E a cerimônia começou... A 3ª Prenda Mirim do
Rio Grande do Sul é... Suspiros. Ela vem da Região
Norte... Mais suspiros. Ela é bem pequenina. Ninguém
aguentava mais. Ela vem da capital da amizade... A 3ª
Prenda Mirim do Rio Grande do Sul 2009/2010 é Mylena Munaro Bruschi, da 19ªRT.
Aquele era o meu momento. Momento que mudou a minha vida. Durante todo aquele
ano eu fui uma Prenda Estadual. Nesse tempo, eu pude representar uma terra tão amada, tão
respeitada. Eu conheci lugares e pessoas incríveis. Sempre bate aquela saudade de dançar por
horas, de estar com a faixa e, de ser Prenda. Vivemos na terra de Bento Gonçalves, David
Canabarro. Na terra de Mario Quintana, de Érico Veríssimo. Na terra de João Goulart, de
Getúlio Vargas. E eu, eterna prenda, tenho orgulho de viver aqui... De viver nessa terra,
adubada com sangue de lutas épicas em que floresceu um dos mais bonitos movimentos da
história: o Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Lydia de Moura Azevedo 1ª Prenda Mirim do RS 2009/2010 – CTG Tarumã – São Gabriel – 18ª RT
Quando falo sobre os 50 dessa instituição não posso deixar de lembrar uma pessoa que
embora não seja citada nos anais do MTG, esteve presente no colégio Júlio de Castilhos e fez
parte na formação das raízes desse movimento tão lindo. Agradeço e faço minha singela
homenagem ao meu avô Tupan de Moura, grande influência no meu amor por esse chão.
Falar sobre os meus tempos de Prenda Mirim faz
que sentimentos lindos de uma infância marcada pelos
estudos, dedicação, ensaios, viagens por todos os cantos
do Rio Grande do Sul, amor pela cultura, rodeios, danças,
lágrimas de despedida, amigos fiéis e risadas aflorem em
todo o meu ser.
Levo todos vocês em meu coração... Nós somos
errantes, que por intervenção do destino acertamos...
Somos viajantes do tempo... Somos como o vento...
Apenas passamos, mas a cada um que passa por aqui
deixa seu rastro na história do Perpétuo.
O concurso de prendas foi uma experiência de vida
e tanto. Foi quando aprendi, aos meus 11 anos de idade,
que podemos conciliar as obrigações e nos divertir.
Aprendi sobre tem garra, persistência, força de vontade e
o quanto os nossos queridos são fundamentais para que
alcancemos os nossos objetivos de vida.
Realizei meu sonho de infância e já não podendo mais usar a faixa estadual percebo
que o importante foi o comprometimento com a causa Tradicionalista, o conhecimento
adquirido, os amigos conquistados, a convivência com essas pessoas que, como eu, carregam
no coração o amor pela querência. Ser “Prenda de Faixa”, ao meu ver, é estar presente no
meio tradicionalista gaúcho e aceitar ser exemplo para outros jovens tradicionalistas.
Hoje a vida e os sonhos podem ter mudado, porém, aprendi que nunca posso esquecer
de onde vim e os valores que me ensinaram. Sem dúvidas, percebo que pela participação ativa
que tive no movimento tradicionalista gaúcho a parte mais bonita da minha alma existe, e se
eu pudesse definir toda a minha caminhada até o título de Primeira Prenda Mirim do Rio
Grande do Sul 2009/2010, eu usaria a palavra “gratidão”. E, é com esse sentimento que
invade todo o meu ser que parabenizo o MTG e todas as pessoas que fizeram e fazem parte
dele durante esses 50 anos de história.
Kelem Freitas Duarte 3ª Prenda Juvenil do RS 2009/2010 – CTG Vaqueanos da Fronteira – Alegrete – 4ª RT
Me encantei pelo sarandeio do Tatu com volta no meio, o embalo do Maçanico e o
compasso da Tirana do lenço, aos 10 anos de idade pedi a meus pais para entrar no grupo de
danças, uma de minhas primeiras decisões é que queria estar mais perto da nossa cultura.
Algum tempo depois, no mês de maio de 2009, estava no palco da 39ª Ciranda Cultural de
Prendas, o coração batia descompassadamente. A rancheira e o tatu de castanholas ensaiadas,
os artesanatos de palha de Butiá para a mostra folclórica montados, a milonga pronta, aquele
momento representava alguns anos de preparo e contato diário com a rotina de prenda.
Os anos em que representei meu CTG, Vaqueanos da Fronteira e a minha região
tradicionalista, a 4ªRT, nas categorias mirim e juvenil foram momentos de muito aprendizado,
mas como Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul, acredito que seja mais que a realização de
um sonho pessoal, foi poder trocar experiências com jovens que tinham o mesmo objetivo.
Convivi com pessoas especiais de todos os cantos do Rio Grande, tive o privilégio de visitar
várias cidades do nosso Estado, e em cada lugar que
estive, pude conversar com pessoas que sentiam o
mesmo amor pelas tradições.
A nossa cultura gaúcha precisa ser renovada e
acompanhar as mudanças, claro que sem esquecer de
passar às gerações futuras o hábito do mate que
herdamos dos índios, as nossas comidas tradicionais que
vieram dos povos negros, espanhóis, portugueses,
italianos e uma infinidade de outras etnias. Acredito que
isso seja o mais importante na vida de uma prenda, ter
contato com toda essa diversidade em nosso meio e
poder transmitir um pouco da nossa cultura para quem
quiser conhecê-la.
O aprendizado que adquiri durante o tempo em
que fui prenda permanecem comigo, em minha carreira
profissional e pessoal, estudar História e Geografia do
nosso Rio Grande, serviram não para pontuar a prova
escrita, mas são companheiras na formação de minha
vida. Sempre procuro referenciar as minhas raízes do Alegrete, o linguajar e expressões
características da fronteira, lembrando da importância em preservarmos a nossa cultura,
respeitando é claro, todos as outras culturas existentes no nosso vasto país.
Agradeço imensamente a meus pais pelo apoio de sempre, a patronagem do CTG, a
coordenadora da 4ª RT, e a todos que me ajudaram durante esses anos, sem a ajuda de vocês
eu nada seria. Aos meus colegas de gestão, vocês foram e são maravilhosos em cada
momento.
O prendado fez parte de um sonho de menina, assim como tantas outras jovens por
esse Estado que sonham em ser prenda do Estado, lhes digo gurias: sigam em frente, mas
tenham um objetivo maior que apenas ostentar uma faixa, tenham amor pela nossa cultura e
respeito às que são diferentes da nossa.
Carolina Machado Eléguida 2ª Prenda Juvenil do RS 2009/2010 – CTG Essência da Tradição – NH – 30ª RT
Difícil missão encontrar palavras exatas e belas
para descrever este momento. No ano em que o
Movimento Tradicionalista Gaúcho completa seu
cinqüentenário, preservando e valorizando a nossa
cultura, como uma forma de homenagem, não faço nada
além de transpor para o papel o que sinto!
Recordo-me bem de uma noite chuvosa de
outono, na Capital da Solidariedade, Alvorada, quando
fui anunciada como integrante da gestão de Prendas e
Peões do Rio Grande do Sul 2009/2010. Aquele
resultado me fez ter a certeza de que a vida é feita de
escolhas e grandes oportunidades. Cabe a nós, escolher
um caminho, embora nem sempre seja o mais fácil e
agarrar as grandes oportunidades na busca da realização
dos nossos sonhos. Nesse processo, também precisamos ser criativos e jamais desistir, afinal,
é isso que transforma nossa existência em uma grande aventura.
Faz pouco mais de seis anos desde que passei adiante o cargo de 2ª Prenda Juvenil do
Rio Grande do Sul, e representar o estado durante a gestão, foi algo inesquecível, que só
quem vive pode descrever. Foram tantos bons momentos, lugares que visitei, pessoas que
conheci, amigos que conquistei... período onde pude amadurecer e aprender muito, buscando
ser o mais autêntica possível, mais do que em qualquer outro momento da minha vida. Vivi
intensamente cada segundo, aproveitei por completo cada situação que o prendado me
proporcionou. Atualmente estou formada e exercendo a profissão que eu escolhi, que me
encanta e me completa. Aprendi muito com a faculdade, o primeiro emprego, com as demais
grandes etapas da vida, experiências pelas quais passei depois da gestão estadual, mas sem
dúvidas fazer parte do Movimento Tradicionalista Gaúcho, foi fundamental para determinar
minha conduta, contribuindo para formar quem sou hoje.
Esses são alguns dos motivos pelos quais o MTG ainda se mantém nos dias atuais,
mas também porque a força dos pioneiros vem sendo defendida e mantida por gerações,
irmãos de causa, pessoas que comungam dos mesmos ideais. Sempre encarei esse sentimento,
essa “coisa” difícil de explicar, como uma força que se agiganta diante da união e se
multiplica, formando algo tão sólido que quem observa de fora não é capaz de compreender.
Ser tradicionalista é um estado de espírito, um estilo de vida.
Ainda assim, nem tudo são flores. Graças ao conhecimento e discernimento adquirido
ao longo dos anos, através das experiências, do estudo da história, do comportamento
humano, das questões políticas e sociais acerca de um povo, consigo enxergar isso. Desse
modo, assim como na sociedade em geral, a busca por um mundo mais justo e igualitário deve
existir também dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, para que de fato possamos
honrar e fazer jus a nossa Carta de Princípios e ao maior legado deixado pela tão enaltecida
Revolução Farroupilha, que são os ideais de liberdade, igualdade e humanidade, lindamente
estampados na bandeira do Rio Grande do Sul. Há que se ter alma forte e sereno coração para
aprender sempre, respeitar as diferenças e amar ao próximo. Isso é o que nos liberta e dá
sentido a vida!
Amanda Gonçalves dos Santos 2ª Prenda Mirim do RS 2010/2011 – CCTG Lila Alves – Pinheiro Machado -21 ª RT
Falar sobre o tradicionalismo, e o meu sonho de ter
sido prenda deste amado Rio Grande, sempre é algo que
toca o coração, e faz as lembranças virem a tona e encher
meu coração de orgulho. Nasci e me criei no meio
tradicionalista, meus pais se conheceram aos 10 anos de
idade dentro do nosso CCTG, muitos anos depois eu nasci,
e com 11 meses já vesti meu primeiro vestido de prenda, e
hoje com 19 anos o meu amor pelo tradicionalismo cresce
cada dia mais, é uma honra pra mim poder ter nascido
nesse Estado com uma história única, que nos proporciona
ser diferentes dos demais, rico em natureza, em cultura,
tão puro em tantos quesitos que só quem é do Sul para ter
esse privilegio.
Movimento tradicionalista gaúcho fazendo 50 anos de história, 50 anos enriquecendo a
história do nosso estado, proporcionando a tantos jovens e crianças poderem fazer parte de
uma cultura tão linda, que nos dias de hoje nos afasta das “maldades” do cotidiano, e permite
reviver o antigo pago gaúcho, Movimento Tradicionalista Gaúcho sociedade organizada, onde
a tradição passa de pai para filho, e para mim como tradicionalista, poder estar aqui fazendo
parte dos 50 anos do movimento é algo realmente emocionante; em 2008 quando concorri
pela primeira vez a prenda mirim na minha entidade, começava a dar inicio ao grande sonho,
e em 2010 se tornou realidade na noite fria de maio no coração do rio grande cidade de Santa
Maria, ao ouvir anunciar a minha querida cacimbinhas, o CCTG Lila Alves ,e meu nome
como 2ª Prenda Mirim do RS, a gratidão por todos que me ajudaram e o reconhecimento pela
minha cidade foi algo que eu jamais irei esquecer uma experiência única, que proporcionou
fazer vários amigos por este rio grande a fora.
No ano de 2015 tive a oportunidade de chegar novamente a uma ciranda estadual
levando mais uma vez o nome da minha entidade, desta vez não alcei um titulo, mas tenho a
certeza que a experiência vou levar pro resto da vida e junto dela as amizades que fiz, que
certamente são um dos maiores legados do tradicionalismo.
Por fim, agradeço ao movimento por me proporcionar todos esses movimentos, a
minha família por me criar em um meio tão saudável, e a minha entidade e que venham mais
50 anos para reverenciarmos essa cultura tão linda e agradecer por esse pago tão amado
chamado Rio Grande do Sul!
Felipe Dias Louzada Guri Farroupilha do RS 2010/2011 – CCN Sentinela do Rio Grande – RG – 6ª RT
Comecei no tradicionalismo desde pequeno, muito
por influência de meus avôs e de meus pais que desde a
fundação do Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio
Grande participam desta entidade. Cresci neste meio, e
agradeço muito por isso, pois é um ambiente saudável, em
que aprendemos valores que levaremos para a vida inteira.
Ter representado o Movimento Tradicionalista
Gaúcho como guri farroupilha durante a gestão estadual
2010/2011 foi uma experiência muito significativa em
minha caminhada tradicionalista. As amizades
conquistadas, o conhecimento adquirido, os lugares
visitados, remetem a um sentimento de satisfação e de
dever cumprido por ter feito o máximo pra bem representar
minha entidade mãe e a minha querida 6º RT.
Deixo minha saudação a todos aqueles que de
alguma forma fazem parte desta história e que carregam
este ideal por toda parte. Este meio século é a prova de que o esforço dos pioneiros não foi em
vão, e que a semente plantada em 47 seguirá dando frutos enquanto existirem pessoas
comprometidas com a causa tradicionalista. Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho por
seu cinqüentenário.
Lucas Vieira
Peão Dest Artístico Cultural do RS 2010-2011 – CTG Passo do Ijuí – Entre-Ijuís – 3ª RT
Foi um momento de consagração, um dos resultados do
trabalho realizado dentro da entidade-mãe, o CTG Passo do
Ijuí, em Entre-Ijuís, junto a 3ª Região Tradicionalista e as
Missões. Foi uma imensa responsabilidade ir até Tramandaí,
realizar as provas, superar as adversidades daquela edição do
Entrevero, mas foi também um momento para reforçar laços de
amizade entre os concorrentes e criar novos. Ajudei meus
“adversários”e fui ajudado por eles, já que antes de tudo éramos
amigos e guerreiros da mesma causa: as tradições!
Foi a Gestão de Prendas e Peões do Rio Grande do Sul
dos 40 anos da Ciranda, 25 do ENART, 20 do Tchêncontro, do
Balaio Solidário, do Anjo descendo de rapel no ginásio do
Enart, do bolo duplo de aniversário, dos dois presidentes e
muitos e muitos quilômetros percorridos dentro e fora do
estado!
Também foi o cargo do “repeteco”, pois recebi o brasão do querido amigo Cesar
Felipin, Peão Destaque Artístico Cultural do RS 2009-2010, também peão do CTG Passo do
Ijuí!
Foi graças ao culto das tradições e as atividades proporcionadas pelo MTG que
conheci lugares e pessoas extradionárias, todo esse envovimento continua rendendo frutos em
todas as esferas da minha vida. Enfim, acredito que contribuí para um pouquinho da história
do nosso movimento!
Tenho de agradecer aos colegas de gestão, a minha família e amigos e a minha “Par”,
Débora Fabris, que sempre estiveram e estão ao meu lado, apoiando e ensinando o quão
grandes e importantes, para a sociedade, são as ações do meu Passo do Ijuí e do Movimento
Tradicionalista Gaúcho.
Estamos prontos para mais 50! Mais 100!
Guilherme Nascimento Monte Peão Dest. Campeiro do RS 2010/2011 - DT Querência das Dores – Sta Maria – 13ª RT
Desde piá ouvi histórias de gaúchos, farrapos, que em árduas disputas mostraram a sua
capacidade de superar obstáculos. Fiz deles o meu ideal e criei sonhos traçando as estradas
que seguiria. Parti rumo à esses sonhos, construindo meus caminhos e por vezes tropeçando
nos desníveis dessas estradas por onde andei.
Hoje, vejo que daquelas histórias ficaram guardadas as lembranças, a vivência, os
amigos e o amor às coisas do nosso Rio Grande do Sul.
O sonho que carreguei em me tornar um Peão Estadual agregou muito na minha
formação e no meu caráter. Se sou quem sou hoje é porque tive base na minha família, no
meu DT Querência das Dores e na minha 13ª Região Tradicionalista. Os amigos que conheci
e, principalmente, as amizades que carrego até hoje, são frutos de um trabalho sério e
competente em levar o nome do nosso Rio Grande do Sul, do nosso Movimento
Tradicionalista Gaúcho para todos os cantos por onde andei. E sigo assim.
Poder ter a honra de representar não só o MTG,
mas também esse amor de todos os tradicionalistas pelo
Rio Grande, é algo que com toda certeza levarei para o
resto de minha existência. Me orgulho muito de ter
feito parte da gestão estadual 2010/2011, onde junto
com outros amigos tradicionalistas, tivemos a
incumbência de defender as cores do pavilhão tricolor
que tremula dentro do coração de cada um de nós.
Já dizia o velho poeta... O importante num
sonho não é a realização, mas a coragem que se
empenha em sonhá-lo, e fazendo da superação de seus
limites e obstáculos, uma verdadeira vitória. Devemos
sempre acreditar nos nossos sonhos, por mais clichê
que isso venha a parecer. Os limites existem para ser
ultrapassados, a conquista é gratificante, e o
reconhecimento do nosso trabalho em prol do
tradicionalismo é inenarrável e inesquecível.
Eduardo de Freitas Corbelini Peão Farroupilha do RS 10/11 – CTG Sopro do Minuano – Monte Belo do Sul – 11ª RT
50 anos em movimento...
Reviver, repassar, ensinar, aprender e inúmeras
outras oportunidades que o cargo de representante
deste grande movimento nos proporciona, fazem com
que cada segundo do ano de gestão faça a diferença.
Cada amigo, cada lugar, cada entidade e cada
tradicionalista que conhecemos e que fica presente
durante um ano ou pra toda a vida, fazem com que
cada instante vivido e cada esforço desprendido por
este movimento valham um a um.
Representar nossos antepassados, seus
costumes, seus anseios, suas peleias e o ensinamento
que deixaram e passaram de geração em geração nos
faz ver o tamanho dessa cultura, a expressão desse
povo e o orgulho que cada um leva dentro do seu
peito.
Por coincidência ou não, nesta semana
farroupilha que se passou, questionaram-me se não achava que o gauchismo estava
morrendo? Pois bem, respondi que o gauchismo não está morrendo. Bem longe disso... Ao
contrário o gauchismo está se adaptando, se falquejando, está marchando, acompanhando o
movimento de evolução do povo. O movimento está se adequado ao novo... E ainda bem,
ainda bem que existe e-mail, celular, internet e que a informação pode ser armazenada e
repassada com facilidade e agilidade. Neste entremeio o MTG ainda com os princípios do
Grupo dos 8, cultiva, guarda e difunde nossa tradição através de eventos como ENART,
FECARS, Entrevero e Ciranda.
Que os próximos 50 anos sejam voltados a reter mais homens, mulheres e jovens,
com um movimento arrojado e inovador, para que o convívio com os mais antigos possa
continuar a ser difundido, a ser passado e a ser cultivado pelos que se farão gaúchos. E não
será apenas com nativos que a tradição se fará marcha, temos muitos que não são nascidos
neste solo sagrado, mas que cultivam e merecem muito mais usar bombacha do que alguns
que a usam sem saber por que.
Que o sentimento de gauchismo arda mais e mais no coração de cada Gaúcho,
mesmo não sendo Rio-grandense para que nossa tradição continue sua marcha... Continue o
gaúcho em movimento fazendo tradicionalismo.
Cristiane Maria Müller 3
a Prenda do RS 2010/2011 – 3ª RT
Quando iniciei a minha caminhada
tradicionalista, eu não tinha ideia da proporção e da
importância que isso teria na minha vida. Sempre
achei lindo e admirava as prendas e peões estaduais,
mas nunca ousei sonhar em ser uma.
Primeiro veio o sonho de ser prenda
regional, e então iniciei a preparação. Na ciranda,
ao declamar a poesia “As estrelas e o riacho”,
quando vejo que consegui emocionar todo mundo,
acreditei que era possível, e então sagrei-me 1a
Prenda da 3a Região Tradicionalista.
Agora sim comecei a acreditar que sim, eu
poderia sonhar em ser uma das representantes
estaduais da mulher gaúcha. E no ano de 2010, no
coração do Rio Grande, cidade de Santa Maria,
realizei o meu grande sonho. Em um misto de
nervosismo, ansiedade, alegria, gratidão e principalmente dever cumprido fui anunciada como
a 3a Prenda do Rio Grande do Sul 2010/2011.
Foi uma sensação indescritível, felicidade que não cabe no peito. Gratidão a todos que
estiveram ao meu lado, e a responsabilidade de representar o Movimento Tradicionalista
Gaúcho nos 4 cantos do Rio Grande. Foi um ano mágico, de muito aprendizado, novas
amizades e trabalho em prol do Movimento.
Eu sinto muito orgulho por ter feito parte da história dos 50 anos do MTG. Parabéns
por este cinquentenário aniversário, e que continue trazendo mais jovens para o
tradicionalismo.
Com carinho, Cristiane Muller.
Priscila Bresolin Tisott 2
a Prenda Mirim do RS 1999/2000 – CTG Imigrantes e Tradição – C. do Sul – 25
a RT
1a
Prenda Juvenil do RS 2006/2007 – CTG Campo dos
Bugres – Caxias do Sul – 25 a
RT
2a
Prenda do RS 2010/2011 – CTG Campo dos Bugres –
Caxias do Sul – 25 a
RT
A minha participação no Movimento Tradicionalista
Gaúcho tornou-se, ao longo dos anos, parte indissociável da
minha vida e da minha formação como pessoa. Comecei a
participar de uma entidade tradicionalista aos quatro anos de
idade, por incentivo do meu irmão mais velho, Luciano.
Logo, a participação tímida como dançarina e declamadora
adentrou o mundo das cirandas de prendas, as quais ganharam
verdadeiramente o meu coração.
Realizei meu sonho de menina muito cedo, tornando-
me 2a Prenda Mirim do RS 1999/2000 com apenas 09 anos de
idade. Foi um ano de realização de sonhos e muita magia, em
que eu conheci o verdadeiro sentido do termo família
tradicionalista, visto que, neste mesmo ano, meu irmão teve
um grave problema de saúde e nossa família toda adoeceu
com ele. Por isso, muitos tradicionalistas tornaram-se minha
segunda família, trazendo força e carinho para uma pequena
prenda cheia de vontade.
Anos mais tarde, motivada pelo apoio de minha
família, amigos, minha entidade e região tradicionalista,
decidi trilhar um novo caminho, tornando-me 1 a
Prenda
Juvenil do RS 2006/2007. Neste ano tive a oportunidade de
conquistar inúmeras novas amizades, além de solidificar
aquelas que já me eram queridas. Pude trabalhar pelo
Movimento Tradicionalista Gaúcho, buscando seu
fortalecimento e a preservação da nossa cultura, sediando o
Tchêncontro Estadual da Juventude Gaúcha na minha querida
Pérola das Colônias, a cidade de Caxias do Sul.
Quando tomei a decisão de concorrer a Prenda do RS
na Categoria Adulta, o fiz baseada na vontade de agradecer às
inúmeras pessoas que estiveram comigo ao longo desta
jornada tradicionalista. Assim, tornei-me 2a
Prenda do RS
2010/2011 e a primeira representante do Movimento
Tradicionalista Gaúcho a conquistar três títulos estaduais, em
suas três categorias.
Nunca serei capaz de agradecer ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho por ter me transformado na pessoa
que hoje sou e ter auxiliado na formação de minha
personalidade. Foi dentro do Movimento que aprendi noções de hierarquia, civismo e
responsabilidade que não se aprendem nos bancos escolares. Foi a preparação para as cirandas
culturais que me propiciou a confiança e disciplina necessárias para seguir a carreira
acadêmica e o exercício da minha profissão. Foram os estudos e pesquisas de campo
realizados dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho que me ensinaram o gosto pelo
ensino e pela pesquisa.
A participação no Movimento Tradicionalista Gaúcho, a convivência sadia dentro
das entidades tradicionalistas, o desafio imposto pelas Cirandas Culturais das quais participei,
os amigos conquistados no meio tradicionalista e o apoio incondicional da minha família são
parte fundamental de quem sou e de quem serei. Portanto, deixo registrados os meus votos de
que muitas outras vidas sejam modificadas e moldadas pelo tradicionalismo, como a minha
foi.
Ao MTG, que somos todos nós, parabéns pelos 50 anos de história. Obrigada por
serem parte da minha vida. Que as boas lembranças sejam eternas em nossos corações.
Adriane Rebechi Rodrigues 1ª Prenda do RS 2010/2011 – CTG União Campeira – Passo Fundo – 7ª RT
Iniciei minha história no tradicionalismo com apenas 4 anos, quando meus pais
ingressavam na Patronagem do CTG União Campeira, nem imaginava, que um dia me
tornaria uma das representantes da mulher gaúcha.
É imensa a emoção de ter carregado no peito o titulo a mim concedido e com ele um
Movimento Organizado que tanto nos orgulha, nessa caminhada foi possível conhecê-lo e
respeitá-lo ainda mais.
A 40ª Ciranda Cultural de Prendas, marcou minha vida e com certeza de muitas
prendas desse Rio Grande querido. Sonhar... quase um sonho impossível, ao olhos de uma
menina simples, que teve sua infância dentro de uma entidade tradicionalista.
É impossível descrever a emoção que senti, ao ver a
alegria nos olhos de pessoas tão amadas, que acompanharam
todos os meus passos nessa caminhada e sabiam do amor e
lealdade que tinha ao tradicionalismo. Os momentos vividos,
se tornaram inesquecíveis, o sonho de uma menina, se tornara
realidade.
Nosso grandioso Movimento Tradicionalista Gaúcho,
completa seus 50 anos, merece todo reconhecimento e
agradecimento, pois proporciona a todos, momentos de
repleta alegria e satisfação. Tenho muito orgulho de fazer
parte deste meio, ao lado de pessoas que trabalham com amor
a uma causa que tanto nos orgulha. Sou tradicionalista e é
com orgulho no peito que faço parte desta organização, que
exerce suas funções baseadas em valores e princípios que são
pertinentes no gaúcho.
Agradeço a Deus, pela oportunidade que me deste, pela benção de ter me feito gaúcha,
de ter nascido aqui nessa terra. Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho! 50 anos de
tradição e respeito ao Rio Grande!
Raíza Rohrig Martins
3ª Prenda Mirim do RS 2011/2012 – São Gabriel – 18ª
RT
Quando ouvi a história do movimento pela
primeira vez, fiquei maravilhada pela forma que nossas
tradições foram resgatadas. Por vezes, me recordo do dia
em que fui anunciada como prenda estadual e hoje, cinco
anos depois, a emoção é a mesma. Fazer parte dos 50 anos
desse movimento tão grande e tão rico me deixa muito
honrada e, espero algum dia fazer parte dos próximos 50
anos. Àqueles que fizeram de tudo para que nossas
tradições não morressem, o meu muito obrigada. Aos que
lêem essa mensagem, não podemos deixar essa chama
apagar, jamais, para que possamos falar com orgulho às
próximas gerações, sobre o grande movimento que
fazemos parte.
"Um povo sem tradição, morre a cada geração."
Janaína Matiello 2ª Prenda Juvenil do RS 2010/2011 – GAN Anita Garibaldi – Encantado – 24ª RT
Cresci dentro do CTG, participando de ensaios, atividades
lúdicas, eventos especiais além dos finais de semana devotados à
jantares, fandangos e rodeios, assim, me tornei uma amante da nossa
rica cultura. Quando decidi concorrer no concurso cultural de
prendas do GAN Anita Garibaldi em 2009, não imaginava o passo
importante que estava tomando para a minha formação como
tradicionalista e ser humano.
Ao me tornar 1ª Prenda Juvenil da minha entidade adentrei o
vasto mundo repleto de conhecimento que o movimento possui.
Realizando os projetos sociais com escolas e a comunidade da minha
cidade de Encantado percebi o quão profundo os valores
tradicionalistas podem chegar no coração das pessoas. Aprofundei
meus conhecimentos sobre folclore, tradição, geografia, história,
entre outros e conforme fui permeando esse caminho passei a
entender que o MTG não se trata apenas de danças, cavalos e
pedaços de couro, mas sim, de um dos maiores movimentos sócio-
cívico-culturais do mundo, se trata de um norteador para a vida de muitas pessoas, incluindo a
minha.
Ser 1ª Prenda Juvenil da 24ª RT em 2010 me fez saber que eu era parte de algo maior,
que eu era um pedaço importante de um todo para perpetuar essa imensa cultura gaúcha, eu
era um soldado da tradição, e não medi esforços para continuar minha caminhada até
conquistar a faixa de 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul no ano de 2011 e, como prenda
estadual, também não medi esforços para divulgar nossa história e cultura aos quatro cantos
do estado, para levar o tradicionalismo para todos gaúchos e assim, retornar para o
movimento um pouco de todo amor, respeito, conhecimento, experiências, amizades e
acolhimento que recebi ao longo de toda minha vida.
Parabéns MTG pelo seu cinquentenário! Todos os gaúchos se orgulham e são gratos
pela tua existência, com certeza, continuarei a caminhar contigo nessa linda trajetória. Que
venham muitos outros 50 anos, e que sejam tão impactantes e transformadores como esse que
passou!
Natana Gengnagel 1ª Prenda Juvenil do RS 2011/2012 – CTG Aldeia Farroupilha – Farroupilha – 25ª RT
Histórias vividas intensamente, carregadas de
orgulho, amor e imenso carinho por nossa tradição e
por esse estado que é meu berço, foram o que marcou
o período que levei o nome do Rio Grande do Sul no
peito. Sempre serei imensamente grata ao Movimento
Tradicionalista por me permitir fazer parte da história
dos seus 50 anos, tendo em mente o quanto esse
movimento marcou a minha própria história, me
proporcionando momentos inesquecíveis, aquisição
de conhecimento e muitas amizades.
Fico muito feliz em parabenizar o Movimento
Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos, poder ver
o quanto esse movimento tomou forma e cresceu, e a
força que tem, através das milhares de pessoas que
dedicam parte da sua vida em prol da nossa tradição.
Tenho certeza que esse é apenas o primeiro
cinqüentenário, e que muitas histórias ainda estão por
vir, sempre com muito respeito e amor por nossas raízes e pelo nosso Rio Grande do Sul.
Com felicidade e muito carinho, Natana Gengnagel.
Luiz Antônio Pereira Machado Júnior Peão Dest. Artístico Cultural do RS 2011/2012 – CTG Sinuelo do Sul – Pelotas – 26ª RT
Por que ser tradicionalista? Para alguns uma pergunta que tem a resposta na ponta da
língua, para outros um momento de reflexão.
Eu não escolhi ser tradicionalista, foi uma
movimentação natural na minha vida, onde conheci as
pessoas certas nos momentos certos. Pessoas que me
ensinaram que vestir uma bombacha e tomar chimarrão
possuem valores simbólicos distintos para o povo que vive
nesta terra e cultua nosso legado.
Em 2011 tive a honra de me tornar Peão Destaque
Artístico-Cultural do Rio Grande do Sul, e o título trouxe
muitos conhecimentos e amizades. Mas, além disso, trouxe
a minha capacidade de refletir sobre para onde vamos nos
próximos 50 anos! E este é um assunto que levo mais a
sério do que a própria reverência ao cinquentenário que
estamos comemorando.
Eu, assim como tantos outros peões e prendas
estaduais, bem como, figuras distintas do nosso Estado,
deixamos nosso nome na história deste movimento como
representantes da cultura gaúcha e tradicionalista. Mas o
prestígio traz responsabilidades das quais me orgulho em ter conquistado. As contribuições
que até hoje posso dar dentro do meu CTG Sinuelo do Sul e Região Tradicionalista são frutos
do trabalho e dedicação herdados dos aprendizados que tive antes, durante e após a tão
sonhada gestão estadual.
O tradicionalismo foi peça fundamental na escolha da minha faculdade e profissão, o
que me permite, diariamente, viver um pouco do que aprendi, mesmo sem trajar pilchas com a
mesma frequência. Ser designer e militante da nossa tradição me possibilitou estudar o
chimarrão sob o viés do design vernacular, através dos seus tantos aspectos simbólicos e
técnicos e, desta forma, apresentar nossa cultura em países como Argentina e Colombia.
E se o tradicionalismo é a nossa tradição em movimento, precisamos que ele
acompanhe o ritmo frenético de nossa sociedade atual e, para tanto, necessitamos cada vez
mais do diálogo efetivo entre os mais experientes e a juventude. É preciso parar de pensar no
jovem como o futuro, se o jovem está aqui e agora, portando ideias de nosso tempo que
precisam ser ouvidas e interpretadas com respeito. Só assim teremos mais 50, 100 anos de
glória!
Joelma Pauline Schmohl Meotti 1ª Prenda do RS 2011/2012 – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo – 7ª RT
“Um sonho bueno pra se ter na vida, uma esperança pra levar na estrada,uma trilha
pra seguir sereno e ser feliz nessa caminhada... Uma saudade pra se ter lembranças, e um
farol para apontar o rumo,a certeza de não estar solito, construindo pontes pra alcançar o
futuro.”Acredito que esses versos da música “Sonhos e Caminhos” descrevem muito bem a
trajetória de uma prenda, pois de fato é uma linda caminhada, realizada juntamente com
pessoas queridas, para a construção de um lindo sonho.
Tive a oportunidade de crescer dentro de uma entidade tradicionalista, aprendi desde
muito cedo a importância de preservar nossa cultura, mas acima de tudo, possuir valores
primorosos, como o respeito e a amizade, também aprendi o quão importante é nutrir
valorosos sonhos.
Um dia ousei sonhar este precioso sonho, representar a mulher gaúcha do Rio Grande
do Sul, e com afinco iniciei a minha preparação para torná-lo realidade, contando com o apoio
e a dedicação de pessoas muito especiais, as quais sou imensamente grata. Tive a imensa
satisfação de vivenciar com muita alegria cada minuto da realização do meu sonho,
aproveitando a oportunidade para conquistar novos amigos e compartilhar com eles
momentos incríveis, que ficarão para sempre em minhas mais belas recordações.
Ser prenda vai muito além de representar a cultura e a garra da mulher gaúcha, é a
representação da ideologia e da essência de um povo, reproduzindo em nossas ações o legado
heróico de nossos antepassados e a responsabilidade da nossa condição de tradicionalistas.
A honra de fazer parte da história do Cinquentenário do Tradicionalismo Organizado é
imensurável, assim como é inenarrável a alegria de ter contribuído de alguma forma para este
movimento que é muito maior do que qualquer um de seus militantes. Poder estar ao lado
de grandes nomes do tradicionalismo, pessoas as quais sempre nutri grande respeito e
admiração, aprender com eles, trabalhar em conjunto, perceber que verdadeiramente é a união
de esforços, a dedicação e a boa vontade que fazem a diferença.
Ninguém é eterno, as pessoas vêm e vão, apenas o tradicionalismo permanece, e junto
com ele a certeza que cada pessoa que por aqui passou deu sua significativa contribuição, fez
o seu melhor, e que estará para sempre nas páginas da história do MTG.
Não tenho dúvidas que toda prenda e todo peão
deixa marcas positivas na história do tradicionalismo, mas
as mais importantes são as marcas deixadas no coração de
cada um, e os amigos conquistados são verdadeiros
tesouros na vida da gente.
Com muita alegria pude realizar este lindo sonho, e
pelo caminho pude conquistar coisas que não tem seu valor
estimado em quilates, mas que são mais preciosas do que
qualquer outra coisa, pois estarão para sempre presentes
nas mais lindas recordações.
Sou imensamente grata ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho por proporcionar este ambiente
diferenciado e valoroso, pela oportunidade de vivenciar
momentos indescritíveis, mas acima de por ter sido
agraciada com o privilégio de fazer parte dessa história.
Parabéns ao MTG por 50 Anos de amor e
dedicação as nossas mais autênticas tradições!
Maitê Lorenzoni Antonini 3ª Prenda Mirim do RS 2012/2013 – CTG Galpão da Boa Vontade – Palmeira das
Missões – 17ª RT
Pouco antes dos meus 4 anos, descobri que podia viver um sonho na vida real.
Vestidos longos, sapatilhas, flores nos cabelos. Música, dança e declamação. O sonho era
conhecido como: vida de prenda. Cresci no meio
tradicionalista. Minha família é fundadora da entidade
que participo, meu bisavô é seu primeiro patrão e minha
avó sua primeira 1ª Prenda. O amor pela cultura sulina
está no sangue, é verdade. O universo da dança
tradicional gaúcha fazia parte do meu cotidiano desde
bem pequena. As prendas “de faixa” eram inspiração.
Quando surgiu a oportunidade de, com nove anos,
concorrer a Prenda Mirim do
CTG Galpão da Boa Vontade, é fato, logo aceitei. A
partir daquele momento, no ano de 2010, nada seria
como antes.
Assumi responsabilidades desde cedo, aprendi
meus métodos de estudo ainda bem pequena e amadureci
aos poucos. Passados os concursos interno e regional,
como 1ª Prenda Mirim da 17ª Região Tradicionalista, no
ano de 2012, me vi na cidade de Passo Fundo, que esperava o Rio Grande para a 42ª Ciranda
Cultural de Prendas. Era um sonho se realizando, um momento memorável sendo vivido.
Eram provas escritas, artísticas, orais e mostras folclóricas. Eram novas amizades, momentos
partilhados, sensações indescritíveis.
Na madrugada do dia 26 de maio, anunciavam que a 3ª Prenda Mirim do Rio Grande
do Sul vinha da terra do Carijo da Canção Gaúcha. Dormi, custosamente, com a faixa e
frasqueira ao lado da minha cama, no hotel, por não acreditar no que estava acontecendo.
Naquele instante, percebi que o sonho havia se realizado sim, mas parcialmente. A outra parte
iniciava sua concretização a partir dali. Emplacamento das prendas, Acendimento da Chama
Crioula, Convenção e Congresso Tradicionalista, Semana Farroupilha, Fecars, ENART,
Tchêncontro da Juventude, Entrevero Cultural de Peões, palestras e eventos por todo o estado.
Cada momento, uma parcela a mais do meu sonho concretizava-se. Por fim, Santana do
Livramento, Ciranda mais uma vez, despedida triste, mas honrosa e inesquecível.
Tive, durante um ano, a oportunidade de representar o Movimento Tradicionalista
Gaúcho como Prenda do nosso Estado. Convivi com uma gestão de bons amigos, uma
verdadeira família. Amizades eternas e preciosas. Me recordo de que, no Entrevero Cultural
de Peões e Guris do ano de 2013, quando completava suas bodas de prata, os concorrentes se
abraçaram durante todo o resultado, registrando a face do tradicionalismo na forma mais
nobre possível, concretizando o objetivo da nossa Gestão de Prendas e Peões que buscava
deixar um legado de harmonia, amizade, união e companheirismo, engajados no tema anual
do MTG para aquele ano: “Abrace a sua família tradicionalista”. As amizades que fiz, carrego
até hoje. As experiências que trago na memória são minhas maiores riquezas. Os
ensinamentos e conhecimento que pude agregar são o legado que quero sempre compartilhar
e, felizmente, fazer de alicerce para uma caminhada tradicionalista até meu último dia de vida.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho, órgão administrativo, social, cultural e cívico,
tem na sua história muito mais do que tradição e folclore. É, também, o órgão que
proporciona a realização de sonhos e as lágrimas de alegria mais sinceras que são conhecidas.
Seja pela concretização de um objetivo, seja pelas aprendizagens que coloca no caminho de
uma pessoa. De lutas e glórias, completa 50 anos. Cinquentenário de imortais, de
tradicionalistas dos pés à cabeça. Dificuldades vencidas, obstáculos ultrapassados e admiração
completa de todos que o conhecem. Que venham os próximos cinquenta anos do nosso
Movimento. Próximos cinquenta anos de sonhos, batalhas e história. Visto que, como já dito
pelo precursor e eterno líder do Grupo dos Oito, querido Paixão Côrtes: “Só vou ser
compreendido a partir do momento que compreender quem sou. E eu sou gaúcho o ano
inteiro!”. Gracias, Movimento Tradicionalista Gaúcho, parabéns e prosperidade, nosso
alicerce!
Nathália Rodrigues 3ª Prenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Darci Fagundes – Guaíba – 1ª RT
“O frio das manhãs de maio afloram os
sentimentos de doçura, pureza e a busca por um
sonho. O outono brinda a vida trazendo aquele
momento que foi tão esperado”.
A cada mês de maio – conhecido por ser o mês
das mães, das noivas e das prendas – e a cada edição
da Ciranda Cultural de Prendas, o coração da prenda
que já teve a honra de carregar o título do Rio Grande
do Sul em sua faixa, se enaltece e enche-se de
saudade. Ter sido prenda do Rio Grande do Sul foi a
concretização de um dos mais belos sonhos, pois
reafirma todo o compromisso que temos em
preservar, divulgar e cultuar as tradições gaúchas,
bem como os nossos usos e costumes. Propagar o
nome do nosso estado por seus quatro cantos foi a
garantia de incentivo para o desenvolvimento do
tradicionalismo organizado e uma forma de contribuição sobre a história, geografia do Rio
Grande do Sul, tradição, tradicionalismo e folclore às novas gerações e para o futuro do
movimento. Só quem viveu este momento mágico sabe a emoção que temos em falar sobre
esta época de nossa vida! Torna-se inexplicável a sensação em que o nosso nome é chamado
como uma das representantes das mulheres gaúchas, afinal mais que realização de um sonho,
é a valorização por tantos anos de dedicação e estudos.
Ser prenda do RS é representar a força, a garra, a coragem, a fibra, a simplicidade e a
humildade da mulher gaúcha e todos seus formadores. Mulher gaúcha que sempre batalhou
por nosso estado, onde entre tantos afazeres havia de cozinhar, costurar, cuidar dos filhos e
das casas enquanto seus maridos lutavam nas guerras por nosso território. Ter sido prenda do
RS e representar tantas meninas, jovens, mulheres e senhoras nos proporciona momentos de
muito conhecimento, trocas de experiências, novas amizades, novos lugares a serem
conhecidos e tantas atividades ricas em cultura. Sem dúvidas, é um ano que marca muito a
nossa vida! Como sempre digo, durante a minha gestão de prenda do RS foram inúmeras as
emoções que senti, pois a cada roda de mate, abraço apertado, sorriso estampado ficava o
sentimento hospitaleiro, de amigos conquistados e de estarmos difundindo cada vez mais as
nossas tradições... vivi 10 anos em 1 só! A gestão de prenda do RS e todas as atividades
executadas contribuíram para o desenvolvimento como cidadã, profissional e acadêmico, e é
por meio destes eventos - como a Ciranda - que o MTG incentiva ainda mais a juventude a ser
atuante, enaltecendo as tradições e os feitos de nossos antepassados. Desta forma, ter marcado
as páginas deste movimento cinquentenário me torna eternamente grata a Deus por ter me
confiado essa responsabilidade e por ter me feito gaúcha, amante da nossa cultura e nascida
nos pagos do sul! Muito Obrigada Movimento Tradicionalista Gaúcho! Viva os 50 anos do
MTG!
Verônica Lorenset Padoin 2ª Prenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Tropeiros do Buricá – Três de Maio – 20ª RT
O Movimento Tradicionalista Gaúcho comemora seus
50 anos de história, e é inevitável que a saudade e nostalgia
tome conta do nosso coração neste momento, pois, enquanto
prenda e jovem tradicionalista, eu ajudei a construir uma
parte desta história.
Sou muito grata ao Movimento por ter me
proporcionado a experiência de conhecer e viver a rica
cultura do nosso Estado e por ter me permitido conhecer
pessoas especiais – com as quais construí uma amizade que
se mantém ainda hoje – e lugares inesquecíveis. Mas, mais
do que tudo, sou grata por ter tido a oportunidade de
representar a mulher gaúcha, meu Estado e o Movimento na
condição de 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul. Muito
do que sou e vivo hoje são regalos desse tempo dourado e
saudoso da minha juventude, marcado fortemente por
amizades verdadeiras, aprendizados e desenvolvimento.
Por tudo isso, parabenizo o Movimento Tradicionalista
Gaúcho no seu Cinquentenário! Que cada vez tenhamos mais adeptos fieis a nossa cultura,
para que ela possa perpetuar-se por muitos e muitos anos, acompanhada e zelada de perto pelo
Movimento e seus representantes!
Com muito orgulho e amor pelo Rio Grande, Verônica Padoin.
Amália Pletsch 2ªPrenda Mirim do RS 2009/2010 – CTG Gaudério Serrano – B. Gonçalves – 11ª RT
1ªPrenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Gaudério Serrano – B. Gonçalves – 11ª RT
Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos de história...
Tenho verdadeira admiração pelo MTG por dignificar a cultura do RS e por trabalhar
com seriedade ao decorrer de cinco décadas para que as coisas mais tradicionais do nosso
povo gaúcho fossem divulgadas, cultuadas e enaltecidas através de eventos, encontros e
mobilizações. Por ser uma associação civil que desde 1966 congrega pessoas que acreditam
nas mesmas coisas, fatos que modelam a história do povo sul brasileiro, não há duvidas que
seja uma entidade de respeito e admiração frente ao mundo inteiro. Em nome da tradição, do
tradicionalismo e do folclore, milhares de pessoas participam de cavalgadas, fandangos,
congressos, convenções, debates históricos, mostras folclóricas, eventos de dança e música,
eventos campeiros, enfim, os mais variados meios de perpetuar a cultura de um povo
autêntico. Não só no próprio estado, mas em todo Brasil e até mesmo em outros países há
núcleos que praticam atividades referentes à cultura do RS
tudo isso devido à dimensão que o movimento tomou
durante esses anos de trabalho e dedicação.
Além de trabalhar pelo tradicionalismo, o MTG
através de temas anuais, quinquenais e projetos sociais tem
grande influência frente à sociedade, à valorização da
família e à formação do jovem como um ser atuante, que
está preocupado com o rumo que o seu grupo social toma ao
longo dos anos. Tenho lembranças claras e bonitas dos
projetos que realizei, desde projetos ligados à proteção do
meio ambiente, onde passei por diversas escolas e
instituições plantando sementes e árvores e conversando
sobre a preservação da natureza mesmo frente ao avanço da
engenharia civil que toma conta das nossas cidades,
desenhadas a base de prédios e arranha-céus; até projetos
que envolviam violência na sociedade; o valor da família;
os símbolos oficiais do estado; o bem-estar e a saúde do
tradicionalista, dentre outros. Além disso, visitei diversas
instituições de ensino, mostrando para a comunidade o que
fazemos envolvidos com o MTG, como praticamos cultura
e civilidade.
Tenho verdadeira gratidão ao MTG por todas as
oportunidades que tive sendo Prenda. Por coisas simples,
como ter facilidade para apresentar um trabalho na
faculdade com boa oralidade, graças às inúmeras
declamações e provas orais que realizei. Também pelo
conhecimento que adquiri, cruzando o nosso Estado num
caprichoso zigue-zague, e estudando os mais variados
aspectos da história, da geografia e do folclore do RS e do
Brasil. E ainda mais gratidão eu sinto por todas as pessoas
que eu conheci participando do Movimento, muito da
minha personalidade e do meu amadurecimento, devo aos
conhecidos e aos amigos dessa trajetória dentro do MTG. Estou verdadeiramente feliz por
fazer parte desses 50 anos de história, e desejo longevidade ao Movimento – que mais pessoas
tenham as oportunidades que tive com ele, e que seus participantes nunca esqueçam o que é
mais essencial – cultuar a tradição em primeiro lugar. Um feliz aniversário bem carinhoso
para o MTG do nosso amado RS.
Murilo Oliveira de Andrade Guri Destaque Campeiro do RS 2007/2008 – CTG Tropeiro Velho – Panambi – 9ª RT
Peão Farroupilha do RS 2012/2013 – CTG Tropeiro Velho – Panambi – 9ª RT
Pensar que o ato de um grupo de jovens visionários no ano de 1947 iria ocasionar na
oficialização, no dia 28 de outubro de 1966, da hoje maior entidade em número de filiados no
mundo, faz com que a gente pare e reflita sobre a grandiosidade do Movimento
Tradicionalista Gaúcho, que neste ano de
2016 está chegando ao seu cinquentenário
enquanto instituição.
Saber que, de forma muito humilde,
pude e ainda posso estar participando,
emprestando o pouco que sei, mas
principalmente o meu enorme sentimento de
pertencimento a esta terra e a este
Movimento me enche de orgulho.
É tempo de agradecimentos. Sim,
agradecer pela oportunidade de duas vezes poder estampar junto ao coração o crachá de
representante da cultura gaúcha, no intuito de manter vivo o espírito daquela gurizada de 47
nos jovens do século XXI. Agradecer pelo aprendizado, pelas amizades e pela grande família
tradicionalista que recebi no transcorrer de todos esses anos.
Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho! Que venham mais e mais cinquenta
anos para que as futuras gerações venham a desfrutar e aprender com o legado imensurável
que tens deixado através dos tempos.
Minha eterna gratidão.
Gabriela Ertel Heinen 2ª Prenda do RS 2012/2013 – CTG Rancho Da Amizade – Santo Cristo – 3ª RT
Como nos fala o poeta, “você não sabe o quanto caminhei para chegar até aqui...”, e
agora nós prendas e peões titulados do RS, temos mais uma oportunidade de compartilhar
com a comunidade tradicionalista nosso sentimento em ter representado a juventude gaúcha,
que veem em nós referencia, motivo pelo qual nos esforçamos para sermos bons exemplos,
realizando atividades que façam a diferença.
Considero importante para a minha vida todas as etapas desta caminhada
tradicionalista, antes e depois do prendado estadual, mas aqui me detenho a compartilhar
minhas lembranças enquanto 2ª Prenda do Rio Grande do Sul, gestão 2012/2013.
Sou do CTG Rancho da Amizade, da pequena cidade de Santo Cristo, pertencente à 3ª
RT, e assim como todos que já participaram de uma ciranda e
entrevero, enfrentei muitos desafios e tive muitos momentos de
alegria. Conheci lugares, outras pessoas, diferentes costumes e
personalidades e isso colaborou para o meu amadurecimento e
crescimento, bem como para colocar a prova a minha
capacidade de ser responsável por aquilo que assumi.
Sempre busquei realizar minhas atividades de forma
coletiva, com responsabilidade, alegria e humildade, com a
intenção de deixar uma marca positiva nos que passaram por
mim e pela gestão que fiz parte, sem a qual a trajetória não
teria sentido. Muitas são as histórias que a cada encontro vem à
tona e nos arrancam sorrisos e lágrimas de saudade de um
tempo de valor imensurável.
Encerrei minha jornada de prenda titulada com o
sentimento de que fiz o que estava ao meu alcance para ser
uma boa prenda e repassar os conhecimentos que adquiri. Sigo participando de eventos,
auxiliando sempre que posso, visito os amigos que conquistei e com carinho conto aos amigos
e colegas que não participam com tanta efetividade do movimento, minhas histórias no
tradicionalismo, sendo a prenda da faculdade, do trabalho e da família.
Agradeço a todas as pessoas e entidades que me acolheram, colaborando para o meu
crescimento, espero ter sido reciproca. Que nunca deixemos esse amor de lado, que por mais
difícil que seja, possamos reencontrar os amigos e sorrir de lindas histórias.
Raquel Pinheiro Pereira 1ª P renda Juvenil do RS 2007/2008 – CTG Rincão da Carolina – Santana do
Livramento – 18ª RT
1ª Prenda do RS 2012/2013 – CTG Fronteira Aberta – Santana do Livramento – 18ª RT
Entender, participar e ter a oportunidade de representar o Movimento Tradicionalista
Gaúcho é motivo de uma alegria imensurável. Nosso Patrão Celestial me proporcionou
participar deste movimento desde os seis anos de idade, lugar de onde nunca me afastei e que
me proporcionou amizades verdadeiras que nem o tempo ou a distância apaga. É uma honra
presenciar a passagem dos 50 Anos deste grandioso Movimento, que preza pela manutenção
de valores tradicionais do povo gaúcho e maior é a satisfação de fazer parte deste
cinqüentenário.
Mariana Santos Soares 2ª Prenda do RS 2013/2014 – CTG Sentinela do Rio Grande – Canoas – 12ª RT
Ser Prenda do Rio Grande do Sul foi um objetivo sonhado com muito carinho. Mesmo
ao longo dos anos, o misto de emoções que estas lembranças carregam são indescritíveis!
Ao encerrarmos nossos prendados, passamos a carregar na bagagem da vida as mais
belas relíquias, assim como a própria palavra “prenda”, que carrega em seu significado toda
essa riqueza. É um aprendizado valioso, repleto de alegrias, descobertas, e que possuem a
leveza e inocência do sonhar juvenil. Como dizia o grande
poeta Mário Quintana, “Sonhar é acordar-se para dentro”
e, quem sente o despertar do tradicionalismo em sua alma
e ousa viver o sonho idealizado por aqueles oito jovens de
outrora, carrega em seu coração uma missão e nos seus
ideais um compromisso!
Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho, por
manter há 50 anos de forma organizada a chama da nossa
cultura acessa! E obrigada por transformar o que sou e ser
responsável pelos melhores momentos da minha
mocidade!
Maysa Rebelo Crestani 3ª P. Mirim do RS 2014/2015 – CTG Galpão de Estância – São Luiz Gonzaga – 3ª RT
50 anos se passaram, desde o marco inicial, fico muito
feliz em fazer parte desta história. O Movimento
Tradicionalista Gaúcho me proporcionou os momentos
marcantes e mais significativos de minha vida. Representar o
Rio Grande do Sul entre os anos de 2014/2015, com certeza
foi uma grande honra, fazendo várias amizades, adquirindo
conhecimentos, divulgando, cultivando e difundindo as
nossas tradições gaúchas. Deixo ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho o meu agradecimento desejando
continuidade e os meus sinceros parabéns.
Tayline Alves Manganeli 2ª Prenda Mirim do RS 2014/2015 - CTG Pedro Telles Tourem –
São Francisco de Assis – 10ª RT
Quem diria... Que numa época em que as tradições e os costumes gaúchos eram
negados, oito jovens com anseios de reconhecimento e com olhares para o futuro
estruturariam um movimento tão forte, que hoje é o maior movimento organizado da América
Latina, agregador de diversas gerações e que neste ano completa seus 50 anos de história.
Quem se permite englobar pelo Movimento
Tradicionalista Gaúcho, tem sua vida, de fato,
modificada. Essas mudanças as quais me refiro são
todas positivas, e acarretam melhor desenvolvimento
social, cultural e ético.
Era agosto de 2005 quando eu tive a felicidade
de ter a oportunidade de iniciar uma trajetória nesse
caminho tão lindo. Uma trajetória que foi repleta de
conquistas, descobertas, amizades e muito amor por
este chão. O tempo foi passando... E eu pude conhecer
verdadeiramente esse sentimento que adentrara meu
coração em 2005, e assim, ele foi sendo cultivado em
meu coração como uma plantinha que é regada todos
os dias. Uma de minhas conquistas enquanto
tradicionalista, com certeza mais especial, foi entrar
para a gestão estadual ocupando o cargo de 2ª Prenda
Mirim do Rio Grande do Sul. Esse fato desencadeou
um ano cheio de novas experiências, onde pude conviver com ilustres pessoas que fizeram
história no MTG, conhecer novos lugares, aprender mais e me desenvolver culturalmente.
Neste ano que o MTG completa 50 anos de existência tenho o prazer de deixar minha
homenagem, parabenizando a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o
crescimento desse movimento, articulando uma base sólida para que com o tempo se fortaleça
cada vez mais e atravesse gerações e fronteiras.
Desta forma, esse ano se torna tão especial para nós, pois todos estamos de parabéns
por estes 50 anos, afinal, nós somos o Movimento Tradicionalista Gaúcho!
Laura Laís Durli 1ª Prenda Mirim do RS 2014/2015 – CTG Sentinela da Querência – Erechim – 19ª RT
Ao encerrar este que, com certeza, foi um período
inesquecível na minha vida, lanço o olhar para tudo o que
passou e compreendo plenamente o que nos dizem os
intelectuais “é necessário saber esperar pela colheita daquilo
que plantamos dentro de nós, mas a cada dia é também
preciso nutrir e acalentar os nossos sonhos e esperanças,
pois para uma boa colheita é necessário saber cultivar”. O
tradicionalismo nos ensina a acreditar, a conviver, a lutar, e
a cultivar... Aprender a ter responsabilidades, a reconhecer
valores, a evoluir, e principalmente, aprender que nossa
caminhada é longa cultivando a cultura e os princípios que
diferenciam o povo gaúcho por sua consciência e pelo amor
por este estado: O Rio Grande do Sul!
Ter sido representante da mulher gaúcha durante um
ano, faz transbordar em mim um misto de sentimentos,
norteados pela saudade: saudade dos momentos que
passaram e agora vivem eternizados em minha memória e
em meu coração... Mostrando que ser Prenda do Rio Grande do Sul é uma vitória que não
ficará sempre exposta sobre a pilcha, mas sim estampada no fundo da alma, nas minhas mais
doces e válidas lembranças.
A concretização do meu sonho de menina trouxe regalos incríveis, como o aprendizado
adquirido, as experiências, os trabalhos realizados, as novas amizades, os sorrisos e a certeza
de que, nós jovens, estamos no caminho certo, pois com sorriso no rosto e brilho nos olhos
defendemos nossa identidade cultural, fortalecendo o movimento em que nos inserimos e
lançando sementes, seja nos eventos, nos projetos em que nos engajamos, ou mesmo nos
objetivos a que nos propomos.
E essas sementes, de mancito, germinam resgatando os valores e princípios de outrora,
fortalecendo o tradicionalismo, favorecendo uma boa convivência, mas acima de tudo,
germinam criando fortes laços de amizade, um bem querer tão intenso que não é possível
explicar com palavras, mas que se sente com o coração… Dessa maneira, sabendo extrair das
coisas mais simples a felicidade, compreendemos o que é, de fato, ser gaúcho!
Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho deixo meu maior e mais sincero agradecimento,
por oportunizar que a Ciranda Cultural de Prendas seja o palco da realização do sonho de
muitas meninas que acreditam na beleza do conhecimento e no poder da conquista de uma
faixa para fazer a diferença no meio tradicionalista e na sociedade em que vivemos.
Essa participação dos jovens na construção do cinquentenário do MTG demonstra que
realmente estamos em marcha pelo tradicionalismo, pois no âmago de tudo está a trama
traçada pelas diferentes gerações, a sabedoria e a experiência unida à força jovem!
Caroline Borges de Lemos 3ª Prenda Juvenil do RS 2014/2015 – CTG Piquete da Querência –
São José do Ouro – 29ª RT
Ao comemorarmos 50 Anos de Movimento
Tradicionalista Gaúcho, é oportuno que falemos da
experiência vivida como Prenda Estadual.
Ser prenda do Rio Grande do Sul vai muito além de
ostentar uma faixa e ocupar um cargo. Junto ao título, vem a
grande responsabilidade de representar a fibra da mulher
gaúcha. E isso não é fácil, pois as mulheres que ajudaram a
formar o nosso estado, aliaram simplicidade, bravura,
delicadeza, perspicácia, honra e força, mas sempre com
amor e respeito aos seus.
A experiência vivenciada no decorrer do ano como
3ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul, foi única. Posso
afirmar que ser prenda estadual e ter contribuído para a
formação da história do MTG, me tornou um ser humano
melhor. As experiências que vivi, os aprendizados a mim
proporcionados, tem valor inestimável. A oportunidade de
conviver com tradicionalistas dos quatro cantos do nosso estado, trocando experiências,
compartilhando conhecimentos, é sem dúvidas algo que guardarei no baú de minhas melhores
lembranças.
Ser prenda estadual, possibilita a oportunidade de estreitar os laços entre a história que
foi escrita, as ações que o Movimento põe em prática no presente e as marcas que podemos
deixar como legado aos que virão. Por outro lado, o cargo nos impõe o compromisso de
sermos tradicionalistas na essência. Pois de fato a tradição nos obriga a humildade e a
simplicidade, valores esses que adquirimos dos nossos ancestrais e defendemos nas nossas
entidades, para a perpetuação do gaúcho.
Enfim, posso afirmar com convicção que ter sido prenda do Rio Grande do Sul, foi a
melhor experiência que poderia ter vivenciado, e que levarei junto comigo por todos os dias
da minha vida. E quando no futuro parar e olhar para trás, certamente sentirei orgulho das
marcas que deixei por esses pagos do Sul.
Andressa Canova Motter 2ª Prenda Juvenil do RS 2014-2015 – CTG Fronteira da Amizade – Tuparendi - 3ª RT
“Maio se achegou de mansinho mais uma vez. O mês
das noivas, das mães, das prendas. O mês mais belo, doce e
encantado para aquelas que sonham! Com ele, vêm as
lembranças que, sem eu nem perceber, arrancam sorrisos de
mim”. Com estas palavras, iniciei meu discurso de despedida,
em maio de 2015. Porém, percebo que, não importa quanto
tempo passe, os sentimentos seguem os mesmos. Os sorrisos
ainda são despertados, as lembranças cada pouco vêm à tona,
os momentos continuam vivos na memória, os amigos
permanecem, e a gratidão só aumenta.
Reler, rever, reencontrar, relembrar, reviver. Todas
estas palavras, desde o meu maio dos sonhos, têm o mesmo
significado: saudade. Não há como descrever a alegria de ser
uma das representantes das prendas e da juventude do Rio
Grande do Sul. Viajar pelo Estado, participar de eventos,
conhecer novos lugares e pessoas, trabalhar em prol do
tradicionalismo e difundir nossa cultura, foram experiências inesquecíveis. E o melhor:
vivenciar tudo isso ao lado de outros jovens com quem tive a honra de compartilhar minha
gestão estadual. Unidos por um sonho comum, firmamos laços e nos tornamos uma família.
Meu sonho foi completo, pois pude levar o nome de minha entidade, pela primeira
vez, a uma Ciranda Estadual, e representei, com muito orgulho, minha querida Região
Missioneira. Tudo o que aprendi nestes dois berços foi essencial para que minha caminhada
enquanto prenda do Estado fosse ainda mais válida.
Neste ano de comemorações pelo cinquentenário do Movimento Tradicionalista
Gaúcho, deixo, além das felicitações, meu sincero agradecimento. Muito do que sou hoje,
devo às vivências e oportunidades que tive durante as andanças em prol desta causa. Que
honra, a minha, ter ajudado, mesmo que de forma singela, a escrever as páginas da história
desta instituição. É com carinho, que parabenizo a todos os tradicionalistas que, de forma ou
outra, fizeram parte destes 50 anos.
Aos de 1966, minha gratidão por terem oficializado o trabalho iniciado em 47. Aos de
hoje, e aqui me incluo, peço que sigamos firmes, unidos, lutando por aquilo que acreditamos e
tanto defendemos. Que sirvamos de exemplo às gerações que estão por vir, para que, nos
próximos 50 anos e em todos os outros, nosso Movimento cresça, faça e seja a diferença!
Um forte abraço, cheio de orgulho e satisfação!
Amanda Faleiro 1ª Prenda Mirim do RS 2010/2011 – CTG Herança Farroupilha – Sap. do Sul – 12ª RT
1ª Prenda Juvenil do RS 2014/2015 – GAG Piazitos do Sul – Canoas – 12ª RT
Eu não sabia o que era tradicionalismo, mas ficava
fascinada com o desfile que passava em frente a minha casa
no dia 20 de setembro. Por algum motivo, na época
desconhecido, o meu peito de criança batia forte. E, somente
o tempo, para me mostrar qual era a razão deste fato. Quando
entrei pela primeira vez em uma entidade tradicionalista,
ainda não possuía ideia da dimensão do movimento em que
começava a participar. Contudo, como um barco a navegar,
as coisas foram tomando seus rumos e eu fui mergulhando
neste universo.
O tradicionalismo gaúcho ampliou significativamente
os meus horizontes, fez com que eu conhecesse mais de mim
e dos meus gostos. Ainda criança, me senti empoderada por
este movimento que me dava vez, voz e objetivos. Foi neste
meio que aprendi a sonhar de alma e coração! E, mais do que
isso, aprendi o quão valioso é escutar, estar disposto a
aprender e trabalhar em equipe.
Vivi o dia mais emocionante da minha vida ao ser
anunciada como Prenda Mirim do RS. Foi naquele ano que
descobri o porque meu coração batia forte quando ainda
menor. Não existem palavras e nem argumentos capazes de
definir o motivo pelo qual nos dispomos a viver tudo o que o
tradicionalismo gaúcho coloca em nossa vida. O que existe é
um sentimento, e ele se chama: amor. Somente o amor
explica as horas que dedicamos a afazeres tradicionalistas, o
modo com que sonhamos e incorporamos a nossa vida essa
tradição. Foi o amor ao Rio Grande do Sul que me conduziu a
ser Prenda Juvenil do RS. E é o amor que faz com que meu
coração bata mais forte.
Nestes mais de dez anos sendo uma tradicionalista
ativa, assisti e vivi muitos momentos. Alguns deles, ainda não sei mensurar a grandiosidade.
Contudo, já me dei conta do quão fantástico e enriquecedor é ser uma tradicionalista e tomei
para mim a certeza de que estar neste movimento é válido. De todas as coisa que já li sobre o
tradicionalismo, em minha opinião, o que melhor retrata o sentimento e o sentido deste
movimento são as palavras do saudoso Barbosa Lessa, que nos diz assim: "o erro é daqueles
que acreditam ser, o tradicionalismo, uma tentativa estéril de retorno ao passado. A realidade
é justamente o oposto, o tradicionalismo constrói para o futuro".
Por isso, ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, meio ao qual eu escolhi por livre e
espontânea vontade para ser o que eu me criaria e formaria a minha personalidade, eu dou o
maior dos meus agradecimentos. Sem tu, MTG, eu não teria vivido os mais marcantes
momentos de minha vida e, tão pouco, seria a Amanda que sou hoje.
Lucas Henrique Xavier Peão Farroupilha do RS 2014/2015 – CTG Felipe Portinho – Marau – 7ª RT
Crescimento, dedicação e superação. O Movimento
Tradicionalista Gaúcho fez com que ao longo de toda a
minha trajetória eu pudesse ter um desenvolvimento
pessoal incrível, e estes três fatores que cito acima foram os
que eu mais precisei e consegui colocar em pratica e
adquirir durante todos os anos em que estive junto ao
MTG. No ano de 2014 por ocasião do 26º Entrevero
Cultural de Peões do Rio Grande do Sul, que aconteceu na
cidade de Giruá, conquistei o titulo de Peão Farroupilha do
Rio Grande do Sul – 2014/2015, um titulo inédito para a
cidade Marau, CTG Felipe portinho, entidade esta que
represento até hoje, e também para a 7ª Região
Tradicionalista.
Durante muitos anos estive na busca deste sonho,
porém encontrei muitas dificuldades para conseguir
alcança-lo. As pessoas que me acompanharam durante esta
preparação, sabem da grandiosa evolução que adquiri,
porque quando comecei a participar do tradicionalismo tinha grandes dificuldades de
comunicação, era uma pessoa muito tímida, fechada e isso com certeza era visto como um
ponto negativo, mas ao longo do tempo devido a todas as experiências, apresentações e
ensinamentos, consegui superar e ganhar em grande crescimento pessoal que foi e é
fundamental para a minha vida.
O tradicionalismo para mim é considerado como uma verdadeira escola, porque dentro
dele nós aprendemos muita coisa, valores como o respeito, a responsabilidade,
comprometimento dentre tantos outros que são fundamentais para formar um cidadão do bem,
que faça a diferença na sociedade em que vivemos, e tenho certeza que todas as pessoas que
participam do Movimento são destaques naquilo que realizam, além de que no
tradicionalismo nós percebemos e aprendemos a grande importância da família, mas não
somente a família de sangue, a família que criamos durante todos estes, os tios, tias que
acompanham nós em cada viagem que temos que realizar, que nos auxiliam, nos incentivam,
enfim, sem a família tudo isso se tornaria muito mais difícil.
Ter a oportunidade de representar a nossa cultura foi algo muito gratificante. Além de
todos os lugares que conheci, as pessoas com quem pude conversar, as novas amizades que
foram feitas durante estes anos, foram muito significativas, porque os cargos vão, mas o que
realmente fica são os amigos e as experiências que você adquiri ao longo do tempo, e hoje já
passado algum tempo de ter entregado o cargo para outros peões, tenho a certeza de que fiz
grandes amigos no tradicionalismo, e que cumpri com o meu papel como Peão Farroupilha
durante o ano em que estive frente ao Movimento. Ao longo destes anos procurei sempre
também carregar comigo, muita humildade e simplicidade, valores estes que considero
fundamentais para ser uma pessoa e tenho certeza que fazem a diferença em uma pessoa.
Por fim, só tenho a agradecer ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, pela
oportunidade de representar todo nosso Estado, sou muito grato por tudo o que foi me
concedido durante todos estes anos, todos os ensinamentos e todas as experiências. Hoje ao
olhar para trás e ver a minha história, me encho de orgulho, porque realmente tive um
crescimento incrível além é claro de todo o trabalho que realizei para representar a nossa
cultura. E neste ano, no Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho, só tenha a
desejar muitas felicitações pelo exemplo de instituição que és, além de desejar também, que
se estenda por inúmeras décadas na preservação, valorização e enaltecimento da nossa
cultura, contribuindo para a formação dos jovens e das pessoas que são o presente o passado e
o futuro do nosso MTG.
Muito obrigado Rio Grande do Sul pela oportunidade.
Bárbara Scheneider 3ª Prenda do RS 2014/2015 – CTG Tarumã – São Gabriel – 18ª RT
É de conhecimento que neste ano de 2016 o
Movimento Tradicionalista Gaúcho completa seus 50 anos
de história. E é com grande satisfação que posso dizer que
também fiz parte desta história, pois foi com muita
persistência e dedicação que no ano de 2014 me tornei 3ª
Prenda do Rio Grande do Sul- Gestão 2014/2015.
Sabemos que todo este movimento teve inicio no
ano de 1947 por oito jovens e logo, em 1966 criado o
Movimento Tradicionalista Gaúcho. É sabido, que muito
além do que preservar as tradições do nosso Rio Grande do
Sul, o Movimento Tradicionalista Gaúcho nos proporciona
cultura, conhecimentos e um dos bens mais precioso, a
amizade.
Posso dizer que na trajetória de prenda aprendi
muito mais do que nossa cultura, mas sim, de valorizar e
preservar as amizades conquistadas sendo que levarei
comigo para o resto da vida o carinho e a honra de ter conhecido pessoas especiais.
Desde a sua criação, o MTG, vem proporcionando a todos os tradicionalistas à
valorização dos nossos usos e costumes, da nossa história através da musica, dos rodeios
artísticos e campeiros, cavalgadas, da dança, entre outras realizadas no decorrer de cada ano.
E todas essas atividades são desenvolvidas por todos os tradicionalistas com muito amor e
dedicação.
É notório, que todo o trabalho que é realizado pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho
engrandece ainda mais nossa cultura, sendo levada para os quatros cantos do Brasil e do
mundo. Tudo realizado com muito trabalho pelos “soldados da tradição”.
Desta forma, quero agradecer ao Movimento Tradicionalista Gaúcho por proporcionar
a mim e a todos os tradicionalistas, a nossa cultura, historia, usos e costumes, de uma forma
grandiosa e satisfatória, seja através das modalidades em rodeios artísticos, ou nas patas de
cavalo nos rodeios campeiros, da musica que encanta nossos ouvidos, na dança que enche
nossos olhos de alegria e vibração e até mesmo, nos encontros de patrões, convenções e
congressos que nos prendem a atenção para sermos uma juventude organizada.
Assim, que venham mais 50 anos de muita história de dedicação e perseverança com a
cultura do Rio Grande do Sul!!
Feliz 50 anos, Movimento Tradicionalista Gaúcho!
Laura Callegaro De Oliveira 2ª Prenda do RS 2014/2015 – Sociedade Gaúcha de Lomba Grande – NH – 30ª RT
O destino é tão incerto, que fascina! Porque se
qualquer coisa tivesse sido diferente, se talvez por um
segundo meus pais não tivessem optado por me permitir
crescer no meio tradicionalista, talvez não fosse a mulher
que sou hoje, afinal, muito da minha formação, provém
dos ensinamentos obtidos junto ao tradicionalismo.
Ensinamentos estes que vão além, da história, do
folclore, da geografia, da declamação, da dança e do
artesanato.
Foi no tradicionalismo que aprimorei o que me
ensinou minha família. Ser sempre honesta, determinada,
dedicada, comprometida, respeitar e conviver com todas
as gerações e principalmente, amar as nossas tradições
sabendo que na sua preservação está a maior parte das
soluções para os problemas da nossa sociedade. Foi com
estes e outros tantos valores, princípios e ensinamentos
adquiridos durante mais de 25 anos de vida e 21
dedicados a nossa cultura, que cheguei ao tão sonhado e almejado título de prenda do RS.
A vida sempre prepara surpresas. E quando ela acha que ainda não podemos ou não
estamos preparados para seguir com nossos objetivos, ela nos dá outros a frente para que o
tempo passe e chegue nosso momento certo. O meu momento certo só chegou em maio de
2014, quando na Estação dos Sonhos, na querida Santa Maria da Boca do Monte, ouvia meu
nome ser chamado como 2ª Prenda do Rio Grande do Sul.
Foram mais de 50.000km percorridos, mais de 60 municípios visitados em um ano
mágico, que me permitiu aprender ainda mais, me mostrou a força da juventude
tradicionalista e me fez ver que devo me preocupar cada vez mais com a base, com a minha
entidade tradicionalista, onde emprego todos os meus esforços desde o dia em que entreguei a
minha faixa e assumi o Departamento Cultural e o Conselho de Vaqueanos, além de ter
voltado aos tablados. Sim, o tradicionalismo nos proporciona, embora muito jovens, a sermos
líderes, assumir compromissos e zelarmos por todas as gerações que almejam preservar as
nossas tradições.
Confesso ser impossível resumir em poucas linhas todas as emoções vividas,
especialmente porque não foi só um ano como Estadual, foi uma vida inteira dedicada a uma
“filosofia”, onde estou formando minha família e dedico os meus dias a influenciar novos
apaixonados como eu!!!
Neste ano em que comemoramos as Bodas de Ouro do Movimento Tradicionalista
Gaúcho, o Rio Grande do Sul está em festa, e a todos que dedicaram uma parcela do seu
tempo a manter esta sociedade tradicionalista organizada, deixo a minha gratidão. Sejamos
sempre soldados desse grandioso Movimento, guardião da história e da identidade de todos os
gaúchos, participantes ou não de entidades tradicionalistas. Juntos formaremos sempre uma
grande família.
Encerro este pequeno relato/homenagem usando o Soneto de Fidelidade de Vinicius
de Moraes, declarando todo o amor que tenho pela nossa cultura e a este sonho de prenda do
RS que tive a oportunidade de viver, e digo que: “De tudo, ao meu amor serei atento. Antes, e
com tal zelo, e sempre, e tanto, que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais
meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu
canto, e rir meu riso e derramar meu pranto, ao seu pesar ou seu contentamento. E assim
quando mais tarde me procure, quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a
solidão, fim de quem ama. Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto
que é chama, mas que seja infinito enquanto dure...” Contem sempre com esta prenda...
Caroline Castanha de Avila de Lemos 1ª Prenda do RS 2014/2015 – CTG Gen. Antônio de Souza Netto – Rio Grande – 6ª RT
Meu envolvimento direto com o Movimento Tradicionalista Gaúcho teve seu início
em 2006, ano em que esta entidade completou seus 40 anos. Porém, minha ligação com o
tradicionalismo pode ser contada desde os anos 80. Neste período, meus pais se conheceram
no CTG Farroupilha, em Rio Grande. Ali, naquele galpão, foi selado não apenas o amor de
um casal, mas o destino de uma família e a vida de uma jovem. Embora tenham se afastado
do movimento, meus pais nunca deixaram de amar nossas tradições.
Em setembro de 2006 fomos convidados a participar do CTG Os Teatinos - na época
ainda denominado DTG -, onde eu e meus irmãos demos nossos primeiros passos em um
galpão. Eu era ainda uma criança: aos 11 anos me tornei 1ª Prenda Juvenil da entidade. Na
época, não sabia bem o tamanho do significado deste cargo, e muito menos a grandeza do
sonho que eu iria sonhar. Com o tempo, descobri que queria (e muito) ser Prenda do RS.
Oito anos, duas cirandas estaduais – e nelas duas vezes a 5ª colocação – e 11 títulos
depois, retornei à Santa Maria – onde participei da Ciranda Estadual pela primeira vez –, para
realizar e viver meu maior sonho: ser a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul. Levar, para as 30
Regiões Tradicionalistas, o meu Litoral Sul, a minha Noiva do Mar – Rio Grande –, meu
amado CTG Gen. Antônio de Souza Netto e minha querida 6ªRT. Naquele momento recebi a
chance de espalhar, ainda mais, todo amor que sinto por nosso estado e por esta instituição
que formou a Caroline que hoje sou. Todas as conquistas pessoais e profissionais que tenho
alcançado, tem no tradicionalismo uma boa parcela da realização. Dez anos depois do início
da minha vida tradicionalista, confesso: tudo o que sou devo ao MTG. Dentro desta entidade
aprendi valores que carrego comigo. Coisas como o valor de
uma amizade e a importância de ouvirmos a todos com
mesmo respeito e atenção. Descobri o valor de um bom mate
em família e confirmei o que diz o poeta: Se os senhores da
guerra mateassem ao pé do fogo, deixando o ódio pra trás,
antes de lavar a erva o mundo estaria em paz!
Hoje, só tenho a agradecer ao Movimento
Tradicionalista – e a todos que fazem parte desta família –
por toda mudança em minha vida e na de tantos outros
jovens. Parabenizo esta instituição por tudo que tem feito há
mais de 50 anos pelo Rio Grande do Sul, e desejo que jamais
se perca a essência deste movimento: a simplicidade. Nós
próximos 50 anos, espero ver meus futuros filhos e netos
provando deste mesmo amor pela terra que brota diariamente
nos tantos mates e “oh de casa!” que ouvimos aqui, no Sul do
país!
Leônidas Augusto da Silva 2º Piá Farroupilha do RS 2015/2016 – CTG Carreteiros de Horizonte
Horizontina – 20ª RT
Sou grato por ter tido a oportunidade de fazer parte
da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho como 2º
Piá Farroupilha do RS, na Gestão 2015/2016, representando
a minha entidade o CTG Carreteiros de Horizonte, de
Horizontina, e a 20ª RT.
Aprendi muito sobre o que representa o verdadeiro
sentido do tradicionalismo, e vou levar estes aprendizados
para a vida.
Parabéns MTG, por seus 50 anos de história.
Daiana Dal Ros 3ª Prenda Juvenil do RS 2015/2016 – 9ª RT
Nas batidas do violão, nos acordes da gaita, nos
encantos desta canção de amor por nossas raízes, meu
sentimento de alegria por tudo o que esta caminhada me
proporcionou, transborda e enternece as batidas do meu
coração. Em tantos anos de história, centenas de vozes
entoaram, juntas, as notas que contaram e contam a história
do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Eu, rio-grandense e
militante desta causa, que pude deter um cargo junto a este
Movimento, venho prestar minha homenagem e eterno
agradecimento, por ver acrescentadas à minha bagagem tão
belas recordações, e por ter crescido imensuravelmente com
esta oportunidade, não apenas como tradicionalista, mas
como pessoa. Estudo, planejamentos, viagens, anos de
intensa dedicação. A vida de uma Prenda de Faixa, com sua
constante movimentação em favor da busca pelo
conhecimento, deixa marcas gravadas na memória e no
coração.
Durante anos, sonhei com o dia em que poderia ostentar uma faixa com a
inscrição “Rio Grande do Sul”, carregar minha maletinha e usar o crachá e o camafeu dourado
com o símbolo do MTG. Sonhei ainda mais do que com as representações materiais; desenhei
em meus pensamentos o dia em que poderia viajar por todo o Estado, e utilizar o cargo de
prenda estadual como instrumento para repassar e adquirir conhecimento, conversar com
tradicionalistas tidos por mim como exemplo, visitar muitos lugares e fazer inúmeras
amizades. Soube, enfim, que tudo isso era real, quando vi nos olhos o encantamento de
prendas com quem tive contato, prendas que me disseram querer também ter esta
oportunidade e poderem fazer o seu melhor para representar o Estado do Rio Grande do Sul.
E eu disse a todas elas que é possível, pois, há pouco tempo atrás, era eu a menina cujos olhos
brilhavam ao se inspirar em jovens que deixaram seus nomes marcados nas páginas desta
história.
Ao ingressar neste movimento organizado, há quase uma década atrás, não imaginava
a magnitude do trabalho realizado nos quatro cantos do Estado e além fronteiras. Quem
verdadeiramente compreende a motivação desta causa, sabe ser esta substancial à formação
do ser humano: conservar incólume o legado de nossos exemplos, não para cultivar
obsoletismos, e sim para manter viva a força e os mesmos admiráveis valores na defesa de
nossas convicções. Acalento o sincero desejo de que o tradicionalismo continue vivo em cada
geração, adaptando-se às mudanças, que não serão poucas, mas preservando a sua essência de
um movimento tão importante para o estabelecimento da harmonia na sociedade gaúcha. Que
possamos consolidar ainda mais, a cada dia desta trajetória, o exercício da ética e da
preservação da arte e da cultura que nos identificam, entrelaçando o caminhar de cada
tradicionalista com o todo que tanto nos orgulha. Os cargos são efêmeros; o aprendizado e a
contribuição ficam para sempre. Meu sincero muito obrigada, Movimento Tradicionalista
Gaúcho, por ser hoje parte fundamental do que sou. Seguimos o baile, eternizando nossos
momentos nas partituras da História!
Marco Antonio Souza Saldanha Junior Guri Dest. Campeiro do RS 2008/2009 - CFTG – Alegrete – 4ªRT
2º Peão Farroupilha do RS 2015/2016 – Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas –
Alegrete – 4ªRT
Fazer parte destes 50 anos do Movimento
Tradicionalista Gaúcho (MTG) é muito gratificante e
significativo, sou Marco Antônio Souza Saldanha Junior,
alegretense oriundo do Centro Farroupilha de Tradições
Gaúchas, 4ª Região Tradicionalista, onde tive privilégio de
representar o Rio Grande do Sul por duas vezes, Guri
Destaque Campeiro do RS 2008/2009 e 2º Peão Farroupilha
do RS 2015/2016.
Tudo que sou hoje construí através desta cultura,
Administrador por formação, militar por profissão e
tradicionalista por devoção. Nesta minha pequena trajetória no
movimento já pude concretizar vários sonhos e projetos, mas
principalmente fiz eternos amigos. Atualmente a frente do
Departamento Jovem da 4ª Região Tradicionalista, continuo trabalhando em prol do
tradicionalismo, acreditando que este movimento é a redenção de muitas crianças e jovens e
que família é o núcleo basilar da sociedade. Ressaltando mais uma vez que o MTG é cada um de nós, no cinquentenário deste
grandioso movimento gostaria agradecer e parabenizar a cada tradicionalista que dedicam de
seu tempo por está causa e abdicam de seus lares voluntariamente para que este movimento,
para que continue sendo um “lugar” de famílias e amigos. E em especial àqueles que ficam lá
no fundo de campo, cuidando do gado, fazendo seus artesanatos de couro e acima de tudo
preservando e difundindo nossas tradições e fortalecendo nossas raízes.
Despeço-me desejando vida longa a este movimento e
relembrando que cabe a nos jovens, eternos prendas e peões,
afirmar importância das participações responsáveis dentro do
Movimento Tradicionalista Gaúcho, que depende apenas de
cada de nós a construção do futuro e revigorar o verdadeiro
sentido de sermos tradicionalistas.
“Hoje os tempos demudados meu coração continua o
mesmo tigre charrua das andanças do passado, sempre de
pingo encilhado, bobeando pampa e coxilha, não há Brasil
sem Rio Grande e nem tirano que mande na alma de um
Farroupilha!”
Lourenço de Oliveira Nunes Guri Farroupilha do RS 2011/2012 – PL Timbaúva – Portão – 15ª RT Peão Farroupilha do RS 2015/2016 – PL Timbaúva – Portão – 15ª RT
Comemorar o cinquentenário do Movimento
Tradicionalista Gaúcho, podendo agradecer pelos momentos e
oportunidades por ele proporcionados, para mim, é um motivo de
muita felicidade.
Quando tive a oportunidade de representar nossa
juventude pela primeira vez, no ano de 2012, não sabia a
dimensão e o rumo que minha vida dentro do tradicionalismo,
estava tomando. O que era dúvida, transformou-se em certeza.
Os eventos, os lugares e as pessoas com quem convivi e
muito aprendi, me mostraram um mundo de conhecimento,
responsabilidade e uma viciante vontade de sempre estar
buscando mais.... Mais amigos, mais tarefas, mais eventos, mais
compromissos.
Hoje, depois de ter sido Guri e Peão Farroupilha do estado
do Rio Grande do Sul, venho te agradecer e te parabenizar MTG,
por estar sempre oportunizando a todos os jovens, momentos de
alegria e aprendizado nas mais distintas áreas de atuação que a
nossa cultura oferece. Que muitos mais 50 anos venham, que
muitos outros jovens abracem esta causa, e que este movimento
siga sempre firme no rumo daquilo que foi traçado no seu início,
valorizando o que temos de mais importante que são as pessoas e
a luta de cada uma delas no caminho do bem!
FELIZ ANIVERSÁRIO MTG!
Diana Juciéli Ribeiro 3ª Prenda do RS 2015/2016 – CTG Fronteira da Amizade – Tuparendi – 3ª RT
Em meio às inúmeras comemorações alusivas
ao Cinquentenário do Movimento Tradicionalista
Gaúcho, inenarrável é o orgulho por ter feito – e
continuar fazendo – parte desta história.
Ao pensar na minha inserção no
Tradicionalismo, recordo-me com carinho do meu
primeiro dia no CTG, do incentivo de meus pais para
que eu dançasse no grupo da entidade, do momento em
que descobri o que era um concurso de Prenda, da
conquista da minha primeira faixa, do dia em que eu
percebi que meu CTG era parte de uma imensa
organização, chamada Movimento Tradicionalista
Gaúcho, do dia em que ousei sonhar ser uma das
representantes deste Movimento e da concretização
deste sonho.
Ter tido o privilégio de, durante um ano representar o MTG e o estado do Rio Grande
do Sul, no encargo de 3ª Prenda, foi, além da concretização de um sonho, uma grande
oportunidade de conhecer mais de perto o Movimento Organizado. Durante a gestão, de todos
os aprendizados, talvez o mais importante, foi que independentemente de cargos, cada
tradicionalista é o MTG, cada tradicionalista tem um papel fundamental para o sucesso dessa
organização. Uma organização que busca preservar a cultura gaúcha, mas que também se
preocupa com a sociedade.
O mesmo MTG que incentiva o conhecimento de nossa história, de nossa geografia e
de nosso folclore, é o MTG que tem como objetivo trabalhar pelo bem coletivo, pelo fim de
problemas frequentes na atualidade. É por isso que eu sinto tanto orgulho de pertencer ao
MTG, de ser parte do MTG, de ser, junto com tantos outros, o MTG.
Hoje, voltando meus olhos a minha história, percebo o quanto minha vivência
tradicionalista foi fundamental para a minha formação pessoal. Enquanto Prenda, adquiri
conhecimentos, aprendi a valorizar ainda mais os ensinamentos éticos e morais que recebi de
meus pais, fiz amigos que passaram de colegas de causa a verdadeiros irmãos, compreendi
por mais que a vida ande corrida, que os compromissos sejam cansativos, quando trabalhamos
em prol de uma causa que acreditamos, não há cansaço que nos faça parar.
Movida por este sentimento de pertencimento e verdadeiro amor, parabenizo a todos
que fazem e que são o Movimento Tradicionalista Gaúcho. Tenho certeza de que estes 50
anos são apenas os primeiros, afinal, o que não faltam são tradicionalistas dedicados,
empenhados e apaixonados pelo Movimento. Que sigamos todos, cada vez mais unidos,
militando em prol da cultura gaúcha, de um mundo melhor e do Tradicionalismo Organizado.
Marina Giolo 1ª Prenda do RS 2015/2016 – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo – 7ª RT
É um grande orgulho ter conquistado o título de 1ª Prenda do Rio Grande do Sul e me
tornado parte da história do cinquentenário do MTG, assim
como as centenas de outras prendas que realizaram o mesmo
sonho ao longo das décadas das Cirandas. Sinto-me grata por
todos os aprendizados, lugares que conheci, momentos que
vivi e acima de tudo grata as pessoas maravilhosas que
estiveram comigo nesta caminhada tão sonhada durante
minha vida.
Somos feitos de metas, conquistas, impulsionados pela
força de vontade de contribuir para aquilo que amamos. A
existência das Cirandas de Prendas alimenta a cada ano o
sonho de muitas prendas que trabalham e se dedicam para que
o nosso MTG esteja sempre seguindo em frente com o grande
objetivo de preservação e valorização do tradicionalismo. Os
50 anos que comemoramos é também um estímulo para que
as novas gerações sempre despertem o amor pela nossa
cultura, para que desta forma muitas décadas frutíferas ainda
cheguem. A honra de ter sido Prenda do RS será sempre carregada no meu coração com um
misto de realização e felicidade, pois foi um ano mágico representando também minha
entidade, o CTG Lalau Miranda, e a 7ª Região Tradicionalista.
Os anos se vão, novas prendas se consagram, o tempo vai passando e as décadas
chegam antes que possamos nos dar conta. Que estes 50 anos se multipliquem em muitos
outros, e desejo muitas alegrias e realizações a todos os tradicionalistas que juntos fazem o
MTG. Somos milhares de pessoas, e devemos nos sentir parabenizados, pois juntos formamos
este grande movimento que a cada ano se consolida em seus ideais. Somos meio século de
história, de perseverança, de esforço e de conquistas. E para os meus futuros filhos e netos,
um dia terei a honra de contar que no ano de 2015 eu fui a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul, e
com a benção de Deus também os ensinarei a trilhar o mesmo caminho que percorri.
Lucas Nunes Ferreira 3º Piá Farroupilha do RS 2016-2017 – CTG Chama Nativa – Esteio – 12ª RT
Buenas, tenho apenas 11 anos e o MTG já fez 50,
uma data em que devemos comemorar, sei que é
importante, mas comemorar apenas não me parece o
bastante, precisamos ajudar e agradecer. Agradecer sim
por existir um movimento que se organizou para infiltrar
na sociedade, boas “IDÉIAS, CRENÇAS E VALORES”
(nem sei quantas vezes escutei isso, mas foram muitas).
Tive a sorte de conviver com isso no decorrer de minha
vida, mas outros não há tiveram. Tornamos-nos um
pouco “diferentes” dos demais, por nos preocuparmos
com os outros, talvez esteja ai a sua grande importância.
Parabéns ao MTG por seus 50 anos, e que nos
próximos 50 possamos ter a mesma firmeza e dedicação
que até hoje tivemos.
Isabella Nunes da Silva 3ª Prenda Mirim do RS – CTG Estância da Serra – Osório – 23ª RT
Sou Isabella Nunes da Silva, 3ª Prenda Mirim do
Rio Grande do Sul, represento o Centro de Tradições
Gaúchas Estância da Serra do município de Osório e a
23ª Região Tradicionalista.
É com muito prazer que contribuo para este
livro, falando aqui como a atual 3ª Prenda Mirim do Rio
Grande do Sul.
Título este que conquistei com muito trabalho,
estudo, dedicação, comprometimento, responsabilidade
e muito amor pelo tradicionalismo gaúcho. É um prazer
fazer parte da gestão estadual de prendas e peões do
estado do Rio Grande do Sul, no cinqüentenário do
Movimento Tradicionalista Gaúcho. Durante estes
meses de 3ª Prenda Mirim do Rio Grande do Sul,
conquistei muitas amizades e tive a oportunidade de
conhecer pessoas importantíssimas e que através delas
comemoramos 50 anos do MTG e 68 anos da fundação do nosso pioneiro o “35” CTG, como
João Carlos Paixão Côrtes.
É com muito orgulho que sou filha e residente com minha família da cidade onde foi
institucionalizado o nosso MTG, durante o 12º Congresso Tradicionalista, realizado na cidade
de Tramandaí, um dos 23 municípios da 23ª Região Tradicionalista a qual represento, por isso
tradicionalismo e principalmente o Movimento Tradicionalista Gaúcho tem extrema
importância na minha vida, participo da invernada artística do meu CTG, das Cirandas de
prendas, das modalidades individuais nos rodeios como declamação e solista vocal feminino e
atuo hoje nos outros departamentos.
Parabenizo a nossa instituição maior pelos seus 50 anos de existência em prol do
tradicionalismo gaúcho, chamada Movimento Tradicionalista Gaúcho e representada pela
sigla MTG, que tem como objetivo cultuar as nossas tradições gaúchas e orientar os nossos
Centros de Tradições Gaúchas e nossas Regiões Tradicionalistas.
Como diz Manoelito Carlos Savaris:
“FOI COM O MOVIMENTO TTRADICIONALISTA GAÚCHO QUE SURGIU
TODO UM CONJUNTO DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS QUE HOJE ORGULHA A
TODOS, INCLUSIVE AOS NÃO TRADICIONALISTAS”.
Ana Luísa Antoniolli 2ª P. Mirim do RS 2016/2017 – CTG Retorno à Querência – Nova Prata – 11ª RT
Ser prenda mirim estadual é realizar um sonho. Sonho este de todas as Prendas de
nosso estado. Esta faixa de Prenda Mirim transformou minha vida, porque construí muitos
conhecimentos, conquistei grandes amizades, desafiei-me, sonhei e fui em busca, sem medo,
e assim, conheci verdadeiramente a cultura e a tradição gaúcha.
Vejo no olhar de cada Prendinha a admiração e o
respeito pela faixa que ostento e pelo o que represento para
elas. Isso me enche de orgulho.
Tudo isto foi o Movimento Tradicionalista Gaúcho que
me proporcionou. Cada desafio superado, cada amizade
conquistada, cada aprendizagem construída, cada palco que
pisei, cada sorriso, cada realização, foi graças a esta cultura.
Toda a vez que visto minha pilcha e coloco a faixa de
Prenda Mirim em meu peito, é como se estivesse carregando
comigo toda a energia, toda a garra e a alegria do povo
gaúcho.
Por tudo isto desejo que o MTG tenha vida infinita,
que continue proporcionando a nós, jovens, e aos que virão,
esta felicidade que hoje invade meu coração. Que cada vez
mais a cultura e a tradição gaúcha façam parte do dia a dia de
nosso povo.
Desejo que esta cultura seja espalhada a todos os
cantos de nosso chão e mais pessoas desfrutem deste
conhecimento e da felicidade de ser um verdadeiro tradicionalista.
Feliz aniversário Movimento Tradicionalista Gaúcho! Muitos e muitos anos de vida!
Ramiro Grethe Bregles 2° Guri Farroupilha do RS 2016/2017 – CTG Galpão da Boa Vontade – Palmeira das
Missões – 17ª RT
MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO
50 ANOS DE LEGADO AO RIO GRANDE
Um tarefeiro reconhece
A história de sua gente
Pois também plantei a semente
Do Movimento Gaúcho
Foi o último cartucho
Que me trouxe a conquista.
Parabéns aos tradicionalistas
Que construíram esta entidade,
Verdadeira identidade
Que verte paz e tradição.
Pra décima sétima região,
Pra centenária Palmeira
E pra estipe altaneira
Do Provisório Wilmar
Homenageio em meu versejar
Os anseios deste povo.
Te bendigo aqui de novo
Essa grande família
Um tronco de corunilha
Que me orgulho e conclamo
Fui nos teus cinquenta anos
O 2° Guri Farrroupilha!
Luana Raquel Wojciechowski 1ª Prenda Mirim do RS 2012/2013 – Caçapava do Sul – 18ª RT
3ª Prenda Juvenil do RS 2016/2017 – Santo Angelo – 3ª RT
Falar do Movimento Tradicionalista Gaúcho é sempre
motivo de orgulho para mim e para minha família.
Desde meus quatro anos sou uma tradicionalista ativa,
não parei nenhum ano de minha vida. E durante esses doze anos
de militância, formei meu caráter e minha personalidade,
fortaleci os valores que trouxe de casa, adquiri conhecimentos,
aprendi a ter responsabilidade e compromisso, descobri a
importância que tem a dedicação e a disciplina para o alcance
de nossos objetivos. O respeito e a educação, principalmente
com os mais velhos, me trouxe sabedoria e uma enorme alegria,
pois hoje tenho uma facilidade e uma afinidade com essas
pessoas que me deixa emocionada pelo carinho que recebo
deles. Desenvolvi habilidades que se não estivesse nesse meio,
quem sabe nunca saberia que as tinha, conheço lugares do nosso
estado que com minha idade jamais teria conhecido, tenho
vários pais, mães e irmãos que me acolhem sempre que preciso
nos quatro cantos do Rio Grande, tenho alunos os quais procuro
transmitir ao máximo tudo aquilo que sei, e ao ver o crescimento
e as conquistas deles me realizo, e consigo me ver naquelas
carinhas de assustados, pois sou muito exigente, e isso herdei
daquelas pessoas que sempre me orientaram passando seus
conhecimentos da mesma forma, e digo, que saber tirar de nós
aquilo que somos capazes, faz a diferença! E foi aí que aprendi a
ter persistência e força de vontade para encarar as dificuldades,
através das oportunidades de poder subir em palcos e fazer uso
de um microfone, sendo avaliada, criticada e elogiada, aprendi o
que é ter coragem e superar minhas próprias limitações e saber
que nem sempre, o melhor é quem ganha e sim o mais
preparado; que nunca, mas nunca devemos subestimar a capacidade do nosso colega e que
perder muitas vezes é ganhar, pois são nesses momentos que paramos para nos auto avaliar,
um exercício essencial para nossas vidas. Tenho muito ainda para citar, mas nosso espaço é
limitado, mesmo assim tenho certeza que essa maneira diferente de deixar minha mensagem,
minha homenagem e meu profundo agradecimento a este Movimento, mostra um pouco do
que ganhei em fazer parte dele e isso ninguém me tira mais, é meu, está comigo, foi, é, e
tenho certeza que continuará sendo a melhor escola que já frequentei nesta década de vida.
Meu grande objetivo sempre foi mostrar o quanto ganhamos em cultivar nossas tradições e
trazer para este meio o maior número de adeptos possíveis, por isso coloquei aqui aquilo que
achei relevante, sem contar o bem mais precioso que adquiri: a amizade, a confiança, a
companhia e a garra de minha mãe, o que vou levar de exemplo para quando tiver meus
filhos; e deixei por último, por ser uma das coisas mais importantes que esse movimento
oferece, não só para mim mas para todos que dele participam – a oportunidade de fazer e
fortalecer os laços de amizade.
Enfim, durante este tempo tive a honra de representar as prendas do nosso estado por
duas vezes, em 2012/2013 como 1ª Prenda Mirim do RGS e hoje, 2016/2017, como 3ª Prenda
Juvenil do RGS. Como disse em outra oportunidade: este movimento é metade de mim, sem
ele não sei viver. O que mais me marcou? Tudo, cada momento vivido. E o que mais ganhei?
Sem dúvida, “reconhecimento”, demonstrado através do carinho das prendinhas, das palavras
dos pais dessas prendas e do abraço que recebo dos gaúchos e gaúchas por onde ando! O
maior sentimento que tenho pela instituição, é de gratidão por tudo que o tradicionalismo já
me proporcionou! Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos de
história!
Dayala Marina Ubessi Streit 2ª Prenda Mirim do RS 2011/2012 – CTG Rancho dos Tropeiros – Ibirubá – 9ª RT
2ª Prenda Juvenil do RS 2016/2017 – CTG Rancho dos Tropeiros – Ibirubá – 9ª RT
Ao pensar em querer ser uma prenda de faixa ficava
pensando se isto valeria a pena, se estudar toda a história,
geografia, tradição e folclore do RS, em ter a oportunidade de
não ser apenas uma receptora de tradicionalismo, mas sim
uma divulgadora seria bom. Após alguns anos envolvida nesse
meio tenho uma enorme alegria em poder dizer que tudo valeu
a pena, e que se tivesse que escolher em começar tudo de
novo, não teria duvidas que faria da mesma forma,
aproveitando cada segundo.
Ser prenda do Rio Grande do Sul foi e é a melhor coisa
que aconteceu em minha vida, através da realização desse
sonho pude conhecer o Rio Grande do Sul, construir amizades
que terei para o resto de minha vida e poder compartilhar esse
sonho com amigos é com certeza gratificante, e tenho certeza
que cada momento vivenciado neste sonho incrível esta
eternamente gravado em meu coração.
Alegria maior é poder sentir que tenho pela segunda
vez essa oportunidade de ser prenda do estado e que posso
viver cada momento novamente com sentimentos ainda
melhores pois estou revivendo o melhor ano da minha vida e
compartilhando a minha felicidade com outras pessoas.
Só tenho a agradecer ao Movimento Tradicionalista
Gaúcho por oportunizar esses momentos para mim assim
como para tantos outros jovens. Me sinto honrada em poder
fazer parte desse Movimento que está completando 50 anos de
conservação e perpetuação dessa cultura que todos nós
tradicionalistas tanto nos orgulhamos.
Espero estar presente nas comemorações de passagem
de muitos outros anos dessa entidade chamada Movimento
Tradicionalista Gaúcho que com certeza foi e continua sendo
muito importante para a minha vida. E que muitas outras pessoas tenham também a
oportunidade de se engajarem nesse movimento tão grandioso e com muito a nos ensinar.
Para ti,
Movimento Tradicionalista Gaúcho,
pelos teus 50 anos!
Com carinho,
Prendas e Peões do Rio Grande do Sul
de todas as gerações