Série Irmãs Lyndon
Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do
vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield.
Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união.
Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acredita-
ram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não
consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus
sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que con-
tinua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar
uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois
despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum
– ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a digni-
dade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não
importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses
dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permi-
tir que o amor cure suas feridas?
Mais lindo que a lua, primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma histó-
ria irresistível sobre reencontros e desafios, romantismo e perseverança.
Julia Quinn começou a
trabalhar em seu primeiro romance
um mês depois de terminar a
faculdade e nunca mais parou de
escrever. Seus livros já atingiram a
marca de 10 milhões de exemplares
vendidos, sendo mais de 3,5 milhões
da série Os Bridgertons, publicada
pela Arqueiro. Seus romances já foram
traduzidos para 27 países.
Julia é formada pelas universidades
Harvard e Radcliffe e foi a autora mais
jovem a ser incluída no Romance
Writers of America’s Hall of Fame,
a Galeria da Fama dos Escritores
Românticos dos Estados Unidos.
Atualmente mora com a família no
Noroeste Pacífico.
www.juliaquinn.com
– Não vou desistir de você, Victoria. Vou
assombrá-la noite e dia. Vou fazê-la admitir
que me ama.
– Não amo – sussurrou ela.
A carruagem parou e Robert disse:
– Parece que chegamos à sua casa.
Victoria logo juntou seus pertences e levou
a mão à porta. Mas, antes que alcançasse a
madeira polida, Robert tocou a mão dela.
– Só um minuto – disse ele, a voz rouca.
– O que você quer, Robert?
– Um beijo.
– Não.
– Só um beijo. Para me ajudar a passar
essa noite.
Victoria olhou aqueles olhos que ardiam
como brasa e penetravam diretamente sua alma.
Passou a língua pelos lábios; não pôde evitar.
A mão de Robert moveu-se até a nuca
de Victoria. O toque era delicado. Se ele
tivesse feito um pouco mais de pressão ou
tentado forçá-la, ela sabia que teria resistido.
Mas a gentileza dele a desarmou e ela não
conseguiu se afastar.
Os lábios dele tocaram os dela, roçando-os
devagar, até que a sentiu ceder ao seu toque.
Sua língua umedeceu um dos cantos da boca
de Victoria, depois o outro, então contornou
os lábios grossos dela.
Victoria achou que fosse desmanchar.
Mas então ele se afastou. As mãos
dele tremiam. Victoria olhou para baixo e
percebeu que as dela também.
– Conheço meus limites – disse ele em
voz baixa.
Victoria piscou, percebendo, desesperada,
que não conhecia os próprios.
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